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Grafiteira Premiada eleita como uma das 150 mulheres que estão bombando no mundo! Por Alvim Kingdom 15.5.12 0 comentários Muros dividem espaços. Mas, para a grafiteira carioca Panmela Castro, servem para aproximar pessoas e discutir os direitos das mulheres por meio de imagens. “No muro, a arte toca todas as pessoas, independentemente de sexo, raça ou gênero. Mesmo sem querer, a pessoa acaba assimilando a ideia”, diz.Ela usa o grafite e a arte de rua como ferramenta para promover uma mudança cultural. “A igualdade está escrita no papel. Mas culturalmente as coisas são diferentes. Isso precisa mudar”, diz a grafiteira de 29 anos. Mais conhecida pela assinatura Anarkia Boladona, ela teve uma trajetória muito rápida e se destacou no universo ainda predominantemente masculino do grafite. Seu trabalho tem uma importante carga autobiográfica e aborda temas como as relações de poder sobre o corpo da mulher, a sexualidade e o desbravamento do espaço urbano pelo ser feminino. São imagens de mulheres fortes que refletem sobre as relações de gênero. A convite de uma ONG de direitos humanos da Baixada Fluminense, a ComCausa, há dois anos Anarkia criou o projeto “Grafiteiras pela Lei Maria da Penha”. A iniciativa usa o grafite para divulgar essa lei aprovada em 2006 para proteger as mulheres da violência doméstica e combater a impunidade dos agressores. Um dos avanços dessa lei é considerar a violência doméstica como uma violação dos direitos humanos das mulheres. Outro é incluir na categoria de abuso as agressões psicológicas, morais e patrimoniais. Antes, o conceito se restringia às agressões físicas e sexuais. O nome Maria da Penha é uma homenagem à farmacêutica bioquímica que ficou paraplégica como resultado das agressões do marido. Ela se tornou um ícone dessa luta e foi retratada por Search POPULAR RECENTES TAGS 984,205 JÁ NAS LOJAS! SIGA HOME QUEM SOMOS EQUIPE INSCRIÇÕES CONTATO HOME NOTÍCIAS MÚSICA VÍDEOS FOTOS FASHION STYLE CULTURA ARTISTA ENTREVISTAS GÊNEROS + ROLLING SOUL Ad by Meteoroids Endereço do seu e-mail... Assine EXCLUSIVO: Sorry Drummer estreia o single e clipe de "Diz que Sim" com Participações de Slim Rimografia, Tássia Reis & Silvera! ASSISTA: Bette Midler Interpreta "Waterfalls" Do TLC Ao Vivo No Jimmy Fallon Beyoncé lançará CD e DVD com músicas inéditas e participações de Kanye West, Pharrell & muito mais! Boyz II Men explica porque Michael McCary realmente deixou o grupo VÍDEO: Ariana Grande feat. The Weeknd – ‘Love Me Harder’ Ad by Meteoroids

15/05/2012 Rolling Soul

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Grafiteira Premiada eleita como uma das 150 mulheres queestão bombando no mundo!

Por Alvim Kingdom 15.5.12 0 comentários

Muros dividem espaços. Mas, para a grafiteira carioca Panmela Castro, servem paraaproximar pessoas e discutir os direitos das mulheres por meio de imagens. “No muro, aarte toca todas as pessoas, independentemente de sexo, raça ou gênero. Mesmo semquerer, a pessoa acaba assimilando a ideia”, diz.Ela usa o grafite e a arte de ruacomo ferramenta para promover uma mudança cultural. “A igualdade está escritano papel. Mas culturalmente as coisas são diferentes. Isso precisa mudar”, diz agrafiteira de 29 anos.

Mais conhecida pela assinatura Anarkia Boladona, ela teve uma trajetória muito rápida ese destacou no universo ainda predominantemente masculino do grafite. Seu trabalhotem uma importante carga autobiográfica e aborda temas como as relações depoder sobre o corpo da mulher, a sexualidade e o desbravamento do espaço urbanopelo ser feminino. São imagens de mulheres fortes que refletem sobre as relações degênero.

A convite de uma ONG de direitos humanos da Baixada Fluminense, a ComCausa, hádois anos Anarkia criou o projeto “Grafiteiras pela Lei Maria da Penha”. A iniciativausa o grafite para divulgar essa lei aprovada em 2006 para proteger as mulheres daviolência doméstica e combater a impunidade dos agressores. Um dos avanços dessa leié considerar a violência doméstica como uma violação dos direitos humanos dasmulheres. Outro é incluir na categoria de abuso as agressões psicológicas, morais epatrimoniais. Antes, o conceito se restringia às agressões físicas e sexuais. O nome Mariada Penha é uma homenagem à farmacêutica bioquímica que ficou paraplégica comoresultado das agressões do marido. Ela se tornou um ícone dessa luta e foi retratada por

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Anarkia em murais.

Na companhia de uma especialista nessa lei, a advogada Ana Paula Sciammarella, e deum grupo de grafiteiras, Anarkia vai às comunidades carentes do Rio de Janeiroministrar oficinas. Durante esses encontros, as mulheres falam sobre situações vividasno dia a dia e do seu entendimento sobre os próprios direitos. No desenrolar daconversa, Anarkia às vezes fala de episódios de agressão e omissão de direitos ocorridoscom amigas, tias, primas e com ela mesma — ela morou com um rapaz que a agrediu, oque pôs fim à relação. Depois desse diálogo e de uma explicação sobre o funcionamentoe o alcance da Lei Maria da Penha, as participantes pintam murais de rua com imagens efrases baseadas em suas vivências e na lei. “Assim as informações discutidas continuamsendo lembradas e passadas dentro da comunidade”, diz a grafiteira. As imagens queserão colocadas em murais também são tema de conversa. “Muitas mulheres dizem que,se soubessem antes dos direitos expostos nos murais e nas oficinas, talvez tivessempercorrido caminhos diferentes em suas vidas”, diz Panmela.

pintura sobre aborto

A receptividade ao projeto multiplicou a quantidade de meninas engajadas nas questõesfemininas e fortaleceu a união de mulheres artistas de rua. Depois de trabalhar emconjunto com diversas organizações, elas entenderam que era hora de criar uma redepara levar adiante a ação. Isso levou ao surgimento, em maio de 2010, da Nami RedeFeminista de Arte Urbana. “Funciona como uma fonte de intercâmbio para que asmeninas e mulheres que foram capacitadas continuem em contato e aprendam cada vezmais sobre artes, educação e direitos”, diz Anarkia. Ir às comunidades ouvir as histórias das mulheres mudou a forma de a grafiteiraenxergar a condição feminina. “Muitas mulheres agredidas procuram justificar a causa daagressão ou chegam à delegacia declarando que não deram motivo. Como se houvessealgum motivo no mundo que justificasse uma agressão”, diz Anarkia. É por isso que ojeito como a mulher é vista e como ela se vê faz parte da conversa com as oficineiras.“As grafiteiras são referências para essas mulheres, que em contato com essasinformações podem dar um novo rumo às suas vidas. Digo que uma mulher pode sere fazer o que ela quiser”, diz.

O alcance do trabalho desta grafiteira está ligado à sua trajetória. Suburbana deeducação rígida, sem permissão dos pais para ficar até tarde na rua, Anarkia começou agrafitar quando estava prestes a concluir a escola de Belas Artes da Universidade Federaldo Rio. Tinha 23 anos, e estava insegura em relação ao futuro e preocupada em escapardo destino da maior parte das amigas: casar, ter filhos e fazer serviços domésticos. Nacompanhia de amigos, ela fez as primeiras pichações pela madrugada carioca. Decidiuentão se autodenominar Anarkia, uma homenagem a si mesma por romper com ospadrões. Nas ruas, ganhou o sobrenome “Boladona”, uma gíria originária do funk cariocapor conta da sua personalidade forte e contestadora. Nessa fase, conheceu a grafiteira

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Prima Dona, que colocava em pauta as questões das mulheres dentro da cena do grafite.Aí percebeu que sua arte representava mais do que imagens em uma parede. “Possuíaum conteúdo político. Era algo que eu poderia usar para ajudar outras mulheres avivenciar seus direitos e dar continuidade ao trabalho iniciado há muito tempo pormulheres de outros lugares”, diz.

Começava aí o amadurecimento que levaria Panmela a ganhar, em 2010, o prêmio VitalVoices Global Leadership Awards, na categoria de direitos humanos. A premiação, sob abatuta da estilista Diane Von Furstenberg, dá voz a mulheres que lutam pelademocracia, para aumentar as oportunidades econômicas e proteger os direitoshumanos. Em 2010, o Vital Voices homenageou figuras que criaram estratégias paraeliminar as barreiras que continuam a desafiar as mulheres. Fazem parte desse seletogrupo a pioneira antitráfico de mulheres Somaly Mam, a secretária de Estado dos EUA,Hillary Clinton, e a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet. A grafiteira tambémganhou duas vezes o prêmio Hutúz. A primeira foi em 2007, como destaque do ano, e asegunda foi em 2009, como grafiteira da década. Trata-se do mais celebrado prêmio decultura hip-hop da América Latina.

A presidente Dilma Rousseff e a artista de rua Panmela Castro foram as brasileiraseleitas pelo site americano The Daily Beast para uma lista de 150 mulheres queabalaram o mundo. De acordo com o site, Dilma foi escolhida não apenas por ser aprimeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Brasil, mas por sua militânciapolítica. Panmela Castro aparece na lista por seu ativismo social.

Assista abaixo o vídeo da matéria realizada com a artista Panmela Castro recebendo oprêmio das mãos de Jessica Alba:

Confira mais da Panmela Castro:anarkiaboladona.tumblr.com - Panmela Castro Blog www.panmelacastro.com

Via (IntercambioCulturalArts)

Alvim Kingdom Ativismo Social Dilma Rousseff Grafite Lei Maria da Penha

Panmela Castro Rolling Soul Brasil Vital Voices Global Leadership Awards

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