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InnoSkills – Competências de Inovação para PMEs 11. Tipos de redes de inovação 11.4 Análise de redes sociais --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11. Tipos de redes de inovação 11.4 Análise de Redes Sociais Palavras-chave Análise de redes sociais, rede social, fluxo de conhecimento, mapeamento de conhecimento Objectivos de aprendizagem Após a leitura deste componente você deverá ser capaz de explicar o que é a análise de redes sociais, por que uma organização deve usá-la e descrever alguns passos básicos para implementar a ARS. Levará 40 a 50 minutos a ler este módulo incluindo a realização de uma tarefa curta. Este componente pode servir como um estímulo para leituras futuras e investigação dos procedimentos de implementação da ARS. Introdução Existe algum instrumento que pode ser usado para examinar a estrutura das relações sociais num grupo, de forma a revelar ligações informais entre as pessoas? Quando a sua organização procura “feedback” dos clientes, com que clientes entraria em contacto e porquê? Se um gestor precisa de criar uma equipa produtiva com uma boa corrente de comunicação - que funcionários ele/ela escolheria? Com quem discutiria o que é mais importante e valorizado na organização (visão da missão)? A quem recorria para obter sugestões ou “feedback” antes de tomar uma decisão (tomada de decisão)? Com quem discutiria ideias, inovações e melhores formas de alcançar objectivos (inovação)? Tal instrumento é a Análise das Redes Sociais (ARS), cujo objectivo é auxiliar a visualizar os fluxos de conhecimento reais dentro de uma organização/empresa. A ARS, como técnica analítica, tem várias aplicações numa grande variedade de áreas. Tem sido usada como um instrumento analítico por uma variedade de serviços desde serviços secretos interessados em identificar relações secretas até à medicina, em que os cientistas usam a ARS para prever a propagação de várias doenças infecciosas. © innoSkills 1/24

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11. Tipos de redes de inovação

11.4 Análise de redes sociais

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11. Tipos de redes de inovação

11.4 Análise de Redes Sociais

Palavras-chave Análise de redes sociais, rede social, fluxo de conhecimento, mapeamento de conhecimento

Objectivos de aprendizagem Após a leitura deste componente você deverá ser capaz de explicar o que é a análise de redes sociais, por que uma organização deve usá-la e descrever alguns passos básicos para implementar a ARS. Levará 40 a 50 minutos a ler

este módulo incluindo a realização de uma tarefa curta. Este componente pode servir como um estímulo para leituras futuras e investigação dos procedimentos de implementação da ARS.

Introdução Existe algum instrumento que pode ser usado para examinar a estrutura das relações sociais num grupo, de forma a revelar ligações informais entre as pessoas? Quando a sua organização procura “feedback” dos clientes, com que clientes entraria em contacto e porquê? Se um gestor precisa de criar uma equipa produtiva com uma boa corrente de comunicação - que funcionários ele/ela escolheria? Com quem discutiria o que é mais importante e valorizado na organização (visão da missão)? A quem recorria para obter sugestões ou “feedback” antes de tomar uma decisão (tomada de decisão)? Com quem discutiria ideias, inovações e melhores formas de alcançar objectivos (inovação)?

Tal instrumento é a Análise das Redes Sociais (ARS), cujo objectivo é auxiliar a visualizar os fluxos de conhecimento reais dentro de uma organização/empresa. A ARS, como técnica analítica, tem várias aplicações numa grande variedade de áreas. Tem sido usada como um instrumento analítico por uma variedade de serviços desde serviços secretos interessados em identificar relações secretas até à medicina, em que os cientistas usam a ARS para prever a propagação de várias doenças infecciosas.

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11.4 Análise de redes sociais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- No contexto da gestão da inovação, a ARS tem captado a atenção nas últimas décadas porque foi comprovado que pode efectivamente identificar as características qualitativas e quantitativas mais importantes dos grupos sociais em ambientes de trabalho. Para as organizações e equipas de gestão de inovação, conhecer tais qualidades de relações como a qualidade de comunicação, frequência de comunicação ou, mais especificamente, quem está a comunicar com quem e por que motivo é um instrumento importante para justificar decisões de gestão futuras de forma a melhor direccionar assuntos relacionados com inovação.

A análise das redes sociais encara as relações sociais em termos de “nós” e “laços”. Os “nós” são os actores individuais nas redes e os “laços” são as relações entre actores. A pesquisa num número de campos académicos e de negócios revela que as redes sociais operam em vários níveis, desde famílias até ao nível das nações, e desempenham um papel fundamental ao determinar a forma como os problemas são resolvidos, como são geridas as organizações e o grau em que os indivíduos têm sucesso no alcance dos seus objectivos1.

11.4.1 O que é Análise de Redes Sociais (ARS)?

A teoria da Análise Social produz uma visão alternativa onde os atributos dos indivíduos são vistos como menos importantes do que as suas relações e laços

com os outros actores. A ARS é o mapeamento e a medição de relações e correntes entre pessoas, grupos, computadores, websites e outras entidades de processamento de conhecimento. Tomando também em consideração que o conhecimento e especialmente o seu elemento mais importante, o conhecimento tácito2 é sobretudo socialmente construído através de reuniões frequentes, conversas, etc., os instrumentos da ARS têm o objectivo de analisar e descrever os vários padrões de comportamento social que estão deveras relacionados com a gestão do conhecimento tácito3.

1 http://en.wikipedia.org/wiki/Social_network

2 Conhecimento tácito: refere-se ao conhecimento que é apenas detido por um indivíduo e é por vezes difícil de comunicar ao resto da

organização. O conhecimento que é fácil de comunicar é chamado de conhecimento explícito. O conhecimento tácito é descrito como

“saber fazer“ (em oposição ao “saber o quê” [factos], “saber porquê” [ciência] e "conhecer quem" [rede de comunicação no

trabalho]).Envolve aprendizagem e competências mas, geralmente, não de uma forma que possa ser registado.

3 www.trainmor-knowmore.eu

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11.4 Análise de redes sociais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Os nós na rede são as pessoas e os grupos (actores) enquanto as ligações demonstram as relações ou correntes entre os nós (laços). A ARS fornece uma análise visual e matemática das relações humanas4. Baseia-se na assumpção da importância das relações entre unidades em interacção5. Como resultado, a ARS pressupõe que as pessoas são interdependentes. Esta abordagem revelou-se útil para explicar muitos fenómenos do mundo real.

O enfoque na interdependência significa que a ARS pode perguntar – e responder – a questões como:

• As Vendas estão a comunicar efectivamente com o Marketing de forma a partilhar e coordenar informação sobre o cliente?

• Quando duas empresas ou organizações se fundem, como é que a administração pode usar a rede de trabalho informal para divulgar mensagens importantes?

• No grupo de I&D, existem pessoas suficientes trazendo ideias de fora e essas ideias são colocadas em acção?6

Além do interesse crescente e o aumento do uso de análise de redes sociais, chegou-se ao consenso sobre os princípios centrais nos quais assenta a

perspectiva da análise das redes sociais. Além do uso de conceitos relacionais, verificamos os seguintes aspectos como importantes:

Os actores e as suas acções são vistas mais como interdependentes do que independentes

Os laços relacionais (ligações) entre actores são canais para a transferência ou “fluxos” de recursos (materiais ou imateriais)

Os modelos de redes sociais centrados nos indivíduos vêem o ambiente estrutural de redes sociais como um meio de fornecer oportunidades ou constrangimentos na acção individual

4 http://www.orgnet.com/sna.html

5 http://lrs.ed.uiuc.edu/tse-portal/analysis/social-network-analysis/

6http://domino.watson.ibm.com/cambridge/research.nsf/0/3f23b2d424be0da6852570a500709975/$FILE/TR_2005-10.pdf

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11.4 Análise de redes sociais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Os modelos de redes sociais conceptualizam a estrutura (social, económica,

politica e por aí fora) como os derradeiros padrões de relações entre actores.7

O objectivo deste texto é fundamentalmente explicar os principais conceitos e benefícios comerciais a serem alcançados graças ao uso de ferramentas de ARS nas organizações assim com a sua aplicação aos problemas nos negócios.

11.4.2 Porquê e onde usá-la

A ARS torna-se num instrumento importante para as organizações para revelar e analisar a rede social e determinar se o negócio está a corresponder às necessidades do grupo. O resultado de uma ARS permite-nos ver onde a colaboração está a falhar, onde o talento e as competências poderiam ser melhor nivelados, onde as decisões ficam comprometidas e onde as oportunidades para a difusão e inovação estão a ser perdidas.

Os dados dão às PMEs a imagem que precisam de criar um conjunto de situações para os indivíduos e administradores de forma a melhorarem a produtividade, eficiência e inovação. Estas acções incluem a modificação de

papéis e responsabilidades para promover padrões de comunicação mais efectivos, métodos para aumentar a confiança, melhor uso de tecnologias de comunicação, realinhamento de recompensas e programas de incentivo8.

Alguns dos benefícios potenciais de usar a ARS incluem:

Consciência das Redes Sociais: Ter consciência que as redes sociais que existem dentro e fora da organização são importantes para a gestão do conhecimento. As redes sociais servem como base para as Comunidades de Prática. As pessoas precisam de uma infra-estrutura de redes sociais para estabelecer Comunidades de

7 Kristina Groth, ‘Using Social Networks for knowledge Management’.

8 Kristina Groth, ‘Using Social Networks for knowledge Management’.

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11.4 Análise de redes sociais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Prática, que, por sua vez, vão aumentar a troca de conhecimento dentro e fora da organização9.

Construindo Mapas de Conhecimento: as técnicas da ARS podem ser aplicadas para construir e analisar mapas de conhecimento. Uma análise mais aprofundada destes mapas de conhecimento através do uso de dados demográficos ajudam-nos a analisar efectivamente os pontos fortes e fracos das redes. Com a ARS, os administradores podem ter acesso a conjuntos de dados úteis para análise aprofundada e comparações, que podem ajudá-los a tomar decisões de gestão melhores e mais adequadas em relação aos projectos de gestão do conhecimento.

Retenção de Pessoas com Conhecimento Vital: Isto pode ser alcançado ao aumentar o capital social dentro da organização. Por exemplo, as pessoas que têm mais ligações têm maior probabilidade de estarem satisfeitas com o seu trabalho e, portanto, há maior probabilidade que elas fiquem na organização.10

Aumento de Inovação, Produtividade e Tempo de Resposta: Isto pode ser alcançado ao minimizar as lacunas do conhecimento das pessoas sobre as outras, incluindo as suas experiências e perícias. As redes sociais também são importantes para o propósito de conhecer a quem pedir para apoiar situações diferentes. Portanto, a quantidade de tempo que leva a localizar e aceder ao conhecimento necessário diminui.11

Decisões Mais Inteligentes na Estrutura Formal Organizacional: Isso é alcançado ao compreender a estrutura das redes sociais existentes. A ARS fornece-nos a visão de como o trabalho é realmente cumprido numa organização, como as decisões são feitas e a eficiência das estruturas organizacionais existentes. Uma análise pode indicar lacunas ou convergências na estrutura analisada de uma organização ou indica como os indivíduos estão a desempenhar papéis cruciais como mediadores de conhecimento. As mudanças organizacionais ou mudanças no sistema de

9 Kristina Groth, ‘Using Social Networks for knowledge Management’.

10 http://www.byeday.net

11 Ibid

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11.4 Análise de redes sociais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- recompensas podem ser necessárias para mudar alguns dos padrões que a Análise de Redes Sociais irá revelar.12

Além disso, a Análise de Redes Sociais: pode auxiliar as organizações a lidar com um número de situações clássicas, tais como:

Selecção de líder: Se procura um líder de equipa na sua empresa, a análise em termos de confiança e respeito pode fornecer-lhe informação crítica para a selecção 13

Selecção da força organizacional: Há muitas situações onde os administradores querem saber como organizar uma equipa de pessoas que estão fortemente ligadas na organização. A ARS é muito útil na identificação deste tipo de situações.14

Fusões e aquisições: Quando uma PME ou organização planeia fundir-se com outra PME ou organização, a ARS oferece a oportunidade para analisar tais situações. Não são apenas duas culturas a fundirem-se, mas são duas redes sociais distintas. Assim a ARS vai ajudar os administradores e PMEs a fundirem as suas redes sociais fazendo a mistura correcta de pessoas em unidades adequadas.15

Algumas aplicações da ARS nos negócios 16

Formação de equipas: as ARS podem contribuir para criação de equipas inovadoras e facilitar a integração pós-fusão. As ARS podem revelar, por exemplo, quais os indivíduos mais propícios a serem expostos a novas ideias.

12 http://www.byeday.net

13 www.trainmor-knowmore.eu

14 Ibid

15 www.trainmor-knowmore.eu

16 www.trainmor-knowmore.eu

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--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Recursos Humanos: As ARS podem identificar e monitorizar os efeitos da diversidade de força de trabalho, integração, retenção e desenvolvimento de liderança. Por exemplo, uma ARS pode revelar se há ou não mentores criando relações entre seguidores e outros funcionários.

Vendas e Marketing: as ARS podem ajudar a acompanhar a adopção de novos produtos, tecnologias e ideias. Também podem sugerir estratégias de comunicação.

Estratégia: As ARS podem apoiar a análise de ecossistemas industriais assim como parcerias e alianças. Elas podem apontar que empresas estão ou não ligadas a concorrentes críticos na indústria.

11.4.3 Como implementar

11.4.3.1 Procedimentos de implementação

De acordo com Patti Anklam17o projecto de análise de uma rede social inclui os seguintes elementos:

1) Determinação do grupo O primeiro passo para realizar uma análise social é determinar o grupo de estudo. Por exemplo, na consultoria de gestão, o grupo pode ser de todos os consultores de uma prática particular. Um grupo pode ser composto por pessoas18 que se dedicam a uma tarefa particular, como a equipa de desenvolvimento de software ou pode ser uma colectânea de pessoas como uma comunidade, administração de topo em várias unidades de negócio diferentes ou membros de uma força operacional temporárias As unidades individuais são referidas comummente como actores ou nós.19 Para uma PME, será exequível levar a cabo uma ARS incluindo no grupo todos os funcionários.

17 http://www.byeday.net

18http://domino.watson.ibm.com/cambridge/research.nsf/0/3f23b2d424be0da6852570a500709975/$FILE/TR_2005-10.pdf

19 Kristina Groth, ‘Using Social Networks for knowledge Management’

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2) Circunstâncias do contexto As entrevistas determinam o contexto de negócios, oportunidades e envolvimento dos administradores de topo e o seu comprometimento no projecto. As entrevistas são realizadas com os administradores antes20 da fase de concepção do inquérito o que pode assegurar que as questões serão posicionadas no contexto de uma organização e não serão mal interpretadas. Esta fase também vai encorajar os administradores a expressarem a sua opinião acerca de problemas de negócios do passado associados a actividades de gestão de conhecimento (por ex. falta de colaboração, grande movimentação de funcionários assim como outros problemas de qualidade, etc.). As circunstâncias do contexto ajudarão a equipa de ARS ou peritos a assegurar um “feedback” forte, que os irá ajudar a atribuir prioridade aos problemas, a focar melhor as suas acções e conceber questões mais adequadas.21

As equipas de ARS são de preço acessível pelas organizações. Uma PME podia contratar um perito em gestão do conhecimento ou um perito/analista de ARS de forma a implementar uma Análise de Rede Social.

3) Concepção do inquérito Nesta fase, decisões como quem e que dimensões das relações dos funcionários inquirir, devem ser respondidas. Outras dimensões a inquirir podem incluir a frequência de informação procuradas pelos indivíduos, a qualidade da comunicação, o processo de tomada de decisão, etc.

Algumas questões típicas de um projecto de ARS- GC:

• Em quem, no seu departamento/organização, confia mais quando procura aconselhamento em assuntos técnicos.

• Com quem fala mais frequentemente durante as pausas informais?

• A quem se dirige para discutir assuntos corporativos/da empresa?

20 http://domino.watson.ibm.com/cambridge/research.nsf/0/3f23b2d424be0da6852570a500709975/$FILE/TR_2005-10.pdf

21 www.trainmor-knowmore.eu

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--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- • Com que frequência pede aos seus colegas por aconselhamento geral?

• Quando não há peritos de um dado assunto na sua empresa, a quem ligaria ou visitaria para obter informação relativa a perito /conhecimento externos?

• Quem são as três pessoas de topo que você contactaria em cada um dos seguintes: aconselhamento de negócios geral, assuntos relacionados com tecnologia informática, assuntos de marketing & vendas?

• Quando procura por outros parceiros europeus para um projecto de inovação (enquanto constrói um projecto de equipa) quem você contacta?22

Agora por que não tentar responder às questões acima em relação à sua rede de trabalho? Qual é a conclusão sobre as interacções com os seus colegas?

4) Comunicação do inquérito e distribuição O apoio da administração de topo é crucial neste ponto para garantir o comprometimento de todos os participantes inquiridos. O objectivo de uma equipa ou um perito de ARS, neste ponto, é comunicar claramente o propósito e valor do inquérito às pessoas que serão inquiridas assim como lidar com as suas preocupações e questões23.

5) Recolha de dados Interacções: Uma ARS analisa as relações em que estamos envolvidos e irão variar de acordo com os nossos motivos para realizar o estudo. No caso de uma empresa de consultoria de gestão, podemos estar interessados em analisar os padrões de comunicação observando quais consultores interagem com os outros com o fim de obter informação relativa aos clientes. As interacções são referidas como as ligações ou laços entre as pessoas. O padrão de interacções num grupo é chamado de rede social24.

22 www.trainmor-knowmore.eu

23 www.trainmor-knowmore.eu

24 Kristina Groth, ‘Using Social Networks for knowledge Management’

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--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Com o fim de uma Análise de Redes Sociais, a informação é geralmente recolhida através de entrevistas, questionários e observações (Garton, Haythornthwaite & Wellman 1999). Existem três abordagens principais de recolha de dados na ARS

Método completo de redes

Este método requer recolha de dados acerca de cada ligação de um actor com todos os outros actores numa organização. Embora este método possa ser dispendioso e o grau de resposta alcançado pode não ser tão elevado como esperado, é considerado como o método que rende a máxima informação.25

Método “bola de neve”

A recolha de dados começa com um actor central ou um conjunto de actores (pessoa(s)-chave) quando são inquiridos para fornecer informações sobre os seus laços com outros actores. Cada um destes actores é depois recursivamente pedido para fornecer informação em todos os seus laços. A recolha de dados cessa quando não são identificados novos actores ou quando o tamanho suficiente da amostra é alcançado. Os limites deste método são não ser possível localizar actores isolados e a dificuldade em determinar o actor central inicial adequado(pessoa) 26.

Redes egocêntricas

A recolha de dados começa com uma lista de actores centrais pré-definidos. Semelhante ao método “bola de neve”, a cada um destes actores centrais (ego) pede-se que nomeie todos os seus laços com outros actores (alter). Depois os laços dos “alteres” podem ou não serem identificados, dependendo dos requisitos da amostra. 27

25 www.trainmor-knowmore.eu

26 www.trainmor-knowmore.eu

27 www.trainmor-knowmore.eu

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--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 6) Análise preliminar e interpretação Atributos: Os dados de atributos podem ajudar a determinar se existem factores sistemáticos que influenciam as interacções entre pessoas. Por exemplo, frequentemente encontramos pessoas numa unidade de negócio que não partilham informação com pessoas de outra unidade. Os factores que podem influenciar estas interacções abrangem desde os programas de incentivo que motivam as pessoas a passarem tempo com colegas na sua própria unidade até às diferenças “culturais” como a linguagem ou ética de trabalho, que dificultam que as pessoas passem tempo com outras ou comunicarem facilmente uns com os outros.

No caso da consultoria de gestão, por exemplo, os atributos que podem influenciar as interacções podem incluir onde alguém trabalha (por ex., país, região geográfica), que unidade se encontram (por ex., vendas, marketing e desenvolvimento), traços de personalidades, o nível de antiguidade e há quanto tempo eles trabalham na empresa28. Apenas os atributos que podem influenciar as interacções são incluídos numa ARS.

Os instrumentos ARS fornecem muitas formas alternativas para analisar os dados e produzir mapas visuais (perfis de redes de trabalho) assim como visões quantitativas dos dados. As entrevistas com os patrocinadores dos projectos para avaliar e validar os resultados preliminares, assim como as entrevistas a indivíduos seleccionados para determinar o conteúdo actual e contexto de interacções devem ser incluídos neste passo.

7) Comunicação de resultados O projecto da ARS é concluído com a consultoria e interpretação incluindo as apresentações dos executivos e dos funcionários ou “workshops“ simples com as conclusões e recomendações finais para intervenções29.

Está interessado em conduzir uma ARS na sua rede de trabalho pessoal ou de negócios? Para mais informação pode consultar o anexo onde pode encontrar uma lista indicativa de aplicações de software e portais “online” de ARS.

28 Kristina Groth, ‘Using Social Networks for knowledge Management’

29 www.trainmor-knowmore.eu

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11.4.3.2 Factores de sucesso30

• Algo importante a ter em mente acerca da Análise de Redes Sociais é que se trata de um meio para um fim (no nosso caso, gestão do conhecimento) e não

um fim em si mesma. Além disso e porque a ARS é dispendiosa, os administradores ou organizações em geral não devem usá-la sem a terem considerado como um componente de uma estratégia global da Gestão do Conhecimento (“GC”).

• Ao utilizar as ARS, muitas empresas e organizações declararam problemas em termos de resistência dos funcionários que não querem as suas redes mapeadas. Esta resistência compreensível pode ser ultrapassada ao prometer confidencialidade nos dados fornecidos e oferecendo-lhes versões das suas “redes pessoais”. Outra solução seria fornecer a todos os actores as redes pessoais de todos os outros actores (reciprocidade).

• A ARS como um instrumento de Gestão do Conhecimento é basicamente uma análise unidimensional que precisa de ser complementada por dados demográfico e, mais importante, por um “ feedback” de atitudes.

11.4.4 Estudos de Caso/Exemplos 31

Análise Situacional: o Instituto IBM para as organizações baseadas no conhecimento levou a cabo uma Análise de Redes Sociais dos executivos na divisão de exploração e produção de uma grande organização petrolífera. O papel da divisão é muito desafiante em termos de Gestão do Conhecimento organizacional porque estava no meio de implementar uma tecnologia distribuída para ajudar a transferir o conhecimento nas iniciativas de perfuração. Os administradores da empresa estavam interessados em avaliar a capacidade de grupo para criar e partilhar conhecimento. Também usaram instrumentos da ARS para fornecer à organização representações gráficas (perfil das

30 www.trainmor-knowmore.eu

31 www.trainmor-knowmore.eu

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--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- redes de trabalho) de forma a identificar as estruturas sociais reais no seu ambiente corporativo em vez das estruturas de comunicação planeadas (i.e. quadros organizacionais). Estas representações (visões das redes) podem ser usadas pelos administradores de forma a lidar melhor com problemas de inovação relacionados com a cultura corporativa de comunicação (qualidade de comunicação, frequência de comunicação, etc.). Pediu-se aos peritos do instituto IBM para conduzir ARS de fluxo de informação entre 20 executivos dessa divisão32.

Diagrama 1: A estrutura formal da divisão de exploração e produção (Fonte: IBM Institute for Business Value33)

32 Rob Cross, Andrew Parker and Stephen P. Borgatti. (2002) ‘A bird’s eye view: Using social network analysis to improve knowledge

creation and sharing’

33 Rob Cross, Andrew Parker and Stephen P. Borgatti. (2002) ‘A bird’s eye view: Using social network analysis to improve knowledge

creation and sharing’

Exploração Williams Perfuração Taylor

Sector

petroquímico O’ Brien

Miller

Moore

Sen

Exploração & Produção

Vice- Presidente Sénior

Jones

Organização da estrutura formal

da divisão de exploração e

produção

Produção

Paine

Sector

petroquímico

Andrews

Smith

Cohen

Hughes

Ramirez

Bell

Cols

Hussain

Kelly

Reservoir

Shapiro

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--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Diagrama 2: Resultado da ARS: A estrutura informal da divisão de exploração e produção (Fonte: IBM Institute for Business Value34)

Miler

Williams

Taylor

Sen

Cross Smith

Moore

Hughes

Ramirez Hussain

Bell

Estrutura organizacional informal

da divisão de exploração e

produção

O’ Brien

Shapire

Jones

Cohen

Stock

Paine

Cols

Kelly

Andrews

34 Rob Cross, Andrew Parker and Stephen P. Borgatti. (2002) ‘A bird’s eye view: Using social network analysis to improve knowledge

creation and sharing’

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Conclusões: • Como pode ser visto no Diagrama 1 e no Diagrama 2 a análise revelou um contraste

surpreendente entre estrutura formal e informal da divisão. A Análise de Redes Sociais identificou que os gestores de nível médio eram críticos (em termos de fluxo de informação) dentro de todo o grupo.

• O resultado mais surpreendente veio do papel muto central que Cols desempenhou em termos de corrente de informação geral dentro do grupo. Além disso, Cols é o único ponto de contacto entre os membros da divisão de produção e o resto da rede.

• Uma análise mais aprofundada deste grupo revelou que, ao longo do tempo, a reputação de Cols pela sua perícia e eficaz tempo de resposta resultou em que ele se tornou a “fonte” de informação mais crítica. O grande número de pedidos de informação que ele recebeu e os muitos projectos em que ele estava envolvido cresceu tão excessivamente que não só lhe causou stress mas também levou-o a comportar-se como uma “rolha” abrandando o ritmo do grupo.

• A partir do diagrama 2, é aparente que a pessoa com o cargo mais de topo (Jones) era o mais periférico na rede informacional. A análise aprofundada indicou que Jones se tornou demasiado afastado do grupo devido à sua falta de tempo de resposta quando reuniões sérias precisam de ser tomadas foi uma das razões que refreou a rede de trabalho.

11.4.5 Sumário dos pontos-chave

A ARS é um tópico vasto referindo-se às relações e fluxos de informação entre pessoas. É um instrumento útil de forma a revelar interacções num grupo de pessoas e o fluxo de informação entre elas. Em suma, os instrumentos da ARS fornecem as organizações com representações gráficas (perfil de redes) que quando analisados com instrumentos de software ARS permitem aos administradores identificarem as estruturas sociais reais no seu ambiente corporativo do que as estruturas de comunicação planeadas (i.e. quadros organizacionais). Estas representações (visão das redes de trabalho) podem ser usadas pelos administradores para gerirem melhor problemas de inovação relacionados com a cultura corporativa de comunicação (qualidade de comunicação, frequência de comunicação, etc.). Se necessário, a ARS também pode ser usada para retratar redes externas. Cada tipo de organização pode beneficiar com o recurso a instrumentos de ARS.

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Após a leitura deste componente, você tem o conhecimento básico sobre análise de redes sociais, um instrumento útil para revelar interacções num grupo

de pessoas e fluxo de conhecimento entre eles. É capaz de definir o que é a ARS e como pode apoiar a inovação. Aprendeu os passos principais para implementar uma análise de redes sociais, incluindo algumas dicas úteis e práticas.

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BIBLIOGRAFIA

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Kristina Groth, ‘Using Social Networks for knowledge Management’, Royal Institute of Technology, Stockholm, Sweden.

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11. Tipos de redes de inovação

11.4 Análise de redes sociais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Patti Anklam, (2003) Hutchinson Associates, visto a 29 de Maio 2008, <http://www.byeday.net>

Rob Cross, Andrew Parker and Stephen P. Borgatti. (2002) ‘A bird’s eye view: Using social network analysis to improve knowledge creation and sharing’, IBM Institute for Business Value.

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11. Tipos de redes de inovação

11.4 Análise de redes sociais

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GLOSSÁRIO

Comunidade de Prática

A Comunidade de Prática é um grupo de pessoas que partilham uma preocupação ou paixão por algo que fazem ou aprendem como fazer melhor à medida que eles interagem regularmente. Outro tipo de definição é dada por Chris Kimble que declara que as comunidades de prática fornecem um ambiente para desenvolver conhecimento através da interacção com outros num ambiente em que o conhecimento é criado, cultivado e sustentado. (Fonte: http://www.12manage.com/description_tacit_knowledge.html )

Análise de ecossistema industrial

É a análise de uma rede de entidades de negócio inter-ligadas (fornecedores, revendedores, distribuidores, etc.) demonstrando com as decisões de negócios ou acções tomadas por uma entidade tem impacto em todas as entidades inter-relacionadas, dentro e entre as empresas.

Gestão de Conhecimento

A Gestão de Conhecimento (“GC”) compreende uma variedade de práticas usadas pelas organizações para identificar, criar, representar e distribuir conhecimento. Muitas grandes empresas têm recursos dedicados à Gestão de Conhecimento, normalmente como uma parte dos departamentos “Tecnologia de Informação” ou “ Gestão de Recursos Humanos”. A Gestão de Conhecimento é um mercado mundial de biliões de dólares. (Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Knowledge_management)

Mapa de conhecimento

Um mapa onde a posição relativa de uma empresa é retratada de acordo com as dimensões de conhecimento da empresa como o nível de conhecimento e capacidades de aprendizagem (para uma área específica de conhecimento)

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11.4 Análise de redes sociais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Capital social

O capital social, referindo-se a ligações dentro de e entre redes sociais, é o conceito base em negócios, economia, comportamento organizacional, ciência política, saúde pública, sociologia e gestão de recursos naturais. Embora haja uma variedade de definições inter-relacionadas deste termo, que tem sido descrito como “ algo que cura tudo” para os problemas da sociedade moderna, elas tendem a partilhar a ideia fulcral que as “ redes sociais têm valor”. Tal como uma chave de fendas (capital físico) ou educação superior (capital humano) podem aumentar a produtividade (individual e colectiva), também os contactos sociais afectam a produtividade de indivíduos e grupos. (Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Social_capital)

Rede social

Um conjunto de actores (nós/ pessoas-chave) que podem ter relações (ou laços) com os outros. (Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Social_network)

Conhecimento tácito

Refere-se ao conhecimento que é apenas detido por um indivíduo e é por vezes difícil de comunicar ao resto da organização. O conhecimento que é fácil de comunicar é chamado de conhecimento explícito. O conhecimento tácito é descrito como “saber fazer” em oposição ao “saber o quê” [factos], “saber porquê” [ciência] e "conhecer quem" [rede de comunicação no trabalho]. Envolve aprendizagem e competências mas não de uma forma que possa ser registado. (Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Tacit_knowledge)

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11.4 Análise de redes sociais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Anexo

Lista indicativa de ligações para aplicações de software (1)

Ligações INSNA para pacotes de software de análise de redes

http://www.insna.org/INSNA/soft_inf.html

KRACKPLOT

http://www.contrib.andrew.cmu.edu/~krack/

ANTHROPAC

http://www.analytictech.com/

Ajuda a recolher e analisar dados estruturados qualitativos e quantitativos incluindo listas livres, organização de dados, tríades, comparações emparelhadas e avaliações. Os instrumentos analíticos do ANTHROPAC incluem técnicas que são usadas na Antropologia, tais como análise de consenso assim como instrumentos padrão multi-variados como a regressão múltipla, análise de factores, análise de agregados, escalonamento multidimensional e análise de correspondência. Além disso, o programa fornece uma grande variedade de manipulação de dados e instrumentos de transformação, juntamente com uma matriz completamente emoldurada numa linguagem algébrica.

FATCAT

http://www.sfu.ca/~richards/Pages/fatcat.htm

Um tipo diferente de programa de análise de redes. O FATCAT opera com matrizes categóricas “quem - a quem”, nas quais você selecciona uma variável que descreve os nós para determinar as categorias das filas (quem) e outra para determinar as categorias para as colunas (a quem).

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11.4 Análise de redes sociais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- NEGOPY

http://www.sfu.ca/~richards/Pages/negopy.htm

Um dos programas de análise de redes mais antigo, o NEGOPY encontra grupos, ligações e isola elementos nas redes tendo mais de 1000 membros e 20000 ligações. Em utilização em mais de 100 universidades e centros de investigação em todo o mundo.

StOCNET

http://stat.gamma.rug.nl/stocnet/

StOCNET é um sistema de software aberto actualmente sob desenvolvimento que irá fornecer uma nova plataforma para fazer um número de métodos estatísticos que estão presentemente possuídos privadamente e disponíveis para uma vasta audiência. Uma nova versão que contém BLOCKS e SIENA pode ser descarregada.

GRADAP 2

http://www.gamma.rug.nl/

Definição GRAph e Pacote de Análises, podem ser usados para definir, manipular e analisar gráficos e redes de vários tipos.

PSPAR

http://www.sfu.ca/~richards/Pages/pspar.html

Versão esparsa da matriz PSTAR

IKNOW

http://csu1.spcomm.uiuc.edu/projects/TECLAB/iknow/

Ferramenta que auxilia o estudo, criação e crescimento de redes de conhecimento.

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11.4 Análise de redes sociais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- BLANCHE

http://csu1.spcomm.uiuc.edu/Projects/TECLAB/BLANCHE/

Blanche é um ambiente modelizante de computador para especificar, simular e analisar a evolução e co-evolução de redes.

PAJEK

http://vlado.fmf.uni-lj.si/pub/networks/pajek/

Pacote para grandes análises de redes

Portais “ Online” de ARS (9)

Rede Internacional para a Análise de Redes Sociais

http://www.insna.org/

Ligações a recursos “online”, informação de conferências, jornais, descrição de cursos, recursos de dados, investigadores e programas de redes sociais, pacotes de software e listas e programas de Listserv (lista de correios electrónicos conectada à Internet)

Tecnologias Analíticas

http://www.analytictech.com/

Site de descarregamento de software para a UCINET e Krackplot mas também uma introdução abrangente e de qualidade à análise de redes sociais através do seu website de “Social Network Analysis Instructional” que contém definições, explicações, exemplos e apresentações: http://www.insna.org/indexConnect.html

Agna

http://agna.gq.nu

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11.4 Análise de redes sociais

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Descarregamento de software, guia de utilizador, ligações úteis de análise de redes sociais

Vladimir Batagelj's Web page

http://vlado.fmf.uni-lj.si/vlado/vladonet.htm

Liga sobretudo a várias aplicações de software.

Formation of Economic and social networks page

http://www.econ.iastate.edu/tesfatsi/netgroup.htm

Ligações anotadas para os ”websites” relacionados com redes

Tom Snijders Social Network Analysis Page

http://stat.gamma.rug.nl/socnet.htm

Descarregamento de documentos e ligações detalhadas para páginas de descarregamento de software.

The Vancouver Network Analysis Team

http://www.sfu.ca/~richards/

Documentos, bibliografia, descarregamento de software (Fatcat, Negopy, Multinet, Pspar, etc.) e ligações para outros investigadores de redes.

Ronald Burt's homepage

http://gsb.uchicago.edu/fac/ronald.burt

Materiais de ensino e documentos de investigação.

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