1 - Lingua Portuguesa

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LNGUA PORTUGUESA 1.Compreenso textual. 2.Ortografia. 3.Semntica. 4.Morfologia. 5.Sintaxe. 6.Pontuao.

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A compreenso de textos tornou-se o foco dos concursos pblicos. Antes, tudo se baseava na Gramtica. Quem a soubesse, a decorasse, mesmo que no a entendesse, se daria bem e passaria. Quantos funcionrios pblicos antigos com cargos bons no so capazes de escrever um texto decente... Pois . Esta nova exigncia representa uma evoluo no prprio ato de pensar a lngua portuguesa. Deixando de lado qualquer terminologia intil, vamos ao xis da questo: a Gramtica existe PARA o texto, no o contrrio. As regras gramaticais foram feitas para dar ao texto uma unidade de significado. Uma frase no existe sem um texto. No h porqu analisarmos uma frase isolada, solta no meio do nada, porque ela parte de uma coisa maior, que o texto em si. Por este motivo (e para evitar, tambm, ambigidade, que acontecia com maior freqncia, anulando muitas questes) que os organizadores de concurso pblico passaram a pedir mais entendimento de texto. E AGORA? Agora vamos aprender a interpretar e compreender um texto!

A palavra interpretar vem do latim interpretare e significa explicar, comentar ou aclarar o sentido dos signos ou smbolos. Tal vocbulo corresponde ao grego anlysis, que tem o sentido de decompor um todo em suas partes, sem decompor o todo, para compreend-lo melhor. Interpretar um texto penetr-lo em sua essncia, observar qual a idia principal, quais os argumentos que comprovam a idia, como o texto est escrito e outras nuanas. Em suma, procurar interpretar corretamente um texto ampliar seus horizontes existenciais. Saber ler corretamente Ler adequadamente mais do que ser capaz de decodificar as palavras ou combinaes linearmente ordenadas em sentenas. O interessado deve aprender a enxergar todo o contexto denotativo e conotativo. preciso compreender o assunto principal, suas causas e conseqncias, crticas, argumentaes,polissemias, ambigidades, ironias, etc. Ler adequadamente sempre resultado da considerao de dois tipos de fatores: os propriamente lingsticos e os contextuais ou situacionais, que podem ser de natureza bastante variada. Bom leitor, portanto, aquele capaz de integrar estes dois tipos de fatores. Erros de Leitura Extrapolar Trata-se de um erro muito comum. Ocorre quando samos do contexto, acrescentando-lhe idias que no esto presentes no texto. A interpretao fica comprometida, pois passamos a criar sobre aquilo que foi lido. Freqentemente, relacionamos fatos que conhecemos, mas que eram realidade em outros contextos e no naquele que est sendo analisado.

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Reduzir Trata-se de um erro oposto extrapolao. Ocorre quando damos ateno apenas a uma parte ou aspecto do texto, esquecendo a totalidade do contexto. Privilegiamos, desse modo, apenas um fato ou uma relao que podem ser verdadeiros, porm insuficientes se levarmos em considerao o conjunto das idias. Contradizer o mais comum dos erros. Ocorre quando chegamos a uma concluso que se ope ao texto. Associamos idias que, embora no texto, no se relacionam entre si.

Defeitos do Texto Barbarismo Consiste em grafar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta. Eles acontecem: 1.na grafia: analizar por analisar; 2.na pronncia: rbrica por rubrica; 3.na morfologia: deteu por deteve; 4.na semntica: o iminente jurista por o eminente jurista 5.os estrangeirismos: quando usados desnecessariamente.

Solecismo Qualquer erro de construo sinttica. 1. de concordncia: Fazem anos que no o vejo; 2. de regncia: Esqueceram de mim; 3. de colocao pronominal: No amo-te. Arcasmo Emprego de palavras ou construes antigas, que j caram em desuso. Antanho por no passado. Preciosismo Exagero na linguagem, em prejuzo da naturalidade e clareza da frase. Isso colquio flcido para acalentar bovino. Cacofonia Qualquer seqncia silbica que provoque som desagradvel. Vou-me j! Polcia Federal confisca gado no Paran. Ambigidade ou Anfibologia Duplo sentido decorrente de construo defeituosa da frase. O cachorro do meu vizinho morreu.5

Redundncia, Pleonasmo Vicioso ou Tautologia Repetio desnecessria de informao. Ele detm o monoplio exclusivo dos refrigerantes. Todos foram unnimes.

Interpretando o contedo do texto Idias explcitas e implcitas Alguns textos apresentam suas idias de forma direta e objetiva, permitindo interpretao rpida por parte do leitor. Outros expem suas idias de forma indireta e subjetiva, exigindo maior ateno do receptor. Texto com idia explcita Os textos apresentam suas idias de forma direta e objetiva, permitindo interpretao rpida por parte do leitor. Exemplo A questo exige do candidato a capacidade de reescrever o texto, observando a manuteno ou no do sentido original. Os fatos desta vez deram razo a Monteiro Lobato.; a(s) forma(s) INADEQUADA(S) de reescrever-se esse mesmo perodo, mantendo-se o sentido original, (so): I -A Monteiro Lobato foi dada razo pelos fatos, desta vez; II- A Monteiro Lobato deram razo, desta vez, os fatos; I - A Monteiro Lobato, foi-lhe dada razo pelos fatos, desta vez.

(A) nenhuma; (B) III (C) I-III (D) II (E) II-III Gabarito: A Texto com idia implcita No texto implcito, as idias so expostas de forma indireta e subjetiva, exigindo maior ateno do receptor. Exemplo No ntimo, estamos inclinados simplicidade da manjedoura. O mal-estar decorre do fato de nos sentirmos mais prximos dos sales de Herodes Essas frases significam que: a)a manjedoura simboliza a simplicidade do Menino-Deus; b)somos atrados pelas festas dos sales de Herodes; c) a simplicidade da manjedoura vale mais que o luxo dos sales de Herodes;6

d)no Natal acabamos por contrariar nossos sentimentos mais profundos; e)entre a simplicidade e o luxo, a nossa tendncia escolher o luxo. Gabarito:D Assuntos relacionados interpretao de um texto Denotao/Conotao Sentido denotativo o uso da palavra em seu aspecto real. Exemplo: O moa est usando uma jia muito preciosa. Sentido conotativo o uso da palavra em seu aspecto figurado. Exemplo: Aquela moa jia. Exemplo Informe se nas frases abaixo as palavras destacadas esto empregadas em sentido denotativo ou conotativo. a) Nas ruas, as pessoas andavam apressadas. b) As ruas eram cheias de pernas apressadas. ) c)Temos amargas lembranas daquele perodo de autoritarismo poltico. d)Era uma pessoa de expresso dura e corao mole. e)Os galhos da imensa rvore sustentavam os frutos maduros. f)Os galhos namoravam os frutos maduros que sustentavam. Gabarito: a - denotativo b - conotativo c - conotativo d - conotativo e denotativo

Assuntos relacionados interpretao de um texto Coerncia O texto coerente lgico e organizado em suas idias. importante no confundir coerncia e relao semntica com o texto. Algumas vezes, surgem questes reescrevendo o texto alterando o sentido sem necessariamente quebrar a lgica da idia.

Coeso A coeso assunto bem abrangente. Em concurso, observamos sua relao com termos, expresses ou idias, que podem estar antes ou aps o elemento coesivo.

Parfrase Parfrase reescrever o texto sem alterar a idia do que foi escrito originalmente. comum em provas de7

vrias organizadoras aparecer tambm com o nome de relaes semnticas.

Exemplo de parfrase Profecias de uma Revoluo na Medicina H sculos, os professores de segundo grau da Sardenha vm testemunhando um fenmenos curioso. Com a chegada da primavera, em fevereiro, alguns de seus alunos tornam-se apticos. Nos trs meses subseqentes, sofrem uma baixa em seu rendimento escolar, sentem-se tontos e nauseados, e adormecem na sala de aula. Depois, repentinamente, suas energias retornam. E ficam ativos e saudveis at o prximo ms de fevereiro. Os professores sardenhos sabem que os adultos tambm apresentam sintomas semelhantes e que, na realidade, alguns chegam a morrer aps urinarem uma grande quantidade de sangue. Por vezes, aproximadamente 35% dos habitantes da ilha chegam a ser acometidos por este mal. O Dr. Marcelo Siniscalco, do Centro de Cancerologia Sloan-Kedttering, em Nova Iorque, e o Dr. Arno G. Motulsky, da Universidade de Washington, depararam pela primeira vez com a doena em 1959, enquanto desenvolviam um estudo sobre padres de hereditariedade e determinaram que os sardenhos eram vtimas de anemia hemoltica, uma doena hereditria que faz com que os glbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangneos. Os pacientes urinavam sangue porque os rins filtram e expelem a hemoglobina no aproveitada. Se o volume de destruio for mnimo, o resultado ser a letargia; se for aguda, a doena poder acarretar a morte do paciente. A anemia hemoltica pode ter diversas origens. Mas na Sardenha, as experincias indicam que praticamente todas as pessoas acometidas por este mal tm deficincia de uma nica enzima, chamada deidrogenase fosfo-glucosada-6 (ou G-6-PD), que forma um elo de suma importncia na corrente de produo de energia para as clulas vermelhas do sangue. Mas os sardenhos ficam doentes apenas durante a primavera, o que indica que a falta de G-6-PD da vtima no aciona por si s a doena - que h algo no meio ambiente que tira proveito da deficincia. A deficincia gentica pode ser a arma, mas um fator ambiental quem a dispara. Entre as plantas que desabrocham durante a primavera na Sardenha encontra-se a fava ou feijo italiano observou o Dr. Siniscalco. Esta planta no tem uma boa reputao desde ao ano 500 a.C. , quando o filsofo grego e reformador poltico Pitgoras proibiu que seus seguidores a comessem, ou mesmo andassem por entre os campos onde floresciam. Agora, o motivo de tal proibio tornou-se claro; apenas aquelas pessoas que carregam o gene defeituoso e comiam favas cruas ou parcialmente cozidas (ou inspiravam o plen de uma planta em flor) apresentavam problemas. todos os demais eram imunes. Em dois anos, o Dr. Motusky desenvolveu um teste de sangue simples para medir a presena ou ausncia de G-6-PD. Atualmente, os cientistas tm um modo de determinar com exatido quem est predisposto doena e quem no est; a enzima hemoltica, os geneticistas comearam a fazer a triagem da populao da ilha. Localizaram aqueles em perigo e advertiram-lhes para evitar favas de feijo durante a estao de florao. Como resultado, a incidncia de anemia hemoltica e de estudantes apticos comeou a declinar. O8

uso de marcadores genticos como instrumento de previso da reao dos sardenhos fava de feijo h 20 anos foi uma das primeiras vezes em que os marcadores genticos eram empregados deste modo; foi um avano que poder mudar o aspecto da medicina moderna. Os marcadores genticos podem prever agora a possvel ecloso de outras doenas e, tal como a anemia hemoltica, podem auxiliar os mdicos a prevenirem totalmente os ataques em diversos casos. (Zsolt Harsanyi e Richard Hutton, publicado no jornal O Globo). Perfrase Observe: O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente. Utilizou-se a expresso "povo lusitano" para substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras que substituiu um nome comum ou prprio chama-se perfrase. Perfrase a substituio de um nome comum ou prprio por um expresso que a caracterize. Nada mais do que um circunlquio, isto , um rodeio de palavras. Outros exemplos: astro rei (Sol) | ltima flor do Lcio (lngua portuguesa) | Cidade-Luz (Paris) Rainha da Borborema (Campina Grande) | Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro) Observao: existe tambm um tipo especial de perfrase que se refere somente a pessoas. Tal figura de estilo chamada de antonomsia e baseia-se nas qualidades ou aes notrias do indivduo ou da entidade a que a expresso se refere. Exemplos: A rainha do mar (Iemanj) O poeta dos escravos (Castro Alves) O criador do teatro portugus (Gil Vicente)

Sntese A sntese de texto um tipo especial de composio que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o autor expressou amplamente. Desse modo, s devem ser aproveitadas as idias essenciais, dispensando-se tudo o que for secundrio.

Relaes sintticas Este assunto relaciona-se com a correo gramatical em todos os seus aspectos. Em algumas questes, observamos que a banca sugere alguma mudana de ordem na construo, incluso ou retirada de algum termo, perguntando sobre um possvel erro gramatical. importante perceber se o comando da questo solicita apenas compreenso gramatical ou tambm alterao de sentido.

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Estilstica

A estilstica preocupa-se com a correo gramatical, clareza, objetividade e elegncia. Exemplo O perodo cuja redao est inteiramente clara e correta : (A) Um humorista j lembrou que na democracia os cidados a vem como um regime no qual no se nega a ningum o direito de concordar com eles. (B) De acordo com um humorista, muitos democratas aplaudem esse regime porque julgam que, nele, todos tm o direito de concordar consigo. (C) A democracia (segundo um humorista) o regime no qual cada cidado no nega a ningum o direito de com ele concordar. (D) Disse um humorista que muitos definem a democracia como o regime que se preserva o direito de todos os cidados com eles concordarem. (E) A democracia definiu um humorista aquele regime que as pessoas no negam o direito do prximo, que o de concordarem com elas. Gabarito: C

Vocabulrio Trabalha-se neste assunto a capacidade de compreenso de termos ou expresses no contexto apresentado na prova. Alguns itens sugerem troca de um termo; outros, o sentido contrrio; outros ainda apenas o sentido da palavra. Exemplo Patrocinar um concurso para estudantes costuma ser bom negcio para uma empresa. uma estratgia eficaz para reforar a imagem diante do mercado e dos profissionais que atuaro nele a um custo baixo. Os gastos se limitam divulgao e aos prmios. (...) Para algumas companhias, provocar a criatividade dos estudantes traz ganhos ainda mais prticos. O trecho acima permaneceria correto e manteria o sentido original, caso os termos nele sublinhados fossem substitudos, respectivamente, por: a) Bancar, til, de pouca envergadura, cerceiam e formandos. b) Propiciar, bom, insignificantes, reduzem e acadmicos. c) Provocar, mercadolgico, mnimo, tm pouca importncia e profissionais. d) Produzir, favorvel, econmica, conforma e formandos. e)Promover, eficiente, reduzido, resumem e universitrios. Gabarito: E

Figuras de linguagem

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So recursos lingsticos estudados por diversas reas da lingstica. METFORA: o emprego de palavra fora de seu sentido normal, tomando-se por base a analogia. Esse homem uma fera. METONMIA: a substituio de um nome por outro em virtude de haver entre eles alguma relao lgica. Ler Machado de Assis. Beber dois copos de leite. Pedir a mo em casamento. CATACRESE: o emprego de palavras de relacionamento inadequado, por esquecimento ou desconhecimento da palavra adequada. O presidente do Banco Central ser sabatinado na prxima tera-feira. Prateleira de livro. Marmelada de chuchu. ANTONOMSIA: a substituio de um nome por outro por expresso que facilmente o identifique. O rei das selvas (Leo) O Corso (Napoleo Bonaparte) ELIPSE: a omisso de uma palavra ou de uma expresso facilmente subentendida. Bebi uma garrafa de champanha. (vinho de) O jogo foi no Morumbi. ZEUGMA: uma espcie de elipse que consiste na supresso de um termo j expresso no contexto. Os homens estavam calmos; as mulheres, nervosas. PLEONASMO: o emprego de termos desnecessrios, com o objetivo de realar ou enfatizar o pensamento. A mim ningum me engana. O que voc pensa, isso no me interessa. ANACOLUTO: a falta de nexo sinttico ou lgico entre o princpio da frase e o seu fim. uma interrupo do pensamento. Eu parece-me que vou desmaiar. Morrer, todos haveremos de morrer. HIPRBATO: recebe tambm o nome de inverso. a alterao da ordem direta dos termos na orao. Morreu o presidente. O hiprbato designa genericamente qualquer tipo de inverso, simples ou complexa. Compreende tambm: 1. a prolepse (A Sua dizem que muito bonita) busca enfatizar o termo; 2. a anstrofe (Ela to bela dos seus anos na flor) antepe um termo preposicionado; 3.a snquise (Um cozinho tinha o Paulo fofinho) provoca ambigidade. SILEPSE: a concordncia com a idia, e no com a palavra escrita. So Paulo bonita. (gnero)11

A crianada chegou cedo e, noite, j estavam brincando. (nmero) A gente vamos. (pessoa) ALITERAO: a repetio de consoantes ou de slabas. O rei reza e rasga a raiva realmente. SINESTESIA: o cruzamento de duas ou mais sensaes distintas ou, ento, a atribuio a uma coisa qualidade que lhe incompatvel, aceita apenas no plano figurado. Grito spero. Nossos olhos trocaram pensamentos. POLISSNDETO: o uso repetido da conjuno e. E o menino resmunga, e chora, e esperneia, e grita. ASSNDETO: a omisso das conjunes coordenativas aditivas. No sopra o vento; no gemem os ventos. ANFORA: a repetio da mesma palavra ou expresso no incio de membros da frase. Tudo cura o tempo, tudo gasta, tudo acaba. HIPRBOLE: o exagero na afirmao. J lhe disse um milho de vezes. EUFEMISMO: o emprego de palavras ou expresses agradveis, em substituio s que tm sentido grosseiro ou desagradvel. Dar o ltimo suspiro. Faltar verdade. IRONIA: sugerir, pela entoao e contexto, o contrrio do que as palavras ou as frases exprimem. Agiu sutil como um elefante. PROSOPOPIA (PERSONIFICAO): atribuir a seres inanimados qualidades e sentimentos humanos. As rvores so inteligentes e felizes. ANTTESE: o emprego de palavras ou expresses contastantes. Cada um leva consigo uma alma de covarde e uma alma de heri. PARADOXO: uma associao de idias contraditrias. Voz do silncio. Viver s na multido. GRADAO: a apresentao de uma srie de idias em progresso de clmax ou anticlmax. Talvez eu fosse um padre, um bispo, um papa. Eu era pobre, um subalterno, um nada.

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Tipos de discursos Direto: o narrador reproduz a fala da personagem por meio das prprias palavras dela. Ele afirmou: No sei se conseguirei! Indireto: o narrador usa suas palavras para reproduzir uma fala de outrem. Ele afirmou que no sabe se conseguir. Indireto-livre: O narrador produz um texto em que retira propositadamente o conectivo, provocando um elo psicolgico no discurso. A fala da personagem (que seria um discurso direto e mantm suas caractersticas diretas) desenvolvida como parte do texto narrativo do narrador e no da prpria personagem. Ele afirmou que no era cachorro. Quem ele pensa que ? Quem ele pensa que sou? Exemplo 1 Indique se houve discurso direto, indireto ou indireto-livre. 1. preciso agir com muito tato afirmou a senhora. 2. Capitu respondeu que no, mas o vereador no acreditou. 3. Morda a lngua pensou a menina. 4. Tinha medo e repetia que estava em perigo, mas isto lhe pareceu to absurdo que se ps a rir. Medo daquilo? Gabarito: 1. direto 2. indireto 3. no h discurso, mas sim monlogo interior. 4.indireto-livre Tipologia textual Os textos podem ser classificados, segundo sua tipologia textual, em dissertao, narrao ou descrio. Dissertao Dissertar apresentar uma idia a partir de um ponto de vista sobre determinado assunto. O texto dissertativo estrutura-se em conhecimento, informaes, argumentao, opinio. A dissertao geralmente organizada em teseargumentao-concluso. Encontramos, em concursos, algumas variantes do modelo tradicional, porm, basicamente, a dissertao estrutura-se em exposio de idias e argumentao. Exemplo de texto dissertativo: Nos ltimos 110 anos, poucas economias tiveram um desempenho to formidvel como a brasileira. O que chama a ateno, no pas, a sua capacidade de se desenvolver e, simultaneamente, sua incapacidade de promover um destino melhor aos seus desamparados. Mais do que isso: o Brasil, ao longo das ltimas dcadas, s tem conseguido crescer produzindo um nmero cada vez maior de miserveis. (Revista Veja, 19 dezembro de 2001.)

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Narrao O texto narrativo relaciona-se a mudana de tempo e ocorrncia de aes. Narrar relatar acontecimentos vividos por personagens e ordenados em uma lgica. No h necessariamente preocupao com a idia como ocorre no texto dissertativo. A narrar, conta-se uma histria para o leitor. Exemplo: Geraldo, servidor pblico, 42 anos, conheceu Samanta em um beco em bairro de prostituio. A prpria vivia de seus passeios alegrando homens solitrios e com dinheiro para o prazer. Geraldo a tirou dessa vida e lhe deu tudo de melhor: alugou um quarto em bairro decente, pagou mdico, dentista, manicura Dava tudo quanto ela queria. Quando Samanta ficou bonita e com aparncia de gente de sociedade, arranjou logo um namorado e abandonou Geraldo.

Descrio O texto descritivo tem como caractersticas de detalhes, aspectos fsicos e/ou psicolgicos. O texto traz em si a capacidade de estimular imagens ou impresses a partir da organizao das idias apresentadas pelo autor. Alguns gramticos definem o texto dissertativo como a fotografia formada por palavras. A descrio pode ser assim sintetizada: a recriao de imagens sensoriais na mente do leitor. Exemplo de texto descritivo: Fui tambm recomendado ao Sanches. Achei-o supinamente antiptico: cara extensa, olhos rasos, mortos, de um pardo transparente, lbios midos, porejando baba, meiguice viscosa de crpula antigo. Primeiro que fosse do coro dos anjos, no meu conceito era a derradeira das criaturas. Raul Pompia.

Interpretao e gramtica (MUITO IMPORTANTE) Algumas questes surpreendem os candidatos pela habilidade com que algumas bancas exigem, em um mesmo item da prova, interpretao e gramtica. Muita calma quando isso ocorrer. Exemplo Para que o enunciado apresentado na questo seguinte se reduza a uma s frase,algumas adaptaes e correes devem ser feitas. Assinale a opo adequada conforme o enunciado anterior. I A raposa lembra os despeitados. (idia principal) II Atributo dos despeitados: fingem-se superiores a tudo. III A raposa desdenha das uvas. (orao com valor de adjetivo) IV Causa do desdenho: no poder alcanar as uvas. a) Porque no pode alcanar as uvas de que ela desdenha, a raposa, fingindo-se superior a tudo, lembra os despeitados. b) A raposa, desdenhando das uvas que no se podem alcanar, lembra os despeitados que se fingem superiores a tudo. c) A raposa, que desdenha as uvas porque no pode alcan-las, lembra os despeitados, que se fingem14

superiores a tudo. d) Como no pode alcanar as uvas, a raposa que se finge superior a tudo e as desdenha, lembra os despeitados. e) Fingindo-se superior a tudo, a raposa que desdenha das uvas porque no as pode alcanar, lembra dos despeitados. EXERCCIOS 1.Coloque 1 para descrio, 2 para narrao, 3 para dissertao, e assinale a alternativa com a seqncia correta. ( ) Marta entrou no salo e no entendeu como aquele bilhete poderia mudar completamente sua vida. Teria duas horas para arrumar a mala e embarcar de avio para muito longe. ( ) A Terra uma grande nave. Ns, tripulantes suicidas, agredimos constantemente a natureza, poluindo nosso reservatrio de gua potvel sem nos preocuparmos com o dia de amanh. ( ) A manh abria as portas para a entrada do sol, e os pssaros se espreguiavam na laranjeira que lhes esticava seus ramos floridos. O cu, aos poucos, ia adquirindo um azul mais vivo e intenso. a) 2-3-1 b) 1-3-2 c) 3-1-2 d) 1-2-3 gabarito: A 2) Desde o momento em que o homem, nos vos de sua inteligncia, se eleva acima das circunstncias ordinrias da vida, desde que o seu pensamento se lana no espao, possudo desse desejo ardente, dessa inspirao insacivel de atingir ao sublime, no possvel marcar-lhe um dique, ponto que lhe sirva de marco. Conclui-se do texto que: a) o homem, em vez de procurar conhecer os mistrios do Universo, devia preocupar-se com seus problemas terrenos. b) as circunstncias da vida impelem o homem a altos vos de inteligncia. c) a tendncia do homem ao sublime a razo de ser de seu esprito religioso. d) o homem se debate entre a mediocridade da vida cotidiana e a sublimidade do esprito. e) o anseio de conhecimento e de perfeio do homem no admite que se tente impor-lhe limites. Gabarito: E

H tambm uma srie de dicas que podemos acrescentar para uma melhor interpretao de um texto,so elas: 01. Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura, v at o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos umas trs vezes ou mais;15

04. Ler com perspiccia, sutileza, malcia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. No permitir que prevaleam suas idias sobre as do autor;

07. Parta o texto em pedaos (pargrafos, partes) para melhor compreenso; 08. Centralizar cada questo ao pedao (pargrafo, parte) do texto correspondente; 09. Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo; 10. Cuidado com os vocbulos: destoa (=diferente de ...), no, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, s vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir idia, procurar um fundamento de lgica objetiva; 13. Cuidado com as questes voltadas para dados superficiais; 14. No se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opo que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. s vezes a etimologia ou a semelhana das palavras denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opinies expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende idias e voc deve perceb-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito so importantssimos na interpretao do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realizao do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.; 19. As oraes coordenadas no tm orao principal, apenas as idias esto coordenadas entre si; 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vo dar a ele maior clareza de expresso, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado.

Exerccios de interpretao de texto Leia o texto abaixo e responda s questes de 01 a 25. Assim como indicamos na dica de n7,para fins didticos, colocaremos o texto pargrafo por pargrafo. Assim seu trabalho ficar mais fcil:

O bom selvagem e a sociedade cruel Roberto Campos 1 Pargrafo: Uma das perguntas mais intratveis da vida moderna sobre se o indivduo tem precedncia sobre o ente coletivo, ou o contrrio? Prevalecer a preferncia pessoal de cada um, ou a vocao altrusta de se sacrificar16

pelos demais? Nas sociedades primitivas, o problema era menos complicado porque a sobrevivncia individual estava estreitamente ligada do grupo. Mas por outro lado, o egosmo grupal era implacvel. Na era moderna, o indivduo adquiriu autonomia, tornou-se cidado votante e consumidor soberano. Os conflitos entre egosmo e altrusmo foram complicados pelo anonimato, pela burocracia, e pelo gigantismo das sociedades. Fora do crculo ntimo da famlia nuclear, os laos de solidariedade tornaram-se indiretos e difusos. 01) O primeiro perodo do texto diz que: a) H dvidas quanto a se o indivduo proveio do ente coletivo ou se foi o contrrio. b) No se trata de elaborar perguntas na vida moderna, pois o indivduo tem preferncia sobre o ente coletivo. c) H dvidas, na vida moderna, quanto a quem mais importante: o indivduo ou a sociedade? d) H dvidas, na vida moderna, quanto ao que surgiu antes: o indivduo ou o ente coletivo? e) H dvidas quanto possibilidade de se sacrificar o indivduo, para melhorar a sociedade. 02) H erros de pontuao no primeiro pargrafo do texto. Corrigindo-os, teremos: a) "...da vida moderna, sobre, se o indivduo..."; "...complicado, porque a sobrevivncia..." b) "...complicado, porque a sobrevivncia..."; "...Mas, por outro lado, o egosmo..."; "...burocracia e pelo gigantismo..." c) "...o problema, era menos complicado..."; "...Mas, por outro lado, o egosmo..."; "...burocracia e pelo gigantismo..." d) "...a vocao altrusta, de se sacrificar..." ; "...complicado, porque a sobrevivncia..."; "...Mas, por outro lado, o egosmo..." e) "...sociedades primitivas, o problema..."; "...foram complicados, pelo anonimato..."; "... Fora do crculo ntimo da famlia nuclear..." 03) Indique a afirmao correta em relao ao texto: a) Era mais fcil viver na sociedade primitiva, pois todos se ajudavam mutuamente. b) Os grupos que se formavam, na sociedade primitiva, no eram isolados uns dos outros. c) A burocracia existente na vida moderna arrefeceu os conflitos entre o egosmo e o altrusmo. d) Em toda famlia nuclear, h laos de solidariedade. e) A vida moderna fortaleceu os conflitos entre o individualismo e o altrusmo. 2 Pargrafo: Mas h sempre algum altrusmo nas pessoas. Sero valores embutidos em nossa cultura por um legado religioso? Ou um impulso inato, recebido da natureza ao nascer? Sangue, e rios de tinta, ainda no responderam a essa pergunta. No sculo 18, J. J. Rousseau, invertendo muitos sculos da viso pessimista do homem naturalmente pecador e mau, embutida na tradio crist, substituiu-a por uma idia oposta: a do homem que nasce virtuoso, e degenera na sociedade. o "bom selvagem", uma das contribuies iniciais da descoberta do Brasil ao pensamento europeu. 04) Segundo o texto, J. J. Rousseau: a) Afirmou que o homem naturalmente pecador e mau, mas, devido tradio cristo, quando nasce virtuoso, degenera na sociedade. b) o bom selvagem que contribuiu para a descoberta do Brasil.17

c) Errou, ao inverter a viso da Igreja, que sempre acreditou ser o homem virtuoso, mas degenerador da sociedade. d) Contradisse a tradio crist, ao afirmar que o homem nasce virtuoso, e a sociedade o corrompe. e) Contribuiu para a descoberta do Brasil, ao afirmar que o selvagem que aqui habitava era naturalmente bom. 05) O autor do texto: a) Afirma que as pessoas, de alguma maneira, so solidrias com as demais. b) Explica que existe nas pessoas algum conceito que a leva a praticar atos estranhos. c) Discute a validade de se levarem em considerao os ensinamentos da Igreja. d) Mostra o pensamento de um ateu, que escreveu obras contra a Igreja. e) Revela que nossa cultura tem valores embutidos por um cidado, considerado legado religioso. 06) Considerando-se algumas palavras do texto, errado afirmar que: a) Altrusmo est para altrusta assim como escotismo est para escoteiro. b) Embutidos est para embutir assim como vindo est para vir. c) Impulso est para impelir assim como decurso est para decorrer. d) Embutida est para imbutida assim como emigrar est para imigrar. e) Contribuies est para contribuir assim como intuies est para intuir. 07) No texto, foram empregadas em sentido conotativo as seguintes palavras: a) viso e pecador. b) tradio e idia. c) altrusmo e valores. d) cultura e legado. e) sangue e rios. 3 Pargrafo: A inverso de Rousseau teve conseqncias imprevistas. Se o problema residia na sociedade, bastaria ao homem transform-la para voltar ao paraso. Tentao tanto mais irresistvel quanto estava acontecendo a transio do mundo pr-industrial para os horizontes inexplorados da Revoluo Industrial. Durante trs sculos, a Era da Razo vinha abalando os alicerces intelectuais da cosmoviso religiosa que sustentara a grande unidade espiritual da Idade Mdia. E a vitria do racionalismo humanista trazia no bojo o liberalismo poltico e econmico. 08) A frase que altera a idia bsica do segundo perodo desse pargrafo : a) J que o problema residia na sociedade, bastaria ao homem transform-la para voltar ao paraso. b) Uma vez que o problema residia na sociedade, bastaria ao homem transform-la para voltar ao paraso. c) Como o problema residia na sociedade, bastaria ao homem transform-la para voltar ao paraso. d) Embora o problema residisse na sociedade, bastaria ao homem transform-la para voltar ao paraso. e) Porquanto o problema residisse na sociedade, bastaria ao homem transform-la para voltar ao paraso. 09) Segundo o texto: a) Trs sculos depois de Rousseau, teve incio a Idade Mdia. b) O liberalismo poltico e econmico era uma das caratersticas do racionalismo humanista.18

c) A vitria do racionalismo humanista extinguiu o liberalismo poltico e econmico. d) A Era da Razo e a Idade Mdia so nomes para uma mesma poca. e) O problema realmente residia na sociedade. 10) No certa a substituio de elementos do texto em: a) "...bastaria ao homem transform-la, a fim de voltar ao paraso." b) "...bastaria o homem transform-la, para voltar ao paraso." c) "... a Era da Razo vinha abalando as bases intelectuais da cosmoviso religiosa..." d) "...vinha abalando os alicerces intelectuais da concepo religiosa do mundo..." e) "...E o triunfo do racionalismo humanista trazia no bojo o liberalismo poltico e econmico." 4 Pargrafo: Ao pular-se do pecado original para o "homem naturalmente bom num mundo mau", abriu-se uma grande florescncia de socialismos que, em princpio, se propunham refazer a sociedade segundo uma utopia generosa. Em meados do sculo passado, veio um golpe: a teoria da evoluo das espcies, de Darwin, segundo a qual, na natureza, os seres vivos evoluam pela disputa de uns com outros no jogo da sobrevivncia do mais apto. Essa idia no foi logo entendida como ameaa pelos socialistas, porque, como os seus coetneos, tinham um profundo temor reverencial pela "cincia". No demorariam, porm, a aparecer extrapolaes como o "darwinismo social", e as idias racistas supostamente "cientficas". "Ao vencedor as batatas", como diria Machado de Assis. 11) Apesar de o texto estar claro ao leitor leigo, um estudo mais profundo traria tona um erro que modificaria totalmente o sentido do primeiro perodo desse pargrafo, pois: a) Em princpio s aparentemente tem sentido temporal, mas, na verdade, tem valor concessivo, podendo ser substitudo por "apesar de". A expresso que indica tempo "a princpio". b) Refazer possui o sentido de "fazer novamente"; isso daria o significado de que a sociedade no mais existia, o que no condiz com a realidade. c) Ao pular-se denota interrupo na ao, como se uma ao abruptamente fosse interrompida, para que outra se iniciasse. O certo seria "Ao se pular". d) Florescncia significa "iluminao", o que denotaria que os socialismos j existiam, mas o autor quis indicar que eles surgiam naquele momento. e) Generosa qualidade que s pode ser admitida em pessoas, portanto no cabe neste texto. 12) Na frase "Essa idia no foi logo entendida como ameaa pelos socialistas...", a) Deve-se substituir essa por esta, pois os pronomes demonstrativos que indicam algo j apresentado anteriormente no texto so este, esta, isto. b) Deve-se colocar logo depois de entendida, pois no se deve separar os verbos que formam locuo verbal por elemento algum. c) H dois advrbios. d) No h emprego de preposio. e) No se deve substituir essa por esta, pois os advrbios que indicam algo j apresentado anteriormente no texto so esse, essa, isso. Anlise

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5 Pargrafo: Ondas ideolgicas se sucederam, sem se decidir de vez quais os fatores determinantes do comportamento humano: a natureza fsica, mais ou menos imutvel, ou a sociedade e a cultura, amoldveis em princpio pela ao poltica? Talvez o mais consistente tenha sido o paladino da "ptria do socialismo", Stalin, que, compreendendo o perigo das idias, exterminou os hereges bilogos mendelianos, que duvidavam da verdade cientfica socialista, segundo a qual as caractersticas adquiridas pelo indivduo se transmitiam por via hereditria. 13) Segundo o texto: a) Stalin exterminou os bilogos mendelianos, porque estes acreditavam que as caractersticas adquiridas pelo indivduo se transmitiam por via hereditria. b) Os bilogos mendelianos compreenderam o perigo das idias cientficas socialistas. c) Os bilogos mendelianos no acreditavam que as caractersticas adquiridas pelo indivduo eram transmitidas por via hereditrias. d) Stalin era considerado o paladino da ptria do socialismo, porque compreendeu o perigo das idias cientficas. e) Os que duvidavam da verdade cientfica socialista compreenderam o perigo das idias dos bilogos mendelianos. 14) Considere as seguintes afirmaes sobre o texto: I. Houve um perodo frtil, em relao formao de idias. II. difcil encontrar o fator determinante do comportamento humano. III. Nada muda a natureza fsica do homem. De acordo com o contexto, est certo o que se afirma em: a) somente I. b) somente II. c) somente III. d) somente I e II. e) I, II e III. 15) Quais os termos do texto que retomam uma idia j citada anteriormente? a) imutvel e amoldveis, pois so adjetivos que qualificam substantivos anteriores. b) a natureza fsica e ao poltica, pois claramente retomam elementos anteriores, representados por humano e sociedade, respectivamente. c) mais e idias, pois retomam ao e socialismo. d) Os dois que, pois so pronomes relativos que retomam Stalin e bilogos mendelianos, respectivamente. e) cientfica e hereditria, pois retomam verdade e indivduo. 6 Pargrafo: Avanos recentes da gentica trouxeram um complicador, ao sugerir que muitos traos comportamentais tm base fsica nos genes. Naturalmente, nenhum cientista respeitvel chegou ao ponto de afirmar que o homem seja totalmente determinado pelo seu material gentico. Mas certamente ficou enfraquecida a corrente externa que reduzia o indivduo a meras determinaes do contexto social.20

16) Segundo esse pargrafo: a) O homem se comporta de acordo com o que aprende no contexto social. b) Apesar de no ser totalmente comprovado, acredita-se que o comportamento do homem seja determinado por seus genes. c) O homem totalmente determinado por seu material gentico. d) Apesar de enfraquecida a idia, o que se sabe que o homem determinado pelo contexto social. e) O comportamento do ser humano depende das correntes externas que o reduz a determinante comportamental. 17) Assinale a letra que no altera a idia bsica do primeiro perodo do pargrafo: a) Avanos recentes da gentica trouxeram um complicador, no momento em que sugeriram que muitos traos comportamentais tm base fsica nos genes. b) Avanos recentes da gentica trouxeram um complicador, na hora em que sugeriram que muitos traos comportamentais tm base fsica nos genes. c) Avanos recentes da gentica trouxeram um complicador, desde que sugeriram que muitos traos comportamentais tm base fsica nos genes. d) Avanos recentes da gentica trouxeram um complicador, quando sugeriram que muitos traos comportamentais tm base fsica nos genes. e) Avanos recentes da gentica trouxeram um complicador, por sugerir que muitos traos comportamentais tm base fsica nos genes. 18) "Mas certamente ficou enfraquecida a corrente externa que reduzia o indivduo a meras determinaes do contexto social." A palavra grifada no trecho tem o mesmo significado da palavra grifada da letra: a) Trata-se de simples questo gramatical. b) Depois de marcar o meio da linha vamos dividi-la em duas partes iguais. c) O maravilhoso est presente em muitas das histrias infantis. d) O conjunto harmonizava-se ao toque do diretor, que acentuou o aspecto plstico das marcaes e os efeitos de luz. e) Perdia-me a olhar-lhe os cabelos bem arrumados, viajando pelas ondas cadas para trs alisando as mechas irrequietas que saltavam pelas orelhas. 7 Pargrafo: No se est aqui, pretendendo debater a tese do "gene egosta", conforme a polmica expresso de Richard Dawkins. Nem se uma eficiente engenharia social vivel. Penso nessas questes porque me preocupo com o simplismo obtuso de inculpar-se a sociedade por todos os males possveis e imaginveis: da seca do Nordeste ignorncia e s desigualdades. Carncias h, sem dvida. Mas podem ser relativas, criadas pela insaciabilidade das veleidades humanas. Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, ao passo que um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado. E em So Paulo, presos condenados tocaram fogo nas celas porque queriam televiso a cabo e ar-condicionado!... 19) Segundo o autor: a) A sociedade a grande culpada pelos males que assolam a nao brasileira. b) errado atribuir sociedade a culpa por todos os males que afligem a nao.21

c) A sociedade insacivel, por isso ocorrem tantos males na nao. d) As carncias existentes na sociedade so todas relativas, por isso no devem ser levadas a srio. e) H grande preocupao com a simplicidade existente na sociedade, pois isso que cria a ignorncia e as desigualdades. 20) certo afirmar que: a) h, no texto, uma crtica aos americanos, devido inveja que eles tm de seus vizinhos. b) o autor no acredita que haja carncia verdadeira no Nordeste. c) Os nicos males possveis e imaginveis do Brasil so a Seca do Nordeste, a ignorncia e as desigualdades. d) Todas as penitencirias de So Paulo deixam de atender os pedidos dos presos condenados. e) Muitas carncias so criadas pelo desejo leviano de o homem querer ter mais do necessrio. 21) A frase que altera a idia bsica da frase "Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, ao passo que um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado." : a) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, mas um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado. b) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, ao mesmo tempo que um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado. c) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, enquanto um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado. d) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, no entanto um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado. e) Um IKung do deserto de Kalahari contenta-se com muito pouco, quando um americano fica infeliz se tiver um pouco menos do que o vizinho do lado. 8 Pargrafo: H sculo e meio, Marx achava que a riqueza resultava da explorao da mais-valia do trabalho proletrio pela classe burguesa. A idia no passou no "provo" da histria. As desigualdades nas sociedades modernas provm sobretudo de que alguns conseguem maior produtividade, e acumulam mais, por conta do que produzem. Bill Gates comeou na garagem de casa com talento e informao, e se fez multibilionrio com suas inovaes tecnolgicas. O mistrio do progresso est na inovao e na acumulao. A acumulao aumenta a desigualdade em relao ao que no acumulou. H dois sculos passados, as diferenas de renda per capita entre os pases ricos e os mais pobres eram de duas ou trs vezes. O crescimento da produtividade dos atuais pases industrializados, entre 1820 e 1913, foi quase sete vezes maior do que entre 1700 e 1820, e a renda real per capita cresceu trs vezes no perodo. Hoje, a diferena entre a Sua e o Burundi, de 390 vezes, e entre a mdia dos industrializados e a dos de mais baixa renda, de 74 vezes. Possivelmente, o fator mais perverso ter sido o crescimento populacional descontrolado, que condenou os subdesenvolvidos a carregar gua em peneira. 22) Considerando-se o texto, incorreto afirmar que: a) Entre 1820 e 1913, o crescimento da renda per capita dos atuais pases industrializados foi proporcional ao crescimento da produtividade dos mesmos pases. b) Modernamente a teoria de Marx no mais aceita como verdadeira. c) O fato de que alguns conseguem maior produtividade e, conseqentemente, acumulam mais por conta do que produzem fundamental para existir a desigualdade.22

d) A inovao e a acumulao so fatores preponderantes para a subsistncia do progresso. e) provvel que o crescimento populacional descontrolado seja o fator mais importante para o aumento das desigualdades sociais. 23) "Marx achava que a riqueza resultava da explorao da mais-valia do trabalho proletrio pela classe burguesa." Os elementos destacados tm a mesma funo sinttica que os da frase: a) O crtico proferiu palavras discordantes das obras do artista. b) O partido desagregado dos fundamentos da Ptria no deve ser respeitado pelo eleitor. c) A abonao de suas faltas pela diretoria foi justssima. d) Luiz da Cunha era estranho s apressadas solicitudes da Viscondessa de Bacelar com o futuro de sua filha. e) A algazarra dos soldados foi interrompida com a chegada do correio. 24) Em relao frase "H dois sculos passados...", retirada do texto, certo afirmar que: a) Est absolutamente certa. b) Est errada, pois o verbo haver deveria estar no plural. c) Est errada, pois, como o verbo haver j indica tempo decorrido, no se deveria usar o adjetivo passado. d) O verbo haver deveria ser substitudo pelo verbo fazer, sem qualquer outra mudana na frase. e) Est errada, pois, como o verbo haver impessoal, o adjetivo passado tambm deveria estar no singular. 9 Pargrafo: Os governos j nos tungam uma proporo altssima do PIB, superior de qualquer pas em desenvolvimento. No entanto, Unio, Estados e municpios esto reduzidos quase indigncia, e no cumprem direito suas funes sociais. preciso que se diga que a carga fiscal reinante em nosso manicmio tributrio exagerada para nosso nvel de renda. A partir de certo patamar, tributar mais reduz a produtividade e a competitividade, piorando ao invs de melhorar as oportunidades de emprego. O problema social brasileiro no se resolve gastando mais e sim gastando melhor. 25) Nesse pargrafo o autor: a) critica a ao do governo em relao ao aumento exagerado dos tributos no pas. b) argumenta favoravelmente ao governo no tocante ao aumento de impostos no pas. c) julga improcedente a discusso acerca do cumprimento das funes sociais do Estado. d) acredita que o patamar mais elevado da produtividade est no tributar mais e reduzir a competitividade no mercado. e) comenta que o nvel de renda brasileira baixo devido ao aumento dos impostos no pas. Releia o oitavo pargrafo do texto e elabore uma dissertao, apresentando seu ponto de vista em relao ao assunto abordado: "H sculo e meio, Marx achava que a riqueza resultava da explorao da mais-valia do trabalho proletrio pela classe burguesa. A idia no passou no "provo" da histria. As desigualdades nas sociedades modernas provm sobretudo de que alguns conseguem maior produtividade, e acumulam mais, por conta do que produzem. Bill Gates comeou na garagem de casa com talento e informao, e se fez multibilionrio com suas inovaes tecnolgicas. O mistrio do progresso est na inovao e na acumulao. A acumulao aumenta a desigualdade em relao ao que no acumulou. H dois sculos passados, as diferenas de renda per capita entre os pases ricos e os mais pobres eram de duas ou trs vezes. O crescimento da produtividade23

dos atuais pases industrializados, entre 1820 e 1913, foi quase sete vezes maior do que entre 1700 e 1820, e a renda real per capita cresceu trs vezes no perodo. Hoje, a diferena entre a Sua e o Burundi, de 390 vezes, e entre a mdia dos industrializados e a dos de mais baixa renda, de 74 vezes. Possivelmente, o fator mais perverso ter sido o crescimento populacional descontrolado, que condenou os subdesenvolvidos a carregar gua em peneira."

Gabarito 1c 2b 3e 4d 5a 6d 7e 8d 9b 10b 11a 12c 13c 14d 15d 16b 17e 18a 19b 20e 21e 22a 23c 24c 25a

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Ortografia

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:

A B C D E F G H IJ K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

As letras k, w e y, que na verdade no tinham desaparecido da maioria dos dicionrios da nossa lngua, so usadas em vrias situaes. Por exemplo: a) na escrita de smbolos de unidades de medida: km (quilmetro), kg (qui- lograma), W (watt);

b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

Trema

No se usa mais o trema (), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

Como era Como fica

agentar aguentar argir arguir bilnge bilngue cinqenta cinquenta delinqente delinquente eloqente eloquente ensangentado ensanguentado eqestre equestre freqente frequente lingeta lingueta lingia linguia qinqnio quinqunio sagi sagui seqncia sequncia seqestro sequestro tranqilo tranquilo

Ateno: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Mller, mlleriano.

Mudanas nas regras de acentuao

1. No se usa mais o acento dos ditongos abertos i e i das palavras paroxtonas (palavras que tm acento tnico na penltima slaba).

Como era Como fica

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alcalide alcaloide alcatia alcateia andride androide apia (verbo apoiar) apoia apio (verbo apoiar) apoio asteride asteroide bia boia celulide celuloide clarabia claraboia colmia colmeia

Coria Coreia debilide debiloide epopia epopeia estico estoico estria estreia estrio (verbo estrear) estreio gelia geleia herico heroico idia ideia jibia jiboia jia joia odissia odisseia parania paranoia paranico paranoico platia plateia tramia tramoia

Ateno: essa regra vlida somente para palavras paroxtonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras

oxtonas terminadas em is, u, us, i, is. Exemplos: papis, heri, heris, trofu, trofus.

2. Nas palavras paroxtonas, no se usa mais o acento no i e no u tnicos quando vierem depois de um ditongo.

Como era Como fica

baica baiuca bocaiva bocaiuva caula cauila feira feiura

Ateno: se a palavra for oxtona e o i ou o u estiverem em posio final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiui, tuiuis, Piau.

3. No se usa mais o acento das palavras terminadas em em e o(s).

Como era Como fica

abeno abenoo crem (verbo crer) creem dem (verbo dar) deem do (verbo doar) doo enjo enjoo lem (verbo ler) leem mago (verbo magoar) magoo perdo (verbo perdoar) perdoo povo (verbo povoar) povoo vem (verbo ver) veem vos voos zo zoo

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4. No se usa mais o acento que diferenciava os pares pra/para, pla(s)/

pela(s), plo(s)/pelo(s), plo(s)/polo(s) e pra/pera.

Como era Como fica Ele pra o carro. Ele para o carro. Ele foi ao plo Ele foi ao polo Norte. Norte. Ele gosta de jogar Ele gosta de jogar plo. polo. Esse gato tem Esse gato tem plos brancos. pelos brancos. Comi uma pra. Comi uma pera.

Ateno: Permanece o acento diferencial em pde/pode. Pde a forma do passado do verbo poder (pretrito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.

Exemplo: Ontem, ele no pde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

Permanece o acento diferencial em pr/por. Pr verbo. Por preposio. Exemplo: Vou pr o livro na estante que foi feita por mim.

Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, con- vir, intervir, advir etc.). Exemplos:

Ele tem dois carros. / Eles tm dois carros.

Ele vem de Sorocaba. / Eles vm de Sorocaba.

Ele mantm a palavra. / Eles mantm a palavra.

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Ele convm aos estudantes. / Eles convm aos estudantes.

Ele detm o poder. / Eles detm o poder.

Ele intervm em todas as aulas. / Eles intervm em todas as aulas.

facultativo o uso do acento circun- flexo para diferenciar as palavras forma/frma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual a forma da frma do bolo?

5. No se usa mais o acento agudo no u tnico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.

6. H uma variao na pronncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e tambm do imperativo. Veja:

a) se forem pronunciadas com a ou i tnicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:

verbo enxaguar: enxguo, enxguas, enxgua, enxguam; enxgue, enxgues, enxguem.

verbo delinquir: delnquo, delnques, delnque, delnquem; delnqua, delnquas, delnquam.

b) se forem pronunciadas com u tnico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada tnica, isto , deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.

verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

Ateno: no Brasil, a pronncia mais corrente a primeira, aquela com a e i tnicos.

Uso do hfen28

Algumas regras do uso do hfen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreenso dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hfen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientaes estabelecidas pelo Acordo. As observaes a seguir referem-se ao uso do hfen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, alm, ante, anti, aqum, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, in- fra, inter, intra, macro, micro, mini,

multi, neo, pan, pluri, proto, ps, pr, pr, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.

1. Com prefixos, usa-se sempre o hfen diante de palavra iniciada por h. Exemplos:

anti-higinico anti-histrico co-herdeiro macro-histria mini-hotel proto-histria sobre-humano superhomem ultra-humano

Exceo: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).

2. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos:

aeroespacial agroindustrial anteontem antiareo antieducativo autoaprendizagem autoescola autoestrada autoinstruo coautor coedio extraescolar infraestrutura plurianual

semiaberto semianalfabeto semiesfrico semiopaco

Exceo: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigao, coordenar, cooperar, cooperao, cooptar, coocupante etc.

3. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento comea por consoante diferente de r ou s. Exemplos:

anteprojeto antipedaggico

autopea autoproteo coproduo geopoltica microcomputador pseudoprofessor semicrculo semideus seminovo ultramoderno29

Ateno: com o prefixo vice, usa-se sempre o hfen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.

4. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento comea por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos:

antirrbico antirracismo antirreligioso antirrugas antissocial biorritmo contrarregra contrassenso cosseno infrassom microssistema minissaia multissecular neorrealismo neossimbolista semirreta ultrarresistente. ultrassom

5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hfen se o segundo elemento comear pela mesma vogal. Exemplos:

anti-ibrico anti-imperialista anti-inflacionrio anti-inflamatrio auto-observao contra-almirante contra-atacar contra-ataque micro-ondas micro-nibus semi-internato semi-interno

6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hfen se o segundo elemento comear pela mesma consoante. Exemplos:

hiper-requintado inter-racial inter-regional sub-bibliotecrio super-racista super-reacionrio super-resistente super-romntico

Ateno: Nos demais casos no se usa o hfen. Exemplos: hipermercado, intermuni- cipal, superinteressante, superproteo.

Com o prefixo sub, usa-se o hfen tambm diante de palavra iniciada por r: sub-regio, sub-raa etc.

Com os prefixos circum e pan, usa- se o hfen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegao, pan-americano etc.

7. Quando o prefixo termina por consoante, no se usa o hfen se o segundo elemento comear por vogal. Exemplos:

hiperacidez hiperativo interescolar interestadual

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interestelar interestudantil superamigo superaquecimento supereconmico superexigente superinteressante superotimismo

8. Com os prefixos ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr, usa-se sempre o hfen. Exemplos:

alm-mar alm-tmulo aqum-mar ex-aluno ex-diretor

ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidente ps-graduao pr-histria pr-vestibular pr-europeu recm-casado recm-nascido sem-terra

9. Deve-se usar o hfen com os sufixos de origem tupi-guarani: au, guau e mirim. Exemplos: amorguau, anaj-mirim, capim-aucar.

10. Deve-se usar o hfen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando no propriamente vocbulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niteri, eixo RioSo Paulo.

11. No se deve usar o hfen em certas palavras que perderam a noo de composio. Exemplos:

girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontap

12. Para clareza grfica, se no final da linha a partio de uma palavra ou combinao de palavras coincidir com o hfen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:

Na cidade, conta--se que ele foi viajar.

O diretor recebeu os ex-

-alunos.31

Resumo Emprego do hfen com prefixos

Regra bsica

Sempre se usa o hfen diante de h: anti-higinico, super-homem.

Outros casos 1. Prefixo terminado em vogal: Sem hfen diante de vogal diferente: autoescola, antiareo. Sem hfen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicrculo. Sem hfen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom. Com hfen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

2. Prefixo terminado em consoante: Com hfen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecrio. Sem hfen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersnico. Sem hfen diante de vogal: interestadual, superinteressante.

1. Com o prefixo sub, usa-se o hfen tambm diante de palavra iniciada por r sub-regio, sub-raa etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hfen: subumano, subumanidade.

2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hfen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegao, pan-americano etc.

3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigao, coordenar, cooperar, cooperao, cooptar, coocupante etc. 4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hfen: vice-rei, vice-almirante etc.

5. No se deve usar o hfen em certas palavras que perderam a noo de composio, como girassol, madressilva, mandachuva, pontap, paraquedas, paraquedista etc.

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6. Com os prefixos ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr, usa-se sempre o hfen: ex-aluno, sem-terra, alm-mar, aqum-mar, recm-casado, ps-graduao, pr-vestibular, pr-europeu.

SEMNTICA Semntica o estudo do sentido das palavras de uma lngua. Na lngua portuguesa, o significado das palavras leva em considerao: Sinonmia: Sinonmia a relao que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinnimos: Exemplos: Cmico - engraado / Dbil - fraco, frgil / Distante afastado, remoto. Antonmia: Antonmia a relao que se estabelece entre duas palavras ou mais que apresentam significados diferentes, contrrios, isto , os antnimos: Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim. Homonmia: Homonmia a relao entre duas ou mais palavras que, apesar de possurem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonolgica, ou seja, os homnimos: As homnimas podem ser: Homgrafas: Homgrafas palavras iguais na escrita e diferentes na pronncia. Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1 pessoa singular presente indicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1 pessoa singular presente indicativo do verbo consertar); Homfonas: Homfonas palavras iguais na pronncia e diferentes na escrita. Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) / cesso (substantivo) - sesso (substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo); Perfeitas: Perfeitas palavras iguais na pronncia e na escrita. Exemplos: cura (verbo) - cura (substantivo) / vero (verbo) - vero (substantivo) / cedo (verbo) - cedo (advrbio); Paronmia: Paronmia a relao que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem significados diferentes, mas so muito parecidas na pronncia e na escrita, isto , os parnimos: Exemplos: cavaleiro - cavalheiro / absolver - absorver / comprimento - cumprimento/ aura (atmosfera) - urea (dourada)/ conjectura (suposio) - conjuntura (situao decorrente dos acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar discriminar (diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhas de uma publicao)/ despercebido (no notado) - desapercebido (desacautelado)/ geminada (duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir (soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ percursor (que percorre) - precursor (que antecipa os outros)/ sobrescrever (enderear) - subscrever (aprovar, assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar) / descrio - discrio / onicolor - unicolor. Polissemia: Polissemia a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vrios significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de graa. / Os fiis agradecem a graa recebida. Homonmia: Homonmia Identidade fontica entre formas de significados e origem completamente distintos. Exemplos: So(Presente do verbo ser) - So (santo) Denotao: Conotao e Denotao

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Conotao o uso da palavra com um significado diferente do original, criado pelo contexto. Exemplos: Voc tem um corao de pedra. Denotao o uso da palavra com o seu sentido original. Exemplos: Pedra um corpo duro e slido, da natureza das rochas. Morfologia o estudo da estrutura, da formao e da classificao das palavras. A peculiaridade da morfologia estudar as palavras olhando para elas isoladamente e no dentro da sua participao na frase ou perodo. A morfologia est agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. So elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advrbio, Preposio, Conjuno e Interjeio. Formao das Palavras

ESTRUTURA DAS PALAVRAS A palavra subdivida em partes menores, chamadas de elementos mrficos. Exemplo: gatinho gat + inho Infelizmente in + feliz + mente

ELEMENTOS MRFICOS Os elementos mrficos so: Radical; Vogal temtica; Tema; Desinncia; Afixo; Vogais e consoantes de ligao.

RADICAL O significado bsico da palavra est contido nesse elemento; a ele so acrescentados outros elementos. Exemplo: pedra, pedreiro, pedrinha.

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VOGAL TEMTICA Tem como funo preparar o radical para ser acrescido pelas desinncias e tambm indicar a conjugao a que o verbo pertence. Exemplo: cantar, vender, partir.

OBSERVAO: Nem todas as formas verbais possuem a vogal temtica. Exemplo: parto (radical + desinncia)

TEMA o radical com a presena da vogal temtica. Exemplo: choro, canta.

DESINNCIAS So elementos que indicam as flexes que os nomes e os verbos podem apresentar. So subdivididas em: DESINNCIAS NOMINAIS indicam o gnero e nmero. As desinncias de gnero so a e o; as desinncias de nmero so o s para o plural e o singular no tem desinncia prpria. Exemplo: gat o Radical desinncia nominal de gnero Gat o s Radical d.n.g d.n.n

d.n.g desinncia nominal de gnero d.n.n desinncia nominal de nmero

DESINNCIAS VERBAIS indicam o modo, nmero, pessoa e tempo dos verbos. Exemplo: cant va mos Radical v.t d.m.t d.n.p35

v.t vogal temtica d.m.t desinncia modo-temporal d.n.p desinncia nmero-pessoal

AFIXOS So elementos que se juntam aos radicais para formao de novas palavras. Os afixos podem ser: PREFIXOS quando colocado antes do radical; SUFIXOS quando colocado depois do radical Exemplo: Pedrada. Invivel. Infelizmente

VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAO So elementos que so inseridos entre os morfemas (elementos mrficos), em geral, por motivos de eufonia, ou seja, para facilitar a pronncia de certas palavras. Exemplo: silvcola, paulada, cafeicultura.

PROCESSO DE FORMAO DAS PALAVRAS Inicialmente observemos alguns conceitos sobre palavras primitivas e derivadas e palavras simples e compostas:

PALAVRAS PRIMITIVAS palavras que no so formadas a partir de outras. Exemplo: pedra, casa, paz, etc.

PALAVRASDERIVADAS palavras que so formadas a partir de outras j existentes. Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de ferro).

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PALAVRASSIMPLES so aquelas que possuem apenas um radical. Exemplo: cidade, casa, pedra.

PALAVRASCOMPOSTAS - so palavras que apresentam dois ou mais radicais. Exemplo: p-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva.

Na lngua portuguesa existem dois processos de formao de novas palavras: derivao e composio.

DERIVAO o processo pelo qual palavras novas (derivadas) so formadas a partir de outras que j existem (primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras: Prefixal; Sufixal; Parassinttica; Regressiva; Imprpria.

PREFIXAL processo de derivao pelo qual acrescido um prefixo a um radical. Exemplo: desfazer, intil. Vejamos alguns prefixos latinos e gregos mais utilizados:

PREFIXO LATINO PREFIXO GREGO SIGNIFICADO PREF. LATINO PREF. GREGO Ab-, absApo- Afastamento Abs ter Apo geu AmbiAnfi- Duplicidade Amb guo Anf bio BidiDois B pede D grafo ExExPara fora Ex ternar x odo Supra Epi- Acima de Supra citar Epi tfio

EXEMPLOS

SUFIXAL processo de derivao pelo qual acrescido um sufixo a um radical.37

Exemplo: carrinho, livraria.

Vejamos alguns sufixos latinos e alguns gregos:

SUFIXO LATINO -ada Paulada -eria Selvageria -vel Amvel

EXEMPLO SUFIXO GREGO -ia Geologia -ismo Catolicismo -ose Micose

EXEMPLO

PARASSINTTICA processo de derivao pelo qual acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical. Exemplo: anoitecer, pernoitar.

OBSERVAO :

Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas no so formadas por parassntese. Para que ocorra a parassntese necessrios que o prefixo e o sufixo juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal derivao basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra deixar de ter sentido, ento ela foi formada por derivao parassinttica. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo com a retirada do prefixo ou do sufixo, ela ter sido formada por derivao prefixal e sufixal.

REGRESSIVA - processo de derivao em que so formados substantivos a partir de verbos. Exemplo: Ningum justificou o atraso. (do verbo atrasar) O debate foi longo. (do verbo debater)

IMPRPRIA - processo de derivao que consiste na mudana de classe gramatical da palavra sem que sua forma se altere. Exemplo: O jantar estava timo

COMPOSIO o processo pelo qual a palavra formada pela juno de dois ou mais radicais. A composio pode ocorrer de duas formas: JUSTAPOSIO e AGLUTINAO.

JUSTAPOSIO quando no h alterao nas palavras e continua a serem faladas (escritas) da mesma38

forma como eram antes da composio. Exemplo: girassol (gira + sol), p-de-moleque (p + de + moleque)

AGLUTINAO quando h alterao em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na pronncia. Exemplo: planalto (plano + alto)

Alm da derivao e da composio existem outros tipos de formao de palavras que so hibridismo, abreviao e onomatopia.

ABREVIAO OU REDUO a forma reduzida apresentada por algumas palavras: Exemplo: auto (automvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta).

HIBRIDISMO a formao de palavras a partir da juno de elementos de idiomas diferentes. Exemplo: automvel (auto grego + mvel latim), burocracia (buro francs + cracia grego).

ONOMATOPIA Consiste na criao de palavras atravs da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza. Exemplo: fonfom, cocoric, tique-taque, boom!. 1. (IBGE) Assinale a opo em que todas as palavras se formam pelo mesmo processo: a) ajoelhar / antebrao / assinatura b) atraso / embarque / pesca c) o jota / o sim / o tropeo d) entrega / estupidez / sobreviver e) antepor / exportao / sanguessuga 2. (BB) A palavra "aguardente" formou-se por: a) hibridismo d) parassntese b) aglutinao e) derivao regressiva39

c) justaposio 3. (AMAN) Que item contm somente palavras formadas por justaposio? a) desagradvel - complemente b) vaga-lume - p-de-cabra c) encruzilhada - estremeceu d) supersticiosa - valiosas e) desatarraxou - estremeceu 4. (UE-PR) "Sarampo" : a) forma primitiva b) formado por derivao parassinttica c) formado por derivao regressiva d) formado por derivao imprpria e) formado por onomatopia 5. (EPCAR) Numere as palavras da primeira coluna conforme os processos de formao numerados direita. Em seguida, marque a alternativa que corresponde seqncia numrica encontrada: ( ) aguardente 1) justaposio ( ) casamento 2) aglutinao ( ) porturio 3) parassntese ( ) pontap 4) derivao sufixal ( ) os contras 5) derivao imprpria ( ) submarino 6) derivao prefixal ( ) hiptese a) 1, 4, 3, 2, 5, 6, 1 d) 2, 3, 4, 1, 5, 3, 640

b) 4, 1, 4, 1, 5, 3, 6 e) 2, 4, 4, 1, 5, 3, 6 c) 1, 4, 4, 1, 5, 6, 6 6. (CESGRANRIO) Indique a palavra que foge ao processo de formao de chapechape: a) zunzum d) tlim-tlim b) reco-reco e) vivido c) toque-toque 7. (UF-MG) Em que alternativa a palavra sublinhada resulta de derivao imprpria? 1. s sete horas da manh comeou o trabalho principal: a votao. 2. Pereirinha estava mesmo com a razo. Sigilo... Voto secreto ... Bobagens, bobagens! 3. Sem radical reforma da lei eleitoral, as eleies continuariam sendo uma farsa! 4. No chegaram a trocar um isto de prosa, e se entenderam. 5. Dr. Osmrio andaria desorientado, seno bufando de raiva. 8. (AMAN) Assinale a srie de palavras em que todas so formadas por parassntese: a) acorrentar, esburacar, despedaar, amanhecer b) soluo, passional, corrupo, visionrio c) enrijecer, deslealdade, tortura, vidente d) biografia, macrbio, bibliografia, asteride e) acromatismo, hidrognio, litografar, idiotismo 9. (FFCL SANTO ANDR) As palavras couve-flor, planalto e aguardente so formadas por:

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a) derivao d) composio b) onomatopia e) prefixao c) hibridismo 10. (FUVEST) Assinale a alternativa em que uma das palavras no formada por prefixao: a) readquirir, predestinado, propor d) irrestrito, antpoda, prever b) irregular, amoral, demover e) dever, deter, antever c) remeter, conter, antegozar 11. (LONDRINA-PR) A palavra resgate formada por derivao: a) prefixal d) parassinttica b) sufixal e) imprpria c) regressiva 12. (CESGRANRIO) Assinale a opo em que nem todas as palavras so de um mesmo radical: a) noite, anoitecer, noitada d) festa, festeiro, festejar b) luz, luzeiro, alumiar e) riqueza, ricao, enriquecer c) incrvel, crente, crer 13. (SANTA CASA) Em qual dos exemplos abaixo est presente um caso de derivao parassinttica? a) L vem ele, vitorioso do combate. b) Ora, v plantar batatas! c) Comeou o ataque. d) Assustado, continuou a se distanciar do animal. e) No vou mais me entristecer, vou cantar. 14. (UF-MG) Em todas as frases, o termo grifado exemplifica corretamente o processo de formao de palavras indicado, exceto em:

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a) derivao parassinttica - Onde se viu perversidade semelhante? b) derivao prefixal - No senhor, no procedi nem percorri. c) derivao regressiva - Preciso falar-lhe amanh, sem falta. d) derivao sufixal - As moas me achavam maador, evidentemente. e) derivao imprpria - Minava um apetite surdo pelo jantar. 15. (UF-MG) Em "O girassol da vida e o passatempo do tempo que passa no brincam nos lagos da lua", h, respectivamente: a) um elemento formado por aglutinao e outro por justaposio b) um elemento formado por justaposio e outro por aglutinao c) dois elementos formados por justaposio d) dois elementos formados por aglutinao e) n.d.a 16. (UF-SC) Aponte a alternativa cujas palavras so respectivamente formadas por justaposio, aglutinao e parassntese: a) varapau - girassol - enfaixar b) pontap - anoitecer - ajoelhar c) maldizer - petrleo - embora d) vaivm - pontiagudo - enfurece e) penugem - plenildio - despedaa 17. (UF SO CARLOS) Considerando-se os vocbulos seguintes, assinalar a alternativa que indica os pares de derivao regressiva, derivao imprpria e derivao sufixal, precisamente nesta ordem: 1. embarque 2. histrico43

3. cruzes! 4. porqu 5. fala 6. sombrio a) 2-5, 1-4, 3-6 d) 2-3, 5-6, 1-4 b) 1-4, 2-5, 3-6 e) 3-6, 2-5, 1-4 c) 1-5, 3-4, 2-6 18. (VUNESP) Em "... gordos irlandeses de rosto vermelho..." e "... deixa entrever o princpio de uma tatuagem.", os termos grifados so formados, respectivamente, a partir de processos de: a) derivao prefixal e derivao sufixal b) composio por aglutinao e derivao prefixal c) derivao sufixal e composio por justaposio d) derivao sufixal e derivao prefixal e) derivao parassinttica e derivao sufixal 19. (FURG-RS) A alternativa em que todas as palavras so formadas pelo mesmo processo de composio : a) passatempo - destemido - subnutrido b) pernilongo - pontiagudo - embora c) leiteiro - histrico - desgraado d) cabisbaixo - pernalta - vaivm e) planalto - aguardente - passatempo

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20. (UNISINOS) O item em que a palavra no est corretamente classificada quanto ao seu processo de formao : a) ataque - derivao regressiva b) fornalha - derivao por sufixao c) acorrentar - derivao parassinttica d) antebrao - derivao prefixal e) casebre - derivao imprpria 21. (FUVEST) Nas palavras: atenuado, televiso, percurso temos, respectivamente, os seguintes processos de formao das palavras: a) parassntese, hibridismo, prefixao b) aglutinao, justaposio, sufixao c) sufixao, aglutinao, justaposio d) justaposio, prefixao, parassntese e) hibridismo, parassntese, hibridismo 22. (UF-UBERLNDIA) Em qual dos itens abaixo est presente um caso de derivao parassinttica: a) operaozinha d) assustadora b) conversinha e) obrigadinho c) principalmente 23. (OBJETIVO) "O embarque dos passageiros ser feito no aterro". Os dois termos sublinhados representam, respectivamente, casos de: a) palavra primitiva e palavra primitiva b) converso e formao regressiva c) formao regressiva e converso d) derivao prefixal e palavra primitiva

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e) formao regressiva e formao regressiva 24. (UFF-RIO) O vocbulo catedral, do ponto de vista de sua formao : a) primitivo d) parassinttico b) composto por aglutinao e) derivado regressivo de catedrtico c) derivao sufixal 24. (PUC) Assinale a classificao errada do processo de formao indicado: a) o porqu - converso ou derivao imprpria b) desleal - derivao prefixal c) impedimento - derivao parassinttica d) anoitecer - derivao parassinttica e) borboleta - primitivo 25. (UF-PR) A formao do vocbulo sublinhado na expresso "o canto das sereias" : a) composio por justaposio d) derivao sufixal b) derivao regressiva e) palavra primitiva c) derivao prefixal 26. (ES-UBERLNDIA) Todos os verbos seguintes so formados por parassntese (derivao parassinttica), exceto: a) endireitar d) desvalorizar b) atormentar e) soterrar c) enlouquecer 27. (FUVEST) Assinalar a alternativa em que a primeira palavra apresenta sufixo formador de advrbio e, a segunda, sufixo formador de substantivo: a) perfeitamente varrendo d) atrevimento ignorncia b) provavelmente erro e) proveniente furtado46

c) lentamente explicao 28. (FUVEST) As palavras adivinhar - adivinho e adivinhao - tm a mesma raiz, por isso so cognatas. Assinalar a alternativa em que no ocorrem trs cognatos: a) algum - algo - algum b) ler, leitura - lio c) ensinar - ensino, ensinamento d) candura - cndido - incandescncia e) viver - vida - vidente 29. (FCMSC-SP) As palavras expatriar, amoral, aguardente, so formadas por: a) derivao parassinttica, prefixal, composio por aglutinao b) derivao sufixal, prefixal, composio por aglutinao c) derivao prefixal, prefixal, composio por justaposio d) derivao parassinttica, sufixal, composio por aglutinao e) derivao prefixal, prefixal, composio por justaposio 30. (MACK) As palavras entardecer, desprestgio e oneroso, so formadas, respectivamente, por: a) prefixao, sufixao e parassntese b) sufixao, prefixao e parassntese c) parassntese, sufixao e prefixao d) sufixao, parassntese e prefixao e) parassntese, prefixao e sufixao 31. (FUVEST) Foram formadas pelo mesmo processo as seguintes palavras: a) vendavais, naufrgios, polmicas b) descompem, desempregados, desejava47

c) estendendo, escritrio, esprito d) quietao, sabonete, nadador e) religio, irmo, solido 32. (TRE-ES) Quem possui inveja : a) invejozo d) invejoso b) invejeiro e) invejador c) invejado 33. (ETF-SP) Assinalar a alternativa que indique corretamente o processo de formao das palavras semterra, sertanista e desconhecido: 1. composio por justaposio, derivao por sufixao, derivao por prefixao e sufixao 2. composio por aglutinao, derivao por sufixao e derivao por parassntese 3. composio por aglutinao, derivao por sufixao e derivao por sufixao 4. composio por justaposio, derivao por sufixao e composio por aglutinao 5. composio por aglutinao, derivao por sufixao e derivao por prefixao 34. (FUVEST) Assinalar a alternativa que registra a palavra que tem o sufixo formador de advrbio: a) desesperana d) extremamente b) pessimismo e) sociedade c) empobrecimento 35. (CESGRANRIO) Os vocbulos aprimorar e encerrar classificam-se, quanto ao processo de formao de palavras, respectivamente, em:

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a) parassntese - prefixao b) parassntese - parassntese c) prefixao - parassntese d) sufixao - prefixao e sufixao e) prefixao e sufixao - prefixao 36. (PUC) Considerando o processo de formao de palavras, relacione a coluna da direita com a da esquerda: ( 1 ) derivao imprpria ( ) desenredo ( 2 ) prefixao ( ) narrador ( 3 ) prefixao e sufixao ( ) infinitamente ( 4 ) sufixao ( ) o voar ( 5 ) composio por justaposio ( ) po de mel a) 3, 4, 2, 5, 1 d) 2, 4, 3, 5, 1 b) 2, 4, 3, 1, 5 e) 4, 1, 5, 2, 3 c) 4, 1, 5, 3, 2 37. (ETF-SP) Assinalar a alternativa em que as duas palavras so formadas por parassntese: a) indisciplinado - desperdiar b) incinerao - indescritvel c) despedaar - compostagem d) endeusado - envergonhar e) descamisado - desonestidade 38. (ETF-SP) Assinalar a alternativa correta quanto formao das seguintes palavras: girassol; destampado; vinagre; irreal. a) sufixao; parassntese; aglutinao; prefixao49

b) justaposio; prefixao e sufixao; aglutinao; prefixao c) justaposio; prefixao e sufixao; sufixao; parassntese d) sufixao; parassntese; derivao regressiva; sufixao e) aglutinao; prefixao; aglutinao; justaposio 39. (CESGRANRIO) As palavras esquartejar, desculpa e irreconhecvel foram formadas, respectivamente, pelos processos de: a) sufixao - prefixao - parassntese b) sufixao - derivao regressiva - prefixao c) composio por aglutinao - prefixao - sufixao d) parassntese - derivao regressiva - prefixao e) parassntese - derivao imprpria - parassntese 40. (PUC-RJ) A palavra engrossar apresenta o mesmo processo de formao de: a) embalanar d) encobrir b) abstrair e) perfurar c) encaixotar

Gabarito

1-B 2-B 3-B 4-C 5-E 6-E

11 - C 12 - B 13 - E 14 - A 15 - C 16 - D

21 - A 22 - D 23 - E 24 - C 25 - B 26 - D

31 - D 32 - D 33 - A 34 - D 35 - A 36 - B50

7-D 8-A 9-D

17 - C 18 - D 19 - B

27 - C 28 - C 29 - A 30 - E

37 - D 38 - B 39 - D 40 - C

10 - E 20 - E

SUBSTANTIVO Colmbia, bola, medo, trovo, paixo, etc. Essas palavras esto dando nome a lugar, objeto, sensao fsica, fenmenos da natureza, emoes, enfim as coisas em geral. Esses nomes so chamados SUBSTANTIVOS. Assim, podemos dizer que substantivo a palavra que d nome aos seres. Eles podem ser classificados da seguinte forma: Concreto; Abstrato; Comuns; Prprios.

CLASSIFICAO DO SUBSTANTIVO Substantivo - aquele que indica a existncia de seres reais ou imaginrios. Exemplos: Reais imaginrios Brasil Recife bruxa curupira

ABSTRATO aquele que indica sentimentos, qualidades, aes, estados e sensaes. Exemplo: Sentimento: amor, dio, paixo; Qualidade: honestidade, fidelidade, perfeccionismo;51

Aes: trabalho, doao; Estado: vida, solido, morte; Sensao: calor, frio.

COMUNS aquele que indica elementos de uma mesma espcie. Exemplo: Criana, cidade, livro.

PRPRIO aquele que indica um ser em particular. Exemplo: Roberto, Pernambuco, Capibaribe, Brasil.

Os nomes prprios so utilizados principalmente em: Rios: Capibaribe, Amazonas; Cidades: Recife, Porto Alegre; Estados: Pernambuco, Rio Grande do Sul; Pases: Brasil, Austrlia; Pessoas: Rubem, Antnio; Empresas: Intel, Oracle.

Observao: o substantivo coletivo um substantivo comum que, mesmo no singular indica um agrupamento, multiplicidade de seres de uma mesma espcie. Relao de alguns substantivos coletivos Assemblia de pessoas reunidas, de parlamentares Acervo de obras de arte Alcatia de lobos Antologia de textos Arquiplago de ilhas52

Atlas de mapas Arsenal de armas, munies Banda de msicos Bando de aves Batalho de soldados Biblioteca de livros Cacho de frutas Chusma de pessoas em geral Colmia de abelhas Constelao de estrelas Cordilheira de montanhas Elenco de atores Enxoval de roupas Falange de soldados Fauna de animais Feixe de lenha Flora de plantas Frota de navios Galeria de quadros Horda de bandidos Jri de jurados Junta de mdicos, examinadores Legio de soldados Lote de coisas Manada de animais Molho - de chaves Multido de pessoas Ninhada de filhotes Pinacoteca de quadros Piquete de pessoas em greve Plantel de animais de raa Pomar de arvores frutferas Ramalhete de flores Rstia de alho, de cebola Vara de porcos Vocabulrio de palavras

FORMAO DO SUBSTANTIVO Quanto formao o substantivo pode ser: Primitivo; Derivado;

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Simples; Composto.

PRIMITIVO D origem a outras palavras. Exemplo: Pedra, ferro, vidro.

DERIVADO originado atravs de outra palavra. Exemplo: Pedreira, ferreiro, vidraaria.

SIMPLES Apresenta apenas um radical na sua formao. Exemplo: Vidro, pedra.

COMPOSTO Apresenta dois ou mais radicais na sua formao. Exemplo: Pernilongo, couve-flor.

FLEXO DO SUBSTANTIVO Por ser uma palavra varivel o substantivo sofre flexes para indicar: Gnero: masculino ou feminino; Nmero: singular ou plural; Grau: aumentativo ou diminutivo.

GNERO DO SUBSTANTIVO Na lngua portuguesa h dois gneros: masculino e feminino. Ser masculino o substantivo que admitir o artigo o e feminino aquele que admitir o artigo a. Exemplo: O avio o calado o leo A menina a camisa a cadeira

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SUBSTANTIVO BIFORME Na indicao de nomes de seres vivos o gnero da palavra est ligado, geralmente, ao sexo do ser, havendo, portanto, uma forma para o masculino e outra para o feminino. Exemplo: Garoto substantivo masculino indicando pessoa do sexo masculino; Garota substantivo feminino indicando pessoa do sexo feminino.

FORMAO DO FEMININO O feminino pode ser formado das seguintes formas: - trocando a terminao o por a: exemplo: moo moa menino menina - trocando a terminao e por a: exemplo: gigante giganta mestre mestra - acrescentando a letra a: exemplo: portugus portuguesa cantor cantora - mudando-se ao final para , ao, ona: exemplo: catalo catal valento valentona leo leoa

- com esa, essa, isa, ina, triz: exemplo: conde condessa prncipe princesa poeta poetisa czar czarina ator atriz

- por palavras diferentes: exemplo:55

cavaleiro amazona padre madre homem mulher

SUBSTANTIVOS UNIFORMES H substantivos que possuem uma s forma para indicar tanto o masculino quanto o feminino. Podemos classific-los em: EPICENOS SOBRECOMUNS COMUNS DE DOIS GNEROS

EPICENOS So substantivos que designam alguns animais e tm um s gnero. Para indicar o sexo so utilizadas as palavras macho ou fmea. Exemplo: Cobra macho cobra fmea Peixe macho peixe fmea Jacar macho jacar fmea

SOBRECOMUNS So substantivos que designam pessoas e tem um s gnero tanto para o masculino como para o feminino. Exemplo: A criana masculino ou feminino O indivduo masculino ou feminino A vtima masculino ou feminino

COMUNS DE DOIS GNEROS So substantivos que apresentam uma s forma para o masculino e para o feminino. A distino se d atravs do artigo, adjetivo ou pronome. Exemplo: O motorista a motorista Meu colega minha colega Bom estudante boa estudante

Adjetivo Adjetivo a palavra que modifica o substantivo, indicando caractersticas de defeito, qualidade, estado, etc. Exemplos: Comida gostosa.56

Menino bonito. Gosto ruim.

Formao do adjetivo O adjetivo pode ser: Simples - possui apenas um radical, um s elemento: azul, surdo, Composto possui mais de um radical, mais de um elemento: azul-escuro, surdo-mudo. Primitivo aquele que no deriva de outra palavra; servindo de base para a formao de outras palavras: triste, bom, pobre. Derivado aquele que deriva de outras palavras, geralmente de substantivos e de verbos: tristonho, bondoso, pobreto.

Flexo do adjetivo O adjetivo varia em gnero, nmero e grau. 1) Gnero do adjetivo Uniformes: apresenta uma s forma para os dois gneros, masculino e feminino. Menino feliz menina feliz Empregado competente empregada competente Biformes: so aqueles que apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino. O atleta brasileiro a atleta brasileira. O menino lindo a menina linda.

2) Nmero do adjetivo O adjetivo simples faz o plural seguindo a mesma regra do substantivo: Rapaz feliz rapazes felizes Roupa branca roupas brancas

No plural dos adjetivos compostos acrescenta-se o s apenas no ltimo elemento: Lente cncavo-convexa lentes cncavo-convexa Crianas mal-educadas crianas mal-educadas

Observao Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariveis:57

Carro azul-marinho carros azul-marinho Vestido azul-celeste vestidos azul-celeste O adjetivo composto surdo-mudo flexiona os dois elementos: Rapaz surdo-mudo rapazes surdos-mudos Nos adjetivos referentes a cores, o adjetivo composto fica invarivel quando o segundo elemento for um substantivo: Saia verde-oliva saias verde-oliva Sof marrom-caf sofs marrom-caf

3) Grau do adjetivo O adjetivo possui dois graus: comparativo e superlativo: Grau comparativo: transmite a idia de igualdade, superioridade ou inferioridade de um ser em relao a outro. Igualdade - to+adjetivo+que (do que): Ela to alegre quanto (ou como) ele. Ldia to bonita quanto Raquel.

Superioridade mais+adjetivo+quanto (como): Ele mais alegre que (ou do que) ela. Ldia mais bonita que Raquel.

Inferioridade menos+adjetivo+que (do que): Ele menos alegre que (ou do que) ela. Ldia menos bonita que Raquel.

Observao O grau comparativo de superioridade dos adjetivos grande, bom, pequeno, mau usam-se as formas sintticas maior, melhor, menor e pior. Quando comparamos duas qualidades do mesmo ser, usa-se a forma analtica:A casa mais grande do que confortvel.

Grau superlativo: o grau superlativo pode ser:58

Relativo quando se faz sobressair, com vantagem desvantagem, a qualidade de um ser em relao a outros (a um conjunto de seres). Pode ser de superioridade ou de inferioridade: Mateus o mais inteligente da turma. (superioridade) Mateus o menos inteligente da turma. (inferioridade)

Absoluto quando a qualidade de um ser intensificada sem a relao com outros seres. Pode ser analtico ou sinttico: Analtico: quando o adjetivo modificado pelo advrbio muito, extremamente, etc. Paula extremamente bela.

Sinttico: quando se acrescenta o sufixo ssimo, -imo ou -rimo ao radical do adjetivo: Conversa agradabilssima.

Lista de superlativos absolutos sintticos: gil agillssimo, aglimo Agudo acutssimo Bom bonssimo Clebre celebrrimo Cruel crudelssimo, cruelssimo Doce docsssimo, docilssimo Dcil doclimo, docilssimo Fcil faclimo, facilssimo Feio feissimo Feliz felicssimo Fiel fidelssimo Livre librrimo, livrssimo Magnfico magnificentssimo Pobre pauprrimo, pobrssimo Sbio sapientssimo So sanssimo til utilssimo Voraz voracssimo

Locuo adjetiva Em Gramtica , chamamos de locuo reunio de duas ou mais palavras com o valor de uma s. Locuo adjetiva , portanto, a unio de duas ou mais palavras que equivalem a um adjetivo. Elas so usualmente formadas por: uma preposio e um substantivo uma preposio e um advrbio59

Dente de co = dente canino Conselho de me = conselho materno Pneus de trs = pneus traseiros Ataque de frente = ataque frontal

Algumas locues e seus adjetivos correspondentes: De aluno - discente De abdmen abdominal De acar sacarino De anjo anglico, angelical De gua aqutico, queo, hidrulico, hdrico De ave avirio, aviculrio, orntico De cabea ceflico De casamento matrimonial, nupcial De direito jurdico De estmago estomacal, gstrico De garganta gutural De intestino celaco, entrico, intestinal De manh matinal, matutino, crstino De ms mensal De pele cutneo De peso ponderal De tarde vesperal, vespertino

Adjetivos ptrios O adjetivo ptrio aquele que se refere a pases, estados, cidades, etc. A maioria desses adjetivos forma-se pelo acrscimo de um sufixo ao substantivo que os origina. Os principais sufixos formadores de adjetivos ptrios so: -aco, -ano, -o, -eiro, -s, -ense, -eu, -ino, -ita. Acre acreano Amap amapaense Esprito Santo esprito-santense ou capixaba Mato Grosso mato-grossense Par paraense Piau piauense Porto Alegre porto-alegrense Recife recifense Rio Grande do Norte potiguar ou rio-grandense-do-norte Rio Grande do Sul gacho ou rio-grandense-do sul Minas Gerais mineiro Belo horizonte - belo-horizontino Belm (do Par) belenense China - chins60

Campinas - campineiro, campinense Goinia - goianiense Lisboa lisboeta, lisbonense Macei maceioense frica africano Amrica americano sia asitico Europa europeu Oceania acanico Alemanha alemo Blgica belga Brasil brasileiro Estados unidos estadunidense, norte-americano Israel israelense ou israelita Ir - iraniano Japo - japons

Artigo Classe varivel que define ou indefine um substantivo. Podem ser: Definidos: o/a, os/as Indefinidos : um/uma, uns/umas Flexionam-se em: Gnero Nmero Servem para: Substantivar uma palavra que geralmente usada como pertencente a outra classe. Ex.: cala verde (adjetivo)/ o verde (substantivo) da camisa, no (advrbio) quero/ "Deu um no (substantivo) como resposta". Evidenciar o gnero do substantivo. Ex.: o colega/ a colega, o d, o cnjuge

Numeral Classe que expressa