11 334-APAF REVISTA - APAF | Associação Portuguesa de ... · Patrono do curso de futebol de onze: Rui Ma-nuel Cidade Silva, árbitro assistente de 1ª ca-tegoria nacional. Patrono

ANJOS - LISBOA

CORREIOEDITORIAL

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADO

DE PLÁSTICO OU PAPEL

AUTORIZAÇÃO N.º DE00602011GSCLSSNC

PREÇO 2€ • ANO XXVII • N.º 135 • MARÇO 2011 • DIRECTOR: JOAQUIM CAMPOS

ASSEMBLEIA GERALANÚNCIO

De harmonia com o estatuído, convoco a Assembleia Geral Ordinária para o dia 1 de Abril.

Convocatória na página 2.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença

InsígniasInsígniasFIFAFIFA

Actividades e Actividades e Acontecimentos Acontecimentos (Árbitro por um dia)(Árbitro por um dia)

51 anos51 anosdo NAFASdo NAFAS

NúcleoNúcleode árbitrosde árbitrosde Fafede Fafe

IX Torneio IX Torneio Inter-Núcleos Inter-Núcleos de Futsal de Futsal “Costa Valente”“Costa Valente”

FiscalidadeFiscalidade

11_334-APAF REVISTA.indd 111_334-APAF REVISTA.indd 1 17/03/11 14:07:3817/03/11 14:07:38

EDITORIALEDITORIAL

Es forço, dedicação e competência têm sido os atributos evidenciados pelos elementos dos corpos sociais da

nossa Associação, credibilizando-a no pano-rama do futebol e nomeadamente no da arbitragem.O tema de unir a classe para enfrentar desafi os futuros tem merecido a melhor atenção nas questões mais nevrálgicas como a gestão dos associados, a reestruturação da arbitragem e do futebol, a fi scalidade e segurança social e a formação, sendo a primeira a mais preo-cupante dada a difi culdade na recuperação do pagamento da quotização em atraso, apesar dos esforços desenvolvidos pelos responsáveis por este pelouro.No que concerne à reestruturação do fute-bol é do conhecimento geral a tomada de posição assumida pela APAF relativa-mente à aprovação da proposta de alteração dos Estatutos da Federação Portuguesa de Futebol com o objectivo de adequar à nova Lei de Bases de Educação Física e do Desporto e ao Regime Jurídico das Feder-ações Desportivas.Quanto à Fiscalidade e Segurança Social continuamos a desenvolver em colaboração com a CAJAP e os Conselhos de Arbitragem Distritais e Nacionais, todos os esforços no

sentido de resolver este grave problema.Relativamente à Formação há que revelar o excelente trabalho que está a ser desen-volvido pelos Núcleos, expresso nas sete pá-ginas da Revista, não só neste particular mas também em actividades de confraternização e convívio.Além disso a nossa participação tem incidido em todas as acções promovidas pelos Con-selhos de Arbitragem, Associações e Liga. De salientar igualmente os protocolos que mantemos nomeadamente com os países lusófonos, Associações dos Árbitros Franc-eses e do Luxemburgo.Relativamente ao Estatuto de Utilidade Públi-ca num processo de concessão pelo Governo temos conhecimento que este se encontra em fase fi nal estando prevista para muito em breve a entrega de documentos necessários junto das entidades competentes.Entretanto e com o devido tempo já se ini-ciaram os preparativos para a celebração do 32º aniversário, que terá lugar no próximo mês de Maio, a organização do IX Torneio Inter-Núcleos de Futsal e o X Encontro Na-cional do Árbitro Jovem.Sem desdouro de anteriores elencos direc-tivos que pugnaram pelo interesse e pro-jecção da Instituição, não queremos deixar

22

ESTABILIDADE E CONFIANÇA

De harmonia com o Artigo 23º dos Estatutos da APAF-Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, convoco todos os sócios para a Assembleia Geral que se realizará na nossa sede, sita em Lisboa, na Avenida Almirante Reis, 40-A, 1º andar, esquerdo, no próximo dia 1 de Abril de 2011 (Sexta-feira), às 20H30, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA1. Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas, referentes ao exercício de 2010 e parecer do Conselho Fiscal.2. Outros assuntos de interesse.

Sede da APAF, 15 de Fevereiro de 2011

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral, Olegário Manuel Bártolo Faustino Benquerença

A Assembleia funcionará à hora marcada desde que estejam presentes a maioria dos associados ou trinta minutos depois, com qualquer número de presenças.

A partir de 22 de Março de 2011 (terça-feira) estará disponível, na sede da APAF e no seu sítio (www.apaf.pt ), o documento que seráapresentado na Assembleia-Geral.

AVISO CONVOCATÓRIOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVIIIIIIIIIIIIIIIIIIIISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOONNNNNNNNNNNNNNNNNNNNVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAATTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

de enaltecer o trabalho que está a ser desen-volvido pela actual equipa, coesa, determi-nada e infatigável à qual não tem faltado o apoio e também ele meritório dos fun-cionários da Secretaria.A estabilidade que se verifi ca em todos os sectores abre excelentes perspectiváveis, daí resultando a normalização do cumpri-mento nos prazos trimestrais da saída de “O Árbitro” a qual pretendemos cada vez mais valorizar.Coragem e confi ança não nos falta para enfrentar os desafi os e as difi culdades que nos esperam.

Joaquim Campos


Insígnias da Fifapag. 5 Comunicados

pag. 6/7

Núcleospag. 11/18

Actividades e Acontecimentospag. 8/10

Fiscalidadepag. 22/23

ÍNDICEÍNDICE

3

Revista O ÁRBITRON.º 135

PERIODICIDADE

TrimestralPROPRIEDADE E EDITOR

APAF - Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol

NIF: 500 897 700SEDE DA REDACÇÃO

Av. Almirante Reis, 40-A, 1.º Esq.1169-064 LISBOA

Telefs.: 218 124 849 / 218 151 846Fax: 218 152 390

Telem.: 965 398 540SITE NA INTERNET

www.apaf.ptE-MAIL

[email protected]

Joaquim CamposASSESSOR e COORDENADOR DA DIRECÇÃO

Maria João FreireEXECUÇÃO GRÁFICA E IMPRESSÃO

Printipo - Alto da Bela Vista,Estrada de Paço de Arcos, N.º 77,Pavilhão 20 • 2735-308 CACÉM

Tel.: 214 906 020 - Fax: 214 972 997e-mail: [email protected]

www.printipo.comREGISTO NO INSTITUTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

TÍTULO: 108.420DEPÓSITO LEGAL

236613/05TIRAGEM

1.500 exemplaresPREÇOS

Assinatura anual:Continente: 20 €

Europa: 35 €Fora da Europa: 40 €Número Avulso: 2 €

INFORMAÇÃO

A Revista O Árbitro tambémtem leitores

nos seguintes países:África do Sul, Angola,

Brasil, Cabo Verde, Canadá,Espanha, França, Grécia,

Guiné-Bissau, Inglaterra, Itália,Macau, Moçambique, Suíça São Tomé e Príncipe e Timor.

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAAOS SÓCIOS DA APAF

E AOS COLEGAS DOS PALOPS(ATRAVÉS DAS SUAS FEDERAÇÕES

NACIONAIS)

NOTA: As opiniões expressasnos textos publicados

em "O Árbitro" não refl ectem necessariamente, o ponto de vista

do seu Director, ou da APAF- Associação Portuguesade Árbitros de Futebol,

mas apenas dos seus autores.

Tempode Intervalopags. 11

www.apaf.pt

Colabore com a APAF!

Envie notícias, reportagens e sugestões para [email protected]

IX Torneio Inter-Núcleos de Futsal, Costa Valentepag. 19


44

SÓCIOSSÓCIOS

Para liquidaçãoda quotização,

poderá optar por: Pagar directamente na sede da APAF, das 9h30 às 13h • e das 14h às 17h30 de qualquer dia útil.

Enviar a quantia através dos Correios, de preferência • em cheque (cruzado).

Remeter vale postal•

Por transferência bancária para a conta da APAF, • banco BPI, dependência da Praça do Chile, em Lisboa, cujo NIB é: 0010.0000.00356370002.44. Neste caso, deverá dar-nos conta, por escrito ou por telefone, do movimento efectuado.

APAF - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁRBITROS DE FUTEBOLVALOR DA QUOTIZAÇÃO

2011

VARIANTE/ ENTIDADE

FUNÇÕESVALORES

MENSAL ANUAL

F.11 - LIGA

ÁRBITRO DA 1ª CATEGORIA NACIONAL 7,00 84,00

ÁRBITRO ASSISTENTE DA 1ª CATEGORIA NACIONAL 5,60 67,20

OBSERVADORES DA LIGA 2,10 25,20

F.11 - FPF


ÁRBITRO ASSISTENTE DA 2ª CATEGORIA NACIONAL 4,60 55,20


ÁRBITRAS DO QUADRO NACIONAL 4,40 52,80

OBSERVADORES DA FEDERAÇÃO 1,90 22,80

FUTSAL

ÁRBITROS DA 1ª CATEGORIA NACIONAL 4,40 52,80



OBSERVADORES 1,80 21,60

OUTROSSÓCIO EFECTIVO 2,50 30,00

SÓCIO AUXILIAR 1,75 21,00

NOVOS DIRIGENTES NA ARBITRAGEM DA A.F. SANTARÉM

Realizou-se no dia 17 de Janeiro a Assembleia-geral que elegeu os novos dirigentes para o Conselho de Arbitragem, com a seguinte constituição:Presidente: Fernando Manuel Dias da Silva; Vice-presidente: Carlos Alberto Raposeira Cunha; Secretário: Jesuíno Gonçalves Dias; Tesoureiro: Avelar Manuel Lucas Marques; Vogais: Guilherme Pereira Pascoal, Augus-to Gonçalves Parreira, Jorge Manuel Milhei-ro Segundo Santos, António Manuel Nobre Gonçalves e Valentim Alberto Pereira Gomes; Suplentes: Francisco Alberto Serrão Patrício, Pedro Miguel Costa Nunes Portugal e Renato Januário Fonseca.Ao apresentar cumprimentos à APAF a Direc-ção informou ter-se deparado com a escassez de árbitros existentes, insufi cientes para fazer face ao elevado número de jogos. Por isso a

questão mais fundamental é a da realização de imediato de curso de formação para no-vos fi liados já que há alguns anos não se têm realizado.Nesse sentido está já programada a abertura de um curso de candidatos a árbitros de fute-bol de 11 e de futsal, tendo os seus inícios mar-cados para 12 e 19 de Março. Registo ainda para o nome de Manuel Abreu, recentemente falecido como patrono do curso, ele que foi destacado árbitro de 1ª categoria nacional.

CURSO CANDIDATOS A.F. DE SETÚBALO Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Setúbal realizou nos Núcleos do distrito cursos de candidatos, cujo início foi em 28 de Fevereiro e exames marcados para o dia 9 de Abril.Patrono do curso de futebol de onze: Rui Ma-nuel Cidade Silva, árbitro assistente de 1ª ca-tegoria nacional.Patrono do curso de futsal: Pedro Miguel Rapo-

so Tomé, árbitro de 2ª categoria nacional.Entretanto foi-nos forne-cido, para actualização dos nossos fi cheiros, o nome dos actuais ele-mentos do Conselho

de Arbitragem.Presidente: Major João Firmino NortadasVice-Presidente: Alberto Madeira RodriguesVogais: Fernando Manuel Cabrita Silvestre, Dionísio António Pinto Sesinando e António João Palma Lucas.

CURSO DE CANDIDATOS A.F. DELISBOA “DUARTE GOMES”

Realizou-se no dia 7 de Fevereiro uma sessão técnica destinada aos árbitros dos grupos A e B da 1ª categoria distrital, a qual teve como prelectores Jorge Correia, da Comissão de Apoio Técnico e Luís Estrela Maria, árbitro dos quadros nacionais, os quais versaram proble-mas relacionados com a vertente técnica e disciplinar da arbitragem.No dia seguinte teve lugar a abertura da Es-cola de Candidatos a árbitros “Duarte Gomes” – 2º Curso, internacional lisboeta que há nove anos exibe as insígnias da FIFA.

ARBITRAGEM DISTRITALARBITRAGEM DISTRITALARBITRAGEM DISTRITAL


5

Artur Soares DiasBruno PaixãoCarlos XistraDuarte GomesJoão FerreiraJorge SousaPedro ProençaOlegário Benquerença

INTERNACIONAISINTERNACIONAISINTERNACIONAIS

INSÍGNIAS DA FIFA PARA OS ÁRBITROS INTERNACIONAIS

Alfredo BragaBertino MirandaJoão SantosJosé CardinalJosé RamalhoTiago TrigoRicardo SantosSérgio SerrãoSerafi m NogueiraVenâncio Tomé

Eduardo CoelhoFrancisco ParrinhaMário SilvaNuno Bogalho

Carlos Francisco Carlos Frazão

Berta TavaresMárcia Pejapes Sandra Bastos


66

COMUNICADOSCOMUNICADOS

PARA CONHECIMENTO PARA CONHECIMENTO GERAL, SEGUIDAMENTE GERAL, SEGUIDAMENTE INDICAMOS OS NOMES INDICAMOS OS NOMES DOS ELEMENTOS QUE DOS ELEMENTOS QUE DESEMPENHAM, NA ÉPOCA DESEMPENHAM, NA ÉPOCA DE 2010/2011, FUNÇÕES DE 2010/2011, FUNÇÕES NAS DIVERSAS ÁREAS DA NAS DIVERSAS ÁREAS DA ESTRUTURA DA ARBITRAGEM.ESTRUTURA DA ARBITRAGEM.

DIRIGENTES DA COMISSÃO DE ARBITRA-GEM DA LIGA P.F.P.- Antonino Rodrigues Silva a)- Domingos Manuel Sousa Gomes a)a) Estes elementos têm os seus lugares pre-enchidos no Quadro deObservadores da 1ª Categoria, na presente época de 2010/2011.COMISSÃO DE COORDENAÇÃO TÉCNICA DA F.P.F- Prof. João Jorge Pombo- Augusto Matias Lourenço a)- José Viegas Rufi no a)- António Isidoro Santos Rodrigues (Observa-

dor da 2ª Categoria)- Dr. Nuno Alexandre Parreira Castro (Obser-

vador da 2ª Categoria) Colaboradores- Dr. João Nuno Pacheco - Psicólogo- Prof. João Rui Carvalho Dias - Preparador

Físico- Carlos Manuel Rosa Pereira - Fisioterapeutaa) Estes elementos têm os seus lugares pre-enchidos no Quadro de Observadores da 1ª Categoria, na época de 2010/2011.GABINETE DE APERFEIÇOAMENTO TÉC-NICO DA LIGA P.F.P- Manuel Pinto Nogueira – Coordenador do

Sector Técnico a)- António Manuel Almeida Costa b)- Carlos Manuel Ferreira Matos b)- Francisco José Lopes Ferreira- José João Mendes Pratas a)

- Mário Costa Mendes- Prof. João Rui Carvalho Dias – Coordenador

do Sector Físico- Prof. António Flor- Prof. António Landeiro- Profª. Carla Henriques- Prof. José Dias- Prof. José Miguel Sousa- Prof. Pedro Cruz- Dr. João Nuno Pacheco – Coordenador do

Sector Psicológico- Dr. Belarmino Dias- Dr. Pedro Dias (em regime de estágio curri-

cular de psicologia do desporto da ESDRM)a) Estes elementos têm os seus lugares

preenchidos no Quadro de Observadores da 1ª Categoria, na época de 2010/2011.

b) Estes elementos têm os seus lugares pre-enchidos no Quadro de Observadores da 2ª Categoria, na época de 2010/2011.

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO – C.A. DA F.P.F- Prof. João Jorge Pombo- Adelino de Freitas Antunes- Augusto Matias Lourenço- José Gomes Ribeiro (Observador da 2ª Ca-

tegoria)COMISSÃO DE ANÁLISE – C.A. LIGA P.F.P- Vitor Manuel Reis – Coordenador- José Maria Amorim Silva- José Vitorino do Carmo Filipe- José Maria Vieira Santana- Prof. Manuel Francisco Costa a)

a) Este elemento tem o seu lugar preenchido no Quadro de Observadores da 1ª Catego-ria, na época de 2010/2011.

GABINETE DE ESTUDOS E FORMAÇÃO DA LIGA.P.F.P- Eng. João Aragão Pina- Dr. António Montiel Salas- Joaquim Inácio Almeida- Nemésio Anton de CastroASSESSORES DE ÁRBITROS DA 2ª E 3ª CATEGORIAS- Prof. João Jorge Pombo- Augusto Matias Lourenço- José Viegas Rufi no- António Isidoro Santos Rodrigues (Observa-

dor da 2ª Categoria)- António Jesus Gonçalves- Henrique Cândido Cunha Santos- Joaquim José Lopes Matias- José Gomes Ribeiro (Observador da 2ª Ca-

tegoria)- Lucílio Cardoso Cortez Batista- Dr. Nuno Alexandre Parreira Castro (Obser-

vador da 2ª Categoria)- Prof. João Rui Carvalho DiasFUTSALCOMISSÃO DE COORDENAÇÃO TÉCNICA- Fernando Jorge Pereira a)- António Maria Teixeira Leite a)- Vitor Manuel Duarte Ramos a) Colaboradores- Alfredo Nunes Basílio- Dr. João Nuno Pacheco - Psicólogo- Prof. João Rui Carvalho Dias - Preparador

Físico- Carlos Manuel Rosa Pereira - Fisioterapeutaa) Estes elementos têm o seu lugar preenchi-

do no Quadro de Observadores, na época de 2010/2011.

COMISSÃO DE AVALIAÇÃO- Fernando Jorge Pereira- António Maria Teixeira Leite- Vitor Manuel Duarte Ramos- Alfredo Nunes BasílioASSESSORES DE ÁRBITROS- Fernando Jorge Pereira- António Maria Teixeira Leite- Vitor Manuel Duarte Ramos- Alfredo Nunes Basílio

FUTEBOL 11FUTEBOL 112ª e 3ª DIVISÕES2ª e 3ª DIVISÕESBOLA OFICIAL NIKEBOLA OFICIAL NIKE

Conforme tem sido norma nas últimas épo-cas nos Campeonatos Nacionais da 2ª e 3ªDivisões a Bola Ofi cial será da marca NIKE.

CONSELHO DE ARBIT


7

T90 PREMIER FIFA APROVED

Para a presente época 2010/2011, serão entregues a cada Clube participante, nas respectivas divisões, 25 bolas (10 oferecidas pela NIKE e as restantes 15 pela FPF).Para além do acima referido os Clubes poderão ainda adquirir outras quantidades com desconto de 25% sobre P.V.P., que é de 41 euros.O revendedor indicado pela NIKE é a “ÁREA DESPORTIVA”, localizado em Queluz, o qual procederá à entrega de bolas em todo o país.O contacto deverá ser efectuado para o Sr. Antonio Pinto, telefone nº 214 353 506 ou fax nº 214 353 508, devendo os Clubes interes-sados indicar que desejam bolas de futebol ao abrigo do acordo com a FPF.

FUTSALFUTSALÉPOCA 2010/2011ÉPOCA 2010/2011BOLA OFICIAL MIKASABOLA OFICIAL MIKASA

Para conhecimento de todos os interessados informamos:· Nos jogos do Campeonato Nacional da I Divisão, Taça de Portugal e Super-Taça, a Bola Ofi cial a utilizar é a “MIKASA FL450-YGR”· Nas II e III Divisões e Taças Nacionais para além da MIKASA FL450-YGR podem também ser usadas as bolas:- FSC 62 PW- SWL 62- FL400S – WGR· Bola Formação FSC-55S

COMUNICADOCOMUNICADO

Os Corpos Sociais da APAF – Associação Por-tuguesa de Árbitros de Futebol, reunidos no dia 3 de Janeiro de 2011, na cidade de Lei-ria, com o objectivo de analisarem a situação existente no seio da Federação Portuguesa de Futebol, nomeadamente a adequação dos seus Estatutos aos Diplomas legais em vigor, bem como a marcação do ato eleitoral para o dia 5 de Fevereiro de 2011, decidiram o seguinte:

1 – Não estando de acordo com a Lei de Ba-ses da Educação Física e do Desporto, e com o Regime Jurídico das Federações Desporti-vas, nomeadamente com a eleição de alguns Órgãos da FPF, através do método de Hondt, onde se inclui, o Conselho de Arbitragem, en-tendem no entanto que é urgente adequar os Estatutos federativos com a Lei em vigor, devolvendo ao futebol português a tranquili-dade necessária para o seu funcionamento.

2 – Entendem ainda, não fazer qualquer sen-tido a realização de eleições, já marcadas para o dia 5 de Fevereiro de 2011, ao abrigo dos actuais Estatutos da FPF, pelo que não parti-ciparão no referido acto.

3 – Reafi rmar a total disponibilidade, para em conjunto com os restantes Sócios Ordinários da FPF, encontrar o consenso necessário para aprovar os novos Estatutos, para que os mes-mos fi quem conformes com as Leis em vigor, sem embargo de continuar a pugnar, em conjunto com os restantes Sócios Ordinários da FPF, no sentido de eliminar dos referidos Diplomas legais, os aspectos negativos que os mesmos contêm.

4 – Por último, manifestam a disponibilidade total da APAF, mandatando para tal a sua Direcção, para em conjunto com os demais Agentes Desportivos, encontrar as melhores

soluções para a arbitragem e para o futebol português.

Leiria, 3 de Janeiro de 2011

APAF – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ÁR-BITROS DE FUTEBOL

CIDADE DE SETÚBALCIDADE DE SETÚBALComunicado NAF Cidade de SetúbalO Núcleo de Árbitros de Futebol da Cidade de Setúbal, em parceria com as congéneres de Almada/Seixal, Academia Futsal, Barreiro, Pinhal Novo e Santiago do Cacém, divulgou, com data de 1 de Fevereiro fi ndo, o seguinte comunicado:“A Direcção do Núcleo de Árbitros de Futebol da Cidade de Setúbal, vem por este meio re-pudiar mais uma agressão a um nosso asso-ciado, ocorrida no jogo entre o UFC Moitense e o Arrentela, para o Campeonato Distrital da II Divisão (Seniores), da A.F. Setúbal, no pas-sado domingo, dia 30 de Janeiro, no campo do Juncal, na Moita.É de lamentar a ocorrência de mais uma agressão a um árbitro, situação que, infeliz-mente começa a ser habitual nos campos deste distrito, onde parece que as regras do fair-play e da boa conduta cívica parecem não se aplicar.O NAFCS repudia totalmente este acto e vem por este meio solicitar mais uma vez, que se-jam tomadas medidas urgentes pela Direcção da AFS, de modo a que possamos de uma vez por todas acabar com estes episódios que mancham a prática desportiva no nosso dis-trito e que os campeonatos possam ser deci-didos dentro de campo e sem atritos com a arbitragem.”

RAGEM


88

ACTIVIDADES E ACONTECIMENTOSACTIVIDADES E ACONTECIMENTOS

FORMAÇÃO. Uma plateia interessada e interventiva seguiu atentamente os exemplos e as explicações de alguns dos momentos mais polémicos num jogo de futebol.

EXPLICAÇÃO. Vítor Pereira mostra exemplo práctico

DUPLA. João Pina e Antonino Silva, da CA da Liga

DECISÕES. Aparelho permite “fazer” de árbito

Acção de formação em arbitragem para jornalistas e comentadores

Fonte: Record

RECORD DE OURO. O presidente da CA da Liga, Vítor Pereira, e o mestre Joaquim Campos, antigo árbitro internacional e cola-borador do nosso jornal, foram distinguidos pelo Record.

Prof.José Sousa

Prof.João Dias

Prof. CarlaHentiques

Francisco Ferreira

MárioMendes

Carlos Matos

ElmanoSantos

Prof.António Flor

Prof.António Landeiro

Prof.Pedro Cruz

Prof.João Dias

ManuelNogueira

JoséPratas

António Costa

MAPA DOS CENTROS DE TREINO DA LPFP


9

CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ASSOCIAÇÕESDE ASSOCIAÇÕESDE TREINADORESDE TREINADORESRealizaram-se no passado dia 29 de Janeiro as eleições para os corpos sociais de 2011/2014. A única lista candidata a que a seguir se dá conta, foi eleita.Eis a sua constituição: Assembleia-geral – António Raposo, Manuela Simões e Graça Simões. Direcção – José Curado, Mário Azevedo Gomes, Fátima Gomes da Silva, Alfredina Silva e Joana Carvalho. Conselho Fiscal – Orlando Duarte, Luís Rocha e Filome-na Santos.Ao tomar conhecimento da eleição, Luís Guilherme, em seu nome pessoal, da APAF e da CAJAP, endereçou as felicitações aos empossados, aos quais desejou as maiores felicidades, reafi rmando a disponibilidade para toda a colaboração, em favor do desen-volvimento do desporto português.

VISITA DE CORTESIAVISITA DE CORTESIANo passado dia 10 de Fevereiro os novos dirigentes da Federação Santomense de Futebol, Tenente-coronel Idalécio Custódio Pachire e Celestino da Graça Andrade, presidente e vice-presidente da Direcção, deslocaram-se à APAF para apresentarem cumprimentos.Na reunião com Luís Guilherme, José Padinha, esteve ainda presente o nosso associado Alberto Helder, foram debatidos problemas relacionados com o protocolo há anos assinado e uma maior aproximação com a APAF, disposta a colaborar dentro das suas possibilidades.

ABEL DA COSTA ANIVERSARIOUAbel da Costa comemorou no passado dia 19 de Janeiro a provecta idade de 97 anos.O antigo árbitro internacional do Porto, que goza de excelente saúde, é o associado nº 2547 e o mais idoso da nossa Associação, colabo-rando ainda com a sua presença nos eventos mais importantes, como sucedeu no 1º Congresso Internacional de Arbitragem, que se realizou em Novembro de 2009 nas Caldas da Rainha e nos Encon-tros do Núcleo dos Antigos Árbitros, que anualmente têm lugar em Fátima, na condução do seu “Mercedes” desde Fão, onde reside.A APAF congratula-se por o ter como seu sócio, felicitando-o por mais um aniversário com os desejos de longa e salutar vida.


1010

ACTIVIDADES E ACONTECIMENTOSACTIVIDADES E ACONTECIMENTOS

NECROLOGIAO nosso associado Jacinto Garcia Cardoso deu-nos conhecimen-to de ter falecido no passado dia 21 de Janeiro, o antigo árbitro da Associação de Futebol de Setúbal, Nuno Valente de Pinho.O extinto, que contava 81 anos de idade, pertenceu às equipas de arbitragem chefi adas por Manuel Marques dos Santos e José Luís Tavares.O funeral saiu da Igreja da Cova da Piedade para o cemitériodo Feijó. À família enlutada apresentamos sentidos pêsames.

REUNIÃO DA CAJAP E AFCAM NA SEDE DA APAFREUNIÃO DA CAJAP E AFCAM NA SEDE DA APAFApesar de já existirem contactos entre as duas Confederações de Árbitros de Portugal e França desde que a CAJAP foi criada, apenas agora foi possível realizar uma primeira reunião conjunta.A reunião decorreu no dia 17 de Janeiro, em Lisboa, na sede da APAF, aproveitando a deslocação a Portugal de Yves Perpignan, Vice-Presidente da AFCAM da Região de Aquitaine. Em representação da CAJAP, participaram na reunião Hugo Virgílio, Vice-Presidente e Isabel Fernandes, Secretária.No decorrer dos trabalhos a CAJAP informou os seus congéneres franceses dos resultados alcançados e das batalhas em curso.Ambas as Confederações reforçaram o desejo de cooperação mútua com o objectivo comum da criação, num futuro próximo, da Confederação Europeia. O encontro terminou com o convite da AFCAM para que a CAJAP se faça representar na sua Assembleia-geral a realizar no dia 11 de Março, em Paris. A APAF congratula-se pela cedência das suas instalações para a primeira reunião das Confederações de Árbitros de Portugal e França.

ENTREGA EMBLEMA 25 ANOSENTREGA EMBLEMA 25 ANOSProcedemos à entrega dos emblemas de 25 anos de associado a Eurico Andrade e a Isidoro Rodrigues. Como não lhes foi possível estarem presentes no 31º jantar de aniversá-rio da APAF, estes fi liados deslocaram à nos-sa sede recebendo aí tal distinção, conforme demonstram as imagens.


11

TEMPO DE INTERVALOTEMPO DE INTERVALOTEMPO DE INTERVALO

ÁRBITRO BÊBADO IRRADIADOÁRBITRO BÊBADO IRRADIADOA notícia publicada no “Record” há cerca de três anos, dá-nos conta de um episódio ca-ricato ocorrido num jogo da 1ª Divisão do Campeonato da Bielorrússia.Sucedeu que o árbitro internacional daquele país, Sergei Shmolik, teve nessa partida uma conduta estranha.Na realidade passou todo o tempo sem dar um passo. Quando apitou para o fi nal pediu ajuda ao quarto árbitro para o apoiar até ao balneário com uma mão nas costas para dar a ideia de ter problemas físicos.O inadmissível viria a ser conhecido depois. Já dentro da cabina estatelou-se, tendo havido necessidade de chamar uma ambulância para o conduzir ao hospital. E aí o mistério foi des-vendado. Em vez das dores nas costas foi-lhe detectado álcool no sangue (2.55) resultante do líquido que continham as quatro garrafas de vodka vazias que foram encontradas no quarto do hotel onde dormiu.Resultado fi nal: a irradiação. Shmolik, sente-se agora à vontade para beber vodka e assistir aos jogos pela televisão.

ÁRBITRO QUE À NOITE MUDA ÁRBITRO QUE À NOITE MUDA DE SEXODE SEXOValério Gama, árbitro brasileiro do Estado do Valério Gama, árbitro brasileiro do Estado do Ceará, homossexual assumido, confessou ter Ceará, homossexual assumido, confessou ter dois estados civis. Quando apita usa o nome dois estados civis. Quando apita usa o nome de Valério. À noite frequenta discotecas e de Valério. À noite frequenta discotecas e passa a chamar-se Laleska. Quem se insurge passa a chamar-se Laleska. Quem se insurge com estas mudanças são os amigos travestis com estas mudanças são os amigos travestis que lhe chamam “bicha-homem”.que lhe chamam “bicha-homem”.Em casa de Valério co-habitam oito irmãos e Em casa de Valério co-habitam oito irmãos e quatro deles também são homossexuais.quatro deles também são homossexuais.

UMA NEFASTA APITADELAUMA NEFASTA APITADELA

Numa festa que recentemente se realizou em Roma, para comemorar o Dia Mundial da Alimentação e alertar para o combate contra a fome, no qual estiveram presentes estre-las do cinema, como Susan Sarandon, Gina Lollobrigida e Raul Bova, a italiana sacou de um apito, soprou e, com isso, provocou a afl i-ção auditiva da norte-americana que estava a seu lado.A notícia termina com o seguinte comentá-rio, “ser solidário vendo coração, não vem dos ouvidos”.

ABNEGAÇÃOABNEGAÇÃODuas equipas de amputados, o Zaryen e a Duas equipas de amputados, o Zaryen e a selecção do Haiti, país onde um terramoto vi-selecção do Haiti, país onde um terramoto vi-timou 250 mil pessoas, apoiados em muletas timou 250 mil pessoas, apoiados em muletas disputam um jogo de futebol. Ao fundo dois disputam um jogo de futebol. Ao fundo dois árbitros limitam-se a assistir ao espectáculo.árbitros limitam-se a assistir ao espectáculo.

CÃO GUARDA-TAÇASCÃO GUARDA-TAÇASA notícia veio no jornal “Folha de São Paulo”, A notícia veio no jornal “Folha de São Paulo”, do Brasil. Sucedeu o caso, no mínimo burles-do Brasil. Sucedeu o caso, no mínimo burles-co, devido às obras no seu estádio, os troféus co, devido às obras no seu estádio, os troféus conquistados pelo Palmeiras nos 96 anos da conquistados pelo Palmeiras nos 96 anos da sua existência foram transferidos para um ar-sua existência foram transferidos para um ar-mazém algo distante do Palestra Itália. Para mazém algo distante do Palestra Itália. Para salvaguardar esse património o clube alugou salvaguardar esse património o clube alugou um cão, não um rafeiro, mas um rottweiler, um cão, não um rafeiro, mas um rottweiler, pelo qual paga três mil reais por mês, o equi-pelo qual paga três mil reais por mês, o equi-

valente a cerca de valente a cerca de 1313 euros.1313 euros.Nada de especial Nada de especial se não fosse o fac-se não fosse o fac-to de alguns fun-to de alguns fun-cionários do clube cionários do clube

se queixarem de ganharem menos do que o se queixarem de ganharem menos do que o animal. Não está fácil a vida de cão!animal. Não está fácil a vida de cão!

JOGADOR QUE ROUBA JOGADOR QUE ROUBA APITOS AO ÁRBITROAPITOS AO ÁRBITRONuma das últimas súmulas de ocorrências em recintos desportivos que a Guarda Nacional Republicana nos envia, fomos encontrar uma que vale a pena relatar.“Após o árbitro ter admoestado com o car-tão vermelho um jogador do Águas Santas, na partida de futsal que este equipa disputou com a Juventude do Muro, em S. Romão do Coronado, roubou os dois apitos ao árbitro, partindo um deles e afi rmando que não api-tava mais, dirigindo-se para os balneários”. Depois de ter sido inter-ceptado antes de entrar na cabine pelas autori-dades acabou por entre-gar os apitos que, pela calada, tinha surripiado.

ÁRBITRA SUSPENDE ÁRBITRA SUSPENDE COMENTADORESCOMENTADORESSian Massey é árbitra de futebol e actua na Sian Massey é árbitra de futebol e actua na Premier League de Inglaterra. Recentemente Premier League de Inglaterra. Recentemente esteve como assistente do jogo entre o esteve como assistente do jogo entre o Wolverhampton e o Liverpool. E se o seu trabalho Wolverhampton e o Liverpool. E se o seu trabalho não deu azo a comentários deslumbrantes, já o não deu azo a comentários deslumbrantes, já o mesmo não se pode dizer dos comentadores da mesmo não se pode dizer dos comentadores da Sky Sport que em “off” e em amena cavaqueira, Sky Sport que em “off” e em amena cavaqueira, a qual estava a ser gravada, afi rmaram que a qual estava a ser gravada, afi rmaram que seria conveniente alguém explicar-lhe o que era seria conveniente alguém explicar-lhe o que era um fora-de-jogo, ou será que as mulheres não um fora-de-jogo, ou será que as mulheres não conhecem as leis?conhecem as leis?

No rescaldo deste No rescaldo deste episódio o director episódio o director executivo da estação executivo da estação televisiva, ao lamentar televisiva, ao lamentar o sucedido, conside-o sucedido, conside-rou indesculpáveis os rou indesculpáveis os comentários, suspenden-comentários, suspenden-do os autores da chacota. do os autores da chacota. E não foi necessário a E não foi necessário a participação da ofendida participação da ofendida eticamente.eticamente.

Uma lição que deve ser aproveitada.Uma lição que deve ser aproveitada.


1212

NÚCLEOSNÚCLEOS

ALMADA E ALMADA E SEIXALSEIXALRealizou-se no preté-rito dia 15 de Janeiro a celebração do 51º aniversário do Núcleo mais antigo do país. A celebração, no de-curso da qual estive-ram presentes mais de

uma centena de pessoas, consistiu numa pa-lestra, seguida de um jantar comemorativo.A palestra teve como protagonistas principais Luís Guilherme e Vítor Pereira, presidentes respectivamente da APAF e da Comissão de Arbitragem da Liga, tendo como moderador o Dr. António Sérgio, actual presidente do Núcleo. O debate centralizou-se nas premen-tes questões actuais da arbitragem nacional, nomeadamente da sua conexão com os no-vos estatutos da Federação e das inerentes eleições para todos os seus órgãos sociais, particularmente para o Conselho (único) da arbitragem. Na sua intervenção Vítor Pereira aproveitou a oportunidade para salientar o

fantástico trabalho que está a ser desenvol-vido pelo Núcleo e a sua preocupação pelo impasse na aprovação dos estatutos e pelas nefastas consequências por esse motivo de-rivadas, referindo-se à criação de uma Escola

Nacional de Arbitragem e ainda a instituição de estágios, com programas de captação de talentos e um plano integrado de aperfei-çoamento técnico.Por seu lado, Luís Guilherme salientou a ur-


13

gência na constituição do futuro Conselho de Arbitragem, afi rmando que a actual legislação esvazia o poder das Assembleias-gerais da fe-deração, concentrando demasiados poderes na sua Direcção e que a arbitragem tem de ser encarada como um investimento e não como um custo e, também, por isso, impor-ta assegurar a manutenção da qualidade das actuais condições de trabalho dos árbitros.Outro assunto discutido foi o da profi ssionali-zação da arbitragem. O presidente da Comis-são da Liga entende que as suas competições não se compadecem com fi liados em regime de amadorismo, devendo haver “paridade” com o futebol, sendo necessário criar regras claras de enquadramento da profi ssão, no-meadamente um número mínimo de anos de actividade e de tempos de treino (4), impor-tando sublinhar que o profi ssionalismo não é um fi m em si mesmo, mas um meio para uma melhor arbitragem. Luís Guilherme tem ainda algumas dúvidas sobre a actual existência de recursos fi nanceiros para sustentar a arbitra-gem profi ssional, tema importante que muito enriqueceram a sessão.No jantar que se seguiu usaram da palavra o Dr. António Sérgio, Dr. Paulo Barradas, presi-dente do Núcleo do Pinhal Novo, em nome de todos os Núcleos do distrito, Major João Nortadas, presidente do Conselho de Arbitra-gem da A.F de Setúbal, Dr. Sousa Marques, presidente da A.F. de Setúbal, Luís Guilherme, Vítor Pereira, Eng. Joaquim Santos, vice-presi-dente da Câmara Municipal do Seixal e Dr. Rui de Carvalho, em representação do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto.Antes da sessão ter sido encerrada pelo pre-sidente da Mesa da Assembleia-geral do Nú-cleo, Venâncio Tomé, com uma mensagem de agradecimento a todos os que colabo-raram com a comemoração do aniversário, foram entregues ao Núcleo pelo seu criador, Alberto Hélder, o Prémio “Mel 2010”, grande pesquisador da arbitragem com contributo para futuros estudos. Como vem sendo tra-dição foram entregues os Prémios de Carrei-ra/Dedicação à causa da arbitragem a João Tomatas, António Taia e Lucílio Baptista, que terminaram a sua longa e brilhante carreira, e Prémios por Promoção a Pedro Tomé, Rui Cidade Silva e António Costa, pela merecida promoção a, respectivamente, árbitro de 2ª categoria nacional de futsal, árbitro assistente de 1ª categoria nacional e observador inter-nacional de árbitros.

Luís Guilherme e árbitra colaboradora do Núcleo

Aspecto da assitência ao colóquio

Vítor Pereira, António Sérgio, Luís Guilherme


1414

NCAF SANTIGADO CACÉMNCAF SANTIGADO CACÉM

As comemorações do 32º aniversário do Nú-cleo tiveram lugar no dia 7 de Janeiro fi ndo. Para além do jantar foi organizado um coló-quio que teve como tema “os líderes e a ar-bitragem” e que se realizou no auditório da Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca.A mesa foi formada pelo jornalista moderador Paulo Sérgio e pelos oradores Luís Guilherme, presidente da APAF, Olegário Benquerença, árbitro internacional, Octávio Machado, trei-nador de futebol e Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal.No decurso das três horas que durou o co-lóquio foram debatidas várias questões rela-cionadas com a liderança, que mereceram o interesse de cerca de 70 participantes ligados ao futebol, de entre os quais os presidentes da Associação de Futebol de Setúbal e do seu Conselho de Arbitragem e do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Beja, representantes dos Núcleos de Árbitros de Almada e Seixal, Barreiro, Pinhal Novo e Cidade de Setúbal.No fi nal foi cortado o bolo de aniversário e cantados os parabéns ao Núcleo, cuja direc-ção aproveitou a oportunidade para agrade-cer aos oradores participantes, Câmara Mu-nicipal e Junta de Freguesia de Santiago do Cacém, todo o apoio prestado sem o qual não seria possível levar a efeito esta iniciativa.

ELEIÇÕES PARA O PRÓXIMO ELEIÇÕES PARA O PRÓXIMO BIÉNIOBIÉNIODecorreu no dia 28 de Janeiro passado a Assembleia-geral do Núcleo para a eleição dos novos corpos gerentes para o biénio 2011/2012. Foi apresentada uma única lista, a qual foi eleita por maioria absoluta.Nuno Campos, reeleito presidente afi rmou que irá dar continuidade ao trabalho até agora desenvolvido no sentido de garantir os êxitos alcançados, sendo o principal objectivo a captação de jovens para a arbitragem e a promoção de iniciativas de índole social e des-portivo de forma a manter o Núcleo activo e entre os melhores do distrito.

O elenco directivo passa a ter a seguinte constituição:Conselho FiscalPresidente: Carlos Agostinho; Secretário: Mafalda Guerreiro e Relator: Ilídio Pereira.Direcção

Presidente: Nuno Campos; Vice-Presidente: José Costa; Tesoureiro: Valter Pereira; Secre-tário: Rodrigo Pereira e Vogal: Pedro Gamito.Assembleia-geralPresidente: Amílcar Romão; 1º Secretário: Antó-nio Jorge Ferreira e 2º Secretário: Daniel Ruivo.

NÚCLEOSNÚCLEOS

Paulo Sérgio, Olegário Benquerença, Vitor Proença, Luís Guilherme e Octávio Machado

Nuno Campos

Paulo Sérgio, Olegário Benquerença


15

BARREIROBARREIRO

O Núcleo de Confraternização dos Árbitros de Futebol do Barreiro levou a efeito no dia 17 de Dezembro último, como sucede anual-mente, o tradicional cozido de Natal.Cerca de 50 convivas estiveram reunidos em torno de tão fabuloso repasto pleno de espírito natalício e unidos como uma grande família. A ocasião serviu também para distin-guir alguns colegas pelos feitos recentemente alcançados.

PORTO DE MÓSPORTO DE MÓSPara comemorar o seu 15º aniversário o Núcleo levou a efeito no dia 14 de Janeiro, um jantar que reuniu cerca de 80 pessoas entre as quais

sócios, familiares e convidados. Na mesa de honra sentaram-se Carlos Amado e Luciano Gonçalves, presidentes da Assembleia-geral e da Direcção do Núcleo, Júlio Vieira, presi-dente da Associação de Futebol de Leiria, Luís Guilherme, presidente da APAF, José Pereira, vice-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, um repre-sentante do Conselho de Arbitragem da Asso-ciação de Leiria, Fernando Monteiro, vereador do desporto da Câmara Municipal de Porto de Mós e José Miguel, presidente da Junta de Freguesia de São Pedro.Os Núcleos de Árbitros de Futebol do Oes-te, Lis e Marinha Grande também se fi zeram representar.Foi uma noite agradável de convívio e alegria não sendo poupados elogios à organização, depois de se ter partido o bolo de aniversário e cantado os parabéns.

Nuno Afonso e uma jovem árbitra


1616

NÚCLEOSNÚCLEOS

Luís Guilherme Presidente da APAF, Rui Costa e André Gralha

André Gralha Presidente do Núcleo com um colaborador do Núcleo

Augusto Lourenço

Manuel Louzada

Bolo de aniversário

RIBATEJO NORTERIBATEJO NORTEO tradicional jantar de Natal do Núcleo teve lugar no passado dia 15 de Dezembro, com a presença de cerca de duas centenas de pessoas entre ár-bitros (antigos e actuais), familiares, observadores e amigos da arbitragem.

Num excelente ambiente familiar e de convívio a iniciativa teve para maior brilhantismo e boa disposição um dueto musical que de todos recebeu os maiores elogios.


17

OESTEOESTERealizaram-se no dia 19 Janeiro as eleições para os órgãos sociais do Núcleo de Árbitros de Futebol do Oeste, cujo elenco passa a ter a se-guinte constituição:

Assembleia-geralPresidente: António Jorge Ramos Pinto; Se-cretário: Carlos Pedro Carvalho Fialho Francis-co e Vogal: Nelson Filipe Vila Pereira.DirecçãoPresidente: Carlos Ferreira de Oliveira Frazão; Vice-Presidente: Abílio Tavares Nazaré; Secre-tário: Luís Miguel Cardoso Dionísio; Tesourei-ro: Paulo Jorge Silva Neves; Vogal: Vânia Sofi a Santo Roque; Suplentes: Pedro Nuno Sá Mar-tins e Luís Filipe Lopes Sacramento.Conselho FiscalPresidente: Carlos Manuel Lopes Brites; Secretário: Paulo Alexandre Conceição Alves e Vogal: António Emanuel Carvalho Nobre.

MARQUES BOMMARQUES BOMNa comemoração do XXIII aniversário o Núcleo levou a efeito várias iniciativas a pensar nos seus associados, através de actividades diver-sifi cadas que englobaram as

vertentes desportiva, lúdica e cultural, como torneios de futsal, sueca, snooker, ténis de mesa e matraquilhos, um colóquio cujo tema foi “Aspectos da Formação Inicial” e que teve como prelector Vítor Reis, antigo presidente

da APAF, a celebração de uma missa por alma do patrono do Núcleo e sócios falecidos e um magusto que contou com a presença de mais de meia centena de convivas, entre árbitros, dirigentes e seus familiares.Teve lugar também a tradicional festa de na-tal destinada a crianças da família arbitragem, com a colaboração do Conselho.Todos estes eventos tiveram elevada partici-pação, principalmente o jantar de aniversário que reuniu cerca de 120 pessoas.

Carlos Esteves, José Laranjeira, Domingos Gomes e Rui Tavares


1818

NÚCLEOSNÚCLEOS

FAFEFAFERealizou-se no passa-do dia 21 de Janeiro a Assembleia-geral do Núcleo que teve a presidi-la, por impos-sibilidade da presença do presidente Val-

demar Lopes em ocupar o seu lugar, o vice-presidente Jorge Ferreira.Depois de aprovado o relatório e contas do ano de 2010 e discutidos alguns assuntos de interesse, foi apresentada uma lista para vo-tação que recolheu 24 votos a favor e uma abstenção, tendo sido eleitos os corpos so-ciais para o presente ano, com a seguinte constituição:Assembleia-geralPresidente: Valdemar Pinto Lopes; Vice-Pre-sidente: António Jorge Ferreira e Secretário: Albano Freitas Correia.DirecçãoPresidente: Joaquim Costa Pereira; Vice-Presi-dente: Inácio Costa Pereira; Secretário: Nuno Xavier Fernandes; Tesoureiro: António Sousa Moura e Vogal: Pedro Silva Costa.Conselho FiscalPresidente: Licínio Sousa Vieira; Secretário: Duarte Silva Oliveira e Relator: Marco Carnei-ro Mendes.Foi proposto pelo associado Álvaro Dan-tas um voto de louvor à direcção do Núcleo pelo excelente trabalho realizado tendo os elementos eleitos agora reconduzidos agra-decido pelos apoios e auxilio que deram ao longo do mandato com a promessa de que continuarão a defender os interesses dos as-sociados e a causa da arbitragem.De salientar que o ano de 2010 fi cou marca-do para a história do Núcleo pela formação pela primeira vez de árbitros de futsal.

COMEMORAÇÃO DO 26 .º COMEMORAÇÃO DO 26 .º ANIVERSÁRIOANIVERSÁRIOO Núcleo de Árbitros de Futebol de Fafe festejou, no dia 19 de Fevereiro, o 26º ani-versário. No jantar comemorativo estiveram presentes várias individualidades do desporto nacional e regional, bem como um número expressivo de associados. Destaque para as presenças de representantes da Liga Portu-guesa de Futebol Profi ssional, Associação de Futebol de Braga, Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) e de outros núcle-os congéneres, dos ex-árbitros Paulo Paraty e José Leirós.

Durante o jantar foram agraciados os árbitros e o observador que durante a época passada foram promovidos de categoria e ainda galar-doados os candidatos a árbitros de futebol de 11 e de futsal formados no NAFF.O grande momento da noite foi a atribuição do Troféu Honra e Mérito a Jorge Ferreira, promovido este ano ao quadro de árbitros da Liga e que, nas palavras do presidente do NAF, Joaquim Pereira, “muito tem dado ao núcleo de Fafe e é hoje um exemplo para os mais jovens”. No discurso, Jorge Ferreira mos-trou-se surpreendido com o prémio e prome-teu “honrar sempre o NAF”, disponibilizando-se para tudo que a estrutura precise.

Já antes, Jorge Ferreira tinha sido agraciado pela subida à Liga, bem como o observador Júlio Loureiro, também no top do futebol nacional. Os restantes premiados foram Albano Correia, subida à 2ª Divisão Nacional e Júlio Moura e Xavier Fernandes, à 1ª Divisão Distrital.Joaquim Pereira, líder do NAFF, enalteceu o trabalho que tem desenvolvido à frente do núcleo e frisou que “a arbitragem fafense tem um novo rumo”, chamando a atenção para um programa ambicioso que tem como linha gerais a captação de árbitros, melhorar as infra-estruturas de trabalho, formação técnica semanal, sessões de preparação física e actualização de conteú-dos na página da internet.Custódio Ribeiro, presidente do Conselho de Arbitragem da AF de Braga, gostou de ver vários núcleos reunidos neste jantar e afi rmou que “Fafe pode orgulhar-se de guindar a arbitragem ao topo”, manifestando o de-sejo de ver Jorge Ferreira como internacional dentro de poucos anos.Este responsável não dei-xou de lamentar a fuga de centenas de árbitros nos últimos 4 anos devido a questões fi scais. Aliás, este foi também um assunto to-cado por Luís Guilherme. O presidente da APAF confes-sou que o organismo está a preparar um documento de trabalho para discutir um

projecto para um futuro dferente da arbitra-gem e focou os passos que têm sido dados na questão da fi scalidade. “Os núcleos vão ter papel fundamental na discussão deste projecto e até no seio da transformação em que está a FPF”, aludiu.Domingos Gomes, vogal da Comissão de Arbitragem da Liga, destacou o papel dos núcleos “na formação exclusiva de novos ár-bitros”, lembrando que o patamar a que che-garam este ano Jorge Ferreira e Júlio Loureiro “é fruto do trabalho do NAFF”.Carlos Coutada, presidente da AF de Bra-ga, congratulou-se com o “ambiente de co-esão” que se viveu no jantar entre a família da arbitragem e manifestou o desejo de ver os árbitros que debandaram do sector a re-gressarem à actividade depois de resolvidos os entraves fi scais.Em representação da Câmara Municipal de Fafe, esteve presente Daniel Bastos. “É in-teressante ver a dinâmica do NAFF e saber que estão a precaver o presente e o futuro da arbitragem com a entrada de novos jovens e também algumas mulheres. Continuaremos a trabalhar em estreita colaboração com o NAFF”, concluiu o assessor do vereador do Desporto.


19

TORNEIO INTER NÚCLEOSTORNEIO INTER NÚCLEOSTORNEIO INTER NÚCLEOS

Curriculum Desportivo do PatronoCurriculum Desportivo do Patrono

Nome: José Costa Valente

Estado Civil: Casado

Data de Nascimento: 11/03/1948

Idade: 63 Anos

Início de Carreira: 17/01/1981 (30 Anos)

• Promoção à 3ª Categoria Nacional: Julho de 1985

• Promoção à 2ª Categoria Nacional: Julho de 1989

• Licenciamento de Árbitro Nacional: 10 de Julho de 1992

• Observador da F.P.F.: Épocas 1992/93 a 1994/95

• Vice-Presidente C.A. Viana do Castelo: 1995/96 a 1996/97

• Presidente do C.A. Viana do Castelo: de Setembro de 1997 até à data actual

• Membro da Comissão de Coordenação do Conselho de Arbitragem da F.P.F.

• Filiado na A.P.A.F. desde 7/4/1982, actualmente é o sócio 256

IX TORNEIO INTER-NÚCLEOS DE FUTSAL


2020

FUTEBOL DE ONZEFUTEBOL DE ONZE

Teste escrito nº 40

1 – Se um jogador que saiu por motivo de lesão, reentrar no terreno de jogo sem autorização do árbitro, este pode tomar duas atitudes: inter-romper imediatamente se interfere no jogo ou aplicar a lei da vantagem.Como deverá agir em cada uma das situações?

2 – Um jogador tenta fazer um passe para um colega, mas a bola vai parar aos pés de um ad-versário, depois de ter batido na mão de um co-lega deste. O que deve fazer o árbitro?

3 – Segundo as linhas orientadoras para árbitros que procedimento deve ter o árbitro quando, na marcação de um pontapé de canto, diversos jogadores das duas equipas, dentro da área de grande penalidade, se agarram uns aos outros com deslocações em diversas direcções? 4 – Após a execução de um pontapé de baliza, o executante volta a jogar a bola sem que esta tenha sido tocada por qualquer outro jogador e o árbitro pune a sua equipa com pontapé livre directo.O que pode ter acontecido para o árbitro tomar aquela decisão?

5 – Um avançado conduz a bola em direcção á baliza adversária e no momento que vai rematar perde uma das botas, mesmo assim remata e a bola entra na baliza. Qual deve ser a decisão do árbitro?

6 – Quando se está para executar um pontapé de grande penalidade, o executante antes de o árbitro dar o sinal, corre para a bola e executa o pontapé.Diga quais as decisões do árbitro em cada uma das seguintes situações:a - A bola saiu ao lado da baliza;b - O guarda redes defendeu;c - A bola entrou na baliza.

7 – Após um lançamento lateral efectuado por um seu colega de equipa, o guarda-redes ao ver que a bola vai a entrar na sua baliza, tenta evitar que tal aconteça, toca na bola com as mãos, mas não consegue impedir a sua entrada na baliza. Que atitude deve tomar o árbitro?

8 – Uma equipa obtém um golo, vários joga-dores festejam fora do terreno e um deles, mas não o marcador, trepa as redes da vedação, ex-teriorizando assim o seu contentamento. O árbitro providenciou a regresso dos jogadores

ao terreno de jogo o mais rápido possível e não tomou qualquer outra atitude. A decisão foi cor-recta ou não? Justifi que a sua resposta.

9 – Segundo as leis do jogo, um jogador deve ser advertido retardar o recomeço do jogo. Diga 3 situações que levem o árbitro tomar tal atitude.

10 – Com o jogo a decorrer, um jogador dentro da sua área de grande penalidade cuspiu sobre um num adversário.O árbitro interrompeu o jogo, expulsou o infractor e recomeçou o jogo com um pontapé livre indi-recto no local onde a bola se encontrava.O que pode ter acontecido, considerando acer-tada a decisão do árbitro?

11 – Com o jogo a decorrer, um jogador saiu do terreno de jogo para receber assistência médica. Nesse momento o árbitro assinala grande pe-nalidade a favor da sua equipa. O referido pede autorização para entrar e é ele de vai executar o pontapé de grande penalidade.O árbitro agiu bem?Justifi que, seja qual for a sua resposta.

12 – Segundo as linhas orientadoras para árbi-tros, quais devem ser os procedimentos do árbi-tro assistente, quando ocorre uma infracção na sua zona de acção ou fora do campo visual do árbitro.

13 – Quando a bola entra numa das balizas, árbitro apercebe-se que se encontra dentro do terreno de jogo uma pessoa a mais, mas mesmo assim considera o golo válido.Diga o que pode ter acontecido para a decisão do árbitro ser correcta.

14 – Numa interrupção de jogo, o assistente faz o sinal convencional, para informar o árbitro que uma equipa pretende fazer uma substituição. O delegado de uma das equipas, junto á linha do meio campo, levanta a placa com o número do jogador a substituir, o qual de imediato sai para fora do terreno de jogo. Entretanto o árbitro não permite a concretização da substituição. O que terá acontecido para se considerar cor-recta a decisão do árbitro?

15 – Um colega do executante de uma grande penalidade, entra na área antes da bola estar em jogo. Após o pontapé a bola vai ao poste e segue em direcção ao referido jogador que re-mata e obtém golo.Qual deve ser a decisão do árbitro?

Respostas ao teste nº 39

1 – Esta acção do guarda-redes ou outro jogador é consid-erada como comportamento antidesportivo. Se o árbitro veri-fi car a situação com o jogo interrompido, adverte de imediato o jogador, se jogo está a decorrer, o árbitro adverte o prevari-cador na próxima interrupção.

2 – Não. As leis do jogo nesta situação não dão poderes ao árbitro para suspender o jogo, pelo que este deve continuar.

3 – O árbitro deve expulsar o agressor por conduta violenta e recomeçar o jogo com lançamento lateral, pontapé de baliza ou pontapé de canto, consoante a situação assinalada pelo árbitro assistente.O acto de agressão não é punido tecnicamente porque ocor-reu sem que a bola estivesse em jogo.

4 – Não. Como o árbitro apitou antes de a bola ultrapassar completamente a linha de baliza, o golo não será validado. O árbitro recomeça o jogo com lançamento de bola ao solo, so-bre a linha limite da área de baliza, paralela á linha de baliza, no local mais próximo de onde esta se encontrava no mo-mento em que o árbitro interrompeu o jogo.

5 – O árbitro deve deixar prosseguir o jogo e na próxima interrupção adverte os dois jogadores por comportamento antidesportivo.

6 – O árbitro interrompe o jogo, adverte o jogador que agarrou o adversário por comportamento antidesportivo e recomeça o jogo com pontapé livre indirecto contra a sua equipa, no local onde a bola se encontrava no momento da interrupção.

7 – Se estiverem reunidas as condições para a execução rápida do livre: - Não haver aplicação de sanção disciplinar; - A bola estar parada no local da falta; - O livre ser executado em poucos segundos; - O livre não requerer a intervenção do árbitro; - O árbitro não ter dado inicio a formação de barreira, O árbitro deixa seguir o jogo.

8 – Como a falta ocorre antes de a bola entrar em jogo, o pontapé de baliza deve ser repetido. O árbitro deve advertir ou expulsar o infractor, consoante a gravidade da falta cometida.

9 – Não está defi nido o número de faltas a partir do qual se pode falar em “persistência”, isso é matéria de apreciação do árbitro, numa perspectiva de gestão efi caz do jogo.

10 – Um jogador deve ser advertido se: - Fizer gestos provocatórios, de troça ou infl amatórios; - Trepa as redes para celebrar o golo que acaba de ser mar-

cado; - Tira a camisola por cima da cabeça ou tapa a cabeça com

a camisola; - Se cobre a cabeça ou a cara com uma máscara ou artigo

semelhante.

11- a) O golo deve ser validado. b) O golo não é validado. O jogador é advertido por com-portamento antidesportivo e o jogo recomeça com lança-mento de bola ao solo, executado sobre a linha limite da área de baliza, paralela á linha de baliza, na perpendicular do local onde a bola entrou na baliza.

12 - O árbitro não valida o golo e manda repetir a grande penalidade.

13 – O árbitro deve punir a equipa do guarda-redes com pon-tapé livre indirecto, no local onde este jogou a bola com as mãos, se foi dentro da área de baliza, o pontapé será executa-do sobre a linha limite da área de baliza, paralela á linha de baliza, na perpendicular do local onde jogou a bola.

14 – O árbitro providencia para que a equipa da casa ou a equipa de fi liação mais recente se o jogo for em campo neu-tro, troque as meias por outras de outra cor, se tal não for possível, realiza o jogo e faz constar essa situação no boletim de jogo.

15 – O jogador será advertido por entrar em campo sem autorização do árbitro e a sua equipa punida com pontapé livre directo ou grande penalidade. Se ao jogar a bola com as mãos incorreu em comportamento antidesportivo receberá 2ª advertência e consequente expulsão, se com esta acção impediu a obtenção de um golo adversário, será expulso com cartão vermelho directo.


21

FUTSALFUTSAL

Teste escrito nº 9

1. Durante o jogo, um jogador foi atingido por um objecto lançado por um espectador, vindo de uma zona devidamente identifi cada como sendo de adeptos da equipa visitada. O joga-dor teve que receber cuidados médicos. O que deve fazer o árbitro? 2. Porque é que num lançamento de bola ao solo não se pode obter golo directamente? Justifi que.

3. Um jogador que sai da superfície de jogo le-sionado, poderá regressar ao jogo por qualquer ponto das linhas que delimitam a superfície de jogo. Quais as condições necessárias para que seja correcta esta afi rmação?

4. Após a obtenção de um golo, deve per-mitir-se que os jogadores dêem mostras de contentamento e expressem a sua alegria. No entanto, os jogadores devem ser adver-tidos se exagerarem ou se comportarem de forma inconveniente, como por exemplo: Ex-ibir a sua camisola em nítido e claro sinal de troça, ridicularizando os adversários. Indique mais três situações passíveis de advertência.

5. Um jogador foi expulso e recusa-se a deixar a superfície de jogo. Por esse facto o árbitro solicitou a intervenção do capitão, tendo este recusado a colaborar. Como deve proceder o árbitro?

6. Um pontapé-livre indirecto foi sancionado pelo árbitro, esquecendo-se este, de levantar o braço a indicar de que se tratava de um pontapé-livre indirecto. Entre outras; duas situações poderão acontecer:

a) - A bola foi jogada normalmente sem qualquer perigo para a baliza decorrendo o jogo com normalidade.b) - A bola foi chutada directamente para a baliza adversária, sendo obtido golo directa-mente e o árbitro validou o mesmo. Comente a decisão do árbitro, quer em relação à alínea a), quer em relação à alínea b). E diga se o árbitro cometeu algum erro grave. 7. Diga se concorda com a seguinte afi r-mação: “Sempre que um jogador tenha uma anomalia no seu equipamento e necessite de

trocá-lo, terá de sair para fora da superfície de jogo afi m de regularizá-lo”.

8. Se dois jogadores da mesma equipa se en-caminham para a baliza com a bola e um de-les empurra o colega de equipa para marcar à vontade o golo, deve o árbitro validá-lo?

9. Na marcação de um pontapé livre a favor da equipa que defende, dentro da sua área de grande penalidade, o marcador passou a bola ao guarda-redes e o árbitro, correcta-mente deixou prosseguir o jogo. Diga em que condições isto pode ser possível?

10. bola encaminhava-se para a baliza, nesse momento, entra na superfície de jogo um es-pectador que chuta a bola para fora. O árbitro interrompe o jogo, providencia a saída do es-pectador e prepara-se para recomeçar o jogo. Esse recomeço deverá fazer-se no local em que o espectador pontapeou a bola, ou no lo-cal em que a bola se encontrava no momento em que penetrou na superfície de jogo?

11. Na execução de um pontapé de grande penalidade, a bola bate num dos postes da baliza e/ou na barra transversal e rebenta. O que deve fazer o árbitro?

12. Diga o que conhece sobre a publicidade nas camisolas interiores nos equipamentos dos joga-dores.

13. Um jogador que efectua um pontapé de linha lateral, remata a bola directamente para o seu próprio guarda-redes, que se en-contra dentro da sua área de grande penali-dade. Este tenta evitar que a bola entre na sua baliza o que não conseguiu. Como deve proceder o árbitro?

14. O guarda-redes efectuou um lançamento de baliza, o árbitro ordenou a sua repetição. Encon-tre duas razões que pudessem conduzir àquela decisão.

15. Para além de referir o que é um ataque prometedor, refi ra as condições fundamen-tais de avaliação.

Respostas ao teste nº 7

1 – Todos os restantes jogadores devem estar para trás da linha imaginária da bola e pelo menos a 5 metros da bola e dentro da superfície de jogo.

2 – Sim o árbitro pode dar a lei da vantagem e pode revogar, desde que o árbitro ache que a presumível lei da vantagem não se concretizou, no espaço temporal de mais ou menos 2/3 segundos e desde que a bola ainda se encontre dentro da superfície de jogo. Tendo em consideração os Livres Di-rectos sem Barreira, após a 5ª falta acumulada, aconselha-se o árbitro a ter algum cuidado neste tipo de lances.

3 – Pode ser substituído pelo guarda-redes suplente ou por outro qualquer atleta que esteja perante a lei em condições de executar as grandes penalidades para achar o vencedor.

4 – Jogo perigoso passivo, é quando um atleta põe em causa a sua própria integridade física.

5 – O árbitro deve assinalar golo, porque o elemento es-tranho/espectador não teve qualquer interferência no jogo, deve fazer sair esse elemento e fazer relatório do sucedido.

6 – Se o jogo estava interrompido, deve expulsar o jogador que cuspiu e começar nos termos da lei. Se o jogo estava a decorrer, deve interromper a partida, expulsa o jogador que cuspiu, recomeçando com livre Directo (caso seja na área de grande penalidade adversária) ou Grande penali-dade (caso seja na sua área de grande penalidade).

7 – Deve pedir outra bola em condições regulamentares e mandar repetir a grande penalidade.

8 – Os locais e as medidas onde as camisolas dos atletas podem ter publicidade: - Frente da camisola poderá ir até aos 600 cm2; - Na parte de trás poderá ir até aos 450 cm2 (sem por

em causa o número da camisola); - Pode ter ainda o nome do fabricante da camisola que

não pode exceder 16 cm2; - O emblema do clube pode ir até os 100 cm2;

9 – O árbitro do lado por onde a bola ultrapassou a linha de baliza, deve estar a mais ou menos 5 metros do quarto círculo ao longo da linha lateral, enquanto o outro árbitro deve estar na linha de baliza do lado oposto.

10 – O árbitro deve assinalar, pontapé de linha lateral a favor da equipa atacante.

11 – O árbitro deve assinalar lançamento de baliza.

12 – O árbitro não deve considerar golo, deve recomeçar com livre indirecto no local onde viu este rematar à baliza, presume-se que foi onde o viu. Deve advertir o atleta por entrada indevida, devendo fazê-lo sair. Deve ainda ter em consideração para efeitos do local da bola, caso tenha sido numa das áreas de grande penalidade, pelo que deve pro-ceder conforme determinado.

13 – O árbitro deve interromper a partida, devem aconsel-har-se com o cronometrista para saber realmente o que se passou, e só depois expulsa o guarda-redes, deve fazer entrar outro guarda-redes ou algum outro jogador para desempenhar as funções de guarda-redes, e recomeçar com Livre Directo contra a sua equipa no local da agressão, salvo se esta foi na área de grande penalidade adversária, pois neste caso é em qualquer ponto da referida área.

14 – Devem prosseguir o jogo, devem fazer relatório detal-hado sobre a situação.

15 – Deve fazer outro lançamento de bola ao solo, no mesmo local.INFORMAÇÃO

A APAF VEM POR ESTE MEIO INFORMAR QUE DECIDIU, SEMPRE QUE POSSÍVEL, RECORRER À COLABORAÇÃO DAS CAT DOS NÚCLEOS, PARA ELABORAREM OS TESTES ESCRITOS A INCLUIR NA REVISTA “O ÁRBITRO”


FISCAL

2222

FISCALIDADEFISCALIDADE

A APAF – Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol tomou conhecimento dum esclarecimento ao despacho conjunto, efectuado pelo gabinete do Sr. Secretário do Estado da Juventude e Desporto que a seguir se publica.


LIDADE

23


PRÓXIMOS EVENTOS

32.º Aniversário no mês de Maio

Encontro Nacional dos Antigos Árbitrosno 1.º Domingo de Junho

NOTA IMPORTANTE AOS ASSOCIADOS

APELO DA DIRECÇÃO

Tendo em conta a necessidade e premência actualização da nossa nova base de dados, que funciona através do site, solicitamos aos associados que ainda não são possuidores da senha individual de acesso à sua área pessoal, que contactem via correio electrónico/telefone ou telemóvel a secretaria

da Associação, com a maior brevidade possível, para que a referida senha lhes seja fornecida.Agradecendo a vossa compreensão pela colaboração pedida.

A DIRECÇÃO

Parceria:

15% Desconto em encomendas para sócios


Documents

11 334-APAF REVISTA - APAF | Associação Portuguesa de ... · Patrono do curso de futebol de onze: Rui Ma-nuel Cidade Silva, árbitro assistente de 1ª ca-tegoria nacional. Patrono