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Faculdade de Odontologia TERAPEUTICA APLICADA JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA

1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

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Page 1: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Faculdade de Odontologia

TERAPEUTICA APLICADA

JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA

Page 2: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Terapêutica Medicamentosa em

Odontologia

Page 3: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

• Medicamento Similar - aquele que contém o mesmo ou os mesmos

princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica,

via de administração, posologia e indicação terapêutica, e que é

equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela

vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas

ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem,

excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome

comercial ou marca;

Definições

Page 4: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

• Medicamento Genérico -Medicamento similar a um produto de referência

ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente

produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de

outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e

qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;

Definições

Page 5: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

• Medicamento de Referência - Produto inovador registrado no órgão

federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja

eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto

ao órgão federal competente, por ocasião do registro;

• Medicamento Inovador - Medicamento apresentando em sua composição

ao menos um fármaco ativo que tenha sido objeto de patente, mesmo já

extinta, por parte da empresa responsável pelo seu desenvolvimento e

introdução no mercado no país de origem, e disponível no mercado

nacional.

Definições

Page 6: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

• Medicamento fitoterápico – medicamento obtido empregando-se

exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. Não se considera

medicamento fitoterápico aquele que, na sua composição, inclua

substância ativas isoladas de qualquer origem, nem as associações destas

com extratos vegetais.

Definições

Page 7: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

• Medicamento Homeopático - São preparações manipuladas de forma

específica de acordo com regras farmacotécnicas bem definidas, descritas

na Farmacopéia Homeopática Brasileira.

Definições

Page 8: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia
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Page 12: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Ensino para o Uso Racional de Medicamentos

Baseado em Evidências Clínicas

Segurança, Efetividade e Custo

Consciência Crítica ( ensino , pesquisa

e assistência)

Problematização: relação profissional-

paciente ou gestor-comunidade

Co-participação: o cliente faz parte do

problema e da solução

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Page 14: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Uso Interno

1)

R/

*

Page 15: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

USO RACIONAL

ANTIBIÓTICOS

Page 16: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

SELEÇÃO ANTIMICROBIANOS

• Identidade do microrganismo

• Segurança do fármaco

• Fatores ligados ao paciente

Sistema imunológico

Disfunção renal

Disfunção hepática

Baixa irrigação

Gravidez

Lactação

Idade

Custo da terapia

Dias de Andrade, Terapêutica medicamentosa em odontologia, 1999

Page 17: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

ANTIMICROBIANOS - INTERVALOS

• MEIA VIDA PLASMÁTICA → INTERVALO = 3 – 4 > MEIA VIDA

• A terapia antimicrobiana prolongada destrói os microorganismos

resistentes.

• DURAÇÃO DA TERAPIA 3 – 5 DIAS

DURAÇÃO DA TERAPIA

• A terapia antimicrobiana prolongada é necessária para evitar as

infecções reincidentes, já que os microorganismos são suprimidos

mais não eliminados.

Dias de Andrade, Terapêutica medicamentosa em odontologia, 1999

Page 18: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

TERAPIA ANTIMICROBIANA

• Escolha inapropriada do antibiótico

• Falha no cálculo da dosagem

• Antibiótico incapaz de penetrar no local da infecção

• Antagonismos entre antibióticos

• Taxa de crescimento bacteriano muito baixa

Insucesso

• Surgimento de microrganismos resistentes

• Auto-medicação

Dias, A.,E.,. Terapêutica medicamentosa em odontologia, 1 ed, 1999, artes medicas.

Page 19: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

AERÓBIAS (FACULTATIVAS)

Cocos Gram (+)

Streptococcus sp.

Bacilos Gram (+)

Lactobadllus sp.

Actinomyces sp.

Corynebacterium

ANAERÓBIAS (ESTRITAS)

Cocos Gram (+)

Peptostreptococcus sp.

Bacilos Gram (+)

Eubacterium, Bifidobacterium sp, Proprionibacterium acnes

Cocos Gram (—)

Veilonella

Bacilos Gram (-)

Fusobacterium sp, Bacteroides sp, Campylobacter, Leptotrichia

Selenomonas sp, Prevotella melaninogenica

Treponema sp

FLORA ORAL RESIDENTE

Wanmacher, L.; Ferreira, M.B.C., Farmacologia Clínica para Dentístas,2 Ed., Guanabara Koogan.

Page 20: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

ANAERÓBIOS CLINICAMENTE IMPORTANTES

Bacilos Gram -

Porphyromonas

endodontalis

Prevotella

Intermedia/negrescens

Fusobacterium

nucleatum

Porphyromonas

gengivalis

Prevotella

melaninogênica

Fusobacterium

necrophorum

Cocos Gram +

Peptostreptococcus

anaerobius

Micromonas micros Peptosteptococcus

micros

Stefanopoulos and Kolokotronis, (Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2004;98:398-408)

Page 21: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

CONTROLE DA INFECÇÃO BUCO DENTÁRIA

• Clorexidina

P.V.P.I 10% sol. Aquosa c/ 1% iodo ativo

AGUA MENTOLADA q.s.p. 500 ml

Digluconato de clorexidina 0,2%

ANTI-SÉPTICOS

• Iodopovidona – P.V.P.I

Dias de Andrade, Terapêutica medicamentosa em odontologia, 1999

Page 22: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

TRATAMENTO DAS INFECÇÕES BUCO-DENTÁRIAS

• Drenagem cirúrgica

• Antibioticoterapia

• Remoção da causa

PRINCÍPIOS BÁSICOS

Wladmir Cortese, Infecção odontogênica oral e maxilofacial, 1995

Page 23: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

ANTIMICROBIANOS ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS

Page 24: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

PENICILINAS

H2C

R

OCH2

R

CH

NH2

R

HO

CH

NH2

R

N

O

NH

S CH3

HHOOC

CH3

R

O

H

Page 25: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

BENZILPENICILINAS

• Penicilina G cristalina

• Penicilina G procaína

• Penicilina G benzatina

• Penicilina V

• Oxacilina

• Dicloxacilina

CURTO ESPECTRO LARGO ESPECTRO

• Amoxicilina

• Ampicilina

• Carbenicilina

• Ticarcilina

• Piperacilina

• Azlocilina

• Mezlocilina

PENICILINAS

Page 26: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

PENICILINA G CRISTALINA (MEGAPEN ®, PENICILINA G POTÁSSICA

CRISTALINA)

• Oral → 20 - 30% absorção

• Concentração máx. 15 – 30 min

• Ligação com albumina – 60%

• Eliminação 60 – 90% (renal) → 1 hora

• Administração: IV

PENICILINAS NATURAIS

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

Page 27: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

PENICILINA G CRISTALINA MEGAPEM ® , PENICILINA G POTÁSSICA

CRISTALINA

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

DOSE (mg) VIA INTERVALO (H) PICO SÉRICO(µ/ml)

ADULTO

6 a 20 milhões de

UI/dia

IV

4/6

0,10- 15

CRIANÇA

25.000 a

100.000UI/kg/dia

IV 4/6

Page 28: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

INDICAÇÕES

• Profilaxia cardiopatia reumática

• Amigdalite estreptocócica

• Erisipela

• Nível sérico máx. O,1 mg/ml (platô) → 24H após dose de 1.200.000 UI

(750mg)

• Permanece no soro até 30 dias

• Uso exclusivamente IM

PENICILINA G BENZATINA (BENZETACIL ®)

PENICILINAS NATURAIS

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

Page 29: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

PENICILINA G CRISTALINA BENZATINA (BENZETACIL ®)

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

DOSE (mg) VIA INTERVALO (H)

ADULTO

800.000 UI

IM

12/12 ou 24/24

CRIANÇA

25.000 a 50.000 UI/kg/dia

IM

12/12h ou 24/24h,

Page 30: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Benzetacil

João Bosco & Francisco Bosco

Tem dor de dente, dor-de-cotovelo

Tem dor em tudo que é lugar

Dor de barriga, asia, queimação

Tem a dor-de-facão

Mais conhecida por ―de veado‖

Calo, nó, tostão ou dor muscular

E bico-de-papagaio

Dor de cabeça, sinusite, febre

Cólica, enxaqueca, mas vai melhorar, porque

Pra toda dor existe um bom remédio

Toma, deita, espera, tenta esquecer

Mas na verdade tenho que dizer

Tem uma dor tão vil

Que dói só de pensar

Você não sabe amigo o que é levar

Um Benzetacil naquele lugar

Ai, ai, ai…

Esparadrapo, calminex, gelo

Boldo, sal de frutas, cafuné de mãe, não tem

Nenhum remédio pra essa dor maldita

Vira, abaixa as calça, entrega a Deus e amém

Page 31: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

• Via de administração – oral

• Biossintética

• Apresentação em UI

• Taxa de absorção 60% (10 a 60 minutos) após uma

dose oral de 500 mg (800 .000 UI)

• A presença de alimento não altera a absorção

PENICILINA V (PEN VÊ ORAL® MERACILINA®)

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

Page 32: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

PENICILINA V (PEN VÊ ORAL® MERACILINA®)

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

DOSE (mg)

VIA

INTERVALO(h) PICO

SÉRICO(µ/ml)

MEIA-

VIDA(h)

ADULTO

500 mg

(800.000 UI)

ORAL

4/6 1,5 - 3,0

1,30

CRIANÇA

25-50 mg

Kg/peso

ORAL

6

Page 33: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

• Via de administração – Oral- IV- IM

• Sintética

• Menor absorção gastrintestinal

INTERAÇÕES

• Alopurinol- exantemas

• Anovulatórios

• Interferem com alimento

AMPICILINA (AMPLACILINA® BINOTAL®)

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

Page 34: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

AMPICILINA (AMPLACILINA® BINOTAL®)

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

DOSE VIA INTERVALO(H) PICO

SÉRICO

MEIA-VIDA(H)

ADULTO 500mg VO 6 1,5-3,0 1,30

ADULTO 500mg

(4 -12 g/dia)

IV

4-6 10

ADULTO 1g IM

4-6

10

DOSE VIA INTERVALO(H)

CRIANÇA >20Kg

250-500mg

CRIANÇA <20Kg

8-16mg/Kg

ORAL 6

Page 35: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Via de administração – oral

Mais completamente absorvida (tgi)

Presença de alimentos não influi na absorção

Causa menor incidência de diarréia

INTERAÇÕES

Alopurinol- exantemas

Anovulatórios

Digoxina

Probenecida

Amoxicilina + metronidazol

AMOXICILINA (AMOXIL® HICONCIL® NOVOCILIN® AMOXIL BD 750 mg®

FLEMOXON SOLUTAB 750mg® NOVAMOX® CLAVULIN® CLAVULIN BD 875mg®

CLAVULIN BD 400mg SUSPENSÃO®)

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

Page 36: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

DOSE (mg)

VIA

INTERVALO(H) PICO

SÉRICO(µ/ml) MEIA-VIDA(h)

ADULTO 500mg

875 mg

750 mg

VO

VO

VO

6-8

12

12

4,0

4.0

1

Criança 20-40

mg/Kg

VO 8 4.0

AMOXICILINA (AMOXIL® HICONCIL® NOVOCILIN® AMOXIL BD 750 mg®

FLEMOXON SOLUTAB 750mg® NOVAMOX® CLAVULIN® CLAVULIN BD 875mg®

CLAVULIN BD 400mg SUSPENSÃO®)

Page 37: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

AMOXICILINA AMPICILINA

• Concentrações plasmáticas maiores e mais efetivas

• Absorção não interfere com alimentos

• Menor incidência de efeitos adversos

• Maior adesão do paciente ao tratamento

Vantagens da Amoxicilina

Page 38: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

CEFALEXINA: VO CEFADROXILA: VO CEFALOTINA: EV CEFAZOLINA: EV/ IM

CEFALOSPORINAS DE 1ª GERAÇÃO:

CEFTRIAXONA: IM/ EV

CEFOTAXIMA: EV

CEFODIZIMA: IM/ EV

CEFETAMET: VO

CEFIXIMA: VO

CEFPODOXIMA: VO

CEFOPERAZONA: EV

CEFTAZIDIMA: EV

CEFALOSPORINAS DE 3ª GERAÇÃO:

CEFEPIMA: IM/ EV

CEFPIROMA: IM/ EV

CEFALOSPORINAS DE 4ª GERAÇÃO:

CEFALOSPORINAS

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

CEFALOSPORINAS DE 2ª GERAÇÃO:

CEFAMANDOL

CEFUROXIMA

CEFONICIDE

CEFORANIDE

CEFACLOR

CEFPROZIL

LORACARBEFE

CEFPODOXIME

Page 39: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Via de administração – ORAL- IV- IM

Penicilinase resistente

Efeitos adversos: nefrotóxico, colite pseudo membranosa

(4ª geração)

Espectro pouco mais amplo que a penicilina

CEFALOSPORINAS (KEFLEX® KEFLIN NEUTRO® KEFAZOL®)

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

Alergia cruzada c/ penicilina (10 – 15%)

Page 40: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

AGENTE

DOSE (mg) VIA INTERVALO(H)

PICO SÉRICO

µg/mL

CEFALEXINA

250-500 mg

ORAL

6

13

CEFALOTINA 5OOmg-1g IM

4-6 2O

CEFAZOLINA 50Omg-1g

IV-IM 6-8

1O

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

CEFALOSPORINAS (KEFLEX® KEFLIN NEUTRO® KEFAZOL®)

Page 41: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

ERITROMICINA

CLARITROMICINA

ROXTROMICINA

AZITROMICINA

MACROLÍDEOS

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

Page 42: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

• Via de administração – oral

• Bacteriostáticos (bloquear a união do tRNA)

• Formas – Estolato – Estearato - Etilsuccinato

EFEITOS ADVERSOS

• Hepatite colestática - estolato

• Distúrbios gastrintestinais

• Icterícia lactantes

MACROLÍDEOS

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

Page 43: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

ERITROMICINA - INTERAÇÕES

• Teofilina (Codrinan®)

• Anticoagulantes

• Carbamazepina (Tegretol® )

• Digoxina (Lanoxin®)

• Ciclosporina (Cyclosporin®)

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

Page 44: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

ERITROMICINA ESTEARATO (PANTOMOCINA®)

ERITROMICINA ESTOLATO (ILOSONE®)

DOSE (mg) VIA

INTERVALO(H)

A:250-500 mg

C:125-250 mg

ORAL 6

DOSE (mg) VIA

INTERVALO(H)

A:250-500 mg

C:125-250 mg

ORAL 6

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

Page 45: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

CLARITROMICINA (KLARICID®)

ROXITROMICINA (ROTRAN® RULID® )

DOSE (mg) VIA

INTERVALO(H)

A:250-500 mg

A:500mg/10mL

C:125-250 mg

ORAL

IV

ORAL

12

DOSE (mg) VIA

INTERVALO(H)

A: 150-150-300 mg

C: 5-8 mg/Kg/dia

ORAL

ORAL

12

Page 46: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

AZITROMICINA (ZITROMAX®, AZITRAX®)

DOSE (mg) VIA

INTERVALO(H)

A: 500 mg

C:10 mg/Kg/peso/dia

ORAL

24 Por três dias

Korolkovas, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006, Guanabara Koogan.

Page 47: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

• Via de administração – Oral- IM

• Bacteriostático (inibe a síntese protéica)

• Alta penetrabilidade em leucócitos

• Infecções Mandibilares (Prevotella melaninogênica)

• Angina de ludwig

EFEITOS ADVERSOS

• Diarréia

• Colite pseudomembranosa (Clostridium difficili)

• Disgeusia (alteração do paladar).

CLINDAMICINA (DALACIN C ®)

CONTRA-INDICADO EM GESTANTES E LACTANTES

Page 48: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

CLINDAMICINA (DALACIN C ®)

DOSE (mg) VIA

INTERVALO(H)

A:150-300 mg

A:600mg

C: 8-20 mg/Kg/Peso

C: 6.6 – 13,3 mg/Kg/dia

ORAL

IV/IM

ORAL

IV

6

8

8-6

8

Page 49: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

• Via de administração – oral – IM - IV

• Bactericida (inibição e degradação do DNA)

• Ativo contra gram – negativos

• Pericoronarites e Angina de ludwig / associada c/penicilinas

EFEITOS ADVERSOS

•Gosto metálico

• Dor estomacal e vômitos

• Efeito do tipo dissulfiran c/ álcool

• Anticoagulantes orais

METRONIDAZOL (FLAGYL ® FLAGYL 400® FLAGYL PRDIATRICO®)

CONTRA-INDICADO EM GESTANTES E LACTANTES

Page 50: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

DOSE (mg) VIA

INTERVALO(H)

A:250 - 400 mg

C:7,5mg/Kg/Peso

ORAL

ORAL

8

8

METRONIDAZOL (FLAGYL ® FLAGYL 400® FLAGYL PRDIATRICO®)

Page 51: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

• Via de administração – Oral – IM

• Bacteriostático ( inibidor ribossômico – RNA)

• Ativo contra gram positivos e anaeróbios

• Indicação → periodontite de evolução rápida

EFEITOS ADVERSOS

•Disturbios gastrintestinais

• Fototoxicidade

• Hepatotoxidade

• Efeito sobre os tecidos calsificados

• Contraceptivos

TETRACICLINA (CLORIDRATO DE TETRACICLINA ® VIBRAMICINA ® MINOMAX®)

CONTRA-INDICAÇÃO → GESTANTES E LACTANTES

Page 52: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

AGENTE DOSE (mg) VIA

INTERVALO(H)

TETRACICLINA

MINOCICLINA

DOXICICLINA

250 - 300 mg

100mg

100 mg

ORAL

ORAL

ORAL

6

12

12

TETRACICLINA (CLORIDRATO DE TETRACICLINA ® VIBRAMICINA ®

MINOMAX®)

Page 53: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Antiinflamatórios Não

Hormonais (AINHs): Utilização

Clínica

Page 54: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Antiinflamatórios Não Hormonais

Tradicionais

Conceito

Representam um grupo heterogêneo de

fármacos, de benefícios sintomáticos;

embora a maioria sejam ácidos fracos, nem

sempre são quimicamente relacionados.

Altamente lipofílicos, compartilham

mecanismos de ação, efeitos terapêuticos

e, também, os riscos indesejáveis

Page 55: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Antiinflamatórios Não Hormonais Classificação Química (I)

Indometacina

Etodolac

Diclofenaco

Ácidos

Carboxílicos

Ácido Salicílico e ésteres

Ácido Acético

Ácido Propiônico

Ácido Fenâmico

Aspirina

Ácido Fenilacético

Ácidos Carbo e Heterocíclico

Cetoprofeno Naproxeno Ibuprofeno

Page 56: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Antiinflamatórios Não Hormonais Classificação Química (II)

Ácidos

Enólicos

Pirazolonas Oxicams

Meloxicam Piroxicam

Fenilbutazona

Não

Acídicos

Nabumetona Nimesulida

Coxibs

Celecoxib Rofecoxib Valdecoxib Etoricoxib Parecoxib Lumiracoxib

Page 57: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Antiinflamatórios Não Hormonais

Os membros atuais da família Coxib, não

podem ser considerados como AINHs

pois quimicamente não são ácidos, nem

substâncias lipofílicas*

Wolheim FA. Rheumatology 39:935-8, 2000

* Exceção: Lumiracoxib

Page 58: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Expressão Fisiológica da COX-2

Rim Cérebro Osso Câncer do colo Ap. Reprodutivo Feminino Trato Gastrintestinal

Mácula densa Porção cortical ascendente da alça de Henle Células endoteliais Neurônios excitatórios cortical Osteoblastos Epitélio da mucosa Útero Ovário Epitélio intestinal Úlcera gástrica

Regulação do volume intravascular Resposta a febre (?) Conexão dos neurônios Desenvolvimento do SNC Memória e aprendizado Diferenciação osteoclástica Regulação da remodelação do osso Adesão à matriz extracelular Resistência à apoptose Ovulação Implantação do embrião Secreção de fluidos da mucosa Cicatrização das úlceras

TECIDO EXPRESSÃO DA COX-2 POSSÍVEL FUNÇÃO

Golden, BD & Abramson, SB - Rheum Dis Clin North Am, 25:359-78, 1999.

Page 59: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

AINHs Considerados Mais Seletivos na Inibição de

COXs (não consensual)

Meloxicam

Nimesulide

Etodolac

Coxibs

Celecoxib

Valdecoxib

Rofecoxib

Etoricoxib

Parecoxib

Lumiracoxib

Page 60: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Fisiopatologia das COXs

Ácido Araquidônico

AINHs

COX-2 Induzida Constitutiva

Inflamação

Dor

Febre

Função

renal

PGs PGs

Citoproteção GI

Atividade plaquetária

Função renal

COX-1

Constitutiva Induzida

PGs ?

Carcinogênese

Page 61: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Efeitos Adversos Tipicamente

Associados aos AINHs

Gastrintestinal

Dispepsia/dor

Úlceras

Sangramentos, perfuração

Hepático

Alterações enzimáticas

Plaquetas

Diminuição de agregação

Aumento do sangramento

Renal

Diminuição da filtração glomerular

Page 62: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Efeitos Adversos Associados aos

AINHs Reações cutâneas de hipersensibilidade

Asma, polipose nasal, rinite

Reação anafilática

Efeito anticoagulante

Agranulocitose, anemia aplástica

Cefaléia, tontura, confusão mental, meningite asséptica

Page 63: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

AINHs Inibidores Seletivos de COX-2:

A Meta é a Segurança Eficácia : similar a dos AINHs tradicionais

Segurança/tolerância : superior a dos AINHs tradicionais

Maior segurança gastrintestinal demonstrada em estudos clínicos

○ especial significado na prática clínica (grupos de alto-risco)

Sem ações plaquetárias relevantes

Efeitos renais semelhantes aos dos demais AINHs

○ Edema

○ Hipertensão arterial

Page 64: 1 Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

Os efeitos renais dos AINHs seletivos e não seletivos estão relacionados com seus mecanismos e suas doses, ao refletir a inibição da COX-2

Seja cuidadoso em pacientes com retenção hídrica, hipertensão arterial ou insuficiência cardíaca

Todos estão associados com baixa e variável incidência de hipertensão e de edema

A maioria dos eventos renais são de pouco significado clínico

A interrupção do tratamento por hipertensão e/ou edema é pequena

A maioria dos casos pode ser resolvida com a continuação do tratamento

Diminuição da taxa de filtração glomerular é rara e, freqüentemente, reversível com a suspensão do tratamento

Segurança Renal dos AINHs

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Bibliografia: Bibliografia Básica:

PETERSON, E.H.T., Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea, 4ª

Ed. - Guanabara Koogan, 2005

MARZOLA, C. Técnica Exodôntica - 3ª Ed.,São Paulo: ed. Pancast, 2000

GRAZIANI, M. Cirurgia Bucomaxilofacial. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1990

Bibliografia Complementar:

MALAMED,S.F. Manual de Anestesia Local, 5ª Ed. Elsevier, 2005

WANNMACER, L. FERREIRAM.B.C. Farmacologia Clínica para Dentistas - Guanabara Koogan 2ª Ed. Rio de Janeiro, 1999

KOROLKOVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara, Ed. 2005/2006 - Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.

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Uso Racional de Medicamentos

‘’A ignorância afirma ou

nega veementemente;

a ciência duvida”

(Voltaire)

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FIM !!!