15
1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

1

Programa de Biodiesel do Maranhão

MA-BIODIESEL

BrasíliaMarço 2005

Page 2: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

MA-BIODIESEL

• Instituições de Pesquisa e Universidades Envolvidas?

• SEAGRO• UEMA

Construir uma unidade de produção de biodiesel, como suporte a implantação do Programa Especial de Biodiesel do Maranhão que sirva de apoio para demonstrar a viabilidade técnica, econômica, social e ambiental do agronegócio do babaçu com vias a produção de biodiesel

Parcerias

UFMA

OBJETIVOConvênio: 1343/04

Page 3: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

Metas• Implementar e otimizar uma unidade de produção

biodiesel a partir do óleo do babaçu (capacidade 400 L/dia).

• Avaliar as vantagens econômicas, sociais e ambientais do programa MA-Biodiesel e sua inserção no arranjo produtivo do babaçu.

• Testar a avaliar o desempenho do biodiesel etílico de babaçu e de suas misturas com petrodiesel em motores estacionários e veiculares.

• Expandir e atualizar a infraestrutura laboratorial (pesquisa e CQ) na área de biocombustíveis do estado.

Page 4: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

Permanentes: Babaçu Perenes: soja, mamonaResíduos: Óleo usado de fritura; borra

Fontes Oleíferas a Serem Estudadas

80 % dos babaçuais encontram-se no Maranhão•Responsável por quase 30% da produção brasileira de extrativos vegetais.•Cultura que carece de maiores estudos na exploração de seu potencial.•Múltiplas formas de aproveitamento (64 produtos derivados do babaçu).•Emprega mais de 2 milhões de pessoas (safra 1984).

Page 5: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

Fontes Oleíferas a Serem estudadas

Áreas de ocorrência de babaçuais no Maranhão

COCAIS: 1.565.275 ha

BAIXADA: 622.625 ha

CERRADO: 1.171.725 ha

PRÉ-AMAZÔNIA: 84.023 ha

IMPERATRIZ: 221.298 ha

OUTRAS ÁREAS: 349.400 ha

TOTAL = 4.014.346 ha

Page 6: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

Permanentes: Babaçu Perenes: soja, mamonaResíduos: Óleo usado de fritura; borra

Fontes Oleíferas a Serem Estudadas

REGIÃO ECOLÓGICA

ÁREA COBERTA

PRODUTI- VIDADE MÉDIA

PRODUÇÃO

ÁREA COBERTA

PRODUÇÃO

ANO 1980 1980 1980 2000 2000 UND. ha kg/ha tonelada ha tonelada

Baixada 732.500 1.294,3 948.075 622.625 805.864 Cerrado 1.378.500 1.235,3 1.702.861 1.171.725 1.447.432 Cocais 1.841.500 2.148,9 3.957.199 1.565.275 3.363.619 Pré-Amazônia 98.850 935,1 92.435 84.023 78.569 Imperatriz 260.350 1.444,0 375.945 221.298 319.554 Planalto 146.559 1.696,1 248.579 124.575 211.292 Chapadões 217.200 2.293,3 498.105 184.620 423.389 Não Classificado 47.300 1.689,1 79.894 40.205 67.910 TOTAL

4.722.759

1.673,4

7.903.093

4.014.345

6.717.629

Page 7: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

Potencial de Produção COCAIS: 3.363.619 t/ano

BAIXADA: 805.864 t/ano

CERRADO: 1.447.432 t/ano

PRÉ-AMAZÔNIA: 78.569 t/ano

IMPERATRIZ: 319.554 t/ano

OUTRAS ÁREAS: 702.591 t/ano

TOTAL = 6.717.629 t/ano

Babaçu

Page 8: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

Cortes transversal (A) e longitudinal (B).

Componentes:(a) epicarpo (b) mesocarpo(c) endocarpo e(d) amêndoa

Fonte: EMMERICH (1987),

Componente Percentuais [%]

Poder Calorífico [kJ/kg]

Epicarpo 11 18045,1 Mesocarpo 23 16202,9 Endocarpo 59 18840,6 Amêndoa 7 - Total 100 18094,2

Características do fruto, componentes e seus respectivos poderes caloríficos.

Page 9: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

Resultados tecnológicos Esperados

CocoBabaçu

Amido

Amêndoa

Endocarpo

Epicarpo

Mesocarpo

Torta

Fibras

ÓleoBruto

Farelo

Carvão

Combustível

GasesCondensáveis

GasesCombustíveis

Etanol

GasesCombustíveis

Coque

CarvãoAtivado

Fertilizante

Farelo

Metanol

Acetatos

Alcatrão

Sabão

ÓleoRefinado

Glicerina

ÁcidoAcético

Benzol

Acetona

Creosol

Fenol

Piche

Margarina

23,0 %13,8 %

9,2 %

11,0 %

5,4 %

59,0 %

7,0 %

4,4 %

4,6 %

2,4 %

4,2 %

0,2 %

2,2 %

29,3 %

11,0 %

16,6 %

0,5 %

4,9 %

0,7 %

4,30 %

3,3 %

0,3 %

4,0 %

9,3 %

14,7 %

Fonte: Anderson , et al .,1983, apud May , 1990.

-Fluxograma de processamento do coco babaçu

Biodiesel

4,6 %

Page 10: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

Babaçu – Produtos básicos e mercados relevantes:

CARVÃOAMIDOCARVÃO ATIVADO

MERCADOS:

- DOMÉSTICO

- INDUSTRIAL{INTERNO/ EXTERNO

ALIMENTÍCIO/RAÇÃOCOSMÉTICO/PERFUMARIADETERGENTE/DESINFETANTE

COMBUSTÍVEL CALORÍFEROENERGIA ELÉTRICASIDERÚRGICODIESEL COMBUSTÍVEL

ÓLEO BRUTO E REFINADO

FARELO ETORTA

AMÊNDOAS

COCO DE BABAÇUAPROVEITAMENTO INTEGRAL

ÓLEOSLÁURICOS

BIODISEL

Page 11: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

CRONOGRAMA ATIVIDADES

AÇÕES

PARCERIAS

MONITOR

MÊS 1

MÊS 2

MÊS 3

MÊS 4

MÊS 5

MÊS 6

MÊS 7

MÊS 8

MÊS 9

MÊS 10

MÊS 11

MÊS 12

1. CAPACITAÇÃO 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

1.1 DIAGNÓSTICO SÓCIOECONÔMICO

i) Elaboração questionário ii) Aplicação

Consultores Gestores CAF

1.2. CURSO DE MOTIVAÇÃO E AUTO-ESTIMA

i)Prep./local/público ii)Cursos

Gestores STR SEBRAE

1.3. PALESTRAS SENSIBILIZAÇÃO ASSOCIAT./ COOPERAT. /EMPREEDEDORISMO

i) Palestras ii)Prep./local/Palestrantes

Gestores/STR UFMa/SEBRAE Casos de sucesso

1.4. CURSOS TEÓRICOS E PRÁTICOS i) Identificar curso/público ii)Preparação Oficinas/local iii) aplicação

Gestores/STR UFMa/UEMA Senar/Geagro

2. INFRAESTRUTURA BÁSICA

2. 2 . ASSESSORIA NA NEGOCIAÇÃO C/ PROPRIETÁRIOS SOBRE A EXPLORAÇÃO DO BABAÇU

Elaboração termo de ajuste de conduta

Gestores./Consult. GEPLAN FETAEMA/ INCRA/ITERMA

2.3. ASSESSORIA E ACOMPANHAMENTO NA CRIAÇÃO DE COOPERATIVAS

Identificação das lideranças locais Implement. da estrutura

Gestor/SEBRAE GDS

3. TECNOLOGIA 3.1. ASSESSORIA TÉCNICA/FINANCEIRA NA IMPLANTAÇÃO UNID. PROD. CARVÃO

Construção de fornos BANCOS/CAF/ OUTROS

3.2 ASSESSORIA TÉCNICA/FINANCEIRA NO DESEV. MÁQ. EQUIPAMENTOS

Otimização Máquinas e Equipamento

CONSULTORIA EXT. GEAGRO UFMA/EMP. PRIVADA

3.3. ASSESSORIA TÉCNICA/FINANCEIRA NA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES PROCESSAMENTO DO COCO

Construção infra-estrutrutura Compra do equipamento

BANCOS OUTRO AG. FINANCIADOR

3.4. ASSESSORIA TÉCNICA/FINANCEIRA NA IMPLANTAÇÃO DE UNIDADES EXTRAÇÃO DE ÓLEO

Compra de Equipamento

BANCOS OUTRO AG. FINANCIADOR

Plano de Ação para o PAPL do babaçu

Page 12: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

CRONOGRAMA ATIVIDADES

AÇÕES

PARCERIAS

MONITOR

MÊS 1

MÊS 2

MÊS 3

MÊS 4

MÊS 5

MÊS 6

MÊS 7

MÊS 8

MÊS 9

MÊS 10

MÊS 11

MÊS 12

3. TECNOLOGIA (Cont.) 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

3.5. ASSESSORIA TÉCNICA/FINANCEIRA NA IMPLANT. UNID. SABÃO E SABONETE

Infraestrut. Compra dos Equipamento

BANCOS OUTRO AG. FINANCIADOR

3.6. ASSESSORIA TÉCNICA/FINANCEIRA NA IMPLANT. UNID. BIODIESEL

Infraestrut. Compra dos Equipamento

BANCOS OUTRO AG. FINANCIADOR

3.7 INCENTIVAR O CONSÓRCIO DO BABAÇU COM CULTURAS OLEAGINOSAS

Orientação técnica sobre manejo Financiamento para implantação do consórcio

GEAGRO, BANCOS

3.8 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO.

Palestras na UFMA e UEMA incentivando à iniciação científica voltada ao arranjo. Buscar fundos públicos e privados para P&D

GEAGRO, UFMA, UEMA, FAPEMA, MCT, GESTORES, CONSULTORES

4. ENG. FINANCEIRA

4.1. INTERMEDIAR O ACESSO A OBTENÇÃO LINHAS DE CRÉDITO COM OS PARCEIRO DO PAPL

Negociação

FETAEMA BANCOS GOVERNO PCPR

5. PROM. MARKETING 5.1. DIVULGAÇÃO DOS PRODUTOS DO ARRANJO

Construção de home page divulgação produtos

GOVERNO GEPLAN

5.2. PROMOVER VISITAS TÉCNICAS (MISSÕES)

Mobilização visitas

GESTORES CAF STR

5.3. CRIAÇÃO DE MARCA ÚNICA

Mobilização Sensibiliz. Criação padrões da marca

SEBRAE GESTORES

5.4 ARTESANATO A PARTIR DO BABAÇU

Incentivar a produção e comercialização de peças artesanais

SEBRAE GEDICT

Page 13: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

CRONOGRAMA ATIVIDADES

AÇÕES

PARCERIAS

MONITOR

MÊS 1

MÊS 2

MÊS 3

MÊS 4

MÊS 5

MÊS 6

MÊS 7

MÊS 8

MÊS 9

MÊS 10

MÊS 11

MÊS 12

6. OUTROS 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

6.1. ESTRADAS VICINAIS Pacto de gestão compartilhada

GOV. ESTADO MUNICÍPIOS

6.2 REDUÇÃO DO ITR EM ÁREAS PRESERVADAS

Articulação Política GEPLAN GEAGRO INCRA MDA

6.3 REDUÇÃO DO TRABALHO INFANTIL Introdução do Programa de Bolsa Escola na Comunidade

GOV. ESTADUAL GOV. MUNICIPAL

7. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

7.1 CONSERVAÇÃO DOS BABAÇUAIS i) Esclarecer a comunidade em geral sobre a importância da cultura do babaçu ii ) palestras/seminários

Page 15: 1 Programa de Biodiesel do Maranhão MA-BIODIESEL Brasília Março 2005

Dr. Henrique Tadeu Castro Cardias

• Universidade Federal do Maranhão• E-mail: [email protected]• Web page: www.fapema.gov.br