1. NOTA INTRODUTÓRIA · 2017-10-31 · Plano de Actividades do Curso 2017/2018 da “Universidade” Sénior Padre Joaquim Espanca de Vila Viçosa 3 Finalmente, este documento está

Plano de Actividades do Curso 2017/2018 da “Universidade” Sénior Padre Joaquim Espanca de Vila Viçosa

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1. NOTA INTRODUTÓRIA

Há aproximadamente dez anos tinha início o primeiro Curso da então designada “Universidade” Sénior de Vila Viçosa, perspectivado como um projecto cultural e social dirigido ao grupo etário mais idoso da população. Ao longo desta década, tem desempenhado um papel importante e regular na formação e na ocupação activa dos tempos livres dos alunos, contribuindo, deste modo, para o seu desenvolvimento pessoal, integração social, incremento das relações interpessoais e qualidade de vida.

Contudo, nesta constante adaptação a uma sociedade aberta ao mundo e múltipla nas suas diferenças, em que os contextos organizacionais, culturais e sociais se encontram em constante mutação, a “Universidade” Sénior Padre Joaquim Espanca de Vila Viçosa (doravante designada, abreviadamente, por “Universidade” Sénior), deve adequar os seus conteúdos, aperfeiçoar a sua estrutura organizativa e actualizar o seu plano de estudos e de actividades, numa prática regenerativa e num saudável exercício renovador, com o objectivo central de encarar de forma positiva os desafios e os reptos do futuro.

Por isso, este documento constitui, também, um momento de reflexão e uma análise prospectiva, direccionada para uma incursão profunda sobre distintos procedimentos, vertentes, estruturas e aspectos que lhes são inerentes, acompanhado de um conjunto de actividades susceptíveis de introduzir novas soluções formativas e sociais.

A análise da futura missão desta instituição implica que se tenha em conta determinados aspectos. Começo por referir que é essencial não esquecer que a realidade cultural, académica e social dos alunos que frequentam a “Universidade” Sénior é muito heterogénea e que se encontra relacionada não só com os seus percursos de vida, mas também com o meio onde as pessoas vivem.

Por isso, a pedra de toque do Curso 2017/2018 é a participação social e a flexibilidade, no sentido de procurar adaptar os conteúdos às experiências e necessidades vividas pelos seniores. Subjacente a este entendimento, está a ideia de que o envelhecimento, seja qual for a idade cronológica, é um processo e que, por isso, as estratégias devem potenciar as capacidades das pessoas ao longo do ciclo de vida e rentabilizar as mais valias de todas as idades. Pretende-se, acima de tudo, a construção de projectos, suspectíveis de aprender, de partilhar experiências, de favorecer vivências e afectos e, sobretudo, de promover o aumento de sensações pessoais de bem-estar.


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Enfim, uma instituição educativa, social e cultural que seja capaz de desenvolver a autonomia dos alunos, promover o enriquecimento pessoal e bem-estar, fomentar o convívio e a socialização e respeitar a heterogeneidade dos discentes, só poderá ter como corolário um modelo baseado na diversificada, na flexibilidade e na adaptabilidade aos interesses e expectativas dos alunos seniores. Resulta incontornável sublinhar que há alunos que pretendem aprender, não dando importância ao reconhecimento formal, mas existem outros que concedem mais importância ao convívio e à partilha de experiências. Para ambos os casos, é importante dar respostas às suas motivações. É, pois, neste entrelaçado de motivações que devemos situar preferentemente a concepção do Curso Lectivo 2017/2018, que ambiciona conjugar a experiência acumulada com os interesses e as motivações deste colectivo, proporcionando-lhes um variado conjunto de actividades educativas e sócio-culturais: história, arte e cultura, cidadania, língua estrangeira, literatura, informática, artesanato, canto coral, actividades físicas, visitas de estudo, aulas abertas, cursos breves, acções de sensibilização, conferências, percursos pedestres, itinerários culturais, etc., que permitam, assim, a ampliação do programa académico e, sobretudo, a sua adaptação à heterogeneidade e interesses dos seniores.

Do programa faz ainda parte uma vertente muito vincada de aprendizagem viva, ou

seja, feita de visitas aos locais de estudo (cidades, monumentos, museus, conjuntos arquitectónicos, etc.). Este contexto a que nos acabamos de referir, encontra-se orientado para fomentar a alegria e o convívio, para quebrar a monotonia, para fazer amizades, para aprender e descobrir interesses e vocações escondidas e, em certa medida, para rejuvenescer e ganhar autoestima e confiança em si próprio, aspectos que, no seu conjunto, concorrem para aumentar o gosto pela vida.

Nesta óptica, este novo Curso, destinado a um sector da população que dispõe de tempo livre (sobretudo após a situação de reforma ou aposentação), representa para estas pessoas uma oportunidade de frequentar um conjunto articulado de actividades, especialmente pensado para elas, susceptível de favorecer as relações interpessoais e intergeracionais.


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Finalmente, este documento está organizado em vários capítulos. Começa-se por apresentar uma breve nota introdutória, seguida da apresentação dos objectivos. Nos capítulos seguintes, inscreve-se o plano de Estudos do Curso 2017/2018, o corpo docente e o calendário para este Curso. Logo depois, indicam-se as inscrição e frequência no curso e os aspectos metodológicos. Então, faz-se um comentário sobre horário do curso e as estruturas representativas dos alunos. Depois, faz-se um comentário alargado sobre o desenvolvimento do plano de actividades complementares. Na secção seguinte, referem-se outras actividades e formatos. Por último, apresentam-se as considerações finais.

2. OBJECTIVOS

Com a finalidade de concretizar a sua missão, a “Universidade” Sénior define os seguintes objectivos prioritários:

1. Permitir à população adulta oportunidades de participar em actividades culturais, educacionais e sociais ao longo da sua vida;

2. Valorizar os saberes e as competências dos destinatários da aprendizagem, orientando as estratégias educativas, culturais e sociais para o primado da vida activa, do convívio e da qualidade de vida dos alunos;

3. Permitir a ocupação enriquecedora dos tempos livres e o ócio activo social e recreativo, como forma de evitar o isolamento e a marginalização;

4. Promover a intergeracionalidade como forma de partilha de experiências e de perspectivas de vida;

5. Facilitar o contacto com a realidade e a dinâmica social local;


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3. PLANO DE ESTUDOS DO CURSO 2017/2018

A “Universidade” Sénior organiza, em cada Curso, um Plano de Estudos do qual constam as iniciativas educacionais, culturais e socias que serão concretizadas no período em causa.

O referido Plano de Estudos, consta de 7 áreas curriculares que englobam, no seu conjunto, 11 disciplinas, incluindo o canto coral, devendo cada aluno que pretenda frequentar o Curso inscrever-se no mínimo em duas disciplinas, de acordo com o estipulado nas Normas vigentes. Neste sentido, as disciplinas podem ser escolhidas com base em três critérios:

1) Os interesses de cada aluno, que escolhe as disciplinas de que gosta mais ou para as quais se sente mais vocacionado;

2) Os horários disponíveis (cada aluno deverá escolher os seus horários, tendo em conta a sua disponibilidade);

3) As vagas na disciplina (cada discente tem de escolher as disciplinas consoante as vagas existentes na disciplina pretendida).

Do vasto leque de disciplinas possíveis, de carácter mais teórico ou mais prático, seleccionámos as mais exequíveis, quer em função da sua leccionação, quer em função dos interesses dos alunos, com base num carácter prático e utilitário.

Antes de iniciar um trabalho deste tipo, devemos, porém, fornecer uma reflexão e um enquadramento no âmbito da componente do Plano de Estudos.


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Como é evidente, o processo de adaptação e renovação que contém este documento, aponta claramente para uma nova concepção do Plano de Estudos.

Neste Plano prevalece uma expressiva manutenção das áreas curriculares e de disciplinas nucleares que se encontram associadas, como, por exemplo, o caso do Coro, do Aresanato e Actividade Física para Seniores (sobretudo a hidroginástica), que despertam entre os alunos uma apetência muito expressiva, pelo que devem ter continuidade, com a mesma frequência semanal.

Por outro lado, sendo o envelhecimento activo uma nova realidade e as “Universidades” Seniores uma das respostas sociais para esta situação, as aulas de Tecnologias de Informação e de Comunicação são muito consideradas pelos alunos seniores. Neste sentido, como acontece, aliás, com o Inglês, a Informática é uma disciplina com bastante valor formativo, social e comunicativo. Por exemplo, as ferramentas da Internet são uma possibilidade de colocar os seniores num caminho de novas aprendizagens que possam melhorar a sua qualidade de vida. Um outro aspecto importante tem a ver com a possibilidade de os idosos se sentirem como membros de uma comunidade ampla e virtual, assim como entrar em contacto com parentes e amigos, sentindo-se incluídos na sociedade tecnológica actual.

Convém ter em atenção o carácter eminentemente prático desta disciplina, que requer um acompanhamento e um apoio permanente do professor para facilitar a aprendizagem, podendo o docente ser coadjuvado por estagiários voluntários ou outro colaborador. Tal como aconteceu no Curso anterior a disciplina poderá ser desdobrada em Informática I e II, não sendo necessário nenhum conhecimento de Informática para o aluno se inscrever no nível mais elementar.

Ao longo dos vários cursos, a História Local e a Cultura têm ocupado um lugar importante, tratando-se de disciplinas do agrado dos alunos. Com a agregação da disciplina de História Local com a Cultura Geral, dando lugar à Disciplina de História Local, Arte e Cultura, o estudo da história, cultura e arte local ocupam um lugar de destaque, passando a revestir um carácter mais abrangente, transdisciplinar e multicultural, constituindo uma área para que convergem os contributos das duas anteriores disciplinas, podendo ser leccionada por vários docentes.

O quadro abaixo indicado permite uma leitura fácil da oferta disciplinar, assim como da respectiva carga horária das disciplinas, que deverão funcionar com um mínimo de 15 alunos. As aulas não devem prolongar-se para além 50 minutos, no caso das aulas de natureza mais teórica e expositiva, e de 90 minutos para as aulas práticas.


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Área curricular

Disciplinas

N.º de horas

Local das aulas

Ciências Sociais e e Humanas

História Local, Arte e Cultura

28

Sede da “Universi-

dade” Sénior

Alimentação e Saúde

em Idosos

28


dade” Sénior

Ciências Jurídicas

Direito e Cidadania

31


dade” Sénior

Tecnologias da a Informação e da e Comunicação

Informática I 30 Sala de computadores da

“Universidade” Sénior Informática II 30

Expressão Artística

e Física

Artesanato 30 Sede da “Universidade”

Sénior

Actividade Física

para Seniores

57

Piscina Municipal

Exercícios e Dinâminas

de Grupo para Idosos

30

Estudos Linguísticos

Língua Portuguesa

28

Cine-Teatro Florbela

Espanca

Terapias Tradicio-

nais

Reiki

28


Dade” Sénior

Expressão Musical

Canto Coral

54

Cine-Teatro Florbela

Espanca


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Neste modelo de funcionamento preconizado para a “Universidade” Sénior, o Coro poderá vantajosamente ter uma maior participação no panorama musical e cultural do concelho, designadamente através de actuações públicas inseridas em determinados momentos significativos e comemorações e fomentar a parceria musical com outras grupos e bandas locais, assim como dar resposta a possíveis solicitações externas.

Para além do funcionamento diário das aulas, prevalece ainda a possibilidade de serem criadas e dinamizadas outras actividades pontuais, fóruns de discussão e acções de sensibilização sobre diversos temas de actualidade local e nacional e adequados aos interesses dos seniores. No âmbito deste modelo, algumas disciplinas podem ser reversíveis no formato de colóquios, palestras ou conferências, dinamizadas por colaboradores internos ou externos.

No que concerne aos locais das actividades, para além dos indicados no mapa acima exposto, as mesmas poderão ter lugar no Cine-Teatro Florbela Espanca e em outras instalações cedidas para o efeito pelas instituições organizadoras ou comunitárias, de acordo com as suas disponibilidades. No fundo, pretendemos utilizar mais que um local para as suas actividades, de forma a evitar a centralização das mesmas e das pessoas num único espaço.

4. CORPO DOCENTE

Os professores e/ou formadores deverão exercer a sua actividade em regime de voluntariado, como princípio base e comum a todas as “Universidades” Seniores, e possuir habilitação adequada à disciplina que leccionam, quer seja habilitação de origem académica, quer seja de cariz prático-profissional.

Neste projecto, o professor tem um papel crucial, quer do ponto de vista programático, quer ao nível metodológico. Desde logo, pressupõe uma maior planificação das várias disciplinas, de acordo com os princípios expostos neste documento, apontando claramente para a consecução de finalidades que ultrapassam a mera transmissão de conhecimentos, sobretudo nas disciplinas leccionadas por mais de um docente. Não podemos esquecer que a meta, o alvo e a ênfase da “Universidade”


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Sénior é o desenvolvimento pessoal e social dos alunos, mediante uma estratégia de relacionamento que deve respeitar o princípio do diálogo, num contexto de troca de

opiniões, de ideias e de sentimentos. Para isso, é muito importante escutar os alunos e adaptar de forma flexível os conteúdos à sua idade, habilitações e interesses.

A nível de conteúdos programáticos, o labor deverá passar pela planificação e abordagem dos diferentes temas, sobretudo nas disciplinas com maior pendor teórico, numa perspectiva mais global e integradora, de maneira a permitir um fio condutor das temáticas e a eliminar as repetições e sobreposições de temas. Neste modelo deverá ser concedida uma maior importância a temáticas relacionadas com a realidade local e uma maior atenção aos temas contemporâneos e à sua relação com efemérides e comemorações de datas, acontecimentos e figuras relacionadas com a vida calipolense, sem esquecer, naturalmente, a sua ligação com contextos mais alargados. Em síntese, o comentário e a análise dos grandes acontecimentos da agenda cultural e social local deverão fazer parte do plano de estudos, de forma ponderada e criteriosa.


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Área curricular

Disciplinas

Professor(a)

Ciências Sociais e Humanas

História Local, Arte e Cultura

Manuela Raminhos

Licínio Lampreia

Alimentação e Saúde em Idosos

Maria João Almeida

Vanda Falcato

Ciências Jurídicas

Direito e Cidadania

Artur Rosado

Tecnologias da Informa-

ção e da Comunicação

Informática I

.........................................................

Informática II

Luís Pimenta

Expressão Artística

e Física

Artesanato

..…………………………….…

Actividade Física para Seniores

Deonilde Silva

……………………….

Verónica Pereira

Exercícios e Dinâminas de Grupo para Idosos

Luís Silva

Terapias Tradicionais ReiK Conceição Vermelho

Expressão Musical

Canto Coral

José Rosa

Leolinda Trindade


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Para além do corpo docente a que o mapa acima indicado faz referência, poderão ser convidados outros colaboradores e especialistas para leccionar Aulas Abertas, Cursos Breves, Palestras, Ciclos de Conferências, Sessões informativas e Acções de Sensibilização, bem como novos professores para integrar o corpo docente regular, sobretudo nas áreas curriculares mais carenciadas.

5. CALENDÁRIO DO CURSO 2017/2018

Período

Início das aulas

Termo

1.º

2 de Novembro de 2017

15 de Dezembro de 2017

2.º

3 de Janeiro de 2018

23 de Março de 2018

3.º

9 de Abril de 2018

15 de Junho de 2018

Interrupções das actividades lectivas

1.ª

18 de Dezembro de 2017 a 2 de Janeiro de 2018

2.ª

12 a 14 de Fevereiro de 2018

3.ª

De 26 de Março a 6 de Abril de 2018


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6. INSCRIÇÃO E FREQUÊNCIA NO CURSO 2017/2018

Como é habitual, os alunos que pretendam frequentar o Curso 2017/2018 deverão renovar ou actualizar a inscrição, dado que no caso vertente ocorrem alterações na oferta disciplinar ou, eventualmente, casos de discentes que pretendam alterar as suas preferências ou dados pessoais.

No caso de novos alunos, os mesmos deverão proceder à sua inscrição de acordo com os procedimentos que vigoraram para o Curso 2016/2017, nomeadamente através do preenchimento de Ficha de Inscrição, própria, dentro do prazo estabelecido para o efeito.

A frequência do Curso decorre com base apenas na frequência das áreas curriculares e demais actividades complementares, tendo como resultado a atribuição de um certificado de participação.

7. ASPECTOS METODOLÓGICOS

A educação informal é um campo muito amplo e muito abrangente, procurando-se com este projecto preencher certos espaços de aprendizagem que não houve na infância e juventude.

A estrutura da organização metodológica traduz a preocupação em fazer envolver todos as instituições e agentes relevantes que, num quadro de compromisso duradouro e estrutural, susceptível de gerar as mudanças necessárias para enfrentar os desafios do envelhecimento.

De igual modo, é importante para explicitar a metodologia, numa óptica de

envolvimento de alunos, professores, parceiros, com destaque para o papel da coordenação e de envolvimento da equipa operacional, sem esquecer, naturalmente, o labor da estratégia de comunicação, ascendente e descendente, e da informação atempada e sistemática a todos os intervenientes neste projecto.

Por outro lado, os estudos científicos permitem concluir que o indivíduo, qualquer que seja a sua idade, deve estar inserido num grupo social, formal ou informal, dado que deste modo o conhecimento é mais fácil de ser interiorizado. Por isso, é evidente que deverá prevalecer o reforço do trabalho de grupo, com uma feição integradora e interdisciplinar, ou até mesmo transdisciplinar.


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No conjunto dos programas das várias disciplinas, a apresentação dos conteúdos,

para além, naturalmente da sua natureza expositiva e explicativa, deverá ter sempre presente o objetivo de incentivar a participação activa dos seniores, estimulando-os a trazerem contributos e relatos de vida decorrentes da sua longa experiência. Nesta conformidade, é muito importantes reservar espaços para ouvir e para responder às questões que os alunos queiram colocar.

Ao definirmos deste modo os aspectos primordiais do modelo metodológico,

estamos a apontar claramente para uma “Universidade” Sénior geradora de novas dinâmicas capazes de se adaptarem às necessidades dos seus alunos.

O Curso 2017/2018 privilegia o recurso a mecanismo de formação concebidos e

concretizados através de abordagens educacionais, sociais e culturais de natureza não-formal, ou seja, não conducentes a certificação formal com reconhecimento escolar e/ou profissional.

8. HORÁRIO DO CURSO

No que tange ao horário do Curso 2017/2018, pretende-se que o mesmo seja abrangente e flexível, decorrendo as aulas de Segunda a Quinta-feira, com a duração máxima de 4 horas/dia, ficando. As actividades decorrerão em horário matinal e vespertino, em função da disciplina ou actividade, prevendo o horário um dia livre (a sexte-feira), onde poderão, eventualmente, recair de forma ponderada e justificada algumas actividades complementares.

Uma das linhas orientadoras, consiste em evitar a deslocação dos alunos, no mesmo dia, de um local para outro. Acresce a possibilidade de articular o horário de alguma disciplina com a disponibilidade profissional e pessoal do respectivo professor. Sem prejuízo do que afirmei anteriormente, uma boa prática poderá consistir em ter como base, na medida do possível, a mesma mancha de horário dos dois anos anteriores. Contudo, no presente Curso parece-nos plausível e oportuno antecipar o início da disciplina de Língua Portuguesa e do Coro, respectivamente, para as 16 h 00 e 17 h 00, evitando, deste modo, a descontinuidade do horário, a conclusão mais cedo das actividades (o que é oportuno principalmente no Inverno) e a redução da permanência do funcionário camarário no Cine-Teatro Florbela Espanca, caso ocorram neste espaço.


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Porém, dada a dimensão e as características do programa das actividades complementares, que tem como público-alvo toda a população discente, algumas actividades, como é o caso particular de visitas de estudo e itinerários culturais, poderão ocorrer durante toda a semana, em dias e horários a combinar com os alunos.

9. ESTRUTURAS REPRESENTATIVAS DOS ALUNOS

Por outro lado, com o objectivo de aumentar os níveis de participação e de implicação dos alunos e de facilitar a coesão comunicativa entre todos os intervenientes, consideramos, igualmente, importante proceder à eleição do Delegado e do Subdelegado do Curso 2017/2018, logo no início das actividades.

10. PLANO DE ACTIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO 20 17/2018

A importância que o Plano de Actividades assume no desenvolvimento do Curso 2017/2018, em correlação, aliás, com a renovação, a flexibilidade e a diversidade do seu programa de actividades complementares, justificam, inequivocamente, uma atenção redobrada.

Partindo do pressuposto de que este Curso poderá imprimir um novo impulso e uma certa renovação para seguir na senda da construção de um projecto amigo do envelhecimento activo, das pessoas idosas e da solidariedade entre as gerações, apresentam-se novas propostas de acção que permitam dar continuidade à dinâmica impulsionada pelo labor já desenvolvido neste domínio.

A “Universidade” Sénior organiza, em cada ano Curso, um Plano de Actividades do qual constam as iniciativas educacionais sociais e culturais que serão concretizadas no período em causa.

No prosseguimento deste caminho, o Plano do Curso 2017/2018, encontra-se, basicamente, alicerçado nos seguintes princípios orientadores:


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• Aproveitar as experiências e os conhecimentos dos alunos, utilizando métodos pedagógicos que os coloquem numa situação activa no que se refere às aprendizagens, e dinamizar o trabalho em grupos, enfatizando a sua participação activa e a partilha de conhecimentos;

• Oferecer um projecto diversificado, abrangente e inovador, inspirado nas ideias e nas práticas inerentes aos modelos da formação ao longo da vida e do envelhecimento activo, através do desenvolvimento de programas com uma vocação educativa, cultural e social, orientada especificamente para a população sénior;

• Promover a integração social e cultural dos estudantes seniores, contribuindo, não apenas para o seu desenvolvimento pessoal e interpessoal, mas permitindo-lhes também definir e participar em novos percursos de vida;

• Divulgar e estender as actividades à comunidade local de forma a consciencializar para a importância da temática do envelhecimento activo, nas suas diversas dimensões, sem esquecer, naturalmente, a da qualidade de vida.

Ora, não é demais sublinhar que o Plano de Actividades 2017/2018 não se alicerça somente nas finalidades educativas e culturais, mas enfatiza, também, outras vertentes como a socializadora e a intergeracional, que, aliás, se enquadram na matriz cultural e social, que está na base da criação da “Universidade” Sénior.

A “Universidade” Sénior procura, através do seu Plano de Actividades, conjugar a experiência acumulada com os interesses, as motivações e a heterogeneidade dos alunos, proporcionando-lhes actividades capazes de fomentar a participação cívica, o lazer e o convívio. Nesta conformidade, serão disponibilizadas à população discente, oportunidades de aprendizagem e actividades culturais e sociais organizadas, principalmente, em torno de cinco grupos distintos de ofertas: espaços curriculares de aprendizagem livre; cursos breves; aulas abertas; acções singulares (palestras, conferências, seminários, mesas-redondas, acções de sensibilização, comemorações e efemérides, etc.); e visitas de estudo.


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Apresentados, ainda que de forma sumária, o enquadramento e as vertentes propulsoras que se encontram subjacentes ao Plano de Actividade do Curso 2017/2018, passemos, agora, a verificar de forma mais detalhada como se processa o desenvolvimento, os temas e os conteúdos das actividades paralelas, que revestirão distintas e diversificadas áreas de intervenção.

10.1 – SESSÃO DE ABERTURA DO CURSO 2017/2018 DA “UNIVERSIDADE” SÉNIOR DE VILA VIÇOSA

Se o Plano de Actividades pode ser considerado, como antes referi, uma componente fundamental do funcionamento da “Universidade” Sénior, a Sessão de Abertura do Curso 2017/2018 é um momento marcante, visto que um bom começo poderá ter uma influência determinante no seu posterior desenvolvimento, constituindo, igualmente, uma motivação acrescida.

Nesta conformidade, apresentamos uma proposta de modelo de programa geral da referida Sessão de Abertura.

SESSÃO DE ABERTURA DO CURSO 2017/2018 | 29 OUT’ 17

Local: Sociedade Filarmónica União Calipolense

15 H 30 | Sessão de Abertura do Curso 2017/2018

• Intervenção dos representantes das instituições organizadoras

16 H 00 | Distribuição de documentação alusiva ao Curso

16 H 30 | Breve apresentação do Curso Lectivo 2017/2018

17 H 00 | Espectáculo Musical de Abertura do Curso

17 H 30 | Encerramento


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10.2 - MAIS EXERCÍCIO, MELHORES ANOS

É uma evidência científica inquestionável que o exercício físico é um grande aliado da saúde. A actividade física e a dieta (daí a inclusão do Curso Breve “A Dieta Mediterrânica, um Regime de Alimentação Saudável” a que adiante fazemos referência), vão unidas sempre que falamos de um estilo de vida saudável, porque ajudam a manter-nos activos e incidem positivamente na nossa qualidade de vida. A vertente propulsora do plano de actividades complementares no que respeita ao exercício físico, revestirá a forma de pequenos percursos pedestres, de baixa/média dificuldade, calendarizados e organizados pela disciplina de Actividades Físicas para Seniores ao longo do Curso, que em edições anteriores contou com a preferência e a adesão de muitos alunos. Tratam-se de percursos temáticos, integrados preferencialmente em determinadas comemorações (por exemplo O Dia do Coração, O Dia Mundial da Atividade Física, O Dia do Diabético, O Dia da Espiga, etc.), com um tema definido e com uma lógica interdisciplinar, em que se pretende percorrer um determinado itinerário, proporcionando um conjunto de informações que ajudem os participantes a compreender os objectivos que se encontram associados às respectivas comemorações.

10.3 - ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO INAUGURAL “A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO DA GRIPE NA POPULAÇÃO IDOSA”

Uma das consequências do envelhecimento é o aumento da incidência e da severidade das doenças infecciosas, cuja maior incidência de síndrome gripal ocorre no Outono e no Inverno. Estas comportam, ainda, um risco muito elevado de mortalidade, como perda da autonomia, sobretudo na população idosa. Por isso, é importante conhecer programas que permitam reduzir a incidência destas doenças na população idosa, permitindo um envelhecimento saudável. Um dos mais eficazes é a vacinação.

Data da realização: 2 de Novembro de 2017 (Quinta-Feira)

Início: 14 h 30

Local: Sede da “Universidade” Sénior

Orador: Representante da Unidade de Cuidados na Comunidade do Centro de Saúde de Vila Viçosa


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10.4 – SESSÃO INFORMATIVA SOBRE “DIREITOS DOS IDOSOS”

Pretende-se com esta iniciativa chamar a atenção para alguns aspectos relacionados com a situação económica e social da população idosa, sendo nalguns casos o pilar no seio da família e funcionando como um ponto de equilíbrio familiar e de ajuda à criação dos mais novos.

Neste dia o destaque vai para a realização de uma sessao informativa sobre os “Direitos dos Idosos: prestações previdenciais, subsídios, complemento solidário e outros benefícios”

Data da realização: 16 de Novembro de 2017 (quinta-feira)

Início: 15 h 00

Local: Sala do primeiro andar do Cine-Teatro Florbela Espanca

Conferencista: Técnico do Centro Distrital da Segurança Social de Évora

10.5 - CURSO BREVE “ A DIETA MEDITERRÂNICA, UM REGIME DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL”

Diversos estudos científicos defendem que a Dieta Mediterrânica se associa a uma maior longevidade e diminuição de risco de desenvolvimento de várias doenças, sendo considerada uma das dietas mais saudáveis do mundo, com reflexos importantes na melhoria da qualidade de vida em termos de saúde, sobretudo ao nível da saúde mental.

O reconhecimento da Dieta Mediterrânica em Portugal, Espanha, Marrocos, Itália, Grécia, Chipre e Croácia, pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade, desde 4 de Dezembro de 2013, reforça, em correlação com a evidência científica antes referida, que se trata de um modelo cultural e de saúde, sendo fundamental no campo da saúde pública e da nutrição, em especial na zona mediterrânica. O Curso Breve, dirige-se a todos os alunos da “Universidade” Sénior e encontra-se estruturado em três sessões sucessivas e interligadas entre si, subordinadas aos seguintes conteúdos:


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“A pirâmide da Dieta Mediterrânica, um bom padrão para a promoção de estilos de vida saudáveis”

Data da realização: 21 de Novembro de 2017 (Terça-feira)

Início: 15 h 00


Conferencista: Nutricionista

“Os princípios da Dieta Mediterrânica em Portugal”

Data da realização: 29 de Novembro de 2017 (Quarta-Feira)

Início: 15 h 00



“As potencialidades do Alentejo na âmbito das características da Dieta Mediterrânica.

Data da realização: 7 de Dezembo de 2017 (Quinta-Feira)

Início: 15 h 00




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10.6 - ITINERÁRIOS CULTURAIS

Os itinerários culturais revestirão a forma de visitas de estudo, que são oportunidades de aprendizagem que implicam a deslocação dos seniores até ao objecto da respectiva aprendizagem.

10.6.1 - VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DO MEGALITISMO DE MORA

Pretende-se com esta visita ao Museu do Megali- tismo de Mora que os alunos da “Universidade” Sénior de Vila Viçosa tenham oportunidade de conhecer aspectos representativos do quotidiano das populações do magalitismo. Localizado praticamente no centro da vila de Mora, o Museu alberga várias centenas de peças (algumas com mais de seis mil anos), em grande parte provenientes das dezenas de escavações arqueológicas no Concelho de Mora. Trata-se de um vasto e riquíssimo património megalítico existente no Concelho. Inaugurado recentemente (15 de Setembro de 2016), o Museu integra e reabilita a antiga Estação de Mora.

Data da realização: 15 de Dezembro 2017 (Constituindo uma actividade de final do primeiro período do Curso).


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10.7 - CONCERTO DE NATAL 2017

Como é habitual no mês de Dezembro têm lugar os tradicionais concertos de Natal, um pouco por todo o país. Dada a importância da vertente musical, no projecto cultural e artístico desta instituição, o Coro da “Universidade” Sénior de Vila Viçosa poderá realizar um concerto comemorativo desta importante quadra, aberto à população local.

O concerto de Natal poderá ter lugar na Igreja do Espírito Santo (Misericórdia), no dia 16 de Dezembro de 2017 (Sábado).

10.8 CICLO DE AULAS DE FORMAÇÃO ABERTA

O Ciclo de Aulas encontra-se estruturado em várias sessões sucessivas, sendo para estas aulas seleccionados os seguintes temas:

“Religiosidade e Cultura: As grandes peregrinações ibéricas: O Caminho de Santiago, Fátima e Vila Viçosa”

Data da realização: 15 (Segunda-feira) e 23 Janeiro de 2018 (Terça-feira)

Início: 14 h 30


Conferencista: Cónego Francisco Couto

“As principais fases da evolução humana”

Data da realização: 31 de Janeiro de 2018 (Quarta-feira)

Início: 14 h 30


Conferencista: Antropólogo/Historiador


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10.9 COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DA LÍNGUA MATERNA

O Dia Internacional da Língua Moderna foi proclamado pela UNESCO em 1999,

sendo comemorado em todos os seus países membros, com o objectivo de proteger e salvaguardar as línguas faladas pelos povos em todo o planeta. Pode desejavelmente constituir uma oportunidade para conhecer os motivos que estão na génese da escolha do dia 21 de Fevereiro para comemorar o Dia Internacional da Língua Materna. Estima-se que existam mais de 7000 línguas em todo o globo. Contudo, metade destas corre o risco de vir a desaparecer.

O tema do Dia Internacional da Língua Materna é “Várias Línguas, Vários Mundos”.

Dia da realização: 22 de Fevereiro de 2018 (Quinta-feira)

Hora: 15 h 00

Local da realização: Sala do primeiro andar do Cine-Teatro Florbela Espanca

Dinamização: Disciplina de Língua Portuguesa

10.10 - CICLO DE SESSÕES INFORMATIVAS: “A Sociedade Local e as empresas calipolenses: a base do funcionamento da vida económica e social”

Tendo em conta a relevância de empresas de vanguarda, sedeadas no município de Vila Viçosa, como é o caso da Gráfica Calipolense, S.A., que é uma marca que passa a ser sinónimo de “Calipolense” e que foi recentemente galardoada (2015), com o título de Empresa Gráfica do Ano, e da Solubema-Sociedade Luso Belga de Mármores SA, no sector das rochas ornamentais, considera-se que esta iniciativa constitui uma oportunidade de partilha e de acesso a conhecimentos sobre os vários tipos de actividades e empresas com especial relevância económica e social na vida do nosso concelho e dos munícipes.

Considerando que em vários casos prevalece um certo desconhecimento desta realidade empresarial, o objectivo principal deste ciclo de sessões informativas é o de informar sobre o funcionamento geral e as actividades das referidas empresas e, sobretudo, acerca da visão criativa e empreendedora dos seus fundadores e responsáveis.


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Empresa: Gráfica Calipolense, S.A.

Dia da realização da visita: 7 de Março de 2018 (Quarta-feira)

Hora: 15 h 00

Local da realização: Sede da Gráfica Calipolense, S.A.

Empresa: Solubema-Sociedade Luso Belga de Mármores S.A.

Dia da realização da visita: 13 de Março de 2018 (Terça-feira)

Hora: 15 h 00

Local da realização: Sede da Solubema-Sociedade Luso Belga de Mármores S.A.

10.11 - COMEMORAÇÃO DO DIA DA “UNIVERSIDADE” SÉNIOR PADRE JOAQUIM ESPANCA DE VILA VIÇOSA

A comemoração do dia da “Universidade” Sénior de Vila Viçosa constitui uma forma de manter um elo de ligação entre todos os seus membros e, ao mesmo tempo, reforçar a sua ligação com a comunidade local, encontrando-se, naturalmente, associada ao dia do nascimento do patrono da “Universidade” (17 de Março de 1839).

Este dia servirá de mote para a realização de várias actividades, com o propósito de divulgar as várias facetas da vida desta instituição e de quem faz parte deste projecto, e, sobretudo, chamar a atenção para o seu impacto na vida dos seniores.

Neste dia, os alunos e os professores deverão ser os protagonistas principais e mostrar as suas iniciativas e actividades da “Universidade” Sénior, em estreita articulação com as instituições promotoras deste projecto.

O I Encontro de Coros e Tunas Seniores da Zona dos Mármores está integrado no Dia da “Universidade” Sénior e pretende dar a conhecer o trabalho musical das tunas e dos coros seniores, ao mesmo tempo que promove o convívio da população sénior.

O programa deverá incluir as seguintes actividades:


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COMEMORAÇÃO DO DIA DA “UNIVERSIDADE” SÉNIOR DE VILA VIÇOSA | 17 Março 2018

Local: Cine-Teatro Florbela Espanca/Rádio Campanário

MANHÃ

ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO, SUBORDINADA A O TEMA: “ENCONTRO COM OS SENIORES: O Tempo da Vida: Presente e Futuro da “Universidade” Sénior de Vila Viçosa

Esta componente do programa assume a forma de entrevista transmitida directamente pela Rádio Campanário – A Voz de Vila Viçosa, com a participação de representante(s) das instituições parceiras, um representante dos professores e um representante dos alunos, dedicada a vários temas relacionados com o envelhecimento activo e onde se fale das relações intergeracionais e da acção da “Universidade” Sénior de Vila Viçosa no processo de sensibilizando para a importância da vida activa.

Data da realização: 17 de Março de 2018 (Sábado)

Início: 10 h 00

Local: Rádio Campanário

Participantes: Representante(s) das instituições parceiras;

representante dos professores e representante dos alunos

TARDE

15 H 00 | Conferência “Educação e formação de Idosos:Novos tempos, Novos reptos para as Universidades Seniores”


Conferencista: Representante da RUTIS

15 H 30 | Inauguração e visita à exposição de trabalhos realizados pelos alunos de Artesanato da “Universidade” Sénior de Vila Viçoasa

Cine-Teatro Florbela Espanca


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16 H 00 – I Encontro de Coros e Tunas Seniores da Zona dos Mármores Cine-Teatro Florbela Espanca

● Coro da “Universidade” Sénior de Vila Viçosa

● Tuna da Universidade Sénior da Santa Casa da Misericórdia de Borba

● Grupo de Cantares da Academia Sénior de Estremoz ● Tuna da Escola Popular de Alandroal

10.12 - ITINERÁRIOS CULTURAIS

10.12.1 VISITA DE ESTUDO AO MUSEU NACIONAL DOS COCHES E AO MUSEU NACIONAL DO TRAJE

Esta visita tem como principal objectivo conhecer uma colecção única no contexto de viaturas de gala e de passeio dos séculos XVI a XIX, na sua maioria oriundas da Casa Real Portuguesa, à qual se juntaram outros meios de transporte provenientes do acervo da Igreja e de colecções particulares. Para isso, nada melhor do que visitar o Museu Nacional dos Coches que expõe uma singular colecção que permite a compreensão da evolução técnica, artística e histórica das viaturas de transporte de tracção animal, utilizadas até ao advento do automóvel. Acresce que o novo Museu possui também um notável conjunto de peças e acessórios que foram utilizados no serviço das viaturas e cortejos de gala e outros ligadas à arte da cavalaria e aos jogos equestres, bem como como uma colecção de retratos da Família Real Portuguesa.


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Por seu lado, no mesmo dia, terá lugar uma visita ao Museu Nacional do Traje que exibe colecções de traje civil, nacional e internacional e respectivos acessórios, fragmentos de tecidos e peças de bragal, materiais e equipamento que testemunham os processos de produção do têxtil, do traje e acessórios. O seu espólio conta igualmente com colecções de bonecas e respetivos trajes, pintura e mobiliário, entre outras. As diferentes colecções representam fundamentalmente as formas de vestir e os respectivos acessórios, desde o século XVIII até aos nossos dias, representando, acima de tudo, a forma de vestir da aristocracia e alta ou média burguesia.

Data da realização: 23 de Março 2018 (Sexta-Feira). Constitui uma actividade de final do segundo período do Curso.

10.13 - A SEMANA DO PATRIMÓNIO DE VILA VIÇOSA

Vila Viçosa é uma vila singular pela riqueza e diversidade do seu património, que justifica, sem dúvida, um olhar pelos vários paradigmas da sua história e formação urbana. Esta vertente do programa assume a forma de roteiros artísticos e paisagísticos guiados, fora da sala de aula, no âmbito desta temática, integradas na disciplina de História Local, Arte e Cultura. Este programa tem como alvo preferencial todos os alunos da “Universidade” Sénior de Vila Viçosa e pretende chamar a atenção para os valores, importância e preservação e valorização do centro histórico de Vila Viçosa, tendo como eixo comum o seguinte tema:


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“A H istória e evolução do Centro Histórico de Vila Viçosa: as praças e os principais edificios da arquitectura civil e religiosa”

Data da realização: 10 a 12 de Abril 2018

Local: Centro histórico de Vila Viçosa

10.14 - ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO: “COM MAIS CUIDADO: PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA IDADE ADULTA”

As acções de sensibilização já conquistaram um lugar importante no Plano de Actividades dos últimos Cursos. Constituem, acima de tudo, uma oportunidade de aprendizagem de natureza mais pontual, que neste caso assume a forma de campanha denominada “COM MAIS CUIDADO”, e que nasce com o objectivo de promover a prevenção de acidentes em casa dos idosos que desejam manter a sua independência e autonomia pessoal, promovendo alguns hábitos preventivos na sua vida quotidiana que os ajudem a evitar acidentes em casa e lhe permitam aprender como actuar perante determinadas situações de emergência.

Em síntese, trata-se de uma actividade que reputamos de importante na medida em que promove a importância de adoptar determinados hábitos preventivos, que possam evitar acidentes domésticos, sensibiliza para uma série de cuidados a ter com a saúde para que o corpo responda da melhor maneira possível a um acidente ou situação de doença e proporciona a todos os participantes um conjunto de recursos actuais e práticos, que ajudam a evitar esses acidentes.

Esta acção de sensibilização poderia vantajosamente ser enquadrada com a simulação de situações de perigo baseadas na apresentação de uma peça de teatro, que permita ilustrar de forma apelativa e pedagógica situações de acidentes domésticos e contribuir para a sua prevenção junto da população sénior, em colaboração com o Grupo de Teatro de Amadores de Vila Viçosa e com a participação activa dos alunos seniores.

Datas da realização: 8, 16 e 24 de Maio de 2018


Dinamizadores: Técnico da Cruz Vermelha/Enfermeiro


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10.15 - I OLÍMPIADAS SENIORES DO PATRIMÓNIO

Trata-se de uma iniciativa dirigida aos alunos inscritos nas Academias ou “Universidades” Seniores. A inscrição é gratuita e a participação é assegurada por ordem de inscrição.

Para além do convívio, este projecto tem como objectivos a estimulação cognitiva dos alunos e o fomento do interesse por temas e assuntos ligados com o património, no sentido lato do termo.

Cada instituição poderá concorrer com três equipas de até quatro elementos cada, com 55 anos ou mais, escolhidas pela Universidade a que pertencem através de concurso interno ou por escolha directa, podendo ser inscrito um aluno suplente. Os participantes deverão ser acompanhadas por um representante da instituição que representam.

As equipas participantes serão divididas em várias meias-finais, a definir de acordo com o número de inscrições, sendo o sorteio das equipas pelas diversas meias-finais feito pela instituição organizadora do evento.

De cada meia-final, saírão vencedoras várias “Universidades”, constituindo assim o número de equipas que disputarão a final.

As Olimpíadas são constituídas por 15 perguntas nas meias-finais e 20 na Final, sobre questões relativas ao património cultural nacional e ao local onde tem lugar o evento (3 perguntas). As equipas terão 20 segundos para responder a cada pergunta e fá-lo-ão em conjunto, sendo as respostas de escolha múltipla (4 opções). Em caso de empate serão colocadas mais questões de relativas ao património cultural e quem errar primeiro uma questão perde.

Esta iniciativa deverá ocorrer no terceiro período, para a qual será elaborado um programa específico, incluindo a sua calendarização.


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10.16 ITINERÁRIOS CULTURAIS

10.16.1 VISITA DE ESTUDO AO MUSEU NACIONAL FERROVIÁRIO (ENTRONCAMENTO) E À CASA DOS PATUDOS - MUSEU DE ALPIARÇA

O Museu Nacional Ferroviário, instalado no Complexo Ferroviário do Entroncamento, numa área que comporta 19 linhas ferroviárias, procura constituir-se como referência nacional e internacional, seja pela especificidade do discurso expositivo inovador, seja pela excelência dos conhecimentos que lhe compete produzir e apoiar, asim como pelo inovador uso de tecnologias. Trata-se de um espaço de vivência colectiva que se abre a todos como um território de reflexão e experimentação de relações entre o património cultural e o papel histórico, simbólico, tecnológico e científico do transporte ferroviário em Portugal. A exposição permanente que inclui edifícios ferroviários extraordinários, ao contar a história do caminho de ferro, remete-nos para uma perspectiva singular da história da Europa e do Mundo. O caminho de ferro desbravou novos territórios, criou cidades, ligou comunidades mais ou menos longínquas, criou e sustentou novas ofertas e necesidades e mudou a forma de ver o mundo.


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José Relvas mandou edificar a Casa dos Patudos, local de romagem de artistas, políticos, escritores e poetas, para dar uma morada condigna à sua colecção de arte, tratando-se de um projecto arquitectónico fiel à nossa tradição construtiva e que representa a expressão artística diferenciadora da cultura portuguesa. Nos seus esplendorosos e funcionais espaços interiores, as salas amplas, o salão com acústica para concertos e as galerias exteriores que permitem admirar a lezíria, foram concebidas pelo prestigioso arquitecto Raul Lino. Trata-se da emergência de uma nova linguagem arquitectónica que a Casa dos Patudos haveriade ser o seu primeiro modelo. O contínuo crescimento das colecções levou a várias remodelações da Casa. Mas, um dos aspectos mais salientes deste património são os requintados pormenores da decoração interior e o enaltecimento das artes portuguesas, desde os ajulejos até ao mobiliário, passando pelos ferros e as cantarias.

Em termos gerais, a preparação de todas as visitas de estudo inicia-se nas aulas que as

antecedem, no âmbito da disciplina de História Local, Cultura e Arte, onde serão expostos os seus objectivos, bem como alguma informação relevante sobre os locais e os bens a visitar.

Data da realização: 15 de Junho de 2018 (Sexta-feira). Constitui uma actividade de final de Curso Escolar.


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10.17 CERIMÓNIAS INSTITUCIONAIS

Julgamos apropriado incorporar certos rituais académicos, de forma a permitirem momentos de convívio, de coesão de grupo e de socialização, como é o caso, por exemplo, da sessão de encerramento do Curso 2017/2018, de acordo com a seguinte proposta de programa.

SESSÃO DE ENCERRAMENTO DO CURSO 2014/2015 | 16 JUN ’ 18

Local: A definir

11 H 00 | Início da Sessão de Encerramento

• Breve conferência de Encerramento do Curso 2017/2018

“Envelhecimento Activo e Saudável: Estamos preparados para envelhecer ?”

Dr.ª Maria Joaquina Madeira

(Coordenadora do Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações)

• Intervenção dos representantes das instituições organizadoras

11 H 45 | Entrega de diplomas aos alunos

12 H 00 | Entrega de recordações aos professores

12 H 30 | Almoço-convívio

14 H 30 | Espectáculo musical de Final de Curso


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11 - OUTRAS ACTIVIDADES E FORMATOS

Para além das actividades mencionadas neste Plano de Estudos, poderão ocorrer outros formatos e outros dispositivos de formação com geometria funcional e temporal diversificada, sempre que as circunstâncias o aconselhem e as condições o permitam, concebidas de acordo com interesses e necessidades individuais ou institucionais e adaptadas aos recursos existentes, nomeadamente a participação em iniciativas promovidas por outras instituições.

12 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Naturalmente que este Plano de Actividades deve ser entendido com alguma flexibilidade e que nestes formatos prevalecem fronteiras difíceis de traçar com precisão e com um cariz definitivo. Trata-se, pois, de um processo que não está totalmente construído com a apresentação deste documento, mas que tem agora um primeiro desenvolvimento que deverá ser complementado e ampliado com a elaboração de folhetos, cartazes e desdobráveis com informação específica sobre as actividades incluídas neste documento, tendo como base os princípios orientadores e as vertentes propulsoras agora definidas.

Concomitantemente, reputamos de importante que este documento sobre o programa das actividades complementares seja ampla e previamente divulgado junto dos parceiros (Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa e Cáritas Paroquial de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa), de forma a ajudar a percepção dos acontecimentos e os rasgos essenciais do projecto global relativo ao Curso em apreço. Este núcleo inicial poderá, doravante, beneficiar das suas sugestões e incorporar novos contributos.

Caso seja, necessário, a divulgação da oferta social e cultural poderá ocorrer mediante várias sessões no início do Curso em apreço.

Finalmente, este projecto inclui a apresentação de resultados e a sua avaliação será feita através de instrumentos concebidos especialmente para o efeito, como por exemplo uma Ficha de Avaliação Interna.

Vila Viçosa, 6 de Setembro de 2017

Documents

1. NOTA INTRODUTÓRIA · 2017-10-31 · Plano de Actividades do Curso 2017/2018 da “Universidade” Sénior Padre Joaquim Espanca de Vila Viçosa 3 Finalmente, este documento está