1 RegrasOficiaisdeVoleibol 2015 2016

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regras do volei

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  • REGRAS OFICIAIS DO VOLEIBOL2015 - 2016

    Aprovadas pelo 34 Congresso da FIVB de 2014

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 2

    NDICE

    CARACTERSTICAS DO JOGO 8

    PARTE 1: FILOSOFIA DAS REGRAS E DA ARBITRAGEM 9

    PARTE 2 SEO 1: O JOGO 12

    CAPTULO 1: ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS 13

    1 REA DE JOGO 13 1.1 DIMENSES 13 1.2 SUPERFCIE DE JOGO 13 1.3 LINHAS DE MARCAO DA QUADRA 13 1.4 ZONAS E REAS 14 1.5 TEMPERATURA 14

    1.6 ILUMINAO 15 2 REDE E POSTES 15

    2.1 ALTURA DA REDE 15

    2.2 ESTRUTURA DA REDE 15

    2.3 FAIXAS LATERAIS 15

    2.4 ANTENAS 15

    2.5 POSTES 16

    2.6 EQUIPAMENTOS ADICIONAIS 16

    3 BOLAS 16

    3.1 CARACTERSTICAS DA BOLA 17 3.2 UNIFORMIDADE DAS BOLAS 17

    3.3 SISTEMA DE TRS BOLAS 17

    CAPTULO 2: PARTICIPANTES 17

    4 EQUIPES 17

    4.1 COMPOSIO DAS EQUIPES 17

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    4.2 LOCALIZAO DA EQUIPE 17 4.3 UNIFORMES E DEMAIS EQUIPAMENTOS 18

    4.4 TROCA DE UNIFORMES E/OU EQUIPAMENTOS 18

    4.5 OBJETOS PROIBIDOS 18

    5 RESPONSVEIS PELA EQUIPE 18 5.1 CAPITO 19 5.2 TCNICO 19 5.3 ASSISTENTE TCNICO 20

    CAPTULO 3: FORMATO DO JOGO 21

    6 PARA MARCAR UM PONTO, VENCER UM SET E A PARTIDA 21

    6.1 MARCANDO UM PONTO 21

    6.2 PARA VENCER UM SET 21

    6.3 PARA VENCER A PARTIDA 21

    6.4 EQUIPE AUSENTE E EQUIPE INCOMPLETA 22

    7 ESTRUTURA DO JOGO 22

    7.1 SORTEIO 22

    7.2 AQUECIMENTO OFICIAL 22

    7.3 FORMAO INICIAL DAS EQUIPES 22 7.4 POSIES 23 7.5 FALTAS DE POSIO 24 7.6 ROTAO 24 7.7 FALTAS NA ROTAO 24

    CAPTULO 4: AES DE JOGO 27

    8 SITUAES DE JOGO 25 8.1 BOLA EM JOGO 25

    8.2 BOLA FORA DE JOGO 25

    8.3 BOLA DENTRO 25

    8.4 BOLA FORA 25

    9 JOGANDO A BOLA 25

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    9.1 TOQUES DA EQUIPE 25

    9.2 CARATERSTICAS DO TOQUE 26 9.3 FALTAS AO JOGAR A BOLA 26

    10 BOLA EM RELAO A REDE 26 10.1 BOLA CRUZANDO A REDE 26

    10.2 BOLA TOCANDO A REDE 27

    10.3 BOLA NA REDE 27

    11 JOGADOR NA REDE 27

    11.1 INVASO SOBRE A REDE 27 11.2 PENETRAO SOB A REDE 27 11.3 CONTATO COM A REDE 28

    11.4 FALTAS COMETIDAS POR JOGADORES NA REDE 28

    12 SAQUE 28

    12.1 PRIMEIRO SAQUE DE UM SET 28

    12.2 ORDEM DE SAQUE 29

    12.3 AUTORIZAO DO SAQUE 29 12.4 EXECUO DO SAQUE 29 12.5 BARREIRA 29

    12.6 FALTAS COMETIDAS DURANTE O SAQUE 29

    12.7 FALTAS NO SAQUE E FALTAS DE POSIO 30 13 GOLPE DE ATAQUE 30

    13.1 CARACTERSTICAS DO GOLPE DE ATAQUE 30 13.2 RESTRIES AO GOLPE DE ATAQUE 30 13.3 FALTAS DO GOLPE DE ATAQUE 30

    14 BLOQUEIO 31

    14.1 BLOQUEAR 31

    14.2 CONTATOS DO BLOQUEIO 31

    14.3 BLOQUEANDO DENTRO DO ESPAO ADVERSRIO 31 14.4 BLOQUEIO E TOQUES DA EQUIPE 31

    14.5 BLOQUEIO DO SAQUE 31

    14.6 FALTAS DE BLOQUEIO 32

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    CAPTULO 5: INTERRUPES, RETARDOS E INTERVALOS 33

    15 INTERRUPES 33 15.1 NMERO DE INTERRUPES REGULARES NO JOGO 33 15.2 SEQUNCIA DAS INTERRUPES REGULARES NO JOGO 33 15.3 REQUISIO DE INTERRUPES REGULARES NO JOGO 33 15.4 TEMPOS DE DESCANSO E TEMPOS TCNICOS 33 15.5 SUBSTITUIES 34 15.6 LIMITES DAS SUBSTITUIES 34 15.7 SUBSTITUIO EXCEPCIONAL 34 15.8 SUBSTITUIO POR EXPULSO OU DESQUALIFICAO 34 15.9 SUBSTITUIO ILEGAL 34 15.10 PROCEDIMENTO DE SUBSTITUIO 34 15.11 SOLICITAES INDEVIDAS 35 16 RETARDAMENTOS 35

    16.1 TIPOS DE RETARDAMENTOS 35

    16.2 SANES POR RETARDAMENTO 35 17 INTERRUPES EXCEPCIONAIS DO JOGO 36 17.1 LESO OU MAL-SBITO 36 17.2 INTERFERNCIA EXTERNA 36 17.3 INTERRUPES PROLONGADAS 36 18 INTERVALOS E TROCA DE QUADRAS 36

    18.1 INTERVALOS 36

    18.2 TROCA DE QUADRAS 37

    CAPTULO 6: O JOGADOR LBERO 38

    19 O JOGADOR LBERO 38 19.1 DESIGNAO DO LBERO 38 19.2 EQUIPAMENTO 38

    19.3 AES ENVOLVENDO O LBERO 38 19.4 REDESIGNAO DE UM NOVO LBERO 39

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    19.5 RESUMO 40

    CAPTULO 7: CONDUTA DOS PARTICIPANTES 41

    20 REQUISITOS DE CONDUTA 41

    20.1 CONDUTA DESPORTIVA 41

    20.2 JOGO HONESTO (FAIR-PLAY) 41 21 CONDUTAS IMPRPRIAS E SUAS PUNIES 41 21.1 CONDUTAS IMPRPRIAS MENORES 41 21.2 CONDUTAS IMPRPRIAS ACARRETANDO PUNIES 41 21.3 ESCALA DE PUNIO 41 21.4 APLICAO DAS PUNIES POR CONDUTA IMPRPRIA 42 21.5 CONDUTA IMPRPRIA ANTES E ENTRE OS SETS 42 21.6 SUMRIO DE CONDUTAS IMPRPRIAS E CARTES A SEREM UTILIZADOS 42

    PARTE 2 SEO 2: OS RBITROS, SUAS RESPONSABILIDADES E SINAIS MANUAIS OFICIAIS 43

    CAPTULO 8: OS RBITROS 44

    22 EQUIPE DE ARBITRAGEM E PROCEDIMENTOS 44

    22.1 COMPOSIO 44 22.2 PROCEDIMENTOS 44

    23 1 RBITRO 45 23.1 LOCALIZAO 45 23.2 AUTORIDADE 45

    23.3 RESPONSABILIDADES 45

    24 2 RBITRO 46 24.1 LOCALIZAO 46 24.2 AUTORIDADE 46

    24.3 RESPONSABILIDADES 47

    25 APONTADOR 47

    25.1 LOCALIZAO 47 25.2 RESPONSABILIDADES 47

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    26 APONTADOR ASSISTENTE 48

    26.1 LOCALIZAO 48 26.2 RESPONSABILIDADES 49

    27 JUZES DE LINHA 49 25.1 LOCALIZAO 49 25.2 RESPONSABILIDADES 49

    28 SINAIS MANUAIS OFICIAIS 50

    28.1 SINALIZAO DOS RBITROS 50 28.2 SINALIZAO DOS JUZES DE LINHA COM A BANDEIRA 50

    PARTE 2 SEO 3: DIAGRAMAS 51

    D1a REA DE COMPETIO/CONTROLE 52 D1b REA DE JOGO 53 D2 QUADRA DE JOGO 54

    D3 DESIGN DA REDE 55

    D4 POSIO DOS JOGADORES 56 D5.A BOLA CRUZANDO O PLANO VERTICAL DA REDE EM DIREO QUADRA

    ADVERSRIA 57

    D5.B BOLA CRUZANDO O PLANO VERTICAL DA REDE EM DIREO ZONA LIVRE ADVERSRIA

    58

    D6 BARREIRA COLETIVA 59

    D7 BLOQUEIO COMPLETO 59

    D8 ATAQUE DE JOGADOR DA LINHA DE TRS 60 D9 ESCALA DE SANO 61 D10 LOCALIZAO DA EQUIPE DE ARBITRAGEM E SEUS ASSISTENTES 62 D11 SINAIS MANUAIS OFICIAIS DOS RBITROS 63 D12 SINAIS MANUAIS OFICIAIS DOS JUZES DE LINHA COM A BANDEIRA 70

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    CARACTERSTICAS DO JOGO

    O voleibol um esporte jogado por duas equipes em uma quadra de jogo divida por uma rede. H uma srie de verses do jogo disponveis, cada uma delas adaptadas a uma circunstncia diferente de forma que o jogo possa se adaptar aos diferentes praticantes.

    O seu objetivo enviar a bola, por cima da rede, de forma a faz-la tocar parte do solo que esteja compreendido dentro da quadra adversria, ao tempo que sua equipe deve impedir o adversrio ao mesmo intento. Cada equipe poder usufruir de at trs toques na bola (alm do contato com o bloqueio) na tentativa de enviar a bola ao adversrio.

    Cada jogada se inicia com um saque: um toque inicial realizado por um jogador, denominado naquele momento sacador, enviando a bola por cima da rede em direo quadra adversria. O rally prossegue at que a bola toque o solo em uma rea que esteja compreendida dentro da quadra de jogo, seja enviada para fora ou quaisquer das equipes execute uma tentativa frustrada de retornar a bola ao adversrio.

    A equipe que vencer o rally em jogo marca um ponto (Sistema de Pontos por Rally SPR). Caso a equipe que recepcionou o saque naquele rally equipe receptora seja a vencedora, esta recebe um ponto e o direito de sacar no rally seguinte e, consequentemente, cada jogador passa a posio em quadra seguinte, em sentido horrio.

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    Parte 1

    FILOSOFIA DAS REGRAS E DA ARBITRAGEM

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    INTRODUO Voleibol um dos esportes mais populares e bem sucedidos no mundo, tanto na sua forma competitiva quanto recreativa. rpido, excitante e a ao explosiva. O Voleibol compreende uma srie de elementos sobrepostos os quais suas interaes complementares o tornam nico dentre os jogos disputados por rally.

    Nos ltimos anos, a FIVB tem alcanados grandes avanos na adaptao do jogo para grandes audincias. Este texto direcionado um pblico bem amplo do Voleibol jogadores, tcnicos, rbitros, espectadores, comentaristas pelos seguintes motivos:

    melhor entendimento das regras permite a melhora da forma de jogar tcnicos podem criar melhores estruturas e tticas para as suas equipes, permitindo que os jogadores possam mostrar a plenitude de suas habilidades;

    entender o relacionamentos entre as regras possibilita que os rbitros tomem decises mais acertadas.

    Esta introduo foca, inicialmente, o Voleibol como esporte competitivo, antes de identificar as principais qualidades requeridas para uma arbitragem de sucesso.

    VOLEIBOL COMO UM ESPORTE COMPETITIVO A competio mede foras latentes. Ela revela o melhor em habilidade, esprito, criatividade e esttica. As regras so estruturadas de forma que possam permitir todas estas qualidades. Com poucas excees, o Voleibol permite todos os jogadores a atuarem tanto na rede (no ataque) quanto no fundo de quadra (defendendo ou sacando). William Morgan, o criador do jogo, ainda poderia reconhecer o Voleibol, uma vez que o esporte ainda conserva alguns elementos atravs dos anos. Alguns destes, ele ainda compartilha com outros esportes com rede/bola/raquete:

    Saque, Rotao (rodadas de saque). Ataque, Defesa.

    O Voleibol , entretanto, nico dentre os esportes com rede que ainda insiste que a bola esteja sempre no ar uma bola voadora e permite que a equipe realize passes os jogadores de uma equipe antes da bola retornar ao adversrio. A introduo de um jogador especialista em defesa o Lbero trouxe avanos para o jogo em termos de durao do rally e situaes de jogo. Modificaes na regra do saque mudaram o ato de sacar de um simples de colocar a bola em jogo para uma arma ofensiva. O conceito de rotao arraigado para forar que os atletas sejam versteis. As regras de posicionamento

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    dos atletas permitem que as equipes tenham flexibilidade e desenvolvam o lado ttico de forma bem interessante. Competidores usam este panorama para medir tcnica, ttica e fora. O panorama tambm permite que os jogadores tenham liberdade de expresso para entusiasmar os espectadores e telespectadores. E a imagem do Voleibol cada vez mais positiva.

    O RBITRO DENTRO DO PANORAMA A essncia de um bom rbitro est no conceito de justia e consistncia:

    Ser justo com todos os participantes, Ser visto como justo pelos espectadores.

    Isto requer muita credibilidade o rbitro precisa ter credibilidade para permitir que os jogadores possam proporcionar entretenimento:

    sendo preciso em seu julgamento; entendendo porque a regra escrita; sendo um organizador eficiente; permitindo que a competitividade possa fluir, e dirigi-la para uma concluso; sendo um educador usando as regras para penalizar o injusto e reprimir o descorts; promovendo o jogo isto , permitindo que os elementos espetaculares do jogos possam brilhar e os

    melhores jogadores possam fazer o que sabem de melhor: entreter o pblico. Finalmente, podemos dizer que um bom rbitro usar as regras para tornar a competio uma experincia gratificante para todos os envolvidos. Para aqueles que leram at aqui, veja as regras que seguem como o atual estado de desenvolvimento de um grande jogo, mas mantenha em mente o porque destes pargrafos introdutrios serem de igual importncia para voc no seu papel dentro do esporte.

    Envolva-se! Mantenha a bola voando!

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    Parte 2 Seo 1

    O JOGO

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    CAPTULO 1 ESTRUTURA E EQUIPAMENTOS

    Ver Regras

    1 REA DE JOGO

    A rea de jogo compreende a quadra de jogo e a zona livre. Dever ser retangular e simtrica.

    1.1, D1a, D1b

    1.1 DIMENSES

    D2

    A quadra de jogo um retngulo medindo 18 metros x 9 metros, circundada por uma zona livre de, no mnimo, 3 metros de largura em todos os lados. O espao livre de jogo o espao sobre a rea de jogo desprovido de qualquer obstculo. O espao livre de jogo deve medir, no mnimo, 7 metros a partir da superfcie de jogo. Para as Competies Mundiais e Oficiais da FIVB, a zona livre deve medir, no mnimo, 5 metros a partir das linhas laterais e 6,5 metros a partir das linhas de fundo. O espao livre de jogo deve medir, no mnimo, 12,5 metros de altura a partir da superfcie de jogo.

    1.2 SUPERFCIE DE JOGO

    1.2.1 A superfcie deve ser plana, horizontal e uniforme. No deve apresentar nenhum perigo de leso aos jogadores. proibido jogar sobre uma superfcie rugosa ou escorregadia. Para as Competies Mundiais e Oficiais FIVB, somente superfcies de madeira ou sintticas so permitidas. Qualquer superfcie dever ser previamente aprovada pela FIVB.

    1.2.2 Em quadras cobertas, a superfcie da rea de jogo dever possuir cores claras. 1.1, 1.3

    1.2.3 Nas quadras em recintos abertos, permitida uma inclinao na superfcie de jogo de 5 milmetros por metro para fins de drenagem. Linhas de marcao da quadra fabricadas em material slido so proibidas.

    1.3

    1.3 LINHAS DE MARCAO DA QUADRA

    D2

    1.3.1 Todas as linhas possuem a largura de 5 centmetros. Devem possuir cor clara, diferente da cor do piso da quadra e de quaisquer outras linhas.

    1.2.2

    1.3.2 Linhas de delimitao da quadra de jogo.

    Duas linhas laterais e duas linhas de fundo delimitam a quadra. As linhas de fundo e as laterais esto inseridas na dimenso da quadra.

    1.1

    1.3.3 Linha central

    O eixo da linha central divide a quadra de jogo em duas quadras iguais medindo 9 metros x 9 metros cada uma. Entretanto, a largura da linha central pertence a ambas as quadras. Esta linha estende-se sob a rede, de uma linha lateral at a outra.

    D2

    1.3.4 Linha de ataque

    Em cada quadra h uma linha de ataque, cuja extremidade posterior desenhada a 3 metros de distncia a partir do eixo da linha central, marcando a zona de frente.

    1.3.3, 1.4.1

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    Para as Competies Mundiais e Oficiais FIVB, a linha de ataque estendida alm das linhas laterais pela adio de pequenas linhas pontilhadas de 15 centmetros, com 5 centmetros de largura, traadas com um espaamento de 20 centmetros entre elas, totalizando um comprimento de 1,75 metro. A linha de restrio do tcnico (uma linha pontilhada que se estende desde a linha de ataque at a linha de fundo da quadra, paralela linha lateral e a 1,75 metro da mesma) composta de pequenas linhas de 15 centmetros, espaadas por 20 centmetros, a fim de marcar o limite da rea de operao do tcnico.

    D2

    1.4 ZONAS E REAS

    D1b, D2

    1.4.1 Zona de frente 19.3.1.4, 23.3.2.3e, D2

    Em cada quadra a zona de frente limitada pelo eixo da linha central e a extremidade posterior da linha de ataque.

    1.3.3, 1.3.4,

    19.3.1.4,

    23.3.2.3e

    A zona de frente considerada como prolongada indefinidamente, alm das linhas laterais, at o fim da zona livre.

    1.1, 1.3.2

    1.4.2 Zona de saque

    A zona de saque uma rea de 9 metros de largura, situada aps cada linha de fundo.

    limitada lateralmente por duas pequenas linhas, cada uma medindo 15 centmetros, traadas a 20 centmetros aps o termino de cada linha de fundo, no eixo de prolongamento imaginrio das linhas laterais. Ambas as linhas esto includas na largura da zona de saque.

    1.3.2, 12, D1b

    Na profundidade, a zona de saque estende-se at o final da zona livre. 1.1

    1.4.3 Zona de substituio

    A zona de substituio delimitada pelo prolongamento imaginrio de ambas as linhas de ataque at a mesa do apontador.

    1.3.4, 15.6.1, D1b

    1.4.4 Zona de troca do Lbero.

    A Zona de Troca do Lbero a parte da zona livre no lado do banco das equipes, limitada pela extenso da linha de ataque at a linha de fundo.

    19.3.2.7, D1b

    1.4.5 Zona de aquecimento

    Para as Competies Mundiais e Oficiais FIVB as reas de aquecimento, medindo aproximadamente 3 metros x 3 metros, situam-se nos cantos da rea de jogo, ao lado do banco, fora da zona livre.

    24.2.5, D1a,

    D1b

    1.4.6 rea de penalidade

    As reas de penalidade medem aproximadamente 1 metro x 1 metro e so equipadas com duas cadeiras cada. Localizam-se dentro da rea de controle, aps o prolongamento de cada linha de fundo. So delimitadas por uma linha vermelha de 5 centmetros de largura.

    21.3.2.1, D1a,

    D1b

    1.5 TEMPERATURA

    A temperatura mnima no ser inferior a 10C (50 F). Para as Competies Mundiais e Oficiais FIVB, a temperatura mxima no exceder 25C (77F) e a mnima no ser inferior a 16C (61F).

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    1.6 ILUMINAO

    Para as Competies Mundiais e Oficiais FIVB, a iluminao na rea de jogo ser de 1.000 a 1.500 luxes, medida a 1 metro acima da superfcie da rea de jogo.

    1

    2 REDE E POSTES

    D3

    2.1 ALTURA DA REDE

    2.1.1 A rede colocada verticalmente sobre a linha central. Sua parte superior ajustada a 2,43 metros do solo para os homens e 2,24 metros para as mulheres.

    1.3.3

    2.1.2 Sua altura medida a partir centro da quadra de jogo. A altura da rede sobre as linhas laterais deve ser exatamente a mesma, no excedendo a altura regulamentar em mais de 2 centmetros.

    1.1, 1.3.2,

    2.1.1

    2.2 ESTRUTURA DA REDE

    A rede possui 1m de altura por 9,5 a 10 metros de comprimento (com 25 a 50 centmetros adicionais alm das faixas). Ser constituda de malhas quadradas pretas com 10 centmetros de lado. Para as Competies Mundiais e Oficiais da FIVB, em conjunto com o regulamento especfico da(s) competio(es), a malha poder ser modificada de forma a facilitar a insero de propagandas conforme acordos publicitrios. Na parte superior haver uma faixa horizontal de 7 centmetros de largura, que consiste em uma lona branca dobrada ao meio, costurada ao longo de toda a extenso da rede. Em cada extremidade final da faixa h uma abertura atravs da qual passar uma corda a fim de amarr-la aos postes no intuito de manter a parte superior tensionada. Dentro desta faixa um cabo flexvel estica a rede nos postes e mantm sua parte superior tensionada. Na parte inferior da rede h outra faixa horizontal com 5cm, similar faixa superior. Por dentro desta faixa passar uma corda, que amarra a rede aos postes e mantm a parte inferior tensionada.

    D3

    2.3 FAIXAS LATERAIS

    Duas faixas brancas so tensionadas verticalmente rede e colocadas no prolongamento acima de cada linha lateral. Cada uma possui 5 centmetros de largura e 1 metro de altura e so consideradas parte integrante da rede.

    1.3.2, D3

    2.4 ANTENAS

    As antenas so varas flexveis com 1,8 metro de comprimento e 10 milmetros de dimetro, fabricadas em fibra de vidro ou material similar.

    Cada antena amarrada de forma a tangenciar a parte externa de cada faixa lateral. As antenas so colocadas em lados opostos da rede.

    2.3, D3

    A parte superior de cada antena estende-se alm do bordo superior da rede por 80cm e marcada com listras de 10cm de largura, em cores contrastantes, com preferncia para vermelho e branco.

    As antenas so consideradas parte integrante da rede e delimitam os limites laterais do espao de cruzamento.

    10.1.1, D3,

    D5a, D5b

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    2.5 POSTES

    2.5.1 Os postes que sustentam a rede so colocados a uma distncia de 0,5 metro a 1 metro de cada linha lateral. Possuem 2,55 metros de altura e devem ser, preferivelmente, ajustveis.

    D3

    Para todas as Competies Mundiais e Oficiais FIVB, os postes que sustentam a rede so localizados a uma distncia de 1 metro das linhas laterais.

    2.5.2 Os postes so redondos e polidos, fixados ao solo sem cabos. No haver qualquer dispositivo que apresente perigo ou obstculo.

    2.6 EQUIPAMENTOS ADICIONAIS

    Todo equipamento adicional determinado por regulamentos emitidos pela FIVB.

    3 BOLAS

    3.1 CARACTERSTICAS DA BOLA

    A bola ser esfrica, dotada de uma capa flexvel de couro ou couro sinttico, alm de uma cmara interior feita de borracha ou material similar. Sua cor pode ser clara, desde que uniforme, ou uma combinao de cores Bolas utilizadas em competies internacionais oficiais, fabricadas em couro sinttico ou dotadas de combinao de cores, devem atender os padres ditados pela FIVB. Sua circunferncia ser de 65 centmetros a 67 centmetros e seu peso de 260 gramas a 280 gramas. Sua presso interna medir entre 0,30 a 0,325 kg/cm (4.26 a 4.61 psi ou 294,3 a 318,82mbar ou hPa).

    3.2 UNIFORMIDADE DAS BOLAS

    Todas as bolas utilizadas em uma partida devem possuir as mesmas caractersticas e medidas, como circunferncia, peso, presso, tipo, cor, etc.

    3.1

    As Competies Mundiais e Oficiais FIVB, bem como Campeonatos ou Ligas Nacionais devem utilizar bolas aprovadas pela FIVB, salvo com o consentimento da mesma.

    3.3 SISTEMA DE CINCO BOLAS

    Para as Competies Mundiais e Oficiais FIVB, sero utilizadas cinco bolas durante a partida. Neste caso, seis boleiros so necessrios, posicionando-se quatro deles em cada ngulo da zona livre, um atrs do primeiro rbitro e outro atrs do segundo rbitro.

    D10

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    CAPTULO 2 PARTICIPANTES

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    4 EQUIPES

    4.1 COMPOSIO DAS EQUIPES

    4.1.1

    Para uma partida, a equipe pode ser composta por at 12 jogadores alm de: Comisso Tcnica: um tcnico e at dois assistentes tcnicos; Corpo mdico: um fisioterapeuta e um mdico Somente aqueles relacionados na smula do jogo podem entrar na rea de competi-o e na rea de controle, assim como participar do aquecimento oficial e da partida. Para Competies Mundiais e Oficiais ADULTAS da FIVB, at 14 jogadores po-dero ser relacionados na smula do jogo e atuar na partida. Os cinco mem-bros da comisso tcnica (incluindo nestes cinco, o tcnico) sero escolhidos pelo tcnico da equipe, sendo obrigatria sua relao na smula do jogo assim como seu registro no O-2(bis). Para Competies FIVB, o mdico e o fisioterapeuta fazem parte da Delegao e devem ser credenciados anteriormente pela prpria FIVB. Entretanto, para as Competies Mundiais e Oficiais ADULTAS da FIVB, caso eles no sejam inclu-dos como membros da equipe que sentam-se no banco de reservas, eles de-vem se sentar aps a cerca de delimitao, dentro da zona de controle e s podero intervir na partida caso sejam convidados pelos rbitros para prestar socorro a algum jogador. O fisioterapeuta (mesmo que no esteja relacionado para sentar-se no banco) poder auxiliar no aquecimento at o incio do aque-cimento oficial.

    5.2, 5.3

    D1a

    7.2.1

    4.1.2 Um dos jogadores, exceto o Lbero, o capito da equipe e ser indicado na smula do jogo.

    5.1, 19.1.3

    4.1.3 Somente os jogadores registrados na smula do jogo podero entrar em quadra e participar da partida. No sero admitidas alteraes na relao de jogadores, comisso tcnica e corpo mdico aps a assinatura da smula por parte do tcnico e do capito da equipe.

    1, 4.1.1, 5.1.1,

    5.2.2

    4.2 LOCALIZAO DA EQUIPE

    4.2.1 Os jogadores que no esto atuando permanecero sentados no banco da equipe ou na rea de aquecimento de sua equipe. O tcnico e os demais membros sentam-se no banco, mas podem deix-lo desde que temporariamente.

    1.4.5, 5.2.3,

    7.3.3

    Os bancos das equipes situam-se ao lado da mesa do apontador, fora da zona livre. D1a, D1b

    4.2.2 Somente aos membros da equipe registrados na smula do jogo permitido sentar-se no banco durante a partida e participar do aquecimento oficial.

    4.1.1, 7.2

    4.2.3 Os jogadores que no esto atuando podem aquecer sem bola, como segue:

    4.2.3.1 Durante o jogo: na zona de aquecimento de sua equipe. 1.4.5, 8.1, D1a, D1b

    4.2.3.2 Durante os tempos e tempos tcnicos: na zona livre localizada atrs do lado da quadra destinado a sua equipe.

    1.3.3, 15.4

    4.2.4 Durante os intervalos entre os sets, os jogadores podem aquecer utilizando bolas na parte da zona livre correspondente ao lado da quadra destinado a sua equipe. Durante o intervalo prolongado entre o 2 e 3 set (caso seja utilizado), os

    18.1

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 18

    jogadores podero utilizar o lado da quadra destinado a sua equipe. 4.3 UNIFORMES E DEMAIS EQUIPAMENTOS

    O equipamento individual dos jogadores ser composto de camiseta, calo, meias (o uniforme) e calado esportivo.

    4.3.1 A cor e o design das camisetas, cales e meias devem ser iguais para os jogadores (exceto para o Lbero). Os uniformes devem estar limpos.

    4.1, 19.2

    4.3.2 O calado deve ser leve e flexvel, com sola de borracha ou composto de borracha, desprovido de salto.

    4.3.3 As camisetas dos jogadores sero numeradas de 1 a 20. 4.3.3.2

    4.3.3.1 O nmero ser gravado no centro da camiseta, tanto na frente quanto nas costas. A cor e o brilho dos nmeros deve contrastar com a cor e o brilho das camisetas.

    4.3.3.2 A gravao do nmero ser de, no mnimo, de 15 centmetros de altura no peito e 20 centmetros de altura nas costas. A espessura do trao que forma os nmeros ser de, no mnimo, 2 centmetros de largura.

    4.3.4 No camiseta do uniforme do capito da equipe dever constar uma tarja com 2 centmetros de altura por 8 centmetros de comprimento, localizada abaixo do nmero gravado na mesma.

    5.1

    4.3.5 proibida a utilizao de uniformes de cores diferentes para jogadores regulares (excetuando-se o uniforme dos Lberos) e/ou desprovida de numerao conforme os padres oficiais.

    19.2

    4.4 TROCA DE UNIFORMES E/OU EQUIPAMENTOS

    O primeiro rbitro poder autorizar um ou mais jogadores a:

    4.4.1 Jogar descalo; 23

    4.4.2 Trocar uniformes molhados ou danificados, entre os sets ou aps uma substituio, desde que a cor, modelo e nmero do(s) novo(s) uniforme(s) seja(m) a(s) mesma(s);

    4.3, 15.5

    4.4.3 Jogar com agasalhos em climas frios, desde que sejam da mesma cor e modelo para toda a equipe (excetuando-se os Lberos) e numerados de acordo com a Regra 4.3.3.

    4.1.1, 19.2

    4.5 OBJETOS PROIBIDOS

    4.5.1 proibido o uso de objetos que possam causar leses ou proporcionar qualquer vantagem ao jogador.

    4.5.2 Os jogadores podem usar culos ou lentes de contato por sua conta e risco.

    4.5.3 Aparatos de compresso (artefatos para proteo de contuses) podem ser utilizados para proteo ou suporte. Para Competies Mundiais e Oficiais ADULTAS da FIVB, tais aparatos devem possuir a mesma cor da parte correspondente do uniforme.

    5 RESPONSVEIS PELA EQUIPE

    Ambos o capito da equipe e o tcnico so responsveis pela conduta e disciplina dos membros de sua equipe. Os Lberos no podero ser os capites da equipe.

    20

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 19

    5.1 CAPITO

    5.1.1 ANTES DA PARTIDA, o capito assina a smula e representa sua equipe no sorteio. 7.1, 25.2.1.1

    5.1.2 DURANTE A PARTIDA e enquanto em quadra, o capito da equipe o capito no jogo. Quando o capito da equipe no est em quadra, o tcnico ou o capito da equipe dever designar outro jogador em quadra, excetuando-se o Lbero, para assumir o papel de capito no jogo. Este desempenhar as funes de capito at ser substitudo, o capito da equipe retornar ao jogo ou o set terminar.

    15.2.1

    Quando a bola no estiver em jogo, somente o capito no jogo, dentre todos os membros da equipe, estar autorizado a dirigir-se aos rbitros para:

    8.2

    5.1.2.1 Solicitar explicaes sobre a aplicao ou a interpretao das regras assim como submeter os pedidos e perguntas de seus colegas de equipe. Se o capito no jogo no concordar com a explicao do primeiro rbitro ele/ela poder protestar formalmente contra a referida deciso e, de imediato, comunicar ao primeiro rbitro o requerimento do direito de registro oficial na smula ao final da partida;

    23.2.4

    5.1.2.2 Pedir autorizao:

    a) para trocar o uniforme, no todo ou em parte; 4.3, 4.4.2

    b) para verificar as posies das equipes; 7.4, 7.6

    c) para verificar o piso, a rede, a bola, etc; 1.2, 2, 3

    5.1.2.3 Na ausncia do tcnico, solicitar tempos e substituies 15.3.1, 15.4.1, 15.5.2

    5.1.3 AO FINAL DA PARTIDA, o capito da equipe: 6.3

    5.1.3.1 agradece aos rbitros e assina a smula para ratificar o resultado; 25.2.3.3

    5.1.3.2 Poder, caso tenha requisitado ao primeiro rbitro no momento do acontecido, registrar seu protesto oficial contra a aplicao ou interpretao da regra por parte dos rbitros.

    5.1.2.1,

    25.2.3.2

    5.2 TCNICO

    5.2.1 Durante a partida, o tcnico conduz as jogadas de sua equipe de fora da quadra de jogo. Ele/ela indica a formao inicial, os reservas e solicita tempos. No desempenho de suas funes, suas requisies sero submetidas ao segundo rbitro.

    1.1, 7.3.2,

    15.4.1, 15.5.2

    5.2.2 ANTES DA PARTIDA, o tcnico registra ou confere os nomes e os nmeros dos jogadores de sua equipe na smula, assinando-a logo aps.

    4.1, 19.1.3,

    25.2.1.1

    5.2.3 DURANTE A PARTIDA, o tcnico:

    5.2.3.1 Antes do incio de cada set, entrega ao segundo rbitro ou a(o) apontador(a) a papeleta de ordem de servio devidamente preenchida e assinada;

    7.3.2, 7.4, 7.6

    5.2.3.2 Senta-se no banco destinado a sua equipe, o mais prximo possvel do apontador, podendo deix-lo;

    4.2

    5.2.3.3 Requisitar tempos de descanso e/ou substituies 15.4, 15.5

    5.2.3.4 Pode, assim como outros membros da equipe, passar instrues aos jogadores em quadra. Somente o tcnico poder desempenhar esta funo enquanto em p ou caminhando, dentro do espao da zona livre a frente do banco de sua equipe, delimitada pela a extenso da linha de ataque at a rea de aquecimento, sem perturbar ou retardar partida.

    1.3.4, 1.4.5, D2

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 20

    Para as Competies Mundiais e Oficiais da FIVB, o tcnico s poder desempenhar suas funes posicionando-se atrs da linha de restrio do tcnico.

    D1a, D1b, D2

    5.3 ASSISTENTE TCNICO

    5.3.1 O assistente tcnico senta-se no banco da sua equipe, entretanto, no possui direito a qualquer interveno no jogo.

    5.3.2 Caso o tcnico precise deixar sua equipe por qualquer razo, incluindo sanes e excetuando-se o caso de adentrar a quadra de jogo como jogador, o assistente tcnico poder, mediante pedido formal do capito no jogo e com autorizao do primeiro rbitro, assumir as funes do tcnico, durante sua ausncia.

    5.1.2, 5.2

    Crdito: Alexandre Arruda e acervo CBV.

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 21

    CAPTULO 3 FORMATO DO JOGO

    Ver Regras

    6. PARA MARCAR UM PONTO, VENCER UM SET E A PARTIDA

    6.1 MARCANDO UM PONTO

    6.1.1 Ponto

    Uma equipe marca um ponto caso:

    6.1.1.1 obtenha xito em fazer a bola tocar a quadra adversria; 8.3, 10.1.1

    6.1.1.2 a equipe adversria cometa uma falta; 6.1.2

    6.1.1.3 a equipe adversria seja penalizada. 16.2.3, 21.3.1

    6.1.2 Falta

    Uma equipe comete uma falta ao transgredir quaisquer regras do jogo (ou violando-as de outra maneira). Os rbitros julgam as faltas e determinam as penalidades de acordo com as regras.

    6.1.2.1 Se duas ou mais faltas so cometidas sucessivamente, somente a primeira marcada.

    6.1.2.2 Se duas ou mais faltas so cometidas, por jogadores de equipes adversrias, uma FALTA DUPLA cometida, repetindo-se o rally.

    6.1.2, D11 (23)

    6.1.3 Rally e Rally completo

    Rally a sequncia de aes de jogo ocorridas desde o momento em que o saque executado pelo jogador sacador at o momento em que a bola considerada fora de jogo. Rally completo a sequncia de aes de jogo as quais, ao final, resultam em um ponto. Isto inclui a aplicao de uma penalidade ou a perca do saque por ultrapassar o limite de 8 segundos para executar o saque.

    8.1, 8.2, 12.2.2.1, 15.2.3, 15.11.1.3, 19.3.2.1, 19.3.2.9, 21.3.1

    6.1.3.1 Se a equipe sacadora vence o rally, esta marca um ponto e continua a sacar.

    6.1.3.2 Se a equipe receptora vence o rally, esta marca um ponto e dever executar o prximo saque.

    6.2 PARA VENCER UM SET

    D11 (9)

    Vencer um set, exceto o 5 set, por seu carter decisivo, a equipe que primeiro alcanar a marca de 25 pontos, com uma diferena mnima de 2 pontos. Em caso de empate em 24 x 24, o jogo continua at que a diferena de dois pontos seja atingida (26 x 24, 27 x 25; ...).

    6.3.2

    6.3 PARA VENCER A PARTIDA

    D11 (9)

    6.3.1 Vencer a partida a equipe que vencer trs sets 6.2

    6.3.2 No caso de um empate em sets por 2x2, o 5 set, de carter decisivo, ser jogado at que uma das equipes alcane a marca de 15 pontos, com uma diferena mnima de 2 pontos.

    7.1

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 22

    6.4 EQUIPE AUSENTE E EQUIPE INCOMPLETA

    6.4.1 A equipe que se recusar a jogar aps ser convidada para tal, ser declarada ausente, desistindo da partida, que ter como resultado a derrota por 3x0 em sets, parciais de 25:0 em cada set.

    6.2, 6.3

    6.4.2 A equipe que, injustificadamente, no se apresentar ao local, hora e data marcados para a partida ser declarada ausente. A partida ter o mesmo resultado e parciais que a regra 6.4.1

    6.4.3 A equipe declarada INCOMPLETA para o set ou para a partida, perder o set ou a partida. A equipe adversria receber os pontos ou sets necessrios para vencer o set ou a partida. A equipe declarada incompleta manter seus pontos e sets ganhos at o momento da declarao.

    6.2, 6.3, 7.3.1

    7. ESTRUTURA DO JOGO

    7.1 SORTEIO

    Antes do incio da partida, o primeiro rbitro realiza o sorteio para decidir qual equipe executar o primeiro saque, assim como o lado da quadra em que cada uma atuar durante o primeiro set.

    12.1.1

    Caso o 5 set, de carter decisivo, seja necessrio, um novo sorteio ser realizado.

    6.3.2

    7.1.1 O sorteio ser realizado com a presena dos capites das duas equipes. 5.1

    7.1.2 O vencedor do sorteio escolher entre:

    7.1.2.1 O direito de executar ou receber o primeiro saque. 12.1.1

    ou

    7.1.2.2 O direito de escolher o lado da quadra que sua equipe iniciar a partida.

    Ao perdedor do sorteio, reservado o direito alternativa restante.

    7.2 AQUECIMENTO OFICIAL

    7.2.1 Antes do incio da partida, caso as equipes dispuserem de uma quadra, exclusivamente, para aquecimento, estas tero 6 minutos de aquecimento de rede em conjunto; caso contrrio, podero ter 10 minutos. Para Competies Mundiais e Oficiais da FIVB, as equipes tero direito ao aquecimento de rede em conjunto de 10 minutos.

    7.2.2 Se qualquer dos capites requisitar que o aquecimento de rede seja realizado de forma separada (consecutivamente), cada equipe ter direito a 3 minutos ou 5 minutos, conforme o caso.

    7.2.1

    7.2.3 No caso de aquecimentos separados, a equipe que executar o primeiro servio ser a primeira a realizar o aquecimento de rede.

    7.1.2.1, 7.2.2

    7.3 FORMAO INICIAL DAS EQUIPES

    7.3.1 Cada equipe sempre apresentar seis jogadores em quadra. 6.4.3

    A formao inicial da equipe indica a ordem de rotao dos jogadores em quadra. Esta ordem ser mantida durante todo o set.

    7.6

    7.3.2 Antes do incio de cada set, o tcnico deve gravar a formao inicial de sua equipe na papeleta de formao, assin-la e entreg-la ao segundo rbitro ou ao

    5.2.3.1, 24.3.1,

    25.2.1.2

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 23

    apontador.

    7.3.3 Os jogadores que no constarem na papeleta de formao inicial de um set (excetuando-se os Lberos), sero os reservas para aquele set.

    7.3.2, 15.5

    7.3.4 Aps a papeleta de formao inicial ser entregue ao segundo rbitro ou apontador, qualquer alterao na formao da equipe em quadra dever ser efetuada atravs de uma substituio regular.

    15.2.2, 15.5,

    D11 (5)

    7.3.5 Divergncias entre o posicionamento dos jogadores em quadra e a papeleta de ordem inicial sero dirimidas da seguinte forma:

    24.3.1

    7.3.5.1 Caso a divergncia seja identificada antes do incio do set, a posio dos jogadores deve ser retificada de acordo com a papeleta de formao inicial. A equipe em questo no ser sancionada.

    7.3.2

    7.3.5.2 Caso, antes do incio do set, uma posio seja ocupada por outro jogador que no seja aquele listado na papeleta de formao inicial, esta dever ser corrigida conforme o relacionado e assinado pelo tcnico. A equipe em questo no ser sancionada.

    7.3.2

    7.3.5.3 Todavia, se o tcnico desejar conservar tal(is) jogador(es) no registrado(s) em quadra, ser(o) solicitada(s) substituio(es) regulamentar(es), registrando-a(s) na smula.

    15.2.2, D11 (5)

    Se a divergncia entre a posio dos jogadores e a papeleta de formao inicial verificada aps o incio do set, o posicionamento da equipe faltosa deve ser retificado. Os pontos obtidos pela equipe adversria sero mantidos, alm de receber um ponto e o direito ao prximo saque. Todos os pontos, marcados ou recebidos, pela equipe faltosa desde o momento em que houve a troca de posies sero cancelados.

    7.3.5.4 Caso um jogador no relacionado em smula (seu nome no conste no quadro de relao nominal das equipes) esteja em quadra, todos os pontos do adversrio sero considerados vlidos, alm de receber um ponto e o direito ao prximo saque. A equipe faltosa perder todos os pontos e/ou sets (parciais de 0:25, se necessrio) ganhos a contar do momento em que o jogador no-registrado entrou em quadra. Uma nova papeleta de formao inicial dever ser preenchida, assim como um jogador devidamente inscrito na smula dever entrar em quadra, ocupando a posio do jogador no-registrado.

    6.1.2, 7.3.2

    7.4 POSIES

    D4

    No momento em que a bola golpeada pelo sacador, cada jogador, exceto o sacador, dever estar posicionado dentro de sua quadra, conforme a ordem de rotao.

    7.6.1, 8.1, 12.4

    7.4.1 As posies dos jogadores em quadra so numeradas da seguinte forma:

    7.4.1.1 Trs jogadores ao longo da extenso da rede formam a linha de frente e ocupam as posies 4 (frente-esquerda), 3 (frente central) e 2 (frente-direita);

    7.4.1.2 Os trs restantes formam a linha de trs, ocupando as posies 5 (traseira esquerda), 6(traseira central) e 1 (traseira direita).

    7.4.2 Posio relativa entre jogadores:

    7.4.2.1 cada jogador da linha de trs deve estar posicionado mais afastado da linha central do que seu jogador correspondente da linha de frente.

    7.4.2.2 os jogadores da linha de frente e os da linha de trs, respectivamente, devem

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 24

    estar posicionados lateralmente conforme a ordem indicada na Regra 7.4.1.

    7.4.3 As posies dos jogadores so determinadas e controladas conforme a posio do contato de seus ps com o solo da seguinte forma:

    D4

    7.4.3.1 Cada jogador da linha de frente deve ter ao menos parte de seu p mais prximo linha central que os ps do jogador correspondente da linha de trs;

    1.3.3

    7.4.3.2 Cada jogador direita ou esquerda das linhas de frente e de trs deve ter ao menos parte de seu p mais prximo da linha lateral direita ou esquerda que os ps do jogador central naquela linha.

    1.3.2

    7.4.4 Aps o golpe do saque, os jogadores podero se mover livremente dentro de sua quadra assim como na zona livre.

    7.5 FALTAS DE POSIO

    D4, D11(13)

    7.5.1 Uma equipe comete uma falta de posio se um jogador no ocupa sua posio correta no momento em que a bola golpeada pelo sacador. Tambm se caracteriza como falta de posio a situao em que um jogador adentra a quadra atravs de uma substituio ilegal.

    7.3, 7.4, 15.9

    7.5.2 Se o sacador comete uma falta no momento do golpe do saque, esta se sobrepe falta de posio.

    12.4, 12.7.1

    7.5.3 Se o saque tornar-se faltoso aps o golpe do sacador, a falta de posio se sobrepe quela.

    12.7.2

    7.5.4 Uma falta de posio acarreta as seguintes consequncias:

    7.5.4.1 A equipe faltosa sancionada com um ponto e a equipe adversria ter o direito ao prximo saque;

    6.1.3

    7.5.4.2 O posicionamento dos jogadores da equipe faltosa dever ser retificado. 7.3, 7.4

    7.6 ROTAO

    7.6.1 A ordem de rotao determinada pela formao inicial da equipe e controlada atravs da ordem de saque e posio dos jogadores durante todo o set.

    7.3.1, 7.4.1,

    12.2

    7.6.2 Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, os jogadores avanam uma posio no sentido dos ponteiros do relgio: jogador na posio 2 avana para a posio 1 para sacar, jogador da 1 retorna para a posio 6, assim por diante.

    12.2.2.2

    7.7 FALTAS NA ROTAO

    D11 (13)

    7.7.1 Uma falta na rotao cometida quando o SAQUE no efetuado conforme a ordem de rotao, acarretando as seguintes consequncias, na seguinte ordem:

    7.6.1, 12

    7.7.1.1 A equipe sacadora sancionada com um ponto. O prximo saque ser executado pela equipe adversria;

    6.1.3

    7.7.1.2 A ordem de rotao dos jogadores ser retificada. 7.6.1

    7.7.2 Alm das medidas supracitadas, o(a) apontador(a) deve determinar o momento exato da ocorrncia da falta, a fim de cancelar todos os pontos marcados ou recebidos pela equipe faltosa desde ento. Os pontos do adversrios so mantidos.

    25.2.2.2

    Caso o momento da ocorrncia da falta no possa ser determinado, no h cancelamento de pontos, restando somente as sanes de ponto e direito ao prximo saque ao adversrio.

    6.1.3

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 25

    CAPTULO 4 AES DE JOGO

    Ver Regras

    8 SITUAES DE JOGO

    8.1 BOLA EM JOGO

    A bola se torna em jogo a partir do momento em que o sacador golpeia a bola, aps a autorizao de saque dada pelo 1 rbitro.

    12, 12.3

    8.2 BOLA FORA DE JOGO

    A bola se torna fora de jogo no momento em que h a ocorrncia ou cometimento de uma falta e, na ausncia de uma falta, ao soar do apito.

    8.3 BOLA DENTRO

    D11 (14), D12 (1)

    Considera-se bola dentro quando, em qualquer momento do contato, esta toca o solo da quadra de jogo, incluindo as linhas de delimitao da mesma.

    1.1, 1.3.2

    8.4 BOLA FORA

    Considera-se a bola fora quando:

    8.4.1 A parte da bola que entra em contato com o solo est completamente fora das linhas de delimitao da quadra;

    1.3.2, D11 (15), D12 (2)

    8.4.2 Toca um objeto localizado fora da quadra de jogo, o teto ou uma pessoa que no esteja em jogo;

    D11 (15), D12 (4)

    8.4.3 Toca a antena, as cordas de sustentao da rede, os postes ou a parte da rede localizada alm das faixas laterais;

    2.3, D3, D5a,

    D11 (15), D12 (4)

    8.4.4 Cruza o plano vertical da rede por fora do espao de cruzamento, de forma total ou parcial, excetuando-se no caso da regra 10.1.2;

    2.3, D5a, D5b,

    D11 (15), D12 (4)

    8.4.5 Cruza, completamente, o espao inferior abaixo da rede. 23.3.2.3f, D5a, D11 (22)

    9. JOGANDO A BOLA

    Cada equipe deve atuar dentro dos limites de sua prpria rea e espao de jogo (excetuando-se o caso da regra 10.1.2). A bola pode, contudo, ser recuperada mesmo alm da zona livre.

    9.1 TOQUES DA EQUIPE

    Um toque qualquer contato com a bola realizado por um jogador em jogo. 14.4.1

    Uma equipe ter direito a, no mximo, trs toques (alm do bloqueio) para enviar a bola ao adversrio. Se mais de trs so utilizados, a equipe comete a falta QUATRO TOQUES.

    9.1.1 Contatos consecutivos (Dois toques)

    Um jogador no poder tocar as bolas de forma consecutiva. (Excetuando-se nos casos das regras 9.2.3, 14.2 e 14.4.2 )

    9.2.3, 14.2,

    14.4.2

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 26

    9.1.2 Contatos simultneos

    Dois ou trs jogadores podero tocar a bola simultaneamente.

    9.1.2.1 Quando dois (ou trs) jogadores da mesma equipe tocam a bola simultaneamente, sero contados dois (ou trs) toques (exceto no bloqueio). Se eles tentam atingir a bola, mas somente um a toca, um toque contado. Uma coliso entre jogadores no caracteriza falta.

    9.1.2.2 Quando dois jogadores adversrios tocam a bola, simultaneamente, sobre a rede e a bola continua em jogo, a equipe receptora tem o direito a outros trs toques. Se a bola vai "fora", falta da equipe do lado oposto direo da bola.

    9.1.2.3 Se ocorrerem contatos simultneos sobre o bordo superior da rede, entre dois jogadores adversrios, o jogada continuar.

    9.1.2.2

    9.1.3 Toque apoiado

    Dentro da rea de jogo no permitido a um jogador apoiar-se em um membro de sua equipe ou qualquer estrutura/objeto para golpear a bola.

    1

    Entretanto, o jogador que est prestes a cometer uma falta (tocar a rede ou cruzar a linha central, etc.) pode ser parado ou retido por um membro de sua equipe.

    1.3.3, 11.4.4

    9.2 CARACTERSTICAS DO TOQUE

    9.2.1 A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo.

    9.2.2 A bola no deve ser retida e/ou lanada. Pode ser rebatida em qualquer direo. 9.3.3

    9.2.3 A bola pode tocar vrias partes do corpo, contanto que estes contatos ocorram simultaneamente.

    Excees:

    9.2.3.1 no bloqueio, contatos consecutivos podem ocorrer com um ou mais jogadores, desde que estes contatos ocorram durante a mesma ao;

    14.1.1, 14.2

    9.2.3.2 no primeiro toque da equipe, a bola pode tocar vrias partes do corpo consecutivamente, contanto que os contatos ocorram durante a mesma ao.

    9.1, 14.4.1

    9.3 FALTAS AO JOGAR A BOLA

    9.3.1 QUATRO TOQUES: uma equipe toca a bola quatro vezes antes de envi-la ao adversrio;

    9.1, D11 (18)

    9.3.2 TOQUE APOIADO: um jogador se apoia em um membro de sua equipe ou em qualquer estrutura/objeto dentro da rea de jogo para golpear a bola;

    9.1.3

    9.3.3 CONDUO: a bola retida e/ou lanada; ela no rebatida com o toque do jogador;

    9.2.2, D11 (16)

    9.3.4 DOIS TOQUES: um jogador toca a bola duas vezes consecutivas ou a bola toca, consecutivamente, vrias partes de seu corpo.

    9.2.3, D11 (17)

    10 BOLA EM RELAO REDE

    10.1 BOLA CRUZANDO A REDE

    10.1.1 A bola enviada para a quadra adversria deve passar por cima da rede, dentro do espao de cruzamento. O espao de cruzamento a parte do plano vertical da

    2.4, 10.2, D5a

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 27

    rede, assim delimitado:

    10.1.1.1 abaixo, pelo bordo superior da rede; 2.2

    10.1.1.2 lateralmente, pelas antenas e seu prolongamento imaginrio; 2.4

    10.1.1.3 acima, pelo teto.

    10.1.2 A bola que cruzar o plano vertical da rede em direo zona livre do adversrio, passando total ou parcialmente por fora do espao de cruzamento, pode ser recuperada, dentro do limite de toques da equipe, desde que:

    9.1, D5b

    10.1.2.1 O jogador no toque a quadra adversria; 11.2.2

    10.1.2.2 a bola, quando retornada, cruze o plano vertical da rede, passando, novamente, total ou parcialmente por fora do espao de cruzamento, no mesmo lado da quadra.

    11.4.4, D5b

    A equipe adversria no poder impedir tal ao.

    10.1.3 A bola que se encaminha para a quadra adversria atravs do espao inferior est em jogo at o momento em que cruzar completamente o plano vertical da rede.

    23.3.2.3f, D5a,

    D11 (22)

    10.2 BOLA TOCANDO A REDE

    Ao cruzar a rede, a bola poder toc-la. 10.1.1

    10.3 BOLA NA REDE

    10.3.1 A bola enviada para a rede pode ser recuperada dentro do limite de trs toques da equipe.

    9.1

    10.3.2 Se a bola rasga as malhas da rede ou a desarma, o rally cancelado e repetido.

    11 JOGADOR NA REDE

    11.1 INVASO SOBRE A REDE

    11.1.1 Ao bloquear, o bloqueador poder tocar a bola quando esta ainda est alm da rede, desde que no interfira na jogada do adversrio antes ou durante o golpe de ataque deste.

    14.1, 14.3

    11.1.2 Aps um golpe de ataque, permitido ao jogador passar as mos alm da rede, desde que o contato com a bola tenha ocorrido dentro do seu prprio espao de jogo.

    11.2 PENETRAO SOB A REDE

    11.2.1 permitido penetrar no espao adversrio sob a rede, desde que isto no interfira na jogada do adversrio.

    11.2.2 Penetrao na quadra adversria alm da linha central: 1.3.3, 11.2.2.1, D11 (22)

    11.2.2.1 permitido tocar a quadra adversria com o(s) p(s), desde que alguma parte dele(s) permanea(m) em contato com a linha central, ou a projeo do(s) p(s) no solo esteja sobre a linha central;

    1.3.3, D11 (22)

    11.2.2.2 permitido tocar a quadra adversria com qualquer parte do corpo acima dos ps, desde que isto no interfira na jogada do adversrio.

    1.3.3, 11.2.2.1,

    D11 (22)

    11.2.3 Um jogador pode entrar na quadra adversria depois que a bola se tornar fora 8.2

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 28

    de jogo. 11.2.4 Os jogadores podem penetrar na zona livre do adversrio, desde que eles no

    interfiram na jogada do oponente.

    11.3 CONTATO COM A REDE

    11.3.1 O contato de um jogador com a rede, no espao compreendido entre as antenas, durante uma ao de jogar a bola, considerado falta Uma ao de jogar a bola compreende (dentre outras) o saltar, o golpear (ou a tentativa de golpear) e o aterrissar.

    11.4.4,

    23.3.2.3c,

    24.3.2.3, D3

    11.3.2 Os jogadores podem tocar o poste, cabo de fixao ou qualquer outro objeto que esteja localizado depois da antena, incluindo a prpria rede, desde que isto no interfira na jogada.

    D3

    11.3.3 Quando a bola enviada em direo rede, de forma a ocasionar um contato entre um jogador e a rede, no h falta.

    11.4 FALTAS COMETIDAS POR JOGADORES NA REDE

    11.4.1 Um jogador toca a bola ou um adversrio no espao adversrio, antes ou durante um golpe de ataque do adversrio;

    11.1.1,

    D11 (20)

    11.4.2 Um jogador interfere na jogada do adversrio quando penetra no espao adversrio sob a rede;

    11.2.1

    11.4.3 O(s) p(s) de um jogador penetram, completamente, na quadra adversria; 11.2.2.2, D11 (22)

    11.4.4 Alm de outras situaes no citadas, um jogador interfere na jogada do adversrio quando:

    Tocar a rede no espao compreendido entre as antenas, ou as prprias antenas durante sua ao de jogar a bola;

    11.3.1

    Utilizar a rede, no espao compreendido entre as antenas, como um suporte ou apoio para equilbrio;

    Criar uma vantagem injusta sobre o adversrio ao tocar a rede;

    Executar aes que impedem ou atrapalham uma tentativa legtima do adversrio em jogar a bola ou;

    Pegar/segurar a rede. Jogadores prximos bola enquanto esta est sendo jogada, ou aqueles que estejam tentando joga-la, estaro executando aes de jogar a bola, mesmo que no haja nenhum contato com a mesma. Entretanto, tocar a rede no espao alm das antenas no considerado falta (excetuando a regra 9.1.3).

    12 SAQUE

    Saque o ato de colocar a bola em jogo, executado pelo jogador de trs direita, posicionado na zona de saque.

    1.4.2, 8.1,

    12.4.1

    12.1 PRIMEIRO SAQUE DE UM SET

    12.1.1 O primeiro saque do 1 set, bem como o do set decisivo (o 5 set) executado pela equipe determinada no sorteio.

    6.3.2, 7.1

    12.1.2 Os demais sets comearo com o saque da equipe que iniciou sendo a receptora

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 29

    no set anterior.

    12.2 ORDEM DE SAQUE

    12.2.1 Os jogadores devem seguir a ordem de saque registrada na papeleta de formao inicial.

    7.3.1, 7.3.2

    12.2.2 Aps o primeiro saque do set, o sacador determinado da seguinte forma: 12.1

    12.2.2.1 Quando a equipe sacadora vence o rally, o sacador (ou o jogador que o substituiu) voltar a sacar;

    6.1.3, 15.5

    12.2.2.2 Quando a equipe receptora vence o rally, esta ganha o direito de sacar e rotaciona antes de sacar. O jogador que rotaciona do lado direito da linha de frente (posio 2) para a direita da linha de trs direita (posio 1) ser o sacador.

    6.1.3, 7.6.2

    12.3 AUTORIZAO DO SAQUE

    O primeiro rbitro autoriza o saque aps verificar se as duas equipes esto prontas para jogar e se o sacador tem a posse da bola.

    12, D11 (1)

    12.4 EXECUO DO SAQUE

    D11 (10)

    12.4.1 A bola deve ser golpeada com uma mo ou qualquer parte do brao depois de ser solta ou lanada pela(s) mo(s).

    12.4.2 Somente um lanamento ou soltura da bola permitido. Quic-la ou mov-la entre as mos permitido.

    12.4.3 No momento do golpe de saque ou da impulso para o saque em suspenso, o sacador no pode tocar a quadra (incluindo a linha de fundo) nem a rea do piso que est fora da zona de saque.

    1.4.2, 27.2.1.4,

    D11 (22), D12 (4)

    Aps o golpe, pode-se pisar ou cair fora da zona de saque ou dentro da quadra.

    12.4.4 O sacador deve golpear a bola dentro de 8 segundos aps o primeiro rbitro apitar para autorizar o saque.

    12.3, D11 (11)

    12.4.5 O saque efetuado antes do apito do rbitro anulado e repetido. 12.3

    12.5 BARREIRA

    D6, D11 (12)

    12.5.1 Os jogadores da equipe sacadora no podem impedir o adversrio de visualizar o sacador e a trajetria da bola, seja por uma ao individual ou coletiva.

    12.5.2

    12.5.2 Um jogador, ou um grupo de jogadores da equipe sacadora comete uma falta de barreira realizando aes de: balanar os braos; pular ou mover de lado para o outro lado durante a execuo do saque; ou agrupar-se de forma a esconder o sacador e a trajetria da bola.

    12.4, D6

    12.6 FALTAS COMETIDAS DURANTE O SAQUE

    12.6.1 Faltas no saque

    As seguintes faltas acarretam a troca do saque mesmo se o adversrio est fora de posio. Caso o sacador:

    12.2.2.2,

    12.7.1

    12.6.1.1 viole a ordem de saque; 12.2

    12.6.1.2 No execute o saque corretamente. 12.4

    12.6.2 Faltas aps o golpe de saque

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 30

    Aps a bola ser golpeada corretamente, o saque torna-se faltoso (exceto se um jogador est fora de posio) se a bola:

    12.4, 12.7.2

    12.6.2.1 toca um jogador da equipe sacadora ou no cruza completamente o plano vertical da rede atravs do espao de cruzamento;

    8.4.4, 8.4.5, 10.1.1, D11 (19)

    12.6.2.2 vai fora; 8.4, D11 (15)

    12.6.2.3 passa sobre uma barreira. 12.5, D11 (12)

    12.7 FALTAS NO SAQUE E FALTAS DE POSIO

    12.7.1 Se o sacador comete uma falta no momento do golpe de saque (execuo imprpria, ordem de rotao errada, etc.) e o oponente est fora de posio, a falta no saque ser a sancionada.

    7.5.1, 7.5.2,

    12.6.1

    12.7.2 Por outro lado, se a execuo do saque foi correta, mas o saque torna-se faltoso (vai fora, vai sobre uma barreira, etc.), a falta de posio foi cometida primeiro, sendo esta a sancionada.

    7.5.3, 12.6.2

    13 GOLPE DE ATAQUE

    13.1 CARACTERSTICAS DO GOLPE DE ATAQUE

    12, 14.1.1

    13.1.1 Todas as aes que enviem a bola para o adversrio, excetuando o saque e o bloqueio, so consideradas como golpes de ataque.

    13.1.2 Durante o golpe de ataque, s ser permitido "colocar" a bola com a ponta dos dedos, caso a bola seja claramente golpeada e no carregada ou lanada.

    9.2.2

    13.1.3 O golpe de ataque se torna completo no momento em que a bola cruza completamente o plano vertical da rede ou tocada por um adversrio.

    13.2 RESTRIES AO GOLPE DE ATAQUE

    13.2.1 Os jogadores da linha de frente podem completar um golpe de ataque a qualquer altura, desde que o contato com a bola tenha ocorrido dentro do espao de jogo da sua equipe (exceto Regra 13.2.4 e 13.3.6 ).

    7.4.1.1

    13.2.2 Um jogador da linha de trs pode completar um ataque, a qualquer altura, atrs da zona de frente se:

    1.4.1, 7.4.1.2,

    19.3.1.2, D8

    13.2.2.1 no seu impulso, o(s) p(s) do jogador no deve(m) ter tocado nem ultrapassado a linha de ataque;

    1.3.4

    13.2.2.2 aps o golpe, o jogador pode cair dentro da zona de frente. 1.4.1

    13.2.3 Um jogador da linha de trs tambm poder completar um golpe de ataque na zona de frente se, no momento do contato, parte da bola est abaixo do topo da rede.

    1.4.1, 7.4.1.2,

    D8

    13.2.4 Nenhum jogador pode completar um golpe de ataque ao saque adversrio, quando a bola est na zona de frente e completamente acima do bordo superior da rede.

    1.4.1

    13.3 FALTAS DO GOLPE DE ATAQUE

    13.3.1 Um jogador golpeia a bola dentro do espao de jogo da equipe adversria. 13.2.1, D11 (20)

    13.3.2 Um jogador golpeia a bola para "fora". 8.4, D11 (15)

    13.3.3 Um jogador da linha de trs completa um golpe de ataque dentro da zona de 1.4.1, 7.4.1.2,

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 31

    frente se, no momento do golpe, a bola est completamente acima do bordo superior da rede.

    13.2.3,

    D11 (21)

    13.3.4 Um jogador completa um golpe de ataque ao saque adversrio, quando a bola est na zona de frente e completamente acima do bordo superior da rede.

    1.4.1, 13.2.4,

    D11 (21)

    13.3.5 Um Lbero completa um golpe de ataque se, no momento do golpe, a bola est completamente acima do bordo superior da rede.

    19.3.1.2,

    23.3.2.3d,

    D11 (21)

    13.3.6 Um jogador completa um golpe de ataque acima do bordo superior da rede, quando a bola proveniente de um passe de voleio (toque) com a ponta dos dedos, executado por um Lbero que est na zona de frente de sua equipe.

    1.4.1, 19.3.1.4,

    23.3.2.3e,

    D11 (21)

    14 BLOQUEIO

    14.1 BLOQUEAR

    14.1.1 Bloquear a ao dos jogadores prximos rede para interceptar a bola vinda do adversrio, estendendo-se acima do bordo superior da rede, no importando a altura que feito o contato com a bola. Somente aos jogadores da linha de frente permitido completar um bloqueio, desde que no momento do contato com a bola, parte do corpo esteja mais alta que o topo da rede.

    7.4.1.1

    14.1.2 Tentativa de bloqueio

    Uma tentativa de bloqueio a ao de bloquear sem tocar a bola.

    14.1.3 Bloqueio efetivo

    Um bloqueio efetivo quando a bola tocada por um bloqueador. D7

    14.1.4 Bloqueio coletivo

    Um bloqueio coletivo executado por dois ou trs jogadores prximos entre si, e efetivo quando um deles toca a bola.

    14.2 CONTATOS DO BLOQUEIO

    Contatos consecutivos (rpidos e contnuos) com a bola podem ocorrer entre um ou mais bloqueadores, desde que os contatos ocorram durante uma ao.

    9.1.1, 9.2.3

    14.3 BLOQUEIO DENTRO DO ESPAO ADVERSRIO

    Ao bloquear, o jogador pode colocar suas mos e braos alm da rede, desde que sua ao no interfira na jogada do adversrio. Assim, no permitido tocar a bola alm da rede at o adversrio executar um golpe de ataque.

    13.1.1

    14.4 BLOQUEIO E TOQUES DA EQUIPE

    14.4.1 Um contato de bloqueio no conta como um toque da equipe. Consequentemente, aps o contato do bloqueio, a equipe tem direito a trs toques para retornar a bola.

    9.1, 14.4.2

    14.4.2 O primeiro toque aps o bloqueio pode ser dado por qualquer jogador, inclusive aquele que tocou a bola no bloqueio.

    14.4.1

    14.5 BLOQUEIO DO SAQUE

    12, D11 (12)

    proibido bloquear o saque adversrio.

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 32

    14.6 FALTAS DE BLOQUEIO

    14.6.1 O bloqueador toca a bola no espao adversrio, antes ou durante o golpe de ataque do adversrio;

    14.3

    14.6.2 Um jogador da linha de trs ou um Lbero bloqueia ou participa de um bloqueio efetivo;

    14.1, 14.5,

    19.3.1.3

    14.6.3 Bloquear o saque do adversrio; 14.5, D11 (12)

    14.6.4 A bola enviada para "fora"; 8.4

    14.6.5 Bloquear a bola dentro do espao adversrio por fora das antenas;

    14.6.6 Um Lbero tenta um bloqueio individual ou coletivo. 14.1.1, 19.3.1.3

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    CAPTULO 5 INTERRUPES, RETARDOS E INTERVALOS

    Ver Regras

    15 INTERRUPES

    Uma interrupo o tempo entre um rally completo e o apito do 1 rbitro autorizando o prximo saque.

    6.1.3, 8.1, 8.2, 15.4, 15.5, 24.2.6

    As nicas interrupes regulares no jogo so TEMPOS DE DESCANSO e SUBSTITUIES.

    15.1 NMERO DE INTERRUPES REGULARES NO JOGO

    Cada equipe tem direito a, no mximo, dois "tempos" e seis substituies em cada set. Para Competies Mundiais e Oficiais ADULTAS da FIVB, a FIVB poder reduzir a um o nmero de tempos e/ou tempos tcnicos conforme acordo com o patrocinador, realizador ou a emissora responsvel pela transmisso.

    6.2, 15.4, 15.5

    15.2 SEQNCIA DAS INTERRUPES REGULARES NO JOGO

    15.2.1 Solicitao de um ou dois tempos e uma substituio para cada equipe podem suceder-se dentro da mesma interrupo.

    15.4, 15.5

    15.2.2 Contudo, uma equipe no est autorizada requisitar substituies consecutivas durante a mesma interrupo. Dois ou mais jogadores podem ser substitudos dentro da mesma requisio.

    15.5, 15.6.1

    15.2.3 Deve haver um rally completo entre duas requisies de substituio feitas pela mesma equipe.

    6.1.3, 15.5

    15.3 REQUISIO DE INTERRUPES REGULARES NO JOGO

    15.3.1 Interrupes regulares do jogo podem ser solicitadas pelo tcnico, ou na ausncia deste, pelo capito em jogo, e somente por eles.

    5.1.2, 5.2,

    5.3.2, 15

    15.3.2 permitida a requisio de uma substituio antes do incio de um set, devendo ser gravada na smula do jogo como uma substituio regular naquele set.

    7.3.4

    15.4 TEMPOS DE DESCANSO E TEMPOS TCNICOS

    15.4.1 Requisies de tempo de descanso devem ser realizadas atravs do sinal manual oficial correspondente, durante o perodo em que a bola est fora de jogo e o apito do 1 rbitro autorizando o saque. Todos os tempos de descanso tem a durao de 30 segundos.

    6.1.3, 8.2,

    12.3, D11 (4)

    Para as Competies Mundiais e Oficiais FIVB obrigatrio o uso da campainha e ento o sinal manual oficial para solicitar tempo.

    D11 (4)

    15.4.2 Para as Competies Mundiais e Oficiais FIVB, do 1 ao 4 set, dois Tempos Tcnicos adicionais, com durao de 60 segundos, so concedidos automaticamente quando a equipe na liderana alcana o 8 e o 16 pontos.

    26.2.2.3

    15.4.3 No set decisivo (5 set), no h Tempos Tcnicos; somente dois tempos de 30 segundos de durao podem ser solicitados por cada equipe.

    15.1

    15.4.4 Durante todos os tempos, os jogadores em jogo devem ir para a zona livre, perto do seu banco.

    D1a

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    15.5 SUBSTITUIES

    15.5.1 A substituio o ato pelo qual um jogador, excetuando-se o Lbero e o jogador regular o qual tenha realizado a troca, aps ser devidamente registrado pelo apontador, entra no jogo para ocupar a posio de outro jogador, que deve deixar a quadra neste momento.

    19.3.2.1,

    D11 (5)

    15.5.2 Quando a substituio ocorre devido leso de um jogador em jogo, esta poder ser acompanhada do sinal manual oficial executado pelo tcnico ou pelo capito em jogo.

    5.1.2.3,

    5.2.3.3, 8.2,

    12.3, D11 (5)

    15.6 LIMITES DAS SUBSTITUIES

    15.6.1 Um jogador da formao inicial pode deixar o jogo e retornar, mas somente uma vez no set e para sua posio original na formao.

    7.3.1

    15.6.2 Um jogador reserva pode entrar no jogo no lugar de um jogador da formao inicial, mas somente uma vez por set, e s pode ser substitudo pelo mesmo jogador titular.

    7.3.1

    15.7 SUBSTITUIO EXCEPCIONAL

    Um jogador (exceto o Lbero) que no pode continuar jogando, devido leso ou mal-subito, deve ser legalmente substitudo. Caso no seja possvel, a equipe tem direito a uma substituio EXCEPCIONAL, alm dos limites da Regra 15.6.

    15.6, 19.4.3

    Uma substituio excepcional significa que qualquer jogador que no est na quadra na hora da leso, exceto o Lbero ou o jogador regular envolvido em sua troca, pode substituir o jogador lesionado no jogo. O jogador lesionado substitudo no poder a retornar partida.

    Uma substituio excepcional no pode ser contada, em nenhum hiptese, como uma substituio regular. Entretanto, na smula, dever ser includa no total de substituies do set e da partida.

    15.8 SUBSTITUIO POR EXPULSO OU DESQUALIFICAO

    Um jogador EXPULSO ou DESQUALIFICADO deve ser substitudo atravs de uma substituio legal. Caso no seja possvel, a equipe declarada INCOMPLETA.

    6.4.3, 7.3.1,

    15.6, 21.3.2,

    21.3.3, D11(5)

    15.9 SUBSTITUIO ILEGAL

    15.9.1 Uma substituio ilegal quando excede as limitaes da Regra 15.6 (exceto no caso da Regra 15.7), ou quando envolve um jogador no-registrado na smula.

    15.9.2 Caso uma equipe realize uma substituio ilegal e o jogo reinicie normalmente, os seguintes procedimentos devem ser aplicados, conforme a sequncia indicada:

    8.1, 15.6

    15.9.2.1 A equipe penalizada com um ponto e direito ao prximo saque para o adversrio;

    6.1.3

    15.9.2.2 A substituio deve ser retificada;

    15.9.2.3 Os pontos marcados pela equipe faltosa, contados a partir do momento em que se concretizou a infrao, sero cancelados. Mantm-se os pontos do adversrio.

    15.10 PROCEDIMENTO DE SUBSTITUIO

    15.10.1 As substituies devem ocorrer dentro da zona de substituio. 1.4.3, D1b

    15.10.2 Uma substituio deve durar somente o tempo necessrio para o registro na smula e permitir a entrada e sada dos jogadores.

    15.10, 24.2.6,

    25.2.2.3

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 35

    15.10.3a A solicitao de substituio caracteriza-se pela entrada do(s) jogador(es) substituto(s) na zona de substituio, pronto(s) para jogar, durante uma interrupo regulamentar. No necessrio que o tcnico faa o sinal manual oficial, exceto em caso de leso ou antes do incio de um set.

    15.10.3b Caso o jogador no esteja pronto, a substituio no ser autorizada e a equipe ser sancionada com um retardamento.

    16.2, D9

    15.10.3c A solicitao de substituio reconhecida e anunciada pelo apontador ou segundo rbitro, respectivamente, pelo uso da campainha ou do apito. O segundo rbitro autoriza a substituio.

    24.2.6

    Para as Competies Mundiais e Oficiais FIVB, plaquetas numeradas so usadas para facilitar a(s) substituio(es).

    15.10.4 Se uma equipe pretende fazer mais de uma substituio simultaneamente, todos os jogadores substitutos devem entrar na zona de substituio ao mesmo tempo para que sejam consideradas como requisitadas na mesma interrupo. Neste caso, as substituies devero ser realizadas sucessivamente, um par de jogadores por vez. Caso uma delas seja ilegal, as que sejam legais so autorizadas normalmente e a ilegal ser rejeitada, estando sujeita sano por retardamento.

    1.4.3, 15.2.2

    15.11 SOLICITAES INDEVIDAS

    15.11.1 considerado como indevida qualquer solicitao, ainda que regular: 15

    15.11.1.1 Durante um rally ou no momento ou aps o apito de autorizao para o saque; 12.3

    15.11.1.2 Requisitada por um membro da equipe no autorizado; 5.1.2.3, 5.2.3.3

    15.11.1.3 Uma segunda substituio da mesma equipe durante a mesma interrupo, exceto no caso de leso ou mal-sbito de um jogador em quadra;

    15.2.2, 15.2.3,

    16.1, 25.2.2.6

    15.11.1.4 Depois de esgotado o nmero autorizado de tempos e de substituies. 15.1

    15.11.2 A primeira solicitao indevida na partida que no afetar ou retardar o jogo deve ser rejeitada sem qualquer outra conseqncia.

    16.1, 25.2.2.6

    15.11.3 Qualquer solicitao indevida adicional na partida requisitada pela mesma equipe constitui um retardamento.

    16.1.4

    16 RETARDAMENTOS

    16.1 TIPOS DE RETARDAMENTOS

    Qualquer ao imprpria de uma equipe que atrase o reincio do jogo caracteriza um retardamento e inclui, dentre outras:

    16.1.1 Prolongar um interrupo regular; 15.10.2

    16.1.2 Prolongar uma interrupo aps receber instrues para retomar o jogo; 15

    16.1.3 Requisitar uma substituio ilegal; 15.9

    16.1.4 Repetir uma solicitao indevida; 15.11.3

    16.1.5 Um membro da equipe retardar o andamento do jogo.

    16.2 SANES POR RETARDAMENTO

    D9

    16.2.1 Advertncia e penalidade por retardamento so as sanes para a equipe.

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 36

    16.2.1.1 Sanes por retardamento vigoram por toda a partida. 6.3

    16.2.1.2 Todas as sanes por retardamento so anotadas na smula. 25.2.2.6

    16.2.2 O primeiro retardamento na partida cometido por um membro da equipe sancionado com uma ADVERTNCIA POR RETARDAMENTO.

    4.1.1, D11 (25)

    16.2.3 O segundo retardamento, assim como os subseqentes, de qualquer tipo, por qualquer jogador ou outro membro da mesma equipe na mesma partida, constitui(em) falta e (so) punido(s) como uma PENALIDADE POR RETARDAMENTO: um ponto e o direito ao prximo saque para o adversrio.

    6.1.3, D11 (25)

    16.2.4 Sanes por retardo impostas antes ou entre sets so aplicadas no set seguinte. 18.1

    17 INTERRUPES EXCEPCIONAIS DO JOGO

    17.1 LESO OU MAL-SBITO

    8.1

    17.1.1 Na ocorrncia de um acidente srio enquanto a bola est em jogo, o rbitro deve parar a jogada imediatamente e permitir a entrada de assistncia mdica na quadra.

    O rally dever ser jogado novamente. 6,1,3

    17.1.2 Se um jogador contundido no possa ser substitudo de forma legal ou excepcional, um tempo de recuperao de 3 minutos ser concedido, no mais que uma vez ao mesmo jogador na mesma partida.

    15.6, 15.7,

    24.2.8

    Caso ele no se recupere, sua equipe declarada incompleta. 6.4.3, 7.3.1

    17.2 INTERFERNCIA EXTERNA

    Na ocorrncia de qualquer interferncia externa durante o jogo, a jogada deve ser interrompida e o "rally" jogado novamente.

    6.1.3, D11 (23)

    17.3 INTERRUPES PROLONGADAS

    17.3.1 Se circunstncias imprevistas interrompem o jogo, o primeiro rbitro, o organizador e o Comit de Controle (na existncia de um), devem decidir as medidas a serem tomadas para restabelecer as condies normais.

    23.2.3

    17.3.2 Ocorrendo uma ou mais interrupes, no excedendo 4 horas no total: 17.3.1

    17.3.2.1 se o jogo reiniciado na mesma quadra, o set interrompido deve continuar normalmente, com o mesmo placar, jogadores e posies. Os sets j jogados conservaro seus resultados;

    1, 7.3

    17.3.2.2 se o jogo reiniciado em outra quadra de jogo, o set interrompido anulado e reiniciado com os mesmos jogadores e a mesma formao inicial. Os sets j jogados conservaro seus resultados.

    7.3, 21.4.1, D9

    17.3.3 Ocorrendo uma ou mais interrupes excedendo 4 horas no total, todo o jogo dever ser repetido.

    18 INTERVALOS E TROCA DE QUADRA

    18.1 INTERVALOS

    Um intervalo o tempo entre sets. Todos os intervalos duram trs minutos. 4.2.4

    Durante este tempo, so efetuadas a troca de quadra e o registro da formao inicial das equipes na smula.

    7.3.2, 18.2,

    25.2.1.2

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 37

    O intervalo entre o segundo e o terceiro sets pode ser prolongado at 10 min pela autoridade competente ante solicitao do organizador.

    18.2 TROCA DE QUADRAS

    D11 (3)

    18.2.1 Aps cada set, as equipes trocam de quadra, exceto no set decisivo. 7.1

    18.2.2 No set decisivo, quando a equipe na liderana atinge 8 pontos, as equipes trocam de quadra, sem retardo, mantendo-se as posies em quadra no momento da troca.

    6.3.2, 7.4.1,

    25.2.2.5

    Caso a troca no ocorra no momento em que a equipe na liderana alcane 8 pontos, dever ocorrer to logo o erro seja identificado. O placar no momento da troca permanece o mesmo.

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 38

    CAPTULO 6 O JOGADOR Lbero

    Ver Regras

    19 O JOGADOR LBERO

    19.1 DESIGNAO DO LBERO

    5

    19.1.1 Cada equipe tem o direito a designar, dentre os jogadores constantes na smula, at dois jogadores especialistas em defesa: os Lberos. Para Competies Oficiais e Mundiais ADULTAS da FIVB, caso uma equipe tenha mais que 12 jogadores registrados na smula da partida, o registro de DOIS compulsrio.

    4.1.1

    19.1.2 Todos os Lberos devem estar registrados na smula antes da partida nas linhas especiais reservadas para isto.

    5.2.2, 25.2.1.1,

    26.2.1.1

    19.1.3 O Lbero em quadra o Lbero atuante. Na existncia de outro Lbero, ele/ela ser o segundo Lbero da equipe.

    Somente um Lbero poder estar em quadra em qualquer momento do jogo.

    19.2 EQUIPAMENTO

    4.3

    Os jogadores Lberos devem usar um uniforme (ou jaleco/colete para o Lbero re-designado) que possua uma cor dominante diferente de qualquer outra cor do uniforme do resto da equipe. O uniforme deve contrastar, claramente, com o resto da equipe.

    O uniforme dos Lberos devem ser numerados da mesma forma que o resto da equipe.

    Para as Competies Mundiais e Oficiais da FIVB, o Lbero re-designado deve, se possvel, vestir uma camiseta do mesmo estilo e cor do Lbero original, mantendo o seu prprio nmero.

    19.3 AES ENVOLVENDO O LBERO

    19.3.1 Aes de jogo:

    19.3.1.1 O Lbero poder efetuar a troca com qualquer jogador que ocupe uma posio da linha de trs.

    7.4.1.2

    19.3.1.2 Ele/ela tem atuao restrita s posies da linha de trs e no poder completar um golpe de ataque, de qualquer parte da quadra ou da zona livre, se, no momento do contato com a bola, esta esteja totalmente acima do bordo superior da rede.

    13.2.2, 13.2.3,

    13.3.5

    19.3.1.3 Ele/ela no poder sacar, bloquear ou tentar bloquear. 12.4.1, 14.6.2, 14.6.6, D11 (12)

    19.3.1.4 Um jogador no poder completar um golpe de ataque quando a bola est completamente acima do bordo superior da rede, caso tenha sido tocada pelo Lbero por meio de um voleio com a ponta dos dedos, estando este dentro de sua zona de ataque. A bola poder ser atacada normalmente caso o Lbero execute a mesma ao, estando fora de sua zona de ataque ou de seu prolongamento.

    1.4.1, 13.3.6, 23.3.2.3d, e, D1b

    19.3.2 Trocas com o Lbero

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 39

    19.3.2.1 Trocas com o Lbero no contam como substituies. 6.1.3, 15.5

    Elas so ilimitadas, devendo haver um rally completo entre duas trocas com o Lbero, exceto na ocorrncia de uma penalidade que faa os jogadores de uma equipe rotacionar suas posies, movendo o Lbero para a posio IV ou quando o Lbero atuante se torna incapaz de atuar, tornando o rally incompleto).

    19.3.2.2 O jogador regular envolvido em uma troca poder envolver-se em nova troca com quaisquer dos Lberos. O Lbero atuante somente poder envolver-se em uma troca com: o jogador regular que ocupava a posio em quadra na troca de entrada em quadra do Lbero atuante; ou com o segundo Lbero.

    19.3.2.3 No incio de cada set, o Lbero no poder entrar em quadra enquanto o 2 rbitro faa a conferncia da formao inicial e autoriza a troca com um jogador constante na formao inicial.

    7.3.2, 12.1

    19.3.2.4 Outras trocas com o Lbero somente podero ser efetuadas a partir do momento em que a bola esteja fora de jogo at o apito do primeiro rbitro autorizando o prximo saque.

    8.2, 12.3

    19.3.2.5 Uma troca efetuada aps o apito para autorizao do saque mas antes do golpe do sacador no deve ser recusada; entretanto, ao final do rally, o capito em jogo deve ser informado que este procedimento no permitido e, em caso de reincidncia, a equipe poder ser sancionada com um retardamento.

    12.3, 12.4, D9

    19.3.2.6 Trocas tardias subsequentes devem resultar na interrupo imediata da jogada e uma sano por retardamento. A equipe que efetuar o prximo saque ser determinada pelo nvel da sano por retardamento (se advertncia ou penalidade).

    16.2, D9

    19.3.2.7 O Lbero e o seu jogador regular que efetuar a troca somente podero entrar ou deixar a quadra atravs da zona de troca do Lbero.

    1.4.4, D1b

    19.3.2.8 Trocas do Lbero devem ser registradas no formulrio de Controle do Lbero (caso esteja sendo utilizado) ou na smula eletrnica.

    26.2.2.1,

    26.2.2.2

    19.3.2.9 Uma troca ilegal do Lbero, alm de outras situaes no citadas, caracteriza-se por:

    Ausncia de um rally completo entre as trocas; 6.1.3

    O Lbero efetuar a troca com jogador regular que no seja aquele envolvido na troca legal anterior ou o segundo Lbero.

    15.9 '

    A troca ilegal do Lbero receber o mesmo tratamento e consequncias de uma substituio ilegal.

    15.9

    Se a troca ilegal identificada antes do incio do rally, os rbitros tm por dever corrigi-la e, logo aps, sancionar a equipe com um retardamento.

    D9

    Se a troca ilegal identificada aps o golpe de saque, as consequncias sero as mesmas de uma substituio ilegal.

    15.9

    19.4 REDESIGNAO DE UM NOVO LBERO

    19.4.1 O Lbero torna-se incapaz de atuar em caso de contuso, mal-sbito, expulso ou desqualificao.

    21.3.2, 21.3.3,

    D9

    O Lbero pode ser declarado incapaz de atuar, por qualquer motivo, pelo tcnico ou, na ausncia deste, pelo capito no jogo.

    5.1.2.1, 5.2.1

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 40

    19.4.2 Equipes com um Lbero

    19.4.2.1 Caso uma equipe possua somente um Lbero conforme a regra 19.4.1, ou tenha registrado somente um, e este nico Lbero torna-se incapaz ou declarado como tal, o tcnico (ou o capito no jogo em caso de ausncia do tcnico) poder redesignar como Lbero, para o resto da partida, qualquer outro jogador que no esteja em quadra no momento da redesignao, excetuando-se o jogador regular que tenha efetuado a troca com o Lbero declarado incapaz.

    19.4, 19.4.1

    19.4.2.2 Se o Lbero em quadra tornar-se incapaz de atuar, ele/ela pode ser trocado(a) pelo jogador regular envolvido na troca legal anterior ou por um Lbero redesignado, de forma imediata e direta, apto(a) a atuar no momento da redesignao.

    Ainda que o Lbero no esteja em quadra no momento em que declarado incapaz de atuar, ele/ela poder ser objeto de uma redesignao. Aquele declarado incapaz no poder voltar a atuar pelo resto da partida.

    19.4.2.3 O tcnico, ou capito no jogo caso no haja tcnico, comunica-se com o segundo rbitro, informando-o sobre a redesignao.

    5.1.2.1, 5.2.1

    19.4.2.4 Caso um Lbero redesignado torne-se ou seja declarado incapaz de atuar, outras redesignaes sero permitidas.

    19.4.1

    19.4.2.5 Na hiptese do tcnico opte por indicar o capito da equipe como Lbero redesignado, tal ato ser permitido desde que o capito renuncie a todos os direitos do posto.

    5.1.2, 19.4.1

    19.4.2.6 Caso um jogador seja redesignado como Lbero, seu nmero dever ser registrado na smula no campo referente s observaes e no formulrio de Controle do Lbero (ou smula eletrnica, caso esteja sendo utilizada).

    25.2.2.7,

    26.2.2.1

    19.4.3 Equipes com dois Lberos

    19.4.3.1 Caso uma equipe tenha registrado dois Lberos na smula, entretanto, um deles torna-se incapaz de atuar, a equipe tem direito a jogar com apenas um Lbero.

    4.1.1, 19.1.1

    No ser permitida uma redesignao, a menos que o Lbero restante torne-se incapaz de atuar.

    19.4

    19.5 RESUMO

    19.5.1 Caso o Lbero seja expulso ou desqualificado, ele/ela poder ser trocado imediatamente pelo segundo Lbero. Caso a equipe tenha apenas um Lbero, esta ter direito a fazer uma redesignao.

    19.4, 21.3.2,

    21.3.3

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 41

    CAPTULO 7 CONDUTA DOS PARTICIPANTES

    Ver Regras

    20 REQUISITOS DE CONDUTA

    20.1 CONDUTA DESPORTIVA

    20.1.1 Os participantes devem conhecer e cumprir as Regras Oficiais de Voleibol.

    20.1.2 Os participantes devem aceitar as decises dos rbitros com esprito esportivo, sem contest-las.

    Em caso de dvida, somente o capito em jogo poder solicitar esclarecimentos. 5.1.2.1

    20.1.3 Os participantes devem evitar aes ou atitudes que visam influenciar as decises dos rbitros ou ainda encobrir faltas cometidas por sua equipe.

    20.2 JOGO HONESTO (FAIR-PLAY)

    20.2.1 Os participantes devem se comportar de forma respeitosa e corts, com esprito esportivo ("FAIR PLAY") no somente para com os rbitros, mas tambm com outras autoridades, adversrios, companheiros de equipe e espectadores.

    20.2.2 permitida a comunicao entre os membros da equipe durante o jogo 5.2.3.4

    21 CONDUTAS IMPRPRIAS E SUAS PUNIES

    21.1 CONDUTAS IMPRPRIAS MENORES

    Condutas imprprias menores no esto sujeitas a sanes. dever do primeiro rbitro evitar que as equipes se aproximem do nvel de sano.

    5.1.2, 21.3

    Este dever executado em dois estgios: D9, D11 (6a)

    Estgio 1: com uma advertncia verbal, atravs do capito da equipe;

    Estgio 2: utilizando-se de um CARTO AMARELO direcionado a um membro da equipe. Esta advertncia no considerada uma sano, mas sim um alerta de que o membro advertido (e, por extenso, a sua equipe) alcanou o nvel de sano naquela partida. No h qualquer consequncia imediata, entretanto, deve ser registrado na smula.

    21.2 CONDUTAS IMPRPRIAS ACARRETANDO PUNIES

    A conduta imprpria dos membros de uma equipe em relao s autoridades, oponentes, colegas de equipe ou espectadores, classificada em trs categorias, de acordo com a seriedade da ofensa.

    4.1.1

    21.2.1 Conduta rude: ao contrria s boas maneiras ou princpios morais.

    21.2.2 Conduta ofensiva: palavras ou gestos insultantes ou difamantes, ou qualquer ao demonstrando desprezo.

    21.1.3 Agresso: ataque fsico real ou tentativa de agresso, ou comportamento agressivo ou ameaador.

    21.3 ESCALA DE PUNIO

    D9

    De acordo com o julgamento do primeiro rbitro e dependendo da seriedade da falta, as punies a serem aplicadas e registradas na smula so Penalidade, Expulso ou Desqualificao.

    21.2, 25.2.2.6

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 42

    21.3.1 Penalidade D11 (6b)

    A primeira conduta rude na partida por qualquer membro da equipe punida com um ponto e saque para o adversrio.

    4.1.1, 21.2.1

    21.3.2 Expulso D11 (7)

    21.3.2.1 Um membro da equipe que punido com expulso no jogar pelo resto do set e deve permanecer sentado na rea de penalidade sem quaisquer outras conseqncias.

    1.4.6, 4.1.1,

    5.2.1, 5.3.2,

    D1a, D1b

    Um tcnico expulso perde o direito de intervir no set e deve permanecer sentado na cadeira de penalidade.

    5.2.3.3

    21.3.2.2 A primeira conduta ofensiva de um membro da equipe punida com expulso sem qualquer outra conseqncia.

    4.1.1, 21.2.2

    21.3.2.3 A segunda conduta rude na mesma partida pelo mesmo membro punida com expulso, sem qualquer outra conseqncia.

    4.1.1, 21.2.1

    21.3.3 Desqualificao D11 (8)

    21.3.3.1 Um membro da equipe que punido com desqualificao deve deixar a rea de Controle da Competio pelo resto da partida, sem qualquer outra conseqncia.

    4.1.1, D1a

    21.3.3.2 O primeiro ataque fsico, consumado ou implcito, ou ameaa de agresso ser punido com desqualificao sem qualquer outra conseqncia.

    21.2.3

    21.3.3.3 A segunda conduta ofensiva na mesma partida do mesmo membro da equipe punida pela desqualificao sem qualquer outra conseqncia.

    4.1.1, 21.2.2

    21.3.3.4 A terceira conduta rude na mesma partida do mesmo membro da equipe sancionada pela desqualificao sem qualquer outra conseqncia.

    4.1.1, 21.2.1

    21.4 APLICAO DAS PUNIES POR CONDUTA IMPRPRIA

    21.4.1 Todas as punies por conduta imprpria tm carter individual, permanecendo vlidas para a partida inteira, sendo registradas na smula.

    21.3, 25.2.2.6

    21.4.2 A repetio de conduta imprpria pelo mesmo membro da equipe na mesma partida punida de forma progressiva (o membro da equipe recebe uma punio mais severa para cada conduta imprpria que se sucede).

    4.1.1, 21.2,

    21.3, D9

    21.4.3 Expulso ou desqualificao devido conduta ofensiva ou agresso, no requer punio prvia.

    21.2, 21.3

    21.5 CONDUTA IMPRPRIA ANTES E ENTRE OS SETS

    Qualquer conduta imprpria que ocorra antes ou entre os sets ser punida de acordo com a Regra 21.3, e as punies aplicadas no set seguinte.

    18.1, 21.2,

    21.3

    21.6 SUMRIO DE CONDUTAS IMPRPRIAS E CARTES A SEREM UTILIZADOS

    D11 (6a, 6b, 7, 8)

    Advertncia: Sem sano Estgio 1: advertncia por meio verbal 21.1

    Estgio 2: advertncia por meio de carto amarelo

    Penalidade: Sano carto vermelho 21.3.1

    Expulso: sano cartes amarelo e vermelho juntos 21.3.2

    Desqualificao: sano cartes amarelo e vermelho separados 21.3.3

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 43

    Parte 2 Seo 2

    OS RBITROS, SUAS RESPONSABILIDADES E SINAIS MANUAIS OFICIAIS

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 44

    CAPTULO 8 OS RBITROS

    Ver Regras

    22 EQUIPE DE ARBITRAGEM E PROCEDIMENTOS

    22.1 COMPOSIO

    A equipe de arbitragem para uma partida composta dos seguintes componentes:

    1 rbitro, 23

    2 rbitro, 24

    Apontador, 25

    Quatro (dois) juzes-de-linha 27

    Suas localizaes so mostradas no diagrama 10

    Para as Competies Mundiais e Oficiais FIVB, um apontador assistente obrigatrio.

    26

    22.2 PROCEDIMENTOS

    22.2.1 Somente o 1 e o 2 rbitros podem apitar durante a partida:

    22.2.1.1 o primeiro rbitro apita para autorizar o saque, que comea o "rally"; 6.1.3, 12.3

    22.2.1.2 o 1 e o 2 rbitros apitam ao final do "rally", desde que estejam certos que uma falta foi cometida e identifiquem sua natureza.

    22.2.2 Eles podem apitar, quando a bola est fora de jogo, indicando se autorizam ou rejeitam uma solicitao de uma equipe.

    5.1.2, 8.2

    22.2.3 Imediatamente aps o apito para sinalizar a concluso do "rally', os rbitros devem indicar, atravs de sinais manuais oficiais:

    22.2.1.2, 28.1

    22.2.3.1 Se a falta foi apitada pelo primeiro rbitro, ele/ela indicar, na seguinte ordem:

    a) A equipe que executar o prximo saque, 12.2.2, D11 (2)

    b) A natureza da falta,

    c) o(s) jogador(es) que cometeu(ram) a falta, caso necessrio.

    22.2.3.2 Se a falta foi apitada pelo segundo rbitro, ele/ela indicar:

    a) A natureza da falta,

    b) o(s) jogador(es) que cometeu(ram) a falta, caso necessrio,

    c) A equipe que executar o prximo saque, acompanhando o sinal manual oficial executado pelo 1 rbitro.

    12.2.2

    Neste caso, o primeiro rbitro no sinaliza nem a natureza da falta nem o(s) jogador(es) faltoso(s), mas somente a equipe que saca.

    12.2.2

    22.2.3.3 No caso de falta de ataque de um jogador da linha de trs ou do Lbero, ambos 12.2.2, 13.3.3, 13.3.5, 19.3.1.2,

  • Regras do Jogo Voleibol 2015/2016 45

    os rbitros indicam de acordo com 22.2.3.1 e 22.2.3.2 acima. 23.3.2.3d, e, D11 (21)

    22.2.3.4 Em caso de falta dupla, ambos os rbitros indicam em seqncia:

    a) A natureza da falta, 17.3, D11 (23)

    b) o(s) jogador(es) que cometeu(ram) a falta, caso necessrio,

    A equipe que executar o prximo saque, conforme a indicao do 1 rbitro. 12.2.2, D11 (2)

    23 1 RBITRO

    23.1 LOCALIZAO

    O primeiro rbitro desempenha suas funes de p sobre a cadeira de arbitragem, colocada em uma das extremidades da rede, no lado contrrio do apontador. Sua viso deve estar aproximadamente 50cm acima do bordo superior da rede.

    D1a, D1b, D10

    23.2 AUTORIDADE

    23.2.1 O primeiro rbitro dirige a partida do incio at o fim. Ele(a) tem autoridade sobre toda a equipe arbitragem e membros das equipes.

    4.1.1, 6.3

    Durante a partida suas decises so finais. Ele(a) est autorizado(a) a anular as decises dos outros rbitros, se descobre-se que esto errados.

    O primeiro rbitro pode, inclusive, substituir um membro da equipe de arbitragem que no cumpra corretamente suas funes.

    23.2.2 O primeiro rbitro tambm controla o trabalho dos boleiros, enxugadores e limpadores da quadra.

    3.3

    23.2.3 O primeiro rbitro tem poder para decidir sobre qualquer questo envolvendo o jogo, incluindo aquelas no previstas na regra.

    23.2.4 O primeiro rbitro no pode permitir discusses sobre suas decises. 20.1.2

    Todavia, por solicitao do capito em jogo, o primeiro rbitro dar explicao sobre a aplicao ou interpretao das regras que embasaram sua deciso.

    5.1.2.1