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TÓPICO I: 1.0)Emprego das Classes de Palavras Tudo que o homem necessita para se comunicar são palavras e verbos, através de um nome e de uma ação, o significado se forma e a frase começa a surgir. 1.1)Substantivo: É a palavra variável em gênero, número e grau que dá nome aos seres. 1.1.1) Formação do Substantivo: Primitivos:Não derivam de nenhuma palavra da língua portuguesa. Criam outras palavras. Exemplo: Terra,Casa. Derivados: São criados a partir de outras palavras. Exemplo: Terreiro, Aterrar, Casebre, Casinha. Simples: Formado por apenas um radical. Exemplo: Cabra, Tempo. Compostos: Formado por mais de um radical. Exemplo: Cabra-Cega; Passatempo 1.1.2) A Classificação do Substantivo: Comuns: Qualquer ser de espécie. Exemplo: Rua, Praça, Mulher. Próprios: Um ser específico da espécie. Exemplo: Rua Rio de Janeiro, Praça Duque de Caxias, Isabela. Concreto: Tem existência independente. Exemplo: Fada,Vento. Abstrato: Depende de outro ser para existir. Exemplo: Felicidade, Beijo. Coletivo:É aquele que mesmo no singular representa vários seres.Exemplo: Congregação, Bando. 1.1.3) Número: Formação do Plural nos substantivos simples e compostos: Substantivo Simples: Terminados em vogal ou ditongo oral= O plural é formado pelo acréscimo da desinência -s Ex: Mapa/ Mapas; Degrau/ Degraus Terminados em - ão = O plural em- ões; -ães ou -ãos Ex: Questão/ Questões; Capitão/Capitães; Irmão/ Irmãos Terminados em - r,- z= O plural tem o acréscimo de - es Ex: Bar/ Bares; Raiz, Raizes Terminados em - s= O plural tem acréscimo de - es quando forem oxítonas ou monossílabos tônicos. Invariáveis quando não forem oxítonas. comunicação e expressão em língua portuguesa 1

1.0)Emprego das Classes de Palavras 1.1.1) Formação do ... · PDF file... Formação do Plural nos substantivos simples e compostos: ... Os adjetivos simples seguem as mesmas regras

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TÓPICO I:

1.0)Emprego das Classes de PalavrasTudo que o homem necessita para se comunicar são palavras e verbos, através de um nome e de uma ação, o significado se forma e a frase começa a surgir.1.1)Substantivo: É a palavra variável em gênero, número e grau que dá nome aos seres.

1.1.1) Formação do Substantivo:

Primitivos:Não derivam de nenhuma palavra da língua portuguesa. Criam outras palavras. Exemplo: Terra,Casa.Derivados: São criados a partir de outras palavras. Exemplo: Terreiro, Aterrar, Casebre, Casinha.Simples: Formado por apenas um radical. Exemplo: Cabra, Tempo.Compostos: Formado por mais de um radical. Exemplo: Cabra-Cega; Passatempo

1.1.2) A Classificação do Substantivo:

Comuns: Qualquer ser de espécie. Exemplo: Rua, Praça, Mulher.Próprios: Um ser específico da espécie. Exemplo: Rua Rio de Janeiro, Praça Duque de Caxias, Isabela.Concreto: Tem existência independente. Exemplo: Fada,Vento.Abstrato: Depende de outro ser para existir. Exemplo: Felicidade, Beijo.Coletivo:É aquele que mesmo no singular representa vários seres.Exemplo: Congregação, Bando.

1.1.3) Número: Formação do Plural nos substantivos simples e compostos:

Substantivo Simples:

Terminados em vogal ou ditongo oral= O plural é formado pelo acréscimo da desinência -sEx: Mapa/ Mapas; Degrau/ Degraus

Terminados em - ão = O plural em- ões; -ães ou -ãosEx: Questão/ Questões; Capitão/Capitães; Irmão/ Irmãos

Terminados em - r,- z= O plural tem o acréscimo de - esEx: Bar/ Bares; Raiz, Raizes

Terminados em - s= O plural tem acréscimo de - es quando forem oxítonas ou monossílabos tônicos. Invariáveis quando não forem oxítonas.

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Ex: Pais/ Países; Lápis/ Lápis

Terminados em -X= Ficam invariáveis. Ex: o tórax/ os tórax; a xerox/ as xerox

Terminados em- al, - el, -ol, -ul = Troca-se o -l por -isExemplo: animal/animais papel/ papéis anzol/ anzóis paul/pauisExceções: Mal/Males; Cônsul/Cônsules

Terminados em -il= Quando Oxítonos, trocam o - l por - s. Ex: Fuzil/ FuzisQuando Paroxítonas , trocam o - il por - eis. Ex: Projétil/Projéteis

Terminados em m trocam o - m por - ns. Ex: Atum/ Atuns; Album/ AlbunsTerminados em - Zito ou - zinho, pluraliza-se a palavra primitiva sem o -s, acrescentando-o à terminação- Ex: Balão+ Zinho = Balõe(s) + zinhos/ balõezinhos.

OBS:Existem substantivos que só aparecem no plural. Exemplo: os pêsames/ as fezes/ os parabéns/ as núpcias

Substantivo Composto:

Quando unidos sem o hífen formam o plural como se fossem substantivos simples. Exemplo:Girassol/Girassóis

Flexionam-se os substantivos, adjetivos, numerais e pronomes sem preposição entre eles.Exemplo: primeiro (numeral)- ministro (substantivo)/ primeiros ministros

Não se flexionam prefixos (co-, ex-, vice-, etc.), os verbos, advérbios e demais palavras invariáveis.Exemplo: Vira (verbo)- Latas(substantivos)/ Vira- Latas; ex- aluno/ ex- alunos

Elementos ligados por preposição só o primeiro elemento varia.Exemplo: Mula-sem-cabeça/ Mulas-sem-cabeçaOBS:A regra permanece mesmo aos substantivos compostos em que não ocorre hífen. Exemplo: Cartão de crédito/ Cartões de crédito; Pano de prato/Panos de prato.

Palavras repetidas ou onomatopaicas só o segundo elemento varia.Exemplo: Pingue-Pongue/ Pingue-Pongues; Reco-Reco/ Reco-Recos.

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Substantivos formados por dois verbos com sentidos opostos, não variam. Exemplo: o sobe- e - desce/ os sobe- e- desce

2.0) Verbo:

Palavra variável (pessoa, tempo, número e modo) que indica um fato situado no tempo e basicamente pode exprimir uma ação, um estado, um fenômeno natural, um fato e um desejo.

Por Exemplo:

O Policial PRENDEU o assassino.(pratica ação)Maria FOI ATROPELADA pelo veículo. (sofre ação)O assassino ESTAVA doente.(estado em que encontrava-se)No Nordeste quase não CHOVE.(fenômeno da natureza)Há incoerência na sua atitude. (fato)Quer ir para Minas. ( desejo)

3.0) Modificadores do Substantivo:

As palavras que se referem ao substantivo, que modificam o substantivo são conhecidas como:

3.1) Artigo;

3.2) Numeral;

3.3) Adjetivo;

3.3.1) Locução Adjetiva;

3.4) Pronome;

3.1)Artigo:

Conceito: Palavra variável que precede o substantivo para determiná-lo de modo preciso ou vago, indicando-lhe o gênero e o número.

Classificação:

-Definidos: o/a ou os/as;-Indefinidos: um/uma ou uns/umas.

Propriedades:

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Substantivar uma palavra que geralmente é usada como pertencente a outra classe, por exemplo: Calça verde ( a palavra sublinhada é um adjetivo), porém o verde da camisa( a palavra sublinhada é um substantivo).Para evidenciar o gênero do substantivo , por exemplo: O colega, A colega, O cônjuge.

ATENÇÃO: Muitas vezes os artigos se unem às preposições, por exemplo:Do (de+o) Numa( no+ uma)Á ( a+a)

3.2) Numeral:

Conceito: É a palavra que representa algarismos, que são utilizados para indicar quantidades exatas, ordem de sucessão e organização.

Classificação:

Cardinais: Indicam uma quantidade exata. Ex: quatro, mil, quinhentos.Ordinais: Indicam uma posição exata. Ex: segundo, décimo.Multiplicativos: Indicam um aumento exatamente proporcional. Ex: dobro, quíntuplo.Fracionários: Indicam uma diminuição exatamente proporcional. Ex: um quarto, um décimo.

DICAS: Numeral (cinco, segundo, um quarto...) é diferente de número (5, 2°,1/4). Evite usar números em seu texto.Eles deverão ser usados para dados estatísticos, como datas e telefones.

3.3) Adjetivo:

Conceito: Palavra variável que caracteriza o substantivo ou palavra substantivada, atribuindo-lhe qualidade, estado ou modo de ser..DICAS: Como o adjetivo concorda sempre com o substantivo sofrerá as mesmas flexões que ele: gênero, número e grau.

Posição do Adjetivo:

Anteposto ao substantivo= sentido subjetivo. Exemplo: O problema desta mulher é o grande coração.(mulher bondosa)Posposto ao substantivo= sentido objetivo. Exemplo: O problema desta mulher é o coração grande.(mulher com problemas cardíacos).

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Flexão de Gênero: Quanto ao gênero, os adjetivos podem ser:

- Biformes: Possuem duas formas, uma para indicar cada gênero. Ex: Que garoto bonito! / Que garota bonita!

- Uniformes: Possuem apenas uma forma para indicar os dois gêneros. Ex: Marcos era um aluno inteligente/ Carla era uma aluna inteligente.

ATENÇÃO: Nos adjetivos compostos, somente o gênero do último elemento varia.Ex: Sapato azul claro./ Sandália azul clara.

Flexão de Número:

Os adjetivos simples seguem as mesmas regras dos substantivos simples para flexionarem em número. Ex: útil/úteis, feroz/ferozes.

Adjetivos compostos: só o segundo elemento varia. Ex: Sapato marrom-escuro/ sapatos marrom-escuros.

3.3.1) Locução Adjetiva:

É uma expressão que equivale a um adjetivo. Ex: Golpe de morte (mortal)/ Obrigações de alunos(discente).

3.4) Pronome:

Conceito: É a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, relacionando-o às pessoas do discurso.

Ex: Ana disse para sua irmã. Eu preciso do meu livro de matemática. Você não o encontrou? Ele estava aqui em cima da mesa.

1. Eu substitui “Ana”;2. Meu acompanha “o livro de matemática”;3. O substitui “o livro de matemática”;4. Ele substitui “o livro de matemática”.Flexão:

Quanto à forma, o pronome varia em gênero, número e pessoa.

Gênero:

(masculino/feminino)

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Ele saiu/Ela saiuMeu carro/ Minha casa

Número:

(singular/plural)Eu sai/ Nós saímosMinha casa/Minhas casas.

Pessoa :

(1ª, 2ª, 3ª):Eu sai/Tu saíste/Ele saiuMeu carro/Teu carro/Seu carro

Função:

O pronome tem duas funções fundamentais.

1) Substituir o nome: Nesse caso classifica-se como pronome substantivo.Ex: Quando cheguei, ela se calou.(”ela” substitui um nome, portanto trata-se de um pronome substantivo)

2) Acompanhar o nome: Nesse caso classifica-se como pronome adjetivo.Ex: Nenhum aluno se calou.(”nenhum” acompanha aluno, que é substantivo, portanto trata-se de um pronome adjetivo.

Classificação:

Pessoais, Possessivos, Demonstrativos, Indefinidos, Relativos, Interrogativo e Tratamento.

4.0) Modificadores do Verbo:

As palavras que se referem ao verbo e que modificam o verbo são conhecidas como: 4.1) Advérbio:

4.1.1) Locução Adverbial:

4.1) Adverbio:

Conceito: É a palavra que modifica um verbo, um adjetivo ou um advérbio, exprimindo circunstâncias.

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Ex.:“ O aluno estudou muito.” ( Advérbio ligado ao verbo estudou);

“ A mesa estava muito brilhante” ( Advérbio muito ligado ao adjetivo brilhante);

“ O trabalho ficou pronto muito tarde.” ( Advérbio ligado ao advérbio tarde).

Algumas circunstâncias expressas pêlos advérbios:

TEMPO: ( sempre, amanhã...)LUGAR: ( aqui, ali...)MODO: ( amavelmente, rapidamente...)INTENSIDADE: ( tão, muito...)AFIRMAÇÃO: ( sim, realmente...)NEGAÇÃO: ( nem, não...)DÚVIDA: ( provavelmente, talvez...)

4.1.1) Locução Adverbial:

Conceito: Duas ou mais palavras com valor de advérbio.

Ex. Rubens estava morrendo de medo. (Locução Adverbial que expressa circunstância de causa)

A bela mulher apareceu na porta. (Locução Adverbial que expressa a circunstância de lugar).

DICAS: Não procure decorar os advérbios ou locuções adverbiais. O que faz com que uma palavra pertença a uma classe é a relação que ela estabeleçe com as outras.

Por exemplo: A palavra meio pode ser advérbio, mas nem sempre o será.

Veja: “ Estava meio atrasado.” ( Advérbio)“ Resolvi dar meia volta.” (Numeral)“ O meio universitário era favorável para a disseminação daquelas idéias.” (Substantivo).

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TÓPICO II

COMUNICAÇÃO:

5.0) MEIO TRANSMISSOR:

- Ato de Comunicação;Elementos do ato de Comunicação

5.1) DEFINIÇÃO E ELEMENTOS:

Linguagem;Línguas,;Signo;Código.

5.2) UTILIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO NA ATIVIDADE PROFISSIONAL:

Níveis de LinguagemLinguagem Oratória;Linguagem Cuidada;Linguagem Comum;Linguagem Familiar.

A comunicação foi o canal pelo qual os padrões de vida de sua cultura foram-lhe transmitidos, pelo qual aprendeu a ser “ membro” de sua sociedade- de sua família, de seu grupo, de amigos, de sua vizinhança, de sua nação. Foi assim que adotou a sua “ cultura”, isto é, os modos de pensamento e de ação, suas crenças e valores, seus hábitos e tabus.

A comunicação confunde-se, assim, com a própria vida. Temos tanta consciência de que nos comunicamos como de que respiramos ou andamos.

5.0) Meio Transmissor:

Encontramos uma lista de atos de comunicação. Em cada um desses e de todos os outros atos que realizamos diariamente, podemos perceber a existência dos seguintes elementos:

Emissor, destinador ou remetente- É aquele que envia a mensagem. Pode ser uma única pessoa ou um grupo de pessoas (uma empresa, um sindicato, uma assembléia, uma emissora de rádio, por exemplo).

Receptor ou destinatário- É aquele a quem a mensagem é endereçada. Também pode ser um indivíduo ou um grupo;

Mensagem- É o conteúdo das informações transmitidas;

Canal de Comunicação ou Contato- É o meio pelo qual a mensagem é transmitida. Para a transmissão da mensagem podemos usar sons, imagens, cheiros, gostos. Para que haja eficiência nessa transmissão, devemos atrair e prender a atenção do destinatário.

Referente ou Contexto- É o objeto ou a situação a que a mensagem se refere.

Esses são basicamente os elementos que compõem o ato de comunicação.

Quando você escreve um texto, seu papel é o de emissor. O receptor é a pessoa ou grupo a que seu texto é dirigido (pode ser o professor, um colega, sua classe, o pessoal do seu quarteirão, a Assembléia Legislativa...). A mensagem é aquilo que você está comunicando sobre um objeto ou uma situação ( o seu referente). Como você está escrevendo, o canal de comunicação é a própria página sobre a qual o texto está distribuído. Além disso, sua mensagem deverá provocar o interesse do receptor. O código utilizado será muito provavelmente, a língua portuguesa.

Produzir um texto escrito é promover um ato de comunicação. Ao realizá-lo, você deve levar em conta todos os elementos envolvidos. Como você percebeu, a eficiência do seu ato comunicativo requer um trabalho consciente e bem executado.

5.1) Definição e Elementos:

Linguagem:

A linguagem, segundo definição de Émile Benveniste, é um sistema de signos socializados, o que remete claramente à função de comunicação da linguagem. A expressão “ sistema de signos” é empregada para definir a linguagem como um conjunto, cujos elementos se determinam em suas inter-relações, ou seja, um conjunto no qual nada significa por si, mas tudo significa em função dos outros elementos. Em outras palavras, o sentido de um termo, bem como o de um enunciado, é função do contexto em que ele ocorre.

Línguas:

As línguas são casos particulares de um fenômeno geral, a linguagem, que é estudada pela lingüística geral. Ainda que não exista a linguagem verbal universal, a lingüística geral esforça-se no sentido de isolar e estudar as

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características comuns constitutivas das diferentes línguas (por exemplo, a estrutura fônica, a economia da língua, etc...)

Signo:

Significante, significado, referente. A noção de signo é básica da lingüística. Signo é a menor unidade dotada de sentido num código dado.

Decompõem-se num elemento material, perceptível, o significante, e num elemento conceptual, não perceptível, o significado (por exemplo, a palavra mesa pode ser ouvida ou vista, conforme seja pronunciada ou escrita: o som “ mesa” e a forma gráfica “mesa” são significantes que remetem ao mesmo significado o conceito de mesa, “objeto constituído por uma superfície sustentada por um ou mais pés”).

O referente é o objeto real ao qual remete o signo numa instância de enunciação: Esta mesa de jantar, esta mesa de jogo.

Assim, no caso do signo mesa, diversos significantes (um som, ou melhor, uma combinação de sons ou uma combinação gráfica, etc...) correspondem a um significado (o conceito de mesa) que por sua vez, designa uma classe de referentes (mesa de um só pé, mesa redonda, mesa baixa, etc...).

Em outros casos, um mesmo significante pode remeter a vários significados (por exemplo, o significante folha remete aos significados “ folha de árvore” e “ folha de papel” ); é o contexto que elimina a ambigüidade.

O signo é convencional. Entre o significante e o significado não há outro liame senão o proveniente de um acordo implícito ou explícito entre os usuários de uma mesma língua.

A maior parte dos signos lingüísticos é arbitrária (não há qualquer relação entre a representação gráfica “mesa” e o objeto designado); alguns são relativamente motivados (as onomatopéias: cocorocó “imita” o canto do galo em português). A significação é o liame que une o significante, o significado e o referente, isto é, o elemento material aos elementos conceptuais e reais.

Código:

Um código é um conjunto de regras que permite a construção e a compreensão de mensagens. É, portanto, um sistema de signos. A linguagem é, por conseguinte, um dentre outros códigos código marítimo, código rodoviário). E a linguagem verbal é o único deles:

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Que pode falar dos próprios signos que o constituem ou de outros signos;Que faz “jogos” com os seus signos e a significação deles (ficções, metáforas). É nisto que se pensa quando se fala em “ flexibilidade” da linguagem verbal.

RESUMO:

Código: É um conjunto de sinais que possibilita a transmissão de mensagens.Linguagem: É todo sistema de sinais que nos permite estabelecer comunicação com outros indivíduos, possibilitando, com isso, a interação com as pessoas.Língua: É o código de comunicação cujo conjunto de sinais é formado por palavras.Fala: É a utilização que cada membro da sociedade faz da língua.

5.2) Utilização da comunicação na atividade profissional:

Níveis de Linguagem:

Para que se efetue a comunicação é necessário haver um código comum. Diz-se, em termos mais gerais, que é preciso “ falar a mesma língua”.

O português, por exemplo, que é a língua que utilizamos. Mas trata-se de uma língua portuguesa ou de várias línguas portuguesas? O português da Bahia é o mesmo português do Rio Grande do Sul? Não está cada um deles sujeito a influências diferentes- lingüísticas, climáticas, ambientais? O português de um médico é igual ao de seu cliente? O ambiente social e cultural não determinam a língua?

Estas questões levam à constatação de que existem níveis de linguagem. O vocabulário, a sintaxe e mesmo a pronúncia varia segundo estes níveis.

Começaremos por distinguir a língua escrita da língua falada. Admitem os lingüísticos que no interior da língua falada existe uma língua comum, conjunto de palavras, expressões e construções mais usuais, língua tida geralmente como simples, mas correta.

A partir deste nível, tem-se, em ordem crescente do ponto de vista da elaboração, a linguagem cuidada ( ou tensa) e a linguagem oratória. E no sentido contrário, da informalidade, têm-se a linguagem familiar e a linguagem informal ou “popular”.

Linguagem Falada - Linguagem escritaLinguagem Oratória - Discursos, sermõesLinguagem Cuidada -Cursos, comunicações orais, cartas e doc. oficiais - Linguagem LiteráriaLinguagem Comum -Conversação, rádio, televisão - Comunic. Escrita

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Linguagem Familiar -Conversa informal, não elaborada, linguag. descuidada, incorreta, linguag. literária, que procura imitar,a língua falada.Essas distinções são um pouco fluidas, uma vez que se estabelecem segundo critérios heterogêneos.

A distinção linguagem popular/ linguagem cuidada, por exemplo, apoia-se num critério sócio-cultural, ao passo que a distinção linguagem informal/ linguagem oratória se apoia sobretudo numa diferença de situação (o mesmo indivíduo não empregará a mesma linguagem ao fazer um discurso e ao conversar com os amigos num bar).

Ademais, na expressão oral, as incorreções gramaticais resultam de restrições materiais: dificilmente poderá um comentarista esportivo manter uma linguagem cuidada ao descrever e comentar uma partida ao vivo.

De modo geral, a linguagem cuidada emprega um vocabulário mais preciso, mais raro, e uma sintaxe mais elaborada que a da linguagem comum. A linguagem oratória cultiva os efeitos sintáticos, rítmicos e sonoros e utiliza imagens.

TÓPICO III

6.0) Funções da Linguagem:

Diferentes Funções, diferentes mensagens.

Sendo a fala o uso que cada indivíduo faz da língua, o modo como cada um deles a organiza depende do objetivo que ele quer atingir.

Usa-se a linguagem para expressar sentimentos, para explicar algo, para informar, para influenciar ou para convencer.

Conforme a intenção, organizam-se mensagens de diferentes formas, variando os tipos de frases, a escolha do vocabulário...

As funções básicas da linguagem mais usadas na profissão de Corretor de Imóveis são:

Função Referencial, denotativa ou cognitiva;Função Conativa ou apelativa;Função Expressiva ou emotiva;Função Metalinguística;Função Poética;Função Fática.

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Função Referencial, Denotativa ou Cognitiva:

Seu principal objetivo é apresentar fatos ou transmitir informações de forma objetiva e precisa. Neste caso, a linguagem é usada de modo “denotativo”.

Por Exemplo: “Uma nova geração de trens ultra-rápidos está revolucionando um meio de transporte que parecia condenado: a ferrovia, que começa a ressurgir como alternativa às congestionadas rotas aéreas. Na Alemanha, na França e no Japão já estão sendo construídos protótipos que poderão alcançar até 500 quilômetros horários.

Função Conativa ou Apelativa:

O Emissor dirige ao receptor um apelo, um conselho, uma ordem. Há uma tentativa de persuasão para convencer o receptor.

Geralmente utilizado em anúncios de revistas, com a intenção de induzir a opinião do receptor.Por Exemplo: “Diamond Club é uma coleção tão exclusiva, tão especial, que apenas um joalheiro em sua cidade tem o privilégio de oferecê-la a seus clientes.”

Função Expressiva ou Emotiva:

A linguagem do texto está concentrada no emissor; o conteúdo gira em torno de emoções, julgamento, sentimentos dele.

Por Exemplo: “ Eu nunca sonhei com você, nunca fui ao cinema, não gosto de samba, não vou a Ipanema, não gosto de chuva, nem gosto do sol.” ( Tom Jobim)

Função Metalinguística:

Ocorre sempre que se procura esclarecer ou representar um determinado código, usando o próprio código.

Por Exemplo: “Crepe é um tecido fino, de aspecto ondulado, feito com fio torcido, de seda, de lã natural ou sintética.”

Função Poética:

O conteúdo e a forma da mensagem estão intimamente ligados no sentido da elaboração estética. Há escolha de palavras com freqüência, como recursos sonoros e ritmo.

Embora seja mais comum em poemas, a função poética da linguagem pode

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ocorrer em qualquer tipo de mensagem.

Essa linguagem enfatiza a elaboração da mensagem, de modo a ressaltar o seu significado, produzindo assim a mensagem artística.

Por Exemplo:

“ Luz do sol, Que a folha traga e traduz Em verde novo, em folha, em graça Em vida, em força, em luz. Céu azul, Que vem até aonde os pés tocam a terra E a terra expira e exala seus azuis Reza, reza o rioCórrego pro rioO rio pro mar.”

Função Fática:

Seu objetivo é testar o canal, a fim de certificar-se de que a comunicação entre emissor e receptor está sendo feita de forma satisfatória. A comunicação pode ser física ou psicológica.

Por Exemplo: Alô! Você está me ouvindo? Tchau...

TÓPICO IV

7.0) Comunicação Empresarial;7.1) Tipos e Modelos de textos técnicos da área de transações imobiliárias

7.0) Na Linguagem Oral o falante tem claro com quem fala e em que contexto. O conhecimento da situação facilita a produção oral. Nela o interlocutor, presente fisicamente, é ativo, tendo possibilidade de intervir, de pedir esclarecimentos, ou até de mudar o curso da conversação; além de poder também recorrer a recursos que não são propriamente lingüísticos, como gestos ou expressões faciais.

A linguagem Escrita, principalmente, exige cuidados maiores. Antes de se escreve, é necessário refletir sobre o assunto que será escrito, como irá ser desenvolvido, que objetivos possui. Basta que a escrita tenha clareza, coerência, concisão, correção e precisão.

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Tipos e Modelos:

Ata:

É o resumo escrito dos fatos e ocorrências, resoluções e decisões de uma assembléia, sessão ou reunião. Nas sessões realizadas pelas comissões, congregações, corporações, ou quaisquer colegiados, oficiais ou não, é determinação de lei a lavratura de ata. A redação deste documento obedece sempre às mesmas normas, quer se trate de instituições oficiais, ou entidades particulares. Escreve-se tudo seguidamente, sem rasuras, e sem entrelinhas.

Atestado:

É o documento firmado por uma pessoa a favor de outra, declarando a verdade de qualquer fato de que tenha conhecimento. É a afirmação positiva ou negativa, escrita e assinada, sobre a existência ou verdade de um fato, ou estado. No serviço público, pode o servidor, em razão de seu ofício ou função, fornecer atestado ou declaração a outrem, para servir-lhe de documento, ou comprovação.

Aviso:

E o expediente pelo qual se comunicam, transmitindo instruções, fazendo solicitações, interpretando dispositivos regulamentares ou determinando providências necessárias à boa ordem dos serviços.Podem ser objeto dos avisos: decisões, pedidos de providências, comunicações, ordens, solução de consultas, elogio, censura, agradecimento, nomeação de comissões, etc.

Carta:

É o documento semi-oficial de que se servem os agentes da administração para corresponder a uma cortesia, fazer uma solicitação, convite ou externar agradecimentos.Podem ser de natureza burocrática ou não.

Circular:

É o meio de correspondência oficial, pela qual uma autoridade se dirige, ao mesmo tempo, a várias repartições, ou, em sentido mais restrito, a instrução escrita, de caráter geral, endereçada pelos funcionários mais graduados aos subalternos imediato, concernente a objeto de serviço público ou a esclarecimento do sentido de certa lei, regulamento ou norma.

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Edital:

É o instrumento de correspondência pública de que se utiliza a Administração para convocar funcionários ou dar avisos e comunicações para conhecimento em vários assuntos.

É por editais que se comunica a abertura de concursos para provimento de cargos públicos, de cadeiras em instituto de ensino, e, também, a abertura de concorrências para contrato de loterias federais, construções, demolições, abastecimentos de repartições, aquisição de equipamentos, material de consumo e prestação de serviço, etc.

É através de editais que se divulgam atos deliberativos ou de correspondência não reservado.

Ofício:

É a forma de correspondência oficial trocada, geralmente, entre Chefes ou dirigentes de hierarquia equivalente, ou superior à do signatário, na administração pública, tratando sempre de assunto oficial da competência de quem emana. Utiliza-se, também, como expediente de comunicação escrita de um agente público a particular.

Relatório:

Exposição Circunstanciada sobre atividade administrativa, ou, em outras palavras, o relato mais ou menos minudente que alguém faz por escrito, por ordem de autoridade superior ou no desempenho das funções do cargo que exerce. O relatório é geralmente feito para expor, situações de serviços públicos, resultado de exame laboratorial ou de quaisquer pesquisas científicas, condições de ordem de determinadas zonas do País, investigações policiais, prestação de contas ao término de um exercício, etc.

Requerimento:

Podemos caracterizá-lo como documento específico da solicitação, no qual o indivíduo se situa como subordinado real ou contingente.Denomina-se, também, petição. Quando em segundo grau, constitui o que se chama recurso.O texto dos requerimentos é breve. Nele expõe o requerente a matéria que constitui objeto do pedido

Resolução:

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É a deliberação administrativa emanada do Poder Judiciário, ou de qualquer colegiado. Pode conter determinações para a execução de serviços, ou regular matéria de natureza administrativa.

7.1) Tipos e Modelos de textos técnicos da área de transações imobiliárias:

A segunda parte traz o que julgamos ser mais interessante para o usuário desta comunicação: os tipos e modelos de textos técnicos da área de transações Imobiliárias. Os exemplos aqui colocados facultarão ao aluno a condição de apreendê-los.Acreditamos possibilitar o acesso a um material de grande utilidade para os que atuam nesta área profissional, pois, ainda que não esteja presente todos os tipos de textos de uma comunicação empresarial, ressaltamos os habitualmente usados pôr pessoas físicas e jurídicas operantes no mercado imobiliário.Esperamos contribuir com o seu aprendizado e, consequentemente, com o seu sucesso profissional.

AUTORIZAÇÃO COM EXCLUSIVIDADE:

Documento primeiro da intermediação, obrigatório, conforme Resolução COFECI 458/95 da Lei 6.530/78, a Autorização é a formalização pôr escrito concedida ao Corretor, pelo Proprietário, para que este possa vender, locar ou trocar o imóvel.A autorização com Exclusividade deverá ser assinada pelo Proprietário mediante as cláusulas acertadas com o Corretor de Imóveis.

Autorização com Exclusividade:

Nome: ______________________________________________Endereço:___________________________________________RG n°:______________________________________________CPF n° _____________________________________________Tel: ________________________________________________

Nome: ______________________________________________Endereço: ___________________________________________RG n°: ______________________________________________CPF n°: _____________________________________________Tel: _________________________________________________

Autorizam a ...........................................................(nome e n° do Corretor) ......................., com sede na Rua ................................., a anunciar e vender com

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e x c l u s i v i d a d e , o I m ó v e l d e s u a p r o p r i e d a d e , s i t u a d o à ............................................................................................................................................................................................................................................................O(s) proprietário(s) declara(m) estar com toda a documentação legal e capaz para a venda do referido imóvel e se responsabiliza(m) pôr qualquer impedimento dessa natureza, na realização da venda do mesmo.O prazo desta autorização é de .................................(...............................) úteis, podendo ser prorrogado.Na hipótese de encerrada a validade da presente opção e não havendo comunicação por escrito do(s) contratante(s) do seu desejo de encerrá-la a mesma estará automaticamente renovada para igual período e condição. O preço n e g o c i á v e l p a r a v e n d a d o r e f e r i d o i m ó v e l é d e R $ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ( . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ) n a condição....................................., pelo que pagará a comissão de .......................% (................por cento) à citada Imobiliária, mesmo que essa venda venha a ser realizada por pessoa não apresentada pela ..........................., neste período, ou se, por pessoa apresentada pela ..........................que decida comprar no mesmo após a expiração do prazo desta Autorização.

OBS......................................................................................................................

Salvador, de de

______________________ ________________________ CORRETOR PROPRIETÁRIO(A)

RECIBO DE SINAL DE NEGÓCIO:

Recibo:

DADOS DO COMPRADOR:

Nome:Nacionalidade:Regime de BensCart. Identidade n°:Endereço:Nome e dados do Cônjuge (se for o caso):Estado Civil :Profissão :CPF n°:

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DADOS DO VENDEDOR:

Nome:Nacionalidade:Regime de BensCart. Identidade n°:Endereço:Nome e dados do Cônjuge (se for o caso):Estado Civil :Profissão: CPF n°:

DADOS DO IMÓVEL TRANSACIONADO:

N º . d e M a t r í c u l a n o R e g i s t r o Imóve i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Endereço:............................................................................................................................................................................................................................................

VALOR TOTAL DA TRANSAÇÃO:

R$.................................................(.....................................................................................)

VALOR DO SINAL DADO NESTE MOMENTO: R$...........................................(............................................................................................)Forma de Pagamento:

Dinheiro ( ) cheque ( ) outros( ) ............................................................................

Para Pagamento em Cheque:

Banco:.................................................Agência................................................

Conta Corrente....................................................Nome:..............................

CONTRA TO PARTICULAR DE PROMESSA DE COMPRAE VENDA:

Um contrato Bilateral oneroso, comutativo, consensual, pelo qual um dos Contratantes se obriga a transferir o domínio do Imóvel e o outro a pagar-lhe certo

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preço, deve constar deste documento os dados do Vendedor e do Comprador e as condições acordadas.

Contrato:

Dados do Promitente Vendedor:

Estado Civil:Profissão:EndereçoDados do Cônjuge do Promitente Vendedor (se for o caso):Dados do Promitente Comprador:

Nome:Estado Civil:Profissão:RG n°:CPF n°:Endereço:

Dados do Cônjuge do Promitente Comprador (se for o caso):

Nacionalidade: Regime de Bens:RG n°:CPF n°Nacionalidade:

Regime de Bens:

DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS:

O Contratante "Promitente Vendedor", acima qualificado, pelo presente instrumento e na melhor forma de direito, compromete-se a vender, e como de fato fará, ao contratante "Promitente Comprador", acima qualificado, que se obriga a comprar, (descrição do imóvel objetivo do contrato, inclusive com seu endereço).Para que tal venda seja concretizada deverá o "Promitente Comprador" pagar ao "Promitente Vendedor" a importância de R$ ( )da seguinte forma ................................................................................................... depois de pago o saldo acima apresentado, deverá o "Promitente Vendedor" outorgar ao "Promitente Comprador" Escritura Publica Definitiva de Compra e Venda, correndo todas as despesas necessárias para o dito fim por conta do "Promitente Comprador".

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O "Promitente Vendedor" faz a venda de boa-fé, respondendo totalmente pela evicção da mesma, e ainda, declara estar o imóvel livre e desembaraçado de qualquer ônus sobre ele.O presente Contrato deve ser respeitado pelos Contratantes, seus sucessores e herdeiros.Em caso de arrependimento de alguma das partes fica eleito o Foro da Comarca desurgi das a respeito deste Contrato.E por estarem assim justos e contratados assinam o presente Contrato em 2 (duas) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas para dirimir quaisquer duvidas.

Salvador, de de

_____________________________________Vendedor

_____________________________________Cônjuge do Vendedor

_____________________________________Comprador

Testemunhas:Nome:.................................................................RG n°:.................................................................

Nome:................................................................RG n°:................................................................A tentativa desse módulo é apresentar as noções básicas de Comunicação no Curso de Transação Imobiliária.Esperamos que você faça bom aproveitamento deste estudo, lembrando ainda ser a perseverança a chave do sucesso. Bom Proveito!

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Bibliografia

-SARAIVA, F. R. dos Santos. Novíssimo Dicionário Latino-Português. 10ª edição, Rio de Janeiro, Livraria Garnier, 1993.-Português Novas Palavras: Literatura, gramática e redação - Emília Amaral / Mauro Ferreira / Ricardo Leite / Severino Antonio - Volume Único São Paulo Editora FTD, 2000.-Lima, Rocha Gramática Normativa da Língua Portuguesa - 20ª. Edição Rio de Janeiro Editora Livraria José Olympio, 1979.-Bueno, Francisco da Silveira - Gramática Normativa da Língua Portuguesa . Curso Superior - 7ª. Edição São Paulo - Editora Saraiva, 1968.-Comunicação em Lingua Portuguesa - Maria Margarida de Andrade e João Bosco Medeiros - 412páginas, 4ª Edição(2006), 1ª. Tiragem- Gramática de hoje- 8ª. Edição São Paulo- Editora Scipione, ERNANI E NICOLA, 2008.

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