(15) HERNANDEZ, Leila Leite. A África na Sala de Aula. São Paulo Selo Negro, 2005. pp.91-108

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    CIVILIZADOS ' E ''PRIMITIVOS'' NA.... _....

    CONSTITUJAO DO SISTEMACOLONIAL AFRJCANO

    Notas sobre o mperialsmo colonalA partilha deu incio .conquista, processo por meio doqual se acelerou a violncia geogrfica,. com a explorao generalizada dos diversos espaos geopolticos do continenteafricano. A essa fase inicial de perda da soberania dos africa..nos seguiu-se o perfodo da estrutur-a.o do .sistema co ionial.

    Embo.ra seja hoje consenso que o colonialismo foisultante da concorrncia ec.onmica e do expansionismodos pases europeus, vale a pena incorporar como dimenso

    pr.pria desses processos algumas consideraes apresentadas por Hannah Arendc.Em cclmperialismo,, a autora identifica trs aspectos fundamenlais do ' 'imperialismo colonial', europeu na sua fase de 1884 a 1914, apresentando-os comoprefiguraes dos fen.menos toralirrios do scuJ.o XX, qnais sejam: o nazismo e___ 1.. .. lo ~ L a 1 m 1 s m o

    A novidade da argumentao de Arendt reside em afumar que o impe-rialismo colonial apresenta 1COffiO uaos fundamentajs o ex:p1ansionismoJ a bu-rocracia colonial e o racismo. Segundo a autor-a., uma das mais importan tesfilsofas do sculo XX, a compreenso do expansionismo transcende a esferaeconmica por ser um _ objetivo permanente e supremo 1da polticaJJ, p o r t a n t r ~a idia central do imperialismo ncontm uma esfera poltica traduzida por umabase ilimitada de poder cujo supone a fora poltica presente na vocao para ad . - gl L 1 2 D 1 d l d l d dim1naao .oaw .. . dlI que o mo e o aren nano, apresenran o wna -.scor.-.dncia explcita 1d famosa idia de Lnin de que o imperialismo o lrimo es.t-1.. ARENDT,. Haonah. ImperialismoTI . l n ~ Origens otalitarismo: anti semitismot imperialismo to

    talitarisrno. S.o Paulo: Companhia das Letras, 19891 146-338 .2. Ibidem 146-8.7.

    1\aterial c01n dlreit0s autorais

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    .grficas, exp1osies universais e feiras .mun 1diais, mi,ensos rimais de massa emq_u 1e o Ocidrente se au:ro-representava glorificando uma misso civili7.atJriaa.uto-atribulda. N'essas ocasies eram exibidas naes e mundos vegetal,. animale humano s ~ n o um sistema classificatrio rque obedecia escala evolutivaglorifi.cada pela antropologia vitoriana .

    Soh.r1erudo as exp1osies universais, eram as manifestaes culturais maisevidentes de afirmao 1dos grandes imprios, em que representavam a si pr6-. ( d '' 'ili d ,, i )) ( ' l 'b b )pr1os o mun o c1v za o e os povos exoocos se 1 vagens e. ar aros .com os quais tinham conta[o Tornando evidentes homens e culturas, as diferenas eram apresentadas como critrios para glorificar a .misso civilizatria,doseuropeus na f r i c a ~

    Pa illio reprodulindo. --- 7 iil..:J I l uma cid;idd t se nega)esa

    na Exposio Universaid 1889N em Paris.Cario-pDscal da lojade dcpa T:ramenros

    i . l l l r l i i i i i i i l ~ ~ i i i l l l i i l l i l l l l l i i m l l _ . . ._ ; ._ lll Au Bon M rch.

    Pavilho reproduzindouma rua do Cairo na.Exposio J1 i ersa-' d.el 9 en1 Paris.

    1 u 1 1 o1 ire1tns aut 1ais

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    nirus assimilacionista ou de diferenciao consideradas as variaes administrarivo.-jurdicas pr.prjas da do.minao de ,cada metr6.po le europia. Da mesmaforma preciso com.preen 1der as panicularidades histrico-estruturais de cadadomnio recuperando-se, com isso1 caracrerfscicas decisivas da histria p.r-colonialdo continente africano Dito de outra forma: muita pesquisa hist61ri.ca se faz

    li nh 1 .J.... d .necessar1a para amp armos o nosso co 1 ecim,en.to acerca ua natureza e .o s1gnificado das oolonizacs, assim 1como dos diferentes impactos que acarretaramnas versas soci,edades africanas Por fim a essncia desse argumento c_hama aateno para as possibilidades de identificar as relaes entre os colonialismos eos processos e s estratgias de luta para a consecuo das independ,ncias

    rvlateral corn direi os auto ais