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A título de curiosidade Tempo de vida de alguns animais Animal anos Cabra 17 Ovelha 16 Porco 16 Vaca 17-25 Mula 30 Coelho 7-9 Cão 15-18 Burro 20-30 Cavalo 25-40

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A título de curiosidade  

Tempo de vida de alguns animais 

Animal anosCabra 17

Ovelha 16

Porco 16

Vaca 17-25

Mula 30

Coelho 7-9

Cão 15-18

Burro 20-30

Cavalo 25-40

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Curar e prevenir constituem duas missões fundamentais da

medicina

CURAR É OBJECTO DA MEDICINA TERAPÊUTICA, ACTUANDO SOBRE O HOMEM OU 

ANIMAL DOENTE, VALENDO-SE DE MEDIDAS APLICADAS DIRECTAMENTE SOBRE O 

INDIVÍDUO, O QUAL RECEBE PRIMORDIALMENTE OS BENEFÍCIOS, SE BEM QUE 

SECUNDARIAMENTE POSSA RESULTAR BENEFICIADA A COLECTIVIDADE.

PREVENIR -  É OBJECTO DA HIGIENE CUJA ACÇÃO NÃO É O INDIVÍDUO DOENTE 

MAS SIM O SÃO. TODAVIA, SE ACTUA SOBRE O ENFERMO, É UNICAMENTE PARA 

EVITAR OU DIMINUIR O PERIGO QUE O MESMO CONSTITUI PARA O COLECTIVO

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Profilaxia - Provém do grego prophýlaxis (cautela), é a aplicação de meios 

tendentes a evitar as doenças ou a sua propagação.

Existem dois tipos de profilaxia :

Médica 

Sanitária 

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Profilaxia médica – adopta medidas que visam a criação de resistências através de 

meios médicos (soros, vacinas, antibióticos e outros agentes químicos ) 

Profilaxia Sanitária – baseie-se num conjunto de medidas legais destinadas a evitar a progressão das doenças .

Declaraçã

o

Obrigat

ória - uma pessoa conhecedora da eclosão de certas doenças contagiosas tem que comunicá-las às autoridades sanitárias

Isolamento – Acantonamento; Sequestro; quarentena, cordões sanitários 

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Animal Saudável : Animal são, sem doenças – “tudo “ está a funcionar normalmente

•É uma animal que cresce em tamanho e força

•A sua movimentação é desembaraça e fácil

•Perante o alimento que se lhe depara revela entusiasmo, comendo com 

evidente apetite

•O revestimento do seu corpo , que é a sua pele e o seu pelo, são elásticos 

e brilhante

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Animal Doente: um animal fraco, triste, deprimido, ou seja existe algo que 

perturba o normal funcionamento

• A sua magreza é acentuada

•Nos animais mais jovens o crescimento retarda-se e revela-se bastante 

desproporcionado

•O pêlo é baço e frágil

•As penas mal acamadas

•Andamento lento

•Alimentação quase forçada

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Factores importantes para o diagnóstico de uma doença :

1- O an ima l   ( s i na i s   c l í n i co s )

2 - A  h i s tó r i a   do   an ima l  

3 - O me io   amb iente  que  o   rode i a

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Animal:

O produtor deve estar atento ao seu rebanho no geral, e a cada animal em particular. É 

importante que ele detecte e interprete os sinais ou sintomas que o animal ou rebanho 

apresentam, e saiba transmiti-los ao médico veterinário, quando necessário

história :

é fundamental que o produtor saiba relatar correctamente a história clínica do animal ( a 

partir de quando, o que bebeu, se comeu, o quê, foi transportado, está gestante, etc.…)

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Meio Ambiente:

É ainda importante que o produtor analise o meio ambiente  que o rodeia , estando 

atento a possíveis sinais de diarreia  ou sangue , a abortos ou materiais de parto, ao 

tipo de ervas presentes nas pastagens

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Principais sinais ou sintomas de doença:

Para detectar sinais de doença, o produtor deve observar e examinar o animal  

Observação do animal:

Observação o aspecto geral do animal :

1. Se o animal está alerta, vivaz ( responde normalmente a estímulos externos)

2. se o animal está magro ( pouco pêlo, pele seca, ossos visíveis )

Observar se o animal come e como o faz :

• se o animal come normalmente ,mas tem emagrecido

•Se o animal tem apetite, mas não consegue mastigar ou engolir o alimento

•Se o animal não tem apetite, nem sequer se aproxima do alimento

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Observar as fezes do animal:

•Se são Normais  (bolas consistentes)

•Se pura e simplesmente não tem defecado

•Se é diarreia

• ver a cor da fezes ou diarreia ( se é normal, esbranquiçada, muito escura)

•Ver se as fezes tem sangue e/ ou parasitas

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Observar a postura do animal

•Se o animal tem o dorso arqueado

•Se tem as patas da frente mais afastadas para os lados  ( sinais de dor e dificuldade em 

respirar)

•Se tem a cabeça e pescoço esticado 

•Se viram a cabeça para o flanco e olham fixamente

•Se esticam as pata para trás ( posição de rã) – pode ser um sintoma da falta de calcio ou 

luxação da anca 

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Observar o andar/ Movimento

Observar a pele

•Se há queda de pêlo e lã ( por mudanças de pelo ou lã, sarna, tinha)

•Se há lesões anormais ( manchas, feridas, crostas, abcessos, etc)

•Se essas lesões ou zonas sem pêlo dão comichão ou prurido ao animal

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Exame Físico do animal:

Temperatura: A temperatura interna nos animais domésticos, matem-se constante entre limites muito próximos : 

Espécie/ Animal Temperaturas

Equinos até 5 anos 37,5 0 c – 38,5 0 cEquinos com mais de 5 anos 37,5 0 c – 38,5 0 c

Bovinos até 1 ano  38,5 0 c – 40 0 cBovinos com mais de 1 ano  37,5 0 c – 39,5 0 c

ovinos até 1 ano  39 0 c – 41 0 covinos com mais de 1 ano  38,5 0 c – 39,8 0 c

Caprinos até 1 ano  39 0 c – 41 0 cCaprinos com mais de 1 ano  38,5 0 c – 40,5 0 c

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Leitões  39 0 c – 40,5 0 cPorcos   38 0 c – 40 0 c

Coelho 38,5 0 c – 39,5 0 c

Galinha 40,5 0 c – 42 0 c

Pato e Pombo  41 0 c – 43 0 c

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A temperatura do animal pode variar em função de :

1. Ingestão do alimento 

2. Temperatura ambiente 

3. Exercício 

4. Cio 

5. Hora do dia  ( de manhã a temperatura é cerca de meio grau mais 

baixo que ao final da tarde )

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Nos animais a colheita da temperatura é feita no recto ( nas aves pode fazer-se sob as asas)

Quando os valores da temperatura são superiores ao normal diz-se que o animal tem hipertermia

Quando os valores da temperatura são inferiores ao normal diz-se que o animal tem hipotermia – sendo um sinal preocupante

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Pulso

A pulsação é o indicativo dos batimentos cardíacos, estando sujeita a variações mais 

amplas que a temperatura interna

O n.º de pulsações pode variar com:

1. Idade 

2. Corpulência

3. Exercício 

4. Digestão

5. Excitação

6. hipertermia

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Valores normais do pulso

Ovinos e caprinos 60-90

Cavalo Adulto 28-40

Potro 45-60

Bovinos adultos 40-70

Vitelos 100

Porcos adultos 60-80

Leitões 100-120

Coelhos 120-140

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Onde explorar o pulso ?

Cavalo-  Arteria maxilar externa

Bovinos - artéria maxilar externa ou coccigea ( base da cauda)

Ovinos e Caprinos - artéria maxilar externa ou na femural

Suínos – artéria femural

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Sinais respiratórios :

•Respiração acelerada ou lenta  (Normal 12-25 movimentos respiratórios por minuto)• se tem tosse•Sons de dificuldade respiratória•Corrimentos nasais 

Estado das Mucosas – coloração e integridade

Observação da Urina – quantidade, aspecto, coloração

Nas produtoras de leite , observar cuidadosamente o úbere

Observar Patas e unhas

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Tipo de doenças que afectam os ovinos Existem 2 grandes grupos de doenças :

1. Zoonoses

São doenças dos animais que podem ser transmitidas para o homem

O homem pode contrair estas doenças através :

•do contacto directo com animais infectados

•Ingestão de carne contaminada ( mal passada)

•Ingestão de produtos lácteos contaminados 

•Contacto indirecto – Moscas, ratos e baratas  2. Não Zoonoses

São doenças que não são transmitidas para o homem 

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As doenças dos pequenos ruminantes podem dividir-se em :

1. Doenças Infecto –contagiosas

2.  Doenças Parasitárias

3. Doenças metabólicas 

4. Outras 

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1- Doenças infecto – contagiosa

Doença infecciosas – doenças desencadeadas por microrganismos patogénicos, cujo ciclo biológico não necessita de um hospedeiro e a sua entrada no organismo é esporádica Ex: Tétano – cujo agente é um saprófita do solo e estrumes, só entra no organismo quando existe uma lesão cutânea , que tenha em contacto com o solo ou estrumes

Doença contagiosa – Doença em que o ciclo biológico do agente necessita de um hospedeiro e tem a faculdade de passar de um organismo para outro organismo por contacto. Assim toda a doença contagiosa é infecciosa

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1.1 Mamite, mastite ou “curto” 

• Causado por bactérias ( Staphylococus aureus, S. agalactae, ect.)

• Podem ser provocadas por lesão do úbere, pelo uso de práticas de ordenha inadequadas ou transferências do tratador de um animal para outro animal durante a ordenha 

• Mais frequentes em animais de altas produções  e recém paridos 

Sinais ou sintomas :

Úbere quente e mole ( inflamação), pode estar avermelhado, roxo ou mesmo preto

Leite coagulado ( semelhante a um pacote de leite estragado)

Pode desencadear um estado febril no animal e mesmo maqueira do lado afectado

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Tratamento e controlo

Ordenha totalUso de antibióticos

Muita higiene

É uma Não zoonose

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1.2 linfadenite caseosa ( Nascidos )

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Causada pela bactéria Corynebacterium pseudotuberculosis

Bactéria persiste muito tempo no meio ambiente; entra no organismo através de feridas na pele ( tosquia, castração, corte de caudas ou outras)

Sinais  ou sintomas  

está presente em todo o mundo e possui impacto económico alto em ovinos e caprinos, desencadeando perda de peso e condenação da carcaça em casos de abcessos internos. 

Abcessos / papos na cabeça, pescoço, peito e úbere que crescem até rebentar e exsudar pús 

Nas lesões mais antigas, o pús seca, ficando duro 

Pode provocar Pneumonia, emagrecimento

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Tratamento e controlo

Não existe ainda tratamento eficaz para a cura da linfadenite caseosa. Porém, a 

profilaxia e o controle têm papel importante na disseminação da doença no rebanho 

e, dessa forma, algumas medidas são necessárias e eficazes, como:

Isolar os animais doentes que apresentam lesão supurada e remover os abcessos; 

Separar  os animais positivos do rebanho, já que são fontes de infecção para o rebanho

Incinerar todo material caseoso, pois o contato desse material no ambiente pode permanecer como fonte de infecção para o rebanho

Desinfectar as instalações

Impedir que fêmeas positivas amamentem  os seus filhos, pois, existe  o risco de transmissão pelo leite

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Prevenção :

• Higiene no Parto

• Higiene no corte de caudas

• Desinfectar feri das 

• A vacinação pode ser uma solução 

Pode ser Zoonose: infecção de feridas da pele em tosquiadores 

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1.3 Enterotoxémia / Doença do Rim Polposo/ “ Bexigada”

É uma infecção aguda, não contagiosa, causada pelas toxinas do Clostridium

perfringens, a qual se caracteriza por distúrbios gastrointestinais, sintomas nervosos e 

morte súbita, que afecta principalmente animais jovens. 

A enterotoxemia está comummente associada a animais alimentados com altos 

teores de concentrado e pouca quantidade de fibras. Pode afectar animais de 

qualquer raça ou sexo e, embora ocorra em animais adultos, os animais jovens são os 

mais comummente afectados. 

É uma Não Zoonose 

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Os sintomas são geralmente de ordem nervosa e variam em sua forma de 

apresentação de animal para animal. Nos casos super agudos, os animais são 

encontrados mortos sem nenhuma evidência prévia da enfermidade. Nos casos 

agudos, mais comuns, os animais apresentam descoordenação e prostração, assim 

como manifestações súbitas de mugidos, manias e convulsões generalizadas, que 

persistem até que a morte ocorra, algumas horas mais tarde. Nos casos sub agudos, os 

animais manifestam apatia e desinteresse em se alimentar ou beber água. Alguns 

podem aparentar cegueira, embora os reflexos oculares estejam presentes. Cólicas e 

diarreias podem ser manifestações comuns nestes casos. 

Tratamento Geralmente não é realizado em função do rápido curso da doença. A antitoxina, quando disponível, pode ter algum sucesso quando administrada nos períodos iniciais ou nos casos crónicos da enfermidade, combinada com a aplicação de antibióticos (penicilinas ou sulfas). 

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1.4 Brucelose / “Febre de Malta” 

• Causada por bactérias Brucella Ovis, Brucella Melitensis

• Muito frequente em Trás-os-Montes

• A vacinação contra a Brucelose é obrigatória

• É também obrigatória a colheita de sangue a todos os ovinos e caprinos, para analise em laboratório com vista ao diagnóstico da doença

• Todos os animais positivos tem de ser abatidos

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Sinais ou sintomas

• Abortos ao 4 º mês de gestação

• As crias morrem logo após o nascimento

• Aumento de volume e dor no escroto dos machos

Orquite, epididimite

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 Tratamento e controlo

• Não há cura completa – não se trata

• Vacinação de animais entre os 3 e 6 meses de idade

• Abate dos animais doentes/ infectados

É uma Zoonose 

• Não beber leite cru bem como derivados •Lavar  de imediato mãos, braços, roupas sempre que houver contacto com animais doentes

• Limpar, lavar e desinfectar os locais onde ocorreram abortos ou partos 

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1.5 Peeira/ “Pezunho”/ “Manqueira”

A peeira é uma doença infecciosa, polibacteriana, geralmente crónica que afecta os 

pequenos ruminantes (ovinos e caprinos). Esta doença é uma das mais graves devido 

ao seu contágio, a peeira propaga-se com grande facilidade tanto no ovil como nas 

pastagens, sendo favorecida a transmissão com humidades elevadas. 

Os agentes causadores desta doença podem ser: Fusobacterium necrofhorum,

Fusiformis nodosus actualmente denominada por Dichelobacter nodosus, no entanto 

podem intervir ocasionalmente outros agentes etiológicos diferentes que ocasionam 

manqueiras (normalmente de uma pata) por inflamação exsudativa e abcessos nas 

patas

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A peeira começa com um avermelhamento da pele entre os dedos do casco, inicialmente o 

odor provocado pela destruição dos tecidos está ausente ou é fraco. À medida que a 

doença progride a infecção inicia-se nos tecidos córneos, macios, entre os dedos ou no 

calcanhar espalhando-se para a parede interior do casco. Neste momento, a infecção já 

desenvolveu um odor bastante forte e desagradável. Com o progressivo avanço da doença, 

a superfície do tecido localizado entre a parte de baixo do casco adquire um aspecto de 

lama. O tecido córneo dos dedos destaca-se parcialmente e a separação entre a parede do 

casco e o tecido inferior faz com a unha fique deformada.

Em infecções mais agudas, o animal sofre de uma manqueira intensa ou deixa de se apoiar 

no membro. Estes animais têm dificuldade em se deslocar tanto no ovil como nas 

pastagens, sofrendo de um emagrecimento progressivo e podem eventualmente sucumbir.

Em infecções mais agudas é mais prático matar os animais mais seriamente afectados e 

concentrar as atenções em casos mais suaves 

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Tratamento e Controle

A prevenção começa no trânsito de animais, nunca adquirir um animal sem ter a 

certeza de possui as patas sãs. Vigiar periodicamente as patas, submeter os animais a 

banhos periódicos preventivos (sulfato de zinco, sulfato de cobre, sulfato de ferro). 

Quando se submete os animais aos banhos de patas deve-se seguir a seguinte ordem: 

primeiro os animais sãos e de seguida os animais doentes para evitar possíveis 

contaminações.

Evitar causas que predispõem, como camas húmidas, pastagens contaminadas (onde 

pastaram animais contaminados à menos de 15 dias). numa periodicidade de 5 a 10 dias. 

É uma Não zoonose

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Os doentes devem ser tratados individualmente. È indispensável arrancar todas as partes 

descoladas. Com uma faca remove-se toda a parede da unha descolada pelo pus, tendo o 

cuidado de nada esquecer. Uma peeira bem tratada cura-se; se uma ínfima parte 

descolada não for removida, a supuração volta e a doença continua. Portanto é 

necessário fazer sem hesitar todas as destruições indispensáveis (Degois, 1985).

A faca deve ser desinfectada após cada desbaste dos cascos e as aparas do desbaste 

devem ser queimadas.

Depois do desbaste dar um banho de patas (ter o cuidado de dar de beber aos animais 

antes do banho, para que eles não ingiram a solução do banho) de seguida devolve-los a 

um local limpo e seco, tratando-os 

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1.6 Agalaxia contagiosa

Causada pela bacteria Mycoplasma agalactiae

Sinais Ou Sintomas 

•  Mamites •  Artrites 

•  Problemas oculares •  Abortos

Tratamento: Antibiótico Sistémico; Vacinação

É uma Não zoonose

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1.7 Lingua Azul

• Causada por um Vírus ( Orbivírus) – Muito resistente

•A infecção ocorre em um grande número de animais, mas a doença significativa se dá somente nos ovinos

•Os bovinos são os principais hospedeiros reservatórios para os ovinos

•Sob condições naturais, a infecção ocorre nos ovinos e bovinos

•A infecção natural raramente ocorre nos caprinos

• Transmitido por um mosquito (espécie Culicoides)

• Pode disseminar a doença em grandes distancias 

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          O clima é o principal factor de risco, já que os Culicoides requerem calor e humidade, para se reproduzirem, 

bem como clima húmido quente e calmo, para se alimentarem

Após um período de incubação menor que uma semana

Sinais ou Sintomas

•reacção febril acentuada com temperatura máxima de 40,5 - 41°C é comum, embora a ausência de febre também possa ocorrer

•A febre mantém-se por cinco ou seis dias

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•corrimento nasal e salivação, com avermelhamento das mucosas bucal e nasal, são evidentes

•O corrimento nasal é muco purulento e frequentemente corado com sangue, e a saliva mostra-se espumosa

•Aumento de volume e edema dos lábios, gengivas e língua ocorrem

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•Lesões podais, como laminite e coronite podem surgir

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• Respiração difícil 

•Necroses  das mucosas da Boca

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Prevenção e Controlo:

• Não tem tratamento

•Cuidados na compra de animais

• Controlar os insectos da exploração ( redes mosquiteiras, produtos para nebulização) 

• Vacinação ( obrigatória)

É uma Não zoonose

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1.8 Estima contagiosa ou “ Boqueira dos Cordeiros”

• Causada por um vírus ( Parapoxvirus)

 Mais frequentes em :

• Cordeiros de poucos dias de Idade• Cordeiros de 3 a 6 Meses• Ovinos Adultos 

• Doença muito contagiosa ( Contacto com animais infectados ou objectos, Postos ou Camas)

• Ocorre mais no verão

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Sinais e Sintomas

Crostas secas e espessas 

Lesões nas comissuras bucais, focinho, lábios, narinas, boca, úbere, tetos

Cordeiros com dificuldade em mamar ou pastar

Perdem Peso Recuperam-no geralmente em 2, 3 semanas

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Tratamento e Controle

Desinfecção das feridas

Alimento moles, nos casos Graves

Vacina

É uma Não zoonose

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Doenças Parasitárias

São doenças provocadas por Parasitas

Parasitas: Pequenos Animais que vivem à custa dos outros, causando-lhes doença

Os Parasitas podem ser:  

•Externos: Vivem no exterior do animal

Ex: Piolhos, Pulgas, Carraças, ácaros ( Sarnas)

• Internos: Vivem no interior do animal

Ex: Coccideas, Fasciola hepática, ténias 

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Para o tratamento de doenças parasitárias ou para a sua prevenção utilizam-se medicamentos antiparasitários

Muitos parasitas podem adquirir resistência a alguns antiparasitarios

Convém efectuar a rotação periódica do produto a utilizar nas desparasitações 

Há períodos da vida do animal, em que se deve proceder à desparasitação:

  1 Mês antes do parto

 Sempre que muda o rebanho para uma nova pastagem

Aquisição de novos animais 

Borregos e cabritos, após desmame, ao fim de uma semana em pastoreio

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As doenças parasitárias são dos problemas mais comuns nos pequenos ruminantes, e acarretam graves prejuízos 

O problema é de fácil controlo e maneio

Sinais e sintomas

 Emagrecimento  Pelo Menos Brilhante

 “ Papeira “

 Fezes Pastosas 

 Pontos Brancos nas fezes (parasitas)

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Sarna ou “Ronha”

Causada por ácaros muito pequenos 

Doença muito contagiosa, transmitida por contacto directo

Sinais e sintomas 

É para vocês me dizerem !

Pele Escamosa Crostas Caspas Irritações

Peladas Pele espessa, dura e rugosa Perda de Peso

É UMA ZOONOSE

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CICLO DE VIDA

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TRATAMENTO E CONTROLO

ISOLAMENTO DOS ANIMAIS INFESTADOS

BANHOS COM ANTIPARITÁRIO DE TODOS OS ANIMAIS – REPETIÇÃO  10-12 DIAS MAIS TARDE

Antaparasitários injectáveis (ivermectina)

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Fasciolose

Causada pelo parasita interno Fasciola hepática

Afecta os canais biliares e fígado

Sinais e sintomas

 Perda de peso  AnemiaLã de Fraca qualidadeMorte nos casos mais graves

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TRATAMENTO E CONTROLO

1. Antiparitários2. Drenagem de terrenos húmidos3. Destruição dos caracois 4. Bebedouros em cimento 5. Vacinas contra as enterotoxémias 

É uma Não zoonose