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BÚZIOS JOR NAL O MAIOR UM JORNAL CEGO, SURDO E MUDO De 4 a 11 de julho de 2014 • Edição 1201 • ANO XXXIV • www.operumolhado.com.br CUIDA BEM DE MIM

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De 4 a 11 de julho de 2014 • Edição 1201 • ANO XXXIV • www.operumo lha do.com.br

CUIDA BEMDE MIM

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De 4 a 11 de julho de 2014 – O Perú Molhado2

GASTRONOMIA | PAISAGISMO | DECORAÇÃO

Con se lho edi to rial Bri git te Bar dot, Clau dio Kuck, Ivald Gra na to, Jo­mar Pe rei ra da Sil va, Fi no Quin ta ni lha, Re na ta Des­champs, Ota vi nho, Umberto e Clau dio Mo dia no, Er nes to Za bo tinsky, Tra ja no Ri bei ro, Re na to Pa co te, Jor ge Te des co, Clau dio Co hen, Lau ritz Lach man, Gui lher me Araú jo, Pe dro Pau lo Bul cão, Pau lo Ma­ria ni, Al ber to Fan ti ni, Ma rie Anick e Jac ques Mer­cier, Ara guacy da Sil va Mel lo, Luis Ed mun do Cos ta Lei te, Mar cos Pau lo, Elie Sha ye vitz, Jo nas Suas su na, Gló ria Ma ria, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Márcio Fortes, Luiz Fernando Pedroso, Lula Vieira, Antônio Pedro Figueira de Melo, Eduardo Modiano, Ancel­mo Góis, Etevaldo Dias, Joaquim Ferreira, Thomas Sastre, Adriana Salituro, Armando Ehrenfreund, Mário Pombo, Nelson Bellotti e José Leão Portinari.

CopydeskEva Lartigue

Fun da do res Ma rio Hen ri ques e Pe dro Luis Lar ti gue

Ge rên cia de Ven dasTráfego Publicidade & Marketing Ltda.(21) 2532­1329 (21) 9100­7612

Me ce nas Umberto Mo dia no

Im pres são Tribuna de Niterói

Diretor de DistribuiçãoMuchacho Bicho Doido

Depto. JurídicoDr. Ulisses Tito da Costa

Di re tor Mar ce lo Lar ti gue

Editor AdjuntoJanir Hollanda

Jor na lis ta res pon sá velVictor PintoMTB 27666

Editor de fotografiaPhotoshop

Re pór terVictor VianaSandro PeixotoMônica CasarinDenis KuckJanir JuniorArthur Veríssimo

DiagramaçãoCaroline Moreira

Diretora Comercial Só Jesus sabe!

O Pe rú Mo lha do / Edi to ra Mi ramarCNPJ: 02.886.214/0001­32

Rua Alfredo Silva, 226, casa 4 Cep 28 950­000 – Brava ­ Ar ma ção de Bú zios – RJCelular/redação: (22) 98128­3781 / 2623­1422Comercial: (22) 2623­1422E­mail: operu mo lha [email protected] [email protected] te: www.operu mo lha do.com.br

HUMILHAÇÃO

É o que senti hoje para consegui marcar um exame pela prefeitura!Ás 3:49h da manhã eu já estava na fila embaixo de uma forte neblina, com frio!É muita falta de respeito disponibilizarem entre 20, 25 VAGAS para toda a cidade, prioridade ou não. A prefeitura não paga os convênios e os mesmos, é claro, se re-cusam a fazerem os exames, fazendo com que a prefeitura procure novas clínicas. Alguns exames, que poderiam ser feitos em nossa cidade, estão sendo marcados para Bacaxá, por exemplo.O exame que fui marcar ainda vai levar 30 dias para a secretaria de saúde autori-zar.E mais, na cidade há em média 27 mil eleitores, mas o cadastro de usuários na Policlínica é em média de 30 mil. São moradores que “emprestam” o endereço para familiares e amigos de outras cida-des! Bando de cara de pau!Grande parte dos funcionários da policlí-nica não sabem lidar com o público. Ar-rogantes!Búzios está um lixo!!!!A saúde nunca esteve em um estado tão deplorável e o nosso prefeito é médico! Quero que Dr. André suma de Búzios! Não sei o que ele tem na cabeça, quando era secretario de saúde estava muito me-lhor e agora como prefeito consegue ser essa coisa horrível!Cansada de ser enganada!!! #foradrandre #sumadebuzios#cansadadeserenganada

Karina Soares. Por e-mail

Por Sandro Peixoto

Tenho um filho de 19 anos que jamais soube o que sig-nifica inflação.Muito menos hiperinflação. Ele nasceu em 1995, ano em que o Plano

Real passou a fazer parte da vida dos Brasileiros. Antes do Real, a economia brasileira parecia o Samba do Criolo Doido. Os preços subiam a cada mo-mento e ninguém sabia quanto valia as coisas. Para piorar as coisas, tudo era in-dexado e teve uma época em que havia até um gatilho para aumento da salário mínimo. Se subia o preço do pão, su-bia o salário. Só que o salário subia por mês enquanto os preços subiam todos os dias. A Correção Monetária, criada pelo eco-nomista Roberto Campos para proteger o dinheiro se transformou num mons-tro. Virou combustível para a roda viva da inflação. Todos os Plano econômicos que teimaram em seguir com a corre-ção monetária deram errado pois numa economia indexada, tudo fica atrelado e se sobe algo, sobe tudo por osmose. Na época do Ministro Mailson da Nóbrega (que hoje vive dando pitacos na econo-mia) no fim dos anos 80 durante o go-verno Sarney, a inflação Brasileira che-gou a impressionantes 80% ao mês. Mas se por um lado a inflação prejudica-va bastante os assalariados e a economia do Brasil, uma boa parcela da sociedade brasileira ganhava bastante com ela. Me-nos de 2% é verdade, mas gente de po-der e influência que não queria de jeito algum o fim da inflação. O Brasil fica-va cada dia mais desigual e de repente, até para os ricos as coisas começaram a complicar. O maior problema do Brasil sempre foi a desigualdade social e o Pla-no Real com sua organização econômica ajudou a melhorar essa equação.A prioridade do Brasil deveria ser a re-dução da desigualdade social. A argen-tina dos tempos áureos, diferente do Brasil era um pais de classe média com poucos pobres. O Brasil por sua vez sempre foi um país de muitos pobres, poucos ricos e quase nenhuma classe média. Foi o presidente Itamar Franco e não FHC quem criou o Plano Real.

Na época, FHC até trabalhava no gover-no Itama mas era uma espécie de Rainha da Inglaterra, ocupava o honroso cargo de Ministro das Relações Exteriores. Certo que Itamar era uma besta quadra-da e não tinha a menor idéia do tamanho do Plano Real que mudou a economia e o destino do Brasil. O Plano Real teve forte influência das idéias econômica do inglês Maynard Keynes, mais que catedrático das hipe-rinflações européias do final do século XX. Foi Keynes a pedido do governo local, quem derrubou em 1922 a hipe-rinflação alemã. Foram os economista Pérsio Arida, Edmar Bacha, André La-ra Resende, Gustavo Franco e Winston Frisch, todos oriundos da PUC do Rio de Janeiro. O Ministro da Fazenda que deveria assumir o Plano Real era Ru-bens Ricupero. Embaixador e amigo de Itamar, Ricupero caiu por ter falado demais no intervalo de uma gravação do Bom Dia Brasil da Rede Globo. Ele achava que as câmeras estavam desliga-das e falou um monte de besteiras no ar. O Plano Real começou com a criação da URV ( Unidade Real de Valor) que va-lia um dólar americano. Nossa moeda ( o Cruzeiro Real) sumiu e passamos a fazer as contas usando uma unidade de valor reajustava todos os dias pelo go-verno.Os ensinamentos de Keynes pre-viam o controle da taxa de câmbio e o fim dos déficits públicos e foi assim que por quase 5 anos nossa economia foi dolarizada e houve um tempo em que o Real valia mais que o dólar. Claro que isso não se sustentaria por muito tempo e ainda durante o governo FHC a infla-ção chegaria a incríveis 19% ao ano. A taxa de juros por sua vez, chegou a 38% ao ano.A concentração de renda foi extraor-dinária nos anos do plano Real: a par-ticipação dos salários no PIB caiu de 45,1% em 1993 para 38,2% em 1999. A carga tributária aumentou 11% entre 1993 e 1999. A taxa média de cresci-mento econômico foi de 2% (a mesma taxa de crescimento do governo Dilma). No primeiro mandato de FHC, que cor-responde à aproximadamente ao período do plano Real, foram criados apenas 824 mil empregos formais (em 4 anos), um

20 anos hojenúmero ridículo se comparado à média da última década, que tem sido a cria-ção de mais de 1 milhão de empregos formais por ano. A inflação está dentro da meta e os juros nunca foram tão bai-xos. Hoje, 20 anos depois, se ainda não che-gamos ao primeiro mundo, ao menos temos mais solidez econômica e apesar da crise que assola o mundo, o Brasil continua crescendo. Pouco mas sufi-ciente para manter a qualidade de vi-da que conseguimos nos últimos anos. Precisamos melhorar muito. Mas isso depende de tempo, afinal não se muda 500 anos de historia em duas décadas.

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Logo que o sol raiou, pescado-res e outros moradores que passavam pela Orla Bardot se juntaram para assistir o Instituto Estadual do Am-

biente (Inea), Polícia Florestal, secreta-ria municipal de Meio Ambiente, Guarda Marinha Ambiental e secretaria de Or-dem Pública de Búzios darem apoio a uma ação de agentes da Coordenadoria de Combate aos Crimes Ambientais da secretaria estadual do Meio Ambiente (Cica) para a retirada das 20 vigas de 15 metros de altura e três toneladas afixadas ao leito do mar pela empresa Marina Porto Veleiro, do empresário Cadu Bue-no, que faz o receptivo de turistas que chegam a Búzios em transatlânticos. As vigas foram colocadas em 2010 para a expansão do cais particular em cerca de 80 metros, que, mesmo com licenças do Inea, foi embargado em seguida pela Pre-feitura de Búzios na gestão de Mirinho Braga. Diante da ação judicial, o Inea suspendeu a permissão. A Polícia Militar - com apoio da Guarda Municipal - foi chamada para retirar as embarcações que estavam em meio as vi-gas para, segundo informação oficial, im-pedir que elas fossem retiradas. Mesmo com a obra embargada, através de ação popular encabeçada por Amarildo Silva (Chita) presidente da Colônia dos Pesca-dores Z-23, o proprietário da Marina Por-to Veleiro teria ganhado na justiça uma liminar que o permitia manter as vigas no local. No entanto neste dia 1° de julho o atual prefeito de Búzios, André Granado, conseguiu a derrubada da liminar o que levou a retirada das vigas pela Cica, que precisou do auxilio de um guindaste.“A retirada destas estacas significa mui-to mais do que retirar um obstáculo físi-co. Significa libertar os pescadores desta agressão que foi cometida contra eles. Búzios é uma vila de pescadores e eles não foram ouvidos quando foram coloca-dos aqueles equipamentos ali. Esta praia é o coração dos pescadores buzianos. Hoje, é um dia de festa para eles”, disse o Prefeito. O advogado da empresa Marina Porto Veleiro, afirmou que a operação é ilegal e não conta com mandado judicial.A ação realizada nessa terça empolgou os pescadores que festejaram com um churrasco no próprio local e a cada viga retirada fogos eram disparados para co-memorar.

Tiraram as vigas do Cadu Na madrugada de terça-feira uma mega operação foi montada na Praia da Armação

No dia 4 de junho de 2013, o ve-reador Gugu de Nair fez uma indicação à prefeitura de Búzios

solicitando a retirada dos pilares de am-pliação do píer (bem como das escunas afundadas na praia dos ossos). Segun-do o vereador tratava-se de uma obra ilegal, além de um crime contra o meio ambiente, “na ocasião, manifestei minha

indignação com a permanência daquelas pilastras que além de ilegais, poluíam um dos visuais mais bonitos da cidade. Estou feliz em saber que, enfim, as pi-lastras foram arrancadas, não pelo fato da minha indicação ter prosperado, mas porque o meio ambiente saiu vencedor nesta frequente luta contra os interesses financeiros que agridem nossa nature-

za”, expressou o vereador Gugu. Gugu ainda explicou que como verea-dor fez a indicação, mas que é uma prer-rogativa do executivo acatar ou não. Mas acredito que sua indicação, somado a grande exposição que as pilastras tinham naquele ponto turístico, foi fundamental para que a prefeitura arrancasse as pilas-tras que estavam lá.

Cadu ficou literalmente a ver navios

Dr. André dando um confere na situação

Só alegria!

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Donos e diretores de jornais do interior do estado do Rio de Janeiro se reuniram no XV Congresso da Associação de Dire-tores de Jornais de Interior (Adjori), no evento que teve início na sexta (27/06). A

solenidade de abertura contou com diversas autoridades convidadas entres os presentes, o prefeito de Macaé Dr. Aluízio Júnior (PV). Aconteceu no Macaé Othon Suítes,

e durou até domingo. As pautas abordadas no congresso foram Normas-Padrão, a evolução do mercado publicitá-rio brasileiro, a autorregulação, dos marcos regulatórios, as normas-padrão da atividade e a força da mídia regio-nal em um mundo globalizado e digital, Publicação dos atos oficiais – a plena satisfação do princípio constitu-cional da publicidade, Gestão de Empresas Jornalísticas. Dr. Aluízio ao discursar, lembrou as mudanças que vem

ocorrendo na sociedade e, também, na opinião dos jorna-listas que antes, eram praticamente os donos da verdade pelas opiniões, situação que vem mudando com a era da internet, passando a debater cada opinião com as pessoas através das redes sociais.O evento foi aberto através da apresentação do Grupo Mu-sical Brazilian Piper, um trabalho social com jovens de áre-as de risco de Macaé que segue a tradição da gaita de fole.

Adjori A força da mídia regional em

um mundo globalizado e digital

O Perú chegou causando como sempre na Convenção. Paulo Mello mandou um vídeo e rolou até um show de gaita de fole, além de um joguinho do Brasil pra esquentar a tarde da melhor idade do jornalismo fluminense

Dr. Aluízio, prefeito de Macaé, feliz de estar de frente com o Perú

Paulo César, pre-sidente da Adjori

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A programação dos festejos de São Pe-dro, que também é oficialmente o Dia do Pescador, contou com missas, reza do ter-ço, arraiá com barraquinhas de comidas típicas, dança de quadrilha e fogueira.

É preciso parabenizar os organizadores da festa pela luta ano a ano de manter as tradições buzianas, uma delas a chamada alvorada- um café de manhã bem cedo para os pescadores- com a banda e repi-

que dos sinos, saindo da Rua Brava em direção ao Morro da Igreja de Sant”Anna, além da corrida de bote a remo que termi-na em uma grande confraternização dos pescadores, em frente ao Píer dos Ossos.

Aconteceu durante a festa uma homena-gem às esposas dos pescadores de Búzios e também um almoço festivo na Praça dos Pescadores, na Praia da Armação.

Tradição Búzios festejou São Pedro e, como há muitos anos não acontecia, o padre foi no barco durante a procissão marítima com a imagem do santo que é padroeiro dos pescadores

Henrique do Açougue e o global Caverna prestigiando a procissão

Padre Zito comandou a procissão que uniu pescadores e moradores em torno de São Pedro

Fotos: Muchacho Bicho Doido

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Ao longo do mês o Perú vem recebendo denúncias de buzianos preocupados e também indignados com o reinício, “a todo vapor”,

da obra que estava embargada na Rua Al-fredo Silva- conhecida como Brava- nos fundos do terreno onde se localiza o his-tórico Solar do Peixe Vivo.A obra foi denunciada pelo Perú na sua edição nº 1177 -”Solar do Peixe Morto”-, onde era dito que apesar de possuir placa de obra e alvará para a construção, emi-tida pela administração Mirinho Braga, a mesma era claramente irregular, pois iria ter três andares junto à rua, não tinha afastamento e estava sendo executada no mesmo terreno de um Patrimônio Histó-rico e Cultural de Búzios: o Solar do Pei-xe Vivo.Nesta matéria o Perú provava com fotos que neste terreno, no local onde existiam outras antigas casas com um pavimento já demolidas, estavam construindo uma obra inteiramente nova, sem afastamen-to para a rua e com três pavimentos: dois com estrutura e alvenaria já erguidos e o terceiro denunciado pelas pontas de ver-galhões em espera...Na época os construtores tentaram jus-tificar os três níveis aprovados como sendo a soma de dois pavimentos permi-tidos, mais uma garagem que estaria no subsolo. Só que este subsolo estava no nível do telhado das casas demolidas, o que é totalmente irregular. Caso fosse le-gal, todo mundo ia querer construir três andares, aproveitando este “sobresolo” para colocar sua garagem, cisterna, etc. Não teriam o custo de cavar o terreno e ganhariam uma vista melhor para a pai-sagem. O ônus de devassar os vizinhos e desrespeitar a escala da cidade seria me-ro detalhe...A atual gestão da prefeitura não caiu na conversa e embargou a obra, que ficou meses parada. Até agora...O que diz a LeiA Lei em Búzios permite subsolos que estejam, no máximo, a 60 cm acima do terreno natural. No caso de um terre-no inclinado, a construção pode estar apoiada em pilares com até 5m de altura, mantendo este espaço sob a construção (pilotis) VAZIO. Ao que se percebe nada disso estaria acontecendo neste caso.Em relação ao afastamento mínimo obri-gatório, o zoneamento incidente (Zona Urbana Tradicional - ZUT 70), obriga um recuo mínimo de 3m para a rua, pa-ra o uso proposto de condomínio. A obra está colada na rua e não se pode justifi-car esta falta de afastamento por conta de ser uma reforma, já que as antigas casas originais, que estavam próximas a rua, foram totalmente demolidas. A obra seria inteiramente nova.Para agravar mais ainda a situação, o Plano Diretor determina que nada poderá ser modificado, reformado ou demolido, em um terreno (e seu entorno), que con-tenha um Patrimônio Histórico e Cultu-ral da cidade, antes de ser decretado seu tombamento e ser ouvido o Conselho Municipal de Planejamento. O Solar do Peixe Vivo ocupa o quinto lugar de uma lista com dezoito bens, considerados co-mo Patrimônio Histórico e Cultural da cidade, incluída no Plano Diretor Mu-

Cadê a Rua da Brava???

Como transformar uma rua estilo Ouro Preto em uma rua qualquer

O Google mostra como era antes da obra. Nesta casa morou o artista Marangoni

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Todos os dias das 13hs ás 00hs, Almoço e Jantarcom transmissão dos Jogos da Copa do Mundo

e Promoções especiais para cada diao Porto Tanuki oferece Almoço Executivo,

Menu Noite com base em Frutos do Mar,Rodizio de Sushi de Terça a Quinta

com salmão liberado!com salmão liberado!

José Bento Ribeiro Dantas- Porto da Barra - Búzios

nicipal. Um “detalhe” absurdo é que até hoje nenhum dos bens listados foi tom-bado nem criado o referido Conselho... Alguém consegue imaginar maior desres-peito com a história e a cultura da cidade?O que sentem os moradoresO desrespeito a Lei e ao bom senso torna-se evidente, tanto que a vizinhança, mes-mo sem conhecimento profundo da Lei, ficou chocada e percebeu que algo estava errado, observando a recente transforma-ção ocorrida na histórica, charmosa e, outrora, harmoniosa Rua Alfredo Silva. A mesma tem a honra de ter sua esquina pa-ra a Orla Bardot ladeada por dois impor-tantes prédios históricos: o citado Solar do Peixe Vivo, que foi refúgio para o nos-so querido Presidente Bossa Nova JK, e a casa “A Colônia”, também incluída lista e admiravelmente preservada e restaurada. Por sinal, em frente ao solar, JK é home-nageado com uma estátua, onde que está sentado bem à vontade em uma cadeira, de chinelos e acenando serenamente pa-ra o futuro. Todo esse conjunto faz da Rua Alfredo Silva um dos cartões postais mais visitados e fotografados da cidade. No passado recente, chegou a ter até uma galeria “a céu aberto” com exposição de pinturas de nossos antigos pescadores.Por tudo isso, e não são poucas as razões, é que os moradores revoltados estão se organizando para exigir do poder exe-cutivo a paralisação imediata da obra, o cumprimento das Leis Urbanísticas, e o respeito à História e a Cultura de Búzios. Mesmo que para isso tenham que ir ao Ministério Público.Esperamos que o governo tenha a devida sensibilidade para o problema, e faça va-ler a sua autoridade.

Vejam as fotos e tirem suas próprias conclusões

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Por Luisa Barbosa – cientista social, doutora em sociologia (UFRJ) e professora da rede pú-blica de ensino.

Há dois meses atrás esse grande jor-nal (chamado as-sim, em maiúscula e com artigo bem

definido) publicou uma entrevista póstuma do também grande Darcy Ribeiro. Ele, um profundo conhe-cedor e amante do Brasil, exaltava a originalidade do nosso povo mes-tiço. Que conseguiu absorver 10 mil anos de sabedoria indígena, fun-di-la com a genética, a cultura africana e europeia, e, numa alquimia quase perfei-ta, fez explodir uma civilização tropical, morena, cheia de ginga e poesia. Para Darcy, dói a aventura do Brasil fazer-se a si mesmo. Mas foi desta dor que nasceu uma das coisas mais belas do mundo. Para nosso bem, a entrevista não foi o único presente póstumo que ele nos deixou (e tenho fé que ainda virão mui-tos). Serão distribuídos, nas próximas semanas, livros do primeiro conjunto da chamada Biblioteca Básica Brasileira (BBB). Idealizada nos anos 1960 pelo antropólogo, o objetivo era compor uma “estante” de clássicos fundamentais pa-ra entender o país e estimular o pensar. Como o Brasil não é mesmo para princi-piantes, e tanto Tom Jobim quanto Darcy Ribeiro sabiam disso, os primeiros 50

Para conhecer o Brasil. E mais.

livros selecionados se transformaram em 100 e depois em 150.

A primeira leva, que chegará gratuita-mente às bibliotecas públicas cadastra-das no Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), contém um conjunto de 10 livros essenciais, alguns pouco di-fundidos. Estão entre eles, Viagem ao Brasil, de Hans Staden; Cultura e opulên-cia do Brasil por suas drogas e minas, de André João Antonil. Outros, mais conhe-cidos, são: Memórias de um sargento de

milícias, de Manuel Antônio de Almeida; Brás, Bexiga e Barra Funda, de Alcântara Machado; As religiões do Brasil, de João do Rio e Os Bruzundangas, de Lima Bar-reto. Para fechar o conjunto, o clássico Os sertões, de Euclides da Cunha; Amé-rica Latina: males de origem, de Manoel Bomfim; e América Latina: Pátria Gran-de, do próprio Darcy. O projeto foi lançado pela Fundação Darcy Ribeiro em parceria com a Editora da Uni-versidade de Brasília (UnB) com patrocí-nio da Petrobrás e dos Correios, através da

Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.Não pensei que, nesta vida, teria o prazer de desfrutar de uma biblioteca selecio-nada pelo sonho mestiço de uma alma grande como a de Darcy Ribeiro. Que viesse embalado pelo delicioso desafio de entender e decifrar essa aventura que é o Brasil. E ir muito além-mar. Para que possamos, como queria ele, ter o direito de tomar o destino de nosso país em nos-sas próprias mãos. Que aproveitemos, to-dos nós, esta oportunidade que os livros nos dão.

Por Telma Flora

Sem vagas nos aeroportos do Rio de Janeiro devido à Copa do Mundo, o Aeroporto Internacional de Ca-

bo Frio tem sido o espaço escolhido para estacionamento por aviões das seleções e jatos executivos. Mais de 65 jatos execu-tivos de diversos países chegaram à cida-de desde o início do Mundial, e a expec-tativa é que, apenas nos dias 12 e 13 de julho, outros 50 jatos e dez aeronaves de grande porte utilizem o terminal.Muitos torcedores, vindos dos Estados Unidos, Chile, Argentina, Uruguai e França, que desembarcaram no aeroporto aproveitaram para conhecer Cabo Frio e outras cidades da região da Costa do Sol, movimentando a economia local. As ae-ronaves das delegações da Holanda, In-glaterra, Chile e Bélgica também já pas-saram pela cidade.Nosso entrevistado, Kleber Meira, dire-tor-geral da Libra Aeroportos, empresa que administra o terminal de Cabo Frio, confirmou que a cidade está recebendo uma média diária de cinco jatos execu-tivos.- Atualmente, o aeroporto de Cabo Frio opera três voos semanais para Belo Hori-zonte e Campinas, mas a localização pri-vilegiada fez com que se transformasse em um ponto de conexão para a indústria do petróleo. A seguir, uma exclusiva com Kleber Meira, que nos informou em detalhes co-

mo está sendo o movimento do aeroporto no período da Copa.

Quantos voos estrangeiros o terminal recebeu desde o início deste mês até a presente data?Passaram pelo aeroporto desde o inicio do mês 65 jatos executivos (voos não re-gulares); dez aeronaves de grande porte (voos não regulares), como, por exemplo, Boeing 767, Boeing 777 e Airbus A 340; aviões das seleções da Holan-da, Inglaterra e Bélgica; voos cargueiros (vindos de Miami e Amsterdã); e 20 voos re-gulares da Azul (vindos de Campinas e Belo Horizonte). Qual a média normal de desembarque de aeronaves desse tipo no aeroporto? Em quanto por cento au-mentou o movimento?Esse fluxo de aeronaves de passageiros está aproximadamente 250% maior que a média mensal do último ano. A maioria dos voos de jatos executivos está vindo dos EUA, Alemanha e Ar-gentina. E a maioria dos voos de grande porte, dos Estados Unidos, Alemanha e Chile. Quando começaram os voos comer-ciais em Cabo Frio? Qual o fluxo de passageiros anual?O início das operações de voos comer-

ciais ocorreu em 2001, e estas vêm crescendo ano após ano. Trata-se de um aeroporto que aten-de à demanda de diver-sos setores: passageiros/turistas; armazenagem de carga e helicópteros offshore. O fluxo anual é de aproximadamente 230 mil passageiros.

Quantas pessoas, em média, desembar-cam de cada um desses aviões no ter-minal? Os jatos executivos transportam, em mé-dia, seis passageiros e as grandes aero-naves transportam, em média, 200 pas-sageiros. Há planos de expansão do aeroporto?O aeroporto de Cabo Frio é um dos 270 aeroportos regionais do programa FNAC

para receber investimentos para am-pliação de pátio e terminal. Como o aeroporto já possui projetos executivos, autorizações e licenças dos órgãos com-petentes (DECEA, ANAC, INEA e Pre-feitura), e, além disto, temos a Olimpí-ada de 2016 no RJ, nós temos a expec-tativa de que o Aeroporto Internacional de Cabo Frio seja um dos 1ºs aeroportos regionais a serem contemplados pela Secretaria de Aviação Civil (SAC). Qual a expectativa com relação ao fluxo de passageiros nos próximos dias?KM: A região de Cabo Frio e Búzios é um grande atrativo turístico, e muitos estrangeiros que vieram para acom-panhar a Copa estão vindo conhecer a Costa do Sol. A nossa expectativa é de que o fluxo cresça ainda mais nas pró-ximas semanas por causa da final da Copa do Mundo.

Aeroporto Internacional de Cabo Frio na rota da Copa

Darcy Ribeiro de novo no Perú!

Aeroporto de Cabo Frio está bombando

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Por Mark Zussman

Fala-se – ou, pelo menos, os ame-r icanos fa lam – do “excepcio-nalismo” ame-

ricano. Na sua forma mais virulenta, este excepciona-lismo pode ser entendido como uma missão, algumas pessoas diriam até divina, da parte dos Estados Unidos para iluminar o mundo com a sua marca única de democracia e liberdade econô-mica de mercado, e dessa forma ele pro-duz, às vezes, muito mais bagunça do que luz. Mas esse excepcionalismo americano (ou norteamericano) é citado também pa-ra explicar por que, por exemplo, todos os outros países do mundo abraçaram o futebol como sua moeda em comum e os Estados Unidos persistem em jogar beise-bol – ou para nós, baseball – e football e, por muitas décadas, relegaram o futebol europeu, ou mundial, a um canto escuro de um aposento nas dependências da casa da família. Lá nos EUA, como todo mun-do sabe, futebol não é nem futebol nem football, é soccer. Mas as coisas, aparentemente, estão evoluindo. Numa certa medida, os Esta-dos Unidos – meu país de origem – estão se aproximando do resto do mundo. Con-tra todas as expectativas, inclusive as do seu técnico, o alemão Jürgen Klinsmann, a seleção americana saiu ilesa da fase dos grupos e só voltou pra casa depois da der-rota pela Bélgica por dois a um nas oita-vas. Além disso, entre 80 e 90 mil pessoas vieram dos EUA para torcer pela seleção norteamericana em solo brasileiro, e os norteamericanos compraram mais ingres-sos do que os nacionais de qualquer ou-tro país menos os próprios donos da casa. Nos EUA, os jogos em que os americanos participaram contaram com quase 25 mi-lhões de telespectadores cada. Minha impressão é que o entusiasmo pelo futebol está crescendo lá no meu pa-ís de origem ao longo de três vertentes. Vertente no. 1. Na contramão do resto do mundo, as classes menos privilegiadas nos EUA continuam apegadas ao beise-bol, ao basquete e, numa certa medida, ao futebol americano. O futebol euro-peu, lá nos EUA, está se popularizando com grande velocidade entre os donos de BMWs (carros alemães) e Volvos (carros suecos) e os bebedores de latte na classe média alta. (Latte? Leite, em italiano – mas também o nome de uma bebida de café vendida a um preço exagerado nas lojas Starbucks, como agora no RioSul e no Shopping Leblon e daqui a pouco, sem dúvida, na Rua das Pedras.) Sim, por incrível que pareça, o futebol europeu é uma coisa meio snob nos EUA, e o entu-siasmo lá entre as classes mais abastadas é alimentado por uma visão que atribui ao futebol europeu valores morais mais saudáveis (porque, entre outras coisas, menos bélicos) do que os que percebem no futebol americano. Os fãs americanos estão enganados ao ver no futebol euro-peu comportamentos mais gentis ou, em

inglês, simplesmente mais “nice” do que no futebol americano? Sim, claro. Por is-so os EUA continuarão por muitos anos a jogar um jogo diferente do jogo do resto do mundo. E entenda que, quando falo dos donos de BMWs e bebedores de latte, não estou falando de toda a classe média alta americana. Estou falando só da fra-ção liberal da classe média alta – mas li-beral no sentido norteamericano e não no sentido sulamericano. Estou falando de americanos mais para a esquerda. Os “ricos” norteamericanos donos de Cadillacs e Chryslers e comedores de carne vermelha, ou seja, os tradicionalis-tas, os patriotas, os conservadores, ficam apegados ao velho football americano. Veja o artigo da semana retrasada em que a queridinha dos trogloditas ameri-canos, Ann Coulter, afirma que “qualquer aumento de interesse pelo soccer só po-de ser sinal da decadência moral da pá-tria.” E entre muitas outras provocações: “Soccer é como o sistema métrico, que os liberais também adoram porque vem da Europa.” Dorrit Harazim resumiu o artigo brilhantemente em sua coluna de

domingo passado no Globo em http://oglobo.globo.com/opiniao/aquarela-do-brasil-13055356#ixzz362ClKDzO. O artigo original, em inglês – e fascinan-te – fica em www.anncoulter.com/colu-mns/2014-06-25.html. Para os conserva-dores americanos, o futebol é, e sempre será, nada menos do que anti-americano. Vertente no. 2. Os EUA recebem ca-da vez mais imigrantes dos países de fu-tebol europeu e os imigrantes constituem a segunda grande base de jogadores e fãs – junto com os donos de BMWs e os be-bedores de latte. Só que, enquanto muitos dos imigrantes lá nos EUA ficam fieis ao futebol, e em muitos casos de modo ex-clusivo, outros abandonam o futebol para relacionamentos quase exclusivos com o beisebol e, de qualquer forma, uma gran-de parte do Caribe e da orla setentrional da América do Sul pertence ao reino do beisebol há já muitos anos. Dos 856 titu-lares dos 30 times das Grandes Ligas de beisebol americanas, 89 são dominica-nos, 14 são mexicanos, 15 são cubanos, e 63 são venezuelanos de nacionalidade, e isto sem contar os muitos americanos

de descendência mexicana, dominicana e assim por diante. O próprio Fidel Castro era, aparentemente, um arremessador de destaque na Universidade de Havana. O Fidel gosta do futebol? Isto eu não sei. Vertente no. 3. Tem muitas pessoas lá nos EUA que vislumbram a possibilidade de amealhar grandes fortunas em cima do futebol europeu, assim como grandes for-tunas já foram ali construídas em cima do futebol americano. Ou seja, nós, os ameri-canos, vamos entrar de tropel nesse campo estrangeiro e, para nós, exótico do mesmo jeito que São Paulo entrou na competição de escolas de samba – não por vocação mas só pela compulsão de conquistar e de ser número um em tudo, custe o que cus-tar. Mas não importa o custo. O preço de entrada não é dinheiro pelo ralo. É um in-vestimento que, no futuro, vai pagar gran-des dividendos. Pra frente, USA! Barbara e eu íamos torcer por vocês semana que vem contra Argentina. Mas tanto faz. Esta-mos arcando bem com sua derrota. Se, por algum milagre, vocês tivessem chegado à final com o Brasil, a gente ia, está claro, vestir o verde-amarelo.

Uma nota de rodapé sobre a evolução do futebol norteamericano

Obama viu o jogo dos Estados Unidos com a Alemanha no Air Force One

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(quinta a domingo / thursday do sunday 10:00 - 19:00)

Por Denis Kuck

Até o momento em que este ar-tigo foi escrito, B ú s s i o s , c o m sotaque mais pa-

ra o portenho, ou Búzios, com o accent brasileiro (ambos co-nhecidos também como Argen-tina), segue vivo, aos trancos e barrancos, é verdade, mas com doses de magia, na Copa do Mundo. E se a estrela do mezzo espanhol mezzo argentino de Rosário Lionel Messi conti-nuar brilhando, por um lado, e a seleção canarinho de alma em frangalhos conti-nuar vencendo suas batalhas épicas, por outro, poderemos ter uma hecatombe nu-clear na final do Mundial. Um confronto entre Brasil e Argentina. Haja coração, amigo. Toco y me voy. Búzios, la playa más hermosa de Argen-tina, viveria uma guerra fratricida. Cada um trata de si, irmão desconhece irmão. As ruas do balneário mais cosmopolita do Universo ficariam divididas entre o ver-de-amarelo e o alviceleste.Milhares de argentinos vivem em Búzios. Entre cidadãos anônimos, empurrados pela crise em seu país e que hoje ocupam postos de trabalho que há 30 anos atrás não aceitariam, até argentinos históricos, que se confundem com a própria história da cidade. O Rio de Janeiro e outros locais onde a seleção de Messi e cia jogou, São Paulo,

Porto Alegre e Belo Horizonte, também viveram seus dias de invasão argentina. Na Cidade Maravilhosa, milhares ocupa-ram a praia de Copacabana, o Maracanã e a Lapa. Muitos vieram de carro e trai-lers, acampando pelo Rio e surpreendendo a todos, que es-peravam o típico e comportado

turista. Mais o argentino que gosta de futebol é diferente. Ele não é turista. Faz festa e é torcedor de verdade. E torce para a seleção como se estivesse na La Bom-bonera apoiando o Boca, no Monumental vibrando com o River, ou na antiga arqui-bancada do Maracanã em dia de Fla-Flu. E no quesito torcida, pelo menos, humi-lham os brasileiros e seu enfadonho coro de muito orgulho e muito amor. Ficam em pé (que se lixe a Fifa) nos estádios para acom-panhar as partidas de sua seleção. Cantam o tempo todo com paixão. Têm orgulho. Criam musicas e provocam os rivais. Ma-radona és más grande, és más grande que Pelé. Assim como fazemos em um Grenal, mas desaprendemos em jogos do Brasil. Mas é verdade também que os argenti-nos são um pouco complexados e têm um pouco da síndrome do piru (não o molha-do) pequeno. Por isso nutrem uma espé-cie de fixação pelo Brasil. Inventaram uma música para provocar os brasileiros pela derrota que sofremos para eles na Copa de 90: “que Diego los gam-beteo/que Canil os vacunó/estás llorando deste Itália hasta hoy”. Mas quem no Bra-

sil, além talvez do Lazaroni, lembra da-quela eliminação...?Em qualquer música que cantem nos está-dios, em algum momento, precisam lem-brar que Maradona é maior do que Pelé. Só se for no campo da emoção, porque no da razão, absolutamente, não é. Edson Arantes do Nascimento calado pode ser um poeta, mas em campo nunca houve ninguém como Pelé. E nós brasileiros, aliás, vira-latas que somos, que adoramos falar mal de nós mesmos, deveríamos nos orgulhar um pouco mais disso.Pelé tem três Copa do Mundo, fez mais de mil gols, foi campeão mundial no San-tos, é a maior lenda da história do futebol. E o Brasil é pentacampeão. Já a Argenti-na tem apenas duas Copas, uma a menos que o Pelé e igualzinho ao Cafu. E as du-as foram roubadas. Uma delas, pela mão de Deus. Genialmente roubada.

Alguns argentinos se envolveram em confusões pelas cidades que passaram. Houve briga com brasileiros em Belo Ho-rizonte, roubo de ingressos em Porto Ale-gre, invasão do Maracanã. Mas levando em conta a multidão que veio do país vi-zinho para cá a quantidade de distúrbios foi até pequena. O povo argentino é alegre, bonito e rico e gosta do Brasil. Assim como os brasi-leiros. Búzios é uma prova dessa convi-vência amistosa. Não sentimos ódio dos nossos vizinhos, como afirmam alguns narradores que insistem em disseminar uma antipatia que não existe. Uma final entre dois países tão incríveis e tão pró-ximos, entre duas escolas de futebol tão gigantescas, seria algo fenomenal. Mas não se esqueçam: nós não somos a Suíça. Ão, ão, ão, o Messi é catalão!

Pelé eternoÃo, ão, ão, o Messi é catalão!

Messi volta pra casa, disse Marcelo.

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Por Janir Júnior – da Bahêa!

Não pense você que jornalis-ta que trabalha numa Copa do Mundo só faz clássico. Mas o que seria do lado A se não existisse o lado B

da coisa?! E lá estava eu, depois de Rio, Natal, Manaus e São Paulo. Lá estava eu na Bahêa, em Salvador, na Arena Fonte Nova. Antes do caminho das oitavas e quartas de final no estádio, ainda cheguei a tempo do último jogo da primeira fase pelo Grupo F. O clássico entre Bósnia-Herzegovina e Irã. Fui escalado para fa-zer atuações (dar as notas) das duas se-leções. E mais entrevista coletiva. Talvez outro em meu lugar faria semblante de descontentamento. Eu abri um largo sor-riso, vi ali uma experiência quase antro-pológica e mergulhei no mundo bósnio e iraniano para conhecer um pouco mais sobre os jogadores dos selecionados.A tarefa não era simples. Afinal, precisa-ria avaliar 28 jogadores - contando as três substituições de cada seleção -, a maioria longe de ser conhecida. É comum o re-pórter esportivo que dá de ombros para as atuações usar expressões triviais do tipo “não comprometeu”, “fez o simples e não complicou”, “não apareceu muito em campo”. Mas, como abracei a causa, levei bem a sério. E Dzeko facilitou meu trabalho.Ele é atacante do Manchester City, rosto e futebol bem conhecidos. Boa atuação, de-finida assim “Logo no início de jogo, con-seguiu uma finalização com perigo. E foi dele o primeiro e belo gol da Bósnia. Ain-da voltava para ajudar a zaga em jogadas de bola parada alçadas na área. Nota: 7,5”. Pjanic foi outro fácil de ser analisado, já que também está no cenário mundial.Mas e o Irã, com o goleiro Alireza Ha-ghighi, o lateral Montazeri, Pooladi, Ha-sifash, Jahanbakhsh e companhia? Olha numeração, lê, observa, relê. O jogo que parecia modorrento ganhou emoção, gols e vitória da Bósnia por 3 a 1, resultado

que eliminou as duas equipes. O atacan-te Ghoochannejad foi o melhor pelo lado iraniano. “Furou ao tentar um chute den-tro da área no primeiro tempo. No mais, a bola praticamente não chegou aos seus pés. Mas, em uma das raras oportunida-des, fez o primeiro e único gol do Irã na Copa. Nota: 6,5”.Parece brincadeira, mas é coisa séria tra-balhar em um Bósnia x Irã. E fica para a história, recheada com um ensandecido Marcelo Adnet na torcida dos bósnios. Coisas do futebol. Presentes à Fonte No-

va, os baianos fizeram a festa, vibraram, ensaiaram a “ola” e saíram satisfeitos.Em Salvador, afinal, qualquer prazer di-verte. A já festeira e receptiva cidade vi-ve intensamente o clima de Copa. É uma mistura de gringos de diversas nacionali-dades. O Pelourinho mais parece a torre de babel. Bares cheios, trânsito de pes-soas pelas ruas, a noite do Rio Vermelho fervendo, tem forró, tem reggae, tem para todos os gostos.E tem o que hoje é comum em qualquer canto do país ou do mundo: os aviões que

voam baixo com ofertas do mercado proi-bido. Andava pelo Pelourinho, quando um “estica” mostrou que está no clima de Copa:“Que pasa? Hello my friend. Do you want alguna cosita?”, destilou o trafica.Ao ouvir um “é merrrmo, valeu, tranqui-lo”, o estica largou um sorriso sacana, não perdeu a pose e emendou de primeira:“Ih, é carioca. Tá ligado, meu véio. No Rio é o fervo”.Penso cá com meus botões: imagina na Bósnia.

Bósnia, Irã... e outras cositas más em Salvador

Janir, vai à Bósnia!

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O ator Andre Ramiro, como Mathias em Tropa de Elite, junto a Soneca no Chez Michou

A turma do Chez Michou com o tenista argentino David Nalbandian

Os argentinos estão tomando conta da cidade - não é de hoje, mas ainda mais nessa Copa- e fazem uma torcida bonita na Praça Santos Dumont, mas em Geribá parece que um hermano perdeu a cabeça e após uma briga voltou com uma garra-fa de querosene e tocou fogo no estabele-cimento. Moradores e vizinhos próximos ajudaram a controlar o fogo até a chegada do Corpo de Bombeiros. A Polícia Militar também foi acionada e o argentino parou na delegacia.

Chef lança doce inspirado no tema de fes-tival em Búzios. Andréia Vasconcelos da Docinhos & Doçuras assinará a mesa de doces do coquetel de abertura do Festi-val Gastronômico de Búzios, no Costa do Sol Boutique Hotel. Inspirada no tema do festival que nesta edição homenageará a atriz Brigitte Bardot, a chef lançará o bri-gadeiro de crème brûlée. O charme fica por conta do preparo da delícia na hora.

Não sabe beber não bebe. Garotão esperto de Búzios foi dar um passeio em Macaé - no evento, que era em um hotel, tinha bebida liberada- e o rapaz tentou impres-sionar uma gatinha - que também era de Búzios- e tomou uma, e mais uma, e mais uma. Um garçom gente boa que tinha lá avisou: “cuidado com o destilado que é foda”. O garoto de Búzios não ouviu o sábio conselho e vomitou no saguão do hotel, levantou e vomitou de novo, entrou no banheiro feminino - tinha mulher lá dentro- e depois deitou no sofá da entrada do hotel e dormiu. Será que impressionou a gatinha?

O empresário Angelo da Rede de Farmá-cias Canaã colocou um caixa 24hs na matriz no Alto da Rasa o que fez a alegria dos moradores do bairro. Homem de vi-são, o povo agradece.

Pendenga de traficantes na Praça. Uma cena inusitada assombrou quem passava pela Praça Santos Dumont, centro de Bú-zios, por volta das 20h. Cinco traficantes discutiam aos berros sobre quem tinha a vez de usar a praça como ponto de venda de drogas. Parece que o tráfico no centro é bem organizado e é por escala. E olha

que isso foi a 50 metros do posto da Polí-cia Militar.

Christina Motta está com uma super ex-posição na Sala Búzios, no Porto da Bar-ra, com joias feitas de rebarbas de fundi-ção em parceria com Hector Stehle. Fica-rá aberta de sexta-feira e sábado das 15h às 22h e aos domingos das 10h às 15h .

Os Braga e os Carrilho estão novamente de boa. Dizem as más linguas virtuais que o príncipe herdeiro dos Carrilho esteve no palácio do rei dos Braga e reataram a aliança.

Aconteceu na última quinta o show da Banda Fuzzcas no Teatro Rival. Em bre-ve tocarão em Búzios.

Não perca! Mc Catra sábado no Privilège. Vai rolar um adultério...

Hector Stehle e Christina Motta na abertura da exposição Vôo na Sala Búzios, no Porto da Barra

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Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas • Notas

Porto da Barra • Reservas: 2623-3731

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Ana Beltrán e Bárbara Brandan comemorando a vitória da Argentina na Praça Santos Dumont

Thiago Cabeleireiro e família na torcida pelo Brasil

O juiz Dr. Marcelo Villas, Dra. Alessandra, o peque-no César e Mariana após o sofrido jogo do Brasil

Mariana Bottinelli na FIFA Fan Fest

Sylvana Graça, Liana, Karina, Alessandra e Emília na torcida

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O Festival Gastronômico de Búzios, evento que se tornou a joia do calendário oficial de Búzios, começou pequeno e, em sua 13ª edição — de 18 a 26 de julho —, ga-nha - até que em fim- contornos que en-

globam gastronomia, cultura e arte. Este ano, comemora adesão recorde de restaurantes, contando com cerca de 60 participantes. Além das tradicionais degustações, ser-vidas em mesas montadas em diferentes pontos da ci-dade, o evento fará homenagem a uma personagem que elevou o provinciano balneário, há exatos 50 anos, em hotspot da época: a atriz Brigite Bardot! Gil Castelo Branco, produtor e idealizador do evento desde a primeira edição, prevê ocupação de 90% na rede hoteleira da cidade. “O evento movimenta a cidade no inverno. Duran-te o festival, a cidade fica em festa e as ruas, bas-tante movimentadas. Temos expectativa de receber 30 mil pessoas ao longo dos dois fins de semana de evento”, conta o produtor, que pela primeira vez ampliou a abrangência do evento para cultura, arte e gestão ambiental.A Orla Bardot e a Rua das Pedras terão instalações com fotos de Brigite Bardot. Além disso, a praça da Praia dos Ossos, local histórico da cidade, rece-berá o festival pela primeira vez mantendo o for-mato de degustações, mas com outras atrações que inclui show musical e instalações de artistas locais.Na área gastronômica, o evento mantém os moldes dos anos anteriores. Os restaurantes participantes servirão, das 20h à meia noite, degustações a pre-ços populares em mesas montadas em quatro pontos da cidade: Orla Bardot, Rua das Pedras e Rua Manoel Turí-bio de Farias, no Centro; Porto da Barra e Espaço Dom-me, ambos em Manguinhos. Cada restaurante escolhe que receita servirá, podendo ser uma entrada (R$ 10), um prato principal (R$ 15) ou uma sobremesa (R$ 10). Diferentemente dos outros locais, o festival na Praça da Praia dos Ossos será sempre das 13h às 17h.Além dos restaurantes, participam com degustações nas ruas as mesas com clássicos da cozinha buziana — re-ceitas assinadas por filhas de pescadores da região —; a

Brigitte Bardot no Festival GastronômicoO evento que é sucesso anual terá como tema os 50 anos da passagem da atriz francesa por Búzios

mesa da cozinha “africana”, uma das culinárias que in-fluenciaram a gastronomia local, através dos quilombo-las, e a mesa dos “chefs mirins”, formada por estudantes de gastronomia da cidade, que tradicionalmente servem uma sobremesa.Mais novidades O evento tem enorme preocupação ambiental e firmou parceria com a Prefeitura de Búzios para reduzir os im-pactos ambientais em relação à produção de lixo nos dias do festival. Todos os talheres utilizados pelos res-taurantes serão biodegradáveis e haverá coleta, de hora

em hora, pela cooperativa de catadores de lixo da ci-dade; fornecimento de duas lixeiras seletivas para cada restaurante participante, sendo uma de lixo reciclável e outra de lixo orgânico; e triagem, destinação e recicla-gem dos resíduos sólidos recolhidos durante o evento.O Festival Gastronômico de Búzios é realizado e pro-duzido por Gil Castelo Branco e tem co-patrocínio da Prefeitura de Armação dos Búzios. Conta com o apoio do Sebrae, AHB (Associação de Hotéis de Búzios), Convention Bureau de Búzios e Associação Comercial de Búzios.

Por Aretuza Maia

A Prefeitura de Cabo Frio, por intermédio das secretarias de Eventos e Turismo, promove neste final de semana, de 3 a 6 de julho, a décima edição do Festival de Camarão, na Praia do Siqueira. O já tradi-

cional Festival vem caprichado este ano, serão diversas opções de cardápio à base do crustáceo.O camarão cinza é pescado na Lagoa de Cabo Frio e é fonte de renda dos pescadores da região, por isso a celebração com o Festival do Camarão. Este ano, nas 36 barracas que estarão no evento, serão preparadas 69 receitas e cada prato será comercializado por R$ 15.Na quinta e na sexta-feira, o evento começa às 18h. No sábado e no domingo, os pratos começam a ser vendi-dos ao meio-dia.

Programação de Shows:

03/07 – Quinta-feira21h– Allan & Alex22h - Gizelle & Banda 04/07 – Sexta-feira21h - Wallace & Banda22h - Gutierrez & Banda

05/07 – Sábado13h - Banda Armasamba e Banda IBS717h – Sax com Kakadio21h - Banda Oziris22h - Banda Korda Solta

06/07 – Domingo13h - Grupo Batuquiano e Jean Bessa & Banda17h - Sax com Kakadio21h - Jeró & Banda22h - Banda Contraste

Festival do Camarão acontece neste final de semana

Kojiki, Cigalon, Bar do Mangue, Chez Michou, entre os melhores do Festival

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Por Lou Calainho

“Energia pura” é a melhor defini-ção que se pode dar para o espí-rito desbravador da multiartista Cacau Agostini. Dona de um talento invejável e

de uma urgência pulsante, essa capixaba que adotou Búzios como lar, defende com unhas e dentes os princípios da sustenta-bilidade.“A grande questão não é o que fazer com o lixo depois que sai de nossas casas e sim, evitar que ele saia. Objetos em per-feito estado e que poderiam ser perfei-tamente reutilizados, muitas vezes são jogados fora e substituídos outros novos, para cumprir a mesma função, gerando somente um consumo cada vez mais de-senfreado a um custo da destruição do nosso planeta”, afirma Cacau.Seu trabalho é a Sustentabilidade em Ar-te, Design, Moda e muito mais, que ela realiza desde os 18 anos, e que hoje tem seu reflexo na respeitabilidade adquirida na área. Sendo assim, uma empresa como a AMMA Chocolates, reconhecida mun-dialmente pela qualidade de seus produ-tos orgânicos, quando decidiu entrar no mercado de Búzios, convidou àquela que defende o mesmo conceito de preserva-ção ambiental. Dessa forma, hoje a Cacau é a representante da Região dos Lagos dessa premiada empresa.Outro segmento desse processo está sen-do desenvolvido junto aos artesãos que trabalham com sustentabilidade, e que por não terem design em seus produtos os vendem por baixos valores. Com os pro-tótipos que a Cacau vem desenvolvendo em sua “casa-laboratório”, cada dia mais são gestadas peças de alto valor comer-cial agregado, porém com origem no que é descartado. São aventais, bolsas, biju-terias e muitos outros objetos que ao ga-nhar o charme de um design moderno se transformam completamente e conquis-tam a cobiça dos consumidores.Há ainda parcerias que vêm sendo alicer-çadas nessa caminhada como a que entre-laça o trabalho dos catadores de lixo de Búzios a um belo horto da cidade. É na Cocare que são recolhidas as embalagens de amaciante que depois de transforma-das nos “Africanos”, são expostos no Horto Linda Bromélias, tendo parte do valor de venda revertido para a entidade dos catadores.A Cacau Agostini produz também uma linha corporativa com o aproveitamento de lonas e banners trazendo para essas companhias novos conceitos e valores de empresas sustentáveis além de atender a rede hoteleira de Búzios com uma de suas marcas registradas: as luminárias de bola.Atuando de forma independente, marcan-te e movida por um talento exponencial, Cacau Agostini é daquelas pessoas que fazem a diferença sobre a Terra, ao trans-formar com sonhos e trabalho, o mundo ao seu redor.

Cacau Agostini e a magia da transformação

Cacau Agostini transforma “lixo” em luxo

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[email protected].: (22) 2623-0321

(22) 9 9222-3314 | id: 958*26413Estrada da Usina Velha, nº 444

GR. 7 - Centro - Búzios

Por Hamber Carvalho

Aos poucos, com a melhoria das condições das pistas de rolagem e a criação de áreas de lazer, as cidades do interior, principalmente

da baixada litorânea começam a assimilar hábitos saudáveis normalmente pratica-dos nos grandes centros urbanos. A pedalada noturna ou a Bike Night vem ganhando cada vez mais adeptos em nossa região. Em Cabo Frio, ela já é uma realidade incorporada por um grupo de ciclistas formado por estudantes, pro-fissionais liberais, trabalhadores no co-mércio e pousadas que deram um tempo na telinha da televisão ou do Facebook e resolveram dar um suor na camisa para aliviar o estresse diário, ou simplesmente fazer novas amizades. Outras cidades como São Pedro e Araruama também caminham neste senti-do, com os espaços que vem sendo ade-quados em sua orla. Em Búzios, apesar de não ter uma or-la adequada para o ciclismo, a turma do Mtb vinculada a Associação de Ciclistas, utiliza o pedal noturno para manter o con-dicionamento físico e assim competir nos eventos estaduais, usando a Estrada Cabo Frio - Buzios, pelo menos duas vezes na semana como pista de treino. Assim que sair do papel, o projeto de mobilidade urbana da prefeitura, com certeza irá não só estimular a pratica do pedal noturno, como também incorporar novos ciclistas a esta modalidade de la-zer, por todos aqueles que mantem suas magrelas guardadas na garagem por ab-soluta falta de segurança para encarar as nossas pistas. Este ano, a Associação de Ciclistas de Armação dos Buzios – Pedala Búzios, estará articulando um Bike Night para a segunda semana do Festival Gastronômi-co, juntamente com a rapaziada de Cabo Frio, tendo como tema a implantação das Ciclovias no Município, como parte dos eventos que já vem sendo realizados na cidade, como o “Fe na Santa que a Ciclo-

via se Implanta”, organizado em conjunto com Padre Zito, durante as comemora-ções da Festa de Santa Rita e “Plantando a Ciclovia” realizado durante as comemo-rações da semana do Meio Ambiente, em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Pesca. Nesta quinta-feira, já foram iniciados os entendimentos do Pedala Buzios com a Secretaria de Estado de Transportes, com a finalidade de implantar a sinaliza-ção de segurança na Estrada Cabo Frio Buzios, para que os ciclistas visitantes e o grupo que usa a pista para treinos possam se deslocar com mais segurança, durante este evento.

Como entidade civil organizada, a Associação de Ciclistas de Armação dos Búzios vem se empenhando de forma ins-titucional em avançar em sua principal pauta com a prefeitura que é a implan-tação da ciclovia ou da ciclo faixa, pois entendemos que esta obra estrutural irá beneficiar, antes de tudo, os trabalhadores que usam a bicicleta como meio de trans-porte, além de estimular tantos outros que não sentem segurança em se deslocar pa-ra o trabalho através desta alternativa ba-rata e extremamente saudável. Transporte, lazer, competição e tu-rismo, são as principais finalidades deste veiculo que já faz parte da linha

de produção dos maiores fabricantes de automóveis do planeta. Mitsubishi, Volkswagen, Peugeot, Mercedes-Benz, Renault e até mesmo a BMW, já perce-beram que cada vez mais a bikes con-correm com os automóveis como meio de transporte nas pequenas, médias e grandes cidades. Em Búzios, a implan-tação da ciclovia ou da ciclo faixa tra-rá também benefícios para o comercio de vendas e manutenção de bicicletas, aquecendo as vendas deste segmento comercial que hoje ainda assiste uma demanda represada por falta absoluta de espaço seguro para pedalar.

Vai de Bike Night?

Os ecochatos agora estão de duas rodas. Eva representa o Perú!

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Por Alessandra de Souza Araújo

Impossível não registrar a despe-dida do jurista Joaquim Barbosa como ministro do Supremo Tri-bunal Federal este mês: “A prá-tica do Direito está tornando-se

um vale-tudo. O sujeito perde nos argu-mentos e quer levar no grito”, disse ele, magistrado emblemático na luta contra o crime organizado e os chamados “crimes do colarinho branco”, como lavagem de dinheiro e ilícitos contra a ordem tributá-ria, os quais, por seus nefastos efeitos na sociedade e delinquência de seus autores, melhor são chamados de “crimes do co-larinho encardido”. Tais crimes obliqua-mente desviam verba pública, retirando os necessários investimentos na saúde, educação, saneamento básico. Assim, tais crimes matam inocentes, de fome, de fal-ta de adequada assistência médica-hospi-talar, de falta de educação (porta aberta para os outros crimes como roubo, tráfico etc.). Por conta de suas decisões Joaquim Barbosa sofreu inúmeros injustos ataques pessoais nas mídias sociais, por arrogan-tes e insolentes inconformados com seus provimentos jurisdicionais; por outro la-do, pelo mesmo motivo, Joaquim tornou-se herói para o Brasil. Joaquim é vitorio-so por sua honestidade, e assim “ganhou” até mesmo quando “perdeu”. Mas o as-sunto rende um tratado, e com o clima da alegria contagiante da Copa do Mundo, que causa frisson até a quem não gosta de futebol, cabe transmudar a criminolo-gia forense para uma análise esportiva do comportamento de jogadores e técnicos.

Crime de colarinho não combina com camisa suada

Noto que o brasileiro em geral não curte ver jogadores simu-lando faltas, esperneando para se livrar de um cartão amarelo ou pleiteando ilegitimamente um lance que não aconteceu. O brasileiro quer um jogo limpo, ou seja, sem dolo, sem má-fé, sem violência, sem dissimula-ção. Noto que o brasileiro quer um juiz despido de inclinações e preconceitos, e quer vencer suando a camisa de patriotismo. Insolências, empurrões pelas costas e até mesmo mordidas não estão bem-vindas. Está-se valorizando, noto, o que é nobre, honesto, o que joga com lisura, de forma legal, legítima, não inválida ou nula. Pos-tura da população, caminho para o desen-volvimento. A América Latina não quer o rótulo de subdesenvolvimento ou desen-volvimento moderado. Queremos a ca-misa suada, quero dizer, uma vitória con-quistada por mérito. Crimes do colarinho encardido não combinam com a limpa e empolgante busca pela taça, tão impor-tante ao Brasil, valorizando-nos perante todo o Globo. O grito que damos não é em vale-tudo para ganhar a todo custo, como Joaquim Barbosa presenciou e mui-to bem solucionou. Nosso grito é como o dele, de batalha e luta, de intensa emoção, de convicção de que temos talento, e por isso a melhor, Seleção Brasileira, merece vencer. A Copa só aliena quem já é alie-nado: a Copa amadurece e nos dá orgu-lho de suar camisa, ou seja, trabalhar para construir um país melhor. Podemos co-meçar com nossa cidade de Búzios.

Brasil concorre a sede da Série Mundial de SevensA cidade de São Paulo foi anunciada oficialmente nesta terça-feira, 1º de julho, como candidata a receber uma etapa da temporada 2015/16 da Série Mundial de Sevens, a principal competição continental anual de rugby sevens masculi-no. A confirmação das sedes escolhidas será no dia 10 de outubro e o sevens é parte do programa dos Jogos do Rio-2016, marcando o retorno do rugby aos Jogos Olímpicos.“O circuito mundial é um evento enorme no mundo, uma competição que tem mui-to prestígio. Pegando a onda Olímpica, seria muito bom ter uma etapa desse torneio aqui no Brasil. Com certeza iria atrair mais atenção e fãs, já que é um torneio com muito potencial para divulgar o rugby aqui no País”, afirma Bernardo Costa Duarte, diretor de torneios e eventos da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu).A Série Mundial de Sevens tem hoje nove etapas, realizadas de outubro a maio. Recebem o circuito: Austrália, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Nova Ze-lândia, Estados Unidos, Hong Kong, Japão, Escócia e Inglaterra, sendo a América do Sul, portanto, o único continente sem uma etapa do torneio. Para a temporada 2015/16 o calendário será revisto e contará com 10 etapas. Além do Brasil e dos nove países que já recebem o circuito, são candidatos à sede Argentina, Canadá, Quênia, Cingapura, Alemanha, Holanda e França.“Acredito que nossas chances são boas, porque enviamos uma proposta sólida, com bons argumentos, e temos a vantagem de sermos a sede olímpica. A CBRu está ali-nhada com a International Rugby Board (IRB) com as estratégias de divulgação do rugby”, complementa Duarte.Vale lembrar que o Brasil recebeu neste ano uma etapa do Circuito Mundial de Ru-gby Feminino, torneio similar para as mulheres que foi digno de elogios da IRB em todos os aspectos, e também lançou nova candidatura para recebê-lo novamente em São Paulo em fevereiro de 2015.

Joaquim se aposentou antes de julgar o mensalão tucano

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Cinema

Cine Bardot - A CULPA É DAS ESTRELAS. País: EUA. De: Josh Boone. Com: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff. Dias: SEXTA 21:00 / SÁBADO 21:00 / DOMINGO 19:00. CORAÇÃO DE LEÃO. País: ARGENTINA. De: Marcos Carnevale. Com: Julieta Diaz, Guillermo Francella, Ana Paz, Mario Jose Paz. Dias: QUINTA 21:00 / SÁBADO 19:00 / DOMINGO 21:00. Informações: Tel.: (22) 2623-1298

Cine Araújo - Cabo Frio - Malévola, Como Treinar seu Dragão 2, Vizinhos e A culpa é das estrelas. Rua Henrique Terra, 1700 - 1º piso - Parque Burle - Contato 22-2643-6603

Artes Plásticas

Abigail V. Schlemm – Pinturas. Rua das Pedras. Vilmar Madruga – Atelier com exposição permanente da obra do artista. Porto da Barra. Tel.: 2623-7452Anauê Mosaicos e Esculturas – Rua das Pedras, 266 – loja 04. Telefone: 2623-2225Atelier Decor-Resina – Peças exclusivas em materiais nobres misturados com resina cristal. Rua Vila das Aroei-ras, no 180. Tel.: (21) 9729-3795Lula Moraes – Rua A - Lote 3 - Alto de Búzios. Tel: 2623-5744.Atelier Flory Menezes - Rua das Pedras 168 lj 8 Búzios (2623-0264 - 9994-7831). www.florymenezesescultura.com.O Perú recomenda a Mostra da pintora e escultora Ana Clara Martins até fim de julho.Eduardo Sardi - Retratos artísticos, pinturas a óleo e pátinas - Vila Caranga, 32 - Telefone: 2623-4072 - 9223-0457Julián Juaréz - artista plástico - Tel: 2633-7037 / 9209-6364. [email protected]. Rua Nicolau Antônio Estevão, 68 • Alto da Boa Vista • Rasa.Sérgio Joppert - Pinturas e Desenhos. Rua Zaíras Stre-et. Nº. 09 Baia Formosa - Lote 09. Quadra 05. [email protected]. (21) 9559-0014Eduardo Pieretti Atelier - Rua da creche Barbara Writh, Parque das Acácias. Tel: (22) 2623-6179Atelier Maremato do André Cira - Tel 22 26291351 - [email protected] plástica Argina Seixas. Endereço: Centro Hípi-co de Búzios - Marina Porto. Horário de funcionamento: 10:00 às 18:00. Telefone contato: (22) 8843-6604Ana Colombo - Na Galerida da Vimolagos

Comidas & Shows

Barceloneta - Todas as terças festival de tortillas espa-nholas. No sábado tem feijoada. Reservas tel.: 2623-0035

Buda Beach - Todas as quintas Show de Samba a partir das 21h. Rodizio de massas e pizzas. Orla Bardot. Reser-vas 2623-6307. O Perú recomenda!

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Pátio Havana - De frente para o mar, gastronomia con-temporânea. Programação de shows ao vivo, quintas feiras Salsa para bailar e domingos roda de samba. Aberto todos os dias a partir das 18h e até o último cliente (exceto terças feiras). Reservas: (22) 2623-2169 – Ramal 6 – www.patio-havana.com.br - Rua das Pedras, 101. Centro.

Estância Don Juan - As melhores carnes de importação com a melhor seleção de vinhos, no restaurante mais aconchegante de Búzios. Shows de tango são apresentados todas as terças feiras. Aberto todos os dias do meio dia até o ultimo cliente. Reservas: (22) 2623-2169 – Ramal 5 – www.estanciadonjuan.com.br – Rua das Pedras, 178. Centro.

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10.000 dias Cabo Frio exposição de pinturas no CAVO artista plástico Jorge Cerqueira faz uma retrospectiva do seu traba-lho e uma homenagem à cidade que escolheu para viver há 27 anos. A exposição 10.000 dias Cabo Frio reúne obras de arte que justamen-te contam a história destes 10.000

dias no município vizinho de Bú-zios. O lançamento da exposição e do catálogo, acontece nesta sexta, às 20h, no Centro de Artes Visuais (CAV). O acervo de pinturas e gra-vuras fica em cartaz até o dia 3 de

agosto e o CAV fica na Praça da cidadania, Praia do Forte, em Cabo Frio. Carioca do Parque Lage, do MAM e que se tornou cabofriense desde 1987, celebra através de seus traba-lho esta vivência.

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Por Victor Viana

Douglas Bueno, o Branco, tem apenas 15 anos, mo-rador da Rasa desde sem-pre, é filho do lavrador Denildo, conhecido por

todos no bairro como chapisco. Branco demonstrou que era bom de bola desde bem pequeno, começou com 10 anos no Esperança Esporte Clube na Rasa e logo foi convidado por Altir Tardelli para jogar como lateral esquerda no Desportivo Bú-zios, em Manguinhos. Lá disputou a cha-mada Copinha e ainda com 14 anos fez os testes para jogar no Bangu e passou. Hoje é federado e atua na categoria sub-15, um orgulho para seus pais, seu bairro e para nossa cidade. “Moro e estudo em Bangu atualmente - divido aluguel com mais dois amigos e estou no 1° ano do ensino médio- e só volto nos finais de semana para Búzios. Meu plano é seguir carreira no futebol, o que posso dizer sobre o que estou viven-do é que é um sonho sendo realizado”, conta feliz ao Perú. Mas a realização de um sonho não é algo fácil - Branco tem mais três irmãos. Na ver-dade são muitas as dificuldades que preci-sam ser dribladas pelo jovem talento de Bú-zios, como conta emocionado o seu pai: “Foi e é uma luta para chegar onde che-gamos. É um orgulho ter o Branco como filho, poder apoiar seu sonho. Financeira-mente não é fácil, um lavrador conseguir bancar um garoto não é fácil, a despesa não é pouca. O Branco ainda não recebe ajuda de custo, bancamos tudo. Quero

agradecer o apoio que tenho dos amigos como o Jurandir e da Drogaria Canaã, ambos do Alto da Rasa, eles me ajudam a manter o sonho do Branco, assim como o Paulo Cesar, que tem um filho jogando no Bangu e que leva o meu garoto sem me cobrar combustível e pedágio. Quero agradecer também ao João e o Claudio que acolheram o garoto. O Adriano que reconheceu o meu filho, foram os conta-tos dele que fizeram isso acontecer”. A história do Branco é bem conhecida de todos nós brasileiros, um talento da comu-nidade que precisa de apoio para dar sequ-ência ao seu sonho. Que tanto as institui-ções privadas quanto o Poder Público - o pai do Branco faz um apelo a Secretaria de Esportes - valorizem mais os jovens atletas do município, porque é Búzios que ganha com isso ao ter uma geração de jo-vens dedicadas a uma atividade saudável e ainda trazendo títulos que engrandecerão a cidade em esfera nacional e até mesmo in-ternacional, é um investimento. Tanto Branco quanto o seu pai falam com admiração de outro talento do bairro, o Lorram - atualmente jogando pelo Vasco: “Me espelho muito nele (Lorram), peço que Deus o abençoe sempre”. No Bangu ainda há mais dois jovens bu-zianos, o Erick e o Paulo Victor, amigos de Branco. próximas etapas do Branco é, ao comple-tar 16 anos, ingressar na sub-17 - onde já teria uma ajuda de custo do clube- e as-sim, como já acontece estando na sub-15, disputando a 1ª divisão do campeonato carioca seria visto e poderia ser chamado aos grandes clubes.

Branco de Búzios Mais um jovem talento do futebol de nossa cidade

Registro

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Italiana radicada no Brasil, Ornella D’Angela é uma designer que chega ao mercado com luz própria.Quando pequena, morou na Itália e em Bali e a outra parte da sua infância e ado-

lescência em Búzios, o que foi primordial para seu despertar artístico, afinal, inspiração no balneário é o que não falta!Praticou circo alguns anos e formou uma banda de meninas (banda Voodoo, que foi capa do Perú em 2006, acho), na qual to-cava guitarra.Em viagens com seu pai, Peppe Di Mar-tino, também do ramo, aprendeu diversas técnicas de ourivesaria. Passou dois anos pela Ásia, desvendando novas paisagens e culturas, o que fez emergir sua vontade de materializar o que havia vivido em forma de joias.Como muitos jovens que viviam em Búzios, em um determinado momento teve que diri-gir-se ao Rio de Janeiro para completar sua formação acadêmica. Lá, iniciou cursos de ourivesaria e agora está terminando sua espe-cialização em design de moda. No Rio, tem como clientes desde joalherias a um público bem variado. Ornella desenha joias ou semi-joias contemporâ-neos, unindo o luxo e a sofisticação, que dão um toque a mais a sua criação.Com trabalhos apresentados no Brasil e no ex-terior, a artista aponta um futuro de sucesso.Sua personalidade multicutural permite dizer que é uma cidadã do mundo.

Difícil não ver em suas obras que o futuro é o foco de seu olhar criativo.Recentemente, junto com a sua irmã Camilla D’Angela, também designer, inauguraram uma loja virtual.

Ela cresceu

www.ornelladangela.com.br

Ornella largou a música e virou designer de joias

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11 anos da GM de BúziosA Guarda Municipal comemorou 11 anos de existência na última terça-feira, dia 1 de julho

Atualmente, o efetivo da corporação é de 287 servidores, sendo 259 municipais e 28 patrimoniais. A sede da Guarda Municipal foi inau-gurada há um ano, em frente à Praça Santos Dumont, no Centro de Búzios. No mesmo dia, foi anunciado o novo uniforme e a recupera-ção da frota. Após a reestruturação feita pela gestão municipal atual,

passaram a ser usados no patrulhamento de toda a cidade nove viaturas, uma base móvel, duas minivans, um micro-ônibus e nove motos. Os guardas municipais têm participado de cursos de capacitação para melhor aten-der à população e aos visitantes. O Comandante da Guarda Municipal, Washington Silva, disse que já foram ministradas aulas para os novos guardas (recém-convo-cados), a fim de orientá-los sobre a legislação e pontos turísticos do balneário, e foram iniciados cursos de Atendimento ao Turista no período de Copa do Mundo e, recentemente, de Idioma (inglês) com o objetivo de qualificar a tropa para atender aos turistas estrangeiros.

Na marra A Câmara de Búzios essa semana discutiu du-rante as sessões e internamente sobre uma possível proposta de impeachment do Prefei-to, Dr. André Granado.

Depois de uma partici-pação em uma rádio de Búzios, o prefeito teria anunciado estar usando um orçamento diferente

do aprovado pela câmara dando início à uma enxurrada de manifestações nas redes sociais. O vereador Felipe Lo-pes iniciou, inclusive, uma contagem regressiva em seu perfil no Facebook. Mas no fim das contas não foi bem isso que aconteceu. Mas a pauta resultou em uma assistência lotada nas sessões de terça e quinta dessa semana.Diante da movimentação, o presidente da casa Leandro Pereira se manifestou afirmando que já havia enviado dois ofícios à prefeitura e acionou também o MP estadual para que iniciasse uma investigação. Na sessão de terça-feira a discussão foi intensa e os vereadores divergiam em sua opiniões contra e a favor. Mas tudo ficou apenas na discus-são e a pauta não avançou. O vereador Lorram afirmou que “de fato o prefeito publicou um orçamento diferente do que foi aprovado na câma-ra. A Câmara havia cortado 40 milhões de convênios porque não havia perspec-tiva de quando esse convênio seriam celebrados. E a partir do momento que os convênios chegam, a Câmara apro-va tudo sem nenhum problema. Mas o prefeito manteve esses convênios nas publicações, pois a Câmara não havia explicitado nas emendas a supressão dessas rubricas. As medidas necessárias para as correções acontecerem estão sendo tomadas. O impeachment é uma questão política. Antes de falar em im-peachment devemos analisar os fatos e buscar as correções.”Na sessão de quinta o assunto voltou à discussão e dessa vez o se estendeu para uma reunião em que estavam o prefeito e os vereadores, exceto o vereador Feli-pe Lopes que não quis participar. E jun-tos buscaram entrar em acordo, o execu-tivo e legislativo para que não haja ne-cessidade de impeachment. A tentativa

de entendimento visa evitar transtornos e paralisações no serviço que trariam problemas à cidade como a paralisação e lentidão na realização de projetos já orçados e pautados. Como por exemplo o projeto de saneamento de Cem Braças que ficaria estagnado caso um impeach-ment viesse a acontecer.Segundo o vereador Messias Carvalho, “há possibilidade bastando pra isso que ele apresente razões fundamentadas, ai desde que o plenário acate a denúncia se instala um processo de investiga-ção de uma comissão processante do qual o vereador Felipe Lopes ficaria impedido de participar por ser o de-nunciante. Concluído o processo segue em votação para o plenário e se pelo menos uma maioria de dois terços dos vereadores entenderem que houve in-flação política administrativa cassa-se o mandato do prefeito de outra forma arquiva-se o processo. Também para a votação o vereador denunciante fica impedido. Nesse caso, é convidado o seu suplente.”Segundo o vereador Felipe Lopes o pedido de impeachment do Prefeito se daria por uma infração política ad-ministrativa por ele ter publicado um orçamento que não foi o aprovado. O decreto lei 201 diz que é passível de julgamento e possível cassação o pre-feito que não cumprir o orçamento do exercício financeiro. O assunto ainda vai render nas próxi-mas sessões mas dificilmente seguirá adiante como pauta da Câmara.

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ESTADO DO RIO DE JANEIRODr. ALBERT DANAN – Tabelião e Oficial Titular

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Quem souber de algum impedimento, acuse­me.Eu, Thamires Oliveira da Costa, Escrevente, a extraí.

Búzios, 2 de julho de 2014.

Albert Danan – Tabelião Titular

ARLEI SILVA COUTINHO e ELIDA DA SILVA MACEDO; Brasileiros. Ele, Divorciado, Vendedor, filho de Moises Pereira Coutinho e Marly da Silva Coutinho, residente neste Municipio-RJ. Ela, Solteira, Operadora de Caixa, filha de Ignacio Macedo Filho e Eliza-bete de Souza e Silva, residente neste Município - RJ. Processo nº 2572/14.

ANTONIO JUSTINO DE SANTANA e MARIA JOSE DA SILVA MOREIRA; Brasileiros, Solteiros. Ele, Servente, filho de José Justi-no de Santana e Maria José de Santana, residente neste Municipio-RJ. Ela, Caseira, filha de José de Sales Moreira e Terezinha de Jesus Silva Moreira, residente neste Município - RJ. Processo nº 2573/14.

RODRIGO VIEIRA MENDES DE SOUZA e MARTA DE ARAÚJO; Brasileiros, Solteiros. Ele, Autonomo, filho de Carlos Antonio Mendes de Souza e Ana Cristina Santos Vieira, residente neste Municipio-RJ. Ela, Aux. de Serviços Gerais, filha de Rodrigues Alves e Dulcilene Rosa de Araújo, residente neste Município - RJ. Processo nº 2574/14.

EDSON PAULO DA CONCEIÇÃO PEREIRA e JULIANA VIEIRA DA SILVA; Brasileiros, Solteiros. Ele, Jardineiro, filho de Paulo Roberto Soares Pereira e Edna da Conceição Pereira, residente neste Municipio-RJ. Ela, Do lar, filha de Antônio Dias da Silva e Marilene Vieira da Silva, residente neste Município - RJ. Processo nº 2575/14.

ROBERTO JUNIOR GUIMARÃES ALMEIDA e MARCELE PESSOA LACERDA; Brasileiros, Solteiros. Ele, Estudante, filho de João Roberto Medeiros Almeida e Claudia Coelho Guimarães Leonardo, residente neste Municipio-RJ. Ela, Estudante, filha de Adriano Antunes Lacerda e Jussara Soares Pessôa, residente neste Município - RJ. Processo nº 2576/14.

LEONARDO MARQUES DA SILVA e MANOELI DA CUNHA COUTO; Brasileiros. Ele, Divorciado, Encarregado, filho de Jordir Fa-ria da Silva e Rosângela Marques da Silva, residente neste Municipio-RJ. Ela, Solteira, Do lar, filha de Manoel de Oliveira Couto e Emilce da Cunha Couto, residente neste Município - RJ. Processo nº 2578/14.

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