16 SFMC 2009

Embed Size (px)

Citation preview

  • Me:ddiva de amor

    presente de Deus!

    Wilson Paes:uma homenagem

    ao Santo de Casa que deixou sua

    misso cumprida

  • Mensagem da presidente

    3 Sociedade em RevistaA sua

    com satisfao que lanamos mais um nmero de nossa revista.Encerramos 2008 com uma confraternizao ao som de Waldir

    Simes e seus msicos, um momento muito bonito e agradvel. Iniciamos 2009, um tanto sombrio, j no primeiro ms a perda

    do nosso fundador, scio, amigo e orientador, Dr. Wilson Paes. Um verdadeiro pai para muitos de ns, mas logo nos recuperamos com a certeza de que l de cima ele continuar nos guiando e junto com Deus protegendo a nossa SFMC.

    Continuando ainda, nos dois primeiros meses, nos preocupamos com toda a chuva que caiu sobre a nossa cidade, aumentando o risco de doenas e epidemias e para discutirmos sobre o assunto participamos com a nossa Prefeitura do Frum sobre a Dengue, muito proveitoso para toda rea de sade.

    Entramos maro mais otimista e voltamos com a nossa revista com mais casos clnicos, artigo mdico e com a campanha venha ser membro da nossa famlia mdica que a Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia.

    Estamos preparando cursos e encontros sociais. Aguardem comunicao por e-mail.

    Em maio, teremos aqui em Campos a Reunio da SOMERJ que conta com a participao das entidades mdicas do nosso estado.

    Marcaremos novos momentos musicais.Espero que gostem da revista e aguardamos sua participao

    para os prximos nmeros.Um abrao.

    Angela Vieira

    De quem voc tanto ama, sua

    ME

  • Associao Fluminensede Medicina e Cirurgia

    DIRETORIA: 2008-2011

    Presidente - Angela Regina Rodrigues VieiraVice-Presidente Almir Abdala Salomo Filho 1 Secretaria Sylvia Regina de Souza Moraes 2 Secretario Renato Azevedo Sardinha1 Tesoureiro Ronaldo Pinto Pessanha 2 Tesoureiro Israel de Barros Ribas

    COMISSES PERMANENTES

    Sindicncia e Fiscalizao:- Carlos Roberto Pereira Dutra- Joo Tadeu Damian Souto- Marcio Sidney Pessanha de Souza

    Defesa Profissional e Unio de Classe:- Constantino Campos Fernandes- Luiz Carlos Sell- Marcio Barreto Moreira

    Promoo Cientfica:- Andreya Moreira de Souza Soares Machado - Felix Elias Barros Chalita- Valdebrando Mendona Lemos

    Divulgao:- Ionilda Gonalves do Rosrio V. de Carvalho- Ralph Dias Pessanha - Walter Siqueira

    Informtica:- Ecil Alves Batista Junior- Cludio Luis dos Santos Teixeira- Telmo Garcia Teixeira Jnior

    DELEGADOS A SOMERJ

    EFETIVOS:- Francisco Almeida Conte- Frederico Paes Barbosa- Wilson Paes

    SUPLENTES:- Elias Antonio Yunes Neto- Marco Aurlio Frana de Alvarenga- Marcus Romeu Perrout

    DEPARTAMENTOS:

    Social:- Adriana Trotta Cure Salomo- Ana Maria Portal Pellegrini - Maria Aparecida Damian Ribeiro- Paulo Roberto Siqueira Lima

    Esportivo:- Dcio Dias Arajo- Guilherme Alcy Salles Ferreira- Jos Cludio da Silva Manhes- Srgio de Queiroz Vieira

    Publicaes:- Cntia Carvalho Ribeiro Gonalves- Luis Felipe Rabello e Silva- Luiz Jos de Souza- Simone Pinheiro Fagundes

    Cultural:- Humberto Paes Fernandes- Joo Peralva Bousquet- Ricardo Venncio Juliboni- Welligton Paes

    Expediente:A sua Sociedade em Revista

    N16 - de Abril/Junho de 2009Uma publicao da Sociedade Fluminense de Medicina e CirurgiaE-mail: [email protected] e Produo: Neusa Martini Siqueira- DRT-1167/90Marketing e Propaganda: Thais Maria Rodrigues AlmeidaProgramao Visual e Arte Final: Luiz Carlos LopesTextos da jornalista Alicinia GamaReviso: ngela Vieira e Almir Salomo

    Circulao: TrimestralTiragem: 2.000 exemplaresDistribuio: Dirigida e gratuitaImpresso: GrafbandColaboradores: ngela Vieira, Walter Si-queira, Genecy Ribeiro, Pedro Glria Neto, Alcino Hauaji e Regina Clia C. Fernandes Cobertura fotogrfica: Antnio Cruz, An-dr Lucas e Alicinia Gama

    A Revista A Sua Sociedade em Revista no se responsabiliza por opinies ou conceitos emitidos em artigos publicados.

    ndice

    4 Sociedadeem Revista

    A sua

    Pg 3 - Mensagem da Presidente da SFMC - ngela VieiraPg 5 - Homenagem ao saudoso mdico Wilson PaesPg 6 -Doses Jurdicas - com o advogado Genecy RibeiroPg 7 - Notas e Agenda Cientfica da SFMCPg 8 - Confraternizao de Natal e Reunio da Somerj em Angra dos Reis Pag 9 - Frum Regional de Discusso sobre a DenguePg 10 - Relato de Caso - Dr. Pedro GlriaPgs 12 e 13 - Homenagem s mesPg 14 - Artigo cientfico - Dra.Regina Clia de Souza Campos FernandesPg 15- Qual o seu diagstico?Pg 16 - Novo hospital da UnimedPg 18 - O trabalho dos Mdicos Sem FronteirasPg 19 - O angiologista e cirurgio vascular, Cludio Eduardo Carvalho dos Santos, fala sobre varizes nos membros inferiores.Pg 20 - Dia mundial do Rim: um alerta presso arterialPg 21 - Aniversariantes dos meses de abril, maio e junhoPg 22 - O dom alm da medicina

    Grafband

    Nossa Capa: A Belssima Kissila Jeanne Faria, embelezando nossa Sociedadeno seu momento Me. Foto Andr Lucas

  • Homenagem

    5 Sociedade em Revista

    A sua

    Wilson Paes, veio da pequena Murund seu bero natal, e fez de Campos a cidade do seu corao! Tanto fez como doou o seu inteiramente at o ponto de se acreditar piamente que: Santo de Casa, faz milagres... E os fazia mesmo, na conveno dos fatos, das coisas, acontecimentos e no dia a dia em todos os momentos...

    Mdico, entusiasta da profisso, cumpria com as promessas do juramento com fidelidade, mostrando-se sempre atento s preceituaes que exigiam a cincia e a caridade.

    Verdade! Quantas crianas vieram ao mundo por suas mos hbeis, sbias e caridosas, e que fizeram dele seu dolo, padrinho, desde a maternidade a paternida-de. Sim! Era um pai para os que dele necessitavam, no consultrio, na clnica, nos ambulatrios, nos exausti-vos trabalhos da Policlnica, Maternidade e Hospital In-fantil de outras pocas, dando assistncia e proteo.

    Sua dinmica cotidiana envolvia a nossa Sociedade de Medicina e Cirurgia hoje Associao, presidida pela competente Dra Angela Vieira, e na Fundao Benedito Pereira Nunes da qual foi seu mentor e presidente.

    Era assim na dedicao dando sobriedade e amor ao prximo, fosse nos cursilhos da cristandade, nos gru-pos de orao, nas palestras aos aficcionados, aos seus

    alunos da nossa Escola Mdica, demonstrando a sua competncia sem que dela quizesse fazer alarde nas aulas primorosas.

    Servia desinteressadamente, o que lhe proporcio-nou a brilhante idia de tambm fundar em nossa cidade o Leonismo (clube dos servios mundialmente

    aplaudidos) do qual foi seu presidente e at benemri-to! To dedicado que no faltava s convenes, mesmo s mais distantes. Foi liceista dos mais aplicados. Era assim na sabedoria de um savoir vivre sozinho e jun-to de todos! Ele se acompanhava mesmo se estivesse a ss! E nos acompanhava tambm em cada gesto, pala-vra ou ao.

    Um toque de harmonia em cada dificuldade: uma palavra de afeto, carinho e bondade inspirava pacincia para cada dvida ou apreenso, que tivssemos, con-vertendo-as pela f, em reflexo e esperana.

    Tinha a religiosidade a flor da pele! Segurana espiritual, corpo presente nas necessidades de cada um de nos, com toda ternura e amor.

    O santo de casa fazendo milagres! Em sua casa, sua morada, seu viver e seu morrer para tristeza de todos ns! E agora na Eternidade sob as bnos e proteo do Criador que lhe acolheu de abra-os abertos, com certeza!

    Mensagem da SFMC

    O Santo de Casa...

  • GENECY RIBEIRO - Advogado

    6 Sociedadeem Revista

    A sua

    l Nos processos judiciais para apurao de dano moral em razo de pretenso erro mdico, a prova pericial consi-derada a me das provas, ser a nica que possibilitar, conforme o caso, livrar o mdico da imputao do ilcito. O juiz dever ficar convencido da inexistncia do nexo causal entre o ato mdico e o dano.

    l Por outro lado, provas auxiliares podero destruir tese conclusiva em laudo pericial, quando erroneamente justifi-cado.

    l Embolia pulmonar acidental tem levado a julgamentos condenatrios por erro medico, quando ocorrida prximo outra patologia devidamente tratada, embora no haja ne-nhum nexo causal.

    l O valor do dano moral continua sendo a pedra de tro-peo dos operadores do Direito, por inexistir, na prtica, mtodo quantitativo para a sua fixao, vez que deve aten-der aos princpios da necessidade de quem sofre o dano, e da possibilidade de quem deve, sem afastar o principio da proporcionalidade.

    l O perito deve ser especialista na rea mdica de que carea o exame pericial, vez que, quanto mais especficas forem as informaes, maiores condies de proferir um julgamento justo ter o magistrado.

    l O mdico deve recolher a sua contribuio ao sindicato profissional (sindicato dos mdicos), na qualidade de aut-nomo, estando desobrigado desta condio quando estiver organizado como empresa, com capital social registrado;

    neste caso, surge a obrigao de recolhimento da contribui-o sindical como pessoa jurdica (empregador). Todavia, caso a pessoa jurdica no possua empregados registrados (RAIS negativa), estar isento tambm da contribuio sin-dical patronal.

    l A Justia Federal vem decidindo liminarmente afastan-do a obrigatoriedade da exigncia contida na Resoluo ANS n 135 que cuida do TISS (troca de Informaes em Sade Suplementar), no sentido de que o mesmo venha a ser expe-dido em papel, e no eletronicamente.

    l A Portaria n 90, da Secretaria Nacional de Ateno a Sade, de 27 de maro de 2009, ao cuidar de Traumatolo-gia e Ortopedia de Alta Complexidade, assim conceitua: 1 Entende-se por Unidade de Assistncia de Alta Complexida-de em Traumatologia e Ortopedia o hospital geral ou espe-cializado que possua condies tcnicas, instalaes fsicas, equipamentos e recursos humanos capazes de prestar assis-tncia em traumatologia e ortopedia, conforme estabelecido no Anexo I desta Portaria.

    l O novel Cdigo Civil da Repblica, sobre qualquer tipo de contrato, manda aplicar, se necessrio, a teoria da impre-viso, para que seja revisto, quando no cumprimento contra-tual for detectado onerosidade excessiva para um dos contra-tantes e benefcio exagerado para o outro, devendo imperar a harmonia de interesses como fundamento que dignifiquem ambos contratantes.

    l A Universidade Reading, do Reino Unido e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, revelaram recentemente que entre os anos de 2070 a 2100 o aumento de 2C a 3 na temperatura poder provocar na Amrica do Sul mais 16 dias no ano com chuvas acima de 10 milmetros, marca con-siderada de alto risco para a sade humana.

    l A aposentadoria no rescinde o contrato de trabalho. Da, porque, caso o empregador no deseje continuar com o empre-gado que queira se aposentar, dever depositar em sua conta vinculada do FGTS a multa equivalente a 50% calculados sobre os saldos da mesma conta na data da aposentadoria.

    l O tratamento jurdico igualitrio das obrigaes matri-moniais e patrimoniais entre companheiros que vivem no mesmo teto e pessoas casadas, vem ao longo do tempo, des-motivando os jovens casais a preferirem o segundo modelo.

    l Contratados pelo regime da CLT a prestarem servios pblicos sem a devida seleo pblica, tem os seus pactos considerados nulos pelo judicirio, no fazendo jus o labo-rador a qualquer direito, salvo a remunerao pelo servio prestado e as parcelas do FGTS.

    Doses Jurdicas

  • NotasqFomos convidados a participar de reunio no Sindi-

    cato com os mdicos do setor maternidade, anestesia e neonatologia do Hospital dos Plantadores de Cana para discutirmos problemas relacionados ao atraso no paga-mento do convnio materno-infantil com a Prefeitura.

    qTambm participamos de reunio com mdicos do Hospital Ferreira Machado sobre reivindicaes mdicas com vnculo Municipal, Estadual e Federal.

    qNosso pesar famlia do mdico oftalmologista Dr. Luiz Geraldo de Queiroz e Almeida pelo seu falecimento em 19/04/2009.

    qEstivemos em Petrpolis na reunio da SOMERJ com a participao do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro e a Associao Mdica Bra-sileira.

    qNo prximo dia 08 de maio teremos em Campos o Espao Cultural do CREMERJ com uma festa no Parthe-non com homenagem aos mdicos que completaram 50 anos de exerccio da medicina.

    Agenda Cientfica

    SEGUNDA-FEIRA

    QUINTA-FEIRA

    7 Sociedadeem Revista

    A sua

    Santa Casa 07:30hs Reunio da CardiologiaHospital lvaro Alvim 10:30hs Reunio de Clnica MdicaHospital Pr Clnicas 18:30hs Sesso Clnico RadiolgicaProntocardio 19:00h Reunio de Ecocardiograma (segunda do ms)

    Beneficncia Portuguesa 17:00hs Reunio de Clnica Cirrgi-caSFMC 19:30hs Reunio de Pneumologia (segunda do ms)SFMC 20:00hs Reunio de Neurologia, Radiologia e Neurocirur-gia (ltima do ms)

    TERA-FEIRA

    QUARTA-FEIRA Clnica Pr Rim 18:30hs Clube de Revista Clnica MdicaProntocardio Quarta Cor (segunda do ms)Faculdade de Medicina 11:00hs Sesso Clnica Edino Jurado (ltima do ms) lvaro Alvim 07:30 s 09:00h - Reunio da Residncia Mdica em Cirurgia Geral

    Hospital lvaro Alvim 19:00hs Reunio de Cirurgia Cardaca e HemodinmicaFaculdade de Medicina 19:00hs Reunio de Clnica Cirrgica sala 09

    SEXTA-FEIRA Hospital lvaro Alvim 11:00hs Reunio do Centro de Estudos do Servio de Ginecologia e Mastologia do HAA

  • 8 Sociedadeem Revista

    A sua

    Encontrar amigos e colegas sempre um

    momento prazeroso. Foi isso que aconteceu no

    final do ano, na rea de lazer da SFMC, ao som do nosso scio e amigo,

    Dr. Waldir Simes, e seus msicos. Abaixo,

    um resumo do que aconteceu.

    Confraternizao de Natal

    Reunio da SOMERJ em Angra dos ReisEm dezembro, a SFMC esteve na Reunio da SOMERJ, reali-zada em Angra dos Reis, onde foram home-nageados os mdicos do ano de cada regio. Nossa mdica, Dra. Regina Clia Fernan-des, esteve presente, tendo recebido a ho-menagem de nossa Socieda-de e tambm da SOMERJ.

    Angela Vieira com Renato e Ana Sardinha Marcelo, Tnia e Paulo Lima cantando com os m-sicos

    Srgio Peixoto e esposa danan-do ao som de Waldir Simes e seus msicos Waldir Simes e grupo animado tocando e cantando em momento de lazer

    Regina Clia de Souza Campos Fernandes com Angela Regina Vieira

    Angela e Srgio Vieira com Adriana e Almir Sa-lomo Filho

  • 9 Sociedadeem Revista

    A sua

    Palestras e mesas redondas sobre os mais diversos aspec-tos da Dengue, com profissionais renomados e a presena de autoridades da sade de vrios municpios marcaram o IV F-rum Regional de Discusso sobre Dengue, ocorrido nos dias 12 e 13 de fevereiro, na Faculdade de Medicina de Campos (FMC). O evento foi realizado pela Prefeitura de Campos, com apoio da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia.

    O objetivo do Frum foi promover uma atualizao e reci-clagem de mdicos e demais profissionais da rea de Sade do Norte Fluminense. Na noite da abertura, houve a conferncia Imunoterapia de Dengue, proferida pelo superintendente de

    sade coletiva da Secretaria de Sade de Campos dos Goyta-cazes, Dr. Csar Ronald Pereira. No dia seguinte, Dr. Victor Beshara da Secretaria Estadual de Sade e Defesa Civil, mi-nistrou palestra sobre Aspectos Epidemiolgicos do Dengue no Estado do Rio de Janeiro.

    Durante os dois dias, o pblico assistiu a palestras so-bre Epidemiologia do Dengue no municpio de Campos dos Goytacazes, Manejo clnico do paciente com Dengue, entre outros temas. O Frum foi encerrado com a mesa redonda As-pectos importantes sobre o controle do vetor Aedes Aegypti, tambm proferida por Dr. Csar Ronald Pereira.

    Frum para debater a dengue

    ASCOM/ROBERTO JIA

  • Sociedade em RevistaA su

    a

    BENZODIAZEPNICOSSero apresentados casos usuais

    de pacientes de Benzodiazepnicos seguidos de dados de literatura e

    experincia pessoal.

    Caso n 1:

    JNN, feminino, 48 anos.QP: No durmo.

    HDA: Paciente relata que, depois de 30 anos de idade, por perda de ente querido, iniciou uso de Benzodiazep-

    nico. Aps 8 anos de uso do medicamento, apresenta dificuldade em dormir, fazendo trocas seqenciais de tipos, agora com Alpra-zolan. Tem como hbito, ir para a cama para assistir TV s 20 h e 30 min., e s deixando a cama pela manh s 8h, e indo para o trabalho. Retorna a casa por volta de 12 h e 30min., quando pre-para o almoo. Por ter mltiplos despertares noturnos faz repouso das 13h horas at aproximadamente s 16h.

    Foi orientado a retirada do medicamento lenta e progressiva-mente ao longo de 60 dias, como Higiene do Sono, passando o pa-ciente a ter sono regular, com raros despertares noturnos ligados ao hbito adquirido de urinar durante a noite.

    Caso n 2:

    MCA, 53 anos, masculinoQP: Acordo cansado como se no tivesse dormido.

    HDA: Paciente relata que aps IAM, h aproximadamente 4 anos, iniciou uso de Alprazolan pela noite e posteriormente no diurno tambm. SED (sonolncia excessiva diurna) dificuldade na manuteno da ateno em srie, dos reflexos na AVD, com ten-tativas de retiradas quando apresenta palpitao, sudorese, opres-so no trax, sensao acentuada de ansiedade e insnia, acredi-tando ser indispensvel o uso.

    HRS: Diabtico, Hipertenso, obeso com relato de terceiros de ronco e suposta piora aps iniciar uso de Benzodiazepnico.

    Exame fsico: obeso (IMC de 41), aumento do permetro cervi-cal e abdominal, Mallampati modificado tipo IV.

    Orientado procurar o endocrinologista para emagrecimento, cardiologista para orientar sobre pratica esportiva e exame PSG (polissonografia), posterior PSG com Titulao de CPAP , retirada lenta e progressiva do Benzodiazepnico ao longo de 30 dias, pas-sando a ter sono reparador, melhora da SED e das funes execu-tivas.

    Caso n 3:

    JJB, masculino, 32 anos.QP: insnia.

    HDA: Paciente em uso de Benzodiazepnico por dificuldade para iniciar e manter o sono nos dias em que no trabalha a noi-te.

    HS: trabalhador de turno noturno, com jornada de trabalho das 19h s 7h.

    Orientado sobre Transtorno do Ritmo do Sono, higiene do sono e Melatonina, com melhora relativa aps 45 dias sen-

    do indicado a manuteno das providncias.

    COMENTRIOS: Os relatos que so usuais em consultrios mdicos, demonstram a angstia dos pacientes diante de suas queixas ligados a Ansiedade, veemncia em solicitar providncias, resultados imediatos, os benefcio imediato dos Benzodiazepni-cos, embora temeroso ao uso Contnuo.

    Com o objetivo de alertar sobre as indicaes e as possveis complicaes do uso do medicamento que em larga escala pres-crito no meio mdico, com indicaes bem definidas e limitadas, como no Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Ataques de Angstia (Ataques de Pnico - AP), Fobia, Anticonvulsivante (AC), Miorrelaxante e Transtorno Comportamental do Sono REM (TCSR), deve-se ter em mente o fato da perda do efeito hipntico com aproximadamente 6 meses (Rev. Bras. de Psiquiatria 2005:27, supl I:2-7) , como anticonvulsivante com 18 meses, embora relatos na ansiedade antecipatria (Brando e cols) como indefinido, sen-do permanente no TCSR; cria-se dependncia em poucas semanas (Rev. Bras. de Psiquiatria 2005:27, supl I:2-7).

    Medicamentos que podem ter ao curta, intermediria e lon-ga, iniciou o emprego clnico pelo Clorodiazepxido (Sternbach 1950), a primeira descrio da reao de retirada em 1961, sendo aceito como tendo mecanismo de ao a relao com o cido -amino Butrico GABA, em 1975 (Costa e Mao), chega a ter em 1996 a ser o hipntico mais consumido em So Paulo (Poyares e Tufik).

    Sem a pretenso de uma reviso que esgote o assunto, com farta literatura formal em livros textos, deve-se lembrar que estes produtos tem ao hiperpolarizante pelo influxo de Cloro, nos re-ceptores GABA-a, relao alostrica com Barbitrios e GABA, nos tipos 1,2,3 e 5, 1 e 3, assim como relatos de agonismo de 5-HT (J. Clin. Psichiatry 2004;65). Visto que 1, 2 e 2 tem relao com o efeito hipntico, 2 e 3 ansioltico, justifica-se os efeitos ao uso para curto prazo.

    Em relao aos efeitos de longo prazo e a relao com depen-dncia (Murphy e Tryrer 1991) provavelmente est ligado a libe-rao ou metabolismo alterado do ligante endgeno do receptor de Benzodiazepnico, mudana da afinidade e/ou densidade destes, ainda com relatos de participao do Glutamato (Sthephens; Ba-lester 1995); cabendo para tolerncia, os elementos da down-re-gulation.

    O CID10 (F10-19) inclui entre os Transtornos Mentais e Com-portamentais devido ao uso de Substncia Psicoativas (F13), como Sedativos e Hipnticos, assim como: lcool, pio, Cocana, Cafe-na, Canabinides (Maconha), Solventes Volteis e outros, ter ateno do prescritor na orientao da indicao, o carter tempo-rrio da utilizao e as conseqncias da manuteno do uso no que diz respeito em especial, a dependncia (tolerncia e abstinn-cia) e complicaes Neuropsicolgicas (cognitivas), como declnio da memria, da ateno e etc.

    Quanto ao efeito rebote, para insnia e ansiedade, sintomas relacionados queles que o levaram ao uso desta medicao, pio-res que antes do tratamento, respondendo a reintroduo, criando a falsa idia da necessidade e no de rebote (J. Clin. Psichiatry 2004;65). Quanto a abstinncia poder ocorrer de 1-6 dias: au-mento de freqncia cardaca, da presso arterial, sudorese, in-snia, ataques de angstia, crise convulsiva e outras de menor relevncia.

    Os efeitos amnsicos dos Benzodiazepnicos esto relacionados em especial memria de longo prazo (Lucki e Rickels 1998), re-presentando grande ameaa para os idosos uma vez que, tem re-ferncia da experincia dos tempos passados, na sustentao das informaes pelas geraes e mantida por algum tempo, mesmo nos demenciados.

    Pedro Glria Neto - Neurologista Clnico

    ALICINIA GAMA

  • 11 Sociedadeem Revista

    A sua

    Venha Fazer Parte da Famlia da SFMCFundada em 24 de janeiro de 1921,

    a Sociedade Fluminense de Medici-na vem contribuindo para o estudo, debate, desenvolvimento, progresso, publicao e premiao de trabalhos da Medicina e das Clnicas correlatas, assim como para a soluo dos proble-mas mdico-sociais e do ensino mdi-co. Atualmente, a SFMC conta com 557 mdicos associados e convida voc a fazer parte desta histria!

    Estamos iniciando a campanha Ve-nha Fazer Parte da Famlia da SFMC; seja scio e desfrute dos momentos cientficos e de lazer que programa-mos. No nosso dia a dia de trabalho, di-ficilmente temos tempo para encontrar o nosso colega para um bate papo ou mesmo uma discusso de casos clni-cos. Aqui na sociedade voc tem esta oportunidade! J temos vrias reuni-es agendadas e tambm estamos programando cursos para o segundo semestre.

    Participe conosco! Estamos querendo voc perto de ns!

    Como se associar?Basta entrar em contato com Clia ou Lana,

    de segunda a sexta-feira, no horrio das 9h s 17h, pelo telefone 27331227 ou pelo e-mail

    [email protected], que Jobel levar at voc a ficha de inscrio para ser preenchida. A mensali-

    dade debitada em conta corrente.

    Veja as vantagens de ser scio: 1) Voc pode ter seu plano de sade Unimed, por adeso, atravs do plano da

    sociedade, o que fica mais barato.2) Voc tem informaes, via e-mail, de todos os eventos cientficos e sociais em

    que a sociedade participa.3) Voc tem acesso aos colegas pelo e-mail e tambm poder enviar, atravs

    das nossas secretrias, comunicado sobre reunies e encontros realizados na sua especialidade.

    4) A sociedade tem participado juntamente com o sindicato e o Cremerj de reu-nies sobre problemas mdicos em nossa cidade.

    5) Para reunies locais especficas de sua especialidade temos o auditrio a sua disposio; caso haja participao de laboratrio ou qualquer outro patrocinador, ele dever ser alugado.

  • 12 Sociedade em RevistaA su

    a

    (Dr. Carlos Hecktheuer, mdico psiquiatra)

    Um dia, quando meus filhos fo-rem crescidos o suficiente para en-tender a lgica que motiva os pais e mes, eu hei de dizer-lhes:

    -Eu os amei o suficiente para ter perguntado onde vo, com quem vo e a que horas regressaro.

    -Eu os amei o suficiente para no ter ficado em silncio e fazer com que vocs soubessem que aquele novo amigo no era boa companhia.

    -Eu os amei o suficiente para faz-los pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: Ns pegamos isto ontem e quer-amos pagar.

    -Eu os amei o suficiente para ter ficado em p junto de vocs, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

    -Eu os amei o suficiente para deix-los ver alm do amor que eu sentia por vocs, o desapontamen-to e tambm as lgrimas nos meus olhos.

    -Eu os amei o suficiente para deix-los assumir a responsa-bilidade das suas aes, mesmo quando as penalidades eram to duras que me partiam o corao.

    Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes no, quando eu sabia que vocs poderiam me odiar por isso (e em momentos at odiaram).

    Essas eram as mais difceis batalhas de todas. Estou conten-te, venci... Porque no final vocs venceram tambm!

    E em qualquer dia, quando meu netos forem crescidos o suficiente

    para entender a lgica que mo-tiva os pais e mes; quando eles lhes perguntarem se sua me

    era m, meus filhos vo lhes di-zer: Sim, nossa me era m.

    Era a pior me do mundo... As outras crianas co-

    miam doces no caf e ns tnhamos que co-

    MES MSmer cereais, ovos torradas.

    As outras crianas bebiam re-frigerante e comiam batatas fri-tas e sorvetes no almoo e ns t-nhamos que comer arroz, feijo, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar mesa, bem di-ferente das outras mes que dei-xavam seus filhos comerem vendo televiso.

    Ela insistia em saber onde es-tvamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e fuava nos nossos e-mails). Era quase uma priso!

    Mame tinha que saber quem eram nossos amigos e o que ns fazamos com eles. Insistia, que lhe dissssemos com quem amos sair, mesmo que demorssemos apenas uma hora ou menos. Ns tnhamos vergonha de admitir, mas ela vio-lava as leis do trabalho infantil.

    Ns tnhamos que tirar a loua da mesa, arrumar nossas bagun-as, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho que achva-mos cruis.

    Eu acho que ela nem dormia noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.

    Ela insistia sempre conosco para que lhe dissssemos sem-pre a verdade e apenas a verdade. E quando ramos adolescen-tes, ela conseguia at ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!

    Ela no deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que sassemos; tinham que subir, bater porta, para ela os conhe-cer.

    Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (s para ver como estvamos ao voltar).

    Por causa de nossa me, ns perdemos imensas experi-ncias na adolescncia:

    Nenhum de ns esteve envol-vido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em viola-o de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

    Foi Tudo Por Causa Dela! Agora que j somos adultos,

    honestos, educados e temos suces-so na vida profissional, temos lares em paz e com certeza somos cien-tes da formao de nosso ca-rter, estamos a fazer o nosso melhor para tambm sermos Pais Maus, como minha me foi.

  • 13 Sociedadeem Revista

    A sua

    Martha Medeiros

    bom ter me quando se criana, e tambm bom quando se adulto. Quando se adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas um erro de clculo.

    Me bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos rfos de tudo, j que o mundo l fora no nem um pouco maternal conosco.

    O mundo no se importa se estamos desagasalhados e passando fome. No liga se virarmos a noite na rua, no d a mnima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, no o nosso.

    O mundo quer que a gente fique horas no telefone, tor-rando dinheiro.

    Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparncia e estoure o carto de crdito.

    Me tambm quer que a gente tenha boa aparncia, mas est mais preocupada com o nosso banho, com os nossos den-tes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: no quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.

    O mundo nos olha superficialmente. No consegue en-xergar atravs. No detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele prprio, como se fsse-mos objetos de decorao do planeta. O mundo no tira nossa febre, no penteia nosso cabelo, no oferece um pedao de bolo feito em casa.

    O mundo quer nosso voto, mas no quer atender nossas necessidades. O mundo, quando no concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo no tem doura, no tem pacincia, no pra para nos ouvir.

    O mundo pergunta quantos eletrodomsticos temos em

    O mundo no maternal

    casa e qual o nosso grau de instruo, mas no sabe dos nos-sos medos de infncia, das nossas notas no colgio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem

    menos corre, voa. Quem no se comunica se estrumbica. Quem com ferro fere, com ferro ser ferido. O mundo no quer saber de indivduos, e sim de slogans e estatsticas. Me de outro mundo. emocionalmente incorreta: ex-clusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramti-ca, chega a ser at corruptvel se oferecermos em troca alguma ateno. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vonta-des, enquanto que o mundo propriamente dito exige efi-cincia mxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.

    Me de graa!

    Um toque de elegncia ntima para a Me de seus filhos...

    ...e para sua tambm.

  • 14 Sociedadeem Revista

    A sua

    Regina Clia de Souza Campos Fernandes11 Professora da Disciplina de Pediatria da Fa-culdade de Medicina de Campos

    Os profissionais que atuam no atendimen-to de menores infectados ou expostos transmisso vertical do HIV vivem entre 2 extremos: de um lado a possibilidade de taxas de transmisso muito baixas, de 0 a 2% com a utilizao da terapia anti-retroviral altamen-te potente, do parto cesrio e do leite artificial (1); e de outro, os obstculos na conduo dos menores infectados e que no se beneficiaram destas intervenes.

    Em nossa cidade durante 9 anos de atua-o no Servio de Atendimento Especializado do Programa Municipal de DST/AIDS, acompa-nhamos 170 menores expostos transmisso vertical do HIV e que receberam algum tipo de medida profiltica juntamente com suas mes, 9 deles foram infectados, o que corresponde a uma taxa de transmisso de 5,2%. Nosso maior desafio na atualidade a conscientizao de gestantes e de profissionais de Sade da ne-cessidade da realizao de duas sorologias ma-ternas, no 1 e 3 trimestres e do teste rpido anti-HIV na admisso para o parto naquelas pacientes no testadas durante a gestao ou com exame anterior realizado alm de 1 ms do parto. O teste rpido anti-HIV tem que ser encarado como uma prioridade. inadmissvel o retardo na sua realizao se a gestante no admitida em perodo expulsivo e com com-prometimento da instituio das medidas pro-filticas. Outra conduta que deve ser assumida a da amamentao com responsabilidade. A amamentao no deve ser liberada se des-conhecido o estado materno em relao infec-o pelo HIV (2). No presente momento como repercusso das dificuldades no atendimento pelo Sistema nico de Sade no municpio e pela falta de maior compromisso dos profissio-

    1. Brasil, Guia do tratamento clnico da infeco pelo HIV em Pediatria., in Srie A. Nor-mas e Manuais Tcnicos, Ministrio da Sade Secretaria de Vigilncia em Sade Programa Nacional DST e AIDS, Editor. 2006, Ministrio da Sade.: Braslia, DF. p. 1-168.

    2. Fernandes RCSC, Arajo LC, Medina-Acosta E. Amamentao ao seio e infeco pelo vrus da imunodeficincia humana. Revista Cientfica da Faculdade de Medicina de Campos 2008; 3(2): 25-28.

    3. Krogstad PA. Resistence to antiretroviral drugs: a threat to the prevention and treat-ment of pediatric HIV infection. JID 2007; 195: 1393-1395.

    4. Working Groups on Antiretroviral Therapy and Medical Management of HIV-Infected Children. Guidelines for the use of antiretroviral agents in pediatric HIV infection. USA, 2005 [acesso em 11 de agosto de 2006]. Disponvel em:URL : http://aidsinfo.nih.gov/Guidelines.

    5. Dunn D. Short-term risk of disease progression in HIV-1-infected children receiving no antiretroviral therapy or zidovudine monotherapy: a meta-analysis. Lancet 2003; 362:1605 -1611.

    6. Violari A, Cotton MF, Gibb DM, Babicker AG, Steyn J, Madhi SA, et al. Early antiretrovi-ral therapy and mortality among HIV-infected infants. N Engl J Med 2008; 359: 2233-2244.

    A infeco pelo vrus HIV na populao peditrica: sucesso na preveno e incertezas no acompanhamento dos

    menores infectadosnais envolvidos no atendimento de mes e seus bebs, muitos casos no so integralmente acompa-nhados, o que pode seriamente comprometer nossos indicado-res, que j poderiam ser me-lhores.

    A emergncia de varian-tes virais resistentes, secun-dria ou ao uso de monote-

    rapia pela gestante ou ao emprego de esque-ma triplo, porm com baixa adeso tambm motivo de preocupa-o (3). Isto motivou a orientao, a partir de 2007 da Rede Nacio-nal de Genotipagem (RENAGENO) para realizao dos testes de genotipagem do HIV antes do incio do

    tratamento anti-retroviral em crianas meno-res de 12 meses, nascidas de mes j expostas s drogas anti-retrovirais no pr-natal ou no parto.

    Um outro aspecto tambm muito srio o pequeno nmero de drogas anti-retrovirais liberadas para uso em pacientes peditricos, o que exige uma extrema habilidade na indi-cao dos anti-retrovirais e a necessidade de garantia da adeso ao esquema prescrito.

    No Brasil ao contrrio do que preconiza-do pelo Protocolo Americano para Tratamento de crianas infectadas pelo HIV a orientao adotada tem sido a da instituio da terapia anti-retroviral apenas para os menores nas categorias clnicas B e C (sinais e/ou sintomas moderados e graves) e com contagem de lin-fcitos TCD4 menor que 25% no primeiro ano

    de vida. Nos Estados Unidos, uma vez confirma-do o diagnstico, todos os menores de um ano so imediatamente tratados (4).

    A conduta brasileira se justificaria pela ne-cessidade de manter a adeso durante toda a vida, pela possibilidade de toxicidade relacio-nada s drogas e pelo risco de desenvolvimento de resistncia aos anti-retrovirais. No entanto sabido que lactentes com infeco pelo HIV tm maiores ndices de progresso da doena e de mortalidade quando comparados s crianas mais idosas, ainda que com elevada contagem de linfcitos TCD4 (5). Em novembro de 2008 os resultados do estudo CHER (Children with HIV Early Antiretroviral Therapy) foram publi-cados. Lactentes infectados pelo HIV com 6 a 12 meses de vida e com CD4 igual ou maior que 25% foram selecionados randomicamente para receber esquema triplo anti-retroviral imediata-mente ou para receb-lo segundo as quedas de CD4 ou surgimento de manifestaes clnicas. O diagnstico e o tratamento precoces reduzi-ram em 76% a mortalidade entre estes menores e em 75% a progresso da doena, o que exigiu a sua descontinuao (6).

    Nosso novo guia teraputico para crianas a ser lanado em breve certamente contemplar este conhecimento e aconselhar o tratamento imediato de todos os menores diagnosticados durante o primeiro ano.

    Para encerrar resta o desafio de manter a adeso ao tratamento ao longo de toda a vida e de manejar os efeitos indesejveis da terapia anti-retroviral, como a dislipidemia e a lipodis-trofia, entre outros.

    Os fatos acima expostos reforam de forma inequvoca a necessidade de se atuar firmemen-te na preveno da aquisio do HIV por trans-misso materno-infantil, que factvel e garan-tida pelo Programa Nacional de DSTAIDS.

    Referncias Bibliogrficas:

    ALICINIA GAMA

  • 15 Sociedadeem Revista

    A sua

    QUAL O SEU DIAGNSTICO?

    Prximo diagnstico: aguardamos sua

    participao

    Tivemos pouca participao na resposta do caso anterior, porm elas foram acertadas. O diagnstico Pericardite Calci-ficada Tuberculose Pericrdica.Abaixo um novo caso para o seu diagnstico. Aguardamos sua res-posta pelo e-mail:[email protected]

    O objetivo desta seo es-timular ao mximo o raciocnio clnico, a discusso e o levanta-mento de hipteses diagnsticas. Por esse motivo, as anamneses e exames fsicos aqui apresenta-dos sero sempre simplificados.

    PACIENTE SEXO FEMININO 5 DCADA, COM ENTRADA EM EMER-GNCIA COM HIPOTENSO, DOR LOMBAR E HEMATRIA. REALIZADO TC DE ABDOME. FOTO DE TC E ECTOSCOPIA DE FACE EM ANEXO.

    Diagnstico Reservado

    Aps o jantar em que apre-sentou o namorado a seu pai, um conhecido mdico da cidade, a moa pergunta ansiosa:

    - E a, pai, o que voc achou?- Eu acho ele um rapaz sim-

    ptico e educado mas, infeliz-mente, acho que o matrimnio entre vocs no daria certo.

    - Ai, pai, fico aliviada...- Ta vendo, minha filha? -

    diz o pai, satisfeito. - Acho que voc tambm no estava muito certa sobre o relacionamento...

    - No nada disso, pai! - res-ponde a moa. - Agora eu tenho certeza de que vai dar tudo cer-to! Seus diagnsticos esto sem-pre errados!

    vvvvv

    Sem Diagnstico

    O mdico fala para o pacien-te:

    - No consigo encontrar o mo-tivo das suas dores, meu caro. S pode ser por causa da bebida.

    - No tem importncia, dou-tor! Eu volto outro dia que o se-nhor estiver sbrio!

    vvvvv

    Pode Ficar Tranqilo...- Doutor, o senhor tem cer-

    teza que eu estou com pneu-monia? s vezes os mdicos diagnosticam pneumonia e o doente morre mesmo de ou-tra doena.

    - Pode ficar tranqilo. Quan-do eu digo que pneumonia o cliente morre de pneumonia mesmo !

    Piadas Mdicas

  • 16 Sociedade em Revista

    A sua

    Unimed inaugura moderno hospital

    UTI. ALA LEITOS INDIVIDUAIS

    UTI. LEITO PADRO

    CENTRO CIRRGICO

    Com uma estrutura equiparada aos melhores da capital, a Unimed Campos inaugurou no dia 04 de abril, o seu hospital, criado para ser diferencial do nosso mercado. O Hospital da Uni-med j nasce como o melhor do interior do Estado. Estamos aptos a realizar todos os procedimentos cirrgicos, destaca o diretor financeiro da operadora de plano de sade, Messias Moreira de Souza, lembrando que a unidade atende no s os beneficirios da Unimed, mas tambm pacientes particulares e posteriormen-te alguns convnios de nossa regio.

    O hospital que realizou a primeira cirurgia dois dias aps a inaugurao possui 95 leitos, atendimento de emergncia com 23 leitos e UTI com 17 leitos. Oferece, ainda, servio de emergn-cia 24 horas em pediatria, clnica geral, traumatologia e cirurgia geral. E coloca todos seus mdicos cooperados disposio dos pacientes, dentre eles: otorrinolaringologia, oftalmologia, neuro-logia e cirurgia peditrica.

    O Centro Cirrgico est dotado de equipamentos de ltima gerao para oferecer segurana ao paciente nos procedimentos ali realizados. Os aparelhos de anestesia, por exemplo, so da marca Drager, considerados o melhor do mundo explica Dr. Messias, enfatizando que as salas tm condies de fazer ima-gens para videoconferncia.

    No local, h ainda, arco cirrgico Phillips Pulsera 12 , ar con-dicionado central independente para eliminar a possibilidade de contaminao, salas de atendimento de recm natos e anatomia patolgica (bipsia de congelao). O centro de esterilizao de materiais funciona anexo ao Centro Cirrgico e segue os fluxos determinados pela Anvisa, diz. O hospital possui dois Centros de Terapia Intensiva: um com 9 leitos individuais e uma Unidade de Ps-operatrio/Tratamento Semi Intensivo com 8 leitos.

    O Servio de Diagnstico por Imagem atende a pacientes in-ternos e externos e est dotado de um Tomgrafo Multislice de oito canais, um Mamgrafo GE Performa A, dois aparelhos de raio X, um aparelho de Ultrassonografia Voluson ProR, um apa-relho de raio X porttil e um arco cirrgico Phillips Pulsera 12.

    Com 8.300 metros quadrados de rea construda, o hospital usufruiu de um espao especfico, que ser dotado de auditrio, espao para meditao, cafeteria com acesso Internet, lojas de convenincia e floricultura; tudo isso em considerao proposta de humanizao.

    A maior preocupao da Unimed com a humanizao, para poder oferecer ao paciente, tudo o que ele pode esperar de um atendimento de qualidade ressalta o diretor financeiro, lembrando que mesmo em um momento de crise econmica, a nova unidade hospitalar tambm contribuiu para a gerao de empregos na cidade, pois aumentou consideravelmente o seu n-mero de colaboradores.

  • 18 Sociedade em Revista

    A sua

    Campo de deslocados. A eleio de 27 de dezembro de 2007 provocou confrontos internos e milhares de famlias tiveram suas casas atacadas e incendiadas, sendo foradas a fugir. Mdicos Sem Fronteiras realizou interveno de emergncia para atender aos milhares de deslocados, erguendo tendas, construindo instalaes sanitrias e fornecendo kits de higiene. MSF tambm vacinou no local mais de 1.000 crianas contra a poliomelite e outras doenas. A organizao est presente no pas desde a dcada de 1980 e realiza atualmente projetos de HIV, tuberculose e calazar.

    Mdicos Sem Fronteiras

    Principais aes de MSF:- Campanhas de vacinao;- Aes de preveno de doenas;- Assistncia a campos de refugiados;- Nutrio teraputica e suplementar;- Distribuio de alimentos em regies em situao de fome aguda;- Distribuio de medicamentos;- Assistncia mdica dentro de instalaes pblicas pr-exis-tentes;- Reforma de estruturas de sade - reabilitao de hospitais e clnicas;- Cirurgias;- Campanhas de sensibilizao da opinio pblica;- Projetos de saneamento e proviso de gua;- Construo de hospitais e postos de sade;- Formao de agentes comunitrios;- Formao de pessoal de sade;- Apoio reinsero social;- Acompanhamento epidemiolgico de um pas ou regio.

    A organizao humanitria internacional Mdicos Sem Fron-teiras leva cuidados de sade a vtimas de catstrofes, conflitos, epidemias e excluso social, independentemente de raa, polti-ca ou crenas. Alm disso, tambm tem a misso de sensibilizar a sociedade sobre as condies de vida das populaes que so atendidas.

    Nos ltimos 30 anos, a organizao tornou-se conhecida mun-dialmente por seu trabalho em situaes de emergncia. Entre-tanto, muitas vezes, MSF permanece junto s populaes atingi-das mesmo depois de controlados os problemas que motivaram sua presena em determinada regio.

    O trabalho continua na reconstruo de estruturas de sade, nas atividades de preveno, nas campanhas de vacinao ou na assistncia a refugiados. Com o passar do tempo, Mdicos Sem Fronteiras sentiu a necessidade de intervir com projetos de longo prazo, no apenas para atender as situaes ps-emergenciais, como tambm para levar cuidados de sade a pessoas afetadas pela excluso social.

    Uma outra caracterstica essencial do trabalho da organizao tornar pblico aquilo que observa em campo. Em circunstncias extremas, o grupo entende que a melhor maneira de proteger a populao de desastres humanitrios, como genocdios, fome e limpeza tnica, falar sobre suas motivaes polticas e econ-micas, mesmo que esta posio comprometa a presena da orga-nizao no pas.

    Trabalhar com MSF uma experincia marcante, profissional e pessoal, j o profissional tem contato com culturas bem diferen-tes e em locais variados: hospitais, centros de sade, centros de nutrio, campos de refugiados, escritrios, na capital de um pas ou em pequenas cidades.

    Brasil Desde junho de 2006, o escritrio de MSF no Rio passou a re-

    alizar o recrutamento de profissionais brasileiros interessados em trabalhar em projetos da organizao fora do Brasil. Desde que o processo teve incio no Brasil, 18 brasileiros j foram recrutados e deste nmero, 10 j esto trabalhando em projetos.

    O nmero de vagas varia de acordo com a necessidade dos projetos. Alguns profissionais, no entanto, so mais procurados pela organizao: cirurgies, anestesiologistas, enfermeiros obs-tetras, ginecologistas, farmacuticos, mdicos generalistas com experincia em HIV/Aids. Mas h tambm vagas para profissio-nais de comunicao e de sade mental, e nas reas de logstica e administrativa/financeira.

    Como fazer? Para participar do processo, necessrio aten-der a alguns requisitos, como querer trabalhar pelas causas que a organizao defende, ter verdadeira motivao humanitria, formao acadmica de qualidade e falar francs ou ingls fluen-temente. A seleo feita em etapas: por anlise dos currculos e por reunio informativa, alm de um dia de atividades de re-

    crutamento. Se aprovado, o novo membro da equipe enviado ao Centro Operacional de Bruxelas. No link abaixo, voc ver o que fazer para participar da organizao: http://www.msf.org.br/tra-balhar/

  • 19 Sociedadeem Revista

    A sua

    Beneficencia

    As varizes dos membros inferiores esto entre as enfermidades mais frequen-tes da populao adulta mundial e o Brasil figura entre os pases que mais atuam no tratamento. Segundo o angiologista e cirurgio vascular, Cludio Eduardo Car-valho dos Santos, que atua nesta rea h mais de 20 anos, a incidncia de varizes maior no sexo feminino, devido influncia dos hormnios sexuais femininos.

    Porm, os homens tambm apresentam, sendo que o fator hereditrio, pro-fisses por longos perodos em p, obesidade, fumo, vida sedentria, constipao intestinal, propiciam a incidncia a ambos os sexos explica o mdico, enfatizan-do que as microvarizes que surgem nas jovens (a partir de 16 anos) decorrem do uso de anticoncepcional.

    Ele conta que as queixas relatadas pelos portadores de varizes, alm da es-ttica, so: dor, sensao de cansao nas pernas, queimao (dormncias), peso, edema (inchao) sintomas que influenciam no desenvolvimento profissional. Existem medicamentos para melhorar e eliminar estes sintomas, como tambm o uso de meias elsticas, principalmente para pessoas que ficam por longos per-odos em p, informa.

    TRATAMENTO H dois tipos de tratamento para eliminar as varizes nos membros inferiores. Um deles atravs da aplicao (Escleroterapia) de medica-mentos nas microvarizes, com agulhas finas sendo o laser, restrito s telangiec-tasias, onde a Escleroterapia no atinge o efeito desejado.

    O segundo tipo de tratamento a cirurgia, que consiste na retirada de vari-zes de calibre maior. A minicirurgia ou microcirurgia propicia incises cada vez menores na pele, evitando manchas e cicatrizes indesejadas. A cirurgia previne complicaes como o Edema (inchao) nas pernas e Flebites, que podem modificar o aspecto normal da regio e ocorrer complicao mais temida que a lcera de membros inferiores grave problema social e laborativo, que afasta o paciente de suas funes.

    PREVENO - Manter uma vida saudvel, com atividades fsicas regulares, boa alimentao, evitar a obesidade, o fumo e uso de saltos muito altos (acima de 10 cm) so as principais formas de preveno. Ao notar o aparecimento de varizes, deve-se procurar o angiologista, que o profissional indicado para iniciar o tratamento, diz.

    Varizes nos membros inferiores: como trat-las?

    CLADIO EDUARDO CARVALHO DOS SANTOS Consultrio: Edifcio CDT, sala 208, Campos RJ

    Tel: 2723-2588E-mail: [email protected]

    ALICINIA GAMA

  • 20 Sociedadeem Revista

    A sua

    Mantenha a sua presso bem controlada, pois cuidando da sua presso arterial, voc protege seus rins. Esta campanha foi uma iniciativa da Liga Acadmica de Nefrologia (LANefro), que composta por estudantes da Faculdade de Medicina de Campos e orientada pelo Dr. Joo Carlos Borromeu (nefrologista). Conta ain-da com o apoio da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia (SFMC), da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e da Socieda-de de Nefrologia do Estado do Rio de Janeiro (SONERJ). A Liga est engajada nessa campanha que se iniciou no dia 12 de maro, Dia mundial do Rim, realizando a glicemia capilar e medindo a presso arterial das pessoas que passaram pela Praa So Salvador.

    O ltimo levantamento de dados mostra o rpido crescimento da Doena Renal Crnica (DRC) no Brasil e no Mundo, como j previsto. Estimativas de 2006 revelam que cerca de 2 milhes de brasileiros so portadores de DRC (sensu latu) e cerca de 60% no sabem disso. Temos hoje pouco mais de 70 mil pacientes em dili-se e 25 mil transplantados renais com enxerto funcionante.

    As trs principais causa de DRC no mundo so: diabetes, hi-pertenso arterial e glomerulonefrites; em contraposio ao que observado em outros pases, entre ns, as duas ltimas se mos-tram como mais freqentes que o diabetes com causa de insufi-cincia renal crnica. No mundo todo, hoje, cerca de 1,5 milho de pessoas sobrevivem custa de terapia de substituio renal (dilise ou transplante renal). Este nmero deve dobrar nos prxi-mos 10 anos, e o custo cumulativo global desses tratamentos para a prxima dcada deve exceder US$ 1 trilho. Estes custos podem prejudicar os oramentos destinados Sade Pblica em pases desenvolvidos.

    Acredita-se que os pases menos desenvolvidos ou em desen-volvimento simplesmente no tero condies econmicas de tra-tar adequadamente os doentes renais crnicos. Nos nossos dias, mais de 80% dos pacientes que fazem dilise esto nos pases de-senvolvidos; em muitos pases subdesenvolvidos s uma minoria tem acesso ao tratamento. No Brasil, o custo do tratamento de substituio renal est em torno de R$ 2 bilhes por ano, o que representa um percentual importante do oramento da Sade.

    Dia Mundial do Rim: um alerta presso arterial

    Dr. Valdebrando LemosDr. Luiz Carlos Osti MagalhesDr. Luiz Eduardo CastroDr. Percy BordiniDr. Marcelo Montebello Lemos

  • Feliz aniversrioAniversariantes do ms de Abril

    DIA 01 lCesar Romero Macedo da Silva

    lElias Antonio Yunes Neto

    lMarina Ribeiro Lemos Barros

    lPaulo Cesar Leitao ParavidiniDia 02 lEliane Cristina Casimiro Alves Dias

    lLeonardo Bath Bacelar da Silva

    lPedro Gloria NetoDia 03 lRegina Celia de Souza Campos Fer-nandesDia 06 lAna Maria Ribeiro Queiroz

    lNey Artiles FreitasDia 07 lConstantino Ferreira de Arajo Sobrinho

    lLuiz Maurcio Tavares Crespo JniorDia 08 lLuiz Alberto Aguiar AreasDia 09 lSuzana Maria Barros Dia 10 lGuilherme Camillo Junior

    lLuiz Fernando Manhes

    lOtavio Antonio Leite Cabral

    lValesca Mansur KubaDia 11 l Ismael Moreira Francisco

    lLuiz Ceciliano Bravo Sobral

    lSrgio Ronaldo Carvalho TeixeiraDia 12 lAlamir Cruz Manhaes Filho

    lMarilia Ferreira ChicharoDia 13 lCarlos Henriques da Silva Paes

    lCarlos Roberto Pereira Dutra

    lEvanildo Duncan da Silva

    lRegina Gloria Pereira do CarmoDia 14 lAdilson Sarmet Moreira

    lGualter Barreto LirioDia 15 lAbram Wendrownik

    lCicero Bittar Branco

    lFued Antnio MiguelDia 16 l Jeremias Dutra Garcia

    l Jose Silveira Baptista

    lLucia Maria Rebel WagnerDia 17 lFrancisco Arthur de Souza Oliveira

    lHerval Gomes de Lemos

    l Ingrid Beck PaivaDia 18 lAlberto Eduardo Rosario Marota

    lLuiz Carlos Sell

    lMaria das Graas Ferreira RangelDia 19 lRenata Maria Salomo Duarte PintoDia 20 lSrgio Pessanha GonalvesDia 21 lFrancisco Sergio Allemand ManhaesDia 22 lHerbert Sidney NevesDia 25 lAlessandra Moreira Manhes

    lCristina Izabel Pessanha da Silva

    l Jorge Luiz Almeida MirandaDia 26 lGilson Gomes da Silva Lino

    lSonia de Oliveira Arajo GuimaraesDia 27 l Joao Bosco Queiroga LopesDia 28 lMakhoul Moussallem

    lWellington PaesDia 29 lFlavio Berriel Abreu

    lMarcelo Barros Rodrigues

    lMarcia Azevedo Caldas Dia 30 lArgemiro Jose Terra Petrucci

    lDenizart Wagner Bastos

    lLuiz Rogerio Bogado Fassbender

    Aniversariantes do ms de Maio

    Dia 02 lCarlos Mrio Mello de Souza

    lRonaldo GuimaraesDia 03 l Jadir de Carvalho FerrazDia 04 l Jorge Luiz Bessa Cabral

    lPedro Otavio Enes BarretoDia 05 l Jose Roberto Crespo de Souza

    lRubens GloriaDia 07 lGuilherme de Abreu Rangel

    l Jos Teles de Andrade

    lLayla Maria Caetano Frana

    lWilson Rodrigues Cabral FilhoDia 08 lAloizio Gomes de Souza

    lMurillo CostaDia 09 lSergio Luis de Andrade PeixotoDia 10 l Jocy Pereira da Silva

    l Jose Antonio de Barros Pessanha FilhoDia 11 lDanilo Gonzalez Cuervo

    lSidney Crispin FreixoDia 14 lFatima Dias BarbosaDia 15 lCelmo Ferreira de SouzaDia 16 lCesar Assad KnifisDia 17 lMarcelo CordeiroDia 18 lFrancisco Almeida Conte

    lSrgio Medeiros RibeiroDia 19 l Jober Velasco Hernandes BritoDia 20 lAna Maria Portal Barros Pereira Pellegrini Nahn

    lDirley Maia SalgueiroDia 22 lAmaro Augusto Macedo de AraujoDia 23 lRenato Rabelo AmoyDia 24 lFernando Antonio Marotta JuncaDia 25 lLeonardo Santos Monteiro

    lLeonor Brasileiro Pinto

    lMaria Claudia Reis Queiroz Menezes

    lRonald Souza PeixotoDia 26 lConstantino Campos FernandesDia 28 lElmon Carvalho Tatagiba

    lMartha Veronica Camara BarbosaDia 29 lClia Cristina Neme Rios

    lLuiz Jos de Souza

    lRoosewelt Bernardes de OliveiraDia 30 lSandra Maria Teixeira dos Santos MachadoDia 31 lFrederico Paes Barbosa

    l Jomar Jober Hernandes Brito

    lLeandro Naked Chalita

    lMaria Bernadeth Medrado Barros

    Aniversariantes do ms de Junho

    DIA 02 lAntonio Andrade Simo

    lAndre Luiz Costa de Barros

    l Joo Elias TanosDia 04 lCesar Ronald Pereira Gomes

    lLena Marcia Borges da Fonseca Queiroz

    lWilson Areas PimentaDia 06 lHumberto Paes FernandesDia 08 lHelder Gonalves Carneiro

    lRosimeri de S CamposDia 09 lRicardo Luiz Gomes PassosDia 10 lBassam MoussallemDia 11 lAntonio de Pdua Passos de Frei-tasDia 12 lMaria Euridice Correa Marota

    lMnica Ferreira Santos Silva Tava-res

    Dia 13 lLucy Rangel de OliveiraDia 15 lLuiz Antonio Venancio PetrucciDia 16 lAroldo Ribeiro Silva

    lRegina Celia Queiroz Borges Go-mes

    Dia 17 l Joo Manoel Paravidino de Souza

    lKarla Aridi Rangel

    lMagda Figueiredo de SiqueiraDia 18 lAxel Guimaraes Schott

    lMarcelo Cesar Monteiro MartinsDia 19 lWady Kury NetoDia 20 lEdilbert Pellegrini Nahn Junior

    lManoel Corraes NetoDia 21 lCarmen Celia Seixas Paes

    lCharbell Miguel Haddad Kury

    lMarco Antonio Gomes Velloso de CarvalhoDia 22 lAngela Regina Rodrigues Vieira

    lLuiz Eduardo Castro de OliveiraDia 25 lElizabeth Tudesco Costa TinocoDia 26 lMaria Das Graas Barbosa de AbreuDia 27 lLuis Fernando Machado Alves Mo-reira Dia 28 lDilma Lucia Moreira Ramos

    lElson Gomes

    lGustavo Antonio Mesquita Drumond LopesDia 29 lGisele Sepulveda Barros de Carva-lho

    lPaulo Coreti Brito AlvesDia 30 lKatia de Azevedo Martins

    lMariza Eiko Gushiken

    lMessias Moreira de Souza

    lSimone Pinheiro Fagundes21 Sociedade

    em RevistaA

    sua

  • 22 Sociedadeem Revista

    A sua

    Esporte

    Pintura

    O dom alm da medicinaDesde a adoles-

    cncia que a proc-tologista Catarina Moriko Murakami convive com flores. Na dcada de 70, seu pai teve um orquidrio e foi a partir da que ela passou a nutrir um carinho especial pelas orqudeas, chegando a ter em sua coleo, mais de 500 mudas. De-

    vido a obras, pragas, viagens e excesso de chuvas, ficou difcil manter tamanha quantidade. Hoje tenho cerca de 150 orqu-deas, de vrias espcies. O nmero pode ser pequeno, mas j o suficiente para me satisfazer. E no cultivo s orqudeas no. Tambm tenho temperos em meu jardim e j tive at uva. Cos-tumo dizer que sou fazendeira do asfalto. Gosto de tudo ligado a terra, planta, conta a mdica, que cuida pessoalmente das plantas. um trabalho que requer observao diria. A orqu-dea voc no precisa molhar todo dia, mas tem que olhar todo dia, explica Catarina.

    No dia-a-dia agitado dos mdicos, que na maioria das ve-zes, trabalham em dois, trs lu-gares, fica difcil imaginar que algum ainda encontre tempo para praticar atividade fsica. Mas, isso nunca foi obstculo na vida da otorrinolaringologis-ta, Helena Glria Petrucci, que pratica fitness, corridas e peda-ladas. Fao atividades fsicas desde a minha infncia e h aproximadamente 15 anos, co-mecei a praticar com maior fre-quncia e dedicao. Descobri que a prtica de atividade fsica me proporciona completo bem-estar fsico e mental, comenta a mdica que faz fitness cinco vezes por semana e, corridas e pedaladas, nos fins de semana. Mas, quais benefcios o esporte tem proporcionado? Alm dos resultados j conhecidos por todos sobre atividades fsicas, para mim, sinnimo de prazer; eu sou aficionada pela prtica de es-porte, na qual recarrego minhas energia para o dia-a-dia, diz.

    Praticar e s p o r t e s sempre foi um hbito na vida do g inecolo -gista e obs-tetra, An-tonio Salim K h o u r i . E s p o r t e qualida-de de vida para todos ns, res-salta o m-dico, que j nadou e jogou fute-

    bol. H 10 anos, em busca de uma atividade mais dinmica e, inspirado em seu irmo que gosta muito de pedalar, ele pas-sou a se dedicar ao ciclismo. Pedalo trs vezes por semana, geralmente segunda, quarta e sexta, a partir das 6h, durante cerca de uma hora. Percorro de 30 a 40 quilmetros, conta o mdico, que no abre mo da segurana. Uso capacete e no dispenso luva, joelheira, gua para hidratar, celular. Procuro tambm fazer trajetos diferentes: vou em direo a Grussa, Morro do Itaoca, e pedalo sempre com companhias, geralmen-te, colegas mdicos, diz. Quando retorna, geralmente nada um pouco para relaxar.

    pra-ticamente imposs-vel entrar no con-s u l t r i o do alergo-logista e imunolo-gista clni-co, Rober-to Franco Duncan, e no pres-tar aten-o em suas telas. Pois ! na pintura, nas horas de descanso, que ele relaxa e imortaliza cenrios de tirar o flego. Tudo comeou inspirado em sua tia, Maria Augusta Duncan Martins, que era professora da Escola de Aprendizes Artfices (atual IFF). Mais tarde, matriculou-se no ateli da artista plstica Beth Soares (esposa do mdico Ja-mil Soares) onde aprendeu a trabalhar com tinta a leo. Mas em aquarela, que o que mais gosto de fazer, sou autodidata, ressalta, detalhando o motivo pela preferncia desta tcnica. mais leve, d para trabalhar em cima da mesa e o ambiente no fica com aquele cheiro de tinta, observa o mdico, que j participou de vrias exposies de pintura. Agora tenho feito cartes em aquarela e costumo dar de presente aos amigos, conta.

    Esporte

    Paisagismo