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    FILOSOFIA RELIGIOSA DO MESSIAS:

    DEUS AO REINO DO CU NA TERRA

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    VOLUME 17

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    INTRODUO

    Utopia tem como significado mais comum a idia de

    civilizao ideal, imaginria, fantstica. Pode referir-se a umacidade ou a um mundo, sendo possvel tanto no futuro, quantono presente, porm em um paralelo. A palavra foi cunhada apartir dos radicais gregos "no" e "lugar", portanto, o "no-lugar" ou "lugar que no existe."

    Utopia um termo inventado por Thomas Morus queserviu de ttulo a uma de suas obras escritas em latim por volta

    de 1516. Segundo a verso de vrios historiadores, Morus sefascinou pelas narraes extraordinrias de Amrico Vespuciosobre a recm avistada ilha de Fernando de Noronha, em 1503.Morus decidiu ento escrever sobre um lugar novo e puro ondeexistiria uma sociedade perfeita.

    O "utopismo" consiste na idia de idealizar no apenasum lugar, mas uma vida, um futuro, ou qualquer outro tipo decoisa, numa viso fantasiosa e normalmente contrria ao mundoreal. O utopismo um modo no s absurdamente otimista, mastambm irreal de ver as coisas do jeito que se gostaria que elasfossem.

    No decorrer dessa ltima Era da Noite tem havido umabusca de fazer o Estado servir certa concepo da vidaconsiderada justa e apropriada para o gnero humano. Algocomo uma espcie de regresso ao paraso. Esta fuga do real

    um processo de luta contra o poder estabelecido.As primeiras utopias.A primeira utopia que serviu de modelo a todas as

    posteriores foi descrita por Plato na Repblica, um plano deEstado aristocrtico ideal. Mais tarde, Zeno imaginou umEstado universal, segundo o cosmopolitismo estico. No perodohelenstico, apareceram as obras utpicas: a Cidade do Sol, de

    Lmbulo; Meropis, de Teopompo, Pacaia, de Evmero, e a

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    Nao dos Hiperbreos, de Hecateu de Abdera. Sculos depois,com a descoberta do Novo Mundo, em 1492, surgiu, com maiorfora, o Mito da Idade de Ouro do Paraso Terrestre, queparecia realizar-se no Peru, na Califrnia e noutras paisagens da

    Amrica.Anterior ao socialismo.Na poca de crise e diviso da Europa entre catlicos e

    protestantes, Thomas Morus (1478-1535), futuro lorde chancelerda Inglaterra, e futuro santo da Igreja Catlica, experientepessoalmente na luta pelo poder, documenta que o Reino deDeus no deste mundo. Escreveu o livro Utopia (1516). Paraalm da censura aos prncipes esquecidos dos seus deveres paracom os povos, o personagem Rafael da Utopia critica a prpriaordem social do mundo feudal: o mal no estava nas concepesmorais dos prncipes, mas na constituio social, ou seja, a formapela qual estava organizada a propriedade e a explorao daterra; a guerra sem causa justa; a brutalidade na vida pblica eprivada; a transformao das terras de cultura em terra depasto; a especulao com os preos; e o aambarcamento dos

    produtos. Por causa do absolutismo, Thomas Morus foidecapitado.

    Morus descreve uma sociedade organizadaracionalmente, atravs da narrao dos feitos que realiza umexplorador, Rafael Hytlodeo. Utopia uma comunidade queestabelece a propriedade comum dos bens. No enviam seuscidados guerra - salvo em casos extremos -, mas contrata

    mercenrios entre seus vizinhos mais belicosos. Todos oscidados da ilha vivem em casas iguais, trabalham por perodosno campo e em seu tempo livre se dedicam a leitura e a arte.Toda a organizao social da ilha aponta a dissolver as diferenase a fomentar a igualdade. Por exemplo, que todas as cidadessejam geograficamente iguais. Na ilha impera uma paz total euma harmonia de interesses que so resultado de sua

    organizao social. Na ilha se eliminou por completo o conflito eseus potenciais possibilidades de materializao. Em geral se

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    concebe a comunidade utopiana como uma sociedade perfeitaem sua organizao e completamente equitativa na distribuiodos recursos escassos.

    As caractersticas do livro Utopia podem ser resumidas

    do seguinte modo: 1) a abolio da propriedade privada; 2) adiviso do trabalho segundo mtodos do senso comum e degeral adaptabilidade; 3) a conservao da vida familiar comounidade de organizao social; 4) a abolio do dinheiro comoraiz de todo o mal; 5) a reduo do dia de trabalho para seishoras, tomando-se medidas adequadas para assegurar o lazer, aeducao e a proteo contra o que Morus considera comovcio; 6) liberdade de crena religiosa; 7) um governo de formamonrquica, mas que estabelecia a eleio do monarca pelopovo, mediante um processo indireto.

    Francis Bacon (1561-1626), tambm chanceler daInglaterra, no reinado de Jaimel (1603-1625), autor do NovumOrganum onde advoga a induo feita a partir da experincia,condenado priso na Torre de Londres por irregularidade noexerccio do cargo, pena logo perdoada, escreveu em 1627 Nova

    Atlntida (New Atlantis), que um apelo muito mais direto necessidade de subordinar o governo dos povos aos ditames darazo e da cincia.

    Outro utopista foi o dominicano italiano TomasioCampanella (1568-1639), que conspirou contra o domnioespanhol e preparou um movimento insurrecional na Calbria.Sofreu, por isso, a priso durante vinte e sete anos, e por mais

    de trs anos esteve em poder da Inquisio, em Roma.Campanella, como catlico, queria uma repblica universalinspirada na Igreja Catlica, e como filsofo platnico pensavaque o homem pode descobrir no seu interior as idias inatas alicolocadas por Deus, como revelao natural, diferente darevelao dos livros sagrados.

    Socialismo Utpico.

    A poca propcia para o aparecimento do Socialismo(de socius, companheiro, camarada), que se ope ao Liberalismo

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    e ao Capitalismo, advoga a abolio da propriedade privada e asdiferenas de classe e proclama o pacifismo como idealinternacional.

    Aponta-se, convencionalmente, como iniciador do

    socialismo utpico, o conde Claude Henri de Saint-Simon (1760-1825), que via no progresso econmico o elemento dinmico dahistria: a industrializao, o capitalismo e o trabalho ho dereceber um novo impulso atravs de uma organizaotecnocrtica que assegure a promoo da classe mais numerosae pobre. Esta reestruturao implica uma transferncia depoder dos ociosos (nobreza, clero e exrcito) aos produtores(industriais, artesos e camponeses), cuja fora dirigente ser aunio dos industriais e dos cientistas.

    O mais extremista dos utopistas franceses foi FranoisMarie Charles Fourier (1772-1837), que imaginou um processoque de algum modo parece querer contrariar o urbanismo, oxodo rural e a atrao das grandes cidades, substituindo tudopelo regresso ao campo. Com isso, ele pretendia libertar ostrabalhadores da coao, da misria, da explorao e da

    monotonia do trabalho por meio de Falanstrios (comunidadesvoluntrias com agricultura, indstria, administrao, produoe consumo prprios). Na sua viso de socialista utpico entendiao Falanstrio como uma espcie de grande hotel moderno,abrigando cerca de 1.500 pessoas, divididas em cinco classes,conforme as possibilidades de cada um, e no esquecendo umaclasse gratuita. Trata-se de alterar, portanto, o meio e a

    estrutura social, tornando-os agradveis para toda a gente, eprocurando, pelo convvio, uma simpatia geral. Simplesmente,este grande hotel, em vez de pertencer a um empresrioprivado, pertenceria aos usurios em regime cooperativo,cooperativa que de produo e consumo.

    Cada sociedade destas recebe o nome de Falange e economicamente autnoma, praticando um regime de trocas

    reduzidas com as outras Falanges. No haveriam assalariados,mas sim proprietrios, sendo os bens distribudos em funo do

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    capital (4/12 do lucro), de trabalho desempenhado (5/12) e dotalento de direo (3/12). O trabalho, em vez de ser umacondenao, deve ser agradvel e atraente; para isso serianecessrio que o trabalho agrcola predominasse sobre o

    trabalho industrial; que o trabalho se especializasse de modoque cada um fosse inscrever-se no grupo de trabalho mais deacordo com as suas tendncias; que o trabalho assegurasse omnimo de dignidade, seja qual fosse o trabalho.

    Segundo outro socialista utpico, o Ministro do Trabalhodo governo provisrio de 1848 e na III Repblica francesa, LouisBlanc (1811-1882), o produto integral do trabalho fica garantidomediante associaes produtoras, os Ateliers nationaux, ondeos trabalhadores dispem do produto e dos lucros, repartidosem dividendos, gastos sociais e inverses, atravs de umaadministrao democrtica e autnoma.

    Blanc tornou-se especialmente notado por um pequenotrabalho de 1841 chamado Organizao do Trabalho(Organization du Travail), onde escreveu que a concorrncia um sistema de extermnio do povo e que para a burguesia uma

    forma de empobrecimento progressivo. Inclina-se, por isso, paraassociao, propondo a oficina social, que no o sindicato,seno uma cooperativa de produo em grande escala. Estaidia era de resto da escola de Saint-Simon, traduzindo-se numaforma de preparar o futuro sem romper com o passado.

    O principal dos socialistas utpicos ingleses foi RobertOwen (1771-1858). Em sua poca observava-se na Inglaterra um

    poderoso desenvolvimento da produo capitalista. Amanufatura substituda pela grande produo mecanizada.Levava-se a efeito, cada vez com mais rapidez, a diviso dasociedade em grandes capitalistas e proletrios desprotegidos,enquanto a massa de artesos e pequenos comerciantes se viacondenada a arrastar sua existncia em condiesextremamente difceis. Demonstrou a possibilidade de

    estabelecer-se um modelo de cooperativa ideal, que possua,nos princpios do sculo XIX, muitas caractersticas das mais

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    avanadas organizaes industriais de hoje; por exemplo,antecipou a legislao social do nosso tempo, introduzindo ajornada das dez horas e meia num tempo em que normalmenteera de treze, catorze ou dezesseis horas; recusou empregar

    menores de 10 anos, o que naturalmente foi consideradoinsuportvel pelos seus pares. Foi Owen quem, pela primeira vezno mundo, organizou um jardim de infncia para os filhos deoperrios.

    Embora Owen apoiasse quase todos os tipos defilantropia construtiva ento correntes, mais conhecidoespecialmente pela sua agitao em favor de uma legislao dasfbricas e dos sindicatos, pela vigorosa defesa da cooperaoindustrial, e pelo seu plano concreto de comunidades industriaisideais.

    Aps ter compreendido que no era possvel fazer vingarexperincias isoladas e que o reformismo teria de abranger todaa constituio social, iniciou uma campanha de que documento expressivo o seu livro Nova Viso da Sociedade, ouEnsaios sobre a Formao do Carter Humano (A New View of

    Society, or Essay on the Principle of the Formation of the HumanCharacter, 1813), onde sustentava que o meio social modela ocarter. Uma idia que aplicou na sociedade industrial a quepertencia, que significa realmente uma tentativa de modificaototal da sociedade liberal, foi a de suprimir o lucro. Pareceu-lheter compreendido que o elemento essencial da sociedade liberale capitalista, era o princpio do lucro e que, suprimido este,

    desaparecia o pecado original que a sociedade devia a queda ea perda do paraso. O lucro, entendido como o que fica paraalm do preo do custo das coisas (a mais-valia marxista), , emsi mesmo, uma injustia e, portanto, uma sociedade baseada noesprito do lucro injusta. Seria necessrio suprimir esseprincpio para restaurar uma sociedade justa, ondedesaparecesse o desejo infindvel de comprar barato e vender

    caro. Como o instrumento do lucro a moeda, era esseinstrumento que seria necessrio atacar e extinguir.

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    Entre os socialistas utpicos radicais, encontram-se JeanCharles L. Sismondi (1773-1842), que fez uma violenta crtica economia liberal em seus Novos Princpios de Economia Poltica(Nouveaux Prncipes dEconomie Politique, 1819) e Moses Hess

    (1812-1875), um dos membros fundadores da Liga dos Comunistas,que foi o primeiro em considerar o proletariado como fora dofuturo.

    Anarquismo.A convico liberal da existncia de um sistema de leis

    racionais, segundo as quais funcionava a sociedade (lei dointeresse pessoal, lei da livre concorrncia, lei do preo, lei dosalrio, lei da populao) no deixava espao para osubjetivismo.

    A revolta existencialista da primeira fase, o desespero deKierkegaard, parece uma reivindicao do subjetivismo contraeste ordenamento racional e pretensamente eterno dasociedade liberal, assim como o existencialismo de Jean-PaulSartre (1905-1980) parece uma reivindicao do subjetivismocontra a sociedade industrializada. Ao utopismo reformista

    ocorreu-lhe, com Louis Blanc, recorrer ao Estado para reformar asociedade; ao utopismo extremista ocorreu-lhe suprimir oEstado, fonte de todos os males. Foi esta a orientao doanarquismo.

    O anarquismo, palavra que tem origem no grego anarkhia,que significa sem governo, teve seu primeiro expoente literrioem William Godwin (1756-1836).

    O Anarquismo Coletivista com duas alas: a esquerda,liderada por Mikail Bakunin (1814-1876), que pregava adestruio do capitalismo pela violncia; a direita, liderada peloprncipe Piotr Alexeievitch Kropotkine (1842-1921), autor de,entre outras coisas,Anarquia, sua Filosofia, seu Ideal (Anarchie,sa philosophie, son ideal, 1896), rejeitava o uso violncia equeria acreditar que a bondade fundamental do homem poderia

    estabelecer uma ordem pblica pela simples cooperaovoluntria.

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    claro que a falta de coao deixa prever o nocumprimento dos deveres esperados da parte de cada um. Masnesse caso, como asseveram os anarquistas, a fora da opiniopblica ser enorme e, ou o indivduo se subordina ou morre

    pela excomunho.Socialismo cientfico.Marxismo de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels

    (1820-1895) est embasado no materialismo dialtico ehistrico, economia poltica e comunismo cientfico segundo oqual o curso da histria desenvolve-se seguindo leis precisas. Daestrutura da sociedade (relaes econmicas e sociais) dependea superestrutura (a conscincia: arte, cincia, filosofia, religio,direito, Estado). A histria se estende desde o comunismoprimitivo at um comunismo final sem distino de classes. Ocorolrio de que o Estado sempre de uma classe est emconflito aberto com a ideologia da democracia burguesanovecentista e sua fervorosa f no sufrgio universal e nogoverno parlamentar - desafia a crena de que, na medida emque a democracia se torna mais pura, o Estado perde o seu

    carter opressivo. Longe de aceitar que a democracia burguesa de qualquer modo o governo do povo pelo povo.

    Desde ento as utopias modernas esto orientadas aofuturo. Elas tem expressadas uma rebelio frente ao dado narealidade e propem uma transformao radical, que em muitoscasos passa por processos revolucionrios. Bem como tmderivaes no pensamento poltico - como por exemplo nas

    correntes socialistas ligadas ao marxismo e anarquismo, literrioe incluindo cinematogrfico atravs da cincia fico social.

    A maioria das idias utpicas economicas surgiram nosculo XIX com a diviso social surgida com o capitalismo. Asutopias socialistas e comunistas se centraram na distribuioequitativa dos bens, com frequncia abolindo completamente aexistncia do dinheiro e cidados fazendo trabalhos que

    realmente gostam e com tempo livre para desfrutar as artes e ascincias. Um livro clssico da utopia socialista foi Looking

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    Backwardde Edward Bellamy e News from Nowhere de WilliamMorris (em portugus, Notcias de lugar nenhum). Entretando, amedida que o socialismo se desenvolveu ele foi se afastando dasidias utpicas. As utopias capitalistas se centram na livre

    empresa, em uma sociedade onde todos os habitantes tenhamacesso atividade produtiva, e uns quantos ao governo.Existem outras utopias que no as polticas e econmicas,

    como as ecolgicas, as histricas e as religiosas.A utopia ecologista baseia-se no livro Ecotopia, no qual a

    Califrnia e parte dos estados da costa Oeste se temsecesionado dos Estados Unidos, formando um novo estadoecologista.

    Uma utopia global de paz mundial com frequnciaconsiderada um dos finais da histria possivelmente inevitveis.

    A viso que tm tanto o islamismo como o cristianismo arespeito do paraso de uma utopia, em especial nasmanifestaes populares: encantadoras especulaes de umavida livre de pobreza, pecado ou de qualquer outro sofrimento.

    Meishu-Sama apregoou que Um dia a Igreja Kannon

    construir uma cidade e ao sonhar com o sculo XXI descreveu:Refletindo sobre o que vira nesse dia, conclui que realmente osonho da humanidade havia sido concretizado. Fiquei bastantecomovido, achando que era a Utopia h tanto tempo idealizadapor ela (...) Um vizinho meu convidou-me para ir a um lugarmuito agradvel, e eu o acompanhei sem hesitar. Mais ou menosno centro de certa cidade, existia um edifcio

    surpreendentemente suntuoso. Dirigimo-nos para l. Nela, haviateatro, restaurante, locais de diverso etc. Eu quis saber queedifcio era aquele, e meu amigo me disse que era o centrocomunitrio, acrescentando que todas as cidades tinham um oudois desses centros. Em seguida ele falou que uma vez porsemana os membros se reuniam para trocar idias.Naturalmente avaliavam propostas sobre o plano de expanso

    da cidade, higiene, diverses e outros setores, objetivandoaumentar o bem-estar dos cidados.

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    Mas no sculo XX, ele se dedicou a construo de SolosSagrados no Japo: No caso de realizar uma ampla construo,primeiramente o homem faz uma maquete, para depois entrarna fase de execuo. Assim, devem pensar que a construo do

    Paraso Terrestre da Terra Divina, concluda nesta oportunidade,foi realizada objetivando a sua ampliao ao mundo inteiro.Cidade compreende trs tpicos: Solo Sagrado; Centro;

    Lei Orgnica do Municpio da Nova Era.O primeiro tpico Solo Sagrado a criao das

    premissas materiais para o desenvolvimento do Reino do Cu naTerra.

    O segundo tpico Centro o sinalizar que o segundomodelo do Paraso Terrestre a cidade com seu centrocomunitrio.

    O terceiro tpico - Lei Orgnica do Municpio da Nova Era apenas um esboo de um projeto para uma Cidade da NovaEra.

    Consideraes iniciais sobre este terceiro tpico.

    A Cidade da Nova Era aquela preconizada e orientadapela filosofia religiosa do Messias. Sua constituio nopensamento a formulao da Nova Cultura a Cultura da NovaEra e no plano fsico a edificao dessa cidade paradisaca.

    A construo da Cidade da Nova Era, confiada aosbrasileiros e prevista para outubro de 2008, seria consolidado

    apenas espiritualmente e no materialmente. Ou seja, seriaefetivado apenas o conceito filosfico da cidade, isto , razo,sentimento e vontade de alto nvel sobre educao, habitao,transporte, etc., e no existncia de escolas, moradias, veculos,etc., compatveis com esse pensamento celestial.

    O processo de construo dessa cidade, quer partindo deuma fazenda agrcola, de uma instituio de ensino ou de uma

    empresa de transporte localizadas num aglomerado urbano ounum pequeno povoado, ou ainda, numa terra virgem, dever

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    estar inserido num distrito, bairro, sede, enfim, num municpiobrasileiro.

    O municpio rege-se por uma Lei Orgnica que legislasobre assuntos de interesse local e subordinada s

    constituies estadual e federal que, por sua vez, legislam sobreassuntos de interesse regional e nacional, respectivamente.A Cultura da Nova Era, se enquadrada perfeita e

    integralmente nessas legislaes, ser simplesmente umaconfirmao delas. Mas, por se tratar de uma Nova Cultura, suaessncia produzir dados novos, que permitiro oaperfeioamento e a inovao das legislaes vigentes.

    A transformao da Cultura da Nova Era em Lei Orgnicacriar um modelo de legislao para um municpio onde estarinserida a Cidade da Nova Era.

    O projeto Cidade da Nova Era a proposta da LeiOrgnica do municpio que acolher essa cidade. Enquanto nofor eleito tal municpio, ele ser designado Municpio da NovaEra.

    Numa viso geogrfica, um Municpio parte integrante

    de algo maior, ou seja, de um Estado-membro e do Pas. Sendoassim, faz-se necessrio discorrer sobre o Estado e suaorganizao poltico-jurdica, para chegar-se a um entendimentomais completo de Municpio.

    Aqui se entende Estado especificamente como umanao politicamente organizada por leis prprias. O documentoconstitucional o responsvel pela formatao jurdica do

    Estado. Assim, a Constituio o documento jurdico-positivofundamental do Estado, pois que tudo vem da Constituio e aela se dirige.

    O movimento constitucionalista foi resposta jurdica ssignificativas transformaes sociais que o mundo passava nasegunda metade do sculo XVIII. A filosofia iluminista, oracionalismo, o enciclopedismo, a mudana do panorama

    econmico, o novo perfil das religies, os movimentos artsticos(deflagrados no sculo XV com o renascimento), a reavaliao de

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    conceitos ticos e morais, e tantos outros vetores, fizeram comque o Direito redimensionasse seu papel.

    Numa poca em que o teocentrismo e o despotismoabsolutista, pilares da sociedade medieval e moderna perdem

    sua fora poltica e social, o racionalismo conduz o pensamentopara o homem (homocentrismo). Cria-se, desta maneira,ambiente para a democracia e o Direito ganha sua autonomiapor se fundar na lei, onde todos se fazem iguais. As novasposturas histricas so ratificadas pelo Direito, que por suasnormas fixa prerrogativas e faculdades nunca antes registradas.O Estado, para exercer legitimamente a soberania, passa aencontrar no homem a sua razo e justificativa.

    Partindo-se da Idade Mdia, o Estado se apresenta com aseguinte evoluo: Estado feudal, Estado absolutista, Estadoconstitucional (Estado de direito).

    Os princpios de Direito Constitucional relativos pessoahumana, tais como liberdade, igualdade, vida, segurana epropriedade, foram estandartes do pensamento liberal burgusdo sculo XVIII.

    Evidentemente, atualmente reclama-se um novoposicionamento diante desses princpios, pois que a posturadaquela poca no se amolda realidade atual. Vemos hoje, porexemplo, que, se no passado o opressor era o Estado, hoje soos grandes grupos capitalistas. No passado o governanteabsolutista no respeitava direitos individuais, produziaintervenes arbitrrias na economia, etc. Hoje, so estes novos

    burgueses que oprimem toda uma nao porque perderam anoo dos princpios que instituram suas bases: liberdade,igualdade, segurana, propriedade, vida.

    importante notar a vocao constitucional de seprestigiar, primeiramente, o interesse coletivo frente oparticular.

    Roga a Constituio da Repblica Federativa do Brasil

    (CRFB), em seu artigo 1:

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    A Repblica Federativa do Brasil, formada pela unioindissolvel dos Estados, Municpios e do Distrito Federal,constitui-se em Estado democrtico de direito e tem comofundamentos:

    I-

    a soberania;II- a cidadania;III- a dignidade da pessoa humana;IV-os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V- o pluralismo polticoPargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que oexerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,nos termos desta Constituio.

    O termo Repblica (do latim re + publica = coisapblica) registra o princpio republicano para forma de governo.A Repblica tem no povo um agente dos negcios e interessesdo Estado. Por isso, todo poder emana do povo e em seu nome exercido. O governante constitui-se num representante do povo,exercendo o poder de forma temporria atravs de mandato. Narepblica consagra-se o voto como instrumento viabilizador da

    escolha do representante que melhor atenda s expectativas doscidados.

    O termo Federativa (adjetivo, federao = uniopoltica e econmica de vrias regies que formam uma nao)registra o princpio federativo para a forma de Estado, que tempor caracterstica bsica a descentralizao poltico-administrativa, procedida por uma repartio constitucional de

    competncias de ordem tributria, financeira, oramentria,administrativa e legislativa. O Estado federal pode ser tambmdenominado de Estado composto.

    No que diz respeito ao Estado.H ainda outra forma de Estado, o Estado unitrio,

    onde a descentralizao, quando ocorrida, de naturezameramente administrativa e no poltica.

    Isoladamente, a palavra Brasil representa o nome doPas e tem por significado terra do pau cor de brasa. Quanto

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    expresso conjunta Repblica Federativa do Brasil, temos a onome jurdico do Estado brasileiro, identificando-se a pessoajurdica de direito pblico responsvel pelas celebraescontratuais de mbito internacional.

    Internamente, o Estado brasileiro se faz representarpelas pessoas polticas constitucionais denominadas: UnioFederal, Estados-membros, Distrito Federal e Municpios. Estaspessoas polticas so dotadas de personalidade jurdica dedireito pblico interno, assumindo, assim, a responsabilidadejurdica pela realizao dos objetivos constitucionalmentedefinidos na Carta Magna (CRFB).

    Tendo em vista sermos uma federao, aindissolubilidade funciona como a coluna de nosso Estado. Nosestudos clssicos do federalismo registra-se que a federaoadvm da conjugao de interesses entre Estados inicialmentesoberanos, que deliberam, entretanto, no sentido de formarem,juntos, uma soberania maior, resguardada as suas respectivasautonomias quanto ao tratamento de determinadas matrias.Por isso estes Estados que resolvem formar um novo Estado

    soberano passam a ser reconhecidos como Estados-membros daFederao. A autonomia por eles reclamada de naturezainstitucional legislativa, administrativa e jurisdicional.

    Surge, nesse compasso, a indissolubilidade comoelemento visceral formao do Estado composto (federal), namedida em que os Estados participantes da formao federalno concordariam em dela compartilhar se no ficasse,

    efetivamente, estabelecido que, uma vez feito o pacto de unioentre os Estados participantes, no poderiam os mesmos voltaratrs ou adotarem comportamento incompatvel com osinteresses gerais da Unio. mais ou menos o que ocorre noscontratos em que se coloca a clusula de irretratabilidade ou deirrevogabilidade. Da a qualidade jurdica de clusula ptreaatribuda forma federativa de Estado, conforme disposto no

    art.60, 4, I, da CRFB. Outrossim, o sistema jurdico-constitucional tem por uma de suas atribuies bsicas o

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    estabelecimento de regras que garantam a permanncia de umEstado indissolvel.

    Estado democrtico uma expresso cujo contedo redimensionado a cada passo da histria, oferecendo conceitos

    e noes variadas conforme o ramo de estudo (direito, poltica,sociologia, filosofia, etc.).Democracia (demo = povo, cracia = poder) significa

    autoridade do povo ou governo do povo. No Direito, ademocracia representa o regime atravs do qual soconsagrados os princpios da legalidade e da igualdade. Para quea lei prevalea necessrio resulte da equao formada pelobinmio legimitidade/imperatividade. Assim, o Estadodemocrtico necessita do reconhecimento do Estado de direito,e vice-versa.

    A democracia no componente ideolgico da lei. ,antes, sua razo e inteligncia. Trata-se do regime no qual seplasma a lei. Na democracia considera-se o povo como fonte,razo e finalidade da existncia do Estado.

    Entenda-se por Estado de direito aquele em que a lei

    impera. Nem governantes, nem governados, encontram-seacima da lei. O princpio do imprio da lei tomado comoelemento jurdico fundamental de ordenao social. Assim,todas as instituies sociais, sejam elas civis, militares, polticas,religiosas, esto sob o domnio das regras do direito. Eis queimpera o princpio da legalidade registrado no art. 5, II, daCRFB, ao declarar: ningum ser obrigado a fazer ou deixar de

    fazer alguma coisa seno em virtude de lei.Soberania uma expresso de contedo polivante.

    Analisada pelas diversas cincias (Poltica, Sociologia, Economia,Direito, etc.) sofre, de cada uma delas, uma abordagemdiferenciada e tpica. Para o Direito, representa a faculdade-dever de fazer valer a lei. Soberania , antes de mais nada,prerrogativa jurdica conferida ao Estado para que possa fazer

    valer o Direito. Bidimensionada, assume as perspectivas interna(fundada no princpio da subordinao) e internacional (fundada

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    no princpio da coordenao). Conclui-se, assim, que na dimensointerna do Estado no h poder maior que o atribudo ao prprioEstado. Externamente, porm, o Estado conjuga seu volume depoder com os demais, no sendo superior nem inferior a nenhum

    outro Estado.Cidadania a qualidade jurdica especfica atribuda pessoa fsica e indica a co-responsabilidade entre ela e a pessoado Estado no sentido de atingirem o bem comum. princpiojurdico fundamentalmente concebido para evitar que o Estadose justifique por si mesmo como entidade desprovida de umadimenso humana.

    No que se refere ao Municpio.Roga a CRFB, em seu artigo 18: A organizao poltico-

    administrativa da Repblica Federativa do Brasil compreende aUnio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, todosautnomos, nos termos desta Constituio.

    O legislador constituinte ao disciplinar esta questoencontrou-se diante da rdua misso de definir, juridicamente, operfil institucional poltico, administrativo e mesmo governamental

    para o Pas.Como j foi mencionado anteriormente, o Brasil possui a

    forma federativa, tambm denominada de forma composta deEstado. Nesta modalidade (federativa) de Estado cuida-se dadiviso do governo em, pelo menos, dois nveis: o federal e oestadual. No caso do Brasil, apresentam-se ainda os nveismunicipal e distrital.

    A forma de Estado federal necessita de adequadoprocesso de distribuio de competncias. Tal preocupaodecorre da necessidade de se evitar agresses s respectivasautonomias. Caso as autonomias das entidades poltico-administrativas fossem freqentemente violadas, teramos oinsucesso desta forma de Estado.

    Cr-se que a palavra composta poltico-administrativa

    est a indicar a noo de governo soberano, pois revelaconjugao de dois conceitos essenciais estruturao do

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    Estado e a gesto de sua soberania. No cabe ao Estado apenasadministrar os interesses e bens gerais da nao (poltica), bemcomo no seria digno que apenas decidisse acerca dos caminhosa serem percorridos pela nao atravs de deliberaes e

    formulao de projetos (administrao).Do elemento poltico derivam todos os pressupostos parauma conduo responsvel no sentido de outorgar a capacidadede avaliao da convenincia, oportunidade, adequao erazoabilidade diante das questes internas e externas do Estado.E do elemento administrativo surgem as tcnicas, o direito e oreconhecimento da repartio de competncias em nossafederao.

    A autonomia fator jurdico de estabilidade poltica egovernamental. No h grau hierrquico entre as entidades daFederao brasileira na medida em que so dotadas deautonomia. A cada entidade exige-se obedincia repartio decompetncias procedida pela Lei Maior.

    A autonomia deriva do reconhecimento jurdico da: auto-organizao (possuir lei maior prpria), autolegislao (possuir

    Casa legislativa e legislador prprios, logo, possuir leis prprias)e autogoverno (Poder Executivo prprio e em condiessuficientes para responder s necessidades de sua comunidade).

    Como o objeto em questo o Municpio, no se ir aquiabordar os outros entes federados, que so a Unio, o Estado-membro e o Distrito Federal. Assim, indo direto ao assunto,aborda-se aqui o que roga a CRFB, em seu artigo 29: O

    Municpio reger-se- por lei orgnica, ...:I - eleio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores,

    para mandato de quatro anos, mediante pleito direto esimultneo realizado em todo o Pas;...

    Ainda, no artigo 30: Compete aos Municpios:I - legislar sobre assuntos de interesse local;...Assim, o Municpio entidade da Federao brasileira,

    autnoma, pois possui: auto-organizao, lei maior prpria que a Lei Orgnica; auto-legislao, Casa legislativa e legislador

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    prprios que so a Cmara Municipal e os Vereadores; e auto-governo, Poder Executivo prprio que exercido pelo Prefeito esua secretaria.

    Para conhecer ainda melhor o que roga a Carta Magna

    em seu Ttulo III Da Organizao do Estado, no Captulo IV Dos Municpios, seguem abaixo, na ntegra, os artigos 29 a 31:Art. 29. O Municpio reger-se- por lei orgnica, votada

    em dois turnos, com o interstcio mnimo de dez dias, e aprovadapor dois teros dos membros da Cmara Municipal, que apromulgar, atendidos os princpios estabelecidos nestaConstituio, na Constituio do respectivo Estado e os seguintespreceitos:

    I - eleio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores,para mandato de quatro anos, mediante pleito direto esimultneo realizado em todo o Pas;

    II - eleio do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada noprimeiro domingo de outubro do ano anterior ao trmino domandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77,no caso de Municpios com mais de duzentos mil eleitores;

    III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1 de janeiro doano subseqente ao da eleio;

    IV - nmero de Vereadores proporcional populao doMunicpio, observados os seguintes limites:

    a) mnimo de nove e mximo de vinte e um nos Municpiosde at um milho de habitantes;

    b) mnimo de trinta e trs e mximo de quarenta e um nos

    Municpios de mais de um milho e menos de cinco milhes dehabitantes;

    c) mnimo de quarenta e dois e mximo de cinqenta ecinco nos Municpios de mais de cinco milhes de habitantes;

    V - subsdios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos SecretriosMunicipais fixados por lei de iniciativa da Cmara Municipal,observado o que dispem os arts. 37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III,

    e 153, 2, I;

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    VI - o subsdio dos Vereadores ser fixado pelas respectivasCmaras Municipais em cada legislatura para a subseqente,observado o que dispe esta Constituio, observados oscritrios estabelecidos na respectiva Lei Orgnica e os seguintes

    limites mximos:a) em Municpios de at dez mil habitantes, o subsdiomximo dos Vereadores corresponder a vinte por cento dosubsdio dos Deputados Estaduais;

    b) em Municpios de dez mil e um a cinqenta milhabitantes, o subsdio mximo dos Vereadores corresponder atrinta por cento do subsdio dos Deputados Estaduais;

    c) em Municpios de cinqenta mil e um a cem milhabitantes, o subsdio mximo dos Vereadores corresponder aquarenta por cento do subsdio dos Deputados Estaduais;

    d) em Municpios de cem mil e um a trezentos milhabitantes, o subsdio mximo dos Vereadores corresponder acinqenta por cento do subsdio dos Deputados Estaduais;

    e) em Municpios de trezentos mil e um a quinhentos milhabitantes, o subsdio mximo dos Vereadores corresponder a

    sessenta por cento do subsdio dos Deputados Estaduais;f) em Municpios de mais de quinhentos mil habitantes, o

    subsdio mximo dos Vereadores corresponder a setenta e cincopor cento do subsdio dos Deputados Estaduais;

    VII - o total da despesa com a remunerao dos vereadoresno poder ultrapassar o montante de cinco por cento da receitado municpio;

    VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opinies,palavras e votos no exerccio do mandato e na circunscrio doMunicpio;

    IX - proibies e incompatibilidades, no exerccio davereana, similares, no que couber, ao disposto nestaConstituio para os membros do Congresso Nacional e, naConstituio do respectivo Estado, para os membros da

    Assemblia Legislativa;X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justia;

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    XI - organizao das funes legislativas e fiscalizadoras daCmara Municipal;

    XII - cooperao das associaes representativas noplanejamento municipal;

    XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesseespecfico do Municpio, da cidade ou de bairros, atravs demanifestao de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;

    XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28,pargrafo nico.

    Art . 29-A. O total da despesa do Poder LegislativoMunicipal, includos os subsdios dos Vereadores e excludos osgastos com inativos, no poder ultrapassar os seguintespercentuais, relativos ao somatrio da receita tributria e dastransferncias previstas no 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159,efetivamente realizado no exerccio anterior:

    I - oito por cento para Municpios com populao de atcem mil habitantes;

    II - sete por cento para Municpios com populao entrecem mil e um e trezentos mil habitantes;

    III - seis por cento para Municpios com populao entretrezentos mil e um e quinhentos mil habitantes;

    IV - cinco por cento para Municpios com populao acimade quinhentos mil habitantes.

    1o A Cmara Municipal no gastar mais de setenta porcento de sua receita com folha de pagamento, includo o gastocom o subsdio de seus Vereadores.

    2o Constitui crime de responsabilidade do PrefeitoMunicipal:

    I - efetuar repasse que supere os limites definidos nesteartigo;

    II - no enviar o repasse at o dia vinte de cada ms; ouIII - envi-lo a menor em relao proporo fixada na Lei

    Oramentria.

    3o Constitui crime de responsabilidade do Presidente daCmara Municipal o desrespeito ao 1o deste artigo.

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    Art. 30. Compete aos Municpios:I - legislar sobre assuntos de interesse local;II - suplementar a legislao federal e a estadual no que

    couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competncia, bemcomo aplicar suas rendas, sem prejuzo da obrigatoriedade deprestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada alegislao estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime deconcesso ou permisso, os servios pblicos de interesse local,includo o de transporte coletivo, que tem carter essencial;

    VI - manter, com a cooperao tcnica e financeira daUnio e do Estado, programas de educao pr-escolar e deensino fundamental;

    VII - prestar, com a cooperao tcnica e financeira daUnio e do Estado, servios de atendimento sade dapopulao;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento

    territorial, mediante planejamento e controle do uso, doparcelamento e da ocupao do solo urbano;

    IX - promover a proteo do patrimnio histrico-culturallocal, observada a legislao e a ao fiscalizadora federal eestadual.

    Art. 31. A fiscalizao do Municpio ser exercida peloPoder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos

    sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, naforma da lei.

    1 - O controle externo da Cmara Municipal serexercido com o auxlio dos Tribunais de Contas dos Estados ou doMunicpio ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dosMunicpios, onde houver.

    2 - O parecer prvio, emitido pelo rgo competente

    sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, s

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    deixar de prevalecer por deciso de dois teros dos membros daCmara Municipal.

    3 - As contas dos Municpios ficaro, durante sessentadias, anualmente, disposio de qualquer contribuinte, para

    exame e apreciao, o qual poder questionar-lhes alegitimidade, nos termos da lei. 4 - vedada a criao de Tribunais, Conselhos ou rgos

    de Contas Municipais.

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    NDICE

    1. Fonte de inspirao 29

    1.1. Solo Sagrado que uma obra de artepreparada por Deus 29

    1.2. Modelo do Paraso Terrestre que seamplia ao mundo inteiro 29

    1.3. Construdo sobre a proteo divina ededicao dos fiis 31

    1.4. Forma de aproximar os intelectuais e a classe alta 311.5. Sobre a orientao do mestre-de-obras Meishu-Sama 321.6. Que fosse realizado de maneira original, puro,

    ativo e trivial 371.7. Num projeto amplo e trabalho minucioso 391.8. Tornando possvel, o impossvel 401.9. Confiante em si mesmo 411.10. Centralizado na f em si 421.11. Difuso Mundial realizada pela

    expanso de belas construes material 431.12. O que se consegue pr em prtica com

    sinceridade, prudncia e atmosfera espiritual 43

    2. Esboo do Centro de alvo da mais alta aspirao 45

    2.1. Importncia 462.2. Sentido 462.3. Local 462.4. Habitante 472.5. Estrutura 482.6. Visualizao 492.7. Responsvel 49

    2.8. Recurso 50

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    3. Projeto da Lei Orgnica do Municpio da Nova Era 57

    PREMBULO 57TTULO I DO MUNICPIO 61

    CAPTULO I DA DEFINIO 61CAPTULO II DOS PRINCPIOS EDIRETRIZES FUNDAMENTAIS 61

    CAPTULO III DA FINALIDADE, FUNO E FORMA 63TTULO II DA ORGANIZAO DO PODER MUNICIPAL 64CAPTULO I DO GOVERNO 64CAPTULO II DO PODER LEGISLATIVO 72CAPTULO III DO PODER EXECUTIVO 79Seo I Gabinete do Prefeito 82Seo II Administrao 83Seo III Procuradoria 84Seo IV Sustentabilidade 88

    Subseo I Meio Ambiente 88Subseo II Trabalho 92Subseo III Finana 95

    Seo V Transmisso 97Subseo I Comunicao 97Subseo II Religio 102Subseo III Filosofia 111

    TTULO III DA POLTICA E ADMINISTRAO MUNICIPAL 113CAPTULO I DIVISO COLUNAS DA SALVAO 113Seo I Secretaria de Energia, Cincia e Tecnologia 113

    Subseo I Subsecretaria de Energia 113Subseo II Subsecretaria de Cincia 118Subseo III Subsecretaria de Tecnologia 120

    Seo II Secretaria de Agricultura, Indstria e Servio 121Subseo I Subsecretaria de Agricultura 121Subseo II Subsecretaria de Indstria 124Subseo III Subsecretaria de Servio 126

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    Seo III Secretaria de Arte, Lazer e Turismo 126Subseo I Subsecretaria de Arte 126Subseo II Subsecretaria do Lazer 130Subseo III Subsecretaria de Turismo 131

    CAPTULO II DIVISO GRANDES BENS 132Seo I Secretaria de Sade 132Seo II - Secretaria de Educao 135Seo III - Secretaria de Segurana 143

    Subseo I Subsecretaria de Defesa Civil,Pblica e Social 143

    Subseo II Subsecretaria de Habitao 150Subseo III Subsecretaria do

    Urbanismo 151Subseo IV Subsecretaria do

    Transporte 155

    Sntese 159

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    1. FONTE DE INSPIRAO

    1.1. Solo Sagrado uma obra de arte preparada por Deus.

    Desde a criao do mundo.Que poderia ser o Solo Sagrado seno uma grande obra

    de arte preparada por Deus quando criou o mundo?Deus preparou o Solo Sagrado de Hakone quando

    construiu o Cu e a Terra.Meishu-Sama comentava que a posio da Terra

    Celestial, pela altura das montanhas, era o local mais adequadopara se apreciar todo o panorama; quando se coloca os psnesse local, sente-se no Paraso, e com isso qualquer pessoaconcorda plenamente. E a indagava: o Solo Sagrado que Deuspreparou quando construiu o Cu e a Terra, se no for grandiosaObra de Arte feita por Deus, o que poder ser?

    1.2. Modelo do Paraso Terrestre que se amplia ao mundointeiro.

    Meishu-Sama diz que este modelo para oferecerdescanso sereno s pessoas exaustas.

    Estou construindo o prottipo do Paraso para que aspessoas exaustas deste mundo nele pudessem descansarserenamente.

    Gerando o nico osis da sociedade infernal de hoje emdia, e no, como pensam alguns, meros palacetes luxuosos.

    Como o ideal de nossa Igreja construir um mundo semdoena, pobreza e conflito, as pessoas que nela ingressamadquirem uma vida alegre e saudvel, cheia de harmonia eprosperidade. Todavia, para os que vivem no lamentvel infernoda sociedade atual, isso algo inconcebvel. Alm de negarem a

    concretizao desse ideal, eles pensam, naturalmente, que tudo

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    no passa de uma boa isca para iludir o povo. Pode ser tambmque, para essas pessoas, o prottipo do Paraso Terrestre queestamos construindo sejam meros palacetes luxuosos. O nossoobjetivo, no entanto, cultivar os nobres sentimentos dos

    homens, possibilitando-lhes oportunidade para se distanciarem,de vez em quando, da sociedade infernal de hoje em dia evisitarem terras paradisacas, que os envolvam nos arescelestiais de Verdade, Bem e Belo, fazendo-os sentir-se noestado de suprema alegria. Assim, evidencia-se a grandenecessidade da construo do prottipo do Paraso Terrestrepara o homem contemporneo.

    Se a sociedade continuar como est, crescer cada vezmais o nmero de pessoas de baixo nvel, de jovens degradados,e no haver um lugar sequer que no seja um viveiro para amaldade social. Por isso podemos afirmar que o nico osis domundo hodierno este prottipo do Paraso Terrestre. Se aspessoas compreenderem realmente a grandiosidade do nossosublime projeto, ao invs de nos censurarem, o que elas deverofazer manifestar seu inteiro apoio.

    Mas sim sublimidade e formosura do Supremo Cu.Projetamos o prottipo do Paraso Terrestre escolhendo

    locais maravilhosos, em Atami e Hakone, onde esto sendoedificados magnficos edifcios e jardins. Com a concluso dessasobras, pretendo mostrar ao mundo a sublimidade e formosurado Supremo Cu.

    Como uma maquete de uma construo a ser realizada:

    Como eu digo sempre, o Plano de Deus, no inicio daCriao, era extremamente limitado e foi se ampliandogradativamente at alcanar o mundo inteiro; realmente algoextremamente misterioso. Isso pode ser aplicado ao MundoMaterial. No caso de realizar uma ampla construo,primeiramente o homem faz uma maquete, para depois entrarna fase de execuo. Assim, devem pensar que a construo do

    Paraso Terrestre da Terra Divina, concluda nesta oportunidade,foi realizada objetivando a sua ampliao ao mundo inteiro.

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    1.3. Construdo sobre a proteo divina e dedicao dos fiis.

    Como foi em Atami:Por volta de 1948 ou 1949, logo no incio das obras do

    Templo Messinico, quando ainda no tinha sido efetuada acompra do terreno onde fica o atual Jardim das Ameixeiras, aspedras, a areia, o cimento e demais materiais necessrios construo dos muros eram carregados nas costas pelosdedicantes das proximidades onde hoje se encontra o Museu deArte.

    Meishu-Sama disse que iria construir uma rua que,passando defronte do alojamento Shinjin-Ryo, chegaria at oTemplo Messinico. Na ocasio em que ele nos fez vriasindagaes, perguntei-lhe: "E as terras que vamos retirar dolocal para onde levaremos?" Respondeu-me ele: "Voc noprecisa ficar apreensivo com o que acontecer no futuro. No sepreocupe com essas coisas, pois Deus est nos protegendo. Nahora oportuna, Ele proceder da melhor maneira. Naquelemomento fiquei perplexo com a sua resposta, mas, pouco

    depois, foi adquirido o terreno onde hoje se localiza o Jardim dasAmeixeiras. E tudo correu favoravelmente, como o trabalho deescavao das encostas, a remoo das terras etc.; as pedrasretiradas foram utilizadas para construir os muros nos arredoresdo alojamento Shinjin-Ryo.

    Posteriormente, sempre que necessitvamos de pedras,tirvamos daquelas proximidades e quando sobravam terras,

    infalivelmente surgiam locais para coloc-las.Assim, conclu que, realmente, Deus est nos

    protegendo, desde ento, acho bobagem preocupar-meantecipadamente.

    1.4. Forma de aproximar os intelectuais e a classe alta.

    Deus deseja salvar primeiramente as pessoasintelectuais e as da classe alta, mas elas, normalmente, no se

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    aproximam. O Museu de Arte, por exemplo, o melhor meiopara faz-las se aproximarem. Acredito que no h outra forma,alem desta, para reunir tais pessoas. E quando elas pisarem esteSolo Sagrado, acabaro unindo-se a ns espiritualmente, por

    isso, mesmo contra a vontade, surgir um motivo para seremsalvas.Naturalmente, este museu, a comear pela sua

    arquitetura, instalaes internas, decorao e tudo o mais, serconstrudo de acordo com a orientao de Deus; por isso,quando ele estiver concludo, apresentar resultadosabsolutamente especiais. Com a sua concluso, praticamenteestar terminada a construo do prottipo do Paraso da TerraDivina. No momento em que isso se concretizar, a Obra Divinaentrar em sua verdadeira fase de expanso. Mas nopararemos a. A construo do prottipo do Paraso de Atamitambm ter rpido progresso. Deus faz com que tudo seprocesse de acordo com a Ordem, esta a Verdade.

    Em 26 de junho de 1951: Devo esclarecer que existe umplano determinado que dentro de dez anos, a partir do corrente

    ano, ser estabelecido o alicerce do Mundo de Miroku, ou seja,do Paraso Terrestre.

    1.5. Sobre a orientao do mestre-de-obras Meishu-Sama.

    Intuio aguada e deciso rpida, onde tempo edinheiro no eram problemas; ruas e passagens dos pedestres

    no tinham retorno:Sobre a construo das ruas do Solo Sagrado da Terra

    Celestial, Meishu-Sama sempre comentava: "Como aqui o localem que se reuniro pessoas vindas de todo mundo, construamruas largas.

    A via ampla e magnfica que hoje passa ao lado do Montevem de Pedras (Sekiun-Dai, terreno que havia planejado para a

    construo do Museu de Arte), pela Colina das Azalias e que seliga ao Templo Messinico, obra tambm realizada com base

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    nas idias de Meishu-Sama. Para se chegar quele ponto, foramnecessrias repetidas correes.

    No incio, pela configurao geogrfica, parecia serimpossvel, mas o plano de Meishu-Sama estava firmemente

    definido desde o comeo. Essa rua, infelizmente, s foi concludaaps a sua ascenso.Desde o declive at a largura, tudo era feito sob a

    orientao de Meishu-Sama; assim sendo, s aps estender alinha demarcativa que solicitvamos a sua inspeo. Mas, noprincpio quando achvamos que o projeto era, de certamaneira, forado, ficvamos demorando na sua realizao e,assim, ele nos inquiria: "Aquele local ainda no est pronto?

    Muitas vezes, quando concluamos certa obra, aps fazere refazer at chegar ao ponto que achvamos ideal, notvamos,ao trmino, que o que havamos conseguido era apenas o queMeishu-Sama havia dito anteriormente.

    Dessa forma, ele realmente possua uma intuio muitoaguada e sua deciso inicial era rpida. Mas, como a nossamente no era muito esclarecida, havia casos em que no

    conseguamos seguir fielmente sua orientao. Para Meishu-Sama, tempo e dinheiro no eram problemas; mas ns noconseguamos pr isso na cabea e acabvamos por demorar,respondendo apenas: "Ainda no terminamos."

    Aps refazermos duas ou trs vezes, a obra ficava talcomo ramos orientados, no incio, por Meishu-Sama.Realmente, eram fatos surpreendentes.

    Para construir as ruas, por exemplo, ele no gostavadaquelas que tinham retorno; mesmo as passagens parapedestres eram projetadas de tal forma que aquele eraomitido.

    Cortava cerejeira que fazia sombra sobre o telhado daentrada do Palcio de Cristal.

    Na entrada do Palcio de Cristal, havia um esplndido p

    de cerejeira silvestre, cujo tronco media cerca de 60 cm dedimetro.

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    Meishu-Sama j havia determinado a posio, altura eque lado para onde o Palcio de Cristal deveria estar voltado.Mas, aps termos levantado a estrutura, observamos que acerejeira fazia sombra sobre o telhado da entrada.

    Comunicamos o fato a Meishu-Sama, que afirmou: Noimporta, corte. O que atrapalha no tem jeito, e insistia naderrubada da cerejeira. Mas, por outro lado, sua esposa Nidai-Sama pedia: Por favor, no corte.

    Fiquei constrangido, mas, um dia, Meishu-Sama disse: agora! Corte antes que minha esposa veja. Ento, finalmente,cortamos.

    Parece que Nidai-Sama percebera, entretanto, s apsum ms, ela perguntou: O que aconteceu com aquelacerejeira? Meishu-Sama ria, olhando para mim.

    Indicava como local ideal para se avistar a letra Da, o queseria em frente ao seu sepulcro.

    Por volta do vero de 1954, Meishu-Sama recomendou-nos que fizssemos um jardim que, visto do jardim do Templo daLuz do Sol, possibilitasse divisar o Solar da Montanha Divina

    acima dos ps de bordo.Imediatamente compramos mais ou menos cem ps e no

    outono os plantamos, provisoriamente, no terreno localizadoabaixo da Colina Komyo.

    Entretanto, por acatar o desejo de Nidai-Sama, que disse:Mesmo as rvores comuns, gostaria que as conservassem noque for possvel", o referido jardim acabou no sendo feito.

    Posteriormente, Meishu-Sama voltou a Atami e,novamente, pediu ao jardineiro a construo do jardim debordo. Ele prprio planejou ir a Hakone para selecionar asrvores comuns que iria cortar e as que iria deixar, mas, apsadiar vrias vezes, ele acabou partindo para o Mundo Espiritual,no ano seguinte, em fevereiro.

    Ele tambm disse: "O local ideal para se avistar a letra

    Dai, que fica na montanha oposta, onde existe um grande pde olmo" (em frente ao atual Sepulcro Sagrado) e que: Quando

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    forem preparar o terreno da colina, devem tomar por base aaltura do p de olmo."

    Escolhia azalias, cerejeiras, ameixeiras que do frutos,bem como as pedras volumosas.

    Aconteceu numa tarde. Recebemos, repentinamente, ocomunicado do escritrio que ficava em frente estaoferroviria de que o carro de Meishu-Sama estava se dirigindo aoSolo Sagrado da Terra Celestial.

    Imediatamente, fomos buscar as almofadas e esperamosa sua chegada no Monte Paisagem (Keikan-Dai).

    Logo a seguir, o carro chegava montanha, buzinando.Desceram do mesmo, Meishu-Sama, Nidai-Sama, a filha e a tiado casal. Meishu-Sama aps ouvir, um a um, os relatos dojardineiro e orientar sobre o servio a ser feito, dirigiu-se aoMonte Paisagem. Depois de fazer reverncia aos dedicantes,agradeceu aos que ali vieram receb-lo e alegrou-se com oadiantado andamento das obras nas proximidades do Montelmpido (Seissei-Dai).

    Depois, ele desceu at a Colina do Mirante e andou pela

    rua recm-construda. Desta, que fica na parte inferior doreferido Monte, Meishu-Sama olhou para onde seriam plantadasas azalias e perguntou ao jardineiro:

    - Ser que possvel plantar as azalias ainda este ano?- Acho que ser um pouco difcil, mas at a primavera do

    prximo ano, creio que ser possvel.- Temos que conseguir as azalias que sero plantadas

    aqui e tambm as que iremos plantar no futuro em Hakone,mas...

    - Em Ito h cerca de dois mil ps de azalias bons, creioque o transporte fica at mais fcil do que trazer de Hakone.

    - Quais so os tipos que existem por l?- H uma grande variedade, at as que no encontramos

    em Hakone.

    - Est timo. Compre-as imediatamente.

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    - E quanto s cerejeiras que sero plantadas ali embaixoencontramos alguns ps muito raros...

    Aps essas conversas, Meishu-Sama dirigiu-se ao Jardimdas Ameixeiras, e indagou ao jardineiro:

    - Essas ameixeiras do frutos, no ?- Sim, as ameixeiras dos jardins da cidade de Atami so asque s do flores, mas as daqui (Solo Sagrado da Terra Celestial)todas do frutos.

    - Realmente, precisa ser ameixeiras que do frutos, poiselas, ao contrrio das outras, so perfumadas.

    No final, dirigiu-se parte mais baixa, ao local prximo doescritrio da construo, onde as azalias estavam plantadasprovisoriamente, e perguntou ao jardineiro:

    - Futuramente, construiremos aqui uma grande lagoa emestilo chins, portanto, precisaremos de pedras volumosas. Serque temos?

    - Sim, mas creio que em vez de trazer do MontePaisagem, seria mais fcil trazer de outro lugar...

    - Ah, ento, faa assim.

    E entrou, despreocupadamente, no carro.O Mestre se incomodava com a desobedincia.Uma pessoa de memria fraca fcil de curar, mas as

    que no so obedientes que me causam maior incmodo. Porexemplo, na construo, h pessoa que no fazem conformeinstruo. Ento, ordeno que refaam e elas fazem justamente ocontrrio. Fazem e refazem diversas vezes. realmente um jogo

    de pacincia. Dependendo do caso, desisto e deixo assimmesmo.

    Chegava a substituir jardineiro profissional por dedicanteamador em relao a jardim.

    Certo dia, no Solar da Montanha Preciosa, Meishu-Samaordenou ao jardineiro: Pode esta rvore. Entretanto, sendoum profissional, ele no conseguiu podar com entusiasmo,

    conforme a instruo que recebera.

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    A, Meishu-Sama virou-se para um dedicante e disse:Pode voc. Este, como no era jardineiro, podou-aimediatamente, tal como lhe foi dito. Meishu-Sama, vendo-o,disse: Voc timo, pois age com obedincia.

    Tambm entre as ervas do jardim havia as que podiamser arrancadas e outras que no. Meishu-Sama ficava mal-humorado quando algum, se mostrando muito prestativo,arrancava todas. Tudo deveria ser feito conforme a ordem deMeishu-Sama.

    Ainda que a pessoa se julgue com capacidade pararealizar algo, ela deve fazer docilmente aquilo que eu digo parafazer. Agindo-se assim, conseguem-se resultados magnficos.

    Voc trabalha bem demais e por isso o trabalho no ficabom. Aqueles que no conhecem o servio de jardinagem ouqualquer outro, fazem conforme eu digo para fazer, nem oconhece, executa-o de acordo com a sua prpria cabea. Issono bom.

    1.6. Que fosse realizado de maneira original, puro, ativo e

    trivial.

    Estou dispondo-as conforme a Orientao Divina, nome submetendo s tradicionais formalidades relativas a jardins.No me baseio em modelos; estou construindo este jardim numestilo totalmente novo.

    Baseiar-se sem imitar.

    Como eu dedicava na construo do Solo Sagrado(principalmente na plantao das rvores nos jardins), muitasvezes recebia orientao direta de Meishu-Sama. Ele me dizia:"No imite os outros. Na construo, deve sempre introduziralgo diferente e original." Assim sendo, ele mesmo nosapresentava, freqentemente, idias novas.

    Por exemplo, o Jardim das Ameixeiras e a Colina das

    Azalias do Solo Sagrado da Terra Celestial foram elaborados,baseados nas pinturas do estilo "Rimpa", muitssimo apreciado

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    por Meishu-Sama e do qual faziam parte os pintores Koetsu,Sotatsu e Korin. Na construo da Colina das Azalias, eleinstruiu-nos: "Faam de tal modo que, vista de qualquer ngulo,parea redonda e tambm um tapete de flores estendidas."

    Com relao colina que fica atrs do Palcio de Cristal,Meishu-Sama disse: "No h nenhuma graa em plantar gramas,portanto, plante bambu-anao." E, como se v hoje, assim foifeito.

    Substituir sua alimentao em prol de terminar o quantoantes a construo do Solar da Contemplao da Montanha.

    Aps o trmino da guerra, a construo do Solar daContemplao da Montanha (Kanzan-Tei) estava sendoativamente realizada. Eu dedicava oferecendo arroz ao SoloSagrado todos os meses. Entretanto, por mais que levasse,Meishu-Sama sempre se alimentava de outro produto.

    Um dia ele nos disse: "Estou me alimentando,diariamente, com um substitutivo do arroz. No que estejafaltando, mas, no momento, estamos construindo o Solar daContemplao da Montanha e Deus deseja que o termine o

    quanto antes. Por mais que pague em dinheiro, os trabalhadoresno querem trabalhar, mas, se oferecemos arroz, eles vm.Como prometi dar 800g de arroz por dia a cada um, estoucomendo outrascoisas." Naquele momento, senti ser aquilo umato irreverente da nossa parte.

    Vistas esplndidas com coisas triviais a fim do conjuntono se tornar montono.

    Durante a construo do Solo Sagrado da Terra Celestial,Meishu-Sama ia diariamente montanha onde estava sendorealizada a obra para fiscalizar o seu andamento e eu sempre Oacompanhava. Lembro-me, cada dia, das suas inmerasexplicaes sobre o seu belo e grandioso projeto. Tambm ofato dele fazer reviver cada rvore e cada planta adormecidas,com toda a energia e vigor, foi uma realidade que recordo com

    profunda emoo.

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    Certo dia, no alto da montanha, perguntei a Meishu-Sama:

    - Ser que no h algum meio de evitar aquela vista dacidade, l embaixo?

    Ento Meishu-Sama me disse:- Aquilo tambm necessrio. Por existir a cidade queh o realce no todo. Isto , se houver apenas vistas esplndidas,sem coisas triviais, o conjunto torna-se montono.

    Realmente. Observando se uma pintura "nanga" (obrachinesa que retrata com tinta-carvo as paisagens, flores epssaros) verifica-se que, mesmo numa paisagem isolada,geralmente existe nela uma casa. Conscientizei-me de que essepequeno detalhe que mostra a existncia do homem quesalienta ainda mais a pureza da paisagem.

    1.7. Num projeto amplo e trabalho minucioso.

    Falou que o jardineiro deveria acompanhar a obra desdeo incio.

    Ao ser chamado pela primeira vez ao Solar da Montanhado Leste (Tozan-So), em Atami, fui pensando: "Como ser apessoa que comprou aquela manso?" (At ento, ela pertenciaao Sr. Kamessaburo Yamashita e eu era o seu jardineiro). Porm,naquela ocasio, voltei para casa sem conseguir captar agrandiosidade de Meishu-Sama.

    Mais tarde, quando ouvi na montanha (atual Solo

    Sagrado da Terra Celestial) sobre o projeto de Meishu-Sama,senti, pela primeira vez, que ele no era uma pessoa comum.

    Eu tambm, como jardineiro profissional, manifestava aminha opinio, sem reservas, mas Meishu-Sama sempre meouviaquieto e respondia apenas: "Est bem, est bem."

    Nesses casos, em geral, as pessoas dizem: "Mesmofalando assim..." Entretanto, ele escutava com ateno at

    mesmo um simples jardineiro como eu.

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    Meishu-Sama percorria aquela montanha de tamancos.Como eu usava "jikatabi" (calado de tecido com sola deborracha), perguntei-lhe: "No h perigo?"; respondeu-me:"No! e, mostrando-se preocupado comigo, retrucou: "E voc?"

    Na poca, Meishu-Sama assistia sempre a filmes no Solarda Montanha do Leste, com os dedicantes. Mas, certo dia, saiusorrateiramente durante a sesso e foi ao Solo Sagrado da TerraCelestial. E, pedindo para gui-lo, andamos juntos pelamontanha. Soube, posteriormente, que, quando o filmeterminou os dedicantes sentiram sua falta e passaram a procur-lo, alvoroados.

    Certo dia, no Solar da Montanha do Leste, disse-lhe:"Como sou jardineiro, virei quando a obra estiver concluda.Ento, ele falou: "No. Voc deve acompanhar a obra desde oincio. Vindo aps a concluso, no conseguir realizar um bomtrabalho." Com aquelas palavras acho que ele queria dizer que oprojeto deve ser amplo e o trabalho, minucioso.

    Seja como for, o fato de ter conhecido pessoa toelevada como Meishu-Sama, foi para mim uma glria, felicidade

    de uma vida inteira.

    1.8. Tornando possvel, o impossvel.

    O atual lugar de descanso para os fiis do Solo Sagradoda Terra Celestial era antigamente um vale profundo em que aparte mais baixa atingia at dezoito metros.

    Para construir o Templo Messinico, foram retiradasterras da encosta que serviram para tapar o referido vale. Aquantidade foi exata - no sobrou nem faltou. Assim, como se vhoje, o local de descanso tornou-se um terreno plano com umarea de 3.300 m. Meishu-Sama disse: "Isso que tornarpossvel, o impossvel. Sejam terras ou pedras, o que surge aquiso materiais de utilidades imediatas."

    Recordo-me que essas palavras foram ditas por volta doano de 1953.

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    1.9. Confiante em si mesmo.

    Deixava perguntar no incio at entender bem o quefazer, e no deixava perguntar nada no fim apenas que dissesse

    j terminei.O projeto de construo do Templo Messinico,naturalmente, foi feito por Meishu-Sama. Ele refez a planta erealizou reunies de estudo sobre o plano geral de edificaodiversas vezes.

    Uma ocasio, quando levei a planta do TemploMessinico, ele ficou muito contente e, mesmo havendo muitaspessoas na sala de visitas do Solar da Nuvem Esmeralda, deixou-as esperando para poder atender-me.

    At mesmo para ter uma idia do tamanho da coluna, elepedia ao carpinteiro que fizesse uma amostra com tbuas eperguntava-me, meticulosamente: "Ser que desse tamanho?"Meishu-Sama tinha um senso de medidas muito aguados efiquei surpreso ao constatar que sua viso era mais precisa doque a nossa medida calculada com rgua. Mesmo em se

    tratando da altura de uma coluna, se divergisse um pouco, logoele descobria.

    Meishu-Sama no dava instrues muito minuciosas;uma vez confiado o trabalho, ele no dizia mais nada. As pessoasem geral, normalmente, mesmo aps darem uma tarefa aalgum, interrompem, dizendo se deve ser desta ou daquelamaneira. Entretanto, quando ele nos incumbia de algo e

    aceitvamos, dizendo apenas: "Sim, senhor", geralmentecometamos erros. Por mais que fssemos repreendidos, o nossodever era perguntar-lhe at entender bem. Por exemplo,quando a altura j estava determinada, s solicitvamos suainspeo aps estender a corda na referida altura.

    Meishu-Sama nos dizia sempre: "Faam exatamentecomo digo e basta." H um episdio interessante a respeito

    disso.

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    No adiantava perguntar-lhe "Assim est bom?", depoisde concludo o trabalho. Quando, depois de plantar uma rvore,por exemplo, perguntvamos: "Plantamos assim, o que o senhoracha?, infalivelmente, ele nos respondia: "Refaa."

    O fato de fazer tal pergunta era sinal de falta deconfiana em si prprio e significava tambm que noestvamos de acordo com a vontade de Meishu-Sama. Se haviaconvico, bastava dizer: "J terminei." No conseguir evitar apergunta O que o senhor acha?" quer dizer que noconfivamos em ns mesmos e no estvamos agindo conformeo seu desejo.

    Eu tambm, depois que compreendi esse fato, passei ano lhe perguntar mais. Se agamos segundo a sua orientao,no ia por que indagar.

    Se apenas comunicvamos o trmino do trabalho,Meishu-Sama o vistoriava, dizia "Est bem" e ia embora. Issosignificava a sua aprovao. Caso no gostasse, ele logo dizia:"Refaa.

    1.10. Centralizado na f em si.

    Visitando-o, seu esprito secundrio enfraquece. Eis o quedisse Meishu-Sama:

    Quando uma pessoa visita, uma vez que seja, este SoloSagrado pisando o seu solo e contatando com sua vibraoespiritual o seu esprito secundrio, responsvel pelos

    pensamentos vis, enfraquece.Desta forma, por mais que uma pessoa deteste Deus,

    gradativamente, um dia, despertar para a f. Quando seconhece o Solo Sagrado, ao recordar-se dele ou lembrar-se demim nas ocasies oportunas, poder receber mais luz atravs doelo espiritual que nesse momento se revitaliza.

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    1.11. Difuso Mundial realizada pela expanso de belasconstrues material.

    E no em locais apertados de forma modesta.

    totalmente diferente daquelas religies antigas queesto instaladas em locais apertados e desenvolvem suasatividades modestamente. Antigamente, essas religiesconstruam igrejas e templos magnficos, mas isso s aconteciadepois que elas alcanavam certa expanso. No inicio, realmenteelas no davam muita ateno a esse ponto. Na IgrejaMessinica Mundial, entretanto o procedimento diferente. Athoje, tinha-se como principio salvar todos os seres vivos, mas naIgreja Messinica Mundial o essencial a construo do ParasoTerrestre. Assim como a essncia da nossa Igreja estestabelecida dessa maneira, devemos tambm desenvolver aconstruo material. Por esse motivo, medida que o TemploMessinico for sendo concludo, haver grande expanso daIgreja no somente no Japo, mas tambm no exterior.

    Porm, partir do menor possvel.

    Por exemplo, no caso de abrir uma nova Casa deDifuso, no inicio, deve ser a menor possvel. Tal como o serhumano, que nasce beb e torna-se adulto, e tambm como assementes das plantas que, depois da germinao, soltam as suasfolhas, crescem e se desenvolvem. Dessa forma, as razes seexpandem e a rvore no seca. Essa a realidade da GrandeNatureza.

    1.12. O que se consegue pr em prtica com sinceridade,prudncia e atmosfera espiritual.

    Sinceridade gera proteo divina; prudncia, a foradivina fica acima da fora humana; atmosfera espiritual produzresultado, mas ela depende da linhagem padroeira desse local e

    das atividades dos antepassados.

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    Interlocutor: Por favor, ensine-nos a maneira maiseficiente de fazer a difuso pioneira em locais longnquos.

    Meishu-Sama: No h uma forma especialmentedefinida. O fundamental possuir o makoto. Quem possui maior

    "makoto", a proteo Divina maior, e, como o esprito atuaativamente, possvel obter melhores resultados. A pessoajamais deve se precipitar. Se isso acontecer, a fora humana ficapor cima e acaba provocando o efeito contrrio. Tambm, aexistncia ou no de resultado numa regio depende daatmosfera espiritual clara ou escura do local; isso causa grandeinfluncia. Muitas vezes, depende da linhagem do padroeirodesse local. Depende tambm da fervorosa atividade dosantepassados. A pessoa deve empenhar-se ao mximo eentregar o restante nas mos de Deus. Na parte de Deus, tudodepende do tempo certo e da ordem. Em muitos casos necessrio desenvolver a difuso primeiramente numdeterminado local, seno ser impossvel realiz-la em outro.Muitas vezes o pensamento de Deus difere do pensamento dohomem. Como o homem desconhece isso, quando as coisas no

    correm bem, logo comea a precipitar-se. importanteobservar-se com ateno esse ponto.

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    2. ESBOO DO CENTRO DE ALVO DA MAIS ALTAASPIRAO

    O modelo do Paraso Terrestre a Cidade da Nova Era.Meishu-Sama diz: No sentido de construir o Paraso Terrestre, aIMM ir edificar, inicialmente, o prottipo do Paraso Terrestre. como se fosse uma semente de fruta, a polpa em si o mundoe a semente, o seu centro. E a realizao de diversas coisas nomundo se processa pela mudana da menor parte, que asemente. Dessa forma, como quando se joga uma pedra num

    lago, formam-se crculos concntricos. A coisa funciona assim, epara transformar o mundo em Paraso preciso mudar opequenino centro das coisas.

    Em uma das reminiscncias sobre Meishu-Sama conta-se:Em 1950, quando houve a perseguio religiosa, odesenvolvimento da difuso ficou estagnado. Isso era como ocair das ptalas para dar origem ao fruto, e Meishu-Sama disse:

    Deus havia me informado sobre isso. Nessa poca, perguntei-lhe: Ouvi dizer que, num futuro muito prximo, ser concludoo Paraso Terrestre e eu creio nisso. Mas observando a situaoatual, fico atormentado pela contradio. Ser realmentepossvel a concretizao do Paraso Terrestre em to poucotempo?. Meishu-Sama respondeu-me: Tudo isso est sendoorganizado por Deus. Eu tambm tenho dignidade humana, esinto-me bastante desapontado por no estar fazendo nada,sofrendo interferncias e equvocos. Tambm me desperta osentimento: Espera e vers!. Mas isso se parece com o fato doser humano dormir com as janelas fechadas e, mesmoamanhecendo, no saber abri-las. Se o fizer de uma s vez agora,a sua vista ficar ofuscada. Estou desenvolvendo a Obra Divinadessa forma. s comear, que tudo se realizar rapidamente.

    Desde a juventude Meishu-Sama deplorou as condies

    infelizes da sociedade e se preocupou profundamente com o

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    melhoramento do mundo. Anos antes de fundar a IgrejaMessinica Mundial, ele pensou em publicar um jornal queservisse, at certo ponto, para esclarecer as pessoas e prepararo caminho para a reforma do homem. Isso indica que, mesmo

    naquela poca, ele estava decidido a, de alguma maneira, ajudara humanidade.Ele mesmo diria:Quando eu era jovem, apesar de ser ateu, sempre tive o

    desejo de melhorar a sociedade, Achando que, para isso, nohavia meio mais eficaz do que uma empresa jornalstica, fizvrios pesquisas e fiquei sabendo que, naquela poca precisariade mais ou menos um milho de ienes.

    2.1. Importncia.

    Cidade da Nova Era uma Vontade de Deus revelada Meishu-Sama:

    Esta foi uma revelao recebida de Kannon-Sama eainda algo para o futuro, mas um dia a Igreja Kannon

    construir uma cidade.

    2.2. Sentido.

    Este o Mundo Komyo, o prottipo do ParasoTerrestre, construirei um local como este e o mostrarei a todasas pessoas do mundo. E, ento, cidades do mundo inteiro se

    espelhariam neste local.

    2.3. Local.

    Meishu-Sama, alm de dizer o tamanho de 40 km por 40km, coloca a possibilidade de constru-la perto da China, bemcomo uma no Japo:

    Talvez consigamos construir um pequeno pas. Sendoassim, talvez consigamos estabelec-lo prximo da China.

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    Naturalmente, construiremos um tambm no Japo.Ele tambm condiciona que este local seja atravs de um

    ambiente belo, pois, os sentimentos dos cidados tambm setornaro belos, e os crimes e os acontecimento desagradveis

    diminuiro, o que, consequentemente, se tornar um dosfatores determinantes do Paraso Terrestre.

    2.4. Habitante.

    Ele fala no morador como a meta a ser alcanada, ouseja, em residentes de seguidores de sua filosofia, isto , numacidade paradisaca.

    "Deus, em outras palavras, o ser perfeito. Portanto,dependendo do seu esforo, o homem tambm pode tornar-sedivino. Requer-se um dia-a-dia de esforo para nos acercarmos,a cada passo, do ser humano perfeito ou da perfeio de carter,noutras palavras. Por ser humano perfeito entendemos aquelecuja ossatura a Verdade (...) e a carne o dia-a-dia. o Homemque, abrigando no ntimo um esprito firme que no se rende

    nem ao mal nem s sedues, sejam quais forem, dono deuma grandeza de alma na medida do firmamento e do mar. Nassuas palavras e atos adequados ao momento, lugar e posio rege-se pela flexibilidade. Procede de modoextraordinariamente verstil, sem a nada se apegar. Respeita asregras, repugnando-lhe a indolncia. A todos ama e, no tratocom o semelhante, ameno como os dias de primavera e

    outono. Sem pender para extremos, faz por ser simptico.Gentileza e humildade so princpios pelos quais se conduz. Eledeseja a felicidade alheia e segue sempre em frente trazendoconsigo a f de esgotar os recursos possveis e deixar o resultadoa cargo da divina Inteligncia.

    Muito embora no se possa esperar a perfeio natotalidade, o esforo para aproximar passo a passo deste ideal

    o ato mais nobre e sublime da criatura humana. Algum assim um ser verdadeiramente feliz, que sente a razo de viver. A

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    comunidade de pessoas como esta ser nem mais nem menosque o Paraso Terreno."

    "A condio bsica da construo do Paraso Terreno lema da nossa Instituio consiste, antes de tudo, na elevao

    individual; consiste em adquirir qualificao como habitante doparaso. Caso aumente o nmero de seres humanos como estes,veremos, sem dvida, a concretizao do Paraso terreno, j queo mundo a coletividade de indivduos."

    "Como sabem, a meta da nossa Instituio construir omundo isento de doena, pobreza e conflito. Pensando bem, aprincipal causa dessas trs grandes calamidades acha-se, semdvida, no carter selvagem que ainda resta no ser humano.Portanto, o despertar para esse ponto e a eliminao de talcarter que iro permitir o nascimento do mundo da verdadeiracivilizao."

    2.5. Estrutura.

    O Meishu-Sama, calcado na situao existente, preza

    alguns ncleos da sociedade, como as instituies culturais e osmeios de transporte, mas abomina outros, como o hospital, adelegacia e o tribunal.

    Nos nossos hospitais, os doutores ficaro em um nvelabaixo, ou seja, quem tiver o ttulo do nvel avanado, seposicionar acima daqueles que possuem ttulos universitrios.Como um dos preceitos para se tornar um doutor, est a f, ela

    deve ser uma pessoa de f. Por isso o diretor de um hospital,deve, obviamente, ter uma tcnica superior, boa personalidade,conduta exemplar e outras caractersticas neste sentido.

    Por isso, para que possamos construir um mundo isentode doentes, basta que o nmero de mdicos messinicoscresa e que ensinemos como no ficar doente. De que formafaremos isto? Fazendo com que as pessoas leiam os nossos

    livros. Neles apresentaremos os equvocos cometidos por todosos mtodos de tratamento de sade como tambm, os dos

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    mtodos de higiene e sanitarismo e ensinaremos o verdadeiromtodo. Basta que as pessoas o compreendam e o pratiquemconforme ensinamos. Futuramente escreveremos esses livros efaremos com que sejam lidos por toda a sociedade e quanto

    mais aumentar o nmero de mdicos messinicos, melhor. Istono nada complicado e to pouco estranho. Os mdicosmessinicos esto divididos em trs nveis, como foi orientadopor Kannon (...) No futuro, construiremos vrios hospitaismessinicos onde esses mdicos atuaro. Os mdicos do nvelmais avanado, que correspondem aos doutores da sociedadeatual, podero ser os diretores desses hospitais. A primeiraturma do nvel intermedirio dever ser composta por cemmdicos, a segunda por mil e a terceira por dez mil. Quandoformarmos dez mil pessoas de nvel intermedirio as doenassero extintas do Japo, inclusive as graves e as contagiosas.

    2.6. Visualizao.

    O que o Mestre assinala o transtorno de se transformar

    uma cidade atual em uma cidade da nova era:Naturalmente, para transformarem uma cidade atual

    num local como esse deveramos reformar e quebrar muitacoisa, o que seria um transtorno.

    2.7. Responsvel.

    Meishu-Sama diz que o fato indito de construir umparaso terrestre sua misso:

    Como sempre tenho dito, o meu principal objetivo aconstruo de um mundo onde no haja pessoas doentes. Aconstruo deste mundo um fato indito que ningum, desdeo incio dos tempos, jamais conseguiu realizar. Alis, no tentourealizar. Na verdade, se no possuir uma fora muito grande no

    possvel consegui-lo. Esta a primeira vez que algum o far.Desde a Antigidade, nem as pessoas mais ilustres, nem mesmo

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    Buda, Cristo, Nitiren, Shiran ou outros grandes sacerdotesbudistas no o fizeram.

    Consequentemente de uma organizao empreendidapor si: Por isso a Igreja Kannon construir este local.

    2.8. Recurso.

    Normalmente, mesmo que no me fosse possvelreceber ajuda do governo, no haveria nenhum problema emreceber ajuda do municpio e de entidades privadas. Mas eu noquero isso, porque, recebendo esse tipo de ajuda, no podereiagir com firmeza, do jeito que eu penso. Alm disso, por setratar de um empreendimento que no visa obteno delucros e por ser um planejamento novo de grande porte, semexemplo igual, quero demonstrar toda a minha originalidade, talcomo os artistas fazem com as suas obras.

    uma ao constante na existncia da obra de Meishu-Sama, quando ele mostra como repensar a medicina:

    Em seguida, avanaremos ao exterior. Hospitais

    messinicos sero construdos em todos os pases do oriente edo ocidente. Curaremos as enfermidades de todos os ocidentais.Como os mdicos messinicos cura muito mais que a ocidental,pouco a pouco esta ir desaparecendo do mundo. Por isso, sealguns dos senhores tiverem algum na famlia que estcursando medicina, diga-lhe para atuar enquanto h tempo.

    Bem, em relao formao das dez mil pessoas, digo

    que devemos incluir os mdicos tambm. Quando construirmosos hospitais, empregaremos os doutores e pesquisadores, pois,assim poderemos tranqilizar as pessoas que confiam nosmdicos e tambm ensinaremos a eles o nosso mtodo,mostraremos o quanto ele eficaz, ou seja, os formaremos.Acredito que precisamos propagar o nosso mtodo aos mdicos.

    Outro dia, estvamos conversando sobre a preveno das

    doenas contagiosas, na unidade de Koji e fiquei sabendo que oDr. Kasana, do Hospital Keio, declarou que no possvel curar

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    as doenas atravs da medicina atual e, por isso, o mundo damedicina est pesquisando formas para preveni-las. Comopodemos ver, os prprios mdicos esto comeando a tomarconscincia de que a medicina atual no cura. Enfim, a tendncia

    em direo ao movimento messinico est se tornando cada vezmaior.O recurso pessoal conta com a juventude com sua filiao

    e lar.Sobre a Filiao.1) A deseducao dos filhos conseqncia da

    deseducao dos pais.Atualmente, o mau comportamento das crianas tida

    como um problema social, mas parece-me que ainda no lhe foiatribuda nenhuma soluo adequada. As variedades de teoriasde preveno contra a deseducao que vemos atualmenteainda so muito superficiais e extremamente lamentvel quenenhuma delas toque no mago do problema. Escreverei omtodo de preveno absoluta no qual acreditamos.

    Antes de tudo, preciso deixar bem claro onde est a

    causa fundamental do problema. Para isso preciso pensar narelao entre pais e filhos. Em termos claros, se o pai o troncoda rvore, o filho o ramo. Por conseguinte, os esforos e asmedidas que so feitos na tentativa de no deixar apodrecer oramo, esquecendo de cuidar do tronco, so como colocar o carroantes dos bois. A condio bsica para a soluo do problema saber perfeitamente que as causas da deseducao dos filhos

    esto nos pais.2) Atento na educao mais do que na instruo.Como o jardim era imenso, num vero, Meishu-Sama o

    cedeu para a instalao de uma escola ao ar livre. Ele davapousada s inmeras crianas naquele, espao, e dispensava-lhes toda ateno e cuidado. Observando essa sua atitude, sintoque ele no se preocupava muito quanto s notas obtidas pelos

    filhos nos estudos; contudo, em se tratando da educao, eramuito atento.

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    3) Primognito deve ser considerado.Em Hozan-So, eu vivia num aposento separado do de

    meus pais, por isso, encontrava com eles s na hora doscumprimentos ou das refeies. Portanto, aguardvamos o

    domingo ansiosamente porque neste dia, ns, os irmos, nosreunamos no quarto de nosso pai e recebamos a "semanada.Ele abria a carteira e distribua o dinheiro a cada filho. Eu recebia5 "sen" (3), meu irmo mais velho, 20 sen", e minhas irmsmais velhas, cerca de 15 "sem. Desse modo, a quantia que cadaum recebia era de acordo com a idade. Hoje, sinto que aquelaera a sua maneira de agir, respeitando muito a ordem.

    4) Mas no para reinar absoluto.Soube que Meishu-Sama e meu marido (irmo mais

    velho de Meishu-Sama) divergiam muito em suas opinies.Portanto, quando viviam juntos, muitas vezes, entravam emdiscusso acirrada. O pai quem sempre intercedia, dizendo:Takejiro, j basta. Voc fala demais, seja mais moderado." Comomeu esposo no conseguia vencer Meishu-Sama nosargumentos, recorria logo violncia.

    Meishu-Sama afirmava constantemente: " engraada amaneira de se diferenciar o mais velho do mais novo. irmomais velho s porque nasceu primeiro, errado dizer que temmais direito por esse motivo. (...) mas no preciso ficarretrado s por ser mais novo." Assim, discutiam at tarde danoite.

    Antigamente, o irmo mais velho era tido como absoluto,

    portanto, acho que a reao de Meishu-Sama era contra essadiferena de tratamento.

    5) Os jovens devem criar seus ideais pelosensinamentos.

    De agora em diante, os jovens devem estudar bem osEnsinamentos. Se no criarem os seus ideais atravs dosEnsinamentos, no conseguiro efetuar bons trabalhos.

    6) As crianas devem agir livremente por ter seusprprios sentimentos.

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    Meishu-Sama tinha por principio deixar seus filhos agirlivremente. Entretanto, mesmo que no falasse, sabamos quepossua um caloroso sentimento paternal que eu logo percebiapor ser, desde criana, de natureza muito sensvel.

    Como pai, ele jamais procurava impor sua autoridade, erespeitava a nossa opinio, dizendo. "As crianas tm os seusprprios sentimentos."

    Naquela poca, quis muito ter uma motocicleta, e antesde pedir a Meishu-Sama que a comprasse, fui tirar a carteira dehabilitao. Como no tinha coragem de falar, solicitei minhame que intercedesse por mim. Meu pai, ento, atendeu meupedido, dizendo que como eu j havia providenciado a carteira,no havia mais jeito.

    7) Devem ser advertidas severamente antes de quasefazerem travessuras, aps a mesma, s chamar a ateno.

    Meu pai tratava com muito cuidado no s as peas dearte, mas tambm os demais objetos de uso dirio. Ele chamavaa nossa ateno severamente quando, por travessura, quasequebrvamos ou trincvamos os utenslios. Mesmo assim, sem

    ouvi-lo, houve ocasies em que, por traquinice, quebrvamos outrincvamos algo. Todavia, estranhamente, ele no nosrepreendia severamente - s chamava a ateno. Geralmente,os pais advertem os filhos s depois que eles quebram algumacoisa, mas meu pai, ao contrrio, fazia-o antecipadamente.

    8) Cumprimentar seus pais.Na vida cotidiana, meu pai no era to severo a ponto

    de nos sentirmos constrangidos, mas nos levava naturalmente aagir de forma correta.

    Como vivamos separados, s vezes, eu no ocumprimentava. Ento, quando me encontrava com ele, erarepreendido para que, pelo menos, o saudasse. Assim, eutambm fazia o possvel para cumpriment-lo.

    9) Fumar s aps os trinta anos.

    Por volta dos 21 anos, quando comecei a fumar, meu paidisse que ainda era cedo. Ele me contou que havia decidido que

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    no fumaria at os 30 anos, e assim procedeu.Os jovens de hoje, aps atingirem a maioridade,

    consideram adultos e querem agir como tal. Mas meu pai medisse. Mesmo tendo chegado idade adulta, espiritualmente

    falando, ainda criana. Portanto, um atrevimento vocquerer fumar aos 21 anos. Ainda no o momento."10) Criar aps fazer cpias.Uma vez, quando lhe mostrei a pintura que fizera de

    uma mulher famosa, ele me perguntou severamente: "Isso pintura de uma beldade?" Nesse momento, minha meapareceu e consolou-me, dizendo. "Seu pai no est criticando apintura, mas o seu sentimento. Portanto, no fique aborrecido.

    Certo dia, cheguei a discutir com meu pai sobre pintura.Quando eu disse: "No gosto de fazer cpias", ele retrucou: "melhor fazer cpias. Aps obter firmeza atravs delas, faa suasprprias criaes. Nesse ponto, opus-me muito por achar queestava imitando os outros. Entretanto, como isso tambm eraimportante para o aprimoramento da carreira, resolvi seguirseus conselhos.

    Uma vez, queria uma pipa e, por diversas vezes, pedi aMeishu-Sama que a comprasse, mas no houve meio deconvenc-lo e, naquela ocasio, senti-me realmente frustrada.Ento, eu mesmo cortei o bambu, colei o papel e fiz a pipa.

    11) No esconder nada dos filhos.Por volta de 1944, quando fui ao quarto de Meishu-

    Sama, havia, em cima da mesa, um papel escrito.

    Involuntariamente, abri e vendo que o contedo do texto erasobre ele, perguntei se podia ler.

    Com o seu consentimento, iniciei a leitura e verifiqueique havia uma srie de maledicncias escritas a seu respeito.Quem as escreveu foi um ex-empregado, que trabalhara at hpouco tempo com meu pai e que fora despedido por ter umapssima conduta. Parece-me que ele escreveu aquilo por ter

    sido demitido, e pretendia utilizar o escrito como ameaa.

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    Meu pai deixou que eu, seu filho, lesse aquela carta cheiade palavras maldosas contra ele, sem se importar. Refletindoagora sobre o assunto, se no tivesse muita confiana em simesmo, Meishu-Sama no teria procedido daquela forma. Uma

    pessoa comum, provavelmente, teria escondido o papelapressadamente.12) Impor a diversificao.Havia ocasies, no domingo, em que todos ns amos para

    uma refeio alegre. Ele nos levava tambm ao cinema, e h umfato daquele tempo de que me lembro bem. Eu gostava muitode filme de luta de espadas, e quando meu pai nos disse:"Vamos ver o filme de Tarzan, chorei. Mas foi decidido queiramos mesmo ver o que ele propusera. Comecei a ver a fitachorando, mas, gradativamente, fui me interessando e, semperceber, fiquei entusiasmado. Essa foi a primeira vez que assistium filme estrangeiro.

    Sobre o Lar.- a menor unidade social cuja atmosfera reflete a

    atitude dos seus integrantes.

    O que um lar? O lar e o local onde descansa a nossoesprito.

    Meishu-Sama ensina que "cada lar, cada pessoa, possuiuma determinada atmosfera espiritual. Existem lares clidos eamistosos. Outros, que do uma sensao de desconforto, desolido e at de frieza. A atmosfera de qualquer lar reflete aatitude das pessoas que compem. Num lar prevalece o amor e

    a compreenso; noutro, o egocentrismo e a falta deconsiderao.

    H pessoas em cuja presena sentimos animao eoutras, junto das quais inconscientemente, nos sentimosdesconfortveis e doentios. So as suas qualidades mentais eespirituais que produzem tais efeitos em ns.