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1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

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Edição de Maio de 2013 do Jornal da Golpilheira - publicação mensal da freguesia da Golpilheira, concelho da Batalha, distrito de Leiria. Notícias, opinião, personalidades, tradição, cultura, desporto... as gentes da Golpilheira. Fundador e Director: Luís Miguel Ferraz.

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Page 1: 1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

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Sítios na internetjgolpilheira.blogspot.ptfacebook.com/jgolpilheiratwitter.com/jgolpilheira

Paróquia da Batalhafestejou santíssima trindade

P. 2 e 5 | diocese organizaFesta da Fé convida

P. 3 | 30 de maio a 2 de junhoFeira do Livro e do Jogo da Batalha

P. 3 e últ. | 20 a 23 de junho FIABA de volta

P. 4 | Concertos na BatalhaMúsica em Leiria e Rede de Mosteiros

P. 5 | agrupamento 194Escuteiros preparam cinquentenário

P. 6 | Veteranos do CrGDigressão a Trujillo

P. 15 | no campo da BatalhaConcurso Hípico

Última | imperador da Golpilheira

LMFerraz

P. 9 | mCCB recebe Prémio Kenneth hudson em Bruxelas

Galardão europeu para o museu da Comunidade Concelhia da Batalha

Page 2: 1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

Maio de 2013

Jornal da Golpilheira2 . abertura .

.editorial.

Luís Miguel FerrazDirector

>> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt

Fé festejada

A Comissão de Festas em Honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos de 2013, constituída pelos nascidos em 1973, or-ganizou mais um evento para angariação de fundos, no passado dia 4 de Maio. Tratou-se um torneio de sueca, realizado no salão de festas da igreja da Golpilhei-ra, que animou aquela tarde de sábado.

Apesar da participação ter ficado um pouco abaixo das expectativas, fo-ram cerca de duas dezenas de equipas

a participar e os jogadores apreciaram o jogo, o convívio com os quarentões cá da terra e as iguarias para degustação, com o porco no espeto a comandar o repasto.

No final, houve bons prémios para os vencedores e lembranças para todos os participantes.

Agora, é hora de concentrar aten-ções na preparação dos grandes festejos de Verão, que ira realizar-se nos dias 3, 4 e 5 de Agosto.

A propósito da “encamisada” a 7 de Junho

As duas invocações da ermida de Bico Sachos

Com a proximidade do círio a Santo António, denominado de “encamisada”, que sai da Rebolaria e percorre os lugares do Arneiro, Forneiros e Casal do Alho e agora também a Ponte Nova, já na vila, este ano a realizar-se em 7 de Junho, veio-me à lembrança o Bico Sachos, porque, já lá vão uns trinta anos, o rebolariense Manuel Pereira Jordão, ao informar-me sobre a “encamisada” me disse que no Bico Sachos também teria havido uma manifestação semelhante. Possivelmente, seria para reverenciar o taumaturgo que foi a primeira invocação da desaparecida ermida da pequena povoação da freguesia da Golpilheira, conforme refere “O Couseiro”, invulgar livro de memórias do Bispado de Leiria, provavelmente escrito no sé-culo XVII: “No logar de Bico-sachos esta outra (ermida), da invocação de Santo António, feita e dotada por um sacerdote, chamado Jeronymo Ribeiro, no ano de 1625; consta do livro 3.º do registo, a fl. 43 v.º”.

De Santo António no século XVII, logo no século XVIII passou a ser da Se-nhora do Ó. Di-lo em 1758 o Vigário da Batalha, Padre Paulino da Silva Carvalho, naquele valioso inquérito sobre as paróquias do País, as suas povoações, a sua população, a sua actividade económica, as suas serras e os seus rios, feito depois do tremendo terramoto de 1755: “No lugar de Bico Sachos, a Ermida de Nossa Senhora do Ó tem bom Pa-trimónio, e hum Altar, administrado pelo Reverendo Padre Manoel de Oliveira Guerra morador no Cazal das Ortas”.

É curioso referir que nesse ano de 1758 tinha o lugar de Bico Sachos treze vizinhos (casas habitadas) e quarenta e nove habitantes, enquanto os seus próximos Casal das Hor-tas e S. Sebastião do Freixo tinham doze casas habitadas e quarenta e cinco habitantes.

A última invocação da ermida, que é de lamentar ter sido destruída, erguida em 1625, traz à colação a forma como é representada a imagem da Senhora do Ó e a sua invulgar designação.

A origem da invocação está “na recitação das 7 Antífo-nas que começam por Ó – Ó Sapientia, Ó Adonai, Ó Radix, Ó Clavis, Ó Oriens, Ó Rex, Ó Emmanuel – nas vésperas do Ofício Divino, desde 17 a 23 de Dezembro. Esta festa já vem do Concílio de Toledo, realizado no século VII”, escreve o Padre Dr. Jacinto dos Reis no seu precioso livro “Invocações de Nossa Senhora em Portugal de Aquém e de Além-Mar e seu Padroado”.

A representação da Senhora do Ó faz-se pela imagem da Senhora grávida, com uma das mãos protegendo a barriga e com a outra erguida e espalmada, como que a afastar o mal que tenta afectar o Filho Divino, que esta a gerar. Portanto, nunca com o Menino ao colo, que é atributo doutras invo-cações da Virgem. Por isso mesmo, também a designação de imagem da Expectação do Parto da Santíssima Virgem. E, ainda, Senhora da Anunciação, neste caso, tendo ao lado o Anjo Anunciador.

A fotografia que se reproduz é da imagem da singular Senhora do Ó que está à entrada da Casa do Capítulo do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. A mão direita foi par-tida. Mas esta imagem tem ainda a originalidade da Vir-gem ostentar um colar de seis mãos espalmadas, símbolo já utilizado há talvez milénios pelos povos mediterrânicos, cristianizado nas mãos da Senhora do Ó e islamizado nas mãos da Princesa Fátima, filha de Maomé.

José Travaços Santos

Mais uma edição da Feira dos Sabo-res da Terra assentou arraiais na praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, nos passados dias 11 e 12 de Maio.

Muitos foram os visitantes que apro-veitaram para conhecer melhor os pro-dutos e produtores regionais, sobretudo, ligados ao sector agrícola, bem como algumas das técnicas utilizadas na con-fecção do que de melhor se pode encon-trar na terra. Os sabores foram variados, desde o mel, o azeite e o vinho, às flores, frutos e legumes e aos artigos de charcu-taria e doçaria tradicional, entre outros.

A presente edição contou ainda com uma oficina alusiva ao tema “Como fazer hortas domésticas”, em que foram de-

monstradas algumas técnicas e métodos de produção agrícola, rotação de cultu-ras, troca de sementes, plantas aromáti-cas e medicinais, entre outros conceitos.

Foi ainda apresentado o projecto “Hortas da Vila”, parceria da ADAE – Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura com o Município da Batalha, numa cerimónia em que fo-ram assinados os protocolos da 2.ª fase de apoios municipais ao associativismo.

Como é da praxe e era uso comum nas feiras de outros tempos, não faltou animação musical, com participação do Rancho Folclórico do Penedo, da Quinta do Sobrado, e da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Batalha.

Exposição na BatalhaPintura deJoana Gonçalves

“Alígero das Miudices Demoradas” é o título da ex-posição de pintura da auto-ria de Joana Gonçalves que será inaugurada no próximo dia 31 de Maio, sexta-feira, pelas 19h00, na Galeria Mouzinho de Albuquerque, na Batalha.

A mostra ficará paten-te ao público até 16 de Ju-nho, podendo se visitada gratuitamente: de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 18h30, aos sábados, das 14h30 às 18h00, e aos do-mingos, das 10h30 às 12h30 e das 15h00 às 17h30.

Nascidos em 1973 organizaramTorneio de sueca

Feira dos Sabores da TerraProdutos muito “nossos”

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Nos próximos dias 31 de Maio a 2 de Junho, a diocese de Leiria-Fátima vai organi-zar a 2.ª edição da Festa da Fé, depois do sucesso que foi a iniciativa em 2010.

O coração da cidade de Leiria vai encher-se com as tendas de exposição das vigararias (a paróquia da Batalha também lá estará), dos serviços e movimentos diocesanos. E não faltarão espaços de formação e ora-ção, palcos de arte e espec-táculos, e até tasquinhas de comes-e-bebes e muitos ou-tros ambientes de convívio.

Todos os diocesanos são chamados a participar num vasto programa de iniciati-vas celebrativas, culturais e festivas, encerrando com a tradicional peregrinação do Corpo de Deus.

O melhor é lerem o con-vite o próprio Bispo, na pá-gina 5. E podem consultar tudo em www.leiria-fatima.pt. Quem se nega?

Page 3: 1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

3Maio de 2013Jornal da Golpilheira . destaque .. cultura .

Gastronomia, artesanato e animaçãoFIABA de 20 a 23 de Junho

Ainda não foi divulgado o cartaz final da FIABA, que vai decorrer nos próximos dias 20 a 23 de Junho, mas o prato forte é já conhecido: variadas tasquinhas de gastronomia tradicional, da responsabilidade das associações do concelho, uma das quais do CR Golpi-lheira, montras de divulgação de diversas instituições públicas da região e cerca de seis dezenas de bancas de artesanato de todo o País, com muitos dos artesãos a trabalhar ao vivo.

Não faltará também um recheado programa de ani-mação no recinto, com jogos e animações para todas as idades e, qual sobremesa, boas propostas musicais. Foram já adiantados alguns dos grupos que estarão presentes no palco, pelo que aproveitamos para abrir o apetite aos leitores, com uma pequena apresen-tação dos que se adivinha serem os mais saborosos.

Toques do Caramulo - Com mais de uma década de estra-da, os Toques do Caramulo reinventam-se continuamen-te, fazendo música nova das velhas cantigas e levando o público a surpreender-se com o repertório esquecido da Serra do Caramulo. Com amplo reconhecimento nacional e internacional, este é um espectáculo de forte energia musical e interacção com o público, fazendo de cada concerto uma grande festa para todas as idades.

Rock & Blues - Intitulam-se “incuráveis apaixonados por música” os seis elementos de gerações distintas que constituem esta banda de versões. Viajando pelo Rock & Roll e pelos Blues feitos nas últimas cinco décadas, o seu reportório é variado e encontra-se em constante ex-pansão, incluindo bandas como Pink Floyd, Dire Straits, AC/DC, The Doors, Queen, BB King, entre outros.

Kajabucalho - Este é um projecto musical emergente, com valores e princípios comuns ao Tocá Rufar, nomeadamen-te, a criação e pesquisa no seio da tradição portuguesa. Fundado em 2005 por João Rodrigues, o grupo desenvol-veu um repertório baseado numa recolha feita ao longo de 6 anos, que inspirou a composição e arranjo dos temas. Promete-se um espectáculo feito ao ritmo do cajado…

Decorre nos dias 30 de Maio a 2 de Junho, na praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, a XII Feira do Livro e do Jogo, uma orga-nização da Biblioteca Mu-nicipal.

A iniciativa conta com a participação das princi-pais editoras do País, que apresentam no certame as suas últimas edições lite-rárias, como sejam: Afron-tamento, Areal Editores, Clube do Autor, Educação Nacional de Leitura, Porto Editora, Plátano, Sextante Editora, Ariana, Gradiva, Relógio D`Água, Bizâncio, Bertrand, Girassol, entre outras. Na habitual compo-nente dos jogos didácticos, participará a conceituada marca “mesaboardgames”.

No plano da animação, a Feira do Livro e do Jogo contará com diversos es-pectáculos de teatro e de animação infantil: na sexta-feira, 31 de Maio, às 21h30, o Teatro das Beiras apresen-tará “As Farsas”, de Carlo Goldini; no sábado, 1 de Junho, às 2130, o Teatro do Montemuro levará ao pal-co “Que Raio de mundo”; no domingo, 2 de Junho,

às 15h00, o encerramento será com um desfile solidá-rio de moda, com o apoio dos lojistas da Batalha, e um espectáculo de música com a conhecida artista Picolé.

A programação da feira inclui o lançamento do livro de poesia “Imperfeita luci-dez”, da autoria de Catarina Carvalho, cuja apresenta-ção estará a cargo da artista Cristina Ferreira, no sábado 1 de Junho, às 15h00.

Também de sublinhar, no mesmo dia, às 17h30,

o anúncio dos vencedo-res do concurso “O Fio da Memória – O conto” e o lançamento da publicação referente à 4.ª edição deste concurso literário, que este ano, para além dos trabalhos escritos, junta magníficas ilustrações executadas pelos alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha.

Tendo como objectivo estimular a iniciação e o gos-to pela leitura, o Município da Batalha oferece a todos os alunos do pré-escolar

e do 1.º CEB um cheque-livro, no valor de 2,5 euros, que pode ser descontado na aquisição de livros ou jogos nesta edição da feira.

Os horários de funcio-namento do certame serão os seguintes: quinta-feira, 30 de Maio, das 10h00 às 21h00; sexta-feira, 31 de Maio, das 10h00 às 23h00; sábado, 1 de Junho, das 11h00 às 23h00; e domin-go, 2 de Junho, das 11h00 às 21h00.

Um grupo de seis alunos do 5.º ano do Agrupamento de Escolas da Batalha ven-ceu o 2.º Prémio (do escalão 2.º Ciclo – modalidade Tex-to Original) do Concurso “Uma Aventura… Literária 2013”, promovido pela edi-tora Caminho.

O prémio arrecadado pelo texto “Um Romance na

Primavera”, que nasceu da observação de uma imagem nas aulas de Apoio ao Es-tudo de Português, assume particular relevância por ter sido construído por alunos com algumas dificuldades na disciplina de Português. Apesar disso, o trabalho, escolhido entre mais de dez mil textos de mais de 400

escolas, “encantou o júri”, segundo as palavras da pró-pria Caminho.

Os alunos Frederico Oli-veira, Ana Beatriz Silva, Dário Franco, Verónica Santos, Laura Neves e Ma-ria do Rosário Gonçalves, que foram orientados pela professora Maria Fernan-da Cardoso, irão ver o seu

texto publicado num dos livros da colecção “Uma Aventura”, para além de receberem como brinde um cheque-livro. Estão também convidados a participarem na cerimónia pública de entrega de prémios, que de-correrá no dia 28 de maio, na Feira do Livro de Lisboa.

Nos dias 30 de Maio a 2 de JunhoFeira do Livro e do Jogo da Batalha

Concurso “Uma Aventura… Literária 2013”Alunos da Batalha premiados

Aberto das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h30Telefone 244 768 256 | Telemóvel 917 861 577

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Page 4: 1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

Maio de 2013

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A 31.ª edição do Fes-tival Música em Leiria, o mais antigo festival de mú-sica do País a decorrer de forma contínua, arranca já a 1 de Junho com o espec-táculo “Inside Music Ma-chine – Anatomia musical: do visível ao invisível”, que promete desvendar aos mais curiosos o que acontece dentro do corpo do artista quando este actua em cima do palco.

Esta abertura, no Tea-tro José Lúcio da Silva, em Leiria, faz-se assim com um espectáculo invulgar, que junta três artistas: o violi-no, a música electrónica, o teclado e uma câmara termográfica, para mostrar a actividade neurológica e muscular, directamente e em simultâneo, no palco. “É um espectáculo inovador que, creio, em Portugal nun-ca foi feito”, salienta Miguel Sobral Cid, director artístico do Festival.

A programação deste ano desenrola-se em torno

dos contrastes, com os binó-mios “rural/urbano” e “tra-dicional/contemporâneo”. Para Miguel Sobral Cid, director artístico do FML, este primeiro espectáculo desenvolve-se em torno de ambos os conceitos “foca-se no aspecto tecnológico e da contemporaneidade e urbanidade, mas o princípio continua a ser o da tradição, com um repertório que pas-sa por Bach, música clássica e barroca”.

Ainda dando lugar à contemporaneidade, o FML assume-se este ano como embaixador do espírito em-preendedor característico da região de Leiria, aliando e entrelaçando o empreen-dedorismo económico e em-presarial, com o empreende-dorismo cultural e artístico.

Concerto na BatalhaComo tem sido hábito

de anteriores edições, tam-bém esta vai passar pela Batalha. Assim, no dia 2 de Junho, às 21h30, há con-

certo no Claustro Real do Mosteiro da Batalha.

O primeiro grupo a actu-ar será “Sete Lágrimas”, com voz e direcção artística de Filipe Faria e Sérgio Peixo-to, e com Pedro Castro nas flautas de bisel e oboé bar-roco, Tiago Matias no alaú-de, vihuela, guitarra barroca e tiorba, Mário Franco no contrabaixo e Rui Silva na

percussão histórica.Seguem-se as “Adufei-

ras de Monsanto”, com o espectáculo “Península Di-áspora”, com um repertório de música tradicional ibé-rica, das épocas medieval, moderna e contemporânea.

Mais pormenores sobre a restante programação po-derão ser seguidos em www.orfeaodeleiria.com.

Biblioteca acolhe exposição da Unesco“Olhares sobre o Imaterial”

A Biblioteca da Batalha apresenta, de 21 de Maio a 11 de Junho, a exposição fotográfica “Olhares sobre o Imaterial”, uma iniciativa que resultou de pesquisa e orientação da Comissão Nacional da UNESCO, produ-zida com a colaboração do Centro UNESCO Imagem, Som e Criatividade, da Universidade Lusófona.

“Olhares sobre o Imaterial” é composta por 19 foto-grafias de grande beleza, que ilustram artística e simbo-licamente um património que começa agora a ter uma visibilidade acrescida e a despertar um interesse cada vez maior na sociedade portuguesa.

Este património cultural imaterial, transmitido de geração em geração, é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua interacção com a natureza e da sua história, incutindo-lhes um sentimento de identidade e de continuidade e contribuindo, desse modo, para a promoção do respeito pela diversidade cultural e pela criatividade humana.

A visitar nos dias úteis, das 13h00 às 18h00, e aos sábados, das 15h00 às 18h00.

Novo percurso apresentadoMata do Cerejal, Alcanadas

O Centro Recreativo das Alcanadas apresentou, no dia 12 de Maio, um novo traçado do Percurso Pedestre Mata do Cerejal. Trata-se de um percurso com cerca de nove quilómetros, mais fácil e que percorre zonas de grande beleza natural e com vistas soberbas sobre toda a região, mantendo-se, naturalmente, a passagem pela Mata do Cerejal, um dos ícones naturais do concelho da Batalha, inserida na Rede Natura 2000.

Dia da Criança no CIBA de S. Jorge“Arco ou besta?A caça na idade média”

Na tarde do dia 1 de Junho, o Dia da Mundial da Criança, o Centro de Interpretação da Batalha de Alju-barrota (CIBA), sem. Jorge, convida pais e filhos a treina-rem a sua pontaria no campo da Batalha de Aljubarrota.

Na idade média, caçar era uma necessidade para o povo, assegurando assim a sua subsistência. Os animais que caçavam alimentavam as comunidades e mantinham-nas em segurança. Já para os nobres, a caça era como um treino para os combates, nos quais teriam de participar.

Neste treino, o campo de batalha será colorido com manchas de tinta, disparadas pelos arcos e bestas (de brincar)! E no fim, todos vão descobrir em que ala do exército português seríamos mais eficazes, se na Ala dos Namorados (besteiros) ou na Ala dos Ingleses (arqueiros).

A actividade decorrer+a entre as 15h00 e as 17h30, em três treinos de acesso gratuito. Não é necessária inscrição prévia e cada equipa será composta por uma criança e um acompanhante adulto.

31.ª edição estreia a 1 de Junho e passa pela BatalhaFestival Música em Leiria

divulgação

Sete Lágrimas

Adufeiras de MonsantoFoto

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5Maio de 2013Jornal da Golpilheira . entrevista .. igreja .

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Bispo diocesano convida-nos!Convite à Festa da Fé 2013

Caríssimos irmãos e irmãs da Igreja de Leiria-Fátima,Em Maio de 2010, vivemos juntos uma experiência in-

tensa e maravilhosa de celebração festiva da nossa fé. Com o lema “Rosto(s) da Igreja Diocesana”, sentimos a alegria da unidade da Igreja Diocesana, expressa em algumas iniciati-vas que juntaram milhares de fiéis, tal como saboreámos a riqueza da sua diversidade, na partilha das várias comuni-dades, movimentos, estruturas e serviços.

Com esta grata memória voltei a propor uma nova edição da Festa da Fé como coroamento do Ano da Fé. A realização da Festa será nos próximos dias 31 de Maio a 2 de Junho.

Escolhemos como tema a expressão “Caminho(s) de vida, razões de esperança”. Queremos dar visibilidade à bele-za e à alegria dos “caminhos de vida” com Cristo na comuni-dade cristã, na sociedade e no mundo. E queremos também manifestar as “razões de esperança”, tão necessárias nestes tempos que vivemos de dificuldades e desafios acrescidos.

Neste momento em que a data se aproxima, renovo o meu convite e apelo à participação de cada um de vós, meus irmãos e minhas irmãs diocesanos: às crianças, jovens e adultos; aos leigos, padres e religiosos; aos mais envolvidos na acção pastoral e aos menos próximos da vida eclesial. Só com a presença de todos, na vossa diversidade de carismas e personalidades, poderemos fazer uma verdadeira festa diocesana, de todos e para todos.

Aos que aceitarem este convite do vosso Bispo, bem como a todos os que estiverem de passagem ou em visita ocasional, estendo o meu abraço de acolhimento fraterno e o convite a que entrem em cada uma das tendas de expo-sição e em cada um dos espaços de oração, de cultura, de música e de convívio.

A todos, sede bem-vindos, em nome de Jesus Cristo, nosso caminho e nossa esperança!

† D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

No próximo dia 15 de Junho o agrupamento 194 do Corpo Nacional de Escutas, da paróquia da Batalha, comemora o 49.º aniversário da sua fundação.

Para assinalar a data, será cele-brada uma missa com a realização de “promessas”, na igreja matriz da vila, às 20h00, seguida de um jantar no sa-lão da igreja da Golpilheira, às 21h30.

Para além de se pretender celebrar

o Escutismo na Batalha ao longo dos últimos 49 anos, esta será também a ocasião para apresentar o programa das celebrações do cinquentenário, que se assinalará até 2014.

O grupo pretende reunir todos os antigos e actuais escuteiros, bem como os familiares e outros amigos. Segundo os chefes do Agrupamento, “a presença dos antigos escuteiros será importante para a preparação da

celebração do 50.º aniversário, pois são elementos fundamentais para fa-zerem a ligação entre a fundação do agrupamento e a actualidade”.

Para uma conveniente prepa-ração, será obrigatória a inscrição para este jantar, que deverá ser feita quanto antes. Os interessados po-derão contactar: [email protected], www.facebook.com/Agr194Batalha ou 916 313 638.

Agrupamento da Batalha comemora 49 anosEscuteiros preparam cinquentenário

A actividade mais recente, no CIBA de S. JorgeLMF

Page 6: 1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

Maio de 2013

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A nossa equipa de veteranos deslocou-se, nos passados dias 17, 18 e 19 de Maio, a Trujillo (Espanha), vila geminada com a Batalha, a convite do município local, para participar no I Torneio Hispano-Luso de Veteranos. Integrou esta comitiva o ve-reador da Câmara Municipal da Batalha, Carlos Henriques, o presidente da Junta de Freguesia da Golpilheira, Carlos Santos, e o atleta Carlos Agostinho, também em re-presentação do município da Batalha, bem como directores dos veteranos e uma equipa de arbitragem nacional.

A nossa viagem iniciou-se a seguir ao almoço do dia 17, num percurso tranquilo e com boa disposição entre toda a comitiva. Já perto de território espanhol, parámos para o lanche, ou seja, para meter uma “bucha”. Como ainda faltava muito para o encontro, houve autorização do “mister” para se be-berem umas cervejas, já que na noite antes do jogo eram proibidas bebidas alcoólicas.

Chegados ao nosso destino, fomos ins-talados no Alojamento Hogar Francisco Pizarro. Seguiu-se o jantar e o recolher obrigatório. No dia 18 de Maio, depois do pequeno almoço, seguiu-se o encontro de futebol, no Campo Municipal de San Lázaro. Os espanhóis jogavam em casa, mas não parecia, dada a grande réplica dos nossos veteranos. Apesar de algumas oportunida-des para ambos os lados, não houve golos, graças ao grande desempenho dos guarda-redes. No segundo tempo, a toada de jogo não se alterou muito. Estávamos a ver que as grandes penalidades eram o destino do jogo. No entanto, depois de Virgílio ter saído le-sionado, o mesmo aconteceu a Marinho. A

partir daqui, o jogo tornou-se mais aberto, proporcionando à equipa da casa a obten-ção de dois golos. Não desistimos e Bruno reduziu a vantagem com um excelente golo. Estávamos perto do final. Canto a nosso fa-vor. Toda a gente para área adversária. Mas o pior aconteceu. Não conseguimos marcar e sofremos o terceiro golo. Ainda tivemos força, uma vez mais por Bruno, num exce-lente trabalho, para reduzir para 3-2. Mas com este resultado terminou o jogo.

Seguiu-se a entrega dos prémios e um apetitoso churrasco, para preparação para o almoço. Depois de almoço, fomos recebi-dos na Câmara Municipal de Trujillo, pelo alcaide Alberto Casero Ávila e seus cola-boradores. Estiveram também presentes os representantes do Município da Batalha e da Junta de Freguesia da Golpilheira, direc-tores dos veteranos, assim como os atletas de ambas as equipas. Seguiu-se a interven-ção das entidades oficiais, onde se realçou a intenção de dinamizar o intercâmbio entre ambas as vilas, assim como cimentar as ami-zades já existentes. Seguidamente, houve a tradicional troca de lembranças.

Depois duma breve passagem pela Praça Principal, efectuámos uma visita guiada aos monumentos extraordinários de Trujillo. Foi uma visita que durou cerca de duas horas, dada a quantidade de monumentos que visitámos. Depois, seguiu-se o jantar e as despedidas, já que no outro dia tínhamos de partir para Portugal bastante cedo.

A viagem de regresso correu muito bem, sem qualquer incidente e chegámos a casa todos a tempo do almoço.

Manuel Carreira Rito

UD Batalha – 4 / GD Guia – 2A final do campeonato distrital da pri-

meira divisão júnior foi disputada no pas-sado dia 25 de Maio, no Parque Desportivo dos Unidos. Ambas as equipas tinham já assegurada a subida à Divisão de Honra na próxima época, mercê do primeiro lugar nas respectivas séries, mas apenas uma dela podia vencer o troféu de campeã.

O encontro começou com muitas cau-telas de ambas as partes. Estava muito ven-to e a bola, por vezes, circulava demasiado tempo pelo ar. Mostrava-se mais eficaz na abordagem a estes lances a equipa da Guia, que foi a primeira a ter uma opor-tunidade de golo, com a bola a esbarrar no poste. A reacção da Batalha não se fez esperar. Começou a aproximar-se cada vez mais da baliza adversária e Chico, mercê duma excelente desmarcação, obteve o primeiro golo.

A Guia foi à procura do empate e só por alguma infelicidade não o conseguiu. Pelo contrário, num rápido contra-ataque pela esquerda, Fernando obteve o segundo golo para a Batalha, um resultado excelen-te para o que a Batalha tinha produzido até este momento.

A Guia não desistia e, mercê da sua entrega, conseguiu chegar ao golo e re-lançar o jogo. Mas, quando se pensava que poderia fazer o empate, foi a Batalha a marcar de novo, após um excelente tra-balho individual de Leo.

O encontro ia decorrendo com al-gumas picardias aqui e ali. E foi no calor destas picardias que Leo teve uma reacção menos correcta, acabando por ser expulso. A jogar com menos um, o treinador da Ba-talha, Pedro Amorim, teve de fazer alguns reajustamentos na equipa, na perspectiva de um final de jogo com muitas dificulda-des. De facto, ainda antes do intervalo, a Guia obtinha o seu segundo golo.

Na segunda parte, como era de espe-rar numa equipa a jogar com um a mais, a Guia procurou sempre a baliza contrária. Mas, apesar do seu domínio, não conse-guiu marcar, muito por mérito do esquema montado pelo treinador batalhense, apos-tado no contra-ataque. Foi neste sistema que conseguiu levar a equipa ao quarto golo, por Pedro, com um espectacular re-mate de fora da área.

As equipas foram dignas uma da outra e a Batalha foi um justo vencedor. No fim do jogo, a festa foi dos atletas, directores, treinadores e adeptos da UDB. Depois, seguiu-se a entrega das medalhas a todos os participantes, assim como a entrega do troféu ao capitão da equipa vencedora.

De salientar que integram esta equipa quatro atletas que iniciaram a sua forma-ção no CR Golpilheira – Mauro, Chico, Leo e Miguel Rito – que estiveram quatro anos nos Marrazes e se transferiram esta época para a UD Batalha.

MCR

Futebol Júnior da 1.ª Divisão Distrital

UDB sagrou-se campeão

Veteranos de Futebol do CRG

Uma digressão a Trujillo

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MCR

MCR

Futsal de 3 de Junho a 7 de JulhoTorneio Município da Batalha

Vai realizar-se, de 3 de Junho a 7 de Julho, a 10.ª edi-ção do Torneio de Futsal Município da Batalha, com 14 equipas de outras tantas associações concelhias.

De registar que, pela primeira vez, o torneio se realiza na freguesia de S. Mamede, concretamente, no campo de jogos da Demó.

Page 7: 1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

7Maio de 2013Jornal da Golpilheira . desporto .

Equipas do CRG

Futebol 7 • Benjamins “A” • 3º. Torneio Distrital04-05 – U.D. da Batalha – 1/Golpilheira – 612-05 – Participação no Encontro Distrital de Benjamins no Estádio Municipal de Pombal12-05 – Caranguejeira – 0/Golpilheira – 012-05 – Golpilheira – 0/Bárrio – 1Próximos Jogos30-06 – Participação no IV Torneio Infantil Júlio Viegas - Porto de Mós

Futebol 11 • Iniciados Masculinos – Distrital 1.ª DivisãoTorneio Quadrangular com a participação das seguintes equipas: CR Golpilheira, Maceirinha, GRAP Pousos e EA Sporting Marinha Grande.Maceirinha – 1/Golpilheira – 2Golpilheira – 2/E.A. do Sporting da Marinha Grande – 0GRAP – Pousos – 3/Golpilheira – 1Apuramento do primeiro e segundo lugarGolpilheira – 0/GRAPS-Pousos – 121-04 – A. Quinta do Pinheiro – 1 / Golpilheira – 1

Futebol 11 • Veteranos11-05 – Golpilheira – 1/Beneditense – 418-05 – Trujillo (Espanha) – 3/Golpilheira – 2Próximos Jogos01-06 – (Batalha) – Golpilheira/Alcobaça15-06 – (Batalha) – Torneio organizado pelos Veteranos do CR Golpilheira, com a presença de quatro clubes22-06 – (Alcácer do Sal) – Participação no Torneio desta localidade.

Futsal Juniores Femininos •Campeonato Distrital05-05 – Golpilheira – 8/Ilha – 012-05 – A. Caranguejeira – 0/Golpilheira – 0

Futsal Seniores Femininos • Taça Nacional • 2.ª Fase12-05 – Estrelas de Feijó – 1/Golpilheira – 618-05 – Golpilheira – 5/Ourentã – 125-05 – Golpilheira – 1/Quinta dos Lombos – 4Próximos Jogos01-06 – 16H30 - (Batalha) – Golpilheira/Estrelas do Feijó08-06 – 16H00 – (Ourentã) – Ourentã/Golpilheira15-06 – 16H00 – Quinta dos Lombos/Golpilheira

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CONSTRUÇÕES

A nossa equipa tem feito um percurso brilhante, des-de o Campeonato Distrital, Taça Distrital e Taça Nacio-nal. Depois de golearmos as Estrelas de Feijó, por 6-1, fizemos o mesmo no início da segunda fase à equipa de Ourentã, por 5-1.

Até esta data, não tínha-

mos tido o sabor amargo da derrota. Sabíamos que esta podia vir acontecer mais cedo ou mais tarde. E acon-teceu, com o nosso adversá-rio directo à passagem à fase final. Foi com a Quinta dos Lombos, num jogo que per-demos por 4-1. No entanto, não foi por falta de entrega

e abnegação que tal aconte-ceu. Alguma desatenção nos primeiros cinco minutos da segunda parte foram fatais.

Mas ainda nada está per-dido. Faltam mais três jogos e tudo pode acontecer. Te-mos equipa para a Quinta dos Lombos, assim as nossas atletas estejam inspiradas,

para o último jogo com esta equipa e os outros dois com as Estrelas do Feijó e a Ou-rentã. Enquanto há vida há esperança. Vamos lutar até ao fim.

MCR

No passado dia 12 de Maio, decorreu o tradicio-nal encontro distrital de benjamins, tendo como palco o Estádio Municipal de Pombal. Com a presença de centenas de atletas, di-

rectores e treinadores, este encontro iniciou-se com a disputa de vários jogos entre as equipas presentes. No fi-nal dos jogos foi distribuído um lanche aos jovens e uma camisola.

Já perfilados para a volta de consagração ao estádio, foi entregue uma medalha comemorativa deste even-to a todos os atletas. Du-rante esta volta ao relvado, foram aplaudidos por todos

os presentes. Uma salutar iniciativa da Associação de Futebol de Leiria, que eles jamais vão esquecer.

Manuel Carreira Rito

Futsal Sénior Feminino2.ª fase da Taça Nacional

No Estádio Municipal de Pombal

Encontro distrital de benjamins

DR

MCR

Page 8: 1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

Maio de 2013

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Page 9: 1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

9Maio de 2013Jornal da Golpilheira . cultura .

O Museu da Comuni-dade Concelhia da Batalha (MCCB) conquistou na cidade belga de Tongeren, no dia 18 de Maio, Dia In-ternacional dos Museus, o Prémio Kenneth Hudson do Fórum Europeu dos Museus.

A distinção, atribuída em honra do fundador do Prémio Museu Europeu do Ano, distingue museus, pessoas, projectos ou grupo de pessoas que tenham al-cançado feitos invulgares, ousados e mesmo contro-versos que desafiem a per-cepção comum do papel do museu na comunidade.

Para os elementos do júri internacional, o prémio atribuído ao Museu da Ba-talha justifica-se “pela sua capacidade extraordinária em fornecer, de forma sim-ples e acutilante, diversas experiências museológicas aos seus visitantes, num processo que contou com a participação da comuni-dade local, investigadores e especialistas”.

O MCCB foi inaugura-do formalmente em Abril de 2011 pelo Presidente da República, Cavaco Silva, e já tinha sido eleito, em De-zembro passado, o Melhor Museu Português em 2012, pela Associação Portugue-sa de Museologia. Por esta

nova distinção, desta vez a nível europeu, o Chefe de Estado publicou no sítio da Presidência da República uma mensagem de felici-tações, considerando que este prémio “demonstra o reconhecimento inter-nacional alcançado pelo trabalho que o Museu da Batalha realiza em prol da preservação e divulgação da nossa cultura, contri-buindo para tornar aces-sível a todos os cidadãos a história e a pré-história do concelho”.

Para António Lucas, presidente da Câmara da Batalha, “o prémio Kenne-th Hudson representa para o Museu e para o Concelho da Batalha uma enorme honra, tendo em conta a fortíssima concorrência que as 29 candidaturas finalistas representavam, contando-se museus re-gionais de grande reconhe-cimento e museus nacio-nais de enorme prestígio

internacional”. O autarca considera que “este prémio significa uma vitória muito especial, um feito inédito para os museus do nosso país que reforça ainda mais a notoriedade cultural e de prestígio para o Museu,

para a Batalha e para toda a região”.

Recordamos que o MCCB desvenda ao públi-co o território concelhio, através de uma interessan-te e paradigmática viagem com mais de 250 milhões de anos, percorrendo as grandes transformações registadas nos domínios da geologia e da paleontologia do território, numa lingua-gem técnica mas de fácil compreensão e recorrendo à acessibilidade e à inclu-são como suas imagens de marca.

Assembleia da Repúblicaaprova voto de congratulação

Deputados dos vários grupos parlamentares subs-creveram e apresentaram um voto de congratulação na Assembleia da República, relativo à atribuição do Prémio Kenneth Hudson do Fórum Europeu dos Mu-seus ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha.

O voto foi aprovado no final da reunião plenária do Parlamento, no dia 24 de maio, e exprime o sentimento do colectivo dos deputados: «Pelo prestígio internacional que representa o galardão europeu atribuído ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, que se segue à distinção de Melhor Museu Português em 2012, pela Associação Portuguesa de Museologia, a Assembleia da República congratula-se pela decisão do Fórum Euro-peu dos Museus, de atribuir o Prémio Kenneth Hudson a este Museu Português, saudando os seus responsáveis e o Município da Batalha».

Peça do mês

Lápide funerária de BoytacA singela Igreja de Santa Maria-a-Velha, construída na

última década do século XIV, foi um primeiro espaço de oração e convívio durante a construção do Mosteiro. As pedras que se conservam, embora de edificação posterior, relembram o seu total desaparecimento em 1965, quando a antiga vila da Batalha foi destruída e um novo programa de urbanização alterou a imagem do conjunto monumen-tal para sempre.

Situada na zona Nordeste do Mosteiro, Santa Maria-a-Velha possuía dois corpos rec-tangulares e uma só nave. No interior osten-tava um altar-mor com um retábulo em pedra, contendo um nicho que albergava a imagem de Nossa Senhora da Vi-tória.

Aí foram sepultados alguns dos principais mestres do Mosteiro, nomeadamente, Huguet, Guilherme e Boytac.

A peça que destacamos nesta edição é um fragmento da lápide funerária do grande mestre de obras do Mosteiro da Batalha – Boytac. Encontra-se exposta na área que o Museu dedicada à memória de Santa Maria-a-Velha, junto com outros vestígios arquitectónicos encontrados na praça do Infante D. Henrique, junto ao Mosteiro.

Boytac, de origem desconhecida, foi o autor de alguns dos ornamentos manuelinos no Mosteiro e do pórtico da Igreja Matriz. Na Batalha, exerceu o cargo de juiz da Con-fraria do Hospital de Santa Maria da Vitória e casou com a filha do mestre Mateus Fernandes.

Após a destruição da Igreja de Santa Maria-a-Velha, esta pedra tumular foi utilizada para calcetar passeios da vila, depois de arrancada da nave da velha igreja. Parte desta lápide pode ainda ser observada no Centro Interpretativo do Mosteiro da Batalha (Adega dos Frades).

Venha recordar o templo de Santa Maria-a-Velha no seu museu.Fontes: Catálogo do MCCB, 2011; SANTOS, José Travaços, Apon-tamentos para a História da Batalha (Vol.I), 2006.

No Museu da BatalhaExposição de alunos da ESAD.CR

O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) inaugurou, no dia 23 de Maio, o espaço de exposi-ção “Natureza e a Arte”, com trabalhos de alunos da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD.CR), do Instituto Politécnico de Leiria.

A mostra resulta de uma parceria entre o Museu e aquela instituição de ensino superior, pretendendo-se divulgar os trabalhos dos alunos de artes plásticas, inspirados na nature-za e na biodiversidade. Esta parceria pretende abrir o Museu ao espírito criativo dos alunos de artes plásticas, cumprindo, assim, uma das suas missões de relacionamento e trabalho conjunto com a região e as instituições. No caso em apreço, pretende-se, também, que a exposição das obras contribua para a promoção do trabalho dos alunos.

Nesta mesma área, estiveram já expostos trabalhos do pintor naturalista Silva Porto, no âmbito de uma parceria com a Sociedade Nacional de Belas Artes e, mais recen-temente, obras do artista contemporâneo António Viana, responsável pelo projecto Museográfico do MCCB.

O European Museum of the Year (EMYA) é o mais antigo e mais pres-tigiado prémio museológico na Eu-ropa, atribuído anualmente pelo Eu-ropean Museum Forum (EMF), sob os auspícios do Conselho da Europa. Foi fundado em 1977 pelo jornalista, neo-museólogo, radialista e autor Kenneth Hudson.

O seu objectivo é reconhecer a excelência entre os museus europeus e promover e incentivar processos inovadores no panorama museológico internacional. O prémio vai para um museu que mais contribua directa-mente para atrair o público e satisfa-zer os visitantes com uma atmosfera única, uma apresentação e interpre-tação imaginativa, uma abordagem criativa à educação e responsabili-

dade social.Podem candidatar-se ao EMYA

os museus construídos ou remodela-dos nos últimos dois anos. Já foram vencedores espaços grandes e peque-nos, públicos e privados, de variadas temáticas e nacionalidades, mas todos com notória excelência na elevação do padrão de qualidade dos museus europeus.

A presente edição contou com 40 candidaturas, provenientes de 20 países. O Prémio Museu Europeu do Ano foi para o Museu Riverside de Glasgow, na Escócia. O Museu de Arte de Riga, o Museu de San Telmo em San Sebastian, Espanha, e o Mu-seu Gobustan, no Azerbeijão, foram distinguidos com menções honrosas.

Na cerimónia anual, são ainda

atribuídos mais três prémios:- Prémio Kenneth Hudson, com

o nome do fundador, um galardão que assinala a ousadia, invulgarida-de e novidade da proposta museo-lógica, este ano atribuído ao Museu da Batalha;

- Prémio Silletto, para o projecto que mais se destaca pelo envolvimen-to da comunidade local na sua con-cepção e desenvolvimento, este ano entregue ao MAS - Museum Aan de Stroom, de Antuérpia, na Bélgica;

- Prémio Conselho Europeu, atri-buído por esta entidade ao museu que mais contribui para a promoção da cultura e da identidade da União Europeia, este ano atribuído ao Mu-seu de Liverpool, no Reino Unido.

Que prémio é este?

MCCB recebe Prémio Kenneth HudsonGalardão europeu para o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

Ana Moderno e Emilie BaptistaEquipa do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

. museu de todos.D

R

DR

Page 10: 1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

Maio de 2013

Jornal da Golpilheira10 . temas .

. vinha .

José Jordão CruzEngenheiro Téc. Agrário

. combatentes .Coluna da responsabilidade doNúcleo da Batalha daLiga dos Combatentes

Cristina AgostinhoDocente Ens. Superior

. economia .

O novo regimede IVA de Caixa

Filipa SilvaSolicitadoraTelf./Fax. 244 765 466 | Telm. 910 865 979

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Estrada de Fátima, n.º 16 - B, R/C Esq., 2440-100 Batalha(Junto à escola de condução Espírito Santo e Reis, Lda)

Casta Petit VerdotEsta casta de uvas tintas é francesa,

de Bordéus, onde predominam as castas Cabernet Sauvignon, Merlot e Caber-net Franc.

É uma casta que começa a ter su-cesso como monocasta, mas é em lotes com as castas acima descritas, segundo os entendidos, que “reforça os paladares a especiarias, pimenta, cor, densidade, com fortes taninos, sendo estas mistu-ras, fabulosas”.

Adora climas quentes, embora a ori-gem seja Bordéus, pois o frio não a deixa crescer como gosta. Os enólogos estão a desenvolver esta casta no Chile, Ar-gentina, Austrália e Califórnia. São cli-mas quentes, aonde predomina o Syrah, embora este esteja a ter problemas, com grandes mortalidades, por todo o mun-do, não se sabendo o que se está a passar.

A Petit Verdot é uma casta sensível ao vento, ao oídio (pó), ácaros e esco-riose. Sensível também ao stress hídrico (falta de água).

As Forças Armadas Portuguesas

A forma mais prática de qualquer país demonstrar e defender a sua soberania é através da existência de Forças Armadas próprias, embora saibamos que em alguns, devido à sua exiguidade territorial e populacio-nal, a existência destas é mais simbólica do que real.

Portugal, sendo o mais velho país europeu, em termos de fronteiras terrestres consolidadas, praticamente sempre teve Forças Armadas, ainda que em tempos mais remotos pudessem ter outras designações, pese as suas funções básicas serem semelhantes às de hoje: defesa (do território) e ataque (conquista de mais território ou similar).

Foi por estas vias que primeiro se conseguiu a independência, a que se seguiu a expansão territorial, até às suas fronteiras actuais.

Naturalmente que as Forças Armadas foram acompanhando a evolu-ção dos tempos, mas é sabido que, pelo menos a partir de finais do século XIX, a decadência das nossas Forças Armadas foi sendo notória e nem o advento da República alterou esse panorama.

Basta recordarmo-nos das miseráveis condições em que os nossos soldados enfrentaram os exércitos alemães, entre 1914 e 1918, em Mo-çambique, Angola e França, para termos uma ideia da “preocupação” dos nossos governantes pelo destino catastrófico a que condenavam esses soldados naqueles teatros de operações, dada a falta de meios de toda a espécie com que para ali foram, mandados combater exércitos devida-mente preparados e equipados.

Cerca de 43 anos depois pouco tinha mudado, quer quanto aos escas-sos recursos das nossas Forças Armadas, quer quanto à forma de pensar e agir dos políticos-governantes, relativamente aos homens que nelas ser-viam e que, nesta altura, não hesitaram em começar a enviar, em força e de qualquer maneira, para África.

Recordemos ainda que, findos aqueles dois conflitos, após passagei-ra glorificação de alguns grupos de combatentes regressados, tudo se fez para que rapidamente fossem esquecidos e quase votados ao ostracismo e opróbrio gerais, como se de criminosos se tratassem e não de homens a quem, após lhes serem inculcados os valores pátrios, partiram a enfrentar um inimigo desconhecido, sabendo que isso lhes poderia custar a própria vida, como a muitos milhares custou.

Entretanto, as exigências das três frentes das guerras de África levaram as Forças Armadas a um crescimento que, findos os conflitos, de modo algum se justificava manter.

Daí que, nestes últimos quase 40 anos, as reestruturações não têm faltado, só que com um grande senão: os partidos políticos que, em al-ternância, neste período nos têm governado, em vez de se sentarem à mesa e delinearem um plano comum e global para a reestruturação, de facto, das Forças Armadas, cada um por si quer impor a sua reestrutu-ração, sempre que está no poder e as Forças Armadas não têm passado dum joguete de cada um dos governos que nos vem (des)governando. Esta situação é ainda agravada pela circunstância de os lugares de topo da hierarquia terem passado a ser de nomeação política, o que é uma subtil forma dos políticos terem as chefias “na mão”, quando estas deveriam ser escolhidas pelos seus pares.

Outra faceta interessante dos governos, relativamente à Forças Ar-madas, é que, naturalmente em surdina, vão conseguindo fazer passar a ideia, não só de que há militares a mais, como de que estes são uns pri-vilegiados, que pouco ou nada fazem e estão carregadinhos de regalias e, ainda pior do que tudo isso, de há uns tempos para cá, começa mesmo a questionar-se a necessidade de Portugal ter Forças Armadas!

E, de reestruturação em reestruturação, parece que assim vai con-tinuar, como o demonstra a nova reestruturação que o actual governo quer fazer. Por este andar, tanta reestruturação ainda levará ao desman-telamento das Forças Armadas… A não ser que entretanto surja por aí mais um qualquer conflito inesperado e os políticos voltem a precisar dos militares, para lhes “tirarem as castanhas do lume”.

Quem me dera estar enganado, mas com todos os egoísmos que vamos observando pela nossa velha Europa, temo bastante que estejamos a cami-nhar nesse sentido. E, infelizmente, há cada vez mais gente a temer isso!...

Recentemente, o Governo aprovou um conjunto de me-didas que já haviam sido discutidas com a troika na sétima avaliação e as quais se espera conduzam à recuperação da economia e do investimento ainda em 2013.

Uma das principais medidas é a introdução do novo regime de IVA de Caixa. Esta é uma medida que há muito era aguardada, em particular, pelas Micro e pelas Pequenas e Médias Empresas. Abrangendo 85% do tecido empresarial português, cerca de 370 mil empresas poderão beneficiar deste novo regime, desde que constituídas há mais de um ano e com situação tributária regularizada.

Entrará em vigor a 1 de Outubro e será de adesão volun-tária para as empresas com um volume de negócios anual inferior a 500 mil euros que efectuarem a opção por este regime até 30 de Setembro. Quem optar pelo regime de caixa terá de se manter sob essas regras durante dois anos.

A aplicação deste novo regime é mesmo considerada como um instrumento poderoso de apoio à tesouraria das empresas. Ao permitir que passem a liquidar o IVA apenas no momento de pagamento da factura e não aquando da sua emissão, este regime, em termos práticos, permitirá às empresas pagar o imposto ao Estado depois de terem rece-bido o IVA dos seus clientes.

O novo regime abrange todos os sectores de actividade sem excepção, bem como todas as operações com o Estado. O regime de IVA de Caixa será complementado por um regi-me de créditos de cobrança duvidosa, onde simultaneamente serão introduzidos mecanismos de controlo para evitar a sua utilização fraudulenta, nomeadamente, através do contro-lo dos fluxos financeiros e acesso das empresas aderentes.

Apesar de o regime permitir que a entrega do IVA só se tenha que fazer aquando do efectivo recebimento das vendas ou prestações de serviços efectuadas, mesmo que este pagamento não ocorra, no final de cada ano, as contas terão de ser saldadas com o Estado.

Para evitar abusos, o Governo exige a quem quiser ade-rir ao regime que autorize o acesso às contas bancárias por parte da Autoridade Tributária.

Trata-se de um verdadeiro incentivo para o equilíbrio da tesouraria das empresas e certamente permitirá um visível estímulo à economia, aumentando a competitividade das empresas e desenvolvendo a criação de emprego. Outros incentivos entretanto também foram aprovados, os quais especificaremos nas próximas edições do JG.

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DR

Page 11: 1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

11Maio de 2013Jornal da Golpilheira . temas .

Ana Maria HenriquesEnfermeira

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Campanha de solidariedadeO padre João Monteiro da Felícia, missionário da Consolata natural da Golpilheira, está em missão no Brasil, onde oferece o seu amor a Jesus Cristo no servi-ço aos mais desfavorecidos. Aqueles que, ainda antes da fé, precisam de pão para a boca. Desde 2006, o Jornal da Golpilheira tem uma campanha permanente para ajuda ao seu trabalho. Neste momento, será para as três casas de acolhimento a crianças e jovens com Sida na sua paróquia, em S. Paulo.Desde 2006, já enviámos um total de 8.677 euros!Este mês recebemos 150 euros:- Vitor Martins - 150 euros

Colabore! Seja solidário...Contacte:• CRG - R. Baçairo, 856 - 2440-234 GOLPILHEIRA• Pe. José Gonçalves (Pároco da Batalha)• António Monteiro Rosa (Casal Mil Homens)

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Pão para as crianças do padre João

Existem alguns medicamentos que podem e devem ser ad-ministrados com a ajuda de agulhas, dentro das veias (endove-noso), no músculo (intramuscular) ou no tecido subcutâneo. A maioria desta medicação é administrada no hospital ou, pelo menos, no centro de saúde, sendo necessários conhecimentos e técnicas específicas.

Os medicamentos endovenosos são administrado através da cateterização de uma veia. É um procedimento realizado pelo enfermeiro que introduz uma agulha na veia ou coloca um catéter (pequeno tubo de plástico) e administra o medi-camento, normalmente, no braço ou mão. A agulha é retirada imediatamente após a administração e é usada para uma ad-ministração única, enquanto que o catéter pode ficar na veia para ser utilizado noutra administração. Este procedimento pode ser doloroso, mas é essencial para a administração de alguns medicamentos, como antibióticos, analgésicos, entre muitos outros. Estes medicamentos têm uma acção mais rá-pida e podem ser administradas doses mais elevadas do que em comprimidos, por exemplo.

Após a administração de um único medicamento, uma protecção com um penso rápido e o cuidado para não levan-tar pesos com o braço afectado são cuidados suficientes. Se foi um tratamento prolongado e foi retirado um catéter, além dos cuidados referidos, deve ser vigiado o braço para verificar que não há hemorragia.

Na medicação intramuscular, é também usada uma agulha para administrar o medicamento, mas esta é feita no múscu-lo. O local mais indicado é no músculo glúteo (nas nádegas) e a administração também é efectuada por um enfermeiro. Neste tratamento, a agulha é inserida no músculo e retirada imediatamente após a administração do medicamento. Este procedimento é doloroso, mas pode ser atenuado pela posição deitada e pelo relaxamento de zona. A dor na administração do medicamento depende do tipo de tratamento e tem uma grande variabilidade.

Após a administração do medicamento, uma pequena mas-sagem pode aliviar e, normalmente, não há hemorragia no local, apesar de uma pequena gota poder sair, sem ser problemático.

A administração de medicação subcutânea é mais co-nhecida pela insulina. A sua administração é realizada com uma agulha muito fina e pequena em zonas do corpo como a barriga, a coxa ou os flancos. Pode ser realizada pelo próprio doente, com os ensinos devidos, e o manuseamento de agulhas é mínimo, usando uma “caneta” de insulina individual. Outro tipo de medicação subcutânea parte do mesmo princípio e pode ser realizada por um enfermeiro, familiar ou pelo doente.

Todos estes tipos de tratamento têm uma carga psicológi-ca grande, por implicarem agulhas, mas o esclarecimento e a explicação do procedimento pode evitar medos infundados e melhor adesão ao tratamento.

Carta do BrasilUma “bolsa de estudo”para os meninos com Sida

Olá amigos!Neste mês de Maio

fizemos aqui uma grande festa à padroeira Nossa Senhora de Fátima, com uma trezena (13 dias) de preparação com muita participação. No dia 11 à noite, fizemos a procissão das velas, linda e fervo-rosa, e no dia 12 a missa solene bem preparada e executada. No dia 13, o encerramento com mis-sas às 07h00, às 11h00, às 15h00 (doentes e idosos) e às 20h00, sempre com a igreja cheia. Agora con-tinuamos com o terço às 15h00, até ao fim do mês. Quis partilhar convosco esta festa, por ser dedicada a Nossa Senhora de Fátima e por isso toca muito a nós portugueses.

Mais uma vez quero falar do nosso Jornal, que está lindo e cheio de boas notícias da nossa terra, da Igreja, do serviço público na política, dos sucessos no desporto, dos convívios da população organizados pe-los nascidos em 73, e tam-

bém da nossa campanha “Pão para as crianças do P. João”, em que agradeço a todos os colaboradores e colaboradoras. Quero apresentar os pêsames às famílias que perderam os seus entes queridos e pro-meto as minhas orações. Obrigado por me trazerem estas notícias, pois através delas estou sempre ligado à nossa bonita terra.

Cá continuo em S. Paulo, a trabalhar com as crianças que sofrem de Sida e que aqui permane-cem vários anos, pelo me-nos até aos 18. Estamos a pensar como haveremos de ajudá-las depois desta ida-de, pois os gastos são muito altos. Por agora, temos já uma casa, mas falta ainda muita coisa para a fazer funcionar.

Queremos, sobretudo, ajudá-los a prepararem-se para a vida adulta, ofere-cendo-lhes cursos profis-sionais, que se adaptem às capacidades deles e não exijam grandes esfor-ços ou horários exigentes,

pois a sua doença não o permite. Vamos canalizar para este fim alguns dos vossos donativos, por isso agradecemos a quem pu-der que dê uma ajudinha para uma pequena “bolsa de estudos” para um destes adolescentes.

A todos deixo o meu abraço amigo , des te golpilheirense que nunca esquece o passado e nem o presente e os amigos e a boa gente da Golpilheira e Batalha.

P. João Monteiro da Felícia

A associação Coração Sem Fronteiras, dedicada à sensibilização e promo-ção dos direitos e do de-senvolvimento humano, inaugurou a sua primeira divisão de apoio regional, o Núcleo Regional de Leiria, tornando mais incisiva a sua actuação junto da po-pulação local.

Com o novo núcleo regional, a associação Co-ração Sem Fronteiras tem como propósito prestar serviços de saúde e de apoio social e educati-

vo gratuito à população carenciada na região de Leiria. Assim, através des-te núcleo, a associação prestará consultas de psi-cologia e tratamentos de estomatologia, no âmbito dos serviços de saúde e com o propósito de pro-mover a saúde oral e me-lhorar a qualidade de vida da população local, dando ainda apoio educativo ex-tracurricular a crianças e jovens em idade escolar e incentivando à recolha e recuperação de vestuário, para distribuição junto de famílias carenciadas.

Para Joel Fonseca, presidente da Associação Coração Sem Fronteiras, “este é mais um passo im-portante para o objecti-vo alargar o nosso apoio por todo o País e, com a abertura do novo núcleo, estamos mais perto de

alcançá-lo”, sublinhando que “este é um momento especialmente frágil para os portugueses, em que todos os dias a crise eco-nómica atinge novas famí-lias, cabendo a associações como a nossa tentar agili-zar os danos provocados nas suas vidas”.

A associação Cora-ção Sem Fronteiras presta apoio social em Portugal

desde 2010, realizando ainda actividades e progra-mas de apoio à população da Guiné-Bissau, Moçam-bique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, preven-do-se a sua expansão tam-bém a Angola.

Info: 934121065 ou www.coracaosemfronteiras.org.

“Coração Sem Fronteiras” cria Núcleo Regional de Leiria

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. álbuns . Primetime .Maio de 2013

Jornal da Golpilheira12 . sugestões musicais e de leitura .

Nova colecção da Guerra e Paz Editores

“Poucas Palavras, Grande Ficção”Da fome que os portugueses possam ter, uma das fomes maiores é a de uma ficção que fale da vida que temos, uma ficção em cujas páginas os portugueses se reconheçam e se iden-tifiquem. “Poucas Palavras, Grande Ficção” é uma nova colecção de romances da Guerra e Paz Editores. Nasceu para matar a fome que todos sentimos de histórias nossas, de histórias actuais, escritas sobre o drama real que, como um rio, flui pelas ruas, pelos jardins, empresas e casas onde vivemos. São romances curtos que contam histórias portuguesas contem-porâneas, protagoni-zadas por personagens que podiam morar em nossa casa ou na casa ao lado. Para concre-tizar esse objectivo, a Guerra e Paz convidou e vai continuar a convi-dar personalidades cuja vida profissional passa pela ficção. Escrito-res, claro, mas não só. Actores, realizadores, encenadores, argumen-tistas, criativos publici-tários, produtores au-diovisuais e jornalistas: ou seja, personalidades que estão todos os dias em contacto com a es-crita, todos os dias em contacto com a criação.É uma colecção exigen-te. Apostamos numa escrita de qualidade e em soluções formais inovadoras. Queremos que a vida como ela é seja, nestes romances, tratada pelos melhores recursos que a literatu-ra já inventou ou nos permite inventar.

. espiritualidade . Paulus Editora .

Voodoo MarmaladeUma marmelada de estilos. Esta talvez seja a melhor ex-pressão para definir os Voodoo Marmalade. Dos clássicos dos anos 50 e 60, passando pelo rock dos 80 até chegar ao pop contemporâneo, está lá tudo em versões acústicas e bem di-vertidas. Uma verdadeira “Bim-by sonora” capaz de misturar Madredeus com Manu Chao, George Michael com Johnny Cash e músicas tradicionais dos Açores com Metallica. Mas o que realmente distingue os VM é a sua formação pouco ortodoxa: 6 ukuleles (pulga saltitante), baixo e precursão. E é precisamente na utilização de três tipos de ukuleles, tenores, concertos e sopranos, que encontramos toda a riqueza sonora e criativa da banda, capaz de conferir aos temas já consagrados uma sonoridade própria e ao mesmo tempo familiar, se considerarmos as raízes portuguesas do instru-mento, primo direito do nosso cavaquinho. A variação dos vo-cais e a utilização de adereços cénicos durante o espectáculo completam a festa. E dão um disco ideal para saudar a che-gada dos dias e noites quentes.

Quandoa Chuva PararJoana Pereira da SilvaTambém na abertura da nova colecção “Poucas Palavras, Grande Ficção”, este é um romance originalíssimo: a ac-ção passa-se ao volante e ao telemóvel. Tudo começa quan-do Maria abandona o marido, fugindo do Porto, com as filhas pequenas no banco traseiro. Vem para Lisboa, pela auto-estrada, e decide ligar a Teresa, amiga de infância, que está em casa, deitada no sofá a fazer zapping. Está a chover e estas duas mulheres, Maria e Teresa, têm uma conversa alucinante, a 180 à hora. Não é só a velocida-de que é ilegal. É tudo ilegal no diálogo imparável destas duas amigas que põem o presente a nu e recordam o passado com as cores da nostalgia.

Vogaise ConsoantesPoliticamenteIncorrectas doAcordo OrtográficoPedro CorreiaGuerra & PazA entrada em vigor do Acor-do Ortográfico é um crime de lesa-cultura. O jornalista Pedro Correia foi ao fundo dos motivos, da congeminação e execução desse crime. Em 160 páginas acutilantes, este livro mostra que este processo é uma estrada pejada de cadá-veres: triunfou uma atrabiliária vontade política, ignoraram-se os alertas da comunidade cien-tífica, desprezou-se o mínimo consenso social. Neste livro, numa prosa clara e directa, o autor investiga e expõe, de forma rigorosa, todo o pro-cesso político de fabricação do Acordo e mostra-nos os seus clamorosos erros técnicos. “O Acordo é tecnicamente insustentável, juridicamente inválido, politicamente inepto e materialmente impraticável”, afirma. Para editora, este livro é um orgulho seu e um apelo à desobediência, à acção contra um Acordo que é, afinal, um “trambolho linguístico”.

Todos os teus beijosLaura Lee GuhrkeQuinta Essência | LeyaTodos conhecem Dylan Moore — o seu brilhante talento e a sua busca pelo prazer — mas ninguém sabe o tormento que esconde. Apenas uma mu-lher se apercebe da força que impele a alma de Dylan, uma mulher que o persegue em sonhos e desperta nele paixões que nenhuma outra despertou. Desgraçada e agora muito pobre, Grace Cheval nada quer ter com o sedutor que a deseja. Quando Dylan lhe oferece o emprego de precetora para a filha que há pouco encontrou, sabe que as suas intenções não são honradas. Porém, é-lhe difícil resistir a este homem tão carismático e devolve-lhe os beijos apaixonados com todo o ardor. Atrever-se-á Dylan a esperar que esta beldade orgulhosa e intrépida derreta o gelo que envolve o seu coração?

Papa Francisco e FátimaDarlei Zanon (org.)Este livro, totalmente ilustrado, apresenta a relação entre Papa Francisco e Nossa Senhora de Fátima. Apesar de ainda não ter estado na Cova da Iria, o Papa Francisco quis que o seu pontificado fosse consagrado a Nossa Senhora de Fátima e já demonstrou grande devoção à Rainha de Portugal. Em textos e imagens his-tóricas, esta obra recorda os dois encontros do então arcebispo de Buenos Aires com a Imagem Peregrina de Fátima e estabelece diversas ou-tras pontes entre as palavras e actos do Papa Francisco com a piedade mariana e fatimita, alguns deles na perspectiva da comemoração do centenário das Aparições, em 1917, onde se espera a presença do Santo Padre em Fátima.

Uma teologia para a vida - Fiel ao Céu e à Terra Bruno Forte Num estilo de livro-entrevista com o escritor Marco Roncalli, Bruno Forte põe em relação fé e história, teologia e filosofia, reflexão e acção pastoral, religião e estética, educação e vida quo-tidiana. Um livro que apresenta a busca de Deus no nosso tempo, a crise da pós-modernidade, o confronto entre identidade e diálogo, a religião, a globalização, o futuro do Cristianismo. Temas que fazem parte da vida de crentes e não cren-tes. Bruno Forte, natural de Nápoles (1949), é o actual arcebispo de Chieti-Vasto (Itália). Titular da cátedra de Teologia Dogmática na Pontifícia Faculdade de Itália Meridional, é um dos maiores teólogos contemporâneos, sendo já chamado «o mais famoso teólogo italiano».

O Amigo que procurasMaria Stella SalvadorA conhecida e apreciada autora de livros de espiritualidade Maria Stella Salvador procura neste livro transmitir a mesma mensagem às crianças. O livro apresenta uma narrativa da vida de Jesus na primeira pessoa, a fim de levar o pequeno leitor a encontrar em Jesus um grande amigo, ou seja, o amigo que toda a criança procura. Com bonitas ilustrações, os mais novos vão perceber como foi a vida de Jesus e quais as mensagens que Ele deixou aos seus amiguinhos.

E onde é que estáo amor?Ana ZanattiEsta é uma das obras que abre a nova colecção e que marca o regresso de Ana Zanatti ao romance adulto, oito anos depois do sucesso de “Agradece o Beijo”. Numa obra intensa, que lida com a intimidade e o afecto, a autora fecha seis mulheres e três homens numa sala, de olhos nos olhos e sem rede, levando-os a confessar o que até ali pensavam ser inconfessável. Casamentos falhados, amores que não se cumprem, ciúme, traição, medo, erotismo, solidão, de tudo se fala nessa tarde, num encontro transformador do qual ninguém sai como entrou.

Happiness,Love and DespairThe Norton’s ProjectEste projecto nasceu de uma ur-gência de comunicar, de expressar, de partilhar, de criar, de libertar emoções e palavras, através da magia e da intensidade da música. As primeiras canções nasceram no Verão de 2008. Palavras e melodias espontâneas de António Norton, celebradas ao piano ou na guitarra e gravadas no Natal desse ano. Na Primavera de 2009, essa maqueta foi apresentada ao pianista, compositor e arranjador António Neves da Silva. A cumplicidade, conhecimento, es-pontaneidade e intuição desta dupla deu outro corpo às canções. No Na-tal seguinte, o baterista Filipe Chaves e o guitarrista Guilherme Marinho juntaram-se ao projecto ajundando a dar-lhes alma. Em Janeiro de 2010, chegou o contrabaixista Paulo Luz e seguiram-se vários ensaios para gravar nova maqueta, com a cola-boração da violoncelista Ana Garcês e do saxofonista Raimundo Semedo, que contribuíram para enriquecer a vida e beleza das canções. Em 2013, surge finalmente o esperado álbum. Ele aí está para deleite dos fãs e de todos os que foram apreciadores de boa música e que ainda não tiveram oportunidade de ouvir este fantás-tico “The Norton’s Project”.

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13Maio de 2013Jornal da Golpilheira . pela região . cultura . sociedade .

Debate regional na Batalha“Região de Leiria 2020: opçõesde especialização económica”

No próximo dia 31 de Maio, na sala de sessões da Câmara Municipal da Batalha, a Comunidade Intermu-nicipal do Comunidade Intermunicipal do Pinhal Lito-ral (CIMPL) e a Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte (CIMPIN) promovem uma reflexão alar-gada sobre o tema “Região de Leiria 2020: opções de es-pecialização económica”.

A sessão realizar-se-á entre as 14h00 e as 18h00 e será um momento de debate e reflexão conjunta sobre os desafios que se colocam à região de Leiria e sobre como deve estruturar-se para implementar projectos que per-mitam alcançar as metas 2020 em termos da indústria de moldes, ferramentas especiais e plásticos, materiais para o habitat e turismo.

Mais informações em rl2020.cimpl.pt.

Município fez acordo com Millenium BCPMicrocrédito estimula empresas

O Município da Batalha outorgou um acordo com o Millennium BCP, no passado dia 14 de Maio, com o objectivo de dinamizar o empreendedorismo junto da população do concelho, através do microcrédito.

O acordo em causa pretende divulgar e promover o recurso ao microcrédito como instrumento de apoio à criação do auto-emprego e de combate eficaz à exclusão social e à pobreza, tendo como objectivo o estímulo ao aparecimento de iniciativas empresariais no concelho da Batalha. De acordo com dados do Millennium BCP, o recurso à prática do microcrédito já apoiou a criação de cerca de 2106 negócios, que geraram, aproximada-mente, 3266 novos postos de trabalho.

Registe-se que no âmbito do empreendedorismo jo-vem, o Município da Batalha lançou no presente ano a iniciativa “Batalha – Empreender Turismo”, dirigida a jovens do concelho com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos de idade, tendo a autarquia recebido seis projectos de grande interesse turístico.

Deputado Paulo Batista Santos “saudou” decisãoBombeiros voluntários e atletas paraolímpicos isentos de IRS

Coube ao deputado batalhense Paulo Batista Santos, em nome da bancada do PSD, elogiar a apresentação de uma Proposta de Lei pelo Governo para a isenção de IRS dos bombeiros voluntários que prestam serviço durante o período de férias e dos atletas paraolímpicos.

O deputado considerou que “hoje vivemos um mo-mento histórico para os bombeiros de Portugal”, indican-do que esta decisão vem “resolver um problema que se arrasta há vários anos e que tem prejudicado o incentivo ao voluntarismo, aos que se dedicam, sacrificam e arris-cam a sua própria vida a combater os fogos florestais”, pelo que “é um dia histórico para Portugal e, sobretudo, um dia histórico para os bombeiros, uma grande vitória para estes homens e mulheres da paz”.

Também os atletas paraolímpicos são beneficiados com esta alteração, “removendo-se uma injustiça até aqui existente e que não reconhecia estes atletas que representam Portugal”, considerou. A terminar, Paulo Batista Santos lembrou que “desta forma fica compro-vado que os impostos em Portugal também podem ser um estímulo ao voluntariado e ao reconhecimento do que é positivo no nosso país”.

O Grupo GPS – Edu-cação e Formação e a Associação de Solidarie-dade Académico de Leiria (ASAL) promovem no pró-ximo mês de Junho o pro-jecto “Eu sou voluntário” nas várias escolas do grupo da região, uma das quais na freguesia de S. Mamede, no concelho da Batalha.

Este projecto de solida-riedade pretende “promover o voluntariado e o associati-vismo junto dos estudantes e familiares, educar para a cidadania, promover a so-lidariedade e sensibilizar a comunidade escolar e os jovens para o combate à pobreza”, explica Daniela Moço, do Grupo GPS.

Para além da recolha de roupa, brinquedos, livros e bens alimentares para famí-lias carenciadas, irá promo-ver acções de sensibilização, especialmente no Dia Aber-to, que rodará pelas quatro escolas do Grupo no distri-to de Leiria: o Instituto D. João V, a 4 de Junho; a Esco-la Profissional e Artística da Marinha Grande, no dia 11; o Colégio Dr. Luís Pereira da

Costa, dia 14; e o Colégio de S. Mamede, a 15 de Junho. Os cerca de 4500 alunos destes estabelecimentos, bem como as suas famílias e amigos, são convidados a partilhar um dia divertido na escola, com insufláveis, jogos e outras brincadeiras, levando um bem para ofere-cer à campanha.

“Queremos ir às escolas sensibilizar os jovens para os imensos problemas que afectam as famílias portu-guesas e pedir-lhes que par-tilhem algo seu, que nos ajudem a ajudar quem ne-cessita da solidariedade de

todos”, explica Luís Pin-to, presidente da ASAL, referindo que “estamos a mobilizar o movimento as-sociativo que nos ajudará a reunir equipamentos e ani-madores para enriquecer o Dia Aberto e esperamos que mais empresas se pos-sam juntar a esta iniciativa e ajudar a articular e pôr de pé este movimento”.

Recorde-se que a ASAL possui equipas de rua que apoiam cidadãos sem-abri-go, prostitutas(os), arruma-dores de carros e famílias carenciadas. A instituição é parceira da Associação

de Solidariedade de Leiria na Loja Social, um projec-to que funciona nos meses de Junho/Julho e Dezem-bro para oferecer aos mais carenciados bens de primei-ra necessidade. “Os jovens, apesar de por vezes estarem longe desta realidade, quan-do se apercebem que outras pessoas podem estar a passar mal, são muito generosos e motores activos da solida-riedade e partilha, em casa, na escola e noutras áreas da sua vida”, sublinha Luís Pinto. Nessa linha se apos-tou na parceria com o Gru-po GPS, que “prima, desde sempre, por promover junto da comunidade escolar e lo-cal onde se insere acções de carácter social, relevante e activo, e onde os valores de solidariedade, entreajuda, generosidade e cidadão com o outro são acarinhados.

Assim, os bens recolhi-dos nas escolas do Grupo GPS serão distribuídos às famílias carenciadas da re-gião, através das equipas de rua da ASAL que actuam em Leiria, e ainda das Lo-jas Sociais.

A Sociedade Artísti-ca e Musical Cortesense (SAMC), da freguesia nos-sa vizinha das Cortes, que começou a mexer em 1878, está a comemorar os 135 anos da sua fundação.

O programa da efemé-ride vai estender-se por um ano, tendo começado, no passado dia 18 de Maio com uma assembleia geral sob o tema “A Filarmónica e o seu futuro”, numa conversa acerca do futuro da Filar-mónica das Cortes no actual contexto e da eventual cria-ção de novos espaços, com vista à sua afirmação.

No dia 29 de Junho, haverá uma sardinhada na Quinta da Cerca, junto da sede do grupo, com um con-certo. No dia seguinte, o al-moço do 135.º aniversário terá como convidada espe-

cial a Filarmónica de Nago-selo do Douro. Este almoço será aberto à população em geral e realizado no salão paroquial das Cortes. Du-rante a tarde, no palco do adro norte, darão concerto as duas filarmónicas e será apresentado, em estreia, o Coro Infantil da Filarmó-nica das Cortes. No arraial estarão disponíveis porco no espeto, doces e bebidas.

Durante o resto do ano, haverá um café-concerto, master classes, ensaios aber-tos mensais nos diversos lugares da freguesia e um passeio para os seus elemen-tos. Já marcada está a festa de passagem de ano, no dia 31 de Dezembro, bem como, a 12 de Janeiro de 2014, o encerramento das comemo-rações com um almoço e o Concerto de Reis.

Um vinho especialA direcção da colectivi-

dade decidiu ainda marcar a efeméride com a emissão de uma colecção de garrafas de vinho especial, de tinto ma-duro, colheita de 2011, com 14 graus, produção da Her-dade do Rocim, em Cuba (Baixo Alentejo), proprie-dade do Grupo Movicortes e dirigida por Catarina Vieira.

A garrafa tem um rótu-lo específico para esta emis-são, numerado, designando o Vinho “Filarmónica das Cortes”, à venda por 5 euros cada garrafa, sendo que, no dia 12 de Janeiro de 2014, será feito um sorteio entre os números comercializados para a atribuição de vários prémios.

Para além de assinalar a efeméride dos 135 anos de uma filarmónica que chegou

a ser conhecida por “Música do Tamarês”, o objectivo é também o de angariar fun-dos. Quem quiser colaborar com esta causa cultural, po-derá adquirir algumas gar-rafas, podendo contactar o presidente da direcção da SAMC, pelo telefone 917 255 848.

Grupo GPS e Associação de Solidariedade Académico de Leiria

“Eu Sou Voluntário” nas escolas

Com um vinho especial para comemorar

135 anos da Filarmónica das Cortes

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Maio de 2013

Jornal da Golpilheira14 . diversas .

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sia

.

ObituáriOInformamos que a publica-ção dos agradecimentos por ocasião de falecimento é gratuita para naturais e resi-dentes na Golpilheira. Publi-caremos apenas quando nos for pedido pelos familiares ou agências funerárias.

. mãosnamassa.

Sofia Ferraz

Agência Funerária Santos & Matias, L.da

Brancas (Residência e Armazém) – 244 765764 Batalha (Escritório) - 244 768685

[email protected] • 96 702 7733

S E R V I Ç O S F Ú N E B R E S

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Lombos de Salmãoà moda da SandraIngredientes:3 Lombos de salmão1 Colher de sopa de azeite2 Colheres de sopa de mel2 Colheres de sopa de mostarda3 Colheres de sopa de sumo de limão2 Fatias de broa de milhoSal, pimenta e salsa qb

Preparação:Tempere o salmão com sal e pimenta e deixe marinar durante 30 minutos. Triture a broa com a salsa e o azeite e guarde. Numa taça, misture o mel, a mostarda e o sumo de limão. Num pirex, disponha os lombos de salmão, regue com o preparado do mel com o li-mão e a mostarda. Disponha a broa triturada por cima e leve ao forno, pré-aquecido a 190º, durante aproxi-madamente 30 minutos. Sirva acompanhado de batata cozida e uma salada.Nota: também pode utilizar postas de salmão. Antes de colocar a broa, pode guarnecer com alguns cogumelos laminados.Bom Apetite!

Dia da FamíliaA APFN saúda as famílias suas associadas e

todas as que se vêem – ou gostariam de se ver – como um projecto para sempre, ao qual dedicam o melhor de si próprias, o seu ser, o seu querer e o seu tempo!

Mas, precisamente porque não é fácil ser fa-mília, fazer família e viver em família, porque nem tudo é um mar de rosas, porque não basta a pai-xão e a atracção para que tudo dê certo, e porque são muitas as forças contrárias e as dificuldades podem surgir a cada momento, é preciso, mais do que nunca, nos nossos dias, re-aprender a amar de verdade, re-aprender a não se deixar derrotar

à primeira batalha perdida, face às inesperadas dificuldades da vida em comum. O mesmo é dizer: é preciso “compre-ender, para ser compreendido, amar, para ser amado”, e compreender que “é no dar que se recebe, no perdoar que se é perdoado”, e que não é fugindo ao compromisso e às responsabilidades, saltando de relação em relação, ou inven-tando novas formas de “acasalamento” – por mais “moder-nas e legais” que pareçam – que encontramos a felicidade!

A todos nós que nos sentimos membros de uma só Fa-mília Humana, que acreditamos no valor da família, da vida humana e da sua dignidade, valores indispensáveis na construção da sociedade, cabe-nos o papel de “guardiães” da nossa família e das famílias mais vulneráveis, pobres e doentes de corpo ou de espírito, das frágeis vidas no seu início ou no seu final, e mesmo, dos sem-família.

Por isso, vos enviamos a todos um abraço solidário e de amizade, recordando a terminar as palavras tão sugestivas e interpelativas do Papa Francisco, no recente início do seu pontificado, falando para todo o mundo, sem distinção: “A vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, é ter respeito por toda a cria-tura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros. Fundamentalmente, tudo está confiado à guarda do homem e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos”.

Lisboa, 15 de Maio de 2013Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

90 anos de vida!José Henriques Ferraz, viúvo há quase dez

anos de Júlia de Almeida Rito, é uma das pes-soas mais velhas da freguesia da Golpilheira. Nasceu em 1923, completou no passado dia 6 de Abril de 2013, 90 ANOS. É pai de 6 fi-lhos, três mulheres e três homens, um deles já falecido. Os filhos, em conjunto com os onze netos, dos quais seis já lhe deram sete bisnetos, organizaram uma pequena festa de aniversário para comemorarem os seus 90 anos. Apesar de vividos com muitas dificuldades, já contou 90 e espera poder contar ainda mais. E assim, tam-bém, esperamos todos nós. Felicidades!

O desafio entre lágrimas Choro a qualquer hora, sinto com tristeza o sofrer um sofrer que tanto devorasem que nada se possa fazer.

Também já sofri esse lugar, Por isso dou o valor a essa dor E com o tempo acaba por matarquem ama morre de saudade e amor.

Lágrimas derramadas,são dores sentidas Que correm no rosto geladas.

Ao longo do tempo serão choradasessas lágrimas nunca vencidas,Mas sempre no coração gravadas.

José António Carreira Santos

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divulgação

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15Maio de 2013Jornal da Golpilheira . a fechar .

Registo ICS . 120 146 / Depósito Legal . 104.295/96Contribuinte . 501 101 829Director . Luís Miguel Ferraz (CP 5023)Director-adjunto . Manuel Carreira Rito (TE-395)Composição . Paginação . Luís Miguel FerrazColaboradores . Ana Maria Henriques, António Ferraz (as-sinaturas), Carolina Carvalho (secretária), Catarina Bagagem, Célia Capitão, Cremilde Monteiro, Cristina Agostinho, Filo-mena Meneses (assinaturas), Joaquim Santos, José António Santos, José Jordão Cruz, José Travaços Santos, Marco Ferraz (publicidade), Pedro Jerónimo, Rui Gouveia, Sofia Ferraz.Propriedade/Editor . Centro Recreativo da Golpilheira(Instituição Utilidade Pública - D.R. 239/92 de 16/10)Presidente: Belarmino Videira dos Santos AlmeidaSede . Estrada do Baçairo, 856 - 2440-234 GolpilheiraTel. 965022333 / 244 768 568 . Fax 244 766 710Composição. Est. do Vale, 100 - 2440-232 GolpilheiraImpressão . Empresa Diário do Minho, Lda . Tel. 253303170Tiragem desta edição . 1500 exemplaresSítio: www.jornaldagolpilheira.ptBlog: www.jgolpilheira.blogspot.ptFacebook: www.facebook.com/jgolpilheiraTwitter: www.twitter.com/jgolpilheiraEmail: [email protected]

. foto do mês. LMFerraz

Bombeiros Voluntários da Batalha 244 768 500G.N.R. Batalha 244 769 120Junta de Freguesia Golpilheira 244 767 018Câmara Municipal Batalha 244 769 110Extensão de Saúde da Golpilheira 244 766 836Centro de Saúde da Batalha 244 769 920Centro Hospitalar N. S. C. - Brancas 244 769 430Hospital de Santo André 244 817 000Farmácia Padrão – Golpilheira 244 767 856Farmácia Padrão (Batalha) 244 765 449Farmácia Ferraz (Batalha) 244 765 124Escola Primária da Golpilheira 244 766 744Jardim-de-Infância da Golpilheira 244 767 178Agrupamento Escolas Batalha 244 769 290Segurança Social (Geral) 808 266 266Conservatória R. C. P. C. Batalha 244 764 120Finanças da Batalha 244 765 167Misericórdia da Batalha 244 766 366Correios (CTT) - Batalha 244 769 101Posto de Turismo da Batalha 244 765 180Biblioteca Municipal Batalha 244 769 871Cinema/Auditório Municipal 244 769 870Museu Comunidade Concelhia Batalha 244 769 878Mosteiro de Santa Maria da Vitória 244 765 497EDP - Avarias (24 horas) 800 506 506Águas do Lena (Piquete: 939 080 820) 244 764 080Rodoviária – Agência Batalha 244 765 505Táxis da Batalha 244 765 410Rádio Batalha 244 769 720Centro Recreativo da Golpilheira 244 768 568

Ficha Técnica

É verdade!Então e tu já lá fostefazer uma visita?...

Olha ainda não calhou...estava à espera de uma inauguração jeitosa, uma coisa assim... tipo... com porco no espeto...

Museu

Já viste, pá?... o nosso Museu da Batalha está farto de ganhar prémios! Ele é o melhor museuportuguês, ele é um dos melhores da Europa...somos mesmo bons nisto!

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Prémios para todos os gostosHá sempre quem não resista a um sorriso para a máquina do repórter. No torneio de sueca organizado pelos nascidos em 1973, uns lutavam pelo cobiçado prémio do primeiro lugar, outros estavam mais interessados no prémio de vir parar aqui à foto do mês. Por nós, vontade lhes seja feita...

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divulgação

Rádio Batalhaem silêncio...

A emissora regional Rádio Batalha está em silêncio desde meados deste mês. Inicialmente, foram apontados motivos técnicos para a ausência de sinal nos 104.8 FM, mas tem sido veiculada a informação de que serão, sobretudo, razões finan-ceiras a principal causa do encerramento.

A comunicação so-cial regional deu conta de negociações com a Rádio Clube Marinhense para viabilizar a reabertura da Rádio Batalha, numa parceria que tenderia a manter a linha a que esta emissora habituou o seu público centrada na promoção da música portuguesa e na divulga-ção noticiosa regional, sobretudo, do concelho da Batalha.

Mas são ainda desco-nhecidos cenários quan-to ao futuro da “mais portuguesa”, que já foi a mais ouvida da região.

Page 16: 1305 Jornal da Golpilheira Maio 2013

Maio de 2013

Jornal da Golpilheira16 . reportagem . >> Foto-reportagem em www.jgolpilheira.blogspot.pt

Realizada anualmente no domingo da Santíssima Trin-dade, a festa paroquial da Batalha voltou a reunir os fiéis e os diversos serviços pastorais desta comunidade, no passado fim-de-semana de 25 e 26 de Maio.

O ponto central da celebração é a Missa dominical no Mosteiro e a procissão com o Santíssimo Sacramento pelas ruas da vila, mas é sobretudo o folclore tradicional que atrai alguns milhares de participantes no cortejo final.

Várias centenas de pessoas preparam a cuidada orna-mentação e transportam as ofertas e andores com os tradicio-nais bolos de ferradura e os tabuleiros de pão, acompanhadas pelas crianças com sacas de “merendeiras bentas”. Estas são atiradas, a meio do percurso, sobre a cabeça do povo, que faz todos os esforços para as apanhar e levar como recordação ou futura protecção contra as traças da roupa. A tradição é centenária e terá as suas origens numa promessa feita pelos frades dominicanos de oferecerem pão ao povo, em honra da Santíssima Trindade, pela intervenção divina na protecção dos seus celeiros de uma praga de insectos.

Este ano, o imperador foi Manuel da Conceição Prior, natural da Golpilheira, uma figura que se destaca no cortejo pelo símbolo da coroa, imposta no domingo anterior. Recai sobre ele a responsa-bilidade de coordenar a equipa de preparação e realização dos festejos, desde os actos religiosos ao programa do arraial.

Foto-reportagem em jgolpilheira.blogspot.pt.Luís Miguel Ferraz

Imperador foi o golpilheirense Manuel da Conceição Prior

Paróquia da Batalha festejou a Santíssima Trindade

Foto

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Procissão do Santíssimo

O imperador no cortejo 2.º prémio veio para a Golpilheira

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