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ENTREVISTA André Salamanca 1 CONTO No moinho – Eça de Queirós 3 1473 JORNAL ETAPA – 2014 • DE 22/05 A 04/06 Jornal do Vestibulando ENSINO, INFORMAÇÃO E CULTURA ENTREVISTA Como treineiro fez 39 pontos. Um ano depois chegou ao 2º lugar na FEA-USP. André Salamanca Em 2013: Etapa Em 2014: Administração FEA-USP André Salamanca fez vestibular para Administração. Fez escola técnica pública e, no ano anterior, como treineiro, conseguiu atingir 39 pontos na 1ª fase da Fuvest. Veio para o cursinho, estudou muito firme. Pegou o 2º lugar da FEA-USP. Aqui ele conta como se preparou no cursinho e fala de sua entrada na USP: “Ingressar numa faculdade é uma coisa fascinante”. ENTRE PARÊNTESIS Sapo no bebedouro 8 SERVIÇO DE VESTIBULAR Inscrições 8 ARTIGO Mutações genéticas aumentam o risco de tuberculose 6 POIS É, POESIA Álvares de Azevedo 7 JV – O que motivou você a escolher Adminis- tração como carreira? André – Fiz na Federal de São Paulo o curso técnico de Informática integrado ao Ensino Médio, que dura quatro anos. Decidi por Administração quando, no 3º ano, fui a uma feira de profissões na USP. Antes, es- tava entre Administração e Economia. Qual foi o seu primeiro contato com o Etapa? Minha irmã fez Etapa há cinco anos e está na USP, no curso de dupla formação FAU-Poli, que dura sete anos. Vim por recomendação dela. E da Federal, por- que muita gente de lá vem estudar aqui. Muitos dos meus amigos vieram, era uma turma bem grande. Você estava animado ao começar no cursinho? Não tem como subestimar a Fuvest, mas eu estava animado. Dos amigos que estavam fazendo o 4º ano na Federal e vieram para o Etapa, um que estava na minha sala queria Direito, outros queriam Engenharia ou Medicina. Eu via o esforço deles e conseguia me espelhar neles, sabe? Ficava aquela competição de nota de simulado, coisas assim. Quando entrou no Etapa, você estava no 4º ano na Federal. Como era sua rotina? No primeiro semestre eu vinha de manhã às aulas do Etapa; à tarde, no primeiro semestre, fazia estágio; à noite ia para a Federal. No estágio eu conseguia tra- balhar uma hora a mais por dia durante quatro dias e aí folgava em um. Então eu podia assistir às palestras no Etapa. Qual era seu método de estudo? O que funcionou bastante para mim foi prestar o máximo de atenção na aula. Conseguia apren- der bastante com o professor. Fazia reforço também, o JADE [Reforço para Jornalismo, Administração, Direito e Economia], sábado de manhã. Outra coisa que fiz: resolvi as provas da Fuvest desde 2006, 2007. Foi um método que funcionou bastante, fazer as provas antigas para ver realmente como é o exame da Fuvest. Você estudava no fim de semana? No sábado, eu chegava em casa depois do simulado e corrigia as questões que tinha errado, as questões que tinha chutado. Refazia todas. Além disso, no fim de semana, às vezes, fazia Redação ou a leitura de alguma coisa mais tranquila. Outra coisa que eu fazia bastante era ver o EAD [vídeos do Etapa/Educação À Distância]. A parte de História e Geografia era o que eu mais assis- tia. Era mais tranquilo, uma coisa que não cansa tanto, você está no conforto de casa, dá para assistir. Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no ano passado? Em matérias, Português e principalmente Biologia. Em Português eu tinha dificuldade na parte de inter- pretação de texto. Em Biologia, o fato de não gostar tanto me bloqueava um pouco no estudo. Nas pro- vas, a dificuldade era o tempo. Nas primeiras provas eu, às vezes, comprometia a resolução de algumas questões por causa de tempo. Você falou que tinha dificuldade principal- mente em Biologia. Fez um estudo mais con- centrado na matéria ou deixou de lado? Eu procurei não deixar de lado nenhuma matéria. De modo geral, Biologia é um assunto que não me interessa tanto, mas tinha alguns pontos de que eu gostava. Às vezes, o professor enfatizava que determi- nado ponto era realmente importante e eu procurava aprender. Nas provas anteriores da Fuvest eu procurava os tópicos mais importantes, os mais recorrentes e focava neles. Ao longo do ano sempre foquei mais nas matérias prioritárias do meu terceiro dia na 2ª fase da Fuvest, que eram Matemática, História e Geografia. Você usava o Plantão de Dúvidas em quais matérias? A maioria das vezes era para Redação. Para Matemática eu fui algumas vezes. No final do ano usei para Geogra- fia. Eu acessava muito o Plantão Virtual, praticamente para todas as matérias. Acessava pelo celular enquanto estava estudando, então eu conferia na hora. Como você treinava suas redações? Eu sempre gostei de escrever. Como estava com difi- culdades na parte de interpretação, dei um gás maior em Redação. Além das redações que eram passadas em sala, fazia as do simulado. As do JADE eu consegui fazer todas. Qual era a frequência? No primeiro semestre, uma a cada 15 dias, mais ou menos. No segundo semestre tinha mais redações, mais propostas para serem entregues. Isso natural- mente me forçou a treinar mais. De setembro até de- zembro eu tentei manter a média de uma redação por semana. Eu sabia que ia me ajudar nas questões dis- sertativas, na capacidade de expressão. Por exemplo, em uma questão de História, se eu sabia a resposta, não tinha dificuldade em expressá-la. A resposta fluía. Você fez muitos simulados? Fiz todos. Foi uma coisa que ajudou bastante. De- pois comparava com a resolução. Isso dava para ver as fraquezas e no que eu devia focar. Os simu- lados permitiram que eu selecionasse as priorida- des para estudar. VOCÊ SABIA QUE... Dom Quixote 7 Je_1473.indd 1 20/05/2014 15:08:14

1473 Jornal do Vestibulando - ETAPA matérias prioritárias do meu terceiro dia na 2 ª fase da Fuvest, que eram Matemática, História e Geografia. ... Jornal do Vestibulando

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ENTREVISTA

André Salamanca 1CONTO

No moinho – Eça de Queirós 3

1473

JORNAL ETAPA – 2014 • DE 22/05 A 04/06

Jornal do Vestibulando ENSINO, INFORMAÇÃO E CULTURA

ENTREVISTA

Como treineiro fez 39 pontos. Um ano depois

chegou ao 2º lugar na FEA-USP.

André SalamancaEm 2013: EtapaEm 2014: Administração FEA-USP

André Salamanca fez vestibular para Administração. Fez escola

técnica pública e, no ano anterior, como treineiro, conseguiu

atingir 39 pontos na 1ª fase da Fuvest. Veio para o cursinho,

estudou muito firme. Pegou o 2º lugar da FEA-USP. Aqui ele

conta como se preparou no cursinho e fala de sua entrada na

USP: “Ingressar numa faculdade é uma coisa fascinante”.

ENTRE PARÊNTESIS

Sapo no bebedouro 8

SERVIÇO DE VESTIBULAR

Inscrições 8

ARTIGOMutações genéticas aumentam o risco de tuberculose 6

POIS É, POESIA

Álvares de Azevedo 7

JV – O que motivou você a escolher Adminis-

tração como carreira?

André – Fiz na Federal de São Paulo o curso técnico de Informática integrado ao Ensino Médio, que dura quatro anos. Decidi por Administração quando, no 3º ano, fui a uma feira de profissões na USP. Antes, es-tava entre Administração e Economia.

Qual foi o seu primeiro contato com o Etapa?

Minha irmã fez Etapa há cinco anos e está na USP, no curso de dupla formação FAU-Poli, que dura sete anos. Vim por recomendação dela. E da Federal, por-que muita gente de lá vem estudar aqui. Muitos dos meus amigos vieram, era uma turma bem grande.

Você estava animado ao começar no cursinho?

Não tem como subestimar a Fuvest, mas eu estava animado. Dos amigos que estavam fazendo o 4º ano na Federal e vieram para o Etapa, um que estava na minha sala queria Direito, outros queriam Engenharia ou Medicina. Eu via o esforço deles e conseguia me espelhar neles, sabe? Ficava aquela competição de nota de simulado, coisas assim.

Quando entrou no Etapa, você estava no 4º

ano na Federal. Como era sua rotina?

No primeiro semestre eu vinha de manhã às aulas do Etapa; à tarde, no primeiro semestre, fazia estágio; à noite ia para a Federal. No estágio eu conseguia tra-balhar uma hora a mais por dia durante quatro dias e aí folgava em um. Então eu podia assistir às palestras no Etapa.

Qual era seu método de estudo?

O que funcionou bastante para mim foi prestar o máximo de atenção na aula. Conseguia apren-

der bastante com o professor. Fazia reforço também, o JADE [Reforço para Jornalismo, Administração, Direito e Economia], sábado de manhã. Outra coisa que fiz: resolvi as provas da Fuvest desde 2006, 2007. Foi um método que funcionou bastante, fazer as provas antigas para ver realmente como é o exame da Fuvest.

Você estudava no fim de semana?

No sábado, eu chegava em casa depois do simulado e corrigia as questões que tinha errado, as questões que tinha chutado. Refazia todas. Além disso, no fim de semana, às vezes, fazia Redação ou a leitura de alguma coisa mais tranquila. Outra coisa que eu fazia bastante era ver o EAD [vídeos do Etapa/Educação À Distância]. A parte de História e Geografia era o que eu mais assis-tia. Era mais tranquilo, uma coisa que não cansa tanto, você está no conforto de casa, dá para assistir.

Quais foram as principais dificuldades que

você enfrentou no ano passado?

Em matérias, Português e principalmente Biologia. Em Português eu tinha dificuldade na parte de inter-pretação de texto. Em Biologia, o fato de não gostar tanto me bloqueava um pouco no estudo. Nas pro-vas, a dificuldade era o tempo. Nas primeiras provas eu, às vezes, comprometia a resolução de algumas questões por causa de tempo.

Você falou que tinha dificuldade principal-

mente em Biologia. Fez um estudo mais con-

centrado na matéria ou deixou de lado?

Eu procurei não deixar de lado nenhuma matéria. De modo geral, Biologia é um assunto que não me interessa tanto, mas tinha alguns pontos de que eu gostava. Às vezes, o professor enfatizava que determi-nado ponto era realmente importante e eu procurava aprender. Nas provas anteriores da Fuvest eu procurava

os tópicos mais importantes, os mais recorrentes e focava neles. Ao longo do ano sempre foquei mais nas matérias prioritárias do meu terceiro dia na 2ª fase da Fuvest, que eram Matemática, História e Geografia.

Você usava o Plantão de Dúvidas em quais

matérias?

A maioria das vezes era para Redação. Para Matemática eu fui algumas vezes. No final do ano usei para Geogra-fia. Eu acessava muito o Plantão Virtual, praticamente para todas as matérias. Acessava pelo celular enquanto estava estudando, então eu conferia na hora.

Como você treinava suas redações?

Eu sempre gostei de escrever. Como estava com difi-culdades na parte de interpretação, dei um gás maior em Redação. Além das redações que eram passadas em sala, fazia as do simulado. As do JADE eu consegui fazer todas.

Qual era a frequência?

No primeiro semestre, uma a cada 15 dias, mais ou menos. No segundo semestre tinha mais redações, mais propostas para serem entregues. Isso natural-mente me forçou a treinar mais. De setembro até de-zembro eu tentei manter a média de uma redação por semana. Eu sabia que ia me ajudar nas questões dis-sertativas, na capacidade de expressão. Por exemplo, em uma questão de História, se eu sabia a resposta, não tinha dificuldade em expressá-la. A resposta fluía.

Você fez muitos simulados?

Fiz todos. Foi uma coisa que ajudou bastante. De-pois comparava com a resolução. Isso dava para ver as fraquezas e no que eu devia focar. Os simu-lados permitiram que eu selecionasse as priorida-des para estudar.

VOCÊ SABIA QUE...

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ENTREVISTA2

Jornal ETAPA, editado por Etapa Ensino e Cultura

REDAÇÃO: Rua Vergueiro, 1 987 – CEP 04101-000 – Paraíso – São Paulo – SP

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Egle M. Gallian – M.T. 15343Jornal do Vestibulando

Quais eram seus resultados nos simulados?

Em todos os simulados da Fuvest as minhas notas sempre se mantiveram acima da nota de corte, com uma margem bem tranquila.

Em quais faixas de nota você ficava?

A maioria era C mais.

Na Redação, quais eram as faixas?

A maioria era C mais, entre 7 e 8. Teve uma em que eu tirei 8,5, acho que veio um B. As redações do simulado da Unicamp eram um relatório e uma reportagem, tirei A nas duas. Ao longo do ano as propostas vão ficando mais difíceis e as correções, mais rígidas. Se mantivesse uma nota mais ou me-nos constante, como mantive, estava evoluindo.

Você leu as obras indicadas pela Fuvest e

Unicamp como obrigatórias?

Eu tinha lido algumas no Ensino Médio. No ano passado eu li Memórias póstumas de Brás Cubas, Vidas secas, Capitães da Areia, Memórias de um

sargento de milícias. O cortiço eu já tinha lido, Viagens na minha terra eu comecei a ler, mas pa-rei. O único com que eu não tinha tido contato era Til. Foquei nos resumos e nas palestras. O profes-sor também tinha recomendado Sentimento do

mundo, de Carlos Drummond de Andrade, não só pela leitura obrigatória como por ele representar o Modernismo.

Você assistiu a todas as palestras sobre as obras?

Vi todas presencialmente. E as palestras sobre as obras em que tive mais dificuldade eu revi no final do ano no EAD.

Em que as palestras ajudam a compreender

as obras?

A palestra amplia o horizonte que você tem do livro. Ela permite entender o que você leu. Teve livros que eu li depois de assistir à palestra, então, ao terminar de ler, eu tive um entendimento bem mais comple-to, bem mais sólido.

Nas férias de julho, o que você fez?

Eu dividi. Já tinha terminado o estágio e na primeira semana eu estudei duas ou três horas por dia. Na outra semana eu viajei com meus amigos. Deu um gás bem grande para o segundo semestre.

No segundo semestre, sem o estágio, o que

mudou no seu estudo?

Eu conseguia fazer mais exercícios, conferir a maté-ria do dia, ver a teoria. Eu me sentia mais tranquilo para estudar, pois não tinha correria. Quando me programava para ficar na Sala de Estudos eu conse-guia fazer mais exercícios, conseguia ver a matéria do dia, as minhas próprias anotações ou consultar a apostila. Teve época em que eu cheguei a trazer apostilas antigas, para retomar algumas coisas e realmente fixar. Comecei também a ver provas an-teriores da Fuvest.

Qual foi sua pontuação na 1ª fase da Fuvest?

Com o bônus, fui para 81 pontos. O corte ficou em 50.

Você ficou 31 pontos acima do corte. O que

achou desse resultado?

Foi um bom desempenho, importante para me manter motivado para a 2ª fase. Mas com os pés no chão, sem achar que o jogo já estava ganho.

No ano anterior, quando prestou como trei-

neiro, quantos pontos você fez na 1ª fase?

Fiz 39.

Da 1ª para a 2ª fase mudou seu método de

estudo?

Eu me mantive estudando até o final de 2013, vim a todas as aulas. Comecei a fazer um pouco mais de re-sumos e montei um esquema de palavras-chaves para fazer mais exercícios. Depois, para montar a resposta não tinha dificuldade. Nas escritas, treinava um pou-co o estilo de prova. Imprimia provas da Fuvest para ver o espaço, a área que tinha para escrever. Em Ma-temática e outras de Exatas também tinha de expor raciocínio.

Na 2ª fase, quais foram as suas notas?

No primeiro dia eu tirei 63,8 na prova de Português e Redação. Na Redação, minha nota foi 75. No se-gundo dia, na prova geral, tirei 60,9. No terceiro dia, das matérias prioritárias, 66,7.

Na escala de zero a 1 000, qual foi sua pon-

tuação?

A pontuação final deu 797,4, já com o bônus.

Na carreira, como você se classificou?

2º lugar [em toda carreira Economia, Administração, Ciências Contábeis e Atuária, da FEA, para a qual a Fuvest convocou, na 2ª fase, 1 596 candidatos].

Como ficou sabendo de sua aprovação para

a FEA?

Eu vi em casa pela Internet e depois vim para cá.

O que sentiu ao ver seu nome na lista?

Agora, uma nova vida, um novo universo. Novos estudos, novas pessoas, uma vida realmente nova. Sensação de missão cumprida.

Como foi a matrícula na FEA?

Eles foram bem atenciosos na recepção. Tiraram uma foto dos alunos na entrada, que depois man-daram para todo mundo. Feita a matrícula, teve a apresentação das entidades da faculdade e muita informação. Depois teve o trote com tinta, farinha, corte do cabelo e tudo mais. Foi um dia bem legal.

Quais são as matérias do curso de Adminis-

tração no primeiro semestre?

Fundamentos de Microeconomia, Fundamentos de Administração, Contabilidade para Administração, Computação para Administração e Matemática Apli-cada, que é Cálculo.

De qual você está gostando mais?

Microeconomia é uma aula bem ampla, bem legal. Também gosto de Fundamentos de Administração: é uma grande introdução, com uma parte histórica, a escola clássica e tal. É bem dinâmica. De Matemática eu gosto bastante, então estou gostando de Cálculo. Com Computação eu já tinha contato, tranquilo. Com Contabilidade nunca tinha tido contato, foi bastante difícil no começo. A matéria em si eu acho legal.

Do que mais gostou até agora?

O ambiente universitário é fascinante. Estar na USP é uma realidade bem diferente. Conhecer outras carreiras, pessoas diferentes. Acho que é o que te-nho gostado mais. Na FEA, o que me surpreendeu foi a qualidade dos professores, sua didática.

Além das aulas, você está participando de al-

guma atividade na FEA?

Estou no cursinho da FEA, como coordenador de marketing.

O que você faz?

Fazemos o processo seletivo dos alunos para entrar no cursinho. A demanda é maior do que as vagas. Agora estamos desenvolvendo o projeto de um workshop de profissões, visitando todas as áreas para realizar uma feira de profissões voltada para os alunos do cursinho. Além disso, estou na bate-ria, ensaiamos duas vezes por semana. No início do ano, até a competição dos bichos, estava também na natação. Não sei se vou retomar.

Na Administração tem uma área que você

pretende seguir?

Ainda não tenho certeza. É uma carreira bem am-pla. Não pretendo trabalhar no mercado financeiro, talvez consultoria ou outras áreas assim. Agora que entrei no cursinho me identifiquei bastante com a parte de marketing, de pessoas. Acho que mais vol-tado para essa área, mas como gosto bastante de Matemática ainda fico num dilema.

Para você, o que foi importante no Etapa?

De modo geral, acho que foi a atenção dada aos alunos. Eu me sentia bem acolhido pelos profes-sores, funcionários, plantonistas. Às vezes chega-va um e-mail, alguma cartinha do Etapa, era uma motivação bem grande também. Eu via que o es-forço era conjunto. O clima de vestibular é bem tenso e eu sentia que no Etapa isso conseguia ser amenizado. Isso dá um conforto bem grande para você estudar: “Estou fazendo Etapa, estou fazen-do a coisa certa”. No final da Revisão teve aqueles minutinhos em que a gente fez relaxamento, alon-gamento, exemplo de coisas que marcavam bas-tante. Eles estão se importando não só em dar a matéria, mas em dar apoio também. Uma atenção especial, valorizei bastante isso.

Como fica marcado para você o ano passado?

Além de ser um ano corrido, foi um ano de grande análise pessoal, muito conhecimento, muita coisa nova. A maior realização que eu tive até hoje foi passar na USP. Um ano que me preparou para isso, é um ano que realmente traz bastante experiência. Questão de disciplina, questão de confiar em você mesmo, saber seus limites, saber o que você con-segue. Fica marcado como um ano de experiências muito importantes.

Hoje você acha que está diferente de quando

começou no cursinho?

Sim. Com a mente bem mais aberta, fundamental para esta área mais de Humanas. A parte de es-tudos e desenvolvimento pessoal também. Ques-tão de disciplina de modo geral, você conseguir se manter focado. É um desafio muito grande. Traz um aprimoramento pessoal muito grande.

Você quer dizer mais alguma coisa para nos-

sos alunos?

Os professores sempre passam a visão de que a faculdade é um mundo novo. Não custa reforçar, vale a pena. Além da realização pessoal de atingir o objetivo, ingressar numa faculdade é uma coisa fascinante.

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