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Autor António Fernandes - Eng.º Agrícola Estação Reg. de Culturas Arvenses Propriedade: D.R.A.E.D.M. Edição e distribuição: Div. Doc. Inf. e Relações Públicas Primeira edição: Junho de 2003 Tiragem: 10 000 exemplares ficha técnica 104 Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas , DRAEDM Direcção Regional de Agricultura de Entre-Douro e Minho CONSOCIAÇÕES OUTONO-PRIMAVERA gramíneas leguminosas Como o nome o indica, as consociações de Outono-Primavera são constituídas por misturas de espécies ou cultivares, sendo exploradas em cortes múltiplos durante o Outono e a Primavera, ou num corte único no início da Primavera. As espécies mais utilizadas pertencem à família das gramíneas (aveia, centeio, triticale, azevém anual) e das leguminosas (trevo da pérsia, trevo encarnado, ervilhacas). O interesse das consociações reside no contributo simultâneo de plantas dos dois tipos: As leguminosas contribuem para: ! aumentar os teores de proteína e sais minerais; ! aumentar a ingestão de matéria seca digerível; ! reduzir, ou mesmo evitar a aplicação de adubos azotados. As gramíneas contribuem para: ! aumentar o teor de matéria seca; ! melhorar o valor energético; ! diminuir os riscos de timpanismo nos ruminantes devidos à presença das leguminosas; ! melhorar a competição com as plantas infestantes; ! facilitar o cultivo; ! facilitar a conservação (em feno e/ou em silagem). Espécie Azevém anual Aveia Centeio Triticale Cevada Trevo da Pérsia Trevo encarnado Ervilhacas Tremocilha pH 5,0 a 7,0 5,0 a 7,0 5,0 a 6,5 5,5 a 7,5 6,5 a 7,5 6,5 a 7,5 5,5 a 7,0 5,5 a 7,5 5,0 a 6,0 Tipo de solo Fértil e profundo Arenoso e fértil Arenoso e fértil Arenoso e fértil Franco argiloso Franco argiloso Arenoso argiloso Xistoso argiloso Franco argiloso Preparação do solo e sementeira Como cultura intercalar, uma mobilização superficial com grade de disco é suficiente. Após a sementeira recomenda-se uma gradagem e a passagem do rolo. A sementeira decorre desde meados de Setembro até fim de Outubro. As sementeiras mais precoces permitem maior número de cortes. A sementeira pode realizar-se em linha ou a lanço, sendo de preferir a primeira. A semente deve ficar de 3 a 6 cm de profundidade. Em zonas sujeitas a geadas e baixas temperaturas a aveia deve ser substituída pelo centeio ou triticale. Em solos pouco profundos e menos férteis o trevo encarnado deve substituir o trevo da Pérsia. Quadro ao lado: exigências de algumas espécies de forragens:

104 Consociações Outono-Primavera · centeio, triticale, azevém anual) e das leguminosas (trevo da pérsia, trevo encarnado, ervilhacas). O interesse das consociações reside

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AutorAntónio Fernandes - Eng.º AgrícolaEstação Reg. de Culturas Arvenses

Propriedade: D.R.A.E.D.M.

Edição e distribuição:Div. Doc. Inf. e Relações Públicas

Primeira edição: Junho de 2003

Tiragem: 10 000 exemplares

f i c h atécnica 104

M i n i s t é r i o d a

A g r i c u l t u r a

do Desenvolvimento

Rural e das Pescas

,DRAEDMDirecção Regionalde Agricultura deEntre-Douro e Minho

CONSOCIAÇÕESOUTONO-PRIMAVERA

gramíneas

leguminosas

Como o nome o indica, as consociações de Outono-Primavera são

constituídas por misturas de espécies ou cultivares, sendo exploradas

em cortes múltiplos durante o Outono e a Primavera, ou num corte

único no início da Primavera.

As espécies mais utilizadas pertencem à família das gramíneas (aveia,

centeio, triticale, azevém anual) e das leguminosas (trevo da pérsia,

trevo encarnado, ervilhacas).

O interesse das consociações reside no contributo simultâneo de

plantas dos dois tipos:

As leguminosas contribuem para:

! aumentar os teores de proteína e sais minerais;

! aumentar a ingestão de matéria seca digerível;

! reduzir, ou mesmo evitar a aplicação de adubos azotados.

As gramíneas contribuem para:

! aumentar o teor de matéria seca;

! melhorar o valor energético;

! diminuir os riscos de timpanismo nos ruminantes devidos à

presença das leguminosas;

! melhorar a competição com as plantas infestantes;

! facilitar o cultivo;

! facilitar a conservação (em feno e/ou em silagem).

Espécie

Azevém anual

Aveia

Centeio

Triticale

Cevada

Trevo da Pérsia

Trevo encarnado

Ervilhacas

Tremocilha

pH

5,0 a 7,0

5,0 a 7,0

5,0 a 6,5

5,5 a 7,5

6,5 a 7,5

6,5 a 7,5

5,5 a 7,0

5,5 a 7,5

5,0 a 6,0

Tipo de solo

Fértil e profundo

Arenoso e fértil

Arenoso e fértil

Arenoso e fértil

Franco argiloso

Franco argiloso

Arenoso argiloso

Xistoso argiloso

Franco argiloso

Preparação do solo e sementeira

Como cultura intercalar, uma mobilização superficial com grade

de disco é suficiente. Após a sementeira recomenda-se uma

gradagem e a passagem do rolo.

A sementeira decorre desde meados de Setembro até fim de

Outubro. As sementeiras mais precoces permitem maior número de

cortes.

A sementeira pode realizar-se em linha ou a lanço, sendo de preferir

a primeira. A semente deve ficar de 3 a 6 cm de profundidade.

Em zonas sujeitas a geadas e baixas temperaturas a aveia deve ser

substituída pelo centeio ou triticale. Em solos pouco profundos e

menos férteis o trevo encarnado deve substituir o trevo da Pérsia.

Quadro ao lado: exigências de algumas espécies de forragens:

AutorAntónio Fernandes - Eng.º AgrícolaEstação Reg. de Culturas Arvenses

Propriedade: D.R.A.E.D.M.

Edição e distribuição:Div. Doc. Inf. e Relações Públicas

Primeira edição: Junho de 2003

Tiragem: 10 000 exemplares

f i c h atécnica 104

M i n i s t é r i o d a

A g r i c u l t u r a

do Desenvolvimento

Rural e das Pescas

,DRAEDMDirecção Regionalde Agricultura deEntre-Douro e Minho

CONSOCIAÇÕESOUTONO-PRIMAVERA

gramíneas

leguminosas

Como o nome o indica, as consociações de Outono-Primavera são

constituídas por misturas de espécies ou cultivares, sendo exploradas

em cortes múltiplos durante o Outono e a Primavera, ou num corte

único no início da Primavera.

As espécies mais utilizadas pertencem à família das gramíneas (aveia,

centeio, triticale, azevém anual) e das leguminosas (trevo da pérsia,

trevo encarnado, ervilhacas).

O interesse das consociações reside no contributo simultâneo de

plantas dos dois tipos:

As leguminosas contribuem para:

! aumentar os teores de proteína e sais minerais;

! aumentar a ingestão de matéria seca digerível;

! reduzir, ou mesmo evitar a aplicação de adubos azotados.

As gramíneas contribuem para:

! aumentar o teor de matéria seca;

! melhorar o valor energético;

! diminuir os riscos de timpanismo nos ruminantes devidos à

presença das leguminosas;

! melhorar a competição com as plantas infestantes;

! facilitar o cultivo;

! facilitar a conservação (em feno e/ou em silagem).

Espécie

Azevém anual

Aveia

Centeio

Triticale

Cevada

Trevo da Pérsia

Trevo encarnado

Ervilhacas

Tremocilha

pH

5,0 a 7,0

5,0 a 7,0

5,0 a 6,5

5,5 a 7,5

6,5 a 7,5

6,5 a 7,5

5,5 a 7,0

5,5 a 7,5

5,0 a 6,0

Tipo de solo

Fértil e profundo

Arenoso e fértil

Arenoso e fértil

Arenoso e fértil

Franco argiloso

Franco argiloso

Arenoso argiloso

Xistoso argiloso

Franco argiloso

Preparação do solo e sementeira

Como cultura intercalar, uma mobilização superficial com grade

de disco é suficiente. Após a sementeira recomenda-se uma

gradagem e a passagem do rolo.

A sementeira decorre desde meados de Setembro até fim de

Outubro. As sementeiras mais precoces permitem maior número de

cortes.

A sementeira pode realizar-se em linha ou a lanço, sendo de preferir

a primeira. A semente deve ficar de 3 a 6 cm de profundidade.

Em zonas sujeitas a geadas e baixas temperaturas a aveia deve ser

substituída pelo centeio ou triticale. Em solos pouco profundos e

menos férteis o trevo encarnado deve substituir o trevo da Pérsia.

Quadro ao lado: exigências de algumas espécies de forragens:

Exploraçãoda cultura

Corte único: devem-se

u s a r a s e s p é c i e s c o m m e n o r

capacidade de rebentação, mas com

elevado desenvolvimento vegetativo

(aveia forrageira, centeio, triticale e

ervilhaca).

Cortes múltiplos: podem-se associar

algumas espécies (aveia, centeio e

ervilhaca) com outras com maior

capacidade de recuperação e

rebentação, como os trevos e o

azevém anual (exemplos no quadro ao

lado).

A produção da exploração em vários cortes, deverá ser equivalente à produção em corte

único. Porém, pode diminuir um pouco devido ao efeito dos cortes.

O último corte é geralmente realizado em Abril/Maio, na altura em que as gramíneas se

encontram no início do espigamento (azevém), os cereais no estado imaturo e as leguminosas

no início da floração, destinando-se a conservar na forma de feno ou de silagem.

Valor nutritivo

O valor nutritivo da consociação varia com:

a constituição das misturas;

o momento da colheita (devido à relação proteína /fibra);

a aplicação de fertilizantes azotados;

a evolução da mistura durante o ciclo; no Inverno

predominam as gramíneas e na Primavera as leguminosas.

Nos cortes de Outono-Inverno é necessário reduzir os teores de

humidade que, associados ao teor elevado de proteína das

leguminosas, podem causar timpanismo nos ruminantes. A pré-

-secagem da forragem permite reduzir esses riscos.

!

!

!

!

Tipo de consociação

Aveia x ervilhaca (Vicia sativa)

Aveia x ervilhaca (Vicia vilosa)

Aveia x azevém anual

Azevém x centeio

Azevém x aveia x centeio

Azevém anual x trevo da Pérsia

Cent. x aveia x azev. anual x trevo encarnado

Cent. x aveia x azev. anual x trevo da Pérsia

Cent. x aveia x azev. anual x trevo da Pérsia

Cent. x aveia x azevém tipo castelhano

Solo

Franco

Pobre

Franco

Pobre

Franco

Franco

Pobre

Bom

Franco

Pobre

Doses (kg/ha)

80 : 50

80 : 30

80 : 20

28 : 80

20 : 60 : 15

20 : 15

80 : 60 : 15 : 20

80 : 60 : 15 : 15

20 : 20 : 10 : 10

100 : 60 : 15

Tipo de corte

Único (precoce)

Único (tardio)

Único ou vários

Único ou vários

Único ou vários

Vários

Vários

Vários

Vários

Vários

Exploraçãoda cultura

Corte único: devem-se

u s a r a s e s p é c i e s c o m m e n o r

capacidade de rebentação, mas com

elevado desenvolvimento vegetativo

(aveia forrageira, centeio, triticale e

ervilhaca).

Cortes múltiplos: podem-se associar

algumas espécies (aveia, centeio e

ervilhaca) com outras com maior

capacidade de recuperação e

rebentação, como os trevos e o

azevém anual (exemplos no quadro ao

lado).

A produção da exploração em vários cortes, deverá ser equivalente à produção em corte

único. Porém, pode diminuir um pouco devido ao efeito dos cortes.

O último corte é geralmente realizado em Abril/Maio, na altura em que as gramíneas se

encontram no início do espigamento (azevém), os cereais no estado imaturo e as leguminosas

no início da floração, destinando-se a conservar na forma de feno ou de silagem.

Valor nutritivo

O valor nutritivo da consociação varia com:

a constituição das misturas;

o momento da colheita (devido à relação proteína /fibra);

a aplicação de fertilizantes azotados;

a evolução da mistura durante o ciclo; no Inverno

predominam as gramíneas e na Primavera as leguminosas.

Nos cortes de Outono-Inverno é necessário reduzir os teores de

humidade que, associados ao teor elevado de proteína das

leguminosas, podem causar timpanismo nos ruminantes. A pré-

-secagem da forragem permite reduzir esses riscos.

!

!

!

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Tipo de consociação

Aveia x ervilhaca (Vicia sativa)

Aveia x ervilhaca (Vicia vilosa)

Aveia x azevém anual

Azevém x centeio

Azevém x aveia x centeio

Azevém anual x trevo da Pérsia

Cent. x aveia x azev. anual x trevo encarnado

Cent. x aveia x azev. anual x trevo da Pérsia

Cent. x aveia x azev. anual x trevo da Pérsia

Cent. x aveia x azevém tipo castelhano

Solo

Franco

Pobre

Franco

Pobre

Franco

Franco

Pobre

Bom

Franco

Pobre

Doses (kg/ha)

80 : 50

80 : 30

80 : 20

28 : 80

20 : 60 : 15

20 : 15

80 : 60 : 15 : 20

80 : 60 : 15 : 15

20 : 20 : 10 : 10

100 : 60 : 15

Tipo de corte

Único (precoce)

Único (tardio)

Único ou vários

Único ou vários

Único ou vários

Vários

Vários

Vários

Vários

Vários

azevém aveia x trevo da Pérsiaaveia

centeio ervilhaca x triticale

Fertilização

Como cultura intercalar, beneficia das

adubações em fósforo e potássio feitas para a cultura de

Verão. Porém, recomenda-se:

À sementeira: 50-80 kg/ha de fósforo, 50-60 kg/ha

potássio. Bastam 20-30 kg/ha de azoto nas

consociações, devido à capacidade das leguminosas

para reter azoto.

Em cobertura: nos cereais recomendam-se 50-80 kg/ha

de azoto (forma nitroamoniacal) entre o afilhamento e o

início do encanamento, quando explorados em corte

único; em cortes múltiplos 40-50 kg/ha depois de cada

corte.

Fertilização

Como cultura intercalar, beneficia das

adubações em fósforo e potássio feitas para a cultura de

Verão. Porém, recomenda-se:

À sementeira: 50-80 kg/ha de fósforo, 50-60 kg/ha

potássio. Bastam 20-30 kg/ha de azoto nas

consociações, devido à capacidade das leguminosas

para reter azoto.

Em cobertura: nos cereais recomendam-se 50-80 kg/ha

de azoto (forma nitroamoniacal) entre o afilhamento e o

início do encanamento, quando explorados em corte

único; em cortes múltiplos 40-50 kg/ha depois de cada

corte.

Exploraçãoda cultura

Corte único: devem-se

u s a r a s e s p é c i e s c o m m e n o r

capacidade de rebentação, mas com

elevado desenvolvimento vegetativo

(aveia forrageira, centeio, triticale e

ervilhaca).

Cortes múltiplos: podem-se associar

algumas espécies (aveia, centeio e

ervilhaca) com outras com maior

capacidade de recuperação e

rebentação, como os trevos e o

azevém anual (exemplos no quadro ao

lado).

A produção da exploração em vários cortes, deverá ser equivalente à produção em corte

único. Porém, pode diminuir um pouco devido ao efeito dos cortes.

O último corte é geralmente realizado em Abril/Maio, na altura em que as gramíneas se

encontram no início do espigamento (azevém), os cereais no estado imaturo e as leguminosas

no início da floração, destinando-se a conservar na forma de feno ou de silagem.

Valor nutritivo

O valor nutritivo da consociação varia com:

a constituição das misturas;

o momento da colheita (devido à relação proteína /fibra);

a aplicação de fertilizantes azotados;

a evolução da mistura durante o ciclo; no Inverno

predominam as gramíneas e na Primavera as leguminosas.

Nos cortes de Outono-Inverno é necessário reduzir os teores de

humidade que, associados ao teor elevado de proteína das

leguminosas, podem causar timpanismo nos ruminantes. A pré-

-secagem da forragem permite reduzir esses riscos.

!

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Tipo de consociação

Aveia x ervilhaca (Vicia sativa)

Aveia x ervilhaca (Vicia vilosa)

Aveia x azevém anual

Azevém x centeio

Azevém x aveia x centeio

Azevém anual x trevo da Pérsia

Cent. x aveia x azev. anual x trevo encarnado

Cent. x aveia x azev. anual x trevo da Pérsia

Cent. x aveia x azev. anual x trevo da Pérsia

Cent. x aveia x azevém tipo castelhano

Solo

Franco

Pobre

Franco

Pobre

Franco

Franco

Pobre

Bom

Franco

Pobre

Doses (kg/ha)

80 : 50

80 : 30

80 : 20

28 : 80

20 : 60 : 15

20 : 15

80 : 60 : 15 : 20

80 : 60 : 15 : 15

20 : 20 : 10 : 10

100 : 60 : 15

Tipo de corte

Único (precoce)

Único (tardio)

Único ou vários

Único ou vários

Único ou vários

Vários

Vários

Vários

Vários

Vários

azevém aveia x trevo da Pérsiaaveia

centeio ervilhaca x triticale

Fertilização

Como cultura intercalar, beneficia das

adubações em fósforo e potássio feitas para a cultura de

Verão. Porém, recomenda-se:

À sementeira: 50-80 kg/ha de fósforo, 50-60 kg/ha

potássio. Bastam 20-30 kg/ha de azoto nas

consociações, devido à capacidade das leguminosas

para reter azoto.

Em cobertura: nos cereais recomendam-se 50-80 kg/ha

de azoto (forma nitroamoniacal) entre o afilhamento e o

início do encanamento, quando explorados em corte

único; em cortes múltiplos 40-50 kg/ha depois de cada

corte.

Fertilização

Como cultura intercalar, beneficia das

adubações em fósforo e potássio feitas para a cultura de

Verão. Porém, recomenda-se:

À sementeira: 50-80 kg/ha de fósforo, 50-60 kg/ha

potássio. Bastam 20-30 kg/ha de azoto nas

consociações, devido à capacidade das leguminosas

para reter azoto.

Em cobertura: nos cereais recomendam-se 50-80 kg/ha

de azoto (forma nitroamoniacal) entre o afilhamento e o

início do encanamento, quando explorados em corte

único; em cortes múltiplos 40-50 kg/ha depois de cada

corte.

ervilhaca

trigo

triticale

ervilhaca x triticale