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15/08/2011
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Biomecânica é o estudo das
forças e dos seus efeitos nos
seres vivos (McGinnis, 2002).
Estudo do movimento e do
efeito das forças sobre os
sistemas biológicos (Hamill &
Knutzen, 1999).
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
BIOMECÂNICA (forças internas X forças externas)
INTERNA: Estuda as Forças Internas (Forças Articulares, Muscularese sobrecargas) que tem origem dentro do corpo humano; e suasconseqüências para o material biológico. Grandezas nãoobserváveis.
EXTERNA: Estuda as grandezas observáveis externamente naestrutura do movimento. Parâmetros de determinação quantitativae qualitativa referente à mudanças de posição do corpo emmovimento: trajetória, velocidade, aceleração, ...
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
O objetivo da biomecânica é a melhora do
desempenho nos exercícios e esporte, assim
como sua aplicação na reabilitação e prevenção
de lesões (McGinnis, 2002).
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
A Cinesiologia é a ciência que
estuda e analisa o movimento.
Origem do grego:
kínesis = movimento
logos = tratado, estudo.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
Melhora da Técnica
Melhora do Equipamento
Melhora do Treinamento
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho
ARISTÓTELES (384 - 322 a.C.)
- Pai da Cinesiologia;- Introduziu o termo "mecânica“;- Descreveu a alavanca e outros mecanismos simples.
ARQUIMEDES (287 - 212 a.C.)
- Descreveu os princípios básicos da hidrodinâmica,que governam corpos flutuantes e que até hoje sãoválidos na cinesiologia da natação;- Em relação às Alavancas dizia: “Dá-me um ponto deapoio que levantarei o mundo”.
Prof. Msd. Adilson Reis Filho
GALENO (131 – 201 d.C.)
- Primeiro médico dedicado ao esporte;- 500 tratados médicos: conhecimento do corpohumano e seu movimento;
- Em seu ensaio “De Motu Musculorum”, distinguiu entre nervos motores esensitivos e entre músculos agonistas e antagonistas;- Introduziu termos como diartrose e sinartrose;- Considerado o Pai da Medicina Desportiva.
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LEONARDO DA VINCI (1452 - 1519)
- Desenvolvimento da mecânica: paralelogramode forças; atrito; fundamentos das forças dereação;- Análise mecânica das estruturas anatômicas;
- Descreveu a mecânica do corpo na posição ereta, andar, no salto e naelevação a partir de posição sentada;- Estudos anatômicos: arte + ciência (descrição da origem inserção e posiçãode alguns músculos).
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VESALIUS (1514 - 1564)
- Grande desenvolvimento da anatomia a partir dapossibilidade de dissecar cadáveres de criminososexecutados.
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GALILEO GALILEI (1564 – 1643)
- Demonstrou que a aceleração de um corpo emqueda livre não é proporcional a seu peso.- Incorporou o espaço, tempo e a velocidade noestudo do movimento.- “De Animaliam Motibus”: biomecânica do saltohumano; análise da marcha de cavalos e insetos;estrutura e função dos biomateriais; flutuação.- Desenvolveu a balança hidrostática a partir dasidéias de Arquimedes.
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ALFONSO BORELLI (1608 – 1679)
- Fisiologia + Física: saltos, corridas, vôos,deslocamento no meio líquido;- Desenvolveu o ramo da fisiologia que relaciona osmovimentos musculares a princípios mecânicos;- É dele a teoria de que os ossos servem comoalavancas e os músculos funcionam segundoprincípios matemáticos.
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Prof. Msd. Adilson Reis Filho
ISAAC NEWTON (1642 - 1727)
- A mecânica Newtoniana representa um papelimportantíssimo na explicação dos fenômenos físicos.- Formulou as 3 leis do repouso e movimento, queexpressam as relações entre força e seus efeitos.- Lei da inércia (originalmente proposta por Galileo):todo o corpo permanece em seu estado de repouso, oude movimento de movimento uniforme, em linha reta, a
menos que seja compelido a alterar este estado deforças aplicadas sobre ele.- Lei do Momento: a alteração do movimento é
proporcional à força motriz aplicada e realizada nadireção da linha reta na qual esta força se aplica.- Lei da interação (ação e reação): toda a açãocorresponde sempre uma reação, igual e contrária.
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NICOLAS ANDRY (1658 – 1742)
- Estabeleceu a palavra ORTOPEDIA, a partir dasraízes gregas “orthos” que significa “reto”, e“pais”, criança;- Acreditava que as anormalidades esqueléticasdecorriam de desequilíbrios musculares durante ainfância;- Definiu o termo ORTOPEDISTA como o médicoque prescreve exercícios corretivos;- Suas teorias foram precursoras diretas dodesenvolvimento do sistema sueco de ginástica.
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JOHN HUNTER (1728 – 1793)
- Enfatiza que a ação muscular poderia serestudada apenas por observações de pessoasvivas, e não de cadáveres;- Descreve a função muscular detalhadamente,incluindo a origem, inserção e forma dosmúsculos, o arranjo mecânico de suas fibras, oproblema biarticular, a contração e orelaxamento, força, hipertrofia.
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LUIGI GALVANI (1737 – 1798)
- Estudou os efeitos da eletricidade atmosféricasobre músculos dissecados de uma rã;- É a primeira afirmação explícita da presença depotenciais elétricos em nervos e músculos;- Aplicou conceitos de eletricidade em biologia;- Pai da Neurologia experimental.
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E.H. WEBER (1795 – 1878) & W.E. WEBER (1804 – 1871)
- Foram os primeiros a investigar a redução no comprimento de um músculo
durante a contração e dedicaram muitos estudos ao papel dos ossos comoalavancas mecânicas.- Estudo da marcha humana a partir de leis mecânicas.
ADOLF EUGEN FICK (1829 – 1901)- Introduziu os termos “isométrico” e “isotônico”.
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ETIENNE JULES MAREY (1830-1904)
- Pioneiro na cinematografia;- Desenvolvimento de instrumentos para análise do movimento;- Métodos gráficos e fotográficos para pesquisa biológica.
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MUYBRIDGE (1830 - 1904)
- Desafio para entender o cavalo na corrida;- Locomoção e as novas técnicas de registro demovimento.
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JOHN HUGHLINGS JACKSON (1834 – 1911)
- Pai da Neurologia moderna;- Deu contribuições definitivas ao controle domovimento muscular pelo cérebro.
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CHRISTIAN BRAUNNE (1831 – 1892) & OTTO FISCHER (1861 – 1917)
- Análise 3D da marcha;- Antropometria: Método experimental (4 cadáveres congelados, pregadosna parede com espetos) para obter CG e momento de inércia (1889).
JULIUS WOLFF (1836 – 1902)
- Lei de Wolff da adaptação óssea: “Toda alteração na forma e função doosso ou de sua função isolada é seguida de certas alterações definitivas emsua arquitetura interna, e de uma alteração secundária, igualmentedefinitiva, em sua conformação externa, de acordo com leis matemáticas”;- A formação do osso decorre da força de tensões musculares e dosesforços estáticos resultantes da manutenção do corpo na posição ereta.
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ROUX (1850 – 1924)
- Afirmou: a hipertrofia muscular se dá após forçar o músculo trabalharintensamente.
EDWARD BEEVOR (1854 – 1908)
- Propôs que os músculos fossem classificados como agonistas, sinergistas,fixadores ou antagonista.
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HENRY PICKERING BOWDITCH (1814 – 1911)
- Demonstrou o princípio de contração do “tudo-ou-nada”.
CHARLES SHERRINGTON (1857 – 1952)- Estudou os reflexos neuromusculares e suassinergias;- Teoria da inervação recíproca;- “A importância da contração muscular para nós podeser expressa dizendo-se que o que o homem podefazer é mover coisas, e a contração muscular é seuúnico meio para este fim”.
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Hill (1886 - 1977)- Estudou a produção de calor do músculo: Nobel -1923;- Estrutura e função muscular (contração e Consumo de oxigênio).
A.F. Huxley (1917) e H.E. Huxley (1924)- Ultra estrutura muscular e fisiologia do músculo estriado.
Bernstein (1896 - 1966)- Coordenação e regulação do movimento em crianças e adultos;- Sinergias musculares para controlar o movimento;- Problema de Bernstein - problema dos graus de liberdade.
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1. Os segmentos da extremidade superior são o braço (segmentoentre o ombro e o cotovelo), o antebraço (segmento entre ocotovelo e o punho) e a mão.
Segmento do Corpo
2. Os segmentos dos membros inferiores são a coxa (segmentoentre o quadril e o joelho), a perna (segmento entre o joelho e otornozelo) e o pé.
3. O tronco é freqüentemente dividido em dois segmentos: o tórax(tronco superior ou peito) e o abdômen (tronco inferior oubarriga). Os segmentos da cabeça e pescoço completam o corpo.
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POSTERIORANTERIOR
Braço
Antebraço
Pescoço
Cabeça
Mão
Coxa
Perna
Pé
Tórax (tronco superior ou peito)
Abdômen (tronco inferior ou barriga)
Segmento do Corpo
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Ossos e Articulações
1. O úmero é o osso do braço, enquanto que o rádio e a ulnadefinem o antebraço.
2. Os ossos do punho são os carpais, e os dedos da mão são osmetacarpais. Os ossos dos dedos são as falanges.
3. A escápula e a clavícula são também considerados ossos daextremidade superior.
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1. O osso da coxa é chamado de fêmur. Os ossos da perna são atíbia e a fíbula.
Ossos e Articulações
2. Os ossos do pé incluem os tarsais (ossos do tornozelo), osmetatarsais e as falanges (os ossos dos dedos do pé).
3. A pelve é também considerada parte da extremidade inferior,embora forme a extremidade inferior do abdômen.
4. As vértebras formam a coluna vertebral. A maioria das costelasune-se às vértebras e o crânio forma a cabeça.
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Principais Músculos
1. O músculo deltóide engloba o ombro.
2. O bíceps braquial define a saliência na frente do braço. O trícepsbraquial dá saliência a parte posterior do braço.
3. Os músculos flexores do punho e dos dedos dão saliência à parteanterior do antebraço, e os músculos extensores do punho e dosdedos ficam posicionados posteriormente no antebraço.
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1. O glúteo máximo e o glúteo médio cobrem o quadril no lado eatrás e dão forma às nádegas.
Principais Músculos
2. Os quatro músculos do quadríceps femoral (reto femoral, vastolateral, vasto intermédio e vasto medial) ficam na parte anteriorda coxa.
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Principais Músculos
1. O sartório, o músculo mais longo do corpo, fica na parte anteriore no lado medial da coxa.
2. Os três músculos isquiotibiais (bíceps femoral, semimembranosoe semitendinoso) ficam na parte posterior da coxa.
3. Os músculos da virilha ou grupo adutor (adutor magno, adutorlongo, adutor curto e grácil) formam a parte interna da coxa.
4. Os músculos gastrocnêmio e sóleo (grupo tríceps sural) dãoforma à parte posterior da perna. O tibial anterior é o principalmúsculo da parte anterior da perna.
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Principais Músculos
1. Os principais músculos da parte anterior do tronco incluem ogrande peitoral no tórax e os músculos abdominais (o retoabdominal e o oblíquo externo) na barriga.
2. O trapézio cobre toda a parte superior das costas, enquanto queo grande dorsal cobre quase toda a parte inferior das costas.
3. O grupo muscular eretor espinhal corre pelos lados da colunavertebral.
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Posição Anatômica
A posição de referência mais comumente usada para estudos é a posição anatômica.
O corpo está na posição anatômica quando está em pé, ereto,olhando para frente, ambos os pés em alinhamento paralelo,dedos dos pés para frente, braços e mãos pendendo ao lado eretos a partir dos ombros, dedos estendidos e palmas viradas parafrente.
A posição anatômica é a posição de referência padronizada docorpo ao se descrever a localização, posições ou movimentos dosmembros ou outras estruturas anatômicas.
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Anterior (ventral) e Posterior (dorsal) significam para frente epara trás do corpo, respectivamente.
Posição Anatômica
Superior (cranial) indica em direção ou mais perto da cabeça,enquanto que Inferior (caudal) indica em direção ou mais pertodos pés.
Medial refere-se a direções ou posições relativas à linha média docorpo, enquanto que Lateral refere-se a uma posição distante ouafastada da linha média do corpo.
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Posição Anatômica
Proximal refere-se à localização ou direção mais próxima dainserção do membro no corpo, enquanto que Distal refere-se àlocalização ou direção mais próxima da extremidade do membro,sendo mais distante de sua inserção no corpo.
Superficial e profundo referem-se à posição relativa à superfícieexterior do corpo. Os músculos superficiais são aqueles que ficamlogo abaixo da pele, enquanto que os músculos Profundos sãoaqueles mais distantes da pele.
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Posição Anatômica
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Planos de Movimento
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Planos de Movimento
Plano sagital (antero-posterior): é um plano imaginário que vai deanterior (frente) para posterior (trás) e de superior (cima) para inferior(baixo), dividindo o corpo em partes direita e esquerda.
Plano frontal (coronal ou lateral): é um plano que corre de um ladoa outro e de superior a inferior, dividindo o corpo em partes anterior eposterior.
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Planos de Movimento
Plano transverso (horizontal): corre de um lado a outro e deanterior a posterior, dividindo o corpo em partes superior e inferior.
Plano diagonal ou oblíquo: o plano diagonal ou oblíquo é umacombinação de mais de um plano. Na verdade, quase todos os nossosmovimentos em atividades esportivas são menos paralelos ouperpendiculares aos planos descritos e ocorrem num plano diagonal.
Plano cardinal: é aquele que passa pelo ponto médio ou centro degravidade do corpo.
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Eixos de Movimento
Eixo antero-posterior (sagital ou sagital-transverso): é uma linhaimaginária correndo a partir de anterior para posterior eperpendicular aos planos frontais.
Eixo transverso (lateral, frontal, mediolateral ou frontal-transverso): é uma linha imaginária correndo de esquerda paradireita e perpendicular aos planos sagitais.
Eixo longitudinal (vertical ou frontal-sagital): é uma linhaimaginária correndo de cima para baixo e perpendicular aos planostransversos.
Pro
f. M
sd. A
dil
son
Re
is F
ilh
o
Planos e Eixos de Movimento
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Ações Articulares
O conhecimento dos movimentos possíveis e seguros de cada articulação docorpo humano proporciona uma importante diretriz para uma correta análise
biomecânica e, conseqüentemente, cinesiológica.
Tornozelo: esta articulação realiza movimentos de dorsiflexão (ou flexão dorsal),flexão plantar, inversão e eversão. A dorsiflexão e a flexão plantar acontecem no
plano sagital sobre o eixo frontal. Os movimentos de inversão e eversão, apesar deocorrerem na articulação subtalar, são geralmente considerados como movimentosdo tornozelo.
Joelho: os movimentos desta articulação são flexão, extensão, rotação medial e
rotação lateral.
Quadril (coxo-femoral): os movimentos desta articulação são flexão, extensão,
abdução, adução, rotação medial, rotação lateral, circundução.
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Ações Articulares
Pelve: na postura anatômica, a espinha ilíaca ântero superior (E.I.A.S.) ficaalinhada com a sínfise púbica no plano frontal. Quando a E.I.A.S. desloca-se
anteriormente em relação à sínfise púbica ocorre uma anteroversão ou inclinaçãoanterior da pelve, ocorrendo concomitantemente com uma hiperextensão dacoluna lombar e uma flexão do quadril.
Quando a E.I.A.S. desloca-se posteriormente em relação à sínfise púbica
ocorre uma retroversão ou inclinação posterior da pelve. Com a retroversão a
coluna lombar realiza uma flexão e o quadril uma extensão.
O movimento em que uma E.I.A.S. de um lado fica mais alta que a do
outro lado chama-se inclinação lateral da pelve. Juntamente com este movimento
ocorre uma flexão lateral da coluna lombar com uma abdução de uma articulação
do quadril e adução da outra.
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Ações Articulares
Coluna: os movimentos da coluna são flexão, extensão, hiperextensão, rotação
para a direita, rotação para a esquerda, flexão lateral e circundução. Estes
movimentos variam de amplitude entre as regiões da coluna.
Escápula (cintura escapular): realiza os movimentos de abdução, adução,
elevação, depressão, rotação superior e rotação inferior.
Ombro (escápulo-umeral): os movimentos desta articulação são flexão,
extensão, abdução, adução, rotação medial, rotação lateral e circundução. Quando
o ombro está em flexão é possível realizar os movimentos de abdução e adução
transversal desta articulação.
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Ações Articulares
Cotovelo (cúbito): os movimentos realizados por esta articulação são flexão e
extensão e acontecem no plano sagital sobre o eixo frontal.
Radio-ulnar: articulação que realiza os movimentos de pronação (rotação medial
do rádio sobre a ulna) e supinação. É muito comum a confusão entre rotação
medial do ombro e pronação ou rotação lateral do ombro e supinação. Na rotação
medial ou lateral do ombro, o úmero necessariamente se movimenta.
Punho: os movimentos desta articulação são flexão, extensão, adução, abdução
e circundução.
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SegmentosPlano do Movimento
Sagital Frontal Transverso
PescoçoFlexão, Extensão,
HiperextensãoFlexão Lateral direita
e esquerdaRotação para direita e
esquerda
OmbroFlexão, Hiperflexão,
Extensão, Hiperextensão
Adução e AbduçãoRotação interna e externa, Adução e
Abdução horizontal
EscápulaBáscula Posterior e
Anterior
Elevação, Depressão, Rotação Superior e
Inferior, Protação e Retração
-----------------------------
TroncoFlexão, Extensão e
Hiperextensão
Flexão ou Inclinação Lateral para direita e
esquerda
Rotação para direita e esquerda
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SegmentosPlano de Movimento
Sagital Frontal Transverso
Cotovelo / Radio-Ulnar
Flexão e Extensão ----------------------------Supinação e
Pronação
PunhoFlexão, Extensão e
HiperextensãoDesvio Radial e
Desvio Ulnar----------------------------
QuadrilFlexão, Extensão e
HiperextensãoAdução e Abdução
Rotação interna e externa
PelveRetroversão e
AnteversãoElevação e Depressão
Rotação esquerda e direita
Joelho Flexão e Extensão ----------------------------Rotação interna e
externa
TornozeloFleão Plantar e Dorso
Flexão---------------------------- ----------------------------
Pé ---------------------------- Inversão e Eversão ----------------------------
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ANTERIOR – na frente ou na parte da frente.
CONTRALATERAL –pertencendo ou relativo
ao lado oposto.
MEDIAL – relativo ao meio ou centro, mais
próximo do plano medial ou mediossagital.
PRONO – o corpo deitado de face para
baixo (bruços).
ÂNTERO-INFERIOR – na frente e em baixo.
DISTAL – situado afastado do centro ou da linha mediana do corpo, ou do ponto de origem.
POSTERIOR – atrás, no dorso, ou traseira.
PROXIMAL – mais perto do tronco ou do ponto
de origem.
ÂNTERO-LATERAL – na frente e do lado,
especialmente o lado de fora.
DORSAL – relativo ao dorso, posterior.
PÓSTERO-INFERIOR –atrás e embaixo, no dorso e embaixo.
SUPERIOR – acima em relação a outra estrutura,
mais ao alto, cefálico.
ÂNTERO MEDIAL – na frente e no sentido do lado interno ou linha
mediana.
INFERIOR – abaixo em relação a outra estrutura,
caudal.
PÓSTERO-LATERAL –atrás e de um lado,
especialmente o lado de fora.
SUPINO – deitado de costas, posição do corpo
com a face para cima.
ÂNTERO-POSTERIOR –relativo ao mesmo
tempo à frente e atrás.
IPSILATERAL – do mesmo lado.
PÓSTERO-MEDIAL –atrás e no lado interno.
VENTRAL – relativo ao ventre ou abdome.
ÂNTERO-SUPERIOR – na frente e em cima.
LATERAL – do lado ou ao lado, do lado de fora, mais longe do plano
mediano oumediossagital.
PÓSTERO-SUPERIOR –situado atrás e na parte
de cima.
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Análise cinesiológica qualitativa de um Supino com pegada aberta
ArticulaçãoFase de
movimentoMovimento articular
Contração muscular
Grupo muscular ativo
Grande aceleração ou
impacto
Amplitude de movimento
extrema
CotoveloPara baixoPara cima
FlexãoExtensão
ExcêntricaConcêntrica
ExtensoresExtensores
No final da faseNo início da fase
Flexão máxima no final da fase
OmbroPara baixoPara cima
Extensão horizontalFlexão horizontal
ExcêntricaConcêntrica
Flexores horizontais
Flexoreshorizontais
No final da faseNo início da fase
Extensão horizontal máxima no final da fase
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Análise cinesiológica qualitativa das fases pré-vôo de um salto vertical
ArticulaçãoFase de
movimentoMovimento
articularContração muscular
Grupo muscular ativo
Grande aceleração ou
impacto
Amplitude de movimento
extrema
TornozeloPara baixoPara cima
DorsiflexãoFlexão plantar
ExcêntricaConcêntrica
Flexores plantaresFlexores plantares
No final da faseNo início da
fase
JoelhoPara baixoPara cima
FlexãoExtensão
ExcêntricaConcêntrica
ExtensoresExtensores
No final da faseNo início da
fase
QuadrilPara baixoPara cima
FlexãoExtensão
ExcêntricaConcêntrica
ExtensoresExtensores
No final da faseNo início da
fase
OmbroPara baixoPara cima
HiperextensãoFlexão
ConcêntricaConcêntrica
ExtensoresFlexores
No final da faseNo início da
fase
Hiperextensãomáxima
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articularContração muscular
Grupo muscular ativo
Grande aceleração ou
impacto
Amplitude de movimento
extrema
Quadril esquerdo
1-22-3
FlexãoFlexão
ConcêntricaConcêntrica
FlexoresFlexores
SimHiperextensão
3-4 Flexão Concêntrica Flexores
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articularContração muscular
Grupo muscular ativo
Grande aceleração ou
impacto
Amplitude de movimento
extrema
Quadril esquerdo
4-5 Flexão Excêntrica ExtensoresSim
5-66-7
ExtensãoExtensão
ConcêntricaConcêntrica
ExtensoresExtensores
7-8 HiperextensãoConcêntrica depois
excêntricaExtensores
depois flexoresSim Hiperextensão
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articular Contração muscularGrupo
muscular ativo
Grande aceleração ou
impacto
Amplitude de movimento
extrema
Joelhoesquerdo
1-22-3
FlexãoFlexão
ConcêntricaExcêntrica
FlexoresExtensores
SimSim
3-4 Extensão Concêntrica Extensores Sim
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articular Contração muscularGrupo
muscular ativo
Grande aceleração ou
impacto
Amplitude de movimento
extrema
Joelhoesquerdo
4-5 Extensão Concêntrica Extensores Sim
5-66-7
ExtensãoFlexão
ExcêntricaExcêntrica
FlexoresExtensores
Sim
7-8 ExtensãoConcêntrica depois
excêntricaExtensores
depois flexoresSim
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articularContração muscular
Grupo muscular ativo
Grande aceleração ou impacto
Amplitude de movimento
extrema
Tornozeloesquerdo
1-22-3
Nenhum movimentoDorsiflexão
IsométricaConcêntrica
DorsiflexoresDorsiflexores
Flexão plantar
3-4 Dorsiflexão Concêntrica Dorsiflexores
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articularContração muscular
Grupo muscular ativo
Grande aceleração ou impacto
Amplitude de movimento
extrema
Tornozeloesquerdo
4-5 Dorsiflexão Excêntrica Flexores plantares
5-66-7
Flexão plantarDorsiflexão
ConcêntricaExcêntrica
Flexores plantaresFlexores plantares
Impactono solo Dorsiflexão
7-8 Flexão plantarConcêntrica depois
excêntricaFlexores plantares
depois dorsiflexoresSim Flexão plantar
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articularContração muscular
Grupo muscular ativo
Grande aceleração ou impacto
Amplitude de movimento
extrema
Ombroesquerdo
1-22-3
ExtensãoHiperextensão
ConcêntricaConcêntrica
ExtensoresExtensores Sim
3-4 Hiperextensão Concêntrica Extensores
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Análise cinesiológica qualitativa de uma passada completa
Articulação Quadros Movimento articularContração muscular
Grupo muscular ativo
Grande aceleração ou impacto
Amplitude de movimento
extrema
Ombroesquerdo
4-5 Hiperextensão Excêntrica Flexores Sim HIperextensão
5-66-7
FlexãoFlexão
ConcêntricaConcêntrica
FlexoresFlexores
Sim
7-8 FlexãoConcêntrica depois
excêntrica
Extensoresplantares depois
flexoresSim
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Antes da preparação para a ação do bloqueio, o indivíduo estará de pé,com os pés afastados na largura do quadril, joelhos estendidos, troncoereto, braços a frente do corpo, com os cotovelos semiflexionados,pronados e acima do nível dos ombros, com os dedos das mãosestendidos.
Na fase preparatória, o indivíduo mantém os pés apoiados totalmente nosolo, separados na largura do quadril, flexiona o quadril, flexiona osjoelhos a aproximadamente 90º e realiza uma dorsiflexão dos tornozelos.
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Mantém o tronco reto com os braços mais flexionados que a posiçãoanterior, com os cotovelos quase em extensão. A mão deverá estarespalmada com os dedos afastados.
Ao flexionar as articulações dos membros inferiores, o indivíduo abaixaseu centro de gravidade. Alguns indivíduos mantêm suas articulaçõesgleno-umerais e dos cotovelos flexionadas, para que estas tambémparticipem ou ajudem a fase de impulsão.
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Essa fase se caracteriza pela pressão dos pés no solo, causada pelaextensão potente das articulações coxo-femorais, joelhos e tornozelos, oque proporciona uma força contrária ao corpo, fazendo com que o centrode gravidade adquira uma velocidade quase vertical, projetando o corpono espaço.
Além dos movimentos anteriores, alguns indivíduos se utilizam dosmovimentos de elevação da cintura escapular, flexão das gleno-umerais eextensão dos cotovelos, que projetam os membros superiores para oalto, para ajudar no deslocamento do centro de gravidade.
1. Coxo-femurais (glúteo maior, semitendíneo,semimembranáceo e bíceps crural);
2. Joelhos (reto anterior, vastos medial,intermediário e lateral, sartório);
3. Tornozelos (gastrocnêmios e sóleo).
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Na fase de sustentação, os tornozelos, joelhos e coxo-femurais estãocompletamente estendidos. Os ombros estão flexionados, os cotovelosestendidos e as mãos continuam espalmadas, com os dedos afastados.
O tempo de sustentação do corpo no espaço é proporcional a velocidadevertical do centro de gravidade e ao peso do indivíduo, fazendo com quese inicie a fase de queda, no momento em que for anulada a forçavertical que projetou o corpo no espaço.
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No retorno do salto, ao entrar em contato com o solo, as articulações dosmembros inferiores, progressivamente, vão flexionando-se, procurandodissipar a força da gravidade que age sobre o peso do corpo, nomomento da queda.
Essa ação nas articulações corresponde a contrações excêntricas dosmúsculos extensores das mesmas e a ação fixadora dos músculosflexores.
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O indivíduo deverá estar de pé, com os pés paralelos entre si ou, comoocorre em grande número de atletas, o pé do mesmo lado da mão doarremesso fica voltado para a cesta, enquanto o outro fica ligeiramenteabduzido.
A bola deverá estar sendo segura com as duas mãos e próxima do corpo.
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Partindo da posição anterior, o indivíduo flexiona as articulações coxo-femurais, joelhos e tornozelos, o suficiente para permitir um salto ótimo,e para que o defensor da equipe adversária não o bloqueie.
A flexão dessas articulações deve ser realizada de forma rápida, a fim deque o indivíduo possa utilizar-se da energia elástica dos músculosestendidos. A bola continua na mesma posição anterior.
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Nessa fase, o indivíduo inicia o salto, realizando uma extensão potentedas articulações coxo-femurais, dos joelhos e dos tornozelos,pressionando os pés para baixo, contra o solo, recebendo a reação deste,o que faz com que o corpo se eleve no espaço.
Ao mesmo tempo, o indivíduo realiza uma flexão da gleno-umeral, erealiza o arremesso, elevando a bola a um posicionamento um pouco àfrente de sua cabeça, e logo acima dos olhos.
1. Coxo-femurais (glúteo maior, semitendíneo,semimembranáceo e bíceps crural);
2. Joelhos (reto anterior, vastos medial,intermediário e lateral, bíceps crural);
3. Tornozelos (gastrocnêmios e sóleo).
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O cotovelo do mesmo membro deverá estar flexionado na direção dacesta e na mesma linha do ombro do mesmo membro.
O punho deverá estar hiper-estendido, com a empunhadura da bolasendo feita com a mão que realizará o arremesso um pouco atrás eabaixo da bola, com a palma da mão voltada para frente, e a outra mão,posicionada lateralmente à bola, dando um maior equilíbrio para oarremesso.
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Nessa fase, o indivíduo completa sua impulsão, no instante do seualcance máximo, a mão posicionada lateralmente vai sendo abaixada,enquanto que o braço do arremesso continua sendo flexionado, ocotovelo estendido, o punho flexionado e os dedos também.
Ao final do arremesso, o indivíduo realiza uma ligeira adução do punho,visando manter a bola na sua trajetória retilínea.
A bola será impulsionada no final pelos três dedos médios, que serão osúltimos a tocarem a bola.
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Ao final do arremesso, o indivíduo começa a cair, e os pés devem estardistantes entre si, à mesma largura do quadril.
Ao tocar o solo, o atleta efetua contrações excêntricas dos músculosextensores das articulações dos membros inferiores, com o objetivo deabsorver a força que a gravidade exerce sobre o corpo.
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Essa fase caracteriza-se pelo fato do indivíduo direcionar seu membroinferior de apoio (esquerdo) próximo à bola, posicionando o seu pé,próximo à mesma, onde ficará projetado o seu centro de gravidade.
As articulações do quadril e joelho estarão semi-flexionadas eestabilizadas. O membro inferior direito, que realizará o chute, estarácom sua coxa em extensão, seu joelho em flexão e, o tornozelo em flexãoplantar.
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O tronco estará ligeiramente flexionado e rodado para o lado esquerdo.O membro superior esquerdo estará abduzido e estendidohorizontalmente, buscando dar equilíbrio ao movimento. O outromembro superior estará posicionado ao lado do corpo.
Nessa posição, as musculaturas antagônicas, que serão as responsáveispelo ato do chute, estarão com uma energia elástica muito grande,armazenada para a realização do movimento potente.
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A partir da posição anterior, o indivíduo realizará uma potente flexão daarticulação coxo-femural e extensão do joelho, mantendo o tornozelofixado, para fazer o contato com a bola.
As articulações do membro inferior esquerdo, de apoio, estendem-se,devido ao momento de força, originado pelos movimentos potentes daoutra perna.
1. Coxo-femural (íleopsoas, reto anterior,pectíneo e sartório);
2. Joelho (reto anterior, vastos medial,intermediário e lateral, sartório).
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O tronco nesse momento, realiza uma rotação para a direita,aproveitando a energia elástica da rotação antagônica realizadaanteriormente, com o objetivo de aumentar a potência do chute.
Durante essa movimentação, o membro superior esquerdo que estavaafastado do tronco, aproxima-se para se projetar à frente, por ocasião dafase final.
1. Tronco (oblíquo menor, íleocostal dorsal elombar, grande dorsal – lado direito –oblíquo maior, semi-espinhoso dorsal,rotadores e multífides – lado esquerdo).
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Após o chute, o indivíduo continua a realizar a flexão da coxa e a flexãodo tronco, devido à velocidade dos movimentos anteriormente descritos,buscando dissipar as forças oriundas das contrações musculares. Aomesmo tempo, ele procura manter o equilíbrio.
O membro inferior de apoio está em total extensão e a articulação dotornozelo comporta-se como no passe, realizando uma acentuada flexãoplantar, devido à velocidade do gesto desportivo.
O membro superior esquerdo movimenta-se para frente do corpoenquanto o outro é projetado para trás, devido à rotação do tronco.
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Nado de peito-01
• Deslizamento;• Tomada;• Varredura para baixo;• Varredura para dentro;• Recuperação.
Nado crawl-03
• Ataque;• Tomada;• Varredura para baixo;• Varredura para dentro;• Varredura para cima;• Recuperação.
Nado borboleta-04
• Entrada;• Deslize;• Apoio;• Tração;• Empurrão;• Finalização;• Recuperação.
Nado de costas-02
• Ataque;• Apoio;• Tração;• Impulso;• Recuperação.
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Cortada-05
• Aproximação;• Salto;• Ataque;• Recuperação.
Salto em distância-06
• Aproximação;• Impulsão;• Vôo;• Queda.
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Lançamento de dardo-07
• Empunhadura;• Posição de partida;• Corrida;• Retração;• Cruzamento;• Lançamento;•Recuperação.
Passe-08
• Aproximação;• Contato;• Final.
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Arremesso de peso-09
• Posição inicial;• Deslize;• Arremesso.
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Também chamado de movimento de translação, ocorre em uma
linha mais ou menos reta, a partir de uma localização até a outra.
Todas as partes do objeto percorrem : a mesma distância, a mesma
direção e o mesmo tempo.
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Se ocorre em linha reta – movimento retilíneo
Ex.: uma criança descendo de trenó ladeiraabaixo.
Se ocorre em trajetória curva – movimentocurvilíneo
Ex.: a trajetória que um mergulhador faz até chegarna água.
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Também chamado de movimento de rotação. É o movimento de um
objeto ou corpo em relação a um ponto fixo.
Todas as partes do objeto percorrem : o mesmo ângulo, a mesma direção
e o mesmo tempo, não percorrem a mesma distância.
Todos os movimentos lineares dos seres humanos, ou objetos movidos
por eles, ocorrem como conseqüência de contribuições angulares.
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Quando uma pessoa flexiona a articulação do cotovelo, a mão percorre
uma distância maior através do espaço do que o pulso ou o antebraço.
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O MOVIMENTO ANGULAR, determina o sucesso ou insucesso do
MOVIMENTO LINEAR.
Os MOVIMENTOS ANGULARES ocorrem ao redor de uma linha imaginária
ou fixa chamada EIXO DE ROTAÇÃO.
EIXOS ARTICULARES
EIXOS DO CENTRO DE GRAVIDADE (CG)
EIXOS EXTERNOS
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Uma pessoa movendo-se através de uma cadeira de rodas (MOVIMENTO LINEAR),
enquanto suas articulações individuais, como as do ombro, cotovelo e pulso giram
sobre seus eixos (MOVIMENTO ANGULAR). O mesmo caso relacionado a uma
pessoa caminhando.
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Mecânica é o ramo da Física que estuda corpos em repouso ou em
movimento que podem estar sob ação de forças.
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CINEMÁTICA
LINEAR ANGULAR
POSIÇÃOVELOCIDADEACELERAÇÃO
POSIÇÃOVELOCIDADEACELERAÇÃO
CINÉTICA
LINEAR ANGULAR
FORÇA TORQUE
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• Estuda o movimento dos corpos SEM CONSIDERAR suas causasCinemática
• Estuda os corpos em equilíbrio
Estática
• Estuda o movimento dos corpos CONSIDERANDO suas causasCinética
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• Uma pessoa caminhando, SEM CONSIDERAR a força que esta realizando para essa ação
Cinemática
• Uma pessoa parada
Estática
• Uma pessoa caminhando, CONSIDERANDO a força que esta realizando para essa ação
Cinética
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Ramo da mecânica que trata do movimento linear (de translação).
Res
istê
nci
a d
o A
r
Atrito
Peso Corporal
Força de reação do Solo
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Ramo da mecânica que trata das causas das rotações (movimentos rotacionais).
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Estuda o movimento dos corpos, independente das causas desses movimentos.
Seu objetivo é apenas descrever como se movem esses corpos.
A preocupação será com
ACELERAÇÃO
VELOCIDADE
LOCALIZAÇÃO
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De acordo com Amadio (1996), os métodos de medição utilizados
pela Biomecânica para abordar as diversas formas de movimento são:
CINEMETRIA
DINAMOMETRIA
ELETROMIOGRAFIA
ANTROPOMETRIA
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É utilizada imagens obtidas através de fotografias e filmes,
conectadas a computadores.
Teve início com o descobrimento da fotografia e hoje o processo mais
utilizado é a videografia.
Existem dois tipos:
Análises bidimensionais
Análise tridimensionais
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Refere-se a todo o tipo de processos que realiza a medição de forças e a
medição da distribuição de pressões. É utilizado uma plataforma de força.
Os equipamentos mais freqüentes são os sistemas de medição das
pressões plantares, que são palmilhas que contêm células, os quais medem
a pressão nas diversas regiões da planta do pé.
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Estudo da atividade neuromuscular, através da representação gráfica da
atividade elétrica do músculo. Caracteriza-se pela detecção de uma
corrente elétrica, com origem nas fibras musculares.
Essas correntes elétricas tem origem
nas alterações eletroquímicas das
fibras musculares ao serem excitadas
(potenciais de ação).
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Segundo De Luca (1993) atualmente, a aplicação mais comum da
Eletromiografia consiste em:
a) determinar o tempo de ativação do músculo;
b) medir o nível de excitação, enquanto indicador da força produzida;
c) utilizar o sinal eletromiográfico enquanto indicador de fadiga.
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Tem em vista determinar as características e as propriedades do aparelho
locomotor. Consiste na caracterização e determinação das propriedades da
massa corporal. Uma das áreas de interesse, para a Biomecânica, é a
construção e aperfeiçoamento de equipamentos e materiais.
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Dedica-se ao estudo:
a) da geometria da massa corporal;
b) do centro de massa do corpo;
c) do momento de inércia de cada segmento corporal;
d) do centro de massa de cada segmento;
e) das dimensões e as proporções corporais.
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Em termos mecânicos, peso significa a força de
tração gravitacional da Terra puxando o corpo e
vice-versa (a força do corpo puxando a Terra).
Significa substância ou matéria.
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Quanto mais perto se esta do centro da Terra, maior será a atração.
A massa corporal de um pessoa permanece constante, o que pode mudar é
o peso corporal, dependendo de onde a pessoa estiver.
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Significa resistência a movimento ou a mudança deste. Representa o
desejo de um objeto ou pessoa, continuar a fazer o que estava fazendo. Se
esta parado, deseja continuar parado; se esta se movendo, deseja
continuar se movendo na mesma direção e velocidade constante.
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Quando o veículo é brecado, os passageiros tendem a manter-se no seu
estado de movimento. Na realidade, a mudança do estado de movimento é
apenas do ônibus.
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Quanto mais massa tiver e mais pesado for uma pessoa, mais sua massa
corporal resiste à mudança. Imaginem alguém com 200 kg, é necessário
uma grande força muscular para coloca-lo em movimento, e também uma
grande força muscular para para-lo ou fazer mudar de direção.
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Uma pessoa com menor massa corporal, apresenta menos inércia e precisa
menos força para se mover.
Não é bom ter uma imensa massa corporal, se na atividade que realizamos
é necessário movimentos e mudanças de direção rápidos e bruscos, a
menos que você tenha força (músculos) para movimentar sua massa
corporal. A inércia é uma inimiga quando alguém quer iniciar um
movimento, pois ela resiste a aceleração.
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A MASSA de um atleta ou de um implemento (raquete de tênis) acabam
determinando o desempenho.
A MASSA do objeto a ser movido ou parado, determina o quanto de força
é necessária para realizar isso.
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É necessário uma força para iniciar, deter ou mudar a direção ou a velocidade deum movimento.
(ΣF = 0) → (a = 0)Se a somatória das forças é igual a zero, a
aceleração é igual a zero.
1ª LEI de NEWTON (Lei da Inércia): “Todo o corpo persiste em seu estado de
repouso ou de movimento uniforme retilíneo, a menos que seja compelido a
mudar este estado por forças impostas sobre ele”.
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2ª LEI de NEWTON (Lei da Aceleração): “A aceleração (a) de um corpo é
proporcional à magnitude das forças resultantes (F) sobre ele, e inversamente
proporcional a sua massa (m)”.
ΣF = m.aSomatório das forças é igual ao produto da
massa pela aceleração.
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Biomecanicamente, 4 tipos de força são importantes:
Gravidade ou peso dos segmentos corporais;
Muscular;
Resistências externas;
Atrito.
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3ª LEI de NEWTON (Lei da Ação e Reação): “Para cada ação, existe uma reação
igual e oposta”.
Sempre que dois corpos estão em contato, eles exercem forças iguais e opostasentre si.
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Se um objeto (A) exerce uma força em um objeto (B), o objeto (B) exerce a
mesma força no objeto (A), mas na direção oposta.
F (A).(B) = - F (B).(A)
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RESISTÊNCIA = PESO DO SEGMENTO + SOBRECARGA
BARRA = OSSO
EIXO = ARTICULAÇÃO
FORÇA ATUANTE = MÚSCULO
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1ª classe - interfixa: F eixo R
• Ação de agonistas e antagonistas simultaneamente
• Tríceps da perna ("no ar") - flexão plantar
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2ª classe - interresistente: F R eixo
• Tríceps da perna ("ponta de pé")
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3ª classe - interpotente: R F eixo
• maioria dos sistemas do corpo humano
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Torque é o mesmo que tendência à rotação. A tendência de uma força em causar rotaçãodepende, da quantidade de força aplicada e da distância entre a força e o eixo (centro) derotação.
Rotação depende tanto de onde um peso é colocado - sua distância do eixo - quanto daquantidade de força exercida.
No caso de uma resistência externa, a própria resistência é a força, e o braço de momentodesta resistência é a menor distância perpendicular entre o ponto de aplicação da força e oeixo de rotação da articulação.
Para os músculos envolvidos num movimento, a ação do músculo é a força e o braço demomento desta força é a menor distância perpendicular entre a linha de ação da forçamuscular e o eixo de rotação da articulação.
A fórmula para determinar quanta tendência para rotação existe em uma articulação (Valordo Torque) é igual à Força (F) multiplicada pelo braço de Momento (BM) ou T = F x BM.
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Os fatores que criam uma tendência derotação no sentido da flexão são a força dobíceps e sua distancia do eixo (braço demomento de força).
Os fatores que criam a tendência de rotaçãono sentido da extensão são o peso do objeto(na mão) e sua distância do eixo (braço demomento da resistência).
Pelo fato de o torque envolver força (F) e braço de momento (BM), a quantidade de forçamuscular necessária para produzi-Io depende do braço de momento do músculo (distânciaentre a linha de ação da força muscular e o centro de rotação ou eixo) e o braço demomento da resistência.
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Efeito rotatório criado pela aplicação de uma força:
Onde d é a distância perpendicular da linha de ação da força ao eixoda rotação.
Cálculo de torques articulares estima forças musculares, porémdependente do peso dos segmentos, ação das forças externas, tipode movimento, etc...
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EXEMPLO 01:Usando uma força de alavanca simples como a interfixa, como é o caso dagangorra, se colocarmos uma criança de um lado, pesando 25 kg, e dooutro lado uma com 50 kg, a de menor peso poderá equilibrar, se o seubraço de alavanca for o dobro da mais pesada.
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EXEMPLO 02:Um indivíduo segurando um peso em uma das mãos, com o braçoestendido, fará uma flexão no braço. O torque produzido pelo peso vaivariar de acordo com a distância perpendicular desde a linha de ação daforça até o centro da articulação.
Assim, o torque produzido pelo peso aumenta, à medida que a mão éelevada à frente, para longe do corpo, atingindo seu ponto máximo com90º de flexão do braço, e menor em ângulos maiores ou menores que 90º.
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a) Como é possível diminuir o torque muscular necessário à realização doexercício?b) Quais músculos geram o torque potente em resposta ao torqueresistente gerado nas articulações do quadril, joelho e tornozelo?c) Qual o comportamento do torque potente em função da variação angularpara os dois exercícios?
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Gravidade é a atração que a massa da Terra exerce sobre outrosobjetos e, na superfície terrestre, tem uma magnitude média de 9,8m/s2. A força da gravidade da peso aos objetos de acordo com afórmula a seguir:
Peso =Massa x aceleração da gravidade ou P=m x g
A gravidade age em todos os pontos de um objeto ou segmento deum objeto. Seu ponto de aplicação é dado como centro de gravidadedo objeto ou segmento.
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O centro de gravidade é um ponto hipotético no qual a massa pareceestar concentrada e o ponto em que a força da gravidade pareceagir.
Num objeto simétrico, o centro de gravidade (CG) está localizado nocentro geométrico do objeto. Num objeto assimétrico, o CG estálocalizado em direção à extremidade mais pesada, num ponto emque a massa está igualmente distribuída em volta.
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Um único ponto em torno do qual a
massa e o peso do corpo estão
distribuídos equilibradamente em
todas as direções.
Na posição anatômica, o centro degravidade fica aproximadamenteanterior à segunda vértebra sacral.
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Para a manutenção do equilíbrio do corpo humano, a linha degravidade deve estar, sempre, em cima da base de suporte (que nocorpo humano são os pés).
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Quando o corpo se movimenta e o centro de gravidade se move parafora da base de suporte, o indivíduo perde o equilíbrio.
Dado que a linha de gravidade (LG) deve cair sobre a base de suportepara estabilidade, dois fatores adicionais afetam a estabilidade docorpo:
- O tamanho da base de suporte de um objeto.
- A proximidade do CG da base de suporte
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A localização do CG do objeto não depende somente da disposiçãodo segmento no espaço, mas também da distribuição da massadeste objeto.
Toda vez que é adicionada uma massa externa ao nosso corpo onovo CG, devido à massa adicionada, se deslocará em direção aopeso adicional. O deslocamento será proporcional ao pesoadicionado.
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Braço de Momento (BM) é a distância entre o eixo de umaarticulação e o ponto de aplicação de força muscular (inserção domúsculo).
O braço de momento é sempre a menor distância entre a linha deação da força muscular e o eixo articular. É achado pela mensuraçãodo comprimento de uma linha traçada perpendicularmente ao vetorde força e intersectando o eixo da articulação.
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As linhas de ações de músculos raramente aproximam-se de umângulo de 90°, o que significaria que a inserção do músculo estariaperpendicular ao osso.
Quanto maior for o braço de momento (BM) para um determinadomúsculo maior será o torque produzido pelo músculo para a mesmamagnitude de força.
O braço de momento (BM) de qualquer força será o maior quando aforça for aplicada a 90° ou o mais próximo possível de 90° emrelação à sua alavanca.
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Qualquer força aplicada a uma alavanca pode mudar seu ângulo de
aplicação à medida que a alavanca se move no espaço. A mudança
no ângulo de aplicação resultará num aumento ou diminuição no
Braço de Momento (BM) da força da resistência.
O braço de momento (BM) da força da resistência será o maior
quando a força for aplicada a 90° em relação à alavanca.
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Como a gravidade sempre age verticalmente para baixo, a força da
gravidade é aplicada perpendicularmente à alavanca, sempre que a
alavanca está paralela ao chão.
Quando uma alavanca do corpo está paralela ao chão, a gravidade,
agindo naquele segmento, exerce seu máximo torque.
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Enquanto o peso do objeto (P) permanece
constante, a distância horizontal (BMR) entre
o peso e o eixo do movimento (articulação do
cotovelo) muda por todo o movimento,
afetando diretamente o torque da resistência.
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As três forças mecânicas existentes são: ponto de apoio, braço de
força e braço de resistência. A vantagem mecânica (V.M.) da alavanca
é a relação entre o comprimento do braço de força e do braço de
resistência.
V. M. = Comprimento do braço de força
Comprimento do braço de resistência
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É a força que movimenta o sistema músculo-esquelético.Geralmente este nome é aplicado à força feita pelos músculos noesqueleto.
É a força que movimenta o sistema músculo-esquelético.Geralmente dá-se este nome à força gerada por uma resistênciaexterna.
A linha de ação da força é uma linha infinita que passa através doponto de aplicação da força, orientada na direção na qual a força éexercida.
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Forças motiva (F) e resistiva (P),
braços de momento de força
(BMF) e da resistência (BMR),
linha de ação da resistência e
eixo do movimento.
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A relação Força-Comprimento diz que a força contrátil que um músculo é capaz de produziraumenta com o comprimento do mesmo e é máxima quando o músculo está nocomprimento de repouso, ponto onde existe a maior sobreposição dos filamentos de actinae miosina.
A maior força total (força produzida no esqueleto) existe quando o músculo está em umaposição alongada. O aumento da tensão que ocorre no músculo alongado, entretanto, nãoé somente devido à força de contração mas também pela contribuição dos componenteselásticos nos tecidos.
Em geral, a maior tensão total pode ser produzida entre 120-130% do comprimento derepouso.
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Insuficiência Ativa - Os músculos bi-articulares não podem exercertensão bastante para encurtarem-se suficientemente e causaremamplitude articular total em ambas articulações ao mesmo tempo.Por exemplo, é muito difícil para o reto femural realizar força eamplitude para a extensão do joelho e a flexão do quadril ao mesmotempo.
Quando um músculo começa a atingir uma insuficiência ativa, esteprecisa recrutar um maior número de unidades motoras paracontinuar produzindo movimento eficientemente.
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Insuficiência Passiva - É muito difícil para um músculo bi-articular sealongar o bastante para permitir total amplitude articular em ambasas articulações ao mesmo tempo. Por exemplo, os isquiotibiaisgeralmente não conseguem deixar que a articulação do joelhoestenda e a do quadril flexione completamente ao mesmo tempo.
Os alongamentos favorecem a elasticidade muscular e, portanto,diminuem a probabilidade de insuficiência passiva precoce duranteos movimentos do corpo humano, principalmente aquelesenvolvendo músculos bi-articulares.
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Apesar de serem mais expressivas nos músculos bi-articulares, asinsuficiências ativa e passiva também acontecem nos músculosmonoarticulares. Um dos atributos do ritmo escápulo-umeral éprevenir o músculo deltóide (que é mono-articular) de umainsuficiência ativa durante a abdução do ombro, por exemplo.
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