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Revista Revista Revista Revista Revista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 13 de novembro 2012 1

13 de novembro 20122 – Revista FEBASEFEBASE 13 de novembro 2012 Revista FEBASE 13 de novembro 2012 – 3 l EDITORIALsumário Propriedade: Federação do Setor Financeiro NIF 508618029

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l EDITORIAL

sum

ário

Propriedade:Federação do Setor FinanceiroNIF 508618029

Correio eletrónico:[email protected]

Diretor:Delmiro Carreira – SBSI

Diretores Adjuntos:Carlos Marques – STASCarlos Silva – SBCHorácio Oliveira – SBSIPereira Gomes – SBN

Conselho editorial:Constança Sancho – SBSIFirmino Marques – SBNPatrícia Caixinha – STASSequeira Mendes – SBC

Editor:Rui Santos

Redação e Produção:Rua de S. José, 1311169-046 LisboaTels.: 213 216 062/090Fax: 213 216 180

Revisão:António Costa

Grafismo:Ricardo Nogueira

Execução Gráfica:Xis e Érre, [email protected] José Afonso, 1 – 2.º Dto.2810-237 Laranjeiro

Tiragem: 68.000 exemplares(sendo 3.500 enviados porcorreio eletrónico)Periodicidade: MensalDepósito legal: 307762/10Registado na ERC: 125 852

Ficha Técnica

l STAS ActividadeSeguradora

20

29l Bancários Norte

23

26

l Bancários Centro

l Bancários Sul e Ilhas

Um elefante na cristaleira

OOrçamento do Estado para 2013 constitui, como nãopoderia deixar de ser, um documento que a ninguémagrada, mercê da dificílima situação conjuntural

que o País atravessa.Por via desse facto, o debate, em sede de Assembleia da

República, nem sempre se tem pautado pelos termos maisdignificantes para o areópago que representa a totalidade dopovo português, o que, convenhamos, não é muito edificante.

De tudo se pode discordar. Mas há limites para a oralidadetransmissora dessa discordância, sem a qual os discordantesacabam por perder as eventuais razões que lhes possamassistir ab initio, para se perderem num discurso pautado poruma enorme falta de razoabilidade palavrosa, da qual aca-bam por não saberem como sair airosamente.

Há, pois, que fazer um apelo a todas as forças políticas– estejam elas no poder ou na oposição – e sociais econó-micas do País, para que, neste momento de tão acentuadasdificuldades, com impostos que varrem horizontalmenteo conjunto da sociedade e que irão agravar inexoravelmen-te a vida das empresas e dos cidadãos – em particular dostrabalhadores, no ativo e no desemprego, e dos reforma-dos – consigam encontrar alguns denominadores comunsque atenuem essas dificuldades.

Trata-se, afinal, de um apelo ao bom senso, à serenida-de, ao sentido de Estado, ao pragmatismo, ao acreditar queo futuro é possível.

Claro que, no imediato, parece sempre mais fácil a adoçãode políticas que façam tábua rasa de compromissos assu-midos, sem perceber que as consequências seriam não umfuturo bem pior, mas um não futuro.

É sempre possível deixar um ternurento elefante passear-sena cristaleira, no convencimento de que a seguir se colamos cacos. Só que, depois, verifica-se que os cacos foramreduzidos a pó e que a ternura que o elefante nos inspiravaafinal se transforma em desesperada impotência.

Assim vai a nossa economia. Tão frágil como um cristal.Não necessitamos de "elefantes", por mais inócuos e bemintencionados que possam parecer, para virem reduzi-laa pó.

Nem, neste momento, interessa andar a atirar pedrasuns aos outros. Porque, a continuarmos por este caminho,todos ficarão de cabeça perdida, e muitos de cabeçapartida. E é isso tudo de que Portugal não precisa. Porquetodos não somos demais para reconduzir o País ao patamardo crescimento e desenvolvimento económico que histo-ricamente justifica e merece no contexto europeu.

TEXTO: PEREIRA GOMES

Nem, neste momento,interessa andar a atirar pedras

uns aos outros. Porque, acontinuarmos por este

caminho, todos ficarão decabeça perdida, e muitos de

cabeça partida. E é isso tudo deque Portugal não precisa

SINDICAL l AtualidadePRÉ-AVISO DEPRÉ-AVISO DEPRÉ-AVISO DEPRÉ-AVISO DEPRÉ-AVISO DE GREVEGREVEGREVEGREVEGREVE 14 NOVEMBRONOVEMBRONOVEMBRONOVEMBRONOVEMBRO 4

Febase convoca greve para 14 de novembro 6

dossiêUGT tem propostas para aliviar austeridade 7

Exigências sindicais 8

Estado social em xeque 8

Os bancários no Orçamento 9

O que foi dito: Os "senadores"… e os atuais protagonistas 10

CONTRATAÇÃO l BancaFebase sensibiliza banca para manutenção do emprego no setor 12

BCP avança com rescisões de contrato 12

Treze processos em tribunal contra cortes de subsídios e salários 13

CONTRATAÇÃO l SegurosMudanças relevantes nos despedimentos 15

TEMPOS LIVRES l NacionalPesca: João Miguel Silva ganha em Porto Covo 16

Snooker: Pedro Correia vence final de Cantanhede 16

Xadrez: António Manuel Fernandes soma e segue 17

Golfe: José Rocha Mendes veio dos Açores para ser duplo campeão 18

Bowling: Rui Duque volta aos títulos 18

Karting: Domingos Coragem foi mais veloz na Batalha 19

King: António Araújo ganha em Coimbra 19

Squash: José Carlos Faria repete título nacional 19

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SINDICAL l Atualidade Atualidade l SINDICAL

PRÉ-PRÉ-PRÉ-PRÉ-PRÉ-AAAAAVISO DEVISO DEVISO DEVISO DEVISO DE GREVEGREVEGREVEGREVEGREVE 14NOVEMBRONOVEMBRONOVEMBRONOVEMBRONOVEMBRONos termos e para os efeitos dodisposto do Art. 534.º do Códigodo Trabalho, aprovado pela Lei n.º7/2009 de 12 de fevereiro, vêmas Associações Sindicaissignatárias trazer aoconhecimento de todas asentidades interessadas, que noexercício do dever indeclinávelque Ihes assiste na defesa dosdireitos e interesses dostrabalhadores que representamdeclarar a Greve para o dia 14 denovembro de 2012 para operíodo compreendido entre as00,00 horas e as 24,00 horas comos seguintes fundamentos:Considerando que o Orçamentodo Estado para 2013 apresentadopelo Governo na Assembleia daRepública pretende impor aosPortugueses umaultra-austeridade totalmenteinaceitável, o que irá contribuir,ainda mais, para o aumento dodesemprego, nomeadamente nosetor bancário;Considerando que tal austeridadeexige sacrifícios brutais, agrava acrise económica, provoca umacentuado aumento dodesemprego e da pobreza eexclusão e aumenta gravementea injustiça fiscal e social;Considerando que o Governoexigiu grandes sacrifícios em2012, em especial aostrabalhadores da Administração

Pública e do setor empresarial doEstado e, apesar disso, não foicapaz de cumprir os objetivos dodéfice;Considerando que as receitas doIRS têm sido superiores àsprevisões, porque emergemapenas do acréscimo de sacrifíciossobre os trabalhadores;Considerando que este brutalacréscimo aumenta asdesigualdades e penalizasobretudo os trabalhadores epensionistas;Considerando que, para atingir osnovos objetivos do défice em2013 (4.5% do PIB), seránecessário diminuir a despesapública e aumentar a receita em1.5% do PIB o que pretende fazerapenas com o recurso ao sacrifíciodos trabalhadores e dosreformados;Considerando que, em 2013, oGoverno de forma inaceitável eem violação clara das regrasinerentes ao Estado de Direitonão pretende cumprir a decisãodo Tribunal Constitucional eretomar o pagamento dos 13.º e14.º meses aos reformados epensionistas e aos trabalhadoresdo setor público;Considerando que o Governomantém um regime deinexplicável exceção nascondições contratuais aplicáveisaos trabalhadores sócios dos

Pelas razões e objetivos expostos, osSindicatos da FEBASE - Federação do SectorFinanceiro (Sindicato dos Bancários doCentro, Sindicato dos Bancários do Norte,Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas,Sindicato dos Trabalhadores da ActividadeSeguradora e Sindicato dos Profissionaisde Seguros de Portugal), indo ao encontrodas decisões da UGT - União Geral deTrabalhadores, da CES - Confederação Eu-ropeia de Sindicatos e da UNIGlobalUnion,que decidiram promover uma JornadaEuropeia de Ação e de Solidariedade paraum Contrato Social na Europa e contra o

desmantelamento do Modelo Social euro-peu, vêm convocar uma greve para o dia14 de novembro de 2012, pelos motivosque afetam gravemente os trabalhadoresportugueses, em particular os que desen-volvem o seu trabalho no setor financeiro,apelando a todos os trabalhadores dosetor, sindicalizados e não sindicalizados,para que se unam pela mudança de polí-ticas, pelo trabalho digno, contra o desem-prego e a precariedade, pelo aumento dossalários e das pensões, por um Portugal deprogresso económico e social, e de justiçae solidariedade.

Para os efeitos do disposto no n.º 3 doArt.º 534.º da Lei 7/2009 de 12/02 asOrganizações Sindicais subscritoras dopresente pré-aviso de Greve e, os tra-balhadores seus associados, assegura-rão a prestação durante a greve dosserviços necessários à segurança emanutenção dos equipamentos e ins-talações em todas as vertentes em que,por força da greve, tais necessidades severifiquem.

NOVEMBRO 2012O Secretariado Nacional da FEBASE

o respeito pelos trabalhadores e pela sua dignidade;

o fim do regime de exceção e de incumprimento das condições contratuais aplicáveis aos trabalhadores que prestamtrabalho em Instituições Financeiras do Setor Empresarial do Estado ou que se integram no Regime de Contrato emFunções Públicas (BdP, CGD, IFAP, DRAPS, BPN Crédito, PARVALOREM, Fidelidade, ISP e Real Vida Seguros);

o aumento salarial e a atualização das pensões;

uma maior justiça fiscal, com redução significativa do aumento do IRS e maior aumento da carga fiscal sobre asempresas e os detentores do capital e dos meios de riqueza;

o reforço do combate à fraude e à fuga fiscal, em particular na área do IVA e o combate às ilegalidades nas importações;

a anulação do prazo das prescrições das dívidas fiscais, nos prazos seguintes à decisão dos tribunais fiscais de 1.ª Instância;

uma taxa sobre as operações financeiras especulativas que gere efetivas receitas;

a revisão das medidas que vão ao arrepio da equidade exigida na decisão do Tribunal Constitucional;

a revisão das medidas que impedem o Crescimento e o Emprego;

o pagamento mensal do 13.º e 14.º mês para todos os trabalhadores em 2013;

a fiscalização prévia da Constitucionalidade do OE 2013;

a defesa da negociação coletiva;

o reconhecimento da independência do Banco de Portugal face à legislação europeia;

a defesa de um Contrato Social para a Europa, nos termos da proposta da Confederação Europeia de Sindicatos, visandoem especial garantir negociações coletivas livres e o diálogo social, a nível nacional e europeu; uma governaçãoeconómica e social com uma fiscalidade redistributiva e progressiva sobre os rendimentos e as fortunas;

a recusa da alienação do património nacional, por via da privatização, parcial ou total, da Caixa Geral de Depósitos.

Sindicatos signatários e queprestam trabalho em Instituiçõesdo Setor Empresarial do Estadoou que se integram no Regimede Contrato em Funções Públicas(BdP, Grupo CGD, IFAP, DRAPS,BPN Crédito, PARVALOREM,Fidelidade, ISP e Real VidaSeguros) e propõe para os anosvindouros um agravamento desteregime de exceção;Considerando que o Governopropõe, para os reformados,pensionistas e para a generalidadedos trabalhadores, um conjunto demedidas profundamentepenalizadoras, que evidenciam umasanha persecutória incompreensívele inaceitável;Considerando que estas medidasora propostas reduzemdrasticamente os rendimentosdisponíveis, atirando milhares defamílias para situações dramáticas einsustentáveis;Os sindicatos da FEBASE -Federação do Sector Financeiro(Sindicato dos Bancários do Centro,Sindicato dos Bancários do Norte,Sindicato dos Bancários do Sul eIlhas, Sindicato dos Trabalhadoresda Actividade Seguradora eSindicato dos Profissionais deSeguros de Portugal) todos filiadosna UGT, recusam as medidas deultra-austeridade constantes doOrçamento de Estado para 2013 eexigem:

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Banca l CONTRATAÇÃOAtualidade l SINDICALOrçamento do Estadodossiê

Sobre OE em que ninguém acredita

UGT tem propostas para aliviar austeridadeEntre o "enorme" aumento

de impostos constantedo Orçamento do Estado para

2013 e a "refundação"do Estado social de que

o Governo fala – exigindo umcorte de quatro mil milhões

de euros –, os portuguesesjá não sabem como fazer

contas à vida

Ainda os portugueses estavam atentar perceber quanto lhes vaicustar ao final do mês o "enorme"

aumento de impostos previsto no Orça-mento do Estado para 2013, já o Governoanunciava o propósito de até 2014 "refun-dar" o Estado social, "aliviando" a despe-sa pública em quatro mil milhões deeuros… na saúde, educação, prestaçõessociais.

E foi assim, com muitos discursos domi-nados pela semântica da "refundação" – do"memorando", da "despesa estrutural", do"Estado social", das "funções sociais doEstado"… – que no último dia de outubroo Orçamento do Estado para o próximo ano(OE 2013) foi aprovado na generalidade naAssembleia da República, com os votosfavoráveis dos partidos da maioria (PSD eCDS) e os votos contra de toda a oposição(PS, PCP, BE, Os Verdes e do deputadomadeirense do CDS Rui Barreto).

Esperava-se um debate sobre o Orça-mento do Estado. Que Governo e partidospolíticos explicassem o que podem osportugueses esperar para o País e para assuas vidas; que se percebesse exatamen-te qual o objetivo de mais sacrifícios; quepropostas alternativas tem a oposição…enfim, esperava-se clarificação quantoàs medidas avulsas que nas semanasanteriores foram povoando o espaçomediático.

Pagar, pagar

Primeiro, várias vozes do Governoadiantaram estar em estudo uma altera-ção aos escalões do IRS. Depois, em con-ferência de imprensa a 15 de outubro – omesmo dia em que o Orçamento foi en-tregue à presidente do Parlamento –,Vítor Gaspar confirmou o aviso anterior:2013 trará um "enorme aumento de im-postos". Desde então, diariamente che-gam notícias sobre a sua concretização:a redução dos escalões do IRS de oito paracinco, com taxas que variam entre os14,5% e os 48%, o que provocará umaumento do valor a pagar ao Estado. Aisso acresce uma sobretaxa mensal de4% e uma taxa solidária de 2,5% aplicadaao último escalão. E as deduções à coletaserão ainda mais reduzidas, incluindo ados juros do crédito à habitação.

Por sua vez, as pensões acima de 1.350euros sofrerão um corte, que varia entre3,5% e 10%, à semelhança do que acon-tece aos salários dos funcionários públi-

cos superiores a 1.500 euros. A devoluçãodos dois subsídios decretada pelo Tribu-nal Constitucional não acontecerá na suatotalidade.

Ficou ainda a saber-se que o subsídiode desemprego será sujeito a um descon-to de 6% e o de doença, quando superiora 30 dias, leva um corte de 5%.

O IMI também sobe, embora depois demuitos avanços e recuos o Governo tenhadecidido aplicar uma cláusula de salva-guarda para travar o aumento brusco doimposto.

De tudo isto era expectável ouvir falarno debate sobre o Orçamento mas, res-pondendo ao repto do Governo, os depu-tados discutiram a reforma do Estadosocial – um novo "cavalo de batalha" doExecutivo, que no entanto ainda não ex-plicou o que realmente pretende.

O Orçamento que governará os desti-nos do País, os portugueses só o conhe-cerão a 27 de novembro, quando ocorrera votação final global. Então se saberá sefoi aceite alguma das propostas dos par-tidos para minorar o pesadelo fiscal quese avizinha.

Contra tanta austeridade

O Governo parece ser o único a acreditarna exequibilidade do Orçamento do Esta-do. Muitas têm sido as vozes críticas sobreo documento, pondo em causa as suasmetas e alertando para as suas conse-quências económicas e sociais. Teme-se oaprofundar da recessão.

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 13 de novembro 2012 ––––– 7

TEXTOS: INÊS F. NETO

Os Sindicatos da Febase justificama convocação da greve com arecusa de uma "ultra-austerida-

de" que "exige sacrifícios brutais, agravaa crise económica, provoca um acentua-do aumento do desemprego e ampliagravemente a injustiça fiscal e social".

As medidas propostas no Orçamento"reduzem drasticamente os rendimen-tos disponíveis, atirando milhares defamílias para situações dramáticas einsustentáveis", frisa a Febase no pré--aviso de greve.

A Federação lembra que os trabalha-dores do setor financeiro estão a serparticularmente atingidos pela crise:"Nunca o setor viveu um momento deredução de postos de trabalho comoaquele a que agora se assiste, e quandoas perspetivas de encontrar um novoemprego são tão reduzidas".

Face à difícil situação que os trabalhadores estão a vivere à austeridade acrescida que o Orçamento do Estadopara 2013 pretende impor aos portugueses, contribuindopara o aumento do desemprego, nomeadamente no setorbancário, os sindicatos da Febase convocam uma grevepara o dia 14 de novembro

Febase convoca greve para 14 de novembro

Por outro lado, para os trabalhadoresde Instituições do Setor Empresarial doEstado ou que se integram no Regimede Contrato em Funções Públicas – ca-sos do BdP, Grupo CGD, IFAP, DRAPS,BPN Crédito, PARVALOREM, Fidelidade,ISP e Real Vida Seguros –, o Governomantém "um regime de inexplicávelexceção nas condições contratuais apli-cáveis e propõe para os anos vindourosum agravamento deste regime de ex-ceção".

E, insurge-se a Febase, "de forma ina-ceitável, o Governo não pretende cum-prir em 2013 a decisão do Tribunal Cons-titucional e retomar o pagamento dos13.º e 14.º meses aos reformados e pen-sionistas e aos trabalhadores do setorpúblico e das empresas do Estado".

A Federação alerta ainda para o factode o Orçamento do Estado vir "pôr em

causa a independência do Banco dePortugal, abrindo a possibilidade decortes salariais aos seus trabalhado-res".

Defesa do emprego

Face a tudo isto, a Febase apelou àparticipação de todos os trabalhado-res na greve de dia 14, "contra a ultra--austeridade e em defesa dos postosde trabalho".

Entre as suas principais preocupa-ções, a Federação do Setor Financeiroaponta a manutenção dos postos detrabalho no setor financeiro e a defesada negociação coletiva.

E exige maior justiça fiscal, "com re-dução significativa do aumento do IRS emaior aumento da carga fiscal sobre asempresas e os detentores do capital edos meios de riqueza", bem como opagamento mensal dos 13.º e 14.ºmeses para todos os trabalhadores em2013.

O reconhecimento da independênciado Banco de Portugal face à legislaçãoeuropeia e a não alienação do patrimó-nio nacional, por via da privatização,parcial ou total, da Caixa Geral de De-pósitos são outras das suas reivindica-ções.

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dossiê

As medidas penalizadoras do OE2013 – nomeadamente as que sereferem à progressividade do IRS,

à redução remuneratória, aos subsídiose a contribuição extraordinária – têmaplicação aos trabalhadores do setor fi-nanceiro, nomeadamente aos que exer-cem funções em institutos públicos e emempresas públicas de capital exclusivoou maioritariamente público, aos refor-mados e pensionistas, salvo os abrangi-dos pelo Art.º 80.º da proposta de OE, e aostrabalhadores do Banco de Portugal, comose refere no n.º 8 do Art.º 26.º.

Num parecer enviado à Comissão Par-lamentar de Orçamento, Finanças e Admi-nistração Pública, a Febase refere que, defacto, os reformados e pensionistas serãoonerados com a aplicação da ContribuiçãoExtraordinária de Solidariedade, com anão atualização do valor nominal das pen-sões, com exceção das mínimas e com areposição de apenas parte dos dois subsí-dios (totalidade do de Natal) e o pagamen-to, apenas, de uma parcela do de fériaspara os que tiverem uma pensão mensalentre os 600 € e os 1100 € .

Contudo, excecionam-se expressamen-te da sua aplicação "os reformados epensionistas abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 127/2011, de 31 de dezembro,alterado pela Lei n.º 20/2012, de 14 demaio." Ou seja, os reformados e pensio-nistas integrados no regime de seguran-ça social substitutivo constante de ins-trumento de regulamentação coletiva detrabalho vigente para o sector bancário,que se encontravam nessas condições àdata de 31 de dezembro de 2011, como sepreviu no 3.º acordo tripartido.

Banco de Portugal

Por seu turno, o estatuto do Banco dePortugal, enquanto Banco Central, en-contra-se definido, no que respeita àssuas atribuições e certas regras funda-mentais de atuação, no Tratado sobre oFuncionamento da União Europeia (Siste-ma Europeu de Bancos Centrais) e no seuProtocolo Anexo (que definiu os Estatutosdo Sistema Europeu de Bancos Centrais edo Banco Central Europeu) que consa-gram os princípios que devem reger asrelações dos bancos centrais com as res-petivas autoridades nacionais, nomea-damente o princípio da independência eo da proibição de financiamento ao Esta-do e ao setor público (cfr. Art.º 129.º doTratado).

Em consequência dessa autonomia edestes normativos o Banco Central Euro-peu deve ser consultado pelas autorida-des nacionais sobre qualquer disposiçãolegal relativa aos bancos centrais tendosido doutrina e jurisprudência aceitesque a independência dos bancos centraisabrange matérias respeitantes à Gestãodos Recursos Humanos. Não se possuiinformação no sentido de tal consulta –para a LOE de 2013 – se ter verificado.

Aliás, de acordo com o parecer emitidopelo BCE em novembro de 2010 a pedidoda Assembleia da República (CON/2000/80) e a propósito do LOE para 2011, o"Estado deve abster-se de impor restri-ções de natureza salarial ou outra, que

Os bancários no Orçamentoretirem ao Banco Central o seu poder deorganização interna ou que afetem a suacapacidade de recrutamento ou de reten-ção de pessoas".

A mera referência, do n.º 8 em causa,às garantias de independência estabele-cidas nos tratados que regem a UE, não ésuficiente para as salvaguardar, na medi-da em que se verifica o financiamento doEstado com verbas do Banco Central queé precisamente o que os tratados da EUproíbem.

Fundos de pensões

Quanto ao Art.º 80.º, cabe dizer que nãose alcança o que se pretende com estaalteração.

Na verdade sugerem-se duas inter-pretações antagónicas, mas possíveis:primeira, no sentido literal, que pareceindicar que os fundos de pensões serãoreforçados com os valores das dedu-ções/retenções, ou seja, o valor da Con-tribuição Extraordinária; uma outra nosentido em que a norma se refere aquestões contabilísticas no âmbito dasrelações entre os Bancos e a SegurançaSocial e o Estado.

Como outras instituições da sociedade portuguesa, também a UGT defende uma soluçãoeuropeia para a crise dos países periféricos, considerada fundamental para evitar umaespiral de recessão.

"O nosso País apenas poderá ultrapassar as suas dificuldades perante uma mudançaprofunda nas políticas europeias, visando um crescimento económico sustentável e a coesãosocial, no respeito pelos valores consagrados na Carta dos Direitos Sociais Fundamentais",considera a central sindical na Resolução do Secretariado Nacional de 24 de outubro.

Para a UGT, Portugal deve intervir "a uma só voz a nível europeu", e critica a ausência deuma linha de exigência de políticas europeias de combate à especulação contra o euro,redução dos juros e acesso ao crédito pelos países do Sul da Europa e apoio à redução dosdesequilíbrios estruturais.

Nesse âmbito, a central defende:- uma atuação reforçada do BCE no apoio direto aos países em dificuldades, baixando as

taxas de juro e assegurando um nível adequado de financiamento das economias;- a união bancária, permitindo a securização dos depósitos e uma corresponsabilização

europeia no financiamento bancário;- a introdução de "eurobonds";- a melhoria da coordenação das políticas orçamentais e monetárias, mas também

económicas e sociais;- a harmonização fiscal, nomeadamente na área das empresas e dos capitais, incluindo

o avanço da taxa sobre as operações financeiras especulativas;- a existência de padrões sociais mínimos na Europa;- a promoção de políticas de crescimento e emprego visando a diminuição do desemprego,

o emprego digno e a sustentação do sector produtivo;- a inclusão do Protocolo de Progresso Social numa futura revisão dos Trabalhos.

De olhos postos na Europa

De "napalm fiscal" a "demolidor" ou"assalto fiscal", muitos foram os adjetivosqualificativos do OE. Entre os seus detrato-res está a UGT, que considera "totalmenteinaceitável" a dose de "ultra-austeridade"que ele contém: "Exige sacrifícios brutais,agrava a crise económica, provoca umacentuado aumento do desemprego e dapobreza e exclusão e aumenta gravemen-te a injustiça fiscal e social", diz a centralna Resolução do Secretariado Nacionalaprovada a 24 de outubro.

Lembrando os sacrifícios já exigidos aosportugueses este ano e o falhanço dosobjetivos do défice, a central sindical adian-

A UGT tem-se desdobrado em contactos políticos, pedindo audiências aos grupos parlamentares e aoPresidente da República para expor as suas posições e exigir medidas diferentes das constantes no OE 2013.

Eis as principais posições da central sindical:- recusa das medidas de "ultra-austeridade" constantes do Orçamento do Estado;- maior justiça fiscal, com redução significativa do aumento do IRS e maior aumento da carga fiscal

sobre as empresas e os detentores do capital e dos meios de riqueza;- reforço do combate à fraude e à fuga fiscal, em particular na área do IVA e o combate às ilegalidades

nas importações;- anulação do prazo das prescrições das dívidas fiscais, nos prazos seguintes à decisão dos tribunais

fiscais de 1.ª Instância;- taxa sobre as operações financeiras especulativas que gere efetivas receitas;- anulação dos cortes nas despesas que afetem as famílias de mais baixos rendimentos;- revisão das medidas para a administração pública, quer as de caráter persecutivo, quer as que

penalizem a melhoria de funcionamento e as que vão ao arrepio da equidade exigida na decisão doTribunal Constitucional;

- revisão das medidas de Crescimento e Emprego;- pagamento mensal do 13.º e 14.º mês para todos os trabalhadores em 2013;- fiscalização prévia da Constitucionalidade do OE 2013.

ta que para em 2013 o Governo atingir osnovos objetivos do défice (4.5% do PIB)"será necessário diminuir a despesa públi-ca e aumentar a receita em 1.5% do PIB(descida de 6 para 4.5%)".

"Em vez dos 2.2% do PIB necessáriospara os objetivos referidos, o ministrodas Finanças anunciou em 4 de outubrouma diminuição de despesas/aumentode receitas de 4.2% do PIB (7.0 mil mi-lhões de euros). Em 15 de outubro corrige,sem reconhecer o seu erro, um objetivode 3.2% do PIB (5.3 mil milhões de euros).Ou seja, o Governo ainda continua a exigiraos portugueses mais de 1.7 mil milhões

Exigências sindicais

E eis que de repente o espaço público é dominado pela discussão sobre asfunções do Estado. Ou, mais especificamente, as funções sociais do Estado,nomeadamente em áreas fulcrais como a saúde, a educação e as prestaçõessociais.

O debate foi lançado pelo Governo. Sem avançar propostas ou dizerclaramente o que quer, o Executivo apenas foi explícito numa matéria: até2014 é preciso cortar quatro mil milhões na despesa pública. Inicialmentefalou em alterar a Constituição, agora adianta que é possível "refundar" semmexer na Lei Fundamental.

O Partido Socialista foi chamado à discussão na praça pública, antes mesmode lhe chegar à mão o convite formal de Passos Coelho. António José Segurocomeçou por recusar; mais tarde mostrou-se disponível para debater areforma do Estado mas indisponível para "triturar" o Estado social.

A UGT, pela voz de João Proença, já adiantou que se o debate for "paradestruir o Estado social estamos fora dessa discussão", e deixou o aviso: oregime contributivo da Segurança Social "é intocável".

Os olhos do País viram-se para a mais alta figura do Estado. Cavaco Silva apeloua um debate alargado na sociedade portuguesa: "Se se colocar com urgência anecessidade de um debate aprofundado sobre o papel do Estado, então temos deconvocar todas as forças políticas e a sociedade portuguesa em geral".

A discussão segue dentro de momentos…

Estado social em xeque

de euros do que os necessários paraatingir os objetivos", especifica a UGT,para questionar:

"O que justifica esta ultra-austeridade?O reconhecimento da incompetência doGoverno em cumprir as suas metas dedespesas/receitas? O objetivo de atuarbasicamente através do aumento do IRSe não através da penalização das empre-sas e dos detentores de riqueza?".

A UGT não acredita nas metas do Go-verno para o próximo ano (menos 1% doPIB e aumento do desemprego para16.4%), considerando-as "profundamen-te irrealistas".

"O agravamento da crise reduzirá asreceitas do IVA e do IRC e aumentará emmuito o número de desempregados e, con-sequentemente, os custos com o subsídiode desemprego, correndo-se assim sériosriscos de entrarmos num ciclo vicioso demais recessão - maiores sacrifícios", prevê.

Sacrifícios para os mesmos

Entre as muitas críticas ao documen-to do Executivo, a central sindical insur-ge-se especialmente com a diminuiçãodo valor dos subsídios de desempregoe doença (os beneficiários serão obri-gados a pagar TSU), os cortes e conge-lamentos nas pensões e nos saláriosdos funcionários públicos, a reduçãonas reformas superiores a 1.350 euros,a redução do valor futuro das pensõese a não devolução dos subsídios deférias e Natal, como decidiu o TribunalConstitucional.

O aumento "brutal" do IRS, que vai "afe-tar gravemente a vida de todos os traba-lhadores e pensionistas, com um aumentoinsustentável de injustiça fiscal", e a redu-ção do número de escalões, "um artifíciopara aumentar a carga fiscal e diminuir aprogressividade dos impostos", são ou-tras críticas.

"É completamente inaceitável que oIRS aumente em média mais de 30% eo IRC tenha um aumento de menos de4%, quase duplicando o valor dos im-postos no 1.º escalão, que abrange osmais baixos rendimentos", frisa a UGT.

Para a central sindical, "a austerida-de, e sobretudo esta ultra-austeridade,vai contribuir para o agravamento dacrise económica e o aumento do de-semprego".

E a redução de despesas, diz, "vai pro-vocar cortes inaceitáveis em áreas fun-damentais, nomeadamente educação,saúde e prestações sociais, penalizandosobretudo as famílias de mais baixosrendimentos e a classe média". Os mes-mos de sempre a pagar a crise?

Orçamento do Estado

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SINDICAL l Atualidade Atualidade l SINDICALdossiê

Personalidades de todos os quadrantes políticos têm tomado posições públicassobre o Orçamento do Estado, a situação económica e social do Paíse a novíssima "refundação" do Estado social.Na sua maioria são críticas. Eis algumas:

O que foi dito

Os "senadores"…

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Orçamento do Estado

… e os atuais protagonistasCavaco Silva, Presi-dente da República:

"Não é correto exigir aum país sujeito a um pro-cesso de ajustamento or-çamental que cumpra atodo o custo um objetivo

de défice público fixado em termos nomi-nais".

Pedro Passos Coelho,primeiro-ministro:

"Trata-se, portanto,de uma espécie de re-fundação do nosso pro-grama de ajustamento,não de uma renegocia-

ção, mas de uma refundação. E devecomprometer todos aqueles que assina-ram o memorando ou que o negociaram";

"O novo patamar que pretendemosatingir, quer na despesa pública, querna forma como o Estado se apresentaperante os cidadãos, não deve estarcircunscrito a qualquer Governo".

Vítor Gaspar, ministrode Estado e das Finan-ças:

"Existe, aparente-mente, um enormedesvio entre o que osportugueses acham

que devem ter como funções do Estadoe os impostos que estão dispostos apagar (…). Se achamos que os impostossão excessivos, temos de reduzir, deforma estrutural, a despesa pública paraque, no médio prazo, a carga fiscal sejamenor".

Paulo Portas, ministrode Estado e dos Negó-cios Estrangeiros:

"O País terá um Orça-mento. É agora traba-lho da Assembleia daRepública procurar, na

medida do possível, melhorar aspetosdesse mesmo Orçamento".

Bagão Félix, ex-mi-nistro das Finanças(CDS):

"A ideia que se dá aoPaís é que não vale apena investir no futu-ro, no trabalho, na

dedicação, no profissionalismo, no êxi-to, no sucesso. Não, não vale a pena.Porque, a partir de uma determinadaaltura, é um napalm fiscal, arrasa tudo.É devastador";

"O que nós estamos em presença éde um terramoto fiscal. A única dúvi-da é, na escala de Richter, se é 7, queé destruidor; se é 8, que é devasta-dor".

Manuela Ferreira Lei-te, ex-ministra das Fi-nanças (PSD):

"Concordo que é pre-ciso emagrecer, masaquilo que recomendoé que as pessoas não

aceitassem morrer antes de emagre-cer. Morrer gordo é do pior que há,especialmente depois de se fazer umadieta tremenda";

"Posso não ser capaz de dizer comose cresce, mas sou capaz de dizer o quenão deve ser feito para não decrescertanto. Qualquer decisão que seja to-mada no sentido da destruição da clas-se média deve ser totalmente evita-da";

"Não creio que haja possibilidade dehaver alguém que considere que estasituação possa melhorar através doaumento de impostos (…). O que seespera é aumento da recessão e dodesemprego";

"Se continuamos a insistir nesta re-ceita, que não está a dar resultados,quando chegarmos ao fim o País estádestroçado".

Jorge Sampaio, ex-Presidente da Repú-blica:

"(…) Há um caminhoque pode deslizar paraum certo desespero. Ede repente a austeri-

dade como necessidade caiu. Ora ela énecessária. (…) Já toda a gente perce-beu que isto não dá tempo possível, quea austeridade rebenta com o País, re-benta com os portugueses, rebenta coma sua esperança, rebenta com os direi-tos, e pode rebentar com a própriademocracia. É isso que temos que evi-tar, porque temos que reconduzir cons-tantemente os movimentos às institui-ções. É esse o trabalho de interação quetem de se verificar";

"Devíamos estar todos no Eliseu, emBerlim, na Finlândia e naturalmenteem Espanha, em Roma e até em Atenas.Quando há sinais dos credores que fa-zem exame de consciência e dizem 'istonão pode ser' temos de os saber ouvire fazer força".

Miguel Beleza, ex-ministro das Finanças(PSD):

"Nós não podemosgastar mais do que te-mos. Vamos passar unsanos muito difíceis. Vai

ser muito difícil cumprir objetivos dereceita, é preciso recuperar a capacida-de de pedir emprestado".

Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças(PS):

"Não pagar uma pen-são é igual a não pagara dívida pública. A clas-

Carlos Abreu Amorim(PSD):

"[O OE aumenta sa-crifícios] e não há umúnico deputado damaioria ou membro doGoverno satisfeito".

"Há qualquer coisa de profundamen-te errado quando parte da oposição (…)[ensaia] um combate político que pare-ce assentar numa pressão inqualificá-vel sobre o Tribunal Constitucional";

Telmo Correia (CDS):

"Esta não é uma de-cisão que se toma semponderar e que se tomade ânimo leve. Ponde-rámos. Temos perfeitaconsciência do que se-

ria sairmos daqui [AR] para uma crisepolítica cujos contornos seriam absolu-tamente imprevisíveis".

António José Seguro,secretário-geral doPS:

"Este Orçamento éuma bomba atómicafiscal".

Ferro Rodrigues (PS):

"Este Orçamento éirreformável. Desen-ganem-se aqueles quepensam que este Orça-mento é transformávelna especialidade, (…)

Quando se atacam os mais pobres dospobres é toda a miséria de uma políticaque fica à vista".

João Proença, líder daUGT:

"Sobrecarga fiscal éuma bomba, e o ano de2013 será bastante maisgravoso".

se média é o cimento da estabilidadesocial e, nesse sentido, tenho grandespreocupações sobre a estabilidade so-cial";

"É muito complicado um Orçamento quetem um ataque tão forte à classe média".

Manuela Arcanjo, ex-ministra da Saúde(PS):

"Do ponto de vistasocial, é um OE demo-lidor, que vai degradarainda mais as condi-

ções de vida".

Marques Mendes, ex-líder do PSD e conse-lheiro de Estado:

"Estamos perante umassalto fiscal. Não sepode chamar agrava-mento fiscal, nem se-

quer aumento fiscal enorme, como argu-mentou o ministro das Finanças. Trata-sede uma espécie de assalto à mão armadafeito ao contribuinte";

"[Estas medidas] servem para matara classe média".

Mira Amaral, ex-minis-tro da Indústria (PSD)e presidente do Ban-co BIC:

"Está a haver umcompleto assalto fis-cal à classe média (…).

É chocante que um indivíduo que ga-nhe 80 mil euros esteja no escalãomáximo de IRS, levando para casa doismil euros líquidos (…). É a classe mé-dia que vai pagar a crise e de formaviolenta".

Bernardino Soares(PCP):

"É uma votação damaior importância, dasmais importantes queo Parlamento faz e emque a responsabilida-

de de cada grupo parlamentar e de cadadeputado individualmente é enorme.(…) Serão responsabilizados pelos por-tugueses pela grave opção que aqui[AR] vão tomar".

Luís Fazenda (BE):

"Recusamos o bafio, oregresso ao passado,esta ideologia conser-vadora que nos queremimpor para fazer retro-ceder a igualdade entre

os portugueses e a capacidade de lutarpela justiça social".

José Luís Ferreira(Os Verdes):

"[O Governo admitiuque] também não acre-dita no Orçamento aovir propor a refunda-ção do memorando".

Arménio Carlos, líderda CGTP:

"Este Orçamento doEstado é um massacrepara os portugueses".

O povo

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CONTRATAÇÃO l Banca

A Federação e o grupo negociadordas IC mantêm as reuniões regu-lares, no âmbito do processo de

revisão global do ACT do setor bancário.Mas, face à situação que se vive atual-

mente no setor – recorde-se os casosrecentes do Barclays, do Banif e agorado BCP –, a Febase quis mais uma vezsensibilizar a banca para a necessidadede manter o nível de emprego.

Embora reconhecendo que a bancanacional, ao contrário da europeia, nãoestá a recorrer a processos de despedi-mento coletivo mas a escolher outrasvias, não tão penalizadoras para os tra-balhadores, a Federação relembrou opapel social das IC e a sua responsabili-dade perante aqueles que muito têmcontribuído para a grandeza dos bancos.

Febase sensibiliza bancapara manutenção do emprego no setor

A Febase aproveitou uma reuniãode revisão do ACT para sensibilizar

as Instituições de Crédito (IC)para a necessidade de manutenção

dos postos de trabalho

TEXTOS: INÊS F. NETO

Relativamente à revisão da conven-ção coletiva, nas duas últimas reuniões,realizadas a 23 de outubro e a 6 denovembro, prosseguiu-se a leitura dosdois documentos em análise: a pro-posta de ACT das Instituições de Crédi-to e a resposta da Febase, aprovadapelo Conselho Geral da Federação.

De acordo com a metodologia deci-dida pelas partes, está a ser feita umaanálise, cláusula a cláusula, da pro-

posta das IC, uma vez que partiu dasentidades empregadoras a denúnciada convenção coletiva em vigor. Emcomplemento, são debatidas as cláu-sulas correspondentes da proposta daFebase.

A Federação reafirmou estar disponí-vel para negociar, mas não aceita odesvirtuamento da convenção.

Nova reunião está agendada para dia20 de novembro.

BCP avança com rescisões de contrato

Os Sindicatos da Febase estiveramreunidos com a administraçãodo BCP, que explicou as linhas

gerais do processo de rescisões de

postas de rescisões já entregues avários trabalhadores, foi aberto emsimultâneo um processo de candida-turas voluntárias de rescisão. Essascandidaturas serão avaliadas por umacomissão que decidirá sobre a suaaceitação.

Para além desta decisão, o bancopropõe-se proceder a um conjunto dereformas antecipadas – cujo númeronão quantificou, alegando a baixa mé-dia etária do banco (cerca de 43 anos).

Os trabalhadores que forem alvo deproposta de rescisão recebem toda adocumentação referente ao processo,bem como a proposta do banco.

Os Sindicatos aconselham os associa-dos a não se precipitarem na tomadade decisão, devendo recorrer aos seusserviços jurídicos para obterem umesclarecimento cabal sobre a propostado banco.

contrato que o banco está a levar aefeito.

Na reunião, realizada dia 6, a admi-nistração adiantou que além das pro-

Banca l CONTRATAÇÃO

Na defesa dos direitos dos seusassociados, os Sindicatos dosBancários da Febase – SBSI, SBC

e SBN – não têm poupado esforços paraque sejam repostas as verbas retiradaspor força da aplicação da lei dos Orça-mentos do Estado de 2011 e 2012.

Ou seja, exigem a devolução dosmontantes retirados de salários, pen-sões e subsídios de férias e Natal dostrabalhadores no ativo da CGD, do IFAP,DRAP, BPN e IHRU e dos reformados doBanco de Portugal, ex-BNU, e Santan-der Totta.

As inúmeras diligências efetuadas aolongo dos últimos dois anos junto dasadministrações e do poder político re-velaram-se infrutíferas, na medida emque o Parlamento aprovou os Orçamen-tos do Estado de 2011 e de 2012 con-templando as medidas que ditaramcortes salariais e suspensão dos subsí-dios de férias e de Natal dos trabalha-dores, reformados e pensionistas dasempresas da esfera do Estado.

Assim, aos Sindicatos não restou al-ternativa senão o recurso aos tribunaispara exigir a reposição das verbas reti-radas aos trabalhadores, reformados epensionistas.

Relativamente à proposta de Orça-mento do Estado para 2013, os Sindi-catos estão neste momento a anali-sar o documento do Governo e desdejá garantem não poupar esforços nadefesa dos trabalhadores que repre-sentam – se preciso for seguindo omesmo processo desencadeado nosanos anteriores.

Eis o balanço possível relativamenteaos processos entregues nos tribunais:

Processos relativos aos "cortes"resultantes da Lei do OE 2012

Banco de Portugal: SBSI/SBN/SBCcontra Banco de Portugal: o processocontra os cortes nos subsídios de férias

Em consequência dos Orçamentos de 2011 e 2012

Treze processos em tribunalcontra cortes de subsídios e saláriosOs Sindicatos da Febase têm em tribunal 13 processos contraos cortes nos salários, subsídios de férias e Natal e pensõesdos trabalhadores e reformados do setor, resultantesdas medidas dos Orçamentos do Estado de 2011 e 2012

e de Natal dos reformados tem audiên-cia de partes agendada para dia 15 denovembro (Tribunal de Trabalho de Lis-boa, processo 3532/12.4TTLSB);

Ex-BNU: SBSI contra CGD e CGA: oprocesso contra os cortes nos subsídi-os de férias e de Natal dos reformadosdo ex-BNU tem julgamento marcadopara 7 de maio de 2013 (Tribunal deTrabalho de Lisboa, processo 2099/12.8TTLSB);

CGD: SBSI/SBN/SBC contra CGD: oprocesso contra os cortes salariais aostrabalhadores no ativo teve audiênciapreliminar em 18 de outubro, aguar-dando sentença (Tribunal de Trabalhode Lisboa, processo 789/12.4TTLSB);

IFAP: SBSI/SBN/SBC contra IFAP: oInstituto contestou o processo contraos cortes nos subsídios de férias e deNatal dos reformados, invocando exce-ções (Tribunal Administrativo e Fiscaldo Porto, processo 1878/12.0BEPRT);

SBSI contra IFAP: o Instituto contes-tou o processo contra os cortes salariaisaos trabalhadores no ativo, invocandoexceções (Tribunal Administrativo doCírculo de Lisboa, processo 951/12.0BELSB);

Ministério da Agricultura (MAMA-OT): SBSI contra Ministério da Agri-cultura, Mar, Ambiente e Ordenamen-to do Território: o Ministério contes-tou o processo contra os cortes sala-riais aos trabalhadores no ativo, in-vocando exceções (Tribunal Adminis-trativo do Círculo de Lisboa, processo992/12.7BELSB);

Santander Totta: Na ação intentadapelo Banco Santander Totta contra to-dos os subscritores do ACT para inter-pretação da cláusula 136.ª da conven-ção coletiva, os Sindicatos efetuaramalegações escritas e apresentaram umparecer jurídico.

A cláusula 136.ª refere-se ao paga-mento dos subsídios de férias e deNatal. Recorde-se que o banco contes-

tou o pagamento do 14.º mês aos refor-mados e pensionistas integrados naSegurança Social e nunca inscritos naCAFEB (Tribunal de Trabalho de Lisboa,processo 1423/12.8TTLSB).

Processos relativos aos "cortes" resul-tantes da Lei do Orçamento do Estadode 2011, mantidos em 2012

IFAP: SBSI contra IFAP: o processocontra os cortes salariais aos trabalha-dores no ativo aguarda sentença (Tri-bunal Administrativo do Círculo de Lis-boa, processo 1032/11.9BELSB);

Ministério da Agricultura (MAMA-OT): SBSI contra Ministério da Agricul-tura, Mar, Ambiente e Ordenamento doTerritório: foi efetuado um articuladosuperveniente relativo aos cortes sala-riais de 2012 aos trabalhadores do ex--IFADAP que transitaram para a DRAPAlentejo, que aguarda sentença (Tribu-nal Administrativo do Círculo de Lisboa,processos 1029/11.0BELSB e 1028/11.4BELSB);

SBSI contra MAMAOT: foi efetuado umarticulado superveniente relativo aoscortes salariais de 2012 aos trabalha-dores do ex-IFADAP que transitarampara a DRAP Lisboa e Vale do Tejo, queaguarda sentença (Tribunal Adminis-trativo do Círculo de Lisboa, processo1031/11.0BELSB);

SBSI contra MAMAOT: foi efetuadoum articulado superveniente relativoaos cortes salariais de 2012 aos traba-lhadores do ex-IFADAP que transita-ram para a DRAP Centro, que aguardasentença (Tribunal Administrativo doCírculo de Lisboa, processo 1027/11.0BELSB);

IHRU: SBSI contra IHRU: foi efetuadoum articulado superveniente relativoaos cortes salariais de 2012 aos tra-balhadores do Instituto da Habitaçãoe da Reabilitação Urbana, que aguar-da sentença (Tribunal Administrativodo Círculo de Lisboa, processo 1030/11.2BELSB);

BPN: SBSI/SBN/SBC contra BPN: pordecisão do juiz do Tribunal de Trabalhodo Porto, o processo contra os cortessalariais aos trabalhadores do BPN foiremetido para o Tribunal Europeu, aguar-dando-se decisão.

TEXTO: INÊS F. NETO

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Em resultado da publicação e entra-da em vigor da Lei n.º 23/2012, de25/06, foram implementadas di-

versas alterações na ordem jurídico-la-boral, mais concretamente no Códigodo Trabalho. As alterações foram con-cretas e precisas, passando a integrar aordem normativa interna, sendo maté-rias que já haviam sido refletidas nomemorando de entendimento.

Na temática dos "despedimentos" asalterações foram muito relevantes, ca-bendo-nos aqui alertar, nomeadamenteos nossos associados, para as conse-quências decorrentes das mesmas, aten-ta a sua recente entrada em vigor.

No que respeita ao despedimento porextinção do posto de trabalho, foi alte-rado o critério de escolha do trabalha-dor a despedir, havendo uma maioraproximação ao despedimento coleti-vo. Anteriormente, estava prevista umaordem legal de precedência que tinhade ser verificada (menor antiguidadeno posto, na categoria, na empresa).Agora, o(s) critério(s) passa(m) a serdefinido(s) pelo empregador, tendode ser "relevantes e não discrimina-tórios". Deverão ser critérios objeti-vos, independentes do comportamentopessoal do trabalhador, podendo, noentanto, estar ligados ao desempenhoprofissional. Assim sendo, muito pro-vavelmente, poderá prevalecer, na prá-tica, a conveniência funcional e organi-zacional da empresa. Só não existiráimpossibilidade prática se os critériosutilizados forem arbitrários e discri-minatórios, eticamente reprováveis.Uma outra novidade no despedimentopor extinção do posto de trabalho pren-de-se com a eliminação do ónus darecolocação. Anteriormente, havia im-possibilidade prática de subsistênciada relação de trabalho quando não exis-tia outro posto de trabalho "compatívelcom a categoria profissional do traba-lhador". Agora, com a recente altera-ção legislativa, há impossibilidade prá-tica quando o empregador demonstrater observado "critérios relevantes enão discriminatórios face aos objetivossubjacentes à extinção do posto de tra-balho".

Também o regime do despedimentopor inadaptação (muito pouco utilizadoaté hoje) sofreu alterações, tendo pas-sado a existir duas modalidades, ao

As alterações ao Código do Trabalho

Seguros l CONTRATAÇÃO

TEXTO: CARLA MIRRA*

Mudanças relevantes nos despedimentos

invés de apenas uma. Para além doscasos em que tenha existido uma mo-dificação (técnica ou organizacional)no posto de trabalho, também serápossível o despedimento por esta viaem casos em que não tenha existidomodificação do posto de trabalho, masse tenha registado "modificação subs-tancial da prestação realizada pelo tra-balhador", ou seja, registada uma evo-lução negativa do desempenho, sem cul-pa. Bastará que tenha havido redução daqualidade da atividade, ou avarias suces-sivas, não sendo necessário demonstrar aexistência de um posto de trabalho com-patível. Neste ponto, e apesar das exigên-cias procedimentais impostas ao empre-gador para fazer uso deste tipo de despe-dimento, pensamos que os trabalhadoresdeverão estar especialmente atentos àsavaliações de desempenho a que anual-mente estão sujeitos, não deixando de asvalorizar em concreto.

Outra alteração substancial verificou-seno cálculo das compensações decor-rentes de despedimento coletivo, ex-tinção do posto de trabalho e despedi-mento por inadaptação. A base de cál-culo da compensação foi reduzida emum terço, passando a ser de 20 dias deretribuição base e diuturnidades porcada ano completo de antiguidade, aoinvés de um mês por cada ano completode antiguidade, alteração esta que jádecorre da redução operada em no-vembro de 2011, com a Lei n.º 53/2011.Não obstante, e como foi necessáriosalvaguardar os direitos dos trabalha-dores cujos contratos de trabalho fo-ram celebrados antes de 1/11/2011,para esses casos foi criada uma fórmula

mitigada: até 31 de outubro de 2012continuou a ser aplicada a fórmula an-tiga, sendo aplicada a nova apenas apartir daquela data.

Apesar de no Artigo 366.º do Codigodo Trabalho ser referido que a violaçãodos números 1 a 4 do mesmo Artigo(onde são estipulados os termos e con-dições de cálculo das compensações)constitui uma contraordenação grave,pensa-se que não impõe que o empre-gador não possa pagar compensaçõessuperiores às que a lei prevê. Pensa-se,em consonância com doutrina existen-te nesse mesmo sentido, que os limitesprevistos no Artigo 366.º não são limi-tes máximos imperativos. São impos-tos limites aos instrumentos de regula-mentação coletiva de trabalho, masnão estabelece um regime rígido, po-dendo as compensações, inclusivamen-te, ser negociadas.

Finalmente, gostaríamos de alertaros nossos associados que estas fórmu-las de cálculo não são aplicadas impo-sitivamente aos casos de rescisão pormútuo acordo. Nesse caso, e tal comoo nome indica, há liberdade para aspartes acordarem as compensações queentenderem decorrentes da cessaçãodo contrato.

Face a todas as "novidades" decor-rentes da Lei n.º 23/2012, nomeada-mente na temática dos despedimen-tos, gostaríamos de reiterar a nossadisponibilidade para apoiar e esclare-cer os nossos associados. O STAS man-tém-se atento e irá continuar a suaação: em defesa dos trabalhadores.

*Advogada dos Serviços Jurídicos do STASNota: a foto apurada em agosto, para o tema “Viagens e destinos” e intitulada “Cais da Palafita” é de José Pinto e não de Nuno Pinheiro, como foi indicado

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TEMPOS LIVRES l Nacional

Afinal nacional dividiu-se por seissessões de jogos, todos eles rea-lizados nas instalações de uma

unidade hoteleira da cidade coimbrã,entre as 9 da manhã de sábado e as 13horas de domingo.

Nove xadrezistas do Sul e Ilhas, seisdo Norte e um do Centro jogaram entresi mas, no final, ganhou "o de sempre",António Manuel Fernandes, que conti-nua a ser um dos melhores mestres daatualidade, mesmo a nível internacio-nal, e que já na época passada haviachamado a si o título nacional e o decampeão do Sul e Ilhas.

Saliente-se a boa prestação dos xadre-zistas do Norte, que conseguiram doisdos três primeiros lugares na classifica-ção final, que ficou assim estabelecida:

1.º António Manuel Fernandes (BPI/S), 5 pontos; 2.º Joaquim Pinho (BdP/N), 4,5; 3.º Mário Machado (BST/N) eManuel Almeida (BES/S), 4; 5.º JoãoCarlos Pacheco (BCP/S) e José AntónioSilva (Montepio/S), 3,5; 7.º Bruno Jivan(BES/S), Carlos Alberto Andrade (BST/S), Osvaldo Cabral (CCAM/N) e DanielSilva (Banif/C), 3; 11.º Alberto Montei-ro e Fernando Leitão (ambos do BCP/N), 2,5; 13.º Francisco José Coelho (BCP/N) e José Pascoal (CGD/S), 2; 15.º Pra-cas Rebelo (BPI/S), 1,5; 16.º JaintilalMangi (BCP/S), 1 ponto.

Francisco Carapinha, António Pimen-tel, Manuel Camacho, João carvalho,Henrique Rego, Alfredo Correia e Fran-cisco Mateus integraram a comissãoorganizadora desta final nacional.

Xadrez

António Manuel Fernandes soma e segueA 27.ª edição do torneiointerbancário de xadrez

chegou ao fim em28 de outubro, com

a realização da finalnacional, em Coimbra,

e que contou coma presença dos melhores

dezasseis praticantesda modalidade

no setor bancário

Torneio Ano Local Vencedor Banco AgênciaI 1986 Vimeiro António Vinagre BNU Rio MaiorII 1987 Aveiro José Neves CPP LisboaIII 1988 Figueira da Foz Rui Silva Pereira CGD LisboaIV 1989 Ericeira Rui Silva Pereira CGD LisboaV 1990 S. Martinho do Porto José Leal Costa BFN LisboaVI 1991 Espinho José Leal Costa BFE LisboaVII 1992 Guarda José Leal Costa BFE LisboaVIII 1993 Funchal José Leal Costa BFE LisboaIX 1994 Oliveira de Azeméis José Leal Costa BFE LisboaX 1995 Óbidos João Pacheco BCP FaroXI 1996 Ponta Delgada António Fernandes BPI LisboaXII 1997 Guimarães Rui Silva Pereira CGD LisboaXIII 1998 Leiria Rui Silva Pereira CGD LisboaXIV 1999 Sesimbra João Pacheco BCP FaroXV 2000 Caldelas Pedro Durão Credivalor LisboaXVI 2001 Canas de Senhorim Manuel Almeida BES LisboaXVII 2002 Albernôa João Pacheco BCP FaroXVIII 2003 Coimbra Manuel Almeida BES LisboaXIX 2004 Figueira da Foz João Pacheco BCP FaroXX 2005 Penacova Manuel Almeida BES LisboaXXI 2006 Viseu Joaquim Brandão Pinho BP PortoXXII 2007 Ofir Micael Santos BCP LisboaXXIII 2008 Vilamoura Daniel Silva Banif LeiriaXXIV 2009 Curia Daniel Silva Banif LeiriaXXV 2010 Porto Manuel Almeida BES LisboaXXVI 2011 Monte Gordo António Fernandes BPI LisboaXXVII 2012 Coimbra António Fernandes BPI Lisboa

Campeões nacionais interbancários de xadrez

Afinal do campeonato nacional in-terbancário de pesca de mar tevelugar em 6 de outubro, nas águas

de Porto Covo, na costa alentejana, ecom excelentes condições climatéricas,que acabariam por ajudar a boas captu-ras, embora longe das conseguidas naprova do ano passado, quando seis pes-cadores ultrapassaram os dez quilos depescado, cada, uma marca este anoultrapassada somente pelo novo cam-peão.

Foram 51 os participantes na finalnacional, em representação de trezeequipas, três delas oriundas das RegiõesAutónomas – duas dos Açores e uma daMadeira. Mas a supremacia voltou a serdas equipas da área do Sul e Ilhas, que

1.º João Miguel Silva (Banif), 48 840pontos; 2.º Eduardo Biscaia (BES), 22 580;3.º Alberto Costa (BES), 17 100; 4.º JoséCarlos Bernardino (BCP), 15 500; 5.º Antó-nio Marques (BCP), 15 160; 6.º Sérgio Lucas(BCP), 13 470; 7.º Carlos Brandão Silva(BPI), 11 530; 8.º Ricardo Pernes (BES), 10810; 9.º José Carlos Pacheco (BCP), 9380;10.º Manuel Barqueiro (CGD), 7790 pontos.

Todos estes pescadores representa-ram o SBSI, exceto o décimo, que é asso-ciado do Centro. Refira-se que coube aEduardo Biscaia a captura do maior exem-plar, um robalo de dois quilos.

Tal como na edição do ano passado,a equipa 1 do Clube GBES venceu cole-tivamente, com 13 pontos, tendo sidoesta a classificação das quatro equipasimediatas: 2.ª Clube BCP, 18; 3.ª ClubeBanif, 21; 4.ª CGD, 58; 5.ª GDST, 60pontos.

Pesca

João Miguel Silva ganha em Porto CovoJoão Miguel Silva, do Banif, é o novo campeão nacional interbancário de pesca de mar,superiorizando-se, com larga vantagem, a Eduardo Biscaia, que havia ganho o campeonatodo ano passado e que, agora, não logrou melhor que o segundo lugar na competição

chamaram a si cinco das seis primeirasposições, numa hegemonia só quebradapela equipa da CGD do Centro, que obteveo quarto lugar da classificação coletiva.

Foi esta a classificação dos dez primei-ros na final nacional:

Campeões: 5 vezes, José Leal Costa; 4, Rui Silva Pereira, João Pacheco e Manuel Almeida; 3,António Fernandes; 2, Daniel Silva; 1, António Vinagre, José Neves, Pedro Durão, JoaquimBrandão Pinho e Micael Santos

TEXTO: RUI SANTOS

TEXTO: RUI SANTOS

TEXTO: RUI SANTOS

Pedro Correia, do BCP, venceu todos ossete jogos da fase final nacional da 7.ªedição do campeonato interbancário

de snooker e, por isso, sagrou-se como novocampeão nacional bancário, após ter derro-tado o seu último opositor, o credenciadoLaurent Teixeira, por apertados 5-4.

A final nacional realizou-se em Canta-nhede, em 13 e 14 de outubro, e nelaparticiparam os doze melhores praticantesda modalidade no setor bancário: seis emrepresentação do SBSI, quatro do Norte edois do Centro.

Pedro Correia acabou por chegar aotítulo com naturalidade, pois já haviavencido o seu adversário da final duranteos jogos do primeiro dia. E, antes, haviaderrotado João Chumbinho, no jogo queantecedeu a final.

Snooker

Pedro Correia vence final de Cantanhede

Esta foi a classificação final, tendo tam-bém em conta os resultados dos jogos paraa ordenação dos lugares secundários:

1.º Pedro Correia (BCP/S), com sete vitó-rias em sete jogos; 2.º Laurent Teixeira(BNP Paribas/S), com cinco vitórias e duasderrotas; 3.º João Chumbinho (CCAM Sota-

vento Algarvio/S); 4.º João Salgadinho(CCAM Algarve/S); 5.º Pedro Matos (BBVA/S); 6.º José Lino (BST/N); 7.º Alberto Malhei-ro (BCP/C); 8.º Francisco Santos (BES/N);9.º Paulo Bettencourt (Banif/S); 10.º JoséCaio (BES/N); 11.º Ernesto Oliveira (BCP/C); 12.º José Coelho (BCP/N).

Pedro Correia em ação

Pedro Correia em ação

O campeão, à direita, estudaa melhor jogada para derrotarJoaquim Pinho

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TEMPOS LIVRES l Nacional

Foram 29 os participantes na finalnacional do 14.º campeonato inter-bancário de karting, sendo vinte do

Sul e Ilhas, sete no Norte e dois do Centro.Os concorrentes foram inicialmente

divididos em dois grupos, para apura-mento dos dez primeiros, já que a parti-cipação na final estava limitada aos vintemelhores das duas mangas iniciais. Logo

Bowling

Rui Duque volta aos títulosRui Duque, do BPI, tem sido,

desde sempre, um dosgrandes animadores

da prática do bowling entreos associados do SBSI. E, como

novo corolário dessasua dedicação à modalidade,

aí está a conquista do títulonacional bancário,

em Cantanhede

Golfe

José Rocha Mendesveio dos Açores para ser duplo campeão

José Rocha Mendes, do BESAçores, foi o grande vencedor

da 9.ª edição do torneiointerbancário de golfe, ao

vencer a final nacional, na Curia,nas vertentes de "gross" e "net"

Afinal da 7.ª edição do torneio na-cional de bowling teve lugar emCantanhede, em 13 e 14 de outu-

bro, e contou com a participação de 26praticantes da modalidade, quinze emrepresentação do SBSI, oito do Norte,dois do Centro e um do Sisep, que se

estreou na prática das modalidadesdesportivas da Febase. Acrescente-seque, entre os 26 participantes, esta-vam cinco bancárias, com uma delas,Olinda Bettencourt – também já vete-rana nestas andanças – a obter umexcelente quarto lugar na classificação

final, que ficou assim ordenada, no querespeita aos seis primeiros:

1.º Rui Duque (BPI), 697 pontos; 2.ºCarlos Sieuve (CEMAH), 672; 3.º João Tor-res (Unicre), 658; 4.ª Olinda Bettencourt(Unicre), 657; 5.º Jorge Teixeira (BPI), 637;6.º Jerónimo Fernandes (B. Portugal), 616.

Registe-se que todos estes seis finalis-tas são associados do SBSI, com o melhordo SBN a ser Rogério Afonso, do BCP, no11.º lugar, enquanto o representante doSisep, João Paulo Martins, foi 14.º e PedroVeiga, do SBC, se quedou por um modesto24.º posto na classificação geral.

Após a distribuição de prémios aosmelhores classificados, Francisco Carapi-nha, da Direção do SBC, usou da palavraem nome da Febase, para abordar osprincipais problemas da atualidade sindi-cal no setor e a fase de negociações darevisão do ACT dos bancários.

Francisco Carapinha integrou a comis-são organizadora desta final nacional, talcomo António Pimentel, Manuel Cama-cho, António Ramos, Alfredo Correia eFrancisco Mateus.

Afinal nacional deste ano, disputadano campo de golfe da Curia, em 27 deoutubro, contou com a participação

de 22 dos 25 concorrentes inscritos para estaderradeira etapa da competição, sendo 19representantes do SBSI, três do SBN e outrostrês do SBC. A representação do STAS, que seestreou na edição de 2011, não repetiu apresença na final, o que se lamenta.

Desde cedo que o novo campeão demons-trou querer lutar pelo título mas não foi fácilo seu triunfo, dada a oposição de forteconcorrência, sobretudo de Miguel Silva e deJoão Castro Sá. Mas o seu triunfo tem aindamais mérito, porque venceu nas vertentesde "gross" e de "net" que, na edição do anopassado, tinham sido ganhas por Pedro Ta-borda e Rui Silva, respetivamente.

Estas foram as classificações dos dezprimeiros, em cada uma das vertentes:

"Gross" – 1.º José Rocha Mendes (BESAçores), 31 pontos; 2.º João Castro Sá (B.Portugal), 24; 3.º Carlos Felício (BCP), 22;4.º Miguel Silva (BST), 19; 5.º Jorge Gomes

Karting

Domingos Coragem foi mais veloz na BatalhaDepois de vencer o

apuramento do Sul e Ilhas,Domingos Coragem vai-se

mostrando insaciável naconquista de títulos e voltou

a ser o mais veloz na finalnacional, realizada no

kartódromo da Batalha, em20 de outubro

nessas mangas iniciais de apuramentofoi notória a supremacia dos pilotos doSBSI, que chegaram a esta final nacionalcom muitos mais quilómetros nas pernase nos pedais de aceleração dos pequenosbólides. De tal maneira que apenas trêspilotos do Norte fizeram parte do lote dosvinte finalistas. E somente um deles,Diogo Giraldes, se meteu entre os dezprimeiros, obtendo o nono lugar.

Domingos Coragem, que na final do anopassado também esteve no pódio, de-pois de ter conquistado o terceiro lugar,sucede a João Paulo Martins na lista dosvencedores da competição nesta moda-lidade.

Esta foi a classificação dos dez primei-ros na final da Batalha:

1.º Domingos Coragem (CCAM); 2.ºAntónio Faria Silva (Ifap); 3.º Carlos Gon-çalves (Banif); 4.º João Faria (BES); 5.º LuísMendes (Banif); 6.º Francisco Sousa (Uni-

cre); 7.º José Feliciano (Unicre); 8.º Antó-nio Fidélis (Sibs); 9.º Diogo Giraldes (BST);10.º Nuno Pousadas (Banif).

A entrega de prémios teve lugar duran-te o jantar de convívio e de encerramentodo torneio e esteve a cargo dos membrosda comissão organizadora, constituídapor Francisco Carapinha, António Pimen-tel, Manuel Camacho, António Ramos,Henrique Rego, Alfredo Correia e Francis-co Mateus.

Afinal nacional teve lugar em Coimbra, em 27 e 28 de Outubro,nas instalações de uma unidade

hoteleira da cidade, e contou com a parti-cipação de dezasseis concorrentes, meta-de deles em representação do SBSI, paraalém de cinco do Norte e três do Centro.

A melhor pontuação dos primeiros doisjogos coube a João Grilo, enquanto Francis-co Sequeira foi o mais pontuado dos jogos3 e 4 e António Araújo dos jogos 5 e 6, comJoão Grilo a repetir a melhor pontuaçãonos jogos 7 e 8 e Alfredo Cóias a ser omelhor nos dois jogos derradeiros.

Esta foi a classificação final, no querespeita aos dez primeiros:

1.º António Araújo (BPI/S), 73 pontos;2.º João Grilo (CGD/S), 62; 3.º José Almeida(BCP/N), 60; 4.º Alfredo Cóias (BST/S), 51;5.º Sérgio Miranda (BES/N), 48; 6.º Joa-quim Soares (MG/C), 48; 7.º Maurício Car-doso (BST/N), 45; 8.º António Cardoso(BES/C), 45; 9.º João Castanho (CGD/S),44; 10.º Carlos Medeiros (BdP), 43.

Depois de apurados os resultados finais,procedeu-se à distribuição de prémios aosmais pontuados, por parte dos membrosda comissão organizadora, composta porFrancisco Carapinha, António Pimentel,Manuel Camacho, António Ramos, Henri-que Rego, Alfredo Correia e FranciscoMateus.

King

António Araújo ganha em Coimbra

A 5.ª edição do campeonatonacional interbancário de king

chegou ao fim, com a realizaçãoda final nacional, onde AntónioAraújo, do BPI, logrou impor-se

aos demais concorrentes

(CEMAH) e José Augusto Tomás (BPI), 17;7.º Noé Fontes (BST), 15; 8.º Carlos Santos(BCP) e Fernando Costa (B. Portugal), 13;10.º Joaquim Mata Martins (BCP), 12.

"Net" – 1.º José Rocha Mendes (BESAçores), 36 pontos; 2.º Miguel Silva (BST),32; 3.º João Castro Sá (B. Portugal), 31; 4.ºJaime Rolão (BES), Jorge Gomes (CEMAH)e José Augusto Tomás (BPI), 30; 7.º CarlosFelício (BCP), 29; 8.º Carlos Santos (BCP e,Noé Fontes (BST), 25.

Todos estes concorrentes são associa-dos do SBSI, exceto Miguel Silva, que é doSindicato do Norte.

João Castro Sá viria a conseguir a taca-da mais longa, enquanto António AlvesFerreira, do BCP e do Norte, lograva,apesar da sua modesta prestação, a ta-cada mais próxima do buraco.

A comissão organizadora desta finalnacional integrou Francisco Carapinha,António Pimentel, Manuel Camacho, An-tónio Ramos, Henrique Rego, Alfredo Cor-reia e Francisco Mateus.

Nesta final nacional participaram oito concor-rentes, seis deles em representação do SBSIe dois representantes do Sindicato do Norte.

Os jogos distribuíram-se por três etapas, na manhã etarde do dia 27 e na manhã do dia seguinte, para apuraro campeão e os seus imediatos concorrentes, numaclassificação que ficou assim ordenada:

1.º José Carlos Faria (BCP/S); 2.º Luís Valente(BCP/S); 3.º Francisco Madureira (BCP/S); 4.º MiguelEstiveira (BCP/S); 5.º Jorge Moinhos (BPI/N); 6.º JorgeConceição (Montepio/N); 7.º José Rebelo (BCP/S); 8.ºNuno Talhadas (Banif/S).

A comissão organizadora desta final nacional docampeonato de squash integrou Francisco Carapi-nha, António Pimentel, Manuel Camacho, AntónioRamos, Henrique Rego, Alfredo Correia e FranciscoMateus.

Squash

José Carlos Fariarepete título nacionalJosé Carlos Faria, do BCP, revalidouo título de campeão nacionalinterbancário de squash, ao triunfarna final da competição, que teve lugarem 27 e 28 de outubro, em Coimbra

TEXTO: RUI SANTOS

TEXTO: RUI SANTOS

TEXTOS: RUI SANTOS

Francisco Madureira, José Carlos Faria e Luís Valente

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UGT Coimbra comemora terceiro aniversário

Com uma sala a abarrotar de assis-tentes muito interessados e parti-cipativos e, acima de tudo, muito

atentos às vicissitudes e afrontas por queo mundo do trabalho está a passar, muitopor culpa da especulação do capital finan-ceiro, o lado negro da economia, quesubverteu as relações sociais criadas apartir de 25 de abril de 1974, a UGT-Coimbrapromoveu um seminário, em 31 de outu-bro e em Coimbra, onde marcaram pre-sença diversas individualidades do mun-do sindical nacional e o Professor José Reis,Diretor da Faculdade de Economia da Uni-versidade de Coimbra, que procedeu àsconclusões finais.

O seminário desenvolveu-se à volta dotema "A crise económica e social", que sesubdividiu em dois painéis. Antes, porém,Carlos Silva, na qualidade de Presidente daUGT-Coimbra, procedeu à abertura dostrabalhos e referiu-se ao empobrecimen-to dos trabalhadores como política pri-mordial deste governo, salientando que«as Uniões são um fator de proximidadeaos trabalhadores e sindicatos».

O primeiro painel, sob o tema "Quepapel para as Uniões como fator de proxi-midade e mobilização dos trabalhadores",iniciou-se com uma intervenção de Amíl-car Coelho, que fez uma abordagem filosó-fica do mundo do trabalho, concluindo quenão devemos ter medo de teorizar a prá-tica, afirmando que «o empobrecimentoatravés do trabalho é fascismo».

Manuel Teodósio é de opinião que «asUniões constituem já a alavanca do traba-lho dos sindicatos», constituindo as lojasde atendimento um bom complementodas Uniões, não esquecendo o aspeto so-cial que estas podem desenvolver. Aindaneste painel, Rui Godinho, Presidente daUGT-Setúbal, fez uma intervenção brilhan-te, desenvolvendo os aspetos práticos que

A crise económica e social em debate

a sindicalização deve observar, pois, comoobservou, a gente nova não conhece ossindicatos, pedindo-lhes mesmo: «…usem--nos, façam o favor de nos solicitar!». Advo-gou ainda um bom relacionamento com os"players" locais, nomeadamente os Presi-dentes de Câmara e representantes locais.

Os palestrantes do segundo painel, sobo tema "A importância do sindicalismoperante os movimentos de cidadãos, asmanifestações e as redes sociais", LuísAzinheira, Bettencourt Picanço e SérgioMonte, coincidiram nas suas análises, istoé defenderam que o sindicalismo de pro-

ximidade deve complementar-se com autilização cuidada e criteriosa das redessociais, pois, como também foi afirmado,as redes sociais têm que ter causas adefender e têm que ter valores. SérgioMonte trouxe à colação a não adesão daUGT à greve geral que aí vem, afirmandomesmo «…não consigo fazer entender,junto dos trabalhadores, a razão pela qualnão fazemos a greve geral, especialmentenuma altura em que a contratação coleti-va se encontra quase esvaziada, constituídoesta a matriz dos nossos sindicatos. Os"miminhos" serão sempre um acrésci-mo». Este sindicalista fez um repto a Car-los Silva: «espero ver no teu mandato aConferência da Organização».

O Professor José Reis confessou-se ge-nuinamente honrado pelo convite, lem-brando que, como cidadão e como acadé-mico, gosta de intervir civicamente. Afir-mou, então, que o sindicalismo tem umlugar renovado na sociedade portuguesa,agora mais que nunca, dado que as rela-ções sociais foram sacudidas e enfraque-cidas em todo o Mundo e as bases civiliza-cionais em que assentavam os nossosalicerces coletivos foram abaladas. Preci-samos das forças sociais, pois o lado maisfraco nunca esteve tão abalado. «O capitalfinanceiro, o lado especulativo da econo-mia bateu-nos à porta, sorrateiramente, equase não demos conta». O nosso governofoi capturado pela nova ideologia podero-sa da finança, concluiu.

No encerramento, Luís Correia, disseque «os trabalhadores não são os respon-sáveis pelas crises mas são sempre osmais prejudicados; contra eles não sepode vencer nenhuma crise».

Otema em debate foi a sindicali-zação, com diversos dirigentessindicais europeus, africanos e

sul-americanos a trazerem até nós assuas riquíssimas experiências de lutassindicais, encontrando pela frente umaplateia repleta e entusiasmada de sindi-calistas portugueses, de que resultouum diálogo forte e muito experienciado.

João Proença abriu os trabalhos, jus-tificando a razão pela qual uma confe-rência deste teor teve lugar entre nós e

Cefosap e UGT promoveram conferência internacional sobre sindicalização

SBC com delegação de dez elementos TEXTO: SEQUEIRA MENDES

nesta altura, tendo analisado as várias"nuances" que a sindicalização assumeem Portugal, nomeadamente a que sedirige às pequenas e médias empresas,que constituem o maior núcleo da nos-sa economia, bem como a sindicaliza-ção no setor público.

Analisou ainda a problemática daprecariedade e os reflexos negativosque esta tem na sindicalização, comtoda a Europa a assistir, diariamente, àredução das taxas de sindicalização.

Foram constituídos três grupos detrabalho, cujas conclusões foram apre-sentadas aos assistentes, tendo estaação merecido forte interesse e intensodebate com a plateia. Problemas comoo enquadramento da sindicalização, noque se refere à apresentação de suges-tões e propostas de materiais de apoio,o uso das novas tecnologias e de novasmodalidades de aproximação aos pú-blicos a que se quer chegar, passandopela identificação de necessidades, fo-ram os temas que o primeiro grupo de

Na sequência da visita a Portugal dosrepresentantes jordanos do GTUBIA –General Trade Union of Workersin Banks,

Insurance and Accouting, a que faz menção onúmero anterior desta revista, foram os mes-mos recebidos, em 10 de outubro, pela Direçãodo SBC, na sua sede, em Coimbra.

Apresentados os formais cumprimentos deboas-vindas, a visita às instalações teve oacompanhamento de Carlos Silva, que fez ques-tão de inteirar aqueles responsáveis pela for-ma como se processa a assistência dos SAMS.Houve ainda oportunidade para voltar a falardos protocolos de cooperação que, entretanto,haviam sido assinados e onde são visadosintercâmbios de experiências entre estas orga-nizações congéneres.

A visita à Universidade e ao centro histórico dacidade, bem como à zona do comércio tradicionalda baixa de Coimbra, encerraram a jornada entreestas entidades sindicais, filiadas na UNI.

TEXTO: A. CASTELO BRANCO

Sindicalistas da Jordânia visitam sede do Sindicato

trabalho apresentou. O Grupo 2 centroua sua análise na comunicação e ima-gem e relevou o papel das Uniões e asua proximidade com os sindicatos, naação social, na estrutura orgânica e norelacionamento entre organizações. Jáo Grupo 3 focou-se no quadro geral emque decorre a sindicalização em Portu-gal (pequenas e médias empresas eelevada precariedade), definiu as li-nhas de orientação para as grandes emédias empresas, bem como na admi-nistração pública. As mulheres e osdesempregados foram também temasabordados.

No final da conferência foi aprovadauma moção, em que a UGT manifesta asua oposição à proposta do Orçamentodo Estado do Governo, por se tratar deum documento que agrava ainda mais apobreza e vai fazer disparar o desempre-go, exigindo a sua fiscalização preventi-va pelo Tribunal Constitucional. Estamoção foi entregue no Gabinete do Pri-meiro Ministro, após concentração.

Uma conferênciainternacional, promovidapela UGT e pelo Cefosap,

decorreu nos passados dias 25e 26, em Lisboa,

nas instalações da Uniãodo Comércio e Serviços,

à Rua Castilho

Carlos Silvarecebeua delegaçãoda Jordânia

Professor Doutor José Reis

TEXTO: SEQUEIRA MENDES

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Notícias l STAS - Actividade Seguradora

Futebol de sete

STAS-A

ctividad

e Seguradora

Numa organização do Centro deEstudos Sociais da Universidadede Coimbra e da Livraria Alme-

dina, subordinado ao tema em desta-que, em 19 de outubro deu-se início aum ciclo de debates a acontecer emCoimbra – uma sexta feira de cada mês.

É objetivo destas conferências pro-mover uma reflexão sobre os sinais defuturo que já possam estar presentes euma clarificação das premissas quelevaram à atual situação, diz-se nanota de divulgação, da responsabilida-de de Elísio Estanque e Hermes Costa,

TEXTO: A. CASTELO BRANCO

Da crise do sindicalismo à crise do País

afetos ao referido Centro, a quem coubetrazer o debate para a mesa, onde umdos comentadores convidados foi o Pre-sidente da Direção do SBC, Carlos Silva.

Aquele dirigente, candidato à lideran-ça da UGT, apontou as suas críticas aoGoverno, pelo facto de ter assinado umacordo de consertação social e que sóatua no que mais lhe interessa. E é a partirdaí que defende ser necessário avançarpara a luta, mostrar a indignação e deixarque os trabalhadores se manifestem emprotesto. Admitindo que o sindicalismotem vindo a perder poder, resultante do

afastamento progressivo das pessoas,Carlos Silva atentou na necessidade deaproximação aos locais de trabalho e àprestação de todo um conjunto de ações,visando a prestação de serviços aos seusassociados. Esta primeira iniciativa queintegra todo um debate sobre sindicalis-mo e que prevê um futuro incerto naeconomia, nas instituições e na socieda-de, acontecerá também em Lisboa, leva-do pela mão do Centro de Estudos Sociaisda Universidade de Coimbra.

Enquanto sociólogo, Elísio Estanque,diz que "Portugal começou tarde omodelo de Estado social (…)" acrescen-tando que "desde o início dos anos 2000se pressentia um novo ciclo", onde sevislumbravam derrotas quanto aos di-reitos adquiridos e às políticas sociais.E vai mais longe, quando sustenta queestamos a viver uma crise estrutural,de que dificilmente se poderá sair.

Por sua vez, Hermes Costa insiste nafalta de interesses e na ausência delealdade e solidariedade "dos trabalha-dores para com os sindicatos". A con-cluir, refere este investigador que "oreforço sindical passa pelo acréscimoda confiança, pela renovação e por umamaior influência".

Desporto regional em grande atividade TEXTO: SEQUEIRA MENDES

Para a concretização deste objeti-vo, o STAS acredita que é impera-tiva a criação de meios que tor-

nem viável a necessidade de melhorcomunicar.

Foi essa uma das principais razõesporque o STAS considerou ter chegadoo momento de atualizar os seus veículosde comunicação, em primeiro lugarcom os nossos associados, mas tam-bém com os restantes trabalhadores.

Já se encontra on line o novo site doSTAS, um site mais prático, mais aces-sível e mais intuitivo, para todos aque-les que nos visitam e que pretendemestar informados e atualizados sobre oque se passa no setor segurador.

Ao mesmo tempo, é um espaço quedá uma visão do que o STAS faz pelosseus associados, onde atua, onde par-ticipa, onde colabora, o que disponibi-liza, o que oferece àqueles que em nósdepositam a sua confiança.

O endereço de acesso ao novo sitemantem-se: www.stas.pt. Em algu-mas situações, ainda poderá aparecera página do site antigo, esta situaçãodeve-se ao facto de alguns programasde navegação gravarem os sites demodo a tornar a navegação mais rápi-da. Nestes casos basta carregar "F5"ou limpar os "cookies" e "cache" do seuprograma.

STAS tem um novo siteNum espaço cada vez mais

global, a comunicaçãoe a forma como comunicamos

é crucial no contacto comos associados. Nesse sentido,

o STAS procura sempremelhorar, acompanhando

as exigências da atualidadee aproveitando as ferramentas

e os recursos disponíveisao seu alcance

TEXTO: PATRÍCIA CAIXINHA

Como complemento ao site, agora comuma nova imagem, o STAS aposta tam-bém noutras ferramentas poderosas decomunicação como o Facebook e o Twit-ter. Através destas, o STAS pode manteros seus sócios e demais interessadosdevidamente informados e atualizadosde tudo o que está a acontecer.

Os novos meios de comunicação fo-ram apresentados aos nossos delega-dos sindicais, no passado dia 18 deoutubro, permitindo aos mesmos fa-miliarizarem-se com as novas ferra-mentas colocadas à sua disposição, noobjetivo comum de melhor servir ostrabalhadores.

Nas últimas semanas, foi grande a atividade desportiva no nosso Sindicato,tanto mais que era necessário apurar os representantes do SBC para asfinais nacionais de diversas modalidades, que teriam lugar durante o mês

passado e às quais se faz referência em páginas anteriores desta edição.Aqui ficam os principais destaques da atividade desenvolvida, no âmbito do desporto

regional.

Alberto Malheiroé campeão regional de snooker

Para apuramento dos representantesdo SBC às finais nacionais, que já tiveramlugar em Cantanhede, em 13 e 14 de

king (que se realizou em Coimbra, em 27e 28 de outubro), tendo sido apurados nafinal regional, que teve lugar no dia 12 dopretérito mês, também em Coimbra,nas nossas instalações da Rua LourençoAlmeida Azevedo, tendo-se classifica-do, ainda, Manuel Seabra, do BES, eErnesto Oliveira e Eduarda Soares, am-bos do BCP, nos lugares imediatos.

Decorreu também, como vem sendohábito, um convívio seguido de entregade prémios, num restaurante da cida-de.

Daniel Silvarepresentou o SBC na final de xadrez

No xadrez não houve eliminatórias, jáque apenas se apresentou um concor-rente inscrito. Assim, Daniel LourençoSilva, da agência do Banif na Batalha,representou o SBC na final nacional, quese realizou em Coimbra, nos passadosdias 27 e 28.

outubro, disputou-se a prova regional deapuramento, na modalidade de snooker.Estavam inscritos quatro participantes e,após terem jogado todos contra todos, aclassificação final foi a seguinte: 1.º Alber-to Malheiro, do BCP; 2.º Paulo Figueiredo,também do BCP; 3.º António Guiné, do BES;4.º Ernesto Oliveira, do BCP. Os dois pri-meiros foram os nossos representantes nafinal nacional.

António Guiné vence no king

António Guiné, do BES, Joaquim Soa-res, do Montepio, e Manuel Seabra, tam-bém do BES, foram os representantes doSBC à final nacional do campeonato de

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Notícias l STAS - Actividade SeguradoraST

AS

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raNotícias l STAS - Actividade Seguradora

Futebol de sete

STAS-A

ctividad

e Seguradora

Os delegados sindicais do STAS par-ticiparam, em 2 de outubro, naprimeira assembleia do mandato

de 2012/2016, realizada no Pólo deLisboa do Inetese, com os delegadossindicais a terem a possibilidade deefetuar uma visita às novas instala-ções.

Realce-se o facto do atual quadrototal de delegados sindicais ser com-posto, na sua maioria (54%), por cole-gas que resolveram pela primeira vezabraçar a causa sindical, representan-do o STAS nas suas empresas.

Iniciada a assembleia, foi apresenta-da uma única lista para a constituiçãoda Mesa, sendo a mesma aprovada porunanimidade.

Constituem-na os colegas Silvino Cor-deiro (Açoreana), António João Martins(Liberty) e Sílvia Nunes (Zurich-Vida).

A ordem de trabalhos teve os seguin-tes pontos: Contrato Coletivo de Traba-lho/Código do Trabalho; situação no

Assembleia de delegados sindicaisfoi muito participada TEXTOS: JOSÉ LUÍS PAIS

setor; segurança e saúde no trabalho;informações.

Aproveitamos para realçar o que seregistou de mais importante: no primei-ro ponto, a assessora da direção para acontratação, Dra. Carla Mirra, apresen-tou, através de "powerpoint", algumasconsiderações quanto às recentes alte-rações do Código do Trabalho.

A plateia "prendeu-se" à apresenta-ção, demonstrando um interesse ine-quívoco pela matéria em questão. Apósalguns esclarecimentos aos colegas queintervieram, foi-lhes garantido que lhesseria remetido aquele trabalho. Segui-damente, foi feita uma análise às diver-sas questões laborais que ocorrem nasempresas. Notou-se alguma preocupa-ção, principalmente pelo que está im-plícito na atual situação política, eco-nómica e social do País. Todos estãoempenhados, com o seu contributo,enquanto delegados sindicais, para in-tervirem quando necessário e com a

colaboração do STAS, em causas quesalvaguardem o interesse dos traba-lhadores. No ponto seguinte, foi apre-sentada a ação de formação sobre aque-le tema, para que os delegados sindicaispudessem participar, como formandos,e, ao mesmo tempo, contribuíssem paraa sua divulgação.

A terminar, a Direção prestou algu-mas informações sobre os pelouros desindicalização, comunicação, despor-to, cultura e lazer.

Nesta breve notícia sobre a primeiraassembleia de delegados sindicais, real-çamos o número de presenças e ointeresse manifestado ao longo da as-sembleia; a vontade de contribuírempara uma maior ligação: sócios/sindi-cato e vice-versa; e empenho para quea informação do Sindicato chegue atodos.

Informamos ainda que a lista de de-legados sindicais está incluída no nossosite.

Sensibilizar os trabalhadores paraa importância da segurança e saú-de no trabalho, conhecendo os con-

ceitos chave aplicados ao estudo daSST, nomeadamente as formas de ava-liar, identificar, prevenir e controlar osriscos de trabalho, foi o mote para arealização desta ação de formação, pela2.ª vez no espaço de um ano.

Formação sobre segurança e saúde no trabalho

AUniversidadeSénior Pedrode Santarém

vai iniciar o seu fun-cionamento a partirde janeiro de 2013.

TEXTOS: MÁRIO RÚBIO

associados oriundos dos Sindicatos filia-dos na FEBASE e respetivos familiares,com idade superior aos 50 anos.

Recomendamos uma leitura atentado seu regulamento, para uma melhorinformação dos objetivos que nos pro-pomos atingir.

Repetindo os êxitos alcançados nas edições an-teriores, o STAS vai promover a realização do3.º torneio de futsal, destinado aos seus asso-

ciados e colaboradores das empresas que operam nosetor de seguros.

Em paralelo, e para poder abranger o maior número deassociados, vai ser realizado o 1.º torneio feminino damodalidade. Este torneio destina-se a sócias e/oucolaboradoras das empresas de seguros que nos têmmanifestado o seu desejo de participar num prova destetipo.

As duas provas decorrerão em Lisboa, sendo previ-sível que, na data de publicação desta revista, osreferidos torneios já tenham tido o seu início.

Destacando-se a novidade do torneio feminino,esperamos que ambas as provas decorram, como jáé apanágio, dentro do maior desportivismo e cama-radagem.

Do decorrer das provas e resultados iremos dandonotícias.

Ficamos ao dispor através do correioeletrónico [email protected] telefone 218 802 160 - Mário Rúbio.

Venha ocupar os seus tempos li-vres, aprendendo ou recordando al-gumas matérias. A idade não temsaber…

Início das atividadesda Universidade Sénior

O local onde decorrerão as atividadesserá nas instalações do STAS, no Largodo Intendente Pina Manique, 35, emLisboa, sendo os horários compatíveiscom as inscrições e número de interes-sados.

Assim, os interessados deverão pro-curar no site do STAS ( www.stas.pt) o"link" da Universidade Sénior, onde en-contrarão todas as informações neces-sárias para as inscrições.

Após fazerem a sua inscrição e assi-nalarem as opções das disciplinas quepretendem, serão agrupados, de formaa poder ser preparado e agendado oinício das aulas e respetivo horário.

Recordamos que a Universidade SéniorPedro de Santarém está aberta a todos os

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Futsal

… agora tambémno feminino

Esta ação clarifica, ao mesmo tem-po, o enquadramento das comissões,representativas dos trabalhadores,de acordo com a publicação em Diá-rio da República, da lei que regula-menta o regime jurídico da promo-ção e prevenção da SST, conforme oprevisto no Art.º 284.º do Código doTrabalho.

Foram estes os principais objetivos daação de formação sobre segurança esaúde no trabalho, que o STAS está apromover, em parceria com a ACT-Auto-ridade para as Condições do Trabalho,desde 15 de outubro e até ao próximo dia29, em duas sessões semanais, de trêshoras cada, e em período pós-laboral, noPólo de Lisboa do Inetese.

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Notícias l Bancários Sul e IlhasNotícias l Bancários Sul e IlhasBancários Sul e Ilhas

TEXTOS: RUI SANTOS

Ocampo de golfe da Achada dasFurnas, na Ilha de São Miguel, foipalco, nos dias 28 e 29 de setem-

bro, do apuramento regional para afinal da quarta edição do torneio degolfe do SBSI, que contou com a parti-cipação de doze concorrentes.

No final da grande maratona de golfe,a vitória final, em "gross" e em "net",sorriu a Paulo Alexandre Rocha, do STASe da Ilha Terceira, logo seguido de Josédos Reis, também da Terceira, com Os-valdo Borges, de São Miguel, a comple-tar o quadro dos três primeiros, numaclassificação final que ficou assim orde-nada:

"Gross" – 1.º Paulo Alexandre Rocha(STAS); 2.º José dos Reis; 3.º Osvaldo

Golfe

Paulo Rocha vence nos AçoresBorges; 4.º Jorge Gomes; 5.º João P.Silva; 6.º José Rendeiro; 7.º João Tava-res; 8.º Óscar Canto; 9.º Marco Montei-ro; 10.º João Fonseca Macedo; 11.º Ro-berto Gomes; 12.º Luís Mota;

"Net" – 1.º Paulo Alexandre Rocha(STAS); 2.º Jorge Gomes; 3.º OsvaldoBorges; 4.º José dos Reis; 5.º RobertoGomes; 6.º José Rendeiro; 7.º João P.Silva; 8.º João Tavares; 9.º Marco Mon-teiro; 10.º Óscar Canto; 11.º João Mace-do; 12.º Luís Mota.

A organização desta fase de apura-mento regional esteve a cargo do Se-cretariado da Secção Regional de Pon-ta Delgada, representado por AfonsoQuental e Gilberto Pacheco, e ainda deJosé dos Reis, do Secretariado da Sec-

ção Regional de Angra do Heroísmo, eNelson Neto, da comissão organizado-ra nacional.

Aprimeira equipa a ser apuradapara a fase seguinte da competi-ção foi a dos Multinhos, que repe-

tiu a vitória da semana anterior, sobreos Krakes do Kintal, desta vez por 2-0.

A série A teve a realização de maisduas jornadas, com estes resultados:

2.ª jornada - Clube GBES - Leopardos,4-1; BCP Foot Vet - BCP Magníficos, 5-2;Softfinança Vet - Portugais, 2-0;

3.ª jornada - Portugais - Clube GBES,5-3; BCP Foot Vet - Leopardos, 2-1;Softfinança Vet - BCP Magníficos, 0-0.

A maior proeza da segunda jornadacoube a Luís Duarte, do Clube GBES, quefez três dos quatro golos da sua equipana vitória sobre os Leopardos.

Após a realização de mais estas duasjornadas, a classificação é liderada pelaequipa do BCP Foot Vet, com 9 pontos,

Futsal

Multinhos apurado para a segunda faseA 13.ª edição do torneio

nacional interbancáriode futsal, para veteranos,

prossegue com a realizaçãodos jogos referentes

à fase de apuramentoda Grande Lisboa

seguida da Softfinança Vet, com 8, doPortugais, Clube GBES e Leopardos, com5, e do BCP Magníficos, com 4.

Esta fase de apuramento prosseguena noite da próxima sexta feira, a partirdas 19 horas e no pavilhão dos ServiçosSociais da CGD, com os jogos da penúl-tima jornada.

O primeiro jogo do apuramento inter-regional não se realizou, porque os cam-peões de Castelo Branco faltaram ao com-promisso com os representantes de Porta-legre que vão defrontar, no próximo sába-do, dia 17, o vencedor do confronto entreos representantes de Setúbal e de Évora,que teve lugar no passado dia 10.

Jovens mantêm interesse no setor bancário

IFB assinala 20 anos de formação em alternânciaO setor bancário continua a ser atrativo para os jovens portugueses.Prova disso é a procura dos cursos de formação em alternância do Instituto de Formação Bancária,que formou já mais de dois milhares de jovens, muitos deles integrados no mercado de trabalho

OInstituto de Formação Bancária(IFB) comemorou recentemente20 anos de formação em alter-

nância na Banca, tendo assinalado aocasião com um jantar em Lisboa.

Entre os participantes estiveram for-madores, colaboradores do IFB, respon-sáveis do Instituto e mais de 150 antigosalunos, que atualmente desempenhamfunções comerciais e técnicas no setorfinanceiro.

O curso de formação em alternânciadecorre de uma parceria entre o IFB e oInstituto de Emprego e Formação Profis-

tos, diretora do Departamento de Forma-ção em Alternância, ao referir o facto de seterem registado mais de 450 candidaturas– cerca de três candidatos por cada vaga.

Muitos dos jovens presentes salienta-ram a importância da formação no IFB nasua vida pessoal e profissional, eviden-ciando a vertente prática do curso, no-meadamente os estágios profissionais.

Para o ex-aluno Fábio Lourenço Neves,que terminou o curso em 2006, esteencontro jamais será esquecido, uma vezque foi o vencedor do cheque viagemoferecido pelo Instituto para assinalar adata. No primeiro encontro, realizado emmaio, no Porto, o contemplado foi Fran-cisco São José, do 12.º curso.

sional, através dos cursos de aprendiza-gem, e destina-se a jovens com o 9.º anode escolaridade ou o 12.º ano incompleto,garantindo estágios em instituições fi-nanceiras e bolsas de estudo.

Existem atualmente 2123 alunos queconcluíram com sucesso o curso, sendode assinalar que a média de integraçãono mercado de trabalho ou de prossegui-mento dos estudos se situa nos 93%.

A direção-geral do Instituto, compostapor Luís Vilhena da Cunha e Manuel Fer-reira, revelou que, neste ano letivo, 318alunos estão a frequentar a formação,dos quais 222 em Lisboa e 96 no Porto.

O interesse dos jovens por este tipo deformação foi destacado por Manuela San-

TEXTO: INÊS F. NETO

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Notícias l Bancários Norte

Os oradores,ladeados pelos

membrosda mesa Ban

cários N

orteAComissão Sindical da Delegação do

SBN de São João da Madeira reali-zou, nos dias 5, 6 e 7 de outubro, um

passeio às Berlengas (Peniche).Participaram na iniciativa 103 pessoas

(colegas e familiares), não só da áreada delegação mas também de Bragan-ça, Barcelos, Ermesinde, Maia, Matosi-nhos, Porto e Gaia.

Delegação de São João da Madeirafez passeio às Berlengas

A opinião unânime dos participan-tes foi a de que se tratou de um exce-lente fim de semana, com destaquepara a excelência do "Buddha EdenGarden" no Bombarral; o passeio debarco e a visita guiada às Berlengas; oforte de Peniche; as falésias do CaboCarvoeiro; os almoços na Quinta daSalmanha, na Figueira da Foz; e o hotel

de Peniche onde decorreu o alojamen-to e foi servida a célebre caldeirada daregião.

Com os votos de rápidas melhoras aocoordenador da delegação, Rui Agosti-nho, que, por questões de saúde, nãopôde estar presente, aqui fica a pro-messa da realização de um outro pas-seio no próximo ano.

Festa de Natal no Porto

Àhora em que encerramos esta edição, acaba de sermarcada a festa de Natal para os filhos dos bancá-rios da região da sede, para 15 de dezembro, às 11

horas.Os reis da festa serão os artistas do Circo Cardinali, na

altura montado no Queimódromo, antiga Feira Popular,com entrada pela Circunvalação.

As inscrições deverão ser efetuadas impreterivelmen-te até 7 daquele mês, na loja de atendimento do Sindi-cato, onde serão entregues os bilhetes a partir do dia 12,e sem os quais não será permitido o acesso.

Por outro lado, haverá um parque de estacionamentogratuito à porta do circo.

Na próxima edição elencaremos todos os locais onde asdelegações efetuarão as suas comemorações natalícias.

A Direção do Sindicato dos Bancários do Norte, em conjunto com o Conselho deGerência dos SAMS, apresentou, em devido tempo, um conjunto de melhoramentosdas instalações no edifício de São Brás, e que foi aprovado no Conselho Geral. Nestecontexto, foi entendimento transferir a Novóptica do interior do piso térreo doedifício para a face da Rua de S. Brás, o que se traduz numa clara e evidentevantagem para os beneficiários.

Por último, sublinhe-se, que a Novóptica passa a servir não apenas os benefi-ciários dos SAMS mas todo o público que pretenda beneficiar dos excelentes preçosali praticados. Representando praticamente todas as grandes marcas mundiais dearmações e de lentes – quer medicinais quer de lazer – a Novóptica é, assim, umainstituição que, mercê de uma política de preços concorrenciais, a pode colocarnuma posição invejável do mercado. Por outro lado, as novas instalações tornam--se particularmente confortáveis para todos os utentes.

Novóptica muda de instalaçõespara melhor servir os utentes

TEXTOS: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

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Notícias l Bancários Norte

TEXTOS: FIRMINO MARQUES

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"Nada surge por acaso no meu proces-so criativo. Procuro obsessivamente umelemento que me ligue aos projetos quevou estruturando, na intenção de lhesencontrar coerência ou um fio condutorentre o conjunto das imagens que produ-zo. Essas imagens vão tendo uma gesta-ção lenta dentro de mim. Quando entrona fase de produção, dá-se uma explo-são…".

A artista, no dia da inauguração este-ve, ao vivo, a "xilogravurar", perante oolhar atento de muitos, que não quise-ram faltar à apresentação dos traba-lhos.

"Memórias de um Leque"

"Memórias de um Leque",foi o tema escolhidopor Elisabete Amaral,do BST - Estarreja, sóciado SBN, para uma exposiçãoque decorreu de 19 a 31de outubro, no Centrode Formação Contagiarte,na Rua Alvares Cabral,no Porto

O livro de poemas "Titados",do nosso associado Tito

Magalhães Rodrigues, foiapresentado em 29 de

setembro, na sede do SBN.O ator-encenador Hugo

Nascimento Veloso, professor doautor na Universidade Sénior, fez

a apresentação da obra.Apesar de ser um sábado, o

evento, que contou com aparticipação da editora "Papiro",

teve a presença de dezenas depessoas e traduziu-se num

convívio particularmenteagradável, até porque algunsdos colegas do autor fizeramquestão de dizer poemas que

constam da obra apresentada.

ONúcleo de Fotografia do Sindicato dos Bancários do Norte tem patente uma exposição com o encerramento doprojeto "À moda do Porto", rememorando todo o envolvimento sociocultural e artístico com a mostra de todosos quinze temas exibidos e cuja execução decorreu de maio de 2011 a setembro de 2012.

A exposição está patente na galeria do SBN, Rua Conde de Vizela, 145, até amanhã, dia 14, e evidencia a realizaçãode um extenso e interventivo percurso. Até lá, mantém-se aberta ao público das 15 às 17,30 horas.

"À moda do Porto"

Encerramento

"Titados" - livro de poemasapresentado no SBN

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Que me importa?Que me importa?Que lá fora chova, faça frio ou calor,Que haja muito ou muitíssimo amor,Que os jovens se amem e beijem na rua.Que a senhora ministra apareça toda nua,De jóias, ideias e imposturas, claro está.Ou se misture e ria com os colegas, vá lá.Que me importa?

Se ouço dizer, fadistas cantai, poetas chorai.Pois eu grito à toa, escritores pensai, sonhai.O mundo não acabará amanhã, porventura.Ainda se os governantes me dão desventura,Eu não me calo, mesmo que veja o caixãoAo pé de mim, brado e grito é só Corrupção.Que me importa?

Que haja troika, crise ou aperto de alma,Todos os apertos que eles intentem dar-me.Quem? Quem diz que se lixem as eleições.Homens e Mulheres, levantai os Corações.Vamos todos mostrar a raiva nua e crua,Exigir… Governo e acólitos já para a Rua.

Carlos Ribeiro Saraiva Sócio n.º 9224

OSindicato dos Bancários do Norte, através do pelou-ro Recreativo e Cultural, irá festejar o São Martinho,no próximo dia 17 (sábado), em Vila Nova de Cerveira.

Do programa deste evento, destinado a todos os sóciosdo SBN e seus familiares, consta um almoço, servido numdos melhores restaurantes da região e de cuja ementafazem parte as mais saborosas iguarias minhotas e astradicionais castanhas.

A partida dos autocarros terá lugar pelas 9,30 horas,junto à Câmara Municipal do Porto - Café Capitólio - emdireção a Viana do Castelo, para, na primeira paragem, servisitado o Mosteiro de Santa Luzia, após o que seguirá parao destino final - Vila Nova de Cerveira - onde será servidoo almoço: entradas diversas, sopa, rojões à minhota,sobremesa, bebidas diversas e café.

A tarde será de animação, com música ao vivo, estandoprevisto o regresso a casa pelas 18 horas.

Antes do regresso, servir-se-á um lanche com caldoverde e castanhas.

Para inscrições e mais informações, contatar os servi-ços do SBN.

Magusto de São Martinho no dia 17"Em dia de São Martinho come castanhas e bebe vinho…"

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