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Novo exame em Uberlândia e região pag. 19 pag. 16 Campanhas para a promoção de hábitos saudáveis Habilidades sociais e a saúde dos relacionamentos pag. 34 Formação de preço Saúde Mental Ecoendoscopia Devo dar desconto ao meu paciente? pag. 20 Para que servem, quando fazê-las e quais são os seus limites? edição 12 | 2013

12ª edição da Revista Fale Mais Sobre Isso

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Uma Revista dedicada ao universo da Saúde e, em especial, à Saúde Mental.

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Page 1: 12ª edição da Revista Fale Mais Sobre Isso

Novo exame em Uberlândia e regiãopag. 19

pag. 16

Campanhas para a promoção de hábitossaudáveis

Habilidades sociais e a saúde dos relacionamentospag. 34

Formação de preço Saúde MentalEcoendoscopiaDevo dar descontoao meu paciente?pag. 20

Para que servem, quando fazê-lase quais são os seus limites?

edição 12 | 2013

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Responsabilidade social na comunicação

É estratégico consultar um profissional

Editorial

Fale Mais Sobre Isso: uma Revista dedicada ao universo da Saúde e da Saúde Mental.

Todo meio de comunicação deveria ter consciência da responsabilidade que possui em relação às informações que passa à sociedade. Em um país em que a Educação, ainda, deixa muito a desejar, rádios, televisões, revistas e até mesmo outdoors deveriam, por princípio, se comprometer com a divulgação de conteúdos de qualidade e conhecimentos capazes de promover apenas o bem entre as pessoas. O bem em se tratando de Saúde, em se tratando da nossa sociabilidade e dos comportamentos humanos em geral.

Mas quão eficiente um meio de comunicação consegue ser ao tentar gerar comportamentos do bem e hábitos saudáveis entre os indivíduos? Essa é a discussão que o texto "Mudança de hábitos a golpes de publicidade" (página 16) apresenta. Nós, profissionais da Saúde, devemos nos preocupar com essa questão, afinal, sem a ajuda dos meios de comunicação de massa dificilmente conseguiremos disseminar as informações que podem ajudar a sociedade a ser mais saudável ou a conhecer as novidades que os profissionais da Saúde tem a oferecer aos indivíduos (como, por exemplo, o texto "Ecoendoscópio ou Ultrassom Endoscópico" pode atestar, na página 19).

Além disso, esta edição da Fale Mais Sobre Isso também contribui com a campanha de conscientização masculina sobre o Câncer de Próstata (Novembro Azul), apresentando 7 boas respostas da Oncologia Clínica a respeito do tema (página 14). Por fim, também trouxemos na nesta 12ª edição da Revista a contribuição da Reumatologia e da Psicologia em relação à questão das dores reumáticas e a possibilidade de depressão entre as pessoas que as possuem (página 12). E por falar em Psicologia, não deixe de ler os textos sobre a importância da função materna no desenvolvimento psíquico das crianças (página 37) e de nos ajudar a engrossar o coro dos que defendem a radicalização do melhoramento das condições maternas após o parto - como, por exemplo, por meio da ampliação do tempo em que a mulher que acabou de dar a luz possa, exclusivamente, se dedicar a cuidar do recém nascido.

Mais uma vez, portanto, nos esforçamos em produzir uma revista útil e interessante, como todo meio de comunicação deveria se preocupar em ser. A todos, então, uma boa leitura!

ANO NOVO, VIDA NOVA? A próxima edição da Revista Fale Mais Sobre Isso (Dezembro/2013) será focada no seguinte tema: "Ano Novo, Vida Nova? Se você quer nos ajudar a enriquecer essa discussão e escrever sobre isso, procure-nos agora! 34 9966.1835

Promoções desta Edição

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EditorLeonardo Abrahão

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Mais da Fale Mais Sobre Isso:

Page 4: 12ª edição da Revista Fale Mais Sobre Isso

Agradecimento(...)Quando o porteiro do meu condomínio me entrega a correspondência, acho o máximo, receber, de graça, em minha casa, uma Revista tão interessante e rica de conteúdos de dentro e de fora de Uberlândia. A gente agradece!

Maria José, 43 anos, por email

A matéria “Conversando sobre Medicina” (11ª edição), com os médicos Ricardo e Leonardo Pacheco, me surpreendeu positivamente ao relacionar Medicina, Uberlândia, Pós-Modernidade e o intelectual britânico David Harvey (...). Parabéns à Revista! Que tal falarem sobre Zygmunt Bauman e a vida de hoje?

Anderson, 46 anos, pelo site da Revista

Não pensei que viveria até chegar o dia em que os alvos muros da Zona Sul de Uberlândia se entregassem a mais genuína forma de arte urbana do século XX – o Grafite. Palmas ao proprietário da casa que permitiu o trabalho, ao autor da análise publicada pela Revista (11ª edição) e à própria Revista por perceber o movimento e abrir espaço para a reflexão a respeito do tema(...).

Eduardo, 49 anos, por email

Que tal?

Grafite na Zona Sul

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Maior dose de ondansetrona é eficaz para tratar o alcoolismoLítio e estimulação cognitiva aumetam neurogêneseRestrição de lactose reduz Síndrome do Instestino Irritável

Quem cuida da saúde sabe se cuidar?

Edição 11Outubro de 2013

Câncer de Próstata

Doenças reumáticas podem levar a depressão

Mudando hábitos a golpes de publicidade

Uma nova visão do ser: Medicina Integrativa

Ecoendoscópio ou ultrasom endoscópico

Formação de preço

Por que fazer pilates?

Shiatsu

Pesquisa aborda o papel materno na hemodiálise infantil

Presbiacusia - A perda auditiva relacionada à idade

Enfermagem - Um breve histórico

Habilidades sociais e a saúde dos relacionamentos

Eventos do passado influenciam opção por permanecer solteiro

A arte de fotografar espetáculos

Função materna vai além de aspectos da experiência corporal

Guia de Profissionais | Psicólogos(as)

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Guia

Coordenador: Leonardo Abrahão

Revisão Técnica (Medicina):

Dra. Carolina N. Cunha Debs (CRM: 58.248)

Revisão Técnica (Saúde Mental):

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Projeto Gráfico e Diagramação:

Miguel Neto 34 9670.9610

Comercial: 34 9966.1835 | 9221.6622

Tiragem: 4.000 unidades

Impressão e Pré Impressão: Gráfica 3 Pint

Distribuição:

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Entrega gratuita e dirigida | Udia-Ari/MG

Expediente

A Revista Fale Mais Sobre Isso é distribuída em hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios de saúde, edifícios comerciais, escritórios de profissionais liberais, condomínios residenciais, escolas, restaurantes, padarias e outros pontos com grande fluxo de pessoas de Uberlândia e Araguari. Além disso, a Fale Mais Sobre Isso é entregue pelos Correios a Médicos e Dentistas presentes em um mailing com 2.000 nomes em Udi e Ari. Se você tem interesse em ser nosso parceiro comercial, favor entrar em contato pelos telefones 34 9966.1835 ctbc e 34

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Notícias e descobertas da mediciNa

Notícias Medicina

Maior dose de ondansetronaé eficaz para tratar o alcoolismo

A ondansetrona, substância comumente utilizada para evitar náusea em pessoas que estão sob quimioterapia, teve sua eficácia testada no tratamento de dependentes de álcool. Em estudo realizado no Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), o médico João Maria Corrêa Filho ([email protected]) verificou sua ação em dose maior do que vem sendo utilizada e comprovou o retardamento do consumo de álcool, além da redução de sintomas de depressão e do desejo pelas bebidas alcoólicas. Ele também descobriu quais são os fatores que tornam o abandono do tratamento mais propício.

A ondansetrona atua como antagonista do receptor da serotonina, substância envolvida com a sensação de prazer promovida pela bebida alcoólica. Assim, “esse antagonismo faz com que o prazer que poderia sentir ao se ingerir a bebida diminua”, explica Corrêa Filho, que testou a dose de 16 miligramas (mg) por dia, usada atualmente apenas para tratamento de enjôo. Esta dosagem diária é maior do que a aplicada anteriormente – 4 microgramas a cada

quilo do paciente (mcg/kg) – e surtiu efeito nos pesquisados em relação aos medicados com placebo. Os dependentes medicados com o fármaco demoraram mais a ingerir o primeiro gole de bebida alcoólica (54,7 versus 40,9 dias, em média, a partir do início do tratamento) e a ter o primeiro consumo intenso (58,4 versus 45,4 dias, em média).

Além disto, a pesquisa descobriu que a dose de 16 mg testada, além de diminuir o prazer na bebida, chegou a melhorar sintomas depressivos dos testados, bem como a reduzir o desejo de consumir álcool. A pesquisa foi feita de 2007 a 2010 com 102 alcoolistas, com idade entre 18 e 60 anos, que buscaram tratamento para a dependência no IPq. Metade deles recebeu placebo e a outra metade, as 16 mg da ondansetrona, divididas em duas doses diárias, por via oral. A medicação foi acompanhada de entrevistas sobre os sintomas depressivos e técnicas motivacionais, exames para avaliar o consumo ou não de álcool, conversas com a família e de encontros no grupo Alcoólicos Anônimos (AA). Fonte: Agência USP de Notícias

Substância ajuda no retardamento do consumo de álcool, além da redução de sintomas de depressão e do desejo pelas bebidas alcoólicas

O abandono do tratamento foi grande e chegou a 50% dos pesquisados, taxa equivalente à média de outros tipos procedimentos de reabilitação, de acordo com a literatura médica. O pesquisador, porém, não esperava este resultado, já que o ensaio clínico foi planejado para não perder pacientes ao longo do tratamento. Quando o dependente não ia aos encontros semanais, “a gente ligava para a família, chamava, buscava onde estava o paciente para ver se ele aparecia”, conta o médico.

Após a etapa do tratamento, os resultados foram comparados a outras pesquisas com metodologias iguais feitas no mesmo grupo de estudo, o Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas, mas que usavam medicamentos diferentes, como o topiramato, o acamprosato e a naltrexona. O que se comprovou é que a porcentagem de pesquisados que concluíram o processo foi equivalente entre todas as substâncias. Corrêa Filho explica que “aparentemente, a maior adesão depende de questões pessoais e do tipo de tratamento que é ofertado, e não do efeito direto dos medicamentos avaliados”.

No estudo intitulado Eficácia da ondansetrona no tratamento de dependentes de álcool e orientado por Danilo Antonio Baltieri, foi elaborada uma tipologia dos perfis de pacientes mais propícios a concluir ou não o tratamento. Os resultados mostraram que os mais suscetíveis à desistência são aqueles mais novos, que começaram os problemas por consumir bebida alcoólica precocemente, têm maior histórico familiar de alcoolismo, menos sintomas depressivos e maior gravidade do alcoolismo. Já os fatores que individualmente aumentaram a chance da continuidade do tratamento foram a preferência pela cerveja, o tabagismo, a idade mais elevada e a assiduidade no grupo do AA.

Abandono do tratamento

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Lítio e estimulação cognitiva aumentam neurogênese Restrição de lactose

reduz Síndrome do Intestino Irritável

Fonte: agência UsP de Notícias Fonte: agência UsP de Notícias

NotíciasMedicina

O TRATAMENTO combinado entre lítio e enriquecimento ambiental (estimulação cognitiva e física) pode potencializar a sobrevivência de novas células geradas no cérebro de animais adultos, como mostra pesquisa do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). “O tratamento combinado poderia constituir uma estratégia mais eficaz para promover a sobrevivência de novos neurônios e melhorar a função cognitiva na doença de Alzheimer. Porém, como o estudo foi realizado em animais adultos saudáveis, é necessário realizar pesquisa adicional para avaliar com mais clareza as implicações desses resultados”, aponta a psicóloga Evelin Lisete Schaeffer ([email protected]), coordenadora e idealizadora do projeto.

O lítio é utilizado como estabilizador do humor no tratamento do transtorno afetivo bipolar. Já o enriquecimento ambiental com estimulação cognitiva e física significa proporcionar um ambiente mais estimulante com oportunidade para desafios físicos e mentais.

“Em pesquisa com animais, um ambiente enriquecido com elementos de estimulação física e cognitiva consiste de uma gaiola que pode conter rodas de corrida, escadas, gangorra, tubos de plástico coloridos conectados para formar túneis, e brinquedos

como bolinhas de borracha e pequenos objetos de madeira de diferentes formas e cores”, descreve Evelin. “Esses elementos são reorganizados e renovados em geral a cada dia para estimular o comportamento exploratório dos animais”.

“Para seres humanos, representa engajamento regular na prática de exercícios físicos e envolvimento contínuo em atividades cognitivamente estimuladoras, como assistir à televisão, ouvir música, ler jornais, revistas e livros, jogar cartas e xadrez, desafiar palavras-cruzadas e quebra-cabeças, e interessar-se por artes, ao longo da vida”, declara.

O objetivo do estudo foi avaliar se o tratamento de camundongos adultos com uma combinação de lítio e ambiente enriquecido com estímulos físicos e cognitivos poderia ter um efeito potencializador sobre a neurogênese no hipocampo. Neurogênese é o processo de formação de novos neurônios a partir de células-tronco residentes no próprio cérebro. Hipocampo é uma estrutura cerebral envolvida nas funções cognitivas de aprendizado e memória, que por sua vez são prejudicadas com o envelhecimento cerebral e a doença de Alzheimer.

Após 4 semanas de tratamento, a análise do cérebro dos animais revelou que aqueles que receberam o tratamento combinado tiveram um aumento significativamente maior da taxa de sobrevivência de novas células geradas no hipocampo, em comparação à soma dos efeitos produzidos pelo tratamento isolado apenas com lítio ou com o ambiente enriquecido. Portanto, houve um efeito de interação, e não um efeito aditivo, entre lítio e ambiente enriquecido.

Para Evelin, pesquisas futuras poderiam investigar o efeito de interação entre lítio e ambiente enriquecido na neurogênese e memória em modelos animais transgênicos para a doença de Alzheimer, e no desempenho cognitivo de idosos com a doença em estágio inicial e com comprometimento cognitivo leve, que podem evoluir para Alzheimer.

Uma dieta com restrição de lactose foi responsável pela melhora dos pacientes portadores da Síndrome do Intestino Irritável (SII). A doença é psicossomática, ou seja, não tem causa anatômica específica, mas é reflexo de perturbações no organismo, como o estresse, a ansiedade e possíveis infecções anteriores. Os testes foram realizados na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e a pesquisa pela nutricionista Marília Pinheiro César ([email protected]). Os sintomas da SII são cólicas que passam e voltam, gases que provocam distensão do abdômen, crises alternadas de diarreia e prisão de ventre, sensação de que o intestino não foi plenamente esvaziado após a evacuação.

Segundo Marilia, o estudo teve como principal objetivo “avaliar se a dieta com restrição de lactose gera melhora dos sintomas em todos os pacientes com SII ou somente naqueles que possuem má digestão de lactose diagnosticada”.

Entre as possíveis causas da SII, estão as ineficiências nos movimentos intestinais ou o intestino pode sofrer com sensibilidade no alongamento. A sua detecção depende da exclusão de outras doenças que possuem causas aparentes. .Dentre os pacientes estudados, havia dois tipos: aqueles com apenas a SII e os que apresentavam, além da SII, uma má digestão de lactose diagnosticada. Em todos os 81 pacientes foi realizado o exame para diagnosticar a má digestão de lactose. Após esse processo, foi aplicada uma dieta com restrição de lactose em todos os envolvidos na pesquisa. O acompanhamento médico dos pacientes foi capaz de comprovar que ambos os grupos com SII obtiveram algum tipo de melhora com a dieta de restrição de lactose.

Os resultados deram respaldo para outros estudos que visam entender melhor a relação da digestão da lactose e a SII. “O que me surpreendeu foi o fato de que todos melhoraram com a dieta com restrição de lactose, o que provavelmente defende o fato de serem outros componentes do leite que não a lactose que causem melhora nesses pacientes, ao serem retirados”, comenta Marília.

Estudo foi realizado em animais, mas possui desdobramentos em relação aos humanos

Neurogênese no hipocampo

Causas da Doença

Experimento

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Quem cuida da saúdesabe se cuidar?

MedicinaMais Atenção

Assim como outros profissionais, a classe médica também sofre com problemas de saúde relacionados ao trabalho. Comer mal e em pé, trabalhar em várias instituições ao mesmo tempo, dormir pouco e emendar plantões são apenas alguns dos fatores responsáveis por um estilo de vida nada saudável. As consequências variam de dores no corpo e alergias a estresse crônico e uso de drogas.

por Revista Médicos das Gerais

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DISCUTIDO COM UMA frequência um pouco maior hoje, tal cenário é preocupante em todas as regiões do país. De acordo com o especialista no assunto, João Gabriel Marques Fonseca, professor do departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ainda são tímidas as reflexões sobre a excessiva carga de trabalho, pressão psicológica, salários, doenças e consumo de drogas no meio médico.

Mas, aos poucos, começa-se a discutir o assunto nas universidades e nas instituições de saúde. Ele começou a estudar o tema depois de observar em seu consultório o aumento de pacientes médicos com problemas graves de saúde. Atualmente, sua atuação é voltada à atenuação do estresse e

promoção da saúde. Em conversa com a revista Médico das Gerais (publicação da Associação Médica de Minas Gerais), o profissional apontou as principais dificuldades enfrentadas pela classe e alguns passos que podem levar a uma melhor qualidade de vida.

Quais são os problemas de saúde que mais atingem a classe médica?

As queixas dos médicos são as mesmas do restante da população, porém o que pude observar é que, geralmente, os sintomas que apresentam são mais frequentes e intensos. Entre os principais males que os acometem estão dores pelo corpo (cabeça e lombar), insônia, hipertensão, problemas cutâneos, dores nas juntas, ansiedade e depressão. Eu diria que tudo isso vem em função do estresse da rotina médica, da falta de qualidade de vida. Dos cerca de 350 mil médicos existentes no Brasil, quase metade possui até 35 anos de idade e 50% dessa parcela tem o plantão como a forma mais comum de trabalho. Além disso, dados do CFM indicam a incidência de uso excessivo de bebida alcoólica e drogas por parte dos médicos, os quais, melhor que ninguém, sabem dos males que tal comportamento provoca. Entre os mais jovens (até 29 anos), cerca de 80% ilustram esse quadro e consomem álcool em excesso. Ocorre que o uso independe do conhecimento. O consumo é emocional. O conhecimento é racional.

Quais seriam os principais motivos que contribuem para a redução da qualidade de vida dos médicos?

São muitos os problemas que permeiam o dia a dia do médico. Primeiro, é preciso pensar nas estatísticas que envolvem a

classe. Em média, o número de médicos no país cresce 4% ao ano, sendo que a população cresce 1,1%. Entretanto, a distribuição dos profissionais é irregular no território nacional. Há regiões com altíssima concentração de médicos e outras com baixa. Isso provoca um desequilíbrio entre oferta e demanda e,

no caso das áreas que possuem muitos profissionais, queda de salários. Trata-se de um panorama complexo no qual a profissão perdeu o glamour de outrora. Na época de Machado de Assis, eram três as principais profissões valorizadas na sociedade: padre, delegado e médico. Hoje, médico é a quarta profissão que as pessoas menos gostariam de ter — de acordo com pesquisa espontânea do Datafolha de 2000 —, perdendo apenas para policial, gari e lixeiro. Esse é um levantamento sociologicamente interessante.

Dados do CFM de 2007 mostram que o número de médicos que têm até três vínculos empregatícios ultrapassa a casa dos 80%. Isso implica em uma situação óbvia: o profissional não tira férias. Torna-se difícil encontrar um tempo de descanso. Aliado ao forte apelo emocional que a atividade exige, o trabalho impacta na saúde mental. Em quê mais poderia resultar pressão psicológica, salário baixo e mais de um emprego ao mesmo tempo?

Em que medida as rápidas mudanças ditadas pelo mundo globalizado impactam a atividade dos médicos?

A imensurável quantidade de informações que existem hoje acerca de qualquer assunto torna o estudo, muitas vezes, difícil. Estar diante de um emaranhado incompreensível de informações técnicas, ter de analisá-las em detalhes e não ter tempo para isso deixa o profissional confuso. É complicado se manter atualizado. Isso é próprio do mundo atual e afeta outras profissões também.

Os médicos têm discutido a qualidade de vida da própria classe?

O Conselho Federal de Medicina (CFM), os conselhos regionais e as associações médicas estão se articulando em torno da saúde dos médicos como tema a ser discutido. Existem poucos estudos sobre o assunto. Um deles foi desenvolvido pela psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Com o livro “O médico como paciente”, Editora Lemos Editorial, 1999, ela inaugurou a discussão sobre a qualidade de vida dos médicos. Pouco a pouco, um movi-mento coletivo ganha força. Apesar de as reflexões ainda serem tímidas, come-moramos o fato de que elas existem. A tendência é que essas ideias sejam cada vez mais debatidas.

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falemaissobreisso.com.br 12a edição 201310

Qual o papel da graduação na discussão desse tema? As universidades têm se preocupado em formar profissionais conscientes de sua própria condição?

Com certeza essa é uma disciplina que deveria ser mais abordada nas universidades. Na UFMG, estamos fazendo uma reformulação na grade curricular que irá contemplar a saúde do médico em vários momentos do curso, propondo constantes discussões. É essencial que o médico trabalhe o seu autoconhecimento para atender melhor seus pacientes. Entretanto, a realidade torna essa busca inviável, uma vez que é comum o profissional trabalhar três vezes por semana durante a noite e não ter tempo suficiente para isso. É preciso acharmos outras formas para a classe discutir o assunto. Nesse sentido, iniciativas como a desta revista têm um papel fundamental na conscientização dos profissionais da área.

Quais mudanças poderiam ser feitas na organização do trabalho médico para a melhoria da saúde desses profissionais?

O segredo está no autocuidado. O médico precisa se alimentar melhor. Somos a categoria profissional que mais se alimenta em pé. Cuidar da postura também é muito importante. Uma boa medida é a prática diária de alongamentos. Existem hospitais e universidades que oferecem programas para médicos relacionados a atividades físicas —ainda que pouco frequentados.

Igualmente relevante é a proteção corporal. O profissional tem de se lembrar que lida com pacientes com doenças transmissíveis e deve manter as vacinas em

dia. Também é possível trabalhar algumas atitudes para atenuar o fumo e reduzir a bebida alcoólica. Um estudo publicado em setembro de 2005 no Journal of American Medical Association (Jama), um dos mais importantes do setor, lido por milhões de médicos, relatou que a performance psíquica de um médico após um plantão de 24 horas é a mesma de uma pessoa alcoolizada. Dormir melhor é outro grande passo. Com certeza, é difícil. A pessoa que dá plantão vive com a irregularidade do sono. E, no caso do médico, o cenário é ainda pior. Um motorista de ônibus que trabalha durantea noite, geralmente, tem o dia para dormir e descansar. É um ritmo constante. Já o médico fica até 36 horas sem dormir.

O que mais contribui para que médicos vivam em um ambiente cada vez mais desfavorável?

Hoje há intolerância ao diálogo. As relações interpessoais estão desgastadas. Existe certa informalização das relações. As coisas estão comercializadas. Isso tem um peso forte em se tratando da relação médico-paciente, principalmente no que toca ao poder da palavra médica. Um médico pode destituir um presidente da república com um laudo. A sua palavra é capaz de levar um sujeito do inferno para o céu. Já dizia José Fernandes Pontes, professor de gastroenterologia da USP, um dos grandes pensadores da relação médico-paciente —que morreu há dez anos: a palavra na boca do médico equivale à faca na mão de um louco. Esses investimentos na relação entre médico e paciente precisam ser discutidos. O tema já é estudado em algumas escolas de medicina. A UFMG tem um trabalho sistemático nessa área.

Ainda é discreto, mas tende a crescer.

O que a classe pode fazer para amenizar as pressões do mundo contemporâneo?

É preciso pensar na organização do dia a dia. Aprender a gerenciar tempo e ações.

Geralmente, a ênfase que a gente dá é na tarefa. Mas é melhor refletir sobre o que cabe no tempo disponível. É preciso considerar as formas sistemáticas de treinar. Fazer uma coisa de cada vez. Na expressão “vou fazer o melhor possível”, dita por muitos, a ênfase é na palavra melhor. É uma boa prática priorizar o possível.

Como o médico pode administrar as pressões cotidianas, aliviar o estresse e levar uma vida mais saudável?

Uma boa saída é o investimento em conhecimento, educação. Porque quanto mais a pessoa se restringe ao conhecimento técnico, menos conhecimento ela tem. Quando você só estuda um assunto e fica incapaz de pensar outra coisa, ocorre o estreitamento perceptivo. É aconselhável o investimento na arte, qualquer que seja sua forma, até mesmo as chamadas “menores” como culinária e decoração. Esse tipo de arte deve ser incluído na forma de expansão do conhecimento, assim como literatura, música, cinema. Não conheço solução mais eficiente para expandir o conhecimento. A prática de esporte, não só física, também é aconselhável. Ensina a pessoa a perder, ganhar, respeitar limites. É importante fazer de tudo. Ficar parado e só no técnico não ajuda ninguém.

Um estudo publicado em setembro de 2005 no

Journal of American Medical Association (Jama), um dos mais

importantes do setor, lido por milhões de médicos, relatou

que a performance psíquica de um médico após um plantão

de 24 horas é a mesma de uma pessoa alcoolizada.

Fonte: Revista Médico das Gerais

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Doenças reumáticas podem levar à depressão

Especialistas afirmam que acompanhamento psicológico e atividade física promovem melhoria na qualidade de vida destes pacientes.

Dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) apontam que as doenças reumáticas, como artrose e artrite, entre outras relacionadas aos problemas nos ossos e articulações, atingem 15 milhões de pessoas no Brasil. São responsáveis pela segunda maior causa de afastamento do trabalho e o terceiro principal motivo de aposentadoria por invalidez permanente no país.

Entre esses milhões de reumáticos está Ermantina Fernandes de Oliveira, 85 anos, moradora da zona rural de Cascalho Rico (MG). Ela conta o quanto as dores causadas pela artrose limitaram as atividades rotineiras causando tristeza e angústia. “Desde jovem faço doces. Era muito prazeroso ir ao pomar para colher as frutas e, hoje, não posso. Sempre gostei de ‘colocar a mão na massa’, participar de todo o processo. Nunca pensei que um dia não teria condições de fazer o que tanto amo”, revela.

De acordo com médico reumatologista em Uberlândia, Carmo de Freitas (CRM 7312), de modo geral o reumático tem tendência a ser um paciente com dor crônica e limitação física. “Nestes casos, o exercício físico é tão importante quanto o próprio medicamento. Prática da atividade física, em diversas modalidades, aliada ao uso correto da medicação, ao controle clínico laboratorial e à dosagem correta do medicamento oferecem melhor qualidade de vida para esses pacientes”, enfatiza o membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Dores e limitações no dia-a-dia podem ainda desencadear depressão, como afirma o psicólogo, Leonardo Abrahão. “São grandes as chances de uma pessoa desenvolver consequências psicológicas

quando a dor passa a ocupar um espaço muito significativo na vida do indivíduo, podendo, inclusive, ser a condição por meio da qual ela se relaciona com o mundo e as demais pessoas. Além disso, frente às realidades adversas, o psiquismo humano sempre desenvolve formas de se proteger criando verdadeiros mecanismos de defesa que podem resultar em comportamentos incomuns no histórico do indivíduo e das suas relações sociais”, explica.

Incidência de indivíduos com doença reumática e depressão levou pesquisadores holandeses e americanos a estudarem o risco de mortalidade neste grupo de pacientes. Para pesquisa “Depression Predicts Mortality in RA”, foram coletados dados de 530 pacientes com artrite reumatóide no norte da Califórnia (EUA), entre 2003 e 2009. Pesquisadores identificaram que a depressão é frequente entre estes pacientes e pode ser o fator de maior mortalidade nessa população. Resultados apontaram ainda que o risco de morte para os homens deprimidos foi duas vezes maior do que o das mulheres deprimidas.

Para evitar que os reumáticos passem a integrar o quadro de mais de 350 milhões de pessoas com depressão no mundo, conforme números da Organização Mundial da Saúde (OMS), Abrahão alerta sobre necessidade de manterem acompanhamento médico com um especialista em dor, e também consultar, regularmente, um psicólogo. “Não há dor, ou percepção de dor, desvinculada das condições psicológicas do indivíduo. Psicoterapia, portanto, pode ser extremamente útil às pessoas com dores crônicas, principalmente a hipnose”, justifica.

Prática da atividade física, em diversas modalidades, aliada ao

uso correto da medicação, ao controle clínico laboratorial e à

dosagem correta do medicamento oferecem melhor qualidade de

vida para esses pacientes.

MedicinaMais Atenção

por Ícaro Oliveirafoto_ douglas Luzz

Dr. Carmo de Freitas, Médico Reumatologista

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falemaissobreisso.com.br 12a edição 201314

Já que não existe prevenção para o

Câncer de Próstata, o diagnóstico

precoce é ainda mais importante. Portanto,

a partir dos 50 anos de idade, todo

homem deverá fazer o exame de toque

retal e o PSA.

Câncer de Próstata

Medicina Fale Mais PerguntaMedicina

Dra. Paula Philbert L. Canto (CRM/MG 45.526), médica especialista em tratamento do câncer (Oncologia Clínica), responde a perguntas sobre o Câncer de Próstata.

Qual é a função/importância da Próstata no organismo do homem?

A próstata é uma glândula cuja principal função é a produção do líquido prostático. Esse líquido, e os espermatozóides produzidos nos testículos, irão constituir o sêmen.

O Câncer de Próstata é uma doença que acomete apenas idosos?

Não. Apesar de ser muito mais freqüente na população idosa, pode acometer adultos antes dos 65 anos de idade. Quanto mais idoso for o homem, maior a chance de ter o Câncer de Próstata.

Quais são os seus principais sintomas?Podem existir sintomas locais

como dificuldade para urinar, jato urinário fraco, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, poliúria (ir muitas vezes ao banheiro), nictúria (acordar freqüentemente durante a noite para ir ao banheiro), dor para urinar, infecções freqüentes de urina. Também podem existir sintomas gerais como perda de peso sem causa aparente, dores ósseas progressivas e fraqueza.

Qual a importância do chamado "exame de toque" em sua deteccção?

O exame de toque que o Médico realiza faz parte dos exames de rastreamento das doenças da Próstata, não apenas o câncer. Por meio deste exame, verifica-se o tamanho da Próstata e se existem nodulações em sua superfície.A importância deste exame é que permite o diagnóstico precoce de alterações na próstata, alterações inclusive sugestivas de câncer. Com o diagnóstico precoce, não só as chances de cura são maiores, como, também, os efeitos colaterais do tratamento são menores. Outro exame que faz parte dos exame de rastreamento do Câncer de Próstata é a dosagem

sanguínea - o PSA (Prostate Specific Antigen, em Inglês).

O que o Médico leva em consideração na hora de optar entre as diferentes

linhas de tratamento (radioterapia, quimioterapia, remoção do tumor ou da próstata)?

O tamanho do tumor, sua extensão e as condições clínicas do paciente.

O tratamento deixa sequelas? Em caso afirmativo, quais?

Não existe nenhum tipo de tratamento sem seqüelas. No caso do tratamento do Câncer de Próstata, os principais efeitos colaterais do tratamento (tanto de radioterapia quanto de cirurgia ) são: alterações da libido, da potência sexual e alterações urinárias como incontinência urinária, disúria e hematúria (sangramento na urina). A duração e a severidade destes efeitos colaterais irão depender do conjunto das condições clínicas do paciente e das técnicas utilizadas no tratamento. Outra modalidade empregada no tratamento do Câncer de Próstata é o bloqueio hormonal que também pode levar a disfunções sexuais durante seu uso.

O que os homens podem fazer a título de prevenção ao Câncer de Próstata?

Alguns estudos sugerem que alimentações ricas em antioxidantes como os fitoeteróis poderiam reduzir a chance do desenvolvimento dessa doença, mas os resultados dos estudos não são conclusivos.Por algum tempo, pensou-se que o uso de finasterida poderia diminuir o aparecimento do Câncer de Próstata, mas, atualmente, os estudos não confirmaram esta hipótese.Já que não existe prevenção para o Câncer de Próstata, o diagnóstico precoce é ainda mais importante. Portanto, a partir dos 50 anos de idade, todo homem deverá fazer o exame de toque retal e o PSA.

Page 15: 12ª edição da Revista Fale Mais Sobre Isso

DEPOIMENTOS

Oncocentro completa aniversário!Clínica é especializada no tratamento do câncer

O Oncocentro de Uberlândia está completando um ano de atividades. A clínica conta com um corpo clínico especializado e desenvolve trabalhos no tratamento dos vários tipos de câncer. A equipe é formada por profissionais de diversas especialidades, que trabalham de forma conjunta para proporcionar momentos bons à fase difícil na vida de um paciente: a de tratamento da doença. Mas com o acompanhamento de médicos totalmente capacitados e especialistas no assunto, este momento acaba se tornando de esperança.

Para a oncologista Dra. Paula Philbert Lajolo, o primeiro ano de trabalho na cidade foi muito feliz. “O que podemos ressaltar, fazendo um panorama de tudo o que desenvolvemos, foi a parte humana do atendimento, que é um dos nossos

diferenciais. Temos toda a tecnologia necessária, mas o grande diferencial é o cuidado que temos com as pessoas”, disse. Segundo ela, o paciente não é visto como um doente, mas como alguém que precisa de ajuda. “Assim podemos dar todo o suporte necessário durante esta etapa tão difícil que algumas pessoas têm que passar”, afirmou.

Para os pacientes, o atendimento recebido foi de alta qualidade. E são eles quem desejam os parabéns pelo aniversário do Oncocentro. “Desejo que o Oncocentro continue cuidando muito bem das próximas pessoas que passarem por aqui. Eu fui muito bem cuidada e muito bem tratada aqui”, disse a dona de casa Susy Aparecida.

A auxiliar de enfermagem Antônia Maria, também deseja que os funcionários e

médicos da clínica continuem tratando muito bem os pacientes. “E nos dando sempre muita esperança para o tratamento”, afirmou. Eliane Cunha, administradora de empresas, ressaltou a determinação existente no corpo clínico do Oncocentro. “Eu, sinceramente, agradeço porque fui muito bem acolhida e tenho certeza que fiz uma opção muito certa por escolher a clínica”, disse.

Para a coordenadora administrativa Noeli Aparecida, que foi a primeira paciente do Oncocentro em Uberlândia, a esperança é de que o trabalho da clínica continue por muitos anos. “Isso porque a importância que têm os médicos, os enfermeiros e todo o corpo clínico do Oncocentro, que está ali te ajudando o tempo todo, é imprescindível para o acompanhamento da nossa doença”, afirmou.

Dra. Paula Philbert Lajolo, oncologista“Este primeiro ano de funcionamento

foi muito feliz para o Oncocentro. O que podemos ressaltar, fazendo um panorama de todo o trabalho, foi a parte humana do atendimento, que é um dos nossos diferenciais. Temos toda a tecnologia necessária, mas o grande diferencial é o cuidado do paciente. Nós não o enxergamos com uma doença, mas de uma maneira completa, assim podemos dar todo o suporte necessário para a pessoa durante esta etapa tão difícil que algumas pessoas têm que passar”.

Antônia Maria, auxiliar de enfermagem“Parabéns para o Oncocentro pelo primeiro

ano de vida. Desejo que os funcionários e médicos da clínica continuem tratando muito bem os pacientes e nos dando sempre muita esperança”.

Eliane Cunha, administradora de empresas“Eu desejo que a clínica continue com essa

determinação que existe aqui hoje, que é de tratar os pacientes com muito carinho e dar muito apoio. E eu, sinceramente, agradeço porque fui muito bem acolhida e tenho certeza que fiz uma opção muito certa por escolher a clínica”.

Noeli Aparecida, coordenadora administrativa“Eu dou os parabéns para o Oncocentro e

espero que por muito tempo a clínica continue porque a importância que tem os médicos, os enfermeiros e todo o corpo clínico que está ali te ajudando é imprescindível para o acompanhamento da nossa doença”.

Susy Aparecida, dona de casa“Desejo que o Oncocentro continue cuidando

muito bem das próximas pessoas que passarem por aqui. Eu fui muito bem cuidada e muito bem tratada aqui”.

Medicina Publi-editorial

por Marcelo Calfat

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Quase três décadas insistindo no ABC da prevenção contra a Aids ("a" de abstinência; "b" de fidelidade ["be faithful" em inglês] e "c" de camisinha), e o número de novos infectados só começou a baixar em relação direta com a extensão dos tratamentos, segundo os dados divulgados há um mês pela Onusida (Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/SIDA).

Dezenas de campanhas sobre o uso de drogas, e o que se ouve ultimamente é que, diante da impossibilidade de erradicá-las, é preciso pelo menos tirá-las dos círculos mafiosos. Milhares de estudos sobre os danos do tabaco - com sua correspondente publicidade-, e há necessidade de leis restritivas para que o consumo comece a diminuir. Ou, no lado oposto, um clamor sobre os benefícios da dieta mediterrânea (ou da saudável em geral) e o sobrepeso e a obesidade já afetam a metade dos adultos espanhóis.

Esses quatro exemplos propõem uma pergunta: para que servem, quando fazê-las e quais são os limites das campanhas para promoção de hábitos saudáveis?

A publicidade de bons comportamentos se parece com as demais, mas tem exceções. Para começar, quer conseguir algo mais profundo e permanente que uma mudança de perfume ou de carro. E isso é "muito

mais difícil", adverte María Neira, diretora do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS (Organização Mundial da Saúde). "Quando nos referimos ao comportamento individual, essas campanhas costumam falhar. Essa parte pessoal funciona muito pouco", reconhece.

Neira, que também foi responsável pelo Plano Nacional sobre Aids na Espanha, quando este existia, oferece um amplo repertório de comportamentos que gostaria de mudar, o que não considera fácil. "Um dos que mais me preocupam é o câncer de pele. Causa 60 mil mortes por ano, e está aumentando", diz. "Mas lutamos contra a moda de ser bronzeado..." O uso de antibióticos quando não são necessários ou as campanhas de saneamento são outros exemplos. "Não sabe como é difícil conseguir em certos lugares que usem a latrina", comenta. "É preciso uma mudança social. Quando for malvisto em público, como já começa a acontecer com o tabaco, estaremos mais perto de acabar com o alcoolismo. Mas é preciso haver uma mudança geral, campanhas muito agressivas e um fator que empurre. Ou medidas legislativas."

Não é preciso ir muito longe para ver o efeito deste último. O caso do tabagismo na Espanha é claro. Ángel Gil, vice-reitor de Pesquisa e Relações Internacionais da

Universidade Rei Juan Carlos e especialista em saúde pública, não tem dúvidas em alguns casos. "No tabagismo, o sucesso não foi das campanhas, foi da lei." Em outros aspectos, entretanto, Gil é menos taxativo. "Em alguns casos as campanhas cumprem seu papel." Por exemplo, voltando ao caso da Aids, comenta que estas tiveram "muito sentido no início, quando não havia tratamento". É o mesmo que afirma a Onusida. "Em grupos como as mulheres dedicadas à prostituição em alguns lugares, sim, serviram." Mas seu porta-voz não duvida de que afinal a medicação foi a ferramenta definitiva. "Depois chegaram os coquetéis antivirais e parece que houve um relaxamento na prevenção. As pessoas lhe tiram a importância. Além disso, não podemos passar 30 anos com a mesma estratégia", diz Gil.

Essa visão chega a um dos casos de maior êxito: a redução das mortes em acidentes de trânsito. Na Espanha a evolução foi espetacular. "O número de mortos está há nove anos em declínio", disse um porta-voz da Direção Geral de Tráfego (DGT). "Claro que intervieram muitos fatores, como a melhora das estradas e dos carros, embora ultimamente com a crise estejam envelhecendo. Também que a assistência à saúde hoje é muito mais rápida. Antes tínhamos que ir com um helicóptero da DGT transferir os feridos; agora isso é

Mudando hábitos a golpes de publicidade

Campanhas de publicidade: para que servem, quando fazê-las e quais são os seus limites para promoção de hábitos saudáveis?

Exemplos de Campanhas voltadas para uma vida saudável

CapaMedicina

fonte_El País |por_Emílio de Benito | tradutor_ Luiz Roberto Mendes Gonçalves

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feito pelas ambulâncias das comunidades." Esse porta-voz está convencido de que as campanhas servem. "Nós as fazemos desde 1960. Se não acreditássemos que são úteis, não gastaríamos 10 milhões de euros por ano com elas", diz.

É exatamente essa persistência no trabalho que dá uma ideia de que efeito podem ter essas iniciativas. "Em 1992, mudamos a colocação. Até então usávamos hamsters ou crianças [e a mortalidade não parava de subir, poderia ter acrescentado]. Este ano começamos a usar imagens realistas, ou recriações de acidentes, em uma linha mais dura."

O gráfico dos mortos em acidentes mostra esse impacto, mas também uma estagnação posterior. O porta-voz da DGT o admite, e em seu discurso voltam a aparecer as outras medidas. "A carteira por pontos entrou em vigor em 1º de julho de 2006. Mas antes havia o procedimento sancionador. Criou-se uma Promotoria Especial de Segurança Viária, e as pessoas notaram que as multas eram cobradas e que podiam lhe tirar a carteira de motorista por um ou três meses", admite.

Esse aspecto que poderíamos chamar de repressivo também é destacado por María Neira. "Muitas campanhas foram feitas sobre a conveniência de usar o cinto de segurança, mas enquanto não viram que perdiam pontos não o usaram." O professor Gil confirma essa ideia. "As campanhas de trânsito são muito gerais, não foram destinadas a públicos específicos. As pessoas, sobretudo os jovens, quando pegam o carro não pensam que podem se matar ou ficar paralíticos. O que temem é que lhes tirem os pontos, perder a carteira." Por isso o catedrático acredita que talvez as campanhas de trânsito futuras devessem se concentrar nesses aspectos. E isso apesar de que "entre jovens o declínio de mortes no último ano foi maior", diz o porta-voz da DGT.

Os casos do tráfego e do tabaco, com a combinação de leis e iniciativas publicitárias, são uma amostra de algo que os especialistas consultados destacam: a multiplicidade da abordagem. E, por contraste com os dados, põem mais em relevo a situação do consumo de drogas, que na Espanha não diminui quando se observa a tendência geral, isso apesar dos esforços dedicados. Também é um assunto em longo prazo e complexo, admite Ignacio Calderón, diretor da Fundação de Ajuda Contra a Dependência de Drogas (FAD), provavelmente a organização mais ativa da Espanha. "Temos 27 anos e mais de 45 campanhas", diz Calderón. "E o que aprendemos é a ser seletivos. Não podemos estar sempre com a campanha do 'Diga não à droga'", admite.

Como aconteceu com a Aids, as drogas, embora mais antigas, têm um pico de presença social nos anos 1980, que é quando a FAD começou a trabalhar. "O fenômeno evoluiu, e não é mais algo satânico, demonizado", diz Calderón. Em linha com essa evolução, a FAD mudou sua estratégia. "Nunca quisemos doutrinar, mas sim sensibilizar, fazer refletir. E por isso em 2011 mudamos nossa missão para trabalhar em drogas e na prevenção de comportamentos de risco que afetam a evolução pessoal de crianças e jovens."

Um exemplo desse esforço é sua última campanha, que pode servir como modelo de outro dos aspectos que concernem esse assunto: trata-se da que, dirigida a jovens, se concentrava nas 144 horas que estes dedicam a beber nas férias e que, portanto, as retiram de outras atividades. "Com o tema do álcool estávamos entre gregos e troianos. Ninguém se atrevia a abordá-los. Até que dissemos: e por que não colocá-lo? Tínhamos claro que não poderia ser uma cruzada antietílica; se tivéssemos usado a moral, teríamos nos equivocado", diz. A campanha acaba de receber um prêmio Echo en EEUU (Feito nos EUA).

A iniciativa teve um grande êxito, medida em termos publicitários. Isso é relativamente fácil de avaliar, afirma José Antônio Torres, diretor-geral da Opportunity, empresa dedicada à consultoria de publicidade. "Pode-se medir a recordação, o impacto." Nisso, as campanhas de prevenção de saúde pública são como as demais. Mas em outros produtos depois se pode avaliar se aumentaram as vendas do detergente ou da colônia. E aqui não é possível.

"Tampouco é o objetivo", diz Torres. "As mudanças de hábitos são em médio ou longo prazo. Mas sim, pode-se medir a mudança de percepção sobre o que se tratou", explica Torres. Claro que para tanto "é preciso fazer uma medição prévia". Mas isso custa dinheiro, algo que, como indica um especialista em saúde pública que prefere não ser citado, "não sobra nem para o governo

nem para as ONGs".

A mudança de percepção não implica que os comportamentos vão se modificar, admite Pablo Alzugaray, presidente da Schakleton, empresa publicitária que fez o projeto. "É tão falso que uma campanha mude os hábitos em curto prazo como que não ajudem a fazê-lo em longo", diz, convencido. "É o que aconteceu com a Aids nos primeiros anúncios sobre o uso da camisinha, ou os de segurança viral. É o que eu chamo de estratégia de chuva fina", afirma Alzugaray. "Não se pretende uma

mudança de um mês para outro, e sim de uma década para outra." "Se agora temos a percepção de que diminuiu o uso da camisinha, talvez seja porque há menos campanhas", aponta.

Esse enfoque é defendido por alguns especialistas. O especialista em saúde pública está convencido de que as campanhas funcionam. "Basta ver como as de consumo conseguem mudar nossos hábitos." O problema, aponta, é que "em geral o governo e as ONGs que as realizam têm pouco dinheiro, comparadas com as grandes empresas", e não fazem uma avaliação posterior. O especialista aponta outra via, que algumas ONGs utilizam a seu

favor: o boca a boca, saber o que acontece na rua. "Pretender mudar os hábitos só com campanhas é inútil, mas há processos que funcionam sozinhos. Os programas de intercâmbio de seringas certamente serviram para combater a Aids em viciados em heroína, mas ver que a pessoa ao lado adoecia provavelmente fez muito mais, mesmo que fosse para deixar a agulha e passar ao 'chino' [a droga fumada]", diz.

Gemma Miranda, dietista nutricionista especializada em saúde pública, concorda. Miranda dá ênfase a um dos grandes fracassos - pelo menos no momento -, que é a luta contra a obesidade. Todos sabem o que se deve comer, mas o sobrepeso aumenta. "Em prevenção deve-se gastar dinheiro", diz a nutricionista. "O que acontece é que não há recursos para fazer campanhas que se perpetuem no tempo. É preciso fazê-las intensivas, com pouca carga, informativas, com poucas mensagens e claras. E em todo lugar."

Dos problemas atuais de saúde pública, talvez a obesidade - uma epidemia do século 21, como a chamam - seja a pior. Reúne toda a complexidade do exposto: afeta uma mudança importante da necessidade mais básica, comer. E o tratamento é complicadíssimo (quando existe). "Mais que campanhas, há necessidade de educação, e é um processo em muito longo prazo", disse a representante da OMS. "É como com o bilinguísmo: só as crianças que o aprendem quando pequenas o levarão à prática", afirma o professor universitário. "A vida moderna não ajuda", insiste a nutricionista.

O que acontece é que não há recursos para

fazer campanhas que se perpetuem no tempo. É

preciso fazê-las intensivas, com pouca carga,

informativas, com poucas mensagens e claras. E em

todo lugar.

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Uma nova visão do ser: Medicina Integrativa

A CIêNCIA MÉDICA apresentou um avanço considerável no último século. Temos ao nosso dispor um leque enorme e diversificado de terapias, exames diagnósticos e medicamentos. Porém, ainda não atingimos um patamar no qual, além de tratar a doença, prevenimos de maneira eficaz seu surgimento e alcançamos a cura.

A medicina atual desmembrou-se em uma série de especialidades que produzem conhecimento sobre uma pequena parte do corpo humano: cardiologia, ortopedia, endocrinologia, neurologia etc. Temos um sistema de saúde focado no atendimento à doença. Ele não previne o adoecimento: reage aos sintomas. Não busca entender o paciente integralmente: somente a parte do corpo que está acometida por alguma patologia.

A Medicina Integrativa (MI) é uma abordagem médica orientada para a cura, tendo como foco o cuidado do paciente como um todo: mente, corpo e espírito. Preconiza uma parceria entre o paciente e o médico no processo de cura. Não é sinônimo de medicina alternativa ou complementar, pois não rejeita a medicina convencional e tão pouco aceita tratamentos complementares sem um olhar crítico.

Em rápida ascensão nos Estados Unidos, a MI vem sendo encarada com seriedade, principalmente porque sua prática reduz os custos médicos, deslocando o foco dos tratamentos para a promoção da saúde. A MI tem conquistado espaço em instituições de pesquisa, hospitais, unidades de saúde e consultórios médicos ao propor mudanças na visão fragmentada do ser humano.

Organizada como movimento em universidades norte-americanas de pesquisa a partir de meados

dos anos 1970, uma de suas grandes inovações está na mudança de paradigma: sai a doença como foco principal da atenção e entra o paciente inteiro - mente, corpo e espírito - no centro do cuidado. Parece simples, mas é um deslocamento gigantesco que modifica toda a prática médica, numa reação em cascata: o paciente é visto como agente responsável por sua melhora, a consulta inclui atenção diferenciada, a relação médico-paciente se fortalece, a escolha de terapias se expande. Até mesmo o conceito de cura é ampliado, deixando de ser entendido apenas como ausência de doença (visão ainda comum hoje em dia) para ser visto como restauração do bem-estar físico, mental e social. Outro diferencial da MI é a ênfase na capacidade inata de recuperação do organismo; isso significa dizer que somos capazes de participar ativamente do nosso processo de cura, pois ela vem de dentro e não de fora. Dentre as formas mais conhecidas de MI, podemos citar a Homeopatia e a Acupuntura.

É evidente as transformações que o sistema de saúde e a medicina vem passando em todo o mundo. A potência Estados Unidos está com sérios problemas em seu sistema de saúde, gerando reflexos importantes em suas políticas econômicas e sociais. Nosso país também passa por momento delicado em seu sistema de saúde...

Essa nova vertente da saúde, a MI, tenta otimizar custo e eficácia, oferecendo aos cidadãos uma oportunidade de obter uma qualidade de vida satisfatória. Procure um profissional médico que tenha uma visão ampliada do processo saúde-doença e descubra o quanto podemos ser mais saudáveis e FELIZES!

Referência_Medicina Integrativa- a cura pelo equilíbrio (Paulo de Tarso Lima)

Dr. Rogério Ferreira Guimarãesmedicina Homeopática | crm mG 47091

34 [email protected]

ArtigoMedicina

Somos capazes de

participar ativamente

do nosso processo de

cura, pois ela vem de

dentro e não de fora.

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Ecoendoscopia digestiva

O que é?A Ecoendoscopia Digestiva, ou ultrassonografia endoscópica, é um

exame que combina endoscopia e ecografia de alta resolução. Trata-se de um exame realizado com um endoscópio fino e flexível, especialmente equipado com uma sonda (transdutor) de ecografia em miniatura que se encontra acoplada à extremidade do aparelho, e que permite a realização de ecografia no interior do tubo digestivo.

O ecoendoscópio pode ser introduzido através da boca (Ecoendoscopia Alta, para avaliação do esôfago, estômago e duodeno) ou do ânus (Ecoendoscopia Baixa, para avaliação do cólon e reto). O transdutor ecográfico permite obter imagens detalhadas das diversas camadas da parede do tubo digestivo em toda a sua espessura, bem como avaliar em profundidade outras estruturas vizinhas do aparelho digestivo, incluindo gânglios linfáticos, vasos sanguíneos, o mediastino, fígado, vesícula biliar, vias biliares e pâncreas.

Por que é necessária a Ecoendoscopia?A Ecoendoscopia tem implicações importantes na abordagem

diagnóstica e no tratamento de variadas situações clínicas.

Habitualmente, a Ecoendoscopia é solicitada na sequência de exames endoscópicos e/ou de imagem, com o objetivo de esclarecer achados desses exames ou complementar a investigação. Entre as indicações mais frequentes para a realização deste exame encontra-se o estadiamento de tumores do aparelho digestivo, a avaliação de lesões subepiteliais da parede do tubo digestivo e a avaliação de doenças biliares e pancreáticas.

A Ecoendoscopia permite, por exemplo, determinar a extensão da disseminação de certos tumores do trato digestivo ou do trato respiratório, ao avaliar com precisão a profundidade da invasão do tumor na parede e se existe já disseminação para os gânglios linfáticos adjacentes ou estruturas vitais vizinhas, tal como vasos sanguíneos importantes.

Por outro lado, a Ecoendoscopia permite também esclarecer se um determinado abaulamento da parede do tubo digestivo corresponde a uma compressão provocada por um órgão vizinho, ou a uma lesão da própria parede recoberta por uma mucosa de aspecto normal; neste caso, a Ecoendoscopia permite caracterizar essa lesão avaliando com precisão o seu tamanho, camada de origem e diversas características morfológicas, podendo sugerir o diagnóstico mais provável. Em casos que houver indicação, poderão ser obtidas biópsias sob controle ecográfico (Ecoendoscopia com punção por agulha) que complementam a investigação.

NOTA IMPORTANTE Estas informações pretendem apenas fornecer indicações gerais, não substituindo o aconselhamento médico definitivo. É essencial que discuta com o seu médico acerca da sua condição clínica específica.

Rua Arthur Bernardes, 426 | Martins | (34) 3292.1400 | Uberlândia/MGwww.viagastro.net.br

por Dr. Haroldo Luis O. Gomes Rocha | CRM MG 39921 | Médico Gastroenterologista

Saiba Mais Sobre Isso Publi-editorial

Relativamente à patologia biliar e pancreática, a ecoendoscopia pode ter aplicação na investigação de tumores do pâncreas ou das vias biliares, cálculos (litíase) da vesícula ou das vias biliares, estudo da pancreatite crônica, coleções líquidas do pâncreas, entre outras. Uma possível aplicação terapêutica da Ecoendoscopia envolve justamente, em casos selecionados, a drenagem de lesões císticas do pâncreas.

Diagnóstico e estadiamento de tumores do trato gastrointestinal (esôfago, estômago, duodeno e reto);

Avaliação de lesões subepiteliais do trato gastrointestinal;

Diagnóstico de compressões extrínsecas;

Avaliação de lesões sólidas e/ou císticas do pâncreas;

Pesquisa de microlitíase vesicular e coledocolitíase não diagnosticada em outros exames de imagem;

Avaliação de lesões expansivas mediastinais;

Estadiamento de neoplasias pulmonares;

Estadiamento de neoplasias do tubo disgestivo (esôfago-estômago, papila, reto);

Obtenção de material através de punção ecoguiada de locais de difícil acesso por outros métodos como mediastino, retroperitôneo, pâncreas, etc.

Terapêutica (drenagem ou alcoolização de cistos pancreáticos, alcoolização de plexo celíaco, acesso a via biliar)

Principais Indicações:

O que acontece após a Ecoendoscopia?A ecoendoscopia não implica habitualmente em internação

do paciente, embora possa ser necessário em alguns casos. O paciente será monitorizado na área de recuperação da unidade onde efetuou o exame, até que a maioria dos efeitos da sedação tenha desaparecido. Normalmente a recuperação após o exame requer um período de repouso inferior a uma hora, podendo posteriormente ter alta. O seu médico poderá fornecer algumas informações preliminares sobre o resultado do exame, embora resultados definitivos de alguns testes, incluindo biópsias, possam demorar alguns dias.

A Ecoendoscopia é habitualmente um procedimento muito seguro e bem tolerado. Embora possam ocorrer complicações, elas são raras.

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O preço possui relação direta com a percepção de qualidade e com o montante do desembolso.

Formação de preço

Fabíola Matos

Esta questão possivelmente foi pensada pelo menos em algum momento por parte dos profissionais de saúde liberais. O que é devido em termos desta prática? Ceder às pressões de uma cultura, na qual a pessoa normalmente se ofende ao não ter a solicitação de desconto atendida, ou ter uma posição clara em relação ao preço cobrado e poder transmitir isto ao seu cliente/paciente?

Isto nos remete a dois importantes temas relacionados à questão do desconto, a saber, a “Formação de Preço” e a “Percepção de Valor” a partir do preço estabelecido.

Vejamos um exemplo: Você cobra R$ 500,00 por um procedimento e, ao informar este valor ao cliente, o mesmo reclama dizendo que está caro e pede um desconto. Então você propõe um novo valor: R$ 400,00. Mas isso pode significar - aos olhos do cliente/paciente - que se estava cobrando R$ 100,00 a mais do que deveria, do que seria “justo”. Ele/ela talvez pense que não exista um critério para formação do preço, e sim, unicamente, o desejo do profissional em relação aos vencimentos.

O preço possui relação direta com a percepção de qualidade e com o montante do desembolso. A relação entre estes dois elementos recebe o nome de Valor.

Valor, então, é a relação entre a percepção que o cliente faz com relação à qualidade de um determinado serviço ou produto e o preço cobrado por ele.

Com isto, podemos entender que uma alta demanda por descontos, ou seja, se praticamente todos os seus pacientes estão pedindo desconto, isto pode ser visto como um sintoma, e não como o problema em si. . . O “problema” talvez seja que o cliente/ paciente não esteja percebendo uma qualidade na prestação do serviço, ou no consultório, que justifique seu preço. Se for este o caso, busque diferenciais urgentemente. Procure sair do lugar comum, ofereça serviços diferentes e especiais, com um atendimento único.

Entretanto, há casos em que o desconto é recomendado... Por exemplo, ao atender pacientes antigos e paladinos, ou quando o cliente decide pagar o tratamento à vista. Uma dica em relação ao percentual de desconto é que este não deve chegar a dois dígitos, ou seja, dê descontos de, no máximo, 9%.

Antigamente, quando se pensava, propriamente, na constituição do preço, somavam-se, resumidamente, os custos fixos, mais os custos variáveis de um procedimento, a remuneração profissional (ou pró-labore), a depreciação de equipamentos e instalações, os impostos, mais o lucro.

Os custos fixos são aqueles que ocorrem independentemente de sua produção ou do funcionamento da clinica ou consultório. Exemplos: aluguel da sala, água, luz, telefone, condomínio, manutenção equipamentos, salário de funcionários, encargos e benefícios trabalhistas, pró-labore do profissional etc. Não se esquecendo das provisões para férias e décimo terceiro salário de seus funcionários.

Já os custos variáveis, como o nome já diz, são aqueles proporcionais à produção, pois só ocorrem se o procedimento acontecer, e de acordo com a quantidade de trabalho executado.

Um elemento fundamental na composição

de preço final é a constituição de um fundo de investimento. É preciso prever um capital para usar no reinvestimento de seu consultório (empresa), o que pode ser feito a cada 10 anos, por exemplo, na aquisição de novos equipamentos, cadeiras etc.

Tão simples assim, depois de tudo somava-se um lucro pretendido e formava-se o preço/honorário.

Porém, atualmente o mercado é quem determina o valor dos seus honorários – pois há outros elementos interagindo: os preços praticados pela concorrência, o poder aquisitivo do seu público alvo, o relacionamento com intermediários (convênios), e até sua formação profissional, o tempo de experiência, o nome (marca) que você criou etc.

Ao perceber que não é possível uma modificação nos preços, tenha o foco em uma boa gestão dos custos fixos e variáveis. Calcular bem os seus custos e o limite do valor a ser cobrado é extremamente necessário e essencial.

Você poderá gerenciar estrategicamente o seu preço se investir na diferenciação, oferecendo benefícios ao cliente: estacionamento, horários flexíveis, confortável living-room, café, sala de relaxamento etc. Mas, antes de investir, pergunte-se: meu público valoriza isso e pode pagar por isto? Busque as respostas sob o olhar matemático e comercial.

Por fim, o preço seleciona clientes. Portanto, defina, primeiramente, qual é o seu público alvo. Classes A e B estão dispostas a pagar pelo diferencial de sua marca e do conforto de sua clinica/consultório. Por outro lado, as classes C e D esperam preços mais acessíveis e, segundo pesquisas, três entre quatro estão dispostas a trocar de profissional se os preços aumentarem.

É Consultora de Gestão em Saúde com mais de 10 anos de experiência em administração / atendimento em Saúde. Professora do MBA em Gestão de Clínicas Médicas e Odontológicas (FASAM) na disciplina de Certificações de Qualidade em Saúde. Mestre Educação pela UFU/MG. MBA em Marketing Estratégico pela UFU/MG (Fagen). MBA em Gestão em Saúde pela FGV/SP. MBA in Company em Gestão Empresarial pela FDC/BH.

[email protected]

GestãoMedicina

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falemaissobreisso.com.br 12a edição 201324

FisioterapiaPubli-Editorial

Por que fazer pilates?Todos sabem que praticar atividade física é importante para a qualidade de vida, mas, entre as tantas opções, fica a duvida sobre qual escolher. Que o PILATES faz bem para o corpo e mente não é segredo. Mas, você saberia dizer por quê?

São milhares de exercícios disponíveis, com e sem aparelhos e acessórios, podendo ser adaptado às necessidades individuais de cada pessoa, tornando-se acessível a todas as idades.

Os resultados aparecem com rapidez. Com poucos dias de prática, você vai perceber a melhora no seu corpo e ganhará muita disposição.

Se você praticar com regularidade, sentirá a melhora no alinhamento da coluna e também na sua postura. Seu corpo ganhará flexibilidade e energia.

A maioria dos exercícios do Pilates visa fortalecer o nosso core, que é o centro do nosso corpo - também chamado por Powerhouse - e é o conjunto dos músculos profundos das costas, abdômen e do assoalho pélvico. Com isso, há uma grande melhora no equilíbrio e na estabilidade, o que possibilita a redução do impacto sobre a coluna vertebral durante as atividades diárias que você realiza e a prevenção dos diversos tipos de dores nas costas.

Durante a prática, você presta mais atenção no seu corpo e em como ele se move. Com a melhor compreensão dos movimentos vem a autoconsciência. É esta combinação de bem estar físico e mente que faz do Pilates um método tão único e poderoso.

A técnica fortalece e, ao mesmo tempo, alonga a musculatura, melhora o tônus muscular e aumenta a amplitude dos movimentos das articulações.

O Pilates faz você se concentrar na sua respiração. Quanto melhor você começa a respirar, mais eficiente o seu corpo se torna.

34 3086.1945 | Av. Antônio Marcos Póvoa Júnior, 413 | B. Vigilato Pereira (em frente ao Clube Cajúba)

O método Pilates é indicado para a reabilitação física, condicionamento físico e bem estar geral.O PILATES é indicado para o PÚBLICO EM GERAL, pois, através dele, o praticante adquire força muscular com resistência, o que pode prepará-lo para trabalhos em posturas repetitivas

Para atletas: o método ajuda na prevenção de lesões, otimiza o aumento de potência e resistência musculoesquelética.

Para as gestantes: por trabalhar muito a musculatura do assoalho pélvico, beneficia o parto natural, bem como o fortalecimento da musculatura lombar, e membros preparando a futura mamãe para o pós parto.

Para idosos: oferece além do fortalecimento muscular, mais equilíbrio o que aumenta a autonomia e confiança em atividades corriqueiras.

Para crianças: aumenta a concentração e consciência corporal, focando no alongamento da musculatura proporcionando uma melhor postura.

Estudos comprovam a eficiência do método Pilates no tratamento das diversas patologias da coluna vertebral, bem como de outras dores crônicas como artroses, artrites e até mesmo fibromialgia, pois os exercícios de força e alongamento, aliados a uma correta respiração, causam uma sensação de prazer e relaxamento.

InstrutorOs benefícios do Pilates só dependem da correta execução dos exercícios. As instruções devem ser seguidas com fidelidade. Por isso a importância de procurar por instrutores bem capacitados, com formação adequada, que prezem pela qualidade e respeitem os princípios desse método tão completo.

Em Breve Novidades em nosso Studio:COREALIgN

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falemaissobreisso.com.br 12a edição 201326

De origem japonesa, a palavra significa pres-são (atsu) com os dedos (shi) e consiste em uma forma de manipulação que utiliza a pressão feita com os dedos sobre pontos específicos do corpo e ao longo de trajetos denominados meridianos, visando restabelecer e estimular o fluxo energé-tico do organismo.

Segundo a medicina oriental, existe uma energia que permeia todo o Universo e que está presente em todos os seres vivos. Essa energia é chamada “Ki” pelos japoneses, “Chi” pelos chineses, “Prana” pelos indianos e, no ocidente, é conhecida como Energia Vital.

De acordo com a abordagem oriental, essa Ener-gia flui no organismo através de uma rede de ca-nais denominados meridianos que percorrem todo o corpo, da cabeça aos pés. Quando o indivíduo está saudável, essa energia se encontra em equi-líbrio, fluindo livremente através dos meridianos. No entanto, por algum estímulo externo ou por um funcionamento anormal dos órgãos internos, a energia pode ficar bloqueada em alguns pontos dos meridianos, dando origem à doenças.

A manipulação feita sobre esses pontos atra-vés da terapia Shiatsu, ajuda a desbloquear e normalizar o fluxo energético, restabelecendo seu equilíbrio e, consequentemente, propor-cionando saúde.

O Shiatsu não visa tratar de nenhuma doença em si. Preocupa-se, simplesmente, em restabelecer o fluxo de Energia Vital do organismo para que o mesmo se fortaleça e crie condições de eliminar as enfermidades por meios próprios além de toxinas nocivas ao seu funcionamento.

O Shiatsu procura tratar o indivíduo como um todo, pois na visão oriental, não faz sentido tratar um dis-túrbio qualquer como um fenômeno isolado e sim como parte de um contexto. Portanto, a ênfase é na saúde e não na doença.

Embora seja, essencialmente, uma terapia pre-ventiva visando fortalecer o organismo elevan-do os níveis de vitalidade do mesmo, o Shiatsu, também é utilizado com eficácia no tratamento de distúrbios como:

É contra-indicado em casos de febre, doenças de pele, fraturas, varizes e osteoporose. Cada sessão é trabalhada de acordo com a necessida-de do paciente e tem duração de 1h a 1h30min.

Dentre os benefícios do Shiatsu destacam-se:

Contraturas musculares na região dos ombros e da cervical causadas por tensões.

Dores musculares nas costas.

Dores causadas pela compressão do nervo isquiático (ciático), gerando dores na parte superior dos glúteos e posterior das coxas.

Dores de cabeça.

Lesões por esforço repetitivo (LER)

Possibilita que o indivíduo desperte uma consci-ência mais profunda sobre seu próprio corpo, suas tensões e desequilíbrios.

A normalização do fluxo energético produz uma sensação de leveza, relaxamento e bem estar.

Diminuição dos níveis de tensão física e emocional.

Melhorias na circulação sanguínea, eliminação das toxinas e no fortalecimento do funcionamen-to dos órgãos.

ShiatsuTerapias ComplementaresMais Saúde

O Shiatsu é uma técnica japonesa milenar que harmoniza as energias, acalma a mente e alivia incômodos

Shiatsuterapeuta formada pela Instituição Toyo Seitai Jissen Gakuin em Nagoya, Japão, onde residiu durante 7 anos buscando descobrir e conhecer os mistérios de uma cultura milenar fascinante

34 8874.7617 | 9107.8293 | [email protected]

O Shiatsu não visa tratar de nenhuma doença em si. Preocupa-se, simplesmente,

em restabelecer o fluxo de Energia Vital do organismo para que o mesmo se fortaleça.

por Michelle Tamura

falemaissobreisso.com.br 12a edição 201326

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falemaissobreisso.com.br 12a edição2013 27

Há cerca de seis meses eu procurei tratamento com shiatsu , devido a do-res nas costas. Além da melhora , te-nho observado um grande relaxamen-to da musculatura e articulações, que tem sido muito benéfico para mim. O ambiente, a música de fundo, o estí-mulo dos sentidos, a técnica tudo con-tribui para a eficácia do tratamento.

Voltei a pouco tempo do Japão, com muitas dores, e com bastante dor de cabeça, foi quando uma colega minha me apresentou a Michelle, inicial-mente tinha uma ideia bem diferente de Terapias Complementares. Logo na primeira sessão, já me senti bem melhor, dores essas que vinham já a algum tempo, resultado de trabalho pesado e carga horária bem puxada.

Ainda faço o tratamento, não dei-xando passar sequer uma sessão, pois me ajuda muito.

Não consigo conceber minha vida hoje sem o shiatsu. Depois do nascimento dos filhos, a cor-reria e a má postura no trabalho, as dores musculares apareceram. Desapareceram gracas a esse mé-todo terapêutico.

Maria Bernadete Jeha Araújo , 53 anos

Flavio Tomio , 27 anos

Leandra R. Rodrigues, 41 anos

DEPOIMENTOS

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Consumida pelos orientais há milhares de anos, o goji Berry, que já é muito utilizado nos EUA, ainda é novidade no Brasil e vem conquistando cada vez mais espaço no cardápio dos brasileiros. Originária do sul da Ásia - China, Tibete e Índia -, a fruta é a sensação do momento nas dietas e destaca-se também por suas propriedades benéficas à saúde.

Rica em variedade de aminoácidos, vitaminas, minerais, ácidos graxos insaturados, antioxidantes e polissacarídeos, o goji berry agrada à primeira vista por ser pouco calórica. Uma colher de sopa da fruta possui cerca de 50 calorias. Cada 100 g de goji berry seca

tem 2.500 mg de vitamina C. Isso faz com que ela seja 50 vezes mais poderosa do que, por exemplo, a laranja. E daí? Bom, considerando que um estudo da Universidade do Arizona (EUA) revelou que quando nosso corpo atinge o nível correto de vitamina C - algo entre 4,6 e 15 mg -, ele passa a queimar gordura com mais facilidade, a superfruta pode tornar-se uma grande aliada do emagrecimento.

Além disso, por ser muito rica em proteínas e oligoelementos como zinco e ferro, a fruta melhora o sistema imunológico e ajuda a equilibrar os níveis hormonais. Assim, o funcionamento do organismo será otimizado e o metabolismo, acelerado.

Entenda por que o Goji berry é o novo superalimento que ajuda na dieta.

D i casDe Mãe

Goji Berry:o novo superalimento do momento.

Fonte_Uol Notícias

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NO DOMINGO 03 de Novembro foi realizada a primeira edição da Uberlândia 10 Milhas. A corrida reuniu mais de 1,5 mil pessoas, entre amadores e profissionais. A prova foi dividida nas categorias masculino e feminino e em três percursos diferentes: três milhas (4,828 km), cinco milhas (8,046 km) e dez milhas (16,093 km).

A Cocal Alimentos escolheu o evento para lançar o Arroz Integral Cocal Miri. Em seu stand recebeu a presença VIP da blogueira Gabriela Pugliesi que abrilhantou o lançamento do mais novo produto. Gabriela tirou dúvidas sobre alimentação saudável, além de tirar fotos com centenas de fãs que acompanham seu trabalho nas redes sociais. “Amei estar em Uberlândia. Os uberlandenses têm uma energia muito positiva. Sem contar que o Cocal Miri Integral é maravilhoso. Um alimento rico em fibras, proteínas e vitaminas do complexo B”, comentou a blogueira, que hoje tem mais de 420 mil seguidores no Instagram.

Gabriela Pugliesi lança arroz integral em Uberlândia

Fotos_Leandro Souza/Rogério Custódi

Mais Saúde Publi-editorial

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falemaissobreisso.com.br 12a edição 201330

Pesquisa aborda o papel materno na hemodiálise infantil

Terapia OcupacionalMais Saúde

as mães respondiam a uma pergunta aberta sobre a experiência de acompanhar o filho na hemodiálise. “A partir das respostas, abordávamos outros pontos e desenvolvíamos outras perguntas para complementar o relato”.Ao todo, 11 mulheres participaram do projeto, sendo as sete primeiras selecionadas apenas pelo critério de que o filho realizava tratamento hemodialítico. Entre as demais mães, duas vivenciavam o início do tratamento e outras duas tinham filhos na fila de espera do transplante. “A função dos dois últimos grupos era permitir a observação do impacto inicial do tratamento e a possível mudança de perspectivas uma vez estando na fila do transplante”.Fernanda conta que o primeiro grupo de mulheres disseram enxergar na máquina de hemodiálise um objeto de extrema ameaça, que poderia levar o filho à morte. “O receio da máquina é tamanho que muitas delas negam a necessidade do tratamento. Esse ponto inclusive também pode ser observado no segundo grupo, com o impacto inicial”, afirma.O projeto observou também o grau de dependência criada pela máquina hemodialítica tanto nas crianças e adolescentes, quanto nas mães, e avaliou a influência do transplante na mudança dessa perspectiva. Fernanda cita que a vida das mães também estava fortemente presa à máquina, e que eram recorrentes os relatos de que a cirurgia de transplante poderia possibilitar a liberdade da vida delas. “Muitas mães abdicam do trabalhos, deixam de buscar o lazer e acabam criando um isolamento social. Isso deixa a criança ainda mais vulnerável a transtornos emocionais”.

As mães podem apresentar papel mais positivo no tratamento se amparadas psicossocialmente pelos profissionais de saúde.

UM ESTUDO DESENVOLVIDO na Escola de Enfermagem (EE) da USP abordou o papel das mães no tratamento de hemodiálise dos filhos. Os resultados apontaram que as mães podem apresentar papel mais positivo no tratamento se amparadas psicossocialmente pelos profissionais de saúde.A dissertação de mestrado da terapeuta ocupacional Fernanda Mieto buscou avaliar qual o sentido que a figura materna dá para a experiência de hemodiálise sofrida pelo filho. Estudos desenvolvidos anteriormente na Alemanha já apontam para uma menor qualidade de vida das famílias com pacientes que fazem o tratamento hemodialítico, quando em comparação a um tratamento a base de medicamentos e ao processo de transplante. Segundo a pesquisadora, a ideia seria trazer essas observações de conflitos e problemas na família para o universo materno. “Muitas pesquisas investigavam a vivência da criança e do adolescente com insuficiência renal crônica, mas nenhuma tratava diretamente da experiência do tratamento, sobretudo com enfoque nas mães”.A insuficiência renal crônica é uma lesão nos rins, os quais apresentam uma perda progressiva das suas funções. “Em um tratamento conservador, são utilizadas apenas a medicação e uma dieta rigorosa. Quando o paciente apresenta menos de 10% da função renal, utiliza-se tratamentos dialíticos, como a hemodiálise, e a pessoa também busca o transplante”. No caso da hemodiálise, a pessoa é tratada em uma unidade hospitalar de três a cinco vezes por semana, por um período de 4 horas por dia.A pesquisa se baseou na teoria fundamentada em dados. Inicialmente

por Fernando Pivetti

Fonte_Agência USP de Notícias

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PresbiacusiaA perda auditiva relacionada à idade

por Lucimara Honória Silva | Fonoaudióloga | CRFª: 6-8569

Fonoaudiologia Publi-editorial

A perda auditiva pode estar relacionada a diversos fatores que afetam a saúde auditiva, entre eles a genética, a exposição a ruídos, o acúmulo de cera no canal auditivo, as Otites, algumas doenças com Rubéola, Varíola ou Toxoplasmose, e até mesmo ao envelhecimento, também conhecida como Presbiacusia, ou seja, a perda auditiva relacionada à idade.

É muito comum os indivíduos serem afetados em sua capacidade auditiva ao envelhecer, o motivo ainda é desconhecido, e é possível que ocorra mais em algumas famílias que em outras. Essa interferência não ocorre somente na capacidade de ouvir sons, mas também no entendimento das conversas diárias.

A Presbiacusia é considerada uma das causas mais comuns de perda auditiva nos adultos, sendo que fatores como doenças sistêmicas e metabólicas ou até hábitos inadequados podem agravar esse quadro de perda auditiva. Ela se manifesta de forma lenta e com o passar dos tempos vai progredindo, sendo que a percepção desta irá

ocorrer quando notado alguma dificuldade de ouvir a linguagem falada.

Com o envelhecimento, os órgãos internos do ouvido também irão envelhecer progressivamente, afetando assim, as estruturas constituintes dos ouvidos. Aos poucos os elementos localizados na cóclea do ouvido interno irão se atrofiar, ocorrendo à contínua perda das células ciliadas, levando assim, a perda auditiva.

A Rede de Clínicas Direito de Ouvir conta com 180 unidades especializadas no tratamento e adaptação de aparelhos auditivos. São 300 clínicas espalhadas por diversas regiões do Brasil inclusive a franquia em Uberlândia. Todas contando com profissionais especializados no processo de adaptação de prótese auditiva dos seus pacientes. Levando qualidade de vida e bem estar em todo processo pré e pós venda.

Conheça a Direito de Ouvir através do site: www.direitodeouvir.com.br

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EnfermagemUm breve histórico

Getúlio FreitasEnfermeiro | Coren/MG 257.390

[email protected]

Mestre em Atenção a Saúde (UFTM) | Analista em Fiscalização da Vigilância Sanitária e Uberaba/MG

A ATIVIDADE DO ENFERMEIRO se mostra tão diversificada quanto é o mundo no qual vivemos. Apesar do amplo acesso às informações, ainda é comum se verificar o déficit de conhecimento da população e até dos profissionais da saúde sobre esta profissão. A Enfermagem possui uma história muito bonita pautada na abnegação, compaixão e dedicação ao próximo e que luta pela manutenção destas características tão nobres que se perdem, diariamente, aos olhos da mercantilização da saúde.

A enfermagem (historicamente uma profissão feminina) era exercida por cozinheiras, faxineiras e prostitutas que eram obrigadas a acompanhar soldados durante as guerras para prestar todos os cuidados que fossem necessários. Um período marcado pela submissão das mulheres e que foi desafiado por uma jovem chamada Florence Nightingale que acreditava ter recebido um chamado de Deus para se tornar enfermeira. Desta forma, desafiou sua família e a sociedade construindo as bases da enfermagem moderna. A contribuição mais importante

de Florence foi sua participação na Guerra da Criméia (1853 a 1856) quando, junto a outras 38 enfermeiras treinadas por ela, desembarcaram nos campos de Scutari localizados na Turquia. Lá, elas aplicaram conhecimentos científicos no controle de infecção do ambiente (preocupação de se evitar a disseminação de doenças), cuidados com a limpeza das lesões de forma asséptica e um processo organizacional de extrema importância, pois as enfermeiras sistematizavam seus cuidados deixando os feridos mais graves mais próximos de suas bases de trabalho.

Florence voltou como heroína em 1856 e foi condecorada pela rainha Vitória, sendo a segunda mulher mais conhecida de sua época. Como contraiu febre tifoide durante o período que esteve na guerra e voltou com sérias restrições físicas, passou a se dedicar na formação de novas enfermeiras e fundou a Escola de Enfermagem do Hospital Saint Thomas (1860). Vale ressaltar que, desde a primeira escola, já havia uma divisão no trabalho da enfermagem, pois existiam as Lady Nurses e as nurses, sendo que, as primeiras, eram preparadas para o ensino e supervisão

de pessoal e foram responsáveis pela difusão do sistema Nightingale na Europa e no mundo. As nurses moravam e trabalhavam no hospital durante todo o curso, recebiam um salário e, após o curso, eram destinadas ao cuidado direto com o paciente.

No Brasil, a profissão chegou no final do século XIX a partir da formação de sua primeira escola, e se desenvolveu a partir do sistema Nightingale compondo a divisão do trabalho que se mantem até os nossos dias. Hoje, esta profissão possui o maior contingente de força de trabalho em saúde do país. Segundo o Conselho Federal de Enfermagem, cerca de 1,5 milhões de profissionais. Porém, somente 20% deste contingente possui ensino superior, marca esta que é três vezes menor que o número necessário.

É importante a discussão e esclarecimento sobre a atividade da Enfermagem em todos os meios de comunicação visto que, a partir do conhecimento dos profissionais de todas as áreas de saúde (a própria Enfermagem deve estar incluída), é que poderemos exercer uma atividade em saúde de forma multi e transdisciplinar.

EnfermagemMais Saúde

Esta profissão possui o maior contingente de força de trabalho em saúde do país. Segundo o Conselho Federal de Enfermagem, cerca de 1,5 milhões de profissionais.

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Mais que um amigoTer um cachorrinho pode fazer muito bem ao desenvolvimento das crianças e à saúde dos adultos

Saiba Mais sobre a saúde do seu Pet!

LEVAR PARA CASA um cachorrinho de estimação pode ser muito benéfico às crianças e aos adultos. Segundos estudos de profissionais ligados à Saúde Mental, o simples contato com a pele do animal, pelo toque, contribui para o organismo humano liberar as substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar. A visão do animalzinho brincando, correndo e pulando complementa o processo e intensifica a experiência.

De acordo com um estudo realizado pela American Heart Association, criar um animal reduz fatores de risco para doenças cardíacas, como a pressão alta, colesterol ruim elevado, estresse, obesidade e ajudam, ainda, na recuperação de pacientes infartados. Além disso, um estudo realizado Instituto de Tratamento do Câncer Infantil, em São Paulo, mostrou que a visita dos bichos suspendia provisoriamente a dor nas crianças doentes.

Na verdade, crianças que crescem ao lado desses companheirinhos tendem a ser adultos mais responsáveis. O animalzinho fará com que ela comece a perceber as necessidades de outro ser, como necessidade de o cãozinho beber água, por exemplo, e assim desenvolva noções de responsabilidade (e de amor ao próximo por meio da assistência as suas necessidades).

Outro aspecto que pode ser levado em consideração: um cachorrinho é uma presença constante a preencher carências psicossociais e a afastar a solidão do idoso, do divorciado, do solteirão ou dos pais que veem as crias saírem de casa. Um cachorrinho carinhoso, e brincalhão, pode representar vários papéis na vida dos seus donos, como, por exemplo, assumindo o papel de filho, amigo ou irmão, nas saudáveis fantasias que a imaginação humana desenvolve para colorir a realidade.

Fonte_uol.com.br

Um cachorrinho carinhoso, e brincalhão, pode

representar vários papéis na vida dos seus donos.

Page 34: 12ª edição da Revista Fale Mais Sobre Isso

falemaissobreisso.com.br 12a edição 201334

ArtigoSaúde Mental

Os resultados de agir de forma socialmente habilidosa beneficiam tanto as relações quanto a própria pessoa.

Habilidades sociais e a saúde dos relacionamentos

PROBLEMAS DE RELACIONAMENTO não são novidade de nosso tempo. Sabemos que conflitos interpessoais entre casais, entre pais e filhos ou no ambiente de trabalho existem desde que existe a humanidade. Mas em tempos de comunicação e vidas aceleradas, esses conflitos podem ser ainda mais agravados, uma vez que temos tido menos tempo para conversar (e ouvir). Então, o que está no centro destes conflitos? Afora as questões particulares de cada pessoa, como sua própria história de vida, características de personalidade e questões situacionais, existe um padrão de habilidades comportamentais típico às interações sociais – são as habilidades sociais – e a falta dessas habilidades pode resultar em uma série de dificuldades de relacionamento.

As habilidades sociais constituem um repertório comportamental especial, isto é, com características próprias. Essas características dizem respeito à adequação do comportamento às demandas contextuais, ou seja, às particularidades de cada situação.

O que isto quer dizer? Quer dizer que as habilidades sociais não se referem a um único tipo de comportamento, ou a uma única forma de interação, ao contrário, elas envolvem diversas formas de interação sendo que todas possuem uma característica em comum: conduzem à satisfação pessoal e interpessoal mais do que à insatisfação.

Ou seja, o que caracteriza um comportamento como socialmente habilidoso é seu resultado, não sua forma. Assim, quanto mais habilidades sociais nós tivermos, mais competentes seremos em nossas interações com outras pessoas.

Na prática de nossas interações, manifestamos 3 principais tipos de comportamentos, são eles: os comportamentos passivos, agressivos e assertivos. Os comportamentos passivos

ocorrem quando temos dificuldade em saber ou dizer o que queremos e pensamos, dificuldade em dizer não, quando acatamos as vontades e interesses dos outros mais do que nossas próprias vontades e interesses.

Quem age assim com muita frequência pode se sentir sobrecarregado, desgastado, infeliz consigo mesmo e insatisfeito com a vida, fatores que podem resultar em conflitos interpessoais.

Os comportamentos agressivos são aqueles impositivos, em que a pessoa impõe sua vontade, opiniões e desejos sobre os outros, podendo ser ofensivo (física ou verbalmente).

Pessoas predominantemente agressivas têm muitos conflitos interpessoais, sentem-se nervosas e irritadas com frequência, sentem-se desgastadas e podem ter uma imagem negativa de si mesmos, podendo experimentar culpa. Já os comportamentos assertivos caracterizam-se pela parceria e respeito, ou seja, o que eu quero e penso é tão importante quanto o que o outro quer e pensa.

Assim, a forma de interação caracteriza-se por uma conciliação entre os objetivos pessoais e coletivos. Pessoas assertivas sabem dizer o que querem e pensam, colaboram com outras pessoas, sabem dizer não sem ser ofensivas, sentem-se bem consigo e com suas interações.

Dessa forma, os padrões passivo e agressivo relacionam-se mais com os conflitos interpessoais. Porém, não se assuste se você se identificou mais com um padrão de comportamento do que com outro, pois ninguém é totalmente passivo ou agressivo ou assertivo. Todos nós desempenhamos esses padrões de interação em maior ou menor grau.

Além disso, ser socialmente habilidoso não significa apenas ser assertivo, mas sim saber agir da maneira mais adequada em cada situação de interação. Dessa forma,

em algumas situações pode ser mais útil ser passivo e não expor suas opiniões para evitar uma discussão calorosa no ambiente de trabalho ou então, ser agressivo e defender seu filho ou cônjuge de uma situação de risco.

Comportamentos normalmente incluídos nas habilidades sociais envolvem: pró-atividade; habilidade comunicativa de forma clara, direta e completa; competências para fazer e recusar pedidos, elogiar, agradecer, desculpar-se; empatia; postura física adequada à situação de interação; contato visual direto com o interlocutor; percepção adequada do ambiente; aparência física adequada à situação; dentre outros.

Uma série de diferentes comportamentos pode ser considerada socialmente habilidosa, desde que eles permitam ao sujeito uma relação interpessoal bem-sucedida conforme as características de seu contexto particular. Enfim, se estamos falando da saúde de nossas relações, temos que buscar desenvolver nossas habilidades sociais.

Desenvolvemos essas habilidades de diversas formas: ao longo da vida, com nossas experiências e o resultado delas; espelhando-nos em modelos de pessoas significativas que apresentam essas habilidades; ou podemos ainda receber instrução e treinamento, quando nossas habilidades sociais encontram-se defasadas e nossas relações prejudicadas. A psicoterapia, especialmente as abordagens comportamental e cognitivo-comportamental trabalham com o desenvolvimento e treinamento dessas habilidades em seus clientes.

Assim como o prejuízo em nossas relações prejudica nossa saúde mental, os resultados de agir de forma socialmente habilidosa beneficiam tanto as relações quanto a própria pessoa. Por isso, vale muito a pena investir no desenvolvimento dessas habilidades!

Ana Carolina Rimoldi de Lima | CRP 30207/04Psicoterapeuta cognitivo-comportamental, mestre em Psicologia da saúde e docente de Psicologia

34 9660.0217 / [email protected]

Page 35: 12ª edição da Revista Fale Mais Sobre Isso

Consumido em quantidade moderada, o chocolate traz inúmeros benefícios à saúde, segundo o Dr. Osman Gioia, médico nutrólogo e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Rico em vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos e gorduras, o chocolate é uma ótima fonte de energia. De acordo com o Dr. Osman, fazem parte de sua composição alguns estimulantes naturais. “Cada substância é responsável por um re�exo no organismo. A cafeína estimula o sistema nervoso, a teobromina incentiva a musculatura, a feniletilamina é responsável pela disposição, a anandamida é tranquilizante e o triptofano é percussor da serotonina, que proporciona a sensação de bem-estar”, aponta o médico nutrólogo. Ele explica que essas substâncias também ajudam as mulheres a suportar os efeitos da TPM, pois agem de forma positiva nas estruturas especí�cas do cérebro. Para o Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da ABRAN, os benefícios vão além do prazer. “Os chocolates também contêm outras poderosas substâncias que favorecem e previnem as doenças cardiovasculares”, explica o médico. A presença de antioxidantes, como os polifenóis e os �avonóides, impede o acúmulo de gordura na parede dos vasos sanguíneos e evita obstruções, diminuindo, consequentemente, o risco de ataques cardíacos. “Além disso, uma investigação da Universidade de Berkeley, na Califórnia, indica a ação de �tosteróis, para adsorção do colesterol”, completa o Dr. Durval. Em relação aos tipos de chocolates, os de sabor amargo podem ser considerados os mais bené�cos, mas sempre é preciso ter cuidado com os exageros.

Page 36: 12ª edição da Revista Fale Mais Sobre Isso

falemaissobreisso.com.br 12a edição 201336

Fonte: Agência USP de Notícias

ArtigoSaúde Mental

Conteúdos inconscientes e as características da modernidade interferem na maneira como nos comportamos e nos relacionamos.

Eventos do passado influenciam opção por permanecer solteiro

ANÁLISES PSICANALÍTICAS permitiram à psicóloga Sandra Aparecida Serra Zanetti ([email protected]) perceber que pessoas que se definem como “solteiros por opção”, ainda que respaldadas por uma modernidade mais individualista e narcísica, têm acontecimentos passados que, de forma inconsciente, as influenciam a não criar vínculos amorosos.

Esses solteiros, atualmente, estão mais à vontade para assumir sua opção sem serem julgados. “Antigamente, se um homem permanecesse solteiro, ele era criticado, mas hoje em dia, ele tem mais liberdade para tomar essa decisão” diz a psicóloga, que também é professora na Universidade Estadual de Londrina (UEL). A pesquisa de doutorado foi realizada no Instituto de Psicologia (IP) da USP e orientada por Isabel Cristina Gomes.

No caso de rejeição da construção de vínculos amorosos, Sandra buscou verificar a formação da subjetividade tanto pelo contexto sociocultural quanto por análise psicanalítica. “Como conteúdos inconscientes interferem na maneira como nos comportamos?” questiona.

Para formular o cenário sociocultural deste posicionamento, a pesquisadora consultou obras de autores contemporâneos como Zygmunt Bauman e Anthony Giddens. Para ela, esses autores ajudam a desenhar a sociedade contemporânea. “Procurei fazer uma triagem do que era descrito por estes

autores para caracterizar comportamentos dos solteiros” diz.

A investigação ajudou a definir modos de se comportar. “Os fenômenos encontrados foram: o modelo tecnológico, o consumismo e o narcisismo moderno” conta. No modelo tecnológico, Sandra descreve adultos que “sem se darem conta, elegem o modelo do computador para assumir as diversas tarefas do dia-a-dia”. Já o consumismo faz com que as pessoas se tratem como mercadorias, substituíveis e volúveis. No narcisismo moderno, o modelo competitivo da sociedade impele que as pessoas ajam voltadas prioritariamente para si, garantindo assim, “uma forma de sobreviver frente às exigências atuais socioculturais”.

De 20 participantes iniciais, Sandra selecionou seis, 3 homens e 3 mulheres, com idades entre 25 e 35 anos, para garantir um viés mais qualitativo ao trabalho. Nas entrevistas individuais, que funcionaram como sessões psicanalíticas, procurou sondar por acontecimentos passados mais específicos que pudessem ter influência na opção por ser solteiro. “Atrelei essas três características com a forma de vida de cada um” esclarece.

O que percebeu é que, apesar da maior liberdade por continuar solteiro, fatos ocorridos guiavam essa opção nos participantes, de forma inconsciente. Sandra citou, como exemplo, o divórcio tumultuado dos pais dessas pessoas, quando elas eram mais jovens.

ModernidadeAinda assim, a pesquisadora não deixa de salientar como a modernidade transforma as formas de relacionar das pessoas. Hoje, em geral, as pessoas não se veem obrigadas a casar, ou seja, têm mais opções de escolher como querem viver, e isso, para a pesquisadora, é positivo. “No entanto”, diz, “carregamos o peso de tomar essas decisões. Estamos mais sozinhos e mais exigentes. Estamos mais suscetíveis e sem suporte”.

Na estruturação narcísica, as pessoas estão tão preocupadas consigo mesmas que veem relacionamentos como um incômodo. Elas preferem, segundo a pesquisadora, se centrar em tarefas cotidianas próprias e abrir mão de vínculos que as distraíssem de alguma forma.

A formação de um vínculo exige lidar com frustrações diante da projeção de características no parceiro, que não se provam reais. “Nunca conhecemos alguém de fato. Isso é da condição humana”. Essa dificuldade diminui a capacidade de construir e manter vínculos e, nessa fragilidade narcísica, a decepção e o sofrimento se tornam um fardo supervalorizado. “É como se essas pessoas não pudessem se expor. Elas se fecham para a realidade” diz Sandra, e continua “Essa interferência [relação], mesmo que resulte numa decepção, pode ser boa, pois traz amadurecimento e desenvolvimento de recursos psíquicos para lidar com a frustração. Ou seja, um enriquecimento que dá bagagem para enfrentar dificuldades. Perde-se ao não se vincular” finaliza.

por Mariana Melo

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Saiba Mais Sobre Isso Saúde Mental

Função materna vai além de aspectos da experiência corporalUM ESTUDO EVIDENCIOU que aspectos como condições sociais, corporais e subjetivas não são os únicos elementos construtores da maternidade. A pesquisa desenvolvida no Instituto de Psicologia (IP) da USP revelou que os laços sociais são um fator decisivo na formação da função materna, muito além da experiência corporal.

A proposta da tese de doutorado da psicóloga Vera Iaconelli ([email protected]) foi problematizar as condições e adversidades encontradas na parentalidade contemporânea. Segundo a pesquisadora, o estudo buscou “ampliar reflexões sobre o tema para além da dupla mãe-bebê, recolocando a mulher em um lugar protagonista, sem esquecer o lugar do pai”. A pesquisa teve início a partir do atendimento de um caso de tentativa de infanticídio no Instituto Brasileiro de Psicologia Perinatal_Gerar. “Buscou-se a partir de então discutir algumas das condições para a construção da função materna”, afirma Vera.

Foi realizado um levantamento qualitativo de base psicanalítica, com a construção de caso como forma de abordar o material. O intuito foi focar a problematização da teoria sobre a função materna em termos culturais e psicanalíticos. “Trabalhei com um único caso atendido na clínica social, embora tenha utilizado diversos outros durante o processo a título de ilustração”. Foi realizado um acompanhamento do tratamento da paciente, por meio de encontros com a equipe do hospital, o bebê internado e os familiares em momentos diferentes.

Foram privilegiados três grandes eixos, que são a experiência corporal, o lugar do sujeito e o laço social. Para tal, a pesquisadora trabalhou em cima do percurso histórico antecedente ao que se entende hoje por maternidade, os diferentes discursos sobre o corpo e as questões do laço social na constituição da função materna. “Dessa forma,

pôde-se apontar como a função materna é atravessada pela lógica dessubjetivante do mundo contemporâneo”.

Os resultados apontaram que os laços sociais são os elementos que darão condições para que o bebê seja inserido numa linhagem que dará suporte para a mãe e o próprio bebê. “Vale ressaltar que a experiência corporal não pode ser negligenciada. Dessa forma, as condições sociais, corporais e subjetivas são necessárias embora não suficiente para a construção da maternidade”. Vera afirma ainda que “cabe à psicologia delimitar a potência e limite de cada campo revelando sempre que possível as inesgotáveis ideologias que atravessam os saberes”.

Tabus da maternidadeAfirmando que a quantidade de tabus que ainda vigoram

quanto ao tema maternidade é muito alta, a pesquisadora aponta para a falta de interesse dos psicanalistas em geral quanto aos temas correlatos à perinalidade (gestação, parto e pós-parto). “Assuntos como violência obstétrica, medicalização e falta de apoio social a parentalidade são pontos relevantes para a psicanálise mas não têm sido enfrentados quando se pensa a função materna”.

Vera acredita que o projeto possa contribuir para a desidealização da maternidade ao mesmo tempo em que revela potencialidades igualmente negligenciadas. “A ideia é que uma mulher que largou um bebê recém nascido em situação de abandono e risco pode vir a se tornar uma mãe devotada comum, se assim o desejar e for escutada dignamente”. Ela alerta para os problemas que se potencializam com a falta de garantias na maternidade. “A falta de garantias pode ser assustadora, mas se explorarmos o lado da psicanálise nessa conjuntura, é possível que se abra novas perspectivas”.

Função materna na modernidade tem sido atravessada por uma lógica dessubjetivante.

Fonte: Agência USP de Notícias

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Saúde MentalPubli-editorial

Curso Supera de Ginástica para o Cérebro: um diferencial em sua vida.

O SUPERA – Ginástica para o Cérebro é um método pedagogicamente estruturado para trabalhar a teoria da ginástica cerebral. Com base na neurociência, possibilita às pessoas experimentarem a emoção de pensar e agir de forma inovadora, desenvolvendo o potencial do cérebro e impulsionando uma forma incrível de viver. Para isso, possui ferramentas diferenciadas que estimulam o processo cognitivo por meio de desafios gradativos e constantes.

Curso moderno e dinâmico que desenvolve habilidades e múltiplas inteligências potencializando o desempenho escolar, profissional e pessoal.

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Gestora Pedagógica - Supera Uberlândia | [email protected]

Simone Vieira de Melo Shimamoto

O ÁBACO / Soroban é uma ferramenta de cálculo milenar muito utilizada nos países orientais. Realizando operações no ábaco (adição, subtração, multiplicação e divisão) desenvolvemos e aprimoramos: raciocínio lógico, agilidade mental, concentração, foco, memória e agilidade motora. Além das operações realizadas diretamente no ábaco, trabalhamos com o cálculo mental, no qual a projeção do ábaco imaginário permite o aprimoramento intenso das ações mentais mais elaboradas, possibilitando a realização de ações mais complexas.

JOgOS E DESAFIOS – Atividades lúdicas que desenvolvem: capacidade de resolver problemas diários; evolução do pensamento à ação; autoconfiança para elaborar estratégias e tomar decisões; trabalho em equipe; raciocínio lógico; pensamento lateral, inteligência visuoespacial e autoestima.

Fazer SUPERA significa investir em nossa saúde cerebral e, portanto, em nossa saúde geral, possibilitando uma vida mais saudável, além de melhorar nosso desempenho pessoal, escolar e profissional, em todas as áreas de atuação. Ao aprimorarmos as habilidades e competências anteriormente citadas, nos sentimos mais confiantes para os enfrentamentos do dia-a-dia, reduzindo o estresse e melhorando a autoestima. Quanto mais nos permitirmos investir em nós mesmos, melhor conviveremos conosco mesmos e com os outros. Estimular nosso cérebro ao longo de nossa vida é um dos pilares para uma vida saudável e feliz, pois nos permite enfrentar os desafios diários com confiança, dignidade e sede de superação.

DINÂMICAS E NEURÓBICAS – Atividades prazerosas que nos permitem “sair da zona de conforto” oxigenando nosso cérebro. Somos desafiados a vivenciar contextos/situações, definir estratégias e pensar de maneira reversível, estimulando o desenvolvimento de novos padrões e conexões neuronais. Por meio das dinâmicas e neuróbicas há o desenvolvimento da liderança, capacidade de expressão, segurança, autoestima, inteligência intrapessoal e relacionamento interpessoal.

ABRINDO HORIZONTES – Desafios lógicos e criativos que permitem ao cérebro expandir seus limites e desenvolver uma capacidade superior de percepção e raciocínio, explorando o “pensar fora da caixa”, o que proporcionará soluções inteligentes advindas do aprimoramento do raciocínio lógico; pensamentos laterais (capacidade de olhar um problema e enxergar suas múltiplas soluções e abordagens); disciplina ao elaborar estratégias; e grande capacidade em solucionar problemas de forma rápida e criativa.

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Cultura e ArteFotografia

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A arte de fotografar espetáculos

Técnica, sensibilidade e mercado. Saiba a diferença entre foto autoral e comercial.

por Michele Borgesfotos_douglas Luzz

Do surgimento da fotografia no século XIX até os dias de hoje muita coisa mudou. No começo, poder parar o tempo, reter para sempre uma imagem que jamais se repetiria, era algo mágico, considerado por muitos até mesmo um ato de bruxaria.

Hoje fotografar tornou-se atividade rotineira a partir do avanço tecnológico e do acesso às câmeras digitais.

Porém, conseguir capturar a melhor imagem a ser eternizada é uma arte que requer sensibilidade, técnica, estudo e desenvoltura em um mercado exigente para quem vive desta arte.

Fotografia e especialidades

A fotografia não fugiu à regra no mundo especializado. São vários os segmentos em que um fotógrafo pode atuar: eventos sociais e corporativos, moda, esportes, fotografia aérea, produtos, espetáculos artísticos, entre tantos outros.

Douglas Luzz fotografa profissionalmente desde 2006 e tem se especializado em alguns destes setores, entre os quais está a fotografia de espetáculo.

Para ele, existem dois tipos de fotografia de espetáculo: a autoral e a comercial.

A primeira delas é mais despretensiosa e livre. “A liberdade que se tem em realizar esse tipo de fotografia é infinita, pois demanda muito mais intuição e sensibilidade do fotógrafo”, afirma Luzz, que também dá algumas dicas para quem quer realizar boas fotografias de espetáculos.

A primeira delas é jamais usar o flash. “Além de destruir a beleza da luz natural, tira a concentração dos artistas”,

comenta o fotógrafo que acaba de chegar de uma turnê na qual percorreu nove cidades brasileiras.

“Acompanhei o Grupo EMCANTAR durante dois meses. Fotografei o espetáculo cênico musical ESCUTATÓRIA 18 vezes. Neste caso, o desafio foi trazer sempre um novo olhar, explorando novos ângulos de uma mesma cena e até mesmo aspectos menos importantes, mas que compõem a cena no detalhe”, explica Luzz.

Foto comercial: a imagem que vende

Neste cenário, segundo Douglas, o fotógrafo tem que conciliar sensibilidade artística e olhar mercadológico. Para isso, conhecer o cliente e suas necessidades é fundamental. “Tecnicamente, sugiro que o fotógrafo se posicione estrategicamente no palco ou na platéia, mantendo-se sempre atento para não perder cenas importantes que podem ser usadas futuramente para divulgação do espetáculo, em campanhas publicitárias, folders, sites, etc. . .”

Outras dicas do fotógrafo:

Procure não ultrapassar o ISO 1600 (sensibilidade à luz). Assim se evita grande concentração de ruído na imagem.

Devido a pouca iluminação dos cenários artísticos, o ideal é usar tripé ou monopé.

Se o espetáculo for noturno ou em lugares fechados, recomenda-se o uso de roupa preta para não chamar atenção.

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Adriana Francisca de OliveiraPsicologia ClínicaClientela: crianças, adolescentes e adultosR. Agenor Paes, 244 | Centro | Uberlândia/MG34 9206.4776 tim | 34 9641.9305 ctbc34 8812.4230 oinossocantopsicologia.blogspot.com [email protected]

Amanda Oliveira Moura Psicologia Clínica (Especialista em Análise Transacional)Clientela: adultosRua Duque de Caxias, 450 | Ed. ChamsSala 1212 Centro | Uberlândia/MG34 9149.9599 | [email protected]

Anderson Faria garciaPsicologia ClínicaTerapia Cognitivo Comportamental Hipnoterapia EricksonianaClientela: Adolescentes, adultos e casaisRua Augusto César, 415 | FundinhoUberlândia/MG34 3235.5051 | [email protected]

Ana Carolina Rimoldi de LimaPsicologia ClínicaTerapia Cognitivo ComportamentalPalestras sobre Saúde MentalClientela: adolescentes e adultosPça. Clarimundo Carneiro, 83 | Centro | Uberlândia/MG34 9173.8731 | 9660.0217

Carolina Azevedo CherulliPsicologia Clínica (Orientação Vocacional Profissional)Clientela: crianças, adolescentes e adultos.Pça Dr. Manoel Crosara, 85Uberlândia/MG - 34 9102.0010Catalão/GO - 64 [email protected]

Caroline Freitas | Psicologia Clínica (Terapia Cognitivo Comportamental)Clientela: crianças, adolescentes, adultos, casais (individual e grupos)R. Bernardo Cupertino, 300 | Bairro Martins Uberlândia/MG34 9962.1685 | 34 9195.1440 [email protected]

Caroline Neves Alves | Psicologia Clínica, Escolar e Orientação ProfissionalClientela: crianças, adolescentes, adultosR. Gardênia, 71 | Centro | Uberlândia/MG34 9133.4023 | 34 [email protected]

Cecília Alves AlmeidaPsicologia ClínicaClientela: adolescentes, adultos e casaisR. Cel. Manoel Alves, 305Fundinho | Uberlândia/MG34 3235.9259 | 34 [email protected]

Cláudia Soares | Psicologia Clínica (Análise Transacional e Sistêmica)Clientela: adultosRua Quintino Bocaiúva, 148Clínica Interage34 9808.5183

Deise Carvalho | Psicologia Clínica (Análise Transacional) Psicodrama Constelação Sistêmica FamiliarClientela: adolescentes, adultos, casais e gruposRua Professora Juvenilia dos Santos, 1197 Bairro Santa Mônica Uberlândia/MG34 3219.5692 | 34 9911.3329

Elias Leite de Oliveira | Psicologia Clínica (Hipnose e Regressão / Abordagem Junguiana)Clientela: adolescentes, adultos e idososR. Bernardo Cupertino, 300 - Bairro Martins Clínica Espaço Vital34 9673.1503 | [email protected]

Elizângela das Graças MirandaPsicologia Clínica EscolarClientela: crianças, adolescentes, adultos, pais, famílias e gruposR. Gardênia, 71 | Centro | Uberlândia/MG34 9172.9037 | 9792.9037 | [email protected]

Fernanda Blascovi | Psicologia Clínica (Terapia Cognitivo-Comportamental)Clientela: crianças, adolescentes e adultos.Rua Hortêncio de Moraes, 1559B. Cazeca |Uberlândia/MG34 3234.7130 | 34 8851.0339 [email protected]

guilherme Nunes P. Silva | Psicologia Clínica e EscolarClientela: adolescentes e adultos | Inclusive atendimento domiciliarR. Agenor Paes, 32 | Centro | Uberlândia/MG 34 8845.3680

Katia Beal| Psicologia ClínicaClientela: Crianças, adolescentes, adultos, casais, famílias e idososR. Bernardo Guimarães, 589Fundinho | Uberlândia/MG 34 3229.2547 | 3223.7347 | [email protected] 8855.5880 | 3084.2425

Luana Branco |Psicologia ClínicaClientela: crianças e adolescentesAv. Getúlio Vargas, 275 | sala 911Ed. Metropolitan | Centro | Uberlândia/MG34 [email protected]

Marcela da Silveira RezendePsicologia Clínica (Terapia Cognitivo-Comportamental)Clientela: crianças e adultosR. Bernardo Cupertino, 300 | Bairro Martins Clínica Espaço Vital | Uberlândia/MG34 9107.7906 | 34 3223.7389

Maria Luiza Zago de BritoPsicologia ClínicaClientela: adultosR. Polidoro de Freitas Rodrigues, 170BairroVigilato Pereira | Uberlândia/MG34 9116.6700 | 34 3216.2063

Marina Rodrigues Alves LinoPsicologia ClínicaTerapia Cognitivo-ComportamentalClientela: adultosR. Polidoro de Freitas Rodrigues, 40 Bairro Vigilato Pereira | Uberlândia/MG34 3236.7814 | 34 [email protected]

Michele Biaggio | Psicologia Clínica Hipnoterapia | CoachingClientela: adolescentes, adultos e idososR. Bernardo Cupertino, 300Bairro Martins | Uberlândia/MG34 3223.7389 | 34 [email protected]

Scheila Maria Ferreira SilvaPsicologia Clínica | Orientação Profissional e de CarreiraClientela: adultos e adolescentesAv. Cesário Alvim 818 | Sala 1008Ed. Uberlândia 2000 | Uberlândia/MG34 9963.6005 | 34 3211.8714

Sílvia Martins garciaPsicologia Clínica e EscolarClientela: crianças, adolescentes e adultosAtendimento individual e grupalR. Gardênia, 71 |Centro | Uberlândia/MG 34 9993.9918 ctbc | 34 9240.4962 tim [email protected]

Sirlei Ribeiro gianniniPsicologia ClínicaTerapia Cognitivo Comportamental Hipnoterapia Ericksoniana | Coaching Orientação Vocacional e Consultoria OrganizacionalClientela: Adolescentes, adultos, casais, grupos e famíliasRua Augusto César, 415 | FundinhoUberlândia/MG34 8855.5880 | [email protected] | [email protected]

Tatiana Capute PonsanciniPsicologia ClínicaClientela: crianças, adolescentes e adultosR. Quintino Bocaiúva, 886 | Uberlândia/MG 34 3224.7344 / 34 [email protected]

Tatiane Medeiros Cunha | Psicologia Clínica (Análise Transacional)Hipnoterapia Ericksoniana Clientela: crianças, adolescentes, adultos e casaisRua Agenor Paes, 244 | Centro | Uberlândia/MG34 8811.7164 | 34 9211.6536

Thamy de Morais MirandaPsicologia Clínica (Psicoterapia Cognitivo-Comportamental)Clientela: crianças, adolescentes, adultos e idososAv. Cipriano Del Fávero, 794Centro | Uberlândia/MG | clinicaacolher.com34 3083.6720 [email protected]

Guia

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TerapiaCognitivoComportamental

34 3234.7130 | 3084.6467 | Rua Hortêncio de Moraes, 1559 | B. Cazeca | Uberlândia/MG

Psicólogos(as)Cíntia Marques Alves - CRP 25718/04

Elson Kagimura - CRP 22769/04

Fernanda Blascovi - CRP 35626/04

Pablo Fernando Souza Martins - CRP 22766/04

Atendimento de crianças, adolescentes e adultos.

www.integraretcc.com.br | [email protected]

Informações e inscrições:www.integraretcc.com.br

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