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1. O tempo todo estamos sendo observados por aqueles que nos cercam e não é diferente dentro do clube. Nossos aventureiros estão atentos às mensagens

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• O tempo todo estamos sendo observados por aqueles que nos cercam e não é diferente dentro do clube. Nossos aventureiros estão atentos às mensagens que passamos a cada momento através de nossas palavras e ações.

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• A partir desta realidade algumas perguntas vêm a nossa mente: Que modelo eu tenho sido para as crianças que me observam? Tenho eu agido de maneira correta? Tenho sido um modelo moral que vale a pena ser imitado? Como fazer para que meus aventureiros tenham um comportamento moral apropriado?

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• Creio que para responder estas perguntas devo começar pensando no significado da palavra moral. Segundo um dicionário eletrônico, o substantivo feminino “moral” refere-se a: (1) parte da filosofia que trata dos costumes, deveres e modo de proceder dos homens nas relações com seus semelhantes; (2) ética; (3) corpo de preceitos e regras para dirigir as ações do homem, segundo a justiça e a equidade natural;

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• (4) as leis da honestidade e do pudor; (5) moralidade. Assim, na prática, um comportamento moral é aquele que favorece os interesses de outras pessoas a longo prazo (Weber, 2009), permitindo o estabelecimento de relações sociais estáveis e duradouras.

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• Estabelecer condições para que uma criança adquira um repertório de comportamentos morais envolve, principalmente, dois processos distintos de aprendizagem: (1) regras e (2) observação.

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• A aprendizagem por regras permite a aquisição de comportamentos sem que nós passemos pelas situações especificadas na regra. Vamos a um exemplo para ficar mais fácil. Quando aprendemos a dirigir, o instrutor da autoescola inicia a aula prática dizendo-nos como devemos ligar o carro, que pedais devem ser utilizados e em que sequência... tudo isso antes de nos dar a chave. Isso é aprender por regras. Imagine como seria o mundo se não houvesse regras. Imagine um cirurgião que fosse aprender a operar sem ter passado pelas regras antes... Muito provavelmente seria um desastre.

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• Na educação de crianças muitos comportamentos são ensinados por regras. Veja alguns exemplos: “Lave as mãos antes de comer.”; “Use um casaco porque está frio e se você não se proteger vai ficar doente.”; “Escove os dentes para não dar cárie.”; “Estude para conseguir uma boa profissão.”.

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• Tenho certeza de que você já pensou em um monte de outras regras com as quais conviveu em sua infância. Algumas delas, certamente, se referiam a regras morais. Por exemplo: “Empreste o brinquedo para seu colega brincar também”, “Não interrompa o papai quando ele estiver conversando”, entre outras.

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• No entanto, para que regras sejam eficientes no processo de aquisição de novos comportamentos (sejam eles quais forem) é necessário que elas sejam consistentes, claras, realistas, supervisionadas e monitoradas (Weber, 2009). Por consistente refiro-me à ausência de oscilação, ou seja, não pode existir a famosa prática que alguns pais usam de um momento a regra estar valendo e no outro não. Para comprar doces sozinha na esquina a criança é muito nova, mas para comprar pão na padaria ela já tem idade.

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• O termo “clara” refere-se ao fato de que a regra deve ser apresentada em uma linguagem acessível à criança, compatível com seu grau de compreensão e apresentando de forma explícita o que se espera dela. Não diga “Seja boazinha”, diga “Cumprimente a vovó”. Ser realista está relacionado a aptidão para realizar uma determinada tarefa. Se a criança tem dois anos não adianta você dizer para ela “Limpe seu quarto e retire todo o lixo da casa”. Por fim, supervisão e monitoria estão relacionadas ao fato de que regras para serem efetivas no processo de ensino devem ter seu cumprimento monitorado. Não adianta dar a regra e deixar a criança sozinha. É importante acompanhar o cumprimento do comportamento especificado na regra.

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• A segunda forma de aprendizagem envolvida na aquisição de comportamentos morais é a observação. Nossas crianças veem como agimos frente a diversas situações e, ao observarem nosso comportamento, aprendem a lidar com situações semelhantes por meio do modelo que fornecemos. Segundo Weber (2009).

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• Para uma criança pequena, é natural imitar as pessoas mais próximas. Isto é uma forma de aprendizado. A criança pequena imita sem pensar sobre as consequências de seu comportamento. Os filhos estão o tempo todo nos observando, mesmo quando achamos que estão distraídos brincando com outra coisa.

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• Isso é um dos princípios fundamentais do comportamento, ou seja, as pessoas, especialmente os filhos, aprendem de acordo com modelos que observam no comportamento dos outros e, especialmente, nos seus pais. (…)

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• Desde bebê o ser humano identifica sinais de como deve entender o mundo. As crianças aprendem por modelo com facilidade. Por meio de modelos elas aprendem palavrões, manhas, respostas sarcásticas, organização, respostas engraçadas, respeito, empatia, habilidades sociais etc. (p. 124)

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• Logo, se você não respeita seu diretor, seu aventureiro aprenderá que também não precisa respeitá-lo. Se você fala alto na igreja, seu aventureiro entenderá que também pode fazê-lo. Se você senta e ouve o que as pessoas têm a lhe dizer, seu aventureiro aprenderá a ouvir as pessoas com atenção. Se você trata bem as pessoas, seu aventureiro aprenderá a fazê-lo também.

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• Retomando a pergunta chave que intitula este texto – Você é um modelo moral para seus aventureiros? –, quero concluir apresentando algumas dicas (adaptadas de Weber, 2009, p. 127) para você se tornar um modelo moral para os aventureiros com os quais você convive:– Aja como você gostaria que seu aventureiro agisse. Se

a regra é diferente para adultos e crianças, explique.– Aja com seu aventureiro exatamente como você

gostaria que outras pessoas agissem com ele.

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– Seu clube é precioso, não desconte problemas de outra ordem em quem você ama.

– Treine comportamentos de autocontrole, pense, conte até 20, saia de perto, mas não ofenda, não grite, não humilhe.

– O clima em seu clube deve ser um “porto seguro”, onde as pessoas que compõem o clube querem voltar e onde se sentem amadas e seguras.

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• Tudo isso deixa claro para mim que temos uma super-responsabilidade ao lidar com nossos aventureiros. Isso pode nos assustar! Mas lembre-se, o mesmo Deus que chama é Aquele que capacita.

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• Jesus foi o maior exemplo de comportamento moral que podemos identificar na história da humanidade. Podemos nos aproximar dEle e suas regras e a observação de Sua forma de agir moldem nosso comportamento.

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Se isso acontecer, tenho certeza que nos tornaremos exemplos morais e, mais do que isto, pessoas que conduzem outras pessoas para o Salvador. Esta é nossa maior missão!

• Referências BibliográficasWeber, L. (2009). Eduque com Carinho: Equilíbrio entre Amor e Limite. Para pais. 3ª ed. Curitiba: Editora Juruá.