16 setembro 2010 - noticiasdegaia.files.wordpress.com · notícias de gaia 16.09.2010 Manuel Gama atento à sucessão ANO XXIV — N.º 483 w QUINZENAL w 16 DE SETEMBRO DE 2010 w

notícias de gaia16.09.2010

ManuelGamaatento àsucessão

ANO XXIV — N.º 483 w QUINZENAL w 16 DE SETEMBRO DE 2010 w DIRECTOR: PAULO JORGE SOUSA w 0,25 EUROS

CRESTUMALEVER

Barragem celebra 25 anos

Presidente da Junta de Freguesia Presidente da Junta de Freguesia

Um quarto de século após a inauguração da Barragem Crestuma/Lever, ainda hoje se fala do diferendo que opôs as populações dasduas freguesias. A grave discórdia do nome de baptismo da infra-estrutura jamais será consensual e nunca é demais lembrar os feridosque, na década de 80, se registaram nos confrontos entre crestumenses e leverenses

JoséFerreirapróximodos jovens

págs. 12 a 14págs. 8 a 10

pág. 11


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ficha técnica

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nota: os conteúdos dos artigos deopinião são responsabilidade de

quem os assina

A Associação Juvenil Etno-Folclórica "As Lavradeiras deArcozelo - Santa Maria Adelaide"fizeram-se representar em doisgrandes Festivais Europeus deFolclore CIOFF (ConfederaçãoInternacionais de Organizadoresde Festivais de Folclore), du-rante o mês de Agosto.

Desta vez, "As Lavradeiras deArcozelo - Santa Maria Adelaide"estiveram na Holanda, maisprecisamente em Odoorn (nomaior festival da Holanda e umdos mais prestigiados econhecidos festivais mundiais).Neste festival, estiverampresentes cerca de 23 grupos

Lavradeiras de Arcozelorepresentam Portugal

provenientes de todo omundo.

Depois da Holanda, ogrupo participou noutrogrande Festival naPolónia, maisprecisamente em'Tomaszów Lubelski' (acerca de 20 Km dafronteira com a Ucrânia)com grandiososespectáculos de cor, ritmo,som e movimento.

Assim, o grupo honroumais uma vez o municípiode Gaia, apresentandoalém-fronteiras o genuínodas suas danças ecantares eessencialmente a culturada nossa região.

noticiasdegaia.wordpress.comNOTÍCIAS DE [email protected]

"Asa procura-Se"Na passada sexta-feira, na Casa Barbot/Casa da

Cultura, em Gaia, foi inaugurada a exposição intitulada"Asa procura-Se", do pintor Henrique do Vale, artistaportuguês nascido em Malange (Angola) e actualcomissário do ateliê de pintura da Bienal de Cerveira.

Como refere Humberto Nélson, nas suas notas sobreHenrique do Vale, "as imagens do artista têm muita cor elevam-nos para imagens de mulheres, enamoramentoe paixão. A arte de Henrique do Vale é um universopictórico cuja intensidade e riqueza derivam das suasorigens africanas, minhotas e transmontanas. A sua obraultrapassou fronteiras e ergue-se num protagonismo enuma renovação estética tão fascinante comoprovocadora".

A mostra poderá ser vista até ao dia 15 de Outubro,

Exposições de pintura em Gaiade segunda a sexta-feira, das 9h às 20h.

"Estudos & Cª." -Pintura de Olímpia

BarbosaA pintora gaiense Olímpia Barbosa inaugurou

no primeiro sábado do mês, no Convento CorpusChristi, a sua exposição "Estudos & Cª." Naspalavras da artista, "mostro um punhado dasminhas "Marias", na busca de encontrar um reflexodo olhar de uma avó, uma mãe, uma irmã ou atéuma amiga".

A mostra poderá ser vista até ao dia 16 deOutubro, todos os dias, das 9h às 19h.


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Uma "silly season"para todo o ano

Há épocas para tudo! Já havia épocabalnear, com princípio e fim determinado,ultimamente vai-se definindo uma época deincêndios, em que os pirómanos, de livrevontade ou a mando, vão insistindo em colocarno calendário. E há sempre aquela época dosmedia, a habitual "silly season", ou "épocaapatetada", em que os jornais e tv's vão dandolargas à imbecilidade. São as fotos daparolada em férias, são as reportagens comos "vip's" de calção e acastanhados, e por aífora…

Eu já me venho convencendo que a nossainformação, principalmente a televisiva, comoaqui já tenho escrito, tem vindo a ceder deforma lamentável ao espectáculo. Além deterem uma clara agenda ideológica, os nossosmedia vêm de forma sistemáticatransformando o nosso universo mediáticonuma imensa "silly season" em permanência.É verdade que com uma classe políticamedíocre e um ambiente cultural confrangedor,a nossa "época apatetada" tem maiscondições para se desenvolver. Este pobrepaís, dá de facto, uma ajuda…

Entretanto, na semana passada a ONU,através, da sua agência nuclear, confirmou queo Irão já tem capacidade para fabricar váriasbombas atómicas. Procurar informação sobreisto nos nossos "apatetados media" foi agulhanum palheiro! Estavam todos preocupadoscom a terrível ameaça à paz universal daquelesenhor que ia queimar uns livros e depois jánão queimou, e depois já não se soube maisnada, porque depois havia futebol, e árbitros,e…e…e…!

Artur Villares

Editorialeditorial

Os Campeonatos da Europa de Triatlo paraescalões Sub23 e Youth desenrolaram-se emGaia, nos passados dias 28 e 29, cabendo àfreguesia de Canidelo albergar a iniciativa. Entre ocabedelo e as praias, a competição contou comos melhores atletas mundiais, entre os quais oportuguês João Silva, que conquistou o títuloeuropeu no escalão Sub23, seguido do britânicoJonathan Brownlee e do russo AlexanderBrukhankov. De destacar que Miguel Arraiolos eBárbara Clemente ficaram nos dez primeiroslugares, esta última englobada na prova feminina,conquistada pela polaca Agnieszka Jerzyk, que sesuperiorizou à ucraniana Yuliya Sapunova e àitaliana Anamaria Mazzetti .

"O apoio do público foi incrível durante todo opercurso. Graças a este apoio consegui ganhar",revelou João Silva. Na entrega de prémios doprimeiro dia do evento, dedicado às provasindividuais, esteve presente o secretário de Estadodo Desporto, Laurentino Dias, o presidente daFederação de Triatlo de Portugal, José LuísFerreira, a campeã olímpica Rosa Mota e, entreoutros, vice-presidente, Marco António Costa.

"Hoje, em Portugal, há modalidades com maisforça, novos atletas que estão a surgir com grandescapacidades e o Estado tem feito um esforço nosentido de dotar o país de infra-estruturasdesportivas de qualidade para os atletas terem asmesmas possibilidades de treino dos melhoresdo mundo. Este é um local de grande beleza ecom excelentes condições para a realização destaprova e Portugal está de parabéns por estaorganização", destacou Laurentino Dias,sublinhando a importância do triatlo para odesporto nacional.

"Esta organização permitiu juntar os melhoresatletas mundiais com os sérios candidatos às

Campeonatos da Europa de Triatlo para escalões Sub23 e Youth disputaram-se emCanidelo, cabendo ao português a nota de destaque, depois de se superiorizar naprova individual

João Silva sagra-secampeão em Gaia

medalhas de Londres 2012. Este evento é muitoimportante para a modalidade, pois funciona comoantecâmara para a consagração desportiva a nívelmundial, além dos juvenis que dão o primeiropasso de entrada para essa antecâmara", afirmouJosé Ferreira.

Segundo dia de competiçãoO segundo dia do evento foi dedicado às

provas por nações, nos escalões Youth - queengloba os Juvenis e Juniores de primeiro ano - eSub23.

Nos Youth masculinos, a melhor equipanacional, denominada Portugal I e representadapor Pedro Gaspar, Rafael Ribeiro e Filipe Azevedo,terminaram na sexta posição, sendo que osprimeiros lugares foram ocupados por Itália,seguida da Grã-Bretanha e da França. Nos YouthFemininos, a equipa nacional - composta porRaquel Rocha, Sara Tenrinho e Melanie Santos -terminou na sétima posição, tendo a vitória ficadonas mãos da Hungria, seguida da Rússia e deItália.

Por fim, na competição por Equipas Sub23, umformato inovador que integra dois atletas de cadasexo e que tem sido a aposta da International TriatloUnion para conseguir uma segunda competiçãono programa dos Jogos Olímpicos, venceu aRússia, seguida da Itália e da Hungria. A equipaportuguesa, formada por Bárbara Clemente,Miguel Arraiolos, Ana Filipa Ferreira e João Silva,terminou no quinto lugar.

Foram dois dias de excelência desportiva nazona marginal do concelho e que teve a aceitaçãopopular, uma vez que foram muitos osespectadores que aproveitaram para ver de pertoa modalidade que consagrou a gaiense VanessaFernandes no panorama desportivo mundial.

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Manuel Carvalho


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Evento popular realizou-seno Jardim Estêvão Torres,que se encheu em honrado santo padroeiro local

O Jardim Estêvão Torres, emMafamude, voltou a ser o núcleoda realização das Festas emHonra de Santo Ovídio. Entre osdias 3 e 6 deste mês, animação emúsica não faltaram, para agradode muitos gaienses que estiveram

Festas de Santo Ovídio

presentes no local.De destacar a subida ao palco

da música de baile (BandaTrocopasso e Banda Reciclagem),o concerto dado pela Banda Musi-cal de Avintes, mais um Encontrode Folclore de Mafamude e ManuelMonteiro com nova Noite deEstrelas da Rádio Clube deMatosinhos.

À margem da folia em Estêvão


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animam Mafamude

Torres, destaque ainda para arealização do XIV TorneioInternacional de Andebol Feminino,que decorreu no Colégio de Gaia,tal como para a missa e procissãosolenes que tiveram lugar no dia 5.

Foram quatro dias de boadisposição na freguesia deMafamude, onde não faltaram osentretenimentos infantis, ostradicionais comes e bebes (onde

se assou um porco) e a presençade pequenos feirantes no local.

O presidente da junta defreguesia mostrou-se satisfeitocom a organização das Festas emHonra de Santo Ovídio, até porqueo evento já faz parte da agendacultural do município e todos osanos verifica-se a satisfação popu-lar, demonstrada pela forte adesãoà iniciativa.


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Há 56 anos o Teatro Experimental do Portoafirmava-se com "A Morte de um Caixeiro Viajante",de Arthur Miller, na encenação de António Pedro -primeiro no Porto, numa estreia e carreiramemoráveis no Teatro Vale Formoso.

Em 2010, "A Morte de um Caixeiro Viajante",agora com encenação de Gonçalo Amorim, volta aser um momento importante no itinerário dacompanhia decana do teatro português.

Há 56 anos, um jovem grupo ainda amador deteatro, sob a direcção de uma figura que viria, apartir do TEP, a mudar a forma de fazer o teatro emPortugal, afirmava um espectáculo que se tornouum dos marcos maiores da cena em Portugal; em2010, o grupo acredita estar a preparar umespectáculo significa, além de uma ruptura com opassado recente da companhia, um novo marcode mudança no teatro.

Inserido num ciclo de homenagem a AntónioPedro, no centenário do seu nascimento, em queespectáculos que dirigiu são agora objecto denovas encenações da responsabilidade de jovenscredenciados, iniciada em Maio com "O Morgadode Fafe Amoroso", de Camilo Castelo Branco, comencenação de Susana Sá, e que será concluídacom "Jornada Para a Noite", de Eugene O'Neill,numa encenação de Nuno Cardoso, a estrear emNovembro, "A Morte de um Caixeiro Viajante", está

"A morte de um caixeiro viajante"

Gonçalo Amorim

a quinze dias da estreia.A estreia ocorrerá, no Auditório

Municipal de Gaia, no dia 23 deSetembro, pelas 21h30, ficando oespectáculo em cena até 17 deOutubro, de quarta-feira a sábado, às21h30, e, ao domingo, às 16h00 (nãohaverá representação nos dias 29 deSetembro e 1 de Outubro).

"A Morte de um Caixeiro Viajante",de Arthur Miller, texto fundamental doteatro moderno, será levado à cenanuma nova tradução de Ana RaquelFernandes e Rui Pina Coelho.

A encenação é de GonçaloAmorim, com uma experiência aindacurta, mas que se tem revelado já comdestaque no panorama do Teatro

Willy Loman), Eduardo Breda, Inês Pereira, JoãoMiguel Mota, José Brás, José Cruz, Maria JoãoPinho (em Linda Loman), Nuno Martins e SusanaSá.

Espectáculo do Teatro Experimental do Portotem como principais patrocinadores a Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Gaia e a empresa munici-pal Gaianima, a que se junta agora a Direcção-Geral das Artes / Ministério da Cultura, que voltou afinanciar o grupo com um apoio anual.

Português contemporâneo.A cenografia é de Rita Abreu, criada a partir da

que António Pedro fez para o espectáculo do TEPde 1958 (a de 1954 era de António Pedro eFernando Fonseca), figurinos de Susana Sá, apoiodramatúrgico de Rui Pina Coelho, desenho de luze sonoplastia de Eduardo Brandão e assistênciade encenação de Inês Pereira, "A Morte de umCaixeiro Viajante" será interpretada pelos actores:António Júlio, Aquiles Dias, Cláudio da Silva (em

Cerca de 450 séniores de Perosinho participaramno passeio-convívio, a 27 de Agosto, cujo destino foi acidade de Penafiel. Após percurso pela ruas centrais,onde decorreu o pequeno-almoço, subiram ao Santuáriode Nª Sra. de Piedade, também designado "Sameirinho".Daqui se desfrutou uma vista panorâmica sobre a cidadee os vales circundantes magnífica.

O almoço realizou-se também em Penafiel, freguesiade Oldrões, no restaurante "Três Miguéis".

Degustada a ementa regional, com satisfação geral,seguiu-se um bailarico bem animado, alternando entrea pista de dança e a conversa amena a tarde fluiudivertida.

O presidente da Assembleia Municipal, CésarOliveira, fez questão de participar na actividade esalientou "a necessidade de continuar a promover estesconvívios seniores, mesmo com algum custo financeiro".Também a vereadora Mercês Ferreira esteve no passeio,sublinhando "o grande desenvolvimento de Gaia nos

Um dia pleno de emoções

últimos 12 anos, parabenefício das pessoas".

Ramos Pais, presidenteda junta, referiu que "o custodo passeio convívio é aceitávelpara a autarquia, mercê dacomparticipação de todos vós",e após os agradecimentosaos elementos daorganização, à equipa dosBombeiros dos Carvalhos, ea presença amiga do padreBaptista, incentivou todos "aparticipar na vida dacomunidade perosinhense".

Com o lanche a rematarum dia pleno de emoções,regressaram a casa, aocrepúsculo, acompanhandoas deambulações do rioDouro.


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Ao contrário do que seria deesperar, Michel Sá Silva não optoupelo mais prático. Preferiu manter-sefiel às raízes e abriu a Montagem eEnergias Solares (MES) em Lever.Venezuelano de naturalidade, é nasterras leverenses que as raízesmaternas sempre estiveram. E foi naterra que durante muitos anos foi asua que apostou. Na terra que viveudurante muitos anos, até procurarnovas oportunidades noutros países.

Poderia ter optado por ficar naurbe, mas não. A 25 Setembro de2009 abriu a loja em Lever. Edificouum projecto que há mais de cincoanos estava na mente de Michel SáSilva.

Depois de trabalhar em França,Espanha e na Alemanha, consolidouos conhecimentos adquiridosprofissionalmente. Ganhou Bolsa naMaster D e com o dinheiro (parte dodinheiro) concretizou este 'sonho' queainda não tem grandes seguidoresno mercado. Aplicou as verbasconquistadas num projectoempresarial e "hoje já tenho um

Empresa de Gaia emprega mais de duas dezenas de homens da terra. Ao fim de um ano, os resultados superaram espectativas

O sol brilha mais forte em Lever

postos de trabalho na freguesia".Queixa-se de não ter apoio nadivulgação da MES, "o que é estranhoporque a empresa está no mercadointernacional". Esta negligência porparte da autarquia local custa-lhe, atéporque considera que tem ajudado adesenvolver a terra e tem elevado onome de Lever bem alto, seja porterras lusas ou do exterior.

Actualmente, a MES trabalha nomercado nacional (em parceria coma Brisa na A41) e internacional,estando neste momento em Itália,Alemanha, e já estão adjudicadasobras para Marrocos e França.

Um primeiro objectivo (facturarcerca de 200 mil euros no final doprimeiro ano) foi ultrapassado ao fimde quatro meses, superando asexpectativas. E os cinco funcionáriosderam lugar a 20, embora dentro depouco tempo a empresa de Lever teráultrapassado os 40 postos detrabalho. Destas, a grande maioriasão habitantes da terra.

Apesar de estar em grandesobras enquanto parceiros, a MES

também trabalha em casa dequalquer pessoa, nomeadamente,em serviços especializados nasáreas térmicas e fotovoltaicas. Aliás,este é uma mais-valia da empresa.Ao contrário de muitos que executamestes serviços, "nós para além damontagem, fazemos umacompanhamento permanente aosnossos clientes". Isto é que diferenciade outras empresas, já que o nossoobjectivo é "manter o cliente por muitotempo e que ele transmita uma boaimagem do nosso trabalho".

De recordar que a recentelegislação determina que as novasconstruções instalem colectoressolares e valoriza a utilização deoutras fontes de energia renovável nadeterminação do desempenhoenergético do edifício. Uma mais-valia para Michel Silva.

Resta saber se os leverenses ea autarquia vão valorizar a empresaou assistir a mais uma empresa apartir para outras freguesias vizinhasque saibam reconhecer e valorizar otrabalho…

enorme orgulho do que consegui".A ideia surgiu "por razões"

diversas. Muito novo foi para Françapara tentar singrar na área dafotografia e na moda. Porém, mesmogostando dos retratos, não estavasatisfeito profissionalmente.

Criou projecto (trabalhou noutrospaíses) desenvolveu a área. "Abri oespaço com dinheiro nosso". O únicoproblema é "o meio onde estamos,

nesta Vila não temos apoios deninguém".

Não teve um único cliente dafreguesia e isso resulta do "rivalismo"existente na comunidade, mas oempreendedor releva e afirma que"enquanto as pessoas vão falandode mim eu vou ganhando terreno". Aquestão que se levanta é deslocalizara empresa. "Se não tiver apoios, voufazer isso mesmo. Eu estou a criar


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A cumprir o último mandato em Lever, o presidente da junta admite queo tesoureiro do executivo, Luís Gonçalves, se quiser, pode ser o nomea sucedê-lo e que o trabalho tem de começar já a ser feito. Todavia, atrês anos da saída da autarquia, Manuel Gama aponta as prioridadespara a freguesia: terreno para o centro cívico e intervenção na RuaCentral, sem esquecer a creche e a renovação da igreja velha

“Sucessão devecomeçar a ser

preparada”

"Vamos fazer coisas muito bonitas". Esta foi uma das suas frases durante asúltimas eleições. O que é que realmente quer fazer em Lever?

Uma coisa bonita seria a creche e a renovação da igreja velha; mas não consigofazer, porque vejo o tempo a passar. Já está em andamento o arranjo da Rua Central,mas a conclusão não será para o meu mandato. Desde o início que referi que estarenovação não estaria feita em dois anos, quanto mais como se referiu na reunião coma câmara, em quatro ou cinco meses. Ou seja, faltam ainda 2,5Km. Quanto à creche,

Manuel Gama, presidente da Junta de Freguesia de Lever


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temos um projecto e chegámos a colocar um out-door. A junta assumiu, perante o eleitorado, queiria fazer uma creche em quatro anos. O problemaé que não dependemos de nós, pois também tema palavra, em termos financeiros, a câmara e oGoverno. Com tudo isto, posso dizer que temosprojectos feitos (só falta orçamentar o arranjo daigreja velha), mas falta a vontade para haver oinvestimento. Estamos a falar de projectos com dezou 12 anos. É preciso haver vontade. E se não hádinheiro para se fazer tudo, pode-se protocolarpara se ir fazendo qualquer coisa por etapas.

Além da creche e da igreja velha, que obragostaria de ver concretizada?

O que me falta fazer, e que gostaria muito, seriaadquirir o terreno para o centro cívico. Mas um quesatisfizesse as necessidades, pois mais de três milmetros quadrados já estão adquiridos e nãochegam. O local está identificado e fica na Quintade Caniçais. A negociação entre a junta, a câmarae o proprietário está a ser feita, de forma a adquiriro terreno que falta. Ou seja, não é a obra que me

preocupa, mas antes o terreno. Depois de ter oespaço, tenho tempo de fazer o centro cívico; senão o tiver, não consigo fazer. Ou seja, a minhaactual preocupação é apenas o terreno. Depoislogo se vê como se faz o centro cívico. Se nãoconseguir isto, fico triste. Mas confio no presidenteda câmara e ainda não perdi a esperança deconcretizar este objectivo.

Também chegou a falar de que a junta iaadquirir uma carrinha para transportar pessoasdoentes da freguesia até ao hospital. Na altura, a

câmara até chegou a apontar esta realidade paraseis meses. Essa carrinha já existe?

Não. Não a temos. Mas não posso deitar asculpas ao vice-presidente da câmara, até porquenunca mais se falou nisso. Depois de saber que aautarquia também não tem dinheiro para certascoisas, não podia deixar de ser tolerante. Oproblema não é o valor da carrinha (entre 45 a 50mil euros)… temos é de ver as prioridades. Comesse valor, vamos, por exemplo, fazer a intervençãona igreja nova. A carrinha também podia ser

comprada pela junta em leasing, como fizemoscom o nosso camião, que pagámos, mas tem dehaver prioridades em altura de crise.

O resultado das Autárquicas diz-nos que osleverenses não acreditaram nas críticas que lhefaziam ou eles reportam apenas e só oreconhecimento do seu trabalho em Lever?

Com certeza que, se não reconhecessem omeu trabalho, não votariam em mim. E se nãosentisse isso, também não me recandidataria.Tinha feito um bom trabalho como presidente de

junta e acreditei que ele era reconhecido,principalmente nas obras dos primeiros oito anos.Temos a piscina… e quero agradecer o bairro so-cial ao dr. Marco António Costa: são 12 fogos comentrada individual; é uma obra muito bem feita.Fizemos ainda o alargamento do acesso à igrejavelha e hoje temos ali uma avenida. Fizemos opassadiço à beira-rio, o arranjo na Rua GeneralHumberto Delgado e a intervenção na Rua Cen-tral. Trouxemos também para Lever o Centro deEducação Ambiental, em que aproveito para


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agradecer ao engenheiro Poças Martins por teraceitado as nossas pretensões. É importante paraas nossas escolas e porque vêm cá muitas pessoasde fora do concelho, que passam a conhecer afreguesia. Ou seja, esta é uma marca proporcionadapelas Águas de Douro e Paiva, que faz com queLever seja um local reconhecido e visitado. Possoainda falar da ETAR, com investimento da Águasde Gaia, onde passou a haver saneamento digno.Por fim, o arranjo de algumas sedes decolectividades. A sede que é usada pelo RanchoSanta Maria de Lever, e também outra sedeprovisória, num contentor cedido pela Águas deGaia, onde está a Fanfarra.

Piscina: obra de referênciaA piscina de Lever foi uma aposta ganha?Foi. Nunca me irei esquecer de agradecer ao

engenheiro Nuno Cardoso por ter colaborado comLever, comprado o terreno, ter financiado os 525mil euros e depois a câmara com os diversosencargos.

A população tem aderido à piscina?Sem dúvida, têm aderido muito. Aliás, as

pessoas que mais me criticaram neste projecto,dizendo que era uma história muito mal contada,foram as primeiras a aderir. Por isso…

E costuma ser utilizada não só porleverenses…

Sim, vêm pessoas fora da freguesia e não faziasentido que assim não fosse. Por virem muitaspessoas de outras freguesias do interior doconcelho, a piscina vai passar a estar aberta du-

rante as manhãs.

Sucessão à vistaEstá contente com o desenvolvimento da

freguesia ou partilha da ideia de que Levertambém faz parte deum interior com menoscrescimento do que asfreguesias do litoral eda malha urbana doconcelho?

Lever é a freguesiamais distante do centrodo concelho. Quandosão investimentos paraobras poradministração directa,tenho a consciência deque o se faz em Lever,Sandim, Crestuma, etc.,fica sempre muito maiscaro para a câmara.Mas os leverensestambém têm gastospara ir para o centro doconcelho. Por isso, temde haver sempre umaatenção para asfreguesias do interior.Assim, não posso dizerque o interior foiesquecido. O que possodizer é que podia tersido feito mais algumacoisa. Falando por mim,

não sei como seria se os autarcas do interiorfossem mais duros com a câmara… Mas acho queisso não vale a pena. O que é preciso é diálogoentre as pessoas, pois a arrogância não leva a nada.Agora, colocam-se os problemas à câmara e lá éque se tem de decidir prioridades, sabendo quede quatro em quatro anos há eleições. E se aspromessas não forem cumpridas, alguém terá depagar a factura. No meu caso, não irei continuar enão quero penhorar o destino da pessoa da minhacoligação que para aqui vem. Ou seja, temos deter a consciência de que para pedir o voto énecessário mostrar que o trabalho foi feito. Todosos dias passo pelas pessoas, ouço as queixas erespondo que tento sempre fazer tudo comqualidade. Foi assim que ganhei sempre em Le-ver.

Já falou na sua sucessão. Posso depreenderque está preocupado com isso?

Já comecei a preocupar-me com a pessoa queme vai suceder. Se assim o quiser, o tesoureiro doexecutivo da junta, o Luís Gonçalves, pode ser umbom candidato. Não é no último ano que o novorosto se tem de afirmar, pois assim não se ganhameleições. A preparação do trabalho tem de ser feitabem antes, tem de começar já. Um presidente dejunta não pode negar os pedidos da população etem de saber ouvi-la. Assim, o futuro presidente dejunta tem de começar a ouvir também. Aliás, possomesmo dizer que a minha coligação tem todas ascondições de voltar a ganhar em Lever, se acâmara de Gaia garantir o terreno para o centrocívico e a Rua Central. Tânia Tavares


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Num concelho extenso, como é Vila Nova deGaia, composta por freguesias com identidadespróprias vincadas, onde as diferenças são notóriase em que o bairrismo é bem acentuado, há semprehistórias de cumplicidade que ficam, mas tambémdiferendos difíceis de esquecer.

Pois bem, se nesta edição Crestuma e Leverestão em destaque, importa trazer a terreiro umdos principais problemas de que há memóriavividos entre os habitantes destas duas freguesiasvizinhas.

Foi precisamente há 25 que a BarragemCrestuma/Lever foi inaugurada. Iniciada em 1976,a obra foi da responsabilidade da entãoCompanhia Portuguesa de Produção deElectricidade e o projecto foi executado pelaConstrutora do Tâmega. Em causa estava oaproveitamento hidroeléctrico do rio Douro einicialmente o local para a construção escolhidosituava-se em Crestuma. Porém, por imposiçãodo terreno, os trabalhos deslocaram-se mais paramontante e colocaram Lever no mapa.

Perante tudo isto, a edificação provocou umaenorme polémica na altura, devido ao nome comque a barragem devia ser baptizada. Isso foitestemunhado na Assembleia da República, em1986, por intervenção do então deputadocomunista João Amaral. Sem soluções e nosentido de agradar às partes, a infra-estruturapassou a sustentar os nomes das referidaslocalidades.

Todavia, só se chegou a este entendimentodepois das várias manifestações populares deambas as partes, onde se reivindicava apropriedade dos terrenos em causa. Esta postura

Feridas difíceis de sararPassados 25 anos da

inauguração da BarragemCrestuma/Lever, ainda hojese fala do diferendo que opôsas populações das duasfreguesias. A grave discórdiado nome de baptismo da infra-estrutura jamais será consen-sual e nunca é demaislembrar os feridos que, nadécada de 80, se registaramnos confrontos entrecrestumenses e leverenses

levou a que confrontos verbais e físicos fossemregistados nestas bandas, que deram mesmoorigem ao registo de feridos. Conta quem selembra que se chegou a usar armas de fogo, pause outros objectos perigosos como forma de defesadas teses apresentadas. Sem salvaguardapolítica, as populações de Crestuma e Levervoltaram costas e mesmo hoje há quem nãoadmita passar a "fronteira".

Testemunhos das partesPosto isto, o NG quis saber, pelos testemunhos

dos responsáveis políticos actuais, se estediferendo está ultrapassado e esquecido. Asrespostas mostram o lamento por tal ter acontecidoe provam que jamais deixará de figurar na memóriadas gentes de Crestuma e Lever.

"Não me lembro de a barragem ter sidoinaugurada com pompa e circunstância, por causadas rivalidades que surgiram. Hoje, da minha parte,não há rivalidade. Acredito que há pessoas queainda têm esse sentimento, principalmenteaquelas que estiveram mais metidas nessaquestão. Portanto, esta não é uma situação queme preocupe. Todavia, não posso dizer que aspessoas tenham esquecido isso completamente.Sei que há pessoas que nunca mais vieram aCrestuma e de outras que nunca mais foram a aLever", confessa o presidente da junta deCrestuma.

"Olhando para trás, só lamento que tenha sidofeito um investimento tão avultado neste sítio eCrestuma e Lever não tenham usufruído decontrapartidas. Se calhar, não aconteceu por causadessas "guerras". A EDP fez a obra, arrumou as

trouxas, foi embora e nós ficámos a olhar por umcanudo. Não fizeram uma rua em Crestuma nemem Lever, o bairro da barragem ficou abandonadoe nem deu as casas às freguesias. Se a barragemfosse feita hoje, se calhar o campo de futebol fazia-se em meio ano. Há sempre contrapartidas que asgrandes obras proporcionam. Lamento que tudotenha sido feito assim. Estas coisas estãoesbatidas. Aliás, tenho um bom relacionamentocom o presidente da junta de Lever e tenho láfamília", completa José Ferreira.

"A barragem era para ser feita em Crestuma,mas o terreno não o permitiu e então foi feita emLever. Quando o problema surgiu já era tarde.Quem disser que os diferendos estão sanados estáenganado. A maior parte da população não liga aisso, mas há pessoas que não se esquecem,porque isso foi uma ofensa para os leverenses",opina Manuel Gama.

"Todos sabemos que a barragem ficatotalmente localizada em Lever, até temos umprotocolo feito com a EDP em relação aomiradouro. Como presidente de junta não ficosatisfeito com o nome que a barragem tem, porquea documentação diz que ela está em Lever", finalizao presidente da junta leverense.

Em suma, fica provado que esta questão nuncadeixará de estar registada na história do concelhoe junto das pessoas locais. As gerações maisjovens pouco ligam a isto, mas é certo que odiferendo ainda paira nas mentes dos que viverama situação de perto. Grave demais para não serlembrado, espera-se que este diferendo sirva dereferência para ser evitado no futuro. Até porquesão feridas que tarde ou nunca saram. TT


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A população voltou a confiar emsi e na sua equipa. Voltou a vencernas últimas eleições Autárquicas.Isto é resultado de que o trabalhofeito em Crestuma tem sido doagrado da população?

Penso que sim. A decisão do povoé soberana. Os resultados dasLegislativas, 15 dias antes, foramcompletamente diferentes. Istodemonstra que as pessoas sabemdistinguir as coisas…

Acha estranho o aparecimentode movimentos independentes?

Achei muito estranho. Até porquepartiu de pessoas que eram nossasamigas. Não digo que fiqueimagoado, mas fiquei triste. Não é queisso tenha sido uma tentativa deganhar a junta, mas antes a tentativade dividir as pessoas e de criarproblemas onde eles não existiam.Politicamente, a freguesia estáclassificada e isso serviu apenas paradividir algumas famílias, porque ocontacto porta a porta deles foipersistente. Isso foi sentido mesmona minha família. Enfim…

Mas as informações que forampassadas à população não eramverdadeiras?

Sim, passaram informações quenão eram verdade e não só uma vez.Ainda por cima vindas de pessoasressabiadas, que dois anos antesvinham à junta bater nas costas dequem cá estava e a dizer paracontinuar com o bom trabalho queaqui estava a ser feito. Aliás, até hápessoas que estavam nesses

José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia de Crestuma

"O reconhecimento dotrabalho deixa-me satisfeito"

A cumprir o segundo mandato na presidência da freguesia deCrestuma, José Ferreira destaca as várias iniciativasconseguidas pelo executivo local e espera que os projectos docampo de futebol e do centro de dia possam ser concretizados.Dando previlégio à política de proximidade junto da população,o autarca fala da inauguração do quartel dos bombeiros, docancelamento da Maratona Internacional de Canoagem e dasdescobertas arqueológicas na Quinta do Castelo

movimentos que já se arrependeramde terem lá estado. Mas isto acaboupor ajudar a clarificar algumas coisas.Posso mesmo dizer que se nãotivesse acontecido isto, a nossacoligação conseguia um resultadoainda maior, apesar de termosaumentado o número de votos emrelação às anteriores eleições.

Apesar de já ter feito parte doexecutivo, enquanto secretário,como é que correu o seu primeiromandato enquanto presidente dajunta de Crestuma?

Penso que correu bem. E a provadisso é que as pessoas continuam aconfiar em nós. Não sou novatonestas coisas e não gosto de fazerpromessas que não posso cumprir,até porque não dependemos de nósem termos económicos. Tenho atépena de ter entrado para a junta numaaltura em que as dificuldadesfinanceiras foram mais evidentes nopaís.

Dois projectos porconcretizar

Ficou alguma situação porcumprir e que faz falta à freguesia?

Ficou e ficará sempre, até porquedevemos estar sempre insatisfeitose querer mais. Há o campo do FutebolClube de Crestuma por fazer,também o centro de dia… Ou seja,são situações que estão pensadas.Todavia, não se pode pegar no lençole tapar a cabeça para depois os pésficarem destapados.

Este dois projectos transitaram

para este mandato…Penso que sim. Mas são projectos

que ultrapassam a nossacapacidade. No caso do campodesportivo, temos sido pacientes. Acâmara compreende a nossapaciência, mas já chegou o tempo…Sei que o Crestuma continua a treinarno Centro de Estágio da FundaçãoPorto/Gaia, mas esta é uma situaçãoque não é correcta. Os juvenis e osjuniores vão lá treinar uma vez porsemana, mas acabam por, de certaforma, prejudicar o funcionamentonormal de uma equipa profissional ede craveira como é o FC Porto.Querem treinar mais vezes e jogar enão podem, fazendo isso num

campo pelado, obrigando muitosatletas a escolherem outros clubesde outras freguesias para praticardesporto. Fizeram-se os balneáriosnovos no actual campo - não são osideais, mas são melhores do quehavia -, mas isto não chega.

Já existe projecto para o novocomplexo?

Houve um projecto feito para osterrenos que são da autarquia deCrestuma, mas esses não chegam,pois era necessário adquirir mais umterreno de uma pessoa particular. Atéconsidero este projecto muitogrande. Se calhar, nesta altura nãohá tanto dinheiro público para se


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investir nisto. Por outro lado tambémhá o projecto, ainda em rascunho, dealargamento do campo actual. Asdirecções do Crestuma também têmde decidir se querem uma situaçãoou a outra. Aliás, eles querem é quese avance com alguma coisa. Sepuder ser no mesmo sítio, para nóstudo óptimo, pois os terrenos sãonossos e é indiferente. O PDM aquiaté já foi alterado, pois tratava-se deterrenos agrícolas e que agorapassaram para terrenos que podemter equipamentos. Por isso, osterrenos são nossos e aqui atépodemos fazer um parque demerendas ou um campo de Verãopara crianças. Já houve reuniões eespera-se que fique tudo decidido atéfinal do ano. Era muito bonito, masCrestuma não precisa de um estádio,pois nunca teremos um equipa detopo, antes para entreter as pessoase possibilitar a melhor práticadesportiva, essencialmente aosjovens.

E o centro de dia…Já nos candidatámos ao

Programa Pares para o fazer, poistambém temos terreno para ele. Aliás,foi feita uma escritura do terreno deuma antiga fábrica para o efeito.Existe um projecto que não foiaprovado no Programa Pares. Noentanto, o centro tem funcionado, sóque de forma limitada e semcapacidade para aumentar o número

de pessoas. Não tem cozinhaprópria, está a utilizar as instalaçõesda igreja. São 25 utentes, mais o apoiodomiciliário - apesar dos protocoloscom a Segurança Social nãopreverem o número de utentesnecessário com apoio em casa; ouseja, monetariamente, gasta-se maisdo que o que recebe e começam anão conseguir dar resposta. Mas istode se criar centro de dia em todoscantos e sítios… Por que nãorentabilizar certos locais próximos àfreguesia. Não quero dizer nomespara não criar confusão nas cabeçasdas pessoas. Chegou-se a pensarnuma escola que, mais dia menosdia, vai ter de encerrar. Todavia, essaescola pode agora encerrar e passar,daqui a um ou dois anos, a serutilizada para o pré-escolar… Porisso, é melhor pensar bem e nãotomar riscos desnecessários. Temosde ser cautelosos. Agora, é certo queresolver o problema da cozinha éprioritário. Isto está a ser tratado coma vereadora da Acção Social dacâmara, para que não se continue aandar com panelas de um lado parao outro. Mas o local definitivo para ocentro de dia continua em estudo eesperamos por uma boa solução.

Quartel do bombeiros atéDezembro

Em que situação se encontra oquartel dos bombeiros?

O quartel está praticamente

pronto. É uma obrados bombeiros eque tem tido umgrande trabalho dajunta por trás.

Mas já searrasta há muitosanos?

Arrasta-se. Foiaquilo que eu disse:era um sapatogrande para o pé.Chegou-se a umacerta altura que -com as dívidas aoantigo empreiteiro,que abandonou aobra e ameaçouavançar para tribu-nal - tivemos deremediar asituação, resolver oproblema, acâmara teve deatribuir uns

Agosto sem nada fazer. Assim,criámos uma iniciativa que ocupa ascrianças nesta altura do ano. Fizemosprotocolos com a Gaianima nacedência de alguns professores, nautilização de piscinas… Falámostambém com as nossascolectividades, por exemplo, com oFutebol Clube de Crestuma, onde seutiliza o campo de jogos… Falámostambém com o Clube Náutico, ondevamos até à zona fluvial e se aprendea andar de canoa. Isto acaba por seruma fonte de recrutamento para osclubes. Finalmente, conseguimos irao encontro de algumas empresaspara serem patrocinadores e daremapoio. Assim conseguimos mostrarque a junta também se preocupa como futuro da juventude. Chegámos aser criticados por gastar aqui dinheiro,como nos seguros, mas estou certode que os pais e as crianças estãosatisfeitos com o Verão MaisDesportivo. Depois, houve um anoque apareceu a ideia de se avançarcom uma noite de campismo. Foiuma alegria para todos e só este anojá se realizaram três noites decampismo em terrenos nossos, ondeo Regimento de Artilharia da Serrado Pilar nos cedeu uma tenda gigantee a câmara os sanitáriostransportáveis. Para o ano teremosde conseguir água quente, pois ospais já o pediram. As crianças estãodivididas por idades e não faltamactividades. No futuro, talveztenhamos de restringir as inscrições,pois são muitos a quererem aderir.Posso dizer que numa destasiniciativas uma mãe ficou pasmadapor ver o filho a lavar a louça!...

Esta é uma forma deresponsabilizar e aproximar osjovens aos agentes da freguesia?

subsídios extras e ir junto do Governopedir mais um reforço da primeiraverba. Os protocolos feitos foramcumpridos, mas com o arranque dasprimeiras obras os valores nãochegavam para construir o quartel.Felizmente, tudo se resolveu. Nestemomento, tudo está bemencaminhado e até final do ano seráinaugurado. Falta apenas o espaçoexterior, onde conseguimos, porexemplo, junto das Águas de Gaia,colocar saneamento na rua. Será umquartel com as condições ideais.

Política de proximidadeDe que se trata o projecto Verão

Mais Desportivo?No fundo, é uma colónia de férias.

Iniciámos isto há uns anos e temostido a sorte de criar à nossa volta um

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grupo de jovens que tem colaboradomuito bem connosco. Foi a FilipaDias que nos apresentou esseprojecto e logo achámos que eramuito bom e demos carta brancapara avançar. Isso implica despesapara a junta, pois há apenas umainscrição muito simbólica. Começoucom cerca de 60 jovens e este anoforam 205, de Crestuma, Lever,Sandim, Mafamude… Esta iniciativatem sido muito útil. Por exemplo, ascrianças estão em casa em Julho e

É mesmo! Este é um dosobjectivos. Recordo-me que, no iníciodo meu mandato, disse que umajunta de freguesia não existe parafazer inaugurações, mas sim parafazer com que as pessoas se sintambem. Fico satisfeito quando aspessoas me falam com satisfação evejo que as crianças me reconhecemna rua. Este contacto com as pessoasé uma das minhas grandesconquistas e que faz com que fiquecontente por ser autarca. Aliás, ainda


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tenho mais um objectivo de criarraízes nas crianças, que é o passeioanual educativo para os finalistas doprimeiro ciclo. Este ano fizemos issoe fomos à Assembleia da República,com o apoio do deputado Luís

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Foi feito no mês de Agosto e jáacabou. Quando foi a apresentaçãodesse trabalho, disse que a naturezae a arqueologia podem conviverperfeitamente. Há uns anos atráshavia pessoas com medo, pois

diziam que havia lá vestígiosarqueológicos e que não se podiafazer a sede do Clube Náutico nemnada. Afinal não é isso. O ParqueMunicipal do Castelo faz agora umano e tem sido um sucesso,principalmente no Verão com ospiqueniques nesta zona ribeirinha.Este projecto das escavaçõesarqueológicas veio dar-lhe outroalento, porque verificou-se que hávestígios dos romanos. Ou seja, secalhar até é verdade que Crestumapode ser a capital da arqueologia deVila Nova de Gaia, pois somos o sítiodo concelho com mais vestígios.

Esta iniciativa vai tercontinuidade?

De certeza que vai ter. Depois deencontrados vestígios, só podemoscontinuar com o trabalho para seencontrar mais coisas. Isto até vaifazer com que a câmara tenha outravisão sobre este espaço, pois um doslocais pertence à autarquia. Pelo quese fez, tudo leva a crer que asescavações tenham de ser feitas paraalém dos limites do terrenocamarário. Será mais um factor dereferência para a freguesia e estamosmuito satisfeitos. Vamos ter de fazernovos acessos para as pessoasverem o que se encontra e aumentaro local para expor os objectos.

Tem falado muito na câmaramunicipal. Preocupa-o que o actualpresidente não continue naautarquia?

Não. Em democracia isto é nor-

mal. Claro que tem sido um excelentetimoneiro. Mas estou certo que outraspessoas podem ter igual sucesso,porque ele não pertence a uma sópessoa. Por exemplo, se tiver osucesso que pretendo na freguesia,não acho que o próximo presidentenão possa ter o mesmoreconhecimento. Quando o dr.Menezes sair, não penso que isto tudo

vá ao charco. Mas também quandofalo em câmara, falo no global. Diz-se sim quando tem de ser, mastambém se diz não. Há semprecoisas para melhorar, até porque umpresidente de junta é um eterno

Menezes, e foi uma alegriapara todos, pois ficaram asaber como funciona oparlamento. Ou seja,tentamos proporcionar ointeresse pela causapública.

Como é que correu a5.ª edição do AnimaRio?

Este ano o evento nãoteve uma figura de cartaz,pois não é ano para segastar muito dinheiro. Porisso apostámos numanoite de encerramentocom humor. Este evento foiuma promessa eleitoral doprimeiro mandato,nomeadamente no quediz respeito a iniciativaspara a juventude. Noprimeiro ano não houve apresença das tasquinhas,mas depois decidimosalargar o evento econvidar as colectividadespara participaremprecisamente com astasquinhas. Isto faz comque as colectividadesrealizem algum dinheiropara que não estejam tãodependentes de subsídios,até porque a junta nãosabe se haverá subsídiosem 2011. Ou seja, o espaçodo AnimaRio foi rentabilizado e oevento durou mais tempo (sete dias),o que fez com que tudo corressenovamente bem.

Maratona de Canoagemcancelada

Vai realizar-se a MaratonaInternacional de Crestuma?

Pelo que sei, este ano, na dataque estava prevista, não se vairealizar.

O que é que se passou?Acho que houve uma falha de

comunicação entre o Náutico e aFederação Portuguesa deCanoagem. O aspecto decolaboração logística, quer a câmarae a junta, estava salvaguardado.Lamentamos a situação e as culpasnão podem ser imputadas à junta e àcâmara.

Mas isto é mau para afreguesia...

Acaba por ser. Ficámosdesagradados, mas continuamos aodispor desse organização.

Capital arqueológica noconcelho

Por que é que surgiu aInvestigação Arqueológica noParque do Castelo?

insatisfeito.

Sente uma diferençano investimento edesenvolvimento entreas freguesias do interiore do litoral?

Isso é um poucoverdade; não posso dizerque não. As freguesias dointerior têm menosgente… Mas também nãoesqueço que a câmarapodia ter colocado osaneamento apenas nazona central do concelho.Não esqueço queCrestuma foi dasprimeiras freguesias a tersaneamento. Aliás, há unsanos atrás até diziam quea ETAR de Crestuma tinhasido uma das mais carasper capita. Todavia, élógico que há maisinvestimento noutrasfreguesias. Mas, porexemplo, o Projecto dasEncostas do Douro podebalançar tudo isto. Asfreguesias do interiortambém sedesenvolveram, apesar denão ter sido um salto tãogrande. Posso até dizerque a A32 pode trazermais benefícios para

Crestuma, apesar de, felizmente,não passar pelo meio da freguesia.Não sou é invejoso, porque se o fossejá tinha batido à porta da câmara parapedir uma piscina igual a Lever. Nãofico chateado se um colega de outrafreguesia consegue algo, comotambém não aceito que se fiquechateado por algo que consegui paraCrestuma. Tânia Tavares


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monólogosmunicipais

José António Resende Oliveira

Cartório Notarial de José AntónioResende Oliveira

Certifico narrativamente para efeitos de publicaçãoque neste Cartório da cidade do Porto, à Rua do Almada,n.º 269, Terceiro, e no Livro de Notas para EscriturasDiversas número Quarenta e Quatro-A, a folhasQuarenta e Oito, se encontra exarada uma escriturade justificação notarial com a data de nove de Setembrodo ano de dois mil e dez, na qual BENJAMIM VIEIRA DESÁ, e mulher, MARIA ADELAIDE SOARES, casados noregime da comunhão geral de bens, naturais ela dafreguesia de Rio de Moinhos, concelho de Penafiel, elede São Félix da Marinha, concelho de Vila Nova deGaia, e nesta última residentes à Rua de São Félix, n.º689, CP 4405-110, NIFs 133 097 498 e 130 727 385,para fins do disposto no n.º 1 do artigo 116° do Códigodo Registo Predial e nos termos do artigo 100° do Códigodo Notariado, declaram que são donos e legítimospossuidores, com exclusão de outrém, do seguinteimóvel, sito na referida freguesia de São Félix da Marinha

Prédio urbano: - à Rua São Félix, n.º 651, Casade Habitação de Rés-do-chão, dependência,logradouro, sendo a área coberta de setenta e cincometros quadrados e descoberta de quatrocentos eonze virgula trinta e seis metros quadrados, com todasas suas pertenças, descrito na Primeira Conservatóriado Registo Predial de Vila Nova de Gaia sob o númerozero zero zero dezassete/zero nove zero cinco oitentae cinco [00017/090585], inscrito na matriz sob o artigo354 com o valor patrimonial tributável de 753,06 eurose atribuído de oito mil euros.

Que a divergência de áreas entre a Conservatóriado Registo Predial e as Finanças se deve a erro demedição.

Que aquele imóvel teve sempre a mesmaconfiguração.

Que no entanto, na Primeira Conservatória doRegisto Predial de Vila Nova de Gaia, esse imóvel estáregistado definitivamente a favor do dissolvido casalde António Duarte Vieira e Ermelinda da ConceiçãoVieira, casados no regime da comunhão geral de bens,naturais ele de São Félix da Marinha, ela de São Romão,concelho de Armamar e naquela residentes à Rua deSão Félix, n.º 651, NIFs 100 501 117 e 100 501 087,pela inscrição de aquisição Ap. catorze de milnovecentos e oitenta e cinco/zero cinco/zero nove .

Que aqueles titulares inscritos doaram aqueleimóvel através de conversações verbais, no dia trezede Junho de mil novecentos e oitenta e nove, aos orajustificantes, Benjamim Vieira de Sá e Maria AdelaideSoares, com a condição destes os tratarem na saúdee na doença e prestarem assistência em vida.

Que desde aquela data até hoje, os orajustificantes sempre têm usufruído o imóvel supradescrito como coisa própria, autónoma e exclusiva,habitando-o, dele retirando as utilidades normais deque é susceptível, sendo reconhecidos como seusdonos por toda a gente, fazendo-o de boa fé porignorarem lesar direito alheio, suportando os encargosda sua administração, praticando os poderes de factoinerentes ao direito de propriedade plena na convicçãode não lesarem direito de outrém, de forma ininterrupta,pacificamente e à vista de toda a gente, sem dúvidas,querelas, questões ou oposição de quem quer quefosse, pelo que, na impossibilidade de poderemcomprovar a aquisição do identificado imóvel, resultanteda doação feita através de conversações verbais,pelos meios normais, justificam assim, nos termos dalei civil, de forma originária, a sua aquisição porusucapião.

E tudo isto por um lapso de tempo superior a vinteanos.

Está conforme o original, o que certifico.Porto, aos 09 de Setembro do ano 2010.

O Notárioa) José António Resende Oliveira

Notícias de Gaia, n.º 483 de 16 de Setembro de 2010

[email protected]

FILATELIA 16/06/2010MÁRIO DE ALMEIDA COUTINHO

(1) PORTUGALELEVADORES PÚBLICOS DE PORTUGAL "SELADOS" EM LIVRO DOS CORREIOS

"VIAGEM" NOS 8 SOBREVIVENTES: SANTA JUSTA, GLÓRIA, BICA, LAVRA,NAZARÉ, GUINDAIS SANTA LUZIA E BOM JESUS.

Os CTT lançam um livro e uma emissão filatélica que evoca os oito Elevadores dePortugal que ainda "sobrevivem", de um total de 15 que começaram a subir e descer emfins do século XIX : de Lisboa a Viana de Castelo, "passeando" pela Nazaré, pelo Portoe por Braga, no elevador do Bom Jesus, pioneiro em Portugal e na Península Ibérica,obra-prima de arquitectura industrial que, como alguns dos seus (ím)pares, ainda hoje émovido a contrapeso de água.

"Elevadores, Ascensores e Funiculares de Portugal" é o título da Obra, da autoria deJaime Fragoso de Almeida, numa edição do Clube do Coleccionador dos Correios. Odesign gráfico ficou a cargo do Atelier Whitestudio / Eduardo Aires, tal como os seisselos de emissão (incluídos nos livros), com valores faciais de 32, 47, 57, 68, 80cêntimos e um euro, e um bloco de dois outros selos, num total de 2,50 •. A emissãoinclui, ainda, sobrescritos de primeiro dia, com valores de 55 e 74 cêntimos e pagelas, aopreço de 70 cêntimos. O único elevador que ainda não é centenário é o de Santa Luzia"nascido" em 1923.

O TEATRO EM PORTUGAL "SELADO" PELOS CORREIOSGIL VICENTE, SÁ DE MIRANDA, ANTÓNIO FERREIRA,CAMÕES, D. FRANCISCO MANUEL DE MELO E ANTÓNIO JOSÉDA SILVA SÃO OS DRAMATURGOS EM "PALCO"

" O Teatro em Portugal" (1° grupo) é o tema da novaemissão filatélica com que os CTT encenam a evocação de"uma história híbrida de texto e de espectáculo". Gil Vicente,Sá de Miranda, António Ferreira, Camões, D. Francisco Manuelde Melo e António José da Silva são os autores/actores destasérie, dedicada ao "primeiro ciclo da história do nosso Teatro".

A emissão é composta por seis selos, com valores faciaisde 32, 57, 68 e 80 cêntimos e tiragens entre os 190.000 e os 230.000 mil exemplares. As ilustrações são de Luiz Duran,sendo o design gráfico do Atelier Acácio Santos/ Hélder Soares. No texto que abre a pagela, e referindo-se ao primeirociclo da história do nosso Teatro, Duarte Ivo Cruz salienta que, "desde a Idade Média até ao classicismo e ao pré-romantismo, sobressai a condicionante do movimento europeu em que a cultura portuguesa se inscreve, esimultaneamente, a condicionante da nossa história e da nossa especificidade cultural.

(2) ESPANHA

Um selo de 2,49 • dedicadoaos 1100 anos da Fundaçãodo Reino de Leon e um selo de0,34 • dedicado ao ANOSANTO COMPOSTELANO,XACOBEO 2010

(3) ARGENTINAUm selo de $1.50 dedicado aos 200

ANOS do COMANDO NAVAL DA ARGEN-TINA

Rentrée gaiense'Estamos quase no Natal'. Já dizia a minha avó! Depois de passar Agosto, o Dezembro é um

instantinho!E assolada por esse espírito natalício… hoje resolvi não criticar!Vou relativizar as questões e apenas, como direi, alertar… despertar a atenção de alguns senhores.

Parece-me muito bem!!!Pois, o alerta é para… a rua 14 de Outubro, em Mafamude.Depois de receber a brilhante prova de karting, depois de receber um 'tapete' novo para os carros

deslizarem melhor, a rua precisava mesmo que todas as passadeiras que existiam fossem repintadas.Eu sei que os carros só voltam (se é que voltam) dentro de 11 meses, mas as pessoas continuam apassar por lá e falta qualquer coisita…

Ah, já agora, que tal reparar os buracos que envolvem as tampas de saneamento… os carros, osoutros que passam lá nos outros dias em que não há 'ralis', não têm forma de fugir deles… e asreparações "estão pela hora da morte"!!!

E porque estamos a falar numa das principais artérias de Mafamude (curiosamente uma dasfreguesias com mais dimensão do município), proponho uma experiência: peguem num carrinho debebé e tentem percorrer toda a via. Como os conselhos ainda não se pagam… aí vai mais um: émelhor levar um carrinho de bebé tipo moto, apenas com duas rodas… ou o trambolhão vai ser quasecerto!

Digam lá quem é amiguinha, quem é?

Para quem volta de férias… uma boa rentrée… não política porque essa já foi! Uma rentréeprofissional… temos de arregaçar as mangas e promover este nosso país que está tão fraquinho….Mas cujo potencial humano é capaz de contrariar este diagnóstico tão reservado!

Tânia Tavares


Areinho de Avintes recebeFesta da Broa

Ao contrário do que era tradição, a Festa daBroa deixou o centro da freguesia de Avintes emudou-se de malas e bagagens para a Quintado Paço. Tendo como vizinhos o Areinho e o rioDouro, o cenário convida e a adesão populardurante os dez dias (27 de Agosto a 5 deSetembro) prova que a mudança de local foimuito bem acatada pelos avintenses.

de mais animação, para crianças e adultos, poiso terreno disponível assim o permite. Com isto,certamente que a Festa da Broa de Avintes podeatingir patamares de organização que outroraseria impossível, como é exemplo umapromoção mais eficaz fora do concelho, atéporque muitos são os portugueses quegostariam de estar presentes.

Não menos satisfeito estava o líder daautarquia local: "Toda a gente gostou dasalterações introduzidas este ano, sobretudo amudança para um sítio mais bonito, mais amploe com estacionamento, um sítio que reúne todasas condições para a festa, sem perturbar ocentro da freguesia que é mais populoso",observa Nuno Oliveira

Mudança do recinto faz com que a 23.ª edição do evento seja um sucesso e do agrado da maioria dos avintenses

Com estacionamento adequado, dois palcosde espectáculos, tasquinhas das colectividadeslocais e zonas demonstrativas de como se faza famosa broa nacional, a 23.ª edição do eventomostrou a vivacidade de outros anos, mas deixouantever que muito mais ainda pode ser feito.Nomeadamente no que diz respeito à colocação

"A minha impressão sobre o novo modelo daFesta da Broa é muito positiva. A maioria daspessoas transmitiu-me a ideia de que foiexcelente o processo de alteração do modeloanterior e que agradou muito a vinda para a beira-rio", confessa o presidente da câmara, Luís FilipeMenezes, também ele de visita à festa.

Além dos espectáculos musicais, teatro ejogos tradicionais diários, nota de destaque paraum autocarro disponibilizado aos avintenses eque todas as noites responsabilizou-se por fazera ligação entre o Largo da Gândara e a Quintado Paço. Tudo para que não haja desculpas dealguém ficar fora da festa.

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16 setembro 2010 - noticiasdegaia.files.wordpress.com · notícias de gaia 16.09.2010 Manuel Gama atento à sucessão ANO XXIV — N.º 483 w QUINZENAL w 16 DE SETEMBRO DE 2010 w