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ANO 2° ANO 3º ANO 1.1- Conhecer, utilizar e valorizar os modos de produção e circulação da escrita na sociedade A escola, pela mediação do professor, deve proporcionar aos alunos o contato com diferentes gêneros e suportes de textos escritos e lhes possibilite vivência e conhecimento: Compreensão de ações, valores, procedimentos e instrumentos que constituem o mundo letrado. I / T / C T / C T /C dos espaços de circulação dos textos (no meio doméstico, urbano e escolar, entre outros); dos espaços institucionais de manutenção, preservação, distribuição e venda de material escrito (bibliotecas, livrarias, bancas, etc.); das formas de aquisição e acesso aos textos (compra, empréstimo e troca de livros, revistas, cadernos de receita, etc.); dos diversos suportes da escrita (cartazes, out- doors, livros, revistas, folhetos publicitários, murais escolares, livros escolares, etc.); dos instrumentos e tecnologias utilizados para o registro escrito (lápis, caneta, cadernos, máquinas de escrever, computadores, etc.). Integração e participação ativa na cultura escrita pela ampliação de convivência e do conhecimento da língua escrita. CONTEÚDOS/CONCEITOS CICLO INICIAL DA ALFABETIZAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL 1. Compreensão e valorização da cultura escrita PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - PIP MATRIZ CURRICULAR – LÍNGUA PORTUGUESA CICLO DA ALFABETIZAÇÃO - 1º, 2º E 3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

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1° ANO 2° ANO 3º ANO

1.1- Conhecer, utilizar e

valorizar os modos de

produção e circulação da

escrita na sociedade

  A escola, pela mediação do professor, deve proporcionar

aos alunos o contato com diferentes gêneros e suportes de

textos escritos e lhes possibilite vivência e conhecimento:

Compreensão de ações,

valores, procedimentos e

instrumentos que constituem o

mundo letrado.

I / T / C T / C T /C

                   dos espaços de circulação dos textos (no meio

doméstico, urbano e escolar, entre outros);

                   dos espaços institucionais de manutenção,

preservação, distribuição e venda de material escrito

(bibliotecas, livrarias, bancas, etc.);

                   das formas de aquisição e acesso aos textos

(compra, empréstimo e troca de livros, revistas, cadernos

de receita, etc.);

                   dos diversos suportes da escrita (cartazes, out-

doors, livros, revistas, folhetos publicitários, murais

escolares, livros escolares, etc.);

                   dos instrumentos e tecnologias utilizados para o

registro escrito (lápis, caneta, cadernos, máquinas de

escrever, computadores, etc.).

Integração e participação ativa

na cultura escrita pela ampliação

de convivência e do

conhecimento da língua escrita.

CONTEÚDOS/CONCEITOS

CICLO INICIAL DA

ALFABETIZAÇÃO

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL

DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL

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escrita

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - PIP

MATRIZ CURRICULAR – LÍNGUA PORTUGUESA

CICLO DA ALFABETIZAÇÃO - 1º, 2º E 3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

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ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

1.2 - Conhecer os usos e

funções sociais da

escrita

O trabalho com esta capacidade possibilita ao aluno ser

capaz de fazer escolhas adequadas, ao participar das

práticas sociais de leitura-escrita, como também do ponto

de vista atitudinal, porque o interesse e a própria

disposição positiva para o aprendizado tendem a se

acentuar com a compreensão da utilidade e relevância

daquilo que se aprende.

Finalidade e funções dos gêneros

textuais.

I / T / C T / C T / C

Trabalhar os conhecimentos e capacidades envolvidos na

compreensão dos usos e funções sociais da escrita implica,

em primeiro lugar, trazer, para a sala de aula, e

disponibilizar, para observação e manuseio pelos alunos,

muitos textos pertencentes a gêneros diversificados e

presentes em diferentes suportes. Mas implica também, ao

lado disso, orientar a exploração desses materiais,

valorizando os conhecimentos prévios do aluno,

possibilitando a eles deduções e descobertas, explicitando

informações desconhecidas.

   Suporte textual

Especificamente, o professor pode desenvolver atividades

que possibilitem aos alunos:

  Características dos gêneros

textuais(elementos comuns em

todos os textos dos mesmo

gênero)

                   Identificar o gênero textual pela análise de suas

características.

   Tipos de linguagem, locutor e

interlocutor.

Para trabalhar esse aspecto da capacidade o professor

pode:

  Formatação de gêneros textuais

diversos.

_  Introduzir o gênero, possibilitando o manuseio, pelo aluno,

de exemplares que circulam socialmente, possibilitando sua

familiarização, pela turma. (ex: gênero a ser trabalhado –

convite – levar e pedir que os alunos levem para a sala de

aula, convite de casamento, aniversário, missa de 7º dia,

formatura, chá de panela, chá de bebê, etc. para serem

manipulados pela turma sob a orientação dos professores.)

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1.2 - Conhecer os usos e

funções sociais da

escrita

I / T / C T /C T /C

1.3 - Conhecer os usos

da escrita na cultura

escolar

Conhecer (para o que serve e como são usados) os

objetos de escrita no cotidiano da escola.

   Apresentação, exploração e

utilização do suportes e

instrumentos escolares de escrita

e suas características materiais.

I / T / C T R

  Identificar suas particularidades físicas (tamanho, formato,

disposição e organização do texto escrito, tipo de letra,

formatação, etc.).

I / T / C T R

  Exemplos de atividades e possibilidades de exploração

sistemática, em sala de aula, das especificidades dos

suportes e instrumentos de escrita usuais na escola:

_Trabalhar sistematicamente identificando, sob orientação

do professor a característica de formatação e linguagem de

cada gênero, considerando sua finalidade e o destinatário.

Refletir também sobre O que é comum em todos os textos

do mesmo gênero independente de sua finalidade e

destinatário. O que é diferente e as causas dessas

diferenças. Para consolidar,

o professor poderá criar situações de: . elaboração e uso

do gênero estudado, . comparação de

gêneros textuais diversos para a compreensão de suas

funções, suportes e características, . conhecimento e

classificação, pelo formato, de diversos suportes da escrita,

tais como livros, revistas, jornais, folhetos;

. identificação das finalidade e funções da leitura de alguns

textos a partir do exame de seus suportes, .

relacionamento entre suporte e possibilidades de

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1.3 - Conhecer os usos

da escrita na cultura

escolar

                 nos livros e nos cadernos, como se faz a

seqüenciação do texto nas páginas (frente e verso, página

da esquerda e página da direita, numeração)?

I /T / C T R

              como se dispõe o escrito na página (margens,

parágrafos, espaçamento entre as partes, títulos,

cabeçalhos)?

              como se relacionam o escrito e as ilustrações?

              como se sabe o nome de um livro e quem o

escreveu? qual a sua editora e sua data de publicação?

                  como se faz para localizar, no livro didático ou no

livro de histórias, uma informação desejada? como se

consulta o índice, o sumário?

                  como a seqüenciação do texto, sua disposição na

página, sua relação com as imagens e ilustrações

funcionam no computador?

                    qual a melhor maneira de dispor um texto num

cartaz? que tipo de letra e que recursos gráficos deve-se

usar (lápis de escrever? lápis de cor? caneta hidrográfica?

tinta guache?)?

                 como se lê uma história em quadrinhos

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1.4 - Desenvolver as

capacidades

necessárias para uso da

escrita no contexto

escolar:

I / T / C T R

1.4.1 - Saber usar os

objetos de escrita

presente na cultura

escolar.

   Saber manusear os livros didáticos e de literatura infantil,

usar de maneira adequada os cadernos, saber segurar e

manipular o lápis de escrever, os lápis de colorir, a

borracha, a régua, o apontador, a caneta, sentar

corretamente na carteira para ler e escrever, cuidar dos

materiais escolares, lidar com a tela, o mouse e o teclado

do computador são algumas das aprendizagens que os

alunos precisam desenvolver logo que entram na escola.

   Observação, análise e modo de

utilização dos instrumentos de

escrita do cotidiano escolar.

I / T / C T R

1.4.2 - Desenvolver

capacidades específicas

para escrever.

       Maneira correta de pegar no lápis e borracha,

posicionamento do papel na carteira (folha, caderno).

Habilidades cognitivas

(conhecimento) e motoras.

I / T / C T R

         Traço correto das letras.

 Organização do texto no papel.

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2.1 - Compreender

diferenças entre a

escrita alfabética e

outras formas gráficas

  O aluno precisa diferenciar letras de números e de outros

símbolos. Deve reconhecer, por exemplo, um texto que

circula socialmente ou uma sequência que apresenta

somente letras, de outros textos ou outras sequências que

apresentam letras e números e outros símbolos.

 Identificação e diferenciação

entre a escrita alfabética e outras

formas gráficas: letras e

desenhos; letras e rabiscos; letras

e números; letras e símbolos

gráficos (asteriscos, sinais

matemáticos, sinais de trânsito,

etc.)

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2.1 - Compreender

diferenças entre a

escrita alfabética e

outras formas gráficas

 Esse tipo de conhecimento pode ser abordado através da

exploração, em livros, revistas e outros impressos, das

diferenças gráficas entre o texto escrito e o desenho, entre

a escrita alfabética e os ícones e sinais, muito usados

atualmente, mas que não representam a pauta sonora

fonema/grafema. Quanto à distinção entre letras e outros

símbolos significativos, é possível propor aos alunos que

procurem saber ou levantem hipóteses sobre a presença

dos símbolos, como, por exemplo, o que representam os

números, os ícones, as figuras, em calendário, listas

telefônicas, folhetos com preços de mercadorias, etc. Essa

capacidade pode se desenvolver com atividades como:

I / T / C R R

•Exercícios que explorem as diferenças entre a escrita

alfabética e outras formas gráficas, como, por exemplo,

comparação entre desenhos, números, sinais matemáticos.

•Distinção em um texto o que é letra, o que é número, o

que é símbolo, o que é desenho, o que é rabisco, etc. e

sinais de pontuação/acentuação;

•Distinção da escrita alfabética da não alfabética.

•Diferenciação desenho de escrita, condição necessária

para aprender a ler e escrever.

•Leitura de textos em que haja grande quntidade de

números: calendário, tabelas, etc., focando a identidade de

números.

•Leitura de textos verbais pelo(a) professor(a): parlendas,

poesias, etc., focando as letras.

•Leitura de textos que misturem letras, números, desenhos:

carta enigmática, cartões de visitas, etc., mostrando as

diferenças entre eles, inclusive dos sinais de pontuação.

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2.1 - Compreender

diferenças entre a

escrita alfabética e

outras formas gráficas

•Distinção do alfabeto, números, sinais de pontuação (de

EVA ou papaelão), figurinhas somente com desenhos e

para que os alunos os separem de acordo com sua

categoria (na rodinha).

I / T / C R R

2.2 - Dominar

convenções gráficas:

Dois tipos de convenções gráficas fundamentais no sistema

de escrita do português precisam ser compreendidos pelos

os alfabetizando logo no início do aprendizado: 1 - Nossa

escrita se orienta de cima para baixo e da esquerda para a

direita. 2 - Indicação da delimitaçãdo de palavra (espaço

em branco) e frases (pontuação).

Orientação e alinhamento da

escrita na língua Portuguesa.

I / T / C R R

Delimitação de palavras (espaços

em branco) e frases (pontuação).

2.2.1- Compreender a

orientação e o

alinhamento da escrita

da língua portuguesa

A finalidade do ensino dessas convenções é fazer com que

o aluno perceba e domine as regras de alinhamento e

orientação da escrita. Os alunos precisam compreender

que escrevemos da esquerda para a direita e de cima para

baixo, isto é, que a seqüência das letras nas palavras e das

palavras nas frases obedece a uma ordem de alinhamento

e direcionamento que é respeitada como regra geral e que

tem conseqüência nas formas de

distribuição espacial do texto no seu suporte. Por exemplo:

a escrita ocupa, em seqüência, a frente e o verso da folha

de papel margens; escreve-se dentro das

, a partir da margem esquerda. A compreensão desse

princípio convencional básico – que abrange a ordenação

das letras nas palavras – é indispensável para o aluno

desvendar os segredos da escrita alfabética.

Regras de alinhamento e direção

da escrita: de cima para baixo e

da esquerda para a direita.

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2.2.1- Compreender a

orientação e o

alinhamento da escrita

da língua portuguesa

           Para aprender a ler, os alunos devem saber, logo no

início de sua aprendizagem, em que direção a escrita se

orienta. É bom que eles comecem por perceber e aprender

a direção convencional e que, aos poucos, possam

analisar outras disposições da escrita, em diferentes

materiais. A exploração dos gêneros textuais que

subvertem o alinhamento e/ou a direção mais freqüentes

deve ser feita tomando-se como ponto de referência a

orientação convencional. Num momento posterior do

processo, um objetivo a alcançar será, por

exemplo, ensinar aos alunos os princípios direcionais da

leitura de gráficos e tabela.

No início do processo, uma atividade que contribui para o

aprendizado da orientação e do alinhamento

convencionais é o professor assinalar com o dedo as

linhas dos textos que lê, para que os alunos observem a

direção da leitura. Nesse caso, o professor atua como

modelo e, ao mesmo tempo, cria oportunidade para os

alunos observarem a relação existente entre o que ele lê e

os signos escritos presentes no texto. Progressivamente,

os alunos deverão ganhar autonomia, lendo por conta

própria textos que ocupam linhas

inteiras ou que se organizamemcolunas, além de poemas

de diferentes configurações.

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2.2.2- Compreender a

função de segmentação

dos espaços em branco

e da pontuação de final

de frase

Um outro aspecto importante da organização do sistema

alfabético está relacionado com o fato de que a linearidade

da escrita tem características diferentes da linearidade da

fala.

Para quem já sabe ler, esse conhecimento parece muito

simples e é acionado quase que de forma automática. No

entanto, para um aprendiz iniciante, as questões

decorrentes desse fato podem não ter sido ainda

percebidas e representar grande dificuldade.

Tanto a fala quanto a escrita são produzidas em seqüência

linear, isto é, “som” depois de “som”, ou letra depois de letra,

palavra depois de palavra, frase depois de frase. Mas um

dos pontos fundamentais no início da alfabetização é

compreender que essa linearidade

acontece de maneira diferente na fala e na escrita.

Segmentação dos espaços em

branco e da pontuação de final de

frases.

I / T / C R R

A delimitação das unidades lexicais (palavras) por espaços

em branco, bem como a delimitação de frases ou partes de

frases por sinais de pontuação (pontos e vírgulas) e a

delimitação de conjuntos de frases pela

paragrafação, tudo isso constitui uma convenção que só foi

adotada tardiamente na história da escrita. Isso significa

que as marcas que usamos na escrita para distinguir

palavras, frases e seqüências de frases não são “óbvias”

nem “naturais”, são convenções sociais que

precisam ser ensinadas e aprendidas na escola.

Essa capacidade pode se desenvolver com atividades

como:

• Leitura em voz alta, apontando cada palavra lida, os

espaços entre as palavras e os sinais de pontuação das

frases.

• Trabalho com textos fatiados em parágrafos, frases,

palavras.

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2.3 - Reconhecer

unidades fonológicas

como sílabas, rimas,

terminações de palavras,

etc.

Esta capacidade desenvolve-se utilizando atividades orais. Consciência: texto, palavra, sílaba

e letras como unidade sonora.

I / T / C T R

Desenvolver a consciência fonológica significa: identificar e

discriminar os diferentes sons da língua. Ela é fundamental

para que o aluno perceba a correspondência entre sons e

letras (fonemas/grafemas).

Essa capacidade pode se desenvolver com atividades

como:

• Exploração oral de sílabas, rimas, aliterações (repetição

de um fonema numa frase ou numa palavra. Ex: Quem com

o ferro fere, com o ferro será ferido) terminações

semelhantes de palavras em jogos, desafios e parlendas.

• Exploração oral de rimas, sílabas em diversas posições

nas palavras;

• Associação de palavras ao nome do objet;

• Imitação de sons;

• Identificação, ao ouvir uma palavra, do número de sílabas

(consciência silábica);

• Identificação da sonoridade de sílaba consoante / vogal

em princípio ou final de palavras:

• Decomposição oral de palavras em sílabas.

• Recomposição oral de palavras em sílabas.

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2.3 - Reconhecer

unidades fonológicas

como sílabas, rimas,

terminações de palavras,

etc.

O alfabetizando precisa identificar, oralmente, o número de

sílabas que compõe uma palavra ao ouvir a pronúncia de

palavras (monossílabas, dissílabas, trissílabas, polissílabas;

oxítonas, paroxítonas, proparoxítonas); com diferentes

estruturas silábicas (CV – consoante-vogal, CCV –

consoante-consoante-vogal, CVC – consoante-vogal-

consoante, V – vogal, VC – vogal-consoante, ditongo, etc.).

        Identificação de fonema /

grafema em um conjunto de

palavras.

I / T / C T R

 Identificar sons de sílabas (consciência fonológica e

consciência fonêmica)

 Ao ouvir palavras ditadas, pertencentes a um mesmo

campo semântico ou a campos semânticos distintos, a

criança deve identificar sons de sílabas com diferentes

estruturas (CV, CCV, CVC, V, VC, ditongo, etc.) no início,

meio ou no final das palavras.

      Composição de palavras a

partir de sílabas.

        Decomposição e composição

de palavras em sílabas.

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2.4 – Conhecer o

alfabeto:

 Isso significa que o professor deve apresentar aos alunos

o alfabeto e promover situações que possibilitem a eles a

descoberta de que se trata de um conjunto estável de

símbolos ”as letras” cujo nome foi criado para indicar um

dos fonemas que cada uma delas pode representar na

escrita. Isso permite uma visão do conjunto, que facilita a

compreensão do todo e a distinção de cada unidade, além

de dar condição aos alunos de ampliarem sua

compreensão da cultura escrita, familiarizando-se com um

conhecimento de grande utilidade social, visto que muitos

dos nossos escritos se organizam pela ordem alfabética. É

importante que todas as letras estejam visíveis na sala de

aula, para que os alunos, sempre que for necessário,

tenham um modelo para consultar. Esse é mais um

exemplo de como trabalhar simultaneamente na direção

da alfabetização e do letramento. Essa capacidade se

desenvolve com atividades como:

_ Alfabeto (identificação das

letras e reconhecimento da

ordem alfabética).

_ Identificação de letras e de

reconhecimento da ordem

alfabética.        

I / T T / C R

_Colocar um alfabeto móvel, com letras grandes e coloridas

numa caixa e enrolar para presente.

_Dizer aos alunos que o professor levou um presente para

a turma e desafiá-los a adivinhar o que é.

_Dar dicas: encontramos em quase todos os lugares, há

muitas delas em nossos nomes, encontramos nos livros,

revistas, cartazes, etc., até os alunos concluírem que o

presente é um alfabeto.

Abrir a caixa, mostrar o alfabeto e dizer que ele irá enfeitar

a sala. Escolher, junto com os alunos, o lugar onde ele

ficará exposto na sala.

Explorar o alfabeto: contar as letras, identificar letras do

próprio nome, do nome de colegas, do professor, formato

das letras, etc.

Bingo de letras.

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2.4 – Conhecer o

alfabeto: Brincadeira “Qual é sua letra”: A professora coloca em

determinados pontos da sala, ou pátio uma letra do

alfabeto. Depois ela diz: a letra dos meninos é a .... a letra

das meninas é ... Cada grupo corre para o lugar onde a sua

letra está.

I / T T / C R

Cabra cega: colocar uma venda nos olhos de um aluno.

Entregar uma letra feita com EVA ou papelão. O aluno, ao

apalpar, deve dizer qual é a letra.

Fazer quatro painéis para serem expostos na sala: 1 painel

com letras de imprensa maiúscula que os alunos devem

tirar de jornais ou revista, outro com letras de imprensa

minúscula, outro com letras cursivas maiúscula e outro com

letras cursivas minúscula. A professora poderá escrever,

caso os alunos ainda não saibam traçá-las.

A professora mostra, fala o nome e os alunos fazem a letra

com massinha.Distribuir cartelas com o alfabeto. O aluno

deve colorir as letras de seu nome.

Outras atividades que os alunos podem com a cartela de

letras: colorir as letras do colega do lado direito, esquerdo,

da frente, de trás, da professora, da diretora, etc. O aluno

pode consultar painéis de nomes da sala e ou a professora

pode mostrar fichas com o nome pedido.

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2.4.1 - Compreender a

categorização gráfica e

funcional das letras

Conhecer o alfabeto implica, ainda, que o aluno

compreenda que as letras variam na forma gráfica e no

valor funcional. As variações gráficas seguem padrões

estéticos, mas são também controladas pelo valor funcional

que as letras têm. As letras desempenham uma

determinada função no sistema, que é a de preencher um

determinado lugar na escrita das palavras. Portanto, é

preciso conhecer a categorização das letras, tanto no seu

aspecto gráfico, quanto no seu aspecto funcional (quais

letras devem ser usadas para escrever determinadas

palavras e em que ordem) Apesar das diferentes formas

gráficas das letras em nosso alfabeto (maiúsculas,

minúsculas, de imprensa, cursiva) uma letra permanece a

mesma porque exerce a mesma função no sistema de

escrita, ou seja, é sempre usada da maneira exigida pela

ortografia das palavras.

I / T T / C R

As letras A, a, A, a, a ou a representam, todas o mesmo

fonema /a/ apesar de terem grafias diferentes. O aluno

precisa aprender que não pode escrever qualquer letra em

qualquer posição numa palavra, porque as letras

representam fonemas, os quais aparecem em posições

determinadas nas palavras.

2.4.1 - Compreender a

categorização gráfica e

funcional das letras

Essa capacidade pode se desenvolver com atividades

como:

A professora coloca no quadro um nome de um aluno. Os

outros vão

identificar, na ficha do próprio nome, letras do nome

mostrado pela professora. A professora deve encaminhar

a observação para os alunos perceberem que a letra do

nome do colega é a mesma letra de seu nome e que ela

ocupa lugares

diferentes que ocupa no nome do colega.

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Apresentar nomes de alunos que tenham uma letra com

sons diferentes e fazer a análise, juntamente com os

alunos.

EXEMPLO:

                  Mostrar os nomes: Roberto – Marcos – Karina –

Robson – Mara – Junior

                   Ler os nomes bem devagar, realçando, um

pouquinho, o som da letra R. Perguntar: a letra R em todos

os nomes tem o mesmo som?

                  Analisar e concluir com os alunos que dependendo

do lugar que essa letra ocupa ela tem um som diferente,

mas que continua sendo a letra que chamamos de erre.

                   Perguntar: a letra O dos nomes Roberto, Marcos,

Robson e Júnior tem o mesmo som, independente do lugar

que ela ocupa? Ele continua sendo a letra O em qualquer

lugar que ocupe na palavra?

2.4.1 - Compreender a

categorização gráfica e

funcional das letras

A professora mostra uma letra de imprensa maiúscula e

pede a um aluno que mostre nos painéis de letras a

correspondente em letra de imprensa minúscula.

I / T T / C R

Roda de conversa: uso da ordem alfabética na sociedade e

identificação dos gêneros que a usa.

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2.4.2 - Conhecer e

utilizar diferentes tipos

de letra (de fôrma e

cursiva)

Alguns estudos recomendam o uso exclusivo de letras de

fôrma maiúsculas, nos primeiros momentos da

alfabetização, pelo menos até que o aluno passe a

reconhecer todas as letras e tenha destreza na escrita das

palavras. Essa orientação apoia-se em alguns pontos. No

âmbito da leitura, um argumento é que por serem unidades

discretas (e não “emendadas ”como as letras cursivas

manuscritas), as maiúsculas de imprensa podem ser

diferenciadas e contadas mais facilmente pelos alunos.

Outro argumento é que é mais fácil reconhecer as letras

que aparecem em sequência nas diversas palavras quando

essas letras se apresentam com tipos uniformes e

regulares, ao invés de mostrarem traços variados ( ora

maiúsculas, ora minúsculas; ora letra de fôrma ou de

imprensa, ora letra cursiva). No âmbito da escrita, o

principal argumento é que as letras maiúsculas são mais

fáceis de escrever, especialmente para as crianças

pequenas. Em sala de aula, essa questão poderá ser

encaminhada de maneira produtiva com flexibilidade e

sensibilidade para o aprendizado específico que estiver em

foco a cada momento. Essa capacidade pode se

desenvolver com atividades como:

_Tipos de letras. _Traçado

dos diferentes tipos de letras.

_reconhecimento dos diversos

tipos de letra (de fôrma e cursiva).

I / T T / C R

                  Roda de conversa: conversar com os alunos sobre

a importância da assinatura pessoal, na sociedade.

2.4.2 - Conhecer e

utilizar diferentes tipos

de letra (de fôrma e

cursiva)

                  Pedir que colham a assinatura de algumas

pessoas dentro da escola: diretora, professores,

especialistas, outros colegas de turmas mais avançadas.

               Reconhecimento e

utilização dos diversos tipos de

letras (de fôrma e cursiva).

I / T T / C R

                  Analisar as assinaturas e comparar com a ficha do

nome deles, escritos com letra de forma.

2. A

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CICLO INICIAL DA

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                  A professora deve escrever o nome do aluno, no

verso da ficha, com letra cursiva para que possam visualizá-

lo permanentemente, até que aprendam a letra cursiva.

2.5 - Compreender a

natureza alfabética do

sistema de escrita

“Um sistema de escrita é alfabético quando seu princípio

básico é o de que cada som é representado por uma letra”

Isto se realiza quando o aluno entende que a escrita é a

correspondência letra (grafema) – som (fonema).

Observação e análise do valor e

da posição das letras nas

palavras, com vista à

compreensão da natureza

alfabética do sistema de escrita.

I / T T / C R

Muitas crianças chegam à escola desconhecendo a

representação da escrita. Elaboram hipóteses variadas: uns

acham que se escreve representando as palavras através

de desenhos, outros acreditam que usam-se letras ou

símbolos para representar o que se quer escrever e

acreditam, ainda, que objetos grandes se escrevem com

muitas letras, outros pensam que cada letra representa

uma sílaba, hipóteses já descritas nos estudos da

psicogênese da língua escrita.

 Identificação e comparação da

quantidade, da variação e da

posição das letras de

determinadas palavras: bingo,

textos com lacunas, colocação

de palavras em ordem

alfabética, confronto entre a

escrita produzida pelo/a

alfabetizando/a e a escrita

padrão.

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1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

CICLO INICIAL DA

ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

2.5 - Compreender a

natureza alfabética do

sistema de escrita

É muito importante que o professor saiba reconhecer e

valorizar essas etapas que são fundamentais na conquista

da aquisição do sistema de escrita pelo aluno.

Um conhecimento básico que os alunos precisam adquirir

no seu processo de alfabetização diz respeito à natureza

da relação entre a escrita e a cadeia sonora das palavras

que eles tentam escrever ou ler. Analisando as relações

entre a fala e a escrita, muitas crianças chegam, por

exemplo, a elaborar a hipótese de que cada letra

representa uma sílaba e não um fonema, conforme já

descreveram os estudos da psicogênese da escrita. É

necessário que o professor saiba identificar e compreender

esse tipo de raciocínio feito pelos alunos, para conseguir

orientá-los com sucesso na superação dessa hipótese e

na descoberta da explicação que realmente funciona para

o sistema de escrita do português.

Essa capacidade Pode se desenvolver com atividades

como:

I / T T / C R

            Dispor os alunos em círculo:

             O professor fala características de um aluno e os

outros falam o nome dele. Depois o professor repete o

nome devagar (sílaba por sílaba), batendo palmas para

cada sílaba.

             A professora fala o primeiro fonema do nome do

aluno e espera que alguém identifique o colega. Se

ninguém conseguir, ele fala o primeiro e segundo fonema,

espera que identifiquem. O professor vai acrescentando

fonemas até que alguém identifique o nome do colega.

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1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

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ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

2.5 - Compreender a

natureza alfabética do

sistema de escrita

         O professor faz círculos no chão e diz que são ninhos.

(Deve-se fazer o número de ninhos correspondente ao

número de sílabas do nome maior da turma) Os ninhos

devem ser numerados 1-2-3-4-5-6. A professora fala o

nome do aluno e ele deve correr para o ninho

correspondente ao número de sílabas de seu nome. Ex.

Professor: Sueli - Todos os alunos cujos nomes têm 3

sílabas devem correr para o ninho de número 3.

I / T T / C R

           Repetir a brincadeira fazendo a correspondência com

o número de letras do nome: todos os alunos cujo nome é

formado por 5 letras correm para o ninho 5;

              Perguntar se os mesmos alunos que foram para o

ninho 3 na primeira versão da brincadeira, foram também

para o ninho 5, na segunda versão . Relacionar as duas

situações possibilitando ao aluno perceber a relação

grafema/fonema, número de sílabas, número de letras.

        Trocar o nome por outras palavras.

2.6 - Dominar as

relações entre grafemas

e fonemas

Compreender essas relações é decisivo para o aluno se

apropriar não só do sistema de escrita, mas também,

dominar a ortografia, que nada mais é que entender que a

escrita não reproduz fidedignamente os sons da fala como

o aluno descobre quando inicia o processo de

alfabetização. É aí então que ele vai aprender que a fala é

muito diferente da escrita não só no aspecto ortográfico.

Domínio das regularidades e

irregularidades ortográficas.

I T / C T / C

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1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

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2.6 - Dominar as

relações entre grafemas

e fonemas

É preciso que o aluno aprenda as regras de

correspondências entre fonemas (sons) e grafemas (letras).

Para isso, deve-se realizar um trabalho explícito e

sistemático do professor na sala de aula. As variações de

escrita dos alunos são muitas e têm naturezas diferentes,

pois cada uma delas tem causas específicas.

I T / C T / C

É importante fazer um diagnóstico dos problemas

apresentados pela turma, a partir da análise dos textos

produzidos pelos alunos, pois são os mesmos que vão

apontar suas próprias dificuldades. Assim o professor

poderá propor atividades pedagógicas mais adequadas

para solucionar os problemas encontrados e fazer uma

intervenção competente e sistemática para a reflexão dos

alunos.

Apropriar-se do sistema de escrita depende

fundamentalmente de compreender um princípio básico

que o rege: os fonemas, unidades de som, são

representados por grafemas na escrita.

É preciso, então, que o aluno aprenda as regras de

correspondência entre fonemas e grafemas, a partir do

tratamento explícito e sistemático encaminhado pelo

professor na sala de aula.

Essas regras de correspondência são variadas, ocorrendo

algumas relações mais simples e regulares e outras mais

complexas, que dependem da posição do fonema-grafema

na palavra, ou dos fonemas/grafemas que vêm antes ou

depois.

Essa capacidade pode se desenvolver com atividades

como:

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1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

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ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

2.6 - Dominar as

relações entre grafemas

e fonemas

Observar, discutir as regras através de jogos ortográficos,

palavras cruzadas, charadas, caça-palavras, correção

orientada de textos.

_Identificar fonema / grafema em um conjunto de palavras

I T / C T / C

_Trabalhar os nomes dos alunos de forma a possibilitar aos

mesmos compreender que as letras obedecem a uma

sequência e que não são escolhidas e escritas

aleatoriamente;

_ Trabalhar palavras que tenham sentido para o aluno a

partir dos textos lidos e/ou aproveitando os temas

transversais trabalhados na escola (carnaval, semana da

alimentação, índio, família, mãe, festas juninas, folclore,

primavera, Independência do Brasil, árvore,

criança/professor, Bandeira, Natal, etc.) e deixá-las

expostas nas sala;

_Se a escola trabalha o método de silabação a partir de

uma palavra chave, é interessante que, neste momento, o

professor trabalhe essas palavras com os alunos de forma

a assegurar que eles as reconheçam em qualquer contexto

e saibam ortografá-las.

2.6.1 - Dominar

regularidades

ortográficas

Dominar essas regularidades envolve diferentes graus de

dificuldade. É recomendável, no momento da

sistematização em sala de aula, orientar-se pelo critério de

progressão, indo dos casos mais fáceis para os mais

difíceis:

Reconhecimento das relações

entre fonemas e grafemas, com

vista ao domínio das

regularidades ortográficas.

I T / C T / C

_Dos casos nos quais os valores atribuídos aos grafemas

independem do contexto para os casos nos quais os

valores dos grafemas dependem do contexto.

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1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

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ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

2.6.1 - Dominar

regularidades

ortográficas

 Quais são as melhores atividades na área? Em suas

pesquisas, Morais chegou a algumas propostas de

atividades. De forma geral, pode-se falar em trabalhos

com textos e com palavras fora de textos. No primeiro

caso, em ditados, releituras ou reescritas, a ideia é que o

professor chame a atenção dos alunos para as palavras

que julga constituir “desafios ortográficos”, interrompendo

a atividade para discussões coletivas sobre a grafia

dessas palavras. A outra linha, com palavras “soltas”, tem,

como propostas, jogos em que as crianças devem

relacionar cartelas com palavras que sigam a mesma

regra ortográfica (“carro”, “sorriso” e “espirro”, ou “careta”

e “clarão”), desafios de encontrar em revistas e jornais

palavras que se encaixem em grupos com uma

determinada característica ortográfica, entre outras

atividades. Há ainda o recurso de propor a escrita

propositalmente errada de palavras cuja ortografia siga

uma regularidade: “Para fazê-lo, o aluno precisa conhecer

a grafia correta”. “O ideal é que o professor vm que

suporte e atingir que público, já se definem as linhas que

vão orientar e facilitar o trabalho de interpretação e

I T / C T / C

2.6.2- Dominar

irregularidades

ortográficas

Ao trabalhar essa capacidade é preciso que o professor

analise o nível de competência de escrita dos alunos com

base nos textos produzidos por eles, que identifique e utilize

palavras e textos escritos pelos alunos para ensinar os

princípios ortográficos corretos.

Irregularidades ortográficas. I I / T T / C

As maiores dificuldades para o aprendiz dominar o sistema

ortográfico do português se devem ao fato de haver, por um

lado, fonemas que, mesmo quando em contextos idênticos,

podem ser representados por diferentes grafemas, e, por

outro lado, casos em que um mesmo grafema, também em

contextos idênticos, pode corresponder a diferentes

fonemas.

I I / T T / C

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2.6.2- Dominar

irregularidades

ortográficas

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

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ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

Esses casos são difíceis pela impossibilidade de se

formular uma regra geral, já que não há como buscar

apoio nem na posição nem no contexto.

 No ensino das palavras irregulares, o princípio é diferente,

já que sua grafia não se orienta por regra alguma. “Nesses

casos, não há muito o que compreender, é preciso

memorizar”, explica Artur Gomes de Morais. “Quem não é

especialista em filologia não tem que saber que tal palavra

tem origem em tal vocábulo latino, ou grego, ou mesmo

que é uma palavra de origem indígena.” A saída nesses

casos é consultar modelos - locais onde sabemos que

determinada palavra está escrita da maneira correta - e

usar o dicionário (que envolve conhecer a forma como as

palavras estão nele organizadas e como procurar um

termo flexionado, por exemplo). O professor pode também

combinar com a turma a produção de uma pequena lista

de palavras de uso frequente que eles devem memorizar

para não mais errar.

3. Leitura

3.1 – Desenvolver

atitudes e disposições

favoráveis à leitura

Desenvolvimento do interesse e gosto pela leitura. “...não

é necessário que a criança espere aprender a ler para ter

acesso ao prazer da leitura: pode ler através dos .olhos. do

professor e de outros ler para ter acesso ao prazer da

leitura: pode ler através dos .olhos. do professor e de

outros mediadores culturais.” (cad 2 SEE/CEALE)

Leitura como hábito prazeroso e

necessário.

I / T / C T / C T / C

3.1 – Desenvolver

atitudes e disposições

favoráveis à leitura

Manuseio de livros e outros materiais impressos. Comportamentos sociais

próprios de leitor.

I / T / C T / C T / C

Visitas a bibliotecas, livrarias, bancas de revistas, etc. Formação de um gosto estético.

Incentivar a utilização de livrarias e bancas como locais de

acesso a livros, jornais, revistas, etc.

Conhecimento e utilização de

espaços de leituras.

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2.6.2- Dominar

irregularidades

ortográficas3. Leitura

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

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ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

Incentivar a utilização de bibliotecas para utilização de

livros, jornais, revistas e etc.

Incentivar a leitura dos escritos urbanos e materiais escritos

que circulam na escola (cartazes, avisos, bilhetes aos pais,

murais, etc.)

Pesquisa na internet e uso de e-mails.

Leitura de histórias, poemas, contos, notícias, instruções

de jogos, parlendas, piadas, etc. pelo professor e/ou aluno.

Criação e organização do canto de leitura, biblioteca de

classe, jornal mural, saraus de leitura, etc.

Elaboração e implentação de projetos que incentivem a

leitura.

3.2- Desenvolver

capacidades relativas ao

código escrita

especificamente

necessárias à leitura.

Esta capacidade se desenvolve juntamente com as

capacidades: Compreender a natureza alfabética do

sistema escrita e Dominar as relações entre grafema e

fonema do eixo 2.

I T / C T / C

3.2.1 – Saber decodificar

palavras e textos

escritos.

O professor deve oferecer aos alunos pequenos textos, tais

como: parlendas, piadas, tirinhas, pequenas histórias em

quadrinhos, etc para serem decodificados por eles.

Relação entre grafemas (letra) e

fonemas (som).

I T / C T / C

Observação: Nos casos em que o professor trabalhe

silabação, ele poderá selecionar textos que contenham

muitas palavras formadas por sílabas já trabalhadas.

Atentado, porém, para a qualidade destes textos.

Identificação de unidades

fonológicas.

3.2.1 – Saber decodificar

palavras e textos

escritos.

Decodificação de palavras. I T / C T / C

Decodificação de pequenos

textos.

3.L

eitura

3. Leitura

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

CICLO INICIAL DA

ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

3.2.2 – Saber ler

reconhecendo

globalmente as palavras.

A criança reconhece palavras ou textos que fazem parte de

seu universo e aparecem em suas leituras com bastante

frequência (nome próprio, palavras utilizadas para

organização da classe, palavras de parlendas que já foram

trabalhadas, rótulos de produtos a que elas tenham acesso

frequente, parlendas que decoram, letras de músicas,

pequenas poesias, etc.)

Reconhecimento de palavras sem

análise de fonemas e sílabas.

I T / C T / C

3.3 – Desenvolver

capacidades

necessárias à leitura

com fluência e

compreensão

Identificar informações visíveis do corpo do texto e

construir, com elas, o “fios da meadas” que unifica e inter-

relaciona os conteúdos lidos.

Compreensão linear do texto. I / T / C T / C T / C

Texto narrativo: ao acabar de ler o aluno deve saber dizer:

_quem fez o quê,

_quando,

_como,

_onde é

_por quê

Texto argumentativo: ao acabar de o aluno deve saber

dizer:

_de que fala o texto;

_que posição defende;

_que argumentos apresentam;

_a que conclusão chega.

    Ler nas entrelinhas;     Produção de inferência.

   Compreender os nãos ditos;

Utilização de conhecimentos prévios para compreensão

para os nãos ditos.

3.3 – Desenvolver

capacidades

necessárias à leitura

com fluência e

compreensão

Compreender o sentido de palavras a partir do texto.      Produção de inferência. I / T / C T / C T / C

3. Leitura

3.L

eitura

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

CICLO INICIAL DA

ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

Exemplos de gêneros textuais que podem ser trabalhados

na inferência:charge, piadas, tirinhas, fábulas,

propagandas, etc.

O trabalho deve ser iniciado com textos de temas,

complexidade de estrutura e de linguagem bastante

simples, e ir dificultando gradualmente. Além disso, a

proposta destas atividades deve considerar, também, o

progresso da autonomia da criança.

O trabalho com compreensão pode e deve ser começado

antes mesmo que as crianças tenham aprendido a

decodificar e a reconhecer globalmente as palavras.

  Compreensão global.

Quando o professor lê em voz alta e comenta ou discute

com seus alunos os conteúdos e usos dos textos lidos, está

contribuindo para o desenvolvimento da capacidade de

compreensão. Este é e um procedimento que pode e deve

ocorrer desde os primeiros dias de aula, utilizando contos

infantis, poemas, notícias interessantes as crianças, artigos

publicados nos complementos infantis de jornais e/ou

revistas e demais gêneros.

 Trabalho sistemático com atividades desafiadoras que

possibilitem a identificação de informações explícitas (clara

no texto) e implícitas (entrelinhas) tecendo a compreensão

global do texto.

3. Leitura

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3. Leitura

3.3.1 – Identificar a

finalidade e funções da

leitura, em função

reconhecimento do

suporte, do gênero e da

contextualização do

texto.

  Para contribuir com o desenvolvimento da capacidade dos

alunos de ler com compreensão, é importante que o

professor lhes proporcione a familiaridade com gêneros

textuais diversos (histórias, poemas, trovas, canções,

parlendas, listas, agendas, propagandas, notícias,

cartazes, receitas culinárias, instruções de jogos,

regulamentos), lendo para eles em voz alta ou pedindo-

lhes leitura autônoma. Além disso, é desejável abordar as

características gerais desses gêneros (do que eles

costumam tratar, como Costumam se organizar, que

recursos linguísticos costumam usar, para que servem). A

capacidade de reconhecer diferentes gêneros textuais e

identificar suas características gerais favorece bastante o

trabalho de compreensão, porque orienta adequadamente

as expectativas do leitor diante do texto. Assim, antes da

leitura feita em voz alta pelo professor, ou em grupos ou

individualmente pelos alunos. É bom propor às crianças

perguntas como: o texto que vamos ler vem num jornal?

num livro? num folheto? numa caixa de brinquedo? que

espécie (gênero) de texto será esse? para que ele serve?

quem é que conhece outros textos parecidos com esse?

onde? Outro tipo de procedimento precioso para

Identificação: _Do

gênero;

_Finalidade;

_Do suporte;

_Contextualização do texto.

I / T / C T / C T / C

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

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3.3.2 – Antecipar

conteúdos de textos a

serem lidos em função

de seu suporte, seu

gênero e sua

contextualização.

  Antes de começar a leitura são produtivos alguns

procedimentos ligados à antecipação de conteúdos, como

a elaboração de hipóteses (este texto trata de que

assunto? é uma história? é uma notícia? é triste? é

engraçado?). Até o leitor iniciante pode tentar adivinhar o

que o texto diz, pela suposição de que alguma coisa está

escrita, pelo conhecimento do seu suporte (livro de

história, jornal, revista, folheto, quadro de avisos, etc.) e de

seu gênero, pelo conhecimento de suas funções (informar,

divertir, etc.), pelo título, pelas ilustrações. A

contextualização do texto é um procedimento importante

nesse momento, que favorece a produção de sentido e

contribui para a formação do aluno como leitor. Essa é

uma prática que deve estar presente desde os primeiros

dias do Ciclo Inicial de Alfabetização, quando o professor

lê em voz alta para os alunos, até depois da conclusão da

trajetória escolar. Quando se começa a leitura sabendo

quem escreveu o texto, quando escreveu, com que

objetivos e funções, para circular em que suporte e atingir

que público, já se definem as linhas que vão orientar e

facilitar o trabalho de interpretação e compreensão do

  Elaboração de hipótese, I / T / C T / C T / C

Identificação de suporte do

gênero e funções,

Identificação e compreensão do

título.

3.3.3              - Levantar e

confirmar hipótese

relativa ao conteúdo do

texto que está sendo

lido.

                  O processo de levantar e confirmar hipótese deve

começar antes da leitura e percorrer todo o processo.

Prever que o texto vai dizer e

verificar a correção destas

previsões.

I / T / C T / C T / C

3. Leitura

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

CICLO INICIAL DA

ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

3.3.3              - Levantar e

confirmar hipótese

relativa ao conteúdo do

texto que está sendo

lido.

                  Em sala de aula o professor pode: Previsões relativas ao texto

baseadas em informações, estilo

do narrador ou personagem,

insinuações do autor, sinais de

pontuação, interpelações com

outros textos ou situações

vivenciadas.

I / T / C T / C T / C

                  Antes de começar a leitura do texto possibilitar ao

aluno levantar hipótese a respeito de seu conteúdo e

comprová-las ou não no decorrer da leitura.

                  Interromper a leitura e perguntar aos alunos o que

vai acontecer e porque pensam assim.

Identificar os elementos textuais que justificam a previsão

dos alunos.

OBS: Possibilitar ao aluno produzir “o fio da meada” que

permite ao leitor compreender o texto.

3.3.4– Buscar pistas

textuais, intertextuais e

contextuais para ler nas

entrelinhas (fazer

inferências), ampliando a

compreensão

Propor atividades desafiadoras que permitam aos alunos: Componentes formais do texto: I / T / C T / C T / C

                  Identificar o princípio, meio e fim do texto lido. Estrutura composicional

(organização em partes).

                  Identificar quem está com a palavra no texto. Recursos linguísticos (discurso

direto e indireto, tempo dos

verbos, linguagem coloquial e

linguagem formal, frases curtas

ou longas).

3. Leitura

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

CICLO INICIAL DA

ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

3.3.4– Buscar pistas

textuais, intertextuais e

contextuais para ler nas

entrelinhas (fazer

inferências), ampliando a

compreensão

                  O tempo onde o texto se desenrola. Recursos expressivos e

literários (rimas, linguagem

figurada e jogos de palavras).

I / T / C T / C T / C

                  Identificar tipos de linguagem (gírias, linguagem

coloquial o linguagem formal).

Inferência

                  Identificar rimas, linguagens figuradas, jogos de

palavras.

Estabelecimento de relações

entre informações.

                  Ir além do que está dito, ler nas entrelinhas. Intertextualidade

                  Interligar as informações.

                  Recorrer a outros textos já lidos

(intertextualidade).

                  Utilizar conhecimento prévio.

                  Identificar e compreender palavras em destaque,

formatos gráficos (caixa alta, aspas, negrito, etc.) e

ilustrações.

Fazer leituras orais para os alunos com muita

expressividade dirigindo o foco para alguns elementos

chaves para a compreensão.

3.3.5              – Construir

compreensão global do

texto, unificando e inter-

relacionando

informações explícitas e

implícitas, produzindo

inferências.

Propor atividades significativas e desafiadoras que

possibilitem ao aluno construir uma visão global do texto

de modo que, ao final da leitura, o aluno saiba do que o

texto fala, por onde ele começa, que caminhos ele

percorre, como ele se conclui.

Resumir, recontar, reescrever

textos lidos.

I / T / C T / C T / C

Instigar os alunos a prestarem atenção e explicarem os

não-ditos no texto, a descobrirem e explicarem os porquês.

Explicar e discutir o texto lido.

Identificar e explicar as relações entre o texto e seu título.

3. Leitura

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

CICLO INICIAL DA

ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

3.3.6              - Avaliar

afetivamente o texto,

fazendo extrapolações.

  Depois da leitura, propor atividades que possibilitem aos

alunos a partilhar sua emoção e sua compreensão com os

colegas, avaliando e comentando afetivamente o que

leram, fazendo extrapolações (isto é, projetando o sentido

do texto para outras vivências, outras realidades),

buscando outros textos do mesmo autor, ou sobre o

mesmo tema. Ser capaz de fazer extrapolações

pertinentes. sem perder o texto de vista - é importante

para o aprendizado afetivo e atitudinal de descobrir que as

coisas que se leem nos textos podem fazer parte da nossa

vida, podem ter utilidade e relevância para nós.

Avaliar, comentar e extrapolar

textos lidos.

I / T / C T / C T / C

3.3.7 – Ler oralmente

com fluência e

expressividade.

Para contribuir com o desenvolvimento da capacidade de

compreensão global, o professor pode orientar os alunos a

fazer uma leitura silenciosa do texto todo, com certa

rapidez, sem se perder em detalhes. Outras vezes, pode

convidá-los ler em voz alta, com fluência, ritmo e

expressividade, pelo prazer de sentir-se participante do

texto . como um narrador, como um repórter que trabalha

no rádio ou na televisão (nunca como castigo porque não

estavam prestando atenção na aula...). Só quem

compreende é capaz de fazer uma leitura oral de qualidade.

Leitura silenciosa com rapidez,

objetividade e compreensão.

I T C

Leitura oral com fluência, ritmos

e expressividade, compreensão.

4. P

rodução

Escrita

4.1- Compreender e

valorizar o uso da escrita

com diferentes funções,

em diferentes gêneros

É importante trabalhar essa capacidade desde os primeiros

dias do Ciclo de Alfabetização, para que os alunos

compreendam e valorizem os diferentes usos e funções da

escrita, em diferentes gêneros e suportes. E isso se faz

utilizando-se de estratégicas como:

         Reconhecimento da

utilização da escrita na vida

individual e coletiva.

I/T/C T/C T/C

3. Leitura

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

CICLO INICIAL DA

ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

4.1- Compreender e

valorizar o uso da escrita

com diferentes funções,

em diferentes gêneros

_Leitura em voz alta de histórias, notícias, propaganda,

avisos, bilhetes para os pais;         Discussão e reconhecimento

sobre a finalidade/função de

textos de diferentes gêneros

adequados e de uso em cada

idade e etapa escolar (listas,

crachás, etiquetas, cartazes,

avisos, bilhetes, convites,

histórias, poesias, notícias,

propagandas, histórias em

quadrinhos e outros).

I/T/C T/C T/C

_Criação de situações em que os alunos possam observar

o valor, o uso e a função da escrita na sociedade, tais

como:

         Procurar o telefone de alguém (de um colega que

esteja doente para a turma ter notícias dele, de um

supermercado para saber o preço de algum produto que a

turma precisará para o desenvolvimento de algum projeto

papelaria para saber o preço de algum material escolar,

etc.);

         Procurar o endereço de alguém (outro uso do catálogo

telefônico);

         Localizar ruas, bairros, cidades, estados e países em

mapas do bairro, da cidade, do estado, país, mundo;

         Ler histórias, parlendas, poesias, etc. para os alunos;

         Levar jornais e revistas para, nesses suportes, ler

alguma notícia ou reportagem interessante para os alunos;

         Verificar, na secretaria da escola, como a vida escolar

dos alunos é registrada;

         Pesquisar em casa como a família usa a escrita;

4. P

rodução E

scrita

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CICLO INICIAL DA

ALFABETIZAÇÃOEIXOS CAPACIDADES DETALHAMENTO

4.1- Compreender e

valorizar o uso da escrita

com diferentes funções,

em diferentes gêneros

         Realizar seminário para socialização da pesquisa; I/T/C T/C T/C

         Fazer o registro das conclusões (texto coletivo, escrito

em cartaz, pela professora para ficar exposto na sala).

4.2- Produzir textos

escritos de gêneros

diversos ,adequados aos

objetivos, ao destinatário

e ao contexto de

circulação:

Uma palavra qualquer, um nome próprio podem ser um

texto, se forem usados numa determinada situação para

produzir um sentido. Com essa compreensão do que seja

texto, as crianças podem produzir textos escritos desde os

primeiros dias de aula. Isso depende de os exercícios de

escrita estarem vinculados a situações de uso em que

façam sentido e que obedeçam a determinadas

convenções ou regras.

         Considerações das

condições de produção (definidas

na atividade) – para quem

escrever, para que escrever, onde

o texto vai circular – como

orientadoras do planejamento, da

produção e da revisão do texto

escrito.

I/T/C T/C T/C

Possibilitar aos alunos a percepção de que: sempre que se

escreve deve-se ter em mente qual é o objetivo da escrita,

quem vai ler o texto, em que situação o texto vai ser lido e,

em razão desses fatores, qual gênero e qual estilo de

linguagem são mais adequados e devem ser adotados.

Para isso. O professor pode utilizar-se de atividades como:

•Produção coletiva de recontos escritos de histórias lidas

pelo professor.

•Recriação de histórias lidas, acrescentando informações

coerentes com a temática (traços das personagens,

descrição do ambiente, criação de diálogos entre

personagens, criação de novos desfechos, etc.).

4. P

rodução E

scrita

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4.2- Produzir textos

escritos de gêneros

diversos ,adequados aos

objetivos, ao destinatário

e ao contexto de

circulação:

•Produção de textos escritos mais usuais em estudo nas

atividades de sala de aula, como: cartão, convites, bilhete,

aviso, cartaz, carta informal, receita culinária, regras de

jogo, combinados de convivência, diários, histórias, e

outros.

I/T/C T/C T/C

4.2.1- Dispor, ordenar e

organizar o próprio texto

de acordo com as

convenções gráficas

apropriadas;

I T T /C

4.2.2 – Escrever

segundo o princípio

alfabético e as regras

ortográficas

I T T /C

4. P

rodução E

scrita

         Organização do texto,

buscando legibilidade-

alinhamento e direção da escrita,

espaçamento entre palavras,

traçado da letra, espaçamento

entre títulos e corpo do texto,

emprego da letra no formato

adequado, dentre outros

aspectos. • Emprego da

letra maiúscula nos nomes

próprios e inicio de frase.

• Utilização de regras ortográficas

básicas de escrita e de regras de

pontuação (interrogação,

exclamação, ponto final, vírgula

nas enumerações, dois pontos e

travessão nos diálogos).

• Organização do próprio texto de

acordo com as convenções de

escrita (parágrafo, margem, título,

noções básicas de pontuação).

O professor deve focalizar o uso das convenções gráficas

(alinhamento, direção, espaços em branco, pontuação no

final da frase). Deve ficar

atendo para que os exercícios de escrita estejam voltados

para o domínio do princípio alfabético isto é, a

representação correta do fonema na escrita: copiar o

próprio nome, confeccionar crachá, memorizar a ordem

alfabética. As escritas dirigidas de textos significativos para

o aluno devem possibilitar a aprendizagem do traço das

letras (a princípio caixa alta e depois cursiva), chamando a

atenção para a organização do texto no papel (margem, da

esquerda para a direita, ir até o final da linha, etc.).

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4. P

rodução E

scrita

4.2.3 – Planejar a escrita

do texto considerando o

tema central e seus

desdobramentos

Essa capacidade diz respeito à organização dos conteúdos

do texto de modo que pareça, aos leitores, sensato, lógico

e bem encadeado e sem contradição. Para as crianças que

ainda não sabem escrever o professor deve fazer a

produção coletiva e conduzir de maneira simples o

planejamento, fazendo ver o quanto ele é útil e produtivo.

As crianças precisam aprender que no planejamento da

coerência do texto, é sempre necessário levar em conta

para que e para quem se está escrevendo e em que

situação o texto será lido. Esses elementos é que orientam

o processo de escrita e é bom que os alunos aprendam a

lidar com eles desde cedo. A leitura de vários gêneros

textuais e recontagem pelos alunos, seguindo o

planejamento feito pelo professor, favorece o

desenvolvimento dessa capacidade.

         Planejamento da própria

escrita: sobre o que falar,

como usar a língua, as

palavras, considerando o

destinatário, o ambiente de

circulação, o modo como o

texto (a ideia) vai se

apresentar ( o gênero), como

começar, como desenvolver

e como terminar,

considerando o gênero.

I/T/C T/C T/C

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4. P

rodução E

scrita

4.2.4 – Organizar os

próprios textos segundo

os padrões de

composição usuais na

sociedade

Esta capacidade diz respeito ao modo de organização do

texto em partes. Os diferentes gêneros textuais se

compõem de padrões estabelecidos nas práticas sociais e

têm certa estabilidade. Estes padrões não são formas fixas,

obrigatórias. Comportam alguma flexibilidade, podem se

adaptar às circunstâncias específicas de uso e mudam com

o tempo. São pontos de referência, que no caso da língua

escrita, facilitam a leitura e a produção orientando o

trabalho de compreensão e de redação. Os conteúdos

desta capacidade devem partir sempre de gêneros textuais

já conhecidos e trabalhados sistematicamente com os

alunos, pois não podemos construir um texto segundo os

padrões de composição usuais na sociedade, se não

conhecemos seu gênero e nem o seu contexto de

circulação. Utilizar de várias situações reais para promover

o conhecimento do gênero e a construção coletiva de texto

: convites, cartazes, reportagens, relatórios, etc.

         Exploração das

características físicas e

estruturais de gêneros mais

usuais: aviso, cartão, bilhete,

carta, convite, receita

culinária, propaganda,

histórias, notícias e outros.

• Produção escrita de textos

de gêneros mais usuais, em

situação coletiva em que o

professor é o escriba, em

pequenos grupos e mesmo

individualmente, quando os

alunos experienciam a escrita

de suas ideias, em gêneros

definidos.

I/T/C T/C T/C

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4.2.5- Usar a variedade

linguística apropriada à

situação de produção e

de circulação, fazendo

escolhas adequadas

quanto ao vocabulário e

à gramatica.

O professor deve possibilitar aos alunos a compreensão de

que há na sociedade uma diversidade de modos de falar

e/ou escrever, conforme a situação comunicativa e o

destinatário, e que uma pessoa muda seu estilo de falar em

circunstâncias sociais diversas. Ex: Não se fala com um

bispo da mesma maneira como se fala com a família.

Se o aluno quer escrever um caso engraçado, deve saber

que pode usar uma linguagem simples, com gírias e

expressões coloquiais. A utilização da variedade de

gêneros e da linguagem adequada ao gênero e ao

destinatário, possibilita aos alunos perceberem os

recursos linguísticos, estilísticos e literários de que podem

lançar mão, ao produzir os seus textos, e isso só será

aprendido com a mediação do professor.

         Reconhecimento das

variantes linguísticas usadas

nos ambientes com que se

tem contato e a partir da

escuta de textos lidos pelo

professor, da leitura de textos

de diferentes gêneros.

• Produção de textos de

diferentes gêneros fazendo a

adequação da linguagem ao

considerar o destinatário, a

situação comunicativa, os

objetivos do texto.

I/T/C T/C T/C

4.2.6 - Usar recursos

expressivos

(estilísticos e

literários) adequados

ao gênero e aos

objetivos do texto

Essa capacidade diz respeito à possibilidade de se escrever

utilizando palavras coerentes com o estilo do texto que está

sendo escrito, sabendo escolher os recursos adequados

aos objetivos que seu texto deve cumprir junto aos leitores

a que se destina. O professor deve trabalhar

para que os alunos percebam os efeitos de humor e

comicidade, os jogos de palavras e manobras que

surpreendem o leitor, interpretem e apreciem a linguagem

figurada e a recriação poética da realidade, nos textos lidos

em sala de aula, para que possam aprender a criar esses

efeitos nos textos escritos, com o professor e

individualmente.

Reconhecimento e emprego de

recursos como linguagem

figurada, efeitos de humor,

duplicidade de sentido, rimas,

aliterações.

I/T/C T/C T/C

4. P

rodução E

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4. P

rodução E

scrita

4.2.7 – Revisar e

reelaborar a própria

escrita, segundo critérios

adequados aos

objetivos, ao destinatário

e ao contexto de

circulação previsto.

O aluno deve ser capaz de fazer uma auto- avaliação do

seu conhecimento, ao revisar (reler cuidadosamente),

avaliar (julgar se está bom ou não) e reelaborar (alterar,

reescrever) os próprios textos, adequando-os aos objetivos

e ao destinatário, ao modo e ao contexto de circulação.

Discutir coletivamente o texto produzido, avaliando-o e

corrigindo-o, o que torna o aluno mais crítico e atento

quanto ao uso da linguagem.

         Emprego de estratégias de

revisão dos próprios textos:

_o que se escreve,

_para que se escreve,

_para quem se escreve,

_como escrever – (gênero,

linguagem, recursos de

pontuação, ortografia)

I T T/C

5.1 - Participar das

interações cotidianas em

sala de aula:

                   Formar cidadãos aptos a participar plenamente

da sociedade em que vivem começa por possibilitar-lhes a

participação na sala de aula desde seus primeiros dias na

escola:

Formas de participação

adequadas para os espaços

sociais públicos.

I / T / C T / C T/C

                   escutando

com atenção e

compreensão.

                   elaborar, junto com os alunos, regras de

convivência e interações orais; (falar um de cada vez,

esperar a vez de falar, etc)

Participação em sala de aula I / T / C T / C T/C

                   Respondendo

às questões propostas

pelo professor.

                   criar, com a turma, o hábito de ouvir quem fala,

com atenção.

Regras de convivência I / T / C T / C T/C

expondo opiniões nos

debates com os colegas

e com o professor.

                   Acostumar os alunos a emitir opiniões,

principalmente os mais tímidos.

 Respeito mútuo I / T / C T / C T/C

                   Incentivar os alunos a dar respostas, opiniões e

sugestões pertinentes nas discussões de sala de aula,

falando de modo a ser entendido, respeitando professor e

colegas;

                   organização de rotinas das aulas, produção de

textos coletivos, decisões coletivas de assuntos de

interesse comum, planejamentos coletivos de atividades

de recreação ou de aprendizagem;

                   Etc.

5. D

esenvolv

imento

da O

ralid

ade

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

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5.2- Respeitar a

diversidade das formas

de expressão oral

manifesta por colegas,

professores e

funcionários da escola,

bem como por pessoas

da comunidade extra-

escolar.

Reconhecer a existência das diversas variedades da língua; Atitudes e procedimentos éticos

em relação a variedade

lingüística:

I / T / C T / C T / C

Respeitar a sua própria maneira de falar e a dos outros

(professor, colegas, funcionários da escola, enfim, de toda

a comunidade escolar).

                   Própria, que aprendeu

com a família e contemporâneos;

Estímulo ao respeito mútuo.                    Do colegas, que é

diferente da sua.

5.3 - Usar a língua

falada em diferentes

situações escolares,

buscando empregar a

variedade lingüística

adequada.

Trabalho pedagógico que possibilite ao aluno o uso de

variedades lingüísticas de, de modo que, em algumas,

como narrar casos e histórias da cultura popular, será

adequado o uso da variedade coloquial cotidiana; em

outras, como expor oralmente o resultado de trabalhos

individuais ou feitos em grupo, será necessário adotar uma

linguagem mais cuidada. Um procedimento relativamente

usual e que pode ser útil para o desenvolvimento da

fluência e adequação da língua falada das crianças é

solicitar-lhes que dêem avisos ou recados para o professor

ou os alunos de outras turmas.

                  Adequação do modo de

falar às circunstâncias da

interlocução verbal.

I T T / C

5.4 - Planejar a fala em

situações formais

Planejar a fala de forma concisa e organizada a partir de

situações lúdicas, interessantes e envolventes: jornal

falado, entrevistas, debates, eventos, campanhas, etc.

Planejamento da fala

considerando o objetivo de quem

fala, expectativa e disposições

de quem ouve, ambiente em que

a fala acontecerá.

I T T / C

5. D

esenvolv

imento

da O

ralid

ade

1° ANO 2° ANO 3º ANOCONTEÚDOS/CONCEITOS

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5. D

esenvolv

imento

da

Ora

lidade

5.5 -Realizar com

pertinência tarefas cujo

desenvolvimento

dependa de escuta

atenta e compreensão

Quando o aluno acompanha a aula e compreende o que o

professor e os colegas falam já está exercitando essa

capacidade. Mas há possibilidades de orientá-la e

desenvolvê-la especificamente em sala de aula, por

exemplo, lendo em voz alta textos diversos, de cuja

compreensão dependerá a realização de tarefas como

fazer um resumo, responder um questionário, jogar

determinado jogo, superar determinado obstáculo numa

gincana, montar ou fazer funcionar um aparelho, etc.

Ouvir com atenção e

compreensão.

I T T / C

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS

SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL

DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL

I / T / C R R