17
Revista Revista Revista Revista Revista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 1

17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 1

Page 2: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 32 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

l EDITORIAL

sum

ário

Propriedade:Federação do Setor FinanceiroNIF 508618029

Correio eletrónico:[email protected]

Diretor:Delmiro Carreira – SBSI

Diretores Adjuntos:Carlos Marques – STASCarlos Silva – SBCHorácio Oliveira – SBSIPereira Gomes – SBN

Conselho editorial:Firmino Marques – SBNPastor Oliveira – SBSIPatrícia Caixinha – STASSequeira Mendes – SBC

Editor:Rui Santos

Redação e Produção:Rua de S. José, 1311169-046 LisboaTels.: 213 216 113Fax: 213 216 180

Revisão:António Costa

Grafismo:Ricardo Nogueira

Execução Gráfica:Xis e Érre, [email protected] José Afonso, 1 – 2.º Dto.2810-237 Laranjeiro

Tiragem: 80.000 exemplaresPeriodicidade: MensalDepósito legal: 307762/10Registado na ERC: 125 852

Ficha Técnica

l STAS ActividadeSeguradora

20

29

l Bancários Norte

23

26

l Bancários Centro

l Bancários Sul e Ilhas

O BPN, o BIC e a banca

Uma coisa é certa: os sindicatosbancários integrantes da Febase

– do Norte, do Centro e do Sul e Ilhas –continuam a acompanhar,

com a máxima atenção, o evoluirdos acontecimentos, para minoraros efeitos perniciosos que possam

advir sobre os nossos associados

No dia em que escrevo este editorial, apenas algunsdias são transcorridos sobre a data em que o BICfinalmente apôs a sua assinatura para a compra do

BPN.O processo foi, como se sabe, longo. Excessivamente

longo – diria, talvez com mais propriedade. Porque oprotelamento de uma solução para este problema que searrastava há tanto tempo não foi favorável a ninguém nemmesmo à instituição compradora.

Senão, vejamos: os trabalhadores bancários do BPNviam crescer, dia após dia, as suas dúvidas e as suasangústias quanto ao futuro que os esperaria, com reper-cussões tantas vezes dramáticas sobre a vida familiar; amarca da instituição degradou-se ainda mais, levandomuitos clientes a procurar alternativas para os seus depó-sitos; deixou de haver uma estratégia consolidada, sendosubstituída por decisões ziguezagueantes, ao sabor dosmais diversos condicionalismos.

Todavia, no que aos colaboradores do BPN mais direta-mente diz respeito, é minha convicção de que os proble-mas não acabaram aqui. Ao contrário, começam agoraoutros, que passam, por exemplo, pela questão do empre-go, abrindo-se assim uma outra fonte de ansiedade incon-trolada, por parte dos trabalhadores. Quantos efetivosserão de facto dispensados? E quem serão? Porque, naprática, todos sentem o cutelo em cima do pescoço, porquenão sabem nem podem determinar quais os critérios – pormuito objetivos que sejam – que levarão os novos deten-tores a prescindir de postos de trabalho.

Uma coisa é certa: os sindicatos bancários integrantesda Febase – do Norte, do Centro e do Sul e Ilhas – continuama acompanhar, com a máxima atenção, o evoluir dosacontecimentos, para minorar os efeitos perniciosos quepossam advir sobre os nossos associados. E são precisa-mente estas estruturas representativas que podem garan-tir aos bancários do BPN a sua firme determinação de tudo

fazerem, no sentido de que todo este pesadelo não venhaagora a ganhar novos contornos de dramaticidade. Deresto, foi a atitude de permanente abertura para o diálogo,sempre manifestada por estes sindicatos, que impediu quea transferência da titularidade do capital social do banconão revestisse aspetos ainda mais gravosos.

Mas a semana em que escrevo este texto foi tambémrica numa série de acontecimentos.

Pelo lado negativo, destaco a previsão de o número dedesempregados poder voltar a subir, acrescido agora demais 200 mil postos de trabalho que serão extintos.

Pela positiva – e pelos efeitos moralizadores que reves-tem – destaco três medidas: a que impede os gestores dasempresas públicas de auferirem remunerações superioresà do primeiro-ministro, uma fiscalização rigorosa sobre osbeneficiários do rendimento social de inserção (pondotermo a situações fraudulentas que se vinham verifican-do), bem como, finalmente, o Governo dá passos decisivospara desbloquear a contratação coletiva, definindo oscritérios que vão presidir à publicação das portarias deextensão, instrumentos fundamentais e de grande alcancesocial, que permitem alargar a todos os trabalhadores osbenefícios que constam dos acordos de trabalho de cadasetor.

Na banca, onde há algumas instituições que recusamnegociar com os sindicatos acordos de trabalho, espera-mos que estes instrumentos venham a pôr cobro a estarecusa e que todos os trabalhadores fiquem abrangidospela negociação coletiva.

A terminar, não posso deixar de prevenir para a possi-bilidade de 2012 voltar a ser um ano de conflitualidade nosetor bancário, conflitualidade essa que os sindicatos daFebase não desejam mas a que não deixarão de correspon-der, com a firmeza das suas ações, se esgotada for aflexibilidade para o diálogo, como é seu timbre preferen-cial.

TEXTO: PEREIRA GOMES

entrevista l Carlos Marques

"É preciso consolidar a imagem da Febase" 4"A negociação coletiva deve ser alargada aos representantes sindicais nas empresas" 8"O movimento sindical continua a não discutir o seu modelo" 9“Era essencial negociar um novo CCT nos Seguros” 10

CONTRATAÇÃO l BancaSolução para o IFAP poderá passar por AE 11Santander vai pagar 14.º mês aos reformados em moldes diferentes 11

CONTRATAÇÃO l SegurosEsmagadora maioria dos trabalhadores de seguros passou a ter um novo CCT 12

SINDICAL l Atualidade

Desfile na Avenida da Liberdade pelo emprego e justiça social 13Sindicatos celebram Dia Internacional da Mulher 14

JURÍDICAS l QuestõesSubsídio de desemprego na cessação do contrato por mútuo acordo 17

TEMPOS LIVRES l NacionalAntigos trabalhadores bancários vão juntar-se em almoços de confraternização 18

Page 3: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 54 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Revista Febase – Que balanço faz doseu primeiro mandato como secretário--geral da Febase?

Carlos Marques – É positivo, emboraconsidere que a figura de secretário-ge-ral precisa de ser trabalhada.

P – O que lhe falta, essencialmente?R – Se se pretender que a função do

secretário-geral tenha maior amplitudee vá além da coordenação dos trabalhos,uma das coisas que provavelmente teráde mudar é a duração do mandato. Issopermitirá levar a cabo um conjunto deprojetos que estavam consubstanciadosna criação da Febase.

P – Há falta de protagonismo ou depossibilidade de ação no atual modelo?

R – Não se trata de imagem mas dapossibilidade de fazer coisas. Um ano émuito pouco para se poder executar asmudanças que a Febase precisa e preci-sará no futuro. Certamente por isso re-

fugiamo-nos na marcação e controlo dasreuniões e muito menos naquilo queestruturalmente deveria ser feito: pro-jetar a Febase para uma dimensão aindanão alcançada. Se pensarmos no secre-tário-geral como alguém que vai ajudara construir uma Febase mais forte e pôrem prática projetos que fazem parte daconstituição da Federação, então tere-mos de rever o período temporal domandato.

P – Quando fala em projetos que estãona constituição da Febase e ainda nãoforam postos em prática refere-se a quais,concretamente?

R – Um exemplo simples mas de extre-ma importância: a criação de um gabine-te de estudos. É uma peça fundamentalpara sabermos o que são os setores ban-cário e segurador, qual a composição dostrabalhadores, como devemos agir nointerior de cada um deles, qual o papeldos sindicatos… Há uns meses tentei

encontrar uma plataforma para avançar,mas não tive as respostas que pretendi.

P – Falta uma base teórica para acom-panhar o trabalho sindical?

R – Falta uma base teórica fundamentalao trabalho prático. Para percebermos anatureza das relações de trabalho precisa-mos de ter um conhecimento maior do queé a realidade. Espero que agora, com asalterações a decorrer no modelo de orga-nização da Febase, o gabinete de estudospossa ser criado. Essa era uma iniciativa aque me tinha proposto no início do man-dato e não consegui realizar.

P – Está a ser feito um debate internopara uma alteração do modelo de orga-nização da Febase?

R – Está, e essa é uma das coisaspositivas do meu mandato. O facto de seroriundo de um sindicato mais pequenopermitiu a introdução de algumas ques-tões. A sindicalização é uma delas, e

certamente a curto prazo haverá solu-ções para o tratamento deste problemade uma forma diferente da atual.

Desenvolver a sindicalização

P – É possível desenvolver a sindicaliza-ção ao nível da Febase e não dos sindicatos?

R – É essencial que se faça. A Febasepode desempenhar um papel importante,constituindo equipas de sindicalizaçãotransversais, que trabalham no terreno afavor dos sindicatos, de acordo com asregiões onde estão implantadas. Mas isso

exige uma discussão grande no interior dosetor bancário, onde há um conjunto debarreiras a ser quebrado, como a regional– o que nos remete sempre para a questãode um sindicato nacional.

P – Refere-se ao modelo alemão?R – Essa pode ser uma prática, mas

certamente haverá outras. Ao longo dosanos muita coisa foi feita noutros paísese podemos sempre adaptar à nossa rea-lidade o que de melhor existe.

P – A sindicalização é a única área anecessitar de atuação?

R – Não, mas é uma das mais importan-tes. Outra é a organização interna daFebase. Este mandato (e o tempo, coin-cidentemente) permitiu-nos fazer umadiscussão sobre o modelo de organizaçãoinicial. Calçámos um sapato maior que opé – quisemos ser mais ousados do que aspossibilidades e não resultou, por diver-sos motivos, todos eles associados àforma como cada uma das gerações dosmembros das direções trata o tema. Asconclusões do Secretariado vão no senti-do de mudar o modelo: os pelourosinicialmente constituídos terminam, comexceção do da contratação e do adminis-trativo-financeiro. Vamos avançar de umaforma diferente, associada a projetos.

P – Avançar recuando?R – Não, não é isso. O Secretariado

decidiu avançar de forma diferente, deacordo com o que nos mostrou a prática.Ou seja, sempre que fizemos projetostransversais aos sindicatos mas fora daestrutura, eles resultaram; quando ten-támos fazer coisas assentes nos pelou-ros, não resultaram. Por isso vamos re-lançar a Federação de uma forma diferen-te, de forma a tentar ultrapassar uma dassuas maiores fragilidades: não ter conse-guido dar resposta a muitas das questõese expectativas dos trabalhadores, querde um setor, quer do outro. A Febase,como a maior e mais importante federa-ção do País, deveria ter sido mais ousada,marcar mais a diferença. Muitas das ex-pectativas que colocámos na Febase ain-da não se concretizaram. Fazê-lo passapela partilha, não é possível estar naFederação se entre os sindicatos filiadosnão houver partilha daquilo que é co-mum, a todos os níveis. Cito como únicobom exemplo o caso da revista, em quea Febase tem funcionado e todos os sin-dicatos têm alguma coisa a ganhar.

Mostrar a importância da Federação

P – Os sindicatos não sabem funcionarem conjunto?

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 54 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Assumiu a direção da Febasenum dos períodos mais difíceis

para os sindicatos do setorfinanceiro e no momento

em que passa o testemunhocomo secretário-geral

reconhece que muito estáainda por fazer para

implementar a Federaçãojunto dos trabalhadores.

Com algum ceticismoe muito pragmatismo

defende que sem alteraçõesprofundas no atual modeloo movimento sindical pode

estar condenado. As eleiçõesno STAS são a sua próxima

batalha

CARLOS MARQUES

"É preciso consolidara imagem da Febase"

TEXTOS: ELSA ANDRADE

A Febase pode desempenharum papel importante,constituindo equipasde sindicalização transversais,que trabalham no terrenoa favor dos sindicatos

entrevista l Carlos Marques

Page 4: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 76 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

l Carlos Marques

R – Os sindicatos organizam bem a suaatividade, mas quando se dá o passoseguinte as coisas estão ainda muito "agar-radas". Por isso vamos experimentar ou-tro método: já não é o pelouro de umsindicato que fica responsável por umprojeto, mas um membro do Secretariadoda Febase, acompanhado por pessoas decada um dos outros sindicatos. Vamos verse assim conseguimos dar no exterior umaimagem da importância da Federação. Nosetor dos seguros, por exemplo, ainda nãoconsegui passar aos trabalhadores a im-portância de pertencermos à Federação.

P – A Febase ainda não adquiriu umaimagem pública?

R – Não tenho dúvida em dizer que não.Há episódios em que isso aconteceu, mas nogeral a passagem dessa imagem para oexterior e, sobretudo, para os trabalhadoresdos dois setores, ainda não foi conseguida.

P – Isso poderá ser um reflexo da faltade tradição de federações no seio da UGT?

R – Não me parece que seja por isso,embora essa tradição seja escassa. O pro-blema é que não comunicámos suficiente-mente a importância da Febase aos traba-lhadores dos seguros e da banca – e elesnão a reconhecem, porque não a sentem.

P – Essa falha de comunicação poder-se--á dever a uma descrença dos própriosdirigentes?

R – Claro que sim, deve-se à formacomo vivemos as coisas. Julgo que cadaum de nós, quando se entrega a umprojeto destes, tem de se despir e, de-pois, voltar a vestir a nova roupagem. Eisso ainda não aconteceu, continuamosmuito agarrados à nossa casa, à nossaorigem. E por isso podemos concluir quedemos um passo demasiado grande, nãona constituição da Febase – isso não estáem causa –, mas no modelo de organiza-ção. Deveríamos ter começado de umaforma menos extensa e só depois deconsolidada essa fase passarmos às res-tantes. Este é um tempo complexo e senão conseguirmos mudar as mentalida-des dos atuais dirigentes sindicais e en-contrarmos novos, o futuro não será muitocor-de-rosa para os sindicatos, nomea-damente para este modelo. Os trabalha-

dores certamente terão capacidade paracriar outras formas de organização.

Lembrar a existência dos seguros

P – Foi difícil dirigir uma Federação emque há uma predominância de sindicatose de associados da banca?

R – Não foi fácil. Não pelas pessoas, quetêm sido excelentes, mas pela necessi-dade de lembrar a existência dos segu-ros. Há efeitos práticos quando se omiteos seguros, e por diversas vezes tivemosde resolver problemas criados por essaomissão, obviamente não propositada.

P – Quando é que isso aconteceu?R – Recordo concretamente as situa-

ções relacionadas com a CGD e a comu-nicação sobre o que se passava. Ao es-quecerem-se da área seguradora – cercade 30% da área seguradora faz parte dogrupo CGD – criaram-se problemas quetivemos de tentar superar, e alguns, secalhar, não foram completamente supe-rados. Os trabalhadores diziam-nos quea Febase só falava dos problemas dabanca, quando os seguros também ostinham. Penso que há um esforço grandedos colegas dos sindicatos dos bancáriospara superar isso, mas às vezes ainda hápequenos deslizes. É preciso consolidar aimagem da Febase, e os sindicatos vãoter de fazê-lo de uma forma bastante

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 76 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

intensa, porque se não o fizerem a bemterão de fazê-lo a mal, o que é muito maiscomplicado e sinal de que as coisas che-garam a um ponto mais grave.

Situação ainda vai piorar

P – O seu mandato coincidiu com umperíodo particularmente conturbado anível social, com a crise económica, oaumento do desemprego, as consequên-cias do compromisso com a troika. Deque forma esse contexto influenciou aatuação da Federação?

R – Influenciou muito. O nosso foi umverão quente, em que coincidiram assituações relacionadas com o BPN, oanúncio da transferência para o Estadodos fundos de pensões da banca, os efei-tos (visíveis e invisíveis) da negociaçãocom a troika, com consequências imedia-tas no setor financeiro. Os setores bancá-rio e segurador estão muito expostos àgravidade da crise, cujos efeitos são pesa-dos e têm influência no nosso dia-a-dia: nanegociação coletiva, nas tabelas salariais,no nível do emprego. Vemos ameaças dedespedimentos coletivos, o que era im-pensável há uns anos.

Quem me substituir como secretário-ge-ral da Febase continuará a ter em mãosuma "batata quente" muito grande, poisestou convencido que nos próximos tem-pos as consequências desta situação terão

um impacto ainda maior no setor bancá-rio. Os trabalhadores vão sofrer as conse-quências através de despedimentos ditos"amigáveis" (mas com coação e assédio)e do encerramento puro e simples dedependências e balcões. O setor segura-dor sofrerá algum impacto, mas não tantoporque algumas medidas já vinham de-trás e criaram uma dinâmica própria.

P – Considera que a Febase está prepara-da para responder a esse novo paradigma?Os sindicatos dos seguros e da banca nãoestavam habituados a este contexto, nãosó económico como no âmbito das relaçõeslaborais… Há uma estratégia definida?

R – Vou acreditar que sim. O nossogrande drama é não conhecermos a ex-tensão do dano. Se conhecêssemos pode-ríamos perceber como controlá-lo.

P – Mas há uma estratégia?R – Há, claramente. Esse é um tema

que está sempre presente, com algu-mas medidas alternativas. E nesteperíodo houve algumas respostas efica-zes às ameaças. Recordo, por exemplo,a resposta dada pelo Sindicato dos Ban-cários do Norte à transferência compul-siva de trabalhadores do ex-Finibancodo Porto para Lisboa.

Temos de estar atentos aos indicado-res que nos permitem perceber por ondedevemos ir. Se nada de anormal suceder,

diria que estamos em condições de con-trolar a situação. Caso contrário – refiro--me a uma rutura mais grave no tecidobancário e segurador –, as coisas adqui-rem outra dimensão e teremos de perce-ber se temos ou não uma resposta eficaz.Mas por aquilo que se conhece de outros

locais onde os sindicatos têm um pesodiferente do nosso, temo que uma situa-ção dessas ultrapasse completamenteas nossas capacidades.

P – Mas estamos a falar de um setoronde o nível de sindicalização é muitosuperior à média do País…

R – Sim, nomeadamente no setor bancá-rio. No setor segurador é ainda superior àmédia do País, mas a tendência naturalserá de uniformização com a média nacio-nal. O setor bancário também irá passarpor isso, ao longo dos últimos anos temvindo gradualmente a perder associa-dos, é um fenómeno transversal à socie-dade portuguesa e ao mundo. No casonacional há uma explicação particular:partimos de uma base de 100 (devido àsindicalização obrigatória antes do 25 deabril), por isso temos vindo a assistir auma perda. Mas estes fenómenos têmalguns aspetos preocupantes e um delesé o facto de numa altura em que serianatural os trabalhadores ligarem-se aossindicatos assistirmos ao fenómeno con-trário. Quando recai sobre os trabalhado-res o peso do pagamento da crise, areação devia ser no sentido de solidaria-mente darem as mãos para defenderemos seus direitos – neste modelo de sindi-cato ou noutro, já não discuto isso –, masprolifera o culto do individualismo. Issonão ajuda os sindicatos.

Os setores bancário e seguradorestão muito expostosà gravidade da crise, cujosefeitos são pesados e têminfluência no nosso dia-a-dia: nanegociação coletiva, nas tabelassalariais, no nível do emprego

Primeiro Conselho Geral da Febaseem 17 de maio de 2008

entrevistaNão comunicámossuficientementea importância da Febaseaos trabalhadoresdos seguros e da banca

Page 5: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 98 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

entrevista Entrevista l DOSSIÊ

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 98 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

P – Nas suas reflexões, nomeada-mente nos editoriais da revista Febase,denota uma certa crítica ao movimentosindical. A que se deve esse ceticismo?

R – Sempre me preocupou o caminhoque as coisas estavam a tomar, e acimade tudo a perceção de que perdemosmuito tempo e isso pode ser fatal. Secontinuarmos a perder tempo vamos che-gar a um momento em que não há solu-ção: os trabalhadores organizar-se-ão deforma diferente e mais uns sindicatosdesaparecerão. Portanto, este meuceticismo decorre de sentir que o tem-po não joga a nosso favor e que muitasvezes esquecemo-nos de discutir e pen-sar o que acontece na nossa própriacasa. O movimento sindical continua anão fazer uma grande discussão sobreo seu modelo. No seio da UGT vãodiscutir-se as federações, e talvez haja"malta" disponível para deixar de terum cartão-de-visita a dizer que é pre-sidente e passar a vogal, mas tenhomuitas dúvidas. Nos anos 80 tive opor-tunidade de ir a Barcelona assistir àconstituição da federação da UGT paraa área dos serviços, hoje perfeitamenteoperacional. Esta federação veio res-ponder a um anseio e sobretudo resol-ver o problema dos sindicatos, que di-ficilmente singrariam sozinhos. Nós,30 anos depois, ainda não estamos aí.Temos algumas estruturas sindicais ri-gorosamente iguais ao que eram antesdo 25 de abril, não houve ainda cora-

P – O STAS vai ter eleições muito brevemente. Comoencara o ato eleitoral?

R – Normalíssimo. Infelizmente não tem havido no sindi-cato dos seguros algo que os dos bancários têm: umaoposição aguerrida. Porque isso dá força, acho que devemosencarar a oposição e a concorrência entre listas como algosalutar e fundamental. Se não houver um exercício de críticacorremos o risco de pensar que estamos a fazer bem eestarmos a fazer mal. Provavelmente isso não vai acontecer,e é pena. Mas encaro as eleições como um ato normal, e sefor eleito este será claramente o meu último mandato.Tentarei passar o testemunho e até lá fazer o melhor possívelpara ajudar a resolver todos estes problemas a tempo.

"Este seráo meu último mandato"

gem para mudá-las. E acima de tudopreocupa-me não termos gerações paranos substituir.

P – A sua posição é pacífica no seio daFederação?

R – Exteriorizo lá esta posição.

P – E há consenso quanto a essa análise?R – Penso que no seio da Febase é

inequívoca a necessidade de discussão.

P – Mas a Febase está apta a desenvol-ver o tipo de sindicalismo que defende?

R – Vai ser inevitável. Reconheço que aFebase é um espaço de diálogo bastanteaberto, tem havido debates interessan-tíssimos, como o que está a decorrersobre o modelo de sindicalização. Háopiniões diferentes, claro, desde os queconsideram bem o sistema atual aos quetêm outras soluções. Mas as pessoasestão claramente a discutir as questõessem tabus.

P – Estão a ser tomadas medidas, no-meadamente no que se refere à práticade um sindicalismo de proximidade?

R – Ainda não. Julgo que no caso concre-to dos bancários esta discussão ainda nãose iniciou. É preciso perceber que não sepretende retirar protagonismo, mas divi-di-lo por mais agentes. Ao termos maisagentes de protagonismo será mais fácilchegar aos trabalhadores e envolvê-losno processo de negociação coletiva.

P – As alterações ao Código do Trabalhopoderão dificultar a ação da Febase, quepauta a sua atuação pelo diálogo e apostana negociação coletiva?

R – O novo Código do Trabalho, com assuas orientações neoliberais, facilitará opapel às entidades patronais e dificultaráa vida aos trabalhadores. Mas mesmosem isso estamos a assistir a um certoesvaziamento do poder da negociaçãocoletiva, mais que não seja pela diminui-ção do número de trabalhadores atual-mente abrangidos. É evidente que com aajuda legislativa as entidades patronaispodem assumir com maior facilidade umpapel mais vingativo, digamos assim.

P – No atual contexto que espaço sobraà negociação coletiva?

R – Essa é uma discussão interna quetem de ser feita, nomeadamente no setorbancário, já que no setor segurador foipublicado um novo CCT há três meses, aofim de quase 30 anos sem negociaçãoprofunda. No caso concreto do setor ban-cário, o secretário-geral da UGT tem colo-cado o desafio de repensar o modelo danegociação coletiva, de forma a envolvermais diretamente as representações sin-dicais que os três sindicatos têm no inte-rior de cada banco. Ou seja, deixar de haveruma centralização tão grande e a nego-ciação coletiva assentar mais no papel decada uma dessas estruturas sindicais.

P – Isso significa uma aposta maior emacordos de empresa?

R – Não, não tem de ser obrigatoria-mente isso. Pode continuar a haver umanegociação coletiva global, que abarcaas regras principais, e depois uma adap-

tação à realidade da empresa, banco abanco ou seguradora a seguradora. Isto é,a negociação coletiva rege globalmenteprincípios fundamentais e as especifici-dades são tratadas empresa a empresa.Mas pode também continuar o modeloatual, acentuando a participação das es-truturas locais. Ou seja, o corpo da nego-ciação deve ser alargado aos represen-tantes sindicais de cada banco.

Sindicatos dentrodas empresas

P – Em que se reflete a vantagem dessecrescimento da mesa negocial?

R – É uma forma de dar resposta àevolução da negociação coletiva. Há umparadigma que está a mudar – por força dalegislação, mas também das circunstân-cias – e que deverá ter uma respostadiferente. As comissões de trabalhadorespodem ser um bom aliado, mas corremoso sério risco de surgirem no interior dealgumas empresas, de forma encapotada,falsas comissões de trabalhadores, cujoúnico objetivo é a negociação coletiva. Omovimento sindical, e nomeadamenteonde há uma tradição de forte negociaçãocoletiva como é o caso dos bancários, deveestar preparado para esta realidade, poden-do fazê-lo pela via habitual ou através deuma negociação global de princípios bási-cos, e depois, com a representação ativa dosrepresentantes sindicais nas empresas, ne-gociar determinadas matérias que abran-gem só os trabalhadores dessa empresa.

Este modelo tem vantagens do pontode vista da negociação e do ponto de vistasindical: fazer voltar o sindicalismo parao interior da empresa.

P – E por que é que os sindicatos saíramdas empresas?

R – Isso levava-nos muito longe… Nãotenho uma análise sociológica completapara este fenómeno, que cruza diversascoisas. Após o 25 de abril, o movimentosindical assentava muito em setoresnacionalizados, portanto a atividade sin-dical era mais fácil de exercer. Com oaparecimento de empresas privadas, asquestões sindicais começaram a ser maisdifíceis, as regras do jogo foram altera-das: os ritmos de trabalho, os prémios deprodutividade, a assiduidade… A mu-dança organizacional do trabalho ocorri-da com a passagem de uma parte signi-ficativa do tecido empresarial portuguêspara as mãos dos privados nunca tevenos sindicatos da altura uma respostaadequada – e não me refiro à resposta daCGTP, de ser contra as privatizações. Oque me preocupa é não termos percebidoque a mudança de patrão (chamemos-lheassim) ia criar uma nova realidade aostrabalhadores e afastá-los dos sindica-tos. Esta alteração do mercado de traba-lho, da vida do trabalhador no interior daempresa, a nova relação laboral… Tudoisto levou os trabalhadores a pensarem:"Não posso, não quero fazer isto." Depoisveio o fenómeno do medo. Eu, que vivi ooutro medo – fiz a minha carreira naempresa, só há três anos estou a tempointeiro no sindicato –, tenho alguma difi-culdade em perceber este medo de fazersindicalismo. Se as pessoas não são sufi-cientemente fortes para fazerem valer osseus direitos…

É preciso que se faça trabalho sindical naempresa, porque sem isso não há as-sociados, nem direção, nem sindicato.Esse fosso criado ao longo dos temposprovocou um afastamento grande, quetem de ser recuperado. Uma das formas éfazer participar mais os trabalhadores nanegociação coletiva, sentindo mais dire-tamente os seus efeitos. A mudança temde ser rápida, o modelo de negociação sermais participativo e incidir sobre a reali-dade de cada empresa – banco ou segura-dora. Se isso acontecer, julgo que teremoscapacidade para resistir às mudanças le-gislativas. Se não acontecer poderemosestar, de facto, na antecâmara do apare-cimento de pretensas comissões de traba-lhadores criadas pelo patronato. Esta ques-tão é essencial no setor bancário.

"A negociação coletiva deve ser alargadaaos representantes sindicais nas empresas"

Eleições no STAS

"O movimento sindicalcontinua a não discutir o seu modelo"

Page 6: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 1110 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Banca l CONTRATAÇÃO

AFebase reuniu-se dia 10 de abril coma administração do IFAP. Em causaestá um projeto de decreto-lei que,

a ser publicado, afeta a aplicação do ACTdo setor bancário no Instituto.

O projeto de diploma resulta das conclu-sões de um grupo de trabalho nomeadopelo Governo em fevereiro, com o objetivode proceder à análise da situação jurídico--laboral do universo de trabalhadores doIFAP, bem como determinar a integraçãono regime geral da Segurança Social dostrabalhadores abrangidos pelo ACT.

A Febase, por isso, solicitou uma reu-nião ao secretário de Estado da Agriculturapara reclamar a sua participação no grupo.No entanto, tal pretensão não chegou aconcretizar-se.

Face ao decreto-lei que poderá pôr emcausa o ACT no IFAP, a Febase solicitoutambém reuniões quer à ministra daAgricultura e ao secretário de Estado da

Administração Pública, quer à adminis-tração do Instituto, bem como audiên-cias aos grupos parlamentares e à Co-missão do Orçamento e Finanças.

Realizaram-se já encontros com os gru-pos parlamentares do CDS e do PCP e coma Comissão do Orçamento e Finanças,durante os quais a Febase tentou sensi-bilizar os seus membros para, no âmbitodas suas competências, alertarem o Go-verno para as consequências gravosas dodiploma e, se possível, inviabilizarem asua publicação nos atuais termos, dadasas ilegalidades que contém.

Nessas reuniões, a Febase chamou aatenção para o facto de o projeto dedecreto-lei não respeitar os compromis-sos do anterior Executivo e da ex-presiden-te do IFAP, que por escrito assumiramque o ACT do setor bancário manter-se--ia em vigor nas matérias que nãoferem a legislação específica aplicávelaos trabalhadores com contratos emfunções públicas. Tal compromisso temum prazo de dez anos, contados a partirda última revisão global do ACT – subs-crito pelo IFAP –, o que aconteceu em2009.

Proposta de AE

Prosseguindo as suas diligências, a Fe-base reuniu-se dia 10 com a administração

Solução para o IFAP poderá passar por AE

TEXTO: INÊS F. NETO

OSantander vai pagar aos refor-mados ainda este mês o corres-pondente ao 14.º mês, calculado

nos termos do ACT mas com base naretribuição anual.

Face ao corte dos 13.º e 14.º meses aosfuncionários públicos e aos reformadosdecidido pelo Governo, os Sindicatos dosBancários da Febase têm insistido juntodos bancos pelo cumprimento do ACT, oque implica o pagamento daquelas pres-tações.

Refira-se que em causa está o paga-mento dos subsídios aos reformados nun-ca inscritos na CAFEB, ou seja, aos inscri-tos no regime geral da Segurança Socialantes da celebração do primeiro AcordoTripartido.

O Santander fez uma interpretação di-ferente das cláusulas do ACT referentes àretribuição dos reformados, pelo que irá

do IFAP, a quem expôs as suas preocupaçõese reclamou o cumprimento dos compro-missos anteriormente assumidos.

Segundo informou a administração, ogrupo de trabalho nomeado pelo Go-verno, além de um relatório a submeteràs tutelas – Secretarias de Estado daAgricultura e da Administração Pública– elaborou também um projeto de "pa-cote" legislativo para ser implementa-do no IFAP.

A Febase deixou clara a sua posição:um simples decreto-lei não pode revogarunilateralmente um Acordo Coletivo deTrabalho livremente negociado.

Nesse sentido, a Febase propôs a nego-ciação de um Acordo de Empresa, no qualsejam salvaguardadas algumas matériascomo assistência médica, pensões de re-forma e crédito à habitação, entre outras.A administração do IFAP comprometeu-sea analisar esta proposta, ficando as partesde voltarem a reunir-se para debater aquestão.

A Febase solicitou ainda que lhe sejafacultada toda a documentação elabo-rada pelo grupo de trabalho, de formaa conhecer integralmente o que estáem causa e assim poder pronunciar-secom objetividade quando voltar a de-bater com a administração a situaçãojurídico-laboral futura dos trabalhado-res do IFAP.

Santander vai pagar 14.º mês aos reformadosem moldes diferentes

proceder ao seu pagamento em moldesdistintos.

Decorre do ACT, nomeadamente do n.º5 da cláusula 92.ª, que um trabalhadorinscrito na Segurança Social não pode au-ferir uma retribuição mínima mensal lí-quida inferior à dos demais trabalhadores.

Tendo por base este princípio, o San-tander considera que os reformados epensionistas não deverão, por força dopagamento do banco, auferir uma retri-buição anual superior.

Assim, e de acordo com a sua interpre-tação deste regime, o banco deliberou aaplicação de uma fórmula em que sãoconsiderados os valores anuais da pen-são a que o reformado ou pensionista temdireito ao abrigo da Segurança Social. Ouseja, utiliza o valor correspondente a 12meses de pensão paga pela SegurançaSocial, tendo como contrapartida o valor

correspondente a 14 meses de pensão aque o indivíduo teria direito por força doACT. O banco assume o pagamento dadiferença entre esses dois valores, se aele houver direito.

Entretanto, deu entrada no Tribunal deTrabalho de Lisboa uma petição interpre-tativa das cláusulas do ACT referentes aesta matéria, na qual o Santander cons-titui como réus as restantes instituiçõesde crédito subscritoras do ACT do setorbancário e os respetivos sindicatos, no-meadamente a Febase.

A Febase irá contestar a posição doSantander em sede própria, e defenderque todos os reformados e pensionistas dosetor bancário têm direito aos 13.º e 14.ºmeses nos termos do ACT, exigindo assimo seu cumprimento integral, nomeada-mente o disposto nas cláusulas 136.ª e137.ª e nos Anexos V e VI do Acordo.

10 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

P – Como é que está o setor segurador?R – Do ponto de vista financeiro, está

relativamente estabilizado. É um setorconservador no que diz respeito aos seusinvestimentos, portanto resistiu razoavel-mente bem aos efeitos da crise e, que eusaiba, não há neste momento nenhumasituação grave ou complicada.

P – A crise não está a afetar o trabalho nosetor?

R – É claro que sim. Algumas das segura-doras tinham exposição à dívida grega, porexemplo, e nos seus resultados deste anovai transparecer essa realidade.

P – Haverá consequências a nível doemprego?

R – É previsível. O setor começou arecompor-se em 2006, através da reduçãode efetivos: chegámos a ser cerca de 15 miltrabalhadores, hoje somos 10 mil. Ao longodestes anos houve processos de absorçãode empresas, compras, transformações.Desse ponto de vista, acho que está razoavel-mente estruturado para aguentar o impac-to. Admite-se, a curto prazo, algumas re-composições, como é o caso da parte segu-radora da CGD, que será privatizada até aoprimeiro semestre de 2013. Teremos deperceber como vai ser feito o negócio.

P – Receia que possa advir da privatiza-ção alguma redução de postos de trabalho?

R – Julgo que esta aquisição vai ser igualàs anteriores, isto é, vai acarretar umaredução de efetivos. De um ponto de vistaglobal, têm sido reduções por acordo –através de rescisões amigáveis, pré-refor-mas, reformas antecipadas –, por issorazoavelmente pacíficas, e espero que

assim seja também desta vez. Mas admitoque a médio prazo haja um processo deconcentração de empresas, com conse-quências para os trabalhadores. Por outrolado, este setor tem estado muito sujeito àexternalização de funções, tal como a ban-ca. Uma parte do que no passado era onegócio segurador é hoje feito no exterior,por trabalhadores que não têm nenhumvínculo ao setor.

P – Com reflexos na sindicalização…R – Reflete-se, claro, estamos num prin-

cípio de vasos comunicantes. E temos umefeito que não há no setor bancário, que éo dos reformados. Enquanto no setor ban-cário os reformados mantêm-se sindicali-zados (até devido aos SAMS), no setorsegurador isso não acontece. Quando aspessoas saem da vida ativa deixam tam-bém o sindicato.

Cláusulas positivas no novo CCT

P – Após 30 anos, o STAS assinou recen-temente um novo CCT. Que balanço faz donovo contrato?

R – É um balanço interessante, umanegociação nunca se salda por aquilo quereivindicamos inicialmente. O essencialera negociar, e quando nos colocaram odesafio de ter a negociação concluída atéoutubro de 2011, assumimo-lo como fun-damental, tentando evitar o que de nega-tivo se perspetivava para a negociaçãocoletiva. E mesmo assim não foi possívelevitar tudo: esteve em cima da mesa,proposto pela associação patronal, umdeterminado aumento salarial para 2012,retirado na sessão seguinte por pressão dospatrões do setor financeiro devido aos efei-tos da crise no setor bancário. Portanto,tivemos o efeito imediato numa coisa quese estivesse já assinada não voltava atrás.

Em 2012 a questão essencial é negociar.Se não negociarem, os sindicatos vão per-der balanço. A questão do 'timing' é estra-tégica, porque a negociação é quase inexis-tente. Estamos certamente com o menornúmero de sempre de trabalhadores abran-gidos por negociação coletiva e, mais gra-ve, não vai haver recuperação, porque afragilidade dos sindicatos é maior.

P – Quais as principais melhorias do CCT?R – Tínhamos o objetivo de introduzir no

CCT algumas questões importantes e con-seguimos. Não foi resolvido o problema dosaumentos salariais, infelizmente este émais um ano sem aumentos. Foi obtidauma compensação extraordinária, um pré-

mio de 55% do salário de um mês comotentativa de minimizar os efeitos destasituação, e esperamos futuramente teruma tabela salarial condigna. No entanto,foram introduzidas algumas cláusulas eforam melhoradas outras de cariz social,nomeadamente ao nível dos seguros desaúde (foi estendido também ao ambula-tório), nas indemnizações em caso de mortee invalidez permanente (não existia); e foiintroduzido um conceito interessante deplano individual de reforma, substituindoos anteriores complementos de reforma.Negociou-se que a partir de janeiro desteano as empresas transferem para os traba-lhadores que entraram antes de 1995 ovalor que têm no complemento de reformae criou-se o mesmo mecanismo para os queentraram depois dessa data, que não ti-nham nada: 1% sobre o salário anual atéatingir 3,25% em 2017. Esta foi a grandemelhoria introduzida neste CCT. Em contra-partida, tivemos alguns reajustamentos,como o banco de horas, por exemplo.

Trabalhadores acatarambanco de horas

P – Como encara o facto de ter celebradohá pouco um CCT já ultrapassado pelasnormas imperativas do Código do Trabalho?

R – Não há nenhuma norma imperativaa impor-se ao contrato.

P – O trabalho suplementar, por exem-plo…

R – Tínhamos já encontrado uma soluçãopara o trabalho suplementar: o CCT prevêque as seguradoras paguem uma percen-tagem a mais sobre o que a lei fixar. Mesmoa questão das férias não se aplica, porquea cláusula não está associada a absentismoou assiduidade, são simplesmente 25 diasde férias. Além de ser anterior a 2003.

P – Mas aceitaram o banco de horas pornegociação coletiva e o Código prevê apossibilidade de negociação individual…

R – Sim, mas havendo negociação cole-tiva, ela sobrepõe-se à individual. Introdu-zimos o banco de horas, mas as pessoasperceberam e aceitaram perfeitamente.

P – E tem operacionalidade no setor?R – Tenho muitas dúvidas. Pode aconte-

cer numa situação ocasional, por força deuma campanha com uma duração curta ouum excesso de sinistralidade devido à ocor-rência de um fenómeno natural, mas emcondições normais é uma cláusula semgrande efeito.

“Era essencial negociar um novo CCT nos Seguros”

O complemento de reforma foi a grandemelhoria introduzida neste CCT

entrevista l Carlos Marques

Projeto de decreto-lei põe emcausa o ACT no IFAP. A Febase

propõe a negociação de umAcordo de Empresa (AE) quesalvaguarde matérias comoassistência médica, pensões

de reforma e crédito à habitação

Bancários nunca inscritos na Cafeb

TEXTO: INÊS F. NETO

Page 7: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 1312 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Atualidade l SINDICAL

1.º de maio

Desfilena Avenidada Liberdadepelo empregoe justiçasocial

A UGT volta a escolhera Avenida da Liberdadepara as comemoraçõesdo 1.º de maio.A central sindicalreivindica "crescimentoe emprego"e "justiça social"

Reconhecendo que o Dia do Traba-lhador deste ano ocorre nummomento "particularmente difí-

cil", a UGT não abdica de lutar peloemprego, defender a negociação cole-tiva, combater a desregulação social eexigir o aumento de salários e pen-sões.

Estas reivindicações serão expressasdurante a manifestação do 1.º de maioem Lisboa, que terá início pelas 14h30no Marquês de Pombal, e descerá aAvenida da Liberdade até aos Restau-radores, onde terão lugar os discursosdos líderes da central sindical.

"Com os sindicatos e a luta de traba-lhadores e pensionistas, numa atituderesponsável de defesa dos direitos e doemprego, saberemos vencer a crise",afirma a central.

Consciente de que "só com cresci-mento e emprego é possível reduzir odéfice das contas públicas e o desequi-líbrio financeiro", a UGT exige "empre-go para todos, particularmente para osjovens", invertendo assim o crescimen-to "insustentável do desemprego".

Assumindo que pratica um "sindicalis-mo responsável", a UGT explica que foi "emdefesa dos valores por que lutamos" quetem "feito acordos e greves com todos osgovernos eleitos democraticamente".

Nesse sentido, defende a negociaçãocoletiva "na luta por melhores salários

e pensões e no combate às desigualda-des".

A central sindical considera que exis-tem condições para aumentar o saláriomínimo e as pensões mais baixas eexige medidas de combate à pobreza eà exclusão.

TEXTO: INÊS F. NETO

CONTRATAÇÃO l Seguros

De facto, ao não assinar um con-trato de trabalho moderno, de-sempoeirado e que, mesmo

numa altura de crise, conseguiu plas-mar um conjunto de cláusulas de im-portância fundamental para os traba-lhadores de seguros, tentou o sindicatoafeto à CGTP, por todos os meios, no-meadamente pela utilização da menti-ra e da intoxicação, que os trabalhado-res não filiados nos sindicatos subscri-tores não aderissem ao novo CCT.

A resposta dos trabalhadores nelesindicalizados e ainda daqueles quenão estão sindicalizados foi esmagado-ra. Aderiram ao novo acordo, solicitan-do às empresas de seguros que os in-cluíssem nas contrapartidas financei-ras que até ao final do mês de abrilserão pagas, bem como ao novo planoindividual de reforma que, desde janei-ro, abrange os trabalhadores de segu-ros.

Caiu assim por terra, como era de restoexpetável desde o início, uma opção com-pletamente enviesada que somente com-prova o desconhecimento completo domeio em que se encontram e como oseguidismo político-ideológico pode,como foi o caso, ser um fator de desesta-bilização e cegueira.

Estamos certos que até ao final domês de abril, ainda assistiremos a no-

Esmagadora maioriados trabalhadores de segurospassou a ter um novo CCT

Inviabilizando em todaa linha a estratégia

do sindicato afeto à CGTP,de ter no setor de segurosum laboratório de ensaios

para as suas políticasde seguidismo cego e surdo

aos verdadeiros interessesdos trabalhadores, como

a recente e frustrada grevedita geral mostrou

à saciedade

vas adesões ao contrato subscrito peloSTAS e pelo SISEP, ficando somente defora escassas dezenas de trabalhado-res que, por ideologia ou desconheci-

mento, ainda não abriram os olhos àrealidade.

Para esses relembramos o nosso ELOde 27 de janeiro.

TEXTO: CARLOS MARQUES

Page 8: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 1514 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

SINDICAL l Atualidade Atualidade l SINDICAL

ODia Internacional da Mulher é,cada vez mais, uma data de ce-lebração, longe já das difíceis

lutas que estiveram na sua origem noprincípio do século passado.

No entanto, e apesar da igualdade con-ferida pela lei, subsistem muitas situa-

Sindicatos celebram Dia Internacional da Mulher

A lutar (ainda) pela igualdadeMuitas conquistas foram alcançadasem matéria de igualdade de género,

especialmente no domínio laboral,onde os sindicatos têm tido um papelfundamental. Mas Portugal está ainda

longe de uma total paridade

ções em que as mulheres continuam nos"degraus" inferiores da escala. Os exem-plos são vários, infelizmente, e apare-cem preto no branco na frieza das estatís-ticas. Num País cada vez mais seduzidopela beleza dos números e anestesiadoquanto à realidade social por trás de cadaalgarismo, é importante lembrar que,segundo os dados do INE, em 2011 asmulheres portuguesas apresentavamtaxas de atividade e de emprego maisbaixas (48,0%, contra 53,5% da popula-ção total), e de desemprego mais eleva-das (13,1% contra 12,7% da populaçãototal), sendo também a maioria em situa-ção de desemprego de longa duração.

Também elas representavam 51,2%dos beneficiários de prestações de de-semprego e 52,6% do total de beneficiá-

"Lotação esgotada"no SBN

TEXTO: INÊS F. NETO

TEXTO: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

OGrupo de Ação de Mulheres do SBSIlevou novamente a efeito a come-moração do Dia Internacional da

Mulher, "prolongando" o calendário deforma a aproveitar o sábado.

Mais uma vez muitos foram os queresponderam ao convite do GRAM: seisautocarros repletos de homens, mulhe-res e algumas crianças, num total de trêscentenas de pessoas, partiram de Lisboarumo ao Buddha Eden, no Bombarral.

A escolha do local não poderia ter sidomais feliz: o Jardim da Paz acolheu ainiciativa do SBSI dedicada a homenageartodos os que, no passado ou no presente,dedicaram as suas vidas a lutar por socie-dades mais justas, mais igualitárias esolidárias. Quase se poderia dizer que setratou de umas horas para o "descanso

Comemorar conquistas no Jardim da PazO GRAM do SBSI cumpriu o imperativo

de manter a memória viva e os espíritosalerta – lembrando o muito que já foi

conquistado e o que ainda é precisofazer, quotidianamente. E para

comemorar tantos anos de luta em prolda igualdade de género foi eleito

um local de paz: o Buddha Eden

rios do rendimento social de inserção.De igual modo, o valor médio do subsí-dio de prestações de desemprego aufe-rido pelas mulheres foi inferior à média,reflexo da desigualdade salarial entresexos verificada em Portugal.

Já no que diz respeito às remunera-ções, as mulheres portuguesas auferem,em média, salários 17,5% inferiores aosdos homens. Este dado é em grandemedida indicador da segregação do mer-cado de trabalho português e das dificul-dades de acesso às posições mais eleva-das nas diferentes hierarquias profissio-nais por parte das mulheres.

Acrescente-se apenas mais um exem-plo: nas empresas portuguesas cotadasem bolsa, por cada 100 administrado-res homens há apenas seis mulheres.

No entanto, os números têm um re-verso. No que diz respeito à educação,registou-se nos últimos anos um pro-fundo salto qualitativo: as mulheresestão em maioria entre os alunos ins-critos no secundário e no ensino supe-rior. Também o número de mulheresque conclui o ensino superior é signifi-cativamente superior ao dos homensem todos os grupos etários: 60,1% em2009/2010, segundo o INE.

A representação feminina no conjun-to dos doutoramentos realizados emPortugal vem aumentando desde 2001– tendo mais do que duplicado: mais100,5% em 2009, ano em que se regis-taram 1.569 doutoramentos, dos quais810 foram protagonizados por mulhe-res.

No setor financeiro a paridade de géne-ro não foi ainda alcançada mas este será,porventura, um dos setores onde maispassos terão sido dados nesse sentido eonde a proximidade é maior.

Uma análise de carácter sociológicorevela que é nos seguros que a percen-tagem de mulheres é mais elevada.Embora não sendo ainda atingida aparidade, há pelo menos uma maioraproximação entre géneros: 47,2% dosefetivos são do sexo feminino.

Na banca mantém-se a prevalênciado género masculino, apesar de se ve-rificar uma progressiva tendência deaproximação entre o número de ho-mens e de mulheres. Em 2010, os ho-mens representavam 53,8% do total –contra 54,5% em 2008.

dos guerreiros" do presente, dos homense mulheres que no Sindicato ou nos locaisde trabalho não baixam os braços paraque a igualdade de género seja umarealidade no setor.

Porque se muitas alterações se verifica-ram, muito resta ainda por fazer, em Por-tugal e no mundo, em prol da igualdade.

Entre budas e guerreiros

Como é já tradição, o programa alioucultura, diversão, convívio e reflexão.

A manhã teve um indiscutível interes-se cultural e histórico, tendo sido preen-chida com a visita ao Buddha Eden, ojardim da paz concebido por Joe Berardoem resposta à destruição, em 2001, dosBudas de Bamiyan, no Afeganistão, pelogoverno talibã.

Localizado na Quinta dos Loridos, noBombarral, o Jardim da Paz é um localpropício ao descanso e à reflexão, tirandopartido da beleza da paisagem: entre avegetação encontram-se dispostos budas,lanternas e estátuas de terracota, entre asquais uma interessante réplica de algunsdos guerreiros de Xian, a famosa coleção deoito mil figuras de guerreiros e cavalos emterracota de tamanho natural, descobertasoterrada em 1974, próximo do mausoléudo primeiro imperador da China.

Cumprida a vertente cultural do pro-grama, foi tempo de sentar à mesa numaquinta da Estremadura, dando início àtarde de convívio e reflexão.

Paula Viseu, coordenadora, começoupor apresentar os outros dois elementosda equipa que dirige o GRAM durante estemandato: Teresa Pereira e Teresa Lou-renço. Coadjuvadas por outras dirigentesdo Sindicato e por algumas sócias, as trêsresponsáveis fizeram as "honras da casa",nomeadamente durante o sorteio de pré-mios, sempre um momento alto do dia,quando são distribuídos pelos associadospresentes obras executadas por monito-res dos cursos de valorização artística doGRAM e alguns fins de semana em Ferrei-ra do Zêzere ou nos apartamentos doSindicato no Algarve.

"Sempre mais mulheres"

Os Corpos Gerentes do SBSI estive-ram representados por vários dirigen-tes, nomeadamente pelos presidente evice-presidente da Direção.

Rui Riso lembrou o número cada vezmaior de mulheres no setor, situação quecontrasta com a realidade vivida aquan-do da privatização da banca, nomeada-mente no BCP. "Só com a vossa luta, emconjunto com o Sindicato, foi possível

alterar essa situação – e hoje vocês são cadavez mais", frisou o presidente da Direção aodirigir-se às mulheres presentes.

Criticando o preconceito que duranteanos contribuiu para afastar as mulheresdas atividades cívicas, Rui Riso congratu-lou-se com a participação empenhadadas bancárias na vida do SBSI. "Queremoscada vez mais mulheres a participar,estejam no ativo ou reformadas. Esta-mos cá para vos receber e o Sindicato estásempre aberto às vossas iniciativas",exortou.

Lembrando que os lugares se conquis-tam e a afirmação feminina está emcrescendo, Rui Riso terminou com umdesafio: "Gostava que daqui a 10 anosfossem os homens a lutar pelas suasquotas: no Parlamento, nas câmarasmunicipais, nos sindicatos."

Horácio Oliveira, por sua vez, enalte-ceu o SBSI e as suas organizações, desig-nadamente o GRAM, pelas iniciativas queleva a efeito e que conduzem ao convívioentre colegas. "Estamos no maior Sindi-cato do País, o que prova as centenas departicipantes", frisou.

O vice-presidente da Direção lembrouainda que esta comemoração tem todo ocabimento, porque a mulher continua aser o elo mais fraco nas relações laborais."Os empregadores continuam a despre-zar o tempo de lazer, o tempo para afamília e o tempo para o social, sabendo--se, como se sabe, que a mulher tem umpapel preponderante na vida familiar,após ter dedicado 'horas a fio' à suaatividade profissional", adiantou.

Paula Viseu retomou o tema, recordan-do as conquistas alcançadas mas aler-

Acelebração feita pelo SBN para assinalar o DiaInternacional da Mulher, com uma visita a Mon-ção e ao Palácio da Brejoeira, esgotou a lotação

dos 220 lugares disponíveis para aquela deslocação.Dado o número tão elevado de visitantes, as visitas

guiadas ao palácio, à capela, aos jardins e ao teatrodaquele complexo só puderam ser efetuadas em gru-pos de cerca de 25 pessoas.

Depois do almoço num restaurante dos arredores deMonção, foi entregue uma lembrança a cada um dosparticipantes, tendo-se seguido uma tarde dançante.

O palácio, monumento nacional desde 1910, foicomeçado a construir em 1806, ficando a obra comple-ta 28 anos mais tarde. Em 1901 beneficiou de grandesobras de restauro, tendo então sido construídos oteatro, a capela, o jardim de inverno, o lago e as grutas,bem como plantado um frondoso bosque. Em 1930 apropriedade é reestruturada e começam a ser planta-das uvas de casta alvarinho, que deram lugar à comer-cialização do prestigiado vinho Palácio da Brejoeira.

tando para as desigualdades ainda exis-tentes, nomeadamente a diferença re-muneratória entre sexos.

"As mulheres trabalham mais horas eacumulam com o trabalho em casa, nãoremunerado. São penalizadas por fica-rem em casa com os filhos, por gozarema licença parental", frisou, denunciando ofacto de os bancos começarem tambéma penalizar os homens que exercem omesmo direito conferido pela lei. A coor-denadora do GRAM desafiou as mulheresa partilharem a licença parental com ospais, lembrando as vantagens dessa op-ção na partilha de tarefas e no desenvol-vimento das crianças.

"O caminho faz-se caminhando. Um diacomemoraremos este dia sem necessi-dade de lembrar injustiças", vaticinouPaula Viseu.

TEXTO: INÊS F. NETO

Page 9: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 1716 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Questões l JURÍDICAS

De acordo com o regime legal vi-gente, para ser atribuído subsí-dio de desemprego é necessário

que o beneficiário se encontre em situa-ção de desemprego involuntário.

É, entre outras, uma situação de de-semprego involuntário aquela em queo contrato de trabalho tenha cessado,por acordo fundamentado em motivoque permita o recurso ao despedimen-to coletivo ou ao despedimento porextinção do posto de trabalho.

Assim, como primeiro requisito para aatribuição do subsídio de desemprego,exige-se que a rescisão por mútuo acordoseja fundamentada em motivo que per-mita o recurso ao despedimento coletivoou ao despedimento por extinção do pos-to de trabalho, ou seja, em motivos demercado (redução de atividade de em-presa, provocada pela diminuição previ-sível da procura de bens ou serviços ouimpossibilidade superveniente, práticaou legal, de colocar esses bens ou servi-ços no mercado); motivos estruturais(desequilíbrio económico-financeiro, mu-dança de atividade, reestruturação daorganização produtiva ou substituição deprodutos dominantes) ou motivos tecno-lógicos (alterações nas técnicas ou pro-cessos de fabrico, automatização de ins-trumentos de produção, de controlo ou demovimentação de cargas, bem como in-formatização de serviços ou automatiza-ção de meios de comunicação).

Nos termos do Artigo 74.º do D.L.220/2006, de 3 de novembro, o reque-rimento do subsídio de desemprego

Subsídio de desempregona cessação do contrato por mútuo acordo

(com modelo próprio), tem que serinstruído (no caso de cessação de con-trato de trabalho por mútuo acordo)com uma declaração da entidade pa-tronal, da qual constem os fundamen-tos que justificam a celebração da res-cisão por mútuo acordo do contrato detrabalho, atendendo aos motivos antesreferidos, para que a Segurança Socialos possa avaliar, sem prejuízo de, aqualquer momento, poder exigir a pro-va para os mesmos.

A Segurança Social – entidade a quemcabe o pagamento do subsídio de desem-prego – pode, assim, não satisfazer orespetivo pagamento se, por exemplo,considerar que os fundamentos invoca-dos não se enquadram em motivo quepermita o recurso ao despedimento cole-tivo ou ao despedimento por extinção doposto de trabalho ou se considerar que osmotivos invocados pela empresa não seencontram suficientemente fundamen-tados ou que são improcedentes.

Como segundo requisito, estabelece--se um número limite de trabalhadoresde cada empresa que pode ser conside-rado em situação de desemprego invo-luntário, por rescisão do contrato detrabalho por mútuo acordo. Esse núme-ro limite de trabalhadores é apurado deacordo com as seguintes regras:

1) Empresas que empreguem até 250trabalhadores: até 3 trabalhadores, in-clusive, ou até 25% do quadro de pes-soal, consoante o que for mais favorá-vel à empresa, em cada triénio; 2)empresas que empreguem mais de 250trabalhadores: até 62 trabalhadores,inclusive, ou até 20% do quadro depessoal, com um limite máximo de 80trabalhadores em cada triénio; 3) esteslimites são aferidos por referência aostrês últimos anos, cuja contagem seinicia na data da cessação do contrato,inclusive, e pelo número de trabalha-dores da empresa no mês anterior ao dadata do início do triénio, com observân-cia do critério mais favorável.

Exige-se, ainda, que a entidade pa-tronal declare (por escrito) que os limi-tes acima referidos foram respeitados.Se os mesmos não foram respeitados eo trabalhador aceitou o acordo de revo-gação do contrato de trabalho na con-vicção de que seria considerado na si-tuação de desemprego involuntário,manterá o direito às prestações dedesemprego e a entidade patronal fica-rá responsável, perante a SegurançaSocial, pelo pagamento da totalidadedo período da concessão inicial do sub-sídio de desemprego, conforme dispõeo Artigo 63.º do D.L. 220/2006.

Frequentemente é colocadaaos Serviços Jurídicos

dos Sindicatos, a questãode saber se as cessações,

por mútuo acordo, dos contratosde trabalho conferem, ou não,

direito ao subsídiode desemprego. Assim,esclarece-se o seguinte

(atendendo ao disposto no D.L.n.º 220/2006, de 3

de novembro, na sua versão atual)

TEXTO: ALEXANDRA SIMÃO JOSÉ

Page 10: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 1918 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Antigos trabalhadores bancáriosvão juntar-se em almoços de convívio

Convívio do BPSM de Angola...

É o caso dos antigos trabalhadores doBanco Pinto & Sotto Mayor de Angola,que vão juntar-se em 19 de maio, emCortes, nos arredores de Leiria.

Os organizadores confessam que têmnotado um enorme entusiasmo nestesencontros e esperam, mais uma vez,que o número de participantes volte acrescer, pelo que apelam à participaçãode todos os que trabalharam naquelainstituição bancária de Angola, para oque devem proceder à sua inscrição,quanto antes, junto de um dos elementosda comissão organizadora: Rui Galvão deAlmeida (965 821 713); Venceslau Martin(969 020 676 ou 214 837 455 [email protected]); Felicida-de Fernandes (925 334 615 ou 289 722242 ou [email protected]).

... do Totta Standard de Angola

Também os antigos trabalhadores doextinto Banco Totta Standard, de Ango-la, voltam a reunir-se, igualmente em19 de maio, num convívio que terálugar, uma vez mais, num restaurantede Pombal, onde será feita a concentra-ção dos participantes, a partir das 11horas.

Os organizadores pretendem juntaro maior número possível de colegasque prestaram serviço naquela insti-tuição, pelo que pedem aos interessa-dos que "passem palavra" aos queainda desconhecem a realização des-tes convívios anuais. E informam queas inscrições devem ser feitas, desdejá, junto de António e Armanda Falcão(969 093 565 ou 919 722 964), CelesteNunes (963 360 447), Ernestina Aparí-

cio (962 549 053) ou Mário Santos (963023 154).

… do BCA de Angola

Depois de alguma hesitação, os habi-tuais organizadores dos encontros anu-ais dos antigos trabalhadores do BCA -Banco Comercial de Angola consegui-ram juntar esforços e pôr de pé a orga-nização do encontro de 2012, que terálugar em 19 de maio e em Pombal, coma receção a ser feita a partir das 11,30horas, a anteceder o tradicional almo-ço, a realizar num restaurante local.

As inscrições devem ser feitas quan-to antes, junto de um dos elementos dacomissão organizadora: Carlos Almei-da - Chilocas (968 168 079), Maria Pau-lina Martins (914 107 451), Ilda Simões(917 855 900 ou 212 230 604 [email protected]).

O preço do almoço é de 24 euros, paraadulto, e de 12 euros, para crianças dos6 aos 10 anos, devendo o pagamentoser feito por transferência bancária oucheque, até 8 de maio.

O almoço do ano passado contou coma presença de 99 antigos colegas. O

Corporizando uma tradiçãoque se vem mantendo, ano

após ano, são muitosos antigos trabalhadoresbancários que vão voltara reunir-se em almoços

de confraternização,a realizar em maio

deste ano terá um número superior sehouver o desejado "boca a boca" e amobilização dos mais ativos para leva-rem consigo os que, por uma razão oupor outra, são habitualmente "menosmobilizáveis".

… e do Ifap/ex-Ifadap

A comissão organizadora dos almo-ços anuais de confraternização dos tra-balhadores do Ifap (ex-Ifadap) acaba deanunciar que o almoço deste ano terálugar em 30 de maio, em Lisboa, emrestaurante a designar – disso depen-dendo o número de participantes – eaberto aos colegas, os que estão noativo e os que já estão na situação dereforma.

O custo do almoço deve variar entre20• e 30 euros e a data limite parainscrição é a de 30 de abril, devendo,para o efeito, ser utilizado um dos se-guintes contactos: Antónia Nascimento([email protected] ou 965 350668); Helena Teixeira ([email protected] 936 791 086); Maria Pia Lemos([email protected] ou 961220 211).

O curso de formação em alternância na banca, promovido pelo Instituto deFormação Bancária (IFB) e com o apoio do Instituto de Emprego e de FormaçãoProfissional (IEFP), está a comemorar o seu 20.º aniversário. Comemorandoesses vinte anos de atividade, está a ser organizado, ao nível do IFB, um almoçode encontro e confraternização de antigos alunos, que totalizaram 2040formados ao longo das vinte edições do curso já realizadas.

Haverá um almoço em Lisboa e outro no Porto, a realizar em maio (aosábado). As datas ainda não foram anunciadas mas os interessados emassociar-se a esta comemoração devem estar atentos ao próximo número darevista Febase, que poderá incluir algumas informações indispensáveis, no-meadamente sobre os locais de inscrição.

Confraternizaçãode ex-alunos do Institutode Formação Bancária

TEMPOS LIVRES l Nacional

TEXTO: RUI SANTOS

Page 11: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 2120 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Notícias l Bancários NorteNotícias l Bancários NorteBa

ncár

ios

Nor

teBancários N

orte

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 2120 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

AComissão Permanente do Con-selho Geral, reunida em 30 demarço, aprovou por unanimida-

de o Relatório e as Contas referentes aoexercício de 2011 e também aprovou,mas com quatro abstenções, o Parecerdo Conselho Fiscalizador de Contas.

O Relatório lembra que o ano transatofoi, mais uma vez, de grande perturbaçãolaboral, particularmente no que ao setorbancário diz respeito. Muita dessa per-turbação resultou do Memorando de En-tendimento acordado com o Fundo Mone-tário Internacional, o Banco Central Euro-peu e a UE, que deram origem a um vastoconjunto de medidas lesivas dos interes-ses e dos direitos dos bancários.

Comissão Permanenteaprova Relatório e Contas

de serviços nas várias regiões), a inclu-são na tabela de comparticipações denovos meios auxiliares de diagnóstico,a intensificação do controlo de medica-mentos (com resultados significativos)e a implementação do processo clínicoeletrónico. Facto também de assinalá-vel relevância foi o início da reestrutu-ração da rede de postos clínicos, a ne-

Reuniões de associados nas delegaçõesTEXTO: FRANCISCO OLIVEIRA

A Direção do SBN,em colaboração com

as comissões sindicaisde delegação e coma Comissão Sindical

de Reformados levou a efeitoreuniões com associados

das respetivas áreasgeográficas de influência

Para além das noticiadas anteriormente, referenciam-se agora asrealizadas em Viana do Castelo,

Aveiro e Mirandela, respetivamente em3, 12 e 27 de março.

Em Viana, com a presença de setedezenas de associados, foram analisa-das as implicações dos fundos de pen-sões sobre os bancários no ativo e os

Aveiro

Viana do Castelo

Mirandela

Por sua vez, a assinatura do terceiroAcordo Tripartido sobre Segurança So-cial permitiu garantir os direitos dostrabalhadores bancários na situação dereforma, face à integração parcial dosfundos de pensões da banca no Estado,acordada entre as instituições de crédi-to e o Governo.

Aquele foi igualmente o ano em queo SBN deu especial atenção aos proces-sos do BPN e do Finibanco, quer noâmbito da contratação coletiva quer docontencioso laboral.

Foi ainda concretizado o objetivo decontinuar a reduzir os gastos em todosos centros de custos no SBN.

Mas foram também feitas apostasconcretas na área da saúde. Saliente-se,neste domínio, o alargamento da redeconvencionada (tendo sido concretiza-das cerca de quarenta convenções, comdestaque para o hospital da CUF, eproporcionando uma maior cobertura

gociação encetada com a SegurançaSocial com vista à rescisão do acordoem vigor com o Estado, e o reforço damedicina preventiva, com a realizaçãode um conjunto de rastreios do maiorinteresse para a população beneficiá-ria.

Durante o ano, os SAMS prosseguirama estratégia com vista à melhoria daqualidade dos serviços prestados e àconsolidação da situação financeira,como comprova o aumento significati-vo dos resultados líquidos.

Por outro lado, prosseguiram os es-forços no sentido de se desenvolveruma verdadeira cultura institucional,com maior enfoque nos beneficiários,na busca quotidiana de melhores práti-cas, promovendo a competência para aconcretização de serviços de excelên-cia e, simultaneamente, reduzindo oscustos de funcionamento, vertentesfundamentais para o sucesso e para aconsolidação dos SAMS, tendo em vistaa sua sustentabilidade futura.

Pela sua magnitude, tratou-se demedidas estruturais, indispensáveis àmelhoria da qualidade da despesa e aoaumento da eficácia das atividades naárea da prestação de cuidados de saúde.

O Relatório termina sublinhando que,não obstante a inegável solidez dosSAMS, não se pode nem se deve descuraro futuro. Em consequência, começa aganhar forma um conjunto de medidasque constituirão um motivo forte defidelização da população beneficiária eque se tornarão num importante fator deatratividade junto de potenciais aderen-tes a este sistema de saúde.

TEXTO: FRANCISCO OLIVEIRA

Destinada aos sócios e seus fami-liares, o Pelouro do Desporto doSBN vai retomar, no próximo dia

28, as suas caminhadas "Põe-te a an-dar, pela tua saúde…".

A 17.ª caminhada decorrerá no con-celho de Melgaço, a que se atribuiu adesignação "Marginais do Rio Minho", edesenvolve-se pelos arruamentos exis-tentes na encosta das Carvalhiças, cru-zando o regato Rio do Porto, na PontePedrinha. Segue-se um troço, com tra-jeto que coincide com a Av. 25 de Abril,e que faz ligação ao centro de estágios.

"Põe-te a andar, pela tua saúde …"

Caminhada nas "Marginais do Rio Minho"Chegado a este ponto, o percurso

atravessa o coração do centro de está-gios, até atingir o pinhal, junto à áreatécnica das piscinas municipais Des-cobertas, onde se inicia um trajeto de150 metros, em caminho de terra epedra, seguindo depois por uma antigalevada de água, atualmente desativa-da, por um passadiço em madeira comcerca de 1500 metros de comprimentoe 1,2 de largura, que permite aos uten-tes apreciar as magníficas vistas sobreo património natural do Rio Minho e asua envolvente, e que termina numa

pequena área de lazer. O trilho seguedepois, através de caminho em saibro,pela encosta do Rio Minho, até ao Cen-tro Hípico de Melgaço, descendo de-pois até à Veiga de Remoães e atraves-sando aquela zona agrícola. Finalmen-te, o trilho segue até à entrada nortedas Termas do Peso, pela zona da Folia,onde termina.

Esta iniciativa realiza-se com ummáximo de 100 inscrições, que deve-rão ser efetuadas até ao dia 20, naSecretaria do SBN, onde poderão serobtidas mais informações.

reformados, a nova legislação laboral –aplicação nos acordos coletivos de tra-balho e de empresa existentes na banca– e a situação do setor.

Em Aveiro, com a presença de umacentena de associados, e em Mirande-la, com sete dezenas, foram analisadasas situações acima referidas e discuti-das as questões respeitantes à reestru-

turação dos SAMS, em especial no querespeita ao encerramento de postosclínicos.

Para além disso, em todas as reuniõesforam dadas informações sobre o mo-mento que o setor atravessa e a situa-ção dos processos mais candentes exis-tentes no SBN, nomeadamente BPN eFinibanco.

TEXTO: FIRMINO MARQUES

Page 12: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 2322 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Bancários CentroNotícias l Bancários Norte Notícias l Bancários Centro

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 2322 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Banc

ário

s N

orte

No âmbito da exposição“À moda do Porto”, o Núcleo

de Fotografia tem patenteo tema “Transição”,

de António Eurico Morais,até 2 de maio, na Galeria

do SBN – Rua Conde Vizela,145. A mostra pode ser

visitada às quartas e quintas--feiras, das 15 às 17h30

Em janeiro passado, o Doutor Fer-nando José Correia, médico quededicou mais de quatro décadas

SBC associa-se à homenagem de Vilar Formosoao Dr. Fernando Correia TEXTO: ANTÓNIO PIMENTEL/SEQUEIRA MENDES

Entretanto, o Núcleo esteve repre-sentado no importante certame“Porto, Cidade das Camélias”, rea-

lizado em 10 e 11 de março, na Biblio-teca Almeida Garrett, no Palácio deCristal. Dada a qualidade do conjuntode fotografias, de autoria de Viana Bas-to, a participação do Núcleo estendeu-separa além daquela data, tendo sidoprorrogada até ao dia 23.

O interesse desta iniciativa pode serencontrado na obra “O Mundo da Camé-lia”, de Veiga Ferreira: “A classificação

de camélias não é tarefa fácil mas éaliciante, pois requer muita sensibilida-de da parte daquele que a elas se dedica,quer seja amador ou profissional. Dasdescrições pormenorizadas do passadoem que cada investigador fazia a descri-ção das camélias, usando a sua própriaterminologia e, embora ainda hoje hajauma certa diferença entre os métodos declassificação usados na Europa, Américae no Oriente, chegou-se a uma classifica-ção mais detalhada e a uma terminologiamais uniforme”.

ao serviço da população raiana, tarefaque ainda hoje prossegue, foi alvo demerecida homenagem, que decorreuno pavilhão multiusos local e à qualcompareceram muitas centenas depessoas.

Fazendo parte do corpo de médicosde província dos SAMS, com o qualestabeleceu um protocolo desde os seusprimórdios e tendo passado pelo seuconsultório gerações de bancários que,a partir da primeira consulta, deixavamde ser doentes para serem amigos, oSindicato dos Bancários do Centro, aler-tado para o evento, fez-se representarnesta homenagem por António Pimen-

Aabertura dos trabalhos esteve acargo do seu presidente executi-vo, Carlos Silva, que fez a apre-

sentação dos convidados e uma análise,ainda que breve, da atual crise na socie-dade portuguesa, nomeadamente no seuaspeto social, detendo-se um pouco naapreciação do mundo sindical portuguêse das vicissitudes por que está a passar.

A mesa redonda teve a moderação deRicardo Pocinho, secretário executivo daUGT/Coimbra.

Como convidados estiveram o Dr.Luís Lopes, coordenador executivo paraa promoção da segurança e saúde notrabalho da ACT, que se referiu longa-mente a estas questões, tendo concluí-do que a crise está a afetar as condiçõesde trabalho, concluindo que, em tem-pos de crise, a prevenção é a palavra deordem.

A Dr.ª Catarina Tavares, coordenadorado departamento de segurança e saúdeno trabalho da UGT, desenvolveu a sua

A UGT/Coimbra levoua efeito um seminário queversou o tema "Condições

e dignidade no trabalhoem tempos de crise"

e que teve lugar em 29de março, na Casa Municipal

da Cultura, em Coimbra

participação em torno de quatro eixosque considerou muito preocupantes:

- Melhoria dos sistemas de prevenção;- Formação e inspeção/cumprimento

da legislação;- O papel dos Sindicatos na segurança

e saúde no trabalho;- Doenças profissionais/doenças psi-

cossociais.O advogado Paulo Almeida, mestre,

professor e especialista em Direito deTrabalho, deteve-se na análise aprofun-dada sobre os custos do trabalho emPortugal, referindo que eles são bastantebaratos, abordando de seguida a incons-titucionalidade de várias normas que seencontram em discussão no mundo labo-ral português, concluindo que o direitolaboral não altera as condições económi-cas do País, isto é, não é com a alteraçãodo Código do Trabalho que a nossa econo-mia vai avançar.

Seguiu-se um debate muito participa-do, onde foram abordados os despedi-

mentos na função pública, a problemáti-ca da fraca sindicalização em Portugal, anegociação da cessação dos contratos detrabalho e a posição deficitária do traba-lhador perante a entidade patronal.

Outras questões muitos importantesque atravessam todo o movimento sindi-cal português foram abordadas, nomea-damente o aspeto legal dos despedimen-tos individuais e coletivos e as condiçõesde vigilância dos ACT do sector públicopor parte da Inspeção do Trabalho.

O encerramento esteve a cargo do Dr.Manuel Castelo Branco, Presidente doInstituto Superior de Contabilidade e Ad-ministração de Coimbra, que se referiu àgritante injustiça da distribuição da ri-queza em Portugal, pois, como concluiu,"a maldição das condições de trabalho hámuito que ganha o pão com o suor dosoutros". Referiu-se a outra maldição,aquilo a que chamou "maldição fiscal" edisse que a UGT devia empenhar-se demaneira consistente em contrariá-la.

tel e Rui Oliveira, membros da Direçãoque, em nome da mesma, fizeram aentrega de uma lembrança e puderamapreciar o carinho que os colegas ban-cários de Vilar Formoso dedicam ao Dr.Fernando Correia.

E ainda porque se festejou nesse diao seu aniversário, a Direção do SBCdesejou-lhe muitos anos de vida e, sepossível, também ao serviço dos nos-sos associados.

A rotunda que se situa entre as agênciasdo BCP e a CGD passou a ter o seu nome,não tendo sido fácil convencer o Dr. Fer-nando Correia a aceitar esta prova dereconhecimento dos seus conterrâneos.

Seminário da UGT/Coimbra

Condições e dignidade no trabalho em debateTEXTO: SEQUEIRA MENDES“À moda do Porto”

Transição

A exposição foi muito visitada

ADireção do SBN, através do Pelouro Recreativo e Cultural e em colaboraçãocom a empresa Trincamundo - Eventos e Formação, vai promover um cursode viola/guitarra clássica, de uma hora semanal, aos sábados, das 11 às 12

horas, para filhos de associados e de colaboradores, com idades compreendidasentre os 7 e os 17 anos.

O curso será ministrado no Espaço Trincamundo, localizado na Rua da Picaria, 30,no Porto (perto do túnel de Ceuta) e cada turma terá entre sete e doze alunos.

O preço será de 25 euros mensais, não havendo limite de aulas e sendo admitidaa saída, a qualquer altura em que o aluno se sentir preparado, com um aviso préviode 30 dias, tanto ao SBN como ao Espaço Trincamundo.

Reformadosvisitam Picos da Europa

A Direção do SBN e a Comissão Sindical de Refor-mados levam a efeito, de 24 a 27 do corrente mês,uma viagem aos Picos da Europa, dirigida a associa-dos e acompanhantes.

O autocarro parte às 8 horas, junto à CâmaraMunicipal do Porto, com destino a Cangas de Onis. Nodia 25, depois da manhã livre, serão visitadas Riba-desella e Villaviciosa, com guia oficial, e na manhã dodia seguinte será feita uma excursão ao ParqueNacional dos Picos da Europa, com visita à basílica eao Sítio Real e subida aos lagos de Covadonga. Àtarde, a excursão partirá para Cuenca del Nalon,com visita opcional e não incluída no preço aoMuseu do Minério. O dia 27 será dedicado aoregresso ao Porto.

As inscrições serão consideradas por ordem deentrada, limitadas a 50 pessoas, e deverão ser efe-tuadas na loja de atendimento do SBN, na Rua daFábrica, 81, com os telefones 223 398 800/05/09/17, fax 223 398 877 e correio eletrónico [email protected].

Aulas de viola e de guitarra clássica

TEXTO: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

Page 13: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 2524 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Banc

ário

s Ce

ntro

Notícias l Bancários CentroBancários Centro

Notícias l Bancários Centro

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 2524 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Asimpática vila piscatória da Na-zaré recebeu, mais uma vez, umaprova de mar do Sindicato dos

Bancários do Centro, desta feita, a pri-meira que se realizou este ano, comvista ao apuramento dos nossos atletaspara a final nacional, que terá lugar emPorto Covo.

A manhã de 24 de março apareceu nubla-da e algo fresca, o mar apresentou-seesplêndido para a pesca à boia. Com águasclaras e sem vento, condições considera-das muito boas para a atividade em causa.

Deu-se início à prova após a concen-tração de todos os atletas, não sem quese tenha previamente procedido à es-colha dos pesqueiros.

As tainhas, alvo principal, compare-ceram de forma generosa, tendo-seregistado algumas pescas superiores adez quilos.

Esgotadas as quatro horas de compe-tição, deu-se início às pesagens e res-petiva classificação, que ficou assimordenada:

1.º Vítor Malheiros (BCP/Peniche),13,800 quilos; 2.º Pedro Veiga (BPI/C.Rainha), 12,600; 3.º Mário Veríssimo

Pesca

Vítor Malheiros vence primeira prova na NazaréTEXTO: PEDRO VEIGA/SEQUEIRA MENDES

Passatempo do dia dos namoradosconstituiu êxito assinalável

No dia dos namorados,o SBC levou a efeito

um passatempo em quepremiava os melhores

poemas ou frases alusivasao dia, com um jantar

à luz das velas e alojamentonuma unidade hoteleira

de Coimbra

As participações não se fizeram es-perar. E venceram:

João Pedro Carreira

“Para dizer que te amo…Para dizer que te amo poderia escre-

ver um poema sobre a chuva, as estrelasou a lua. Poderia escrever uma prosasobre os oceanos, os desertos ou o céu.

Poderia escrever um poema sobre ocoração, a alma, o corpo. Sobre o dese-jo, o anseio, sobre os teus lábios, o teucabelo, ou os teus olhos.

Poderia até escrever um poema so-bre o teu jeito ou o teu sorriso. Umpoema sobre o que sinto quando acor-

lágrima de saudade caída, recordo-te.Como o grande amor da minha vida,

podem passar dias, ou até mesmo anos,sem em teus braços poder estar mas omeu amor forte nunca irá acabar.

Queria poder dizer-te, o que repre-sentas para mim, sei que este amorque me consome, jamais terá um fim.

De todas as palavras por nós ditas,através do silêncio, de um sorriso,houve uma que permanecerá parasempre tatuado no meu coração:«Amo-te»”.

Rita Sofia Carvalho Batista

“Amor, o pensamento do coração, ondeo homem não tem razão”.

Lara Sofia da Cruz Bento

“É dia dos namorados e vou com ela aohotel D. Inês pernoitar.Apreciar Coimbra da janela.Abraçá-la e ter a beleza do seu olhar”.

Poema sobre o que sinto quando acor-do ao pé de ti e de como me fazes rir.

Poderia escrever um poema sobre ti,sobre nós, um poema que dissesse:somos um!

Poderia ainda escrever um poemasobre como te quero fazer feliz, sobretodos os nossos planos, sobre a casa, ocasamento e os filhotes lindos que umdia havemos de ter.

São mil e um, os temas para umpoema ou prosa que te retrate, que falesobre nós, sobre a nossa paixão, a nossarelação ou o nosso futuro, e em todoseles terminaria escrevendo: obrigado,gosto de ti! Tal qual combinámos umdia para não gastar o verbo amar".

Esse verbo que é tantas vezes conju-gado sem sentimento, sem alma, vaziodo que realmente figura!

Mas hoje, porque é um dia especial,não vou escrever nenhum poema ouprosa, não vou escrever sobre ti, sobremim ou sobre nós. Porque em nenhumpoema ou em nenhuma prosa cabe osignificado desse verbo que me invadeo coração ao mesmo tempo que tuinvades o meu ser.

Assim, e com tudo o que o verborepresenta vou apenas e só escrever:amo-te!

do ao pé de ti e de como me fazes rir.Poderia escrever um poema sobre

ti, sobre nós, um poema que dissesse:somos um! Poderia ainda escrever umpoema sobre como te quero fazer feliz,sobre todos os nossos planos, sobre acasa, o casamento e os filhotes lindosque um dia havemos de ter.

São mil e um, os temas para umpoema ou prosa que te retrate, que falesobre nós, sobre a nossa paixão, a nossarelação ou o nosso futuro, e em todoseles terminaria escrevendo: obrigado,gosto de ti! Tal qual combinámos umdia para não gastar o verbo amar”.

Esse verbo que é tantas vezes conju-gado sem sentimento, sem alma, va-zio do que realmente figura!

Mas hoje, porque é um dia especial,não vou escrever nenhum poema ouprosa, não vou escrever sobre ti, sobremim ou sobre nós. Porque em nenhumpoema ou em nenhuma prosa cabe osignificado desse verbo que me invadeo coração ao mesmo tempo que tuinvades o meu ser.

Assim, e com tudo o que o verbo repre-senta vou apenas e só escrever: amo-te!”.

Catarina Isabel Rodrigues Ferreira

“Por cada momento passado, emcada tentativa de recomeço, em cada

Mário Veríssimoé campeão de surfcasting

Com um surpreendente dia de sol, muito agradável e com o mar com muita força,melhorando para o fim, com a maré cheia, realizou-se em 11 de março, na Figueirada Foz, a segunda prova regional de surfcasting, para apuramento dos seis represen-

tantes do SBC à final nacional, que vai ter lugar no norte, concretamente em Ofir, em maio.Embora tenha saído pouco peixe, é de destacar um belo exemplar de robalo que o

vencedor, António João Marques, tirou daquelas águas frias e que lhe valeu um segundolugar no conjunto das duas provas realizadas.

A classificação final, após esta prova em que participaram doze pescadores, foi aseguinte: 1.º Mário Veríssimo (CCAM/Peniche); 2.º António João Marques (BCP/MarinhaGrande); 3.º Pedro Veiga (BPI/Caldas da Rainha); 4.º João Pedro Agostinho (BES/Coimbra); 5.º Rui Cruz (BPI/Caldas da Rainha); 6.º Rogério Silva (BCP/Caldas da Rainha).Participaram ainda António Cairrão, António Gonçalves, António Cascão, David Faria,Maria Alexandra e Paulo Fernandes.

Acabada a pesagem, teve lugar um almoço de confraternização, seguido da entregade prémios, num restaurante da Cova da Gala.

TEXTO: ANTÓNIO PIMENTEL/SEQUEIRA MENDES

(CCAM/Peniche), 11,428; 4.º AntónioGonçalves (BCP/C. Rainha), 7,300; 5.ºRogério Silva (BCP/C. Rainha), 6,640; 6.ºManuel Barqueiro (CGD/Soure), 5,940;7.º António Cascão (BES/Coimbra), 5,760;8.º David Faria (BCP/Nazaré), 4,360; 9.ºFernando Luís (BES/F. Foz), 4,200; 10.ºJoaquim Fagundes (BCP/M. Grande),1,320; 11.º António Freire (BdP/Coim-bra), 0,480; 12.º João Pimentel Santos(BCP/Coimbra), 0240; 13.ª Maria Alexan-dra Batista (BCP/Batalha), grade.

Esgotada a parte desportiva, tevelugar a segunda parte que, para a gran-de maioria, se não mesmo para a tota-lidade, constitui sempre o ponto altodestes encontros piscatórios, um abas-tado e partilhado piquenique, que nemmesmo uns pingos de chuva vieram pre-judicar.

A próxima etapa está marcada parao dia 21, em Peniche, onde, presume-se,as tainhas continuarão a ser as rainhasda festa.

TEXTO: SEQUEIRA MENDES

Page 14: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 2726 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Notícias l STAS - Actividade SeguradoraST

AS-

Act

ivid

ade

Segu

rad

ora

Notícias l STAS - Actividade Seguradora

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 2726 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Conselho Geral reuniu-se em 29 de março TEXTO: JOSÉ LUÍS PAIS

Um dos últimos atos estatutários,decorrentes do atual mandatosindical, concretizou-se no pas-

sado dia 29, num hotel da capital.Releve-se o facto de ser o Conselho

Geral o órgão máximo entre AssembleiasGerais e é composto pelos elementoseleitos, pela Assembleia Geral, por sufrá-gio direto e secreto de listas nominativase escrutínio pelo método de Hondt, to-mando ainda parte nele, como elemen-tos de pleno direito, os representantesdas Direções das secções distritais.

São competências e funções, entreoutras, aprovar o relatório e contas doexercício.

Foi esta uma das razões para se terconvocado, pelo respetivo presidente, oConselho Geral, com a seguinte ordem detrabalhos:

1 – Discussão e votação do relatório econtas do exercício de 2011;

2 – Ratificação do documento sobre aresponsabilidade dos avales prestadospelos membros da Direção junto de ins-tituições bancárias;

3 – Avalizar a proposta da Direção dacriação duma sociedade unipessoal sob adesignação de STAS Tempos Livres e Gestão:

a) exploração e comercialização deatividades de tempos livres, turismo rural,parques de campismo e outras conexas;

b) gestão de espaços propriedadedos sócios da sociedade.

4 – Atribuição da qualidade de sócio demérito;

5 – Informações.De início, foi apresentado o expediente

que tinha chegado à mesa.Logo de seguida, procedeu-se à leitu-

ra para aprovação da ata da reuniãoanterior, sendo aprovada por maioria.

No 1.º ponto, após a apresentação pelaDireção, a que se juntou o parecer pelo

respetivo presidente do Conselho Fiscal,foi o documento colocado à discussão dosconselheiros. Verificaram-se algumasintervenções e, na sequência das mes-mas, prestaram-se esclarecimentos. Sa-liente-se o resultado positivo do exercí-cio, apesar de alguns constrangimentos,prevalecendo a política apertada de cus-tos e a campanha de angariação de novossócios.

O relatório e as contas foram aprova-dos por unanimidade.

No 2.º ponto, justificada a conveniên-cia e prestados os devidos motivos parao efeito em apreço, foi o mesmo aprova-do por unanimidade.

Ponto 3, o assunto aqui focado podeentender-se como uma meta sonhada eque agora passará a ter “pernas paraandar”. Tarefa que tem sido difícil pelosentraves postos a vários níveis e aos quaispretendemos lograr superar, com o avaldeste órgão. E com as respostas concedi-das aos conselheiros que colocaram algu-mas questões, este ponto teve a aprova-ção da maioria, com quatro abstenções.

No 4.º ponto, um ato que, apraz regis-tarmos e de todo merecedor dos melho-res encómios, dedicado a quem conce-deu grande parte da sua vida à causa

sindical, nomeadamente ao engrandeci-mento do STAS. A proposta da Direção foiacolhida de imediato por todo o ConselhoGeral, que expressou, igualmente, o seureconhecimento pelo trabalho sindicaldesenvolvido pelo colega. Após a apro-vação, por unanimidade e aclamação, foiatribuído o emblema de ouro do sindicatoe o competente diploma a FranciscoMoreira Lameiras que, a partir de agora,é sócio de mérito.

No ponto de informações, o grande enfo-que incidiu sobre o atual CCT e a sua aplica-bilidade, salientando-se o facto de haver jáum número considerável de empresas queatribuíram aos colaboradores a retribuiçãoestipulada no anexo VIII e a indicação domontante do PIR a quem a ele tem direitodesde já. Referiu-se, pese embora indica-ções em contrário por parte do sindicatonão aderente, que muitos e muitos dos seusassociados não recusaram o recebimentodaquela retribuição (um valor igual a 55%do ordenado base).

Ao dar por concluída a reunião, e por serprovavelmente a última deste mandato,o presidente do Conselho Geral agrade-ceu a colaboração prestada por todos oselementos deste órgão, ao longo dosquatro anos do mandato.

Aspeto parcial dos conselheiros presentes na reunião

A Mesa da Assembleia, ladeada pela Direção, dirige uma das últimas reuniões do mandato

Carlos Marques entrega emblemade mérito a Francisco Lameiras

Cem participantes no torneio de futsal

No âmbito do Pelouro de TemposLivres do STAS, têm vindo a serorganizados os campeonatos de

futebol de sete e de futsal.No final de 2011 concluiu-se o 2.º tor-

neio de futsal, onde pudemos contar coma participação de sete equipas, que vol-taram a proporcionar momentos de gran-de convívio e desportivismo, tal como sepretendia com a organização da prova.

Mais do que os resultados, importa refe-rir o número de participantes envolvidos eque ascendeu a mais de cem que, ao longodo torneio, manifestaram grande correção.

Nos restantes aspetos, tudo correu damelhor forma para algumas equipas sen-do estes os quadros classificativos:

Torneio de futebol de 7 já começouMantendo a tradição de anos anterio-

res, o 5.º campeonato de futebol de sete,que conta com a participação de seteequipas, iniciou-se em 26 de março.

São estas as equipas participantes:Clube de Colaboradores da AXA, CA-Segu-ros, Grupo Desportivo e Cultural da FM/IB,Associação Inetese, Inter Partner Assis-tance, Associação Jovens Seguros e ZurichSeguros.

Cerca de 140 atletas disputam, emsete jornadas, os prémios para a classi-ficação geral, os troféus de melhor mar-cador e melhor defesa, a taça disciplinae o troféu Fair Play.

Os jogos realizam-se no campo da Es-cola Azevedo Neves, situado no Alto daDamaia, na Rua Carvalho Araújo (junto aoSki Parque da Amadora).

Inetese só perdeu com o campeão

GDC FM/IB campeão só com vitórias

Imagem do jogo FM/IB – Zurich

TEXTO: MÁRIO RUBIO

Page 15: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 2928 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

STA

S-A

ctiv

idad

e Se

gura

dor

a

Banc

ário

s Sul

e Il

has

Formação

Notícias l Bancários Sul e IlhasNotícias l STAS - Actividade Seguradora

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 2928 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Cursos de dinamização sindicalpara ativistas do SBSI

Esta nova ação de formação apre-senta-se como um instrumento es-tratégico para o reforço, desenvol-

vimento e inovação na ação das Sec-ções Sindicais, estando o programaorientado para os que, no âmbito dasua atividade sindical, desejem au-

O Pelouro da Formaçãodo SBSI continua apostado

em fornecer aos seusassociados novos

conhecimentos, técnicas,competências e ferramentas

de trabalho nas maisdiversas áreas de atuação.Nesse sentido, lançou um

novo curso de dinamizaçãosindical, destinado aos

membros dos Secretariadosdas Secções de empresa

e regionais

mentar as suas competências de inter-venção, junto dos atuais e potenciaisassociados.

Entre outros temas, foi dada priorida-de à ação de sindicalização “cara acara”, com especial incidência na for-ma e no modo de estabelecer relacio-namentos positivos, em como gerarinteresse sobre o SBSI, as suas ativida-des e o que ele oferece aos associados,em como lidar com objeções e comoobter compromissos de adesão ao Sin-dicato ou de permanência nele.

São utilizadas metodologias formati-vas que privilegiam a ação, a reflexão,a partilha de experiências pessoais dosrepresentantes sindicais e que promo-vem e valorizam a auto aprendizagem,em contexto indoor e outdoor.

Estas metodologias envolvem osparticipantes e permitem um profundotrabalho de desenvolvimento e otimi-zação das suas competências, assentena experiência prática por eles vivida ena descoberta e aplicação imediata denovas técnicas, instrumentos e compe-tências, pois é fazendo que se aprende.

Os exercícios utilizados são práticos,desafiadores e lúdicos, integrando com-ponentes intelectuais, emocionais e fí-sicas. Deste modo, cria-se nos partici-pantes uma motivação acrescida paraa participação ativa, para a experimen-tação, a auto aprendizagem efetiva denovas competências e para a sua apli-cação imediata e duradoura, no contex-to da sua atuação sindical.

Este programa de formação, que co-meçou em 19 de março, é realizado emregime residencial, nas instalações doCentro de Férias e Formação, em Ferrei-ra do Zêzere, com uma duração total de21 horas, distribuídas por três dias se-manais de trabalho formativo.

O primeiro grupo de formação, que aliesteve de 19 a 21 de março, foi constituídopor 14 participantes, enquanto outrosdoze formandos integraram o segundocurso, que teve lugar entre 21 e 23 do mêsfindo. Esta ação continuou entre 9 e 11deste mês, com cerca de vinte partici-pantes, com número semelhante a inte-grar o que está agora em funcionamentoe termina amanhã, dia 18.

TEXTO: RUI SANTOS

Page 16: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 3130 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Notícias l Bancários Sul e IlhasBa

ncár

ios S

ul e

Ilha

sBancários Sul e Ilhas

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de abril 2012 ––––– 3130 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012

Notícias l Bancários Sul e Ilhas

Aeliminatória preliminar inter-regional teve lugar em 24 de março, nopavilhão dos Serviços Sociais da

Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa.O primeiro jogo, entre “Os Tesos”, de

Faro, e os “Craques da bola”, de Tomar,quase pode resumir-se à história dosgolos, já que os algarvios venceram porgoleada, com 9-2 no final, após os 3-0 aointervalo e com Marco Mendonça a apon-tar cinco dos golos da sua equipa.

O jogo seguinte, entre “Os Scalabita-nos”, de Santarém, e os “Albi-bancários”,de Castelo Branco, foi bem mais equili-brado, como o resultado demonstra, comtriunfo dos ribatejanos, por 6-4. Aos cincominutos já venciam por 2-0 mas depoisdescansaram e chegaram ao intervalo aperder por 2-3. No recomeço, depressachegaram à igualdade e até aos 5-3 massó lograram o golo da tranquilidade àentrada para o último minuto do jogo,com o pormenor dos seus seis golosterem sido obtidos por Diogo Ramos eLuís Nunes, com três cada.

A grande goleada da tarde aconteceuno terceiro jogo, entre os Uniteam, deSetúbal, e os “Muito à frente”, de Porti-mão, com os sadinos a triunfarem por 15-0,após 5-0 ao intervalo. Os quinze golos davitória foram repartidos por sete jogado-res setubalenses, cabendo a melhor pon-taria a Sérgio Duarte, que fez quatrogolos, diante de uma equipa que tevecomo grande “handicap” o facto de só terum elemento no banco para as indispen-sáveis substituições. Mas, entre os pou-cos jogadores disponíveis, estava o me-nos jovem do torneio, Luís Miguel Ma-teus, que conta agora 55 anos de idade.

O equilíbrio voltou a estar patente noúltimo duelo da jornada, com o BES Alen-tejo, de Évora, a bater os Millennium, deBeja, por tangenciais 4-3. Mas não foi fácilo triunfo dos eborenses, que chegaram aointervalo a perder por 0-2 para, logo norecomeço, sofrerem um terceiro golo. Sóentão reagiram – e bem – fazendo quatrogolos sem resposta.

Os oitavos de final tiveram lugar no dia31, no mesmo cenário e numa maratonade jogos, que começou às 15 horas parasó terminar seis horas depois.

Futsal

Vêm aí as meias-finaisA 36.ª edição do torneio nacional interbancário de futsal

continua a decorrer e, na zona do Sul e Ilhas, faltam apenasdisputar as meias-finais – já no próximo sábado, dia 21 –

e a final, marcada para 6 de maio, em Alenquer

O primeiro jogo opôs o Team Foot Ac-tivoBank ao Dreable Team, de Évora. E,contrariando o grande favoritismo daturma lisboeta, o intervalo chegou comuma igualdade, só desfeita no últimominuto, por Rogério Gomes, a dar a vitó-ria aos homens do ActivoBank.

Também o segundo jogo, entre o Clu-be GBES e “os Tesos”, de Faro, chegou aodescanso com empate a um golo e coma supremacia dos lisboetas a notar-seapenas na etapa complementar, com aobtenção de mais três golos sem res-posta.

Viria a seguir o jogo de maior cartaz dajornada e que opunha duas turmas comcréditos firmados, o Uniteam, de Setúbal,e o GD Santander Totta, de Lisboa. Os“vermelhos” até começaram bem, comdois golos nos primeiros quatro minutose com 3-1 aos 9 minutos. Mas os sadinosreduziram perto do intervalo e chegaramao empate a treze segundos do final dotempo regulamentar, graças ao golo dePaulo Guerreiro e que obrigou a um “alu-cinante” prolongamento, com SérgioDuarte a marcar no primeiro minuto e oshomens do Uniteam a segurarem a van-

tagem até final, cometendo a proeza deimporem a primeira derrota da época aoscampeões nacionais e do Sul e Ilhas datemporada passada.

No jogo seguinte, entre os Red Team eo BES Alentejo, foi notória a superioridadedos lisboetas, que venceram por 5-0,após 2-0 ao intervalo.

O equilíbrio e a incerteza no marcadorvoltaram a registar-se no duelo entre osPortugais e o CA Alentejo Central. O inter-valo chegou com os Portugais a vence-rem, por 1-0, uma vantagem curta queviria depois a ser anulada, a menos dedois minutos do fim, com o golo de Hum-berto Pernão, que obrigou a prolonga-mento. E, aí, os lisboetas valeram-se dasua maior experiência para fazerem maistrês golos, acabando por triunfar por 5-3.

Esta ronda, correspondente aos oita-vos de final, fechou com o despique entreo Montepio Margem Sul e “Os Scalabita-nos”, ganho pelos primeiros, por 6-2, com2-0 ao intervalo e com Rui Figueiredo aapontar três dos seis golos da sua equipa.

Vão seguir-se os quartos de final, arealizar na tarde do próximo sábado, dia14, e de novo no pavilhão dos ServiçosSociais da CGD, onde também se realiza-rão as meias-finais, no sábado seguinte,dia 21, e a partir das 15 horas.

Os quatro jogos do próximo sábado –Agriteam – Clube GBES, Banifs (Madeira)– Red Team, Montepio Margem Sul –Uniteam e Team Foot ActivoBank – Portu-gais - prometem levar muitos bancáriosàs bancadas do recinto, já que oferecemduelos de grande equilíbrio, que prome-tem grande incerteza até final, quantoaos vencedores.

No número anterior desta revista e sob omesmo título, referíamos, na página 19, osnomes dos campeões nacionais de 2011, nasdiversas competições desportivas realizadas noano passado, sob a égide da Febase. Contudo, eraindicado o nome de João Farrumba como vence-dor do campeonato de surfcasting quando, defacto, venceu a sua zona mas deixou fugir o títulopara Orlando Viegas, do Banco Santander Totta.

Aos visados e aos leitores aqui ficam os nos-sos pedidos de desculpa pelo erro cometido.

Campeões nacionais de 2011ACoopbancários – a cooperativa

de consumo dos bancários – nas-ceu de um movimento espontâ-

neo de um punhado de bancários, de-fensores dos valores do cooperativis-mo. Foram muitos milhares de bancá-rios que estiveram no arranque dessenovo exemplo de associativismo e,ainda hoje, são muitos os bancáriosque continuam a corporizar a ideiainicial e a manter viva a firme vontadedos que iniciaram o projeto.

Mas, na verdade, a Coopbancários jáconheceu melhores dias. Também sujei-ta às leis do mercado e da oferta e daprocura, começou a conhecer uma fasede menor expansão com o nascimentodas grandes superfícies. Mas na área de

Cooperativa dos bancáriostem eleições em 2 de maioA Cooperativa dos Bancários,fundada em 1975 e queconta hoje com mais de onzemil associados, terá eleiçõesdos seus corpos sociaisem 2 de maio, entre as 10e as 19 horas

livraria, perfumaria e cosmética, a Coop-bancários vende mais barato e a suacarne é de melhor qualidade que a daconcorrência, também segundo a opi-nião de muitos associados.

A Coopbancários chegou a ter quatrolojas em Lisboa e uma no Laranjeiro.Mas, com a concorrência das grandessuperfícies, reduziu a sua atividade e,com o passar do tempo, voltou às ori-gens e confinou-a à sua loja inicial, naRua Dona Filipa de Vilhena, 6, em Lis-boa, onde registou, no ano passado, umvolume de vendas que ultrapassou os3,277 milhões de euros.

Mesmo assim tem resistido, graçasao esforço dos 43 trabalhadores que aliprestam serviço e ao empenho dosmuitos sócios que, apesar de tudo, semantêm fiéis à sua cooperativa.

A Coopbancários tem sócios indivi-duais e coletivos, em ordem a facilitaro acesso de maior número de consumi-dores à sua loja e serviços, que sãomensalmente visitados por um númerosignificativo de pessoas, face ao atualmomento socioeconómico que atraves-samos.

E, de acordo com os seus Estatutos, aCoopbancários vai chamar os seus as-

sociados a elegerem a Direção, o Con-selho Fiscal e a Mesa da AssembleiaGeral para o quadriénio 2012/2015,com a eleição a ter lugar em 2 de maio,entre as 10 e as 19 horas, na sua sede.

As listas concorrentes terão de serentregues até hoje, dia 17, pelo queainda não nos é possível avançar osnomes dos candidatos concorrentes.

Esperam os atuais dirigentes da Coop-bancários que seja grande a participa-ção dos eleitores no próximo dia 2. E, nahora de votar, haverá que ter em contaque a apresentação do cartão de sócioou de qualquer outro documento iden-tificativo é imprescindível e que é per-mitido o voto por correspondência e ovoto por representação, nos termos doArtigo 26.º dos Estatutos da Cooperati-va e Artigos 52.º e 53.º do Código Coo-perativo, sendo que, no voto por repre-sentação, cada cooperador poderá re-presentar até um máximo de três mem-bros da Cooperativa.

A adesão de novos membros à Coop-bancários é muito desejada e seria umalufada de ar fresco que poderia contri-buir de forma decisiva para, contraventos e marés, continuar um sonhoque nasceu há 37 anos.

TEXTO: RUI SANTOS

TEXTO: RUI SANTOS

RETIFICAÇÃO

Page 17: 17 de abril 2012 - sbn.pt€¦ · 2 – Revista FEBASEFEBASE 17 de abril 2012 Revista FEBASE 17 de abril 2012 ... barreiras a ser quebrado, como a regional – o que nos remete sempre

32 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 17 de abril 2012