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Ano II Número 248 Data 11 a 13.08.2012

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AnoII

Número248

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DA REDAÇÃOFoi publicada ontem a lei, sancionada pelo governador

de Minas Gerais, Antonio Anastasia, que proíbe a comercia-lização, uso e distribuição da serpentina metálica em todo o Estado. Quem desobedecer a lei ficará sujeito a sanções

previstas no Código de Defesa do Consumidor.Entre os acidentes causados pelo artefato registrados no

Estado, está o de Bandeira do Sul, na região Sul, em feverei-ro de 2011, que deixou 16 mortos.

Proibida venda de serpentina

Justiça bloqueia bens da companhia aérea Pluna o tempo - edição eletrônica - economia - 11.8.12

BRASÍLIA. A Justiça Federal da 16ª vara da cidade de São Paulo bloqueou os bens da Pluna Líneas Aéreas Uru-guayas no Brasil. A companhia, pertencente ao governo do Uruguai, teve as operações paralisadas e suspendeu todos os seus voos no início de julho, por conta de dificuldades finan-ceiras. O bloqueio dos bens pela Justiça brasileira, que inclui valores e créditos no nome da empresa, foi resultado de uma ação cautelar movida pela Agência Nacional de Aviação Ci-vil (Anac) como forma de garantir que a companhia cumpra com os ressarcimentos devidos a todos os passageiros afe-tados no país.

Segundo dados da Pluna passados à Anac, foram afeta-das 80,7 mil passagens, com origem ou chegada no Brasil, compradas para os períodos de julho a outubro de 2012. A companhia é obrigada a sanar os prejuízos dos clientes pre-judicados, com assistência para realocação em voos de ou-tras empresas ou ressarcimento do valor. As atividades estão sendo monitoradas pela Anac e, em caso de descumprimen-to, a companhia pode ser multada em até R$ 360 mil por voo - cálculo com base no valor de R$ 4 mil por passageiro -, além de ter sua autorização para operar no Brasil cassada.

Neste caso, ficaria impedida de constituir novas em-presas no país. Procurada pela reportagem, a Pluna não foi encontrada. Os telefones da companhia, bem como sua pá-gina na internet, estão fora do ar. No início de julho, quando

informou a suspensão das operações, a Pluna disponibilizou o número de atendimento (11) 3711-9158 para os clientes brasileiros com problemas pendentes e passagens a serem restituídas.

Outro contato disponibilizado foi o da central de aten-dimento internacional, em espanhol, 0800 892 3080. O nú-mero, no entanto, também está fora do ar atualmente. O te-lefone de seu escritório no Brasil - onde, segundo a Anac, alguns últimos técnicos seguem trabalhando no atendimento e fornecimento de relatórios à agência - não atendeu. As li-gações foram feitas por volta das 18h.

O que fazer. Os passageiros que ainda tiverem dúvidas ou problemas, e não conseguirem resolve-los diretamente com a companhia, podem também entrar em contato com a Anac, pelo 0800 7254445, 24 horas por dia. O Procon-SP também disponibiliza atendimento para dúvidas pelo telefo-ne 151 (apenas capital) ou nos postos de atendimento.

Ambos lembram que os consumidores que não conse-guirem cancelar ou reagendar suas passagens podem entrar com ação no Poder Judiciário.

A Pluna voava para sete cidades brasileiras: São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Foz de Iguaçu. Os destinos eram Montevidéu, Santiago do Chile e Punta Del Este.

DA REDAÇÃOO consumidor poderá comparar a qualidade dos pla-

nos de saúde na internet. Segundo o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai lançar, ainda neste ano, um portal que permitirá ao usuário de pla-nos analisar diferentes indicadores, como estrutura, assistên-cia e satisfação dos beneficiários.

O portal também possibilitará que a população observe a rede de cobertura de cada plano. Na opinião do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a iniciativa vai facilitar a contra-tação ou migração.

"Esse é um mercado que cresceu muito e as regras de qualidade de atendimento ainda estão em consolidação. Ini-ciativas como essa do site ajudam nessa regulação. Atual-mente, já existem alguns parâmetros para comparação dos planos, mas ainda não existia a possibilidade de realizar a

comparação direta através dos índices de qualidade de aten-dimento, o que será possível com o lançamento do portal", disse o ministro.

Em nota, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que com o site será possível "montar" um plano de acordo com os serviços mais interessantes para o contratante, como prevê a portabilidade de planos desde 2009.

Os indicadores que poderão ser avaliados via site são: estrutura e operação, econômico-financeiro, assistenciais de atenção à saúde e satisfação dos beneficiários. Todos eles compõem o Índice de Desenvolvimento da Saúde Suple-mentar, criado para avaliar a qualidade das operadoras.

De acordo com informações da ANS, o Brasil conta com mais de 47,8 milhões de beneficiários de planos de as-sistência médica, sendo que, no primeiro semestre de 2012, foram registradas quase 8.000 reclamações contra empresas.

Atendeu mal, vai para o siteConsumidor poderá comparar na internet o nível de qualidade dos planos de saúde

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MONITORAMENTO. No início de julho, a ANS sus-pendeu a comercialização de 268 planos de saúde de 37 operadoras. A decisão foi tomada a partir de uma avaliação sobre o acesso e a qualidade dos serviços prestados. A maior parte das reclamações feitas à ANS foram por descumpri-mento dos prazos máximos estabelecidos pela agência para atendimentos para consultas, exames e cirurgias.

Durante o período de monitoramento, foi constatado

que 105 operadoras apresentaram reclamações nos dois tri-mestres de avaliação, das quais 37 se encaixavam no critério para a suspensão, definido por meio de resolução normativa.

Planos empresariais. Até o dia 30 de agosto, a ANS re-cebe sugestões para a definição das novas regras de reajuste para contratos dos planos coletivos (empresariais) com me-nos de 30 beneficiários. Contribuições podem ser feitas no site www.ans.gov.br

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Pedro Rocha FrancoCriados para desafogar a Justiça comum, os juizados

especiais (antigos pequenas causas) se transformaram na principal alternativa para uma parcela considerável da po-pulação que não tinha acesso aos tribunais. Gratuitos e sem a necessidade de contratar um advogado para causas de até 20 salários mínimos, eles levaram milhares a buscar seus di-reitos. Mas, devido aos incentivos ao consumo e à tão falada ascensão da classe média nos últimos anos, a demanda supe-rou em muito a capacidade de julgamento e, com isso, a ra-pidez para conclusão das ações já não é tanta, o que faz com que os juizados especiais ganhem contornos que os aproxi-mam da Justiça comum. Em Minas, mais de 700 mil pro-cessos estão em tramitação e para que o acervo fosse zerado seria necessário que todos juizados da capital focassem seus trabalhos nessas ações por quase sete anos e que nenhuma nova ação fosse protocolada. No entanto, são protocoladas, em média, mais de 1,7 mil ações por dia no estado.

A maior parte dos processos é referente a problemas de relações de consumo, como telecomunicações, bancos e instituições financeiras, planos de saúde e outros. A facilida-de de acesso a produtos como telefone celular, associada à inoperância das agências reguladoras, fez com os problemas também tivessem aumento, e, muitas vezes, numa veloci-dade mais rápida. Tanto é assim que em Belo Horizonte há uma unidade especializada para julgar ações de consumo. “Houve uma explosão de demanda. Se for à defensoria não tem gente; se procurar um advogado paga mais que o valor da causa. Já nos juizados especiais o consumidor tem facili-dades”, afirma o coordenador dos juizados especiais de Belo Horizonte, Vicente de Oliveira Silva, que critica o fato de, segundo ele, no Brasil, haver uma tendência a litigar maior, enquanto no exterior os cidadãos tentam resolver antes de recorrer à Justiça. “Mas tem que se ver que aqui o serviço de atendimento ao consumidor (SAC) não funciona; não conse-gue falar; o atendimento não é bom”, reitera.

O magistrado afirma que o fato de ser viável realizar audiências de conciliação simultâneas (um juiz orienta cerca de sete estagiários e voluntários em ações que duram em mé-dia meia hora) possibilita que sejam programadas 350 audi-ências por dia só no Juizado de Relações de Consumo. Ain-da assim, com a demanda criada pelo maior acesso a bens de consumo, a estruturação do Judiciário não acompanha. No ano passado, o Tribunal de Justiça designou novos juizes e servidores para os juizados de Belo Horizonte, o que possi-bilitou que o total de processos distribuídos na capital fosse

menor que os baixados, reduzindo assim o volume acumula-do. Mas essa medida deveria ser repetida ano a ano, acompa-nhando o aumento das queixas, o que não é feito, tornando o processo mais lento. Se antes dava para concluir uma ação em semanas, a tramitação já passou para meses e, apesar de “ainda ser rápido se considerar a Justiça comum”, como diz o coordenador dos juizados especiais, pouco a pouco os tempos se aproximam.

MOROSIDADE O aposentado Antônio dos Santos de-cidiu acionar o juizado especial depois que verificou que há quatro anos o banco fazia a cobrança indevida das tarifas de um cartão de crédito que ele nem mesmo recebeu. A cada mês eram descontados R$ 45 e ele só foi perceber quando foi pedir um empréstimo e não conseguiu. A audiência de conciliação foi marcada para 27 de setembro, ou seja, quase dois meses depois do pedido. Mas há casos de audiências marcadas para até quatro meses depois. “Era para ser mais ágil”, reclama. E esse é só o primeiro passo. Caso as partes não cheguem a um acordo, é possível recorrer da decisão do juiz, o que faz com que a ação demore quase dois anos para um desfecho.

A auxiliar de ensino pedagógico Flávia Alessandra Dias também teve problema com um banco. Na fatura do cartão de crédito, a instituição financeira dobrou o valor de uma taxa por cinco meses. Ela tentou negociar, mas sem um acor-do o cartão foi bloqueado e ela procurou a Justiça. Na audi-ência de conciliação, a instituição financeira aceitou pagar 80% do valor que ela pedia por danos morais. “Pelo menos aqui resolveu”, afirma ela, que esperava mais rapidez.

Na avaliação do promotor de Justiça de Araguari (Tri-ângulo Mineiro) e mestre em direito social André Luiz Alves de Melo, a gratuidade nas ações faz com que os juizados especiais fiquem inflados. Ele acusa muitas empresas de se aproveitarem disso para usar os tribunais, reduzindo seus custos. Segundo ele, aproximadamente 80% das ações des-ses tribunais são referentes a pessoas jurídicas (individual, microempresa e de pequeno porte), o que torna a ação mo-rosa e acaba por desvirtuar a legislação, criada para garantir o acesso da população à Justiça. “Todas essas lojinhas de interior fazem suas cobranças por meio do juizado, podendo assim dispensar o setor de cobrança”, afirma André Luiz, que no ano passado entrou com uma representação para dar maior agilidade às audiências de instrução de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. À época, as marcações demoravam até dois anos.

Consumo mais aquecido infla juizados especiaisNo estado já há mais de 700 mil processos de pequenas causas em tramitação, o que leva à demora para

marcar audiências de conciliação. Em alguns casos, ações duram até 2 anos

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O que diz o CódigoArt.5º – Para a execução da Política Nacional das Rela-

ções de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

1 - manutenção de assistência jurídica, integral e gratui-ta para o consumidor carente;

2 - instituição de promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor; no âmbito do Ministério Público

3 - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

4 - criação de juizados especiuais de pequenas causas e varas especializadas para solução de litígios de consumo;

5 - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das associações de defesa do consumidor.

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Lúcia Helena Monteiro Machado - Belo Horizonte Em janeiro, a consumidora Lúcia Helena Monteiro Ma-

chado comprou uma adega da marca Carrefour, que, segun-do ela, estragou com três meses de uso. “Tentei falar pelos telefones indicados para casos de aparelhos na garantia. Ne-nhum atendia. Aliás, nem o telefone do Carrefour atendia. Pessoalmente, procurei a seção de eletrodomésticos para ver como poderia resolver o problema”, conta. “Fui muito mal atendida pelo gerente da seção, que me disse que nada podia fazer e me orientou para que continuasse telefonando. Pro-curei o gerente geral, que me atendeu bem, tirou xerox dos meus documentos e disse que me daria um retorno”, acres-centa. Entretanto, uma semana depois do ocorrido, nenhuma notícia foi dada à consumidora. Lúcia voltou ao supermerca-do e outro gerente, identificado como Mário, prometeu uma solução para o caso. “Duas horas depois me liga uma funcio-nária chamada Rosa dizendo que eu tinha que levar a adega para conserto na eletrônica Som e Imagem, no Caiçara. Ora, tenho 73 anos e meu marido 81. Como podíamos levar um aparelho do tamanho de uma adega de vinhos ao Caiçara, sendo que moramos na Serra?”, questiona. A consumidora tentou pagar pelo frete na assistência técnica, mas não ob-teve sucesso. “Disseram que não tinham condições e que o

Carrefour, tendo sistema de entregas, talvez pudesse fazer isso. Liguei para o Carrefour, que também não se propôs a fazer o transporte”, lembra. Depois de conseguir levar o apa-relho até a assistência técnica, a consumidora esperou mais um mês para ser informada de que a peça danificada não tinha sido entregue. Com as tentativas frustradas e a falta do aparelho, a consumidora agora quer seu dinheiro de volta para comprar uma adega de outra marca.

RESPOSTA DO CARREFOUR “Lamentamos o ocorrido com a senhora Lúcia Helena

Monteiro Machado, conforme relatado em sua manifesta-ção. Esclarecemos que o departamento de eletro do Carre-four analisou o caso com o fabricante e solicitou o reem-bolso imediato à cliente. O SAC contatou a senhora Lúcia Helena para repassar as informações quanto ao reembolso que lhe será feito pelo fabricante.”

COMENTÁRIO DA LEITORA A consumidora confirmou o contato feito pela empresa,

mas informou que o estorno do valor pago ainda não foi fei-to. Segundo Lúcia, o Carrefour não estipulou um prazo para fazer o reembolso, mas ela continua esperando uma solução para o caso. “Já pediram meus dados bancários e agora estou aguardando para comprar outra adega”, afirma.

Vinhos ao lÉu

Sem solução para adega quebrada

Deborah da Silva SantosBelo Horizonte A consumidora Deborah da Silva

Santos conta que, em agosto do ano passado, matriculou o seu filho na es-cola Saga – School of Art, Game and Animation, com filial em Belo Hori-zonte, mas foi surpreendida por infor-mações trocadas dadas por um ven-dedor. Segundo a leitora, o problema ocorreu quando ela, interessada em matricular seu filho no curso de games, foi orientada por um vendedor a matri-culá-lo primeiramente no start para que tivesse os conhecimentos básicos para ser iniciado no games. Seria necessário que o garoto cursasse apenas os módu-los iniciais, segundo informações do

vendedor. A consumidora lembra que, ao adquirir o serviço, foi informada de que o contrato do curso start seria can-celado após a conclusão dos módulos, que ocorreu no primeiro semestre deste ano. “Procurei a escola para cancelar o contrato e matricular meu filho no cur-so de games. Mas, para minha surpresa, o coordenador me informou que meu filho não tinha idade para fazer o curso de games, que seria de 17 anos”, diz. “Também fui informada que as parce-las do games eram bem mais caras que as do start, além de a carga horária ser bem maior do que a atual, o que invia-bilizaria que meu filho fizesse o curso com o colégio”, acrescenta. De acordo com Deborah, essas informações não

foram passadas pelo vendedor, que sa-bia da intenção de seu filho em cursar o games. “Disse isso ao coordenador. Ele informou que sentia muito, mas que esse vendedor já havia saído da empre-sa e que a escola não poderia assumir as informações erradas que ele havia me dado”, comenta. A consumidora então questionou qual seria a solução apresentada pela empresa. Insatisfeita, Deborah solicitou o cancelamento do contrato e foi informada de que deveria arcar com uma multa rescisória no va-lor de R$ 400. Ela, então, aguarda um posicionamento da empresa e reclama do comportamento do vendedor que se preocupou apenas em vender os cursos e omitiu informações importantes para

segunda Via

Promete e não cumpreVendedor de curso dá informações erradas

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o cliente no momento da matrícu-la. “ Meu desejo é cancelar esse contra-to sem o pagamento da multa, pois não acho cabível a cobrança de multa em uma situação dessas”, considera.

RESPOSTA DA SAGA - SCHO-OL OF ART

“A Saga – School of Art, Game and Animation já entrou em contato com a cliente Deborah Santos e seu problema foi resolvido em 26 de julho. A equipe Saga prima pela satisfação do cliente está disponível para qualquer esclarecimento.”

COMENTÁRIO DA LEITORAA consumidora confirmou que,

depois do contato com o Estado de Minas a Saga – School of Art, Game and Animation entrou em contato e se disponibilizou a resolver o problema. “Eles cancelaram o contrato e não me cobraram a multa”, conta.

CONTA DE LUZImpasse na leitura do padrão de energia

Elizabeth Christina de Abreu Scal-zo

Belo HorizonteElizabeth Christina de Abreu Scal-

zo vem registrando, há alguns meses, problemas na leitura do padrão de energia feito pela Cemig. Segundo ela, o padrão está dentro do seu lote e ela foi informada pela companhia de que a localização estava dificultando o aces-so ao leitor de energia e que, por isso, o serviço seria suspenso. “Não fico em casa durante o dia porque traba-lho. Meus filhos também trabalham e estudam”, conta. “Não há impedimen-to, e sim impossibilidade, pois não há ninguém para recebê-los”, acrescenta. Depois do comunicado, a consumido-ra recebeu uma conta no valor de R$ 21,46 referente ao custo de disponibi-lidade. “Para tentar sanar o problema, anoto a leitura do padrão todos os me-ses e deixo afixada em meu portão no dia, informado na conta de luz, em que irá ocorrer a leitura. Já o fiz também pela internet. Ocorre que os leituristas simplesmente ignoram a leitura e fatu-ram minha conta por média”, reclama. “Entrei em contato com a Cemig e as

atendentes não sabem informar por que os funcionários não fazem a leitura in-formada e, tampouco, apresentam um solução para o problema. Informaram--me que os leituristas podem passar três dias antes ou três dias depois da data informada na conta. Então para que serve o dia da leitura informa-do na fatura se ele não é cumprido?”, questiona. Elizabeth pede um posicio-namento da empresa com relação ao seu problema, já que não pode ficar em casa aguardando a visita de um dos funcionários da Cemig.

RESPOSTA DA CEMIG “Com relação às reclamações da

leitora, a Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig esclarece que, quando há a impossibilidade de acesso ao medidor em uma residência, há ou-tras formas de o consumidor informar a leitura mensal à empresa utilizando a agência virtual. Dessa forma, a leitu-ra pode ser informada por meio do site www.cemig.com.br ou por SMS – en-viando uma mensagem para o número 29810 com os dizeres “Cemig leitura”, com o nº da instalação, nº do cliente e o nº da leitura. Além disso, a empresa disponibiliza o atendimento Fale com a Cemig por meio do número 116, que funciona 24 horas por dia. Todos esses serviços são gratuitos e proporcionam mais agilidade no atendimento ao con-sumidor. A empresa ainda esclarece que a cliente pode modificar o padrão de entrada por um padrão com cai-xa para via pública. No entanto, esse procedimento requer obra para mo-dificação do modelo atual por outro, mas esse custo fica a cargo do cliente. Quanto à questão levantada sobre a não utilização da medição deixada por um bilhete no portão da moradia, a Cemig informa que, por essa tentativa não es-tar no padrão aceito pela empresa, os funcionários são orientados a fazer a aferição do relógio ou notificar caso não consiga entrar no imóvel.”

COMENTÁRIO DA LEITORA A consumidora informou que a

Cemig entrou em contato para resolver o problema. “O atendimento melhorou muito e me prometeram trocar o padrão de ponteiro por um digital, que vai faci-

litar o acesso e resolver os transtornos causados pelo desencontro de horá-rios”, diz Elizabeth.

FORA DO ARInternet não funciona e empresa não faz nada

José Roberto da SilvaBelo Horizonte Sem internet há 20 dias, o consu-

midor José Roberto da Silva reclama da operadora Oi, que, em junho, o dei-xou sem acesso à internet e demorou cerca de um mês para restabelecer a normalidade do serviço. Cliente do pacote de serviços Oi Conta Total, que inclui acesso à internet pela Oi Velox, José conta que tentou contato com a empresa por vários dias para resolver o problema, mas que não obteve respos-tas esclarecedoras por parte dos aten-dentes. “Eles alegam que o problema é na central, mas isso já faz mais de 20 dias. Dependo da internet para tra-balhar, pago em dia a minha conta e, quando preciso, não posso usá-la”, diz. O consumidor reclama da falta de efici-ência da operadora ao dar respostas que não solucionam os problemas enfrenta-dos pelos clientes. “Disseram-me que iriam resolver em 24 horas, mas nada mudava. Em momento algum oferece-ram um técnico para fazer uma vistoria e checar o motivo do problema”, escla-rece.

RESPOSTA DA OI“A Oi entrou em contato com o

cliente, que confirmou que o serviço Oi Velox citado está funcionando normal-mente.”

COMENTÁRIO DO LEITOR O consumidor confirma o contato

da empresa e diz que o problema foi re-solvido no fim de julho. “Só depois do contato com o Estado de Minas é que eles se preocuparam em me ligar e dar um posicionamento”, considera.

ATENDIMENTO TRAVADO Cliente fica na linha até a chamada cair

Valter de AguiarBelo HorizonteO consumidor Valter de Aguiar

questiona o atendimento dado aos

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clientes da Net que procuram aju-da pela central de atendimento ao con-sumidor. Segundo Valter, o problema ocorreu no início de junho, quando ele precisou fazer um contanto com a empresa para solicitar o cancelamento do serviço Net Fone Embratel. “Falei com o senhor Hugo e tenho o protoco-lo registrado”, conta. “Ele me solicitou todas as informações que a Net já tem no seu cadastro, como nome, endere-ço, CPF e código na operadora. Depois disso, fiquei esperando por aproxima-damente 15 minutos”, acrescenta. O consumidor ainda foi transferido para outro atendente. “Depois de esperar por mais 15 minutos, fiquei mais 10 minutos aguardando até a linha cair. Acho intolerável o que se faz com o consumidor”, reclama Valter.

RESPOSTA DA NET “Em atenção à mensagem do se-

nhor Valter de Aguiar, a NET informa que, em contato com o cliente, resolveu as questões citadas.”

COMENTÁRIO DO LEITOR Valter informou que a empresa

entrou em contato e se desculpou pelo ocorrido. A sugestão do consumidor é de que as empresas se preocupem mais com o atendimento dado aos clientes. “Sempre somos tratados com desres-peito”, considera.

BANQUETASSem entrega e sem dinheiro

José Antônio Soares dos Reis Belo HorizonteEm 10 de junho, o consumidor

José Antônio Soares dos Reis comprou cinco banquetas na loja Etna e pagou R$ 1.749,65 à vista. Depois da compra, o prazo estabelecido pela própria em-presa para a entrega seria de 15 dias. Porém, no prazo combinado, o leitor, que deixou a sua diarista à espera dos entregadores, acabou não recebendo a sua compra. “Cheguei a ligar para o 0800 da empresa e tive confirmada a entrega para a data”, lembra. Registra-da a falha, José Antônio retornou a liga-ção para a Etna e recebeu a informação de que a mercadoria chegaria no dia se-guinte. “Deixei novamente uma diaris-ta , que recebe R$ 92, à disposição da Etna, e, mais uma vez, nada”, reforça. Com a nova ocorrência, o consumidor voltou a falar com a empresa, que lhe informou que a entrega não poderia ser feita devido a um problema de logísti-ca que não identificava onde estava o produto. “Garantiram-me que em 72 horas teria uma resposta com nova pro-gramação de entrega”, afirma. Passado novamente o prazo, pela terceira vez, a mercadoria não foi entregue como prometido e nenhuma informação foi dada. “Liguei de novo e me disseram que só a logística poderia me dizer o que teria ocorrido, mas não me passa-ram o contato desse setor”, completa. Até 12 de julho, José Antônio aguardou comunicado do setor de logística, mas

nenhuma resposta foi dada. “Solicitei então o cancelamento do pedido e a restituição do valor pago. Não queria em hipótese alguma uma carta de cré-dito”, afirma. Em 17 de julho, cinco dias após o pedido de cancelamento, José recebeu uma mensagem no celular pedindo que entrasse em contato para passar dados bancários para que o de-pósito fosse feito. “Liguei, passei todos os dados solicitados pela atendente Ga-briela Maira, que disse para eu esperar 72 horas que o valor seria depositado. Continuei esperando, e nada”, reclama. O consumidor ligou para a empresa e foi informado de que o processo seria analisado pelo financeiro e que a em-presa não tinha respostas sobre o prazo para a devolução do dinheiro. Insa-tisfeito com o atendimento dado pela Etna, José reclama que há 60 dias está à espera de respostas e quer o seu di-nheiro de volta.

RESPOSTA DA ETNA "A Etna lamenta o ocorrido e in-

forma que já entrou em contato com o senhor José Antônio Soares dos Reis para agendar o reembolso no valor do produto, que foi realizado no dia 10 (sexta-feira), quando o caso foi encer-rado definitivamente."

COMENTÁRIO DO LEITOR O consumidor confirmou o depó-

sito dos valores devidos e confere ao Estado de Minas o sucesso da solução. “Depois de 60 dias o dinheiro caiu na minha conta”, afirma.

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estado de minas - edição eletrônica - direito e justiça - 13.8.12

Stael Riani - Advogada especiali-zada em direito do consumidor,

Ouvidora da Agência Nacional de Saúde suplementar (ANS)

Atraso na entrega de exemplares de revistas

Sou assinante de uma revista e não aguento mais reclamar na editora do atraso de entrega dos exemplares. A assinatura só vence no ano que vem, e diante de tantos problemas queria cancelá-la. No entanto, me disseram que não é possível cancelar a assinatu-ra. Isso procede? Há como acabar com

a assinatura e receber meu dinheiro de volta?

• Alexandra, por e-mailO atraso no envio de periódicos

como revistas e jornais não constitui a principal reclamação nos órgãos de de-fesa do consumidor em relação a esse serviço, mas a dificuldade no cancela-mento da assinatura tem sido motivo de grande dor de cabeça para o consumi-dor.

Em regra, as contratações de for-necimento de periódicos são feitas por meio telefônico ou de vendedores au-

tônomos, ou seja, realizadas fora do es-tabelecimento comercial, o que garante ao consumidor o direito de desistir de-pois do prazo de sete dias, contados da assinatura do contrato ou da entrega do primeiro exemplar.

Nesses casos, o consumidor des-motivadamente poderá desistir

e receber o dinheiro de volta.Ocorre que, no caso em questão,

não se trata de desistência, mas de uma rescisão de contrato por defeito na prestação do serviço.

Ou seja, o consumidor não quer

direito do consumidor

Assinatura

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desistir da contratação, mas rom-pê-la pela falha no serviço prestado, dada a impontualidade na entrega dos exemplares.

Seguindo essa linha, o Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seu artigo 20, estabelece:

“Artigo 20. O fornecedor de servi-ços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminua o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I – a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;

II – a restituição imediata da quan-tia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;I

III – o abatimento proporcional do

preço”.Desse modo, se comprovada a im-

pontualidade na prestação de serviço que compromete ou diminua o valor, poderá o consumidor exigir, à sua livre escolha, uma das alternativas dos inci-sos do artigo 20 acima descritas.”

Assim, para efeito de avaliação da impontualidade da editora, faz-se ne-cessário verificar os termos do contra-to, onde se define o prazo para entrega e sua periodicidade.

Vale ainda considerar o tipo de periódico contratado, se de revista es-pecializada ou de notícias, eis que, em algumas decisões, essa distinção repercute na avaliação do prejuízo da impontualidade.Isso porque, em tese, em revistas de notícias semanais have-ria maior prejuízo para o consumidor, visto que nas revistas mensais ou espe-cializadas, a notícia teria “maior vali-dade”.

Assim, em não se comprovando o defeito na prestação do serviço, o con-sumidor poderá rescindir o contrato, mas, fatalmente, deverá arcar com a multa se houver previsão contratual.

Lembrando que, caso o consumi-dor opte pela rescisão, poderá ser aba-tido do valor a ser restituído o corres-pondente aos exemplares encaminha-dos, salvo se demonstrado prejuízo.

E mesmo que o consumidor aguar-de o término da vigência do contrato, é preciso ficar atento para que não haja a tão frequente reclamação de renovação automática, em que a editora, de posse do número do cartão de crédito do con-sumidor, renova a assinatura sem o seu prévio consentimento.

Por fim, sugere-se que o consumi-dor procure o Procon ou o Juizado Es-pecial de Relação de Consumo, a fim de requerer a rescisão do contrato pelo descumprimento nos prazos de entrega.

continuação - estado de minas - edição eletrônica - direito e justiça - 13.8.12