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DIREITO CONSTITUCIONAL I Prof. Carlos Alberto Lima de Almeida

12 - 13 - Direitos Políticos - Versão Aluno (1)

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Direito constitucional 1, parte dos direito políticos. (estácio )

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  • DIREITO CONSTITUCIONAL I Prof. Carlos Alberto Lima de Almeida

  • ROTEIRO DE APOIO

    Advertncia: a disponibilizao aos alunos do roteiro de apoio utilizado

    pelo professor para o desenvolvimento do contedo programtico da

    disciplina no exclui a leitura da legislao, jurisprudncia, bibliografia

    bsica e complementar indicadas.

    Esse apenas um material de apoio. Logo, complemente seu estudo

    realizando a leitura da bibliografia bsica e complementar.

    Se voc encontrar algum erro de digitao ou tiver qualquer

    contribuio para a melhoria desse material ou dvida sobre a matria

    escreva para o professor.

    Cordialmente,

    Carlos Alberto Lima de Almeida

    [email protected]

  • DIREITOS POLTICOS

  • Na aula de hoje, trataremos dos chamados direitos polticos. Conceituando-os, Os direitos polticos nada mais so que instrumentos por meio dos quais a CF garante o exerccio da soberania popular, atribuindo poderes aos cidados para interferirem na conduo da coisa pblica, seja direta, seja indiretamente. De modo geral podemos classificar os regimes democrticos em trs espcies:

  • a) democracia direta, em que o povo exerce por si o poder, sem intermedirios, sem representantes;

    b) democracia representativa, na qual o povo, soberano, elege representantes, outorgando-lhes poderes, para que, em nome deles e para o povo, governem o pas; e

    c) democracia semidireta ou participativa, um sistema

    hbrido, uma democracia representativa, com peculiaridades e atributos da democracia direta, a qual, conforme observao de Mnica de Melo, constitui um mecanismo capaz de propiciar, alm da participao direta, concreta do cidado na democracia representativa, controle popular sobre os atos estatais (LENZA, 2012, p. 1121).

  • Pedro Lenza (2012, p. 1121) traz um esquema para facilitar a compreenso dos tipos de regimes democrticos:

  • no artigo primeiro de nossa Constituio que encontramos a escolha poltica pela Democracia participativa:

    Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada pela unio indissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrtico de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo poltico. Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio

    de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta

    Constituio.

  • No artigo 14, especfico sobre os direitos polticos, vemos os instrumentos de democracia representativa (sufrgio) e os instrumentos de democracia direta (iniciativa popular, sufrgio e referendo):

    Art. 14. A soberania popular ser exercida pelo sufrgio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular.

  • O regime democrtico, contido no PU do Art. 1, ainda princpio fundamentador, se desdobra em diversos outros pontos, como:

    Direitos fundamentais implcitos: Art. 5 (...) 2 - Os direitos e garantias expressos nesta

    Constituio no excluem outros decorrentes do regime e dos princpios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a Repblica Federativa do Brasil seja

    parte. (Art. 5, 2 , CF)

  • Limitador da liberdade partidria: Art. 17. livre a criao, fuso, incorporao e extino de

    partidos polticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrtico, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: (...) (Art. 17, caput, CF)

    Constitucional Sensvel: Art. 34. A Unio no intervir nos Estados nem no Distrito

    Federal, exceto para: (...) VII - assegurar a observncia dos seguintes princpios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime

    democrtico; (Art. 34, VII, a, CF) .

  • Finalmente, chegamos aos direitos polticos, que permitem que o cidado participe do regime democrtico. Antes de comearmos a estud-los especificamente, faamos uma pequena reviso de conceitos:

    Soberania popular, em sentido poltico e jurdico, a

    qualidade mxima do poder extrada da soma dos atributos de cada membro da sociedade estatal, encarregado de escolher os seus representantes no governo por meio do sufrgio universal e do voto direto, secreto e igualitrio. (BULOS apud LENZA, 2012, p. 1128)

  • Nacionalidade, como j vimos, o vnculo jurdico -poltico que liga um indivduo a determinado Estado, fazendo com que esse indivduo passe a integrar o povo desse Estado e, por consequncia, desfrute de direitos e submeta -se a obrigaes. (LENZA, 2012, p. 1128)

    A cidadania, que tem por pressuposto a nacionalidade, caracterizando-se como a titularidade de direitos polticos de votar e ser votado. O cidado, portanto, nada mais do que o nacional que goza de direitos polticos. (LENZA, 2012, p. 1128)

  • Sufrgio o direito de votar e ser votado.

    Voto o ato por meio do qual se exercita o sufrgio, ou seja, o direito de votar e ser votado.

    Escrutnio o modo, a maneira, a forma pela qual se exercita o voto (pblico ou secreto). (LENZA, 2012, p. 1128).

  • CLASSIFICAO DOS DIREITOS POLTICOS

    Direito de votar, capacidade de ser eleitor, alistabilidade

    DIREITOS POLTICOS

    DIREITOS POLTICOS PASSIVOS

    DIREITOS POLTICOS ATIVOS

    Direito de ser votado, direito de elegibilidade.

  • DIREITOS POLTICOS ATIVOS Quando pensamos em democracia participativa ou

    semidireta, tal qual assimilada pela CF/88 (arts. 1., pargrafo nico, e 14), devemos ter mente a participao popular no poder por intermdio de um processo.

    No caso brasileiro, o exerccio da soberania do povo se

    instrumentaliza por meio do plebiscito, referendo, iniciativa popular, bem como pelo ajuizamento da ao popular. (LENZA, 2012, p. 1122).

  • O referendo e o plebiscito: Ambos so formas de consulta

    ao povo para que delibere sobre matria de acentuada relevncia, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa. A diferena est no momento da consulta:

    a) no plebiscito, a consulta prvia, sendo convocado com anterioridade ao ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, por meio do voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido apreciao.

    Ou seja, primeiro consulta -se o povo, para depois, s

    ento, a deciso poltica ser tomada, ficando o governante condicionado ao que for deliberado pelo povo;

  • b) por outro lado, no referendum, primeiro se tem o ato legislativo

    ou administrativo, para, s ento, submet-lo apreciao do povo, que o ratifica (confirma) ou o rejeita (afasta). O art. 3. da Lei n. 9.709/98 estabelece que nas questes de relevncia nacional, de competncia do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, e no caso do 3. do art. 18 da CF, o plebiscito e o referendo so convocados mediante decreto legislativo, por proposta de 1/3, no mnimo, dos membros que compem qualquer das Casas do Congresso Nacional.

    Lembrar, por fim, que a competncia de autorizar referendo e

    convocar plebiscito, de acordo com o art. 49, XV, da CF/88, exclusiva do Congresso Nacional, materializada, como visto, por decreto legislativo. (LENZA, 2012, 1122)

  • Iniciativa popular: O outro instrumento de participao popular, por intermdio de um processo, de forma direta, no exerccio do poder, a iniciativa popular, que consiste, em mbito federal, na apresentao de projeto de lei Cmara dos Deputados, subscrito por, no mnimo, 1% do eleitorado nacional, distribudo por, pelo menos, cinco Estados, com no menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles (Art. 61, 2., da CF/88). (LENZA, 2012, p. 1122)

    Ao popular: A ao popular, a ser estudado dentre os remdios constitucionais, instrumento voltado para o controle dos atos administrativos por parte da populao, que permite que o cidado proponha ao visando anular ato lesivo do Estado ou ato que v contra moralidade administrativa e interesses difusos. (Art. 5., LXXIII, da CRFB)

  • DIREITOS POLTICOS ATIVOS no artigo 14 da Constituio que esto listados os

    requisitos para o exerccio do sufrgio: Art. 14(...): 1 - O alistamento eleitoral e o voto so: I - obrigatrios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos;

  • Esquematizando, resume Pedro LENZA (2012, p. 1129) que o exerccio do voto exige:

    a) Alistamento eleitoral na forma da Lei, no caso, ttulo de eleitor conforme dispes a Lei n. 9.504/97; (Art. 14, 12, CFRB)

    b) Nacionalidade brasileira; (Art. 14, 2, CFRB)

    c) Maior de 16 anos; (Art. 14, 1, c, CFRB)

    d) No ser conscrito no alistamento militar obrigatrio (isto , recrutado para o servio militar obrigatrio, perodo em que no pode exercer estes direitos polticos.) (Art. 14, 2, CFRB)

  • CARACTERSTICAS DO VOTO O voto, ento, direto, secreto, universal, peridico, livre,

    personalssimo e com valor igual para todos, nos seguintes termos:

    Direto, no sentido de que o cidado vota diretamente no

    candidato, sem qualquer intermedirio. Excepcionalmente, porm, existe uma nica hiptese de eleio indireta no Brasil, (...) (art. 81, 1.), qual seja, quando vagarem os cargos de Presidente e Vice -Presidente da Repblica nos ltimos 2 anos do mandato. Nessa situao excepcional, a eleio para ambos os cargos ser feita pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

  • Secreto, na medida em que no se d publicidade da opo do eleitor, mantendo-a em sigilo absoluto. (LENZA, 2012, p. 1129)

    Importante ressaltar que tal garantia se refere ao voto do eleitores comuns, no se estendendo s votaes parlamentares: estas so pautadas pelo princpio da publicidade, a traduzir dogma do regime constitucional democrtico. (ADI 1.057 -MC, Rel. Min. Celso de Mello, j. 20.04.94, DJ de 06.04.2001).

  • Universal, j que o seu exerccio no est ligado a

    nenhuma condio discriminatria, como aquelas de ordem econmica (ter ou no certa renda), intelectual (ser ou no alfabetizado), as concernentes a nome, famlia, sexo, cor, religio. O voto no Brasil, portanto, no restrito, por no ser censitrio (qualificao econmica) nem capacitrio (capacitaes especiais, notadamente de natureza intelectual).

    Peridico, j que a democracia representativa prev e exige mandatos por prazo determinado.

  • Livre, pois a escolha pode dar-se por um ou outro

    candidato, ou, se preferir, poder anular o voto ou depositar a cdula em branco na urna. A obrigatoriedade est em comparecer s urnas, depositando a cdula ou, mais comumente, votando na urna eletrnica, e assinando a folha de votao.

    Personalssimo, no sentido de se vetar a votao por procurador. O voto exercido pessoalmente pelo cidado, sendo identificado pelo ttulo eleitoral.

  • Igualitrio, decorrente do princpio one man one vote, um

    homem um voto, o voto deve ter valor igual para todos, independentemente da cor, sexo, situao econmica, social, intelectual etc.

    Convm lembrar que o constituinte originrio, elevando categoria de clusulas ptreas, inadmitiu qualquer proposta de emenda Constituio tendente a abolir o voto direto, secreto, universal e peridico (art. 60, 4., II). (LENZA, 2012, p. 1130)

  • DIREITOS POLTICOS PASSIVOS PERDA E SUSPENSO DE DIREITOS POLTICOS

    A perda e suspenso de direitos polticos so previstas

    no Art. 15 da Constituio, em situaes que privam o cidado dos direitos polticos de votar e ser votado, tanto definitivamente (perda) como de modo temporrio (suspenso).

    Importante frisar que, conforme o texto constitucional,

    vedada a cassao de direitos polticos.

  • So casos de perda de direitos polticos (art. 15, I e IV, e art. 12, 4., II, CRFB): o Cancelamento da naturalizao por sentena

    transitada em julgado: em decorrncia do cancelamento da naturalizao, o indivduo voltar condio de estrangeiro, no podendo mais se alistar como eleitor (art. 14, 2.) nem eleger se, uma vez que deixa de ostentar a nacionalidade brasileira (art. 14, 3., I).

  • o Recusa de cumprir obrigao a todos imposta ou prestao alternativa: o art. 5., VIII, estabelece, como regra, que ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica. No entanto, se as invocar para eximir -se de obrigao legal a todos imposta (ex.: servio militar obrigatrio cf. art. 143) e recusar -se a cumprir a prestao alternativa, fixada em lei, ter, como sano, a declarao da perda de seus direitos polticos.

    Sobre essa hiptese, alertamos que a maioria dos autores de direito eleitoral vem estabelecendo como situao de suspenso, e no perda de direitos polticos, nos termos da literalidade do art. 4., 2., da Lei n. 8.239/91. (LENZA, 2012, p. 1137)

  • So casos de suspenso de direitos polticos (art. 15, II, III e V, e art. 55, II, e 1., CRFB; e art. 17.3 do Dec. n. 3.927/2001, c/c o art. 1., I, b, da LC n. 64/90)CRFB): o Incapacidade civil absoluta: como s se pode

    suspender aquilo que j existia, deve -se partir do pressuposto de que o indivduo tinha direitos polticos e estes foram suspensos. Ento, somente nos casos de interdio que se poderia falar em suspenso de direitos polticos;

    o Condenao criminal transitada em julgado: observar que os direitos polticos ficam suspensos enquanto durarem os efeitos da condenao;

  • o Improbidade administrativa nos termos do art. 37, 4.: os atos de improbidade administrativa, portanto, importaro a suspenso dos direitos polticos, bem como a perda da funo pblica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio, na forma e gradao previstas em lei. Observar que a declarao da improbidade ter de ser via processo judicial, no podendo dar-se atravs de mero processo administrativo.

    Segundo Jos Afonso da Silva, a improbidade diz respeito prtica de ato que gere prejuzo ao errio pblico em proveito do agente. Cuida -se de uma imoralidade administrativa qualificada pelo dano ao errio e correspondente vantagem ao mprobo. O mprobo administrativo o devasso da Administrao pblica;

  • o Exerccio assegurado pela clusula de reciprocidade (art. 12, 1.): nos termos do art. 17.3 do Decreto n. 3.927/2001 (Tratado de Amizade, Cooperao e Consulta, entre a Repblica Federativa do Brasil e a Repblica Portuguesa22/04/2000): o gozo de direitos polticos no Estado de residncia importa na suspenso do exerccio dos mesmos direitos no Estado da nacionalidade. Assim, o gozo dos direitos polticos em Portugal (por brasileiro) importar na suspenso do exerccio dos mesmos direitos no Brasil;

    o Procedimento do Deputado ou Senador declarado incompatvel com o decoro parlamentar inelegibilidade por 8 anos, nos termos do art. 1., I, b, da LC n. 64/90. (art. 55, II, e 1., c/c o art. 1., I, b, da LC n. 64/90) (LENZA, 2012, p. 1138)

  • REAQUISIO DE DIREITOS PERDIDOS/SUSPENSOS Perdido o direito poltico, na hiptese de

    cancelamento da naturalizao por sentena transitada em julgado, a reaquisio s se dar atravs de ao rescisria.

    Se a hiptese for a perda por recusa de cumprir

    obrigao a todos imposta ou prestao alternativa, a reaquisio dar -se - quando o indivduo, a qualquer tempo, cumprir a obrigao devida.

  • Por outro lado, se a perda se der em virtude de aquisio de outra nacionalidade, o art. 36 da Lei n. 818/49 prev a possibilidade de reaquisio por decreto presidencial, se o ex-brasileiro estiver domiciliado no Brasil. Entendemos, contudo, que tal dispositivo s ter validade se a reaquisio no contrariar os dispositivos constitucionais e, ainda, se existirem elementos que atribuam nacionalidade ao interessado.

    Finalmente, no tocante s hipteses de suspenso, a

    reaquisio dos direitos polticos dar-se- quando cessarem os motivos que determinaram a suspenso. (LENZA, 2012, p. 1138)

  • INEGIBILIDADE As inelegibilidades so as circunstncias (constitucionais ou

    previstas em lei complementar) que impedem o cidado do exerccio total ou parcial da capacidade eleitoral passiva, ou seja, da capacidade de eleger-se. Restringem, portanto, a elegibilidade do cidado. (LENZA, 2012, p. 1131)

    O art. 14, 9. da Constituio estabelece que as

    inelegibilidades buscam proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exerccio do mandato, considerada a vida pregressa do candidato e a normalidade e legitimidade das eleies contra a influncia do poder econmico ou o abuso do exerccio de funo, cargo ou emprego na administrao direta ou indireta.

  • Impedimento eleitoral para qualquer cargo eletivo, taxativamente previstas na CF/88.

    INELEGIBILIDADE

    INELEGIBILIDADE RELATIVA

    INELEGIBILIDADE ABSOLUTA

    Impedimento eleitoral para algum cargo eletivo ou mandato, em funo de situaes em que se encontre o cidado candidato, previstas na CF/88 art. 14, 5. a 8. ou em lei complementar art. 14, 9.).

  • O INALISTVEL. O alistamento eleitoral indiscutvel condio de elegibilidade; so inalistveis os estrangeiros e, durante o servio militar obrigatrio, os conscritos. (LENZA, 2012, p. 1132)

    INELEGIBILIDADE ABSOLUTA

    (Art. 14, 4, CRFB) O ANALFABETO. O analfabeto tem direito alistabilidade e, portanto, direito de votar, mas no pode ser eleito, pois no possui capacidade eleitoral passiva. (LENZA, 2012, p. 1132)

  • Funo exercida para um terceiro mandato sucessivo (Art. 14, 5., CRFB).

    Em decorrncia da FUNO

    INELEGIBILIDADE RELATIVA

    Em decorrncia do PARENTESCO

    Inelegveis, no territrio da circunscrio do titular, o cnjuge e os parentes consanguneos ou afins, at o segundo grau ou por adoo, do: Presidente da Repblica; Governador de Estado, Territrio ou do Distrito Federal; Prefeito; ou quem os haja substitudo dentro dos 6 meses anteriores ao pleito, salvo se j titular de mandato eletivo e candidato reeleio. (Art. 14, 7., CRFB).

    (LENZA, 2012,

    p. 90)

    Casos previstos em Lei

    Complementar

    Em decorrncia de ser MILITAR

    Funo para concorrer a outros cargos (Art. 14, 5., CRFB).

    O militar alistvel elegvel, devendo atender s seguintes condies: Se com menos de 10 anos de servio: dever afastar -se da atividade; Se com mais de 10 anos de servio: ser agregado pela autoridade superior e, se eleito, passar automaticamente, no ato da diplomao, para a inatividade. (Art. 14, 8., CRFB).

  • QUESTES

  • QUESTO DISCURSIVA 1 O Vice-Governador do Estado do Par, eleito duas vezes para o cargo de Vice-Governador, sendo que no segundo mandato sucedeu o titular, consulta-lhe para saber se h possibilidade constitucional de se reeleger Governador. Fundamente a sua resposta na doutrina e na jurisprudncia.

  • QUESTO DISCURSIVA 2 A Emenda Constitucional No. 52/06, que entrou em vigor em maro de 2006, alterou a redao do art. 17, 1, CRFB, para conferir aos partidos polticos plena autonomia para definir o regime de suas coligaes eleitorais, extinguindo a chamada verticalizao das coligaes partidrias. Logo, a partir da referida reforma as coligaes partidrias realizadas em mbito nacional deixaram de ser obrigatrias em mbito estadual, distrital ou municipal. Diante de tais circunstncias, seria possvel aplicar as novas regras ao pleito de outubro de 2006? Fundamente.

  • BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NESTA AULA, NA PESQUISA E CONFECO DO MATERIAL

    Material didtico fornecido pela Universidade Estcio de S Coordenao do Curso de Direito LENZA, PEDRO. Direito Constitucional Esquematizado, So Paulo: Saraiva, 2012.

  • Disciplina:

    DIREITO CONSTITUCIONAL I

    Professor:

    CARLOS ALBERTO LIMA DE ALMEIDA

    Email:

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    Carlos Lima de Almeida