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A Nike promoveu na quinta-feira (16), em São Paulo, uma ação diferente para divulgar a nova chuteira da marca, a Hypervenom 3, focada em centroa- vantes. Para alcançar relevância entre o público jovem, a companhia abriu mão de métodos mais tradicionais e convocou influenciadores digitais para buscar “o camisa 9 mais letal do Brasil” nos campos amadores do país. Foram selecionados quatro canais do YouTube para a ação: Banheiristas, Footz, Futebol nas 4 Linhas e WLPSKS - Wendell Lira, além de um quinto parti- cipante escolhido em uma ativação no Rio de Janeiro com o jogador Leandro Damião, do Flamengo. Na capital pau- lista, os atacantes Jô, do Corinthians, e Felipe Vizeu, também do Flamengo, escolheram os melhores do evento. Nike desafia ‘youtubers’ para promover chuteira POR DUDA LOPES BOLETIM NÚMERO DO DIA SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2017 WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR Segundo a Nike, os mais jovens têm ignorado os veículos mais tradiocionais e têm dado maior importância a meios com linguagem mais próxima de seus cotidianos. Para chegar até eles, a solução foi uma ativação com influenciadores digitais relevantes. 1 13mi De Euros terá que investir o Real Madrid em reforma no entorno do estádio Santiago Bernabeu para poder reformar a arena. 670

13mi BOLETIM NÚMERO DO DIA - Máquina do Esporte€¦ · BOLETIM NÚMERO DO DIA SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2017 Segundo a Nike, os mais jovens têm ignorado os veículos mais

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A Nike promoveu na quinta-feira (16), em São Paulo, uma ação diferente para divulgar a nova chuteira da marca, a Hypervenom 3, focada em centroa-vantes. Para alcançar relevância entre o público jovem, a companhia abriu mão de métodos mais tradicionais e convocou influenciadores digitais para buscar “o camisa 9 mais letal do Brasil” nos campos amadores do país.

Foram selecionados quatro canais do YouTube para a ação: Banheiristas, Footz, Futebol nas 4 Linhas e WLPSKS - Wendell Lira, além de um quinto parti-cipante escolhido em uma ativação no Rio de Janeiro com o jogador Leandro Damião, do Flamengo. Na capital pau-lista, os atacantes Jô, do Corinthians, e Felipe Vizeu, também do Flamengo, escolheram os melhores do evento.

Nike desafia ‘youtubers’ para promover chuteira

POR DUDA LOPES

B O L E T I M

ME

RO

DO

DIA

SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2017

WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR

Segundo a Nike, os mais jovens têm

ignorado os veículos mais tradiocionais e têm dado maior

importância a meios com linguagem mais próxima de seus cotidianos. Para chegar até

eles, a solução foi uma ativação com

influenciadores digitais relevantes.

1

13miDe Euros terá que

investir o Real Madrid em reforma no entorno

do estádio Santiago Bernabeu para poder

reformar a arena. 670

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F I FA Q U E R D I V I D I R M U N D I A L

Depois de aprovar a participação de 48 seleções na Copa do Mundo, a Fifa prepara mais uma novidade em sua principal competição: a possibilidade de se jogar em vários países. “Está perfeitamente em acordo com nossas políticas de sustentabilidade e legado que dois, três ou quatro países. Esses países devem ser próximos, para facilitar os deslocamentos”, afirmou Gianni Infantino, presidente da Fifa.

F E D E X R E N O VA C O M AT P

A FedEx renovou contrato com a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) até 2019. A empresa de transporte de mercadorias iniciou relação com o circuito internacional de tênis em 2010. Os valores do acordo não foram divulgados.

A empresa manterá placas na quadra e nos bancos dos tenistas. São dois dos espaços com maior visibilidade nas transmissões das partidas pela TV.

U N D E R A R M O U R T E R Á J U D O C A

A Under Armour contratou o francês Teddy Riner como novo embaixador da marca, aproveitando a abertura de sua sede em Paris. O acordo com o judoca, bicampeão olímpico (Londres 2012 e Rio 2016) é válido até 2020.

Riner, que também soma oito títulos mundiais na carreira, se junta a nomes de alcance global como Stephen Curry (basquete)e Tom Brady (futebol americano).

À Máquina do Esporte, a diretora de marca para o futebol da Nike do Brasil, Barbara Casara (foto), indicou a importância de recorrer aos influenciadores do meio digital, em especial os cha-mados ‘youtubers’, para levar a mensagem da marca ao público mais jovem, almejado pela companhia.

“Sabemos que o garoto apaixonado por futebol não se infor-ma sobre o assunto na frente da televisão, lendo revistas e, atu-almente, nem mais sites. É num grupo de Whatsapp ou numa rede social que ele fala, ouve, discute e busca informação. Por isso, nossos parceiros para esse lançamento foram os ‘youtu-bers’, que falam de futebol de um jeito muito próprio, de boleiro para boleiro, de moleque para moleque”, explicou a executiva.

O lançamento da Hypervenom 3 já havia acontecido no modo mais tradicional da marca. Basicamente, a Nike recorreu a alguns de seus embaixadores globais para divulgar a nova peça. Em Munique, os atacantes Higuain, da Juventus, Lewandowski, do Bayern de Munique, Cavani, do Paris Saint-Germain e Kane, do Tottenham, fizeram o lançamento oficial.

Mas, para chegar aos mais novos, essa iniciativa já tem uma carência. “É um movimento natural dessa moçada: através da in-ternet, eles criam desafios, postam resenhas descontraídas com jogadores e interagem com os inscritos em seus canais digitais na linguagem que essa molecada se identifica”, explicou Casara.

Logo nesse início de campanha, mesmo sem os resultados fi-nais da ativação da última quinta-feira, a Nike já colhe alguns resultados expressivos. Até agora, os vídeos produzidos pelos ‘youtubers’, da convocação de jogadores até o anúncio dos es-colhidos, a marca chegou a 1 milhão de visualizações.

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Certa vez, ao conversar informal-mente com um executivo de uma empresa, ele contou que nunca rece-beu um relatório de retorno de mídia durante os dois ou três anos em que patrocinou um time de basquete. O contrato não foi renovado.

Durante sua palestra no curso da Máquina do Esporte, Sandro Leite, do Movimento por um Futebol Me-lhor, disse que nunca um clube filiado ao MFM enviou um informe com o retorno dado à Ambev.

Maior patrocínio de camisa do país,

a Crefisa pouco fez para ativá-lo em dois anos com o Palmeiras. Mesmo assim, renovou por duas temporadas.

A busca por engajar o torcedor e promover negócios para a marca, de-veria ser uma preocupação central do patrocinador. Na falta de ação da em-presa, o clube deveria pensar estraté-gias e propô-las aos seus parceiros.

Aos poucos, as entidades esportivas abandonam a antiquada visão de que o melhor marketing é bola na rede, como gostava de repetir certo dirigen-te. No entanto, entre a consciência de

sua importância e a elaboração efetiva de um plano de ação, há uma distân-cia considerável.

É inegável que o mercado esporti-vo brasileiro cresceu muito nos últi-mos anos, capitaneado pela realização dos megaeventos no país. Os clubes nacionais hoje faturam significativa-mente mais do que seus similares pela América Latina. Com uma mudança de cultura, poderia ser muito maior do que hoje é.

Mercado brasileiro poderia ser muito maior do que é

O Curso de Férias Marketing Esportivo na Prática, promovido pela Máquina do Espor-te, chegou ao seu último dia com a gestão de arenas em foco. As apresentações se aprofun-daram em métodos para tornar os estádios em uma ferramenta altamente lucrativa, como acontece em alguns mercados desenvolvidos.

O sócio-diretor da Máquina do Esporte, Erich Beting, abriu a noite com a exibição de alguns cases internacionais. O tema abrangeu desde as possibilidades de exploração comer-cial de uma arena, como camarotes e naming right, até a exibição de melhores práticas no segmento para conseguir fazer dos estádios um instrumento de desenvolvimento do espor-

te e de seus parceiros comerciais.Quem encerrou as apresentações foi o ge-

rente geral da Arena Corinthians, Bernardo Pontes, que mostrou os desafios na prática na gestão de um estádio multiuso no Brasil. “Nós estamos trabalhando muito, mas esse mercado ainda está engatinhando por aqui. Esse pro-cesso é lento”, explicou aos presentes.

Pontes mostrou algumas das ativações e parcerias comerciais que a Arena Corinthians realizou nos últimos meses. Em Itaquera, hou-ve desde venda de espaço para exposição da Honda no estádio até parceria com o Instituto Ayrton Senna, que levantou fundos para a insti-tuição que leva o nome do ex-piloto brasileiro.

Curso da Máquina: Arenas esportivas começam a crescer no Brasil

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POR REDAÇÃO

O P I N I Ã O

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

diretor de conteúdo da Máquina do Esporte

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A Elemidia, especializada em mídia exterior, resolveu entrar no esporte. A empresa fechou pa-trocínio a três tenistas; Thiago Monteiro, Teliana Pereira e André Sá terão aporte da marca por um ano. Agora, a companhia terá um conteúdo próprio para exibir em sua mídia, como, por exemplo, as televisões espalhadas por eleva-dores de edifícios comerciais.

Em conversa com a Máquina do

Esporte, o CEO da Elemidia, Edu-ardo Alvarenga, justificou a aposta pelo esporte. “Nosso objetivo é trazer um conteúdo diferenciado para as telas da Elemidia. Mostrar o circuito do tênis de uma forma muito direta por meio da visão dos atletas”, afirmou.

Além disso, outro objetivo com o patrocínio é ter uma ferramenta de relacionamento com clientes e potenciais clientes, os anunciantes

da rede da Elemidia. Esse plano especificamente ainda não está definido, mas as ações deverão acontecer ao longo do ano.

Há uma curiosidade no contrato. Para chamar a atenção dos atletas, a Elemidia prometeu ceder mí-dia aos outros patrocinadores dos tenistas. Dessa maneira, Thiago Monteiro, Teliana Pereira e André Sá terão um diferencial de entrega ao buscar novos parceiros.

Mesmo com essa proximidade, não há um plano específico que abrace os parceiros dos atletas; essa não é a ideia do patrocínio. “Queremos estimular o esporte, mostrando que esses atletas po-dem trazer bastante visibilidade para as marcas através das telas da Elemidia”, explicou Alvarenga.

Hoje, a empresa tem um total de 15 mil telas espalhadas em 76 cidades pelo país. O canal está até em Buenos Aires, na Argentina. A empresa calcula uma audiência de 22 milhões de pessoas por semana.

POR DUDA LOPES

Por conteúdo, Elemidia aposta em patrocínio a tenistas

A boa campanha até aqui na Copa Libertadores rendeu mais um patrocínio ao Botafogo. O clube estreou o logo do site Ordenext na partida contra o Olímpia, ontem, pelos mata-matas da Pré-Liber-tadores. A empresa ocupa espaço no esterno e na barra traseira da camisa. O contrato foi interme-diado pela MS Global.

“O Botafogo é enorme e tem uma história ri-quíssima. Seus torcedores são apaixonados e cos-tumam se identificar com as marcas que patroci-nam o clube. Foi por isso que escolhemos o clube. Esperamos criar esta identificação e que a relação possa durar mais do que nesta temporada”, disse Marcelo Guedes, diretor executivo da empresa.

Ordenext.com fecha patrocínio com Botafogo