17-02-2014 - Cef - Not - Redação Oficial - Joel Marinho

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    CURSO DE REDAO OFICIAL EM EXERCCIOS

    CEF MATERIAL 1

    Prof. Joel Marinho

    Professor de Gramtica, Anlise de Texto, Redao Oficial e Redao Dissertativa para todos os nveis. Bacharel e licenciado em Letras (portugus) pela Universidade de Braslia, Distrito Federal. Leciona, h 15 anos, em cursos preparatrios para concursos em Braslia, Goinia, Belo Horizonte, Tocantins, Rio de Janeiro e So Paulo. professor especialista em Gramtica e Anlise de Texto para o Concurso de Admisso Carreira de Diplomata (CACD), lecionando em diversos cursos preparatrios desse segmento.

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    ainda que citada a fonte, sem a devida autorizao. | Para mais informaes, escreva para [email protected].

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    1) Redao Oficial , segundo o Manual de Redao da Presidncia da Repblica, a Maneira pela qual o

    poder pblico redige atos normativos e comunicaes

    2) Caractersticas da Redao Oficial.

    2.1) Impessoalidade Os atos praticados pelos operadores do servio pblico devem atender ao interesse

    pblico e no particular. A comunicao oficial pode ser dirigida a um cidado, o qual sempre deve ser

    concebido como pblico, ou a outro rgo pblico. Deste princpio, extrai-se a seguinte ideia: o

    destinatrio (recebedor) dos atos e correspondncias oficiais deve ser tratado de forma homognea e

    impessoal, independentemente de o recebedor ser um cidado ou um rgo do estado;

    2.2) Uso do padro culto da linguagem. As comunicaes que partem dos rgos pblicos devem ser

    compreendidas por todo e qualquer cidado brasileiro. Para que tal objetivo seja atendido, a lngua-

    padro, que obedece a todos os parmetros gramaticais, a que deve ser utilizada, pois h um consenso

    de que o padro culto aquele em que se observam as regras da gramtica formal e se emprega um

    vocabulrio comum ao conjunto dos usurios do idioma. importante ressaltar que a obrigatoriedade do

    uso do padro culto na redao oficial decorre do fato de que ele consegue alcanar uma comunicao

    universal;

    2.3) Clareza Oferece ao destinatrio da correspondncia o entendimento instantneo da informao

    veiculada;

    2.4) Conciso O agente pblico comunicador deve transmitir o mximo de informao com o mnimo de

    palavras (Brevidade);

    2.5) Formalidade e Padronizao As comunicaes oficiais devem ser sempre formais, isto , obedecem a

    certas regras de forma. Dessa maneira, imperativo o uso da formalidade de tratamento. No se trata

    somente da eterna dvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para

    uma autoridade de certo nvel. Mais do que isso, a formalidade diz respeito polidez, civilidade no

    prprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicao. A formalidade de tratamento vincula-se,

    tambm, necessria uniformidade das comunicaes, pois a administrao federal una, logo natural

    que as comunicaes expedidas por esta administrao sigam um mesmo padro. A padronizao confere

    ao cenrio escrito uma estrutura prdefinida. Isso colabora diretamente para a formalidade do texto.

    2.6) Legalidade Apenas atos lcitos, ou seja, aes previstas em lei podem ser praticadas na

    administrao pblica.

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    Redao Oficial - Exerccios de fixao

    Questo (1) Em conformidade com a teoria exposta acima, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

    1. ( ) Para obter clareza, nas redaes de textos oficiais, necessrio evitar a ambiguidade, os

    acumulamentos, ou seja, a abusiva intercalao ou entrecruzamento de fatos e explicaes dentro do

    texto.

    2. ( ) A redao oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padro culto de linguagem,

    clareza, conciso, formalidade e uniformidade.

    3. ( ) correto afirmar que os princpios bsicos que devem reger as Comunicaes Oficiais so

    norteados pela Constituio, que dispe, no artigo 37: A administrao pblica direta, indireta ou

    fundacional, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios

    obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade (...)

    4. ( ) Normativamente, aceitvel que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma

    obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreenso.

    5. ( ) inaceitvel que um texto legal no seja entendido pelos cidados.

    6. ( ) correto assegurar que alm de atender disposio constitucional, a forma dos atos normativos

    obedece a certa tradio. H normas para sua elaborao que remontam ao perodo de nossa histria

    imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade estabelecida por decreto imperial de 10 de

    dezembro de 1822 de que se aponha, ao final desses atos, o nmero de anos transcorridos desde a

    Independncia. Essa prtica foi mantida no perodo republicano.

    7. ( ) Os princpios da impessoalidade, clareza, uniformidade, conciso e uso da linguagem formal devem

    ser aplicados nas comunicaes oficiais, pois elas devem sempre permitir uma nica interpretao e ser

    estritamente impessoais e uniformes.

    8. ( ) O contexto que circunscreve as comunicaes oficiais : um nico comunicador (o Servio Pblico) e

    o receptor dessas comunicaes ou o prprio Servio Pblico (no caso de expedientes dirigidos por um

    rgo a outro) ou o conjunto dos cidados ou instituies tratados de forma homognea (o pblico).

    9. ( ) A conciso, a clareza, a objetividade e a formalidade contribuem para que seja alcanada a

    necessria impessoalidade.

    10. ( ) O tratamento impessoal, que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicaes oficiais,

    decorre da ausncia de impresses individuais de quem comunica, ou seja, a redao oficial deve ser

    isenta da interferncia da individualidade que a elabora.

    11. ( ) O critrio da impessoalidade contribui diretamente para a padronizao dos atos normativos. Tal

    padronizao permite que comunicaes elaboradas em diferentes setores da Administrao guardem

    entre si certa uniformidade.

    12. ( ) Para efeitos tcnicos, um cidado, destinatrio de uma correspondncia oficial, deve sempre ser

    tratado como pblico.

    13. ( ) correto afirmar que os atos oficiais, aqui entendidos como atos de carter normativo, ou

    estabelecem regras para a conduta dos cidados, ou regulam o funcionamento dos rgos pblicos.

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    14. ( ) correto afirmar que um texto marcado por expresses de circulao restrita, como a gria, os

    regionalismos vocabulares ou o jargo tcnico, tem sua compreenso dificultada. Dessa maneira, tais

    caractersticas que obscurecem a compreenso textual devem ser banidas da redao de

    correspondncias oficiais. Devendo, obrigatoriamente, ser utilizada a lngua-padro, que obedece a

    todos os parmetros gramaticais e contribui para a uniformidade na exposio das ideias.

    15. ( ) As comunicaes oficiais visam informar com o mximo de clareza e conciso.

    16. ( ) Socialmente, correta a seguinte afirmao: h consenso de que o padro culto aquele em que se

    observam as regras da gramtica formal e se emprega um vocabulrio comum ao conjunto dos usurios

    do idioma, por essa razo tal padro atinge a pretendida compreenso por todos os cidados.

    17. ( ) Em conformidade com o item 16, correto concluir que no existe propriamente um padro oficial

    de linguagem; o que h o uso do padro culto nos atos e comunicaes oficiais.

    18. ( ) Acerca dos conceitos tericos referentes aos atos e comunicaes oficiais, correto afirmar que, na

    elaborao destes elementos, haver preferncia pelo uso de determinadas expresses, ou ser

    obedecida certa tradio no emprego das formas sintticas, mas isso no implica, necessariamente, que

    se consagre a utilizao de uma forma de linguagem burocrtica. O jargo burocrtico, como todo

    jargo, deve ser evitado, pois ter sempre sua compreenso limitada.

    19. ( ) Pode-se afirmar que as comunicaes oficiais devem ser sempre formais, isto , obedecem a certas

    regras de forma: alm das j enfatizadas exigncias de impessoalidade e uso do padro culto de

    linguagem, imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento.

    20. ( ) correto afirmar que a conciso antes uma qualidade do que uma caracterstica do texto oficial.

    21. ( ) Pode-se afirmar que os atos e correspondncias oficiais que conseguem transmitir um mximo de

    informaes com um mnimo de palavras esto munidos de conciso textual.

    22. ( ) O princpio da conciso textual completamente contrrio s eventuais redundncias ou repeties

    desnecessrias de ideias.

    23. ( ) O princpio da conciso textual est associado diretamente economia lingustica.

    24. ( ) correto afirmar que um texto claro quando possibilita a imediata compreenso pelo leitor.

    25. ( ) Pode afirmar-se que a impessoalidade, o uso do padro oficial de linguagem, a formalidade e a

    padronizao, que possibilitam a imprescindvel uniformidade dos textos, e a conciso so

    caractersticas textuais que contribuem diretamente para a clareza dos atos e correspondncias oficiais.

    Questo (2) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Considere o seguinte requisito: A redao oficial deve

    caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padro culto de linguagem, clareza, conciso,

    formalidade e uniformidade (Manual de Redao da Presidncia da Repblica, 2002). Assinale a

    opo em que o fragmento apresentado atende esse requisito.

    A) Ficamos felizes com o resultado da anlise porque foi melhor do que imaginvamos.

    B) Talvez seja bom rever o assunto do pedido de anlise. Consideramos um tanto quanto

    questionvel a sua realizao, que para ns daria muito trabalho.

    C) A produo no atendeu legislao, qual dever ser revista.

    D) O presidente falou claramente de que a deciso inteligente e mais simples do que a lei

    vigente.

    E) A adequao dos produtos s normas legais implica risco diminudo de acidentes aos

    consumidores.

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    Questo (3) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) - Texto para o item 1 Reparao duas dcadas depois

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    3

    5

    7

    Francisco Alves Mendes Filho ainda no era um mito da luta contra a devastao da Amaznia

    quando foi preso, em 1981, acusado de subverso e incitamento luta de classes no Acre, em plena

    ditadura militar. Chico Mendes se tornaria mundialmente conhecido, dali para a frente, por

    comandar uma campanha contra a ao de grileiros e latifundirios, responsveis pela destruio da

    floresta e pela escravizao do caboclo amaznico. Por isso mesmo foi assassinado, em 22 de

    dezembro de 1988, na porta de casa, em Xapuri. O crime, cometido por uma dupla de fazendeiros, foi

    punido com uma sentena de 19 anos de cadeia para cada um. Faltava reparar a injustia cometida

    pelos militares.

    Leandro Fortes. Internet: (com adaptaes).

    Questo (3) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Ainda com base no texto de Leandro Fortes e considerando

    aspectos textuais e gramaticais, julgue (C ou E) o prximo item.

    1) Estaria de acordo com o que estabelece a prescrio gramatical para textos escritos no nvel formal da

    linguagem, tais como documentos oficiais, a substituio da expresso dali para a frente (L.3) por dali

    pra frente.

    Questo (4) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) - Texto para o item 1

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    Absorvia-a no leite preto que me amamentou; ela envolveu-me como uma carcia muda

    toda a minha infncia, escreveu Joaquim Nabuco sobre a escravido que conheceu como menino,

    em um engenho pernambucano. Por felicidade da minha hora, eu trazia da infncia e da

    adolescncia o interesse, a compaixo, o sentimento pelo escravo o bolbo que devia dar a nica

    flor da minha carreira. No h quem no se arrepie ao ler como o jovem Nabuco descobriu que a

    tepidez do que parecia a ordem natural das coisas, de menino mimado pelas mucamas, era na

    verdade brutal e amarga. Era menino ainda, estava sentado no patamar da escada superior da casa

    onde havia sido criado pela madrinha, quando surgiu um jovem de corpo castigado. Lanando-se a

    seus ps, o escravo pediu que fosse comprado, salvando-o, assim, do senhor que o supliciava. Foi

    este o trao inesperado que me descobriu a natureza da instituio, com a qual eu vivera at ento

    familiarmente, sem suspeitar a dor que ela ocultava, descreveu Nabuco. Nasceram ali as sementes

    que o levaram a, mais tarde, autodesignar-se representante do mandato do escravo, explicado

    com palavras de impressionante contemporaneidade: Delegao inconsciente da parte dos que a

    fazem, interpretada pelos que a aceitam como um mandato a que no se pode renunciar.

    luz da histria no que tem de mais estril a entediante verso mil vezes repetida do 13

    de maio e seus antecedentes , difcil reproduzir a fora avassaladora que o movimento contra a

    escravido despertou em todo o pas. O que o Brasil teve de pior o comrcio, a servido, a

    explorao e a indizvel violncia mil vezes cometida contra seres humanos gerou o que o Brasil de

    melhor conseguiu oferecer, sob a forma da luta abolicionista. Foi uma histria de homens tomados

    de paixo por uma causa justa e, entre eles, nenhum mais apaixonado do que o jovem

    pernambucano de famlia ilustre, pai, av e bisav senadores do Imprio, com muito bero e quase

    nenhum dinheiro, que se tornou o que de mais parecido poderia existir no sculo XIX com uma

    celebridade ao estilo contemporneo, aclamado, paparicado e adorado. Vilma Gryzinski. Heri nacional, para sempre.

    Internet: (com adaptaes).

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    Questo (4) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Acerca das estruturas lingusticas do texto

    imediatamente acima, julgue (C ou E) o item que se segue.

    1) O texto apresenta linguagem formal e vocabulrio rebuscado, adequada, portanto, a textos

    de correspondncias oficiais. Questo (5) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) - Texto para o item 1

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    O crescimento do PIB brasileiro em 2009 foi zero; ao mesmo tempo, h sinais de que

    a recuperao est ganhando velocidade. Por uma razo ou pela outra, o governo entendeu

    que seria conveniente dar um tnico na atividade produtiva, basicamente na forma de

    reduo de impostos e de aumento no crdito. Vai mudar o movimento de translao da

    Terra? No. Vai ajudar setores e empresas que esto precisando de estmulo? Vai. Seja

    porque necessrio melhorar as condies de quem est andando de lado, seja porque a

    acelerao da retomada vai exigir continuidade dos investimentos, a fim de manter a cadeia

    produtiva em bom andamento e atender a uma demanda que se supe crescente, a

    interveno parece ter vindo no momento certo.

    J. R. Guzzo. Essa moda podia pegar. In: Exame. 30/12/2009 (com adaptaes).

    Questo (5) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Acerca das estruturas lingusticas do texto

    imediatamente acima, julgue (C ou E) o item que se segue.

    1) A linguagem utilizada no texto adequada a textos de correspondncia oficial, tendo em

    vista que, atualmente, h orientao de tornar esses textos mais informais, legitimando-se o

    uso de expresses coloquiais.

    Questo (6) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) - Texto para o item 1

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    tica na administrao pblica

    O arcabouo legal brasileiro prdigo em dispositivos que, se fielmente observados,

    minimizariam a corrupo, o desperdcio e a malversao de recursos. A Constituio Federal

    e a Estadual consagram os princpios bsicos da administrao pblica e estabelecem regras

    de transparncia e escrutnio pblico.

    O que falta, ento, para o desenvolvimento e a consolidao da conduta tica na

    administrao pblica brasileira, j que a codificao normativa adequada e suficiente?

    Podemos enumerar quatro providncias que contribuiriam, sobremaneira, para esse

    objetivo: 1) divulgao ampla das normas que regem a administrao pblica, para no se

    tornarem letra morta; 2) educao e treinamento dos agentes pblicos, principalmente dos

    que detm mais autoridade; 3) mecanismos de controle eficientes e eficazes, capazes de

    detectar tempestivamente procedimentos irregulares e suas causas e de propor correes; e

    4) rgos corregedores comprometidos com a punio exemplar daqueles que cometem

    irregularidades.

    Pedro Gabril Kenne da Silva. Internet: (com adaptaes).

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    Questo (6) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Acerca das ideias e dos aspectos textuais e gramaticais

    do texto, julgue (C ou E) o item abaixo.

    1) A pergunta que inicia o segundo pargrafo um recurso retrico muito frequente em textos

    de natureza oficial. Questo (7) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Texto para a questo 7

    1

    3

    5

    7

    Aos treze dias do ms de junho de dois mil e nove, s nove horas e trinta minutos, na

    sede social do Clube dos Veteranos, na cidade do Recife, reuniram-se em Assembleia Geral

    Extraordinria, em primeira convocao, os membros do Conselho Diretor desta entidade,

    conforme se verifica nas assinaturas apostas ao final. Assumindo a presidncia dos trabalhos,

    o conselheiro vice-presidente, na ausncia justificada do presidente, conforme previsto nos

    estatutos. Sr. Xisto da Costa Freire, convidou a mim, Otoniel Pacheco da Silva Filho, para

    secretariar a reunio.

    Questo (7) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Para que o trecho de ata fictcia acima respeite as

    normas de redao dos documentos oficiais obrigatrio

    A) padronizar os termos do texto, escrevendo Clube dos Veteranos (L.2) e Assembleia Geral

    Extraordinria (L.3) com letras iniciais minsculas.

    B) informar, preferencialmente antes do termo em primeira convocao (L.3), o nmero e a

    identificao oficial da assembleia.

    C) retirar toda informao desnecessria e redundante, como o caso da orao conforme se

    verifica nas assinaturas apostas ao final (L.4).

    D) substituir o ponto depois de estatutos (L.6) por vrgula, para que o perodo sinttico

    respeite as regras gramaticais do padro formal da lngua.

    E) buscar a objetividade, desfazendo a redundncia entre a mim (L.7) e Otoniel Pacheco da

    Silva Filho (L.7): por se referirem mesma pessoa, apenas uma das identificaes

    suficiente.

    Questo (8) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Considerando a redao de correspondncias oficiais,

    julgue (C ou E) os prximos itens.

    1) A impessoalidade que deve caracterizar a redao oficial percebida, entre outros aspectos,

    no tratamento que dado ao destinatrio, o qual deve ser sempre concebido como

    homogneo e impessoal, seja ele um cidado ou um rgo pblico.

    2) Na comunicao oficial, o emprego da lngua em sua modalidade formal decorre da

    necessidade de se informar algo o mais claramente possvel, de maneira concisa e no

    pessoal, sendo imprescindvel, seja qual for destinatrio, o emprego dos termos tcnicos

    prprios da rea de que se trata.

    3) O fecho das comunicaes obrigatrio em qualquer tipo de documento oficial e restringe-

    se a apenas dois: Respeitosamente e Atenciosamente, a depender da redao hierrquica

    existente entre o remetente e o destinatrio.

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    Questo (9) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Texto para o item 1

    1

    3

    5

    7

    9

    11

    13

    15

    17

    A Expresso fogo amigo usada nos campos de guerra para se referir aos

    incidentes em que um soldado alveja um aliado. Sem engano, ajuda a explicar o que acontece

    no corpo de quem convive com doenas autoimunes, como a artrite reumatide, a psorase e

    a diabetes do tipo 1, entre outras. Nestes casos, o sistema de defesa despacha substncias

    inflamatrias e anticorpos contra tecidos do prprio corpo para destru-los.

    Normalmente, essas reaes so deflagradas apenas se algo estranho, como um

    vrus, identificado pelas clulas do sistema imunolgico. Diante da elevada incidncia

    dessas enfermidades dados no National Institute of Health, do governo norte-americano,

    indicam que atingem at 8% da populao , a busca de exames mais precisos para detect-

    las no princpio e dos gatilhos que levam ao organismo a se comportar de forma alterada est

    no topo da lista de preocupaes de reumatologistas e dermatologistas. Essa investigao

    est produzindo avanos. Um deles uma combinao de exames capaz de confirmar a

    presena de artrite reumatide o mais cedo possvel.

    Para um futuro prximo, cientistas da Universidade de Umea, na Sucia, prometem

    um exame de sangue que identifique trinta citocinas substancias inflamatrias associadas

    artrite. Nos testes feitos at agora, pacientes que apresentem nveis elevados dos

    compostos manifestaram 86% de chance de ter a doena.

    Mnica Tarantino. Quando o corpo se ataca. 26/2/2010 Internet:www.istoe.com.br/ (com adaptaes)

    Questo (9) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Acerca das ideias expressas no texto acima e de sua

    estrutura, julgue (C ou E) o item a seguir.

    1) Na redao de documentos oficiais, para respeitar os princpios de objetividade e clareza,

    aconselhvel evitar o uso de expresses como a perfrase esta produzindo (L.12), a qual

    considerada vcio de linguagem comumente denominado gerundismo.

    Questo (10) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Julgue (C ou E) os itens seguintes, relativos redao

    de correspondncias oficiais.

    1) Os princpios que regem a redao de correspondncias oficiais favorecem a existncia de

    uma nica interpretao para o texto do expediente, assim como asseguram impessoalidade

    e uniformidade no trato dos assuntos concernentes aos rgos governamentais.

    2) O nvel de linguagem utilizado em atos e expedientes oficiais encontra justificativa no seu

    carter pblico e no fim a que eles se destinam, alm da obrigatoriedade de que sejam

    inteligveis para qualquer pblico.

    3) Um texto de redao oficial deve ser redigido com vistas a evitar a prolixidade.

    4) Os tratamentos Dignssimo Senhor e Ilustrssimo Senhor, atualmente, no fazem parte do rol

    de vocativos recomendados ou em uso.

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    Questo (11) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) - Texto para as questes 11 e 12

    1

    3

    5

    7

    9

    11

    Os artigos abaixo foram extrados da Portaria n. 063-R, de 29 de abril de 2010, do Instituto

    de Previdncia dos Servidores do Estado do Esprito Santo (IPAJM).

    Art. 1. Fixar, a partir de 3 de maio de 2010, o horrio de atendimento ao pblico

    externo na sede do IPAJM no perodo de 8 h a 18 h, exceto na Gerncia de Percia Mdica

    Social, em razo da realizao de percia por agendamento prvio e teleatendimento.

    Art. 2. Fixar o horrio de expediente normal dos servidores do IPAJM nos perodos

    de 8 h a 17 h, ou 8 h 30 min a 17 h 30 min ou 9 h a 18 h de segunda a sexta-feira, exceto para

    os servidores da central de atendimento e teleatendimento.

    1. O servidor poder solicitar alterao em seu horrio de expediente, na forma do

    caput, de forma expressa e justificada, submetida apreciao da chefia imediata, que

    remeter diretoria vinculada para deliberao. Internet: (com adaptaes).

    Questo (11) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Considere que, em virtude do disposto no art. 1. da

    portaria supramencionada, o IPAJM necessite dar cincia ao pblico, em seu stio na Internet, da

    alterao do horrio de atendimento ao pblico. O atendimento era feito at ento das 9 h s 17 h

    30 min. Assinale a opo que apresenta texto claro, gramaticalmente correto e adequado a essa

    situao.

    A) Ateno pblico externo na sede do IPAJM, o horrio mudou! Agora o pessoal ser atendido

    no perodo de 8 s 18 horas, com excesso da Gerncia de Percia Mdica Social e do

    teleatendimento.

    B) Informe: atravs da Portaria 63, o IPAJM comunica que mudou o horrio de atendimento

    para as 8 h e 18 h, exceto no setor de percia e teleatendimento.

    C) Comunicado! O IPAJM ampliou o horrio de atendimento ao pblico externo em sua sede,

    que agora comea s 8 horas e vai at as 18 horas, exceto na Gerncia de Percia Mdica

    Social e teleatendimento.

    D) O IPAJM comunica a todos os interessados em geral que extendeu o perodo de atendimento

    na sede do Instituto, comeando s 8 horas e indo at s 18 horas, com exceo da percia

    por agendamento prvio e teleatendimento.

    E) Informamos todos que teremos o maior prazer em atend-los mais cedo, ficando at mais

    tarde. O horrio foi extendido para o perodo de 8 s 18 horas, exceto para a percia mdica

    e teleatendimento.

    Questo (12) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Considere que servidor do IPAJM deseje alterar seu

    horrio de expediente e deva redigir solicitao, conforme estabelece o 1. do art. 2. da portaria

    supramencionada. Assinale a opo que contm trecho gramaticalmente correto e que poderia

    compor tal solicitao.

    A) Preciso alterar meu horrio de expediente devido necessidade de adequ-lo entrada e

    sada de meus filhos na escola.

    B) Manifesto expressamente o desejo de alterar meu horrio de expediente medida em que

    necessito levar meus filhos escola.

    C) Desejo alterar meu horrio de expediente para fazer-lhe combinar com o horrio escolar de

    meus filhos, uma vez que cabe-me transport-los.

    D) Aproveito a oportunidade oferecida pela Portaria n. 063- R/2010 para solicit-los que

    alterem meu horrio de expediente para levar meus filhos na escola.

    E) Venho a presena desta Chefia para solicitar mudana no meu perodo de expediente,

    fazendo-o coicindir com o horrio escolar de meus filhos.

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    10

    Questo (13) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Considerando as normas de redao oficial, assinale a

    opo correta.

    A) O uso do padro culto da lngua deve ser evitado nas redaes oficiais, pois dificulta o

    entendimento dos textos por parte da populao em geral.

    B) A redao de um documento oficial deve visar primordialmente o entendimento da

    mensagem pelo seu remetente, para quem, de fato, ele importante.

    C) O registro de impresses pessoais nas comunicaes oficiais no deve ocorrer, ainda que o

    expediente apresente signatrio e destinatrio identificados nominalmente.

    D) Como forma de uniformizar as comunicaes oficiais, emprega-se o mesmo vocativo em

    todas elas, independentemente de seu destinatrio.

    E) Todos os expedientes oficiais devem seguir a mesma diagramao.

    Questo (14) (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Item 1

    1

    3

    5

    7

    9

    Algumas medidas de modernizao judicial tm auferido bons resultados em

    diferentes regies brasileiras. No Rio Grande do Sul, por exemplo, o tribunal de justia

    implantou um sistema de certificao eletrnica de atos processuais praticados por seus

    desembargadores. Por meio desse sistema, os trmites dos processos digitais adquirem

    autenticidade com certificados ICP-Brasil, fornecidos por empresas do ramo da informtica.

    Nesse sentido, os sistemas digitais de envio de documentos tm sido cada vez mais utilizados

    em mbito brasileiro, mormente aps a edio da Medida Provisria n. 2.200/2001, que

    inseriu em nosso ordenamento jurdico o sistema de certificao digital de documentos

    eletrnicos. Idem, ibidem.

    Questo (14) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Em relao ao texto acima, julgue (C ou E) o seguinte

    item.

    1) Devido existncia de impessoalidade, clareza, seleo lexical e estruturas sintticas, o texto

    est apropriado para compor uma correspondncia oficial.

    Questo (15) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Texto para o item 1

    1

    3

    5

    7

    9

    11

    13

    O Brasil deve investir em pesquisa e desenvolvimento, para alcanar nveis mais

    altos de produtividade e de competitividade e desenvolver produtos inovadores que ampliem

    ou criem mercados com rapidez.

    O tema inovao vem ocupando espao cada vez maior no planejamento das

    polticas pblicas e na preocupao do empresariado, mas o Brasil ainda ocupa posio muito

    desfavorvel nesse requisito quando comparado com outros pases. Entre 48 pases, o Brasil

    ficou na 42. posio em inovao, de acordo com um estudo da Organizao para a

    Cooperao e o Desenvolvimento Econmico (OCDE). Est na frente de Mxico, frica do Sul,

    Argentina, ndia, Letnia e Romnia.

    Se quiser seguir a trilha do crescimento em um ritmo mais acelerado, sem inflao

    e com elevao da renda real dos trabalhadores, o Brasil ter de enfrentar o desafio de

    mudar esse cenrio, observou o professor da UNICAMP responsvel pela anlise da situao

    brasileira para o estudo da OCDE.

    O Estado de S.Paulo, Editorial, 19/2/2010 (com adaptaes).

    Questo (15) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) A respeito das estruturas lingusticas do texto acima,

    julgue o seguinte item.

    1) Pela clareza, objetividade e impessoalidade, os dois primeiros pargrafos do texto poderiam

    compor adequadamente uma correspondncia oficial.

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    11

    Questo (16) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) - Texto para os itens 1 e 2

    1

    3

    5

    7

    9

    11

    13

    15

    17

    19

    21

    23

    25

    Entrevista: Marina Silva

    Protagonismo feminino na Amaznia muito forte

    As mulheres, em todo o mundo, tm de passar por muitos obstculos entre eles

    o preconceito. Para voc, o que ser uma mulher na regio amaznica? Quais os desafios e

    vantagens?

    Marina Silva Primeiro que ser uma mulher na Amaznia, ainda que com suas

    peculiaridades, guarda semelhanas com ser uma mulher no Brasil. As dificuldades, os

    preconceitos, que muitas vezes elas tm de enfrentar, no so diferentes porque se trata da

    Amaznia. Isso no vai ser diferente do que a gente vai encontrar nas diversas regies do

    pas.

    Acho que uma caracterstica importante que na Amaznia elas foram assumindo

    um protagonismo muito forte em todos os sentidos. Se voc pega a luta dos seringueiros,

    voc vai ver figuras femininas. A primeira presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais

    de Xapuri, na poca do Chico Mendes, era uma mulher [Dona Raimunda], que agora

    novamente est no sindicato. A formao do Conselho Nacional dos Seringueiros tem uma

    forte participao das mulheres, inclusive da Dona Raimunda.

    Voc tambm pode observar isso na poltica, na academia. A presidente do museu

    Goeldi tambm uma mulher. Voc tem uma forte participao da mulher. Ento ser uma

    mulher na Amaznia comporta a dor e as delcias de ser uma mulher no Brasil, com as

    dificuldades tpicas de cada regio.

    E quais seriam essas dificuldades tpicas da regio amaznica?

    Marina Silva Acho que o atendimento das demandas de Sade e Educao,

    aquelas demandas que so bsicas e essenciais e que para uma grande parte das mulheres na

    Amaznia so algo muito distante. Voc tem uma ausncia do Estado muito grande na

    prestao de servios elementares: do atendimento da sade da mulher, planejamento

    familiar, atendimento da infncia e algo que sobrecarrega muito as mulheres. Thais Iervolino. Internet: (com adaptaes ) .

    Questo (16) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Considerando o texto e os seguintes requisitos: A

    redao oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padro culto de linguagem, clareza,

    conciso, formalidade e uniformidade (Manual de Redao da Presidncia da Repblica, 2002),

    julgue os itens que se seguem.

    1) O quarto pargrafo Voc tambm (...) cada regio (L.16-19) no seria adequado para

    compor um documento com o padro ofcio.

    2) As respostas da entrevistada, na ordem em que so apresentadas, poderiam fazer parte do

    corpo de um relatrio.

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    12

    Questo (17) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Texto para a questo 26

    1

    3

    5

    7

    Ao lado de avanos nas relaes trabalhistas como a participao nos resultados

    e o investimento das empresas mais modernas na qualidade de vida de seu pessoal , jogar

    limpo com o consumidor vem-se tornando uma preocupao cada vez mais marcante das

    corporaes bem-sucedidas. Longe da troglodita noo de esperteza que ainda caracteriza

    certos empresrios iludidos com as vantagens do imediatismo, crescente o nmero dos

    gestores que j percebem o consumidor como algum a ser respeitado em troca da

    fidelidade. Ao construir uma reputao elevada para seu negcio, esses agentes econmicos

    acabam ajudando as sociedades a se afastarem do capitalismo selvagem.

    Estado de Minas, 15/3/2010 (com adaptaes).

    Questo (17) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Com relao ao texto acima, assinale a opo que

    apresenta um trecho inadequado ao uso em correspondncias oficiais.

    A) avanos nas relaes trabalhistas (L.1)

    B) investimento das empresas mais modernas (L.2)

    C) jogar limpo com o consumidor (L.2-3)

    D) crescente o nmero dos gestores (L.5-6)

    E) ser respeitado em troca da fidelidade (L.6-7) Questo (18) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Texto para o item 1

    1

    3

    5

    7

    9

    11

    13

    O IBGE prev para 2010 a segunda maior safra agrcola da histria: 145,1 milhes

    de toneladas de gros, volume 8,5% maior do que a de 2009.

    Um dos motivos do crescimento da safra a expanso de 1,5% da rea plantada,

    totalizando 47,9 milhes de hectares. O Brasil privilegiado pelo clima e pela disponibilidade

    de gua e terra, embora o preo desta ltima venha subindo. Mas no h s ajuda divina. O

    principal impulso vem do aumento da produtividade, consequncia do uso mais intenso de

    insumos, mquinas e tcnicas modernas de plantio, como o adensamento o que exige

    investimentos e aperfeioamentos tecnolgicos.

    Estudo recentemente divulgado pelo Ministrio da Agricultura, Pecuria e

    Abastecimento mostra que a produtividade, medida pela produo em toneladas por

    hectare, cresce em vrias frentes. A trajetria da soja no Brasil um dos maiores exemplos

    da evoluo agrcola do pas. Na dcada de 70 do sculo XX, quando comeou a entrar em

    Mato Grosso, a produtividade mdia da cultura da soja era de 30 sacas por hectare.

    Atualmente, supera as 50 sacas e est acima da mdia registrada nos EUA.

    Valor Econmico, 11/3/2010 (com adaptaes)

    Questo (18) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Em relao ao texto acima, julgue (C ou E) o item

    seguinte.

    1) O tom que se exprime com a linguagem utilizada em no h s ajuda divina (L.5) torna esse

    trecho adequado para o emprego em correspondncias oficiais.

    Questo (19) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Texto para o item 1

    1

    3

    5

    [...]

    O pas foi salvo pela crise. Mas qualquer crescimento de 4% ou 5% trar tona as

    deficincias da infraestrutura. V-se, portanto, que, para crescer 5,8% ou mais este ano e nos

    vindouros, conforme o BACEN, o pas ter de investir pesado em infraestrutura. Se no corre

    o risco de ver sua economia amargar o voo da galinha.

    Estado de Minas, Editorial, 3/1/2010

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    13

    Questo (19) - (UnB/CESPE - NVEL SUPERIOR) Acerca das ideias, do vocabulrio utilizado e das

    estruturas do texto acima, julgue (C ou E) o item seguinte.

    1) Pelas escolhas lexicais e sintticas, o ltimo pargrafo do texto est adequado para ser

    utilizado em uma correspondncia oficial.

    As comunicaes oficiais devem ser sempre formais, isto , devem obedecer a

    determinadas regras de forma: alm das exigncias de impessoalidade e uso do padro culto de

    linguagem, imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Manual de Redao da Presidncia da

    Repblica. 2. ed., 2002, p. 10 (com adaptaes)

    Questo (20) - (UnB/CESPE 2013 - NVEL SUPERIOR) Julgue (C ou E) os itens seguintes com relao

    redao de correspondncias oficiais.

    1) A linguagem formal requerida na redao oficial como forma de se denotar impessoalidade

    e transmitir informaes com clareza.

    2) Termos empregados em linguagem tcnica bem como expresses da oralidade devem ser

    evitados em textos oficiais, uma vez que, nesses textos, a compreenso e a formalidade so

    requisitos primordiais.

    Questo (21) - (UnB/CESPE 2013 - NVEL SUPERIOR) Com relao redao de correspondncias

    oficiais, julgue (C ou E) os itens subsequentes.

    1) Na redao de correspondncias oficiais, deve-se levar em conta sua finalidade bsica:

    comunicar com impessoalidade e mxima clareza.

    2) Segundo o Manual de Redao da Presidncia da Repblica, existe um padro oficial de

    linguagem que deve ser usado na redao de correspondncias oficiais.

    Questo (22) - (FUNIVERSA MP/GO RELAES PBLICAS - NVEL SUPERIOR 2010) A respeito

    das regras gerais de redao de correspondncias oficiais, assinale a alternativa correta.

    A) Alm de atender a disposio constitucional, a forma de atos normativos obedece a certa

    tradio. H normas para sua elaborao que remontam ao perodo da histria imperial

    brasileira, como, por exemplo, a obrigatoriedade de que se aponha, ao final desses atos, o

    nmero de anos transcorridos desde a Independncia. Essa prtica mantida desde o incio

    do perodo republicano at hoje.

    B) O tratamento que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicaes oficiais

    decorre de vrios fatores, entre os quais se destacam determinadas impresses individuais

    de quem comunica, que s sero bem-vindas no texto se forem utilizadas sob a forma de

    alerta para o destinatrio da mensagem, ou seja: o pblico, o conjunto dos cidados ou outro

    rgo pblico, do Executivo ou dos outros Poderes da Unio.

    C) O padro culto no combina com a simplicidade de expresso, para no ser confundido com

    a pobreza de expresso.

    D) As comunicaes que partem dos rgos pblicos federais devem ser compreendidas por

    todo e qualquer cidado brasileiro.

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    14

    E) Existe propriamente um padro oficial de linguagem; uma vez que haver preferncia pelo

    uso de determinadas expresses ou obedincia a certa tradio no emprego das formas

    sintticas, razo por que se consagrou a utilizao de linguagem burocrtica, conhecida

    como jargo burocrtico.

    Questo (23) - (FUNIVERSA SECTEC MDICO LEGISTA - NVEL SUPERIOR 2010) A respeito da

    redao de correspondncias oficiais, assinale a alternativa correta.

    (A) A conciso uma qualidade do texto oficial. Conciso o texto que faz uso do padro culto

    de linguagem, evitando vocbulos de circulao restrita, como a gria e o jargo.

    (B) Um texto claro se possibilita compreenso pelo leitor, ainda que aps uma longa anlise.

    (C) O pronome de tratamento adequado para oficiais-generais das Foras Armadas Vossa

    Excelncia.

    (D) Vossa Excelncia Reverendssima forma alternativa correta de tratamento com relao a

    altas autoridades das Foras Armadas.

    (E) O fecho indicado para autoridades superiores, incluindo-se o presidente da Repblica,

    Atenciosamente.

    Questo 24 (UnB/CESPE 2013 BACEN) Julgue (C ou E) os itens de 1 a 4, que versam sobre

    correspondncia oficial.

    1) No seguinte trecho de documento dirigido a ministro de Estado, est correto o emprego do

    pronome de tratamento.

    Encaminho a Sua Excelncia esta carta aberta em cumprimento do estabelecido no

    Decreto n. 3.088/1999, que instituiu o regime de metas para a inflao no Brasil. Como do

    conhecimento de Sua Excelncia, o pargrafo nico do artigo 4. do referido decreto reza

    que, em caso de descumprimento da meta de inflao estabelecida pelo Conselho Monetrio

    Nacional (...)

    2) Suponha que a chefe do Departamento de Gesto de Pessoas do BACEN pretenda solicitar a

    liberao de um servidor do Departamento de Planejamento, Oramento e Gesto para

    participar de curso de capacitao a ser oferecido pela instituio nos trs primeiros dias do

    ms seguinte. Nessa situao, basta o encaminhamento de email informal ao referido

    departamento, com a utilizao da conta eletrnica institucional, para formalizar a

    solicitao e aguardar a resposta, que pode ser feita, tambm, apenas informalmente, por

    correio eletrnico.

    3) O ofcio o documento adequado para a comunicao de assunto oficial entre o presidente

    do BACEN e o ministro da Fazenda.

    4) As informaes do remetente de um ofcio podem constar tanto no cabealho quanto no

    rodap do documento.

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    15

    Questo 25 (UnB/CESPE 2013 STF) Acerca da redao de correspondncias oficiais, julgue (C ou E)

    os itens seguintes.

    1) Em documentos destinados ao presidente do Supremo Tribunal Federal, o emprego do

    vocativo Excelentssimo Senhor, seguido do cargo, atende a regra de formalidade nas

    comunicaes oficiais.

    2) Para se comunicar com autoridade de mesma hierarquia, um ministro do Supremo Tribunal

    Federal deve redigir aviso, documento que segue o padro ofcio, com acrscimo de

    vocativo.

    3) O memorando, uma forma de comunicao interna, caracteriza-se pela agilidade, razo por

    que devem ser simples os procedimentos burocrticos de sua tramitao.

    4) A redao oficial, maneira como atos e comunicaes so elaborados pelo poder pblico,

    deve orientar-se por princpios dispostos na Constituio Federal, tais como impessoalidade

    e publicidade.

    5) O presidente da Repblica o destinatrio da exposio de motivos, mas ser o remetente

    de uma mensagem, caso queira comunicar-se com o Poder Legislativo, situao em que no

    dever constar a identificao do signatrio.

    Questo 26 (UnB/CESPE 2013 ANCINE) Conforme as orientaes do Manual de Redao da

    Presidncia da Repblica, julgue (C ou E) os itens que se seguem.

    1) O memorando a modalidade de comunicao oficial empregada na comunicao entre

    rgos administrativos de mesmo nvel hierrquico, para tratar de assuntos administrativos.

    2) Em uma comunicao direcionada a senador, e obrigatrio o emprego do termo Dignssimo

    como parte da forma de tratamento utilizada no documento.

    3) Em documentos do padro ofcio, o nmero da pgina deve constar a partir da segunda

    pgina.

    Questo 27 (UnB/CESPE 2013 IRBr) Em relao s correspondncias oficiais, julgue (C ou E) os itens

    seguintes.

    1) Nos termos da legislao em vigor, para que a mensagem de correio eletrnico tenha valor

    documental, necessrio existir certificao digital que ateste a identidade do remetente, na

    forma estabelecida em lei.

    2) O memorando, o ofcio e o aviso so modalidades de comunicao oficial cuja finalidade

    consiste no tratamento de assuntos oficiais pelos rgos da administrao pblica entre si e

    tambm com particulares.

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    16

    Redao Oficial - Exerccios de fixao GABARITO

    Questo (1) Gab. 1. C; 2. C; 3. C; 4. E; 5. C; 6. C; 7. C; 8. C; 9. C; 10. C; 11. C; 12. C; 13. C; 14. C; 15. C;

    16. C; 17. C; 18. C; 19. C; 20. C; 21. C; 22. C; 23. C; 24. C; 25. E.

    Questo (2) - Gab. E; Questo (3) - Gab. (1) E; Questo (4) - Gab. (1) E; Questo (5) - Gab. (1) E;

    Questo (6) - Gab. (1) E; Questo (7) - GAB. D; Questo (8) - Gab. (1) C; (2) E; (3) E; Questo (9) -

    Gab. (1) E; Questo (10) - Gab. (1) C; (2) C; (3) C; (4) C; Questo (11) - GAB. C; Questo (12) - GAB. A;

    Questo (13) - Gab. (1) C; Questo (14) - Gab. (1) C; Questo (15) - Gab. (1) C; Questo (16) - Gab.

    (1) C; (2) E; Questo (17) - Gab. (1) C; Questo (18) - Gab. (1) E; Questo (19) - Gab. (1) E; Questo

    (20) - Gab. (1) C; (2) C; Questo (21) - Gab. (1) C; (2) E; Questo (22) - Gab. D; Questo (23) - Gab. C.

    Questo (24) - Gab. (1) E; (2) E; (3) E; (4) C. Questo (25) - Gab. (1) C; (2) E; (3) C; (4) C; (5) C;

    Questo (26) - Gab. (1) E; (2) E; (3) C; Questo (27) - Gab. (1) C; (2) E;

    Professor Joel Marinho