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    A Formao de Fsseisltima Atualizao 01 de maro de 2008

    fssil de um carangueijoMuitos conceitos errneos sobre a formao dos fsseis ainda permanecem como parte da discusso sobre as evidnciasevolucionistas no registro fssil. Estas idias influenciam diretamente as interpretaes que so dadas aos achadospaleontolgicos. Portanto, para que um fssil possa ser formado, devem existir fatores que possibilitem a preservao do

    organismo contra fatores que possam inibir a sua preservao.Um dos principais fatores que precisa ser inibidorapidamente o da decomposio orgnica. Fsseis de animais aquticos (como a gua-viva) que apresentam umagrande quantidade de detalhes na sua estrutura macia aparecem extremamente bem preservados, mostrando que afossilizao foi rpida. Para que animais como a gua-marinha sejam fossilizados rapidamente, h necessidade de umsoterramento (sepultamento) rpido, para que o processo de decomposio possa ser desacelerado e inibido.Contudo, apenas isto no seria suficiente. Um ambiente anxico (com pouco oxignio) seria um outro fator importantepara a preservao do material orgnico at que o processo de fossilizao fosse finalizado.Ainda um terceiro fatorimportante o enclausuramento em sedimentos que impossibilitariam a dissoluo do organismo.Estes trs fatores sonecessrios para contrapor os mecanismos de intemperismo e eroso (processos mecnicos), a oxidao e a dissoluo(processos qumicos) e atividade microbial e de animais predadores (processos biolgicos). Todos estes fatores juntosdemonstram que a formao de um fssil ocorre numa situao anormal. Um animal ou planta que tenha uma morte natural(normal) dificilmente passaria pelo processo de fossilizao.Trs concluses importantes sobre os fsseis podem sertraadas ento:

    - A abundncia de fsseis demonstra a fragilidade da vida em relao a situaes anormais do meio ambiente e tambmatesta a quantidade destas situaes anormais que ocorreram no passado (catastrofismo).- Os fatores mencionados para a formao dos fsseis, salientando o bom estado de preservao em que os mesmos sogeralmente encontrados, demonstram que a grande maioria encontrada no registro fssil passou por um processorpido de sepultamento.- As informaes contidas nos fsseis esto geralmente ligadas histria da morte do organismo e no necessariamentesobre como ele teria vivido.Charles Darwin concluiu corretamente que ... o nmero de variedadesintermedirias, as quais existiram previamente [deveriam] verdadeiramente ser enormes. Por que, ento, as formaesgeolgicas e cada um dos estratos no esto repletos destes tais elos intermedirios? A geologia, sem dvida, norevela tal cadeia orgnica finamente graduada; e isto, portanto, a objeo mais bvia e sria que pode ser levantadacontra a teoria [da evoluo].1 Darwin baseou a lgica da sua teoria da evoluo das espcies no princpio dasucesso da fauna.2William Smith, um engenheiro ingls do incio do sculo XIX, foi quem observou que rochas efsseis, mesmo de locais diferentes, apresentavam algumas similaridades quanto ao tipo das camadas e os tipos de

    fsseis encontrados em cada camada. Baseado nesta observao, ele estabeleceu um princpio que ele chamou desucesso da fauna. Ele chegou a essa concluso baseado no Princpio da Superposio.O princpio da sucesso da fauna adotado por Darwin estava baseado no princpio da superposio, o qual j foidemonstrado no ser vlido (ver na rea da Geologia o artigo Coluna Geolgica: Interpretao Errada a Partir daBase). Darwin construiu todo um argumento lgico sobre um princpio no vlido. O seu raciocnio estavaequivocado na base. O mesmo argumento continua sendo utilizado pela cincia naturalista de hoje. Se estainterpretao errnea do registro fssil for removida, o que a evidncia tem a dizer?As lacunas do registro fssilDr. David Rup, diretor do The Field Museum of Natural History de Chicago disse: ...ns estamos agora cerca de120 anos aps Darwin, e o conhecimento do registro fssil tem sido amplamente expandido. Ns temos agora cerca de umquarto de milho de espcies de fsseis, mas a situao no tem mudado muito. O registro da evoluo ainda permanecesurpreendentemente abalado e, ironicamente, ns temos at mesmo menos exemplos de transio evolucionria quepossuamos durante o tempo de Darwin. Eu quero dizer com isto que alguns dos casos clssicos de uma mudanadarwiniana no registro fssil, tal como a evoluo do cavalo na Amrica do Norte, tem sido descartada ou modificadacomo resultado de informao mais detalhada aquilo que parecia ser uma simples progresso exata, quandorelativamente poucos dados eram disponveis, agora aparenta ser muito mais complexa e muito menos gradualista.Portanto, o problema de Darwin no tem sido aliviado durante estes ltimos 120 anos, e ns aindatemos um registro quemostra mudana mas que dificilmente poderia ser considerado como a conseqncia mais racional da seleonatural.3A maneira abrupta na qual grupos inteiros de espcies repentinamente aparecem em certasformaes tem sido instada por vrios paleontologistas... como uma objeo fatal para a crena da transmutao dasespcies. Se muitas espcies, pertencentes a um mesmo gnero ou famlia, tiverem realmente surgidosimultaneamente, este fato seria fatal para a teoria da evoluo atravs da seleo natural.4Complexidade desdeo incio

    A complexidade do olho do trilobita e o seu design to intrigante que o fsico nuclear Dr. Ricardo Levi-Setti,reconhecida autoridade em trilobitas, disse: Quando nos damos conta de que os trilobitas desenvolveram e

    usaram tais dispositivos h quinhentos milhes de anos, nossa admirao ainda maior. Uma descoberta final a de que a interface refratora entre os dois elementos das lentes no olho dos trilobitas foi projetada de acordo com asconstrues pticas desenvolvidas por Descartes e Huyghens no sculo XVII beiram a pura fico cientfica... Oolho de um trilobita bem poderia qualificar-se para a obteno de uma patente de inveno.5 O olho do trilobita um feito tecnolgico incomparvel.6O registro fssil tem produzido constantemente evidncias contra a origemespontnea da vida, de tal forma que os prprios evolucionistas ao tratarem deste assunto dizem: Ns no sabemos

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    como comeou a vida neste planeta. No sabemos exatamente quando ela comeou, no sabemos sob quaiscircunstncias.7 A evidncia no contra a origem da vida mas sim contra a origem espontnea davida!Referncias

    1 Charles Darwin, On the Origin of the Species by Means of Natural Selection, publicado por John Murray, Londres,1859, primeira edio, p. 323.2 Ibid, Captulo 10.3 David M. Raup, Conflicts Between Darwin andPaleontology, Field Museum of Natural History Bulletin, Vol. 50, N 1, janeiro de 1979, p. 25.4 Charles Darwin,On the Origin of the Species by Means of Natural Selection, publicado por John Murray, Londres, 1859, primeira edio,

    p. 344.5 Ricardo Levi-Setti, Trilobites, (Chicago: The University of Chicago Press, 1993), p.55,57.6 Lisa J. Shawver,Trilobite Eye: An Impressive Feat of Early Evolution, Science News, Vol. 105, 2 de fevereiro de 1974, p.72.7 Dr. AndrewKnoll falando no programa NOVA. A transcrio deste programa pode ser encontrada no seguinte endereo:www.pbs.org/wgbh/nova/origins/knoll.htmlVista dorsal do olho de um trilobitaLentes dos olhos dostrilobitasesquerda: Descartesdireita: Huyghens

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