12a - Manual Básico de Estudos Biblicos

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    Manual Bsico

    de

    Estudos Bblicos

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    MANUAL BSICO DE ESTUDOS BBLICOS Jos Joaquim Gonalves de Faria.

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    MANUAL BSICO DE ESTUDOS BBLICOS.

    PGINA

    INTRODUO. 04

    I, QUALIDADES INDISPENSVEIS PARA O ESTUDIOSO DA BBLIA SAGRADA. 04

    II, METAS A SEREM ALCANADAS ATRAVS DO ESTUDO BBLICO. 04

    III, CUIDADOS INDISPENSVEIS PARA O ESTUDO BBLICO PROVEITOSO. 05

    IV, A IMPORTNCIA DO ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS, PELAS SUAS QUALIDADES. 05V, MATERIAIS TEIS PARA UM PROVEITOSO ESTUDO DA BBLIA SAGRADA. 06

    VI, O TEXTO. 07

    VII, O CONTEXTO. 07

    VII, 1, O CONTEXTO PRXIMO. 07

    VII, 1, A, CONTEXTO PRXIMO COM VERSCULOS ANTERIORES. 07

    VII, 1, B, CONTEXTO PRXIMO COM VERSCULOS POSTERIORES. 07

    VII, 1, C, CONTEXTO PRXIMO COM VERSCULOS ANTERIORES E POSTERIORES. 07

    VII, 1, C, a, CONTEXTO PRXIMO COM VERSCULOS DO CAPTULO ANTERIOR. 08

    VII, 1, C, b, CONTEXTO PRXIMO COM VERSCULOS DO CAPTULO POSTERIOR. 08

    VII, 2, O CONTEXTO REMOTO. 08

    VIII, ALGUNS PRINCPIOS, OU REGRAS INDISPENSVEIS, PARA O ESTUDO

    CORRETO DA BBLIA SAGRADA (INTERPRETAO BBLICA). 09

    VIII, 1, PRIMEIRO PRINCPIO (REGRA) OU PRINCPIO (REGRA) FUNDAMENTAL. 10

    VIII, 1, A, ENTENDENDO PALAVRAS ATRAVS DO CONTEXTO REMOTO. 11

    VIII, 1, B, ENTENDENDO IDIAS ATRAVS DO CONTEXTO REMOTO. 11

    VIII, 1, C, ENTENDENDO ENSINAMENTOS GERAIS ATRAVS DO CONTEXTO REMOTO. 12

    VIII, 1, D, ENTENDENDO PASSAGENS SIMBLICAS OU ENIGMTICAS,

    ATRAVS DE PASSAGENS DIDTICAS. 12

    VIII, 2, SEGUNDO PRINCPIO (REGRA). 12

    VIII, 3, TERCEIRO PRINCPIO (REGRA). 13

    VIII, 4, QUARTO PRINCPIO (REGRA). 13

    VIII, 4, A, AS PALAVRAS DEVEM RECEBER O VERDADEIRO SIGNIFICADO. 14

    VIII, 4, A, a, SEMPRE QUE POSSVEL, TOMAR TODA E QUALQUER PALAVRADO TEXTO EM ESTUDO NO SEU SIGNIFICADO USUAL, NORMAL, OU COMUM. 14

    VIII, 4, A, b, NO SENDO POSSVEL TOMAR A PALAVRA DO TEXTO NO SEU

    SIGNIFICADO USUAL, NORMAL E COMUM, DAR-LHE O SENTIDO QUE A

    FRASE E, OU, O CONTEXTO PRXIMO DETERMINA, INDICA OU PEDE. 14

    VIII, 4, B, O VALOR CORRETO DA LINGUAGEM FIGURADA, OU SEJA, DAS FIGURAS DE LINGUAGEM. 15

    VIII, 4, B, a, METFORA. 15

    VIII, 4, B, b, ALEGORIA. 16

    VIII, 4, B, c, PARBOLA. 16

    VIII, 4, B, d, SINDOQUE. 16

    VIII, 4, B, e, FBULA. 17

    VIII, 4, B, f, PROSOPOPIA. 17VIII, 4, B, g, METONMIA. 17

    VIII, 4, B, h, IRONIA. 18

    VIII, 4, B, i, HIPRBOLE. 18

    VIII, 4, B, j, ENIGMA. 18

    IX, CUIDADOS, ASPECTOS E ARGUMENTOS IMPORTANTES A SEREM CONSIDERADOS

    QUANDO DA REALIZAO DE UM ESTUDO BBLICO. 19

    X, PRINCIPAIS TIPOS DE ESTUDO BBLICO E TAREFAS ESSENCIAIS

    PARA O ESTUDO PROVEITOSO DA BBLIA SAGRADA. 20

    X, 1, ESTUDO DE UM VERSCULO. 20

    X, 1, A, PRIMEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 20

    X, 1, B, SEGUNDA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 21

    X, 1, C, TERCEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 21

    X, 1, D, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 21

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    X, 1, D, a, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO, PRIMEIRO RECURSO. 21

    X, 1, D, b, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO, SEGUNDO RECURSO. 22

    X, 1, D, c, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO, TERCEIRO RECURSO. 23

    X, 1, D, d, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO, QUARTO RECURSO. 24

    X, 1, E, QUINTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 24

    X, 1, F, SEXTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 25

    X, 1, G, STIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 25X, 1, H, OITAVA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 26

    X, 1, I, NONA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 26

    X, 1, J, DCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 27

    X, 1, K, UNDCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 27

    X, 1, K, TAREFA ADICIONAL DO ESTUDO DE UM VERSCULO. 28

    X, 2, ESTUDO DE UM TEMA. 28

    X, 2, A, PRIMEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA. 28

    X, 2, B, SEGUNDA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA. 28

    X, 2, C, TERCEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA. 29

    X, 2, D, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA. 29

    X, 2, D, a, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA, PRIMEIRO RECURSO. 30

    X, 2, D, b, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA, SEGUNDO RECURSO. 30

    X, 2, D, c, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA, TERCEIRO RECURSO. 30

    X, 2, D, d, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA, QUARTO RECURSO. 30

    X, 2, E, QUINTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA. 30

    X, 2, F, SEXTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA. 30

    X, 2, G, STIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA. 31

    X, 2, H, OITAVA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA. 31

    X, 2, I, NONA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA. 31

    X, 2, J, DCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA. 32

    X, 2, K, UNDCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA. 32

    X, 2, K, TAREFA ADICIONAL. 33

    X, 3, ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 33X, 3, A, PRIMEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 33

    X, 3, B, SEGUNDA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 33

    X, 3, C, TERCEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 34

    X, 3, D, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 34

    X, 3, D, a, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA, PRIMEIRO RECURSO. 35

    X, 3, D, b, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA, SEGUNDO RECURSO. 35

    X, 3, D, c, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA, TERCEIRO RECURSO. 36

    X, 3, D, d, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA, QUARTO RECURSO. 36

    X, 3, E, QUINTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 36

    X, 3, F, SEXTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 36

    X, 3, G, STIMA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 36X, 3, H, OITAVA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 37

    X, 3, I, NONA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 37

    X, 3, J, DCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 37

    X, 3, K, UNDCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA. 38

    X, 3, K, TAREFA ADICIONAL. 39

    XI, VARIEDADES DE ESTUDOS BBLICOS. 39

    CONCLUSO. 39

    BIBLIOGRAFIA. 40

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    MANUAL BSICO DE ESTUDOS BBLICOS.

    INTRODUO.

    Nosso propsito quando do preparo deste estudo foi proporcionar aosamados irmos em CRISTO, a possibilidade de realizarem estudos srios

    da BBLIA SAGRADA, quer seja:

    01, Para adquirir cultura BBLICA, atravs do aprofundamento noconhecimento da BBLIA.

    02, Para lecionar em classes da ESCOLA BBLICA DOMINICAL.

    03, Para contestar alguma doutrina hertica ou extra BBLICA.

    04, Para EVANGELIZAR.

    05, Para ministrar palestras.

    06, Para preparar e pregar sermes, ou mensagens BBLICAS.

    07, Para outras atividades que tenham o intuito de glorificar a DEUS.

    Reconhecemos que, muito falta, para um completo e minucioso estudosobre o modo correto e completo de estudar a BBLIA SAGRADA, emvirtude disso, consideremos este trabalho, como bsico.

    Porm, cremos que, o material aqui encontrado tem subsdios suficientespara que os estudiosos da BBLIA SAGRADA aproveitem, e muito, o ESTUDOBBLICO particular, aplicando as lies aqui apresentadas.

    I, QUALIDADES INDISPENSVEIS PARA O ESTUDIOSO DA BBLIA SAGRADA.

    A BBLIA SAGRADA, A PALAVRA DE DEUS, no uma literatura comum, porisso, quem deseja estud-la a fim de aproveitar ao mximo osensinamentos do seu contedo h de ter algumas caractersticasindispensveis, quais sejam:

    01, Ser CRISTO autntico, ou seja, LAVADO E REMIDO PELO SANGUE DEJESUS CRISTO.

    02, Ter um profundo amor e respeito a DEUS.

    03, Depender inteiramente do ESPRITO SANTO.04, Ser amante da VERDADE BBLICA.

    05, Esforar-se ao mximo para viver de acordo com a vontade de DEUS.

    Quem se propuser a estudar a BBLIA SAGRADA sem, pelo menos, estas cincocaractersticas, com certeza, no tirar da mesma, o tanto que ela tem aoferecer, por isso, h muitas heresias e seitas crists herticas.

    II, METAS A SEREM ALCANADAS ATRAVS DO ESTUDO BBLICO.

    Antes de iniciar o estudo deste manual importante ler 2Tim2:15,

    Procura apresentar-te a DEUS aprovado como obreiro que no tem de quese envergonhar, que maneja bem a PALAVRA DA VERDADE.

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    Esta orientao de Paulo mostra que o estudo da BBLIA SAGRADA feitocom esforo e tem a finalidade de deixar o CRISTO convicto da sua f,ainda que, diante de palavras de menosprezo dos contendores doEVANGELHO, bem como, saber usar a PALAVRA DE DEUS com maestria.

    O estudo BBLICO realizado com critrio e dedicao faz com que quem a

    estuda alcance algumas metas bsicas, porm, extremamente importantes.

    Vejamos algumas:

    01, Descobrir em particular as verdades que a BBLIA diz e ensina,sobre determinado assunto.

    02, Aprender a jamais crer, pregar, ou explicar uma passagem BBLICAfora de contexto.

    03, Aprender a jamais fazer com que a BBLIA diga e ensine o que nodiz nem ensina.

    04, AprenderacolocarasnfasesBBLICASnaposio,ouescala,correta.

    05, AprenderafazeroqueDEUSdeseja,noqueelefaaoquensqueremos.

    06, Aproveitar e praticar ao mximo o que a BBLIA diz e ensina.

    07, Passar adiante, o que a BBLIA diz e ensina, quer seja:

    07, A, Atravs de uma vida obediente vontade de DEUS.

    07, B, Atravs da pregao.

    07, C, Atravs do ensino, propriamente dito.III, CUIDADOS INDISPENSVEIS PARA O ESTUDO BBLICO PROVEITOSO.

    Para que o estudo da BBLIA SAGRADA seja proveitoso ao mximo, este deveser levado muito a srio, j que, a BBLIA SAGRADA coisa serssima.

    Por isso, h alguns cuidados indispensveis, quais sejam:

    01, O estudo BBLICO deve ser iniciado com orao.

    02, O estudo BBLICO deve ser feito com muito amor a DEUS.

    03, O estudo BBLICO deve ser feito com a mxima submisso aosensinamentos de DEUS.

    04, O estudo BBLICO deve ser feito com muito otimismo.

    05, O estudo BBLICO deve ser feito com, muita, perseverana, para queo estudioso tenha um constante crescimento espiritual.

    IV, A IMPORTNCIA DO ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS, PELAS SUASQUALIDADES.

    O estudo correto da BBLIA SAGRADA extremamente importante para o

    crente, visto que, a mesma possui timas qualidades, as quais, quandoaplicadas na vida do CRISTO, cooperam, e muito, para o seucrescimento espiritual.

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    Vejamos algumas qualidades, importantssimas, da PALAVRA DE DEUS.

    A BBLIA SAGRADA:

    01, Ilumina, Sal119:105.

    02, Alimenta, Mat4:4.

    03, Chama para a comunho de JESUS CRISTO, 1Cor1:9.

    03, A, Ensina, 2Tim3:16.

    03, B, Redargi (repreende), idem.

    03, C, Corrige, idem.

    03, D, Instrui em justia, idem.

    03, E, Aperfeioa, 2Tim3:17.

    03, F, Torna o crente perfeitamente instrudo para toda a boa obra, idem.

    04, Proporciona crescimento espiritual, 1Ped2:2.

    Como vimos, nestes cinco itens, o estudo da BBLIA SAGRADA extremamente eficaz, desde que, levado a srio pelo estudioso da mesma.

    V, MATERIAIS TEIS PARA UM PROVEITOSO ESTUDO DA BBLIA SAGRADA.

    Antes de passarmos aos aspectos essenciais para o estudo da BBLIASAGRADA, damos uma pequena lista de materiais importantes, os quais,muito ajudaro ao estudioso das SAGRADAS ESCRITURAS.

    01, Uma BBLIA de estudo, ou seja, com ndice temtico.

    02, Uma chave (concordncia) BBLICA.

    03, Um dicionrio da BBLIA.

    04, Um comentrio da BBLIA SAGRADA.

    05, Um dicionrio em vernculo.

    Estes materiais, so de extrema importncia para o estudioso da BBLIASAGRADA, j que:

    01, A BBLIA de estudo ajuda, pelo menos, no tocante ao estudo dealgum tema, bem como no estudo biogrfico.

    02, Uma boa chave BBLICA (concordncia), idem, porm tambm ajuda na

    localizao de muitas passagens do contexto remoto.

    03, O dicionrio da BBLIA ajuda na elucidao de alguma palavrausada, exclusiva, ou quase exclusivamente, na BBLIA SAGRADA.

    04, O comentrio da BBLIA SAGRADA pode ir mais alm, porm, necessrio um grande cuidado, visto que, no h unanimidadedoutrinria entre todos os comentaristas da BBLIA SAGRADA.

    05, O dicionrio em vernculo (idioma do estudioso) ajudar a elucidaro significado de alguma palavra desconhecida.

    O estudioso da BBLIA SAGRADA que no possui, pelo menos, estes

    materiais didticos, ter suas dificuldades aumentadas e, porque nodizer, multiplicadas, para tirar, da mesma, o que ela tem a ensinar.

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    Daqui em diante entraremos no estudo BBLICO, propriamente dito.

    VI, O TEXTO.

    Todo estudo BBLICO feito, baseado, num texto da BBLIA SAGRADA.

    O TEXTO A PORO, ESPECFICA, DA BBLIA SAGRADA QUE EST SENDO, OU

    SER, ESTUDADA.Exemplos:

    Sal23; Joo14:6; Rom12:1-2.

    VII, O CONTEXTO.

    O CONTEXTO O RESTANTE DA BBLIA SAGRADA QUE TEM AFINIDADE COM OTEXTO EM ESTUDO.

    O entendimento do texto em estudo, , grandemente auxiliado pelocontexto.

    Quanto ao contexto, este, pode ser:

    1, CONTEXTO PRXIMO.2, CONTEXTO REMOTO.

    VII, 1, O CONTEXTO PRXIMO.

    Como o prprio nome indica, o contexto prximo o texto que est prximoao texto escolhido para estudo, e que tem afinidade com o mesmo.

    O contexto prximo o complemento ou o texto que completa o assunto dotexto escolhido para estudo, principalmente, quando este um versculo.

    Assim sendo, o contexto prximo forma um todo ou um conjunto textual

    inseparvel no qual est inserido o texto escolhido para estudo.O contexto prximo pode conter, em relao ao texto determinado paraestudo.

    A, VERSCULOS ANTERIORES.B, VERSCULOS POSTERIORES.C, VERSCULOS ANTERIORES E POSTERIORES.

    Exemplos:

    VII, 1, A, CONTEXTO PRXIMO COM VERSCULOS ANTERIORES.

    Texto, Mat1:25.

    Contexto prximo, Mat1:18-25.

    VII, 1, B, CONTEXTO PRXIMO COM VERSCULOS POSTERIORES.

    Texto, Mat26:47.

    Contexto prximo, Mat26:47-56.

    VII, 1, C, CONTEXTO PRXIMO COM VERSCULOS ANTERIORES E POSTERIORES.

    Texto, Luc18:16.

    Contexto prximo, Luc18:15-17.

    s vezes o contexto prximo ultrapassa o captulo do texto escolhido paraestudo, quer seja, para o captulo anterior, ou o captulo posterior.

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    Exemplos:

    VII, 1, C, a, CONTEXTO PRXIMO COM VERSCULOS DO CAPTULO ANTERIOR.

    Texto, Mar9:1.

    Contexto prximo, Mar8:34-9:1.

    VII, 1, C, b, CONTEXTO PRXIMO COM VERSCULOS DO CAPTULO POSTERIOR.

    Texto, 1Joo1:9.

    Contexto prximo, 1Joo1:8-2:2.

    Quando o contexto prximo , corretamente, selecionado e adicionado aoversculoescolhidoparaestudo,esteversculoficaincludonocontexto.

    Quando isto acontece, est formada uma unidade.

    Esta unidade um texto BBLICO que jamais se separar, no s at ofinal do estudo, mas para sempre.

    bom sabermos que h versculos isolados, por no haver contextoprximo, ou seja, no h versculo (s) anterior (es) ou posterior (es)com afinidade com o versculo escolhido para estudo.

    Porm, isso no significa que no haja contexto remoto.

    Exemplos.

    01, Prov19:24.

    02, Prov25:17.

    VII, 2, O CONTEXTO REMOTO.Como o prprio nome indica, o contexto remoto composto por passagensBBLICAS que esto distantes da passagem em estudo, porm, que tmafinidade com a mesma.

    Exemplos.

    01, Texto, At 2:39.

    Contexto remoto, Joel2:28-32; Joo14:16-17, 15:26-27; At10:44-48,11:15-18.

    02, Texto, Luc18:15-17.Contexto remoto, Mat19:13-15; Mar10:13-16.

    03, Texto, Mat1:18-25.

    Contexto remoto, Is7:14; Miq5:2; Luc2:1-7.

    Nas BBLIAS, as referncias laterais, centrais, ou de p de pgina,geralmente,apontamparapassagensdocontextoremotodapassagemBBLICA.

    De uma forma bem abrangente, o contexto pode estar no captulo dapassagem em estudo, captulos adjacentes, livro, ANTIGO TESTAMENTO,

    NOVO TESTAMENTO, EVANGELHO, cartas, pentateuco, livros histricos,livros poticos, livros profticos, etc., ou seja, em toda a BBLIASAGRADA, a qual, para todos os efeitos, o contexto geral e total de

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    toda e qualquer passagem BBLICA.

    Para um melhor entendimento da passagem BBLICA escolhida para estudo, bom que busquemos o contexto remoto, de todo o contexto prximo.

    Exerccios:

    Para aprimoramento do estudioso, todos os exerccios deste manualdevem ser realizados e anotados.

    01, Separar dez textos BBLICOS (para facilitar, devem ser versculos).

    02, Descobrir o contexto prximo, de cada um, dos dez textos BBLICOS.

    03, Descobrir, pelo menos, uma passagem BBLICA, que faa parte docontexto remoto, de cada um dos dez textos BBLICOS.

    VIII, ALGUNS PRINCPIOS, OU REGRAS INDISPENSVEIS, PARA O ESTUDOCORRETO DA BBLIA SAGRADA (INTERPRETAO BBLICA).

    Na linguagem erudita, a interpretao BBLICA, denomina-se HERMENUTICA(cincia da interpretao das Escrituras).

    Quando as leis da hermenutica, ou seja, da interpretao BBLICA, soaplicadas por algum, este, est praticando a EXEGESE (tirar overdadeiro significado para fora do texto).

    Ao invs de interpretao BBLICA adotamos estudo BBLICO, paraentendimento da mesma, porque a interpretao pode trazer consigoalgo subjetivo, como o pensamento ou o desejo de quem interpreta a

    BBLIA SAGRADA.

    Quando h apenas a interpretao pessoal podero acontecerdistores BBLICAS, extremamente prejudiciais, as quais, podemchegar a heresias.

    Neste captulo, alistamos vrios princpios (regras) de sumaimportncia para o estudo correto da BBLIA SAGRADA, os quais, devemser seguidos para o bom entendimento da mesma.

    1, PRIMEIRO PRINCPIO (REGRA), OU PRINCPIO (REGRA) FUNDAMENTAL.A BBLIA SAGRADA EXPLICA A PRPRIA BBLIA SAGRADA.

    A ESCRITURA SAGRADA EXPLICA A PRPRIA ESCRITURA SAGRADA.

    A BBLIA SAGRADA OU A ESCRITURA SAGRADA SE EXPLICA POR SI PRPRIA.

    2, SEGUNDO PRINCPIO (REGRA).A BBLIA SAGRADA UM TODO HARMNICO.

    3, TERCEIRO PRINCPIO (REGRA).A BBLIA SAGRADA NO PODE SER MUDADA.

    4, QUARTO PRINCPIO (REGRA).DESCOBRIR NA BBLIA SAGRADA O QUE DEUS NOS REVELA E ENSINA; JAMAISFAZER COM QUE ELA DIGA O QUE NS DESEJAMOS.

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    Analisemos cada princpio em separado.

    VIII, 1, PRIMEIRO PRINCPIO (REGRA) OU PRINCPIO (REGRA) FUNDAMENTAL.A BBLIA SAGRADA EXPLICA A PRPRIA BBLIA SAGRADA.

    A ESCRITURA SAGRADA EXPLICA A PRPRIA ESCRITURA SAGRADA.

    A BBLIA SAGRADA OU A ESCRITURA SAGRADA SE EXPLICA POR SIPRPRIA.

    JamaissaiaestaregrafundamentaldamentedoestudiosodaBBLIASAGRADA.

    Ao aplicar, corretamente, esta regra fundamental, o estudioso da BBLIASAGRADA est capacitado a no aceitar mentiras como verdades, tal qualaconteceucomEvanoParasoqueaceitouamentiradesatanscomoverdade.

    verdade que Eva no tinha a BBLIA SAGRADA sua disposio ou emsua mo para compar-la com as declaraes de satans, porm, com

    certeza, lembrava da ordem de DEUS.

    Era apenas obedec-la para ser bem-aventurada.

    O mesmo se aplica a Ado.

    Este princpio fundamental aplicado:

    01, Pela comparao.

    02, Pela aceitao de acrscimos.

    03, Pela aceitao de modificaes.

    04, Pela ateno dada a explicaes, etc., advindas do contextoprximo, ou remoto, constituindo-se este ltimo, como j vimos, daspassagens paralelas.

    Quando as passagens paralelas so consultadas, a BBLIA SAGRADA, estexplicando as coisas espirituais com ou pelas coisas espirituais,1Cor2:13.

    Para aplicar corretamente este princpio fundamental, devemos

    valorizar, sobremaneira, o que segue:

    JAMAIS ESQUECER, NEM DEIXAR DE CONSIDERAR E CONSULTAR O CONTEXTOPRXIMO, COMO TAMBM, AS PASSAGENS PARALELAS (O CONTEXTO REMOTO) DOTEXTO EM ESTUDO, PARA O PERFEITO ENTENDIMENTO DO MESMO.

    Esta prtica nos ajuda a entender algumas passagens, um tanto quantoobscuras, esclarecendo-as atravs de passagens mais claras, quersejam, do contexto prximo ou do contexto remoto, que versem sobre omesmo tema.

    O contexto, principalmente o, remoto nos ajuda a entender.

    A, PALAVRAS.

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    B, IDIAS.C, ENSINAMENTOS GERAIS.

    VIII, 1, A, ENTENDENDO PALAVRAS ATRAVS DO CONTEXTO REMOTO.

    Quantospalavras,hanecessidadededescobriroverdadeirosignificado

    dasmesmas,principalmente,quandousadasporautoresdiferentes.

    Tomemos, por exemplo, a palavra OBRAS, usada, ora por Paulo, orapor Tiago.

    A palavra OBRAS , algumas vezes, usada por Paulo como sinnima deoposio F, Rom3:27, 4:6-7, 11:6; Ef2:8-9.

    A palavra OBRAS nas prximas passagens, usada por Tiago comosinnima de santidade e obedincia a DEUS, produzidas pela f emJESUS CRISTO, Tiago2:14-26.

    Como vimos no exemplo anterior, conforme a passagem BBLICA, a palavraOBRAS pode ter significado diferente.

    Desta forma, h de haver o cuidado de conhecermos qual o verdadeirosignificado da palavra encontrada, para que entendamos, perfeitamente,a passagem BBLICA em estudo.

    Exerccios: Anote.

    01, A palavra OVELHAS, de Mat10:6,tem o mesmo significado de Mat18:12?

    02, Qual o significado da palavra OVELHAS, em Mat10:6 e em Mat18:12?

    Voltaremos a este assunto, ao estudarmos o QUARTO PRINCPIO.

    VIII, 1, B, ENTENDENDO IDIAS ATRAVS DO CONTEXTO REMOTO.

    Muitas vezes necessrio recorrer s passagens paralelas, ou seja, aocontexto remoto, para que seja explicada uma idia, um tanto quantoobscura, no texto em estudo.

    Vejamos Mat16:18, quando JESUS fala: Pois tambm eu te digo que tus Pedro, e sobre esta PEDRAedificarei a minha IGREJA, e as portas doinferno no prevalecero contra ela.

    Este texto, por ser obscuro e mal entendido, acerca da PEDRA, sobre aqual a IGREJA seria edificada, abriu a brecha para uma instituio,extremamente, hertica no cristianismo.

    Podemos, sem nenhuma dificuldade, verificar nas prximaspassagens paralelas quem a PEDRA fundamental da IGREJA,Is28:16; Mat21:42-44; Mar12:10-11; Luc20:17-18; At4:10-12;1Cor3:10-11; Ef2:20-22; 1Ped2:3-8.

    Exerccio: Anote.

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    Pilatos, lavou as mos, quando do julgamento de JESUS CRISTO, Mat27:24.

    Entender em Deut21:1-9 (contexto remoto), porque Pilatos lavou as mos.

    VIII, 1, C, ENTENDENDO ENSINAMENTOS GERAIS ATRAVS DO CONTEXTO REMOTO.

    H, alguns, casos em que uma passagem BBLICA parece uma verdadeincontestvel, desde que, no seja dada, a devida, importncia aocontexto remoto da passagem em foco.

    Exemplo:

    Rom3:28, Conclumos pois que o homem justificado pela f sem asobras da lei.

    Quanto justificao, est corretssimo.

    Porm, se tomarmos este versculo como uma verdade acabada, semlevarmos em considerao o contexto remoto sobre as OBRAS, estaremos

    criando uma enorme HERESIA.Ser HERESIAporque, a BBLIA SAGRADA, no seu todo, orienta o povo deDEUS a viver uma vida santa, a qual, inclui a prtica de boas obraspara o bem do crente, do prximo, da IGREJA, bem como, para honra eglria de DEUS.

    Exerccio: Anote.

    Em Joo3:16, JESUS CRISTO fala de VIDA ETERNA(ensinamento geral).

    Entender a VIDA ETERNAda qual JESUS CRISTO falou em Joo3:16, comos subsdios de Joo3:17-18 (contexto prximo) e com Joo1:12, 5:24,

    6:37-40, 10:27-30, Rom8:1-2; Ef2:8-10 (contexto remoto).VIII, 1, D, ENTENDENDO PASSAGENS SIMBLICAS OU ENIGMTICAS,

    ATRAVS DE PASSAGENS DIDTICAS.

    H muitas passagens BBLICAS, que so extremamente simblicas, ouenigmticas, as quais, geralmente, so elucidadas por outras (docontexto, geralmente remoto) a que chamamos de didticas, j que tm acapacidade de elucidar as passagens simblicas.

    As parbolas enigmticas encaixam-se neste princpio, porm h muitosoutros casos.

    Vejamos a seguir um exemplo, de passagem didtica, que no uma parbola:

    Mat11:1-19 (7-14), esta passagem didtica e explica Mal3:1.

    Exerccio: Anote.

    Mar7:5-13 passagem didtica de que passagem de Is29?

    VIII, 2, SEGUNDO PRINCPIO (REGRA).A BBLIA UM TODO HARMNICO.

    Porque a BBLIA SAGRADA um todo harmnico, nela, jamaisencontraremos contradies, 2Ped3:15-16.

    Sealgumestudiosoencontrauma,aparente,contradionaBBLIASAGRADA,estaaparente,contradio,sedeveaofatodenoaestudarcomoumtodo,

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    no ter o correto conhecimento de alguma palavra, algum fato descrito,algumalocalizaogeogrfica,algumapessoa,algumensinamento,etc.

    Ao encontrar o real significado da aparente contradio, esta desaparece.

    Exemplo:

    At12:1-2 diz que Tiago morreu; mas em At12:17, Pedro manda avisar aTiago o que lhe acontecera.

    A aparente contradio desaparece, ao descobrirmos que so pessoasdistintas.

    Entretanto, no que concerne s doutrinas bsicas do cristianismo, taiscomo a SALVAO ETERNA, o ESPRITO SANTO, o diabo, etc., as mesmas,so to claras e cristalinas, que s as pessoas mal informadas e, ou,mal intencionadas, as entendem e, ou, as ensinam de forma distorcida.

    Exerccio: Anote.

    Explicar a harmonia existente entre Mat20:29-34; Mar10:46-52 eLuc18:35-43.

    VIII, 3, TERCEIRO PRINCPIO (REGRA).A MENSAGEM DA BBLIA SAGRADA NO PODE SER MUDADA.

    A alterao da BBLIA SAGRADA pode, infelizmente, acontecer, quando oseu contedo original alterado por alguma pessoa.

    O contedo da BBLIA SAGRADA pode ser mudado quando, ao ser feita umatraduo, ou verso da mesma, se lhe mude o significado da mensagemtransmitida nas lnguas originais.

    Como natural e esperado, o nmero de palavras pode mudar, quando umatraduo feita, porm o sentido da traduo h de estar emconsonncia com o sentido das lnguas originais.

    Este princpio mais aplicado a tradutores e editores das verses daBBLIA SAGRADA, entretanto, ns tambm podemos cair nesta armadilha,desde que usemos um determinado texto em nosso benefcio, sem darmos amenor ateno ao seu verdadeiro significado.

    Exerccio: Anote.

    Explicar este princpio luz de Deut4:2 e Apoc22:18-19.

    VIII, 4, QUARTO PRINCPIO (REGRA).DESCOBRIR NA BBLIA SAGRADA O QUE DEUS NOS REVELA E ENSINA,JAMAIS FAZER COM QUE ELA DIGA O QUE NS DESEJAMOS.

    Seesteprincpionoforobedecido,oestudiosodaBBLIASAGRADAcorreoriscodefazerumainterpretaoerrada,fato,jmencionadonesteestudo.

    J que a BBLIA SAGRADA um todo harmnico, no cabe a ningum odireito de extrair da mesma, apenas o que lhe interessa, ou o que oapoia, e deixar de lado o que no lhe interessa, o que no o apoia ou o

    que o repreende, visto que, se proceder desta forma, estar usando aBBLIA SAGRADA para o seu prprio benefcio, no para a GLRIA DE DEUS.

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    Quem estuda corretamente a BBLIA, obedece o que DEUS diz em Deut4:2e Apoc22:18-19, jamais far o que os indoutos e inconstantes,lembrados em 2Ped3:15-16 faziam e, infelizmente, ainda fazem.

    Para que este princpio seja aplicado corretamente h de ser altamenteconsiderado o que segue:

    A, AS PALAVRAS DEVEM RECEBER O VERDADEIRO SIGNIFICADO.B, AS FIGURAS DE LINGUAGEM DEVEM SER VALORIZADAS CORRETAMENTE.

    Vejamos cada item em particular:

    VIII, 4, A, AS PALAVRAS DEVEM RECEBER O VERDADEIRO SIGNIFICADO.

    Para que as palavras recebam o verdadeiro significado h a necessidadede colocarmos em prtica os itens que se seguem.

    VIII, 4, A, a, SEMPRE QUE POSSVEL, TOMAR TODA E QUALQUER PALAVRA DOTEXTO EM ESTUDO NO SEU SIGNIFICADO USUAL, NORMAL, OU COMUM.

    Exemplo:

    Casa, Luc15:8.Nesta passagem, a palavra casa, no pode ser tomada em outro sentidoque no o normal, usual e comum, ou seja, uma construo residencial.

    VIII, 4, A, b, NO SENDO POSSVEL TOMAR A PALAVRA DO TEXTO NO SEUSIGNIFICADO USUAL, NORMAL E COMUM, DAR-LHE O SENTIDO QUE A FRASE E,OU, O CONTEXTO PRXIMO DETERMINA, INDICA OU PEDE.

    Exemplo:

    Casa, Josu24:15.

    Nesta passagem, a palavra casa jamais poder referir-se a residncia,porm, aos familiares de Josu.

    Portanto, gravemos na mente.

    Se uma palavra no poder ser usada no sentido usual, normal ou comum,devemos dar-lhe o significado que a frase ou o contexto prximo pede.

    Exerccios: Anote.

    01, Is40:6, A palavra carne, pode ser tomada no seu significado usualnormal e comum, sim ou no? Qual o seu verdadeiro significado ?

    02, Is56:10, 11, A palavra ces, pode ser tomada no seu significadousual normal e comum, sim ou no? Qual o seu verdadeiro significado ?

    03, Ams8:11, A palavra fome, pode ser tomada no seu significado usual

    normal e comum, sim ou no? Qual o seu verdadeiro significado ?04, Mat5:6, A palavra fome, pode ser tomada no seu significado usual

    normal e comum, sim ou no? Qual o seu verdadeiro significado?

    05, Mat8:20, A palavra raposas, pode ser tomada no seu significado usualnormal e comum, sim ou no? Qual o seu verdadeiro significado ?

    06, Mat21:18, A palavra fome, pode ser tomada no seu significado usualnormal e comum, sim ou no? Qual o seu verdadeiro significado ?

    07, Luc13:32, A palavra raposa, pode ser tomada no seu significado usualnormal e comum, sim ou no? Qual o seu verdadeiro significado ?

    08, Joo15:1, A palavra videira, pode ser tomada no seu significado

    usual normal e comum, sim ou no? Qual o seu verdadeiro significado ?

    09, 1Cor15:50, A palavra carne, pode ser tomada no seu significado

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    usual normal e comum, sim ou no? Qual o seu verdadeiro significado ?

    10, Ef3:1, A palavra prisioneiro, pode ser tomada no seu significadousual normal e comum, sim ou no? Qual o seu verdadeiro significado ?

    Todos estes exerccios provam que, no podendo usar as palavras nosentido usual, normal e comum, devemos dar-lhes o verdadeiro

    significado, ou seja, o sentido que a frase e, ou, o contexto prximo,determina, indica ou pede.

    Para a boa aplicao do 4o PRINCPIO, necessrio ter um bom conhecimentoda linguagem figurada, que , tambm, muito usada na BBLIA SAGRADA.

    VIII, 4, B, O VALOR CORRETO DA LINGUAGEM FIGURADA, OU SEJA, DASFIGURAS DE LINGUAGEM.

    As figuras de linguagem so usadas, quando as palavras, frases ouhistrias, tm significado diferente do seu sentido usual, normal ou comum.

    As figuras de linguagem so muito usadas na BBLIA, tendo em vista,

    facilitar o entendimento, e despertar o interesse.s vezes serve para confundir, no, propriamente, os estudiososatuais, mas, principalmente, as pessoas que ouviam e, ou, conversavamcom os personagens BBLICOS.

    Para os estudiosos atuais da BBLIA SAGRADA, as figuras de linguagem,podem constituir-se, at, numa dificuldade, pois esto, um tantoquanto, distantes, quanto ao tempo, ao espao, cultura, etc., daexecuo desta obra monumental, a BBLIA SAGRADA.

    Por isso, o estudioso deve dar-se ao trabalho de estudar, as figurasde linguagem, a fim de tirar a verdade mais pura e completa possvel,

    do estudo da BBLIA SAGRADA.

    bom saber que, as figuras de linguagem so tambm usadas nalinguagem e literatura normal de qualquer idioma, inclusive na lnguaportuguesa (a gria um exemplo).

    Assim, as figuras de linguagem, ainda que no nos apercebamos, fazemparte da nossa vida diria.

    As figuras de linguagem so muitas, porm, alistamos a seguir, asfiguras de linguagem mais comuns:

    a, METFORA.

    b, ALEGORIA.c, PARBOLA.d, SINDOQUE.e, FBULA.f, PROSOPOPIA.g, METONMIA.h, IRONIA.i, HIPRBOLE.j, ENIGMA.

    Vejamos cada uma das figuras de linguagem, em particular.

    VIII, 4, B, a, METFORA.Figura de linguagem na qual uma ou mais palavras, substitui, como que

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    numa comparao, a palavra correta.

    A metfora, geralmente, atribui ao objeto ou pessoa a que aplicada,alguma caracterstica que se assemelha palavra ou frase usada.

    Exemplos:

    01, Mat5:13; SAL DA TERRA.02, Mat5:14; LUZ DO MUNDO.03, Luc13:32; RAPOSA.04, Joo14:6; CAMINHO, VERDADE E VIDA.05, Joo15:1; VIDEIRA E LAVRADOR.06, 1Cor12:27; CORPO DE CRISTO.

    Exerccio: Anote.

    Descobrir quantas e quais as metforas em Mat9:35-38.

    VIII, 4, B, b, ALEGORIA.

    Figura de linguagem que ensina uma verdade de forma figurada, porm,usando um conjunto de metforas.

    A metfora pura geralmente expressa uma qualidade, a alegoria vai maisalm, esta, geralmente, expressa um pensamento, ensinamento ou lio.

    Exemplos:

    01, Joo6:50-65; comer a carne e beber o sangue de JESUS, CRER EM JESUS.

    02, Joo10:13; o mercenrio foge, porque mercenrio, e no temcuidado das ovelhas, O FALSO PASTORno cuida do rebanho.

    03, Joo15:1-6; a necessidade e a importncia de ESTAR UNIDO, PELA F, AJESUS CRISTO.

    Exerccio: Anote.

    Descobrir quantas e quais as alegorias em Joo4:1-30, anotar apassagem de cada uma.

    VIII, 4, B, c, PARBOLA.

    uma figura de linguagem que usa uma narrativa histrica, verdica ouno, para ensinar verdades morais e espirituais.

    Exemplos:

    01, Mat13:3-9; a parbola do semeador.

    01, A, Mat13:18-23 explica a parbola.

    02, Luc15:8-9; a parbola da dracma perdida.

    02, A, Luc15:10 explica a parbola.

    Exerccio: Anote.

    Descobrir quantas e quais as parbolas em Luc14:1-35, anotar apassagem de cada uma.

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    VIII, 4, B, d, SINDOQUE.

    Figura de linguagem que toma uma parte de algo pelo todo, o todo poruma parte, ou uma parte de um todo por outra parte do todo.

    Exemplo: UMA PARTE PELO TODO.

    2Reis15:29; O exrcito da Assria tomou, no TIGLATE-PILESER.

    Exemplo: O TODO POR UMA PARTE.

    Josu7:1-11; Quem pecou, Vs-11, no foi todo o Israel, APENASAC PECOU.

    Exemplo: UMA PARTE DO TODO POR OUTRA PARTE DO TODO.

    Luc22:20; Na verdade, no o clice que representa o SANGUE, mas ocontedo do clice (O VINHO).

    Exerccio: Anote.

    Descobrir quantas e quais as sindoques em At2:14-36, anotar apassagem de cada uma.

    VIII, 4, B, e, FBULA.

    usada fazendo-se uma narrao alegrica, cujos personagens, podemser coisas ou animais, a fim de transmitir lio moral.

    Exemplos:

    01, Ju9:8-15; rvores ELEGENDO UM REI ENTRE SI.

    02, 2Reis14:9; o cardo ENVIA UMA MENSAGEM AO CEDRO.Exerccio: Anote.

    Descobrir quantas e quais as fbulas em Is14:1-32, anotar a passagemde cada uma.

    VIII, 4, B, f, PROSOPOPIA.

    Figura de linguagem, usada, quando dada personalidade a coisasinanimadas, ou a princpios abstratos, atribuindo-lhes aes, como sefossem pessoas de verdade.

    Exemplos:01, Sal85:10-11; Quando que a misericrdia e a verdade SE

    ENCONTRAM?

    Quando que a justia e a paz SE BEIJAM?

    Quando que a verdade BROTAR DA TERRA, ou a justia OLHAR DOS CUS?

    02, Is55:12; Quando que os montes e os outeiros ROMPERO EMCNTICO, e quando que as rvores BATEM PALMAS?

    Exerccio: Anote.

    Descobrir quantas e quais as prosopopias em Is14:1-32, anotar apassagem de cada uma.

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    VIII, 4, B, g, METONMIA.

    Figura de linguagem usada para dar idia de relacionamento, porm, talrelacionamento, no claramente delineado atravs do emprego da mesma.

    Exemplo:

    Luc16:29; JESUS CRISTO, referiu-se a Moiss, relacionando-o com A LEI.

    Quanto aos profetas, relacionou-os, com suas PROFECIAS.

    Exerccio: Anote.

    Descobrir quais e quantas metonmias h em Mat16:1-11, anotar apassagem de cada uma.

    VIII, 4, B, h, IRONIA.

    Usada quando algo dito, geralmente, em tom de pilhria, porm, narealidade, quem fala, tem em mente, dizer algo bem srio.

    Exemplos:

    01, 1Reis18:27; Elias ironiza com os profetas, a respeito de BAAL.

    02, 2Cr18:1-34(14 b); Micaas est ironizando, o que quer dizer, JUSTAMENTE O CONTRRIO.

    Exerccio: Anote.

    Descobrir quantas e quais as ironias em Luc13:1-35, anotar a passagemde cada uma.

    VIII, 4, B, i, HIPRBOLE. usada aumentando ou diminuindo, demasiadamente, alguma coisa a fimde realar e impressionar o ouvinte e, ou, o leitor.

    Exemplos:

    01, Nm13:33; Comparao EXAGERADA.

    02, 1Reis10:27; Prata como pedras e cedros em abundncia comosicmoros que esto nas plancies, EXAGEROS para demonstrar agrande riqueza de Salomo.

    Exerccio: Anote.

    Descobrir quantas e quais as hiprboles em Ju7:1-25, anotar apassagem de cada uma.

    VIII, 4, B, j, ENIGMA.

    Esta figura de linguagem usa como que uma alegoria, um acontecimento,uma histria verdica ou fictcia (parbola), porm, s vezes deforma, meio obscura, propondo ao mesmo tempo, uma questo a sersolucionada por parte de quem a escuta.

    O enigma tambm pode ser uma parbola, por isso, muitas delas trazem aexplicao.

    Exemplos:

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    Enigma puro.

    Ju14:14; ENIGMA DE SANSO dado aos filisteus.

    Parbolas enigmticas.

    01, Luc15:3-7.01, A, Do verso 3 ao 6, A PARBOLA ENIGMTICA.

    01, B, No verso 7, a explicao da parbola.

    02, Luc15:8-10.

    02, A, Os versos 8 e 9, A PARBOLA ENIGMTICA.

    02, B, No verso 10, a explicao.

    Exerccio: Anote.

    Descobrir quantos e quais os enigmas em Luc10:1-42, anotar a passagem

    de cada um.IX, CUIDADOS, ASPECTOS E ARGUMENTOS IMPORTANTES A SEREM

    CONSIDERADOS QUANDO DA REALIZAO DE UM ESTUDO BBLICO.

    Todo o cuidado pouco, ao fazer um estudo BBLICO, para que este sejaaproveitado ao mximo.

    O estudioso da BBLIA jamais poder deixar-se levar pelas aparnciasou por palavras e ensinamentos enganosos, mas sim, pela VERDADE.

    Em virtude disto, necessrio considerar vrios fatores, todos, desuma importncia, no s para o correto, mas para o melhoraproveitamento do estudo da BBLIA SAGRADA, tais como:

    01, A GRAMTICA; Todos os aspectos da lngua, na qual, o estudoBBLICO feito.

    02, A HERMENUTICA; A cincia do estudo da BBLIA SAGRADA.

    03, A EXEGESE; A cincia que ensina a extrair, corretamente, osentido do texto.

    04, AS LNGUAS ORIGINAIS; A traduo correta, concorda com amensagem original?

    05, OCONTEXTO;Queresteseja,BBLICO,doutrinrio,histrico,ousocial.

    06, A DOUTRINA; O conjunto de princpios e verdades imutveis daBBLIA SAGRADA.

    07, A PROFECIA; A predio, inspirada por DEUS, de fatos futuros.Tais predies j aconteceram ou no?

    08, A ESCATOLOGIA; O estudo acerca das coisas que esto previstas,mas que ainda no aconteceram, ou seja, os acontecimentos futuros,ou as ltimas coisas.

    09, A HISTRIA; A confirmao histrica dos fatos j acontecidos.

    10, A ARQUEOLOGIA; A confirmao da BBLIA, atravs de descobertasarqueolgicas.

    11, A GEOGRAFIA; O local onde os fatos ocorreram, ou ocorrero.

    12, A CINCIA; A cincia j se pronunciou, favoravelmente, ou no em

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    relao ao que est sendo estudado.

    13, A VIDA SOCIAL E CULTURAL; A vida social, contempornea data emque a passagem BBLICA foi escrita.

    Na verdade, muito poucas pessoas tm livre acesso a todas asinformaes de todos os aspectos acima relacionados, porm, quanto

    mais informaes o estudioso da BBLIA SAGRADA obtiver sobre osmesmos, maiores e melhores condies ter, para o mximoaproveitamento do tempo entregue ao estudo BBLICO.

    X, PRINCIPAIS TIPOS DE ESTUDO BBLICO E TAREFAS ESSENCIAIS PARA OESTUDO PROVEITOSO DA BBLIA SAGRADA.

    Os principais tipos de estudos BBLICOS, visto que alcanam,praticamente, a totalidade das necessidades dos estudiosos da BBLIASAGRADA, so trs, quais sejam:

    1, ESTUDO DE UM VERSCULO.

    2, ESTUDO DE UM TEMA.3, ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.

    AfimdetornaroestudoBBLICOmenoscomplicado,maiseficienteemaisproveitoso,omesmodeveserrealizado,etapaporetapa,tarefaportarefa.

    Damos a seguir uma lista das vrias etapas ou tarefas, as quais devemser aplicadas, de acordo com o estudo BBLICO a ser realizado.

    A, PRIMEIRA TAREFA; Determinao do estudo a ser realizado.

    B, SEGUNDA TAREFA; Determinao dos limites do estudo.

    C, TERCEIRA TAREFA; Coletnea das passagens BBLICAS, de acordo com oestudo a ser realizado.

    D, QUARTA TAREFA; Investigao, pesquisa, ou observao.

    E, QUINTA TAREFA; Interao, comparao, ou relao com as passagensparalelas.

    F, SEXTA TAREFA; Entendimento, ou interpretao objetiva.

    G, STIMA TAREFA; Resumo, ou sintetizao do versculo, no aspectorelacionado com o estudo.

    H, OITAVA TAREFA; Colocao dos fatos em ordem lgica e ou cronolgica.

    I, NONA TAREFA; Concluso do estudo.

    J, DCIMA TAREFA; Aplicao pessoal.

    K, UNDCIMA TAREFA; Arquivamento do estudo realizado.

    Vejamos e exercitemos cada um destes itens em particular, porm, deacordo com cada estudo especfico.

    X, 1, ESTUDO DE UM VERSCULO.

    X, 1, A, PRIMEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO.

    DETERMINAO DO VERSCULO A SER ESTUDADO.A determinao ou escolha do versculo a ser estudado sua.

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    [email protected] . 21.

    Exerccio, incio do estudo de um versculo. Anote.

    Escolha o versculo que deseja estudar.

    X, 1, B, SEGUNDA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO.DETERMINAO DOS LIMITES DO ESTUDO.

    Para execuo desta tarefa, no estudo de um versculo, apenas seguir oque j foi estudado no captulo VII, 1, referente ao contexto prximo.

    Exerccio, continuao do estudo do versculo. Anote.

    Determinar o contexto prximo do versculo em estudo e anote-o logo aseguir ao versculo escolhido.

    X, 1, C, TERCEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO.COLETNEA DAS PASSAGENS BBLICAS, DO CONTEXTO REMOTO, REFERENTES AOVERSCULO E AO CONTEXTO PRXIMO DO VERSCULO EM ESTUDO.

    Para execuo desta tarefa, no estudo de um versculo, apenas seguir o

    que j foi estudado no Captulo VII, 2, referente ao contexto remoto.

    Exerccio, continuao do estudo do versculo. Anote.

    Coletar o mximo de passagens BBLICAS que tm afinidade com o versculoem estudo e com o seu contexto prximo.

    X, 1, D, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO.INVESTIGAO, PESQUISA OU OBSERVAO.

    Este o trabalho de um investigador, perspicaz.

    Quando o estudioso da BBLIA SAGRADA investiga, pesquisa ou observa,

    deve atentar, apenas e to-somente, para os detalhes que o texto, emfoco para o estudo BBLICO, mostra e diz, sem deixar-se levar pelofamoso ACHO, o qual, infelizmente, muito contribui, para adesvirtuao da PALAVRA DE DEUS.

    Quando do estudo de um versculo, a investigao, pesquisa ouobservao, deve ser realizada integralmente, sobre o versculo empauta, bem como em todos os versculos, que esto dentro dadelimitao do estudo, ou seja, no contexto prximo.

    X, 1, D, a, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO, PRIMEIRO RECURSO.PERGUNTAS FEITAS AO TEXTO.

    A tarefa da investigao, pesquisa, ou observao do estudo BBLICO facilitada, fazendo perguntas ao texto, tais como:

    01, Quem?02, Quando?03, Quanto?04, Qual?05, Aonde?06, Onde?07, Porqu?08, Para qu?

    09, Como?10, Etc.

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    Tomemos como exemplo, Luc17:11-19.

    Vs11.Quem ia?Aonde ia?Onde passou?

    Vs12.Onde entrou?Quem lhe saiu ao encontro?Qual era a condio fsica dos homens?Qual era sua doena?Onde pararam os homens?

    Vs13.O que fizeram?Quem levantou a voz?O que disseram?

    Vs14.Quem os viu e lhes falou?O que falou?O que fizeram?Aonde iam eles?O que lhes aconteceu, quando iam?

    Vs15.O que viu um deles?Qual foi sua reao?

    Vs16.Quem caiu aos ps?

    Aos ps de quem caiu?Como colocou seu rosto?O que falava?Qual era sua nacionalidade?

    Vs17-18.Que lhe respondeu JESUS?Em que tom lhe respondeu JESUS?Quantas perguntas lhe fez?

    Vs19.Quem disse?

    O que disse?X, 1, D, b, QUARTATAREFADOESTUDODEUMVERSCULO,SEGUNDORECURSO.

    A GRAMTICA.

    Ao investigar, pesquisar, ou observar um texto BBLICO, o estudioso,deve prestar toda a ateno possvel a todas as palavras, acentuao epontuao, visto que, tudo isto que transmite a totalidade dasinformaes sobre o mesmo.

    Damos a seguir uma lista, com breves explicaes.

    01, OS NOMES. Os nomes, so palavras que designam pessoas, animais,coisas, lugares, qualidades, etc.

    02, OS SUBSTANTIVOS. Os substantivos, so palavras que variam emgnero, nmero e grau, e so usadas para dar nome a aes,

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    coisas, seres e lugares em geral.

    03, OS PRONOMES. Os pronomes, so palavras que substituem ossubstantivos, ou que os acompanham, para clarear-lhes o significado.

    04, OS ARTIGOS. Os artigos, so palavras que precedem, ou substituem,os substantivos, indicando o gnero e o nmero.

    05, OS ADJETIVOS. Os adjetivos, so palavras que, caracterizam ouatribuem caractersticas aos substantivos.

    06, OS VERBOS. Os verbos, so palavras que denotam aes.

    Devemos prestar muita ateno, principalmente aos tempos dosmesmos, quais sejam, PASSADO, PRESENTE E FUTURO.

    07, OS ADVRBIOS. Os advrbios, so palavras que modificam verbos,adjetivos, ou outros advrbios, indicando, situao, estado oucondio de coisa ou pessoa em dado momento; ou particularidade que

    acompanha um fato, ou uma situao.08, AS CONJUNES. As conjunes, so palavras, ou conjunto de

    palavras, que ligam duas oraes, ou dois termos que exercem amesma funo de uma orao.

    09, AS INTERJEIES. As interjeies, so palavras, ou conjuntode palavras, que exprimem sentimentos e ou emoes.

    10, A ACENTUAO E A PONTUAO. Jamais sejam desprezadas estes duascaractersticas, quando do estudo da BBLIA SAGRADA, pois os mesmosso uma enorme fonte de informaes, dentro do texto estudado.

    Exerccio, continuao do estudo do versculo. Anote.

    Fazer as investigaes, pesquisas, ou observaes do versculo que estsendo estudado, inclusive de todo o contexto prximo.

    X, 1, D, c, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO, TERCEIRO RECURSO.OS CONTRASTES E AS SEMELHANAS.

    Outro aspecto muito importante quando da investigao, pesquisa, ouobservao de um texto verificar se h semelhanas e ou contrastes,dentro do mesmo.

    Exemplos:

    CONTRASTES.

    01, Gl1:10; Agradar a homens, CONTRASTAcom, ser servo de CRISTO.

    02, Filip3:7; Ganho, CONTRASTAcom, perda.

    SEMELHANAS.

    01, Gl2:8; A operao eficaz em Pedro SEMELHANTE operao emmim (Paulo) com eficcia.

    02, Tiago4:4; A pergunta se ASSEMELHA afirmativa.

    Exerccio, continuao do estudo do versculo. Anote.

    Verificar se h contrastes ou semelhanas no versculo que est sendo

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    estudado, inclusive no contexto prximo.

    X, 1, D, d, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO, QUARTO RECURSO.O ENTENDIMENTO DE PALAVRAS OU FATOS DESCONHECIDOS.

    s vezes palavras, os fatos so desconhecidas para o estudioso da BBLIA.

    Para palavras desconhecidas, consultar um dicionrio no vernculo.

    Porm, h palavras usadas na BBLIA SAGRADA que no so encontradasnos dicionrios comuns.

    Neste caso, o estudioso deve recorrer a dicionrios e ou a comentriosBBLICOS, para tirar as verdadeiras e corretas concluses do seu estudo.

    UM CONSELHO.Seporventuravocviralgo,quechameaateno,duranteainvestigao,pesquisaouobservaoetivervontadedeestudar,hduasopes.

    PRIMEIRA OPO.Voc adia o estudo que est realizando e passa a fazer o estudo quechamou a ateno.

    SEGUNDA OPO.Voc anota o que chamou a ateno para futuramente fazer o estudo.

    Se a opo for pela primeira opo, talvez voc jamais consigaterminar um estudo iniciado.

    Por isso, aconselhamos a segunda opo, porque nesta h muito maispossibilidades de realizar muitos e muitos estudos.

    Exerccio, continuao do estudo do versculo. Anote.Pesquisar a fim de descobrir o verdadeiro significado de alguma palavraou fato desconhecido no estudo do versculo que est sendo realizado,inclusive no contexto prximo.

    X, 1, E, QUINTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO.INTERAO, COMPARAO, OU RELAO COM PASSAGENS PARALELAS.

    Esta tarefa jamais poder ser deixada de lado, quando de um estudosrio da BBLIA SAGRADA, visto que, a mesma, muitas vezes completaalguma concluso, acrescenta algum detalhe oculto, ou modifica, atmesmo, uma declarao contida em apenas uma passagem isolada.

    nesta tarefa do estudo BBLICO que entra a importncia do contextoremoto, j estudado no captulo VII, 2.

    Exemplos:

    01, JESUS CRISTO e os meninos, Mat19:13-15; Mar10:13-16; Luc18:15-17.

    Neste exemplo, notamos, sem dificuldade, alguns SUBSDIOS COMPLEMENTARES.

    02, Ensinamentos sobre a orao, Joo14:13-14; 1Joo5:14-15.

    Neste caso, notamos UMA CERTA MODIFICAO.

    Exerccio, continuao do estudo do versculo. Anote.

    Fazer a interao, comparao ou relao, com as passagens paralelas,

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    do estudo do versculo que est sendo realizado.

    X, 1, F, SEXTA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO.ENTENDIMENTO, OU INTERPRETAO OBJETIVA.

    Aps haver investigado, pesquisado e ou observado atentamente o textoescolhido para o estudo, juntamente com o contexto prximo e o

    contexto remoto vem o entendimento ou a interpretao objetiva.Para que este componente do estudo BBLICO d o sentido exato, oestudioso necessita atribuir ao texto, apenas e to-somente, aquiloque o mesmo, realmente, afirma, ensina ou diz.

    NestepartedoestudoBBLICOhnecessidadedeconhecerosignificadoexatodecadapalavra,vejamosaseguir,comoexemplo,novamente,apalavracasa.

    Gn7:1, 18:19, 43:16, 47:12; Deut8:14; Prov9:1, 25:17; Ecle7:2;Is37:1, 38:1, 39:4; Ez3:17; Mat7:24, 8:14, 12:4; Heb3:3.

    Como vimos, a palavra casa, tem, nestas passagens, vrios significados,devido ao uso da mesma, algumas vezes, como figura de linguagem.

    Desta forma, o estudante deve ter o cuidado de conhecer asfiguras de linguagem usadas na BBLIA SAGRADA, visto que, se asmesmas no forem conhecidas, poder entender uma passagem, demodo muito diferente do que a mesma ensina.

    As figuras de linguagem, so estudadas, no CAPTULO VIII, 4, B.

    Exerccio, continuao do estudo do versculo.

    Anote o que entendeu, objetivamente, das observaes feitas no contextoprximo que faz parte do estudo do versculo que est sendo realizado.

    X, 1, G, STIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO.RESUMO, OU SINTETIZAO DOS VERSCULOS, DO CONTEXTO PRXIMO DO

    VERSCULO QUE EST SENDO ESTUDADO.A realizao desta tarefa muito importante, no estudo da BBLIASAGRADA, visto que, a mesma nos d a verdadeira posio da BBLIA,referente ao que est sendo estudado.

    Exemplos:

    01, Versculo com apenas um pensamento.

    Resumo possvel para Rom2:11; DEUS no faz acepo de pessoas.

    02, Versculo com mais de um pensamento.

    Resumo possvel para 2Cor11:3; No vos corrompeis como Eva,permanecei na simplicidade de CRISTO.

    H um cuidado muito importante, a ser considerado.

    Quando, ao ser realizada esta tarefa, for encontrado um versculo parao qual seja impossvel fazer resumo.

    Para tais versculos, visto que, no h possibilidade de resumi-los,os mesmos devem ser considerados como resumidos, sem que hajanecessidade da perda de tempo.

    Exemplos:

    02, Joo6:48; Eu sou o PO DA VIDA.

    03, Joo11:35; JESUS CHOROU.

    Exerccio, continuao do estudo do versculo. Anote.

    Faa o resumo ou sintetizao dos versculos do contexto prximo do

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    versculo que est sendo estudado.

    X, 1, H, OITAVA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO.COLOCAO DAS LIES E FATOS EM ORDEM LGICA E OU CRONOLGICA.

    Quando do estudo de um versculo, as investigaes, os resumos, asinterpretaes objetivas, os subsdios tirados das passagensparalelas, devem ser colocados em ordem lgica e, ou, cronolgica.

    As lies sobrepostas devem ser reunidas numa s.

    Esta tarefa como que o fecho do estudo realizado, o qual, darsubsdios ao estudioso da BBLIA SAGRADA para a sua prpria vida,atravs da aplicao pessoal, bem como, ser uma enorme fonte dematerial para aulas, palestras, pregaes, sermes, etc.

    Exerccio, continuao do estudo do versculo. Anote.

    Colocaremordemlgicaeoucronolgicatodosasliesefatosestudados.

    X, 1, I, NONA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO.CONCLUSO DO ESTUDO.

    Esta tarefa o fecho do estudo, uma tarefa objetiva, que consisteem verificar todos os detalhes das demais tarefas j realizadas epass-las a limpo.

    Verificao da exatido das tarefas preliminares, j executadas,quais sejam:

    PRIMEIRA TAREFA; Determinao do estudo a ser realizado.

    SEGUNDA TAREFA; Determinao dos limites do estudo.

    TERCEIRA TAREFA; Coletnea das passagens BBLICAS de acordo com oestudo a realizado.

    QUARTA TAREFA; Investigao, pesquisa, ou observao.

    QUINTA TAREFA; Entendimento ou interpretao objetiva.

    SEXTA TAREFA; Resumo ou sintetizao do versculo, no aspecto

    relacionado com o estudo em pauta.

    STIMA TAREFA; Interao, comparao ou relao com passagens paralelas.

    OITAVA TAREFA; Colocao dos fatos em ordem lgica e, ou, cronolgica.

    NONA TAREFA, REALIZAO DA TAREFA ATUAL.CONCLUSO DO ESTUDO.

    A concluso do estudo deve ser, tanto quanto possvel, sinttica e clara,porm, sem tirar nada importante relacionado com o estudo realizado.

    Exerccio, continuao do estudo do versculo. Anote.

    Fazer a concluso do estudo do versculo que est sendo realizado.

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    X, 1, J, DCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO.APLICAO PESSOAL.

    Este aspecto pessoal e subjetivo, por isso:

    EM PRIMEIRO LUGAR; Depende de cada estudioso da BBLIA SAGRADA.

    EM SEGUNDO LUGAR; Depende de cada estudo realizado.

    EM TERCEIRO LUGAR; Depende das atitudes passadas, relativas ao que DEUSensinou ao estudante.

    EM QUARTO LUGAR; Depende da vontade e deciso do estudioso em repararerros (quando os h), em obedincia vontade de DEUS, mostradadurante o estudo da sua palavra.

    Desta forma, desde que haja necessidade, quanto mais aplicaes emresposta aos estudos BBLICOS realizados, mais o estudioso se aproximade DEUS e da perfeio.

    A aplicao pessoal pode e deve ser realizada a partir de perguntasfeitas ao estudo, tais como:

    01, O que aprendi com o estudo BBLICO realizado?

    02, O que DEUS me falou atravs do estudo BBLICO realizado?

    03, OqueDEUSmostroudesejardemimatravsdoestudoBBLICOrealizado?

    04, Como tenho agido em relao ao estudo BBLICO realizado?

    05, Que devo fazer, de acordo com os ensinamentos aprendidos, paraobedecer a DEUS?

    A APLICAO PESSOAL CULMINA, QUANDO NECESSRIO, COM A MUDANA DECOMPORTAMENTO DO ESTUDIOSO EM OBEDINCIA VONTADE DE DEUS.

    Exerccio, continuao do estudo do versculo. Anote.

    Fazeraaplicaopessoalcombasenoquefoiaprendidonoestudorealizado.

    X, 1, K, UNDCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM VERSCULO.ARQUIVAMENTO DO ESTUDO REALIZADO.

    Esta tarefa muito importante, visto que, se um estudo for feito paraatender uma determinada finalidade e o mesmo for desprezado, logo apso atendimento da finalidade para a qual foi realizado, poder haver umgrande desperdcio de tempo e energia, j que, h muitaspossibilidades do mesmo estudo vir a ser requerido no futuro.

    Portanto, o estudioso da BBLIA SAGRADA jamais dever esquecer destedetalhe, ou desta tarefa, qual seja; arquivar o estudo realizado paraconsulta e ou aproveitamento posterior.

    H vrias formas de arquivar o estudo BBLICO, desde um simplesenvelope, at um computador.

    O importante arquivar o estudo, no importando qual o mtodo ou tipode arquivo usado.

    Exerccio, finalizao do estudo do versculo.

    Fazer o arquivamento do estudo realizado.

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    X, 1, K, TAREFA ADICIONAL DO ESTUDO DE UM VERSCULO.USO DO ESTUDO REALIZADO.

    Esta tarefa, geralmente, espordica.

    Muitas vezes o estudo feito em virtude de um pedido.

    O estudo foi realizado e o pedido atendido.

    Porm, com o tempo, poder haver necessidade de falar sobre o mesmo estudo.

    a que est a importncia do arquivamento do estudo.

    s ir ao arquivo pegar o estudo realizado no passado, dar uma lida,recordar os detalhes e, novamente, atender a necessidade.

    X, 2, ESTUDO DE UM TEMA.

    X, 2, A, PRIMEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA.DETERMINAO DO TEMA A SER ESTUDADO.

    A determinao ou escolha do tema a ser estudado do estudioso,porm, pode ser feita a pedido de algum.

    Exerccio, incio do estudo de um tema. Anote.

    Escolha o tema que deseja estudar.

    X, 2, B, SEGUNDA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA.DETERMINAO DOS LIMITES DO ESTUDO.

    Para o estudo de um tema, h a necessidade de determinar os limites domesmo, pois, h temas BBLICOS, extremamente extensos.

    Por exemplo, o tema AMOR.

    Se o tema AMOR, for estudado sem que haja delimitao, o estudioso poderentrar numa tarefa to gigantesca que talvez demore anos para o concluir.

    Porm se houver delimitao, o tema AMOR, ficar mais fcil de serestudado, como pode ser visto no exemplo a seguir:

    01, TEMA, O AMOR.

    DAMOS A SEGUIR, ALGUMAS DELIMITAES POSSVEIS:

    01, O AMOR DE DEUS AO SER HUMANO.

    02, O AMOR FRATERNAL.03, O AMOR CONJUGAL.04, O AMOR PATERNAL.05, O AMOR MATERNAL.05, A, O AMOR MATERNAL DE MARIA, ME DE JESUS CRISTO.06, ETC.

    Portanto, dependendo do tema escolhido, o bom senso deve levar oestudioso a uma delimitao, visando uma melhor compreenso do estudodesejado, sem que venha emaranhar-se em sua extenso.

    Exerccio, continuao do estudo de um tema. Anote.

    Determinar os limites do estudo BBLICO do tema determinado naprimeira tarefa.

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    X, 2, C, TERCEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA.COLETNEA DAS PASSAGENS BBLICAS REFERENTES DETERMINAO DOSLIMITES DO TEMA EM ESTUDO.

    A coletnea das passagens BBLICAS indispensvel, para o estudo de umTEMA, j que, para realizar este tipo de estudo, deveremos contar com a

    mxima quantidade de passagens BBLICAS sobre o assunto, e de acordo coma delimitao do mesmo, para que o tempo possa ser aproveitado ao mximo.

    Exerccio, continuao do estudo de um tema. Anote.

    Coletar as passagens BBLICAS para o estudo do tema determinado naprimeira tarefa e de acordo com a delimitao proposta na segunda tarefa.

    X, 2, D, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA.INVESTIGAO, PESQUISA OU OBSERVAO.

    Como j dissemos no estudo de um versculo, a investigao, pesquisaou observao o trabalho de um investigador, perspicaz.

    Quando do estudo de um tema, h de haver o bom senso, para que osversculos sejam observados, apenas nos aspectos relacionados com otema em estudo.

    Exemplo.

    Rom1:16.

    Este versculo, quando estudado no estudo de um versculo, deve serestudado integralmente e em conjunto com o contexto prximo.

    Porm, este versculo, tambm pode servir para que dele sejam tiradossubsdios para um estudo temtico, sobre o poder do EVANGELHO.

    Este versculo, pode tambm, ser usado para um estudo biogrfico sobrePaulo, j que nos mostra uma de suas caractersticas, qual seja, a deno se envergonhar do EVANGELHO DE CRISTO.

    Portanto, no estudo do tema escolhido, o estudioso deve fazer ainvestigao, pesquisa ou observao apenas no que o versculo ensinasobre o tema escolhido para estudo.

    Este cuidado dar um grande ganho de tempo.

    UM CONSELHO.A exemplo do estudo de um versculo, se porventura voc vir algo

    que chame a ateno durante a investigao, pesquisa ou observaoe tiver vontade de estudar, h duas opes.

    PRIMEIRA OPO.Voc adia o estudo que est realizando e passa a fazer o estudo quechamou a ateno.

    SEGUNDA OPO.Voc anota o que chamou a ateno para futuramente fazer o estudo.

    Se voc optar pela primeira opo, talvez jamais consiga terminar umestudo iniciado.

    Por isso, aconselhamos a segunda opo, porque nesta h muito maispossibilidades de realizar muitos e muitos estudos.

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    X, 2, D, a, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA, PRIMEIRO RECURSO.PERGUNTAS FEITAS AO TEXTO.

    01, A execuo desta tarefa e o uso deste recurso semelhante aousado no estudo de um versculo, X,1,D,a.

    X, 2, D, b, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA, SEGUNDO RECURSO.A GRAMTICA.

    A execuo desta tarefa e o uso deste recurso, tambm, semelhante aousado no estudo de um versculo, X, 1, D, b.

    Exerccio, continuao do estudo do tema. Anote.

    Fazer as investigaes, pesquisas, ou observaes de todas as partesdos versculos que foram alistados e que fazem parte do tema que estsendo estudado.

    X, 2, D, c, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA, TERCEIRO RECURSO.

    OS CONTRASTES E AS SEMELHANAS.A execuo desta tarefa e o uso deste recurso, tambm, semelhante aousado no estudo de um versculo, X, 1, D, c.

    Exerccio, continuao do estudo do tema. Anote.

    Verificar se h contrastes ou semelhanas nos versculos que esto sendoestudados, relativamente ao tema em estudo.

    X, 2, D, d, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA, QUARTO RECURSO.O ENTENDIMENTO DE PALAVRAS OU FATOS DESCONHECIDOS.

    A execuo desta tarefa e o uso deste recurso, tambm, semelhante aousado no estudo de um versculo, X, 1, D, d.

    Exerccio, continuao do estudo do tema. Anote.

    Pesquisar a fim de descobrir o verdadeiro significado de alguma palavraou fato desconhecido no estudo do tema que est sendo realizado.

    X, 2, E, QUINTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA.INTERAO, COMPARAO, OU RELAO COM PASSAGENS PARALELAS.

    No estudo temtico, as passagens paralelas j fazem parte integrantedo estudo, visto que, para este, j foram colhidas todas as passagens

    BBLICAS, que contm informaes sobre o tema em estudo e que fazemparte da delimitao determinada.

    Porm, pode ser feita uma reviso na tarefa anterior, qual sejainvestigao, pesquisa ou observao.

    X, 2, F, SEXTA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA.ENTENDIMENTO OU INTERPRETAO OBJETIVA.

    A execuo desta tarefa semelhante ao estudo de um versculo, X, 1, F.

    Exerccio, continuao do estudo do tema. Anote.

    O que entendeu, objetivamente, das observaes feitas sobre o tema queest sendo estudado.

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    X, 2, G, STIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA.RESUMO, OU SINTETIZAO DAS PARTES DOS VERSCULOS RELACIONADASAO TEMA QUE EST SENDO ESTUDADO.

    Esta tarefa nos d uma viso sinttica do estudo temtico que estsendo realizado.

    bom voltar ao item X, 1, G e dar uma olhada.

    Exerccio, continuao do estudo do tema.

    Anote todos os resumos das partes dos versculos que versam sobre otema que est sendo estudado.

    X, 2, H, OITAVA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA.COLOCAO DAS LIES E FATOS EM ORDEM LGICA E OU CRONOLGICA.

    O estudo de um tema, obrigatoriamente, exige a colocao dos ensinamentosem ordem lgica, para evitar confuso quando for passado adiante.

    Em alguns casos, tambm h necessidade de colocar os ensinamentos efatos em ordem cronolgica.

    Por isso, necessrio muito cuidado na execuo desta tarefa.

    Exerccio, continuao do estudo de um tema.

    Anote todos os fatos e ensinamentos em ordem lgica e, quando necessrio,tambm, em ordem cronolgica do estudo temtico que est sendo realizado.

    X, 2, I, NONA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA.CONCLUSO DO ESTUDO.

    Repetiremos o que escrevemos sobre esta tarefa no estudo de umversculo, para que fique bem gravado na mente.

    Esta tarefa o fecho do estudo, uma tarefa objetiva, que consisteem verificar todos os detalhes das demais tarefas j realizadas epass-las a limpo.

    Verificao da exatido das tarefas preliminares, j executadas,quais sejam:

    PRIMEIRA TAREFA; Determinao do estudo a ser realizado.

    SEGUNDA TAREFA; Determinao dos limites do estudo.TERCEIRA TAREFA; Coletnea das passagens BBLICAS de acordo com o estudo

    a realizado.

    QUARTA TAREFA; Investigao, pesquisa ou observao.

    QUINTA TAREFA; Entendimento ou interpretao objetiva.

    SEXTA TAREFA; Resumo ou sintetizao do versculo, no aspectorelacionado com o estudo em pauta.

    STIMA TAREFA; Interao, comparao ou relao com passagens paralelas.

    OITAVA TAREFA; Colocao dos fatos em ordem lgica e ou cronolgica.

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    NONA TAREFA, REALIZAO DA TAREFA ATUAL.CONCLUSO DO ESTUDO.

    A concluso do estudo deve ser, tanto quanto possvel, sinttica e clara,porm, sem tirar nada importante relacionado com o estudo realizado.

    Exerccio, continuao do estudo de um tema. Anote.

    Fazer a concluso do estudo do tema que est sendo realizado

    X, 2, J, DCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA.APLICAO PESSOAL.

    A exemplo da tarefa anterior, repetiremos o que escrevemos sobre estatarefa no estudo de um versculo, para que fique bem gravado na mente.

    Este aspecto pessoal e subjetivo, por isso:

    EM PRIMEIRO LUGAR; Depende de cada estudioso da BBLIA SAGRADA.

    EM SEGUNDO LUGAR; Depende de cada estudo realizado.EM TERCEIRO LUGAR; Depende das atitudes passadas, relativas ao que DEUS

    ensinou ao estudante.

    EM QUARTO LUGAR; Depende da vontade e deciso do estudioso em repararerros (quando os h), em obedincia vontade de DEUS, mostradadurante o estudo da sua palavra.

    Desta forma, desde que haja necessidade, quanto mais aplicaes emresposta aos estudos BBLICOS realizados, mais o estudioso se aproximade DEUS e da perfeio.

    A aplicao pessoal pode e deve ser realizada a partir de perguntasfeitas ao estudo, tais como:

    01, O que aprendi com o estudo BBLICO realizado?

    02, O que DEUS me falou atravs do estudo BBLICO realizado?

    03, OqueDEUSmostroudesejardemimatravsdoestudoBBLICOrealizado ?

    04, Como tenho agido em relao ao estudo BBLICO realizado?

    05, Que devo fazer, de acordo com os ensinamentos aprendidos, paraobedecer a DEUS?

    A APLICAO PESSOAL, CULMINA, QUANDO NECESSRIO, COM A MUDANA DECOMPORTAMENTO DO ESTUDIOSO EM OBEDINCIA VONTADE DE DEUS.

    Exerccio, continuao do estudo do tema. Anote.

    Fazer a aplicao pessoal com base no que foi aprendido no estudo dotema realizado.

    X, 2, K, UNDCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UM TEMA.ARQUIVAMENTO DO ESTUDO REALIZADO.

    A exemplo das duas tarefas anteriores, repetiremos o que escrevemos

    sobre esta tarefa no estudo de um versculo, para que fique bemgravado na mente.

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    Esta tarefa muito importante, visto que, se um estudo for feito paraatender uma determinada finalidade e o mesmo for desprezado, logo apso atendimento da finalidade para a qual foi realizado, poder haver umgrande desperdcio de tempo e energia, j que, h muitaspossibilidades do mesmo estudo vir a ser requerido no futuro.

    Portanto, o estudioso da BBLIA SAGRADA jamais dever esquecer destedetalhe, ou desta tarefa, qual seja; arquivar o estudo realizado paraconsulta e ou aproveitamento posterior.

    H vrias formas de arquivar o estudo BBLICO, desde um simplesenvelope, at um computador.

    O importante arquivar o estudo, no importando qual o mtodo ou tipode arquivo usado.

    Exerccio, finalizao do estudo do tema.

    Fazer o arquivamento do estudo realizado.

    X, 2, K, TAREFA ADICIONAL.USO DO ESTUDO REALIZADO.

    A exemplo da trs tarefas anteriores, repetiremos o que escrevemossobre esta tarefa no estudo de um versculo.

    Esta tarefa, geralmente, espordica.

    Muitas vezes o estudo feito em virtude de um pedido.

    O estudo foi realizado e o pedido atendido.

    Porm,comotempo,poderhavernecessidadedefalarsobreomesmoestudo.

    a que est a importncia do arquivamento do estudo.

    s ir ao arquivo pegar o estudo realizado no passado, dar uma lida,recordar os detalhes e, novamente, atender a necessidade.

    X, 3, ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.

    X, 3, A, PRIMEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.DETERMINAO DO PERSONAGEM A SER ESTUDADO.

    A determinao ou escolha do tema a ser estudado sua.

    Exerccio: Incio de um estudo biogrfico. Anote.

    Escolha o personagem BBLICO que deseja estudar.

    X, 3, B, SEGUNDA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.DETERMINAO DOS LIMITES DO ESTUDO.

    Esta etapa de suma importncia para o estudo de uma biografia,pois a mesma determina, tanto o limite inicial, quanto o final doestudo a realizar.

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    No estudo biogrfico, dependendo do personagem a ser estudado,tambm importante a delimitao, a fim de tirarmos do mesmo, oproveito desejado.

    Exemplo:

    O personagem escolhido pode ser MOISS.H muito a aprender sobre ele.

    Porm, Moiss um personagem sobre o qual h muita histria contadana BBLIA SAGRADA.

    Por isso, o estudo biogrfico de MOISS, pode e deve ser delimitado devrias formas.

    Exemplos:

    01, MOISS desde o seu nascimento at o chamado de DEUS.

    02, MOISS e sua misso no Egito.03, MOISS desde a sada do povo israelita do Egito at sua morte.04, MOISS e sua personalidade.05, MOISS e sua famlia.06, MOISS no livro de XODO.07, MOISS e a LEI DE DEUS.08, MOISS no ANTIGO TESTAMENTO.09, ETC.

    Portanto, dependendo do personagem escolhido, o bom senso, deve levaro estudioso a uma delimitao, visando uma melhor compreenso do

    estudo desejado, sem que venha emaranhar-se em sua extenso.Exerccio, continuao do estudo biogrfico. Anote.

    Determinar os limites do estudo biogrfico do personagem BBLICOdeterminado na primeira tarefa.

    X, 3, C, TERCEIRA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.COLETNEA DAS PASSAGENS BBLICAS REFERENTES DETERMINAO DOSLIMITES DO PERSONAGEM EM ESTUDO.

    A coletnea das passagens BBLICAS indispensvel, para o estudo deuma BIOGRAFIA, j que, para realizar este tipo de estudo, deveremoscontar com a mxima quantidade de passagens BBLICAS sobre o assunto,e de acordo com a delimitao do mesmo para que o tempo possa seraproveitado ao mximo.

    Exerccio, continuao do estudo biogrfico. Anote.

    Coletar todas as passagens BBLICAS para o estudo biogrfico escolhido naprimeira tarefa e de acordo com a delimitao proposta na segunda tarefa.

    X, 3, D, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.INVESTIGAO, PESQUISA OU OBSERVAO.

    Como j dissemos no estudo de um versculo, este o trabalho de uminvestigador, perspicaz.

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    Quando do estudo de uma biografia, h de haver o bom senso, para queos versculos sejam observados, apenas nos aspectos relacionados aopersonagem em estudo.

    Exemplo.

    Rom1:16.

    Este versculo, como j vimos, quando estudado no estudo de um versculo,deve ser estudado integralmente e em conjunto com o contexto prximo.

    Porm, este versculo, tambm pode servir para que dele sejam tiradossubsdios para um estudo temtico, sobre o poder do EVANGELHO.

    Pode tambm, ser usado para um estudo biogrfico sobre Paulo, j quenos mostra uma de suas caractersticas, qual seja, a de no seenvergonhar do EVANGELHO DE CRISTO.

    Portanto, no estudo biogrfico, voc deve fazer a investigao,

    pesquisa ou observao apenas no que o versculo ensina sobre opersonagem escolhido para estudo.

    Este cuidado dar um grande ganho de tempo.

    UM CONSELHO.A exemplo do estudo de um versculo e de um tema, se porventuravoc vir algo que chame a ateno durante a investigao, pesquisaou observao e tiver vontade de estudar, h duas opes.

    PRIMEIRA OPO.Adia o estudo que est realizando e passa a fazer o estudo que

    chamou a ateno.SEGUNDA OPO.

    Voc anota o que chamou a ateno para futuramente fazer o estudo.

    Se voc optar pela primeira opo, talvez jamais consiga terminar umestudo iniciado.

    Por isso, aconselhamos a segunda opo, porque nesta h muito maispossibilidades de realizar muitos e muitos estudos.

    Exerccio: Continuao do estudo biogrfico. Anote.

    Faa as investigaes, pesquisas ou observaes das passagens BBLICAScoletadas na terceira tarefa no que concerne ao personagem em estudo.

    X, 3, D, a, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA, PRIMEIRORECURSO.PERGUNTAS FEITAS AO TEXTO.

    A execuo desta tarefa e o uso deste recurso semelhante ao usado noestudo de um versculo, X,1,D,a.

    X, 3, D, b, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA, SEGUNDO RECURSO.A GRAMTICA.

    A execuo desta tarefa e o uso deste recurso, tambm, semelhante aousado no estudo de um versculo, X, 1, D, b.

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    Exerccio, continuao do estudo biogrfico. Anote.

    Fazer as investigaes, pesquisas, ou observaes de todas as partesdos versculos que foram alistados e que fazem parte da biografia queest sendo estudada.

    X, 3, D, c, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA, TERCEIRO RECURSO.OS CONTRASTES E AS SEMELHANAS.

    A execuo desta tarefa e o uso deste recurso, tambm, semelhante aousado no estudo de um versculo, X, 1, D, c.

    Exerccio, continuao do estudo biogrfico. Anote.

    Verificar se h contrastes ou semelhanas nos versculos que esto sendoestudados, relativamente biografia em estudo.

    X, 3, D, d, QUARTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA, QUARTO RECURSO.ENTENDIMENTO DE PALAVRAS OU FATOS DESCONHECIDOS.

    A execuo desta tarefa e o uso deste recurso, tambm, semelhante aousado no estudo de um versculo, X, 1, D, d.

    Exerccio, continuao do estudo biogrfico. Anote.

    Pesquisar a fim de descobrir o verdadeiro significado de alguma palavraou fato desconhecido no estudo biogrfico que est sendo realizado.

    X, 3, E, QUINTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.INTERAO, COMPARAO, OU RELAO COM PASSAGENS PARALELAS.

    No estudo biogrfico, as passagens paralelas j fazem parte integrantedo estudo, visto que, para este, j foram colhidas todas as passagens

    BBLICAS, que contm informaes sobre o tema em estudo e que fazemparte da delimitao determinada.

    Porm, pode ser feita uma reviso na tarefa anterior, qual sejainvestigao, pesquisa ou observao.

    X, 3, F, SEXTA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.ENTENDIMENTO, OU INTERPRETAO OBJETIVA.

    A execuo desta tarefa semelhante ao estudo de um versculo, X, 1, F.

    Exerccio Continuao do estudo biogrfico.

    Anote o que entendeu, objetivamente, das observaes feitas sobre opersonagem que est sendo estudado.

    X, 3, G, STIMA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.RESUMO, OU SINTETIZAO DAS PARTES DOS VERSCULOS RELACIONADAS PESSOA QUE EST SENDO ESTUDADO.

    Esta tarefa nos d uma viso sinttica do personagem que estsendo realizado.

    bom voltar ao item X, 1, G e dar uma olhada.

    Exerccio, continuao do estudo biogrfico.

    Anote todos os resumos das partes dos versculos que versam sobre opersonagem que est sendo estudado.

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    X, 3, H, OITAVA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.COLOCAO DAS LIES E FATOS EM ORDEM LGICA E OU CRONOLGICA.

    O estudo biogrfico, obrigatoriamente, exige a colocao dosensinamentos em ordem lgica e, ou, cronolgica para evitar confusoquando for passado adiante.

    Por isso, necessrio muito cuidado na execuo desta tarefa.

    Exerccio, continuao do estudo biogrfico.

    Anote todos os fatos e ensinamentos em ordem lgica e, quandonecessrio, tambm, em ordem cronolgica do estudo biogrfico que estsendo realizado.

    X, 3, I, NONA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.CONCLUSO DO ESTUDO.

    Repetiremos o que escrevemos sobre esta tarefa no estudo de um

    versculo e no estudo temtico, para que fique bem gravado na mente.

    Esta tarefa o fecho do estudo, uma tarefa objetiva, que consisteem verificar todos os detalhes das demais tarefas j realizadas epass-las a limpo.

    Verificaodaexatidodastarefaspreliminares,jexecutadas,quaissejam:

    PRIMEIRA TAREFA; Determinao do estudo a ser realizado.

    SEGUNDA TAREFA; Determinao dos limites do estudo.

    TERCEIRA TAREFA; Coletnea das passagens BBLICAS de acordo com o

    estudo a ser realizado.

    QUARTA TAREFA; Investigao, pesquisa, ou observao.

    QUINTA TAREFA; Entendimento, ou interpretao objetiva.

    SEXTA TAREFA; Resumo, ou sintetizao do versculo, no aspectorelacionado com o estudo em pauta.

    STIMA TAREFA; Interao, comparao, ou relao com passagens paralelas.

    OITAVA TAREFA; Colocao dos fatos em ordem lgica e ou cronolgica.

    NONA TAREFA, REALIZAO DA TAREFA ATUAL.CONCLUSO DO ESTUDO.

    Exerccio, continuao do estudo biogrfico. Anote.

    Fazer a concluso do estudo biogrfico que est sendo realizado.

    X, 3, J, DCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.APLICAO PESSOAL.

    A exemplo da tarefa anterior, repetiremos o que escrevemos sobre estatarefa no estudo de um versculo e no estudo temtico, para que fiquebem gravado na mente.

    Este aspecto pessoal e subjetivo, por isso:

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    EM PRIMEIRO LUGAR; Depende de cada estudioso da BBLIA SAGRADA.

    EM SEGUNDO LUGAR; Depende de cada estudo realizado.

    EM TERCEIRO LUGAR; Depende das atitudes passadas, relativas ao que DEUSensinou ao estudante.

    EM QUARTO LUGAR; Depende da vontade e deciso do estudioso em repararerros (quando os h), em obedincia vontade de DEUS, mostradadurante o estudo da sua palavra.

    Desta forma, desde que haja necessidade, quanto mais aplicaes emresposta aos estudos BBLICOS realizados, mais o estudioso se aproximade DEUS e da perfeio.

    A aplicao pessoal pode e deve ser realizada a partir de perguntasfeitas ao estudo, tais como:

    01, O que aprendi com o estudo BBLICO realizado?

    02, O que DEUS me falou atravs do estudo BBLICO realizado?

    03, OqueDEUSmostroudesejardemimatravsdoestudoBBLICOrealizado ?

    04, Como tenho agido em relao ao estudo BBLICO realizado?

    05, Que devo fazer, de acordo com os ensinamentos aprendidos, paraobedecer a DEUS?

    A APLICAO PESSOAL, CULMINA, QUANDO NECESSRIO, COM A MUDANA DECOMPORTAMENTO DO ESTUDIOSO EM OBEDINCIA VONTADE DE DEUS.

    Exerccio, continuao do biogrfico. Anote.

    Fazer a aplicao pessoal com base no que foi aprendido no estudobiogrfico realizado.

    X, 3, K, UNDCIMA TAREFA DO ESTUDO DE UMA BIOGRAFIA.ARQUIVAMENTO DO ESTUDO REALIZADO.

    A exemplo da duas tarefas anteriores, repetiremos o que escrevemossobre esta tarefa no estudo de um versculo e no estudo temtico, paraque fique bem gravado na mente.

    Esta tarefa muito importante, visto que, se um estudo for feito paraatender uma determinada finalidade e o mesmo for desprezado, logo apso atendimento da finalidade para a qual foi realizado, poder haver um

    grande desperdcio de tempo e energia, j que, h muitaspossibilidades do mesmo estudo vir a ser requerido no futuro.

    Portanto, o estudioso da BBLIA SAGRADA jamais dever esquecer destedetalhe ou desta tarefa, qual seja; arquivar o estudo realizado paraconsulta e ou aproveitamento posterior.

    H vrias formas de arquivar o estudo BBLICO, desde um simplesenvelope, at um computador.

    O importante arquivar o estudo, no importando qual o mtodo ou tipode arquivo usado.

    Finalizao do estudo do versculo.Fazer o arquivamento do estudo realizado.

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    X, 3, K, TAREFA ADICIONAL.USO DO ESTUDO REALIZADO.

    A exemplo da trs tarefas anteriores, repetiremos o que escrevemossobre esta tarefa no estudo de um versculo e no estudo temtico.

    Esta tarefa, geralmente, espordica.

    Muitas vezes o estudo feito em virtude de um pedido.

    O estudo foi realizado e o pedido atendido.

    Porm,comotempo,poderhavernecessidadedefalarsobreomesmoestudo.

    a que est a importncia do arquivamento do estudo.

    s ir ao arquivo pegar o estudo realizado no passado dar uma lida,recordar os detalhes e, novamente, atender a necessidade.

    XI, VARIEDADES DE ESTUDOS BBLICOS.

    Nos trs captulos anteriores aprendemos:

    01, SOBRE O ESTUDO BBLICO DE UM VERSCULO DA BBLIA SAGRADA.02, SOBRE O ESTUDO BBLICO DE UM TEMA ENCONTRADO NA BBLIA SAGRADA.03, SOBRE O ESTUDO BIOGRFICO DE UM PERSONAGEM, DA BBLIA SAGRADA.

    Como j frisamos, estes so os estudos BBLICOS mais simples e comuns,e atendem praticamente a todas as necessidades de um pregador,professor, conferencista, etc., CRISTO.

    Porm, quem desejar e tiver coragem, tem tarefas profundas e imensas sua frente, as quais, podem ser vislumbradas com as prximaspossibilidades de estudos BBLICOS.

    01, ESTUDO BBLICO DE UM CAPTULO DA BBLIA SAGRADA.02, ESTUDO BBLICO DE UM LIVRO DA BBLIA SAGRADA.03, ESTUDO BBLICO DE UMA DIVISO DA BBLIA SAGRADA.04, ESTUDO GERAL DA BBLIA SAGRADA.

    CONCLUSO.

    Chegamos ao final deste manual bsico de estudos BBLICOS, porm, aindaque bsico, cremos que o mesmo h de ser muito til para todos aquelesque se dispuseram a estud-lo e coloc-lo em prtica em suas vidas.

    Desejamos, portanto, a todos os irmos, o mximo aproveitamento destemanual, o qual, visa, na realidade, o crescimento espiritual doestudante da BBLIA, no para exaltao pessoal, mas para a honra eglria de DEUS.

    Neste caso, a IGREJA DE JESUS CRISTO tambm ser beneficiada, pois, DEUSser glorificado na mesma, no s atravs da aquisio de conhecimento esabedoria, mas tambm, atravs da aplicao dos irmos que se preocupamem aprender como estudar corretamente a BBLIA SAGRADA.

    Quando o estudo correto da BBLIA SAGRADA bem dirigido, tambm

    fortalece e consolida a f em JESUS CRISTO COMO NICO E SUFICIENTESALVADOR e, em conseqncia, a certeza inabalvel da SALVAO ETERNA.

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    BIBLIOGRAFIA.

    01, BBLIA SAGRADA.Traduo, Almeida, Joo Ferreira de.Edio corrigida e revisada fiel ao texto original.Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil, 1.994, 1.995, So Paulo, SP, Brasil.

    02, COMO ESTUDAR A BBLIA.Novas Edies Lderes Evanglicos, 1982, So Paulo, SP, Brasil.

    03, COMO ESTUDAR A SUA BBLIA.M. R. De Haan, M. D.Imprensa Batista Regular, 3a Edio, 1984, So Paulo, SP, Brasil.

    04, CONCISO DICIONRIO DE TEOLOGIA CRIST.Erickson, Millard J.JUERP, 1991, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

    05, CONCORDNCIA BBLICA EXAUSTIVA.Produzida para o texto da BBLIA SAGRADA citada acima (01).L. Gilmer, Thomas; Jacobs, Jon; Vilela, Milton.Editora Vida.

    06, DICIONRIO DA BBLIA.Davis, John D.JUERP, 7a Edio, 1980, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

    07, MINIGRAMTICA.Terra, Ernani.Editora Scipione, 7 edio, 1996, S. Paulo, SP, Brasil.

    08, HERMENUTICA.Lund, E.Editora Vida, 5a Impresso, 1987, Brasil.

    09, MTODOS DE ESTUDO BBLICO.Henrichsen, Walter A.Editora Mundo Cristo, 3a Edio Brasileira, Julho de 1986, So Paulo, SP, Brasil.

    10, MINIDICIONRIO AURLIO.Ferreira, Aurlio Buarque de Holanda.Editora Nova Fronteira, 1a Edio, 6a Impresso, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

    11, O NOVO COMENTRIO DA BBLIA.Professor Davidson, F. M.A, D.D.Editado em portugus pelo Revdo. Dr. Shedd, Russel P, M.A, B.D. PH.D.Edies Vida Nova 1a Edio, 4a Reimpresso, 1980, So Paulo, SP, Brasil.