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Inscrição Sala Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua sala nos retângulos abaixo. Data: 20 de janeiro de 2013. Duração: 04 horas ESPECIALIDADE: Pneumologia (R3)/Endoscopia Respiratória PRÉ-REQUISITO: PNEUMOLOGIA CCV COORDENADORIA DE CONCURSOS RESIDÊNCIA MÉDICA 2013 CADERNO-QUESTIONÁRIO

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Inscrição Sala

Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua sala nos

retângulos abaixo.

Data: 20 de janeiro de 2013.

Duração: 04 horas

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ESPECIALIDADE: Pneumologia (R3)/Endoscopia Respiratória

PRÉ-REQUISITO: PNEUMOLOGIA

C C V COORDENADORIA DE CONCURSOS

RESIDÊNCIA MÉDICA 2013

CADERNO-QUESTIONÁRIO

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01. Um homem de 37 anos, com miastenia gravis, queixa-se de dispneia e fadiga aos pequenos esforços.

Considerando que o paciente mora em cidade ao nível do mar e que sua gasometria arterial colhida em ar ambiente revelou pH; 7, 32 PaCO2: 52 mmHg PaO2: 60 mmHg HCO3: 23 mEq/L SaO2: 92% , o

mecanismo principal da hipoxemia é:

A) Shunt.

B) espaço morto.

C) hipoventilação.

D) distúrbio de difusão.

E) redução da pressão alveolar de O2.

02. Paciente feminina, 50 anos, vai ao consultório com sensação de fadiga e dispneia para as atividades

diárias que antes desenvolvia normalmente. Durante os episódios, relata ter a necessidade de respirar mais profundamente e “mais vezes”. É acompanhada regularmente por HAS. Relata asma na infância.

Não tabagista. Sedentária. Exame físico revelou apenas PA 170 x 80 mmHg, sem outras alterações.

Radiografia de tórax e espirometria normais. O teste cardiopulmonar de exercício ajustado para suas condições físicas foi interrompido por dispneia com evidências de esforço máximo e mostrou consumo

máximo de O2 (VO2) preservado, valores máximos do pulso de O2 (PuO2máx) normais, reserva

cronotrópica normal, reserva ventilatória diminuída, relação ventilação/demanda metabólica(VE/VCO2)

levemente aumentada e frequência respiratória máxima acima do esperado, sem dessaturação. Nesse ponto da investigação, diante do diagnóstico mais provável, o melhor seguimento para esta paciente será:

A) iniciar terapia broncodilatadora.

B) otimizar controle da pressão arterial.

C) investigar doença intersticial pulmonar.

D) iniciar programa de condicionamento físico.

E) acrescentar acompanhamento psicoterápico.

03. Paciente feminina, 42 anos, apresenta história de fadiga progressiva aos esforços físicos e dois episódios

de síncope na última semana. Sem outras comorbidades ou uso de drogas. Ecocardiograma com PSAP estimada em 62 mmHg, dilatação de câmaras direitas, derrame pericárdico e VE sem disfunção.

Cateterismo cardíaco direito com PMAP de 40 mmHg, Pressão de Oclusão da Artéria pulmonar (POAP)

de 8 mmHg e Índice cardíaco (IC) de 1,1 L/min/m2, sem resposta ao teste de vasorreatividade.

Considerando que a arteriografia não revelou trombos na circulação pulmonar e que a distância caminhada no teste de 6 minutos foi de 140 metros, a terapia de primeira linha é:

A) Iloprost.

B) Bonsetana.

C) Sildenafil.

D) Trepostinil.

E) Epoprostenol.

04. Paulo, Manuel e Jorge são pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Paulo tem 45

anos, é ex-tabagista (fumou por 15 anos ½ maço/dia, cessou há 10), tem tosse ocasional pela manhã e

refere discreta dispneia apenas aos grandes esforços. VEF1 = 80%. Manuel tem 65 anos. É tabagista, 1 maço/dia há 25 anos, tem tosse frequente com expectoração mucoide. Sedentário, apresenta dispneia

aos médios esforços e atribui o seu cansaço à idade. VEF1 = 60%. Jorge de 60 anos é tabagista há 40

anos (2 maços/dia). Tem tosse crônica com expectoração catarral frequente. Apresenta dispneia constante que limita as suas atividades da vida diária. Apresenta-se emagrecido e fadigado. VEF1 = 30%.

Considerando a classificação de gravidade, pelo GOLD 2011, indique o(s) paciente(s) que poderia(m) se

beneficiar com a indicação de reabilitação pulmonar.

A) Apenas Paulo.

B) Apenas Jorge.

C) Apenas Manoel e Jorge.

D) Apenas Paulo e Manoel.

E) Paulo, Manoel e Jorge.

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05. Um paciente branco, de 30 anos, com diagnóstico de espondilite anquilosante HLAB27 positivo, teve

indicação do uso de infliximabe – anticorpoquimérico monoclonal contra o fator alfa de necrose tumoral (anti-TNF alfa) por persistir com lombalgia, rigidez matinal e artrite periférica de grave intensidade após 8 meses

de uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), metotrexato e sulfasalazina. Foi encaminhado para

avaliação no ambulatório de pneumologia. Era assintomático respiratório, e o exame do tórax não demonstrou

anormalidades. O peso foi igual a 60 kg e a cicatriz vacinal de BCG era visível. Negava tratamento anterior para tuberculose. O teste tuberculínico resultou em enduração de 15 mm e a radiografia de tórax em perfil e

em projeção posteroanterior evidenciou nódulo calcificado periférico (1 cm de diâmetro) na base do pulmão

direito. Nessa situação, dada a possibilidade de ocorrência de tuberculose, o médico deve:

A) indicar o uso de infliximabe (anticorpo monoclonal anti-TNF) e manter total vigilância sobre os sintomas do paciente.

B) indicar tratamento para tuberculose latente (quimioprofilaxia) com rifampicina 600mg/d por dois

meses e, após este período, liberar o uso de infliximabe.

C) indicar tratamento para tuberculose doença, com esquema básico (rifampicina, isoniazida,

pirazinamida e etambutol) e liberar o uso de infliximabe. D) indicar tratamento para tuberculose latente (quimioprofilaxia) com isoniazida 300 mg/dia, por seis

meses, e, após, no mínimo, um mês, liberar o uso de infliximabe.

E) indicar tratamento para tuberculose doença, com esquema básico (rifampicina, isoniazida,

pirazinamida e etambutol) e contraindicar o uso de infliximabe (anticorpo monoclonal anti-TNF).

06. Com relação aos procedimentos broncoscópicos, é correto afirmar:

A) nas hemoptises maciças, é preferível o uso do broncoscópio flexível por ser menos traumático.

B) a história recente de infarto agudo do miocárdio é uma contraindicação absoluta ao procedimento.

C) a lidocaína, bem como a tetracaína utilizada na anestesia local inibem o crescimento de micobactérias.

D) o uso de atropina está contraindicado pela dificuldade posterior de remoção das secreções endobrônquicas.

E) a presença de comorbidades prévias responde pela quase totalidade das complicações associadas ao

procedimento.

07. Paciente feminina, 36 anos, procura atendimento por apresentar crises de chiado no peito e dispneia

quase diariamente, necessitando usar salbutamol spray 1 a 2 vezes ao dia, acordando no meio da noite

com falta de ar e necessitando faltar ao trabalho devido aos sintomas, três dias no último mês. Apresenta sintomas episódicos semelhantes desde a infância. Vem em uso de budesonida 400mcg 3x/dia regularmente e

faz controle ambiental. O que é melhor recomendado para tratamento de manutenção da paciente?

A) Prescrever anti-IgE.

B) Acrescentar formoterol 2x/dia.

C) Acrescentar formoterol 1x/dia e anti-leucotrieno.

D) Aumentar dose da budesonida para 800mcg 2x/dia. E) Associar ipratrópio 3x/dia e teofilina de liberação lenta.

08. Paciente de 35 anos, feminina, procura atendimento por prostração, febre e tosse com expectoração

purulenta há 3 dias. Previamente hígida. Ao exame, encontra-se vígil, orientada, febril (39°C), PA 80 x

60 mmHg, FC 120 bpm, f 28 irpm, ausculta pulmonar com crepitações em base esquerda. A radiografia de tórax mostra consolidações em base e terço médio esquerdo e em base direita. Qual a terapêutica

empírica inicial mais adequada, baseada na estratificação de risco da paciente?

A) Moxifloxacino.

B) Piperaciclina + Tazobactan.

C) Amoxicilina + Clavulanato.

D) Cefepime + Ciprofloxacina. E) Ceftriaxone + Azitromicina.

09. Considere um paciente masculino, 25 anos, peso 130Kg, altura 1,70m, em avaliação pulmonar pré-

operatória de gastroplastia. A Espirometria revela CVF: 62% do previsto VEF1: 51% do previsto

VEF1/CVF: 82% FEF25/75: 70% do previsto. Não houve resposta ao broncodilatador. Capacidade Pulmonar Total (CPT): 70% do previsto. Volume Residual (VR): 90% do previsto. Radiografia de Tórax

sem anormalidades. Neste contexto, o padrão funcional é compatível com:

A) distúrbio ventilatório misto.

B) distúrbio ventilatório inespecífico.

C) distúrbio ventilatório restritivo leve.

D) distúrbio ventilatório obstrutivo moderado.

E) distúrbio ventilatório obstrutivo moderado com CVF reduzida.

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10. Paciente masculino, 42 anos, não tabagista, procurou assistência médica por radiografia alterada em

exame admissional. É assintomático respiratório, não tem comorbidades e relata pai e mãe tratados por tuberculose há 5 anos. Considerando que o exame físico não mostrou anormalidades e avaliando a

imagem tomográfica realizada para investigação, o diagnóstico mais provável é:

A) aspergiloma. B) atelectasia redonda.

C) empiema encistado.

D) tuberculose reativada.

E) carcinoma broncogênico.

11. Paciente tabagista, procurou atendimento há 3 meses para suspensão do tabagismo. Fumava 20 cigarros

por dia há 15 anos. Estava na fase da ação. Hígido, sem comorbidades. Foi elaborado um plano para

parar de fumar, e o paciente iniciou terapia comportamental em grupo, o qual abandonou há duas semanas. Procura atendimento novamente porque voltou a fumar. Diz não ter controlado a vontade de

fumar e sentir-se frustrado por ter recaído. Neste contexto, visando melhores resultados na suspensão do

tabagismo deste paciente, a terapia farmacológica de primeira linha recomendada é:

A) vareniclina e nortriptilina por até 4 meses.

B) goma de nicotina e nortriptilina por 2 meses.

C) goma e adesivo de nicotina durante 4 meses.

D) adesivo de nicotina e buspirona durante 2 meses.

E) adesivo de nicotina e bupropiona por até 3 meses.

12. Paciente feminina, 35 anos, não tabagista e assintomática, vem encaminhada ao pneumologista por

apresentar alteração radiológica. Ao exame físico, apresenta aumento das glândulas parótidas

bilateralmente. A tomografia de tórax com adenopatias hilares bilaterais e paratraqueais à direita e

infiltrado intersticial micronodular bilateral, em regiões subpleurais e septos interlobulares. Traz biópsia transbrônquica com granuloma não caseoso, sem necrose, com pesquisa de BAAR negativa. Apresenta

ainda hipercalcemia e hipercalciúria.Diante da provável hipótese diagnóstica, qual a conduta inicial mais

recomendada?

A) Metotrexate por seis meses.

B) Azatioprina por doze meses.

C) Pulsoterapia com corticoide.

D) Hidroxicloroquina por seis meses.

E) Prednisona oral por doze meses.

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13. Paciente de 34 anos trabalha há 5 anos em indústria de móveis onde tem contato com cola, resinas e fibra

de vidro. Há 4 anos apresenta episódios diários de broncoespasmo com frequentes atendimentos em Pronto Socorro. Encaminhado ao ambulatório de Pneumologia, foi orientado para realizar medidas

seriadas do pico de fluxo expiratório (PFE) durante 4 semanas. Analisando a curva de pico de fluxo,

representada no gráfico abaixo, e considerando o PFE esperado = 300 L/min, T (dia de trabalho), A (dia

afastado), é correto afirmar que:

A) a permanência no ambiente de trabalho durante a semana não interfere na variação do pico de fluxo.

B) existe clara associação entre a atividade profissional e a redução do pico de fluxo.

C) a elevação do pico de fluxo ocorre geralmente após a entrada no local de trabalho.

D) o afastamento do trabalho não contribui para normalizar o valor do pico de fluxo.

E) o afastamento do trabalho não influi na variação do pico de fluxo.

14. O estadiamento clínico-radiológico de um paciente cuja broncoscopia revelou um tumor vegetante

ocluindo o brônquio fonte esquerdo a menos de 2 cm da carina principal, que o rastreamento com PET

(tomografia com emissão de pósitrons)-TC não revelou envolvimento ganglionar ou de outros órgãos e cuja a Tomografia Computadorizada (TC) de crânio foi normal, é:

A) Ib. B) IIa.

C) IIb.

D) IIIa.

E) IIIb.

15. Paciente feminina, 36 anos, relata que, desde sua última gravidez há 8 anos, vem apresentando episódios

de dispneia sibilante, tosse produtiva mucoide e coriza. Sem outros sintomas sistêmicos. No último ano

as crises vêm piorando com escarro purulento, febre e fraqueza persistindo por semanas. Há 15 dias

relata novo episódio que não melhorou com uso de Amoxacilina/Clavulanato. Radiografia de Tórax e TCAR mostram focos de consolidação bilaterais periféricas, poupando a região medular dos pulmões.

Gasometria arterial mostra hipoxemia e os testes de função pulmonar revelam distúrbio restritivo com

redução da DCO. Neste contexto, se a análise do LBA revelar eosinofilia, o diagnóstico mais provável é:

A) Pneumonia de hipersensibilidade crônica.

B) Aspergilose broncopulmonar alérgica.

C) Pneumonia organizante criptogênica.

D) Pneumonia eosinofílica crônica. E) Síndrome de Churg-Strauss.

16. Paciente jovem, vítima de politrauma, evoluiu com necessidade de assistência ventilatória invasiva. Encontra-se comatoso (Glasgow 7), sem drogas sedativas ou vasoativas. Faz uso de enoxaparina SC.

Que medida de baixo custo poderia contribuir para prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica?

A) Elevação da cabeceira a 45º.

B) Suspensão da dieta enteral à noite.

C) Aspiração traqueal em sistema fechado.

D) Uso de luvas estéreis durante a aspiração.

E) Troca do circuito do ventilador a cada dois dias.

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17. Considerando um paciente asmático não controlado, sem outras comorbidades, que possui radiografia de

tórax com hiperinsuflação e área cardíaca normal, a análise das provas funcionais respiratórias, incluindo DCO (difusão do monóxido de carbono), CPT (Capacidade Pulmonar Total) e VR (Volume Residual),

provavelmente demonstraria:

A) VEF1/CVF normal, CPT reduzida, VR reduzido, DCO reduzida.

B) VEF1/CVF normal, CPT reduzida, VR aumentado, DCO normal.

C) VEF1/CVF reduzido, CPT aumentada, VR reduzido, DCO normal.

D) VEF1/CVF reduzido, CPT aumentada, VR reduzido, DCO reduzida.

E) VEF1/CVF reduzido, CPT aumentada, VR aumentado, DCO aumentada.

18. Paciente, feminina, 40 anos, apresenta história de pneumonias de repetição nos últimos 5 anos, sempre no lobo inferior direito. Sem outras comorbidades. Não fumante. Durante broncoscopia, visualiza-se lesão

em brônquio lobar inferior direito, ocluindo sua luz, de superfície lisa, brilhante e vascularizada. Sobre o

diagnóstico mais provável, é correto afirmar:

A) nos casos típicos, a sobrevida é prolongada, mesmo quando há metástases a distância.

B) a síndrome paraneoplásica mais comum, associada ao quadro, se manifesta por rubor, febre e diarreia.

C) o grande realce durante a tomografia com emissão de pósitrons (PET) ajuda a diferenciá-lo de lesões

benignas. D) a maioria dos casos típicos se apresenta com invasão de linfonodos regionais por ocasião do

diagnóstico.

E) a biópsia endobrônquica é um método seguro e desprovido de maiores complicações para o

diagnóstico.

19. Paciente de 45 anos, tabagista, tratou tuberculose irregularmente 3 vezes, apresentando escarro

hemoptoico e 2 episódios de hemoptise de pequeno volume. Traz tomografia de tórax com lesão

compatível com bola fúngica. Espirometria com VEF1 35% pós-broncodilatador. Contraindicada cirurgia. Qual a melhor alternativa terapêutica medicamentosa para este paciente?

A) Voriconazol por 14 dias. B) Itraconazol por seis meses.

C) Fluconazol por doze semanas.

D) Cetoconazol por quatro meses.

E) Anfotericina B lipossomal por 21 dias.

20. Com relação aos pacientes com roncos, é correto afirmar:

A) o dispositivo intraoral com avanço mandibular é a forma mais eficaz para o tratamento do ronco

primário.

B) atualmente, o ronco tem se mostrado um fator de risco independente para acidentes vasculares encefálicos.

C) pré-eclâmpsia é uma complicação que se desenvolve mais em grávidas roncadoras que em não

roncadoras.

D) a intensidade do ronco não guarda relação com a probabilidade de Síndrome da Apneia/Hipopneia

Obstrutiva do Sono (SAHOS). E) o ronco é causado pela vibração das estruturas flácidas das vias aéreas superiores estreitadas,

habitualmente durante a expiração.

21. Paciente com 40 anos apresenta hérnia hiatal diafragmática. Em que situação este paciente teria indicação cirúrgica como primeira opção terapêutica?

A) Hérnia paraesofágica.

B) Pneumonia de repetição. C) Hérnia por deslizamento.

D) Hérnia com esôfago curto.

E) Asma induzida por refluxo gastroesofágico.

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22. Paciente de 25 anos, com história de tosse crônica com expectoração abundante, relatou história de

rinosinusite e pneumonias de repetição. Ao exame, observou-se polipose nasal e baqueteamento digital. A ausculta pulmonar evidenciava alguns sibilos e roncos difusos. Realizou TCAR que está apresentada

abaixo. A hipótese diagnóstica mais provável para esse caso é:

A) fibrose cística.

B) granulomatose de Wegener.

C) aspergilose broncopulmonar alérgica.

D) bronquiectasias residuais à tuberculose.

E) linfangioleiomiomatose pulmonar (LAM).

23. Paciente de 60 anos, tabagista, com tosse produtiva e sibilância há vários anos, vem apresentando tosse

frequente com expectoração abundante e fadiga progressiva, e, nos últimos meses, refere que necessita parar para respirar após andar poucos minutos no plano e já apresenta dificuldade para vestir-se sozinho

e subir um lance de escada. Informa ter feito tratamento para infecção respiratória 3 vezes só esse ano. A

espirometria evidenciou CVF = 68% previsto VEF1 = 40% previsto; VEF1/CVF = 0,47. A prova broncodilatadora foi negativa. De acordo com o GOLD 2011, como poderíamos classificar este paciente

quanto à gravidade do quadro clínico?

A) A

B) B

C) C

D) D

E) E

24. Paciente de 45 anos, com insuficiência renal crônica, acompanhado em ambulatório especializado, teve

diagnóstico de tuberculose ganglionar, confirmada através de exame histopatológico de fragmento de gânglio cervical. Relatou tratamento para TB pulmonar há 5 anos, tendo tido alta por cura. Peso atual = 60 Kg

clearance de creatinina = 9 mL/mim. Conside R (rifampicina); H (isoniazida); Z (pirazinamida); E

(etambutol) S (estreptomicina). Considerando a segurança do paciente, qual o esquema terapêutico mais indicado?

A) 2 SRH + 4 RH, sendo S (12-15mg/Kg/dose 3x/ sem) R(600mg/d) H (300mg/d). B) 2 RHZ + 4 RH, sendo R (600mg/d) H (150mg/d) Z (25-35mg/Kg por dose 3x/sem).

C) 2 RHZE + 4 RH, sendo R(600mg/d) H (300mg/d) Z (35mg/Kg/d) E (25mg/Kg/d).

D) 2 RHE + 4 RH, sendo R(300mg/d) H (300mg/d) E (25mg/Kg por dose 3x/sem).

E) 2 SRHE + 7 RH, sendo S (12-15mg/Kg/dose/dia R(300mg/d) H (150mg/d) E (25mg/Kg por dose

3x/sem).

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25. Paciente, sexo masculino, 59 anos, apresenta história de pneumectomia direita por neoplasia e fibrilação

atrial crônica, evoluindo com dispneia, tosse intensa e infiltrado intersticial em base esquerda. A gasometria arterial em ar ambiente mostrava pH: 7,37 PaCO2: 46 PaO2:70 HCO3: 29 SaO2: 94%. O

hemograma mostrava hematócrito de 42%, leucograma normal e plaquetas de 100.000/mm3.

Ecocardiograma com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FE) de 45%. Foi solicitada a

broncoscopia com biópsia transbrônquica, mas o broncoscopista contraindicou a biópsia. Neste contexto, o motivo mais provável da contraindicação ao procedimento foi:

A) hipoxemia.

B) tosse intensa.

C) plaquetopenia.

D) arritmia cardíaca.

E) pneumectomia.

26. Mulher de 70 anos, grande fumante, foi admitida na UTI intubada, sedada, em ventilação mecânica com a seguinte gasometria arterial: pH:7,35, PaCO2:56mmHg, PaO2:79mmHg, HCO3-:29mEq/l, SaO2:95%.

Encontra-se no modo pressão controlada com ciclagem a tempo, frequência programada de 15 ciclos

respiratórios por minuto. As curvas de ventilação mecânica (fluxo e pressão-tempo) são apresentadas na figura abaixo. Entre o 4

o e 5

o ciclo foi feita uma manobra de pausa expiratória (o tempo de registro da

curva é de aproximadamente 30 segundos). O volume corrente exalado era de 480 ml. Altura da paciente:

1,65m. Qual a conduta recomendada quanto ao suporte ventilatório?

A) Reduzir a PEEP. B) Aumentar a PEEP.

C) Aumentar o fluxo inspiratório.

D) Reduzir a frequência respiratória.

E) Aumentar o nível de pressão inspiratória.

27. Paciente feminina, 30 anos, sem comorbidades, dá entrada na emergência com hipotensão grave

refratária a volume e insuficiência respiratória hipoxêmica. Nota-se ainda edema assimétrico do membro inferior esquerdo cuja ultrassonografia com Doppler confirmou ser secundária à extensa trombose de

veia femoral estendendo-se à ilíaca. Ecocardiograma evidenciou disfunção e dilatação de ventrículo

direito. Com relação à provável terapia que será instituída nesta paciente, é correto afirmar:

A) está indicada nos casos em que os êmbolos na circulação pulmonar são extensos, independente do

estado hemodinâmico. B) somente após seis meses de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico, pode-se liberar o uso

dessa modalidade terapêutica.

C) a infusão local por cateter do agente a ser utilizado tem melhores resultados e menor risco de

sangramento que a infusão sistêmica da droga.

D) o uso de um segundo agente, quando o paciente não melhorou e permanece instável, está contraindicado

pelo alto risco de anafilaxia ou sangramento. E) na ressuscitação cardiorrespiratória com forte suspeita clínica e risco de morte iminente, pode-se usar

esta terapia sem confirmação diagnóstica.

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28. Considere um paciente de 25 anos, masculino, procedente do Piauí, agricultor, com história de que, após

ter trabalhado na escavação de um açude, desenvolveu quadro de febre não mensurada, adinamia, tosse seca, dor torácica e artralgias que persiste há 14 dias. A radiografia de tórax mostra infiltrado nodular

com áreas coalescentes em bases e adenopatia hilar. Qual o diagnóstico mais provável?

A) Criptococose.

B) Blastomicose.

C) Histoplasmose.

D) Coccidioidomicose.

E) Paracoccidioidomicose.

29. Paciente de 45 anos, costureira, tabagista, comparece à Unidade de Pronto Atendimento apresentando

tosse seca, dispneia progressiva e emagrecimento há 2 meses. Realizou radiografia de tórax em projeção posteroanterior apresentado abaixo. O líquido pleural obtido por toracocentese era de cor amarelo claro.

A análise citológica mostrou contagem total de células: 5.000 cél/mm3, linfócitos: 85 %, células mesoteliais: 3%.

A análise bioquímica evidenciou Adenosina deaminase (ADA) = 60 U/l; Albumina = 6,5 g/dL; Desidrogenase lática DLH = 130 U/l e Glicose = 45 mg/dl. A dosagem sérica Albumina = 4,0 g/dl DLH = 150 U/l Glicose =

95 mg/dl. Diante dos dados apresentados, qual principal hipótese etiológica?

A) Linfoma.

B) Tuberculose.

C) Neoplasia pleural.

D) Artrite reumatoide.

E) Lupus eritematoso sistêmico.

30. Paciente masculino, 27 anos, asmático controlado com budesonida inalatória, dá entrada na emergência com

história de 6 dias de febre alta, odinofagia, coriza e mialgia. Nos últimos dois dias, a febre desapareceu mas

associou-se tosse seca, dispneia progressiva e prostração. Ao exame: estado geral comprometido, T: 37,5o , f:

28ipm, Fc 110bpm, PA: 120 x 70mmHg SpO2: 91%. Ausculta cardiorrespiratória normal. Gasometria arterial:

pH: 7,47 PaCO2: 30 mmHg PaO2: 61mmHg HCO3: 22mEq/L SaO2: 92%. Radiografia de tórax com infiltrado

em vidro fosco nas bases. Sobre o diagnóstico mais provável, é correto afirmar:

A) o modo mais comum de transmissão é o indireto, sendo as mãos o principal veículo.

B) dentre as situações de risco para as formas graves, estão as gestantes e os adultos jovens.

C) o tratamento específico deve ser iniciado em, no máximo, 48h do início dos sintomas. D) em virtude de recente pandemia, está indicada a quimioprofilaxia para todos os habitantes das áreas de risco.

E) o espécime preferencial para o diagnóstico laboratorial é o escarro, colhido a partir da segunda

semana da doença.

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31. Um paciente de 45 anos, vítima de acidente automobilístico com trauma torácico sem lesão craniana, foi

intubado. No 3o dia de internação na UTI, verifica-se a presença de infiltrado pulmonar bilateral e difuso

em ambos os pulmões. O ecocardiograma era normal. Apresenta a seguinte gasometria arterial e

parâmetros do ventilador pulmonar mecânico, respectivamente: pH:7,36, PaCO2:44mmHg,

PaO2:71mmHg, HCO3-:22mEq/l, SaO2:92%, em modo assistido/controlado, ciclado a volume,

FIO2:60%, frequência programada de 16 ciclos respiratórios por minuto. As curvas de ventilação mecânica (volume, fluxo e pressão num intervalo de tempo aproximado de 15s)

são apresentadas na figura abaixo. No 1o ciclo foi realizada uma manobra de pausa inspiratória.

Considere altura do paciente de 1,55m. Que conduta é recomendável, de imediato, quanto aos ajustes do ventilador pulmonar mecânico?

A) Redução da FIO2. B) Aumento da PEEP.

C) Redução do volume corrente. D) Aumento da frequência respiratória.

E) Instituição de ventilação com pressão-controlada.

32. Paciente em tratamento de suspensão do tabagismo, utilizando bupropriona 2x/dia há três semanas, vem

à consulta referindo insônia, que associa à medicação. Está bastante ansioso com o sintoma, pois o sono

está entrecortado e se sente muito cansado durante o dia. Qual a melhor conduta para este paciente, além do reforço das orientações para manter-se abstinente?

A) Trocar por vareniclina.

B) Trocar por adesivo de nicotina. C) Associar um benzodiazepínico à noite.

D) Ajustar os horários da bupropriona para 8 e 16h.

E) Diminuir a dose da bupropriona para uma vez ao dia.

33. Paciente feminina, 20 anos, apresenta história de infecções respiratórias de repetição desde a infância. No

momento persiste com hemoptise e tosse produtiva purulenta. Exame físico mostra estado geral bom,

sem cianose ou baqueteamento digital e crepitações na base esquerda. TCAR revela opacidade heterogênea com múltiplos níveis líquidos em seu interior, no segmento basal posterior esquerdo, com

aparente artéria aberrante nutridora. Neste contexto, o diagnóstico mais provável é:

A) fibrose Cística.

B) cisto broncogênico.

C) síndrome da Cimitarra.

D) sequestração pulmonar.

E) fístula arteriovenosa pulmonar.

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34. Para um paciente de 65 anos, que necessita realizar artroplastia total do quadril por trauma após acidente

automobilístico e apresenta úlcera péptica ativa, a modalidade de prevenção de trombose venosa profunda (TVP) mais indicada é:

A) Fondaparinux + Meias de compressão gradual.

B) Dabigatrana + Compressão pneumática intermitente. C) Meias de compressão gradual + Compressão pneumática intermitente.

D) Heparina de baixo peso + Meias de compressão gradual.

E) Marevan + Compressão pneumática intermitente.

35. Paciente de 60 anos, tossidor crônico com volume de expectoração diária de aproximadamente 30 mL,

procura atendimento na Unidade de Pronto Atendimento por piora clínica. Segundo ele, nos últimos dias aumentou a frequência da tosse e o volume da expectoração que passou a ser purulenta. Passou ainda a

apresentar febre, fadiga e falta de ar. Informou que episódios semelhantes tem se tornado cada vez mais

frequentes. Ao exame: regular estado geral. Temperatura axilar = 39°C. Discreta tiragem intercostal. Pulmões com sibilância difusa. A avaliação funcional respiratória evidenciou VEF1/CVF = 50%. Dentre

as classes de antibióticos abaixo, qual a melhor escolha para o tratamento empírico do caso apresentado?

A) Quinolonas.

B) Macrolídeos.

C) Cefalosporinas.

D) Aminoglicosídeos.

E) Penicilina com inibidores de betalactamase.

36. Considere um paciente masculino, 69 anos, evoluindo com dispneia progressiva, tosse persistente

mucoide, anorexia e perda de peso há 4 meses. Não fumante. Há 6 meses aposentado do funcionalismo

público e trabalhando na agricultura e armazenagem de grãos. Exame físico revela taquipneia leve e

sibilos teleinspiratórios. TCAR mostra nódulos centrolobulares de baixa atenuação, áreas de vidro fosco em lobos superiores e aprisionamento aéreo lobular discreto. LBA com predomínio linfocítico e biópsia

pulmonar com pneumonite intersticial crônica peribronquiolar com focos de bronquiolite obliterante.

Neste contexto, a abordagem terapêutica mais efetiva é:

A) broncodilatador de longa ação.

B) afastamento do trabalho.

C) corticoide inalatório.

D) corticoide sistêmico.

E) ciclofosfamida.

37. Um homem de 66 anos foi admitido na UTI com quadro de tosse, expectoração purulenta e febre há 4

dias. O exame de raios X de tórax mostra múltiplos infiltrados com broncograma aéreo em projeção de

lobos inferiores, bilateralmente. O médico da UTI optou pela intubação traqueal ante um quadro de hipoxemia refratária à oxigenoterapia, com hipotensão e necessidade de infusão de drogas vasoativas

após não responsividade a uma prova de volume. Considere a altura do paciente de 1,75m e o peso real

de 95kg. Em quanto deve ser programado o volume corrente para este paciente?

A) Entre 250 a 350ml.

B) Entre 400 a 500 ml.

C) Entre 600 a 700ml.

D) Entre 800 a 900 ml.

E) Entre 950 a 1050 ml.

38. Paciente de 70 anos, com importante déficit cognitivo motor, tem diagnóstico de DPOC e apresenta

insuficiência ventilatória crônica. VEF1 = 20 % do previsto. Fluxo inspiratório estimado em 6 L/min.

Considerando que a base do tratamento farmacológico consiste no emprego de broncodilatadores por via inalatória e que a escolha do dispositivo depende de vários fatores, indique entre os dispositivos

inalatórios relacionados, qual a melhor escolha para este paciente.

A) Nebulizador de jato.

B) Inalador de pó seco – diskus.

C) Inalador de pó seco – handihaler.

D) Aerossol dosimetrado sem espaçador.

E) Aerossol dosimetrado com espaçador.

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39. Vigilante de 65 anos, diabético controlado por dieta, teve diagnóstico de tuberculose renal. A glicemia

capilar foi = 180mg/dL. Foi indicado o tratamento com esquema básico (2RHZE+ 4RH) e metformina (hipoglicemiante oral) 1000mg/d, além do reforço da orientação alimentar e do controle do diabetes. Na

avaliação clínica no 2° mês, a glicemia de jejum estava 220mg/dL. Considere R (rifampicina); H (isoniazida);

Z (pirazinamida); E (etambutol). Na situação apresentada, qual a conduta a ser tomada?

A) Manter esquema básico e iniciar insulina.

B) Suspender a rifampicina e iniciar insulina.

C) Suspender a rifampicina, aumentar a dose de metformina.

D) Manter esquema básico e acrescentar hipoglicemiante oral de outra classe.

E) Substituir a rifampicina por estreptomicina, trocar metformina por outro hipoglicemiante oral.

40. Considere uma paciente feminina, 42 anos, com episódios de obstrução nasal, coriza purulenta e dispneia

há quatro anos com piora deste sintoma nos últimos seis meses e se associando a hemoptise, febre baixa

e perda de peso. O exame físico mostra estado geral comprometido sem outras alterações relevantes. A avaliação radiológica pulmonar evidenciou focos de vidro fosco em lobos superiores e massa cavitária

em lobo inferior direito, que histologicamente mostrou tratar-se de inflamação granulomatosa

necrotizante com marcado envolvimento vascular. Sobre o diagnóstico mais provável, é correto afirmar:

A) o acometimento pulmonar é a apresentação clínica mais frequente no início da doença.

B) a presença de massas mediastinais e derrame pleural são critérios de exclusão da doença.

C) os imunossupressores devem ser reservados aos casos refratários à corticoterapia sistêmica.

D) o envolvimento das vias aéreas inferiores manifesta-se comumente como estenose subglótica.

E) o padrão de anticorpos dirigidos contra a mieloperoxidase dos neutrófilos é o mais característico desta condição.

41. Um paciente de 60 anos foi admitido na emergência com crise hipertensiva e taquidispneia. A radiografia

de tórax evidenciou opacidades bilaterais tipo “asa de borboleta”. O paciente encontrava-se alerta e cooperativo e apresentava respiração bucal com uso intenso de musculatura acessória da respiração. A

gasometria evidenciou pH:7,46, PaCO2:33mmHg, PaO2:70mmHg, SaO2:97% com máscara de Venturi a

50%. O ECG mostrava taquicardia sinusal sem sinais de isquemia miocárdica. Além do tratamento farmacológico, optou-se por se iniciar ventilação mecânica não invasiva (VNI), escolhendo-se uma

máscara oronasal e um ventilador de UTI ajustado no modo CPAP (pressão positiva contínua de vias

aéreas) com uma PEEP de 12 cmH2O e uma FIO2 suficiente para atingir-se uma SpO2>92%. Considerando-se os ajustes da VNI, qual a análise crítica correta sobre a conduta adotada?

A) A opção pelo modo CPAP e o ajuste da PEEP em 12cmH2O foram opções corretas.

B) A opção pelo modo CPAP foi correta, mas a PEEP deveria ser ajustada em valores menores que

10cmH2O. C) Seria preferível modo com dois níveis de pressão com PEEP baixa e pressão de suporte visando um

volume corrente de 5a 7 ml/kg.

D) A opção pelo modo CPAP foi correta, mas seria preferível uso de máscara facial total com ajustes de

PEEP maiores que 15 cmH2O. E) Seria preferível modo com dois níveis de pressão com PEEP alta e pressão de suporte visando um

volume corrente de 8 a 10 ml/kg.

42. Paciente feminina, 67 anos, grande fumante. Durante avaliação de rotina, foi detectada massa de 5 cm, periférica,

em terço superior do hemitórax direito, cuja broncoscopia confirmou adenocarcinoma broncogênico. No

estadiamento, não apresentava envolvimento ganglionar mediastinal ou hilar nem metástases a distância.

Neste contexto, a melhor abordagem terapêutica é:

A) apenas cirurgia.

B) apenas quimioterapia.

C) quimioterapia + radioterapia.

D) radioterapia neoadjuvante + cirurgia.

E) quimioterapia neoadjuvante + cirurgia.

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43. Considere uma paciente feminina, 32 anos, com quadro de dispneia e tosse há seis meses e há três dias

com dor torácica à direita. A avaliação tomográfica revela cistos difusos regulares bilaterais, de paredes finas e derrame pleural volumoso à direita. Na análise do líquido pleural (LP), o critério que mais

corrobora o diagnóstico desta paciente é:

A) glicose < 40mg/dl.

B) triglicerídeo >110 mg/dL.

C) adenosina deaminase (ADA) > 40 IU/L.

D) peptídeo natriurético cerebral (pro-BNP) >1500 pg/mL.

E) desidrogenase láctica (LDH) do LP > 2/3 limite superior LDH sérico.

44. Paciente feminina, 63 anos, cardiopata, há uma semana com quadro de dispneia não associada aos esforços que se intensificou nos últimos dois dias e acompanhou-se de hemoptise. Ao exame: f:28 irpm

Fc:120bpm, SpO2: 91% PA: 130 x 80 mmHg. Ausculta cardíaca com ritmo regular em 2 tempos.

Ausculta respiratória normal. Sem turgência jugular. Sem edema de extremidades. Radiografia de tórax com elevação da hemicúpula diafragmática esquerda sem outras alterações. Com relação ao diagnóstico

mais provável desta paciente, é correto afirmar:

A) o padrão S1Q3T3 é a alteração eletrocardiográfica mais frequentemente encontrada.

B) qualquer abordagem terapêutica só deve ser realizada após confirmação diagnóstica.

C) a despeito da dispneia, a gasometria arterial é normal na maioria dos pacientes com esta condição.

D) a cintilografia pulmonar de ventilação-perfusão com baixa probabilidade nem sempre exclui o

diagnóstico.

E) dosagem de Dímero D deve ser o primeiro passo para confirmação do diagnóstico em pacientes com alta suspeita clínica.

45. Para um paciente não obeso, com roncos noturnos associados a pausas respiratórias e hipersonolência

diurna, sem outras comorbidades, sem alterações da troca gasosa na vigília, com exame otorrinolaringológico evidenciando desvio de septo nasal e macroglossia, cuja polissonografia mostrou

Índice de Apneia/Hipopneia (IAH) de 30 eventos/h, a melhor abordagem terapêutica é:

A) traqueostomia.

B) uvulopalatofaringoplastia.

C) septoplastia/turbinectomia.

D) radiofrequência em base de língua.

E) pressão contínua em vias aéreas (CPAP).

46. Considere uma paciente feminina, 48 anos, com história de dispneia progressiva e tosse seca há 1 ano.

Sem febre ou outros sintomas sistêmicos. Tabagismo 30 anos/maço. Sem exposições ambientais ou

outras comorbidades. Exame físico com roncos expiratórios. TCAR evidencia opacidades em vidro fosco

nos lobos superiores, reticulação periférica, nódulos centrolobulares e espessamento de paredes brônquicas. Neste contexto, a biópsia pulmonar caracteristicamente revelará:

A) macrófagos pigmentados.

B) granulomas não necróticos.

C) massas de tecido fibromixoide.

D) focos fibroblásticos atemporais.

E) nódulos estrelados de Langherans.

47. Paciente masculino de 50 anos, sem comorbidades, não fumante, com história de que iniciou quadro de odinofagia e coriza e após 5 dias evoluiu com tosse produtiva, febre e dor torácica que já duram 3 dias,

realizou radiografia do tórax que evidenciou consolidação focal em base esquerda. Ao exame, apresenta-

se consciente, eupneico (f: 18irpm), SpO2: 95% e ausculta respiratória com crepitações na região

posterior basal esquerda. Exames laboratoriais mostravam leucocitose sem desvios, com função hepática e renal normais. Com relação ao diagnóstico mais provável, é correto afirmar:

A) o benefício do exame de escarro no manejo inicial ainda é controverso.

B) f > 30irpm não implicaria em mudança de esquema terapêutico.

C) o padrão radiológico tem a função de orientar a terapia empírica.

D) a taxa de internações vem aumentando desde a última década.

E) a taxa de mortalidade neste estágio da doença é de 10%.

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48. Paciente masculino, 25 anos, procura a UPA com queixas de dispneia aos esforços, chiado no peito e

tosse seca. Iniciou atividade recente na construção civil como auxiliar de pedreiro e desde então vem apresentando estes sintomas. Refere sintomas semelhantes na infância. Não usa medicações. Ao exame,

apresenta tempo expiratório prolongado, FR 18 irpm, FC 84 bpm, oximetria digital 93% em ar ambiente

e ausculta pulmonar com sibilos expiratórios em bases. Qual a melhor recomendação para o manejo

deste paciente na UPA?

A) Oxigênio por cateter nasal e nebulização com fenoterol e ipratrópio 2 doses.

B) Nebulização com fenoterol até 3 doses na primeira hora e prednisona VO.

C) Nebulização com fenoterol até melhora sintomática (repetir a cada 15 minutos). D) Prednisolona EV, oxigênio por cateter nasal e nebulização com fenoterol 3 doses.

E) Nebulização com fenoterol e ipratrópio até melhora sintomática (repetir a cada 30 minutos).

49. Um fisioterapeuta chama a atenção de um médico de plantão em uma UTI para as curvas de ventilação

mecânica obtidas no modo assistido/controlado com ciclagem a volume de um paciente que foi intubado

devido à depressão do nível de consciência após um acidente vascular cerebral. Analise atentamente a

figura baixo.

Qual a explicação adequada para o que ocorreu nos 4 ciclos respiratórios?

A) Todos os ciclos foram disparados pelo paciente, sendo, portanto, classificados como assistidos.

B) O paciente não conseguiu disparar os três primeiros ciclos apesar de intenso esforço muscular

respiratório. C) O esforço muscular respiratório do paciente foi crescente nos três primeiros ciclos, seguindo-se um

ciclo controlado.

D) Houve mal funcionamento do ventilador com vazamentos nos três primeiros ciclos, com correção do

problema no quarto. E) A sensibilidade estava mal ajustada, dificultando o disparo nos três primeiros ciclos e gerando um

autodisparo, no quarto ciclo.

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50. Paciente feminina, 70 anos, realizou espirometria para investigação de dispneia crônica. Obesa mórbida,

tabagista 40 anos/maço, sem pneumopatias prévias. Após análise da curva fluxo-volume da paciente

(linha contínua) abaixo, a conduta mais adequada para esta paciente é:

A) realizar dilatação traqueal.

B) iniciar CPAP nasal noturno.

C) solicitar eletroneuromiografia.

D) repetir a manobra espirométrica.

E) iniciar Beta-2-agonista de longa ação.

Fluxo

Volume