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CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CLEITON ROSSA PROTÓTIPO DE WEB SITE PARA IMOBILIÁRIAS RIO DO SUL NOVEMBRO 2009

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO

ITAJAÍ

CLEITON ROSSA

PROTÓTIPO DE WEB SITE PARA IMOBILIÁRIAS

RIO DO SUL

NOVEMBRO 2009

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO

ITAJAÍ

CLEITON ROSSA

PROTÓTIPO DE WEB SITE PARA IMOBILIÁRIAS

Trabalho de Conclusão do Curso de Bacharel em

Sistemas de Informação, da Área de Ciências

Naturais, da Computação e das Engenharias do

Centro Universitário para o Desenvolvimento do

Alto Vale do Itajaí – UNIDAVI.

Prof. Orientador: Marciel de Liz Santos

RIO DO SUL

NOVEMBRO 2009

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO

ITAJAÍ

CLEITON ROSSA

PROTÓTIPO DE WEB SITE PARA IMOBILIÁRIAS

Trabalho de Conclusão do Curso de Bacharel em

Sistemas de Informação, da Área de Ciências

Naturais, da Computação e das Engenharias do

Centro Universitário para o Desenvolvimento do

Alto Vale do Itajaí - UNIDAVI, pela seguinte banca

examinadora:

__________________________________________

Orientador: Prof. Marciel de Liz Santos

Banca Examinadora:

__________________________________________

Prof. Juliano Tonizetti Brignoli

__________________________________________

Prof. Marcondes Maçaneiro

Rio do Sul, 23 de Novembro de 2009.

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Dedico este trabalho em especial ao meu

pai e minha mãe (in memorian) e todos

que sempre estiveram ao meu lado e me

apoiaram nesta longa caminhada.

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4

AGRADECIMENTOS

Durante todo este período, muitas pessoas passaram a fazer parte da

minha trajetória universitária, e com certeza se tornaram extremamente importantes

para que eu pudesse alcançar meus objetivos.

Primeiramente agradeço a Deus, por ter me proporcionado o dom da VIDA

e a oportunidade de concluir um curso na faculdade.

Agradeço a todos os meus familiares, em especial ao meu pai Waldemar

Rossa, e minha mãe Maria Genuína Rossa (in memorian), que sempre esteve

presente em todos os momentos de minha vida. Agradeço também a minha irmã

Aline Rossa e tia Marli Rossa que souberam entender os dias em que não pude lhe

dar a atenção necessária e merecida. Estes, ao meu lado torceram, choraram,

vibraram, enfim todos os sentimentos que fazem parte de uma trajetória rumo ao

sucesso. A vida é repleta de dificuldades, etapas e desafios, e estas pessoas foram

indispensáveis nesta conquista.

Especial agradecimento ao meu orientador Marciel de Liz Santos, que me

acompanhou nesta jornada. Estendo também este agradecimento aos professores,

que transmitiram seus conhecimentos e experiências de forma clara e concisa.

Não posso esquecer meus colegas e amigos, que me acolheram e

conviveram comigo nesta fase de minha vida e que sempre estarão presentes em

minha memória – Aécio, Camila, e Victor, em especial.

Por fim, agradeço a todas as pessoas que participaram direta ou

indiretamente, nesta caminhada rumo ao sucesso. Muito obrigado a todos.

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“Não conheço ninguém que conseguiu realizar

seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos

pelo menos uma centena de vezes.” (Roberto

Shinyashiki)

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RESUMO

O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo o desenvolvimento de

um protótipo de web site para imobiliárias. Esta proposta surgiu a partir da

observação de que os web sites de imobiliárias da região de Rio do Sul mostram

deficiência perante a prestação de serviços. Desta forma o intuito é apresentar

inovações referente as tarefas de busca de imóveis e cadastro das mesmas, com a

finalidade de encaminhar ao usuário dados de imóveis relativos a sua busca. Foram

estudados banco de dados MySQL baseado na linguagem SQL e, o PHP como

linguagem de programação principal contendo ainda HTML e CSS. Enquanto

resultado conclui-se que um site de imobiliária que ofereça diferencial nas tarefas

referentes a busca por imóveis e retorno ao cliente perante busca não encontrada,

torna o atendimento da empresa um referencial na área de busca de imóveis nos

sites de imobiliárias.

Palavras-chave: protótipo de web site para imobiliária, sistemas de informação,

banco de dados.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Diagrama de Fluxo de Dados parte 1 .................................................. 26

Figura 2 – Diagrama de Fluxo de Dados parte 2 .................................................. 27

Figura 3 – Modelo entidade-relacionamento ........................................................ 28

Figura 4 – Contatos .............................................................................................. 32

Figura 5 – Busca de imóveis ................................................................................ 33

Figura 6 – Características dos imóveis................................................................. 34

Figura 7 – Negociação ......................................................................................... 35

Figura 8 – Tela principal ....................................................................................... 36

Figura 9 – Cadastro de usuário ............................................................................ 37

Figura 10 – Busca de imóveis .............................................................................. 38

Figura 11 – Busca detalhada de imóveis.............................................................. 39

Figura 12 – Visualização de buscas realizadas .................................................... 40

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Lista de eventos ................................................................................ 25

Quadro 2 – Tabela caracteristicas ........................................................................ 29

Quadro 3 – Tabela imovel .................................................................................... 29

Quadro 4 – Tabela procura_imovel ...................................................................... 30

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LISTA DE ABREVIATURAS

Admin Administrador do sistema CERN European Center For Nuclear Physics CPF Cadastro de Pessoas Físicas CRECI Conselho Regional de Corretores de Imóveis CSS Cascading Style Sheets DD Dicionário de Dados DFD Diagrama de Fluxo de Dados FTP File Transfer Protocol HTML HyperText Markup Language MER Modelo entidade-relacionamento PHP Hypertext Preprocessor PDF Portable Document Format SGML Standard Generalized Markup Language SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados SQL Structured Query Language – Linguagem de Consulta Estruturada TCP/IP Transmission Control Protocol/ Internet Protocol XHTML eXtensible HyperText Markup Language XML eXtensible Markup Language WWW World Wide Web

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 11

1.1 JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 12

1.2 OBJETIVOS .................................................................................................. 13

1.2.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 13

1.2.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 13

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................ 14

2.1INTERNET ..................................................................................................... 14

2.2 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO WEB .................................................. 15

2.2.1 HTML (HyperText Markup Language) ..................................................... 15

2.2.2 Cascading Style Sheets – (CSS) ............................................................. 16

2.2.3 Hypertext Preprocessor - (PHP) .............................................................. 17

2.3 BANCO DE DADOS ...................................................................................... 18

2.3.1 Banco de Dados MySQL .......................................................................... 19

2.3.2 Linguagem SQL ........................................................................................ 20

3 ENGENHARIA DE SOFTWARE ...................................................................... 22

3.1 ANÁLISE ESSENCIAL .................................................................................. 22

3.2 ANÁLISE DE REQUISITOS .......................................................................... 23

3.3 LISTA DE EVENTOS .................................................................................... 24

3.4 DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS - (DFD) ................................................ 25

3.5 MODELO ENTIDADE-RELACIONAMENTO - (MER) .................................... 27

3.6 DICIONÁRIO DE DADOS - (DD) ................................................................... 28

4 ESTADO DA ARTE .......................................................................................... 31

5 DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO ....................................................................... 36

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 41

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 43

APÊNDICES ........................................................................................................ 46

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1 INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje, com a globalização, é muito comum as pessoas

mudarem de endereço por conseqüência de trabalho ou estudos. Muitas vezes a

mudança exige que o novo endereço seja distante de sua cidade de origem, onde

não conhecem nada e ninguém.

Pode-se ainda incluir o exemplo dos comerciantes, procurando um novo

ponto comercial, e também as indústrias interessadas em galpões ou terrenos para

construção e/ou instalação de novas unidades fabris.

Para tanto, um dos primeiros cuidados ao chegar à nova cidade é ter um

local para morar, seja alugado ou comprado, porém, a discussão é onde as pessoas

irão encontrar um imóvel que ao mesmo tempo satisfaça suas necessidades e não

comprometa o seu orçamento.

Para alguns, o que mais importa no imóvel é o seu tamanho, para outros o

valor que será pago, tem ainda quem considere a localização a característica mais

importante do novo domicílio, ponto comercial ou fábrica.

Para esse problema existem as imobiliárias, onde as pessoas buscam o

imóvel desejado, com tamanho, valor e localização que satisfaça. No entanto, quando

não satisfeitas com a primeira procura, optam por outras empresas, ou então algum

contato pessoal.

Observa-se que é comum a busca demorar mais que o programado ou

necessário para o locador/comprador fechar negócio e, muitas vezes essa demora é

causada pela deficiência no atendimento das imobiliárias.

De acordo com Albrecht e Bradford (1992), é necessário enxergar o que os

clientes vêem. Enxergar as coisas como o cliente vê é importante, pois você fica

sabendo qual é o esquema de referências dele e, então, qual a sua visão da realidade.

Nesta perspectiva, entende-se que várias empresas locadoras de imóveis

deixam de fechar inúmeros negócios, por não conseguirem atender as necessidades do

cliente naquele momento. Ainda deixam de captá-lo quando surgem imóveis

compatíveis com o perfil de compra destes, por não possuírem um sistema de cadastro

com os dados necessários para isto.

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Neste entendimento, o presente trabalho busca criar um protótipo de web site

para empresas locadoras de imóveis (imobiliárias), com finalidade de complementar os

serviços aos clientes, utilizando ferramentas como busca específica de imóvel

(detalhando características), cadastro e controle de dados dos visitantes e, envio

automatizado de oportunidades de compras.

1.1 JUSTIFICATIVA

Hoje, os usuários da Web procuram páginas interessantes que sejam

frequentemente atualizadas e que forneçam uma utilização personalizada (ULLMAN,

2008).

Como destaca Hagel e Armstrong (1998), Web Sites não apenas reúnem

potenciais compradores, como também lhes dão mais informações do que

costumam obter de forma conveniente. Para tanto, a utilização de Web Sites em

micro e pequenas empresas hoje, é de grande importância tanto como ferramenta

de atendimento ao cliente como de vantagem competitiva.

Do ponto de vista da empresa, um Web Site faz muito mais do que

somente agregar clientes, ele também agrega fornecedores oferecendo produtos ou

serviços que sejam, provavelmente de interesse dos clientes (HAGEL e

ARMSTRONG, 1998).

Quando falamos de empresas imobiliárias, um Web Site permite com a

visita dos interessados, além da busca por locação, a oferta de imóveis para aluguel,

compra e/ou venda.

Nota-se que as imobiliárias estão crescendo cada dia mais no Brasil, com

a ajuda dos planos habitacionais criados, ou apoiados pelos governos locais,

estaduais, e federal. De acordo com a Caixa Econômica Federal, somente no

primeiro semestre deste ano, os empréstimos concedidos para financiamento

habitacional chegaram a R$ 17,4 bilhões, o que corresponde a um aumento de 90%

frente igual período do ano passado. Para tanto, as empresas de locação e venda

de imóveis tendem a se preocuparem cada vez mais com a captação de clientes, e

não somente isso, mas ainda com o atendimento e satisfação destes.

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Tendo como exemplo empresas imobiliárias da cidade de Rio do Sul – SC,

observa-se uma carência no atendimento virtual, quando reparando a falta de opções na

busca de imóveis, como detalhamento de características, localização e, ainda, a

ausência de opção para contato com os visitantes. Esses detalhes são de grande

importância para melhorias no atendimento, pois nota-se uma gama de alternativas na

hora da busca pelo imóvel que auxiliam e satisfazem o cliente e também pelo registro de

busca que oferece a possibilidade de manter contato com o mesmo.

Perante este entendimento, a implantação de um sistema de informação nas

imobiliárias surge como alternativa na solução para a carência no atendimento virtual,

além de criar novas oportunidades de negócios na região, tende a uma chance maior de

atender as expectativas de seus clientes.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Criar um protótipo que permita gerenciar de forma automatizada clientes,

imóveis e consultas gerais de uma imobiliária.

1.2.2 Objetivos Específicos

Conhecer processos e informações de imobiliárias.

Analisar os sites de imobiliárias da região de Rio do Sul.

Estudar a linguagem de programação PHP.

Estudar o Banco de Dados MySQL.

Desenvolver o protótipo com base nos estudos realizados.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 INTERNET

Certamente quando surgiu, a Internet não era o que é hoje. Formada por

apenas uma rede, teve um início humilde. Mas, apesar de seu objetivo inicial ter sido

que pesquisadores acessassem sofisticados recursos de hardware, demonstrou

excelentes níveis de velocidade e de eficiência. Hoje a Internet é formada por

milhares de redes e conexões mundiais. (LAQUEY e RYER, 1994)

Para Eddings (1994, pg.01), “a internet é uma sociedade cooperativa que

forma uma comunidade virtual, estendendo-se de um extremo ao outro do globo.”

De acordo com Levine (1995), a Internet é uma rede ponto a ponto, em

que todos os computadores são iguais em princípio e que podem se conectar a

qualquer outro computador da rede.

Para que uma entidade consiga enviar e/ou receber informações em uma

rede de computadores é necessário que haja um consenso entre as entidades

envolvidas. Os protocolos são responsáveis por esse consenso, pela organização e

a troca de informações entre as entidades da rede de computadores.

Para tanto, existem serviços que possibilitam o acesso as informações em

redes. Existem dois importantes serviços TCP/IP (Transmission Control Protocol/

Internet Protocol): Gopher e Web. O serviço Web é o mais interessante e popular,

sendo um dos principais responsáveis pelo rápido crescimento da Internet.

(ALBUQUERQUE, 2001)

Na compreensão de Albuquerque (2001, pg.15),

Parte das tecnologias que tornaram possível a World Wide Web foi

desenvolvida no início dos anos 90 por pesquisadores da European Center

For Nuclear Physics (CERN). A World Wide Web é composta por servidores

que armazenam documentos escritos em uma linguagem de formatação e

por programas, chamados navegadores, que sabem interpretar e apresentar

esses documentos.

Nesta perspectiva, as páginas na WWW são escritas numa linguagem

simples, mas de alto nível chamada HyperText Markup Language (HTML). Os

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documentos escritos em HTML são a unidade de transferência de informação entre

os servidores Web e os navegadores. O acesso dos documentos é feito, então,

através de programas chamados navegadores. A maioria dos navegadores

armazena cópias dos documentos tanto na memória quanto no disco da máquina do

usuário. (ALBUQUERQUE, 2001)

2.2 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO WEB

A World Wide Web é composta por servidores que armazenam

documentos escritos em linguagem de formatação e por programas, que sabem

interpretar e apresentar esses documentos. (ALBUQUERQUE, 2001)

Segundo o site Wikipedia Uma linguagem de programa permite que um

programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai atuar,

como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser

tomadas sob várias circunstâncias.

Para tanto, este projeto utilizará em seu desenvolvimento as linguanges

de programação web a seguir.

2.2.1HTML – HyperText Markup Language

A Linguagem HyperText Markup Language (HTML), foi desenvolvida por

Tim Berners-Lee, baseada no Standard Generalized Markup Language (SGML) e, é

composta por comandos através dos quais é possível definir o estilo e a estrutura de

um documento. (ALBUQUERQUE, 2001)

Segundo Albuquerque (2001, pg. 21),

[...] a linguagem HTML é usada na definição de documentos acessados por

meio de navegadores. Os documentos HTML são organizados como

hipertextos e interligados através de links, o que possibilita maior agilidade

no acesso as informações.

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Ao contrário das outras linguagens estruturadas, o HTML utiliza

marcações, que são conhecidas como Tags, que consistem em breves instruções

tendo uma marca de início e outro de final. Nem todos os navegadores entendem

todas as tags, por isso ignora as não entendidas. A linguagem de marcação HTML já

está na sua quarta versão (4.0) e está dando lugar ao XHTML. (DEITEL, 2003)

O XHTML (eXtensible HyperText Markup Language) é uma reformulação

do HTML conforme regras mais rigorosas de sintaxe de XML (eXtensible Markup

Language), onde os elementos são os mesmo, porém com mais restrições na

marcação de documentos. (ROBBINS, 2008)

Contudo, o HTML, não se ocupa da apresentação (grifo do autor), ou seja,

como o documento será exibido pelo navegador, sendo que a apresentação é tarefa

da Cascading Style Sheets (CSS). (ROBBINS, 2008)

2.2.2 CSS – Cascading Style Sheets

A linguagem de estilo CSS, é utilizada para descrever a apresentação de

um documento escrito em uma linguagem de marcação, como HTML, XHTML ou

XML. Essas definições são aplicadas a documentos de diversas maneiras, alterando

consequentemente a forma como as informações são apresentadas. (AMARAL,

2009)

Com o uso de linguagens específicas para a definição de informações de

estilo de um documento HTML, a espeficicação através de atributos nas tags, não é

mais necessária. (ALBUQUERQUE, 2001)

Segundo Albuquerque (2001), as linguagens de estilo simplificam o

código HTML, uma vez que não é mais necessário que aspectos relativos ao estilo

(como cores, bordas, espaçamento, fontes, etc.) sejam especificados para cada

elemento do documento.

Amaral (2009) destaca as seguintes vantagens da utilização do CSS:

Definir estilos que se apliquem a toda a página ou web site,

permitindo que mudanças no layout e na apresentação da página

sejam feitas de maneira centralizada.

Novas possibilidades de apresentação visual.

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Uso moderado de tabelas (as tags do HTML), permitindo a

diminuição do tempo de download, facilidade de manutenção do

código-fonte, etc..

Definir como seus documentos serão acessados por outras mídias.

Facilidade no uso de futuras especificações do CSS.

2.2.3 PHP – Hypertext Preprocessor

Como uma das linguagens mais utilizadas na Web, hoje, mais de 10

milhões de sites no mundo inteiro utilizam PHP. A principal diferença para que essa

linguagem seja tão utilizada é a capacidade que ela tem de interagir com o mundo

Web, transformando totalmente os websites que possuem páginas estáticas.

(NIEDERAUER, 2004)

Niederauer (2004) cita um exemplo simples de como a linguagem PHP

facilita o desenvolvimento de páginas Web. Um web site deseja exibir notícias em

sua página principal, mostrando a cada dia textos diferentes. Utilizando apenas

HTML, as páginas seriam estáticas, e a cada nova notícia que aparecesse no site a

respectiva página deveria ser alterada manualmente e, logo após enviada ao

servidor FTP (File Transfer Protocol), só assim os novos textos seriam mostrados no

site.

Com o PHP, tudo seria feito automaticamente, criando um banco de

dados onde ficariam armazenadas as notícias, e uma página que mostre as

mesmas, “puxando-as” do banco de dados. (NIEDERAUER, 2004)

De acordo com Gilmore (2008), há quatro características principais para

um usuário utilizar PHP:

Praticidade: a linguagem permite ao usuário construir aplicações

grandiosas mesmo com o mínimo de conhecimento. Permite ainda

realizar numerosas mudanças em um valor na mesma linha

empilhando funções em uma ordem em particular, cria variáveis

rapidamente, empregando uma fórmula da melhor hipótese para

automaticamente fazer casting das variáveis.

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Poder: os desenvolvedores PHP têm mais de 180 bibliotecas à

disposição, contendo mais de 1.000 funções.

Possibilidade: o usuário está sempre cheio de escolhas oferecidas

pela linguagem. Suporte nativo é oferecido por mais de 25

produtos de banco de dados, incluindo Adabas D, Empress,

FilePro, FrontBase, HyperWave, MySQL, entre outros.

Preço: desde seu início, PHP tem sido gratuito sem restrições de

redistribuição, modificação e uso.

O PHP hoje esta na sua versão 6 e, está possui característica adicionais

como: Suporte nativo ao Unicode, o que torna mais fácil construir e manter

aplicações multi-idiomas; aperfeiçoamentos da segurança; novas características e

construções de linguagem. (GILMORE, 2008).

Para tanto o respectivo protótipo utilizará em seu desenvolvimento a

versão PHP 6.

Diversos bancos de dados são suportados pelo PHP, sendo que ele

possui código que executa funções de cada um. Entre eles temos o MySQL, que

será explanado no item a seguir.

2.3 BANCO DE DADOS

Como recurso para facilitar a busca de informações, empresas e usuários

utilizam o Banco de Dados, que nada mais é do que um sistema de manutenção de

informações por computador, capaz de manter os dados organizados e torná-los

disponíveis quando solicitados, com rapidez e confiabilidade. (SILVA, 2001)

Para ABRAHAM, KORTH e SUDARSHAN (1999, p.01),

Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um

conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a

esses dados. Conjunto de dados, comumente chamado de banco de

dados, contém informações sobre uma empresa em particular. O principal

objetivo de um SGBD é proporcionar um ambiente tanto conveniente quanto

eficiente para a recuperação e armazenamento das informações do banco

de dados.

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As vantagens de utilizar Banco de Dados segundo Silva (2001) são:

O banco de dados é compacto, pois elimina o volume de arquivo de

papéis.

Pode modificar os dados mais rapidamente que o ser humano.

Proporciona ao usuário o controle centralizado de seus dados

operacionais.

Parcelas isoladas de dados podem ser compartilhadas por diversos

usuários em um Banco de Dados.

Acesso com restrições e segurança.

Padrões bem definidos, evitando falta de informações ou

informações insatisfatórias.

Nesta perspectiva é evidente que um Bando de Dados bem projetado

fornece um acesso conveniente as informações necessárias, bem como, sua boa

estrutura assegura resultados mais rápidos e precisos. (SILVA, 2001)

2.3.1 Banco de Dados MySQL

O MySQL é o mais popular entre os bancos de dados com código- fonte

aberto, e é ainda uma alternativa atrativa porque, mesmo possuindo uma tecnologia

complexa de banco de dados, seu custo é bastante baixo. É um gerenciador de

banco de dados estável e extremamente eficiente, com milhões de instalações no

mundo inteiro. (NIEDERAUER, 2004)

Segundo o mesmo autor, as vantagens do MySQL são as seguintes:

número ilimitado de utilização por usuários simultâneos;

capacidade de manipulação de tabelas com mais de 50.000.000 de

registros;

alta velocidade de execução de comandos;

fácil e eficiente controle de privilégios de usuários. (NIEDERAUER,

2004, p.04)

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Já de acordo com GILMORE (2008), o MySQL se tornou tão popular

pelas seguintes características, adquiridas com o passar do tempo e através de suas

versões:

Oferece a oportunidade de usar diferentes mecanismos de

armazenamento de forma simultânea, em um único banco de

dados;

permite que os usuários façam uma seleção dentre mais de 35

conjuntos de caracteres, sendo que esses conjuntos podem ser

utilizados para controlar o idioma nas mensagens de erros e de

status;

na versão 5.0 o MySQL introduziu os recursos subqueries, views e

stored procedures;

oferece total compromisso com a velocidade, tendo a query caching

como uma das maiores melhorias neste item.

o recurso de replicação permite que um banco de dados localizado

em um servidor MySQL seja duplicado em outro servidor MySQL;

apresenta uma grande quantidade de opções de segurança e de

configurações, permitindo que se tenha o controle total sobre

praticamente todos os aspectos imagináveis de sua operação.

Nesta perspectiva, a utilização do banco de dados MySQL é muito

simples, porém muito eficiente. Utiliza a linguagem padrão SQL (Structured Query

Language – Linguagem de Consulta Estruturada) para manipulação dos dados e é

largamente utilizado em Aplicações para internet. (NIEDERAUER e PRATES 2006)

2.3.2 Linguagem SQL

De acordo com ABRAHAM, KORTH e SUDARSHAN (1999) a linguagem

SQL e uma linguagem comercial e de consulta mais fácil para o usuário. A SQL usa

uma combinação de construtores em álgebra e cálculo relacional.

Segundo Niederauer e Prates (2006), SQL é uma linguagem padrão para

manipulação de bancos de dados no MySQL.

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Apesar de ser considerada uma linguagem de consulta, possui muitos

outros recursos além da consulta ao Banco de Dados, como meio para a definição

da estrutura de dados, para modificação de dados no banco e para especificações

de restrições de segurança. (ABRAHAM; KORTH; SUDARSHAN, 1999)

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22

3 ENGENHARIA DE SOFTWARE

Parte dos métodos da engenharia provém da ciência, contudo, parte dos

métodos da Engenharia de Software provém da Ciência da Computação. Para tanto,

a ciência é o conhecimentos relativo a um determinado objeto, obtidos mediante a

observação e, a engenharia é a arte de aplicar os conhecimentos científicos e certas

habilidades específicas a criação de estruturas que se utilizam para converter

recursos naturais em formas adequadas ao atendimento das necessidades

humanas. (PAULA FILHO, 2003)

Para melhor compreensão, pode-se ainda conceituar software como “a

parte programável de um sistema de informática.” (PAULA FILHO, 2003, p.02). E

como definição de sistema de informática tem-se: a disposição dos elementos de um

todo coordenados entre si e, que funcionam como estrutura organizada.

Neste entendimento, a engenharia de software denomina-se com a

disciplina que ensina a construir produtos reais a partir dos conceitos fundamentais

da informática. (PAULA FILHO, 2003)

3.1 ANÁLISE ESSENCIAL

As tarefas que o sistema tem de fazer são chamadas de atividades

essenciais, ou apenas, essência. A essência de um sistema consiste nas atividades

essenciais e na memória essencial, que são assim explicadas por Rezende (2002):

Atividade Essencial: executa uma tarefa que é parte da finalidade

declarada do sistema, ou seja, característica de seu produto.

Memória Essencial: dados produzidos pelo sistema ou capturados

do mundo exterior e que são utilizados pelas atividades

fundamentais deste.

Conforme o comentário do autor, este protótipo apresenta analise

essencial da seguinte forma:

Atividade Essencial – busca detalhada de imóveis, segundo

critérios definidos pelo usuário.

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Memória Essencial – cadastro de imóveis gerado a partir da

empresa imobiliária; cadastro gerado a partir do usuário (dados

pessoais e buscas realizadas).

Para tanto, a finalidade da Análise Essencial de Sistemas é fornecer uma

declaração dos requerimentos verdadeiros do protótipo que será construído

(McMENAMIM; PALMER, 1991 apud REZENDE, 2002)

3.2 ANÁLISE DE REQUISITOS

A definição dos requisitos é uma parte especialmente importante do

processo. Nesta etapa o desenvolvedor deve utilizar uma variedade de técnicas para

determinar o que os usuários e/ou clientes realmente desejam. (PFLEEGER, 2004)

Conforme uma pesquisa realizada pelo Standish Group em 1995, oito

fatores determinantes provocaram o cancelamento de 31% dos projetos de software

antes mesmo de serem concluídos. Os fatores foram os seguintes:

Requisitos incompletos.

Falta de envolvimento por parte do usuário.

Falta de recursos.

Expectativas não realistas.

Falta de apoio dos executivos.

Modificações nos requisitos e nas especificações.

Falta de planejamento.

O sistema não era mais necessário. (PFLEEGER, 2004)

Paula Filho (2003) frisa que a equipe desenvolvedora do projeto deve

atuar juntamente a clientes e usuários chaves, na definição dos requisitos de nível

de sistema.

Observa-se a partir desse entendimento que a análise dos requisitos é tão

necessária quanto importante, pois, o objetivo é entender o problema quando ainda

não encontramos uma solução para ele. Para isso é indispensável analisar o

problema antes de considerar qualquer solução, bem como trabalhar em conjunto ao

cliente e/ou usuário.

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24

Neste contexto a análise de requisitos ou Espeficicação dos Requisitos do

Software

“[...] é o documento oficial de descrição dos requisitos de um projeto de

software. Ela pode se referir a um produto indivisível de software, ou a um

conjunto de componentes de software, que formam um produto quando

usados em conjunto (por exemplo, um módulo cliente e um módulo

servidor).” (PAULA FILHO, 2003, p. 88).

Segundo Pfleeger (2004, p. 113), “dizemos que os requisitos identificam o

que o sistema deve fazer, e o projeto identifica como.” Um requisito indica o

propósito do sistema, sem se referir a como este será implementado, por isso, as

descrições especificas da implementação não são consideradas nos requisitos, a

menos que o cliente exija.

Neste entendimento os requisitos do presente protótipo são os seguintes:

Cadastro de imóveis;

Busca de imóveis;

Cadastro do usuário e respectiva busca;

Receber contatos a partir do fale conosco;

Exibir os imóveis para locação e/ou compra;

Relatórios de busca e usuários cadastrados;

Informar dados e história da imobiliária;

3.3 LISTA DE EVENTOS

O quadro 1 apresenta a lista de eventos do protótipo, sendo que nesta

estão descritos os eventos (atividades do sistema), quem fará, quando, como e

onde, além das informações necessárias da atividade.

Page 26: 158 2009 Cleiton Rossa

25

N° O que Quem Quando Como Informações Onde

1 Cadastrar

imóvel

Admin. Cliente deseja

locar/vender

imóvel

Inserindo

dados no

sistema

Características

do imóvel

Na

imobiliária

2 Buscar

imóvel

Usuário Procura imóvel

para

locação/compra

Informando

características

desejáveis

Características

do imóvel

procurado

Local

definido

pelo

usuário

3 Cadastrar

usuário

Usuário Cliente salvar

dados

Informando

dados

pessoais e de

contato

Nome, CPF, e-

mail, etc.

Local

definido

pelo

usuário

4 Cadastrar

busca

Usuário Após realizar

busca

Informando

características

do imóvel

desejado

Características

do imóvel

procurado e,

dados do

usuário

Local

definido

pelo

usuário

5 Gerar

relatórios

Admin. Periodicamente

para

acompanhamento

Selecionando

informações

relevantes

Finalidade,

tipo, valor,

endereço, etc.

Imobiliária

6 Informar

usuário

Sistema Assim que o

imóvel com as

características

desejadas for

cadastrado

Enviando e-

mail ao

usuário

contendo um

link para o

imóvel

Informações

do imóvel, link

Imobiliária

Quadro 1 – Lista de eventos Fonte: informações organizadas pelo autor.

3.4 DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS - (DFD)

É a representação gráfica sequencial de instruções que compõem um

determinado programa, projeto e/ou sistema. Esta técnica é muito utilizada para

documentar processos administrativos e até mesmo industriais. ( REZENDE, 2002)

Page 27: 158 2009 Cleiton Rossa

26

De acordo com Rezende (2002) as características de um diagrama de

fluxo de dados são:

imagem do sistema, projeto ou produto;

modelo da organização;

apresentação em etapas com o aumento gradativo dos detalhes e,

utilização dos princípios da modularização e hierarquização.

A figura 1 apresenta a parte 1 do Diagrama de Fluxo de Dados do

protótipo, onde estão expostas as tarefas de busca, cadastro de busca, cadastro de

usuário e informar usuário.

Figura 1 – Diagrama de Fluxo de Dados parte 1. Fonte: Acervo do autor

Page 28: 158 2009 Cleiton Rossa

27

Na figura 2 pode-se observar a parte 2 do Diagrama de Fluxo de Dados,

onde encontram-se os cadastros de: características, imagem, cidade, estado,

finalidade e tipo de imóvel.

Figura 2 – Diagrama de Fluxo de Dados parte 2 Fonte: Acervo do autor

3.5 MODELO ENTIDADE-RELACIONAMENTO - (MER)

O Modelo Entidade-Relacionamento (MER) foi criado com o objetivo de

facilitar o projeto de banco de dados, permitindo a especificação do esquema da

empresa, que representa toda a estrutura lógica do banco. (ABRAHAM, KORTH e

SUDARSHAN (1999)

Page 29: 158 2009 Cleiton Rossa

28

De acordo com Silva (2001) a base de dados forma uma estrutura,

chamada de entidade e que na prática é conhecida como tabela. Uma associação

estabelecida entre campos comuns em duas tabelas leva o nome de

relacionamento, e para tanto, permite o estabelecimento de correspondência entre

registros de diferentes tabelas.

Neste contexto a figura 3 apresenta o modelo entidade-relacionamento

deste trabalho.

Figura 3 – Modelo entidade-relacionamento Fonte: Acervo do autor

3.6 DICIONÁRIO DE DADOS - (DD)

Baseado em Rezende (2002), o dicionário de dados está diretamente

ligado a metodologia, técnica e ferramentas usadas no projeto desenvolvido. Neste

entendimento o dicionário é um documento para manter detalhes e descrições dos

conteúdos dos objetos e processos, fluxo de dados, depósito de dados e entidades

externas.

Page 30: 158 2009 Cleiton Rossa

29

Para tanto, o quadro 2 demonstra a tabela caracteristicas do dicionário de

dados. Na tabela característica serão cadastrados os dados referente as

características dos imóveis incluídos no banco de dados do protótipo. A mesma está

ligada as tabelas imovel e procura_imovel.

Características

Campo Tipo Nulo Padrão

id_caracteristicas int(11) Não

Descrição varchar(20) Sim NULL

Quarto varchar(5) Sim NULL

Suíte varchar(5) Sim NULL

Banheiro varchar(5) Sim NULL

Garagem varchar(5) Sim NULL

area_construida varchar(5) Sim NULL

area_total varchar(5) Sim NULL

Quadro 2 – Tabela caracteristicas Fonte: Acervo do autor

O quadro 3, tabela imovel, é onde serão armazenados todos os dados

referentes aos imóveis. Sendo que esta tabela esta interligada diretamente com as

seguintes tabelas: cidade, tipo_imovel, imagem, caracteriticas, imovel_procura e

imovel_finalidade.

Imóvel

Campo Tipo Nulo Padrão

id_imovel int(11) Não

id_cidade int(11) Não

Endereço varchar(50) Sim NULL

Bairro varchar(50) Sim NULL

CEP varchar(8) Sim NULL

id_tipoimovel int(11) Não

id_caracteristicas int(11) Não

Quadro 3 – Tabela imovel Fonte: Acervo do autor

No quadro 4 ficarão contidas as informações das buscas realizadas pelos

usuários, bem como seus dados cadastrados anteriormente na tabela usuario. A

respectiva tabela está interligada com as tabelas: usuário, caracteristicas,

imovel_procura, procura_finalidade.

Page 31: 158 2009 Cleiton Rossa

30

procura_imovel

Campo Tipo Nulo Padrão

id_procura int(11) Não

id_email varchar(50) Não

id_caracteristicas int(11) Não

Quadro 4 – Tabela procura_imovel Fonte: Acervo do autor

Page 32: 158 2009 Cleiton Rossa

31

4 ESTADO DA ARTE

Para atuar no mercado imobiliário uma empresa imobiliária deve ser

credenciada pelo Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), podendo

assim realizar intermediações de vendas ou locações de imóveis, tais como, casas,

apartamentos, salas comerciais, terrenos e escritórios, bem como proceder a

administração de imóveis locados.

Algumas empresas do ramo disponibilizam aos seus clientes serviços

através de Web sites. Nestas páginas os usuários têm a possibilidade realizar busca

de imóveis, negociações, contato através de e-mail ou formulário, além de visualizar

as informações dos imóveis disponíveis para compra/locação.

Através de uma pesquisa em sítios eletrônicos, buscou-se identificar as

imobiliárias da Cidade de Rio do Sul – SC, que disponibilizavam Web site aos

clientes e colaboradores. De acordo com essa pesquisa foram encontrados 08 sites

de empresas/microempresas imobiliárias.

Observou-se nesta identificação os serviços oferecidos pelos sites, tais

como busca, opção de contato, detalhamento de imóveis, entre outras. Em todos, foi

possível verificar que as formas de contato com os corretores/administração pode

apenas ser feita através de e-mail ou formulário, diretamente da página.

A figura 4 demonstra um campo de contato do site da Imobiliária

D’Casanova (CRECI 2598J):

Page 33: 158 2009 Cleiton Rossa

32

Figura 4 - Contatos

Fonte: Contatos. Disponível em: <http://www.imobiliariadcasanova.com.br/?pg=contatos>

Acesso em: 06 de out. 2009.

A Imobiliária D’Casanova disponibiliza ainda formulários de cadastro de

pessoa física e jurídica, necessários para alugar um imóvel. Estes documentos estão

em formato PDF (Portable Document Format).

Outra opção relevante na busca de imóveis é a escolha de casa, terreno,

apartamento, e como verificado nos sites, na maioria os itens são apresentados pela

página, ou seja, não há opção para descrever as características do imóvel, que o

cliente/usuário busca.

Na figura 5 pode-se visualizar os campos de busca para compra/locação

de imóveis da Imobiliária Sérgio Vasselai Imóveis (CRECI 6075).

Page 34: 158 2009 Cleiton Rossa

33

Figura 5 - Busca de imóveis Fonte: Busca de imóveis. Disponível em:

<http://www.vasselai.imb.br/?pg=imoveis&idcat=2&idtipo=43> Acesso em: 06 de out. 2009.

Nota-se nesta figura que as opções estão dividas em lançamentos,

vendas e locações, sendo que em cada campo as alternativas de escolha são entre

tipos e localização de imóveis.

Já na figura 6 é possível observar a escolha de busca por característica

do imóvel: alvenaria, madeira, alto padrão e mista, tanto na compra como na

locação, oferecidas pela página da Imobiliária San Genaro (CRECI 1870-J)

Page 35: 158 2009 Cleiton Rossa

34

Figura 6 - Características dos imóveis Fonte: Características dos imóveis. Disponível em:

<http://www.imobsangenaro.com.br/default.php?pg=imoveis> Acesso em: 06 de out. 2009.

A função negociação da página da Imobiliária Habivale permite que o

comprador/locador envie a sua proposta de acordo com o valor do imóvel exibido no

site. A figura 7 mostra essa opção.

Page 36: 158 2009 Cleiton Rossa

35

Figura 7 - Negociação Fonte: Negociação. Disponível em:

<http://www.habivale.com.br/?pg=imovel&imovel=1114> Acesso em: 06 de out. 2009.

Contudo, a pesquisa permitiu uma observação detalhada dos serviços

oferecidos pelos sítios eletrônicos das empresas/microempresas imobiliárias da

cidade de Rio do Sul – SC. Desta forma apresentou-se neste item, as

funcionalidades das páginas Web, sendo que essa pesquisa auxilia no

desenvolvimento dos diferencias do protótipo de Web site para imobiliárias.

Page 37: 158 2009 Cleiton Rossa

36

5 DESCRIÇÃO DO PROTÓTIPO

Neste item serão apresentadas as respectivas telas do protótipo

desenvolvido, tendo em vista as principais telas onde encontram-se cadastros,

buscas e visualização de imóveis.

O web site tem como tela inicial a apresentação dos imóveis oferecidos

aos usuários/clientes. Nesta tela é possível visualizar os imóveis disponíveis,

detalhando tipo, finalidade e cidade. Ainda o usuário/cliente pode cadastrar-se e

fazer entrada se caso já for cadastrado.

A figura 8 mostra a tela descrita acima.

Figura 8 – Tela principal Fonte: Protótipo de web site para imobiliárias.

O usuário/cliente que desejar se cadastrar no web site, deverá informar os

seguintes dados: e-mail, nome completo, senha, CPF (Cadastro de Pessoas

Page 38: 158 2009 Cleiton Rossa

37

Físicas), endereço e telefone. Após enviar os dados o cadastro já poderá ser

utilizado.

Essas informações estão expressas na figura 9 a seguir.

Figura 9 – Cadastro de usuário Fonte: Protótipo de web site para imobiliárias.

Na figura 10 pode-se visualizar o campo de busca de imóvel. Dentro do

cadastro do usuário é possível realizar busca detalhada de imóveis, ou seja,

inicialmente informa-se o tipo de imóvel procurado (casa, apartamento, terreno, sala

comercial), a finalidade (locação, compra) e a cidade (Rio do Oeste, Taió, Salete),

cadastram-se esses dados e avança para o próximo campo, onde continua a busca.

Page 39: 158 2009 Cleiton Rossa

38

Figura 10 – Busca de imóveis Fonte: Protótipo de web site para imobiliárias.

Após avançar este campo o usuário/cliente deverá informar mais detalhes

de sua busca, escrevendo quantos quartos, suítes, banheiros e garagens deseja que

tenha no imóvel procurado, como pode-se observar na figura 11.

Page 40: 158 2009 Cleiton Rossa

39

Figura 11 – Busca detalhada de imóveis Fonte: Protótipo de web site para imobiliárias.

Quando esta busca for cadastrada, os imóveis compatíveis com as

informações anteriormente descritas serão elencados na tela para visualização do

usuário/cliente. Quando não existirem imóveis compatíveis, as informações das

buscas cadastradas serão comparadas com as características de novos imóveis

ofertados no web site, para posterior encaminhamento de e-mail apresentando estes

ao usuário/cliente.

Na figura 12 pode-se observar o campo onde o usuário/cliente pode ver

as buscas de imóveis realizadas em seu cadastro. Além de visualizar pode ainda

alterar ou remover a busca cadastrada.

Page 41: 158 2009 Cleiton Rossa

40

Figura 12 – Visualização de buscas realizadas Fonte: Protótipo de web site para imobiliárias.

Dentre as telas do programa ainda tem-se, o campo empresa, onde o

administrador do web site pode incluir dados e história da imobiliária, que pensa

serem necessários. No campo contato, pode informar os contatos da empresa para

que o usuário/cliente possa entrar em contato com a mesma.

Contudo, através das tarefas disponibilizadas pelo web site, o

usuário/cliente tem a oportunidade de procurar imóveis cadastrando detalhes

importantes do mesmo, e ainda, ser informado sobre possíveis imóveis compatíveis

com a busca caso está não apresentar resultados desejados. Além destas tarefas,

ainda pode visualizar todos os imóveis oferecidos pela empresa imobiliária, historia,

dados e contato.

Page 42: 158 2009 Cleiton Rossa

41

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo criar um protótipo de web site para

empresas/micro empresas imobiliárias, tendo como diferencial as tarefas de busca

de imóvel por detalhes físicos, e cadastro das respectivas buscas para que

posteriormente a empresa possa encaminhar descrições de imóveis desejados.

No item Fundamentação Teórica, foram descritos conceitos e definições

de linguagens de programação web e banco de dados. No que se refere a

linguagens de programação web, este protótipo fez uso em seu desenvolvimento

das linguagens HTML, CSS e PHP. Quanto ao banco de dados, foi utilizado o MySql

e sua linguagem SQL.

O desenvolvimento deste protótipo possibilitou ao pesquisador identificar

a necessidade de tarefas que facilitam a busca por imóveis em empresas/micro

empresas imobiliárias. Como exemplificado no item estado da arte, que foi

desenvolvido a partir de uma pesquisa em sítios eletrônicos das imobiliárias da

cidade de Rio do Sul, os campos de busca não oferecem alternativa de

detalhamento do imóvel procurado.

Para tanto e após a apresentação dos resultados, conclui-se que, os web

sites de imobiliárias da região de Rio do Sul apresentam deficiência se tratando de

opções de busca de imóveis. E ainda, a inserção de um campo de busca detalhado

e do cadastro da mesma, com posterior encaminhamento de dados de imóveis

desejados, proporciona ao cliente/usuário facilidade e eficiência, ou seja, satisfação

de sua necessidade.

Com este estudo o pesquisador pode adquiri conhecimentos sobre os

sites de imobiliárias, e as ferramentas necessárias para o desenvolvimento do

protótipo, onde foram postos em prática os assuntos estudados durante a

graduação.

Por fim, têm-se como sugestões futuras, acrescentar ao protótipo uma

área de contato interativo entre o usuário e a imobiliária, para que possam ser

realizadas negociações e respectivas informações sobre os imóveis de interesse do

mesmo.

Page 43: 158 2009 Cleiton Rossa

42

Sugere-se ainda, o desenvolvimento da rotina de geração de relatórios,

sendo estes, relatórios de usuários cadastrados/visitantes, buscas

cadastradas/realizadas, respostas oferecidas as buscas cadastradas.

Page 44: 158 2009 Cleiton Rossa

43

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Page 47: 158 2009 Cleiton Rossa

46

APÊNDICES

Dicionário de Dados

Page 48: 158 2009 Cleiton Rossa

47

caracteristicas

Campo Tipo Nulo Padrão

id_caracteristicas int(11) Não

descricao varchar(20) Sim NULL

quarto varchar(5) Sim NULL

suite varchar(5) Sim NULL

banheiro varchar(5) Sim NULL

garagem varchar(5) Sim NULL

area_construida varchar(5) Sim NULL

area_total varchar(5) Sim NULL

cidade

Campo Tipo Nulo Padrão

id_cidade int(11) Não

id_estado int(11) Não

cidade varchar(40) Sim NULL

estado

Campo Tipo Nulo Padrão

id_estado int(11) Não

estado varchar(20) Sim NULL

finalidade

Campo Tipo Nulo Padrão

id_finalidade int(11) Não

tipo varchar(20) Sim NULL

imagem

Campo Tipo Nulo Padrão

id_imagem int(11) Não

endereco varchar(20) Sim NULL

id_imovel int(11) Não

imovel

Campo Tipo Nulo Padrão

id_imovel int(11) Não

id_cidade int(11) Não

endereco varchar(50) Sim NULL

bairro varchar(50) Sim NULL

cep varchar(8) Sim NULL

id_tipoimovel int(11) Não

id_caracteristicas int(11) Não

imovel_finalidade

Campo Tipo Nulo Padrão

id_finalidade int(11) Não

Page 49: 158 2009 Cleiton Rossa

48

id_imovel int(11) Não

valor Int(11) Sim

imovel_procura

Campo Tipo Nulo Padrão

id_imovel_procura int(11) Não

id_imovel int(11) Não

id_procura int(11) Não

procura_finalidade

Campo Tipo Nulo Padrão

id_finalidade int(11) Não

id_procura int(11) Não

procura_imovel

Campo Tipo Nulo Padrão

id_procura int(11) Não

id_email varchar(50) Não

id_caracteristicas int(11) Não

telefone

Campo Tipo Nulo Padrão

id_telefone int(11) Não

numero varchar(10) Sim NULL

obs varchar(140) Sim NULL

id_email varchar(50) Não

tipo_imovel

Campo Tipo Nulo Padrão

id_tipoimovel int(11) Não

descricao varchar(30) Sim NULL

usuario

Campo Tipo Nulo Padrão

id_email varchar(50) Não

nome varchar(50) Sim NULL

senha varchar(16) Sim NULL

cpf varchar(11) Sim NULL

endereco varchar(50) Sim NULL