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Abertas mais de mil
vagas de agente
penitenciário para SP
Quem quiser trabalhar como Agente de
Segurança Penitenciária em São Paulo pode
se inscrever até o dia 1° de julho para partici-
par do concurso público.
Serão contratados 1.034 agentes entre
homens e mulheres. Os novos servidores fa-
rão parte do quadro funcional das unidades
prisionais da Secretaria da Administração
Penitenciária.
As inscrições devem ser feitas apenas pe-
la Internet pelo site da MS Concursos e o va-
lor da taxa é de R$ 65. A prova será realizada
no dia 6 de agosto. O cargo de ensino médio
tem salário inicial de R$ 2.695,88 + R$ 676,
29 referente ao adicional de insalubridade.
Para obter mais informações, como jorna-
da de trabalho e pré-requisitos para ingresso
(específicos do cargo), confira os editais:
Concurso 934 ASPs (mas) e Concurso 100
ASPs (fem). CEARÁ: O governador Camilo
Santana anunciou que em julho irá divulgar
Edital para 1.000 vagas naquele estado.
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 421 – 29/06/2017 - Fim da Página 01/11
Norminha
DESDE 18/AGOSTO/2009
Roraima terá encontro estadual de
Técnicos de Segurança do Trabalho
Araçatuba terá Congresso regional de
liderança, gestão de pessoas e inovação Evento vai reunir em um único dia renomados palestrantes e grandes especialistas como Max
Gehringer, Bob Floriano, Artur Ximenes e Prof. Othon Barros
O evento está sendo organizado pelo Gru-
po de Técnicos de Segurança do Trabalho de
Roraima e será realizado no dia 06 de julho
de 2017, das 18 às 22 horas no Senai Ro-
raima que fica localizado na avenida dos Imi-
grantes, nº 399, bairro Asa Branca, zona Oes-
te de Boa Vista.
INSCRIÇOES:
www.fenatest.org.br - 95-99146-0334 /
3222-9399 – [email protected]
(Luilson).
FENATEST
A convite dos organizadores, o encontro
terá a presença do ilustre Presidente da FE-
NATEST (Federação Nacional dos Técnicos
de Segurança do Trabalho), Armando Henri-
que, além de várias outras autoridades lo-
cais.
PROGRAMAÇÃO:
No encontro serão apresentados e discu-
tidos os seguintes temas: “Impactos da Re-
forma Trabalhista na Segurança e Saúde no
Trabalho”; “Empregabilidade dos TSTs no
Estado de Roraima”; “Segurança Saúde do
Trabalho na Região Norte”; “Debate Interativo
sobre boas práticas em SST”.
O evento é voltado para Técnicos de Se-
gurança do Trabalho e Interessados.
Cada profissional deverá levar 1 kg de ali-
mento não perecível. Será emitido certificado
Empresas ganham agilidade com
implantação do eSocial
SINDALCO e INEC
fecham convênio
para descontos aos
associados
O SINDALCO (Sindicato dos Traba-
lhadores nas Indústrias Químicas, Farma-
cêuticas, e na Fabricação de Álcool, Etanol,
Bioetanol, e Biocombustível de Araçatuba
(SP) e Região) fechou mais um importante
convênio para seus sócios e dependentes. A
nova parceria é com o INEC (Instituto Naci-
onal de Pós Graduação, Pesquisa e Educação
Continuada).
Os associados e dependentes legais do
SINDALCO terão desconto de 30% (trinta por
cento) sobre o valor bruto das parcelas dos
cursos de pós-graduação e extensão univer-
sitária, do INEC.
Os interessados devem solicitar junto ao
SINDALCO uma declaração de que o mesmo
é sócio para obtenção do benefício.
As aulas dos cursos são ministradas no
Unisalesiano em Araçatuba, que também é o
responsável pela emissão dos certificados.
O INEC em parceria com o UniSalesiano
tem como objetivo levar ensino de qualidade
a todo o Brasil. Para isso, apostam em uma
equipe docente extremamente qualificada e
em tecnologias de ponta, com uma excelente
estrutura oferecendo o que há de melhor para
os alunos. Ofertam vários cursos de pós-gra-
duações e especializações. São diversas á-
reas do conhecimento contempladas e uma
ampla gama de possibilidades para os alu-
nos formados. Todos os cursos são reconhe-
cidos pelo MEC, Guia do Estudante, Prêmio
Top Educação, entre muitos outros.
O INEC oferece cursos de MBA na área de
Gestão de Negócios e pós-graduação nas á-
reas de Direito, Educação, Engenharia, Servi-
ço Social, Saúde, Saúde Animal, Fisioterapia
e Educação Física e Psicologia e Psicanálise.
SECONCI-ES terá
curso de CIPA O SECONCI-ES (Serviço Social da
Indústria da Construção Civil do Estado do
Espírito Santo) está promovendo treinamento
para dirigentes de CIPA – Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes).
O curso é voltado para os Membros da CI-
PA ou Designados, com carga horária de vin-
te horas.
O evento será realizado de 04 a 07 de julho
de 2017, das 7 às 12 horas de terça a sexta.
As inscrições deverão ser feitas pelo tele-
fone 3323-5551 no Apoio Administrativo, ou
pelo e-mail [email protected]
Palestra em Vitória (ES):
“Compreendendo a
NR-35
Trabalho em Altura”
Evento será na Fundacentro no próximo
dia 5 de julho
A palestra “Compreendendo a NR-
35 – Trabalho em altura” tem como objetivo
esclarecer e compreender os ditos normati-
vos, e é voltada para Estudantes, Profissinais
de Segurança do Trabalho e Trabalhadores
de Alturas.
Será proferida por Jeferson Menon Tosta
Diretor Operacional da X Safety. Evento será
coordenado por Antônio Carlos Garcia Jú-
nior - Fundacentro – ES.
A palestra será apresentada no dia 05 de
Julho de 2017, das 13 às 17 horas, no Audi-
tório da Fundacentro/ES, que fica na Rua
Cândido, Ramos, nº 30, Ed. Chamonix Jd. da
Penha -Vitória-ES.
Com vagas limitadas as informações de-
vem ser obtidas no telefone (27) 3315-0040
- R 220 Raquel
Inscrições: Clique AQUI.
eSocial: Nesta sexta-feira, 06 de julho,
das 9 às 11 horas, a Fundacentro do Espírito
Santo realizará palestra sobre “Aspectos e
Processos do eSocial”. A instituição convi-
dou as especialistas Cátia Maria Soares Me-
deiros, contadora com MBA em Gestão de
Pessoais e Eliane Belizário de Souza Gomes,
graduada em Gestão de Recursos Humanos.
Nos dias 11 e 12 de julho, Colatina
vai receber o Preparatório para o 8º Fórum
Mundial da Água. O evento é realizado pelo
Sistema Confea/Crea e Mútua e reunirá lide-
ranças profissionais, gestores públicos e
pesquisadores. O encontro será no campus
do Instituto Federal do Espírito Santo do mu-
nicípio.
Cidade de Colatina – Edgar Gatti
O Sistema Confea/Crea e Mútua vem re-
alizando eventos regionais sobre recursos hí-
dricos desde março deste ano. Colatina será
a terceira cidade a receber o encontro, depois
de Campinas e Manaus. Os preparatórios ge-
ram avanços na discussão sobre estratégias
de manejo e preservação dos recursos hídri-
Colatina (ES) recebe o preparatório para o
Fórum Mundial da Água no mês de julho
Prof. Azevedo entrevista:
Clique no link e assista agora.
Instrutherm Instrumentos de Medição l
Dosímetro DOS 700 l Engenheiro da
Instrutherm Cristiano Molica
https://www.youtube.com/watch?v=0XaToVJ
ViQ8&feature=youtu.be
cos e energéticos. Os resultados serão siste-
matizados em propostas da engenharia e da
agronomia, a serem levadas para o 8º Fórum
Mundial da Água. As inscrições para o Pre-
paratório podem ser feitas neste link.
N
Reserve sua vaga agora mesmo:
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pratica-para-profissionais-da-area-de-
seguranca-e-saude-do-trabalho
Força Sindical
conquista prorrogação
do prazo para saque
do abono salarial
A proposta de prorrogação para que os
trabalhadores recebam o abono salarial refe-
rente ao ano de 2015, foi feita pela Força Sin-
dical, e aprovada na última reunião do CO-
DEFAT (Conselho Deliberativo do Fundo de
Amparo ao Trabalhador), realizada nesta
quarta-feira, dia 28 de junho, a pedido da
Força Sindical. Estima-se que cerca de 1.
834.128 de trabalhadores têm direito ao abo-
no, mas ainda não resgataram o valor, total-
zando aproximadamente R$ 1,2 bilhões.
Max Gehringer é um dos grandes
especialistas a se apresentar
INSCRIÇÕES:
(18) 3644-4361 (Central de Atendimento)
(17) 98820-6566 (Felício)
(18) 98193-8485 (Leonardo) N
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: WC Maioli Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 29 de Junho de 2017 - Nº 421
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Meio Ambiente
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
Desde segunda (26), empresas de
TI (Tecnologia de Informação) vão poder tes-
tar o eSocial, uma ferramenta criada para fa-
cilitar o acesso a informações. As empresas
vão ter um ganho de produtividade e redução
de processos. Em uma única declaração, elas
terão todas as informações referentes às rela-
ções trabalhistas, como FGTS, Caged e Rais.
As empresas terão o acesso liberado para
os testes do eSocial pelo manual com as di-
retrizes de uso do ambiente restrito. Além
disso, foi disponibilizado um canal de comu-
Será realizado em Araçatuba (SP) o
Congresso Regional de Liderança, Gestão de
Pessoas & Inovação.
O evento irá reunir quatro grandes especi-
alistas em um só dia, 26 de agosto de 2017,
das 13 às 19 horas, no Teatro COC, que fica
na Rua General Glicério, 313, centro da cida-
de.
O congresso imperdível reunirá Max Ge-
hringer – Consultor de carreira do Fantásti-
co, foi presidente da Pespsi-Cola e Pullman,
foi diretor da Elma Chips. Autor de mais de
20 livros. Um dos palestrantes mais requisi-
tados do País;
Bob Floriano – É a marca sonora do vare-
jo brasileiro contabilizando 90 mil comer-
ciais gravados;
Arthur Ximenes – Entre os mais requisi-
tados e bem avaliados palestrantes da atuali-
dade;
Professor Othon Barros – Mais de um mi-
lhão e meio de pessoas já assistiram e apro-
varam.
Com vagas limitadas as “fichas de partici-
pação” devem ser reservadas com antece-
dência.
A organização é do SENADE.
nicação com a equipe de suporte do eSocial,
em que o registro de ocorrências poderá ser
reportado pelas áreas técnicas das empresas
que já estiverem utilizando o ambiente de
testes. VEJA AQUI.
A iniciativa faz parte de uma etapa de pre-
paração – tanto para o governo, como para o
setor produtivo – para o início da utilização
obrigatória do eSocial para todos os empre-
gadores do país. O projeto permitirá que to-
das as empresas brasileiras possam realizar o
cumprimento de suas obrigações fiscais, tra-
balhistas e previdenciárias de forma unifica-
da. A partir de 1° de agosto, todas as empre-
sas do país poderão ter acesso à plataforma
de testes.
O cronograma de implantação do eSocial
prevê a adoção obrigatória do programa, a
partir de 1° de janeiro de 2018, para as em-
presas com faturamento superior a R$ 78 mi-
lhões anuais. Já a partir de 1° de julho de
2018, o eSocial torna-se obrigatório para to-
das as demais empresas do país. MT
EDIÇÃO COM 11 PÁGINAS
Página 02/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 421 - 29/06/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 421 - 29/06/2017 - Fim da Página 02/11
Revestimento 'culpado' por tragédia em Londres
também é usado no Brasil
O Rynobond PE, material que está
sendo apontado por especialistas com um fa-
tor agravante no incêndio da Grenfell Tower,
em Londres - que causou a morte de pelo
menos 79 pessoas até agora - também é usa-
do em obras no Brasil.
E a exemplo do que acontece no Reino
Unido, a versão do produto sem revestimento
para retardamento de chamas, mais barata,
não tem utilização controlada no país.
Fachada da Grenfell Tower, no leste de
Londres - Foto: BBCBrasil.com
A BBC Brasil consultou especialistas em
engenharia e arquitetura e constatou que, ao
menos em teoria, edifícios residenciais e co-
merciais no Brasil podem estar vulneráveis
ao mesmo tipo de incidente registrado não a-
penas em Londres, mas em construções e
outros países como França, Austrália e Emi-
rados Árabes.
A polícia de Londres informou que o re-
vestimento usado no prédio londrino foi re-
provado em um teste feito pelos mais de 200
peritos que percorreram o local.
O Rynobond está na categoria dos painéis
de alumínio composto (conhecidos como
ACM), usados na construção civil como re-
vestimento de fachadas para residências e i-
móveis comerciais. Os painéis ACM ofere-
cem uma série de vantagens para a constru-
ção, incluindo a redução de custos de manu-
tenção e limpeza.
"Visualmente, por exemplo, eles 'imitam'
alternativas mais caras como a madeira", ex-
plica o arqueto carioca Leandro Lait. "Seu
custo no Brasil ainda é alto e o uso em abun- dância ainda é pequeno de modo geral."
No entanto, há um sinal de crescimento
de popularidade do produto: nos últimos a-
nos surgiram fabricantes nacionais como al-
ternativa para a importação das placas - o Ry-
nobond, por exemplo, é fabricado pela Arco-
nic, empresa criada no ano passado pela
multinacional da mineração Alcoa.
E o preço dos ACM caiu de algo equiva-
lente a US$ 100 (cerca de R$ 330) por metro
quadrado na década passada para R$ 40 em
2016.
"Há motivos para preocupação porque
não temos ideia de quantos prédios podem
ter usado não apenas essa marca de painel,
sobretudo construções mais antigas, em que
o rigor de normas e inspeções era menor", a-
firma Ilan Pacheco, diretor da ICS Engenha-
ria, de São Paulo, empresa especializada em
serviços de proteção contra incêndio.
Pacheco faz alusão ao fato de que a vari-
ação do Rynobond usada na Grenfell Tower
teria que passar por testes de flamabilidade
para poder ser usada na reforma da fachada
do edifício, em 2012, o que não parece ter a-
contecido, segundo investigações da polícia
de Londres.
O engenheiro faz parte de um coro de vo-
zes que criticam a legislação de incêndio do
país. A Constituição de 1988 estabelece que
a prevenção de incêndios é responsabilidade
de cada um dos 26 Estados brasileiros e do
Distrito Federal. Especialistas afirmam que
isso gera diferenças significativas entre as
normas.
E cabe ao Corpo de Bombeiros de cada
Unidade da Federação a vistoria a aprovação
de projetos e obras.
"Varia também o grau de exigência de ca-
da Estado. Essa fragmentação, por exemplo,
faz com que o Brasil até hoje não tenha uma
base de dados unificada sobre número de in-
cêndios e vítimas", explica Marcelo Lima, di-
retor do Instituto Sprinkler Brasil (ISB) e en-
genheiro especializado na área de incêndios.
Lima alerta para a ausência de legislação
que estabeleça a certificação nacional de ma-
teriais especificamente no que diz respeito a
incêndios. Hoje, apenas extintores de incên-
dio e mangueiras têm esse controle legal.
"Não é uma questão de proibir um ou ou-
tro material de ser utilizado em obras. O que
Painéis de alumínio e polietileno da marca Reynobond, reprovados em testes feitos em local
de incêndio que matou 79 pessoas, não têm venda controlada no país.
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saude-do-trabalho
A gestão de mudanças é um desa-
fio nas organizações. Conheça os fatores-
chave que influenciam este processo.
1. Quais são os tipos de mudanças mais
comuns nas organizações?
Você tem as mudanças estruturais, de ci-
ma para baixo, e as organizacionais, que es-
tão muito mais ligadas à mudança da cultura,
que significa envolver todas as pessoas cri-
ando uma cultura - a nova cultura que se
quer dentro da empresa. A mudança estrutu-
ral foi mais utilizada há algum tempo atrás
para redução de custos. Hoje, trabalha-se
mais com a mudança cultural, apesar de a
união destes dois tipos de mudança ser o
que traz efetivamente mais resultado.
2. Existe um momento certo para mudar
nas organizações?
Existe sim. Na realidade, tudo na vida fun-
ciona dentro de um ciclo, que é chamado ci-
clo da evolução dos organismos. Este ciclo
tem cinco etapas: formação, tumulto, norma-
lidade, desempenho e acomodação. Qual é o
tempo deste ciclo? É muito relativo. Dizem
que na vida dos indivíduos é em torno de sete
anos. Há estudos que mostram que as em-
presas no Brasil morrem depois do terceiro
ciclo. Então, é importante percebermos qual
é o momento em que a empresa começou a
se acomodar e aí fazer uma mudança. Esta
mudança normalmente tem que envolver a
sua estratégia, a sua estrutura, os seus pro-
cessos e as pessoas. Então, qual é o mo-
mento ideal para mudar? É o momento em
que a empresa começou a acomodar, mas
também não se pode ter um processo cons-
tante de mudança porque a mudança cons-
tante destrói a empresa. É preciso ter sempre
períodos de evolução e períodos de revolu-
ção. A medição acontece muito em função do
tipo de negócio. Se pegarmos uma indústria
de telefone celular, essa mudança é muito a-
celerada pela tecnologia. Se pegarmos uma
mineradora, o tempo entre uma mudança e
outra é muito maior. Então, depende muito
do segmento de negócio.
3. Como é possível estruturar uma em-
presa para mudar e inovar? Quais são os fa-
tores determinantes na estruturação de um
processo de mudança?
Há dois componentes muito importantes
para uma empresa inovar e mudar: uma lide-
rança que perceba o momento de mudar e
que saiba mobilizar a empresa para mudar, e
os mecanismos de gestão. Se a empresa tem
mecanismos de gestão que viabilizam o pro-
cesso de inovação, ela será uma empresa
inovadora. Se não houver um processo para
fazer as pessoas pensarem e refletirem sobre
inovação, a empresa não terá inovação, ape-
sar do discurso de inovar. Se a empresa tiver
mecanismos de reconhecimento das pes-
soas que inovam, valorizando a inovação, ela
vai inovar. Se não houver estes mecanismos,
não adianta. Então, estruturar uma empresa
para inovar significa desenvolver lideranças
que façam isto e criar mecanismos de gestão
que reforcem uma cultura de inovar e mudar
Gestão de Mudanças
porque a cultura deve compatibilizar o discur-
so com a prática. Se não fizer isto, difícil-
mente a empresa mudará ou inovará, a não
ser por espasmos.
Em relação aos fatores de determinantes
na estruturação de um processo de mudança,
eu tenho que citar um autor que é o papa des-
te assunto - John Kotter -, que diz com muita
clareza, e realmente isto a gente percebe no
dia a dia, que todo processo de mudança pre-
cisa ter alguns componentes. O primeiro é o
senso de urgência. Se as pessoas não tiverem
o senso de urgência para mudar, não há mu-
dança. Ou existe um senso de urgência, ou e-
xiste um sonho. Só se muda pelo risco ou pe-
lo sonho. O segundo componente é construir
uma visão, saber para onde vai. Só se muda
quando a gente sabe para onde vai. Mudar é
diferente de melhorar. Melhorar eu pego algo
e posso fazer mais largo, mais curto, mais
comprido. Mudar é abrir mão de algo e criar
uma coisa nova. Terceiro, é preciso fazer coa-
lizões. É preciso fazer com que todos na or-
ganização percebam porque a empresa vai
mudar, que é o senso de urgência. Se eu não
fizer com que as pessoas percebam isto, elas
não vão mudar. É preciso também criar uma
estrutura para fazer mudanças, ou seja, como
eu vou mobilizar uma organização, quem vai
me ajudar na mobilização para vender o sen-
so de urgência e a visão da mudança. É preci-
so também comemorar a cada etapa. Mudan-
ça não é algo que se faz da noite para o dia. É
um processo que pode durar seis meses, um
ano, dois anos. Portanto, é preciso come-
morar o processo de evolução. Outro compo-
nente é estabelecer os valores. Depois da mu-
dança, quais são os valores que eu quero que
se consolidem na organização?
4. O fato de os executivos estarem abertos
para mudanças e conhecerem os processos de
mudanças pode ajudá-los em sua carreira?
Não tenho dúvida. Se a gente olhar a evolu-
ção das organizações, da sociedade e do grau
de conhecimento das pessoas, formação, edu-
cação, qual é a nossa tendência? É deixar de ter
gerentes que gerenciam o dia a dia para termos
líderes que mobilizam para a mudança. Na mi-
nha visão, as estruturas organizacionais vão e-
voluir para dois blocos: blocos de times auto-
geridos – times que fazem coisas do dia a dia –
e líderes que promovem mudanças. Você nunca
vai conseguir promover mudança sem lideran-
ça, mas você consegue tocar a rotina do dia a
dia sem gestores. Então eu acredito que a evolu-
ção dos profissionais será fazer mudanças em
um nível de complexidade, de visibilidade e de
importância maiores. Essa é a minha visão da e-
volução profissional. Se você pegar alguém que
começa como técnico hoje, um engenheiro, ad-
ministrador ou economista fazendo trabalhos
técnicos, a evolução dele será fazer coisas mais
complexas, mais visíveis e mais importantes.
Para isto, ele terá que desenvolver a capacidade
de liderar e não a capacidade técnica. Não vin-
culo liderança com cargo porque eu posso ser
um líder independente de ter um cargo. É assim
que eu vejo o processo de desenvolvimento das
pessoas e a evolução na carreira. A carreira das
pessoas estará em saber conduzir grandes pro-
cessos de mudança com muito cuidado para
não se transformar em um profissional que aca-
ba acreditando que a experiência dele é a única
solução para as coisas porque, se ele acreditar
nisto, ficará imune a processos de mudança. Es-
te profissional começará a acreditar que tudo
que vem dos outros não faz sentido.
Fonte: Entrevista com o Professor Reinaldo Lucas (Blog
Executive MBA). Uma ótima semana a todos e até a
próxima! Patrícia Milla Gouvêa Dantas
deve ser analisado não é o produto, mas sim
como ele se comporta em um sistema. Mas
uma certificação mais rigorosa é fundamental
na questão de prevenção. Não adianta, por e-
xemplo, eu instalar uma rede de sprinklers
(sistema de combate a incêndio que descar-
rega água quando detectado um incêndio) se
usar um produto de qualidade inferior, por e-
xemplo."
Profissionais como Pacheco e Lima fize-
ram parte de um grupo de pressão que con-
seguiu, em outubro de 2015, a criação de
uma Frente Parlamentar de Segurança Contra
Incêndio, que busca no debater projetos no
Congressi como a criação de uma base naci-
onal de dados sobre incidentes do gênero e a
criação de um regulamento que sirva para
todos os Estados.
O último incêndio com grande número de
vítimas em edifícios brasileiros foi o do An-
dorinha, em 1986, no centro do Rio de Janei-
ro, em que 21 pessoas morreram e 50 fica-
ram feridas - a última grande tragédia foi o
incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS),
que matou 242 pessoas em 2013.
Bombeiros durante inspeção em Brasília
Foto: BBCBrasil.com
Para Marcelo Lima, os mais de 30 anos
de "trégua" se devem a uma combinação de
"aprendizado e sorte".
"Saltos na prevenção a incêndios sempre
vêm depois de grandes tragédias e a situação
hoje é melhor. O problema é que a prevenção
de incêndios no Brasil ainda é vista como
despesa em vez de investimento. Isso não
deveria acontecer em um momento em que a
tendência de uso de plásticos na construção
civil, por exemplo, surge como alternativa de
barateamento de custos. Precisamos apren-
der sempre com incidentes como o que hou-
ve em Londres."
Procurada pela BBC Brasil, a Arconic se
pronunciou por meio de um de seus porta-
vozes, Tim Danaher.
"A perda de vidas e a destruição causadas
pelo incêndio da Grenfell Tower são devas-
tadoras. Gostaríamos de oferecer nossos pê-
sames a todos afetados por essa tragédia. Um
de nossos produtos foi usado como um dos
componentes do revestimento da facha-da do
edifício, e a empresa apoiará plena-mente as
autoridades durante a investiga-ção", disse a
empresa.
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Página 03/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 421 – 29/06/2017
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Câmara Municipal de São Paulo
premia personalidades que atuam
em prol da sustentabilidade
A solenidade contou com diversos
representantes da sociedade paulista
Durante Sessão Solene no Auditó-
rio Prestes Maia, a Câmara Municipal de São
Paulo entregou, dia 9 de junho de 2017, o
Prêmio Responsabilidade Socioambiental
para pessoas físicas e jurídicas que se desta-
caram nessa área. As homenagens foram en-
tregues pela vereadora Aline Cardoso (OS-
DB), e Gilberto Natalini (PV), vereador licen-
ciado e atual secretário municipal do Verde e
do Meio Ambiente. Ele é o autor da Resolu-
ção 2/2011, que instituiu a premiação.
De acordo com a Resolução, anualmente,
até cinco indicados recebem, no mês de ju-
nho, o reconhecimento do município por ini-
ciativas de desenvolvimento de novas tecno-
logias voltadas à preservação ambiental e ao
respeito à natureza. Uma comissão formada
por nove membros de diversas entidades e
instituições, como a Faculdade de Saúde Pú-
blica da USP, a Ordem dos Advogados do
Brasil a Fiesp e a Revista Meio Ambiente In-
dustrial & Sustentabilidade, representada por
mim, Sofia Jucon, analisam as indicações e
escolhem as personalidades a serem premia-
das. Cabe à Câmara aprovar a lista sugerida.
Os contemplados recebem uma medalha es-
pecial e um Diploma de Gratidão da Cidade
de São Paulo, ambos concedidos pela Câma-
ra.
Segundo Natalini, um dos desafios hoje
na cidade de São Paulo é aliar as preocu-
pações ambientais com a crise econômica.
“A causa da sustentabilidade envolve a ques-
tão econômica, social e ambiental. A situação
da crise é muito grave e o meio-ambiente é o
primeiro que apanha e último que bate. São
invasões, pessoas fazendo as coisas de qual-
quer jeito e dá muito mais trabalho”, afirmou.
No entanto, ele garante que a consciência
ambiental tem aumentando na cidade. “Te-
mos enfrentado com as armas de paz que a
gente tem. Eu espero suportar todas as difi-
culdades. Esses homenageados ajudam a fa-
zer isso”, declarou.
O advogado ambientalista, Édis Milaré,
obteve o reconhecimento pelo seu
pioneirismo na área
A organização TNC (The Nature Conser-
vancy), que tem como uma das bandeiras a
segurança hídrica no Brasil, foi uma das pre-
miadas. Quem recebeu a homenagem foi Sa-
muel Barreto, gerente nacional de Água da
entidade. Ele chamou a atenção para a re-
cente crise hídrica paulista, que teve início
em 2013 e terminou apenas no ano passado.
Nessa época, o Sistema Cantareira, con-
junto de mananciais responsável pelo abas-
tecimento de quase 10 milhões de pessoas
Integrantes da Comissão Julgadora,
juntamente com Gilberto Natalini,
parabenizaram os premiados
na capital e na Região Metropolitana, quase
entrou em colapso. A Sabesp - Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São
Paulo, precisou utilizar bombas para captar
água do chamado volume morto.
“A sociedade economizou o equivalente a
uma Represa Guarapiranga. Até o momento
teve uma redução do consumo, mas isso po-
de se perder”, afirmou Barreto. Durante a cri-
se hídrica, o poder público incentivou a po-
pulação a instalar caixas d’água. Segundo o
porta-voz da TNT, isso pode ser um risco. “É
uma armadilha da caixa da água ou do re-
servatório, que nesse momento encheu. Mas
continuamos operando no limite da deman-
da. Qualquer emergência vai entrar no che-
que especial”, afirmou.
O jornalista Dal Marcondes recebeu o
prêmio pelo seu trabalho à frente da
Agência Envolverde
A vereadora Aline Cardoso disse que a
água é uma das preocupações da gestão Jo-
ão Doria (PSDB). Ela destacou que o progra-
ma “Defesa das Águas”, deixado para trás na
última administração, foi retomada no gover-
no tucano. “As pessoas que estão pensando
políticas públicas continuam alertas e cons-
cientes para tomar medidas de conservação
e proteção, fazendo a sua parte. A água é um
desafio para a nossa cidade, sabemos que os
mananciais estão sobrecarregados, temos
problemas de desmatamento e de falta de
proteção”, observou.
Um dos premiados foi o ex-deputado Fe-
deral Eduardo Jorge. O sanitarista foi um dos
criadores do SUS (Sistema Único de Saúde)
e ex-secretário do Verde e do Meio Ambiente
da capital paulista. “Eu representei essa força
política na Constituição. O sistema da saúde
foi talvez a reforma mais importante da cons-
tituinte democrática. Antes, dois terços da
população brasileira era classificada como
indigente, sem o direito assegurado”, co-
mentou o especialista.
Na ocasião, também foram laureados o
Instituto 5 Elementos, especializado em ativi-
dades de Educação Ambiental, representado
por Monica Pilz Borba; o advogado Édis Mi-
laré, um dos pioneiros a atuar com Direito
Ambiental no Brasil; e o jornalista Dal Mar-
condes, diretor e fundador da Agência Envol-
verde.
Congresso no Rio
de Janeiro
recebe resumos
de trabalhos
Textos devem ser enviados até 30 de
junho, evento ocorre em outubro
O II Congresso Técnico-Científico
da Fundacentro/RJ, que será realizado nos
dias 26 e 27 de outubro, está com chamada
de trabalhos aberta. Com o tema “Segurança
e Saúde no Trabalho: uso de dados como
instrumento para sistemas de prevenção”, o
evento recebe resumos até 30 de junho para
a submissão de textos nas modalidades pôs-
ter e apresentação oral.
“O objetivo do evento é difundir o conhe-
cimento na área de segurança e saúde no tra-
balho, com ênfase na temática da OIT [Orga-
nização Internacional do Trabalho] deste ano,
voltada para a utilização de dados para siste-
mas de prevenção. Os artigos devem ter rela-
ção com a temática do Congresso”, explica o
chefe técnico da Fundacentro/RJ, Flavio Ben-
tes.
Os trabalhos orais serão apresentados no
segundo dia do Congresso. Já no primeiro
serão realizados 4 painéis em que serão con-
vidadas instituições atuantes na coleta de
dados em SST como a Previdência Social, o
Ministério Público do Trabalho – MPT e uni-
versidades.
Submissão
Na primeira fase, os resumos devem ser
encaminhados para o e-mail
[email protected] até o dia 30 de ju-
nho. Os textos devem estar em uma lauda,
com no mínimo 100 e no máximo 350 pala-
vras, em fonte Times New Roman 12, espa-
çamento entre linhas 1,5, informando título,
nome completo dos autores, instituição, e-
mail e palavras-chave (3 a 5). Layout de pági-
na com margens superior (3,0 cm), esquerda
(3,0 cm), direita (2,0 cm) e inferior (2,0 cm).
Até o dia 21 de julho, os candidatos rece-
berão a avaliação com a resposta sobre o a-
ceite do trabalho. O aprovado terá até 18 de
agosto para enviar o texto expandido. Uma
nova avaliação será feita pela Comissão Ci-
entífica até 15 de setembro. Se houver algum
ajuste, os resumos expandidos com suas
correções deverão ser entregues até 29 de
setembro.
Consulte a chamada de trabalho.
N
eSocial acelera mudança da cultura
da prevenção
Sei que boa parte dos colegas pos-
sui alguma dificuldade na área de exatas,
matemática e cálculo geralmente são “um bi-
cho de sete cabeças” para boa parte dos ad-
vogados. Infelizmente ou felizmente não po-
demos fugir dos números.
Para começarmos a calcular o Adicional
Noturno, primeiramente precisamos enten-
der do que se trata, assim, determina nossa
Constituição Federal em seu artigo 7°, inciso
IX, são direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social: remuneração do tra-
balho noturno superior à do diurno.
Portanto, têm-se que para aqueles que
trabalham no horário noturno, terão uma re-
muneração a maior, do que aqueles que la-
boram no horário diurno.
Qual seria então o horário noturno? Se-
gundo a Consolidação das Leis do Trabalho,
em seu artigo 73, § 2°, o horário noturno é
aquele que compreende entre as 22 horas de
um dia e as 5 horas do dia seguinte, sendo
certo que especificamente para o trabalhador
urbano.
No caso do trabalhador rural, são duas as
possibilidades. Segundo a Lei n° 5.889/
1973, do Trabalhador Rural, artigo 7º:
Art. 7º - Para os efeitos desta Lei, consi-
dera-se trabalho noturno o executado entre
as 21 horas de um dia e as 5 horas do dia
seguinte, na lavoura, e entre as 20 horas de
um dia e as 4 horas do dia seguinte, na ati-
vidade pecuária.
Cabe dizer, que a hora noturna do traba-
lhador urbano é reduzida, ao invés dos 60
minutos, conta-se 52 (cinquenta e dois) mi-
Os avanços da tecnologia no terri-
tório do mundo laboral vão além dos impac-
tos sobre o emprego, novas formas de traba-
lho e de produção. Com a implantação do e-
Social, o mais moderno projeto do sistema
de escrituração digital das obrigações fis-
cais, previdenciárias e trabalhistas do gover-
no federal, a tecnologia já começa a promo-
ver a mudança obrigatória de paradigma da
atual cultura da prevenção: segurança e saú-
de no trabalho passam a ser investimento e
não custo.
Segundo especialistas, a implantação do
eSocial trará, a médio e longo prazo, com a
consequente redução de acidentes e doenças
ocupacionais, ganhos significativos para
empregadores e trabalhadores. De acordo
com dados do governo, são mais de 700 mil
acidentes de trabalho registrados por ano no
país que causam, além de enorme custo hu-
mano, um impacto na economia em torno de
R$ 22 bilhões, considerando apenas os tra-
balhadores formais.
Em entrevista ao podcast Podprevenir, An
nutos e 30 (trinta) segundos, o que não é a-
plicado ao trabalhador rural, pois este é abar-
cado por legislação específica.
O adicional noturno rural é maior que o a-
dicional noturno urbano, sendo o primeiro de
25% e o segundo de 20%.
Quanto ao Empregado Doméstico, a hora
noturna será a hora fícta de 52 minutos e 30
segundos, segundo o artigo 14, § 1º da Lei
Complementar 150/2015. Sendo certo, que a
remuneração do trabalho noturno deve ter um
acréscimo de, no mínimo 20% sobre o valor
da hora diurna (§ 2°). Em caso de contra-
tação, pelo empregador de empregado do-
méstico exclusivamente para desempenhar
trabalho noturno, o acréscimo será calculado
sobre o salário anotado na Carteira de Traba-
lho e Previdência Social (§ 3°).
Igualmente serão consideradas horas no-
turnas quando a jornada for híbrida, mas so-
mente para as horas que adentrem à jornada
noturna. Se um empregado urbano inicia sua
jornada antes das 22 horas e termina após
esse horário, somente serão noturnas as ho-
ras que ultrapassarem às 22 horas.
Após essa breve explicação, passa-se ao
cálculo:
Exemplo: um trabalhador urbano laborou
em horário noturno das 22:00 horas à 01:30
da manhã do dia seguinte. Totalizando 3 ho-
ras e 30 minutos de trabalho.
Primeiramente, deverá ser dividido o total
de 60 minutos por 52,5.
60: 52,5 = 1,142857
Basta assim multiplicar as horas realiza-
das pelo valor encontrado.
3,5 x 1,142857 = 4 horas noturnas
A hora noturna reduzida influencia a fixa-
ção da quantidade das horas trabalhadas,
tan-to para efeito de cálculo do adicional
noturno, como para efeito de cálculo da hora
extra no-turna.
Compartilhamos com Fernanda Martins
Advogada, atuante na área Trabalhista, pós-
graduada em Advocacia Trabalhista pela
Anhanguera/LFG. Contato por meio do e.mail:
gela Gheller Telles, diretora dos Segmentos
de Manufatura e Logística da TOTVS, empre-
sa especializada em soluções tecnológicas,
lembra que todas as informações relaciona-
das à área de saúde e segurança do trabalho
serão gerenciadas em tempo real pelo softwa-
re e fiscalizadas automaticamente.
“O primeiro foco do eSocial é a reestrutu-
ração dos procedimentos e dados das empre-
sas relacionados a todos os aspectos das
condições laborais dos trabalhadores”, expli-
ca Angela. “Portanto, as organizações que
descuidavam da prevenção agora terão que
mudar de atitude”, complementa.
O prazo para início do funcionamento do
eSocial referente à área de SST é julho de
2018, para quem faturou acima de 78 milhões
de reais no exercício de 2017. A medida, no
entanto, valerá para as mais de nove milhões
de empresas constituídas legalmente no país,
independente do porte.
Para ouvir a entrevista completa, clique
aqui. O Podprevenir também está disponí-
vel na versão mobile.
Como calcular o Adicional Noturno?
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agora mesmo:
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Página 04/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 421 - 29/06/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 421 - 29/06/2017 - Fim da Página 04/11
Módulo de Saúde
e Segurança no
eSocial
O futuro está chegando com uma Revolução
nos Registros de Dados das Empresas
Previsto para entrar em vigência
em janeiro de 2018 para as empresas que
tiveram um faturamento em 2016 acima de
R$ 78.000.000, o eSocial é um projeto do
Governo Federal que visa a unificação das in-
formações que as empresas prestam aos di-
versos órgãos governamentais em relação a
seus empregados, informações estas traba-
lhistas, previdenciárias, fiscais, tributárias
entre outras.
Estas informações permitirão um melhor
acompanhamento e fiscalização pelos órgãos
oficiais (Receita Federal, Ministério do Tra-
balho, Caixa Econômica FederaL, Previdên-
cia Social) das informações das empresas e
de seus empregados, permitindo com maior
facilidade a garantia dos direitos previden-
ciários e trabalhistas aos trabalhadores bra-
sileiros, simplificando a forma do cumpri-
mento das obrigações legais das empresas e
aprimorando a qualidade das informações
das relações de trabalho no Brasil.
Por exemplo, a fiscalização do governo
em relação às empresas se iniciará primei-
ramente com o cruzamento de dados, com o
sistema sendo capaz de informar qualquer
inconsistência nas informações prestadas,
facilitando a fiscalização que será, primeira-
mente eletrônica. Havendo inconsistência,
poderá já ser gerada uma multa eletrônica
pelo descumprimento de legislação.
Numa comparação simples, foi o que a-
conteceu com a Declaração de Imposto de
Renda onde, depois da informatização, houve
uma maior facilidade do governo em validar
os dados dos contribuintes, pois esses da-
dos estão todos disponíveis para a Receita
Federal.
O módulo específico de Saúde e Seguran-
ça do eSocial está previsto para entrar em vi-
gor em julho de 2018. Para se ter uma ideia
da evolução, basta imaginar que a maioria
dos documentos que são usados hoje, pode-
rão ser acompanhados diretamente no e-so-
cial, tais como:
• PPP – Perfil Psicográfico Previdenciá-
rio.
• CAT – Comunicação de Acidente do
Trabalho.
• GPS – Guia da Previdência Social.
• CTPS – Carteira de Trabalho e Previ-
dência Social.
• Livro de Registro de Empregado.
• Folha de pagamento.
• Entre outros.
Chegou a hora da valorização dos profis-
sionais de saúde e segurança do trabalho,
pois o que sempre foi feito por nós, agora se-
rá mostrado a todos!
Pode custar caro para as empresas não
possuírem um profissional de SST para fazer
a gestão de suas informações!
Alexandre Pinto da Silva
Engenheiro Eletricista e de
Segurança do Trabalho
Higienista Ocupacional Certificado pela
ABHO – HOC 0095
Pós-Graduado em Gestão Integrada eSocial,
NTEP e FAP
Mestre em SEP pela UFMG
Por muitas vezes nos deparamos
com anúncios de trabalho onde descrevem
como requisito básico para a contratação: ex-
periência na área por XX meses e/ou anos.
Não há como desmerecer que com anos
de trabalho o indivíduo acaba tendo, por ve-
zes, mais segurança do que uma pessoa ini-
ciante – não há como negar.
Mas convenhamos: isso não é regra.
A inclusão do artigo 442-A na CLT esta-
beleceu que o empregador não poderá exigir,
para fins de contratação, mais de 06 meses
de experiência do candidato.
Toda essa discussão de se legalizar a exi-
gência de experiência - ou não - trouxe à luz
duas problemáticas:
1) em relação ao empregador que, por ser
responsável pelo risco do negócio, se vê no
direito de escolher os candidatos que apre-
sentarem as melhores qualificações para o
cargo vago;
2) em relação ao candidato que, por não
possuir a experiência exigida se vê impossi-
bilitado de entrar no mercado de trabalho e
demonstrar sua capacidade profissional.
Segundo o Ministério do Trabalho, a in-
clusão do artigo 442-A teve como objetivo
ampliar as oportunidades de emprego aos re-
cém-formados e àqueles que já estão no
mercado de trabalho há algum tempo, mas
que também procuram um novo emprego.
Será que isso realmente é efetivo?
Sob a mesma seara, há o Projeto (PLS
140/2015) do Senador Acir Gurgacz que pre-
vê a proibição de exigência de experiência do
candidato a vaga de estágio, podendo ser su-
jeito até mesmo a multa.
Nas palavras do Senador, esse procedi-
mento contraria o propósito do estágio, que
é o de proporcionar a experiência profissio-
nal ao estudante que ingressa no mercado de
trabalho.
Ainda nas palavras do Senador, ao se es-
tabelecer essa proibição, visa coibir os em-
pregadores de se utilizarem do estágio como
forma de mão de obra barata, fraudando os
fins educacionais do instituto.
Todavia, há quem diga ser infrutífera essa
tentativa de se proibir a exigência de expe-
riência superior a 6 meses, pois na prática as
empresas necessitarão de profissionais mais
experientes e, assim, na concorrência natural
entre oferta e procura, acabarão vencendo a-
queles que se apresentarem melhor prepara-
dos, prevalecendo a necessidade de sobrevi-
vência no mercado.
Palestra na Fundacentro de Vitória (ES):
Comparação entre Avaliação Qualitativa
e Quantitativa de riscos Químicos em
um Laboratório Farmacêutico
07 de julho de 2017 – 9 às 11 horas
Com objetivo de apresentar um es-
tudo de caso visando à discussão entre ava-
liação quantitativa e qualitativa de riscos quí-
micos, a palestra é voltada para profissionais
e estudantes da área de Saúde e Segurança
do Trabalho, o evento será coordenado por
Antônio Carlos Garcia Júnior - Fundacentro
– ES e será realizado no dia 07 de julho de
2017, das 9 às 11 horas no Auditório da Fun-
dacentro – Vitória (ES) Rua Cândido Ramos,
Por outro lado, o mercado de trabalho a-
presenta oscilações que acabam por contri-
buir para a eficácia da lei – o que também po-
de ser considerado um lado negativo. Ve-
jamos.
Observa-se a prática constante de empre-
sas dispensarem trabalhadores mais velhos
em troca de outros mais jovens e que possam
trazer novas ideias, além de estarem dispôs-
tos a receber menores níveis de remuneração
expostos a maior jornada de trabalho.
Em consonância, a maioria dos cursos, a-
tualmente, exige como requisito de forma-
ção, o exercício prático de estágios profissio-
nais, o que contribui significativamente para
que empresas que apostam em jovens, sin-
tam-se mais confiantes na contratação.
Entretanto, observa-se que não basta criar
a lei com o intuito de garantir o acesso a es-
ses jovens ao mercado de trabalho. A velo-
cidade com que novos profissionais são co-
locados no mercado não tem sincronismo
com a velocidade em que são criados novos
postos de trabalho.
Não bastasse a questão de novos pro-
fissionais, há também o prolongamento da
idade mínima para concessão da aposenta-
doria ou a redução do seu valor que, com o
objetivo de diminuir os custos do governo,
acaba mantendo os trabalhadores mais ve-
lhos por mais tempo no emprego até se apo-
sentarem ou, ainda que aposentados, para
garantir o complemento da aposentadoria
que é insuficiente para sua própria manuten-
ção e de sua família.
Portanto, a criação de uma lei em busca
da garantia de equilíbrio entre as partes con-
tratuais numa relação de emprego se trata,
tão somente, de mera formalidade, até por-
que é sabido a ineficácia de um processo de
desenvolvimento que garanta a geração de
novos empregos, o crescimento do pequeno
e médio empresário no mercado interno e ex-
terno e, principalmente, uma subsistência
satisfatória àqueles que buscam a aposenta-
doria ao final da carreira.
Exponho aqui, no presente momento, o
dilema da exigência de experiência para con-
tratação e deixo a reflexão quanto a necessi-
dade de um processo de desenvolvimento
sustentável voltado ao mercado de trabalho.
Compartilhamos com Lauren J. L. F. Teixeira
Alves Graduada em Direito pela Universidade de
Cuiabá. Pós-graduanda em Direito Contratual
pela Universidade Estácio de Sá. Professora de
Direito na Universidade do Estado de Mato
Grosso (UNEMAT).
O dilema da exigência de
experiência para contratação
30 Ed. Chamonix Jardim da Penha. Informa-
ções: (27) 3315-0040 Ramal 220 – Raquel.
A apresentação será de Lívia Lazzari –
Engenheira Química e de Segurança do Tra-
balho na AgroTech Sustentável; Mestranda
no IFES em Tecnologias Sustentáveis e Pro-
fessora Especialista na Multivix de São Ma-
teus.
Com vagas limitadas, as inscrições de-
vem ser feita clicando AQUI.
Em uma época com avalanche de
informações e fatores que podem roubar a
nossa atenção, manter o foco se tornou algo
extremamente desafiador e difícil para uma
sociedade que está se acostumando a ser
multitarefa. E a expectativa atual é que as
pessoas realizem inúmeras atividades em um
curto espaço de tempo, como se isso fosse a
sinalização de que são profissionais eficien-
tes e produtivos. Mas, o grande risco que se
corre em fazer muitas coisas ao mesmo tem-
po é não estar devidamente focado em ne-
nhuma das atividades e atingir resultados in-
satisfatórios.
Por quanto tempo você consegue manter
a atenção voltada para uma única atividade?
Por quanto tempo consegue manter a con-
centração na conversa com alguém? Ler um
livro ou até mesmo ver um filme sem ne-
nhum tipo de interrupção se tornou algo de-
safiador? O excesso de informações e coisas
que achamos que precisamos fazer, aliado a
todas as comodidades que a tecnologia nos
oferece, tem tornado mais difícil manter a
concentração e exercer atividades que exi-
gem esforço da nossa mente.
Para gerar resultados satisfatórios, atingir
objetivos e bater metas é preciso muito foco
e disciplina para fazer o que precisa ser feito.
Alcançar resultados incríveis pede muito fo-
co por parte de quem busca o resultado, e o
foco é motivado por um objetivo muito claro
e definido, com descrição precisa do que
precisa ser alcançado e o período de tempo
disponível para se chegar onde deseja.
É importante ter bastante claro que o foco
não traz benefícios, já que benefícios são coi-
sas ganhas, sem muito esforço. Quando o fo-
co é bem utilizado, ele gera resultados pode-
rosos e tira você da média, da mediocridade.
A disciplina e o foco combinados com um
objetivo claro podem transformar os resulta-
dos que você e sua empresa alcançam.
Distrações que tiram o Foco
Para manter o foco é importante saber
quais são os tipos de distração que podem
fazer parte do seu dia a dia e entender como
é possível combatê-las e gerar mais resul-
tados. Hoje em dia existem muitas distrações
disponíveis ao nosso alcance e que podem
atrasar e muito as atividades que você preci-
sa realizar. Saiba mais sobre a distração sen-
sorial e a distração sentimental e entenda a
diferença entre elas:
Distração sensorial: a distração sensorial
é aquela que acontece ao nosso redor ao lon-
go de todo o dia. Pode ser a conversa de al-
gumas pessoas que estão por perto, algum
barulho que incomoda, música tocando, a te-
levisão ligada, notificações no celular ou li-
gações. Esse tipo de distração é mais fácil de
ser controlada. Se você estiver focado na ati-
vidade que está realizando e bloquear sua
mente para o mundo externo, pode ser que
não seja afetado por esses desvios na sua a-
tenção.
Distração sentimental: esse é um tipo de
distração mais difícil de combater, pois en-
volve sentimento e temas que são delicados.
Um exemplo pode ser o término de um rela-
cionamento ou algum parente doente, como
filho ou parceiro. Nesses casos, a sua mente
fica voltando nesse assunto porque ocupa
A importância do Foco para gerar
resultados para Você e sua Empresa
um espaço importante e se torna bastante di-
fícil manter o foco em alguma atividade en-
quanto a situação não é resolvida.
Como se manter focado
Para que você tenha um dia mais focado e
com resultados convincentes, é preciso criar
uma estratégia com passos a serem seguidos
e minimizar o impacto das distrações. Quanto
mais consciência você tiver da importância
do foco no seu dia a dia, maiores as chances
de se preocupar com isso e conseguir ter a
disciplina necessária para um dia focado.
1) Liste as atividades do dia
A visualização ajuda muito na hora de sa-
ber claramente o que precisa ser feito. Em um
pedaço de papel, na sua agenda, bloco de no-
tas do celular ou onde for mais conveniente,
anote todas as atividades que precisam ser
realizadas no dia, por ordem de prioridade.
Exemplo: comprar Sapatos de Segurança, cri-
ar ação para impulsionar vendas de Botas de
Segurança e EPIs em geral. Faça isso na noite
anterior ou logo no começo do dia, pois as-
sim você já sabe tudo o que precisa fazer logo
cedo, o que lhe permite mais tempo para rea-
lizar as atividades.
2) Defina um prazo para cada atividade
Tão importante quanto saber quais são as
atividades a serem feitas durante o dia é esta-
belecer um prazo para a realização delas. Esse
limite de tempo permite a você ter clareza so-
bre a importância que precisa dar para cada
atividade e aumenta as chances de que você
se mantenha focado durante a tarefa. O ser
humano trabalha de forma mais ágil quando
sabe que tem hora para entregar o serviço.
3) Evite as distrações sensoriais
Para que você possa realizar todas as ati-
vidades que você anotou para o seu dia, den-
tro do prazo que estipulou para cada uma de-
las, é essencial não deixar que as distrações
sensoriais tirem a sua atenção do que é im-
portante. Separe um tempo específico para
conversar com colegas, tomar um cafezinho
ou navegar nas redes sociais. Evite deixar
inúmeras abas abertas no seu navegador do
computador, isso estimula a distração. Treine
bloquear a sua mente para o mundo externo
enquanto realiza atividades que irão impul-
sionar seus resultados.
Objetivos definidos, foco e disciplina
A combinação de objetivos claramente de-
finidos, com atividades focadas e muita disci-
plina pode potencializar os seus resultados e
o da empresa, aumentando vendas, satisfação
dos clientes e demais stakeholders. Entender
a importância de não se deixar levar pelas
distrações do dia a dia podem tornar seu ex-
pediente mais agradável e proporcionar a vo-
cê uma sensação de produtividade. Quando
nos sentimos produtivos, isso afeta positiva-
mente a auto-estima e reduz os níveis de
stress, pois você não acumula atividades para
o dia seguinte e termina o seu dia com sen-
sação de dever cumprido.
Compartilhamos com
WorkEPIs Calçados de Segurança
Página 05/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 421 – 29/06/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 421 - 29/06/2017 - Fim da Página 05/11
Estufagem de container é tema de ação
prática do Senac Jaboticabal
carga, considerando tipos e funções das em-
balagens e conceitos de desunitização, uniti-
zação e paletização.
Para Eder Gomes Ferreira, docente de
gestão e negócios da instituição, o envolvi-
mento do aluno no processo de planejamen-
to e execução de um projeto enriquece a for-
mação. “Há uma gama de conhecimentos a-
gregados nessa vivência prática que se so-
mam aos conceitos teóricos adquiridos em
sala de aula. Ou seja, durante a atividade, o
aluno vivencia a sua futura profissão”, expli-
ca.
Quem comprova isso é aluna do Técnico
em Logística Edileuza dos Anjos, que obser-
vou o processo de embalagem, separação e
documentação de um container, bem como
analisou os acordos internacionais do trans-
porte. “A participação nesse projeto me dei-
xou muito satisfeita, porque foi mais uma for-
ma de aprender e agregar valores como aluno
e profissional”, afirma a estudante.
Qualificação
Para mais informações sobre os cursos
Técnico em Logística, Técnico em Comércio
Exterior, Técnico em Segurança do Trabalho
e Logística de Transportes, acesse o portal
www.sp.senac.br/jaboticabal, no qual todos
os pré-requisitos podem ser conferidos. Para
saber mais, ligue para (16) 3209-2800 ou vá
diretamente à unidade.
Atividade integrou 60 alunos de cursos técnicos, a fim de promover uma vivência real dos
conhecimentos adquiridos em sala de aula
a instituição e, apesar de afastado, houve a
rescisão do contrato. A defesa alegou que o
fim da prestação de serviços feriu diversos
direitos e, por isso, pediu a declaração de es-
tabilidade no trabalho, a condenação ao pa-
gamento de indenização por danos materiais
e morais.
Em contestação, a instituição alegou a im-
possibilidade de reconhecimento pela admi-
nistração pública de estabilidade de funcio-
nário contratado, além da inexistência da
comprovação dos danos morais e materiais
alegados.
Por Clodoaldo de Sousa Costa
Técnico de segurança do Trabalho
CNH é a sigla da Carteira Nacional
de Habilitação, também conhecida como car-
teira de motorista, habilitação. É um docu-
mento obrigatório para qualquer cidadão que
pretenda conduzir um veículo automotor em
via pública.
Existe uma polêmica ou mesmo uma mís-
tica gerada pelo termo “habilitado” que está
presente no item 11.1.6 da NR 11 e que insti-
tuições como SENAI criaram.
De fato, ajuda muito o cidadão interessa-
do a fazer um curso de empilhadeira com co-
nhecimento prévio de volante. Fica mais fácil
ensinar quem tem noção da prática com car-
ro, do que o cidadão que nunca guiou um au-
tomóvel (carro).
Além da prática com volante, existe tam-
bém a questão de sinalização de solo, placas,
direção defensiva, conhecimentos de primei-
ros socorros que um cidadão habilitado com
a C.N.H de categoria “B” aprendeu no Curso
para Formação de Condutores (C.F.C).
Norma regulamentadora NR 11
11.1.5. Nos equipamentos de transporte,
com força motriz própria, o operador deverá
receber treinamento específico, dado pela
empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6. Os operadores de equipamentos
de transporte motorizado deverão ser habili-
tados e só poderão dirigir se durante o horá-
Justiça determina indenização a enfermeiro que fraturou
coluna durante trabalho em MS
O juiz José Eduardo Neder Meneghelli
observou que o profissional prestava serviço
por meio de contrato temporário durante um
ano e prorrogado por mais um, sendo desli-
gado ao término.
Ainda segundo o magistrado, embora o
autor tenha se lesionado ao longo do contra-
to, a rescisão só ocorreu na data prevista.
Desse modo, o pedido de estabilidade não
deve ser aceito, assim como o de danos ma-
teriais.
Mas, o juiz julgou procedente o pedido de
danos morais, pois, segundo ele, restou de-
monstrada a “relação de causalidade entre o
acidente de trabalho e a invalidez do autor,
tendo o perito concluído que as sequelas do
autor foram partes decorrentes de trauma
(fratura vértebra torácica) e parte de compro-
metimentos degenerativos”.
Em relação à conduta da empresa, Mene-
gheli considerou que deve proporcionar ao
contratado condições adequadas para a reali-
zação da atividade, com estrutura e equipa-
mentos suficientes para que o serviço seja
executado sem prejuízo de sua saúde.
Compartilhamos com
G1 Mato Grosso do Sul
rio de trabalho portarem um cartão de identi-
ficação, com o nome e fotografia, em lugar
visível.
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1
(um) ano, salvo imprevisto, e, para a revali-
dação, o empregado deverá passar por exa-
me de saúde completo, por contado empre-
gador.
Esse é o custo benefício da C.N.H “B” pa-
ra a iniciação no curso de formação para o-
peradores de empilhadeira.
Mas quando a NR se refere a “habilitado”
ela está se referindo a uma formação espe-
cífica para operar o equipamento, como estão
descritos nos itens da Norma regulamenta-
dora NR 11 acima citada.
Por tanto, não há necessidade da C.N.H
“B” para operador de empilhadeira.
Mas nada impede que a instituição que
ministrará o curso/treinamento exija a C.N.H
“B” como critério para iniciação no curso.
Sou técnico em segurança do trabalho e
instrutor de empilhadeira já formei pelo me-
nos 200 operadores e aprovo sim a exigência
da CNH de categoria “B” para iniciar o curso
para operador de empilhadeira. O custo be-
nefício com a segurança é muito melhor e as-
sim mesmo não há garantia que o operador
recém-formado siga todas as regras de segu-
rança instruídas durante o seu treinamento.
O que dizer do operador que nunca foi
instruído por instrutor de empilhadeira certi-
ficado?
O instrutor que ministrar um treinamento
A FJH Consultoria e Treinamentos
estará realizando em Campinas (SP) o Curso
de Formação de instrutores de espaço confi-
nado integrado com altura. (NRs 33 e 35)
O curso será realizado no período de 24 a
28 de julho de 2017, das 08 às 17 horas, com
carga horária: 40 horas, sendo (16 horas teo-
ria e 24 horas prática em simulador).
Preciso de CNH para operar empilhadeira?
para um cidadão que não seja portador da
CNH de categoria “B” deve estar muito atento
aos riscos que o futuro profissional possa es-
tar exposto e expor outros.
CURIOSIDADE
Você sabia que ainda há no Brasil opera-
dor de empilhadeira sem certificado?
Ou seja, esse profissional nunca passou
por treinamento ou orientação específica para
operação segura de empilhadeira.
Porém, esses profissionais são pessoas
de confiança de alguns empregadores incen-
tivados a operar uma empilhadeira muitas ve-
zes como promoção, no entanto desconhe-
cem os riscos inerentes na operação dessa
máquina.
SUGESTÃO
Só é seguro aprovar esse aluno sem CNH
de categoria “B” se realmente o mesmo exe-
cutar com plena segurança e precisão todas
as manobras e exercícios de carga e descarga
de pallets carregados em caminhões e nas es-
truturas de armazenagem, observando todas
as sinalizações e situações de risco durante
manobras em circuito como: OITO, S, ZI-
GUE E ZAGUE FRENTE E RÉ E PRINCIPAL-
MENTE SE O ALUNO OBSERVA O TRÂNSITO
DE PEDESTRE E SE UTILIZA A BUZINA.
Aconselho aprovação somente em caso de
nota máxima e ficar sob orientação de outro
operador mais experiente.
Maiores informações entrar em contato
pelos fones:
(19) 3533-3534/ 19 986123737
www.fjhconsultoria.com.br
Não perca esta oportunidade!
O curso irá lhe capacitar proficientemente.
Com a proposta de mostrar a im-
portância da logística e aprimorar as práticas
profissionais, o Senac Jaboticabal promoveu
uma simulação de estufagem de container
com 60 alunos dos cursos Técnico em Lo-
gística, Técnico em Comércio Exterior, Téc-
nico em Segurança do Trabalho e Logística
de Transportes. A atividade foi realizada na
empresa Figwal Transportes Internacionais,
em Ribeirão Preto (SP).
Além de esclarecer conceitos relevantes
da área de estufagem, como forma ideal para
carregar mercadorias ou itens diversos em
um transporte, os alunos receberam infor-
mações sobre segurança e saúde do trabalho
e orientações sobre normas regulamentado-
ras, classificação universal das cargas, equi-
pamentos utilizados e as vantagens do méto-
do para reduzir custos e tempo.
“Durante o projeto, houve também o estí-
mulo ao trabalho em equipe e ao aprimo-
ramento das técnicas de apresentação, pois
os próprios alunos explicaram de forma téc-
nica cada etapa da ação, melhorando a per-
formance”, diz Danilo Leal, coordenador de
cursos do Senac Jaboticabal.
Outra orientação ministrada aos partici-
pantes foi sobre como classificar, codificar e
cadastrar materiais e produtos e suas prin-
cipais metodologias. Para isso, eles realiza-
ram as operações logísticas para carga e des-
A 4ª Vara de Fazenda Pública e de
Registros Públicos de Campo Grande conde-
nou uma fundação pública de serviços de
saúde a pagar R$ 8 mil de danos morais a um
auxiliar de enfermagem que teve a coluna fra-
turada durante o trabalho em 2006.
Segundo os autos, o profissional sofreu
uma lesão na coluna espinhal ao transferir
um paciente obeso da cama para uma maca.
Ele foi afastado por causa do acidente e teve
de entrar de licença médica e usufruir do be-
nefício da previdência social.
O profissional tinha acordo temporário com
Acidente aconteceu em 2006 quando auxiliar ajudou a transferir um paciente obeso da cama
para maca. O profissional teve de entrar de licença médica. Foto ilustração
Reserve sua vaga agora mesmo:
http://www.tstonline.com.br/esocial-na-pratica-para-profissionais-da-area-de-seguranca-e-
saude-do-trabalho
Curso em Campinas (SP)
Formação de instrutores de espaço
confinado integrado com altura
Página 06/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 421 - 29/06/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 421 - 29/06/2017 - Fim da Página 06/11
Carta aberta aos novos Advogados e Advogadas
Projeto prevê que motorista sem carteira de
habilitação não seja multado se agente
puder consultar dados online
(Heitor Feitosa/VEJA.com)
A Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou no
último dia 22 de junho o projeto de lei 8.022/
14, que veta a aplicação de multa e a retenção
do veículo se o motorista não estiver com a
carteira de habitação e o licenciamento a-
nual, caso o agente de trânsito possa obter
as informações sobre o condutor e o veículo
contidas nos documentos por meio de con-
sulta a banco de dados oficial.
O projeto, que tramita desde 2014, foi a-
presentado pela ex-deputada Sandra Rosado
(PSB-RN) e pela deputada Keiko Ota (PSB-
SP) e altera o Código de Trânsito Brasileiro.
de jornada.
Seja ético acima de tudo. Felizmente, a ética
ainda vale mais que ter um parente na área jurí-
dica.
Não se acomode. É decepcionante ver cole-
gas que, após um sucesso em algum período
da carreira, decaem vertiginosamente, acredi-
tando que os méritos passados ainda fazem
parte do presente.
Não tenha medo de pedir ajuda. No Direito
– especialmente na área criminal, que tutela a
liberdade –, é preferível “se humilhar” perante
um colega a correr o risco de perder noites de
sono em razão de uma atuação desidiosa num
processo.
Não seja capacho de ninguém. Você é tão
Advogado quanto aquele que advoga há déca-
das. Se um Advogado mais experiente – lem-
brando que idade não significa experiência na
Advocacia, mas apenas tempo de vida – tiver a
ousadia de solicitar que você faça alguma audi-
ência ou “abrace um processo” – sempre odiei
essa expressão –, decline desse favor. Diga o
valor dos honorários que você cobrará por esse
“pretenso favor” e aguarde a resposta. Tenho o
hábito de dizer que não se presta um favor por
meio daquilo que fazemos para sobreviver. Daí
porque tirar dúvidas também é consulta, passí-
vel de cobrança de honorários.
Tenha sentimento de pertencimento a tudo
que a Advocacia representa. A Advocacia é
muito mais que prestar serviços em troca de
honorários. Você agora faz parte de uma classe
que tem um papel fundamental no Estado De-
mocrático de Direito. Lute pela Advocacia e pe-
Câmara aprova fim de multa a quem
não portar CNH e licenciamento Medida valerá se agente de trânsito puder consultar as informações online; hoje, veículo
pode ser retido e condutor autuado se não estiver com os documentos
Ele foi aprovado em caráter conclusivo, ou
seja, se não houver recurso de algum depu-
tado, ele vai direto para o Senado sem preci-
sar passar pelo plenário da Câmara.
De acordo com o projeto, quando não for
possível ao agente de trânsito realizar a con-
sulta on-line das informações do veículo ou
do condutor, o auto de infração será cance-
lado caso o motorista apresente, em até trinta
dias, o documento ao órgão de trânsito res-
ponsável pela autuação. Assim, o motorista
não terá pontos computados em sua carteira
referentes à infração.
A comissão acompanhou o voto do rela-
tor, deputado João Campos (PRB-GO), pela
constitucionalidade e juridicidade do texto. O
colegiado também aprovou emenda da Co-
missão de Viação e Transportes para exigir a
apresentação, pelo condutor, de algum docu-
mento de identificação oficial, a fim de ser be-
neficiado pela medida.
Veja aqui a íntegra do projeto de lei.
Compartilhamos com
Veja.com
lo direito de defesa tanto quanto você luta pelos
direitos de seus clientes.
Se você deseja continuar na Advocacia, boa
sorte! Caso pretenda permanecer na Advocacia
apenas pelo tempo necessário para ser aprova-
do em um concurso público, boa sorte também!
As duas opções são excelentes, desde que, de
fato, sejam opções, e não apenas pressão de
terceiros para que você escolha o futuro aparen-
temente mais seguro e cômodo. Não siga a boi-
ada, pois, ao final, sabemos que o matadouro é
o destino de todos, dividindo espaço com – e
cometendo um – papelão (perdão pela piada,
mas a carne é fraca).
Que comecem os jogos.
Inverno gaúcho de 2017.
Evinis Talon, seu colega de Advocacia.
Leia o artigo, tenha acesso ao link para me
seguir no Facebook e veja o meu novo livro:
clique aqui.
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Evinis Talon
Advogado Criminalista, Professor de cursos de
pós-graduação e Mestre em Direito
N
No Espírito Santo 10 mil são
demitidos por causa de
WhatsApp no trabalho O uso do aplicativo do WhatsApp tem ganhado cada vez adeptos. Mas
quando os acessos a essa ferramenta ocorrem no trabalho recomenda-se bom
senso. Do contrário, há risco de demissões como ocorreu com cerca de 10 mil
profissionais no Estado. (Compartilhamos a matéria com Tribuna On Line)
Essas demissões ocorreram no período de um ano, com base nos dados dos
trabalhadores dispensados que constam no Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged).
Desse total, a psicóloga e especialista em pessoas e carreiras Gisélia Curry
estimou que 5% dos desligamentos ocorrem por excessos ou por falar mal da
empresa ou dos chefes no WhatsApp. Ela disse que também acontecem as de-
missões por causa das redes sociais.
Ela enfatizou que grande parte dessas demissões ocorre de forma velada, ou
seja, o funcionário muitas vezes não é comunicado que esse foi o motivo do
desligamento. “O WhatsApp é uma realidade que não tem volta e virou uma fer-
ramenta de comunicação até mesmo nas empresas. O problema é que ela requer
cuidado, pois há várias situações em que ele tem destruído a imagem de profis-
sionais.”
Ela explicou que antes era comum falar mal da empresa nos corredores, mas
hoje eles utilizam o WhatsApp, em que tudo fica registrado. “E quando os chefes
ficam sabendo, há uma quebra da confiança e o empregador não vai querer ficar
com aquele funcionário.”
Um dos casos, é o de um funcionário que enviou as mensagens para um gru-
po falando mal da empresa sem perceber que enviava para o grupo errado.
Além de falar mal, Gisélia reforçou que há demissões pelo uso em excesso,
o que gera uma queda na produtividade do funcionário.
Outro caso, retratado pela psicóloga e Coach da Suprema Soluções em Pes-
soas Sarah Rosado foi de uma jovem de 23 anos que trabalhava em uma empre-
sa como editora de conteúdos. Ela estava no período de experiência e quando ia
completar três meses, foi demitida.
Nessa empresa não era proibido o uso do aplicativo, mas o problema é que
essa profissional não focava no trabalho não obtendo o rendimento esperado.
E Sarah (Foto) fez um alerta: “As pessoas acham que ao serem selecionadas
estão contratadas e que não serão mais avaliadas. Pura ilusão! Por isso, reco-
mendo bom senso quando o assunto é WhatsApp ou redes sociais no trabalho.”
Entre em contato:
Você venceu! Superou as estatísticas
que demonstram um alto índice de reprovação
e foi contra a pretensão daquele colega de fa-
culdade que sempre perguntava as suas notas
nas provas, desejando, silenciosamente, que as
dele fossem superiores às suas. Acredite: por
mais legal que você pareça, havia alguém tor-
cendo contra você.
Provavelmente, você perdeu noites de sono
estudando e outras noites aguardando a nota.
Investiu bastante em livros e/ou cursos, perdeu
momentos de convivência com a sua família e,
eventualmente, sofreu com alguma reprovação
anterior.
Assim, em primeiro lugar, parabéns pela
aprovação no exame da Ordem dos Advogados!
Valorize sua vitória e comemore muito, por-
que você merece. Aliás, não publiquei este tex-
to no dia da divulgação de sua nota, porquanto
não queria preocupá-lo com algumas das coi-
sas que abordarei adiante.
Durante algum tempo, optei por não come-
morar vitórias. Pensava que “cumprir obriga-
ções” não era algo que merecia comemoração.
Assim, por exemplo, deixei de participar da mi-
nha formatura na graduação, pois pensava que
quem ingressa num curso tem a obrigação de
conclui-lo.
Todavia, num determinado ano, quando eu
já era professor de um curso de graduação em
Direito, o governo federal mudou as regras do
FIES. Metade dos meus alunos trancaram a ma-
trícula. Percebi ali que a conclusão de qualquer
etapa merece ser comemorada, porque perde-
mos muito – e muitos – no caminho.
Depois, com mais maturidade e sofrendo al-
guns golpes da vida, percebi que cada momen-
to feliz deve ser extremamente comemorado. A
lembrança mais forte que eu tenho do meu fale-
cido irmão é justamente um churrasco de come
moração que fizemos após minha aprovação no
concurso para Defensor Público.
Então, repito: comemore! No futuro, você
precisará das lembranças dessa comemoração
durante os momentos difíceis.
Enquanto você comemora, outros colegas
permanecem calados, pois não passaram no
exame da OAB. Estão questionando se não pos-
suem conhecimento e se algum dia passarão.
Talvez estejam com dificuldades financeiras e
esperavam a aprovação no exame para, final-
mente, começarem a trabalhar.
Aqui começa o seu múnus como Advogado
(a).
Você precisa dizer a eles que marcar X e ela-
borar respostas de questões dissertativas não
produzem sucesso profissional. Que nada está
perdido, pois uma prova é apenas uma prova.
Ela não define o que somos, tampouco o que
sabemos.
No último exame da OAB, vi respostas das
provas dissertativas que possuíam mais com-
plexidade que o gabarito utilizado pelos exami-
nadores. E esses candidatos foram reprovados.
Inseriram respostas mais completas, profundas
e detalhadas que aquelas previstas nos espe-
lhos de correção, trataram de questões (espe-
cialmente nulidades) que nem passaram pela
mente dos examinadores, mas não foram apro-
vados, porque “pensar além” não gera pontu-
ação.
Nessa situação, a injustiça se soma à triste-
za pela reprovação. Ainda assim, ainda há mui-
to caminho pela frente.
Aqui vai um segredo (não conte para nin-
guém): a minha pior nota durante a graduação
foi em Direito Penal, disciplina que hoje leci-
ono em vários cursos de pós-graduação e so-
bre a qual já publiquei três livros em 2017.
Dessa forma, deixo a pergunta: se alguém foi
reprovado no exame da OAB, o que impede que
essa pessoa se torne um (a) grande Advogado
(a)? A minha resposta: nada impede!
Ultrapassado o desafio do exame da OAB, é
possível afirmar: os verdadeiros desafios come-
çam agora!
Como Advogado (a), você será um incômo-
do para muitos.
Alguns Juízes e Promotores entenderão que
você apenas pretende atrapalhar os andamentos
dos processos. Para muitos deles, um processo
é apenas um amontoado de folhas. A convivên-
cia deles com as partes se limita aos poucos mi-
nutos de audiência. Você, por outro lado, rece-
berá ligações de madrugada, nos feriados e no
final de semana. Nessas ligações, você ouvirá,
por exemplo, mães desesperadas em razão da
prisão do filho, doentes (ou seus parentes) que
precisam postular judicialmente um medica-
mento ou a internação em UTI para que tenham
alguma chance de permanecerem vivos e víti-
mas de violência doméstica que se consideram
sem saída. Todavia, para alguns, tudo isso con-
tinua sendo um monte de folhas A4…
Para alguns Advogados mais antigos na ati-
vidade, ora você será considerado um adver-
sário que não pode ter espaço no mercado, ora
um sujeito inexperiente que nem merece aten-
ção.
Não se assuste se você for preterido e humi-
lhado. Quase ninguém gosta de Advogados.
Tem-se notícia, por exemplo, de um evento
sobre investigação criminal que será realizado
com muitas autoridades (Juízes, Promotores,
Delegados etc.), mas sem Advogados (as) entre
as duas dezenas de palestrantes. Portanto, so-
mos tolerados apenas quando a lei exige (e olhe
lá!).
Para não ser apenas o mensageiro das notí-
cias ruins, deixo alguns conselhos nesse início
Página 07/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 421 - 29/06/2017
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PARA TUDO!
Parar. Respirar fundo. Afastar pen-
samentos ruins. Controlar o nervosismo. A-
ções que até parecem simples, mas podem
ser quase impossíveis para muitos de nós.
Segundo dados da OMS (Organização mun-
dial da saúde), mais de 260 milhões de pes-
soas sofrem de ansiedade no mundo. E no
Brasil somos mais de 18 milhões de ansio-
sos! Então para tudo que precisamos conver-
sar sobre isso!
A pressão de uma prova, de um prazo, de
uma reunião no trabalho ou de uma entre-
vista de emprego não é novidade nem anor-
malidade para ninguém. O problema é quan-
do esse sentimento fica desproporcional à
sua causa, se manifestando de maneira in-
tensa, irrealista e prolongada, exercendo uma
influência direta e, muitas vezes, prejudicial
na vida da pessoa.
A ansiedade é um fenômeno que ora nos
beneficia, ora nos prejudica. Dependendo
das circunstâncias ou intensidade, ela é pa-
tológica, isto é, prejudicial ao nosso funcio-
namento psíquico (mental) e somático (cor-
poral) quando nos interdita ou atrapalha o
funcionamento normal no trabalho, na famí-
lia e na sociedade. Ela pode estimular a pes-
soa a entrar em ação. Porém, em excesso, faz
exatamente o contrário, impedindo reações
que nos impulsionaria à vida.
A quinta edição do Manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais (conheci-
do como DSM), numa tentativa de classificar
as condições psicopatológicas mais co-
muns, separa o transtorno de ansiedade em
sete tipos, de acordo com os sintomas senti-
dos: transtorno do pânico, transtorno de an-
siedade social, fobias específicas, agorafo-
bia, transtorno de ansiedade generalizada,
transtorno de ansiedade de separação e mu-
tismo seletivo. São sintomas que se manifes-
tam de maneira muito mais intensa do que a-
quela ansiedade normal do dia a dia. Os
transtornos aqui citados aparecem como ten-
sões ou medos exagerados, sensação contí-
nua de que um desastre ou algo muito ruim
vai acontecer, preocupação exagerada com
saúde, dinheiro, família ou trabalho, medo
extremo de algum objeto ou situação em par-
ticular, receio exagerado de ser humilhado
publicamente, pavor após uma situação mui-
to difícil e falta de controle sobre pensamen-
tos e atitudes, que podem se repetir, inde-
pendentemente da vontade. Podem ocorrer
sintomas físicos acompanhados dos emo-
cionais, o que problematiza ainda mais o
quadro.
Entender o problema e encará-lo é a chave
para lidar com os transtornos de uma forma
assertiva. Mas fazer isso não é nada fácil. Por
isso, a ajuda profissional é tão importante, já
que o tratamento conjuga abordagem psico-
terapêutica e medicamentosa. É muito impor-
tante que o paciente se foque também em ati-
vidades que lhe proporcionem prazer e ati-
vem sua vontade de reação, trazendo energia
ou relaxamento.
Pare, respire e se inspire a melhorar sua
qualidade de vida! Até logo!
Carla Santos de Lima
Psicóloga Especialista Junguiana, TST,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Docente em cursos de formação técnica,
Consultora organizacional,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 957870878
Atendimentos online:
Contato para eventos:
Acesse e me conheça mais:
http://www.carlapalestras.com.br
O Tempo e Folha de S. Paulo:
Transtornos mentais levam ao
afastamento do trabalho
ro O Tempo, ele falou sobre a relação entre
transtorno mental e a queda da capacidade
produtiva. “É o que chamamos de presenteís-
mo. A pessoa está presente no trabalho, mas
não consegue dar 100% do esperado porque
a depressão afeta a parte mental e cognitiva.
Muitas vezes, ela é cobrada dos colegas e
pela chefia por não querer trabalhar. Mas não
é questão de não querer, mas de não conse-
guir”.
Na segunda, do jornal Folha de S. Paulo,
a matéria aborda o crescimento dos casos de
afastamento dos trabalhadores por ansieda-
de. Ele menciona situações no trabalho que
levam aos casos de ansiedade, como cobran-
ças exageradas e metas abusivas.
A matéria do jornal O Tempo pode ser vis-
ta na íntegra aqui. A da Folha de S. Paulo,
neste link.
Tema sobre Aportes para Análise de
Acidentes do Trabalho foi realizado na
Universidade de Caxias do Sul
Por ACS/Débora Maria Santos
A Fundacentro do Rio Grande do
Sul realizou nos dias 07 e 08 de junho, na ci-
dade de Bento Gonçalves/RS, o curso “Apor-
tes para Análise de Acidentes do Trabalho”,
o qual foi realizado na Universidade de Ca-
xias do Sul, em Bento Gonçalves.
O objetivo principal foi obter dos partici-
pantes critérios técnicos e metodológicos em
substituição a teoria da culpabilidade do tra-
balhador. Para discorrer o tema, foi convida-
do o engenheiro de segurança do trabalho da
Fundacentro de Campinas, Álvaro Ruas. A
pesquisadora da Fundacentro/RS, Maria
Muccillo, coordenou o curso.
Como sentar-se corretamente e manter a postura
POR MICHELLE FRANZONI
Você sabe sentar? O que parece al-
go bem simples é na verdade um desafio para
muitos. E essa má postura pode, além de do-
res, ocasionar complicações na coluna, arti-
culações, má circulação sanguínea, ocasio-
nando inchaços, cansaço e varizes, e até
pressão na região renal, principalmente para
os que passam o dia sentados. Para evitar is-
so, montei um passo a passo de como sen-
tar-se corretamente e conseguir manter a
postura durante o dia.
No início a técnica pode ser um pouco in-
cômoda, mas com a prática ela vira comum e
Fundacentro ministra curso em Bento Gonçalves
A teoria da culpabilidade do trabalhador é
presente nas empresas, Muccillo explica que
“em consequência de teorias simplistas lar-
gamente propagadas na formação dos pro-
fissionais especializados em segurança e
saúde no trabalho nas décadas anteriores,
que ao mesmo tempo, encobre a parcela de
contribuição da própria empresa pela falta de
um política de SST e de gestão de riscos”.
Ressalta ainda que é importante saber que
um acidente é previsível e por isso pode ser
prevenido. Para ela, as causas são múltiplas
e se entrelaçam formando uma corrente de
inconformidades cujo produto final será o
incidente, acidente e a doença.
Álvaro Ruas destacou por meio de técni-
cas variadas e harmonizadas as competên-
cias necessárias para o alcance do objetivo
central, sendo elas cognitivas no desenvolvi-
mento de visão sistêmica, bem como na apli-
cação de critérios seletivos e no relaciona-
mento entre fatos.
Além disso, foram consideradas as com-
petências cognitivas, operacionais e atitudi-
nos domínios da Segurança, Saúde Ocupa-
cional e Ambiental, assim como, o desenvol-
vimento de parcerias para promover a coope-
ração entre investigadores, profissionais,
políticos e estudantes de diferentes países.
Ao longo de três dias, em conjunto, iremos
refletir sobre as mudanças e os novos desa-
fios que se colocam neste domínio.
Para a segunda edição deste SsOA elege-
mos os temas:
- "Riscos Emergentes em Saúde Ocupa-
cional e Ambiental"
- "Avaliação do Risco Ocupacional e Am-
biental"
- "Saúde Ocupacional e Sinistralidade La-
boral"
- "Saneamento Básico e Acidentes Am-
bientais"
Ocorrerão, igualmente, sessões paralelas
de comunicações livres alusivas às mais di-
versas temáticas abrangidas pela Engenharia
de Segurança, Medicina do Trabalho e Enge-
nharia Ambiental.
Este evento conta com a participação de
especialistas nacionais e estrangeiros que
amavelmente aceitaram o nosso convite e
aos quais agradecemos. Destacamos ainda o
apoio do Clube de Engenharia, Revista Pro-
teção (Brasil) e da Revista Segurança (Portu-
gal) dos Governos de Brasil e Portugal.
nais com a elaboração e análise de diagramas
representando os fatos, os perigos e riscos
identificados nos estudos de casos e os pla-
nos de ação correspondentes. Por meio de
trabalhos, o grupo pôde vivenciar os requisi-
tos mínimos para uma construção coletiva.
Participaram 25 profissionais de diversos
setores econômicos que realizaram trabalhos
em grupo, o qual se buscou uma construção
coletiva onde o respeito ao diálogo e o mane-
jo de divergências e convergências era o
grande desafio ao lado do uso correto da me-
todologia e os critérios técnicos.
De acordo com os resultados da técnica de
aquecimento e das avaliações dos participan-
tes, a metodologia de "Árvore de Causas" e a
abordagem didática oferecidas no curso leva-
ram a uma nova visão para a análise de aci-
dente de trabalho. “A compreensão de que
para percorrer o caminho investigatório e se
chegar às causas primárias de um acidente
será preciso uma boa bagagem de conheci-
mentos, envolvimento, comprometimento e
muita cautela quanto às respostas rápidas, in-
duzidas pelo preconceito e ansiedade em en-
contrar culpados”, esclarece Muccillo.
incômoda passará ser qualquer posição dife-
rente desta. Então, a ideia é praticar e con-
centra-se no início para manter a postura.
Os exercícios físicos são aliados e fortale-
cem a coluna. Sugestões muito boas são o
pilates e o yoga. Mas não basta apenas se e-
xercitar! É importante manter a postura cor-
reta ao sentar e durante o dia todo, o que vai
evitar desconfortos e melhorar nossa quali-
dade de vida.
As dicas são direcionadas aos momentos
de trabalho, porém, não devem ser esqueci-
das nos momentos de lazer. Lembre-se: cui-
dar da postura faz parte de uma boa quali-
dade de vida.
Apostem no passo a passo e depois vol-
tem para me contar!
O Rio de Janeiro tem o prazer de re-
ceber os colegas, profissionais, professores,
pesquisadores e cientistas, das mais impor-
tantes Instituições e Universidades do mundo
para o II Congresso Luso-Brasileiro de Segu-
rança, Saúde Ocupacional e Ambiental -
SsOA 2017. O Clube de Engenharia do Bra-
sil, Academia Brasileira de Engenharia de Se-
gurança do Trabalho, Sociedade Brasileira de
Engenharia de Segurança e a Escola Superior
de Tecnologia da Saúde, do Instituto Politéc-
nico Coimbra, realizam, nos dias 5, 6 e 7 de
julho, a SsOA 2017. O evento, que ocorre pe-
la primeira vez, no Brasil - e que nasceu do
sonho de brasileiros e portugueses – preten-
de que ele seja propulsor da cultura preven-
cionista por todos os países de Língua Portu-
guesa e para tanto a SsOA 2018 será em Ca-
bo Verde, África.
O SsOA 2017 pretende ser um espaço pa-
ra receber a comunidade técnico-científica,
autoridades governamentais e os interessa-
dos em Segurança, Saúde Ocupacional e
Ambiental ao nível nacional e num contexto
internacional. A compreensão das relações e-
xistentes entre os fatores ambientais e ocupa-
cionais e a saúde humana são um dos maio-
res desafios do nosso tempo. Para fazer face
a este desafio, é de grande relevância uma
ampla investigação, bem como a partilha de
experiências, abordagens e conhecimento
Rio sedia Congresso Luso Brasileiro
de Segurança e Saúde no Trabalho
Reserve sua vaga agora mesmo:
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pratica-para-profissionais-da-area-de-
seguranca-e-saude-do-trabalho
Os afastamentos do trabalho por
transtornos mentais foram tema de duas ma-
térias da ANAMT, publicadas nos dias 25 e
26 de julho. O diretor de Relações Internacio-
nais da ANAMT, Dr. João Silvestre da Silva
Junior, foi o entrevistado em ambas.
Na primeira, publicada pelo jornal minei-
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Por Marcos Antonio A. Ribeiro
Presidente SINTESP
Estamos numa verdadeira guerra
onde, a cada batalha, inimigos tentam nos a-
bater a todo custo, retirando nossos direitos,
não somente os trabalhistas, mas também,
os direitos de um dia podermos descansar
com dignidade, após uma vida de trabalho
honesto, o direito a um trabalho decente, o
direito à esperança, com vistas a um recome-
ço digno, alicerçado por verdades e pelo res-
peito mútuo.
Especialmente a nós, profissionais da se-
gurança do trabalho, querem nos arrebatar o
direito de trabalhar e oferecer um ambiente a-
dequado, livre de mutilações e de riscos a
doenças – do corpo e da mente - aos traba-
lhadores brasileiros.
Além disso, toda esta sorte de desmandos
- corrupção e roubalheira desenfreada - mos-
tra uma realidade da qual nós, cidadãos co-
muns, trabalhadores e pagadores de impos-
tos, jamais imaginaríamos. Cruel pesadelo!
Tudo isto, somado à ausência de princí-
pios como a ética, a moralidade, e a hones-
tidade, mostra o descaminho e o desrespeito
aos interesses da sociedade, além do des-
Seminário foi realizado pela Fundacentro/RJ
e reuniu cerca de 100 participantes
Por ACS/ Cristiane Reimberg
A importância de ouvir a voz do tra-
balhador na hora de realizar um projeto foi
um dos aspectos discutidos durante o “Se-
minário Trabalho e Prevenção – Ergonomia”
no auditório do Palácio da Justiça do Tra-
balho, no Rio de Janeiro/RJ. O evento, reali-
zado em 26 de junho, foi organizado pela
Fundacentro/RJ e teve cerca de 100 partici-
pantes.
Esse aspecto foi retratado pela ergono-
mista e desenhista industrial, Bárbara Og-
gioni, que falou sobre “a inclusão do traba-
lhar nos projetos: contribuições da Ergono-
mia”. Mestre e doutoranda em Engenharia de
Produção na Coppe/UFRJ (Instituto Alberto
Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa
de Engenharia/ Universidade Federal do Rio
de Janeiro), Oggioni mostrou alguns estudos
Com o tema Nematoides: Manejo -
Desafios e Soluções, será realizada em Vitó-
ria, Espírito Santo, a trigésima quarta edição
do Congresso Brasileiro de Nematologia,
promovida pela Sociedade Brasileira de Ne-
matologia (SBN) e organizada pela Superin-
tendência Federal de Agricultura no Espírito
Santo (SFA-ES/MAPA), Embrapa Mandioca
e Fruticultura, Universidade Federal do Espí-
caso à opinião pública, o que enlameia ainda
mais a conduta daqueles que teriam o com-
promisso e a obrigação de conduzir a Nação
de forma egrégia, com razoabilidade e res-
peito.
O povo brasileiro já não acredita na maio-
ria da sociedade política e na justiça, poderes
capazes de desconstruir, discursar o inexis-
tente, relatar o abstrato, fundamentar a menti-
ra e ignorar o concreto, que aqui chamo de
verdade.
Lamentavelmente, muitos – que são parte
do povo - criticam os próprios brasileiros, de
modo geral, imputando-lhes uma paciência
exagerada que contraria a indignação, recla-
mam da não ocupação maciça das ruas e pra-
ças, e entendem que os brasileiros estão se
acostumando com a hipocrisia da classe po-
lítica e a falta de uma reação mais forte.
Não concordo com esse pensamento,
mas, não vamos aqui entrar em caminhos si-
nuosos, relacionados à aceitação de certas
classes e atos políticos, não vamos falar das
exaltações, exacerbadas ou não, criticar cul-
turas, culpar as crenças de outros, julgando-
as exageradas ou não. Não vamos aqui falar
de motivações descompromissadas ou de re-
voltas que levem a tumultos, desordens e
quebra-quebras. Sabemos sim, que paciên-
cia não é sinônimo de covardia e, que a pa-
ciência de um povo tem limites.
Nós, cidadãos - povo brasileiro – somos
providos de uma força maior, de um desejo
de viver em paz e harmonia, mas, com nos-
sos direitos respeitados, na saúde, no traba-
lho, na previdência, na segurança, no ir e vir,
na educação, entre outros. Queremos – sim-
plesmente - ganhar o pão de cada dia, fazer
as coisas comuns - que temos direito - com
dignidade, e poder sustentar, no mínimo, o
ímpeto da esperança na busca de um futuro
melhor, lutando com bom senso e muita von-
tade de vencer.
Finalizo, lembrando uma frase de Mahat-
ma Gandhi, “A força não provém da capaci-
dade física. Provém de uma vontade indomá-
vel”.
Marcos Antonio A. Ribeiro
Presidente SINTESP
Compartilhamos com SINTESP
de caso que demonstraram uma melhoria si-
gnificativa nas condições de trabalho a partir
do momento em que se levou em consi-
deração a voz do trabalhador.
Um dos setores retratados foi o de plata-
formas, no caso de manutenção de válvulas
e de sistemas off shore, em que os projetistas
levaram em consideração as contribuições
dos trabalhadores. Com essa interface, os
projetos e a intervenção ergonômica pude-
ram proporcionar melhorias no ambiente de
trabalho.
“Foi feita uma abordagem da inclusão do
trabalhador nos projetos, levando-se em
conta que a ergonomia busca uma interface
entre o trabalhador, a máquina e o ambiente
de trabalho”, explica o chefe técnico da Fun-
dacentro/RJ, Flavio Maldonado Bentes. O
trabalhador é quem mais conhece o dia a dia,
o objeto e o posto de trabalho. “Os projetistas
devem levar em consideração não somente o
conhecimento técnico em seus projetos, mas
também o conhecimento empírico e prático
do trabalhador”, completa.
Outro tema abordado foi “trabalho e saú-
rito Santo (UFES) e Instituto Federal do Espí-
rito Santo (IFES), no período de 03 a 07 de
julho de 2017.
O objetivo do 34º Congresso Brasileiro de
Nematologia é promover a interação entre
pesquisadores, professores, técnicos e estu-
dantes ligados à Nematologia, além de pro-
fissionais e produtores, com a participação
de especialistas, brasileiros e estrangeiros,
Nossa força, vontade indomável
de: considerações sobre a contribuição da
ergonomia”. A terapeuta ocupacional Caroli-
na Alonso, mestre em Ciências da Saúde pela
Universidade de São Paulo - USP e douto-
randa em Engenharia de Produção pela Cop-
pe/UFRJ, buscou mostrar as contribuições
da terapia ocupacional no campo da ergo-
nomia.
“O enfoque foi a interface com o trabalho
e melhoria das condições mediante estudos,
análise e contribuições, a partir da utilização
da terapia ocupacional, contribuindo de ma-
neira mais aprofundada no campo da ergo-
nomia e trazendo melhoria na condição de
trabalho dos trabalhadores e na interface do
homem com o ambiente de trabalho”, avalia
Bentes.
O evento foi encerrado com um debate
entre as palestrantes e o público, coordenado
pelo analista em ciência e tecnologia da Fun-
dacentro/RJ, Emerson Teixeira.
Evento sobre ergonomia mostra a importância de dar
voz ao trabalhador
na área de Nematologia e outras, que tragam
informações, avanços científicos e tecnológi-
cos relativos a diversos assuntos, com gran-
de foco em manejo de fitonematoides, dispo-
nibilizando serviços e produtos tecnológicos
correlatos a esta área específica do conheci-
mento. Além dos fitonematoides, também se-
rão abordados os nematoides aquáticos e en-
tomopatogênicos. SAIBA MAIS.
1) Quanto tempo a empresa tem
para pagar as verbas da rescisão do contrato
de trabalho?
Depende.
Se o aviso prévio foi trabalhado integral-
mente, ou seja, se você cumpriu o aviso pré-
vio, a empresa deverá homologar sua resci-
são no primeiro dia útil subsequente ao tér-
mino do aviso.
No entanto, o aviso prévio tenha sido in-
denizado, ou seja, se você não cumpriu o a-
viso prévio, a empresa terá um prazo de 10
dias para efetuar a homologação da sua res-
cisão do contrato de trabalho.
§ 6º – O pagamento das parcelas cons-
tantes do instrumento de rescisão ou recibo
de quitação deverá ser efetuado nos seguin-
tes prazos: a) até o primeiro dia útil imediato
ao término do contrato; ou b) até o décimo
dia, contado da data da notificação da demis-
são, quando da ausência do aviso prévio, in-
denização do mesmo ou dispensa de seu
cumprimento. Artigo 477, § 6º, CLT.
2) A partir de que momento a trabalhadora
gestante não pode mais ser demitida?
A estabilidade provisória da gestante co-
meça a partir do momento da CONFIRMA-
ÇÃO DA GRAVIDEZ e se estende até 5 meses
após o parto, ou seja, durante esse período o
Empregador NÃO pode demitir a gestante,
salvo nos casos de cometimento de alguma
falta grave, geradora de justa causa.
Art. 10. Até que seja promulgada a lei
complementar a que se refere o art. 7º, I, da
Constituição: II – fica vedada a dispensa ar-
bitrária ou sem justa causa: b) da empregada
gestante, desde a confirmação da gravidez
até cinco meses após o parto. Artigo 10, b,
ADCT.
3) Quando é considerado que um empre-
gado abandonou o emprego?
Para se considerar que um empregado a-
bandonou o emprego e, consequentemente,
aplicar a justa causa, são necessários 2 re-
quisitos.
O empregado deve ter faltado pelo menos
30 dias consecutivos ao serviço.
O empregador deve notificar o empregado
por meio de carta com AR (aviso de recebi-
mento) para que este volte ao trabalho ime-
diatamente.
Presentes os dois requisitos acima, caso
o empregado não volte, se caracteriza o a-
bandono de emprego que é motivo para de-
missão por justa causa.
4) Caso o empregado trabalhe 7 dias con-
secutivos de trabalho sem o devido repouso
semanal remunerado, o que acontece?
Nesse caso, o pagamento do repouso de-
verá ser feito em dobro.
Viola o art. 7º, XV, da CF a concessão de re-
pouso semanal remunerado após o sétimo
5 Dicas Trabalhistas que podem Salvar
seu Cliente de um Processo
E que farão toda a diferença na audiência...
dia consecutivo de trabalho, importando no
seu pagamento em dobro. OJ 410, SDI-I,
TST.
5) Quando deve ser feito o pagamento das
férias do empregado?
Segundo a lei, o pagamento relativo as fé-
rias do empregado deve ser efetuado até 2
dias antes do início das férias.
Art. 145 – O pagamento da remuneração
das férias e, se for o caso, o do abono referido
no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias
antes do início do respectivo período Artigo
145, CLT.
Para você advogado trabalhista, é essen-
cial manter um vasto de petições trabalhistas
que contemple os casos mais comuns e tam-
bém específicos. O principal é garantir que
este acervo esteja atualizado de acordo com o
Novo CPC.
Você pode adquirir um acervo completo
de petições trabalhistas em vários sites pela
internet, mas procure observar se as petições
são agrupadas por casos práticos, esse deta-
lhe pode garantir maior agilidade e eficiência
nos seus processos trabalhistas.
Dentre todos que pesquisei, o melhor cus-
to benefício que encontrei foi o Combo de A-
cervos processuais do Advogado Atualizado
contendo 763 Petições Trabalhistas, 307 Pe-
tições Previdenciárias, 544 Petições Crimi-
nais e 197 Petições Cíveis – todas atualizadas
de acordo com o Novo CPC. Mais informa-
ções, clique aqui.
Publicado por: direitodoempregado
Vitória (ES) vai receber o XXXIV Congresso Brasileiro de Nematologia
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Encontro de Regionalização do Turismo reuniu autoridades e profissionais para discutir
como estimular o segmento na região
Jorge Silveira Duarte, coordenador do Programa Senac de Regionalização do Turismo, fala
sobre o tema durante o encontro em Presidente Prudente N
Nos dias 26 e 27 de julho, o Insti-
tuto Ambiental Maria Peregrina, de São José
do Rio Preto (SP), realiza o 1º Simpósio so-
bre Crédito de Carbono – Agricultura, no
Centro de Convenções da Acirp (Associação
Comercial e Empresarial de Rio Preto). Entre
os principais objetivos do simpósio estão a
apresentação do mercado de carbono e sua
legalidade no Brasil para produtores rurais,
empresários, estudantes, prefeituras e em-
presas que participam de licitações públicas.
Os participantes poderão conhecer tam-
bém os modelos de levantamento do crédito
de carbono nas diversas culturas e as vanta-
gens deste mercado para a melhoria de recei-
ta do produtor rural. Créditos de carbono ou
Redução Certificada de Emissões (RCE) são
certificados emitidos quando ocorre a redu-
ção de emissão de gases do efeito estufa
(GEE). Este mercado ficou estabelecido a
partir da assinatura do Protocolo de Quioto,
em 1997, que estipulou metas de redução
para emissões de dióxido de carbono nos
países mais industrializados do planeta.
O que poucos produtores sabem é que é
possível ganhar dinheiro com o chamado se-
questro de CO2. Quando está na fase de cres-
cimento, a árvore precisa de uma grande
quantidade de gás carbônico e busca esse
elemento na atmosfera. É aí que ocorre o se-
questro de carbono. Quanto mais árvores
plantadas, maior será a absorção deste gás
poluente que contribui para o aquecimento
global e o desequilíbrio ambiental.
Por convenção, uma tonelada de dióxido
de carbono (CO2) sequestrada do meio am-
biente é equivalente a um crédito de carbono,
que é, então, vendido para empresas e até
mesmo para países poluidores. Dados de
2015 apresentam, por exemplo, que cada ár-
vore de seringueira gera uma receita de R$ 5,
00 a R$ 15,00.
Para a realização do simpósio foi consti-
tuído um grupo de trabalho com a participa-
ção dos técnicos da CATI (Coordenadoria de
Assistência Técnica Integral de São José do
Rio Preto) em parceria com o Instituto Ambi-
ental Maria Peregrina e outras instituições.
Esta equipe já efetuou os primeiros levan-
tamentos sobre os sequestros de carbono na
cultura da seringueira – uma das principais
na região de Rio Preto.
“Com um modelo pronto de comercializa-
ção do crédito de carbono, é possível debater
e conhecer outros trabalhos similares em an-
damento em outras culturas”, diz o presidente
do Instituto Ambiental Maria Peregrina, Ro-
gério Fisher Duque. “Vamos ouvir todos os
envolvidos no simpósio, como membros do
IEA (Instituto de Economia Agrícola), da CATI,
da Bovespa – responsável pelos leilões de
crédito de carbono – e das entidades do ter-
ceiro setor que atuam neste segmento para
identificar os modelos de sistematização de
reconhecimento do sequestro de CO2 e os
mecanismos de comercialização do crédito
de carbono”, completa.
Para participar do 1º Simpósio sobre Cré-
dito de Carbono – Agricultura é só se inscre-
ver pelo telefone 17 3236 5566 ou pelo site
www.escolamariaperegrina.org.br. O investi-
mento para participação é a doação de 1 kg
de alimento não perecível que será revertido
para a Escola Maria Peregrina.
O Senac Barretos (SP) promove,
em julho, três cursos de capacitação na área
de segurança e saúde no trabalho. As forma-
ções são essenciais para profissionais que
precisam atuar em situações de emergência,
desenvolver ações de prevenção a acidentes
de trabalho na empresa ou elaborar planos de
gerenciamento de risco.
Os títulos oferecidos têm formação rápi-
da, com cargas horárias que variam de 20 a
32 horas, porém, qualificam os profissionais
para atuarem em setores fundamentais para a
segurança da empresa.
Os cursos Brigada de Incêndio e Treina-
mento para Membros da Cipa exigem apenas
o ensino fundamental completo. Já para
quem está interessado em Gerenciamento de
Riscos, é necessário ter concluído ou estar
cursando Técnico em Segurança do Trabalho
ou algum curso superior na área.
Saiba mais sobre cada curso:
· Brigada de Incêndio – exigida por lei, a
brigada de incêndio é uma condição para a
obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de
Bombeiros (AVCB). O profissional formado
estará apto a atuar em situações emergen-
ciais, operando equipamentos de combate a
incêndios, auxiliando no plano de abandono,
identificando produtos perigosos e reconhe-
cendo riscos ou prestando os primeiros so-
corros.
Carga horária: 24 horas
Idade mínima: 18 anos
Escolaridade mínima: ensino fundamental
· Treinamento para Membros da Cipa – as
Comissões Internas de Prevenção de Aci-
dentes (Cipas) surgiram em 1944. A Norma
Regulamentadora (NR-5) estabelece que as
empresas promovam anualmente o treina-
mento para os membros da Cipa. O curso vi-
sa a aperfeiçoar os membros da comissão
para desenvolverem ações de prevenção a a-
cidentes de trabalho na empresa.
Carga horária: 20 horas
Idade mínima: 16 anos.
Escolaridade mínima: ensino fundamental
• Gerenciamento de Riscos – o curso a
perfeiçoa profissionais de segurança e saúde
no trabalho e de meio ambiente para ela-
borarem planos de gerenciamento de risco,
Senac Presidente Prudente participa de Encontro
de Regionalização do Turismo Evento aconteceu na manhã desta segunda-feira, 26, com o objetivo de fortalecer o segmento turístico na região e planejar ações para
promover os destinos do Oeste Paulista
customizadas, nas modalidades presencial e
a distância, para organizações públicas, pri-
vadas e do terceiro setor, sempre em alinha-
mento aos objetivos estratégicos dessas ins-
tituições. Nos últimos 14 anos, o Senac São
Paulo capacitou mais de 686 mil pessoas em
cerca de 6,8 mil organizações, tais como
Bosch, Unilever, Walmart, Basf, Cinemark,
Hospital Sírio-Libanês e Instituto Eurofarma.
Seu desempenho é reconhecido por espe-
cialistas do setor, que também já concede-
ram à instituição 15 vezes o prêmio Top of
Mind de RH na categoria treinamento e de-
senvolvimento e, em 2017, a colocou entre
os 10 Melhores Fornecedores de RH. Empre-
sas interessadas em contatar o Atendimento
Corporativo do Senac São Paulo têm à dis-
posição canais exclusivos: 0800 707 1027
ou o site www.sp.senac.br/corporativo.
Três cursos essenciais na área de segurança e saúde no trabalho
As capacitações Brigada de Incêndio, Treinamento para Membros da Cipa e Gerenciamento de Riscos começam em julho no Senac Barretos
por meio da identificação, reconhecimento
de perigos, seleção de ferramentas apropri-
adas e análise de riscos no ambiente de tra-
balho, visando a prevenir a ocorrência de in-
cidentes, acidentes e de doenças ocupacio-
nais na condução do trabalho.
Carga horária: 32 horas
Idade mínima: 18 anos
Escolaridade mínima: Técnico em Segu-
rança do Trabalho (cursando ou concluído)
ou curso superior da área de segurança e
saúde no trabalho e de meio ambiente (gra-
duado ou graduando)
No segundo semestre, a unidade oferece-
rá uma nova turma do curso Técnico em Se-
gurança do Trabalho que forma profissionais
para atuarem na prevenção de acidentes e
doenças ocupacionais nas organizações. O
técnico de segurança do trabalho contribui
tanto para a manutenção da saúde e da inte-
gridade física dos funcionários como para a
sustentabilidade da empresa, que precisa
cumprir com as exigências legais e gerenciar
os riscos das atividades.
As inscrições e mais informações sobre
os cursos estão disponíveis pelo
www.sp.senac.br/barretos.
Senac Barretos (SP)
Endereço: Avenida 21, 087 – Centro
Telefone: 17 3312-3050 N
Simpósio em Rio Preto discute o
mercado de crédito de carbono
Instituto Ambiental Maria Peregrina realizará, nos dias 26 e 27 de julho, evento para
apresentar as vantagens deste mercado para a melhoria de receita do produtor rural; as
inscrições estão abertas
Senac São José do Rio Preto oferece 31
opções de cursos de curta duração em julho
Profissional que aproveita o período de descanso para estudar é muito bem-visto
no mundo do trabalho
O Senac São José do Rio Preto (SP) preparou uma programação especial de cursos
de curta duração, durante todo o mês de julho, quando muitas pessoas aproveitam o período
de férias para estudar. Com cargas horárias que variam entre 15 e 60 horas, há 31 opções de
cursos em diversas áreas, como arquitetura e urbanismo, beleza e estética, comunicação e ar-
tes, gastronomia, gestão e negócios, moda, saúde e bem-estar, tecnologia da informação, lo-
gística e meio ambiente, segurança e saúde no trabalho.
Com baixo investimento e retorno garantido, esses cursos também são uma opção a mais
para todos que querem aumentar as chances de empregabilidade.
As inscrições estão abertas, e os interessados podem conferir a programação completa dos
cursos oferecidos e se inscrever pelo site www.sp.senac.br/riopreto, pelo telefone (17) 2139-
1699 ou diretamente no Senac São José do Rio Preto, na Rua Jorge Tibiriçá, 3.518.
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seguranca-e-saude-do-trabalho
Jorge Silveira Duarte, coordenador
do Programa Senac de Regionalização do
Turismo participou, na manhã desta segun-
da-feira (26/06), do Encontro Regional do
Turismo, promovido pela Secretaria de Tu-
rismo de Presidente Prudente. O evento a-
conteceu no Centro Cultural Matarazzo com
a participação do Secretário de Turismo do
Estado de São Paulo, Laércio Benko; dos de-
putados estaduais Ed Thomas, Ricardo Ma-
dalena e Sebastião Santos; do prefeito de
Presidente Prudente (SP), Nelson Bugalho; e
de prefeitos, vice-prefeitos, secretários mu-
nicipais e vereadores de cidades da região.
O objetivo principal do encontro foi forta-
lecer o segmento turístico na região e plane-
jar ações conjuntas para promover os desti-
nos do Oeste Paulista. “Recentemente, o Se-
nac Presidente Prudente foi contratado pela
prefeitura, por meio do atendimento corpora-
tivo, para capacitar a equipe que vai elaborar
o Plano Diretor de Turismo do município”,
ressalta Rita de Cássia Holanda, gerente do
Senac Presidente Prudente.
Como coordenador do Programa Senac
de Regionalização do Turismo, Jorge falou
durante o primeiro painel da reunião de tra-
balho sobre as potencialidades turísticas da
região, ressaltando a importância do diag-
nóstico e do planejamento local para estimu-
lar as atividades no segmento.
Atendimento Corporativo do Senac
O Atendimento Corporativo do Senac São
Paulo desenvolve soluções educacionais
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Por Ivan Bongiovani Júnior *
O Transporte público ou transporte
coletivo como sabemos designa um meio de
transporte no qual os passageiros não são
proprietários deles, e são servidos por tercei-
ros, ou seja, motoristas e cobradores devida-
mente contratados por uma empresa pública
ou privada vinculada a um órgão competente
administrador, desta forma reconhecemos
que os serviços de transporte público podem
ser fornecidos tanto por empresas públicas
como privadas.
Os transportes públicos em uma cidade
são os responsáveis pelo deslocamento de
pessoas de um ponto a outro na área dessa
cidade, não exatamente limitando a cidades,
pois existem transportes rodoviários inter-
municipais e interestaduais; A grande maio-
ria das áreas urbanas de médio e grande por-
te possui algum tipo de transporte público
urbano para atender a sociedade a qual está
inserida e seu fornecimento adequado, em
países como Portugal e Brasil, é hoje, geral-
mente, de responsabilidade estadual, embora
os municípios também podem haver-se de
uma estrutura própria e conceder licenças, às
vezes acompanhadas de subsídios, a compa-
nhias particulares e privadas.
O transporte público urbano é parte es-
sencial e indispensável de uma cidade, esta-
do e nação, imaginem o tumulto durante uma
greve de ônibus, quantas pessoas, empresas,
órgãos, entre outros ficam prejudicados
quando os ônibus paralisam, o detalhe é que
durante uma paralisação a única coisa que as
pessoas pensam em si próprias, mas nunca
se usam de empatia e coloca-se no lugar dos
motoristas e cobradores, sabemos que em-
presas de transportes urbanos idealmente
devem constituir o meio de locomoção pri-
mário em uma cidade, garantindo o direito de
ir e vir de seus cidadãos; Além disso, ao utili-
zar o transporte público o cidadão contribui
para a diminuição da poluição do ar e sonora,
do consumo de combustíveis fontes não re-
nováveis e para a melhoria da qualidade de
vida urbana, uma vez que menos carros são
utilizados para a locomoção de pessoas re-
sultando em menor taxa de toxicidade públi-
ca.
Como em todas as empresas, o transporte
público é também regido de procedimentos e
normas internas, fiscalizadas pelo estado e
órgãos competentes, tais normas e procedi-
mentos determinam que:
-
deceriam a horários regulares;
procedimento a ser cumprido;
seu lugar, independentemente de quantos lu-
gares estiverem ocupados nos carros;
-
viadas a menos em caso de força e necessi-
dade maior;
ônibus ao serem acionados por um possível
passageiro enquanto houver vagas disponí-
veis nos carros;
ros devem ser adequados para mo-
bilidade de pessoas com deficiência, gestan-
tes e pessoas com necessidades especiais;
livre para autoridades Municipais, Estaduais
e Federais, entre outras regulamentações.
Todas elas atendendo ao controle das em-
presas conforme padrões de trabalho, mas a
pergunta que fazemos aqui é?
Quanto ao motorista, cobrador e demais
funcionários operacionais de uma empresa
de transporte coletivo, será que estão satis-
feitos com seu trabalho?
Será que estão trabalhando com seguran-
ça e preservação da saúde?
Será as normas de segurança estão sendo
atendidas?
Quem as fiscaliza?
Qual a frequência de fiscalização?
Do número de afastamentos registrados
ve ser também o coordenador do programa e
programar visitas na empresa;
As maiorias dos exames certamente estão
com prazos vencidos e muitas vezes não são
realizados exames de mudança de função, pe-
riódicos, admissional e demissional; A justi-
ficativa do SESMT é que a diretoria acha uma
despesa excedente nos custos e desnecessá-
rias.
– PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais):
-
velmente estão sem renovações e sem sofrer
atualizações a muitos anos, porém, ao con-
versar com o técnico de segurança da empre-
sa, o mesmo informa que já está sendo feito
um estudo para atualização do programa, até
mesmo cotações, mas o tempo passa e nada
é feito, talvez porque era só mais um jeitinho,
ou talvez, porque a empresa não o autoriza a
progredir com as renovações devidas.
– Máquinas e Equipamentos:
-
presa é muito se encontrarmos um pequeno
número em bom estado de conservação e a-
dequados conforme as exigências da NR 12;
estarão em estado de conservação de regular
a precário, sem contar o vencimento do laudo
das máquinas, pinturas e proteções danifica-
das e desgastadas;
muitos arranjos técnicos inadequados e tal-
vez até mesmo proibidos.
– Ergonomia:
-
mento para prevenção de riscos ergonômi-
cos;
-
balho;
laboral entre os trabalhadores.
– Líquidos e Combustíveis In-
flamáveis:
-
portes coletivos possuem de um reservatório
próprio de combustível para abastecimento
de sua frota, porém, faltam adequações as
normas de segurança e incêndio;
o e capacitação dos funciona-
rios na Norma Regulamentadora de N° 20
passando aos mesmos os conhecimentos ne-
cessários bem como as medidas de controle
junto aos riscos de líquidos e combustíveis
inflamáveis;
quadro de funcionários a
função de frentista e proibir funcionários não
autorizados a realizarem o abastecimento dos
veículos.
– Sistemas de Prevenção e Com-
bate a Incêndios:
-
olados, ou fora do prazo de validade;
-
dio e muito menos uma equipe preparada pa-
ra atender emergências, dizem que qualquer
problema chame os bombeiros;
-
do existem estes não são atendidos devida e
regularmente;
-
gueiras e alarmes de incêndios não adequa-
dos.
– Condições Sanitárias:
• É comum encontrarmos áreas destina-
das ao vestuário e aos banheiros são desor-
CONTINUA NA PÁGINA 11/11
A necessidade de uma NR – Norma Regulamentadora específica para Transporte Coletivo Urbano
Do número de afastamentos registrados
pelo INSS qual a porcentagem de afasta-
mento por trabalhadores de transporte coleti-
vos?
O que está sendo feito para reduzir este
número?
Existe alguma norma regulamentadora
especifica para estes trabalhadores?
O ato de dirigir e o automóvel associam-
se, em nossa sociedade, a poder, a inde-
pendência e a masculinidade; O trabalho do
motorista possui um simbolismo em deter-
minados, que o transforma em aspiração
profissional; Segundo Dejours (1980), “A
atividade de trabalho, pelos gestos que ela
implica, pelos instrumentos que ela movi-
menta, pelo material tratado, pela atmosfera
na qual ela opera, veicula certo número de
símbolos; A natureza e o encadeamento des-
tes símbolos dependem, ao mesmo tempo,
da vida interior do sujeito, isto é, do que põe,
do que introduz de sentido simbólico no que
o rodeia e no que ele faz”.
Os estudos a respeito das condições de
trabalho de motoristas no transporte coletivo
por ônibus são recentes e em pequena quan-
tidade se comparados às pesquisas com ou-
tras categorias profissionais, é claro que na
literatura nacional, as investigações deste te-
ma não aparecem com abundância e da mes-
ma forma; Estas pesquisas, em sua maioria,
procuram estabelecer relação entre as condi-
ções de trabalho e o adoecimento, desta for-
ma, observam-se coincidências tanto em re-
lação às causas de desgastes, quanto às con-
seqüências para a saúde dos trabalhadores
apontados nestes estudos.
No desenvolvimento deste estudo obser-
vei que o significado atribuído pelo motorista
a seu trabalho é paradoxal; A maioria dos co-
operadores disse ter escolhido a profissão
por sempre ter desejado ser motorista e es-
pera no futuro continuar trabalhando nesta
profissão até se aposentar. Acredito que essa
escolha é, constantemente, atribuída a um
‘dom’, uma vocação para alguns, pois outros
poucos relataram ter escolhido essa profis-
são por falta de oportunidades em outras á-
reas do mercado; De outra forma, percebe-se
decepções quanto à situação e o cenário a-
tual das atividades relacionadas ao transpor-
te urbano.
A análise das condições de trabalho dos
motoristas de ônibus urbano é tarefa comple-
xa e de responsabilidade de muitos profis-
sionais e órgãos competentes, em decorrên-
cia dos diversos aspectos que caracterizam a
atividade.
Diferente de outros profissionais, o moto-
rista exerce suas funções ‘extra-muros’ da
empresa, o que imprime maior possibilidade
de imprevistos e torna ampla a análise deste
trabalho; Considerando a diversidade da ati-
vidade profissional do motorista e a impos-
sibilidade de compreensão de todos os as-
pectos de suas condições de trabalho, esta
análise irá abordar os temas que surgiram
com maior frequência como queixas de des-
gaste dos próprios motoristas que não terão
seus nomes divulgados neste estudo e nem
mesmo suas empresas onde trabalham.
Se pararmos para inspecionarmos uma
empresa de ônibus, conversarmos com fun-
cionários operacionais, sem dúvidas, se per-
ceberá que a realidade é bastante constran-
gedora, dentre elas vejam alguns problemas
apontados por motoristas e outros trabalha-
dores operacionais:
Destacaram-se como variáveis físicas re-
levantes o ruído, temperatura e a iluminação.
O ruído foi apontado como forte fator de
desgaste no trabalho, em especial o barulho
oriundo do motor, localizado na parte dian-
teira do veículo; Outras fontes geradoras de
ruído relevantes são a campainha, o barulho
dos passageiros, buzinas, ruído da porta au-
tomática e trânsito.
A temperatura elevada foi destacada como
fator de desconforto; Esta é decorrente, em
especial da localização do motor na parte
1. O ruído que ocasiona diversos agravos
a saúde do trabalhador, provenientes do:
1.1 Barulho oriundo do motor;
1.2 Campainhas de acionamento de para-
da;
1.3 Porta automática;
1.4 Trânsito em geral;
1.5 Conversas múltiplas e tom de voz ele-
vado;
2. Clima:
2.1 Variações climáticas (sol e chuva) são
referidas como causas de doenças do apare-
lho respiratório;
2.2 O sol por sua vez gera desgaste e es-
tresse devido ao calor ocasionado no interior
do veículo, sem contar a situação do trânsito
que muitas vezes obriga o motorista a per-
manecer por um tempo maior dentro do mes-
mo, devido ao congestionamento;
2.3 A chuva proporciona um alto nível de
acidentes, pistas desgastadas, falta de manu-
tenção nos pneus dos veículos, entre outras
situações.
3. As reclamações de passageiros pros-
seguidas de ameaças constantes para os mo-
toristas e cobradores, pois a queixa mais
constante entre os cooperadores refere-se ao
contato humano; Os passageiros são fonte
constante de conflitos e são exatamente a
eles que os motoristas atribuem suas princi-
pais dificuldades no trabalho, pois as recla-
mações por vezes geram conflitos irrepará-
veis e tais conflitos representam a possibili-
dade de uma avaliação negativa do desem-
penho do motorista, que não sabe, porém o
efeito real da situação exposta quanto a puni-
ções; Algumas linhas são consideradas ain-
da mais difíceis, principalmente aquelas cujo
ponto final é em “pontos críticos”; Em rela-
ção aos passageiros idosos, inicialmente os
motoristas relataram ter respeito e atribuíam
a outros colegas a “mávontade" em transpor-
tá-los.
3.1 Os passageiros cobram do motorista
e cobradores uma autoridade que, na reali-
dade, muitas vezes ele não possui, não po-
dendo interferir em nada;
3.2 Incidentes com passageiros são cons-
tantes e refletem-se no bem-estar do mot-
orista e do cobrador e na qualidade do servi-
ço prestado a sociedade em geral;
3.3 Alguns passageiros são problema-
ticos, abusam dos profissionais, expõe, exi-
bem atitudes e comportamentos agressivos
sem causa comum, além de cidadãos que
saltam as roletas.
4. A importância de se transportar vidas
humanas é o que confere ao trabalho uma
maior cobrança social;
5. A inadequação dos Terminais Urbanos
é de grande incômodo e desgaste aos pro-
fissionais;
6. A ausência de instalações sanitárias, de
água potável e de local adequado para as re-
feições e descanso são causas de constran-
gimento para os motoristas e cobradores;
7. Risco de assaltos e o contato com pas-
sageiros agressivos; Entre as principais
queixas quanto às condições de trabalho, os
motoristas destacaram o risco de assaltos e
o contato com passageiros agressivos; Ob-
servando os índices de assalto a ônibus na
Grande Vitória – Espírito Santo, constatamos
que, mesmo não sendo tão alarmantes quan-
to outras capitais, merecem atenção das au-
toridades competentes.
8. As atividades complementares aos tra-
balhos de uma empresa de transportes urba-
nos, tais como:
-
tas;
de veículos em postos
próprios internos;
Todas essas atividades desenvolvidas di-
ariamente em empresas de transportes cole-
tivos apontam para riscos elevadíssimos e a
necessidade de estabelecimento, adequação
e cumprimento de normas de segurança e
saúde no trabalho, além de uma norma espe-
cifica contendo a regulamentação de todas as
atividades possíveis e reais de uma empresa
transporte coletivos, assegurando a saúde e
segurança, bem estar e qualidade de vida dos
trabalhadores, pois uma norma especifica
para Transportes Coletivos sem dúvidas al-
guma, envolveria várias outras NRs já exis-
tentes como podemos citar:
– SESMT (Serviço Especializado
em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho):
-
porte e quando muito é a presença de um téc-
nico em segurança que certamente tenha
acabado de se formar, não possui ainda a ex-
periência necessária, o conhecimento ade-
quado para saber reconhecer as anomalias e
determinar as adequações, é profissional que
talvez seja pressionado pelas empresas a da-
rem um jeitinho para evitarem fiscalizações
passivas e punições a custo de perderem o
emprego;
da NR 4 não é respeitado, pois conforme o
número de funcionários determina-se o nú-
mero de profissionais de segurança e saúde
no trabalho envolvendo técnicos em segu-
rança, engenheiros, enfermeiros e técnicos
de enfermagem do trabalho, médicos, entre
outros;
Ministério do Trabalho e Emprego.
– CIPA (Comissão Interna de Pre-
venção de Acidentes):
-
tos dizem que a CIPA só trás dor de cabeça,
pois todo funcionário que se candidata pensa
somente na estabilidade e não na obrigação
que assumirá ao ser nomeado cipeiro, por
isso muitas empresas deixam de cumprir a
norma e dificultam cada vez mais o trabalho
dos profissionais do SESMT, inclusive dos
próprios trabalhadores.
- EPI
EPI’, muito menos os adequados, os poucos
que pode-se visualizar em uma visita a uma
empresa de transporte coletivo, certamente
estão em péssimo estado de conservação e
talvez não são os adequados para os riscos
reais que os trabalhadores estão expostos,
pois existe a cultura do mais barato, o mais
fácil de achar e do jeitinho brasileiro;
-
caras, macacão de brim, avental, luvas, bo-
tas, são alguns dos adequados e que de mo-
do algum não poderiam faltar, mas que são
quase impossíveis serem visualizados em
uma empresa, talvez por gerarem muito cus-
to ou talvez por desconhecerem as obriga-
ções fiscais trabalhistas para com os traba-
lhadores.
– PCMSO (Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional):
trabalho e não por técnicos ou outros profis-
sionais que não entendem do assunto;
NR 4 é desobrigada a mantê-lo, deve ser ela-
borado através de consultoria e implementa-
do pelo SESMT, cujo médico elaborador de-
Página 11/11 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 421 - 29/06/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 421 – 29/06/2017 - Fim da Página 11/11
Neste mês de junho além das festas
juninas claro foi o mês de eventos para lan-
çamento do nosso curso eSocial na pratica
para profissionais da área de segurança do
trabalho, proprietários e diretores de consul-
toria e assessoria, visando sanar as dúvidas
de como implantar o eSocial de verdade.
Começamos dia 08 de junho na Fenatest,
Federação nacional dos TST, onde mais de
75 profissionais se inscreveram para tirar as
dúvidas. Foi uma tarde toda onde os profis-
sionais entenderam o papel da segurança do
trabalho e receberam dicas importantes para
um novo cenário e mercado.
E logo em seguida já no dia 10 de Junho
foi no auditório da Instrutherm onde conver-
samos com mais de 35 engenheiros do curso
de engenharia de segurança do trabalho aqui
tratamos de dois eventos do eSocial 2240 e
2241 que trata das condições do ambiente de
trabalho e insalubridade e periculosidade,
passamos a importância dos instrumentos de
medição, e mostrei duas novidades o novo
dosímetro DOS -700 pronto tanto para aten-
der a NR 15 e NH 01 e o luxímetro digital LD
550 (lâmpada de Led).
rotatividade de motoristas, ressaltando-se,
porém, ser esta uma característica do setor e
que a precariedade das condições de trabalho
não é o único fator que influencia na rotati-
vidade;
As condições de trabalho dos motoristas
têm relevância social e política, pois as condi-
ções penosas refletirão no tratamento rude
aos passageiros, na direção agressiva, com-
portamento inseguro no trânsito e na depre-
ciação do instrumento de trabalho; Estas prá-
ticas diminuem a qualidade e aumentam o
custo destes serviços.
A melhoria das condições de trabalho dos
motoristas de ônibus coletivo urbano é indis-
cutivelmente fundamental para que se possa
ter um serviço satisfatório para a população;
A criação de uma NORMA REGULAMENTA-
DORA especifica e a implementação de um-
danças, entretanto, é uma decisão que extra-
pola a dimensão essencialmente técnica da
questão e requer intervenções cuidadosas
não só no sentido da preservação do direito
social ao acesso a um transporte de boa qua-
lidade e, mais barato, mas também no sentido
da preservação do direito dos trabalhadores à
sua saúde; Estas duas questões devem ser
compatibilizadas e não antagonizadas.
Até porque no caso de um maior estresse
entre os motoristas de ônibus com a supres-
são do trabalho do seu auxiliar, pode-se oca-
sionar no limite, ao longo do tempo, um au-
mento do número de acidentes de ônibus e,
aumentar os riscos de problemas de saúde
entre motoristas. (SOUZA, 1996).
Mudanças nas condições de trabalho dos
motoristas de ônibus coletivo urbano são de
responsabilidade dos diversos profissionais,
órgãos e autoridades competentes envolvidos
no processo.
Melhorando as condições de trabalho dos
motoristas poder-se-á ter um positivo efeito
multiplicador no desempenho da atividade
considerada prioritária à população.
Ivan Bongiovani Júnior
Profissional de Segurança do Trabalho
Instrutor de Cursos e Treinamentos
Diretor Técnico PREVESEG-ES
eSocial é com Professor Azevedo
Por que investir agora em um
treinamento de eSocial?
(Continuação da página 10/11)
ganizadas, sujas e com pouca iluminação;
• Número de armários é insuficiente para
atender a quantidade de funcionários, além
de armários danificados e sujos;
• Bebedouros mal dispostos e em pés-
simas condições de uso, sem contar que
muitos não têm a opção de água gelada;
• Refeitório com poucas mesas e
cadeiras e condições de uso precárias.
É muito importante considerarmos que a
jornada diária dos motoristas de transportes
coletivos urbanos é de nove horas, porém, ao
conversarmos com um motorista, percebe-
mos absurdamente o constante prolonga-
mento com a realização de horas extras; Situ-
ação essa que para os motoristas possuem
um significado duplo:
• Ao mesmo tempo em que reclamam de
cansaço, desejam e precisam fazê-las para
aumento de renda que é insuficiente para ter
uma boa qualidade de vida familiar.
A situação a qual se expõe fazendo cons-
tantes horas extras de um lado melhoram o
rendimento, mas de outros desenvolvem
inúmeras consequências em diversos pontos
da vida do trabalhador, a começar por sua
própria saúde, gerando estresse, fadiga, des-
gaste físico, psicológico e emocional, ausên-
cia por muito tempo da família, dos filhos,
esposa, ausência da natureza, não conse-
guem ter um momento de laser com a famí-
lia, se divertir como qualquer outro ser hu-
mano, tornando-se assim, escravos das em-
presas, da sociedade, que por sua vez não
sabem reconhecer e valorizar o trabalho des-
tes profissionais.
Se formos pesquisar hoje no INSS – Ins-
tituto Nacional de Seguro Social as verda-
deiras causas de um tão significativo número
de afastamentos do trabalho, perceberemos
entre os diversos motivos ou causas as que
comumente podemos detalhar abaixo, como:
• Reversão e diminuição do quadro atual
de funcionários, lembrando que quando um
trabalhador é dispensado, outros trabalham
mais;
• Aumento da jornada de trabalho por fal-
ta de reposição de profissionais para escala;
• Falta de melhorias das condições dos
veículos;
• Falta de melhorias dos terminais urba-
nos e pontos finais de linha;
• Ausência e uso inadequados de EPI’s;
• Ausência de uso de óculos de sol acar-
retando problemas nas vistas;
• Ausência de um sério e comprometido
acompanhamento psicológico;
• Falta de consideração das empresas e
fornecer uniformes confortáveis;
• Falta de treinamentos, cursos de segu-
rança e saúde aos trabalhadores e campa-
nhas de conscientização a população mos-
trando o valor que um profissional de trans-
porte urbano tem para a sociedade em geral;
• Riscos de dupla função no transporte
coletivo;
Você tem idéia do que é dupla função no
trabalho?
Imagina na vida de um motorista.
O exercício de dirigir e cobrar passagem
compromete a segurança dos passageiros,
do motorista, dos pedestres, dos demais mo-
toristas que circulam nas vias além de atra-
palhar o andamento da viagem; Essa questão
de destinar uma função que não é de com-
petência do motorista independente do tama-
nho do veículo, além de retirar o emprego de
outras pessoas não é devidamente remune-
rada a quem recebe o acréscimo de função
podendo ser interpretado como desvio fun-
cional.
Também, essa questão de dirigir e cobrar
passagem vai contra as normas de circulação
e conduta definidas no Cód. de Trânsito Bra-
sileiro (Lei 9503/2007) onde estabelece que:
“Art. 28. O condutor deverá, a todo o mo-
mento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-
o com atenção e cuidados indispensáveis à
segurança do trânsito.”
Nas normas do Contran e Denatran cita-
se o que é definido por:
• Tempo de Reação.
Esse tempo de reação é comprometido
quando dirige e cobra ao mesmo tempo po-
dendo aumentar e causar transtornos (aci-
dentes) internos (aos passageiros) ou exter-
nos (aos demais motoristas e pedestres).
Também, o ato e dirigir e cobrar passa-
gem faz com que os condutores dirigem com
uma ou nenhuma mão ao volante sem contar
que grande parte dos veículos do transporte
coletivo não possuem câmbio automático e
esse ato de cobrar e dirigir tira ou até retira a
atenção do motorista ao dirigir; Além de des-
viar a atenção do motorista colocando a vida
em risco de todos, tal medida ocasiona em
sobrecarga e fadiga ao motorista resultando
em baixas (afastamentos por atestado médi-
co), indenizações por más condições de tra-
balho e demais transtornos e risco de vida.
Essa moda de dar dupla função ao moto-
rista torna-se ilegal perante a lei máxima que
rege o trânsito e transporte em todo país.
Sugestão de melhorias:
a) Retornar com os cobradores, indepen-
dente do tamanho do veículo e sistema de ta-
rifação cumprindo-se a lei ou;
b) Reduzir a carga horária do motorista
(pela metade) que exercer dupla função sem
prejuízos aos motoristas (sem redução de
benefícios, plano de saúde, salário) ou;
c) Realizar o pagamento ao motorista da
seguinte forma (Salário+ Benefícios de mo-
torista + salário e benefícios de cobrador) e
também, dobrar proporcionalmente os perío-
dos de descanso sem qualquer prejuízo ao
motorista.
Assim, torna-se ilegal delegar a função de
cobrador ao motorista perante a lei.
As queixas dos motoristas quanto ao
trânsito são constantes; As cobranças são
paradoxais, há a necessidade de desenvolver
maior velocidade em função do tempo, mas
os passageiros queixam da velocidade; Alia-
do a isto, os motoristas criticam a disposição
de alguns pontos de parada de ônibus.
Para superar atrasos oriundos do trânsito,
muitas vezes os motoristas têm atitudes que
poderiam causar acidentes, cabendo ao ór-
gão gestor e a empresa rever os itinerários e
tempos necessários; As dificuldades encon-
tradas no trânsito refletem-se diretamente no
rela-cionamento com os passageiros; Outra
quei-xa constante relaciona-se aos riscos e
responsabilidade nos acidentes, em especial
à responsabilidade financeira, pois o paga-
mento de multas é também representado co-
mo responsabilidade excessiva, sem dúvidas
alguma, isso gera sofrimento e desgaste
mental e o sofrimento mental e a fadiga como
dizem empresários e empregadores, são pro-
ibidos de se manifestarem numa fábrica; Só
a doença é admissível, por isso, o trabalha-
dor deverá apresentar um atestado médico,
geralmente acompanhado de uma receita de
psico-estimulantes ou analgésico; A consul-
ta médica termina por disfarçar o sofrimento
mental e nomeia-se como processo de medi-
calização, que se distingue bastante do pro-
cesso de psiquiatrização, na medida em que
se procura não somente o deslocamento do
conflito homem-trabalho para um contexto
mais neutro, mas a medicalização visa, além
disso, a desqualificação do sofrimento, no
que este pode ter de mental.
O absenteísmo, ausências do empregado
ao trabalho, é mencionado nas entrevistas
pelos responsáveis da contratação, inicial-
mente, como a rejeição aos horários de tra-
balho, principalmente nos finais de semana;
Outros motivos apresentados, de suma im-
portância são:
• Desejo forte de ser demitido, o trabalho
desgastante, além das doenças e problemas
particulares dos próprios profissionais e que
muitas vezes são ignorados pelas empresas;
• Desencadeamento de variados trans-
tornos organizacionais, em especial relacio-
nado à sobrecarga de trabalho para outros
empregados, como dito acima, quando um
se ausenta, dois trabalham mais, pois a em-
presa dificilmente repõe o trabalhador afas-
tado;
E finalizamos muito bem o mês de capaci-
tação e atualização do eSocial, no Sintesp
com mais de 190 inscritos em nossa manhã
de capacitação foram 4 horas dedicadas ao
eSocial, os profissionais de segurança do
trabalho, Tec. Eng e proprietários de consul-
toria e outros profissionais receberam infor-
mações atualizadas.
Como por exemplo em 1º mão a novidade
plataforma de testes liberadas dia 26 de ju-
nho, e apresentação de dados de 1 fiscaliza-
ção eletrônica de cruzamento de dados entre
maio 2016 a maio 2017, que rendeu ao go-
verno 10 bilhões reais, isto é eSocial.
Agora chegou a vez de o Brasil conhecer
um pouco do eSocial na pratica.
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