122766156-Patologia-Instalacoes-hidraulicas

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  • P.C.TEIXEIRA,R.P.A.REIS,S.F.GNIPPER,J.V.F.MONTEIROREECRevistaEletrnicadeEngenhariaCiviln2(2011)345034

    ESTUDODEPATOLOGIASNOSSISTEMASPREDIAISHIDRULICOSESANITRIOSDOPRDIODOCICLOBSICOIIDAUNICAMP

    PauladeC.Teixeira,RicardoP.A.Reis,SrgioF.Gnipper,JorgeV.F.Monteiro4

    Recebidoem25dejaneirode2011;recebidopararevisoem15demarode2011;aceitoem02demaiode2011;disponvelonlineem25dejulhode2011 PALAVRASCHAVES:Sistemashidrulicossanitriosprediais;Manutenopredial;Patologiasconstrutivas.

    RESUMO: Este trabalho apresenta o levantamento de patologias e noconformidadesnos SistemasPrediaisHidrulicos e Sanitrios (SPHS)doprdiodoCiclo Bsico II da Unicamp. Para a realizao deste estudo foram utilizadas asmetodologiasde aplicaodeAvaliaoPsOcupao (APO) eAvaliaoDuranteOperao(ADO),coma intenodemensurarasatisfaodousurioeoseugraude percepo dessas patologias em associao com uma correspondenteinvestigaotcnicadodesempenhodossistemas.Foramaplicados55questionriosadiferentescategoriasdeusurios,contendoquesitos ligadoscaracterizaodoperfildousurio,desempenhodosambientessanitriosesatisfaodeusodestesambientes. Paralelamente foram investigadas patologias presentes nos ambientespor meio de avaliao in loco e registro fotogrfico. Como resultados podeseatribuirasprincipaispatologiasencontradasfaltademanutenoadequadaeaovandalismo. Podese notar tambm o grau de insatisfao de parte dos usuriosquantoaodesempenhodossistemasSPHS.

    *Contatocomosautores:1email:[email protected](P.C.TEIXEIRA)MestrandaemEngenhariaCivilFECUnicamp2email:[email protected](R.P.A.REIS)ProfessorMSc.UniversidadeFederaldeGois3email:[email protected](S.F.GNIPPER)DoutorandoemEngenhariaCivilFECUnicamp4email:[email protected](J.V.F.Monteiro)DoutorandoemEngenhariaCivilFECUnicampISSN:217906122011REECTodososdireitosreservados.

    1.INTRODUOSegundo Ilha (2009), so caractersticas

    inerentesaosSistemasPrediaisHidrulicoseSanitrios(SPHS) a complexidade funcional intrnseca e a interrelao dinmica dos seus diversos subsistemas, almda enorme variedade de materiais, componentes eequipamentosconstituintes(tubos,conexes,registros,vlvulas, acessrios, reservatrios, bombas, tanques,equipamentos de controle e medio, etc.). Taispeculiaridades podem dar origem a uma enormediversidade de manifestaes patolgicas nasedificaes.Estasvodesdefalhasfrequentesemcertosequipamentos at intrincadas variaes de grandezashidrulicas, trmicas e pneumticas associadas ao usodosaparelhossanitrios.

    Alm disto, a partir do incio de suaocupao ou utilizao, uma edificao fica sujeita aoprocesso natural e progressivo de obsolescncia emseussistemasprediaishidrulicosesanitriosoriginais,causado por mltiplos fatores. Entre estes constammanuteno deficiente ou irregular, falhas noscomponentes, processos de desgaste ouenvelhecimento natural dos materiais utilizados econdiesdeexposioinadequadas.

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    Ao longo da vida til da edificao,portanto, os seus usurios se sujeitam, commaior oumenorfrequncia,sconsequnciasdaspatologiasquenelassurgem,destacadamenteaquelasrelacionadasaosSPHS.Emmenorescala,osprpriosusuriosconstituemfonte dessas patologias, seja por desinformao, pordeficinciaouinexistnciademanuteno,sejaporusoinadequadodosaparelhossanitrios,queconstituemoseupontodecontatomaisfrequentecomtaissistemasdoedifcio.

    Emgeral,patologias frequentesnosSPHSdoedifcionoenvolvemsriosriscosvidaousadedos seus usurios. Porm, elas costumam causartranstornos, aborrecimentos e desconfortos, em geralassociadosaossintomascomunsdesuasmanifestaes.So exemplos vazamentos, rudos ou obstruesfrequentes em tubulaes, mau cheiro e refluxos emsistemasprediaisdeesgotosanitrioedeguaspluviais,insuficincia de presses e vazes nos aparelhossanitrios, oscilaes na temperatura de utilizao deguaquente,entreoutros.Poucassoasmanifestaespatolgicasdecorrentesdousoem termos relativos.Amaiorpartedecorredecausassistmicasedefalhasdemanuteno

    Amorim (1989) ressalta que, depois depostade colocadaemusoumaedificao,os sistemasprediais hidrulicos e sanitrios entram em equilbriocom os seus usurios, sendo um dos subsistemas doedifcioquecomelesmaisserelaciona,razopelaqualo seu mau funcionamento costuma causarlhesproblemassriosaobemestarfsicoepsicolgico.Estaaetapaondemenospesquisasacontecem,mascujosdadossodefundamentalutilidadeparaamelhoriadaqualidade(AMORIMeFUGAZZA,1997).

    Emsuma,temsidoelevadaaincidnciademanifestaespatolgicasnosSPHSdasedificaespormltiplas razes, entre as quais a grande diversidadecaracterstica de materiais e componentes, recentesavanosnosetoraindanosuficientementeassimiladospelo meio tcnico, grande complexidade funcional,eventuaisriscosimplcitossadeevidadosusurios,manuteno deficiente ou irregular, falhas noscomponentes,processosdedesgasteeenvelhecimentonatural dos materiais utilizados e condies deexposioinapropriadas.

    2.OBJETIVOS

    Este trabalho tem por finalidadeapresentarosresultadosdelevantamentodepatologiasenoconformidadesnosSPHSdoprdiodoCicloBsicoII da Unicamp e da aplicao de questionrios aosusurios de seus ambientes sanitrios, com o objetivode identificar as origens desses problemas e avaliar apercepodepatologiaseasatisfaodosusurios.

    3.MATERIALEMTODOS

    Para o desenvolvimento deste estudo,umadasmetodologiasempregadasparaaavaliaodosSPHSdaedificaofoiaplicaodeumquestionrio,

    afixadoemanexo,aosusuriosquetinhamacabadodeutilizar os sanitrios masculino e feminino do CicloBsico II. O questionrio foi aplicado em diferentesdias da semana e horrios distintos. A inteno domtodoaplicado foiobter informaesdepessoasquejhaviamtidoalgumaexperincianousodosambientessanitriosdoprdio,no somentedosalunos.Apartedeavaliaodosfuncionrios,porsuavez,foirealizadacom pessoas presentes nas salas do setor demanuteno e informtica da edificao, localizadasprximas aos sanitrios do pavimento trreo e,tambm, com um professor que acabara de utilizar osanitrio. A ltima amostra que participou dopreenchimento do questionrio foi obtida dasfuncionriaspresentesnasaladeatendimentodaDACDiretoria Acadmica que utiliza ambientes sanitriosdiferenciados,exclusivosparafuncionrios.

    Por meio da interpretao dosquestionrios aplicados procurouse analisar a relaoentreosusurioseosSPHSdaedificao,avaliandooperfil de utilizao, o desempenho do sistema e oconfortodosusurios.

    Dentrodaanlisequerelacionaousurioaos aparelhos dos SPHS, foram estabelecidas duasfrentes:aanliserelacionadaaosaparelhosno interiordosbanheiroseaanlise relativaaoaparelhoexternoexistente, o bebedouro. Outro ponto levantado, jconsiderando o sistema predial como organismo queenvelhece e merece manutenes constantes porsofrer com o tempo e uso, seria o quanto umaprovvelfaltademanutenoafetariaousurio.Nestesentido, alm da avaliao in loco, foi utilizada apercepo do usurio para coleta de dados nodiagnosticodaspatologiaspresentesnaedificao.Porfim, outros subsistema do SPHS a serem analisadosforamodecaptaoeconduodasguaspluviaisnaedificao, o sistema de distribuio e suprimento deguaeosistemadecombateincndio.4.RESULTADOS4.1Avaliaodosdadosobtidospormeiodaaplicaodosquestionrios

    Os dados coletados por meio daaplicao dos questionrios foram tratados emseparado,deacordocomacategoriadafunodentroda edificao, sexo e populao total. Os principaisresultadossomostradospormeiodegrficos.

    Ao todo foram preenchidos 55questionrios,entre22mulheres(40%daamostra)e33homens(60%daamostra).Dapopulaomasculinaquecontribuiunapesquisadeopiniodousurio,79%eramalunos, 18% funcionrios e 3% alunos externos. J apopulaofemininafoiassimcaracterizada:77%alunas,14%funcionriase2%alunasexternas.

    Notraadodoperfildousurio,deacordocomautilizaodosaparelhossanitrios, foi levantadaa frequnciasemanaldeuso,emnmerodevezesemque o usurio utiliza cada aparelho, dentre estes, abaciasanitria,olavatrio,obebedouro,o

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    mictrio e o chuveiro. Como o chuveiro utilizadoapenas pelos funcionrios, a amostra populacionalcaracterizada por alunos e visitantes externos nocontemplaresultadosnousodesteaparelho.Oaparelhomais utilizado pelos alunos foi o bebedouro,apresentando 43% com utilizao quatro vezes nasemana.Emsegundo lugarvemo lavatrio,seguidodomictrio,conformemostraogrficodaFigura1.

    Muitosdosusurios ressaltaramquenoutilizamobebedourodevido a condiesdehigiene enoconfiabilidadenaqualidadedagua.

    Deacordocomaeficinciadosambientessanitrios, foi questionada a opinio do usurio comrelao distncia e quantidade de banheiros. Osquestionrios respondidos apontaram que 53,8% dosusurios avaliados acham adequada a localizao dossanitrios.

    Os demais questionrios indicaramindiferena ou insatisfao com a distncia dossanitriosaosambientessanitrios.

    A maioria dos colaboradores tambm achouadequada a quantidade de sanitrios (63,5%), sendoque 21,2% opinaram que o nmero insuficiente e15,4%semostraramindiferentes.

    O grau de satisfao dos usurios com oambientesanitrio,conformemostraogrficodaFigura2, mostrou maior parte de insatisfao com higiene,conforto,odoreprojeto.Oacessofoiconsideradobompela maioria dos usurios. A privacidade foi um fatorqueserelatou,emmaioria,divididaentresatisfatrioeinsatisfatrio.

    J o grau de satisfao dos usurios emrelao quantidade de aparelhos sanitrios paraatendimento da demanda, mostrado pelo grfico daFigura3, indicouum resultadonegativonombitodosbebedouros. Os demais indicadores se mostraramsatisfatrios pelamaioria dos usurios e, os chuveirosindiferentes,pornoserumaparelhodeusodamaioriadopublicoentrevistado.

    Figura1:Perfildeutilizaodosaparelhossanitriosdaamostrapopulacionalentrevistada.

    Figura2:Graudesatisfaocomoambientesanitrio.

    0

    10

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    50

    60

    70

    80

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    100

    1 2 3 4 5 6 7 8 Nousa

    Popu

    laoe

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    rcen

    tagem

    (%)

    Frenqunciadeusosemanaldosaparelhossanitrios(xvezes)

    PerfildeUtilizaodosAparelhosSanitriosdaAmostraPopulacionalEntrevistada

    BaciasanitriaLavatrio PiaBebedouro

    Mictrio

    Chuveiro

    67,3

    15,4 17,3

    34,630,8

    34,6

    59,6

    26,9

    13,5

    75,0

    23,1

    1,9

    11,5

    34,6

    53,8

    44,2

    34,6

    21,2

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    10

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    30

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    50

    60

    70

    80

    90

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    Ruim Indiferente Bom

    Populao

    emPo

    rcen

    tagem

    (%)

    GraudeSatisfaocomoAmbienteSanitrios

    GraudeSatisfaocomoAmbienteSanitrio (PopulacoTotalEntrevistada)

    Higiene

    Privacidade

    ConfortonousoOdor

    Acesso

    Satisfaocomoprojeto

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    Embuscadediagnosticarapercepode

    patologias nos SPHS por parte dos usurios foramquestionados pontos relativos ao desempenho deoperao dos aparelhos e equipamentos. Osequipamentos avaliados foram: troneira (vazo) evlvuladedescargadebaciassanitriasemictrios.Emrelao ao funcionamento do sistema tentousedetectar a percepo do usurio com relao vibraes, incidncia de vazamentos, entupimentos edisponibilidadedegua.Amaioriadosusuriosrelatoupercepocomrelaoavazamentos.Mostraramse,

    tambm, indiferentes s vibraes e entupimentos erelataramumbomdesempenhodavlvuladedescarga,navazodastorneirasedisponibilidadedegua.

    Apesardaopiniogeral,mostradapelogrficoda Figura 4, indicarum bom desempenho da descargadas bacias sanitrias, na opinio do pblico femininoesteindicadocomoumproblema,assimcomorudosevibraes,classificadopor63,2%dosquestionrioscomoruim.

    Figura3:GraudesatisfaocomaQuantidadedeAparelhosnoAmbienteSanitrio.

    Figura4:GraudeSatisfaocomoDesempenhodosAparelhosSanitrios.

    Na avaliao dos bebedouros, ilustradopelogrficodaFigura5,foidetectadaelevadondicedeinsatisfao com relao quantidadedebebedouros(55,8%) e higiene (40,4%). A maioria dos usurios indiferenteavazamentos(63,5%).Avazodaguafoi,demaneirageral,consideradaboa.Emumavisogeral,o grau de satisfao dos usurios relatouse comoindiferenteaodesempenhodesteaparelho.Almdisso,outras patologias foram instigadas percepo,utilizao e conforto do usurio. As interrupes porfalhadefuncionamentodebanheirosebebedourossemostraram pouco frequentes, de acordo com opiniode55%dosentrevistados.Osentrevistadosemmaioria,63,7%,noseatentaramsquestesrelacionadasa

    vazamentos. Dos que observaram vazamentos,conformemostradonogrficodaFigura7,32,7%,58,8%relataram uma mdia frequncia na ocorrncia depontosde infiltrao.23,5%relatarambaixafrequncia,11,8%alta frequnciaeorestantenoserecordavadafrequncia,conformemostraogrficodaFigura6.

    Finalizando os dados coletados pelosquestionrios, no desempenho dos sistemas de guapluvial, a maioria dos colaboradores (51,9%) disseramperceberempoamentonopisoe, tambmemmaioria(78,8%), disseram no observar transbordamento decalhas, gotejamento e ineficincia no sistema dedrenagem.

    19,223,1

    57,7

    19,2 21,2

    59,6

    5,8

    53,8

    40,4

    13,5

    84,6

    1,9

    48,1

    19,2

    32,7

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    Ruim Indiferente Bom

    Popu

    laoe

    mPo

    rcen

    tagem

    (%)

    GraudeSatisfaocomoAmbienteSanitrios

    GraudeSatisfaocomaQuantidade deAparelhosnoAmbienteSanitrio (PopulacoTotalEntrevistada)

    QdedeBaciasSanitriasQdedelavatriosQdedemictriosQdedechuveirosQdedeBebedouros

    32,728,8

    38,536,5

    51,9

    11,5

    25,021,2

    53,850,0

    40,4

    9,6

    32,7

    48,1

    19,2

    3,8

    42,3

    53,8

    0

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    25

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    35

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    50

    55

    60

    Ruim Indiferente Bom

    Popu

    laoe

    mPo

    rcen

    tagem

    (%)

    GraudeSatisfaocomodesempenhodosAparelhosSanitrios

    GraudeSatisfaocomoDesempenhodosAparelhosSanitrios (Populao Total)

    DesempenhodescargaRudo/VibraesVazotorneirasIncidenciadeVazamentosEntupimentos

    Disponibilidadedegua

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    Porfimimportanteressaltarasopinies

    dos funcionrios do DAC, que possuem uma rotinadiferente dos demais usurios. As funcionriasentrevistadas, utilizam um banheiro interno de usoexclusivo de funcionrias o qual possui difcil acesso,por possuir entrada do outro lado, agrega do umgrande percurso.Desta forma, por se tratar de outropblico e outro ambiente sanitrio para a populaofeminina, as anlises feitas foram tratadasseparadamente.

    A maioria dos colaboradores da DACutilizam,cincodiasnasemana,olavatrioeabaciautilizam, cinco dias na semana, o lavatrio e a baciasanitria.Jobebedouropblicoumaparelhopoucoutilizado por este pblico, que prefere levar guamineral.Embora100%dosentrevistados indicarqueaquantidade de sanitrios suficiente, 66,7% indicouqueobanheiromuitodistante.Amaioriaalegouestarsatisfeitocomoambientesanitrioecomseu

    desempenho,assimcomoemrelaocomaquantidadedeaparelhosnoatendimentoademanda,comressalvadobebedouroqueempatouemnmerosnostrsstatusdecomparao:ruim,indiferenteebom.

    Com relao ao desempenho dosaparelhos sanitrios o dado que ressaltou foi que amaioria dos funcionrios entrevistados detectou apresenadevazamentos.Osbebedourosapresentaram100% de aprovao nos quesitos levantados dedesempenho: higiene, conforto, vazo, quantidade evazamentos. As falhas e interdies nos banheiros ebebedouros foramclassificadoscomopouco frequentespara66,7%daspessoas, sendoque33,3%, indicoualtafrequncia.Noforamrelatadosproblemasrelacionadosa infiltraopornenhumdoscolaboradoreseamaioriadetectou problemas relacionados a gotejamentorelacionadocomosistemadeguapluvialdaedificao.

    Figura5:GraudesatisfaocomoDesempenhodosBebedouros.

    Figura6:ObservaodePontosdeInfiltrao.

    40,4

    32,7

    26,9

    34,6 34,630,8

    26,923,1

    50,0

    55,8

    17,3

    26,923,1

    63,5

    13,5

    34,638,5

    26,9

    0

    10

    20

    30

    40

    50

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    Ruim Indiferente Bom

    Populao

    emPo

    rcen

    tagem

    (%)

    GraudeSatisfaocomoDesempenhodosBebedouros

    GraudeSatisfaocomoDesempenhodosBebedouros(PopulaoTotal)

    Higiene

    ConfortonousoVazodeguaQdedebebedourosPercepodevazamentosGraugeraldesatisfao

    11,8%

    58,8%

    23,5%

    5,9%

    ObservaodePontosdeInfiltrao(PopulaoTotal)

    AltaFrequenciaMdiaFrequnciaBaixaFrequnciaNorecordo

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    Figura7:ObservaodePontosdeInfiltrao

    4.2LevantamentotcnicoSeguindo a metodologia citada, para

    estabelecerumaanliseentreapercepodousurioea situao tcnica atual dos SPHSdo edifcio do CicloBsico II, alm da aplicao dos questionrios foirealizadaumavistoria tcnicanosistemaegeradoumdiagnstico, onde houve registro iconogrfico depatologias e no conformidades normativas. Destamaneira, nesta etapa foram verificados oscomponentesdos sistemasdeguaeesgoto,almdosistemadecaptaodeguapluvialdaedificao.

    O edifcio constitudo por trspavimentosconformeilustraasFiguras8e9.EleabrigaaDiretoriaAcadmicadaUnicamp(DAC),localizadanopavimento trreo e salas de aula e auditrios noprimeiro e segundo andar. Todos os pavimentospossuem banheiros pblicos, femininos e masculinosacessveisapenasno ladoesquerdodequementranoprdio. Os banheiros femininos posicionados do ladodireito de ambos os pavimentos funcionam comodepsito de materiais de limpeza, enquanto que osbanheirosmasculinosssoabertosemdiasdeeventono prdio, este desuso teve incio devido a atos devandalismosnestesambientes.4.2.1PavimentoTrreo

    Aavaliaodaspatologiaspresentesnossistemasprediaishidrulicosesanitriosdopavimentotrreo concentrouse principalmente nos sanitrios,onde foiverificadaumasriedepatologiasregistradasnocroquidoambienteconformeilustraaFigura10.

    Pormeiodaavaliao in locoe,registrosfeitospelas fotosmostradasnoFigura11,observouseno banheiro masculino o entupimento de um doslavatriosdevidoapedaosdetoalhasdepapeljogadaspelos prprios usurios, verificouse tambm, otravamentodavlvuladedescargadedoismictriosede uma bacia sanitria. Um dos mictrios tambmapresentava vazamento de esgoto no sifo. Ainda nobanheiro masculino, foi possvel observar a falta degrelhaemumacaixasifonadaqueencontravaentupida

    Figura8:ProjetosCicloBsicoIIcomdestaquedos

    ambientessanitriosdecadapavimento.

    Figura9:FotoareadoCicloBsicoIIcomdestaquedo

    edifcioprincipal,reservatrioecalhas.

    51,948,1

    21,2

    78,8

    42,3

    57,7

    34,6

    65,4

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    Sim No

    Popu

    laoe

    mPo

    rcen

    tagem

    (%)

    ObservaodePatologiasemSistemasdeguaPluvial

    ObservaodePatologiasemSistemasdeguaPluvial (PopulaoTotal)

    EmpoamentopisoTransbordamentocalhasGotejamento

    Ineficinciasist.dedrenagem

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    Figura11:PatologiasencontradasnoscomponentesdobanheiromasculinodopavimentotrreodoCicloBsicoIIUnicamp.A)VazamentodomictrioB)LavatrioentupidoC)CaixasifonadaentupidaD)Baciasanitriacomvlvuladedescargatravada.

    devido deposio de lixo. Por fim o ambienteapresentavadiversaslouassanitriasmanchadase

    papeleiraseportasdecabinedanificadas.

    Figura10:PatologiasencontradasnobanheiromasculinodopavimentotrreodoCicloBsicoIIUnicamp.

    As instalaes sanitrias do banheirofeminino, no pavimento trreo, apresentam um bomestadodeconservao,segundolevantamentorealizadoin loco. Visualmente e funcionalmente nenhum dosaparelhosapresentouproblemasouqualquerpatologiarelacionada a vazamentos, no funcionamento,vandalismooufaltademanuteno.Umanicaressalvarelativa a esse ambiente cabe a uma desativao datubulao de distribuio de gua para abastecimentodeumchuveiro.Acabinerelativaaochuveiroencontrasetrancadaedesativada,conformemostraaFigura12.

    Aavaliaodepatologiasnossistemas

    prediais hidrulicos sanitrios (SPHS) no pavimentotrreo,tambmapontoufalhasnosistemadecaptaoe drenagem de guas pluviais. A Figura 13 ilustra agrelhadecaptaodeguadechuvaquecontornatodoopavimento trreo.A faltademanutenoe remoode sedimentos no interior da grelha atrapalha oescoamento de gua pluvial, podendo proporcionartransbordamento durante eventos de chuva. Registrosobtidos por meio dos questionrios aplicados aosusuriosdo localmostramqueempoamentopontuaisno piso do pavimento trreo ocorrem com certafrequncia durante perodos de chuva. A terraproveniente do talude, tambm contribui com adeposiodesedimentosdentrodagrelha.

    A

    B

    C D

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    Figura 12: Chuveiro desativado no banheirofeminino.

    Figura 13: Grelha no pavimento trreo com deposio desedimentosimpedindoofluxoadequadodegua.

    A simples adequaonosprocedimentosdemanutenoelimpezadascalhasegrelhasauxiliariaa evitar este tipo de problema. Outro problemaobservadoquantoaosistemapredialdeguapluvialapresena de pontos empoamento e acmulo desedimentos devido inexistncia de sistema decaptaodeguapluvial,conformemostraaFigura14.

    A limpeza das calhas tambm pode serlevantada como um problema. Conforme mostra aFigura15,apsumeventodechuvapodeseobservaraquantidade de material proveniente das calhas quedepositou nas caixas de pedra onde desguam oscondutoresverticaisdeguaspluviais.

    Figura 14: Ponto de empoamento de gua pluvial no pavimentotrreocomacumulodesedimentosdevidoainexistnciadecaixadecaptaodeguapluvial.

    Figura 15: Sedimento proveniente dacalhaapschuvaintensa.

    Tubulaes de gua fria, esgoto e guaspluviais expostas a intempries tambm podem serclassificadoscomopatologiasdesistemasprediais,poisa maioria dos tubos no possuem proteo contra aincidnciaderadiaoUV.

    Em curto prazo as tubulaes expostasperdem a resistncia mecnica podendo apresentarvazamentos com maior facilidade. As Figuras 16 e 17mostram dois exemplos de tubulaes expostasdetectadasnaedificaoavaliada.

  • P.C.TEIXEIRA,R.P.A.REIS,S.F.GNIPPER,J.V.F.MONTEIROREECRevistaEletrnicadeEngenhariaCiviln2(2011)345042

    Figura16:Tubulaodeguapluvialexpostaintempries.

    Figura 17: Adaptao de ambiente sanitrio com tubulaoexpostaintempries.

    Outra patologia observada no pavimentotrreo foi o bebedouro, ilustrado pela Figura 18, queapresentavavazamentonacalhaenosifo,ocasionandoacmulodeguaaoseuredor.A insatisfaocomestetipodebebedourotambmfoiregistradaporusurios

    queestavampresenteno localdurante a avaliaodocomponente.

    Por ltimo tambm observouse aocorrncia de pontos de gotejamento, como oapresentadopelaFigura19,noacessorampa.

    Figura 18: Bebedouro do pavimento trreo com pontos devazamentonacalhaenosifo.

    Figura 19: Gotejamento de guapluvialnaentradadarampa.

    4.2.1PrimeiroPavimentoAssim como no pavimento trreo, as

    principaispatologiasobservadasnosegundopavimentoapresentavamse nos banheiros de uso pblico.Ressaltase que os banheiros posicionados do ladodireitodaedificaossoabertosduranteeventose,que o banheiro feminino deste lado foi transformadoemdepsitodemateriaisdelimpeza.

    No Banheiro masculino observousediversas manifestaes patolgicas que foramregistradas no croqui do ambiente conformemostra aFigura20.

    A patologiamais grave encontrada nestepavimentopodeserobservadapormeiodaFigura21e,refereseaosvazamentosconstantesdeguadevido

    falhana vedaode trsbacias sanitriasdobanheiromasculino.

    Aindanobanheiromasculino,aFigura22apresentaummictrioquepossui vazamentodo sifoqueinterligaoaparelhotubulaodeesgoto.Segundoos responsveis pela manuteno do edifcio, ovandalismo bastante frequente nos banheiros daedificao.Aes como o roubode grelha dos ralos edascaixassifonadasedosacabamentosdasvlvulasdedescarga e registros acabam ocorrendo com maiorrapidez que a capacidade de reposio. Assim comoapresenta a Figura 23, nos banheiros masculinosexistem vrias cabines de bacia sanitria que nopossuem canopla de acabamento nas vlvulas dedescarga.Amaioriadosralosecaixassifonadastambmencontramsesemgrelha.

  • P.C.TEIXEIRA,R.P.A.REIS,S.F.GNIPPER,J.V.F.MONTEIROREECRevistaEletrnicadeEngenhariaCiviln2(2011)345043

    Figura20:PatologiasencontradasnobanheiromasculinodoprimeiropavimentodoCicloBsicoIIUnicamp.

    Figura21:Vazamentonavedaodetrsbaciassanitriascomescoamentocontnuo.

    A Figura 24 apresenta a foto do local dotanque posicionado dentro do banheiro masculino doprimeiropavimento.Nestebanheiro,otanquefoiremovido do local e, devido a no utilizao datubulaodeesgoto,umaprovvelperdadoselohdricoacausadoretornodemaucheiropelatubulao.

    Aindanobanheiromasculino,aFigura22apresentaummictrioquepossui vazamentodo sifoqueinterligaoaparelhotubulaodeesgoto.Segundoos responsveis pela manuteno do edifcio, ovandalismo bastante frequente nos banheiros daedificao.Aes como o roubo de grelha dos ralos edascaixassifonadasedosacabamentosdasvlvulasde

    descarga e registros acabam ocorrendo com maiorrapidezqueacapacidadedereposio.

    Assim como apresenta a Figura 23, nosbanheiros masculinos existem vrias cabines de baciasanitriaquenopossuemcanopladeacabamentonasvlvulas de descarga. A maioria dos ralos e caixassifonadastambmencontramsesemgrelha.

    AFigura24apresentaa fotodo localdotanque posicionado dentro do banheiro masculino doprimeiro pavimento. Neste banheiro, o tanque foiremovido do local e, devido a no utilizao datubulao de esgoto, uma provvel perda do selohdrico a causa do retorno de mau cheiro pelatubulao.

    Figura22:Vazamentono sifodomictrio.

    Figura23:Botodeacionamentodabaciasanitriasemcanopla.

    Figura 24: Retorno de mau cheiropelatubulaodeesgotodotanque.

  • Figura2baciasapresen

    Figura2comedaocorr

    indciosdevaconforme indinfiltraopr

    apresentaalg28 apresentadeposio dDurante a otais pontosescoamentosistemadeg

    pavimentos com a tubuadaptador. Ebebedourosparaaparede

    P.C.TEIXEIRA,R

    25:Fotodeuonde a

    ntavazamento

    28:Faltademdifcioanexo,pnciadechuv

    No banheiroazamentoemdicado na Figximaauma

    Osistemapgunsproblema uma das cde sedimentocorrncia dedemonstramda gua deguapluvial.

    Outroprobl a conexoulao de eEste procedimescoamentoeepisoprxiAoobservar

    R.P.A.REIS,S.F.GNIP

    umadasvlvulao.

    Figfutpr

    manutenodproporcionanvas.

    o feminino foalgumasvlvgura 25, e prcaixasifonada

    redialdegumasnestepavcanaletas entos e faltachuva pode

    dificuldadeschuva para

    ema encontrados engates

    esgoto semmento acarrede parte damodobebedoalajedecobe

    PPER,J.V.F.MONTEI

    gura 26: Acturo pontoximocaixa

    agrelhadapadoacumulod

    oram detectavulasdedescarovvel pontoa(Figura26).

    apluvialtamvimento.AFigtupidas devidde manutense observars na captaos condutos

    ado em tododos bebedoa utilizao

    eta em todosgua descartouro.erturadaram

    ROREECRev

    mulo de gde infiltra

    sifonada.

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    Alcamotademas

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    vistaEletrnicadeE

    gua,ao

    Figuracontnu

    terligaonteeaps

    Fdd

    m dessas paminhodeguaanquedelimpvazamento, nsiconografica

    AFtalaesdosdfluxo de guvimento trresentam umsviamofluxovimento trrecionamagurefrigeraod

    ntificouseoudrenodeguatubulaode ocasiona acmulada proologias, taisdaodaarm

    EngenhariaCiviln

    27: Prouoprovenient

    Figura 29: Addrenodoarcdalajedopav

    atologias, foiaprovenientepeza,oquepono confirmaamenteregistr

    Figura29apredrenosdearcua para umreo. Os drema soluodeguaparareo. Algunsuacaptadapadosistemade

    utrapatologiauaspluviais.Cdrenoencontrcumulo de gomove a mcomo a lixiadura.

    2(2011)3450

    ovvel escotedotanque.

    daptao preccondicionadovimentosuper

    i verificadodacabineonodecaracterizado, por estaradoconform

    esentaapreccondicionadoa bica queenos de pisimilar e sumabicaqudestes dr

    aracimadeecondicionam

    relacionadaConformemorasseinclinadgua sobre amanifestaoiviao do c

    44

    oamento

    cria doedrenorior.

    tambm umndeselocalizazaralgumtipoar inacessvel,meFigura27.

    cariedadedasquedesviamdesgua noiso tambmsimplesmenteedesguanorenos aindaequipamentosentodear.

    declividadeostraaFiguraaparacimaolaje. A guade outras

    concreto e a

    4

    mao,

    smomeoas

    eaoasa

  • P.C.TEIXEIRA,R.P.A.REIS,S.F.GNIPPER,J.V.F.MONTEIROREECRevistaEletrnicadeEngenhariaCiviln2(2011)345045

    Figura31:Gotejamentonopatamardaescadaapschuvaintensa.

    Figura32:Acumulodeguanoralosifonadosemgrelhaecomsiforetirado.

    Figura30:Drenodalajedecoberturadarampacomdeclividadeinvertidaproporcionandoacumulodeguaquecontribuiparaoprocessodelixiviaodalajeecorrosodaarmadura.

    Neste pavimento observouse, tambm,

    um ponto de gotejamento no patamar da escada deacesso aoprimeiropavimento, Figura31e,o acumulodeguanosralosutilizadoscomodrenodoscorredoresdeacessossalasdeaula,Figura32.

    Segundooresponsvelpelamanuteno

    doprdio,asgrelhas foram roubadaseosifodo ralosifonadofoiretiradoparaevitarentupimento.Ressaltase que a adoo de ralo seco seria uma soluo deconcepo mais apropriada para esta condio, poisevitariaoacumulodepontosdeguaeproliferaodeinsetos.

    4.2.3SegundoPavimento

    No ltimo pavimento de acesso pblico,tambm foram observadas manifestaes patolgicassimilaresasqueocorreramnoprimeiropavimento.

    Com relao aos ambientes sanitrios, as patologiasforam registradas no croqui de ambiente conformemostraaFigura33.

    Figura33:PatologiasencontradasnobanheiromasculinodosegundopavimentodoCicloBsicoIIUnicamp.

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    Figura34:Escoamentodeguanopiso devido ao vazamento navedaodabaciasanitria.

    Figura 35: Cabine interditadadevidoaovazamentonavedaodabaciasanitria.

    Figura 36: Mictrio comvazamento e escoamentocontnuodegua.

    Figura 37: Tanque no utilizado com retorno de maucheiro pela vlvula de esgotamento e vazamento deguanoreparodatorneira.

    Figura 38: Espao originalmente destinado aotanque retorno demau cheiro pelo tubo deesgotodevidoaperdadoselohdrico.

    Assim como observado no primeiropavimento, o banheiro masculino tambm apresentapontosdevazamentonavedaodasbaciassanitriaseretorno de mau cheiro pela tubulao do tanque. AFigura34mostraaguaqueescoanopisodobanheirodevidoaovazamentodasbaciassanitrias.

    AFigura35mostraumafototiradadecimadeumadascabines interditadas devido ao problema citado. AFigura36ilustraummictriocomproblemadevedaona vlvula de descarga o que ocasiona o escoamentocontnuodeumfiletedegua.

    A Figura 37 mostra a condio de

    abandono de um dos tanques situados no banheiromasculino. A falta de uso deste componenteproporcionaaperdadofechohdricoporevaporaoeconsequentemente o retorno de mau cheiroproveniente da tubulao de esgoto. A torneira destetanque tambm apresenta vazamento de gua novolantedeaberturaefechamento.

    A Figura 38, retirada do banheiromasculino que s aberto durante a ocasio deeventos, apresenta a cabine onde originalmenteposicionava o tanque, como deposito de carteirasescolares quebradas. Nesta cabine, assim como notanque em desuso, verificase o retorno de odor pelatubulaodeesgoto.

    No banheiro feminino deste pavimento

    tambm foi verificado vazamentosdecorrentesdomalfuncionamento e da falta demanuteno nas vlvulasdedescarga,conformeindicaaFigura39.

    Outra patologia detectada foi ovazamento na torneira de limpeza situada abaixo dabancadadapiaconformemostraaFigura40.

  • P.C.TEIXEIRA,R.P.A.REIS,S.F.GNIPPER,J.V.F.MONTEIROREECRevistaEletrnicadeEngenhariaCiviln2(2011)345047

    Figura39:Fotodabaciaqueapresentaproblemasdevazamentonavlvuladedescarga.

    Figura 40: Torneira de limpezaapresentandovazamento.

    Figura41:Caixasifonadasemgrelha. Figura 42: Gotejamento

    contnuo de um dosbebedourosdopavimento.

    Figura43:Faltademanutenodoelemento filtrante dosbebedouros.

    Nosbanheirosdelivreacessoaopblicoa

    maioriadosralosecaixassifonadasencontramsesemagrelha,Figura41.Umdosbebedourosdestepavimentoapresenta gotejamento contnuo de gua, conformemostraaFigura42.

    Emtodososbebedourosdoprdio,assimcomo mostra a Figura 43, o elemento filtranteapresentase vencido, ressaltando a necessidade dereposio para garantir a boa qualidade de gua dosbebedouros.

    Outra patologia identificada neste

    pavimento foiogotejamentodegua sobosdutosdeiluminao natural, conforme ilustra a Figura 44. Nosbanheiroscomacessorestritoaosdiasdeocorrnciadeeventos,asituaomostrasediferente,comambientesbemcuidados,conformepodeserobservadopelaFigura45 e, todos os mecanismos funcionandoadequadamente, exceto o retorno de odor pelatubulaodeesgotodotanque.

    O sistema de combate a incndioaparentemente apresentase em bom estado e comfuncionamento adequado. Apesar disto, ressaltase afaltadesinalizaodepisoquedevedelimitarumarealivre de 1,0m frente de hidrantes e extintores e,tambm, a identificao do tipo da carga extintora nasinalizaoespecficadeextintores(Figuras46e47).

    Figura44:Gotejamentonocorredorprovenientedos

    dutosdeiluminaodaedificao.

  • P.C.TEIXEIRA,R.P.A.REIS,S.F.GNIPPER,J.V.F.MONTEIROREECRevistaEletrnicadeEngenhariaCiviln2(2011)345048

    Figura46:Faltade identificaodetipodeextintornasinalizaoemarcaodepiso.

    Figura 47: Hidrante falta de sinalizao de pisodelimitando uma rea de 1m livre frente doabrigo.

    Figura45:Lavatriosemictriosdobanheiromasculinoquesabertoduranteeventosnoedifcio.

    4.2.4Cobertura

    A Cobertura apresentase como o ltimopavimento avaliado desta edificao quanto aossistemas prediais hidrulicos e sanitrios. A Figura 48mostra uma foto da cobertura retirada da laje decobertura do reservatrio superior. Nela possvelobservar o posicionamento das calhas e dos dutos deiluminaonatural.

    A Figura 49 mostra o barrilete dedistribuio de gua com tubulaes separadas paraalimentao das vlvulas de descarga e demaisaparelhos sanitrios. Apesar da boa condio dasinstalaes, a figura ressalta a necessidade demanutenodoambientecomaretiradadosninhosdecupinspresentesnolocal.

    A Figura 50 mostra a conexo doscondutos que interligam as calhas aos condutoresverticais. Por meio das Figuras, tambm possvelobservar a interligao do ramal de limpeza doreservatriosuperiornatubulaodeguapluvial.

    Apesardenoapresentarvazamentos,ospontos de interligao destas tubulaes podemestabelecer uma situao de fragilidade quanto aestanqueidadedosistema,poish interconexodeattrsmateriaisdiferentes.

    Abaixo da cobertura metlica, foramdetectadospontosde gotejamentode gua, conformemostra a Figura 51. Os terminais das colunas deventilao encontramse posicionados dentro dobarrilete, assim como mostra a Figura 52, sendo ocorreto, prosseguilos para descarga de gases naatmosfera considerandoumadistnciade30cm acimadacobertura.

    Porltimo,asFiguras53e54mostramalaje de cobertura do reservatrio superior. Nelas possvel observar a necessidade de manuteno datampa de inspeo do reservatrio superior que seencontraemprocessodecorrosoe,tambm,proteodo ramalde alimentaodo reservatrio superiorqueapresentaseexpostaintempries.

  • P.C.TEIXEIRA,R.P.A.REIS,S.F.GNIPPER,J.V.F.MONTEIROREECRevistaEletrnicadeEngenhariaCiviln2(2011)345049

    Figura 48: Cobertura observada de cima do reservatriosuperiordoCicloBsicoIIUnicamp.

    Figura49:Barriletededistribuiodeguafria.

    Figura 50: Condutor de gua pluvial cominterligao de trs tubos de materiais edimetrosdiferentes.

    Figura51:Gotejamentonalajedobarrilete.

    Figura 52: terminal deventilao sobre a laje decobertura.

    Figura 53: Tampa de inspeo do reservatriosuperiorcorroda.

    Figura 54: Tubulao de abastecimento doreservatriosuperiorexpostaintempries.

    5CONCLUSES

    Os resultados da aplicao dosquestionriosemrelaopercepodepatologiasnosSPHS do prdio do Ciclo Bsico II da Unicamp pelosusuriosdosrespectivosambientessanitrios,aoseremconfrontadoscomosresultadosdolevantamento

    tcnico dessas patologias e no conformidadesrevelaram um baixo nvel de apercebimento dessaspatologias. Essencialmente foram relatadasconstataes de vazamentos a partir de aparelhossanitrios e de empoamento de guas pluviais,revelandobaixapercepodemaufuncionamentode

  • P.C.TEIXEIRA,R.P.A.REIS,S.F.GNIPPER,J.V.F.MONTEIROREECRevistaEletrnicadeEngenhariaCiviln2(2011)345050

    aparelhos sanitrios e dos SPHS como um todo, deentupimentose infiltraes.A insatisfaodosusuriosficoupor contados aspectoshigiene, conforto,odoreprojeto.

    O acesso, associado s distncias apercorrer at os ambientes sanitrios, foi consideradosatisfatrio.Osaparelhos sanitriosmaisutilizados soos bebedouros, cuja quantidade ofertada foiconsideradainsuficiente.

    AbaixapercepodepatologiaspresentesnosSPHS,porpartedosusurios,certamentesedeupordiferentes razes. Entre elas, estimase o reduzidotempo de permanncia dos usurios nos ambientessanitrios e o relativo desinteresse na percepo eregistromentaldasfalhasedefeitosnosSPHS,umaveztratarse de edifcio pblico. Entretanto, as maioresinsatisfaesestiveram relacionadascomvisveis falhasde manuteno e conservao, quer nos aparelhossanitriosquernosambientessanitrios.

    6REFERNCIASBIBLIOGRFICASAMORIM, S. V. Instalaes prediais hidrulicosanitrias:desempenho e normalizao. So Carlos, 1989. 168 p.Dissertao (Mestrado). Escola de Engenharia de So Carlos,UniversidadedeSoPaulo,1989.AMORIM, S. V.; VIDOTTI, E.; CASS, A. J. R. Patologias dasinstalaes prediais hidrulicosanitrias, em edifciosresidenciais em altura, na cidade de So Carlos. In:ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTECONSTRUDOENTAC93,1993,SoPaulo.Anais...SoPaulo:EscolaPolitcnicadaUniversidadedeSoPaulo,1993.p.15523.AMORIM, S. V.; FUGAZZA, A. E. (colaborador). Incidncia defalhasemsistemasprediais:estudodecaso. In:CONGRESSOIBEROAMERICANO DE PATOLOGIA DAS CONSTRUES, IV;CONGRESSO DE CONTROLE DE QUALIDADE, VI, 2124 out.1997.PortoAlegre.Anais...7p.AMORIM, S. V.; DIAS JR., R. P.; SOUZA, K. E. Melhoria daqualidade dos sistemas prediais hidrulicos e sanitriosatravsdoestudoda incidnciade falhas. In:CONFERNCIALATINOAMERICANA DE CONSTRUO SUSTENTVEL, I /ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTECONSTRUDO,X,1821jul.2004,SoPaulo.Anais...,ASSOCIAOBRASILEIRADENORMASTCNICAS (ABNT).NBR155756: Edifcios habitacionais de at cinco pavimentos Desempenho. Parte 6: Sistemas hidrossanitrios. Rio deJaneiro,2008.28p.BRASIL. Lei8.078,de11de setembrode1990. EstabeleceoCdigodeDefesadoConsumidor.DirioOficialdaRepblicaFederativadoBrasil.BrasliaDF,11set.1990.SeoIVDasprticasabusivas,artigo39;artigo50.ILHA,M.S.O.Qualidadedossistemashidrulicosprediais.SoPaulo,1993.50p.TextoTcnicoTT/PCC/07.DepartamentodeEngenharia de Construo Civil, Escola Politcnica daUniversidadedeSoPaulo.

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  • 1)

    Funo

    2)

    prdio Bacia SLavatrMictrioChuveirBebedo

    3)

    CBII: LocalizaQuantid

    4) Higiene PrivacidConfortoOdor Acesso Qde de Qde de Qde de Qde de Qde de Grau gesanitrio

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