FUNDADO EM 19/03/92ANO XXIII - N.º 1.233

12 de dezembro de 2014

Conhecidos do cenário musical de Caieiras, maestros deixaram legado e fãs. Trabalhos de regência e composição vieram como herança

Encontro de mestres e lendas da músicacelebridades

Dois grandes maestros que nos deixaram en-tre os anos de 2012 e

2014 merecem ser lembra-dos nesta edição especial do aniversário de Caieiras. José Branco Zuglian, que morreu este ano, e Sergio Valbusa, mor to em 2012 foram, por anos, referência quando o as-sunto era arranjo e música.

Natural de Caieiras, “Zé Branco” nasceu no bairro da Fábrica em 28 de maio de 1934. Autor da letra do hino de Caieiras, por anos tam-bém auxiliou musicalmente e profissionalmente o sau-doso maestro Zilton Bicudo. Integrante da fanfarra desde 1973, fazia arranjos musi-cais, auxiliava nos ensaios e era o presidente do Conselho Deliberativo da Associação da Fanfarra. Ele também in-tegrou a Corporação Musical Melhoramentos.

Já Sergio Valbusa, filho do músico João Valbusa e de Tereza Boschetto Valbusa, resolveu seguir o caminho do pai, um dos primeiros inte-grantes da primeira banda da cidade, a “Corporação Mu-sical Fábrica de Papel”. Aos dez anos iniciou os estudos com o maestro Francisco de Assis Fernandes, na época re-gente da Banda Musical. Um ano depois tornou-se membro da corporação.

Em 1958, com o auxílio da companhia, criou a Corpora-ção Musical Melhoramentos. Em 1974, organizou a Banda Jovem de Caieiras e o Grupo Coral de Caieiras.

arquivo

José Branco Zuglian e Sergio Valbusa, dois grandes talentos da música que fizeram história da cidade de Caieiras. Maestros lideraram por anos orquestras e bandas do município

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Comitiva formada por grupos escolares, fanfarras e coreografias específicas atraíam olhares de moradores das ruas por onde passavam

Desfiles para celebrar emancipaçãodestaque

fotos: arquivo pessoal

O palco eram as ruas da cidade. A atração, os desfiles. Assim, ocor-

riam os festejos das primeiras comemorações de emancipa-ção da cidade de Caieiras na

década de 1960. Bandas, fan-farras, grupos escolares e co-munidade se reuniam e saíam às ruas não apenas para cele-brar o aniversário do municí-pio, mas também para festejar

e encontrar os amigos. A atra-ção despertava a atenção dos moradores que, na janela de suas casas, quando não entra-vam na folia, acompanhavam atentamente a comitiva.

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Tombada, estação mantém característicaspatrimônio

História da estação ferroviária de Caieiras conta com vários registros. Prédio acompanhou o desenvolvimento e passou por mudanças. Plataforma sentido São Paulo manteve estrutura desde a edificação e sua arquitetura ainda se mantém preservada

fotos: arquivo pessoal

Estação na década de 1920 Estação na década de 1970

Rua Argentina, centro de Caieiras, ao lado do colégio Walther Weiszflog e Avenida dos Estudantres

Estação na década de 1960

Estação na década de 2010

arquivo pessoal

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Dois dos primeiros templos religiosos a surgirem em Caieiras, igreja e capela, realizaram primeiras comunhões por décadas

Rosário e São José foram referênciaseucaristia

A igreja Nossa Se-nhora do Rosário e a Capela São José,

localizadas no bairro da Fábrica, receberam, duran-te anos, várias realizações de primeira comunhão. Muitos caieirenses lem-bram com saudades daque-le tempo quando amigos e

frequentadores do curso se reuniam para receber a eu-caristia.

Na década de 1980 a turma com Gerson Prando, Marcio Prando, Adriana Santos Oliveira, entre ou-tros, participou do evento realizado nas dependências da igreja do Rosário.

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Professoras, diretores, meninos e meninas do Grupo Escolar de Caieiras registrados em fotografia dos formandos no ano de 1948

Reconhecimento ao valor do estudoeducação

lembrança

Tempos áureos da Rua Mococa

O bairro do Serpa deu iní-cio a criação de loteamentos que ficavam mais distantes da região central de Caieiras que mais tarde viu surgir ou-tras localidades como Jardim

Marcelino, Boa Vista, Euca-liptos, Vila dos Pinheiros, Vera Tereza, entre outros.

Com o desenvolvimen-to, moradores foram habi-tando essas localidades e

registrando o crescimento desses bairros. Na foto feita em 1979 Rua Mococa, na Vila São João, ladeada por pinheiros e eucaliptos mos-trava calmaria.

arquivo

desenvolvimento

Depois de Jardim Esperança e Nova Era, surge o Novos Rumos

Os primeiros conjuntos habitacionais que ao longo dos anos foram alternativas de governantes para ofertar moradia à população tam-bém chegou à Caieiras na

década de 1980.O primeiro a ser criado

foi o Jardim Esperança com casas térreas padronizadas. Anos mais tarde imóveis em forma de prédios foram

construídos e receberam as denominações Nova Era e Novos Rumos formando uma localidade que já faz parte da história da “Cidade dos Pinheirais”.

arquivo

Clotilde Rodrigues

Dirce Nicodemo Emico Aramaki

Durvalina Pires

Juçae Aramaki

Edenir Bariquelho

Nair Ortega Isabel Alarcon Ivone Roque

Edna Polkony

Ivete Zerbinatti Jati da Silva

Maria A. CarlosMaria do C. SoaresMarina MenukiLair WinheskiJustina TuonJulia Nogueira

Maria M. Teixeira Maria de Lima Naira Cardoso Nair Rossetti Mayara Cardoso

João Gomes Jorge Araujo Luiz Santolim Uemori Nelson da Silva Mario G. de Morais Mario Spera Moacir Crema Orlando Moraes Orfeu Crema Roberto de Melo Wilson Peinado Walter Gramorelli

João DegrandiJosé F. dos SantosJosé ManoelJoviano de SouzaJoeiyuki Aramaki

George Justiniano Hélio Guilarduci Hélio de Souza Hélio Della Betta Ismael Serigatti João Antonio Faria

Flavio SchiavoFrancisco MenegattiFrancisco FerrandoEdgard da SilvaBenedito CamargoBenedito M.

Altamiro dos Santos Antonio da Cruz Benedito P. Leite

Benedito SoaresArlindo Rodrigues

Alberto da Silva

Jaime Cardoso

Natalino CestaroliMaria Pelizari

Salvina E. Bueno

Romana L. L. Andrade Dinorah dos Santos Silva

Francisco Gonçalves Vieira Padre Achiles Silvestre

Terezinha Della TorreRomilde PedrosoSantina CaniatoNair G. MartinsNair PereiraNorair Carli

nostalgia

Serc formou grandes equipes de bocha1) Sr. Orlando

2) Jurandir

3) Benedito Moraes “Ditinho”

4) Manoel Valentin

5) Walter Barnabé

6) João Bertholino

7) José Chauar

8) Rafael Cocuzza

9) João “Arizão”

10) Sidnei Junior

11) Douglas

arquivo pessoal

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Área próxima à estação de trem de Caieiras sofreu modificações ao longo dos anos. Rodoviária fez parte das transformações promovidas pelas administrações públicas que acompanharam o crescimento da cidade promovendo melhorias para atender os cidadãos

Mudanças deram novos ares ao centrofases

fotos: arquivo pessoal

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Busca pela emancipação contou com a participação de pessoas que, mais tarde, tornaram-se políticos. Unindo forças a grupos de cidadãos interessados no progresso e indepêndencia de Franco da Rocha contribuíram para o crescimento e desenvolvimento de uma nova cidade

Personalidades que deixaram sua marcapolítica

Em seus 55 anos de emancipação, a cidade de Caieiras teve a frente

de administrações públicas vá-rios políticos que mesmo antes da independência já se movi-

mentavam e muito contribu-íram para o desenvolvimento do município.

Os episódios que fizeram a história política da “Cidade dos Pinheirais”, mais intensa na

década de 1950, mostraram o empenho daqueles que fizeram a história e nunca deixaram de lutar por melhorias. Nessa his-tória estão personalidades que jamais serão esquecidas.

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Assembleias definiam questões sobre o município. Marcaram presença nesse encontro os ex-prefeitos Nelson Manzanares e dr. Milton Ferreira Neves, Luiz Gonzaga Dártora, Agnaldo Della Torre, ‘Zague’, entre outros

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Reuniões políticas foram realizadas na casa de Ruth e Gino Dártora, próximo a igreja de Santo Antonio. Convenção do extinto MDB escolheu candidatos a prefeito e vereadores.

Na foto aparecem Névio Dártora, Mário Della Torre, Moacir Crema, ‘Paquito’, ‘Zague’, Hugo Pereira,Benedito ‘Pica Fumo’, Teodoro do Carmo, Gino Dártora, Romeu Govato, Agostinho Della Torre,

Alice Pasin, Olindo Dártora, Ruth Dártora, Justo, Lansac, entre outros

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Homens e mulheres participavam ativamente das decisões da cidade que agora era independente. Dentre os presentes, Nico Polon, Americo Massinelli, Henrique Degaspari e Dinho Vilafranca

Câmara Municipal de Caieiras ganhou um prédio anexo e foi ampliada para atender a população

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Implantação do dispositivo de acesso aos bairros do Jardim Miraval e Marcelino foi necessário devido ao aumento do tráfego na rodoviaTrevo foi construído na década de 1990

desenvolvimento

No início dos anos 1990, no bairro do Serpa, em Caieiras, a implanta-

ção de um trevo de acesso ao Jardim Marcelino e Miraval foi necessária em razão do aumento do tráfego de veícu-los da Rodovia Tancredo de Almeida Neves, SP-332, que corta grande parte da cidade.

Postes de iluminação pú-blica foram trocados e o alar-gamento da via foi realizado no local que também recebeu demais obras de infraestrutura. A construção deste trevo deu início a uma série de acessos que foram instalados poste-riormente em outros trechos da rodovia.

fotos: arquivo pessoal

Muitas diferenças em duas décadas mostram a realidade e necessidade de obras para acompanhar o crescimento do tráfego na rodovia. o entorno, ainda com poucas construções começa a dar mostras de progresso