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Universitário da Beira Interior 18º Ciclo de Teatro Organização _ TeatrUBI e ASTA da Beira Interior da Beira Interior Organização _ TeatrUBI e ASTA Organização _ TeatrUBI e ASTA 14 a 29 de Março de 2014 _ 21.30h Teatro Municipal da Covilhã 14 a 29 de Março de 2014 _ 21.30h Teatro Municipal da Covilhã 14 a 29 de Março de 2014 _ 21.30h Teatro Municipal da Covilhã 18º Ciclo de Teatro 18º Ciclo de Teatro Universitário Universitário

14 a 29 de Março de 2014 21.30h Teatro Municipal da Covilhã 18º Ciclo de... · A cabeça está doente, a válvula do coração rasgada, sinto um borbulhar no meu coração. Cada

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Universitário

da Beira Interior

18º Ciclo de Teatro

Organização _ TeatrUBI e ASTA

da Beira Interiorda Beira Interior

Organização _ TeatrUBI e ASTA Organização _ TeatrUBI e ASTA

14 a 29 de Março de 2014 _ 21.30h Teatro Municipal da Covilhã

14 a 29 de Março de 2014 _ 21.30h Teatro Municipal da Covilhã

14 a 29 de Março de 2014 _ 21.30h Teatro Municipal da Covilhã

18º Ciclo de Teatro 18º Ciclo de Teatro

UniversitárioUniversitário

Ficha Técnica

Diretor do Festival_ Rui PiresDiretor Artístico ASTA_ Sérgio NovoDireção Técnica_ João CantadorFotografia de Cena_ Carlos PimentelDesign Gráfico e Fotografia_ Sérgio NovoSecretariado_ Maria do Carmo TeixeiraAcompanhamento_ Graça Faustino_ Gonçalo de Morais_ Inês Santos_ Marisa Inglês_ Joanna Santos_ José Meira Assistente de Comunicação e Relações Públicas_ Gonçalo de MoraisAssistente de Produção_ Paulo Espinho

Coorganização_ TeatrUBI – Grupo de Teatro da Universidade da Beira InteriorASTA – Associação de Teatro e Outras Artes

TeatrUBI – Grupo de Teatro da Universidade da Beira InteriorRua 6 de Setembro, nº 15; 6200-036 CovilhãTelef_275 319 530 – [email protected]/pages/TeatrUBI.grupo.de.teatro

ASTA – Associação de Teatro e Outras ArtesRua 6 de Setembro, nº 5/15; 6200-036 CovilhãTelef_275 081 775 – [email protected]/pages/ASTA.associação.de.teatro.e.outras.artes

“Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos

pelo mesmo motivo.”

Eça de Queiróz

“Em tempos de embustes universais,

dizer a verdade torna-se um acto revolucionário.”

George Orwell

“Algo deve mudar para que tudo continue como está.”

Giuseppe Tomasi di Lampedusa

dia 14 e 15 [sexta-feira e sábado] teatro municipal da covilhã _ 21.30h

TeatrUBI/ASTA

Sinto que não há esperança no futuro e que as coisas não podem melhorar. Estou farta e insatisfeita com tudo. Observam-me, julgam-me. Na minha vida nunca tive problemas em dar às pessoas aquilo que elas queriam. Mas nunca ninguém fez isso por mim. Confiei em ti, amei-te, não me dói perder-te, mas sim a merda das tuas falsidades descaradas. Já nada importa. Sou um fracasso como pessoa. Tomar comprimidos, cortar os pulsos, depois enforcar-me! Meu amor, meu amor, porque é que me abandonaste?

Sonhei que tinha ido ao médico e que ele me tinha dado oito minutos para viver!

A cabeça está doente, a válvula do coração rasgada, sinto um borbulhar no meu coração. Cada palavra tira um pedaço da minha vida. Cada palavra tira um pedaço da minha alma. Pára de julgar as aparências! Não sabem nada. Melancólico é o grito de um coração a partir-se! Cai neve preta na minha morte e tu abraças-me.

Diagnóstico: Desgosto Patológico

ficha técnica_ Produção_ TeatrUBI & ASTA; Criação e Direção_ Rui Pires; Texto_ Adaptação livre de Rui Pires a partir de 4:48 PSICOSE de Sarah Kane; Desenho de Luz_ João Cantador_ Rui Pires; Edição Sonora_ Gonçalo de Morais; Guarda-Roupa_ TeatrUBI & ASTA; Professora de Voz_ Carmo Teixeira; Cartaz_ Gonçalo de Morais_ Marisa Inglês_ Joanna Santos; Grafismo_ Sérgio Novo; Cocriação e Interpretação_ Gonçalo de Morais_ Graça Faustino_ Inês Santos_ Joanna Santos_ Marisa Inglês;

dia 17 [segunda-feira]

À Deriva

O projeto de teatro “À Deriva” consiste numa adaptação livre do texto teatral “Em Alto Mar” de Slawomir Mrozek, a partir do qual se pretende criar uma dramaturgia própria, uma linguagem cómica e visual, capaz de dialogar com a profunda crise de valores (sociais e institucionais) em que o país, e o mundo, estão mergulhados. “À Deriva” conta-nos a história de dois homens e uma mulher perdidos em alto mar, após o que se julga ter sido uma catástrofe natural. O enredo da peça gira em torno da maneira como estes três náufragos, circunscritos ao espaço de uma balsa (jangada) e ao mesmo tempo rodeados pela imensidão do mar, enfrentam o problema da fome. As três personagens principais, Gordo, Médio e Magro, uma vez que os mantimentos acabaram, fazem tentativas de campanhas eleitorais, alianças, investidas políticas, apelo ao autossacrifício, numa série de pequenos e significativos eventos para justificar uma escolha fundamental: quem deverá ser comido em prol da sobrevivência. Um espetáculo caracterizado pelo nonsense, pela comédia visual e física, e pela sátira implícita do sistema social e político que muitas vezes se revela absurdo e profundamente injusto.

Ajidanha_ Associação de Juventude de Idanha-a-Nova

teatro municipal da covilhã _ 21.30h

ficha técnica_

Encenação e Dramaturgia_ José Carlos Garcia_ Nádia Santos; Texto_ adaptação livre do texto “Em Alto Mar”, de Slawomir Mrozek; Interpretação_ Ana Grilo_ Bruno Esteves_ Rui Pinheiro; Cenário e Figurinos_ Criação coletiva; Desenho de Luz_ Bruno Esteves_ José Carlos Garcia; Operação de Luz e Som_ Bruno Tapadas; Produção Executiva_ Rui Pinheiro; Produção_ Ajidanha

Suicídio de Amor

Gtal_ Grupo de Teatro Académico de Leiria

Blanca apaixona-se por Adan, um homem que ela viu ser assassinado, e, com ele, contra tudo e todos, decide casar. O enredo desenvolve-se no seio de uma família completamente disfuncional e imoral, onde a loucura e a solidão de cada personagem vai construindo um castelo com as cartas lançadas por Milagros. Prevê-se que, tal como com Romeu e Julieta, este amor impossível acabe por se desmoronar e culminar na morte de Blanca que vai, finalmente, ao encontro do seu Romeu, Adan.

dia 18 [terça-feira]

teatro municipal da covilhã _ 21.30h

ficha técnica_ Texto_ Adaptação de Pedro Wilson da peça de Angélica Liddell “Suicídio de Amor por um Defunto Desconhecido”; Encenação_ Pedro Wilson; Produção_ Gtal; Desenho de Luz_ Pedro Wilson; Edição Sonora_ Conceição Trindade; Grafismo_ Joel Moreira; Guarda-Roupa_ GTal

Silêncio por favor é um projeto cénico que integra dança, música ao vivo, voz e recursos multimédia. Informa-te, conecta-te, comunica-te, estimula-te, relaxa-te, otimiza-te, disfruta, triunfa, vem-te, cuida-te, veste-te, comenta, empreende, define-te, conforma-te, desinfeta-te, sorri, solidariza-te, ecologiza-te, realiza-te, liposucciona-te.

E non te esqueças de vitaminar-te e supermineralizar-te. Nuna realidade que nos aturde assepticamente, atopar o espaço íntimo, de silêncio exterior, preciso para perceber o próprio ruido, silenciado, atravessa-lo, ordena-lo, navega-lo.

Silêncio por favor

ficha técnica_

Direção e cenografia_ Nuria Sotelo; Bailarinas_ Rut Balbís_ Nuria Sotelo; Voz_ Mounqup; Violoncelo_ Macarena Montesinos; Espaço Sonoto_ Macarena Montesinos_ Mounqup; Recursos Multimédia_ Marta Verde_ Daniel Pais; Desenho de Iluminação_ Daniel Pais; Cenografia e Vestuário_ Licenciada Sotelo

Cía. Licenciada Sotelo_ Ourense_ Espanha

dia 19 [quarta-feira]

teatro municipal da covilhã _ 21.30h

Fc-Acto_ Grupo de Teatro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Histórias a Preto e Cores

Dois homens num cemitério, duas mulheres numa casa, um casal numa garagem, um casal numas escadas, um casal junto a um rio, outro casal numa garagem e outro, dois homens num balneário….

Pequenas histórias, negras, de pequenas personagens que se cruzam e descruzam e formam em si mesmo um todo, colorido, ou talvez não.

ficha técnica_

Texto e Encenação_ A. Branco; Assistência_ Susana Reis Silva; Intérpretes_ Ana Catarina Narciso_ André Graça_ Cristina Torcato_ Diana Manuel_ Jorge Diniz_ Mónica Lopes_ Nuno Vieira_ Rita Carvalho da Silva_ Sofia Oliveira_ Susana Reis Silva; Design_ Nuno Vieira; Desenho de Luz_ A. Branco

dia 20 [quinta-feira] teatro municipal da covilhã _ 21.30h

APNEA 2ª Variación

Aula de Teatro da Universidade de Santiago de Compostela_ Espanha

Há algumas vezes em que a palavra é poesia. Há certas ocasiões em que a palavra se torna matéria. Mas pode ainda haver outras, as menos prováveis, em que todas as linhas de força dum espetáculo teatral conseguem que a palavra se torne poesia e, ao mesmo tempo, que a poesia adquira corpo. Apnea

[…] é “libreto coreográfico” onde todas as linhas de força da representação tocam o lírico, jogam com o sublime para logo incidirem com mais força - e crueldade – na mensagem

[…] entretecendo, como se fosse malha, um espetáculo cheio de emoções éticas e estéticas.

ficha técnica_

Espaço Cénico, iluminação e figurinos_ Roberto Salgueiro; Arranjos de Vestuario_ Clotilde Vaello; Cartaz e Programa_ Gerardo Fuentes; Técnico de Iluminação_ Raúl Giraldo (RTA); Técnico de Som e Assistente de Direção_ Clara Martin; Texto e Direção_ Roberto Salgueiro; Atores_ Marcos Montiel_ Alba López_ Carlos Hermida_ Aldara Cidrás_ Miguel Gendre

dia 21 [sexta-feira]

teatro municipal da covilhã _ 21.30h

A Leveza…

Trécola Teatro_ Ourense_ Espanha

dia 21 [sexta-feira] teatro municipal da covilhã _ 22.30h

Todos nascemos e todos morremos algum dia. O mais provável é que, até certo ponto, em solidão.

E se a nossa solidão não for uma tragedia? E se a nossa solidão for o que nos permite dizer a verdade sem preocupação? E se a nossa solidão nos deixa aventurar a experimentar o mundo de uma forma dinâmica, como algo que muda, interativo?

Se eu vivesse na Bósnia ou no Ruanda, ou quem sabe noutro lugar qualquer, as mortes inúteis não seriam para mim um símbolo distante, não seriam uma metáfora, seriam a realidade.

Saber isto. Saber que viverei num mundo onde sou um privilegiado.

Não posso arrefecer as águas quentes da Rússia. Não posso ser Picasso. Não posso salvar o mundo sozinha, sem ajuda.

ficha técnica_

Direção_ María Díaz; Texto_ Adaptação de Miguel Gómez de “ Carta desde Palestina” de Rachel Corrie; Som_ María Díaz; Vestuário_ Ledicia Álvarez “Lele”; Cocriação e Interpretação_ Ledicia Álvarez “Lele”_ Miguel García

Lux et Umbra, Creando

Turma d'artes 12º D_ Escola Secundária Campos Melo_ Covilhã

(Part I)_ Corpos que se assumem, que se transformam em formas, silhuetas, que deambulam pelo espaço envolvente, convertendo-se em pequenas partículas de luz. É na sua presença ou ausência que o Homem cria. LUZ, SOMBRA parcelas da sua existência, da sua visão sobre o todo. BRANCO, PRETO, é nesta fronteira que surge a COR, que nos trespassa e nos preenche, como ondas do mar, dando asas à expressão e à criatividade, promovendo a CRIAÇÃO.

(Part II)_ O que antes era formal e corrompido agora passa a ser natural e selvagem. Através da LUZ ou da presença de SOMBRA, cada elemento na sua singularidade encontra harmonia e liberdade que o transpõe para algo mais que PRETO e BRANCO numa (re)CRIAÇÃO lúdica furtaCORes da (in)consciência social e colectiva.

ficha técnica_

Direção Artística e Pedagógica_ Andrea Vicente_ José Manuel Pereira_ Sérgio Novo; Supervisão Pedagógica_ Fátima Caiado; Desenho de Luz_ Andrea Vicente_ João Cantador_ Sérgio Novo; Cocriação e Interpretação_ Adriana Felizardo_ Ana Duarte_ Ana Rita Silva_ Ana Rute Malato_ António Antunes_ Cláudia Farias_ Cláudia Gonçalves_ Cléa Martins_ Carolina Fonseca_ Catarina Pinto_ Daniela Proença_ Eduardo Soares_ Estrela Nunes_ Inês Massano_ Irina Dias_ Joana Oliveira_ João Pacheco_ Júlio Droguetti_ Maria Bernardo_ Mariana Mugeiro_ Mariana Ribeiro_ Martina Barroso_ Miguel Rato_ Renata Alves_ Tânia Pereira; Agradecimentos_ D. Cristina_ E.S.C.M._ Miguel de Almeida Ferreira; Apoios_ ASTA - Associação de Teatro e Outras Artes

dia 22 [sábado]

teatro municipal da covilhã _ 21.30h

ASTA [Covilhã_ Portugal] & Trécola [Ourense_ Espanha]

ama~dorM/16

Mulheres que viram os sonhos transformar-se em pesadelos. Mulheres, prostituição, poder económico, redes.

Mulheres tratadas com estrema indiferença, violadas, forçadas, escravizadas.

Mulheres como tu, como eu, como a tua vizinha, a tua filha, irmã, mãe, avó...

Mulheres como mercadoria, enganadas, roubadas...

Milhões de mulheres, mulheres...

ficha técnica_

Coprodução_ ASTA & Trécola; Criação e Direção_ Rui Pires; Assistente de Direção_ Uxía Morán; Texto_ Adaptação livre de Rui Pires a partir do diário e sonetos de Florbela Espanca e de dados estatísticos referentes ao tráfico humano; Edição Sonora_ João Cantador; Guarda-Roupa_ Ledicia Álvarez “Lele”; Desenho de Luz_ João Cantador_ Rui Pires; Cenografia_ Rui Pires_ Uxía Pérez; Desenho Gráfico_Tegra; Fotografia e Vídeo_ Alba Vásquez Carpentier; Cocriação e Interpretação_ Ledicia Álvarez “Lele”_ María Díaz_ Miguel García_ Sérgio Novo_ Tegra_ Uxía Pérez; Idioma_ português_ galego_ espanhol_ francês; Agradecimentos_ Raquel Doval_ designa edenia

dia 22 [sábado] teatro municipal da covilhã _ 22.00h

~ Espetáculo que aborda questões do tráfico de mulheres para prostituição ~

Maricastaña_ Aula de Teatro Universitaria de Ourense_ Espanha

Café Liberdade

ficha técnica_

Atores_ Yu Estévez_ Daniel Vázquez_ Marcos Vázquez_ Reyes Mangue_ Noelia Rodríguez_ Sandra Al Ca_ Vicky Docabo_ Alicia Fraga_ Nuria Paz_ Carmen Goyanes_ Tania G. Vázquez; Técnica_ José Manuel Bayón_ Rubén Dobaño; Vestuário e Complementos_ Tegra; Desenho Musical_ Renata Codda Fons; Cartaz e Programa_ Pablo Otero; Cenografia, Dramaturgia e Direção_ Fernando Dacosta

dia 23 [domingo]

teatro municipal da covilhã _ 21.30h

Esta é a história de alguém que olha para o trabalho e as portas estavam fechadas. Via como a sua cidade, se tornava cinzenta e envelhecida. Trancava à chave a morte. Não podia fazer o que queria. Saiu em busca de conhecimento, com curiosidade e inquietude, em viver. Ao retornar à sua cidade sente como os homens e mulheres cinzentos devoraram alegria, como deixam os outros seres humanos sem recursos para viver. Sente como devoram sem qualquer consideração o que poderiam ser outras formas de compreender a existência. O Café Liberdade é a sua resposta a esse mundo de que não gosta. Um espaço único, onde o que importa são as pessoas que o habitam. Pessoas que foram entrando no café e se conheceram ao som do piano, da bateria, dos livros que a Viajante colocava à disposição de todos. Jogam xadrez sob um candeeiro, dançam e drogam-se. Esse espaço foi-se construindo a partir do acolhimento da compreensão humana, da liberdade mais absoluta, a arte. Não falta quem trate em destruir esse espaço, a traição de uma sociedade fratricida, diante da denúncia e luta. O Café Liberdade tratará de persistir num mundo hostil com personagens especiais, como somos cada um de nós, como uma oferta a outro mundo possível no meio da guerra voraz na qual estamos imersos. Noite, música, amizade, luta, traição, polícia, marijuana, literatura, amor e desamor, também humor, a construção de um mundo em destruição, são algumas temáticas desta produção, abrangendo acontecimentos e encenação teatral. Uma resposta ao levantar-se todas as manhãs, uma chamada à ação.

Officine Dioniso_ Escola de Teatro Artimbanco_ Cecina_ Itália

Fearless Captain

dia 24 [segunda-feira] teatro municipal da covilhã _ 21.30h

Capitão Destemido é uma história sobre o mar. Como todos os contos do mar nascem de mitos, de palavras em voz baixa, de palavras reportadas do vento e das ondas. É uma história estratificada. É como a alquimia "Pathosformel" do oceano. Um capitão enfrenta o oceano e seus perigos, encontra Deus e a sua ausência. Há sentido no à deriva? Há sentido na paralisia eterna, quando não há vento? Há uma força humana que vai em direção ao horizonte, em direção aos limites. Fearless Captain é uma história que nasce das histórias, da Odissea, Moby Dick, Conrad, Coleridge, de canções de amor, de ruídos fortes. Nessas aventuras os atores e nós encontramos o nosso passado, as nossas memórias que vamos doar e partilhar. E as memórias tornam-se memórias de todos os homens, como canções doces, sem fim, espantosas e imensas como o mar.

ficha técnica_

Direção_ Andrea Minuti_ Cristiano Cappellini; Assistente de Direção_ Teresa Carducci; Dramaturgia_ Andrea Minuti; Luz, Som e Design_ Cristiano Cappellini; Organização_ Serena Bertini_ Teresa Carducci; Cenografia_ Cristiano Cappellini_ Andrea Minuti_ Teresa Carducci_ atores; Cocriação e Interpretação_ Areda Elezi_ Elisabetta Velotti_ Francesco Caniglia_ Irene Carli_ Leonardo Manetti_ Martina Logi_ Matilde Baroncini_ Nicola Galimberti_ Virginia Marchi

Grupo de Teatro da Universidade de Granada_ Espanha

Lecciones Milanesas

Tadeusz Kantor (1915-1990) é uma figura crucial da vanguarda do séc. XX. Em 1986 perante um público de estudantes pronuncia as "Lecciones milanesas" onde descreve a sua conceção da arte teatral, a sua forma de trabalhar e a maneira como aborda o drama, o espaço cénico e o trabalho com os atores. A sua produção ensaística está incluída no texto "Teatro de la muerte y otros ensayos". O seu desejo de criar um teatro autónomo, em que tudo acontece no palco, impulsionou este trabalho. O nosso objetivo foi construir uma peça à luz do legado de Kantor, deixando-nos acompanhar, atravessar por ele. Foi uma enriquecedora aventura, elaborada com elementos de reconstrução do seu Teatro da Morte (que continua apesar do passar do tempo, fazendo frente a um teatro morto) mas que sem dúvida, também está contaminada pela nossa própria experiência que nos incitou a construir a nossa autonomia dentro do seu inquestionável poder cénico. Quisera aproximar a sua figura aqueles que não conhecem e para os que sim, construir este momento como uma "celebração" que reafirme as palavras do filósofo: " não dependemos da imensidade do mundo, a imensidade do mundo depende de nós" (A. Schopenhauer).

ficha técnica_

Dramaturgia e Direção Artística_ Sara Molina; Intérpretes_ Dianna Camila Luco Corral_ Álvaro Holgado García_ Salma El Amrani El Marini Gallardo_ Pablo Martínez Rodrígues_ Candela Carrascal López_ Andrés Montero Navarro_ Emilio Ruiz Navarro; Espaço Cénico e Vestuário_ Sara Molina [inspirados na obra de Tadeusz Kantor]; Iluminação_ Sara Molina_ Daniel Gutiérrez_ Enric Martín; Agradecimentos_ Maria José Sánchez Montes_ Julia Nawrot

dia 25 [terça-feira]

teatro municipal da covilhã _ 21.30h

Nesta peça a experiencia de um encontro entre mulheres é o ponto de partida. Coloca-la contra os pontos de fuga será a nossa desculpa para nos entrarmos e portanto a nossa proteção. Não importa o passado: somente o presente que se encontra entre o aqui e o agora. Agora é o momento de vermos o invisível, ser parte de quaisquer lugares e perdemo-nos fruto de encontros e desencontros.

A onde se fugan as valentes

ficha técnica_

Direção Artística_ Juan Carlos Zahera; Coreografia_ Xiana Vilas; Produção_ Vicerrreitoria de Estudantes, Cultura e Formación Continua; Bailarinas_ Paula Cabrito_ Ángeles Dobao_ Myriam Gallego_ Ipek Guler_ Patricia Martínez _ Mª José Pérez

Compañía de Danza da Universidade de Santiago de Compostela_ Espanha

dia 26 [quarta-feira] teatro municipal da covilhã _ 21.30h

dia 26 [quarta-feira]

teatro municipal da covilhã _ 22.00h

Aula de Danza Normal da Universidade da Corunha_ Espanha

Animais de Hábitos Nocturnos

A maioria dos animais mostra padrões de comportamento não muito diferentes do das pessoas. Trocar o dia pela noite faz parte do estilo de alguns animais.

Os animais noturnos têm os sentidos mais agudizados. Os seus corpos possuem adaptações especiais que desenvolvem capacidades únicas para apanhar a sua presa. Apesar de este comportamento se opor à natureza diurna do estilo de vida humano, estes animais acrescentam qualidade a todo o reino animal.

ficha técnica_

Direção_ Rut Balbis; Vestuário_ Aula de Danza da UDC; Música e DJ em cena_ Javier Pérez_ Jas Processor; Criação e Interpretação_ Benedetta Cerioli_ Estefanía Abelendas_ Kaila San Fabián_ Laura Ríos_ Natalia Rivas_ Tiffani López

AMOR é o nome civilizado que damos ao desejo. Desejo é um corpo, amor é uma palavra. Sabemos o que o amor não é, mas nunca saberemos ao certo o que é. Todos somos imperfeitos no amor. Para o amor estamos sempre atrasados! Os perfeitos são uma superfície lisa por onde escorregamos e caímos…

Perfeitas são as pessoas que ainda não conhecemos. Na vida real somos todos imperfeitos. Quando desconhecemos as imperfeições de alguém, desconhecemos esse alguém e ficamos impedidos de amar.

O amor é a maior imperfeição humana. Temos de ser felizes por um instante. Afinal para que serve o amor, se a vida não passa de um instante? Um fugaz instante…

diário dos imperfeitos

ficha técnica_

Produção_ ASTA; Encenação e dramaturgia_ Marco Ferreira; Texto_ João Morgado; Interpretação_ Carmo Teixeira_ Graça Faustino_ José Meira_ Sérgio Novo; Espaço Cénico e Vídeo_ Marco Ferreira_ Figurinos e Cenografia_ ASTA; Construção de Cenografia_ João Cantador; Conceção Sonora_ Gabriel de Almeida [Gabi]; Desenho de luz_ Marco Ferreira; Design Gráfico e Fotografia_ Sérgio Novo; Montagem e Operação Técnica_ João Cantador; Agradecimentos_ Sr. Santarém_ Rui Garcia_ Reciascenção - reciclagem de sucatas Lda._ Álvaro Ascenção_ Miguel Rainha_ Pinus Verde (Esta criação foi iniciada em residência artística na Casa Grande da Barroca do Zêzere [Fundão]).

ASTA_ Associação de Teatro e Outras Artes

dia 27 [quinta-feira] teatro municipal da covilhã _ 21.30h

dia 28 [sexta-feira]

teatro municipal da covilhã _ 21.30h

Laboratório de Dança da Universidade Carlos III de Madrid_ Espanha

LIMINAL

Os mitos da dança clássica devolvem-nos o olhar propiciando a memória do que sempre fomos. A Inocência preenche espaços liminares, aqueles em que a falta de estrutura e hierarquia originam as mudanças mais profundas e inevitáveis no ser humano.

ficha técnica_

Direção Artística_ Eva Sanz; Intérpretes_ Marta Rodríguez_ Sol Romero_ María Aguado_ Catalina Rubio_ Alba González_ Carolina León; Criação Artística_ Eva Sanz_ Jaime Conde_ Matías Zanotti_ Javier Aparicio_ Marina Aznar

Mastiga, toca, cospe, mastiga, nada, engole, cospe nada, toca, mastiga, nada, nada, engole, volta a mastigar. Lançam-se os dados, aqui dentro o espaço é partilhado mas ninguém tem nome, figuras nas quais todos nos transformamos esporadicamente, autómatos assexuados que procuram identidade nos -ismos, nas -ias e nos neos. Os corpos? Parecem respirar. Produzem a sensação de estar perto. Olhos vidrados, como se pensassem. Não representam o corpo gracioso - impassível, ágil, subtil e claro - mas o da vida quotidiana - perturbado, desajeitado, pesado e opaco - Um corpo não. Um exacerbar do instantâneo, que corrói, que alimenta um saber como POP, o micro-ondas soou, as pipocas estão prontas. Um hoje caracterizado pela constante falsa intimidade, na qual o esforço e a espera se tornaram obsoletos, acabando por serem descartados pela força fraca, resultante do imediato. Só farrapos de conversa, de tiques de uma linguagem contaminada pela chamada democracia. Aqui dentro ainda não sabemos o que combater, mas ansiamos pela oportunidade de guerrear por uma causa nobre, juvenil, infantil, esporádica... Que nome te inventar, tu que adormeces numa vaidade preguiçosa? Quero gritar o manifesto, mas não tenho palavras para lhe dar forma. Querer um mundo novo, querer um mundo calmo na sua agitação, querer um gelado quando o sol nasce, que é quando percebemos que tudo começa. Querer que parem de gritar "cuidado..". Querer poder atravessar a estrada sem ter que esperar pelo sinal, mas querer sair ileso. Carrega no botão. Entra em piloto automático, espera, ainda não encontras-te? Procura, não chega?... mas não pares, diz o que não interessa, diz a tua indecisão, o olhar fica preso no outro...não adianta o comando esta a ser comandado. Conservar aberto:

Caducado

ficha técnica_

Encenação_ Criação Coletiva; Colaboração_ Bernardo Nabais; Intérpretes_ Ana Lopes_ Beatriz Wellenkamp Carretas_ Carlota Barbosa_ Carolina Botelho de Sousa_ João Marques_ José Sotero_ Laura Morais da Silva_ Maria Alves; Sonoplastia_ José Sotero; Figurinos, Desenho de luz, Cenografia e Produção_ Coletivo de atores; Texto_ Criação original; Agradecimentos_ Escola Superior de Teatro e Cinema_ Álvaro Correia

Os Mandrágora_ Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa

dia 29 [sábado] teatro municipal da covilhã _ 21.30h

dia 21 de março_ «Sem Palavras»

teatro municipal da covilhã _ 17.00h às 19.30h

workshop teatral(maiores de 18 anos, até 20 pessoas)

Neste workshop, que inclui a apresentação de uma curta performance sua, ensinará algumas técnicas e métodos que possibilitam criar uma pequena cena poética, visualmente atraente, sem falar. Marco convida-nos a explorar a singularidade artística do silêncio propondo a construção de narrativas não-verbais, numa ampliação do espaço criativo que nos rodeia. O silêncio é a chave para a expressão mais genuína do corpo e da alma podendo ser uma metáfora muito poderosa para a sociedade moderna, fornecendo novas percepções sobre o mundo que nos rodeia. O silêncio é um caminho interior que nos liga às nossas memórias, uma forma privilegiada de comunicação e uma ferramenta de consciência e criação de (novos?) valores éticos colectivos. Este workshop é sobre o poder de estar no “aqui e agora” e sobre a criação de um espaço ritual poético comum usando a nossa genuína e verdadeira "voz". A participação é aberta a todas as pessoas especialistas nas suas próprias vidas que tenham vontade de se surpreender.

Sobre o formador_ Marco Ferreira é um criador teatral com um genuíno interesse na colaboração artística de processos de criação teatral comunitária. A sua formação no Centro Dramático de Évora levou-o a embarcar em projetos com encenadores portugueses e estrangeiros, sendo depois selecionado para a ISTA (International School of Theatre Antropology) de Eugenio Barba, onde descobriu que a essência do actor está na sua interioridade. A partir de 2000, começou a colaborar com a companhia de teatro Baal17 em Serpa, desenvolvendo um percurso bastante nutrido na utilização do teatro como ferramenta de consciência e transformação social. O seu interesse nas diferentes formas de Teatro Participativo levou-o a uma especialização (Applied and Participatory Theatre) na Finlândia e a realizar várias formações em Portugal e no estrangeiro.

de 14 a 29 de março

teatro municipal da covilhã _ 21.00h

mercadonegro

mercadonegro é uma espécie de feira onde se pode encontrar de tudo um pouco; livros, cd's, dvd's, roupas, sapatos, etc. alguns destes materiais são usados, outros novos.

Uma oportunidade única para adquirir este ou aquele objecto que estava perdido no tempo e que, quem sabe, neste mercadonegro, pode encontrar… o que tanto procurava há muito.

organização _ TeatrUBI / ASTA

Bilhetes_

diário_ sócios ASTA & TeatrUBI; estudantes; desempregados; cartão + 65 - 2,50€

normal – 5,00€

geral_sócios ASTA & TeatrUBI; estudantes; desempregados; cartão + 65 - 25,00€

normal – 45,00€

Portadores Cartão Amigo ASTA – ENTRADA LIVRE Sócios Fundação INATEL – ENTRADA LIVRE

14 a 29 de março de 2014 Teatro Municipal da Covilhã

- 21.30h

Universitário

da Beira Interior

18º Ciclo de Teatro

Organização _ TeatrUBI e ASTA

DIA GRUPO PEÇATeatrUBI_Grupo de Teatro da Univ. da Beira Interior/ ASTA_ Associação de Teatro e Outras Artes_ Covilhã [Portugal]Ajidanha_ Associação de Juventude de Idanha-a-Nova [Portugal] GTal_ Grupo de Teatro Académico de Leiria [Portugal]Cía. Licenciada Sotelo_ Ourense [Espanha]Fc-Acto_ Grupo de Teatro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa [Portugal]Aula de Teatro da Universidade de Santiago de Compostela [Espanha]Trécola Teatro_ Ourense [Espanha]Turma d'artes 12º D_ Escola Secundária Campos Melo_ Covilhã [Portugal]ASTA [Covilhã_ Portugal] & Trécola [Ourense_ Espanha]Maricastaña_ Aula de Teatro Universitária de Ourense [Espanha]Officine Dioniso_Escola de Teatro Artimbanco_ Cecina [Itália]Grupo de Teatro da Universidade de Granada [Espanha]Compañía de Danza da Universidade de Santiago de Compostela [Espanha]Aula de Danza Normal da Universidade da Corunha [Espanha]ASTA_ Associação de Teatro e Outras Artes_ Covilhã [Portugal]Laboratório de Dança da Universidade Carlos III de Madrid [Espanha]Os Mandrágora_ Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa [Portugal]

Diagnóstico: Desgosto Patológico

À Deriva

Suicídio de AmorSilêncio por favor

Histórias a Preto e Cores

APNEA 2ª Variación

A Leveza…

Lux et Umbra, Creando

ama~dor

Café Liberdade

Fearless Captain

Lecciones Milanesas

A onde se fugan as valentes

Animais de Hábitos Nocturnos

diário dos imperfeitos

LIMINAL

Caducado

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_mercadonegrode 14 a 29 de Março de 2014_Teatro Municipal da Covilhã:

dia 21_ «sem palavras» - workshop teatral_ das 17.00h às 19.30h