11 Grandes Filmes Para Que Você Possa Entender Melhor a Ditadura Militar No Brasil

8/17/2019 11 Grandes Filmes Para Que Você Possa Entender Melhor a Ditadura Militar No Brasil

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Veja 11 grandes filmes para que você possa entender melhor a ditadura militar no

Brasilwww.amodireito.com.br | 18 abril, 2016 | Periscope @amoDireito

http://goo.gl/oewoj | Das sessões de tortura aos fantasmas da ditadura, o

cinema brasileiro invariavelmente volta aos anos do regime militar para

desvendar personagens, fatos e conseu!ncias do golpe ue destituiu o

governo democr"tico do pa#s e estabeleceu um regime de e$ce%&o ue durou

longos 21 anos. 'streantes e veteranos, muitos cineastas brasileiros

encontraram naueles anos (ist)rias ue investigam aspectos diferentes do

tema, do impacto na vida do (omem comum aos grandes acontecimentos do

per#odo.

'mbora a produ%&o de filmes sobre o assunto ten(a crescido mais

recentemente, * poss#vel encontrar obras reali+adas durante o pr)prio regime

militar, muitas ve+es sob a condi%&o de alegoria. -erra em -ranse, de /lauber

oc(a, * um dos mais famosos, retratando as disputas pol#ticas num pa#s

fict#cio. ais coraoso do ue /lauber foi seu conterr3neo baiano 4lne5 &o

Paulo, ue registrou protestos de rua e levou para a tela em forma de par"bola,

o ue ol(e custou primeiro a liberdade e depois a vida.

4s on+e filmes ue compõem esta lista, se n&o s&o os mel(ores, fa+em um

diagn)stico de como o cinema retratou a ditadura brasileira.

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1. !"#$% &'#()#*" +1,-

lne0 2o 3aulo 7 'm plena vig!ncia do 9:;, o cineasta:militante 4lne5 &o

Paulo dirigiu este filme, ue se passa numa fict#cia ditadura latino:americana,onde um casal ue participa de uma passeata * preso, torturado e interrogado

por um rob<, antecipando o ue aconteceria com o pr)prio diretor. ditadura

tirou o filme de circula%&o, mas uma c)pia sobreviveu para mostrar a coragem

de 4lne5 &o Paulo, ue morreu depois de v"rias sessões de tortura, em 1=>8.

4. 35" 65)#*)7 B5"'8 +1-4

5o9erto 6arias 7 ?m (omem comum volta para casa, mas * confundido com

um subversivo e submetido a sessões de tortura para confessar seus

supostos crimes. 'ste * um dos primeiros filmes a tratar abertamente da

ditadura militar brasileira, sem recorrer a subterf@gios ou alitera%ões. eginaldo

Aaria escreveu o argumento e o irm&o, oberto, assinou o roteiro e a dire%&o

do filme, repleto de astros globais, o ue audou a proetar o trabal(o.

. #;#&" 6! *% 6)8'() +1-<

!urilo alles 7 odado no @ltimo ano do regime militar, a estreia de uriloalles na dire%&o mostra o reencontro entre pai e fil(o, depois de oito anos. ?m

passou anos na pris&oB o outro vivia num col*gio interno. 4s anos de aus!ncia

e confinamento v&o ser colocados C prova num apartamento va+io, onde o fil(o

vai tentar descobrir ual a verdadeira identidade de seu pai. ?m dos mel(ores

pap*is da carreira de laudio ar+o.

<. &"B5" !"5&"D 3"5" !55)5 +1-<

)duardo &outinho 7 (ist)ria deste filme euivale, de certa forma, C (ist)riada pr)pria ditadura militar brasileira. 'duardo outin(o rodava um

document"rio sobre a morte de um l#der campon!s em 1=6E, uando teve ue

interromper as filmagens por causa do golpe. etomou os trabal(os 20 anos

depois, pouco antes de cair o regime, mesclando o ue " (avia registrado com

a vida dos personagens duas d*cadas depois. 4bra:prima do document"rio

mundial.

=. >;) ? '7 &!3"#$)'5 +1A



Bruno Barreto 7 'mbora ficcionali+e passagens e personagens, a adapta%&o

de Fruno Farreto para o livro de Aernando /abeira, ue narra o seuestro do

embai$ador americano no Frasil por grupos de esuerda, tem seus m*ritos. G

uma das primeiras produ%ões de grande porte sobre a *poca da ditadura, tem

um elenco de renome ue c(amou aten%&o para o epis)dio e gan(ou destaueinternacional, sendo inclusive indicado ao 4scar.

,. "% )#*5) "!'C +1-

Beto Brant 7 Feto Frant transforma o reencontro de uatro e$:guerril(eiros, 2;

anos ap)s o fim do regime militar, numa refle$&o sobre a (eran%a ue o golpe

de 1=6E dei$ou para os brasileiros. 4s uatro amigos, torturados durante a

ditadura, descobrem ue seu carrasco, o (omem ue matou a namorada de

um deles, ainda est" vivo 7e decidem partir para um acerto de contas. 4lend"rio pagador de promessas Heonardo Iillar fa+ o torturador.

A. &"B5" &)C" +4=

*oni Venturi 7 'm seu mel(or longa de fic%&o, -oni Ienturi fa+ um retrato dos

militantes ue viviam confinados C espera do dia em ue voltariam C luta

armada. Heonardo edeiros vive um guerril(eiro ferido, ue se esconde no

apartamento de um amigo, e ue tem na personagem de D*bora Duboc seu

@nico elo com o mundo e$terno. 9solado, come%a a en$ergar inimigos por todos

os lados. Felas interpreta%ões da dupla de protagonistas.

-. "# )! >;) !); 3"' "'5"! D) 6?5'" +4,

&ao $am9urger 7 ao Jamburger, con(ecido por seus trabal(os destinados

ao p@blico infantil, usa o ol(ar de uma crian%a como fio condutor para este

delicado drama sobre os efeitos da ditadura dentro das fam#lias. 'stamos no

ano do tricampeonato mundial e o protagonista, um menino de do+e anosapai$onado por futebol, * dei$ado pelos pais, militantes de esuerda, na casa

do av<. 'nuanto espera a volta deles, o garoto come%a a perceber o mundo a

sua volta.

. $E) +411

*ata "maral 7 4s fantasmas da ditadura protagoni+am este filme

claustrof)bico de -ata maral. Denise Araga interpreta uma mul(er ue acaba

de comprar um apartamento com o din(eiro de uma indeni+a%&o udicial.#clico, o filme revela aos poucos uem * a protagonista, por ue ela recebeu o



din(eiro e de onde veio a misteriosa figura ue se esconde entre os c<modos

dauele apartamento. Denise Araga surpreende num papel dram"tico.

1. *"*;"C)! +41$ilton 8acerda 7 estreia do roteirista Jilton Hacerda na dire%&o * um libelo C

liberdade e um manifesto an"ruico contra a censura. Protagoni+ado por um

grupo teatral do ecife, o filme contrapõe militares e artistas em plena ditadura

militar, mas transforma os @ltimos nos verdadeiros soldados. 4s soldados da

mudan%a. 9rand(ir antos, grande, interpreta o l#der da trupe. 'le cai de

amores pelo recruta vivido pelo estreante Kesu#ta Farbosa, ue fica encantado

pelo modo de vida do grupo.

11. B"*'! D) "#C;) +4A

pesar do inc<modo didatismo do roteiro, o longa * eficiente em contar a

(ist)ria dos frades dominicanos ue abriram as portas de seu convento para

abrigar o grupo da lian%a Hibertadora Lacional MHLN, liderado por arlos

arig(ella. /erando desconfian%a, os frades logo passaram a ser alvo da

pol#cia, sofrendo torturas f#sicas e psicol)gicas ue marcaram a pol#tica militar.

Fastante cru, o trabal(o tra+ boas atua%ões do elenco principal e fa+ um retrato

impiedoso do sofrimento gerado pela ditadura.

AonteO 3ragmatismo 3olFtico

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