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13º INTERECLESIAL DE CEBs - Arquidiocese de Vitória

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13º INTERECLESIAL DE CEBs - Arquidiocese de Vitória

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Arquidiocese de VitóriaDepartamento Pastoral

Rua Soldado Abílio dos Santos, 47 Cidade Alta - Caixa Postal 107CEP 29015-620 - Vitória - ES

Telefone: (27) 3223-6711e-mail: [email protected]

CEBI - Centro de Estudos BíblicosRua Duque de Caxias, 121, Ed. Juel, Sala 206

Centro - Vitória – Cep 29010-120 Telefone – (27) 3223-0823/ 9945-2068Atendimento: 2ª a 6ª feiras 13h às 19h

Blog: http://portrasdapalavra.blogspot.comEmail:[email protected]

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ORIENTAÇÕES GERAISEste é um Círculo Bíblico especial. Tem a finalidade de nos colocar em comunhão com todos os Romeiros e Romeiras, do campo e da cidade que se reunirão em Juazeiro do Norte – CE, entre os dias 07 a 11 de janeiro de 2014, celebrando o 13º Encontro Intereclesial de Comunidades Eclesiais de Base. Neste sentido não esquecer de combinar alguns aspectos essenciais:• Este bloco de Círculos Bíblicos é composto por 06 encontros;• Os Encontros retratam um pouco da vida, da caminhada e da história de cada uma de nossas Comunidades. Por isso mesmo os encontros não devem acontecer na Casa da Comunidade (Igreja) e sim na casa das famílias;• Formar o maior número de grupos possível envolvendo todas as forças vivas da comunidade para visitar mais famílias;• Envolver especialmente os mais jovens (adolescentes, crianças) para que eles visitem a casa de outros jovens e conheçam um pouquinho a história da Comunidade;• Visitar o maior número de casas possível inclusive fazendo os encontros em mais de uma casa diferente;• Marcar e avisar com antecedência às famílias que serão visitadas, começando por aquelas que nunca tenha sido visitadas, recentes no bairro ou em que há alguma necessidade especial de visita;• Visitar as casas das famílias que se preparam para receber algum sacramento (Batismo de filhos ou afilhados; 1ª Eucaristia; o Matrimônio, etc.); • Providenciar junto à Comunidade ou à Paróquia a Água Benta necessária para todos os grupos que irão visitar as casas das famílias, os apartamentos, os barracos;• Dentro de cada livro segue um cartaz do 13º Encontro Intereclesial de CEBs. Levar pelo menos um para fixar no mural da Igreja e os demais fixar na porta das casas visitadas;• Guardar esse livro e usá-lo na semana de 07 a 11 de janeiro de 2014 nas Celebrações da Comunidade ou nas visitas às famílias.

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É uma maneira de expressarmos nossa Unidade, nossa Comunhão e nossa participação no encontro em Juazeiro do Norte – CE.• A marca registrada de quem vai para a Missão, nos diz o Papa Francisco, deve ser a alegria de ser Discípulo/a Missionário/a de Jesus Cristo;• O “Ano da Fé” vai ser concluído. E a Comunidade foi capaz de sair de si mesma para ajudar e socorrer as ovelhas que estão fora do rebanho ou se perderam? De que maneira?• Outros subsídios sobre o 13º Intereclesial de CEBs: www.cebsuai.org.br; www.adital.com.br; www.cnbb.org.br/cebs; www.cnbb-sul1.com.br; www.vidapastoral.com.br; tremdascebs.blogspot.com;

Bom trabalho, irmãs e irmãos,

Equipe de Redação e Elaboração dos Círculos Bíblicos

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APRESENTAÇÃOA Igreja Católica no Brasil se prepara para um aconteci-

mento especial que vai se realizar no início de 2014, ou seja a Celebração do 13º Encontro Intereclesial de CEBs, de 07 a 11 de janeiro, em Juazeiro do Norte – Diocese do Crato - CE.

Esta Celebração está em sintonia com as comemorações dos 50 anos do Novo Pentecostes que aconteceu na Igreja no Mundo, isto é o 21º Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965). A Constituição Pastoral Sacrosanctum Con-cilium, promulgada em 04/12/1963, foi um dos marcos deste Concílio. Ela promoveu a Renovação Litúrgica e fez a Igreja beber nas fontes, nas origens.

As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) – Novo jeito de ser Igreja – especialmente no Brasil e na América La-tina, ganharam impulso e espaço a partir daí. No auge das Ditaduras Militares elas fizeram com que a Igreja chegasse junto ao Povo de Deus disperso pelo campo e cidade, nas periferias e nos centros urbanos. Reunidas sob barracas, nas garagens, debaixo de árvores, nos centros comunitá-rios, e outros lugares, ali estava o povo, com as suas ale-grias e esperanças, dores e angústias. Ali estava a Igreja, mais do que templo – Igreja, Povo de Deus.

Como é possível perceber é muita história, é muita fé, é muita vida para celebrar nesta Caminhada de Comunidades Eclesiais de Base. O 13º Encontro Intereclesial de CEBs, que começou em Vitória do Espirito Santo, sob as bên-çãos de D. João Batista da Motta e Albuquerque e D. Luiz Gonzaga Fernandes, chega a Juazeiro do Norte – CE com muitos outros novos desafios.

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É tempo de arregaçar as mangas, celebrar as vitórias e as conquistas. É tempo também de nos deixarmos iluminar pelo força do Espírito. Assim, ouvindo o que Ele diz às Igrejas, e sob o cajado do Papa Francisco, buscar seguir em frente em direção a Jesus Bom Pastor, que cuida de cada uma das suas ovelhas com carinho.

“Olhando o passado, prá animar o presente, em rumo ao futuro, nossa caminhada será iluminada não fica no escuro. Vamos irmãs e irmãs lutar por esse mundo novo, com fé no Deus que ama, nos salva e nos liberta”.

Bom trabalho, a todos e todas. Que Nossa Senhora, de muitos títulos, o Padim Padre Cícero Romão Batista, pro-feta do Nordeste, com os Beatos João XXIII e João Paulo II, e todos os outros Beatos e Beatas populares, nos acom-panhem nessa Romaria.

Pe. Manoel David Neto Equipe de Redação e Elaboração dos Círculos Bíblicos do CEBI-ES

Vitória, 12 de outubro de 2013 Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Rainha e Padroeira do Brasil

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ORAÇÃO PARA TODOS OS DIAS

Homem: Deus da vida e do amor, / Pai de Jesus e Pai nosso,Santíssima Trindade, a melhor comunidade:Abençoai as nossas CEBs, / rumo ao 13º Intereclesial, que iremos celebrar no coração alegre e forte do Nordeste,Nas terras do Pe. Cícero e do Pe. Ibiapina,Do beato Zé Lourenço e da beata Maria de Araújoe de tantos sofredores e lutadores, profetas e mártires da caminhada,no Brasil, em Nossa América,no Mundo solidário.

TODOS: VEM, VEM, VEM! VEM ESPÍRITO SANTO DE AMOR. VEM A NÓS, TRÁS À IGREJA UM NOVO VIGOR!

Mulher: Ajudai-nos a reacender sempre mais A nossa paixão pelo Reino, no seguimento de Jesus.À luz da Bíblia e na mesa da Eucaristia,Na opção pelos pobres,em diálogo ecumênico e ecológico,na defesa dos Direitos Humanos,sobretudo dos Povos Indígenas e Quilombolas.

TODOS: VEM, VEM, VEM! VEM ESPÍRITO SANTO DE AMOR. VEM A NÓS, TRÁS À IGREJA UM NOVO VIGOR!

Homem: No cuidado d a Terra, nossa mãeEm família e a comunidade eclesial,No trabalho, na política, no movimento popular,Crianças, jovens e adultos, mulheres e homens.Denunciando a economia neoliberalDos grandes projetos depredadores,da seca, da cerca, do consumismo e da exclusão.

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TODOS: VEM, VEM, VEM! VEM ESPÍRITO SANTO DE AMOR. VEM A NÓS, TRÁS À IGREJA UM NOVO VIGOR!

Homem/Mulher: Mãe das Dores e das Alegrias,Ensinai-nos a sermos CEBs romeiras do Reino,No campo e na cidade,fermento de justiça, de profecia e de esperança pascal.Proclamando a Boa Nova do Evangelhosobretudo com a própria vida, que é“o melhor presente que Deus nos deu”.Amém, axé, auerê, aleluia!

TODOS: VEM, VEM, VEM! VEM ESPÍRITO SANTO DE AMOR. VEM A NÓS, TRÁS À IGREJA UM NOVO VIGOR!

(Texto da Oração: D. Pedro Casaldáliga – Bispo Emérito de São Félix do Araguaia – MT)

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1º ENCONTROTema: “CEBs ROMEIRAS”

01 – PREPARANDO O AMBIENTEColocar ao centro a Bíblia, vela, fotos de romarias ou símbolos que recordem um pouco da história da Comunidade, frutas da época que possam ser partilhadas no final. Cartaz com o trenzinho das CEBs ou com o tema do encontro.

02 – ACOLHIDAAcolher a todos e todas, destacando a importância desses encontros para o fortalecimento dos Círculos Bíblicos. Que todos se sintam em casa e acolhidos pelo jeito simples de ser das Comunidades Eclesiais de Base.

Canto: Seja bem-vindo quem chega

3 – SAUDAÇÃO INICIAL Animador/a: Irmãs e irmãos, cheios de esperança nos encontra-mos para celebrar a nossa fé em comunhão com todas as Comuni-dades Eclesiais de Base, do campo e da cidade. Cantemos:

TODOS/AS: EM NOME DO PAI, EM NOME DO FILHO, EM NOME DO ESPÍRITO SANTO, ESTAMOS AQUI! (Bis)

04 – INTRODUÇÃO Animador/a: Estamos iniciando hoje este Bloco de Círculos Bí-blicos refletindo sobre a caminhada das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) em preparação ao grande encontro: o 13º Inter-eclesial de CEBs que acontecerá de 07 a 11 de janeiro de 2014, em Juazeiro do Norte – Diocese de Crato – Ceará. Ele acontece na Terra de Padre Cícero e o tema é “Justiça e Profecia a serviço da vida”.

Leitor/a 2: Em todos os tempos, povos, culturas e religiões diferentes,

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sempre houve peregrinações e romarias. Com o povo da Bíblia também sempre foi assim. O Povo de Deus, no Antigo Testamen-to, sempre peregrinou de um lado para o outro, por diversos mo-tivos – mas principalmente religiosos – as romarias.

Leitor/a 1: Assim foi também na época de Jesus. Desde pequeno Ele foi com a sua família, seu clã, em Romaria até Jerusalém, especialmente na época da Festa da Páscoa.

TODOS: SOU, SOU TEU, SENHOR, SOU POVO NOVO, RETIRANTE E LUTADOR. DEUS DOS PEREGRINOS, DOS PEQUENINOS, JESUS CRISTO REDENTOR.

Leitor/a 2: Assim acontece também com o Povo de Deus ao lon-go da história e nos dias de hoje, especialmente com as nossas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) nas diferentes regiões do Brasil.

CANTO: Bendito dos Romeiros

05 – PARTILHANDO A VIDALeitor/a 1: Dom Fernando Panico – bispo diocesano de Crato - CE, vai acolher o 13º Encontro Intereclesial de CEBs. Apre-sentando-nos aquela Igreja ele nos diz: “O rosto da Igreja de Crato tem em seus traços uma Igreja acolhedora, romeira, solidária, samaritana, educadora, missionária, fortemente eu-carística e mariana”.

Para Conversar:Quais características, apresentadas pelo Bispo de Crato, es-tão presentes em nossas Comunidades atualmente? Porquê?

06 – ORAÇÃO (para todos os dias)

07 – SITUANDO O TEXTO BÍBLICOLeitor/a 1: O livro de Deuteronômio onde está o texto que va-

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mos refletir hoje é o quinto livro do chamado Pentateuco, que os judeus denominam de “Lei” ou Torá.

Leitor/a 2: O texto é uma profissão de fé: faz memória de tem-pos e lugares diferentes. As experiências de romarias são muito comuns nos relatos do povo da Bíblia.

Canto: A Palavra de Deus vai chegando vai

08 – TEXTO BÍBLICO: Dt 26,5-11

O texto bíblico seja lido de maneira que todas as pessoas possam acompanhar e entender. Preparar a leitura com antecedência. Após a proclamação, motivar para um momento de silêncio.

09 – PARTILHANDO A PALAVRA

a) Retomar a história das famílias presente no texto bíblico – as mudanças de lugar – quais são os acontecimentos descritos?

b) Conversar sobre os versículos 10 e 11 – qual o significado deles para o povo daquela época?

c) Enquanto comunidade cristã, o que podemos aprender com essa leitura?

10 – GESTO CONCRETO

Animador/a: A Igreja nasce romeira e missionária. Ela cresce a partir das pequenas Comunidades do Segundo Testamento. Nessas comunidades a Igreja vai se fortalecendo quando vai ao encontro do povo. E o povo se identifica com Igreja, pois ela é próxima de seus desafios e de sua fé.

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Leitor/a 1: Após o Concílio Vaticano II a Igreja saiu dos grandes centros urbanos, das grandes matrizes e foi para as periferias. As pequenas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) se tornaram um espaço de acolhida das pessoas, tanto no campo, quanto na cidade. A Igreja se tornou povo de novo e esteve mais próxima das pessoas e de suas necessidades em geral.

Escolher uma comunidade que está nascendo ou é pequenina, e como grupo de círculo bíblico fazer uma visita e rezar juntos.

11 – CELEBRANDO A VIDARetomar neste momento os elementos simbólicos que contam um pouco da história da Comunidade ou Paróquia, falando seus significados. Podem ser acrescentados outros aspectos.

Animador/a: Somos convidados a nos tornarmos cada vez mais uma Igreja de Comunidades Romeiras. Queremos apresentar a Deus os frutos da nossa história de caminhada e manifestar a nos-sa fé com este Credo das CEBs.

TODOS: CREIO, SENHOR, MAS AUMENTAI MINHA FÉ! (cantar)

1. Nós cremos em Deus Criador/ Senhor de toda religião / E Pai de todo ser.La longe da inquisição / Os credos são diversos. /Nós cremos no mistério do amor que vai vencer.E nós cremos na Igreja Mãe que é comunidadeE tem sabor de CEBs para nós…

TODOS: CREIO, SENHOR, MAS AUMENTAI MINHA FÉ! (cantar)

2. Nós cremos em Jesus / Que prometeu justiça aos pobresE ensinou discípulos a não querer poder /Não cremos nos pastores aliados com os nobres

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Eles serão os últimos / É preciso crer para verE nós cremos na Igreja Mãe que é comunidadeE tem sabor de CEBs para nós…

3. Nós cremos no Espírito / Que incita com seu povoOs corações proféticos / A levantar a vós / Contra toda exclusão.A vida está em jogo / Trata a luta é pra já / Aleluia é pra depois!E nós cremos na Igreja Mãe que é comunidadeE tem sabor de CEBs para nós…

4. Estamos com Maria e também com MadalenaQueremos mais amor de mãe e carinho de mulherTradições de homens só não valem maisNós cremos em Débora, Sara e Ester…E nós cremos na Igreja Mãe que é comunidadeE tem sabor de CEBs para nós…

Canto: Pão em Todas as mesas

12 – PAI NOSSO E AVE MARIA (motivar)

13 – AVISOS- Convidar alguma pessoa que já participou de um Encontro Intereclesial de CEBs, ou irá participar do 13º Encontro, em Juazeiro do Norte (CE) representando a Comunidade, Paróquia (Arqui)Diocese para partilhar experiências ou expectativas.- Sugestão: Verificar se na sua região está sendo organizada alguma caravana para Juazeiro do Norte (CE). Haverá possiblidade de participação geral do povo nos grandes momentos celebrativos.- Combinar com antecedência se vai haver uma Confraternização geral entre os diversos grupos da Comunidade ou Paróquia.

14 – ORAÇÃO FINALAnimador/a: Senhor sois o amparo dos que em vós esperam, olhai por nossas Comunidade Eclesiais de Base e redobrai de amor para conosco, a fim de que seguindo o exemplo da Santíssima Trindade a melhor comunidade, sejamos uma comunidade mais

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acolhedora e fraterna. Ajudai-nos a testemunhar a unidade e a comunhão e que sejamos sinal da justiça e do amor que constrói o vosso reino que também é nosso. Vos pedimos por Jesus Cristo vosso filho e nosso irmão na unidade do Espírito Santo. Amém!

15 – BÊNÇÃO FINALAnimador/a: O Deus da vida e da resistência que nos ensina a sermos comunidades romeiras, nos dê a graça de vivermos em fraterna comunhão e ajuda mútua; que Ele derrame sobre nós a sua graça e o seu axé. Amém. Abençoe-nos o Deus....

CANTO: Ensina teu povo a rezar

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2º ENCONTROTema: “CEBs PROFÉTICAS’’

1 – PREPARANDO O AMBIENTEColocar a Bíblia em lugar de destaque. Colocar também: uma vela acesa, cruz, óleo, camisa ou fotos de Mártires, flores, panos coloridos e ou cangas coloridas. O ambiente pode ser preparado no chão ou em cima da mesa.

02 – ACOLHIDAA acolhida pode ser feita por alguém da casa ou por algum jovem da Comunidade; que seja bem aconchegante de preferência com um abraço.

Canto: Seja bem vindo, olé lê/ Seja bem vindo, olá lá. Paz e bem pra você que veio participar.

03 – SAUDAÇÃO INICIALAnimador/a: Irmãos e irmãs, como filhos e filhas do mesmo Pai nos reunimos para celebrar o segundo encontro de Circulo Bíbli-co rumo ao 13º Intereclesial de Comunidades Eclesiais de Base. Por isso cantemos com alegria saudando a Santíssima Trindade.

TODOS: EM NOME DO PAI QUE NOS CRIOU, E DO FI-LHO QUE NOS SALVOU E DO ESPIRITO SANTO QUE NOS UNE POR AMOR. / AMÉM, AMÉM, AMÉM (3x) PARA TODO E SEMPRE AMÉM!

04 - INTRODUÇÃO:Animador/a: Maior centro do Catolicismo Popular da América Latina e segundo maior centro de Romarias do Brasil, Juazeiro do Norte, é um lugar de permanente peregrinação. É um povo que está em constante experiência com a seca. É uma vida de sacrifícios e pobreza.

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Leitor/a 2: Além disso o povo é obrigado a conviver com os desmandos políticos. Mas, Juazeiro do Norte é uma Cidade San-tuário onde as pessoas encontram conforto, esperança, solidarie-dade, confraternização e alegria.

TODOS: EIS-ME AQUI SENHOR... Leitor/a 1: Em épocas de romarias os romeiros entram na cidade em ônibus e caminhões paus de arara, cantando benditos e com expressão de coletiva felicidade. É com essa devoção popular que Juazeiro do Norte receberá romeiros e romeiras do Brasil e da América Latina para o 13º Encontro Intereclesial de Comunida-des Eclesiais de Base, em janeiro de 2014.

TODOS: EIS-ME AQUI SENHOR... Leitor/a 2: Acontecimentos como esses são sinais proféticos da presença de Deus junto à vida daquelas pessoas e das Comunida-des Eclesiais de Base que ali se farão representar. São as CEBs Romeiras e Proféticas a serviço da vida e do Reino. Canto: Pelo Batismo recebi uma missão

05 - PARTILHANDO A VIDA:Animador/a: O tema do 13º Intereclesial é “Justiça e Profecia a Serviço da vida”. A Profecia sempre toca o conjunto de aspectos da vida: a política, as leis, a religião e a autoridade. Os profetas e profetizas são pessoas do povo, que vivem a vida nas buscas e nas incertezas, como todas as outras pessoas humanas. Eles procuram não agir isoladamente e buscam falar aquilo que Deus ordena.

Vamos Conversar:- De que maneira a Profecia está presente nos tempos atuais? (Nas nossas Comunidades Eclesiais de Base e na sociedade). Porquê?

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CANTO: Se calarem a voz dos profetas.

06 - ORAÇÃO INICIAL (para todos os dias)

07 - SITUANDO O TEXTO BÍBLICO:Leitor/a 1: O Profeta Jeremias é originário de Anatot, uma cida-de do interior, no reino de Judá. Ele pertencia ao mundo campo-nês e ainda jovem foi chamado para ser profeta.

Leitor/a 2: Sua missão de profeta não surgiu por acaso. Ele vi-venciava um tempo de opressão dos latifundiários contra os pe-quenos camponeses que resultou em miséria e fome.

CANTO: Fazei ressoar a palavra de Deus em todo lugar.

Enquanto se canta um/a jovem pega a Bíblia que está no ambiente e faz uma coreografia dançando com o livro da Palavra.

08 - TEXTO BÍBLICO – Jr 1,1-10O texto bíblico seja lido de maneira que todas as pessoas possam acompanhar e entender.

Animador/a: Num instante de silêncio, vamos interiorizar a Pa-lavra que acabamos de ouvir. Após o silêncio cada um pode falar uma palavra que mais chamou atenção no texto.

09 – PARTILHANDO A PALAVRA:a. Destacar o contexto, o tempo e qual é o chamado que o pro-feta Jeremias recebe.b. Conversar sobre a resposta inicial do profeta Jeremias e a garantia que ele recebe de quem o chama.c. Profetas e Mártires dos nossos tempos: quem conhece algu-ma história, as motivações e o chamado que receberam?

CANTO: Antes que te formasse dentro do seio de tua mãe.

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10 - GESTO CONCRETO:Animador/a: Os profetas e profetisas não são videntes, mas pessoas antenadas com o seu tempo, os seus dias, o seu povo e em sintonia com a vontade de Deus. São muitos os apelos ou chamados que Deus tem deixado em nossa realidade de povo, comunidade eclesial e social para um maior envolvimento e engajamento da nossa fé.

Escolher um gesto concreto como resposta aos chamados de Deus em nossos dias. Buscar um gesto que não seja apenas “fogo de palha”, mas um compromisso a ser feito como grupo e começar a realizá-lo.

11 – CELEBRANDO A VIDAConvidar as pessoas para ficarem em círculo em volta do ambiente, para esse momento. Acender uma vela a cada vez que cantar.

Animador/a: Jesus, ressuscitado e presente no nosso meio, teste-munha um caminho de salvação não tanto porque sofreu demais, mas porque amou demais. Jesus se doou integralmente. Viveu consolando os aflitos e incomodando os consolados.

Leitor/a 1: Colocar a vida em risco por amor aos pobres que, em movimento, se rebelam contra todas as opressões, é estar em sintonia com Jesus e com seu projeto. Diante de tantas injustiças que bradam aos céus não dá para ficar calado. “Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão.”

Leitor/a 1: Unidos e unidas como irmãos vamos rezar fazendo memória dos profetas e mártires de nossos tempos.

TODOS: PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ, QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO (cantar)

Leitor/a 2: Chico Mendes, Xapuri, no Acre e Padre Ezequiel Ra-min, Cacoal, em Rondônia;

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TODOS: PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ, QUE DOAR A.... Leitor/a 1: Padre Josimo Tavares, em Imperatriz, MA e Irmã Do-rothy e os Sem Terra, no Pará;

TODOS: PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ, QUE DOAR A....

Leitor/a 2: Padre Gabriel Maire, Francisco Domingos Ramos no Espírito Santo;

Leitor/a 1: Francisco Anselmo e Dorcelina Follador, no Mato Grosso do Sul;

Leitor/a 2: Os fiscais em Unaí, e os Sem Terra, em Felisburgo, MG.(Continuar lembrando outros nomes...) CANTO: O DEUS QUE ME CRIOU

12 – PAI NOSSO e AVE MARIA (motivar)Animador/a: Os profetas e as profetisas da Bíblia não tinham um canal de comunicação direta com Deus, como se fossem pessoas privilegia-das. Deus não ditava-lhes as profecias. Rezemos ao Pai pedindo que Ele reforce a capacidade profética que todos nós temos. PAI NOSSO......

13 – AVISOS- Já houve Celebração do Ano da Fé na sua região? Como andam esses preparativos?- Convidar alguma pessoa que já participou de um Encontro Intereclesial de CEBs, ou irá participar do 13º Encontro, em Juazeiro do Norte (CE) representando a Comunidade, Paróquia (Arqui)Diocese para partilhar experiências ou expectativas.- Sugestão: Verificar se na sua região está sendo organizada alguma caravana para Juazeiro do Norte (CE). Haverá possiblidade de participação geral do povo nos grandes momentos celebrativos.

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14- ORAÇÃO FINAL

Animador/a: Ó Deus dos que caminham, envia teus mensagei-ros para nos proteger em nossa caminhada! Acompanha-nos com tua própria presença no dia a dia! Acima de tudo, dá-nos a graça de vivermos sempre em comunhão contigo! Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

15- BÊNÇÃO FINAL

Pegar a vasilha com o óleo. As pessoas vão ungindo umas às outras (mãos ou olhos ou fronte, etc). Em seguida reza-se a oração abaixo.

Animador/a: Unge-me Senhor - Unge minha cabeça para que todos os meus pensamentos saiam da fonte de teu ser. Para encher-me de graça.

Unge meus olhos, para que possa enxergar Tua presença e providência claramente.

Unge meus ouvidos, para que possa escutar o grito dos pobres em volta de mim / E o sussurro de Tua Palavra.

Unge meus lábios, para que possa proclamar a Boa Notícia de tua missão. E o significado de Jesus Cristo.

Unge minhas mãos, para ajudar muitas vidas que estão quebradas. Pra que eu possa fazer o bem, fazer o que devo, para trazer esperança ao desesperado.

Unge meus pés, para caminhar no teu caminho, correr e nunca cansar, Ficar firme para a justiça, sem medo!

Ó Deus, Pai e mãe da criação. /Fonte de toda vida pela força maternal de teu Espírito, / Agora e sempre. Amém.

TODOS: ABENÇOE-NOS O DEUS TODO PODEROSO, O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO. AMÉM!

Canto: É por causa do meu povo machucado.

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3º ENCONTROTema: CEBs ROMEIRAS DO REINO NO CAMPO E NA CIDADE

01 – PREPARANDO O AMBIENTETapete ou toalha no chão bem colorido. Bíblia em lugar de destaque (dentro de uma panela de barro ou peneira...), flores, 13 velas, cartaz do 13º Intereclesial, símbolos da cultura nordestina e também da região, recorte, livretos, revistas, fotos de sua comunidade..., cartaz da caminhada das Cebs e dos Intereclesiais, alimentos para partilha.

02 - ACOLHIDA: Família que acolhe: Sejam todos/as bem-vindos/as a esta casa. Estamos felizes em acolher as crianças, os jovens, a vovó e o vovô; enfim a todos vocês. E para expressar a nossa alegria em receber cada um de vocês podemos cantar:

Canto: Você que está chegando bem vindo

03 - SAUDAÇÃO INICIAL:Animador/a: Irmãos e irmãs é com grande alegria e animação que saudamos a Santíssima Trindade que sempre está presente em nossa caminhada por justiça e pela vida.

TODOS: EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, AMÉM! (Continuar como de costume)

04 - INTRODUÇÃO: Animador/a: Estamos nos aproximando do 13º Encontro Inte-reclesial de Cebs, que acontecerá em Juazeiro do Norte-Ceará, terra marcada por grandes romarias.

TODOS: IGREJA É POVO QUE SE ORGANIZA, GENTE OPRIMIDA BUSCANDO A LIBERTAÇÃO, EM JESUS

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CRISTO A RESSURREIÇÃO. Leitor/a 1: A peregrinação de romeiros e romeiras é um fenôme-no universal em quase todas as religiões. É a história da busca da terra prometida. Essa história do povo de Deus vem desde o Pri-meiro Testamento até os romeiros de hoje, no campo e na cidade.

TODOS: VAMOS FAZER IGREJA VIVA, CEBs EM MU-TIRÃO, PRÁ LIBERTAR NOSSA AMÉRICA LATINA DA HUMILHANTE ESCRAVIDÃO

Leitor/a 2: Toda romaria é uma saída da casa, do trabalho. Tudo fica para trás: a rotina, a casa, o ambiente dos amigos, do traba-lho, até mesmo a família. Quem vai, busca a bênção. E quem fica, fica esperando pelas bênçãos que se vai buscar e trazer.

TODOS: SOU, SOU TEU SNHOR, SOU POVO NOVO CA-MINHANTE E LUTADOR.

Leitor/a 1: A romaria é chegar até onde está a graça de Deus. Ela pode estar concentrada na ajuda do/a santo/a. É chegar ao espaço da graça, do perdão, da esperança, do agradecimento, à fonte de vida. Chegar até o/a Santo/a é visitar não um desconhecido, e sim é visitar um/a velho/a amigo/a.

TODOS: SOU CAIPIRA, PIRA PORA NOSSA, SENHORA DE APARECIDA...

Animador/a: No dia a dia, nossa casa é o centro de nosso mun-do. Na hora da romaria o peregrino deixa seu centro de referência costumeiro e caminha em direção a outro centro, onde ele projeta valores, desejos, sonhos que motivam a sua peregrinação na terra.

Canto: Nós somos o povo

PARTILHANDO A VIDA: Animador/a: No Brasil e também no mundo apesar das mudan-

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ças e das crises financeiras e sociais tem havido uma melhora na condição de vida para uma grande parcela da população.

Leitor/a 1: Diferente das visitas aos cruzeiros ou santuários religio-sos, em tempo de seca ou de dificuldades para pedir chuva e prote-ção, hoje sabemos que as pessoas estão viajando mais. Inclusive tem crescido muito o chamado Turismo Religioso, aqui e no exterior.

Para Conversar:Quais são as motivações que temos para fazer uma Romaria e quais são as motivações para o Turismo Religioso? Há diferenças?

06 – ORAÇÃO INICIAL (todo os dias)

Canto: Baião das comunidades.

07 - SITUANDO O TEXTO BÍBLICO:Leitor/a 1: O texto que vamos partilhar é do Evangelho da Co-munidade de Lucas. São as memórias da caminhada de cristãos e cristãs espalhados pelas Comunidades da Ásia menor, entre os anos 80 e 90 EC (era comum).

Leitor/a 2: A comunidade de Lucas se preocupou em descrever alguns aspectos sobre a origem de Jesus e sobre a sua família. Ele é apresentado como alguém que vai aprendendo a viver a vida humana como qualquer outro homem, assumindo-se como peregrino e romeiro, de acordo com a sua religião: o judaísmo.

Canto: Chegou a hora.

08 - TEXTO BÍBLICO – Lc 2,41-52Convidar a pessoa mais antiga da comunidade para fazer a proclamação deste texto, porém é importante que seja feita mais de uma vez em bíblias com linguagem diferentes para facilitar a compreensão.

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09 - PARTILHANDO A PALAVRAa) Destacar os principais pontos da Romaria feita pela Família de Nazaré, contada aqui pela Comunidade de Lucas.b) Quais eram as motivações daquela romaria descrita nesse Evangelho?c) Lembremos da história de nossa Comunidade Eclesial de Base e as romarias que fizemos. Ligar com a romaria que a Comunidade de Lucas nos apresenta.

Canto: Nossa alegria

10 - GESTO CONCRETO:Resgatar a história da Comunidade ou paróquia, com as suas principais manifestações de romaria, caminhadas pela vida e pela justiça, peregrinações e procissões. Apresentar de forma alegre e dinâmica para que não se perca a história e a caminhada construída até aqui.

11 - CELEBRANDO A VIDAAnimador/a: Jesus é companheiro na caminhada de seu povo. Ele se faz romeiro no meio de nós nestes dois mil anos de história. Sem esquecer os riscos, os desafios e perigos que ainda ameaçam nossos sonhos e nossa ca-minhada, queremos agora rezar agradecendo especialmente a presença de Jesus nestes 40 anos de caminhada das Cebs e dos Encontros Intereclesiais.

Após cada agradecimento, fazendo memória da caminhada dos Encontros Intereclesiais de Cebs, acende-se uma vela em sinal de que a luz do Senhor iluminou e continua iluminando a nossa caminhada de romeiros e romeiras do Reino.

Leitor/a 1: “Uma Igreja que nasce do povo pelo Espírito Santo de Deus”. (Vitória – ES – 1975 – 70 pessoas)

TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS, LOUVEMOS O SENHOR! (Cantar).

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Leitor/a 2: “Igreja, povo que caminha”. (Vitória – ES – 1976 – 100 pessoas)TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS...

Leitor/a 3: “Igreja, povo que se liberta”. (João Pessoa – PB – 1978 – 200 pessoas) TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS...

Leitor/a 1: “Igreja, povo oprimido que se organiza para a liber-tação”. (Itaici – SP – 1981 – 300 pessoas)TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS...

Leitor/a 2: “Igreja, povo unido, semente de uma nova socie-dade”. (Canindé – CE – 1983 – 500 pessoas)TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS...

Leitor/a 3: “Cebs, Povo de Deus em busca de Terra Prometida”. (Trindade – GO – 1986 – 1647 pessoas)TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS...

Leitor/a 1: “Povo de Deus na América Latina a caminho da liber-tação”. (Duque de Caxias – RJ – 1989 – 2500 pessoas).TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS...

Leitor/a 2: “Povo de Deus renascendo das culturas oprimidas”. (Santa Maria – RS – 1992 – 2800 pessoas)TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS...

Leitor/a 3: “Cebs, Vida e Esperança nas massas”. (São Luiz, MA – 1997 – 2800 pessoas)TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS... Leitor/a 1: “Cebs: Povo de Deus, 2.000 anos de caminhada”. (Ilhéus – BA – 2000 – 3000 pessoas)TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS... Leitor/a 2: “Cebs, Espiritualidade Libertadora: seguir Jesus no com-

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promisso com os excluídos”. (Ipatinga – MG – 2005 – 3600 pessoas)TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS....

Leitor/a 3: “Do ventre da Terra, o grito que vem da Amazônia”. (Porto Velho – RO – 2009 – 4000 pessoas)TODOS: POR NÓS FEZ MARAVILHAS... Leitor/a 1: “Justiça e profecia a serviço da Vida” (Juazeiro do Norte – CE – 07-11 de janeiro de 2014 - previsão de 5000 participantes) (acender a 13ª vela e cantar)

Canto: Trem das Cebs.

12 - PAI NOSSOAnimador/a: Vamos dar as mãos formando uma corrente. Rezemos por todas as pessoas que estão envolvidas na preparação do 13º Inter-eclesial. De maneira especial rezemos pelas famílias que irão acolher leigos/as, religiosos/as, bispos, padres, pastores/as, enfim os delegados/as do Intereclesial. Pai Nosso

13 - AVISOS:- Convidar alguma pessoa que já participou de um Encontro Intereclesial de CEBs, ou irá participar do 13º Encontro, em Juazeiro do Norte (CE) representando a Comunidade, Paróquia (Arqui)Diocese para partilhar experiências ou expectativas.- Sugestão: Verificar se na sua região está sendo organizada alguma caravana para Juazeiro do Norte (CE). Haverá possiblidade de participação geral do povo nos grandes momentos celebrativos.- Combinar com antecedência se vai haver uma Confraternização geral entre os diversos grupos da Comunidade ou Paróquia.

14 - ORAÇÃO FINAL:Animador/a: Ó Deus, Pai e Mãe de todos nós. Acolhei a nossa caminhada. Alimentai a chama viva da preparação do 13º Inte-reclesial de Cebs. Despertai em nós e em nossas Cebs uma nova

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força, um novo ânimo. Fortalecei nossa caminhada de romeiros e romeiras e ajudai-nos a enfrentar os desafios e obstáculos do tempo presente. Que o Espírito Santo ilumine as nossas lutas, desperte a nossa sabedoria, a nossa vocação de missionários e missionárias. Nós te pedimos isso, comprometendo-nos a seguir teu Filho Jesus Cristo, nos caminhos da história e na construção de outro mundo possível. Todos: Amém!

15 - BÊNÇÃO:Animador/a: - Que o Pai Criador, ao longo desta caminhada ro-meira, nos guarde sob as asas de sua proteção. AMÉM!- Que o Filho de Deus, Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, seja a nossa companhia. AMÉM!- Que o Divino Espírito ilumine nossas mentes, aqueça os nossos corações e nos encha de alegria. AMÉM!

Canto: Antes que te formasse

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4º ENCONTRO:Tema: “ONDE FOI QUE ARRANJOU TANTA SABE-

DORIA?” (Mc 6,2)

01 – PREPARANDO O AMBIENTEColocar a Bíblia, vela, terço, objetos que lembrem a vida no campo e na cidade. Colocar também sacola ou mochila, par de chinelos, cartaz do 13º Encontro de CEBs e o tema de hoje.

02 – ACOLHIDAPreparar a acolhida com antecedência. De preferência que seja feita pela família que acolhe.

TODOS: QUE BOM QUE VOCÊ, QUE BOM QUE VOCÊ VEIO. FOI O AMOR DE CRISTO QUE TE TROUXE ATÉ AQUI. 03 – SAUDAÇÃO INICIAL Animador/a: Cantemos juntos.....TODOS: EM NOME DO PAI QUE NOS CRIOU, DO FI-LHO QUE NOS SALVOU E DO ESPÍRITO SANTO QUE NOS UNE POR AMOR. AMÉM, AMÉM, AMÉM (3x). PARA TODO SEMPRE, AMÉM.

CANTO: Antes que te formasses

04 – INTRODUÇÃO Animador/a: A vida no campo sempre girou em torno dos espa-ços próprios e mais ou menos fixos: religiosos, de compras, de trabalho e divertimento e relacionamento mais simples.

Leitor/a 1: A cidade desafia a vivência da fé em nossas CEBs, pois modifica essa ideia de espaço e principalmente de relaciona-mentos. Muitas pessoas que foram para a cidade, mesmo quando fracassaram não retornaram, e preferindo ficar. Elas acham que o

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fracasso é delas e nunca da cidade. TODOS: JESUS CRISTO ME DEIXOU INQUIETO, NAS PALAVRAS QUE ELE PROFERIU....

Leitor/a 2: A caminhada de Fé do nosso povo e de nossas comu-nidades é forte e histórica. Porém, ela é constantemente desafiada pela mudança de época e principalmente por essa época de mu-danças em que vivemos.

Animador/a: Diante de tantos desafios, a Romaria se torna um momento de alegria, pois permite celebrar a fé dos que caminham confiantes em busca de um mundo mais justo e fraterno. Eles põem a sacola nas costas e sandália nos pés para fazerem longas jornadas. Vão ao santuário, ao lugar sagrado para pedir ou agra-decer, por suas necessidades ou graças recebidas.

TODOS: JESUS CRISTO ME DEIXOU INQUIETO, NAS PALAVRAS QUE ELE PROFERIU....

05 – PARTILHANDO A VIDAAnimador/a: A origem primeira das CEBs aconteceu em torno dos Círculos Bíblicos, das Celebrações da Liturgia, das lutas so-ciais, etc. As pessoas se reuniam para rezar, debater, cobrar me-lhores condições de vida, organizar mutirões, etc.

Leitor/a 1: Tudo isso continua muito importante ainda. Muitos outros desafios porém, foram surgindo na vida de nosso povo, tanto no campo quanto na cidade. E as CEBs são chamadas a responder a esses desafios. É necessário um maior espírito comu-nitário para superar o isolamento e o anonimato.

Para Conversar:- Quais as principais mudanças que aconteceram em nossas CEBs e em nossas vidas nos últimos quarenta anos? Como enfrentar esses desafios em nossos dias?

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Canto: O Povo de Deus

06 – ORAÇÃO (para todos os dias)

07 – SITUANDO O TEXTO BÍBLICOLeitor/a 1: O Evangelho da comunidade de Marcos foi escrito por volta do ano 70 E.C. (era comum). A comunidade faz memória de Jesus como Profeta, em continuidade com o Primeiro Testamento. Leitor/a 2: De acordo com a Comunidade de Marcos, Jesus conti-nua a sua peregrinação. Mas, em Nazaré da Galileia, mesmo diante da estranheza dos seus conterrâneos que não o aceitavam, Ele as-sumiu a sua missão de profeta. Jesus viveu em constante romaria.

Animador/a: cantemos anunciando o Evangelho:“Vidas pela vida, vidas pelo reino, vidas pelo Reino. Todas as nos-sas vidas, como as suas vidas, como a vida D’ele, o mártir Jesus.”

08 – TEXTO BÍBLICO: Marcos 6,1-6(Este texto pode ser dramatizado envolvendo outras pessoas do grupo)

09 – PARTILHANDO A PALAVRA Animador/a: Durante um instante de silêncio deixemos que Deus continue falando ao nosso coração.a) Conversar sobre as perguntas que os conterrâneos de Jesus se faziam.b) Por que o ensinamento de Jesus na sinagoga de Nazaré causou admiração e surpresa aos seus conterrâneos?c) Os profetas e profetisas dos nossos dias quem são e em nome de quem eles falam?

10 – GESTO CONCRETOAnimador/a: A profecia não significa ser vidente, mágico ou coisa parecida. Comunidades proféticas são aquelas não vivem uma fé tipo “água com açúcar”, ou seja, deixar as coisas como estão para não in-comodar a gente nem os outros. Comunidades proféticas são aquelas

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que buscam questionar os acontecimentos que não agradam a Deus, especialmente quando agridem a vida dos filhos e filhas de Deus.Que situações estão tirando a dignidade das pessoas na realidade próxima do grupo? Que compromisso ou parcerias precisamos assumir para denunciar essa realidade que não agrada nem a Deus e nem aos irmãos?

11 – CELEBRANDO A VIDAAnimador/a: Há profetas e profetisas em nossas comunidades que continuam assumindo o seu Batismo no seguimento do Profeta Je-sus. Elevemos a Deus nossas preces por todos/as os/as profetas de nosso tempo e por todas as necessidades de nossas Comunidades.

TODOS: VOSSA IGREJA ELEVA UM CLAMOR, ESCUTAI NOSSA PRECE, SENHOR!

Leitor/a 1: Fortalecei Pai Santo o Papa Francisco no seu esforço renovador da Igreja. Fazei que ele continue cada vez mais inspi-rado pelo Espírito Santo e seja esse tempo um Novo Pentecostes para a Igreja e para o mundo. Cantemos....

TODOS: VOSSA IGREJA ELEVA UM CLAMOR, ESCUTAI NOSSA PRECE, SENHOR!

Leitor/a 2: Abençoai Pai Santo todas as pessoas que se colocam no serviço dos pobres entre nós – entidades, Igrejas, pastorais, e outros – Ajudai-os para que cuidem dos pobres, pois para Jesus Cristo não existe pobre bom ou ruim e quem cuidar deles estará cuidando do próprio Filho de Deus. Cantemos...

TODOS: VOSSA IGREJA ELEVA UM CLAMOR, ESCUTAI NOSSA PRECE, SENHOR!

Leitor/a 1: Suscitai Pai Santo em nosso meio Comunidades Ecle-siais de Base abertas ao mundo, aos pobres. Fazei que elas sejam verdadeiramente cristãs e anunciem assim, profeticamente com a

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vida comunitária, o Reino de Deus inaugurado pelo Mártir Jesus entre nós. Cantemos.....

Leitor/a 2: Tornai Pai Santo, cada vez mais, nossos pastores – padres, bispos, religiosos/as – seguidores de Jesus Cristo e for-talecei-os para que estejam ao lado do povo como Bons Pastores como fizeram Pe. Cícero Romão Batista e Pe. Ibiapina, ao lado do povo nordestino. Cantemos.....

(Motivar outras preces espontâneas de acordo com a reali-dade do grupo) 12 – PAI NOSSO e AVE MARIA (motivar)

Canto: É missão de todos nós

13 – AVISOS

- Vai haver uma Celebração e Confraternização Final entre os grupos? - Alguém que vai ao 13º Encontro Intereclesial participou de algum destes encontros e partilhou as expectativas? - A Novena de Natal está sendo pensada para acontecer em dezembro?

14 – ORAÇÃO FINAL Animador/a: Ó Deus de Bondade e de Consolação, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo coração, pois só te-remos felicidade completa servindo a vós, o Criador de todas as coisas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo....

15 – BÊNÇÃO FINALAnimador/a: Deus que pela ressurreição do seu Filho único nos deu a graça da redenção e nos adotou como filhos e filhas, nos conceda a alegria de sua bênção!Todos: Amém!

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Animador/a: Aquele que por sua morte, nos deu a eterna liber-dade, nos conceda, por sua graça a herança eterna.Todos: Amém!

Animador/a: E, vivendo agora retamente possamos no céu unir-nos a Deus, para o qual já ressuscitamos no batismo.Todos: Amém!

Animador/a: Abençoe-nos o Deus todo poderoso, o Pai, o Filho e o Espírito Santo! Todos: Amém!

Canto: Pelo Batismo

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5º ENCONTROTema: MULHERES EM ROMARIA, CUIDANDO DA VIDA.

01 – PREPARANDO O AMBIENTEBíblia, flores, cartaz do 13º Intereclesial ou o tema “Justiça e Profecia a serviço da vida”, ervas medicinais, barro (argila), água, óleo, multimistura, cartaz ou camisa da Pastoral da Criança.

02 – ACOLHIDAPreparar um momento aconchegante, valorizando cada pessoa presente; momento de abraço, de gestos carinhosos entre o grupo. Escolher um canto de acolhida bem conhecido.

03 – SAUDAÇÃO INICIALAnimador/a: Estamos reunidas e reunidos com a certeza de que seguimos a Divina Sabedoria, presente em nós e em todo o uni-verso, desde sempre. Cantemos saudando a Trindade Santa pre-sente entre nós.

TODOS: EM NOME DO PAI DO FILHO.....

04 - INTRODUÇÃOAnimador/a: Nessa romaria em preparação ao 13º Intereclesial de CEBs, queremos trazer presente a multidão de mulheres que em cada canto do Brasil, mantem viva a fé na ação libertadora de Deus. São mulheres de Fé e de ação, que cuidam da vida. REFRÃO: VIVA, VIVA, A MULHER DESTA NAÇÃO. / QUE VAI GERANDO NO VENTRE / A NOVA SEMENTE DA LIBERTAÇÃO. E VEM TRAZENDO NO SANGUE / A SEMENTE NOVA DA REVOLUÇÃO.

Leitor/a 1: As mulheres representam, hoje, a grande maioria de pesso-

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as que estão nas Comunidades Eclesiais de Base, dedicando o seu tempo nos mais diversos serviços e nas diferentes pastorais. São mulheres que trabalham e que rezam, tornando viva a presença da Igreja no mundo. Refrão: Viva, viva, a mulher desta nação. Que vai gerando no ventre a nova semente da libertação. E vem trazendo no sangue a semente nova da revolução.

Animador/a: A presença da mulher é marcante também nas or-ganizações em defesa da vida, nas alternativas de emprego e ren-da e nas ações políticas em geral. São mulheres de compromisso, agindo pela transformação da realidade.

Canto: Baião da Nova Mulher

05 - PARTILHANDO A VIDAAnimador/a: Nesses 40 anos de vivência das Comunidades Eclesiais de Base a presença e atuação da mulher sempre foi mui-to forte. Vamos pensar na realidade do nosso grupo de círculos bíblicos e da nossa comunidade... Vamos conversar sobre isso: - Como é o trabalho das mulheres? Em que equipes e pasto-rais elas estão presentes?

Canto: Maria, Maria

06 - SITUANDO O TEXTO BÍBLICOLeitor/a 1: A Comunidade de Marcos pertence à segunda geração de seguidores e seguidoras de Jesus. Ao fazer memória da ação de Jesus a comunidade traz presente uma mulher que enfrenta os preconceitos de seu tempo e vai em busca de vida para sua filha.

Leitor/a 2: No tempo de Jesus e no tempo da Comunidade de Marcos as mulheres sofriam muito com a discriminação e toda forma de violência. Mas, também lutavam para superar os pre-

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conceitos e conquistar vida digna e respeito.

Canto: Ouçamos todos boa notícia07 - TEXTO BÍBLICO: Mc 7, 24-30Ler o texto duas vezes: na primeira pedir que o grupo preste atenção na ação e nas palavras de Jesus; na segunda pedir que prestem atenção na ação e nas palavras da mulher. Em seguida deixar um tempinho de silêncio para cada um refletir sobre o que Deus está nos dizendo neste texto bíblico.

08 - PARTILHANDO A PALAVRAAnimador/a: Vamos partilhar a Palavra que vem para nos liber-tar de toda opressão. a) O que mais chama nossa atenção na atitude de Jesus? E da mulher?b) O que a mulher precisou fazer para conseguir aquilo que buscava?c) Como esse texto pode ajudar nossas comunidades hoje?

09 - GESTO CONCRETOGrande número de mulheres, ainda hoje, sofre violência den-tro de suas casas. Elas também sofrem discriminações e pre-conceitos na família, na sociedade, no trabalho e nas Igrejas. Combinar um gesto, concreto e comum, de apoio às essas mulheres em suas lutas e justas causas.

Canto: É por causa do meu povo machucado

10 - CELEBRANDO A VIDAFazer memória das mulheres (vivas ou falecidas) que passaram pelas suas vidas e pela vida das comunidades. Recordar ou escrever os seus nomes. Dizer o nome e a importância dela e cantar um refrão.

Animador/a: Queremos agradecer a Deus pela presença e atu-ação das mulheres nas CEBs – Comunidades Eclesiais de Base. Nesses anos de caminhada da Igreja no meio dos pobres e neces-

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sitados, as mulheres tem se dedicado às atividades de cuidar da vida, de resgatar as pessoas que precisam de apoio e presença. Por todas as mulheres que geram vida em nossas comunidades, vamos cantar, agradecendo e ofertando a Deus suas vidas doadas aos irmãos e irmãs.

Canto: O sonho de tantas Marias

Durante o canto, os elementos usados para cuidar da vida vão passando de mão em mão: as ervas medicinais, barro (argila), água, óleo, multimistura e outros.

11 - PAI NOSSO (Motivar o grupo a rezar o Pai Nosso)

12 – AVISOS- Começar a pensar e preparar a Novena de Natal: os grupos, as ruas ou córregos, as famílias, etc

13 – ORAÇÃO FINALAnimador/a: Ó Deus, a vida e o testemunho de tantas mulheres em Romaria, cuidando da vida, é sinal da Tua presença cheia de ternura entre nós. Fortalece nossa Caminhada de Comunidades Eclesiais de Base. Faze-nos romeiros e romeiras nas estradas da Vida, seguindo os passos de Teu filho Jesus, na unidade do Espírito Santo. Amém!

14 – BÊNÇÃO FINAL Animador/a: A BÊNÇÃO DO DEUS DE SARA, ABRAÃO E AGAR, A BÊNÇÃO DO FILHO, NASCIDO DE MARIA, A BÊNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO DE AMOR, QUE CUIDA COM CARINHO, QUAL MÃE CUIDA DA GENTE, ESTEJA SOBRE TODOS NÓS. AMÉM!

Canto Ensina teu povo a rezar

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6º ENCONTROTema: FIQUEM ALEGRES POIS SERÁ GRANDE A VOSSA

RECOMPENSA NOS CÉUS! (Mt 5,12)

01 – PREPARANDO O AMBIENTEColocar a Bíblia em destaque, também o cartaz do 13º Encontro de CEBs. Trazer presente um objeto de cada encontro deste bloco de Círculo Bíblico. Colocar também o tema deste encontro, uma foto do Papa Francisco e uma vasilha com água benta.

02 – ACOLHIDAAcolher bem cada pessoa como se viesse pela primeira vez. Valorizar bem cada momento deste encontro, sem correria, pois o mais importante do encontro é o próprio encontro. Tocar na água da vasilha em sinal de bênção.

03 – SAUDAÇÃO INICIALTODOS: EM NOME DO PAI.... (cantar de acordo com o cos-tume da região)

04 – INTRODUÇÃOAnimador/a: Irmãos e irmãs, o 13º Encontro Intereclesial de CEBs está se aproximando. Unidos a todas pessoas, do campo ou da cida-de, que estão se preparando para celebrar este grande encontro de fé e compromisso com o Reino de Deus, nos reunimos aqui.

TODOS: NOSSA ALEGRIA É SABER QUE UM DIA TODO ESTE POVO SE LIBERTARÁ, POIS JESUS CRISTO É O SENHOR MUNDO, NOSSA ESPERANÇA REALIZARÁ (bis) Leitor/a 1: A fé cristã sempre foi marcada por alguns elementos essenciais: o seguimento de Jesus Cristo, a oração, a partilha do pão - da terra e do céu - e a defesa da vida.

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Leitor/a 2: A história de nossas Comunidades Eclesiais de Base sempre foi baseada na busca do Reino. A luta pela justiça, o com-promisso com a vida de toda criação, a construção de uma paz alicerçada na Palavra e na Eucaristia revelam que não há Fé au-têntica se ela não estiver ligada com a Vida.

Canto: Quem nos separará

05 – PARTILHANDO A VIDAAnimador/a: Desde que o Brasil foi invadido a fé do povo de Deus sempre foi marcada por um catolicismo popular: “muita reza e pouca missa, muito santo e pouco padre”. As beatas, os beatos, os rezadores de ladainhas, as benzedeiras sempre transmitiram seus conhecimentos da Palavra de Deus nos seus “ofícios populares”.

Leitor/a 1: As Comunidades Eclesiais de Base não são diferen-tes. Elas nasceram trazendo a Fé ligada com a Vida e como con-sequência a busca pela Justiça, paz, política, celebração popular, festa, romaria, devoção popular.

Para conversar:- Quais são as principais características de nossas Comuni-dades hoje? O que precisamos recuperar para crescermos no testemunho de Jesus Cristo?

Canto: Seu nome é Jesus Cristo

06 – ORAÇÃO INICIAL (para todos os dias)

07 – SITUANDO O TEXTO BÍBLICOLeitor/a 1: Hoje vamos refletir um texto do Evangelho narrado pela Comunidade de Mateus. Esse Evangelho foi escrito entre os anos 80 e 85 EC (era comum), provavelmente na região da Antioquia, na Síria. São memórias da Segunda geração dos seguidores de Jesus.

Leitor/a 2: O texto de hoje está dentro de um bloco conhecido

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como “O Sermão da Montanha” (Mt 5-7). E esse é o primeiro grande discurso do Evangelho da Comunidade de Mateus. A Co-munidade lembra do acontecimento vivido por Moisés, que no monte, ouviu as palavras de Deus e as transmitiu ao povo. Assim é Jesus, um novo Moisés. E, nesse novo tempo, quais são as pa-lavras que Deus pede para serem ditas ao povo?

Canto: Buscai primeiro o Reino de Deus

08 – TEXTO BÍBLICO – Mt 5,1-12

Ler o texto bíblico mais de uma vez, de preferência em bíblias com linguagem diferentes. É importante que as pessoas consigam entender bem o texto.

09 – PARTILHANDO A PALAVRAFazer um momento de silêncio para meditar o que Deus está querendo nos dizer neste texto bíblico.

a) Conversar sobre o ambiente, os personagens e o lugar em que a Comunidade de Mateus retrata essa passagem bíblica.b) Retomar cada uma das orientações de Jesus e a consequência dela na vida do povo.c) Entre nós, quais dessas orientações de Jesus para a multi-dão, ainda estamos precisando resgatar?

Canto: Olha a glória de Deus brilhando

10 – GESTO CONCRETOA partir da reflexão feita na partilha da Palavra de Deus escolher uma das Bem Aventuranças que esteja deficiente na realidade do grupo (comunidade ou paróquia) e realizar uma ação comunitária capaz de despertar um maior compromisso da parte das pessoas.

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11 – CELEBRANDO A VIDAAnimador/a: Com o povo da Bíblia que sempre cantou salmos enquanto ia para as Romarias, também nós romeiros e romei-ras que somos, queremos nos alegrar com a presença contínua e constante de Deus na vida do seu povo. Este Salmo número 1 nos garante que Deus se alia aos justos. TODOS: FELIZ O HOMEM QUE AMA O SENHOR E SE-GUE OS SEUS MANDAMENTOS. O SEU CORAÇÃO É RE-PLETO DE AMOR, DEUS MESMO É SEUS ALIMENTO.

Leitor/a 1: Feliz o homem que não vai ao conselho dos injustos, não para no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores. Pelo contrário: seu prazer está na lei de Deus, e medita sua lei, dia e noite.

TODOS: FELIZ O HOMEM QUE AMA O SENHOR E SE-GUE OS SEUS MANDAMENTOS. O SEU CORAÇÃO É RE-PLETO DE AMOR, DEUS MESMO É SEUS ALIMENTO. Leitor/a 2: Ele é como árvore plantada junto d’água corrente: dá fruto no tempo devido, e suas folhas nunca murcham. Tudo o que ele faz é bem sucedido.

TODOS: FELIZ O HOMEM QUE....

Leitor/a 1: Não são assim os injustos! Não são assim! Pelo con-trário: são como palha que o vento arrebata...

TODOS: FELIZ O HOMEM QUE...

Leitor/a 2: Por isso os injustos não ficarão de pé no Julgamento, nem os pecadores na assembleia dos justos.

TODOS: FELIZ O HOMEM QUE...

Leitor/a 1: Porque Deus conhece o caminho dos justos, en-quanto o caminho dos injustos perece.

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Canto: Feliz o homem que ama o Senhor

12 – PAI NOSSO E AVE MARIA

13 – AVISOS

14 – ORAÇÃO FINALAnimador/a: Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir de todo coração, fazei que peregrinando em nossas romarias, corramos livremente ao encontro de vossas promessas, no banquete da eternidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo....

15 – BÊNÇÃO FINALAntes da Bênção Final, as pessoas que desejarem tocam outra vez a água abençoada por Deus, enquanto se canta. A seguir invocar a bênção de Deus sobre todas as pessoas.

Animador/a: Deus rico em misericórdia nos abençoe na sua bondade e infunda em nós a sabedoria da salvação.TODOS/AS: AMÉM!

Animador/a: Sempre nos alimente com os ensinamentos da fé e nos faça perseverar nas boas obras.TODOS/AS: AMÉM!

Animador/a: Oriente para Ele os nossos passos e nos mostre o caminho da solidariedade, da justiça e da paz.TODOS/AS: AMÉM!

16 – CONFRATERNIZAÇÃOAnimador/a: A Comunidade é o lugar do encontro humano das pessoas entre si e com Deus, do compromisso e da luta, da alegria e da festa. A comunidade é o lugar da pessoa humana se alimentar e abastecer a vida e a fé. Vamos nos confraternizar neste momento.

17 – ABRAÇO DA PAZ E FESTA

Canto: Quando dia da paz renascer

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CANTOS01 - SEJA BEM-VINDO QUEM CHEGASeja bem-vindo quem chega!Seja bem-vindo quem chega!Trazendo paz, trazendo paz,Trazendo a paz do Senhor.

02 - BENDITO DOS ROMEIROS1- Bendita e louvada seja esta santa romaria / Bendito o povo que marcha, bendito o povo que marcha, tendo Cristo como guia. (Bis).

Sou, sou teu, Senhor, sou povo novo, retirante e lutador.Deus dos peregrinos, dos pequeninos, Jesus Cristo redentor.

2 - No Egito, antigamente, no meio da escravidão, / Deus libertou o seu povo. Hoje ele passa de novo gritando libertação. (Bis).

3 - Para a terra prometida o povo de Deus marchou, / Moisés andava na frente. Hoje Moisés é a gente quando enfrenta o opressor. (Bis).

4 - Caminheiros na estrada, muita cerca prende o chão / Todo arame e porteira merecem corte e fogueira são frutos da maldição. (Bis).

5 - Quem é fraco Deus dá força, quem tem medo sofre mais, / Quem se une ao companheiro vence todo o cativeiro é feliz e tem a paz. (Bis).

6 - Mãos ao alto voz unida, nosso canto se ouvirá, / Nos caminhos do sertão clamando por terra e pão, ninguém mais nos calará. (Bis).

03 - A PALAVRA DE DEUS VAI CHEGANDO VAI1 - É Jesus que hoje vem nos falar! (bis)2 - É Palavra de Deus aos pequenos! (bis)3 - É Palavra de libertação! (bis)4 - Como o sol a brilhar no horizonte! (bis)5 - É semente fecunda na terra! (bis)6 - É a experiência do povo! (bis)

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04 – ENSINA TEU POVO A REZAREnsina o teu povo a rezar, Maria, Mãe de Jesus, que um dia o teu povo desperta e na certa vai ver a luz; que um dia o teu povo se anima e caminha com o teu Jesus.1- Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher, ensina a teu povo o teu jeito de ser o que Deus quiser. (2x)2 - Maria, Senhora nossa, Maria do povo, povo de Deus, ensina teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus. (2x)

05 – PELO BATISMO 1. Pelo batismo recebi uma missão/ Vou trabalhar pelo reino do Senhor/ Vou anunciar o Evangelho para os povos/ Vou ser, profeta, sacerdote, rei, pastor / Vou anunciar a Boa nova de Jesus/ Como profeta recebi esta missão/ Onde eu for serei fermento, sal e luz/ Levando a todos a mensagem de cristão.

2. O Evangelho não pode ficar parado/ Vou anunciá-lo, esta é a minha obrigação/ A messe é grande e precisa de operários/ Vou cooperar na evangelização/ Sou mensageiro enviado do Senhor / Onde houver trevas eu levarei a luz/ Também direi a todos que Deus é Pai/ Anunciando a mensagem de Jesus.

3. Quem perguntar porque Jesus veio ao mundo/ Eu vou dizer: Foi pra salvar a humanidade/ Pra libertar o homem da escravidão/ E dar a ele uma nova oportunidade/ Pois os profetas já vinham anunciando / A sua vinda e qual a finalidade:/ Jesus, profeta, sacerdote, rei, pastor/ Veio ensinar-nos o caminho da verdade.

4. Mesmo sofrendo calúnia e perseguição/ Vou procurar viver em comunidade/ Onde houver ódio, vingança e injustiça/ Quero levar o amor e a caridade/ Sou missionário e por isso vou lutar/ Pra levar meus irmãos à eternidade/ Vamos louvar e bendizer o nosso Deus/ Vivendo juntos a nossa fraternidade.

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06 - PÃO EM TODAS AS MESAS1 - A mesa tão grande e vazia de amor e de paz - de paz! / Aonde há o luxo de alguns alegria não há - jamais! / A mesa da Eucaristia nos quer ensinar - á, á, / que a ordem de Deus, nosso Pai, é o pão partilhar.

Pão em todas as mesas, / da Páscoa a nova certeza: / a festa haverá / e o povo a cantar, aleluia! (2x)

2 - As forças da morte: a injustiça e a ganância de ter - de ter. / Agindo naqueles que impedem ao pobre viver - viver. / Sem terra, trabalho e comida, a vida não há - não há. / Quem deixa assim e não age, a festa não vai celebrar.

3 - Irmãos, companheiros na luta, vamos dar as mãos - as mãos. / Na grande corrente do amor, na feliz comunhão! - irmãos! / Unindo a peleja e a certeza, vamos construir - aqui / na terra o projeto de Deus: /todo o povo a sorrir!

4 - Que em todas as mesas do pobre haja festa de pão - de pão. / E as mesas dos ricos, vazias, sem concentração - de pão! / Busquemos aqui, nesta mesa do Pão redentor - do céu, / a força e a esperança que anima o povo de Deus!

5 - Bendito o Ressuscitado, Jesus vencedor, ô, ô, / no pão partilhado, a presença Ele nos deixou - deixou! / Bendita é a vida nascida de quem se arriscou, ô, ô, / na luta pra ver triunfar, neste mundo, o amor!

07 - SE CALAREM A VOZ DOS PROFETAS1 - Se calarem a voz dos profetas, / as pedras falarão. / Se fecharem uns poucos caminhos, / mil trilhas nascerão. / Muito tempo não dura a verdade / nestas margens estreitas demais: / Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais.

É Jesus este pão de igualdade: / viemos pra comungar / com

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a luta sofrida do povo / que quer ter voz, ter vez, lugar. / Comungar é tornar-se um perigo: / viemos pra incomodar. / Com a fé e união, / nossos passos, um dia, vão chegar!

2 - O Espírito é vento incessante, / que nada há de prender. / Ele sopra até no absurdo / que a gente não quer ver. / Muito tempo...

3 - No banquete da festa de uns poucos, / só rico se sentou. / Nosso Deus fica ao lado dos pobres /colhendo o que sobrou. / Muito tempo...

4 - O poder tem raízes na areia, / o tempo o faz cair. / União é a rocha que o povo / usou pra construir. / Muito tempo...

5 - Toda luta verá o seu dia / nascer da escuridão. /Ensaiamos a festa e a alegria / fazendo comunhão. / Muito tempo...

08 - FAZEI RESSOAR A PALAVRA DE DEUS EM TODO LUGARFazei ressoar a Palavra de Deus em todo lugar! (bis)

1. Na cultura, na história, vamos expressar, / levando a Palavra de Deus em todo lugar. Vamos lá!

2. Na cultura popular, vamos catequizar, celebrando fé e vida em todo lugar. Vamos lá!

3. Com o negro e com o índio vamos louvar e com a comunidade vamos festejar. Vamos lá!

4. Com o pandeiro e com a viola vamos cantar. Animando a nossa luta em todo lugar. Vamos lá!

5. O Evangelho é a Palavra que Deus programou. Só ele é o caminho, a verdade, a vida e o amor.

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09 - ANTES QUE TE FORMASSE 1 - Antes que te formasses dentro do seio de tua mãeAntes que tu nascesses, te conheci e te consagrei.Para ser meu profeta entre as nações eu te escolhi.Irás onde enviar-te e o que eu mando proclamarás.

Tenho de gritar, tenho de arriscar, ai de mim se não o faço.Como escapar de ti, como calar, se tua voz arde em meu peito?

2 - Não temas arriscar-te porque contigo eu estarei.Não temas anunciar-me, em tua boca eu falarei.Entrego-te meu povo, vai arrancar e derrubar.Para edificares, destruirás e plantarás.

3 - Deixa os teus irmãos, deixa teu pai e tua mãe.Deixa a tua casa, porque a terra gritando está.Nada tragas contigo pois a teu lado eu estarei.É hora de lutar, porque meu povo sofrendo está.

10 - O DEUS QUE ME CRIOU (É MISSÃO DE TODOS NÓS)O Deus que me criou, / me quis, me consagrou / para anunciar o seu amor. (bis)

1 - Eu sou como chuva em terra seca. (2x) / Pra saciar, fazer brotar, eu vivo pra amar e pra servir! (2x)É missão de todos nós, / Deus chama, eu quero ouvir a sua voz! (bis)

2 - Eu sou como a flor por sobre o muro. (2x) / Eu tenho mel, sabor do céu, / eu vivo pra amar e pra servir. (2x)

3 - Eu sou como estrela em noite escura. (2x) / Eu levo a luz, sigo a Jesus, / eu vivo pra amar e pra servir! (2x)

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4 - Eu sou como abelha na colmeia. (2x) / Eu vou voar, vou trabalhar, / eu vivo pra amar e pra servir! (2x)

5 - Eu sou, sou profeta da verdade. (2x) / Canto a justiça e a liberdade, / eu vivo pra amar e pra servir! (2x)

11 - É POR CAUSA DO MEU POVO MACHUCADOÉ por causa do meu povo machucado, que acredito em religião libertadora. É por causa de Jesus ressuscitado, que acredito em religião libertadora.

1. É por causa dos profetas que anunciam, que batizam, que organizam, denunciam. É por causa de quem sofre a dor do povo, é por causa de quem morre sem matar.

2. É por causa dos pequenos e oprimidos, dos seus sonhos, dos seus ais, dos seus gemidos, é por causa do meu povo injustiçado, das ovelhas sem rebanho e sem pastor.

3. É por causa do profeta que se cala, mas até com seu silêncio grita e fala. É por causa de um Jesus que anunciava, mas também gritava aos grandes: “ai de vós”

4. É por causa do que fez João Batista, que arriscou, mas preparou a tua vinda. É por causa de milhões de testemunhas, que apostaram suas vidas no amor.

12 – VAMOS FAZER IGREJA VIVAVamos fazer Igreja viva / CEBs em mutirão pra libertar nossa América Latina / da humilhante escravidão. (bis)

1 – Operários e lavradores, / tenham fé, coragem e ação. / Nesta luta venceremos / toda forma de opressão. / Nossas CEBs transformadoras / levam o povo humilde a vencer / os preconceitos e racismos / que fazem os homens matar e morrer.

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2 – Deus eterno de Abraão / está presente na América Latina / pra ajudar nosso povo irmão, / que luta em defesa da paz e da vida. / Com justiça e trabalho, / vamos unir nossas forças e mãos / para construir o Reino / do Cristo vivo, libertação.

13 – OLHA A GLÓRIA DE DEUS BRILHANDOOlha a glória de Deus Brilhando, Aleluia (bis).

1 - Nosso Deus é o Artista do universo, é a fonte da luz, do ar, da cor. É o som, é a música, é a dança, é o mar jangadeiro e pescador. É o seio materno sempre fértil, é beleza, é pureza e é calor (2x)Aleluia, aleluia! vamos criar que é pra gloria de Deus brilhar.

2 - Nosso Deus é caminho e caminhada, do seu povo para a Libertação. / Onde quer que esteja um oprimido, é Javé que promove a redenção. /Ele quebra a força do tirano. Ele garante a vitória da união. (2x) Aleluia, aleluia! Vamos lutar que é pra glória de Deus brilhar!

3 - Nosso Deus é a voz que se levanta, é a voz, é o gemido, é o clamor. É o braço erguido para a luta. É o abraço em nome do amor: É o pé conquistando novo espaço. É a terra, é o fruto, é a flor!Aleluia, aleluia! Vamos amar que é pra glória de Deus brilhar!

4 - Nosso Deus está brilhando noite e dia pelos campos e praças do país. É a presença na voz da meninada que convoca um futuro mais feliz: É a infinita razão de plena vida. Todo povo o cantando hoje bendiz! Aleluia, aleluia! Vamos cantar que é pra glória de Deus brilhar!

14 - IGREJA É POVO QUE SE ORGANIZA.Igreja é povo que se organiza, / gente oprimida buscando /a libertação em Jesus Cristo a ressurreição.

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1 - O operário lutando pelo direito de reaver a direção do sindicato; o pescador vendo a morte de seus rios, já se levanta contra esse desacato. 2- O seringueiro com sua faca de seringa se libertando das garras do patrão; a lavadeira, mulher forte e destemida, lava a sujeira da injustiça e opressão. 3- Posseiro unido que fica na sua terra e desafia a força do invasor, Índio poeta que pega a sua viola e canta a vida, a saudade e a dor.

4 - É gente humilde, é gente pobre, mas é forte dizendo a Cristo: meu irmão muito obrigado pelo caminho que você nos indicou pra um povo feliz e libertado.

15 – NÓS SOMOS O POVO 1 - Nós somos o povo, / porém desejamos viver seu projeto / de fraternidade, / partilha e justiça, / de vida e verdade.

Vamos, irmãos, lutar / por este mundo novo / com fé no Deus que ama, / nos salva e nos liberta. (bis)

2 – Se somos Igreja, / temos compromisso com o mundo novo. / Somos responsáveis pela caminhada da história do povo.

3 – Jesus deu exemplo, / se comprometeu com o projeto do Pai. / Quem nEle acredita faz do mesmo jeito, da luta não sai.

4 –Olhando o passado / pra animar o presente em rumo ao futuro, / a realidade será iluminada, não fica no escuro

16 - BAIÃO DAS COMUNIDADESSomos gente nova vivendo a união,Somos povo semente de uma nova nação ê, ê....Somos gente nova vivendo o amor,Somos comunidade, povo do senhor, ê, ê...

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1. Vou convidar os meus irmãos trabalhadores:Operários, lavradores, biscateiros e outros mais.E juntos vamos celebrar a confiançaNossa luta na esperança de ter terra, pão e paz, ê, ê.

2. Vou convidar os índios que ainda existem,As tribos que ainda insistem no direito de viver.E juntos vamos reunidos na memória,Celebrar uma vitória que vai ter que acontecer, ê, ê.3. Convido os negros, irmãos no sangue e na sina;Seu gingado nos ensina a dança da redenção.De braços dados, no terreiro da irmandade,Vamos sambar de verdade, enquanto chega a razão, ê, ê.

17 - CHEGOU A HORAChegou a hora da alegria, /vamos ouvir essa palavra que nos guia.

1 - Tua palavra vem chegando bem veloz / Por todo canto hoje se escuta a sua voz. Aleluia, aleluia!

2 - Nada se cria sem a força e o calor / Que sai da boca de Deus, nosso criador. Aleluia, aleluia!

3 - O mandamento de meu Deus é retidão / É luz nos olhos e prazer no coração. Aleluia, aleluia!

4 - Esta é a palavra da certeza e da justiça / Que nos liberta da opressão e da cobiça. Aleluia, aleluia!

5 - Bendita seja esta palavra do Senhor / Mel saboroso e alimento para o amor. Aleluia, aleluia!

6 - O céu proclama a tua gloria Ó meu Senhor / A Terra inteira canta um hino de louvor. Aleluia, aleluia!

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18 - NOSSA ALEGRIA1. Nossa alegria é saber que um dia todo esse povo se libertará pois Jesus Cristo é Senhor do mundo nossa esperança realizará. (bis)

2. Jesus manda libertar os pobres e ser cristão é ser libertador; nascemos livres pra crescer na vida não pra ser pobres nem viver na dor. (bis)

3. Vendo no mundo tanta coisa errada, o povo pensa em desanimar: mas quem tem fé sabe que está com Cristo, tem esperança e força pra lutar. (bis)

4. Ano após ano o tempo vai passando e a gente espera a libertação: se a gente luta, ela vai chegando, se a gente para, ela não chega não! (bis)

19 - TREM DAS CEBSLá vem o trem das CEBs caminhando com seu povo, escuta meu amigo, venha ver o que há de novo. (bis) 1 - As CEBs estão crescendo se organizando em mutirão, conquistando seus direitos, lutam contra a exclusão, na defesa do pequeno, do pobre trabalhador. Hoje toda humanidade luta contra o opressor. 2 - Como as CEBs têm surgido, eu explico pra vocês, desde a morte de Jesus o pobre nunca teve vez. Com o passar do tempo o povo se organizou, resgatando sua cultura, isto é CEBs sim sinhô. 3 - Comunidade é força se lutamos todos juntos Contra esse tal sistema que aflige todo mundo. Precisamos nos unir acredite meu irmão CEBs são o povo de Deus buscando libertação

20 – JESUS CRISTO ME DEIXOU INQUIETOJesus Cristo me deixou inquieto/ Nas palavras que ele proferiu. /Nunca mais eu pude olhar o mundo, / sem sentir aquilo que Jesus sentiu. (BIS)

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1. Eu vivia tão tranquilo e descansado/ e pensava ter chegado ao que busquei. / Muitas vezes proclamei extasiado/ Que ao seguir a lei de Cristo, eu me salvei. / Mas depois que meu Senhor passou, / Nunca mais meu coração se acomodou.

2. Minha vida que eu pensei realizada, / Esbanjei como semente em qualquer chão. / Pouco a pouco, ao caminhar na longa estrada, /Pouco a pouco ao caminhar na longa estrada / percebi que havia tido uma ilusão. / Mas depois que o meu Senhor passou / ilusão e comodismo se acabou.

21 - BAIÃO DA NOVA MULHERViva, viva, a mulher desta nação Que vai gerando no ventre A nova semente da libertação! E vem trazendo no sangue A semente nova da revolução! 1 - Sertaneja, manhã cedo, vai ela sem medo, já vai trabalhar. Trabalho duro, suado, sempre conquistado a duro penar. Sai de casa, come nada, e sem deixar nada pros filhos comer. Volta trazendo um pouquinho, o ganho mesquinho não dá pra viver. 2 - Mulher do povo humilhado, comprado, enganado, em toda nação. Mulher do povo ambulante, tocado a ferro, tangido do chão. Pode ‘inda ser diferente, se o olho da gente, aberto enxergar o mal que mata a pobreza, se unindo a certeza a gente a lutar. 3 - Companheira nordestina constrói nova sina, vamos caminhar. Ganhando a terra e a rua, a força que é tua, ninguém vai quebrar. Traz os teus filhos na praça, na lei ou na raça, a vitória já vem. Une a tua força a do homem, pra vencer a fome, e cantar o bem. 4 - Operária da cidade, a brutalidade e a lei do patrãoVão ter que ser destruídas, tua classe unida sacode a nação. A causa e a luta é comum e o povo é só um, precisa se unir. A força nova da vida, mesmo perseguida, De pé vai sorrir.

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22 – MARIA, MARIA Maria, Maria é um dom, uma certa magiaUma força que nos alerta. Uma mulher que mereceViver e amar como outra qualquer do planetaMaria, Maria é o som, é a cor, é o suorÉ a dose mais forte e lenta. De uma gente que ri quando deve chorarE não vive, apenas aguentaMas é preciso ter força. É preciso ter raçaÉ preciso ter gana sempre. Quem traz no corpo a marcaMaria, Maria mistura a dor e a alegriaMas é preciso ter manha é preciso ter graçaÉ preciso ter sonho sempreQuem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida....

23 - OUÇAMOS TODOS BOA NOTÍCIAOuçamos todos boa notícia! Que vem da vida / que vem do amor! / Ouçamos todos boa notícia! / É o evangelho de Deus Salvador!

1. É palavra que abre as prisões/ e os corações atribulados / Nossos lábios se abrem em canções/ e os oprimidos são libertados.

2. É palavra de Cristo Jesus, / o Deus da cruz, Libertador. / Nossos olhos se enchem de luz / e o pão dos pobres tem mais sabor!

24 - O SONHO DE TANTAS MARIAS1 - O sonho de tantas Marias, viemos aqui ofertar. O pranto de todas mulheres, viemos aqui ofertar. / A luta de todos os dias, o leite da vida, a esperança nas mãos. Profeta da nova história, mulher companheira da libertação.

AS MULHERES LATINAS: ÍNDIAS, NEGRAS, MARIAS, CONCEIÇÃO, MARGARIDA, OFERENDAS DE AMOR. / OPERÁRIAS SOFRIDAS, LAVRADORAS, MULHERES, PÃO E VINHO NA MESA, PAZ E RESSUREIÇÃO.

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2 - O sangue caído na terra, viemos aqui ofertar. O grito da mulher do povo, viemos aqui ofertar. / O canto, a dança ameríndia da mulher latina que traz comunhão. A justiça, o trabalho suado, a fé partilhada, nosso mutirão.

25 - JAVÉ O DEUS DOS POBRESJavé, o Deus dos pobres, do povo sofredor, / aqui nos reuniu pra cantar o seu louvor, / pra nos dar esperança / e contar com sua mão, / na construção do Reino, Reino novo, povo irmão.1 - Sua mão sustenta o pobre, / ninguém fica ao desabrigo. / Dá sustento a quem tem fome / com a fina flor do trigo.

2 - Alimenta os nossos sonhos, / mesmo dentro da prisão; / ouve o grito do oprimido, / que lhe toca o coração.

3 - Cura os corações feridos, / mostra ao pobre seu poder. / Dos pequenos, a defesa: / deixa a vida florescer.

26 - ASA BRANCA1 – Quando olhei a terra ardendo, com a fogueira de São João,eu perguntei a Deus do céu ai, por que tamanha judiação.

2 - Que braseiro que fornalha, nem um pé de plantaçãopor falta da água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão.

3 - Hoje longe muitas léguas, numa triste solidão,espero a chuva cair de novo pra mim voltar pro meu sertão.

4 - Até mesmo a Asa Branca, bateu asas do sertãoentão eu disse adeus Rosinha guarda contigo meu coração.

5 - Quando o verde dos teus olhos se espalhar na plantaçãoeu te asseguro não chore não viu, que eu voltarei viu meu coração.

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27 - O POVO DE DEUS 1 - O povo de Deus no deserto andava / mas a sua frente alguém caminhava. / O povo de Deus era rico de nada / só tinha esperança e o pó da estrada.

Também sou teu povo Senhor / estou nessa estrada Somente a Tua graça / me basta e mais nada

2. O povo de Deus também vacilava / as vezes custava a crer no amor. O povo de Deus chorando rezava / pedia perdão e recomeçava.

Também sou Teu povo Senhor /estou nessa estrada Perdoa se as vezes / não creio em mais nada. 2 - O povo de Deus também teve fome / e Tu me mandaste o pão lá do céu / O povo de Deus cantado deu graças / Provou Teu amor / Teu amor que não passa.

Também sou povo Senhor / estou nessa estradaTu és alimento / na longa jornada.

3 - O povo de Deus ao longe avistou / a terra querida que o amor preparou / O povo de Deus corria e cantava / e nos seus louvores o poder proclamava. Também sou teu povo senhor / e estou nesta estrada cada dia mais perto / da terra esperada.

28 – QUEM NOS SEPARARÁQuem nos separará? / Quem vai nos separar / do amor de Cristo? / Quem nos separará? / Se Ele é por nós, / quem será, quem será contra nós? / Quem vai nos separar / do amor de Cristo? Quem será?

1 - Nem a angústia, / nem a fome, / nem nudez ou tribulação, / perigo ou espada, / toda perseguição!

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2 - Nem a morte, / nem a vida, / nem os anjos, dominações, / presente e nem futuro, / poderes e nem pressões!

3 - Nem as forças / das alturas, / nem as forças das profundezas; / nenhuma das criaturas / nem toda a natureza!

29 – SEU NOME É JESUS CRISTOSeu nome é Jesus Cristo e passa fomeE grita pela boca dos famintosE a gente quando vê passa adianteÀs vezes pra chegar depressa a igrejaSeu nome é Jesus Cristo e está sem casaE dorme pelas beiras das calçadasE a gente quando vê aperta o passoE diz que ele dormiu embriagadoEntre nós está e não O conhecemosEntre nós está e nós O desprezamos (2x)

Seu nome é Jesus Cristo e é analfabetoE vive mendigando um subempregoE a gente quando vê, diz: é um à toaMelhor que trabalhasse e não pedisseSeu nome é Jesus Cristo e está banidoDas rodas sociais e das igrejasPorque d’Ele fizeram um Rei potenteEnquanto Ele vive como um pobre

Entre nós está e não O conhecemosEntre nós está e nós O desprezamos (2x)

Seu nome é Jesus Cristo e está doenteE vive atrás das grades da cadeiaE nós tão raramente vamos vê-loSabemos que ele é um marginalSeu nome é Jesus Cristo e anda sedento

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Por um mundo de Amor e de JustiçaMas logo que contesta pela PazA ordem o obriga a ser de guerra

Entre nós está e não O conhecemosEntre nós está e nós O desprezamos (2x)

Seu nome é Jesus Cristo e é difamadoE vive nos imundos meretríciosMas muitos o expulsam da cidadeCom medo de estender a mão a eleSeu nome é Jesus Cristo e é todo homemE vive neste mundo ou quer viverPois pra Ele não existem mais fronteirasSó quer fazer de todos nós irmãos

Entre nós está e não O conhecemosEntre nós está e nós O desprezamos (2x)

30 – FELIZ O HOMEM QUE AMA O SENHORFeliz o homem que ama o Senhor / e segue seus mandamentos. / O seu coração é repleto de amor, / Deus mesmo é seu alimento.

1 - Feliz o que anda na lei do Senhor / e segue o caminho que Deus lhe indicou: / terá recompensa no Reino do Céu / porque muito amou.

2 - Feliz quem se alegra em servir o irmão / segundo os preceitos que Deus lhe ensinou: / verá maravilhas de Deus, o Senhor, / porque muito amou.

3 - Feliz quem confia na força do bem, / seguindo os caminhos dapaz e o perdão: / será acolhido nos braços do Pai / porque muito amou.

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4 - Feliz quem dá graças de bom coração / e estende sua mão ao sem-voz e sem-vez: / terá no banquete um lugar para si / porque muito amou.

31- QUANDO O DIA DA PAZ RENASCER1 Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança brilhar, eu vou cantar. Quando o povo nas ruas sorrir, e a roseira de novo florir, eu vou cantar. Quando as cercas caírem no chão, quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar. Quando os muros que cercam os jardins, destruídos então os jasmins, vão perfumar.

Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada, de novo. No olhar do homem a certeza do irmão. Reinado, do povo.

2. Quando as armas da destruição, destruídas em cada nação, eu vou sonhar. E o decreto que encerra a opressão, assinado só no coração, vai triunfar. Quando a voz da verdade se ouvir, e a mentira não mais existir, será enfim, tempo novo de eterna justiça, sem mais ódio, sem sangue ou cobiça, vai ser assim.

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ANEXO

O rosto da Igreja de Crato: (Site www.intereclesialcebs.org)CEBs - uma nova forma de viver e sentir a IgrejaNo início dos anos de 1970, a CNBB (Conferência nacional dos bispos do Brasil) percebe algo de novo na Igreja do país, e afirma anos mais tarde, que as CEBs são traços marcante nas Igrejas do Brasil, estudos aponta que existe coerência entre a vida interna das comunidades, na sua missão para fora, e no espírito que as anima.São complexa e diversificada, presentes em vários países da América Latina, Europa, sem características próprias as comunidades do Brasil tem um perfil próprio. Entender requer conhecimento da história estruturais e conjunturais e a pratica.

Contexto sócio-eclesial das CEBsSurgem como estratégias do Eclesial no final do ano de 1960 como reação e defesa frente à repressão política.Que levou as pessoas a se reunir em pequenos grupos, onde ficasse longe dos olhos inquisidores dos órgãos de repressão postos sobre as organizações populares: sindicatos, movimentos sociais, associações de bairro.Os cristãos das classes populares refletiam sua fé em relação a situação de sofrimento, opressão e pobreza em que viviam. Foi um intenso período de mobilizações populares, de fermentação cultural, conscientização e politização das camadas populares. Quando fecha esse dinamismo ficou sem vazão. Esse enorme potencial vai parar nas inúmeras comunidades de onde se da a fusão com movimentos eclesiais da abertura.Nem todas as comunidades de base estão num mesmo momento de consciência e práxis. Experiência e observação têm mostrado que as CEBs se formam de diferentes modos. Não há um modelo único de gestação.Círculos bíblicos.São grupos de pessoas que se reúnem para ler a Bíblia nas casas das famílias ou outros espaços e descobrem a necessidade de relacionar a Palavra de Deus com a vida, talvez sejam a realidade viva mais

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importante da Igreja da base. Diferente da europeia, funcionam nos meios populares, constituem frequentemente por ocasião do mês da bíblia, da Campanha da Fraternidade, das novenas de Natal e ou de tantas outras ocasiões. A sua originalidade consiste fundamentalmente na articulação entre Palavra de Deus e vida, entre fé e realidade.

Lutas PopularesGrupo de pessoas que se reúnem em torno de uma necessidade para reivindicar um direito, nem sempre todos os membros tem as mesmas necessidades, muitos são parceiros de lutar outros são de outras lutas que apoiam e no decorrer do processo se percebem cristãos e começam então a se reunir para ler a Palavra de Deus , organizar suas lutas e ao mesmo tempo, celebrar a fé e a vida na eucaristia.

Origem ParoquialOutras nasceram quase por decreto dum pároco, que resolveu subdividir sua paróquia em comunidades de base. Mesmo que no início tenha sido algo artificial, algumas encontram verdadeira maneira de ser autêntica. Este tipo encontra-se mais no sul do país, onde predomina um catolicismo tridentino que veio com os imigrantes italianos e alemães. Entrando este tipo de catolicismo gerado um tipo mais eclesiástico verti calista de comunidade e menos participativo laical.

Agente de pastoral e animador de comunidadeNas CEBs há dois níveis de agente de pastoral leigo: Um de fora, e o nativo. O que vem de fora é nomeado pela paróquia para na missão de animar, coordenar, e organizar as comunidades em bairros onde já tem grupos de rezas, e nos lugares onde não tem grupo de rezas, vai visitar e tomar conhecimento da realidade. O agente nativo, melhor chamado de animador, nasce da comunidade é filho dela, ai se formou, vive e exerce uma função interna à comunidade de cultura popular com carisma e gosta de prestar serviço é um solidário mecânico. O agente de pastoral é como o engenheiro. Precisa do diploma

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da instituição. O animador é como o pedreiro, a formação é construir competência para a missão. O agente de pastoral entra e sai conforme a delegação que recebe da autoridade. Logo depois de formado é delegado para as visitas no quarteirão, bairro ou área rural, após a visita convida as pessoas para uma reunião de oração, de uma leitura da Bíblia, discussão dos problemas e pouco a pouco, vai surgindo um grupo, em geral o padre ou religiosa têm mais facilidade para iniciar o processo, já que possuem para a cabeça do povo um poder maior, no imaginário religioso popular, eles representam a Igreja. Os visitantes terminam levando várias pessoas para algum local - escola, capela, casa de algum líder, quando começam as reuniões regulares configuram se uma pequena comunidade.

Ação missionária.Não faltam casos em uma comunidade de base nasce da ação missionária de outra CEB. Esta envia alguém de sua comunidade para ir “fundar” uma nova comunidade em outro lugar. Em regiões onde há falta de padre e em que já predomina a tradição religiosa, levada a frente por leigos no catolico popular, que tem sido um terreno fértil para as CEBs. Tem vezes que acontecia que um cristão “popular” ao visitar uma CEB volta animado e começava o trabalho de criar uma comunidade de base onde mora.

Movimentos de IgrejaOrganizações religiosas tradicionais como Apostolado da Oração, Vicentinos, Congregações Marianas muitos deixam seu caráter estritamente religioso e tradicional e começam a participar numa pastoral mais comprometida e pouco a pouco se tornam origem de CEBs, em outros casos, começou com um curso de liderança os participantes saem animados, dotados de algumas técnicas de organização e mobilização, ao lado do espírito religioso e eclesial e pouco a pouco vão construindo comunidades, uma CEB, seja de vertente dominante, religiosa ou político-social uma se acopla a outra.Numa luta popular ou num mutirão de vertente social que termina em oração ou numa celebração da vida se consolida numa comunidade eclesial.Em outros casos, a piedosa reunião numa capelinha, a novena

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de Natal, a reflexão sobre a Palavra de Deus, a reza do terço de vertente religiosa, se bem trabalhado evoluia para uma comunidade engajada com as lutas do povo. Portanto, CEB supõe - reza e mutirão; evangelho e realidade social; fé e luta do povo.

Movimento litúrgicoDo Concílio Vaticano II surgiu o movimento litúrgico sem dúvida, uma dessas fontes de riqueza que alimentou o espírito e os textos do concílio.

No Brasil já vinha tendo essa experiência desde o início da década de 30, na verdade era restrito aos segmentos mais letrados da sociedade, vinculado com a Ação Católica, que era um movimento de classe média. O povo mais simples permanecia bastante alheio a ele, cultivava a religiosidade tradicional, piedosa.

Liturgia popularNas CEBs essa liturgia popular com um espírito de liberdade e criatividade , rica em expressões de encarnações do movimento litúrgico, num encontro profundo e fecundo entre as camadas populares no momento de celebração das lutas, surge então uma liturgia popular mais ricas na multiplicidade de celebrações é nos encontros intereclesiais das CEBs, que se realizam cada três ou quatro anos, que têm sido uma demonstração visível dessa dimensão, esses encontros se transformam em “uma grande festa de compromisso” , se na sua vida cotidiana das comunidades tais celebrações, tem uma dimensão ordinária, mas as místicas estavam sempre presente tirado da cabeça das pessoas . Celebrar a Eucaristia é um momento muito desejado e buscado pelas CEB, mas havia a falta de padres, que se levantou a questão da celebração da ceia do Senhor por um membro leigo da comunidade, a título extraordinário, mesmo que se evite de falar de missa . Em todo caso, as celebrações litúrgicas sem ministro ordenado se multiplicavam no cotidiano das CEBs, quer usando o sistema já consagrado dos folhetos, quer dentro de uma enorme criatividade em símbolos e gestos.

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Celebrações das lutas e dos martíriosAs celebrações frequentemente associam-se a acontecimentos importantes da vida da comunidade, sobretudo as suas lutas, sejam nas horas de vitória, como de fracasso impressionante como no meio dos sofrimentos, perseguições, ou morte de membros ativos, a comunidade se reúne para rezar, as celebrações tristes as aproximam da paixão de Jesus, e numa profunda sintonia entre os sofrimentos do povo e os de Cristo acontecia um verdadeiro martiriologio.O número de cristãos assassinados pelas forças da repressão oficial ou de latifundiários, aumentou bastante em nosso Continente, e m memória deles, organizam-se belíssimas celebrações. Assim numa celebração dos mártires, uma senhora pobre do povo, a mãe do P. Josimo, assassinado por pistoleiros, ostenta a camisa ensanguentada do filho padre. No interior da mesma, encena-se o assassinato de outro sacerdote, morto também por pistoleiros profissionais do crime, a mando de fazendeiros da região. Cantam-se músicas cujas letras ressudam a dimensão de martírio:“Acorda América, chegou a hora de levantar!O sangue dos mártires fez a semente se espalhar!”O Pai Nosso recebe uma versão toda ela forjada à luz do sofrimento dos mártires:“Pai Nosso dos pobres marginalizadosPai Nosso, dos mártires, dos torturados”.Nem faltou numa determinada liturgia um gesto muito caro à tradição da Igreja primitiva, a saber, a bênção dada por um camponês, que sofrera torturas e escapara milagrosamente da morte, autêntico confessor da fé.

Dimensão de esperança pascalA dimensão pascal da ressurreição, muito esquecida na religiosidade popular, vem penetrando as celebrações das CEBs, esta presença da vitória de Cristo sobre a morte surge como fonte de esperança ocupando importante presença nas celebrações, quer nos gestos e ritos, como no hinário. Cantam-se com muita frequência versos carregados de esperança.

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Leitura popular da BíbliaOs círculos bíblicos estão na origem das CEBs, são a alma das CEBs, nas celebrações requerem preparação, criatividade, e se fazem em torno de acontecimentos relevantes ou nos domingos sem culto. Os círculos bíblicos podem ser realizados em qualquer dia da semana e sem a necessidade de algum evento relevante de fato, as comunidades têm seus dias de círculo bíblico no horário da conveniência dos seus membros. Por isso, eles se multiplicam e podem agrupar muitos ou poucos fiéis, eles possibilitam, um conhecimento melhor da Bíblia no meio popular. Com a criação dos círculos bíblicos se providenciou várias traduções populares da Bíblia, as editoras católicas e os centros de pastoral popular produzem pequenos roteiros para facilitar o andamento dos círculos bíblicos, a estrutura de tais subsídios responde ao objetivo principal de articular a Palavra de Deus com a vida concreta do povo, de modo que a interpretação da Bíblia se faça da realidade local. A leitura da Bíblia tem servido para muitas comunidades como de um espelho para se reconhecerem nela a sua própria vida e assim recobrarem ânimo e entusiasmo na caminhada. A Bíblia serve de luz nos sofrimentos, lutas, e fortalece convivência da comunidade. A interpretação popular das leituras bíblicas não tem tido a preocupação em tomar conhecimento do passado, tão próprio da exegese erudita, mas sim “clarear o presente com a luz da presença do Deus conosco, do Deus Libertador; é interpretar a vida com a ajuda da Bíblia”. A prática da interpretação deixa de ser do exegeta para tornar se uma atividade comunitária com a participação do exegeta sim, mas não de modo exclusivo. Faz-se tal leitura a partir dos pobres, de suas lutas, de seus sofrimentos, de seu lugar de vida torna-se cada vez mais ecumênica e libertadora. A base ecumênica esta ligada a realidade mais exatamente a defesa da vida que corre perigo e não nas convergências teológicas.

Práticas internas da comunidadeAo falar das celebrações, círculos bíblicos e ministérios, já se mencionaram muitas práticas eclesiais. E os ministérios em relação ao mundo, são verdadeiras práticas. Entretanto cabe um aprofundamento sobre essa dimensão fundamental das comunidades. Antes de tudo, há um exercício bonito nas comunidades da prática simples da caridade. Trata-se singelamente de viver o evangelho na sua pureza e simplicidade, na ajuda

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mútua, no pequeno serviço, na acolhida do necessitado. A vida de caridade no dia a dia, na luta, na aceitação mútua e no perdão, na reconciliação de famílias em conflitos, na fidelidade aos compromissos comunitários, obras de misericórdia do catecismo encontram uma maneira renovada de serem vividas no espírito de fé e confiança em Deus. Consegue-se com meios pobres, mas com muita criatividade, ampliar os espaços da caridade.

Religiosidade popularA originalidade na maneira de trabalhar a religiosidade popular onde procuram superar uma tendência conservadora, que defende a preservação total da religiosidade popular, sobretudo no que ela tem de oposição a qualquer ingerência na esfera política a religiosidade popular se faz, neste caso, um escudo de defesa diante de compromissos sociais, resistem a tendência oposta de demolir toda religiosidade popular, na sua própria concepção religiosa querem conservar , tem uma atitude crítica do compromisso social. Mais tarde descobrem na sua própria religiosidade, com a ajuda dos agentes e animadores de comunidade, muitos germes de libertação, mais que muitos valores tipicamente populares que não só devem ser conservados, mas desenvolvidos juntos numa perspectiva de mudança emancipadora .Tendo na política espaço aberto para discussão e busca de solução, traço original das CEBs, que distingue das comunidades populares tradicionais, um agente de CEBs tem o compromisso político, é articulado entre de fé e vida, Palavra de Deus e compromisso social. Os conservadora não dá conta dessa unidade, e os acusa de reducionismo, horizontal ismo, perda da especificidade da fé e do eclesial. No entanto tem os dois extremos prejudiciais para a vida da CEB: uma resistência conservadora ao político ou uma tendência à politização geral. Esse duplo perigo hoje vem acrescido pela atual conjuntura política e eclesial. Por um lado, há uma retomada conservadora no seio da Igreja, e doutro, há uma invasão política dos novos partidos em busca de militantes e membros, tentando encampar a dupla lucidez de não deixar-se tomar de desconfiança ou desprezo pelo compromisso político, nem envolver-se totalmente com o político, perdendo a dimensão eclesial religiosa.

Movimentos populares na luta contra a pobreza

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A pobreza em que as comunidades vivem não é natural mas antes tudo um fato social. Não advém apenas de certas carências naturais, tais como seca, adversidades climáticas, condição ruim da terra, mas especialmente de decisões políticas, e das relações sociais vigentes na sociedade. A novidade nas comunidades vem de perceber que tal situação não responde ao projeto de Deus, mas, pelo contrário, é uma ofensa a Ele. Lutar pela transformação dessa realidade, combatendo a pobreza, é assumir o projeto de Deus e ter tal consciência tem trazido as comunidades o confronto dessa realidade social com a Palavra de Deus na Escritura. Conforme vai conhecendo a verdade dos caminhos da construção do reino, mas a consciência nos cobra a atitude de busca, mais a comunidade percebe a situação de pobreza não se explica só pelas condição da moradia, mas tem sua raiz nas relações de trabalho, nos maus salários, corresponde má condição de vida. A luta desloca-se então para o mundo sindical. Surgem as verdadeiras oposições sindicais, uma luta contra a exploração da força de trabalho. No primeiro momento nas lutas da habitação, aparecia como o grande explorador as autoridades local.

Luta nos partidos políticosAs CEBs se interessam pela luta política partidária, buscando a escolha de representantes do povo que realmente defendam os interesses e não passem de politiqueiros e populistas. E à medida que vão descobrindo esses graus de articulação da vida e a política e a eclesial idade ao mesmo tempo que têm desenvolvido um compromisso com a transformação da realidade. Os medos, em geral, vêm mais de autoridades eclesiásticas que estão alheias a esse processo ou não estão na verdade comprometidas com as CEBs. As que acompanham as comunidades sabem entender a situação e conservam a esperança “nesse novo modo de ser Igreja”. Pensei em retratar um pouco da vida que brota em nossas igrejas pobres.Os desafios, como sinal de esperança e conversão. A abertura das igrejas do 1º Mundo já é sinal da presença do Espírito que dispõe os corações para ouvir os pobres e deixar-se questionar por eles.

Tereza Silvério da CostaAssistente Social Pós graduada em Políticas Publicas do SUAS

Gestão de Projetos e pessoas Agente de Pastoral formada pela Diocese de Itapeva, SP, Curso de Teologia pela Escola da Bíblia, Curso Bíblico pela escola Matter Eclesiae.

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O rosto da Igreja de Crato tem em seus traços uma Igreja acolhedora, romeira, solidária, samaritana, educadora, missionária, fortemente eucarística e mariana. Uma diocese ministerial, agraciada com numerosas vocações para os ministérios Ordenados e não Ordenados, uma Igreja que se reconhece nas CEBs, que acolhe os Movimentos eclesiais, que reconhece nas Novas Comunidades o sopro do Espírito Santo, que se articula em Pastorais, que planeja e avalia a sua ação pastoral articulada, orgânica e de conjunto. É lindo o rosto da nossa Diocese. Cuidemos para que ela, Esposa de Cristo e nossa Mãe, seja sempre mais bela, com seu rosto sem rugas e sem manchas, uma Igreja que agrade ao Coração do Pai e seja sinal de santidade e de vida para todos.

† Dom Fernando Panico, MSC - Bispo Diocesano de Crato

BIBLIOGRAFIA:

1) Não será assim entre vós! PNV 273 Nilcéia de Souza, Mercedes Hoppe, Judith Haddad e Nancy Cardoso.2) A Biblia em suas mãos – Isidoro Mazzarolo.3) Romaria da Amizade – Reginaldo Veloso.4) Cartilha 13º Intereclesial de CEBs.5) Texto Base 13º Intereclesial de CEBs

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AVALIAÇÃO DOS CÍRCULOS BÍBLICOS 13º INTERECLESIAL DE CEB’s

Nome do Grupo:__________________________________Comunidade:______________________________________ Paróquia:_________________________________________Cidade:__________________________________________

1 – Como foi vivido e celebrado os “Círculos Bíblicos – 13º Intereclesial de CEBs” na Comunidade ou Paróquia? 2 – Destaque os pontos principais do trabalho que vocês fizeram – organização, grupos, gesto concreto, etc. 3 – De que maneira o Livro dos Círculos Bíblicos ajudou o grupo a resgatar a vida e a história de nossas Comunidades Eclesiais de Base? 4 – Quais os principais desafios encontrados pelo grupo na realização destes Círculos Bíblicos?5 – Dê sugestões para continuar o trabalho proposto e melhorar o Estudo da Bíblia na Igreja. 6 – Quais foram as pessoas que participaram desta Avaliação?________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________

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Mande-nos a Avaliação pelos endereços abaixo. Elas nos ajudam a aprimorar o nosso trabalho em sintonia com a

realidade que vocês estão vivendo. Não se esqueçam. Elas são muito importantes para nós!

CEBI-ES - Centro de Estudos Bíblicos do Espírito Santo Rua Duque de Caxias, 121 Ed. Juel, Sala 206

Centro - Vitória – ES - Cep: 29010-120 Tel.: (27)3223-0823/9945-2068 - E-mail: [email protected]

Blog: http://portrasdapalavra.blogspot.com

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EQUIPE DE REDAÇÃO E ELABORAÇÃOCÍRCULO BÍBLICO DO

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Bernadete Stein; Bráz Adelque Luchü, Irmã Ivonete Maria da Silva (IMC); Maria de Fátima Castelan; Maria Suely

Simonasse; Pe. Manoel David Neto.

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Memória dos Intereclesiais das CEBs CEBsuai

O Intereclesial é um encontro que reúne representantes das CEBs, vindos de todas as partes do Brasil, de muitos países da América Latina e do mundo. Trata-se de um encontro periódico para celebrar e avaliar a caminhada. É a oportunidade de envolver as dioceses do país (no último encontro, de 250 dioceses do Brasil, 240 estavam presentes) e representantes de outras igrejas. Além disso, os Intereclesiais cumprem a finalidade de ser memória viva da caminhada da Igreja.Até agora, foram realizados doze encontros intereclesiais. Em 2013, acontecerá o 13º encontro em Juazeiro do Norte, diocese do Crato, no Ceará de 11 a 15 de julho.

1º Intereclesial. A locomotiva que puxa o trem das CEBs vem lá de Vitória, Espírito Santo, com o primeiro Intereclesial realizado entre os dias 6 e 8 de Janeiro de 1975. O tema era: ‘Uma Igreja que nasce do povo pelo Espírito de Deus’. Dele participaram 70 pessoas, representantes de 11 Dioceses. Aí se refletiu de modo especial a importância da participação.

2º Intereclesial. Logo no ano seguinte, 1976, o primeiro vagão era engatado na locomotiva, com o segundo Intereclesial, também em Vitória, Espírito Santo. Ocorrido de 29 de julho a 1º de agosto, propunha o tema: ‘Igreja, povo que caminha’. Contou com 100 participantes. No processo de nova consciência socioeclesial, o evento favoreceu a compreensão de que a fé não pode ser separada da vida, e que a Palavra de Deus se revela na história do povo.

3º Intereclesial. Dois anos depois, com o engate do segundo vagão, ao qual se sucederá a anexação de muitos outros que comporão o trem das CEBs, o processo é confirmado e consolidado, desta vez em João Pessoa, Paraíba, de 19 a 23 de julho de 1978, com o tema: ‘Igreja, povo que liberta’. Nele, 200 pessoas se fizeram presentes. Em relação aos encontros anteriores, houve uma significativa mudança. Grande parte da assembleia era constituída de gente simples. Assessores e bispos colocavam-se no lugar de ouvintes da palavra dos pobres e pequenos, de sua história e paixão, de seus sonhos e esperanças.

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4º Intereclesial. Aconteceu em Itaici, São Paulo, de 20 a 24 de abril de 1981, com o tema: ‘Igreja, povo oprimido que se organiza para a libertação’. O vagão é maior para comportar 300 participantes. Aí se estabeleceu que, em razão de sua identidade religiosa, as CEBs não podem se transformar em células partidárias, porém, elas não devem deixar de lado a educação política. As CEBs devem ser o lugar de vivência, aprofundamento e celebração da fé, mas também o lugar onde se confrontam vida e prática com a palavra de Deus, no sentido de se verificar a coerência da ação política com o projeto de Deus.

5º Intereclesial. A viagem prossegue para Canindé, Ceará, onde, de 4 a 8 de julho de 1983, aprofundou-se o tema: ‘Igreja, povo unido, semente de uma nova sociedade’. Desta vez, já eram 500 presentes, inclusive com representantes de outros países da América Latina. A reflexão central do encontro girou em torno da luta por uma nova sociedade, na qual as CEBs encontram a razão última de todo o seu empenho na motivação evangélica que une fé e vida, compromisso cristão e luta pela justiça.

6º Intereclesial. Chegamos a Trindade – ‘a melhor comunidade’ –, Goiás, para celebrar, de 21 a 25 de julho de 1986, a esperança inspirados no tema: ‘CEBs, Povo de Deus em busca da Terra Prometida’. Este vagão estava abarrotado, intercultural e ecumênico! 1647 participantes, incluindo representantes dos povos indígenas e igrejas evangélicas. Entre as temáticas do encontro, destacam-se: o estatuto eclesiológico das CEBs; CEBs e política partidária; a especificidade da luta das mulheres, negros e indígenas; e, por ultimo, a questão latinoamericana e o ecumenismo.

7º Intereclesial. Nosso trem faz sua parada na Baixada Fluminense, Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Entre 10 e 14 de julho de 1989, nos debruçamos sobre o tema: . 2500 pessoas lotavam o vagão. Três questões específicas estiveram na base da reflexão: a situação da América Latina; a relação entre fé e libertação; e, a eclesialidade das CEBs e sua dimensão ecumênica.

8º Intereclesial. Foi a vez de Santa Maria, Rio Grande do Sul, de 8 a 12 de setembro de 1992, com o tema: ‘Povo de Deus renascendo das culturas oprimidas’. 2.800 participantes. O

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trabalho foi dividido em blocos por temas: Índios, negros, migrantes, trabalhadores e mulheres. Uma experiência inovadora de evangelização a partir dos povos e culturas oprimidas que não ocorreu sem momentos de fortes dificuldade e tensões. Sobretudo do bloco dos negros e mulheres vieram as reivindicações mais desafiadoras.

9º Intereclesial. Dirigimo-nos a São Luiz, Maranhão, onde, de 15 a 19 de Julho de 1997, celebramos as ‘CEBs: Vida e esperança nas massas’. Aqui também o número de presentes era de 2.800. O Tema foi subdividido em seis eixos, formando a base do trabalho nos blocos temáticos, sendo eles: CEBs e catolicismo popular; CEBs: excluídos e movimento popular; CEBs e religiões afro; CEBs e pentecostalismo; CEBs e cultura de massa; CEBs e a questão indígena .

10º Intereclesial. No ano 2000, o trem partiu para Ilhéus, Bahia, lá permanecendo entre os dias 11 e 15 de Julho, com o tema: ‘CEBs: Povo de Deus, 2000 anos de caminhada’. Os participantes já passam de 3000. É lembrado aqui o sonho de Jesus e a vida de comunidade assumida por seus seguidores de ontem e hoje. O encontro celebrou e avaliou os 500 anos de evangelização no Brasil e os 25 anos dos Intereclesiais, através da temática: CEBs: Memória e Caminhada, sonho e compromisso. Tudo isso para celebrar, avaliar e abrir novos horizontes para que um dia possamos colher os frutos da justiça, da partilha, da igualdade, da ternura, do carinho e da festa.

11º Intereclesial. O trem vem trazendo para Minas ‘todo o povo brasileiro’, que celebra em Ipatinga, de 19 a 23 de julho de 2005, o 11º encontro. 3.600 pessoas no vagão! O tema abordado é: ‘CEBs, Espiritualidade Libertadora, e o lema: ‘Seguir Jesus no compromisso com os excluídos’. O encontro foi elaborado a partir de seis eixos temáticos que se subdividiram em seis temas específicos: CEBs e a espiritualidade Libertadora; CEBs, a dignidade humana e promoção da cidadania, CEBs e a formação de um novo sujeito; CEBs e a construção de outro mundo possível; CEBs e a via campesina, CEBs e a educação libertadora.

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"Juntos construímosessa história."

1º ENCONTRO INTERECLESIALVITÓRIA - ES

1975

Uma Igreja que nasce do povo pelo

Espírito de Deus

1º ENCONTROVITÓRIA - ES | 1975

CEB’S: Igreja povo

que caminha

2º ENCONTRO INTERECLESIALVITÓRIA - ES

1976

2º ENCONTROVITÓRIA - ES | 1976

Igreja povo que se liberta

JOÃO PESSOA - PB 1978

3º ENCONTRO

INTERECLESIAL

3º ENCONTROJOÃO PESSOA - PB | 1978

4º ENCONTRO INTERECLESIAL

ITAICI - SP1981

Igreja, povo oprimido que

se organiza para a

libertação

4º ENCONTROITAICI - SP | 1981

5º ENCONTRO INTERECLESIAL

CANINDÉ - CE 19835º ENCONTRO INTERECLESIAL

Igreja, povo unido,

semente de uma nova

sociedade.

Igreja, povo unido,

semente de uma nova

sociedade.

CANINDÉ - CE 1983

5º ENCONTROCANINDÉ - CE | 19836º ENCONTRO

TRINDADE - GO | 19867º ENCONTROD. DE CAXIAS - RJ | 1989

8º ENCONTROSANTA MARIA - RS | 1992

9 ENCONTRO INTERECLESIALSAO LUIS-MA.

15 a 19 de JULHO 1997

º~

CEBS VIDA E ESPERANcANAS MASSAS

9º ENCONTROSÃO LUÍS - MA | 1997

10º ENCONTROILHÉUS - BA | 200011º ENCONTRO

ITABIRA /FABRICIANO - MG | 2005

Do ventre da Terra,

o grito que vem da

Amazônia

NO

PRIN C PI OII

CEBs / Ecologia e Missão

12º Intereclesial das CEBs.

Vem com a gente! 21 a 25 julho de 2009

Porto Velho - Rondônia - Brasil

A arte é do artista sacro Cláudio Pastro

12º ENCONTROPORTO VELHO - RO | 200913º ENCONTRO

JUAZEIRO DO NORTE - CE | 2014

12º Intereclesial. À luz do tema: ‘CEBs, Ecologia e Missão’, e do lema ‘Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia’, a cidade de Porto Velho, Rondônia, acolheu o trem para o 12° Intereclesial, nos dias 21 a 25 de julho de 2009. A ênfase do encontro recaiu sobre os grandes desafios lançados pela desestabilização do planeta, colocando em risco a vida humana e ecológica. Responder ao grito que vem da Amazônia implicará, então, no esforço perseverante e permanente das Igrejas na defesa da vida para todos e para tudo.

Os membros das CEBs no Brasil se encontram periodicamente nos chamados “Encontros Intereclesiais”, sendo que o mais recente deles é o 12º Intereclesial - Arquidiocese de Porto Velho (Rondônia), aconteceu dos dias 21 a 25 de julho de 2009, como TEMA: “CEBs: ‘Ecologia e Missão’” e o LEMA: “Do Ventre da Terra, o grito que vem da Amazônia”.]. Reuniu quase 4 mil delegados das comunidades de base, 420 religiosos, 380 sacerdotes, 50 bispos católicos e dois anglicanos, 48 pessoas de outras igrejas cristãs, entre as quais 23 pastores, representantes de 32 povos indígenas e crentes da cultura e espiritualidade afro-brasileira.Somando com voluntários para a preparação e equipes organizadores passou de 6 mil fieis.10

13º Intereclesial. De Porto Velho, o trem das CEBs segue, agora, para Juazeiro do Norte, no Ceará, onde se celebrará o 13º Intereclesial, de 7 a 11 de janeiro de 2014, com o tema: ‘Justiça e profecia a serviço da vida’, e lema: ‘CEBs, Romeiras do Reino no campo e na cidade’.

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ORAÇÃO DO 13º INTERECLESIAL DAS CEBs