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Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 06 CEP 70040-020 - Brasília, DF ORIENTAÇÃO AOS CONSULTORES 1/3 CAPES/CCE - Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 06, 3 o andar-CEP 70040-020 - Brasília, DF ORIENTAÇÃO AOS CONSULTORES PARA A ANÁLISE DE PROCESSOS DE BOLSAS NO EXTERIOR DOUTORADO PLENO 1. Introdução Este documento trata de orientações próprias para análise das candidaturas, onde constam os requerimentos necessários para apresentação das solicitações, que estão disponíveis no site da CAPES e do Programa Ciência sem Fronteiras: http://www.capes.gov.br/bolsas/bolsas-no- exterior/doutorado e http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/doutorado-pleno. Em síntese, o fluxo dos procedimentos é o seguinte: a. O candidato realiza sua inscrição e se submete à etapa de análise da qualificação e avaliação documental pelos analistas da Capes; b. A Capes encaminha o processo para emissão de pareceres por especialistas da área de conhecimento específica do projeto; c. A consultoria emite o parecer diretamente no processo, no campo destinado ao parecer, caso não tenha disponibilidade, é necessário colocar a justificativa para não emiti-lo; d. O coordenador de área poderá indicar nova consultoria ou emitir o parecer final; e. Dado o parecer final e após eventuais recursos avaliados, também da mesma forma acima descrita, a Capes encaminha os processos para a etapa de priorização de demanda por um Grupo Especial, que a fará subsidiado pelo conteúdo dos pareceres exarados pelos especialistas. Alguns aspectos implícitos na avaliação do Grupo Especial concernem, também, ao cenário brasileiro da Ciência e Tecnologia e sua demanda formativa atual, bem como à relevância da instituição anfitriã no cenário mundial e do projeto do candidato dentro de sua área, sua produção científica frente aos outros candidatos e o potencial de impacto de sua formação no Brasil ou na região à qual se encontra profissionalmente vinculado. Toda a avaliação é relativizada tendo como referência a grande área de avaliação e não mais apenas a área de conhecimento; f. Cumprida a etapa de priorização, ocorre uma avaliação de dotação orçamentária, no conjunto da demanda qualificada, tendo em vista os objetivos atribuídos à modalidade de bolsas para estágio no exterior, e contemplação dos melhores colocados até o limite orçamentário, o que dá origem ao resultado final da demanda. Todas essas etapas são ativa e continuamente supervisionadas e/ou assessoradas pelos analistas da Capes.

155-Orientações Para Os Consultores Doutorado Pleno 2013

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Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 06 CEP 70040-020 - Brasília, DF

ORIENTAÇÃO AOS CONSULTORES 1/3

CAPES/CCE - Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 06, 3o andar-CEP 70040-020 - Brasília, DF

ORIENTAÇÃO AOS CONSULTORES

PARA A ANÁLISE DE PROCESSOS DE BOLSAS NO EXTERIOR

DOUTORADO PLENO

1. Introdução

Este documento trata de orientações próprias para análise das candidaturas, onde constam os requerimentos necessários para apresentação das solicitações, que estão disponíveis no site da CAPES e do Programa Ciência sem Fronteiras: http://www.capes.gov.br/bolsas/bolsas-no-exterior/doutorado e http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/doutorado-pleno. Em síntese, o fluxo dos procedimentos é o seguinte:

a. O candidato realiza sua inscrição e se submete à etapa de análise da qualificação e avaliação documental pelos analistas da Capes;

b. A Capes encaminha o processo para emissão de pareceres por especialistas da área de conhecimento específica do projeto;

c. A consultoria emite o parecer diretamente no processo, no campo destinado ao parecer, caso não tenha disponibilidade, é necessário colocar a justificativa para não emiti-lo;

d. O coordenador de área poderá indicar nova consultoria ou emitir o parecer final;

e. Dado o parecer final e após eventuais recursos avaliados, também da mesma forma acima descrita, a Capes encaminha os processos para a etapa de priorização de demanda por um Grupo Especial, que a fará subsidiado pelo conteúdo dos pareceres exarados pelos especialistas. Alguns aspectos implícitos na avaliação do Grupo Especial concernem, também, ao cenário brasileiro da Ciência e Tecnologia e sua demanda formativa atual, bem como à relevância da instituição anfitriã no cenário mundial e do projeto do candidato dentro de sua área, sua produção científica frente aos outros candidatos e o potencial de impacto de sua formação no Brasil ou na região à qual se encontra profissionalmente vinculado. Toda a avaliação é relativizada tendo como referência a grande área de avaliação e não mais apenas a área de conhecimento;

f. Cumprida a etapa de priorização, ocorre uma avaliação de dotação orçamentária, no conjunto da demanda qualificada, tendo em vista os objetivos atribuídos à modalidade de bolsas para estágio no exterior, e contemplação dos melhores colocados até o limite orçamentário, o que dá origem ao resultado final da demanda.

Todas essas etapas são ativa e continuamente supervisionadas e/ou assessoradas pelos analistas da Capes.

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2. Critérios para a emissão de pareceres

Frequentemente os consultores da CAPES solicitam orientações gerais que os auxiliem na análise dos processos e que propiciem maior homogeneidade no conjunto dos pareceres. Com objetivo de atender tais solicitações, considerada a experiência da CAPES, são sugeridos os principais critérios que deverão servir de orientação quando da análise dos processos de Doutorado Pleno que tramitam nesta Agência:

a. Todos os processos que estão na etapa de análise de mérito foram avaliados pelos analistas da CAPES quanto à regularidade da documentação, portanto, não cabe indeferimento por falta de documentação. Caso não seja possível visualizar algum documento, o consultor deverá entrar em contato com [email protected] .

b. Avaliação deverá ser realizada considerando a qualidade do projeto de pesquisa, inserção acadêmica, contexto institucional no país e no exterior, pertinência para o desenvolvimento, a produção científica ou tecnológica, e também a experiência profissional e potencialidade de futuras contribuições do candidato no contexto do ensino superior, da pós-graduação e da ciência, tecnologia e inovação brasileira.

c. Os pareceres devem expressar, de forma substantiva, clara, sucinta e consistente, uma análise de mérito do candidato e de sua demanda, destacando aspectos do curriculum vitae, do projeto, bem como da formação pretendida (orientador, instituição, etc.), de modo a não deixarem margem para eventuais pedidos de reconsideração;

d. O consultor não pode perder de vista que seu parecer deve ser conclusivo. Assim, no texto não devem ser utilizadas expressões como: “...caso a CAPES julgue...”, “...se houver possibilidade...”, “...se o projeto for modificado...” ou outras análogas;

e. Quando determinado processo for julgado, o consultor deverá dizer, explicitamente, do ponto de vista da contribuição que trará para a área de conhecimento, seu grau de prioridade (máximo, médio, mínimo) no corpo do parecer; a indicação de tal prioridade não deve ser deixada para a CAPES;

f. Os mesmos critérios mencionados nos itens a e c acima devem ser utilizados para indeferir solicitações. Nos casos de indeferimento, é imprescindível que sejam claramente explicitados os motivos que conduziram o consultor a opinar desfavoravelmente ao pedido. É importante lembrar que, quanto mais bem fundamentado for o parecer, mais segura será a tomada de decisão da direção da CAPES no processo de concessão;

g. O consultor assume a responsabilidade pelos pareceres exarados, em caráter de recomendação, que serão levados ao conhecimento dos interessados, mantendo-se o necessário sigilo sobre a sua autoria. Tais pareceres, portanto, deverão ser redigidos de forma respeitosa, legível e sem ambigüidades. O consultor, também, deve manter sigilo sobre os pareceres emitidos, não divulgando os resultados de suas análises, direta e/ou antecipadamente, aos interessados. Deve, ainda, se abster de julgar processos em que tenham envolvimento pessoal ou institucional;

h. Tendo em vista a nova demanda de expansão de bolsas de estudos no exterior do Programa Ciência sem Fronteiras, e, considerando o aumento do aporte de recursos para esse programa, informamos que, nas análises de candidaturas do Programa de Doutorado Pleno no Exterior, nas áreas do Programa Ciência sem Fronteiras, não seja considerado como motivo de indeferimento a possibilidade de ser realizado no Brasil.

i. Os candidatos do Programa Ciência sem Fronteiras poderão solicitar uma bolsa de Doutorado Pleno, submetendo sua inscrição de duas formas: contato por meio dos parceiros do Programa Ciência sem Fronteiras no país de destino ou contato direto com a universidade/instituição em que deseja estudar. Sendo assim, algumas inscrições podem ter no lugar dos documentos ‘correspondência trocada com possível orientador no exterior’ e ‘currículo vitae do orientador no exterior’, uma carta da instituição parceira no Exterior.

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j. Para os processos do Programa Ciência sem Fronteiras deve-se observar o mérito da proposta e a pertinência da instituição de destino na área de conhecimento. A Diretoria Executiva irá deliberar quanto ao enquadramento da candidatura com as áreas prioritárias do Programa, posteriormente.

k. O Programa de Doutorado Pleno no Exterior – Demanda Tradicional da CAPES irá receber as candidaturas das áreas não contempladas no Programa Ciência sem Fronteiras.

Observações importantes:

1. Não é exigido para inscrição no Programa de Doutorado Pleno no Exterior:

• Vínculo empregatício com instituição no Brasil. • Título de Mestre. • Curso de Graduação concluído. No entanto, candidato deverá concluir a

Graduação antes do início do Doutorado no exterior.

2. A partir de 2013 não são mais exigidos os seguintes documentos:

• Termo do Tutor para Apresentação da Candidatura. • Duas cartas de recomendação de professores ou pesquisadores doutores. • Diplomas de Graduação e Pós-Graduação.

3. Pedidos de reconsideração

Um pedido de reconsideração deve ser analisado apenas quando, por ocasião da avaliação pelo consultor, algum elemento constante do pedido original não tenha sido levado em consideração. O novo julgamento levará em conta o motivo do indeferimento e os argumentos apresentados, não sendo permitida a inclusão de documento inédito ou a reformulação do projeto.

Como o parecer será encaminhado ao interessado, recomenda-se que seja bem fundamentado e, como o original, igualmente conclusivo e claro, seguindo os critérios acima expostos. Na hipótese de manutenção da negativa, não haverá possibilidade de novo pedido de reconsideração.

4. Contatos

ATUALIZAÇÃO DE DADOS DO CONSULTOR OU INCLUSÃO DE NOVOS CONSULTORES

Secretaria Executiva de Órgãos Colegiados – SECOL

email: [email protected]

DIFICULDADES COM O SITE E OS SISTEMAS ELETRÔNICOS

Coordenação Geral de Informática – CGIN

Email: [email protected]

DÚVIDAS E COMENTÁRIOS

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Coordenação de Candidatura a Bolsas e Auxílios no Exterior – CCE

Email: [email protected]