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Empreendedorismo Prof. Jader
A Administrao e suas perspectivas -
Conceitos
Organizao Entidade social que compe
e dinamiza a sociedade. composta
(constituda) de pessoas e recursos,
deliberadamente estruturada (planejada) e orientada para alcanar um objetivo
comum.
A produo de bens (produtos) ou de servios (atividades especializadas)
realizada atravs das organizaes;
As organizaes so heterogneas e diversificadas, de tamanhos diferentes,
de caractersticas diferentes, de estruturas diferentes, de objetivos
diferentes;
Existem organizaes lucrativas (chamadas empresas) e organizaes
no lucrativas (como o exrcito, igrejas, servios pblicos, entidades
filantrpicas, organizaes no governamentais ONGS, etc.);
A sociedade moderna basicamente uma sociedade de organizaes
(famlias; Instituies de ensino, instituies financeiras, estabelecimentos
comercias, rgos governamentais, instituies religiosas, instituies
recreativas, associaes de classe, etc.).
O estudo adequado das organizaes, seu conhecimento e anlise feito atravs
da Teoria das Organizaes TO.
A teoria das organizaes se ocupa do estudo das organizaes em
geral.
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TGA o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da
administrao das organizaes em geral e das empresas em particular.
Administrao (ou administrar) Trata-se do processo de planejar, organizar
(estruturar), dirigir e controlar o uso de recursos organizacionais de todas as
atividades diferenciadas pela diviso de trabalho que ocorrem dentro de uma
organizao visando alcanar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz.
Importncia do estudo da administrao:
existncia de uma organizao;
sobrevivncia;
crescimento;
sucesso
longevidade da empresa.
Administrador profissional habilitado a:
desenvolver estratgias;
definir misses;
estabelecer objetivos e metas;
dimensionar recursos e planejar suas aplicaes;
efetuar diagnsticos;
solucionar problemas;
impulsionar inovaes;
aplicar e gerenciar o conhecimento;
criar valor, criar o diferencial (qualidade X quantidade).
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O administrador um gerador de riqueza, seja material ou financeira, seja
intelectual.
O Perfil do administrador composto de mltiplos aspectos alm de sua
experincia, so considerados as seguintes caractersticas:
seus conhecimentos;
suas atitudes;
sua personalidade;
esprito empreendedor;
liderana;
filosofia de trabalho.
No existe uma nica maneira certa de um
administrador agir ou de conduzir frente a vrias situaes. Existem vrias
maneiras de realizar as aes nas empresas e chegar aos mesmos resultados.
O sucesso profissional do administrador depende de como ele vai aplicar seus
conhecimentos em situaes complicadas, dentro da sua habilidade em conseguir
faz-lo.
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Os 3 tipos de habilidades que o administrador deve possuir:
Habilidade tcnica: utilizar conhecimentos, tcnicas e equipamentos
necessrios para a realizao de tarefas especficas. a habilidade de
fazer coisas concretas e prticas.
Habilidade humana: Capacidade de trabalhar com pessoas, comunicar,
envolver, compreender suas atitudes e motivaes, ter ou desenvolver uma
liderana eficaz (educ-las, ensina-las, orienta-las, motiv-las
continuamente).
Habilidade conceitual: capacidade para lidar com idias e conceitos
abstratos. Proporciona idias globais e conceitos, valores que norteiam
saber aonde chegar, definir comportamento e aes futuras necessrias
alem da capacidade de diagnstico (para resolver problemas) e viso futura
(novas idias e inovao).
Nveis administrativos Habilidades necessrias
Humanas
Tcnicas
Operacional
Superviso
Intermedirio
Gerncia
Institucional Alta Direo
Conceituais
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A TGA busca desenvolver a capacidade de pensar, definir situaes organizacionais
(ou empresariais) complexas, de diagnosticar e propor solues, utilizando
principalmente a habilidade conceitual no deixando de lado a habilidade humana e
a tcnica.
Exerccio: Habilidades do administrador
H dois anos, Mrcia trabalhava na Intertech, empresa que sempre oferece
oportunidades de desenvolvimento para seus funcionrios. Em uma reunio da
diretoria, Mrcia ficou sabendo de sua futura promoo para o cargo de gerente do
departamento financeiro da companhia. A primeira preocupao de Mrcia foi: estou
realmente preparada para assumir o novo cargo? Quais as habilidades que
eu deverei possuir para enfrentar novos desafios da funo? Como deverei
ser uma administradora competente?
Administrao: Cincia, tcnica ou arte
Cincia
Investiga e busca o conhecimento e a compreenso, elabora teorias, leis e hipteses e aplica o mtodo cientfico com rigor.
Tcnica
Opera e transforma uma realidade, aplica normas e procedimentos com rigor e sobre a base de um programa objetivamente definido.
Arte
Capta e comunica uma realidade em um plano vivencial e espiritual em forma subjetiva e pessoal.
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Relao entre cincia e tcnica
Cincia Tcnica
Investiga e explica Opera e transforma
(no explica)
Baseia-se em hipteses, teorias, leis, modelos e
postulados
Contm regras, normas e
procedimentos
a) explicativo: aporta
(conduz) o conhecimento
necessrio
para que a tcnica possa
operar e
transformar.
b) Avaliao
(da explicao de suas
explicaes):
realimenta o campo
explicativo guiando-o na
redefinio ou aprofundamen
to do nvel de
explicao cientfica
DOIS CAMPOS
Realimenta o campo de avaliao da
cincia, informando quais as reas de aplicao que se
encontram impotentes com o
atual grau de
conhecimento
1
2
3
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A tarefa da Administrao Interpretar os objetivos propostos pela
organizao e transform-los em ao
organizacional por meio do planejamento,
organizao, direo e controle.
A administrao o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar a ao
organizacional a fim de alcanar objetivos globais.
Cronologia das teorias administrativas
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Principais teorias administrativas e principais enfoques
NFASE TEORIAS ADMINISTRATIVAS
PRINCIPAIS ENFOQUES
Nas tarefas Administrao Cientfica Racionalizao do trabalho no nvel operacional.
Na Estrutura
Teoria Clssica
Teoria Neoclssica
Organizao formal. Princpios gerais da administrao. Funes do administrador.
Teoria da Burocracia
Organizao formal burocrtica. Racionalidade organizacional.
Teoria Estruturalista
Mltipla abordagem: Organizao formal e informal. Anlise intra-organizacional e anlise interorganizacional.
Nas Pessoas
Teoria das relaes
Humanas
Organizao informal. Motivao, liderana, comunicaes e dinmica de grupo.
Teoria do Comportamento Organizacional
Estilos de administrao. Teoria das decises. Integrao dos objetivos organizacionais e individuais.
Teoria do desenvolvimento Organizacional
Mudana organizacional planejada. Abordagem de sistema aberto.
No Ambiente
Teoria Estruturalista
Anlise intra-organizacional e anlise ambiental. Abordagem de sistema aberto.
Teoria da Contingncia
Anlise ambiental (imperativo ambiental). Abordagem de sistema aberto.
Na Tecnologia
Teoria da Contingncia
Administrao da Tecnologia (imperativo tecnolgico).
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Exerccio: As dificuldades de Roberto
Roberto um excelente profissional, extremamente responsvel e admirado pelos
seus conhecimentos tcnicos. Depois de diplomar-se em contabilidade, Roberto
no parou mais de estudar e de tentar aplicar seus conhecimentos. Sabe melhor
do que ningum equacionar os problemas tcnicos e definir as melhores solues.
Sua dificuldade maior lidar com pessoas: no sabe comunicar, explicar as coisas,
treinar ou argumentar nem tem pacincia com os subordinados. Apesar de seu
excelente preparo tcnico, Roberto no consegue progredir na empresa. Pretende
ser promovido a gerente de equipe, mas est sempre na fila de espera. O que est
acontecendo com Roberto?
Estado atual da TGA
A TGA estuda a Administrao das empresas e demais tipos de organizaes do
ponto de vista da inteirao e interdependncia entre essas cinco variveis.
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A adequao dessas cinco variveis constitui o principal desafio da moderna
Administrao.
Perspectivas futuras da administrao
Mudanas cada vez mais rpidas e inesperadas nos campos do conhecimento,
da tecnologia;
Crescimento em tamanho das organizaes;
Atividades organizacionais cada vez mais complexas (competncias diversas e
novos conhecimentos);
Os desafios futuros da Administrao
Crescimento das organizaes: tamanho e recursos, expanso de mercado,
volume de operaes. Aumento na complexidade e nos desafios;
Concorrncia mais aguda: aumento dos riscos da atividade empresarial, - O
melhor produto ou servio ser o mais procurado Investimento em pesquisa,
desenvolvimento, aperfeioamento. Concorrncia provoca a competitividade.
concorrer, sobreviver e CRESCER!!!
Sofisticao da tecnologia: Eficincia maior, preciso maior Liberao da
atividade humana para tarefas mais complicadas que exijam
planejamento e criatividade.
Taxas elevadas de inflao: custos de pessoal,
matrias-primas, dinheiro, etc. lucro e sobrevivncia
atravs de maior produtividade.
Globalizao da economia e internacionalizao
dos negcios: maior concorrncia entre empresas e
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mercados, surgimento de novas idias e captao de experincias nos mercados
de atuao. Acirramento de concorrncia.
Visibilidade maior das organizaes: Crescimento, competitividade,
sofisticao geram influncia ambiental: aumento de visibilidade: Imagem
positiva ou negativa. O comportamento da organizao tender tica e
transparncia.
A administrao da incerteza caracterizar esses tempos futuros
De Para Alterao
Sociedade industrial Sociedade de informao Inovao e mudana
Tecnologia simples Tecnologia simplificada Maior eficincia
Economia nacional Economia mundial Globalizao e competitividade
Curto prazo Longo prazo Viso de negcio e do futuro
Democracia representativa
Democracia participativa Pluralismo e participao
Hierarquia Comunicao lateral Democratizao e visibilidade
Opo dual Opo mltipla Viso sistmica e contingencial
Centralizao Descentralizao Incerteza e imprevisibilidade
Ajuda institucional Auto-ajuda Servios diferenciados e autonomia
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O sucesso das organizaes depender de
sua capacidade de ler a realidade externa,
rastrear mudanas e transformaes,
identificar oportunidades ao seu redor para
responder prontamente e adequadamente a
elas.
Os problemas apenas mudaro de figura, de natureza ou de roupagem, mas a
mudana ser constante
Os Primrdios da Administrao
Verifica-se, que no decorrer da histria da humanidade, sempre existiu
alguma forma rudimentar de administrar as organizaes;
Referncias pr-histricas e histricas acerca das construes
magnficas feitas na Antigidade no Egito, na Mesopotmia, na
assria, comprovam a existncia de dirigentes capazes de planejar e
guiar esforos de milhares de trabalhadores nessas obras;
Os papiros egpcios em 1300 a.C. j
indicavam a importncia da organizao e
da administrao da burocracia pblica no
Egito antigo;
Na Bblia, o sogro de Moiss, Jetro, notando
as dificuldades do genro em atender ao povo
e julgar as suas lides, sugeriu que delegasse
autoridade a chefes de 1000 pessoas,
chefes de 100, chefes de 50 e chefes de 10 pessoas para que o
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representassem e passassem a exercer jurisdio, conforme o nvel
de competncia delegada. Apenas as causas mais complicadas eram
levadas a Moiss.
Antecedentes Histricos da Administrao
As Teorias a respeito da Administrao das Organizaes tiveram um
desenvolvimento muito lento at o sculo XIX;
a partir do sculo XX que iniciou um processo de acelerao a respeito dos
estudos das organizaes;
Influncias histricas na Administrao
Influncia dos filsofos e Cientistas.
Desde os tempos da Antigidade a administrao recebeu influncia da
filosofia.
Antes de Cristo, o filsofo grego Scrates (470 a.C. 399 a.C em sua
discusso com Nicomaquis, expe o seu ponto de vista sobre a
administrao:
Sobre qualquer coisa que um homem possa presidir, ele
ser, se souber do que precisa e se for capaz de prov-
lo, um bom presidente, quer tenha a direo de um coro,
uma famlia, uma cidade ou um exrcito. No tambm
uma tarefa punir os maus e honrar os bons? Portanto,
Nicomaquis, no desprezeis homens hbeis em
administrar seus haveres....
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Plato (429 a.C 347 a.C) Tambm filsofo grego, discpulo de Scrates,
preocupou-se profundamente com os problemas polticos inerentes ao
desenvolvimento social e cultural do povo grego. Em sua obra, A Repblica,
expe o seu ponto de vista sobre a forma democrtica de governo e de
administrao dos negcios pblicos.
Aristteles Tambm filsofo grego, discpulo de Plato, do qual bastante
divergiu. Deu enorme impulso Filosofia principalmente Cosmologia, Nosologia,
Metafsica, Cincias Naturais, abrindo as perspectivas do conhecimento humano
na sua poca. Foi o criador da Lgica. No seu livro poltica, estuda a organizao
do Estado e distingue trs formas de Administrao pblica: Monarquia,
Aristocracia e Democracia.
Francis Bacon (1561-1626), Filsofo e estadista ingls, considerado o fundador
da Lgica Moderna, baseada no mtodo experimental e indutivo. Antecipou-se ao
princpio conhecido em Administrao como principio da prevalncia do
principal sobre o acessrio.
Ren Descartes (1596-1650), Um filsofo, matemtico e fsico francs,
considerado o fundador da filosofia moderna. Em seu livro O Discurso do Mtodo,
qual descreve os preceitos do seu mtodo
filosfico, hoje denominado o mtodo cartesiano,
que serviu de fundamento para a tradio
cientifica do ocidente. Veremos que vrios
princpios da moderna administrao, como os
da diviso do trabalho, da ordem, do controle etc.
esto basicamente contidos nos princpios cartesianos.
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Thomas Hobbes (1588-1679) desenvolveu a teoria da origem contratualista
do estado, segundo o qual o homem primitivo, vivendo em estado selvagem,
passou lentamente vida social, atravs de um pacto entre todos. O homem
primitivo era um ser anti-social por definio, vivendo em guerra permanente com
o prximo. O Estado viria a ser, portanto, a inevitvel resultante da questo,
impondo a ordem e organizando a vida social, qual um Leviat. (Monstro do
caos - na mitologia fencia).
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) Desenvolveu a teoria do Contrato
Social: O Estado surge de um acordo de vontades.
Karl Marx (1818-1883) e seu parceiro Friedrich Engels (1820-1895) propem
uma teoria da origem econmica do Estado. O surgimento do poder poltico e do
Estado nada mais do que o fruto da dominao econmica do homem pelo
homem.
Influncia da Organizao da Igreja Catlica
Atravs dos sculos, as normas administrativas e princpios de
organizao pblica foram-se transferindo das instituies dos Estados para
as instituies da nascente Igreja Catlica e para as organizaes militares.
Ao longo dos sculos, a Igreja Catlica foi estruturando sua organizao,
sua hierarquia de autoridade, seu estado-maior (assessoria) e sua
coordenao funcional.
Hoje a Igreja tem uma organizao
hierrquica to simples e eficiente que a sua
enorme organizao mundial pode operar
satisfatoriamente sob o comando de uma s
cabea executiva.
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De qualquer forma, a estrutura da organizao eclesistica serviu de
modelo para muitas organizaes que, vidas de experincias bem
sucedidas, passaram a incorporar uma infinidade de princpios e normas
administrativas utilizadas na Igreja Catlica.
Influncia da Organizao Militar
A Organizao militar influencia enormemente o desenvolvimento das
teorias da Administrao ao longo do tempo.
A organizao linear, por exemplo, tem suas origens na organizao
militar dos exrcitos da Antigidade e da poca medieval.
O principio da unidade de comando (pelo qual cada subordinado s
pode Ter um superior) fundamental para a funo de direo.
A escala hierrquica, ou seja, a escala de nveis de comando de acordo
com o grau de autoridade e responsabilidade correspondente tipicamente
um aspecto da organizao militar utilizado em outras organizaes.
A O conceito de hierarquia dentro do exercito
provavelmente to antigo quanto prpria guerra,
pois a necessidade de um estado estado-maior
sempre existiu para o exercito. Todavia, o estado-
maior formal (assessoria) como um quartel-general
somente apareceu em 1665 com a Marca de
Brandenburgo, precursor do exrcito prussiano. A
evoluo do princpio de assessoria e a formao de um estado-maior geral
ocorreram posteriormente na Prssia, com o Imperador Frederico II, o Grande
(1712-1786).
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Outra contribuio da organizao o princpio da direo, atravs do
qual todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo
que ele deve fazer.
Mesmo Napoleo, o general mais autocrata da histria
militar, nunca deu uma ordem sem explicar o seu
objetivo e certificar-se de que haviam compreendido
corretamente, pois estava convencido de que a
obedincia cega jamais leva a uma execuo
inteligente de qualquer coisa.
No incio do sculo XIX, Carl Von Clausewitz (1780-1831), general
prussiano, escreveu um Tratado sobre a Guerra e os Princpios de Guerra,
sugerindo como administrar os exrcitos em perodos de guerra. Foi o
grande inspirador de muitos tericos da Administrao que posteriormente
se basearam na organizao e estratgias militares para adapt-las
organizao e estratgia industriais.
Clausewitz considerava a disciplina como um requisito bsico para uma boa
organizao. Para ele, toda organizao requer um cuidadoso planejamento, no
qual a decises devem ser cientificas e no simplesmente intuitivas. As
decises devem basear-se na probabilidade e no apenas na necessidade
lgica.
O administrador deve aceitar a
incerteza e planejar de maneira a poder
minimizar essa incerteza.
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Influncia da Revoluo Industrial
Iniciou-se na Inglaterra e rapidamente se alastrou por todo o mundo
civilizado. A partir de 1776, com a inveno da mquina a vapor por
James Watt (1736-1819) e a sua posterior aplicao produo;
a nova concepo do trabalho modificou completamente a estrutura
social e comercial da poca, provocando: profundas e rpidas mudanas
de ordem econmica, poltica e social que, num lapso de aproximadamente
um sculo, foram maiores do que as mudanas havidas no milnio anterior.
A segunda fase da revoluo industrial a partir de 1860 apresenta as seguintes
caractersticas:
A substituio do Ferro pelo Ao.
A substituio do Vapor pela Eletricidade.
O desenvolvimento de maquinaria automtica e um alto grau de
especializao do trabalho.
O crescente domnio da indstria pela cincia.
Transformaes radicais nos transportes e comunicaes.
O desenvolvimento de novas formas de organizao capitalista:
A dominao da indstria pelas inverses bancrias e
instituies financeiras e de crdito, como foi o caso
da formao da United States Steel Corporation, em
1901, pela J.P. Morgan & Co.
A formao de imensas acumulaes de capital,
provenientes de trustes e fuses de empresas.
a separao entre a propriedade particular e a direo
das empresas,
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O desenvolvimento das holding companies.
A expanso da industrializao at a Europa Central e Oriental, e at
o Extremo Oriente.
Influencia dos Economistas Liberais
Adam Smith (1723-1790) visualizava o principio da especializao dos
operrios em uma manufatura de agulhas e j enfatizava a necessidade de
racionalizar a produo. O principio da especializao e o princpio da
diviso do trabalho aparece em referencias em seu livro: Da Riqueza das
Naes. Adam Smith reforou bastante a importncia do planejamento e da
organizao dentro das funes da Administrao.
James Mill (1773-1836), outro economista liberal, sugeria em seu livro Elementos
de Economia Poltica, publicado em 1826, uma srie de medidas relacionadas com
os estudos de tempos e movimentos como meio de obter incremento da
produo nas indstrias da poca.
David Ricardo (1772-1823) publica seu livro Princpios de Economia Poltica e
Tributao, no qual aborda trabalho (focalizado como item de custo), capital,
salrio, renda, produo, preos e mercados.