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Aula 2 Noções de Administração Financeira e Orçamentária - TRF 5ª REGIÃO Cargo: Técnico Judiciário – Área Administrativa PROFESSOR: GERALDO TÔRRES Prof. Geraldo Tôrres www.pontodosconcursos.com.br 1 Olá pessoal! Chegamos a mais uma aula de Administração Financeira e Orçamentária - AFO para Técnico Judiciário do TRF da 5ª região. Antes de iniciar a aula, é necessário fazer alguns esclarecimentos: Muitos me perguntaram do que se trata o item II da questão 63 da aula 1 (renúncia de receita ou anistia fiscal) A renúncia de receita é uma forma de incentivo dado pelo governo. Geralmente, a renúncia se aplica a determinados setores do mercado. Cito por exemplo, a recente decisão do governo de reduzir o IPI dos carros. É um belo exemplo de renúncia à receita pública (imposto). Porque a renúncia não deve ser deduzida da Receita Bruta? Primeiro, porque a renúncia de receita não é exceção ao princípio da orçamento bruto. (Não existe exceção a esse princípio). Segundo, porque qualquer forma de renúncia, anistia, remissão (formas de não arrecadação de que o governo utiliza) deve constar na LOA, quando da sua elaboração. É regra constitucional (art. 165, § 6º da CF) e também regra legal (as medidas de estimativa e compensação da renúncia devem estar na LDO e a dotação correspondente deve estar na LOA). Portanto, se a renúncia fosse deduzida do total das receitas, o valor constante na LDO e na LOA não apresentaria, de fato, quanto o governo abdicou das receitas, quanto ele incentivou a determinados setores. Tal situação não enseja a apresentação correta do orçamento (não há transparência fiscal), sendo, por isso, vedado. Essa assertiva é muito bem feita. Excelente quesito para colocar em dúvida o candidato.

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Olá pessoal! Chegamos a mais uma aula de Administração Financeira e Orçamentária - AFO para Técnico Judiciário do TRF da 5ª região.

Antes de iniciar a aula, é necessário fazer alguns esclarecimentos:

Muitos me perguntaram do que se trata o item II da questão 63 da aula 1 (renúncia de receita ou anistia fiscal)

A renúncia de receita é uma forma de incentivo dado pelo governo. Geralmente, a renúncia se aplica a determinados setores do mercado. Cito por exemplo, a recente decisão do governo de reduzir o IPI dos carros. É um belo exemplo de renúncia à receita pública (imposto).

Porque a renúncia não deve ser deduzida da Receita Bruta? Primeiro, porque a renúncia de receita não é exceção ao princípio da orçamento bruto. (Não existe exceção a esse princípio). Segundo, porque qualquer forma de renúncia, anistia, remissão (formas de não arrecadação de que o governo utiliza) deve constar na LOA, quando da sua elaboração. É regra constitucional (art. 165, § 6º da CF) e também regra legal (as medidas de estimativa e compensação da renúncia devem estar na LDO e a dotação correspondente deve estar na LOA).

Portanto, se a renúncia fosse deduzida do total das receitas, o valor constante na LDO e na LOA não apresentaria, de fato, quanto o governo abdicou das receitas, quanto ele incentivou a determinados setores. Tal situação não enseja a apresentação correta do orçamento (não há transparência fiscal), sendo, por isso, vedado.

Essa assertiva é muito bem feita. Excelente quesito para colocar em dúvida o candidato.

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Outra dúvida pertinente foi com relação ao art. 165, § 5º da Constituição Federal.

Pergunta-se: o artigo mencionado é base para o princípio da universalidade ou para o princípio da unidade?

Resposta: os dois!

O art. 165, § 5º é respaldo tanto para o princípio da universalidade quanto o da unidade.

É base para o primeiro porque o três orçamentos citados no dispositivo englobam todas as receitas e despesas do ente político.

É base para o segundo quando o caput cita: "A lei do Orçamento", portanto, só existe uma e única LOA.

Nunca é demais lembrar que apesar de a LOA ser formada pela união de três peças, o orçamento é um só.

Agora, vamos às correções de alguns pontos tratados na aula demonstrativa e na aula 1:

O gabarito correto da questão 18 é letra A (estava marcado “D”).

O gabarito correto da questão 48 é letra D (estava marcado “E”).

Cometi um equívoco no comentário da 2ª questão da aula 1 (pág. 5): Substitua “crédito especial” por crédito suplementar.

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A redação do campo “atenção” (abaixo das exceções ao princípio da universalidade - pág 9 da aula demonstrativa) não ficou clara como deveria. (melhor se tivesse colocado dotação legal (dotação que consta na lei) na LOA, e não autorização).

Explico:

É que autorização legal é diferente de dotação legal.

É obrigatória constar na LOA a autorização para a realização de Operação de Crédito, seja ela ARO ou não. (art. 38 da LRF c/ com art. 7º, inciso II, da Lei 4.320/64)

Ocorre que a dotação (recursos provenientes da operação, isto é, o valor monetário expresso, unidade de receita) da ARO não consta no Orçamento.

Daí a confusão: quando eu disse aprovação legal, queria dizer: dotação legal. Nesse caso, os termos não se equivalem!

Observe que o fato de a ARO exigir autorização prévia legal não significa que ela não seja uma exceção ao princípio da universalidade.

A ARO, apesar de exigir autorização legal (art. 7, inciso II, Lei 4.320), é exceção ao princípio da universalidade.

Por quê? Porque o princípio prega que todas as receitas e despesas devem constar na LOA. Os valores monetários referentes à ARO (sua dotação, isto é, previsão de receita que expressa sua unidade monetária), não consta na LOA.

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Fazer as devidas correções não é somente uma forma de manifestar a humildade como também uma maneira de mostrar que o professor é um ser humano, como todos; consequentemente, erra, às vezes. Agradeço a cordialidade dos alunos que me informaram e peço desculpas pelo “susto causado” (risos). Agora, “bola para frente”!! Temos muito trabalho pela frente!

Nesta aula, falaremos sobre:

- Noções de Orçamento Público: Conceito.

- Instrumentos Básicos de Planejamento e Técnicas de Elaboração

Orçamentária: Lei Orçamentária Anual – LOA, Plano Plurianual – PPA e

Orçamento por Programa.

É hora de começar!!

1 ORÇAMENTO PÚBLICO, NOÇÕES E CONCEITO

A obrigatoriedade de o setor público realizar planejamento e orçamento se origina do art. 174 da CF. Este artigo estabelece que o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

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1.1 ORÇAMENTO PÚBLICO - CONCEITO

Orçamento público é um processo que traduz para determinado período (um ano), os planos e programas de trabalho do governo. Trata-se de um poderoso instrumento de planejamento das ações governamentais, possibilitando a distribuição de riquezas, sendo necessário, para isso, que a sua elaboração e execução sejam realizadas com a responsabilidade e a competência necessárias à correta gestão em prol do interesse público.

Excelente conceito é o de Aliomar Baleeiro:

Para o autor, o orçamento é considerado o ato pelo qual o Poder

Legislativo prevê e autoriza ao Poder Executivo, por certo período e

em pormenor, as despesas destinadas ao funcionamento dos serviços

públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do

país, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei”.

1.2 TIPOS DE ORÇAMENTO PÚBLICO

Orçamento legislativo: é o orçamento cuja elaboração, discussão e votação competem ao Poder Legislativo, cabendo ao Executivo a sua realização. É utilizado basicamente em países parlamentaristas.

Orçamento executivo: é o tipo de orçamento cuja elaboração, aprovação e execução e controle competem ao Poder Executivo. É utilizado geralmente em países de governos absolutistas.

Orçamento misto: é o tipo de orçamento cuja competência para elaboração das propostas e envio ao Legislativo e privativa é do Poder Executivo, competindo ao Poder Legislativo a sua discussão e aprovação. É o tipo de orçamento democrático, onde os

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representantes do povo (Deputados) e dos entes federados (Senadores) autorizam o Executivo a realizar os gastos públicos conforme aprovado em lei – princípio da legalidade. É esse o tipo de orçamento adotado no Brasil.

1.3 CARACTERÍSTICAS E NATUREZA JURÍDICA

O orçamento público é uma lei ordinária, especial e formal.

É ordinária porque a Constituição Federal não exige lei complementar para o trato da matéria. É especial porque possui um procedimento diferenciado de tramitação no Legislativo, diferente da tramitação comum da lei ordinária. É formal porque apesar de ser LEI, o orçamento é autorizativo.

1.4 CLASSIFICAÇÃO DO ORÇAMENTO PÚBLICO

Entre os diversos tipos de orçamentos que o Estado pode realizar, podemos citar:

� Orçamento de base zero

� Orçamento tradicional

� Orçamento de desempenho

� Orçamento-programa

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Orçamento de base zero

O orçamento de base zero é um tipo de orçamento em que todos os programas de trabalho devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário. O processo exige que cada administrador justifique detalhadamente todas as dotações solicitadas em seu orçamento, cabendo-lhe justificar por que deve gastar os recursos. Trata-se da análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas em cada unidade orçamentária.

Orçamento tradicional

O orçamento tradicional é aquele em que a alocação dos recursos visa à consecução de meios. A ênfase é o objeto do gasto. Na sua elaboração são consideradas as necessidades financeiras das unidades organizacionais com base em dados históricos (do passado). As decisões orçamentárias são tomadas a partir das necessidades ou poder político dos dirigentes das unidades organizacionais. O orçamento é desvinculado do planejamento, ou seja, não há integração entre planejamento e orçamento. Os principais critérios de classificação da despesa são as unidades administrativas. O controle visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais e a legalidade no cumprimento do orçamento.

Orçamento de desempenho

O orçamento de desempenho é um processo de evolução em relação ao orçamento tradicional. Aqui, a destinação dos recursos é prioritária em relação ao gasto em si. Ou seja, a preocupação é saber “as coisas que o governo faz, e não às coisas que o governo adquire”. Em outras palavras: é um processo orçamentário que se caracteriza por

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apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho contendo as ações desenvolvidas.

Orçamento-programa

O Orçamento-programa é aquele em que a alocação de recursos visa à consecução de objetivos, metas diretrizes e prioridades. No orçamento-programa a ênfase principal é no objetivo do gasto. Na sua elaboração são considerados todos os custos dos programas, inclusive dos que ultrapassam o exercício financeiro. A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento. O Principal critério de classificação da despesa é o funcional-programático (funções e programas). O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.

2 INSTRUMENTOS BÁSICOS DE PLANEJAMENTO e TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA (Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA)

2.1 A LEI ORÇAMENTÁRIA

É na lei orçamentária que o governo prevê a arrecadação de receitas e fixa a realização (execução) de despesas para o período de um ano. O Poder Legislativo autoriza, através de LEI, a execução das receitas e despesas destinadas ao funcionamento da máquina administrativa. A LOA é o que podemos chamar de orçamento por excelência ou orçamento propriamente dito.

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As dotações previstas na LOA (receitas e despesas) estão sob a forma de programas e ações que serão executadas, visando atingir as diretrizes, objetivos e metas estabelecidas no plano plurianual (PPA). É o cumprimento ano a ano das etapas previstas no PPA.

Todos os Poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e mais o Ministério Público), e demais órgãos (unidades Orçamentárias) elaboram as suas propostas orçamentárias e encaminham para o Poder Executivo (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG), que faz a consolidação de todas as propostas e encaminha o projeto de Lei de Orçamento ao Congresso Nacional.

Atenção: Nenhuma proposta orçamentária, nem mesmo a do Poder Legislativo, pode ser encaminhada diretamente ao Congresso Nacional. Essa Competência é privativa do Presidente da República (art 84, Inciso XXIII, da CF).

A lei orçamentária compreenderá:

a) o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

b) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

c) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

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Seguem algumas características importantes sobre a LOA, que não devem ser esquecidas:

1 - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

2 - O orçamento fiscal e o de investimento, compatibilizados com o PPA, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

3 – É vedado consignar na lei orçamentária crédito com finalidade imprecisa ou com dotação ilimitada. Também é proibido o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

4 - A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.

5 - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

Esse último lembrete nós até vimos na primeira aula. Trata-se da previsão constitucional do princípio da exclusividade e suas exceções.

Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal em 2000, a Lei Orçamentária Anual sofreu novas mudanças.

Agora, a LOA também passa a ter o seguinte conteúdo:

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- Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes no anexo de metas fiscais da LDO.

- Reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

PRAZO: A lei orçamentária que será executada em 2013 deverá ser elaborada em 2012 e encaminhada ao Poder Legislativo até 4 meses antes do encerramento do exercício. O exercício financeiro coincide com o ano civil (vai de janeiro a dezembro, conforme previsto na lei 4.320/64).

Observação: é fato comum no Brasil da lei orçamentária não ser executada exatamente como foi aprovada pelo Congresso Nacional.

2.2 A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO)

A Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO conterá, segundo o art. 165, § 2º da Constituição Federal: as metas e prioridades (MP) da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente; orientará a elaboração da lei orçamentária anual, e disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

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A LDO é o instrumento norteador da LOA, responsável pela conexão entre o plano estratégico das ações governamentais (Plano Plurianual - PPA) e o plano operacional (LOA). Com a edição da Lei complementar 101 de 04 de maio de 2000, a LDO teve a suas funções ampliadas. São regras que também não devem ser esquecidas: - Equilíbrio entre receita e despesa; - Critérios e formas de limitação de empenho, a ser verificado no final de cada bimestre, quando se verificar que a realização da receita poderá comprometer os resultados nominal e primário estabelecidos no anexo de metas fiscais da LDO. É por isso que o Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. - Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos orçamentários. - Anexo de Metas fiscais - Anexo de Riscos Fiscais PRAZO: O prazo de encaminhamento, pelo Presidente da República, do projeto da LDO ao Congresso Nacional para aprovação é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro. 2.3 PLANO PLURIANUAL (PPA) O Plano Plurianual - PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as

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despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Em outras palavras, o PPA constitui o instrumento de médio/longo prazo do governo, reunindo as intenções da Administração Pública para um período de quatro anos, podendo ser revisado a cada ano. A vigência do Plano Plurianual é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do Chefe do Executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. A ideia é dar continuidade à execução dos programas. Algumas regras importantes sobre o PPA: 1 - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. 2 - A lei orçamentária não consignará dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão. PRAZO: O encaminhamento do PPA, pelo chefe do Poder Executivo ao Legislativo, será até 4 meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial (mesmo prazo da LOA). 3 - DESCENTRALIZAÇÃO 3.1 DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS

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Dotação: é a primeira etapa da descentralização de créditos orçamentários e adicionais previstos na Lei Orçamentária Anual Realizadas pelo órgão central do sistema de orçamento, visando à entrega dos recursos fixados às Unidades Nominalmente Contempladas no Orçamento. Provisão: é a movimentação de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão (verticalmente) ou entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social. Destaque: é a descentralização de créditos entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estruturas diferentes (horizontalmente), respeitada fielmente a classificação funcional (art. 2º, parágrafo único, c/c o art. 3º do Decreto 825/93); 3.2 DESCENTRALIZAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS (VALORES MONETÁRIOS) Cota: é a liberação de recursos do órgão central (STN) para o setorial de programação financeira; Repasse: é a liberação de recursos do órgão setorial de programação financeira para entidades da Administração Indireta, e entre estas e ainda de um ministério para outro; Sub-repasse: é a liberação de recursos dos órgãos setoriais de programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e entre as unidades gestoras de um mesmo ministério, órgão ou entidade. Obs.: Os órgãos setoriais de programação financeira - OSPF estão subordinados diretamente aos respectivos Ministérios, ou seja, em cada Ministério existe um OSPF, entretanto, estão sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica da STN. A Advocacia-

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Geral da União - AGU, Vice-Presidência e a Casa Civil da Presidência da República também possuem os seus Órgãos Setoriais. LISTA DE EXERCÍCIOS 1. FCC/TREPE/2011 Sobre o ciclo orçamentário anual no Brasil, é correto asseverar: A Embora a Constituição assegure autonomia administrativa e financeira ao Poder Judiciário, a sua proposta orçamentária será elaborada pelo Poder Executivo.

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B O orçamento fiscal e o de investimentos constantes do projeto de lei orçamentária anual terão, entre suas funções, a de reduzir as desigualdades interregionais, segundo critério populacional. C O projeto de plano plurianual deve viger até o último exercício do mandato do Chefe do Poder Executivo. D A Constituição Federal de 1988 permite que emendas ao projeto de lei do orçamento anual sejam aprovadas, mesmo que não contenham indicação dos recursos necessários ao seu financiamento. E Leis de iniciativa do Poder Legislativo estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual. 2. FCC/COPERGAS/2011 De acordo com o modelo de orçamento-programa que orienta o atual ciclo orçamentário brasileiro, é correto afirmar que os A programas devem ser o resultado da agregação de projetos pré-existentes, geralmente vinculados a órgãos de governo responsáveis por estes. B programas correspondentes devem ser delinea-dos com base em uma definição clara da missão do governo. C objetivos só podem ser identificados a partir da definição dos problemas e então delineados os programas necessários à realização desses objetivos. D programas devem estar inseridos em uma matriz de responsabilidades bem definida, vinculando cada programa à respectiva função e órgão responsável. E recursos correspondentes aos programas devem estar vinculados previamente a ministérios para que seja possível alcançar o equilíbrio orçamentário.

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3. FCC/COPERGAS/2011 Com relação à articulação planejamento-orçamento, no âmbito do Ciclo Orçamentário no Brasil, considere: I. O Plano Plurianual ( PPA ) incorporou na sua metodologia uma visão estratégica, dela derivando objetivos estratégicos que possibilitam o delineamento de uma imagem de sociedade que se quer atingir. II. O problema passou a ser a categoria central para a estruturação dos planos, e não, como no planejamento tradicional, apenas elemento de diagnóstico. III. No PPA os recursos passaram a ser alocados pensando- se na instituição - por exemplo, dotação orçamentária para a Secretaria da Defesa Agropecuária ou Departamento Nacional de Obras contra a Seca. IV. No atual desenho, os recursos são alocados aos programas orientados para a solução de problemas, o que permite juntar mais de um órgão para sua solução. V. Se não houver rigorosa seleção dos problemas, o PPA pode perder o conteúdo estratégico, transformando- se primordialmente em um instrumento voltado para a solução de dificuldades conjunturais. Está correto o que se afirma APENAS em A I, II e III. B I, III, IV e V. C II e III. D III, IV e V. E I, II, IV e V. 4. FCC/COPERGAS/2011 A Lei do Orçamento Anual deve respeitar os princípios da

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A Anualidade, Universalidade e Unidade. B Moralidade, Condicionalidade, Economicidade e Transparência. C Periodicidade, Impessoalidade e Autonomia. D Unicidade, Temporariedade e Autonomia. E Impessoalidade, Anualidade, Isonomia e Universalidade. 5. FCC/COPERGAS/2011 Com relação ao Plano Plurianual ( PPA ) considere: I. Diretrizes são orientações ou princípios que nortearão a captação, gestão e gastos de recursos durante o período, com vistas a alcançar os objetivos de Governo no período do Plano. II. Objetivos consistem na discriminação dos resultados que se pretende alcançar com a execução das ações governamentais que permitirão a superação das dificuldades diagnosticadas. III. Metas são a tradução quantitativa das orientações ou princípios que nortearão o PPA. IV. Compete privativamente ao Presidente da República enviar ao Congresso Nacional o PPA, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as propostas de orçamento previstas na Constituição. V. A proposta de PPA não poderá receber emendas na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, onde receberão apenas parecer favorável ou contrário à aprovação. Está correto o que se afirma APENAS em A II, III e V. B I, II e IV.

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C I, II, III e IV. D III e V. E I e IV. 6. FCC/TCM-BA/2011 A Constituição Federal traz várias vedações em matéria orçamentária. NÃO há vedação constitucional para A o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual. B a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital. C a abertura de crédito suplementar ou especial com prévia autorização legislativa e com indicação dos recursos correspondentes. D a concessão ou utilização de créditos ilimitados. E a transferência voluntária de recursos pelo Governo Estadual e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal dos Municípios. 7. FCC/TCM-BA/2011 O orçamento anual deverá ser em peça única e conter o orçamento de todas as entidades que possuam ou recebam dinheiro público. Compõem o orçamento anual da União: A os créditos suplementares, o orçamento fiscal e as metas de investimento. B os orçamentos da seguridade social e fiscal e os objetivos e metas da administração para despesas de capital. C os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas em que a União detenha maioria do capital social com direito de voto.

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D o orçamento fiscal e as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital. E os planos e programas nacionais, regionais e setoriais, os créditos adicionais e o anexo de metas fiscais e de riscos fiscais. 8. FCC/TRT 20ª região/2011 As diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada serão estabelecidas na Lei A Orçamentária Anual. B de Diretrizes Orçamentárias. C do Plano Plurianual. D dos Créditos Adicionais. E do Orçamento de Investimentos. 9. FCC/TRT 20ª REGIÃO/2011 De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o A décimo dia útil de cada mês, em duodécimos. B dia 20 do primeiro mês de cada bimestre, em cotas bimestrais. C décimo dia útil do primeiro mês de cada trimestre, em cotas trimestrais. D último dia útil de cada mês, em duodécimos. E dia 20 de cada mês, em duodécimos.

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10. FCC/INFRAERO/2011 O instrumento de planejamento que compreende o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto é A a Lei de Diretrizes Orçamentárias. B o Anexo Orçamentário de Investimentos. C o Anexo de Metas de Investimentos. D a Lei Orçamentária Anual. E o Plano Plurianual. 11. FCC/TRE-AP/2011 Nos termos da Lei Complementar nº 101/2000, a Lei Orçamentária Anual NÃO consignará dotação para A obra que não esteja prevista no orçamento de investimentos, nas diretrizes orçamentárias ou em lei que autorize a sua inclusão. B programa de governo, com duração superior a um exercício financeiro, que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão. C amortização de empréstimos que não esteja prevista no plano plurianual, nas diretrizes orçamentárias ou em lei que autorize a sua inclusão. D investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão. E despesa de capital com duração superior a um exercício financeiro e que não esteja prevista no orçamento de investimentos, nas diretrizes orçamentárias ou em lei que autorize a sua inclusão.

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12. FCC/TER-AP/2011 A classificação da receita prevista na Lei Orçamentária é formada por dígitos que identificam A sua origem, espécie, rubrica, aplicação, fonte e subfonte. B sua categoria econômica, natureza, origem, espécie, fonte e subfonte. C as receitas originárias e derivadas. D as receitas correntes, de capital e de operações intraorçamentárias. E sua categoria econômica, origem, espécie, rubrica, alínea e subalínea. 13. FCC/TRT 23ª REGIÃO/2011 Uma característica específica do Plano Plurianual como instrumento de planejamento é A definir as metas quantitativas que devem ser incorporadas ao orçamento do mesmo ano. B incentivar a continuidade das metas de médio e longo prazos na administração pública. C aumentar a liberdade do Presidente da República para demitir funcionários públicos. D obrigar os governantes a aumentar seus gastos com o custeio da máquina. E reduzir a competição entre os partidos que disputam o poder no nível federal. 14. FCC/TRTª 23 REGIÃO/2011 A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem como objetivo precípuo A definir metas gerais que devem ser incorporadas aos orçamentos dos anos seguintes.

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B definir metas e prioridades da administração pública federal que devem ser incorporadas pela LOA. C revisar a cada cinco anos as diretrizes gerais do governo que devem ser incorporadas aos Planos Plurianuais. D limitar os gastos com pessoal e custeio da máquina de acordo com tetos estabelecidos a cada cinco anos. E reduzir a descontinuidade do planejamento público, impondo a cooperação entre governos. 15. FCC/TRT 23ª REGIÃO/2011 A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) da União deverá conter A o orçamento fiscal referente aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. B o orçamento de investimento das empresas nas quais a União tenha a maioria do capital social. C as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. D o orçamento da seguridade social, abrangendo todos os órgãos e entidades a ela vinculados. E o Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. 16. FCC/TRT 23ª REGIÃO/2011 O projeto da Lei Orçamentária Anual da União A deverá utilizar os recursos previstos no orçamento fiscal e de investimentos com o objetivo de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

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B não poderá prever medidas de compensação à renúncia de receitas e ao aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado, que serão objeto de lei específica. C conterá Anexo de Metas Fiscais, no qual serão estabelecidas, entre outras, as metas para o resultado primário e para o resultado nominal. D poderá ser apreciado pelas duas Casas do Congresso separadamente, dispensada a obrigatoriedade de sessão conjunta para sua aprovação. E poderá conter provisão de recursos para a realização de investimentos de prazo superior a um exercício financeiro, mesmo que este não esteja previsto no plano plurianual ou em lei específica. 17. FCC/TRT 23ª /2011 Em relação ao ciclo orçamentário, é correto afirmar que A a iniciativa de apresentação do projeto da Lei Orçamentária Anual cabe ao Congresso Nacional. B é assegurada ao Poder Judiciário autonomia administrativa e financeira. C não é possível fazer-se emendas ao projeto da Lei Orçamentária Anual. D o órgão responsável pela consolidação do projeto da Lei Orçamentária Anual é o Ministério da Fazenda, através da Secretaria do Tesouro Nacional. E a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial dos entes públicos será executada pelo Poder Judiciário, através do Tribunal de Contas respectivo. 18. FCC/TRT 23ª REGIÃO/2011 A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve

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A ser compatível com o Plano Plurianual e orientar a elaboração da lei orçamentária anual. B fixar o montante de despesas de capital destinados às empresas públicas no exercício corrente. C prever a concessão de créditos ilimitados para algumas das unidades orçamentárias julgadas mais importantes para se alcançarem as metas do Plano Plurianual. D fixar o montante das operações de crédito que podem exceder o valor das despesas de capital. E estimar receitas e fixar despesas para o exercício financeiro seguinte. 19. FCC/TRT 23ª REGIÃO/2011 Segundo a Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas A nele arrecadadas e as despesas nele efetivamente liquidadas. B previstas na lei de orçamento e as despesas nele efetivamente desembolsadas. C nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas. D previstas na lei de orçamento e as despesas nele efetivamente liquidadas. E nele arrecadas e as despesas nele pagas após sua liquidação. 20. FCC/PGE-RO/2011 O Plano Plurianual tem por objetivo A definir projetos de investimento e ações governamentais de duração continuada. B antecipar alterações na legislação tributária para aumento de receitas.

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C identificar passivos contingentes que possam afetar o equilíbrio das contas públicas. D estimar a receita e fixar a despesa para o período de quatro anos. E planejar as políticas fiscal e monetária, incluindo a fixação de metas de inflação e superávit primário. 21. FCC/TCE-SP/2011 A Constituição Federal dispõe que há uma espécie de orçamento que "compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento". A Constituição está se referindo A ao orçamento fiscal. B ao plano plurianual. C ao orçamento da seguridade social. D à lei de diretrizes orçamentárias. E ao orçamento de investimento das empresas estatais. 22. FCC/TCE-SP/2011 Examinar e emitir parecer sobre os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República, bem como examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição Federal e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, são competências A do Congresso Nacional. B de uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados.

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C do Senado Federal. D do Tribunal de Contas da União. E de uma Comissão mista formada por representantes do governo e da sociedade civil, indicados pelo Presidente da República. 23. FCC/TRF 1ª REGIÃO/2011 Em relação ao Princípio Orçamentário da Unidade, é correto afirmar: A Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa, a Lei Orçamentária Anual - LOA. B A Lei Orçamentária Anual, em cada exercício financeiro, deverá conter todas as Receitas e Despesas, inclusive as extraorçamentárias. C Todas as receitas previstas e despesas fixadas, inclusive as operações de créditos por antecipação da receita, em cada exercício financeiro, devem integrar os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das estatais. D A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e despesas, para um período de doze meses. E A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito autorizadas em lei. 24. FCC/TRF 1ª REGIÃO/2011 O Plano Plurianual é um instrumento que expressa o planejamento para quatro anos. Assim, no âmbito federal, o projeto do Plano Plurianual será encaminhado até A quatro meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presidencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

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B três meses antes do encerramento do segundo exercício financeiro de mandato presidencial e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa. C quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presidencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. D cento e oito dias antes do encerramento do primeiro exercício financeiro de mandato presidencial e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa. E quatro meses antes do encerramento do último ano de mandato presidencial e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 25. FCC/TRF 1ª REGIÃO/2011 O instrumento constitucional de planejamento que estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital, e outras delas decorrentes, e para os programas de duração continuada, denomina-se A Lei de Diretrizes Orçamentárias. B Lei Orçamentária Anual. C Orçamento Fiscal. D Orçamento de Investimento. E Plano Plurianual. 26. FCC/TRF 1ª REGIÃO/2011 Lei de iniciativa do Poder Executivo que compreenderá, dentre outras, as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, denomina-se A Plano Plurianual.

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B Orçamentária Anual. C Programação de Investimentos. D Diretrizes Orçamentárias. E Orçamento de Custeio e Capital. 27. FCC/TRF 1ª REGIÃO/2011 De acordo com a Portaria nº 42/99 do Ministério do Orçamento e Gestão que atualizou a discriminação da despesa por funções, entende-se por programa A o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um planejamento. Envolve um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo. B o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um planejamento. Envolve um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo. C uma partição da função governamental visando a agregar determinado subconjunto de despesa do setor público. D o instrumento de organização da ação governamental visando a agregar determinado subconjunto de despesa do setor público. E o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no Plano Plurianual. 28. FCC/TRF 1ª REGIÃO/2011 Com relação aos tipos de orçamentos, considere as afirmativas abaixo: I. No orçamento de tipo tradicional há grande preocupação com a clareza dos objetivos econômicos e sociais que motivaram a elaboração da peça orçamentária.

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II. O orçamento base-zero exige a reavaliação de todos os programas cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário e não apenas as das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente. III. O orçamento-programa considera os objetivos que o Governo pretende atingir, num prazo pré-determinado. IV. O orçamento de desempenho não pode ser considerado um orçamento-programa, pois não incorpora o controle contábil do gasto e o detalhamento da despesa. V. No orçamento-programa a alocação dos recursos para unidades orçamentárias se dá com base na proporção dos recursos gastos em exercícios anteriores. Está correto o que se afirma SOMENTE em: A I e IV. B I, III e IV. C II, III e V. D I, III, IV e V. E II e III. 29. FCC/TRF 1ª REGIÃO/2011 Segundo o princípio da não afetação das receitas, o orçamento público NÃO poderá A vincular receitas públicas a determinadas despesas, órgãos ou fundos. B deixar de observar as limitações legais em relação às receitas. C conter matéria estranha à fixação, à previsão das receitas. D vincular receitas públicas a mais de um exercício financeiro.

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E ser de difícil compreensão a qualquer indivíduo. 30. FCC/TRF 1ª REGIÃO/2011 A Lei Orçamentária Anual - LOA A compreende apenas o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público. B exclui o orçamento da seguridade social, que abrange órgãos da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público. C não pode conter dispositivo que autorize a abertura de créditos suplementares ou a contratação de operações de crédito. D compreende também o orçamento de investimento das empresas em que a União detenha a totalidade do capital social com direito a voto. E discrimina os recursos orçamentários e financeiros para o a realização das metas e prioridades estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. 31. FCC/TRT 4ª REGIÃO/2011 Com relação às características do Orçamento Público de acordo com a Constituição Federal, considere as afirmativas abaixo: I. A Lei Orçamentária Anual é composta de três orçamentos diferentes: fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. II. O orçamento da seguridade social corresponde à ação do governo em três setores: saúde, previdência e assistência social. III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prioriza as metas do PPA e orienta a elaboração do Orçamento Geral da União que terá validade para o ano seguinte.

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IV. A finalidade do PPA é a de estabelecer objetivos e metas que comprometam o Poder Executivo e o Poder Legislativo a dar continuidade aos programas na distribuição dos recursos. V. Com base na LDO, o Poder Executivo elabora o Plano Plurianual ( PPA ) para os quatro anos seguintes, com a participação dos Ministérios (órgãos setoriais) e das unidades orçamentárias dos Poderes Legislativo e Judiciário. Estão corretas SOMENTE: A I, II, III e V. B II, III e V. C I, III e IV. D II, IV e V. E I, II, III, IV. 32. FCC/TRT 1 REGIÃO/2011 Em relação a conceito de Orçamento Público, considere as afirmativas abaixo: I. O Orçamento Público é uma lei formal, isto é, ela obriga o Poder Público a realizar uma despesa autorizada pelo Legislativo. II. O Orçamento Público é uma lei temporária, pois tem vigência limitada a quatro anos. III. O conceito tradicional ou clássico de Orçamento Público compreende apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do governo. IV. O Orçamento Público é uma lei especial que possui processo legislativo diferenciado e trata de matéria específica. V. O orçamento-programa é um plano de trabalho que estabelece objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos a ele relacionados.

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Estão corretas, SOMENTE: A II e IV. B I, II e IV. C III, IV e V. D I, II, III e IV. E II, III, IV e V. 33. FCC/TRT 4ª REGIÃO/2011 O orçamento da seguridade social compreende SOMENTE as despesas A correntes da previdência social, assistência social e saúde. B nas funções previdência social, saúde e educação. C nas funções previdência básica, saúde e assistência social. D correntes da saúde e previdência básica e de capital da assistência social. E nas funções previdência social, assistência social e saúde. 34. FCC/TRT 4ª REGIÃO/2011 Uma importante inovação introduzida pela Constituição Federal de 1988 no processo orçamentário foi a A prerrogativa exclusiva do Legislativo para proposição de lei em matéria orçamentária. B modernização do processo orçamentário, através da criação dos orçamentos Monetário, Fiscal e Social. C unificação de todo o ciclo orçamentário na Lei Orçamentária Anual ( LOA ).

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D eliminação das peças orçamentárias setoriais, unificando- as no Orçamento Fiscal. E integração entre plano e orçamento por meio da criação do Plano Plurianual ( PPA ) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 35. FCC/TRT 4ª REGIÃO/2011 Com relação ao Orçamento Público no Brasil, considere as afirmativas abaixo. I. A Lei Orçamentária Anual inclui o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas estatais, direta ou indiretamente, controladas pela União. II. A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a consequente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. III. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades plurianuais da administração pública. IV. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no Plano Plurianual. V. O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos objetivos e metas fixadas para um período de quatro anos. Estão corretas SOMENTE A II, III e IV. B I e V. C I, II, IV e V.

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D I e III. E II, III, IV e V. 36. FCC/TRT 24ª REGIÃO/2011 Analise: I. O orçamento-programa é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização. II. O controle do orçamento-programa visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais e a legalidade do seu cumprimento. III. No orçamento-programa, as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis. Está correto o que consta APENAS em A I e II. B I e III. C II e III. D I. E III. 37. FCC/TRT 24ª REGIÃO/2011 Por força do disposto na Constituição Federal, a lei orçamentária anual A compreenderá metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro. B compreenderá o orçamento fiscal, apenas.

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C compreenderá o orçamento fiscal, o de investimentos das empresas estatais e o da seguridade social. D disporá sobre as alterações na legislação tributária. E compreenderá e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 38. FCC/TRT 24ª REGIÃO/2011 Em relação ao Plano Plurianual, é correto afirmar que tem vigência de A 5 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no segundo exercício financeiro do mandato subsequente. B 4 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. C 5 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. D 4 anos, iniciando no primeiro exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no último exercício financeiro do mesmo mandato. E 3 anos, iniciando no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e e terminando no último exercício financeiro do mesmo mandato. 39. FCC/TRT 24ª REGIÃO/2011 Analise: I. Cota é a primeira figura de descentralização de disponibilidades financeiras caracterizadas pela transferência do órgão central de programação financeira para os órgãos setoriais do sistema. II. Repasse é a descentralização de disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, realizada pelos órgãos setoriais de

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programação financeira, para as unidades executoras a eles vinculadas. III. Sub-repasse é a descentralização das disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, recebidos anteriormente sob a forma de cota, transferidos pelo órgão setorial de programação financeira para outro órgão ou ministério. Em relação aos instrumentos de descentralização financeira, está correto o que consta APENAS em A III. B II. C I. D I e II. E I e III. 40. FCC/TRT 24ª REGIÃO/2011 A descentralização orçamentária entre unidades gestoras de um mesmo órgão será efetuada por meio do instrumento denominado A Repasse Orçamentário. B Destaque. C Dotação. D Cota Orçamentária. E Provisão. 41. FCC/TRT 24ª/2011 Instrumento de planejamento utilizado no setor público no qual devem ser estabelecidas, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração

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Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes. Trata-se de A Plano Plurianual. B Lei Orçamentária Anual. C Orçamento Plurianual. D Lei de Diretrizes Orçamentárias. E Plano Diretor. 42. FCC/TRT 24ª REGIÃO/2011 A maior precisão na elaboração dos orçamentos e, consequentemente, melhores condições para obtenção de redução dos custos em razão de facilidade para a identificação de duplicação de funções, é uma vantagem da técnica orçamentária denominada Orçamento A de Desempenho. B de Planejamento e Gestão. C Programa. D Base Zero. E por Estratégia. 43. FCC/TRT 24ª REGIÃO/2011 As metas e prioridades da Administração Pública, incluindo as despesas de capital para o exercício subsequente, são definidas A no Plano Plurianual. B na Lei de Diretrizes Orçamentárias. C no Orçamento Fiscal.

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D no Plano de Investimento. E no Orçamento de Investimentos. 44. FCC/TRT 24ª REGIÃO/2011 As metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, serão estabelecidas no A Anexo de Resultado Primário. B Plano Plurianual. C Anexo de Riscos Fiscais. D Anexo de Metas Fiscais. E Orçamento Anual. 45. FCC/TRE-TO/2011 Em relação ao ciclo orçamentário, A o Poder Judiciário goza de autonomia administrativa e financeira e suas propostas orçamentárias não estão sujeitas à qualquer limite para preservar a independência desse poder em relação ao Executivo. B a consolidação de todas as propostas orçamentárias, no âmbito da União, é efetuada pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda. C o projeto de Lei Orçamentária Anual da União será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional em sessão conjunta. D as emendas ao projeto de lei do orçamento anual podem ser aprovadas independentemente da existência de recursos necessários à sua execução.

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E não há prazos para que o Poder Judiciário e o Ministério Público encaminhem suas propostas orçamentárias para consolidação pelo Poder Executivo. 46. FCC/TRE-TO/2011 Analise as seguintes afirmações relativas à Lei das Diretrizes Orçamentárias: I. Disporá sobre critérios e forma de limitação de empenho quando as metas de resultado primário e nominal do ente público não possam ser alcançadas. II. Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. III. Estabelecerá as despesas de capital para os dois exercícios financeiros subsequentes. IV. Conterá Anexo de Metas Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. Está correto o que se afirma APENAS em A I e II. B I e III. C II e III. D II e IV. E III e IV. 47. FCC/TRE-RN/2011 Com relação ao ciclo orçamentário brasileiro a partir da Constituição Federal de 1988, considere as afirmativas abaixo. I. A tripartição orçamentária é meramente instrumental, pois, por força do princípio constitucional da unidade, o orçamento é uno. II. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é uma lei ordinária, cuja validade abrange somente o exercício fiscal a que se refere, exceto quando há

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inscrição de empenhos de despesas como restos a pagar em um exercício seguinte, ocorrendo a extensão da validade dessa Lei. III. Os programas e as ações, cujas prioridades e metas são definidas pela LDO, constituem um detalhamento plurianual das metas estabelecidas no PPA. IV. O Plano Plurianual ( PPA ) repete o antigo Orçamento Plurianual de Investimentos (OPI) ao incluir, além do montante relativo aos dispêndios de capital, as metas físicas, que devem ser alcançadas ao final do mandato, discriminadas por tipo de programa e ação. V. O PPA detalha as despesas que possuem duração continuada, condicionando, portanto, a programação orçamentária anual ao planejamento de longo prazo. Está correto o que se afirma APENAS em A I, III e IV. B II, III, IV e V. C I, II e V. D II e IV. E I, II, III e IV. 48. FCC/TRE-RN/2011 Definindo o orçamento como um ato de previsão da receita e fixação da despesa, a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária é de iniciativa A do Poder Executivo. B da Administração Direta e Indireta do ente público. C do Poder Legislativo. D do Poderes Executivo e Legislativo.

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E do Poder Executivo e da Administração Direta e Indireta do ente público. 49. FCC/TRE-RN/2011 De acordo com a Constituição Federal de 1988, as peças que compõem o Orçamento Geral da União são: A os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento das Empresas Estatais Federais. B os Orçamentos Monetário, Fiscal e Social, além do Plano Plurianual ( PPA ). C o Orçamento Fiscal, o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual. D a Lei de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos Fiscal e de Investimento das Empresas Estatais Federais. E a Lei Orçamentária Anual e o Orçamento Fiscal. 50. FCC/TRE-RN/2011 Na esfera federal, o projeto de lei orçamentária será encaminhado até A noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. B dois meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. C noventa dias antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até trinta dias do encerramento da sessão legislativa. D quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até dois meses do encerramento do exercício. E quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

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51. FCC/TRE-RN/2011 Considerado um instrumento de planejamento da administração pública, de médio prazo, no âmbito federal, a lei que instituir o plano plurianual terá vigência A até o final do último ano de mandato presidencial e compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. B até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente e estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. C até o final do último ano de mandato presidencial e estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. D de quatro anos, com início no dia 1o janeiro do segundo ano de mandato presidencial e compreenderá o orçamento fiscal, de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. E de quatro anos, com início no dia 1o de julho do primeiro ano de mandato presidencial e compreenderá o orçamento fiscal, de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social. 52. FCC/TRE-RN/2011 Dentre as vedações estabelecidas na Constituição Federal, relativamente à execução do orçamento, consta A a anulação de dotações para pessoal e seus encargos. B o início de despesas correntes ou de capital não incluídas na lei de diretrizes orçamentárias. C o início de despesas correntes ou de capital não incluídas no plano plurianual.

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D o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual. E a anulação de dotações da dívida. 53. FCC/MPE-RS/2010 A lei que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, é A a Lei de Improbidade Administrativa. B o Plano Plurianual. C a Lei Orçamentária anual. D a Lei de Responsabilidade Fiscal. E a Lei de Diretrizes Orçamentárias. 54. FCC/MPE-RS/2010 O Poder Executivo publicará, até ...... dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária. Completa corretamente a lacuna acima: A trinta B quarenta e cinco C sessenta D noventa E cento e vinte 55. FCC/TRT-12ª REGIÃO/2010 Considere:

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I. Orçamento por programas é uma modalidade de orçamento que está intimamente associada ao planejamento, traduzindo amplamente o plano de trabalho do governo, com a indicação dos programas e das ações a serem realizados, inclusive com a discriminação dos projetos e atividades, bem como dos montantes e das fontes de recursos a serem utilizados em sua execução. II. Orçamento por programas tem como função principal propiciar o controle político sobre as finanças públicas, valendo-se de técnicas contábeis, realizando o confronto entre as receitas e despesas, buscando manter o equilíbrio financeiro e evitar ao máximo a expansão descontrolada dos gastos. III. Orçamento por programas é uma modalidade de orçamento que incentiva os órgãos setoriais a pressionarem o governo por contínua ampliação dos gastos, sem que haja uma avaliação quanto ao alinhamento das novas despesas com a política de governo, suas estratégias e diretrizes. Está correto o que consta APENAS em A II. B I. C III. D I e II. E II e III. 56. FCC/TRT 12ª REGIÃO/2011 O princípio orçamentário que determina que deverão ser incluídos no orçamento, exclusivamente, assuntos que lhe sejam pertinentes, refere-se ao Princípio A da Unidade. B da Programação.

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C da Competência. D do Equilíbrio. E da Exclusividade. 57. FCC/TRT 22ª REGIÃO/2010 O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por leis de iniciativa do Poder A Executivo. B Legislativo. C Judiciário. D Executivo e do Legislativo. E Executivo, do Legislativo e do Judiciário. 58. FCC/TRT 22ª REGIÃO/2010 O instrumento que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, denomina- se A Parceria Público-Privada. B Plano Plurianual. C Lei de Diretrizes Orçamentárias. D Lei de Responsabilidade Fiscal. E Fundo de Participação.

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59. FCC/TRT 22ª REGIÃO/2010 A Lei Orçamentária Anual compreende o A orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de investimento das empresas. B plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das empresas. C plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal. D orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes orçamentárias. E orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o orçamento da seguridade social. 60. FCC/TRT 22ª REGIÃO/2010 A exclusividade concedida ao Poder Executivo para propor a Lei do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual é garantida pelo princípio da A legalidade. B exclusividade. C não-afetação e quantificação dos créditos orçamentários. D reserva legal. E discriminação ou da especificação. 61. FCC/TRT 4ª REGIÃO/2011 Em relação à descentralização de créditos orçamentários na União, considere: I. As classificações institucional e programática podem ser alteradas quando da ocorrência de descentralização de créditos orçamentários.

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II. A provisão é a descentralização interna de créditos orçamentários, envolvendo unidades gestoras de um mesmo órgão. III. O destaque é a descentralização externa de créditos orçamentários, envolvendo unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente. IV. A descentralização de crédito externa dependerá de termo de cooperação, podendo ser realizada por meio da celebração de convênio. Está correto o que se afirma SOMENTE em A I e II. B I, II e III. C II e III. D II, III e IV. E II e IV. 62. FCC/TRT 24ª REGIÃO/2011 Analise: I. Cota é a primeira figura de descentralização de disponibilidades financeiras caracterizadas pela transferência do órgão central de programação financeira para os órgãos setoriais do sistema. II. Repasse é a descentralização de disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, realizada pelos órgãos setoriais de programação financeira, para as unidades executoras a eles vinculadas. III. Sub-repasse é a descentralização das disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, recebidos anteriormente sob a forma de cota, transferidos pelo órgão setorial de programação financeira para outro órgão ou ministério. Em relação aos instrumentos de descentralização financeira, está correto o que consta APENAS em

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A III. B II. C I. D I e II. E I e III. 63. FCC/TRT 24ª REGIÃO/2011 A descentralização orçamentária entre unidades gestoras de um mesmo órgão será efetuada por meio do instrumento denominado A Repasse Orçamentário. B Destaque. C Dotação. D Cota Orçamentária. E Provisão. 64. FCC/TCE-RO/2010 Em relação ao ciclo orçamentário, é correto afirmar: A O Congresso Nacional poderá apresentar emendas ao projeto de lei orçamentária, desde que estas sejam compatíveis com os objetivos e metas do processo de planejamento e indiquem os recursos necessários a seu financiamento. B Os Poderes Legislativo e Judiciário, bem como o Ministério Público, não têm autonomia para apresentar suas propostas orçamentárias, devendo submeterse à alocação de recursos proposta pelo Poder Executivo. C A apreciação e a votação do projeto de lei orçamentária anual da União deverão ser efetuadas separadamente pelas duas Casas do Congresso Nacional, sendo mandatório que a aprovação seja feita por

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maioria absoluta dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. D A consolidação do projeto de lei orçamentária deverá ser efetuada por uma Comissão Mista de Senadores e Deputados, que analisará sua compatibilidade com o Plano Plurianual de Investimentos e a Lei das Diretrizes Orçamentárias. E A descentralização financeira de execução por meio de cotas, repasses ou sub-repasses é vedada às unidades setoriais orçamentárias de cada órgão com dotação orçamentária. 65. FCC/TRF 4ª REGIÃO/2010 A descentralização de créditos denominada provisão é a A liberação de recursos do órgão central para o órgão setorial de programação financeira. B movimentação de créditos entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente. C liberação de recursos dos órgãos setoriais de programação financeira para entidades da administração indireta. D liberação de recursos dos órgãos setoriais de programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição. E movimentação de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidades integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social. 66. FCC/TRF 4ª REGIÃO/2010 A descentralização de créditos denominada destaque é a A liberação de recursos dos órgãos setoriais de programação financeira para entidades da administração indireta.

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B movimentação de créditos entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estruturas diferentes, respeitada a classificação funcional. C liberação de recursos do órgão central para o órgão setorial de programação financeira. D liberação de recursos dos órgãos setoriais de programação financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição. E movimentação de créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidades integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social. 67. FCC/TRE-AL/2010 A descentralização externa de créditos orçamentários realizada em nível de órgão setorial entre unidades gestoras de Órgãos/Ministérios denomina-se: A Provisão. B Destaque. C Dotação. D Repasse. E Sub-repasse. 68. FCC/TRT 3ª REGIÃO/2009 No SIAFI, a movimentação de créditos que consiste na transferência, de uma unidade gestora para outra, do poder de utilizar créditos orçamentários que lhe tenham sido consignados na Lei Orçamentária Anual é um instrumento de A unificação das dotações orçamentárias. B descentralização da previsão de despesas orçamentárias.

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C centralização da arrecadação de receitas orçamentárias. D descentralização da execução de receitas orçamentárias. E descentralização da execução de despesas orçamentárias. 69. FCC/CVM/2006 A descentralização de recursos financeiros processa-se a partir A do superávit financeiro. B do excesso de arrecadação. C do suprimento de fundos. D da unidade de tesouraria. E dos destaques.

GABARITO

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