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DIÁRIO DO COMÉRCIO - P. 8 - 10.05.2011

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esTaDO De MINas - P. 10 - 10.05.2011 LeGIsLaTIVOComemoração do Dias das Mães com sorteio de presentes a eleitores em BH pode render a Geraldo Félix processo por abuso de poder econômico e torná-lo inelegível por oito anos

MP investiga festa de vereador

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ANA PAULA PEDROSADesde março, quando co-

meçou a campanha pelo fim do uso da sacola plástica em Belo Horizonte, os supermercados da capital já venderam cerca de 1 milhão de sacolas retor-náveis. Vendidas em diferentes tamanhos, materiais e estilos, as embalagens - apontadas pelos empresários como a principal alternativa para o consumidor - já renderam pelo menos R$ 2 milhões aos supermercados.

O valor foi calculado pela reportagem, tendo como base a cobrança de R$ 2 a unida-de, menor preço das sacolas à venda em Belo Horizonte, mas pode ser bem maior, já que exis-tem sacolas sendo vendidas por mais de R$ 10 na cidade. Um cruzamento de diversos dados já divulgados pela Associação Mineira de Supermercados (Amis) mostra que o valor ob-tido em cerca de dois meses de vendas representa 42,5% do que o setor gastava anualmente com sacolas plásticas.

Segundo a Amis, Belo Horizonte usava por ano 157 milhões de sacolas plásticas, que custavam R$ 0,03 a unida-de. Isso representava um gasto anual de R$ 4,7 milhões, que foi eliminado. A Associação Minei-ra de Supermercados (Amis) foi procurada, mas não comentou os dados. CaRTeL

Além das sacolas retorná-veis, os supermercados vendem também embalagens biodegra-dáveis, ou compostáveis, por R$ 0,19 a unidade. De acordo com as empresas, o valor é o de custo da embalagem, que é repassado ao consumidor, por isso, o preço é igual em todos os supermercados da cidade.

O Ministério Público Es-tadual está investigando se a prática configura formação de cartel ou fere o direito do con-sumidor, mas ainda não se pro-nunciou a respeito. O Procon

O TeMPO - P. 8 - 10.05.2011Embalagem.Valor foi obtido desde março e equivale a 42,5% do que setor gastava por ano em sacolas plásticas

Venda de retornável já rendeu R$ 2 milhões a supermercadosCâmara estuda mudar lei para incluir uso de oxibiodegradáveis

Municipal disse que não encon-trou indícios de irregularidade na venda por preço uniforme.

Em audiência pública na Câmara Municipal, há duas semanas, o superintendente da Amis, Adilson Rodrigues, dis-se que a cobrança é inevitável, para não repassar o valor aos produtos e penalizar quem op-tou pela sacola retornável ou outros meios, como levar as compras em caixas de papelão ou nas mãos. “Nós não quere-mos vender sacola, estamos apenas repassando a preço de custo”, disse.

A recomendação da Amis é que o estoque de sacolas com-postáveis seja o equivalente a 20% do total de plásticos usa-dos anteriormente, o que signi-fica 31,4 milhões de unidades por ano. Ao custo de R$ 0,19 a unidade, as compostáveis mo-vimentarão outros R$ 5,966 mi-lhões por ano na cidade.

Mercados

Acordo vai tirar plástico de São Paulo

SÃO PAULOO Estado de São Paulo

pretende banir as sacolas plás-ticas nos supermercados até 25 de janeiro de 2012. A medida não será implantada por meio de lei, como em Minas Gerais, nem valerá em todo o comér-cio. O acordo foi assinado on-tem pelo governador Geraldo Alckmin e pelo presidente da Associação Paulista de Super-mercados (Apas), João Galassi. “Ou o setor se aproxima da sus-tentabilidade ou será acusado de omissão”, disse Galassi.

Está previsto um crono-grama de ações progressivas até cessar a distribuição das saco-las. A primeira etapa começará no dia 5 de junho, com anúncio para todos os supermercados do Estado. No dia 22 de setembro, começará a campanha midiáti-ca para o consumidor, que será intensificada em 22 de novem-bro e reforçada em janeiro.

Restritivo

Autor da lei quer mudar o

decreto O vereador Arnaldo Go-

doy (PT), autor da “Lei da Sa-cola”, quer mudar o decreto do prefeito Marcio Lacerda que

autoriza apenas o plástico com-postável em Belo Horizonte. Ele protocolou ontem na Câ-mara Municipal um projeto de resolução para liberar também o uso de sacolas oxibiodegra-dáveis e de outras alternativas ecológicas que venham a surgir. “A lei é ampla, mas o decreto é restritivo”, diz.

As sacolas oxibiodegradá-veis custam seis vezes menos que as compostáveis e já eram usadas em parte do comércio da cidade. Godoy explica que, se aprovado, o projeto passa a valer imediatamente, sem pre-cisar de sanção do prefeito. A expectativa dele é que o tema seja votado no próximo mês.

O vice-presidente do Sin-dicato dos Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (Sindilojas), Paulo Cançado, comemorou. “É uma notícia excelente para o comércio”, diz. O vice-presi-dente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), Marcelo Souza e Silva, diz que peque-nos varejistas estão com difi-culdades em arcar com o custo da sacola compostável.

A prefeitura e a Associa-ção Mineira de Supermercados (Amis) não comentaram a me-dida. (APP)

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Até a próxima quinta-feira (12/5), promotores e procuradores de todo o país podem responder os questioná-rios do II Diagnóstico do Ministério Público. O estudo é realizado pela Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, em parceria com a Associação Nacional dos Mem-bros do Ministério Público (Conamp) e demais entidades representativas do MP.

O objetivo do diagnóstico é colher informações sobre a estrutura organi-zacional, orçamentária, financeira, material e de recursos humanos e tam-bém sobre o perfil dos membros do Ministério Público. Além de mostrar a realidade do MP no Brasil, o levanta-mento reunirá informações que serão essenciais para o desenvolvimento do

debate em torno da entidade e para a construção de novas alternativas de atuação e fortalecimento do órgão.

Os promotores e procuradores que quiserem participar do diagnós-tico devem acessar o site http://Co-namp.personata.com.br/PSRel/redir-Link.asp?iidlink=168&iidpesquisa=590&iidcliente=3039&idigito=0. O questionário pode ser respondido pe-los procuradores-gerais e membros do Ministério Público dos estados, Fe-deral, do Trabalho e Militar. Todas as dúvidas em relação ao preenchimen-to da pesquisa e obtenção de log in e senhas podem ser esclarecidas pelo email [email protected] ou pelos telefones (18) 9168-1277 e (18) 9657-3274.

O primeiro Diagnóstico do Mi-

nistério Público, que abrangia apenas os MPE’s, foi lançado em 2006. O le-vantamento, que também foi elabora-do com o apoio da Conamp, mostrou a situação do MP em todos os Estados (número de promotores, procurado-res e servidores; orçamento; investi-mentos em informática; entre outros) e comparou a estrutura da instituição com a do Poder Judiciário e da Defen-soria Pública.

A pesquisa também apresentou as características dos integrantes do Mi-nistério Público e suas opiniões sobre o funcionamento da instituição e de outros órgãos públicos. O diagnóstico utilizou como base os dados referen-tes aos anos de 2003 e 2004. Com in-formações da Assessoria de Imprensa da Conamp.

Para cada dez assassinatos em Minas Gerais, a Polícia Civil não con-segue descobrir a autoria de quatro. Se a demora para elucidar o caso chegar a 20 anos, o crime prescreve e o assassi-no não pode ser punido.

No Brasil, quase 90 mil inquéritos de homicídios registrados entre 1997 e 2007 estão parados nas delegacias. Em Minas, são 5.419 mortes ocorri-das neste período e que permanecem sem solução. A informação é do jornal Hoje em Dia.

Por determinação do Conselho Nacional do Ministério Público, todos os estados do país terão que concluir os inquéritos até o fim de julho. Para fiscalizar o trabalho da Polícia Civil, a partir desta segunda-feira (9/5) co-meça a funcionar o “Inqueritômetro”. Essa ferramenta vai permitir que os delegados responsáveis pelos casos informem quais foram concluídos.

Delegados da Divisão de Crimes Contra a Vida, em Belo Horizonte, não quiseram comentar os números de crimes sem solução em Minas Gerais, de acordo com o jornal. Entretanto, segundo um investigador da unidade, que pediu para não ser identificado,

os assassinatos sem solução no estado podem chegar a 8 il.

O motivo é que algumas delega-cias da região metropolitana e do in-terior ainda não concluíram o balanço de inquéritos em aberto.

Na capital, um dos casos em que a Polícia Civil não conseguiu apurar a autoria é o da bancária Daniela Car-doso, desaparecida desde 31 de julho de 2001. Ela foi vista pela última vez em um estacionamento na Avenida Augusto de Lima, esquina com Rua Espírito Santo, no Centro.

As imagens do circuito interno de segurança do local mostraram que ela deixou a garagem de carro, na com-panhia de um homem. A Polícia Civil acredita que ela foi assassinada, mas não conseguiu apontar os criminosos e nem onde o corpo foi enterrado.

“A maioria dos homicídios sem solução em Minas Gerais é relaciona-da ao tráfico de drogas, o que dificul-ta a conclusão do inquérito. Há casos que os assassinos jogam o corpo em locais de desova”, afirma o promotor Joaquim Miranda, coordenador da área criminal do Ministério Público Estadual.

O promotor também cogita que em Minas Gerais o número de inqué-ritos sem solução seja superior a 5 mil. Ele lembra que pessoas que estão na lista de desaparecidos podem ter sido assassinadas. Mas como o corpo não foi localizado, o caso não é considera-do homicídio.

“Vamos fiscalizar e ao mesmo tempo dar suporte à Polícia Civil de Minas para cumprir a meta do Conse-lho Nacional do Ministério Público”, afirma.

Os crimes ocorridos em 1991 prescrevem no final deste ano. A dia-rista Ana Margarida Aguiar, 59 anos, diz que já perdeu a esperança de ver o assassino do filho na prisão. José Carlos de Aguiar foi morto com dois tiros em 2 de janeiro de 1991 no Bair-ro PTB, em Betim, na Região Metro-politana, por causa de uma dívida de drogas.

A meta de apuração dos assas-sinatos até o final deste ano foi esta-belecida pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp,) que tem a participação dos tribunais de Justiça, Conselho Nacional de Jus-tiça e Ministério da Justiça.

CONsuLTOR juRíDICO - sP - CONaMP - 09.05.2011

Minas Gerais tem cinco mil homicídios sem solução

CONsuLTOR juRíDICO - sP - CONaMP - 09.05.2011

Pesquisa quer saber sobre funcionamento do MP

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O TeMPO - P. 25 - 10.05.2011

É só o começoMegaoperações como a

de 19 de abril, quando 878 policiais prenderam 56 sus-peitos de ligação com tráfico em BH e vizinhança, devem se repetir na Polícia Civil mineira. É uma tendência, iniciada pela Polícia Federal e já em curso em outros Esta-dos, fruto do aprimoramento no país do combate ao crime organizado. E no caso minei-ro, o estilo discreto e menos midiático das ações policiais está sendo muito elogiado por membros do Ministério Público, como o ex-procu-rador geral do Estado Jar-bas Soares.

O TeMPO - P. 7 - 10.05.2011RaQueL FaRIa

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A Prefeitura de Uberaba assegura que investigará – ao lado do Ministério Público – as denúncias de agressão que estariam sendo cometidas contra os internos do Centro de Reeducação de Menores Infratores (Caresami) pelos pró-prios funcionários do local. O Executivo se manifestou atra-vés de nota oficial e garante que serão tomadas as devidas providência que o caso exige, ou seja, o fato será “rigorosa-mente apurado”. Conforme o texto, este é o procedimento realizado pelo Governo Municipal diante de qualquer acusa-ção envolvendo aquele espaço, que é mantido pelo Estado e administrado pela PMU.

Consta também da nota oficial que atualmente os can-didatos aos cargos no Caresami – inclusive de confiança –, para ser absorvidos, têm que passar por um curso que é pro-movido por uma equipe técnica. Faz-se ainda uma avaliação de perfil junto ao Departamento Central de Desenvolvimento de Recursos Humanos. A denúncia que chegou ontem à im-prensa veio recheada de imagens nas quais os adolescentes estariam sendo agredidos, ao que a “Prefeitura ressalta que tirar e/ou divulgar fotos, nomes e dados de menores internos é proibido por lei”.

jORNaL Da MaNhã - MG - CONaMP - 09.05.2011

PMU garante que investigará junto com MP

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JAQUELINE ARAÚ-JO

A onda de vandalismo contra ônibus coletivos na região metropolitana de Belo Horizonte chegou à marca de dez veículos incendiados em duas semanas.

Os últimos cinco casos aconteceram entre a noite de anteontem e a madrugada de ontem. A situação assusta usuários e trabalhadores do transporte público, mas a Polícia Civil ainda não tem respostas para os ataques.

Durante o período, ape-nas uma suspeita foi presa, acusada de envolvimento no primeiro ataque, em Con-tagem, no dia 26 de abril - ela é mulher de um detento apontado como membro da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capi-tal (PCC).

Uma das hipóteses le-vantadas é que a ordem dos ataques tenha partido de dentro da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem. Em abril, o presídio foi alvo de uma operação em busca de armas e drogas, o que teria desagradado aos detentos.

Mistério. Peritos da Polícia Civil ainda investi-gam a origem das chamas que destruíram três ônibus suplementares da linha 21 (Dom Cabral/BH Shopping) e um escolar, anteontem, em uma garagem no bairro Dom Cabral, região Noro-este da capital.

Como não havia nin-guém no local e não houve sinais de arrombamento, a

polícia apura a possibilida-de de que uma falha elétrica tenha causado o incêndio.

Já no outro caso, re-gistrado na madrugada de ontem, no bairro da Graça, região Nordeste da cidade, testemunhas afirmaram ter presenciado a ação de dois suspeitos. Segundo relatos, o ônibus da linha suplemen-tar 82 (Minas Shopping/Santa Inês) estava parado na avenida Cristiano Machado, em um posto de combustí-vel, quando dois homens se aproximaram, jogaram um líquido inflamável e atearam fogo ao veículo. Em ambos os casos, não houve feridos nem suspeitos detidos.

“Investigações estão

evoluindo”A Polícia Civil informou,

por meio de sua assessoria, que só vai se pronunciar ofi-cialmente sobre os ataques após a conclusão das investi-gações.

Ainda não há previsão para o fim dos trabalhos.

Segundo o chefe do De-partamento de Investigações de Crimes contra o Patrimô-nio, delegado Islande Batista, “os trabalhos estão evoluin-do”.

Ele não quis, porém, co-mentar a possível participa-ção de detentos nos ataques.

“Não posso dar mais detalhes, mas garanto que a polícia está trabalhando para resolver essa situação, que não pode continuar”, disse Batista.

A ligação entre os casos ainda é investigada. (JA)

Vandalismo.Em duas semanas, dez veículos foram incendiados na região metropolitana

Ataques a ônibus continuam, e polícia não tem respostasÚltimos casos foram registrados entre a noite de domingo e a madrugada de ontem

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MAGALI SIMONELevantamentos feitos por

investigadores da Delegacia Re-gional de Sete Lagoas, na região Central, apontam que o advoga-do Nilton Valim Lodi, 46, preso na cidade no último sábado, tem um histórico extenso de crimes. Acusado de estelionato e desvio de dinheiro público, Nilton Lodi responde a 28 processos em Ara-çatuba, no interior de São Paulo, onde trabalhou como escrevente no fórum da cidade. Lá, ele teria se aproveitado durante anos da função de escrevente, exercida por 20 anos, para adulterar da-dos de processos e obter vanta-gens financeiras com as pessoas citadas nas ações. A polícia não divulgou detalhes sobre como o golpe era executado.

Ao vasculharem o passado do golpista, que adotou o nome de Gabriel Airam Kowalski des-de que chegou, há seis meses, a Sete Lagoas e se apresentou como empresário, os policiais mineiros confirmaram que a es-tratégia do advogado para des-pistar a polícia foi mesmo mu-dar por completo a aparência.

As fotos divulgadas ontem mostram o golpista bem mais gordo - ele teria emagrecido 110 kg -, antes de se submeter a uma operação de redução de estôma-go e passar por inúmeras cirur-gias plásticas.

Segundo o delegado Oswaldo Wiermam Júnior, que comanda a investigação em Sete Lagoas, Lodi deverá ficar preso em Minas por mais alguns dias até que seja transferido para Pal-mas, no Tocantins, de onde teria fugido, em 2009, após ter man-dado de prisão expedido. A as-sessoria de comunicação da Po-lícia Civil do Tocantins não sou-be informar ontem quais crimes Lodi teria cometido no Estado, mas a imprensa local informa que entre os alvos do golpista estariam empresas de seguro.

O TeMPO - P. 23 - CIDaDes - 10.05.2011Histórico.Impostor que emagreceu 110 quilos para despistar a polícia responde a 28 processos em São Paulo

Advogado tem ficha extensaPolícia divulga fotos que poderão ajudar a encontrar mais vítimas do golpista

Em Araçatuba, segundo o diretor da 2ª Vara Criminal, Antônio Carlos de Almeida, Nilton Lodi foi condenado em alguns inquéritos, mas continua como réu em outros processos. A maioria, por estelionato.Segundo a polícia, o advogado vivia como nômade, sempre fugin-do da polícia. Procurado em vários Estados, passou a ser alvo também da Interpol (polícia internacional)Em Sete Lagoas, a polícia não tem informações sobre crimes cometidos pelo advogado, mas acredita que, com a divulgação das fotos, possíveis vítimas possam surgir. Na cidade, chegou a abrir um bar.

De acordo com o delegado Oswaldo Wiermam Júnior, há informações de que o ad-vogado teria feito vítimas também na cidade mineira de Frutal, no Triângulo Mineiro. Ao ser preso, no último sábado, Nilton Lodi ten-tou extorquir os policiais em R$ 20 mil e agora vai responder por esse crime também.

simpatia aos poucos, fez amigos

na vizinhançaA prisão do empresário Gabriel Airam

Kowalski, que, na verdade, é o advogado Nil-ton Valim Lodi, 46, surpreendeu os moradores do bairro Canaã, em Sete Lagoas, onde ele passou a viver nos últimos seis meses. Mora-dores da avenida Raquel Teixeira Viana que conviviam com ele disseram que “Kowalski” ganhou a simpatia de todos na vizinhança pelo jeito amigável. Falante, ele sempre mantinha o bom humor entre os amigos que fez na cidade.O contato com os moradores de Sete Lagoas

aumentou recentemente, quando ele abriu um bar na cidade, onde sempre era atencioso com os fregueses.Era pouco visto em festas da elite setelagoana, com quem costumava conviver, mas gostava de circular pela cidade em carros sofisticados como um Hyundai 1.30, um Palio Weekend Adventure e uma moto Suzuki. An-tes de abrir o bar, ele estaria trabalhando como consultor jurídico, via internet. (MS)

explicaçõesex-mulher deve ser convocada a depor

Dona de uma chocolateria no bairro Ca-naã, a empresária Inara Regina deverá ser uma das primeiras pessoas convocadas pela polícia para falar sabe sobre o advogado Nilton Va-lim, preso por estelionato.Segundo o delegado regional de Sete Lagoas, Osvaldo Wierman, a empresária é apontada por vizinhos como mulher do advogado que se fazia passar pelo empresário Gabriel Airam Kowalski. Os dois teriam duas filhas, uma de 18 anos e a outra de 14 anos.

Ontem, no entanto, ao sair da casa onde o advogado foi preso no sábado, Inara disse que não é mais companheira do suspeito dos gol-pes. Segundo ela, os dois se separaram há seis anos. “Não moro nessa casa com ele”, afirmou. Questionada sobre os crimes pelos quais o ex-marido é acusado, Inara não quis comentar.

Vizinhos, no entanto, disseram que o ca-sal vivia junto. Alguns, que pediram para não ter a identidade revelada, disseram, no entanto, que o casal estava em crise e que, recentemen-te, Lodi teria ameaçado a mulher. (MSi)

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A banalização das CPIsAssembleias fazem comissão para tudo, e acabam não investigando o que deveriam

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bRaZIL eCONÔMICO - P. 12 e 13 - 10.05.2011

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CORReIO bRaZILIeNse - P.6 - 10.05.2011

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FOLha De sP - P. C9 - 10.05.2011

Ministério divulga dado contra lei florestalCálculo do Meio Ambiente afirma que área equivalente ao Acre ficaria sem reflorestamento com novo código

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CONT.... FOLha De sP - P. C9 - 10.05.2011

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Nos últimos 15 dias, dez ônibus foram incendiados na região metropolitana de Belo Horizonte. Os bandidos man-dam os condutores e passageiros descerem e ateiam fogo aos veículos. O acaso não ajudou a polícia nenhuma vez: os autores continuam incógnitos.

A polícia trabalha com várias hipóteses. A mais consis-tente investiga se a ação seria em represália a uma operação pente-fino realizada na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria. Na ocasião, a polícia tomou dos presos ce-lulares, drogas e outros objetos.

Se a hipótese proceder, verificar-se-á, mais uma vez, que os criminosos, embora contidos na prisão, continuam a delinquir por meio dos braços de suas organizações crimino-sas que atuam fora das grades. O fato dá uma ideia do poder do crime na nossa sociedade.

Por outro lado, reflete também a ineficiência da inves-tigação policial entre nós. Se não ocorrer um flagrante, as chances de prender e responsabilizar os autores são míni-mas, mesmo que haja denúncias. Por isso, vigem os acordos

tácitos entre policiais e criminosos. A Polícia Civil brasileira precisa ser modernizada. Suas

deficiências são gritantes. Faltam equipamento e pessoal. Os métodos de investigação estão desatualizados. Não há integração entre Polícia Civil, Ministério Público e Poder Judiciário.

O mais grave dos crimes, os homicídios refletem esse passivo estrutural. De acordo com recente dado divulgado pelo Ministério da Justiça, apenas 8% dos cerca de 50 mil homicídios registrados anualmente no país têm seus autores identificados e presos.

Até 2007, 151 mil homicídios permaneciam sem solu-ção, caminhando para a prescrição. Para a maioria das ví-timas, suas famílias e a sociedade, a promoção da justiça - valor que se coloca como fundamental para o ser humano - não se realiza, causando enorme frustração.

Infelizmente, temos de concordar que, no Brasil, face a essa impunidade crônica, o crime compensa.

O crime compensa