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Catálogo da exposição Arte Plumária do Brasil, parte da 17ª Bienal de São Paulo (1983).
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Exposição Arte Plumária do Brasil
1 7.a BIENAL DE SÃO PAULO 14 de outubro a 16 de dezembro de 1983
PAVILHÃO ENGENHEIRO ARMANDO ARRUDA PEREIRA
PARQUE IBIRAPUERA
SÃO PAULO BRASIL
SÃO PAULO
DIRETORIA EXECUTIVA
Luiz Diederichsen 'Villares - Presidente Celso Neves - 1.0 Vice-Presidente Justo Pinheiro da Fonseca - 2,° Vice-Presidente Sylvio Luís Bresser G, Pereira Mário Pimenta Camargo Mário Salazar Gouvêa Roberto Muylaert Stella Teixeira de Barros
CONSELHO DE ARTE E CULTURA
Walter Zanini - Presidente Ulpiano Bezerra de Meneses - Secretário Paulo Sérgio Duarte Donato Ferrari Sheila Leirner Glauco Pinto de Moraes Luiz Diederichsen Villares
CURADORIA
Norberto Nicola/Curador Sonia Ferraro Dorta/Curadora-assistente Ulpiano Bezerra de Meneses / Coordenador
pela Fundação Bienal de São Paulo
PATROCÍNIO
GOVERNO FEDERAL
Ministério de Educação e Cultura - Funarte Ministério das Relações Exteriores
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Secretaria de Estado da Cultura
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO
Secretaria Municipal de Cultura
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APOIO CULTURAL
Pró-Memória U.'lJ'U"-".H" de São
Coleções:
Museu Paraense Museu Museu Plínio USP
Aires ;Ui\.U_C<'U'- e
Casa do L ~'.LL<"''-''Ji-'<-'''' V era t'erlte,ldo Antonio Sonia Ferraro Dorta Mooni Ezra
Lux B. Vidal Renate br1g1t1te
3 Apresentação/Norberto Nicola 7 Introdução/Ulpiano T. Bezerra de Meneses 9 Introduction/Ulpiano T. Bezerra de .Meneses
13 Arte Plumária/Sonia Ferraro Dorta e Lúcia van 19 Plumária Bororo/Sonia Ferraro Dorta 23 Plumária Karajá/Maria Heloisa Fénelon Costa 27 Plumária Kayapó/Lux B. Vidal 31 Plumária Tukano/Lúcia Hussak van Velthem 33 Plumária dos Índios Urubus-Kaapor/Berta G. 37 Bibliografia Geral 38 Documentação fotográfica 56 Mapa com localização dos grupos 57 Catálogo da exposição
Alto Xingu Kalapálo Kamayurá Mehináku Trumái Txikão Waurá Yawalapiti
Apinayé Asurini do Trocará Bororo Canela Gavião Guajajára Guarani Hiskariana Jurúna Karajá Kaxináwa Kayabí Kayapó Kubén-Kran-Kegn Mekranoti Mundurukú Palikur Parintintin Rikbáktsa Tapirapé Tembé Tiriyó Tukano Tukúna Txukahamâi U rubus-Kaapor Waiãpi Wai-Wai Wayana-Aparai Xavante Xikrin Yanomami Karib Kayapó Sem referências
75 Roteiro
Grampo para o occipício - Tukano (243) .
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APRESENTAÇÃO
Noberto Nicola São Paulo, agosto de 1983
No meu primeiro encontro com a plumária do índio brasileiro, fui surpreendido com a descoberta de uma manifestação sui generis de arte, que até então havia escapado à minha sensibilidade. Desde aí se desenvolveu meu profundo interesse por esta concepção estética, por suas realizações através dos tempos e por seu significado cultural. Vi a plumária como manifestação da sensibilidade humana. à beleza, alcançada plenamente por esses homens através da observação da natureza, da apropriação do material que os comove esteticamente e de sua elaboração artesanal. Verifiquei, inclusive, com imenso prazer, a semelhança entre as técnicas empregadas pelos indígenas, no uso de penas e fibras como matéria-primas, e aquela que utilizo em meu trabalho artístico. Esta coincidência serviu como uma gratificante motivação para a compreensão da plumária de nossos índios. Na confecção de seus adornos estão aplicadas as mais inventivas maneiras de fazer, com notável habilidade artesanal, tendo como matéria-prima algo de belo e precioso que lhes oferece a natureza. Com um material das mais variadas cores, formas, texturas e tamanhos, organizados em suas combinações infinitas de ritmos e harmonias, formaram um vocabulário plástico para dar curso à sua expressão. O resultado dessa atividade que principalmente é destinada ao uso pessoal, acompanhando os traços e o movimento do corpo de seu portador, é um exemplo clássico de a forma seguir a função. Portanto, a plumária do Brasil é densa de todas aquelas características que compõem uma obra plástica ao ponto de impressionar como arte do mais alto nível.
Estimulado pela experiência pessoal, acalentei o vivo desejo de realizar uma mostra dessas obras, expostas de tal forma que me permitissem partilhar com o público a sensação de descoberta e prazer que vivenciara ao conhecer essa arte. Na qualidade de membro da Comissão de Arte do Museu de Arte Moderna de São Paulo, sugeri a inclusão de uma mostra de Arte Plumária do Brasil na programação de 1980. A idéia foi aceita com entusiasmo por todos, e o MAM, sob a presidência do Sr. Flávio Pinho de Almeida, realizou a exposição que eu idealizara, e que mais tarde viria a receber da crítica de arte de São Paulo, o título de "Melhor Exposição do Ano".
Por sua envergadura, o projeto exigia a colaboração de muitos especialistas. Sema Petragnani trabalhou na organização e divulgação. As etnólogas Sonia Ferraro Dorta e Lúcia H. van Velthem ocuparam-se do aspecto científico. Thekla Hartmann e Lux Vidal também nos prestaram inestimável colaboração. Berta G. Ribeiro e Maria Heloisa
Fénelon Costa igualmente nos auxiliaram com grande presteza.
Foi necessário mais de um ano para organização da mostra, que recebeu efetiva cooperação do Museu Paulista e do Museu Plínio Ayrosa, ambos da Universidade de São Paulo; do Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém do Pará; e Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Contamos ainda com a ajuda generosa de colecionadores particulares, que puseram à disposição suas valiosas peças de arte plumária. À dedicação desinteressada dos que acabamos de mencionar, juntou-se a colaboração de jovens artistas e arquitetos que auxiliaram na montagem, tornando possível a concretização desse trabalho, que revela um aspecto significativo da cultura brasileira.
O êxito e a repercussão dessa apresentação, seguida por outras, no Museu Emílio Goeldi e no Palácio do Itamarati, em Brasília, levaram o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Educação e Cultura, através da Fundação Pró-Memória, a patrocinar e promover uma série de exibições internacionais da coleção, a primeira no Museu Nacional de História Natural da Smithsonian Institution, em Washington D.C., seguida de outras, no Museu Nacional de Antropologia da Cidade do México e no Museu Nacional de Bogotá. No México, ela foi selecionada como uma das principais exposições do ano, ao lado das mostras de Picasso, Heney, Moore e obrasprimas medievais da Espanha. Para esta etapa, devemos prestar um tributo à memória de Aloísio Magalhães, então diretor da Fundação Pró-Memória, cujo apoio foi dado com entusiasmo; essencial foi ainda a participação de Marisa Ricupero, representante oficial da Fundação PróMemória que acompanhou estas exibições.
A arte plumária, expressão autóctone de numerosas tribos brasileiras desde tempos imemoriais e merecedora de estudos por várias disciplinas das ciências humanas, depois de alcançar na sua trajetória internacional entusiasmada recepção das várias faixas sociais, especialmente dos críticos de arte que lhe dedicaram as mais elogiosas apreciações, é acolhida agora pela Fundação Bienal de São Paulo, fato que me parece um perfeito coroamento a seu percurso, dando a seu conteúdo pleno reconhecimento de arte visual.
A mostra que se apresenta na 17.a Bienal de São Paulo é a mais representativa que já pudemos organizar, pois agora tivemos a oportunidade de enriquecê-la com outros
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aspectos e exemplares que antes não nos foi dado atingir. Esperamos ainda que mais estudos e mostras sejam objeto da atenção dos especialistas, para que a Arte Plumária possa ser apreendida em todas as suas significações e tome o seu lugar de direito no cenário cultural do nosso país.
Brincos (par) - Karajá (110).
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Estou certo, ainda, de que a plumária do índio brasileiro trará uma melhor compreensão dos valores de nossas culturas nativas. Penso poder falar de uma América que antecedeu aos colonizadores e que continua sendo parte integrante desse -Novo Mundo que criamos.
Detalhe de brinco - Karajá (110).
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Grinalda com cobre-nuca - Rikbáktsa (190).
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INTRODUÇÃO
Ulpiano T. Bezerra de Meneses São Paulo, agosto de 1983
A primeira versão da expOSlçao de Arte Plumária do Brasil foi apresentada pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1980, por breve tempo - menos de um mês. A versão atual, que se insere nos quadros da 17.a
Bienal de São Paulo, comporta alterações e enriquecimentos de monta.
Antes de mais nada, aumentou o número de peças. Houve substituições e acréscimos, para responder a uma cobertura mais ampla do tema e atender a critérios de represen ta ti vidade.
Além disso, o roteiro original, que basicamente distribuía as peças segundo grupos tribais, foi reorientado. A exposição desenvolve-se, agora, segundo três eixos principais, destinados a explorar com mais eficiência e abrangência a enorme gama de significações destes objetos. Os dois primeiros eixos são a morfologia) as formas e tipos de artefatos, e sua tecnologia) matérias-primas, tratamento, modos de fabricação. O terceiro eixo, mais denso, acentua os aspectos funcionais) fazendo circular questões como chefia e status) o universo mágico-religioso, o conteúdo mítico, os contextos de vida/morte, homem/mulher, criança/ adulto, a definição de uma identidade étnica. Também se incluiu um apêndice, referente às modificações da produção tradicional em situações de aculturação.
Esta nova seleção e ampliação do acervo exibido e a reformulação de sua apresentação correspondem aos propósitos de estímulos à reflexão e à visão crítica que o Conselho de Arte e Cultura da Fundação Bienal de São Paulo procurou imprimir às diversas manifestações da 17.a mostra internacional e que, no caso, conviria tornar mais explícitos.
Em primeiro lugar, é preciso compreender o que representa uma exposição de "arte primitiva", de "material etnográfico", e com linhas de leitura "antropológica", no seio de um empreendimento que, por definição, está voltado para a arte contemporânea. Por certo, não vem ao caso discutir se o enfoque mais adequado seria o "artístico" ou o "antropológico": arte é um tema antropológico. Trata-se, porém, de uma das exposições satélites, concebidas para dar espaço a expressões de valor histórico ou relevantes para a compreensão de fenômenos formais do nosso tempo. E, claro está, o material ora apresentado é parte significativa de nosso presente patrimônio de formas. Afinal, "arte primitiva" é coisa de civilizado ... As sociedades complexas é que desenvolveram categorias de objetos artísticos, produzidos por artistas, veiculados num
circuito próprio (mercado artístico, coleções e instituições), para uma fruição basicamente visual. Mesmo produtos de fora deste sistema são a ele sempre incorporados, embora em graus variáveis. E nada há de mal nessa digestão, salvo se ela não deixar espaço para as diversas significações que as mesmas coisas podem apresentar, nas trajetórias que cumprem, principalmente fora de seu habitat de origem.
Para instituir, assim, um confronto, que impeça a assimilação redutora, uma boa estratégia é começar a indagar do caráter decorativo destas peças: diademas, brincos, pingentes, colares, grinaldas, capacetes, narigueiras, labretes, máscaras, mantos, pentes, cetros, arcos, bancos, leques, flautas, chocalhos etc. etc. É preciso, porém, recuperar os termos "decoração" e "decorativo", hoje em acentuado descrédito, em seu sentido-matriz, que é o vigente tanto nas sociedades simples quanto nas complexas, mas que, naquelas, se manifesta às claras e sem mediações. Decoro e decoração são palavras que, já no latim, por sua raiz etimológica, conduziam a um mesmo núcleo de significação: adequação) ajuste, correspondência a um modelo, ordem. A primeira, no nível ético, a segunda, no nível estético. A função da decoração, assim, é fundamentalmente a utilização das formas capazes de aguçar a percepção para classificar e ordenar o universo, segundo convém que ele seja.
A arte plumária é um horizonte privilegiado para se entender esta função primordial das formas estéticas. A seleção e modificação dos materiais, os desenhos e volumes e suas tessituras diversas, o jogo cromático, os ritmos da repetição, da combinação, da oposição, constroem um campo de visibilidade (e não só), que torna concretamente apreensíveis as diversas categorias em que se deve ordenar o universo e que, assim, orientam as relações dos homens entre si, com a natureza e o sobrenatural: os níveis de realidade, a vida e a morte, as diferenças de sexo, idade, poder político, prestígio, grupo familiar etc. Em outras palavras: não basta a imagem mental do universo e um código de normas, valores e expectativas. Para que, no comportamento efetivo, cada indivíduo se situe nos diversos pontos da constelação social em que são específicos seus direitos e obrigações, é preciso que o caminho esteja sinalizado. E a prática, por sua vez, informa e reforça a representação. Estas peças aqui expostas, construídas com penas de aves e que se integram ao corpo ou a outros artefatos, constituem um notável sistema decorativo, isto é, classifica tório da vida, do mundo e das relações.
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Por isso, é preciso ir além dos primeiros impactos do deslumbramento fácil por uma série de razões: a carga feérica destes objetos, o extraordinário equilíbrio da oscilação entre um repertório delimitado pela tradição e a flexibilidade de expressão do indivíduo ou do grupo, a estabilidade e a mudança, a extrema competência técnica, o domínio do ofício, o saber fazer e o prazer e a alegria de fazer. É pois explicável e legítimo este deslumbramento. Mas, se ele permanecer o limite, corre-se o risco de resgatar apenas emotivamente as ambigüidades, contradições, incertezas e má consciência das nossas relações com as sociedades indígenas sobreviventes.
Para ir além, cumpre ver nesta exposição a oportunidade de avaliar dois traços que constituem, para o Ocidente civilizado, nostalgicamente, alguns dos principais pontos de fascinação da arte primitiva: sua eficácia e integridade. Eficácia e integridade na medida em que permeiam uma comunidade toda em todos os seus recônditos, borizontal e verticalmente, e, de fato, constituem uma referência existencial. O sonho edênico de uma linguagem comum, que diga as coisas e, ao dizê-las, as encaminhe na direção de como devem ser, é sem dúvida anacrônico. Quando menos, pelo fato de que nossa sociedade fragmentou sem reversão as estruturas de comunidade. Qualquer sonho, agora, tem de se constituir com nossa própria condição histórica. Resta, porém, entender que criar formas é sempre pensar um certo tipo de mundo, um certo tipo de relações entre os homens, e poder intervir nessa direção: ainda que por omissão, os tipos de relações que hierarquizam os homens entre si não são fenômenos da natureza, são produções dos próprios homens.
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First were rel)la1cernelt1ts
now more
these objects. first two Unes are the shapes types of artifacts, and raw materiaIs, treatment and fabrication means. The third line, more dense, points out the functional a':>~J"""',\I,.", bringing about questions as Ieadership
magic-religious universe, mythical contexts of life/death, man/woman, definition an ethnic identity. An included, referring to the modifications production in acculturation situations.
the objectives of stimulating view the Bienal Art and
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Therefore, it is necessary to go beyond the first impacts of fascination-easily occurring due to several reasons: the fairylike power of these objects', the extraordinary balance of the oscillation between a repertoire bound by the tradition and the expression flexibility of the individual or of the group, the stability and the change, the extreme technical competence, the mastery of the art, the knowhow, and the pleasure and joy of making. Hence, this fascination is explainable and legitimate. But, if it remains the limtt, the risk is incurred of reclaiming only emotionally the ambiguities, contradictions, doubts and bad conscience of our ,relationship with the surviving lndian societies .
. Further, it is worth seeing in this exhibit the opportunity to appreciate two traits which constitute for the Western civilization, nostalgicalIy, some of the main fascination points of primitive art: its efficacy and integrity. Efficacy and integrity to the extent that they permeate an entire communit, in alI its recesses, horizontalIy and verticalIy and, in fact, they constitute an existential reference. The Edenic dream of a common language, which says things and by so · doing directs them on how they should be, is doubtlessanachronous. At least, due to the fact that our society irreversibly fragmented the community structures. Any dream now has to constitute itself with our own historical condition. It remains, however, to understand that to create shapes is always to think a certain type of . world, a certain type of relationship between men, and to be able to intervene in this direction: even by omission, the relation types which establish a hierarchy between men are not phenomena of nature, they are productions of men themselves.
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Coroa vertical - Waiãpi (297) .
Diadema vertical rotiforme - Bororo Orientais (41).
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Leque para o occipício - Karajá (129).
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Sonia Ferraro Dorta Lúcia Hussak van
Esta expOSlçao sobre Arte ilustrar a diversidade criativas entre nossos
é um termo dos a partir de penas adorno corporal
Os produtos entre ma-nufaturas os que mais os europeus que aqui aportaram na mento. De fato, a "arte plumária" é uma das manifes-tações artísticas mais expressivas índio brasileiro, alia um tipo matéria-prima de um perfeito domínio procedimentos estético altamente desenvolvido. Através dos séculos, a documentação etnográfica dos naturalistas, viajantes e missionários registrou de forma constante o uso e a confecção destes artefatos. Nos estudos monográficos iniciados no século XIX a plumária era descrita conjuntamente com as outras manifestações das culturas indígenas. Somente a partir do segundo quartel deste século surgiram trabalhos específicos sobre "arte plumária" referentes aos índios Urubus-Kaapor, Bororo, Tukano, Kayapó, Wayana, Kayabi e do Alto Xingu (Bakairí, Kamayurá, Waurá, Kuikúru, Mehináku, Kalapálo) que abordavam aspectos técnicos, estilísticos e de significado sócio-cultural.
Na confecção de artefatos basicamente a mesma para todos leiros. Contudo, muitas tribos próprios, caracterizados por atributos forma, associação de materiais, comt)lfiaçao cedimento técnico, o que nos proveniência com bastante """''''''''''0''''
a sua
de texturas, A "arte plumária" decorre morfologia e colorido resultantes plumas e penugem 1. Assim, as
do emprego penas, penas compactas
araras contrastam com as e com a penugem de patos, mutuns e -'-J.J.JU'-_"~'--'" de certas aves; podem ser empregadas prl::terel1Clalrnelnte penas coloração como as pretas e as ama-
Penas são os maiores elementos da da cauda ou da asa. Apresentam aspecto de superfície contínua. Designam-se plumas os elementos da cobertura das costas e do abdome, menores, e arredondadas. A petlUg;em constituí-se de plumas do das costas e
estrutura 1971a:25).
cOlClgl:eg;a penas asso-aspecto gran
estão os
outras tribos do Norte e Waiwai, por exemplo. O segundo caracteriza-se diminutas penas dispostas com requinte em suportes xíveis de aspecto primoroso e delicado. Seus mais legítimos representantes são os Munduruku, os e outros grupos Tupi. Ainda há alguns poriam um terceiro estilo como os adornos são dotados de qualidades divisões.
Os adornos plumários não servem corpo, e o elemento cies, como armas, instrumentos mllSl(:::a1S, nlà~;cara~;, mente não ser
tes, e campo Slno.b()l1C:O humanas. Entre os
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dade inventiva através do desenvolvimento de técnicas especializadas para a confecção de seus artefatos. Deste modo, estes sobressaem não só pela beleza e brilho da plumagem empregada em associação com outros materiais (várias fibras vegetais, taquaras, madeiras), mas igualmente por uma talentosa adequação de efeitos formais, decorativos e técnicos.
Entre os indígenas brasileiros a manufatura de artefatos plumários é tarefa predominantemente masculina. Contudo, antes da confecção propriamente dita, cabe ao plumista uma série de atividades preliminares que começam pela preparação do instrumental necessário à caça aos pássaros: diferentes tipos de armadilhas, de pontas de flechas e, atualmente, a espingarda servem para matá-los ou aprisioná-los; neste caso, mantidas em cativeiro, as aves abastecem o índio regularmente de penas. Em seguida procede-se à depenação, seleção e classificação da plu-
com máscara orok. Aldeia no rio Paru de Leste.
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magem, ao preparo das peles, havendo preocupação ainda com a obtenção de suportes (cordéis, tecidos, trançados), resinas e fios.
Os procedimentos técnicos básicos podem ser representados pelas técnicas de transformação e de fixação plumagem.
As técnicas transformação as potel1Clalllda<1es estéticas oferecidas pelas penas, visando tanto modificações da cor por meio da coloração artificial - pela tapiragem, por exemplo -, quanto da forma, através de diferentes técnicas de corte.
Através das técnicas de corte altera-se a morfologia original das penas; assim as penas passam a apresentar-se serrilhadas bilateralmente nas bordas, em forma de cálice,
espiraladas, retangulares ou triangulares. Muitas vezes elas são apenas aparadas no ápice.
o virtuosismo do plumista expressa-se particularmente através das técnicas de fixação que podem ser divididas em duas amplas categorias: a amarração propriamente dita e a colagem das penas. Na primeira, as penas são fixadas horizontalmente em cordéis com a ajuda de amarrilhos; ou então são amarradas pelas bases em torno de hastes, roletes e cordéis ou nas extremidades desses suportes. Fixam-se penas entre si, à trama dos tecidos, a sementes e unhas de animais, obtendo-se os mais diferentes efeitos: fieiras, flores, botões de plumas, pingentes em roseta etc.
As técnicas de colagem consistem em fixar, com resinas, penugem e peles emplumadas sobre superfícies diversas
(couros de animais, uma pena folha seca, líber etc.). e penugem ser aplicadas ao corpo humano através Obtêm-se assim efeitos: o mosaico de plumas), a emplumação em emplumadas) e a emplumação penugem branca de certas aves e
As características estéticas e técnicas mários ilustram, pois, o senso artístico nossos aliadas aos conteúdos simbólicos que lhes são inerentes, mostram que a plumária transcende a esfera artística para abranger outros domínios do comportamento e o próprio universo das classificações.
Nos dias de hoje a arte plumária indígena sofre o perigo de total descaracterização dadas as contingências do con-
Pausa dos dançarinos Aldeia no rio Paru de Leste.
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Dançarinos com máscara e flautas. Aldeia no rio Paru de Leste
Cetros - Mundurukú (179/180). Detalhe de cetros - Mundurukú (178/179/180) .
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Viseira - Bororo Orientais (75).
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PLUMÃRIA
Sonia Ferraro Dorta
A plumária bororo é produto de uma atividade eminentemente masculina e cerimonial. Caracteriza-se pelo emprego de penas de variadas cores e dimensões, combinadas harmoniosamente entre si e com outros elementos (metal, cabelo humano, madrepérola, couro mamíferos, foHolo de palmeiras, espinho de ouriço, linha de algodão). As penas muitas vezes são associadas a armações feitas de varetas, fasquias de taquara, trançados e cordéis, que variam de acordo com o tipo de artefato e a região do corpo a que será aplicado, no caso de adorno corporaL De um modo geral, a plumária bororo apresenta
marcante tendência para a utilização para elaboradas combinações materiais nnTP1',"""'''
do efeitos de grande beleza.
atividade plumária, porém, não se à con-fecção de adornos corporais (como diademas, coroas J
grampos de cabeleira, viseiras, narigueiras, colares, bretes, adornos para o occipício, capacetes, braceletes, braçadeiras); vamos encontrar a pena também aplicada diretamente sobre o corpo e sobre outras superfícies (exs.: armas, instrumentos musicais, trançados, brin-
Canto de funeral no pátio da aldeia bororo de Córrego Grande. Observe-se o modo de utilização do diadema vertical rotiforme.
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quedos, cramo e ossos estritamente
A e o uso do -:>1:'t'Pj-"TA pUlm.arllO
uso de
apenas a padrões estéticos: imperativos de diversas ordens. Assim, por exemplo, existem diferenças marcantes quanto ao número e tipos nos usados por ambos os sexos durante o ciclo celrml0111al: dl~l.dé~maS, coroas, grampos cabeleira, brincos, Jl.J.<4JL.JI.i"i,u"-r
ras, labretes, viseiras, colares, braçadeiras e pulseiras são comumente usados pelos homens; às mulheres só é permitido enfeitar-se com certos adornos do occipício, capa- Cada um dos diversos artefatos possui as insígnias das
Homens bororo (em segundo plano) executam a Aldeia de Córrego Grande.
funerária Bakororo-dóge Aroé, personificando os chefes do reino dos mortos.
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respectivas unidades SOCIaIS e suas subdivisões o Estas insígnias variam de acordo com sua localização nos diferentes artefatos, materiais empregados, combinações de cores e com as entidades naturais e sobrenaturais e que são igualmente parcelas configuradoras dos diversos patrimônioso Elas são, assim, altamente relevantes para a compreensão do significado da plumária, por transmitirem uma linguagem cheia de conteúdos culturais o Do mesmo modo, o emprego de penas coladas diretamente sobre o corpo varia em função da unidade social do portador.
A pena, porém, entre os Bororo, não é somente empre~ gada nas categorias até agora apontadas o Ela é importante também por sua conotação mágica: penas de diferentes aves e morfologias podem causar e curar doenças, tanto quanto apressar a morte de um moribundo o
Observa-se, pois, que, no contexto bororo, penas e produtos da atividade plumária ultrapassam o nível material para abranger esferas mais amplas, convertendo-se em campos simbólicos por excelência o
Homem bororo recebe ornamentos para execução de um canto de funeral no pátio da aldeia. Ostenta diadema vertical rotiforme, viseira e vários grampos da cabeleira o Aldeia de Córrego Grande.
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Detalhe cinta - Karajá (116) .
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PLUMÁRIA KARAJA
Maria Heloisa Fénelon Costa
Os registros de Ehrenreich e Krause (viagens de 1888 e 1908) e dados resultantes do exame de coleções de plumária Karajá de até meados deste século, comparados a resultados de observações efetuadas em 1979/80, na região de Araguaia e particularmente na aldeia de Santa Isabel do Morro, na ilha do Bananal, sugerem que vem ocorrendo há longo tempo o empobrecimento da plumária Karajá, em conseqüência das modificações sobrevindas à vida indígena, através do contato da sociedade Karajá com a sociedade nacional.
Tal empobrecimento manifesta-se de duas maneiras: pela desaparição de tipos plumários presentes no fim do século passado e começos do XX, os quais foram estabelecidos por Berta G. Ribeiro, a partir do estudo de peças no acervo do Museu Nacional; e pela menor variedade de espécies ornitológicas empregadas na confecção dos adornos, porquanto se intensifica, cada vez mais, o processo de rarefação da avifauna local. Em alguns casos, deixou de ser usado material ornitológico como elemento complementar a peças de outra natureza, por exemplo, em se tratando dos mosaicos de penas e dos pingentes usados nos capacetes das máscaras de dança em trançado de palha.
Há cerca de vinte anos (1957 e 1959/60) já começavam os Karajá a substituir o material plumário destes mosaicos, colocando, no lugar das penas, pedaços coloridos de pano. Hoje, conforme registros efetuados em 1979/80,
Cinta - Karajá (116).
só utilizam na confecção dos mosaicos fazendas compradás na cidade próxima de São Félix (Estado de Mato Grosso). (Os pingentes das máscaras ainda são constituídos de penas.)
Uma equipe do Setor de Etnologia e Etnografia do Museu Nacional (UFRJ), sob minha coordenação, vem realizando pesquisas na região do Araguaia, com apoio da FINEP: entre os pesquisadores contam-se o ornitólogo Dante Luiz Martins Teixeira e a etnóloga Edna Luísa de Melo Taveira. Esta documentou, em fevereiro de 1980, o uso de adornos plumários na festa de Hetôhokã (de iniciação à Casa dos Homens, dos rapazes Karajá com cerca de 12 anos). O ornitólogo Martins Teixeira efetuou na ocasião registros que apresentam relevância para a pesquisa proposta.
Eram usados em fevereiro de 1980, durante o Hetôhokã, os seguintes adornos masculinos: o leque para o occipício (ahetô), ornato de cabeça usado só pelos jovens que já estão incluídos nos últimos graus etários da Casa dos Homens, ou pelos já casados; e a cinta (uétekâna), adereço de cintura que apresenta pingentes plumários. Usavam também os rapazes mais velhos brincos em forma de roseta, com o interior em madrepérola. Os meninos de 12 anos, iniciandos, ostentavam coifas de penas de arara-vermelha.
O ornitólogo Martins Teixeira arrolou as aves observadas nos arredores de Santa Isabel, e ainda elaborou um trabalho sobre os elementos plumários das máscaras de danças dos Karajá. Segundo suas observações, há dois núcleos principais de aves que fornecem penas para os adornos e também para complementar a decoração de objetos vários: a saber, "aves aquáticas" e "xerimbabos". Entretanto, as aves aquáticas são predominantes. Empregam agora os Karajá penas de aves domésticas (galinhas, galinhas-d'angola) para enfeitar alguns objetos de uso não ritual. É possível que, mais tarde, mesmo os de uso ritual passem a receber também penas de aves domésticas, ou quaisquer outros materiais estranhos, à semelhança do que ocorreu quanto aos mosaicos de penas das máscaras de dança.
O declínio da arte plumária poderá ser uma das conseqüências da crise que atravessa a sociedade Karajá, quando se constata a desvalorização da própria cultura, e mesmo da própria pessoa humana Karajá, o que se manifesta através da violência e da embriaguês.
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Jovem karajá adornado com majestoso leque para occipício e brincos de plumas, próprios de sua idade.
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Brincos de jovem do sexo feminino.
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Fieira de penas (diadema) - Xikrin (336).
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PLUMÁRIA
Lux B. Vidal
A ornamentação do corpo é uma das características mais originais da cultura Kayapó. Podemos que entre estes grupos indígenas, que ocupam um vasto território no Estado do Pará, a ornamentação corpo conít:;re indivíduo o status de ser humano em COíltrap()Sl<;ao outros seres vivos da floresta e especialmente em contraposição a outros grupos indígenas que nalbltam a mesma região. O ser Kayapó é certa aparecer adequadamente pintado e 0t11arnelt1taido Sej;;~UrlOO os padrões próprios a estas comllflldades.
Em uma sociedade onde a divisão entre os sexos se apresenta de forma tão nítida, seja nas formas de residência ou de trabalho, observamos a existência desta mesma divisão com relação às atividades estéticas. As duas formas mais expressivas de produção artística entre os Kayapó são, de um lado, a pintura corporal, atividade exclusivamente feminina, e a confecção de ornamentos de plumária, tarefa que cabe aos indivíduos de sexo masculino. A pintura corporal é uma atividade cotidiana, executada nas casas, o domínio das mulheres; a plumária, por sua vez está ligada à vida ritual e é executada na casa dos homens, espaço exclusivamente masculino. A plumária Kayapó é extremamente variada; a mais dos grandes cocares, testeiras e diademas, usam penas na confecção de braçadeiras, pulseiras, bandoleiras, ornamentos dorsais e flechas. Colam também penugem de diversos coloridos em buzinas, maracás e no próprio O uso de penugem branca de urubu-rei colada no é um adorno típico destes grupos. É interessante observar que o mesmo ornamento varia em forma e um grupo Kayapó a outro, tornando possível a identificação dos diferentes subgrupos Kayapó através de plumária. Isto nos mostra como, apesar uma tradição artística comum, cada grupo ao longo de orientações estéticas próprias, sendo que a criatividade de um artesão anônimo levou a novas eXl0té~ss()es artísticas.
Nas suas caçadas e andaJnç~ls ClDtlOHm2lS homens procuram as aves, escolhidas e separadas, são amarradas com fibra e guardadas em seguida em um estojo que sempre carregam, o potik-pú. Na ocasião ção de qualquer ornamento, o artesão possui, posição, uma grande variedade de tipo de pena se ao
A plumária grandes rituais
os no
Opos:lçao ao co ti-
representar as penas as pestanas, ou representar, em
outro contexto, o sol, as penas a representar os raios. Mas simboliza, antes de mais nada, a forma
de onde as penas azuis, centrais, o masculino e ritual por ex-
CeJleIllChl, a penas vermelhas, a periferia, as casas, o mundo doméstico e das mulheres, e as penugens brancas, amarradas nas pontas, a floresta, fechando assim o mundo deste pequeno grupo Xikrin que durante milênios se adaptou, viveu e se reproduziu no coração floresta amazônica, criando suas próprias formas de expressão artística, sempre as mesmas, porém sempre renovadas.
Ornamento labial.
27
Menino ornamentada para festa do tatu - Kayapó-Xikrin.
28
Faixa frontal - Xikrin (333).
29
Faixa frontal - Tukano (237).
30
PLUMÁRIA TUKANO
Lúcia Hussak van Velthem
Os Tukano pertencem a uma família lingüística distinta e compreendem diversos grupos indígenas com os Kobewa, Uananá, Desana, Pira-Tapuio e Tukano propriamente ditos, além de outras tribos por eles "tukanizadas": Tariana, Waikino~ ]ibóia-Tapuio, Tuiuca-Tapuio . Habitam o rio Uaupés e seus afluentes, rios Papuri e Tiquié, no Estado do Amazonas.
É baseado na forma e textura da pena, a matéria-prima básica, que o artesão Tukano irá executar seu trabalho. A procura de aves e pássaros e posterior apreensão e abate figuram como uma das variadas atividades a que se dedicam os homens. Praticam caçadas detocaia, confeccionam armadilhas, além de manterem variadas espécies da avifauna em cativeiro: papagaios, periquitos, araras, japus e outras domésticas - galos e perus -, cujas penas são sistematicamente empregadas na confecção de adornos. Dada a grande dificuldade de obtenção desta valiosa matéria-prima, esta recebe tratamento especial -as penas são unidas por fios de tucum e acondicionadas em uma caixa retangular de talo de miriti. As penas mais empregadas são as de garça, pato-do-mato, gavião-de-penacho, mutum, peru, galo doméstico, arara, papagaio, tucano, galo-da-serra, japu, saí-azul e anambé-roxo. Contudo, apesar da grande diversidade de nuances cromáticas, as combinações são pouco variáveis. Fundamentam-se em quatro cores, vermelho, preto, amarelo e branco, sobressaindo a associação do vermelho ao amarelo. Outras cores, como o azul, são encontradas em pingentes, nunca em peças de realce. Os Tukano praticam um processo conhecido como "tapiragem" e que visa obter penas amarelo-alaranjadas. Para isto arrancam as penas verdes do papagaio e no local esfregam a secreção leitosa de pequena rã. Ao crescerem, as penas apresentam a cor desejada.
Nas técnicas de emplumação é que melhor podemos observar o virtuosismo do artesão na posse completa dos procedimentos técnicos, por sua vez resultantes de transmissões culturais e de uma regularidade automática dos movimentos. Os procedimentos técnicos empregados pelos Tukano são vários: fieira de penas (para grinaldas, faixas frontais e outras); emplumação em roseta (pingente dorsal); emplumação embricada em círculo (adornos para pente); emplumação em pétala (camada inferior da faixa frontal) ; emplumação a feixe ou cordel (braçadeira e pingentes); encaixe de penas (pingente para jarreteira).
A confecção dos adornos é a união dos diversos elementos formais (penas e suportes) e constitui-se na última
etapa dos processos de criação plumária; é um trabalho de síntese, onde o plumista Tukano reduz a uma forma única e definitiva o material extraído dos processos de transformação ou fixação, associados aos componentes do suporte. A plumária Tukano é o produto de uma criação compósita, interdependente. Assim, uma fieira de penas é quase sempre utilizada com seu suporte rígido, de palha trançada.
Cada peça , de plumária, além de suas características de colorido, textura e técnica, possui outros atributos que fazem com que cada elemento se torne singular, individual. Contudo, todos os artefatos plumários Tukano portam tantas características comuns, que se tornam representativos de um conjunto estilístico regional que agrupa as comunidades indígenas do rio Negro e seus tributários.
A plumária Tukano é confeccionada e utilizada pelos homens em rituais e danças. É na utilização sobre o corpo que a plumária ganha sua plena expressividade: os diversos adornos rígidos e flexíveis se sobrepõem, encaixam-se uns aos outros como peças de um quebra-cabeça, do qual somente os Tukano conhecem a solução e a chave do significado social e representativo, uma espécie de acordo entre a organização social e a experiência estética que se manifesta em sua plenitude, assumindo inteiramente seu papel de transmissor de uma mensagem de ordem tanto estética como social.
Pingente para máscara - Tukano (250) .
31
/I "
Diadema hori~ontal - Urubus-Kaapor (280).
32
Berta G.
nops e tradição, o mentália COlmt=)lel:a H1.a"' .... u.JlH1.'''-,
cipalmente o nominação além do diadema, cingindo a fronte como os seguintes: 1) Tembetá. De forma põe-se de uma pena-base, de araracanga macao)J cuja parte inferior recebe uma inscrustação de pele e respectivas plumas azuis de dois tons e negro-veludo da cabeça do saí (Cyanerpes cyanes). Em sentido diagonal, são dispostos, à maneira de asas, fios destacados das penas longas da referida arara, penas rêmiges, negras, de cotingídeo e penas caudais da mesma cor de tesoura (Colonia colonus). A parte superior revestida de um mosaico de plumas azul, aparecendo no vértice o plumas. 2) Colar com feixes de penas caudais pousa sobre o e um dorso, também ornÍtomorfo. mosaico envolvem o pe:sc()çO Braçadeiras (Ramphastus tante realista pulseiras
como entremeio contrastante.
Privativo encima as saias algodão em tear e em de Geralmente são entramadas com plumas vermelhas de araracanga e azuis iridescentes, região urupígea dessa ave. Em ocasiões especiais usam também tipóias
de penas para carregar crl,an.ça:s.
o
33
preocupação do índio de produzir o maior número de artefatos, em prejuízo de sua qualidade técnica e formal} bem como do seu conteúdo afetivo, cerimonial e simbólico,
Por tudo isto, a arte plumária é duplamente perecível. Não só pelos fatores mencionados, que operam no processo de aculturação e deterioração da cultura tribal, mas também pela natureza extremamente delicada do material de que é feita, que exige cuidados especiais de conservação, tanto na aldeia como nos museus. Assim sendo, urge não só incentivar a tendência do índio de exprimir-se criativamente através do exercício de suas artes milenares, como preservar os tesouros artísticos guardados nos museus, como relíquias que são do engenho humano.
Homem, dos Urubus-Kaapor, paramentado para um ritual.
34
Mulher, dos Urubus-Kaapor, com adornos plumários de ocaSl0es festivas: pente emplumado, testeira, brincos, ornatos da face e colar.
Colar-apito - Urubus-Kaapor (275) .
35
Diadema vertical - Alto Xingu (1).
36
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LOpetlh2lgue, Nacio-
37
Braçadeiras (par) - Mehináku (9). Brincos (par) - Waurá (18) .
Capacete com cobre-nuca - Yawalapiti (23). Coifa com cobre-nuca - Txikão (12).
38
Detalhe coifa com cobre nuca - Txikão (12) .
39
Braçadeira - Bororo Ocidentais (29) .
40
Grampo de cabeleira - Bororo Orientais (54).
Coifa - Jurúna (102) . Manto com capuz - Jurúna (104) .
41
Coroa vertical - Karajá (123).
42
Adorno dorsal - Kaxináwa (135).
43
Fieira de penas - Kayabi (149).
Diadema - Kubén-Kran-Kegn (157) . T oucado - Mekranoti (174).
44
Detalhe toucado - Mekranoti (174).
45
Coroa radial - Kaxináwa (142).
46
Capacete - Palikur (181).
47
Máscara - Tapirapé (201).
48
Detalhe máscara - Tapirapé (201) .
49
Máscara - Tapirapé (205) . Grinalda com cobre-nuca - Tembé (207) .
Aro emplumado - Tiriyó (209) . Coifa -l'xukahamâi (256).
50
Toucado - Txukahamâi (262) .
51
Testeira - Urubus-Kaapor (288).
Labrete - Urubus-Kaapor (283) Bandoleira - Xikrin (314) .
52
Coroa vertical - Wayana-Aparai (304).
53
Toucado - Xikrin (343).
54
Brincos (pares) - Yanomami (350/351).
Pingente dorsal- Wayana-Aparai (309). Grampo de braçadeira (par) - Yanomami (356).
55
Localização dos grupos tribais representados na exposição
Guarani
2 Bororo
3 Xavante
4 Txikão
5 Aweti
6 Mehináku
7 Yawalapiti
8 Kuikúru
Mapa elaborado a partir dos dados fornecidos por Malcher 1964 Ribeiro 1967 Melatti 1970
56
9 Waurá
10 Kalapálo
11 Kamayurá
12 Trumái
13 Kayabí
14 Jurúna
15 Kayapó-Txukahamâi
16 Kayapó-Mekranoti
AM
19
17
18
19
20
21
22
23
24
18
Rikbáktsa 25 Tiriyó 33 Guajajára
Mundurukú 26 Wayana-Aparai 34 Canela
Parintintin 27 Waiãpi 35 Apinayé
Kaxináwa 28 Palikur 36 Kayapó-Xikrin
Tukúna 29 Tembé 37 Kayapó-Kubén-Kran-Kegn
Tukano 30 Asurini 38 Tapirapé
Yanomami 31 Urubus-Kaapor 39 Karajá
Hiskariana eW ai-W ai 32 Gavião
PA
31 16
15
13 15 14
13 12
11 MT 910
78 G
::I
2
CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO;': Sonia Ferraro Dorta Lúcia Hussak van Velthem
ALTO XINGU-Jd, (Parque Indígena do Xingu)
Formadores do Rio Xingu Norte do Estado de Mato Grosso
1. DIADEMA VERTICAL Emplumação:
- fieira: japu, tucano, arara-vermelha - faixa frontal: mutum, tucano -leque posterior: arara-vermelha, arara-canindé
arara-vermelha Diâm. maior 30 cm, alt. 63 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Col. parto Norberto Nicola
2. DIADEMA VERTICAL Emplumação:
- fieira: japu, tucano, arara-vermelha - faixa frontal: mutum, tucano -leque posterior: arara-vermelha, arara-canindé, tucano
Diâm. maior 30 cm alto 63 cm Coletor: FUNAI (Àrtíndia), s/d Col. parto Norberto Nicola
3. DIADEMA VERTICAL Emplumação:
- fieira: japu, arara-vermelha - faixa frontal: tucano - leque posterior: gavião-real, arara-vermelha, tucano
Diâm. maior 42 cm, alto 65 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), 1981 Col. part. Casa do Amazonas
a) KALAPÁLO
Rio Culuene Parque Indígena do Xingu Norte do Estado de Mato Grosso
4. DIADEMA VERTICAL (FIEIRA DE PENAS) Emplumação: papagaio, arara-canindé Comp. parte emplumada: 30,5 cm, alto 28 cm Coletor: Ellen Becker, 1967 Museu Nacional, n.O 38.659
b) KAMAYURÁ
Lagoa do Ipavu, próxima ao Rio Curisevu Parque Indígena do Xingu Norte do Estado de Mato Grosso
5. BRINCO Emplumação: arara-canindé, mutum, tucano Comp. total 12,5 cm, comp. parte emplumada 7 cm Coletor: Harald Schultz, s/d Museu Paulista, n.O 987
6. BRINCO Emplumação: arara-canindé, mutum, tucano Comp. total 12,5 cm, comp. parte emplumada 6,5 cm Coletor: Harald Schultz, s/d Museu Paulista, n.O 988
7. BRINCOS (PAR) Emplumação: mutum, tucano Comp. total 16,5 e 16 cm, campo parte emplumada 9 cm e 9 cm Coletor: Roque B. Laraia, s/d Museu Nacional, n.O 38.368
8. BRINCOS (PAR) Emplumação: arara-canindé, tucano Comp. total 11 cm e 12 cm, comp. parte emplumada 6 em e 6 em Coletor: Roque B. Laraia, s/d Museu Nacional, n.O 38.370
c) MEHINÁKU
Cabeceiras do Rio Tuatuari Parque Indígena do Xingu Norte do Estado de Mato Grosso
9. BRAÇADEIRAS (PAR) Emplumação: mutum, arara-vermelha, arara-canindé Comp. total 58 cm, comp. parte emplumada 10 cm Coletor: Maria Heloisa Fénelon Costa e M. Vital e F. Pereira, s/d Museu Nacional, n.O 38.962
10. DIADEMA VERTICAL Emplumação:
- fieira: japu, arara-vermelha, gavião-de-penacho, arara-canoa
- faixa frontal: mutum, tucano Diâm. maior 46 cm, alt. 52 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Col. part. Norberto Nicola
d) TRUMÁI
Rio Culuene Parque Indígena do Xingu Norte do Estado de Mato Grosso
11. BRINCOS (PAR) Emplumação: mutum, tucano Comp. total 15 cm, comp. parte emplumada 8 cm Coletor: Harald Schultz, 1960 Museu Paulista, n.O 10.588
e) TXIKÃO
Confluência dos rios Cu avi e Xingu Parque Indígena do Xingu Norte do Estado de Mato Grosso
12. COIFA COM COBRE-NUCA/OTXILAT Emplumação: tucano, mutum Tecido e fios de algodão Comp. 118 cm, largo 25 cm Coletor: Orlando Villas Boas, s/d Col. parto Fernando Silva
f) WAURÁ
Rio Batovi ou T amitatoala Parque Indígena do Xingu Norte do Estado de Mato Grosso
~t, A classificação dos adornos plumários foi baseada em Ribeiro, BoG. 1957. Na descrição, utilizaram-se as seguintes abreviaturas: comp. = comprimento, largo = largura, diâm. = diâmetro, diâm. int. = interno, enverg. - envergadura, circunf. = circunferência, col. parto = coleção particular, s/r = sem referência(s), s/d = sem data, s/n = sem número
~h'; Estão reunidas sob este título peças de grupos alto-xinguanos e três peças de tribos não identificadas.
57
13. BRAÇADEIRAS (PAR)/CARRURROTE MABE Emplumação: arara-eanindé Comp. total 50 em, eomp. parte emplumada 7 em Coletor: Vera Penteado Coelho, 1978 Col. parto Vera Penteado Coelho
14. BRAÇADEIRAS (PAR)/CARRURROTE MABE Emplumação: arara-vermelha Comp. total 69 em e 70 em, eomp. parte emplumada 9 e 10 em Coletor: Vera Penteado Coelho, 1978 Col. parto Vera Penteado Coelho
15. BRAÇADEIRAS (PAR)/CARRURROTE MABE Emplumação: arara-eanindé Comp. total 63 em e 67 em, eomp. parte emplumada 10 e 10 em Coletor: Vera Penteado Coelho, 1978 Col. parto Vera Penteado Coelho
16. BRAÇADEIRAS (PAR)/CARRURROTE MABE Emplumação: arara-eanindé Comp. total 45 em e 46 em, eomp. parte emplumada 7 e 7 em Coletor: Vera Penteado Coelho, 1978 Col. parto Vera Penteado Coelho
17. BRAÇADEIRAS (PAR)/CARRURROTE MABE Emplumação: arara-eanindé, mutum Comp. total 48 em, eomp. parte emplumada 7 em Coletor: Vera Penteado Coelho, 1978 Col. parto Vera Penteado Coelho
18. BRINCOS (PAR)/TULUNDI Emplumação: tucano, mutum Comp. total 16 em, eomp. parte emplumada 8,5 em Coletor: Vera Penteado Coelho, 1978 Col. parto Vera Penteado Coelho
19. BRINCOS (PAR/TULUNDI Emplumação: tucano Comp. total 16,5 em, eomp. parte emplumada 8 em Coletor: Vera Penteado Coelho, 1978 Col. parto Vera Penteado Coelho
20. DIADEMA VERTICAL (FIEIRA DE PENAS)/HATIWI Emplumação: japu, arara-eanindé Comp. parte emplumada 19,5 em, alto 42 em Coletor: Vera Penteado Coelho, 1978 Col. parto Vera Penteado Coelho
21. DIADEMA VERTICAL (FIEIRA DE PENAS)/HATIWI Emplumação: japu, gavião-de-penaeho, arara-eanindé Comp. parte emplumada 24,5 em, alto 42 em Coletor: Vera Penteado Coelho, 1978 Col. part. Vera Penteado Coelho
22. GRINALDA Emplumação: arara-eanindé Diâm. int. 17 em, eomp. parte emplumada 13 em Coletor: Vera Penteado Coelho, 1978 Col. parto Ver a Penteado Coelho
g) Y AW ALAPITI
Rio Curisevu Parque Indígena do Xingu Norte do Estado de Mato Grosso
23. CAPACETE COM COBRE-NUCA Emplumação: japu, papagaio verdadeiro, eurica, arara-eanindé Fibras vegetais Comp. 139 em, diâm. int. 19 em Coletor: Waldemar de Andrade e Silva, 1972 Col. parto Waldemar de Andrade e Silva
24. DIADEMA VERTICAL (FIEIRA DE PENAS) Emplumação: mutum, arara-eanindé
58
Comp. parte emplumada 34 em, alto 38 em Coletor: Waldemar de Andrade e Silva, 1972 Col. parto Waldemar de Andrade e Silva
APINAYÉ
Margem esquerda do Rio Tocantins Extremo norte do Estado de Goiás
25. BASTÃO Emplumação: galináceos (tingimento) Madeira, plástico Comp. 69 em Coletor: Noriko Hamakawa, 1982 Col. parto Casa do Amazonas
ASURINI DO TROCARÁ
Rio Tocantins Estado do Pará
26. COROA RADIAL Emplumação: arara-vermelha Comp. 72 em, diâm. int. 19 em Coletor: Lux B. Vidal, 1980 Col. parto Lux B. Vidal
27. COROA RADIAL Emplumação: arara-vermelha, mutum, gavião Comp. 70 em, diâm. int. 18 em Coletor: Lux B. Vidal, 1980 Col. parto Lux B. Vidal
28. COROA RADIAL Emplumação: arara-vermelha, arara-canga Comp. 70 em, diâm. 13 em Coletor: Lux B. Vidal, 1980 Col. part. Lux B. Vidal
BORORO OCIDENT AIS (considerados extintos)
Rio Jauru Estado de Mato Grosso
29. BRAÇADEIRA Emplumação: jacamim Comp. total 104 em, comp. parte emplumada 30 em S/r (adquirido pelo Sr. Benedito Estelita Alvares - 1903) Museu Paulista, n.O 1.231
BORORO ORIENT AIS
Bacia do São Laurenço e planalto a leste de Cuiabá Estado de Mato Grosso
30. ARCO/ARÓRO IKA EKURÉU Emplumação: mutum, arara-canindé, arara-vermelha,
gavião-de-penaeho Comp. 190 cm S/r Museu Paulista, n.O 1.243
31. BRAÇADEIRA/BAKARÁIA Emplumação: arara-vermelha, arara-canga Acúleos brancos de ouriço, linha preta de algodão Comp. tranças 30 cm, largo tranças 2,5 cm Coleção Paixão, s/d Museu Plínio Ayrosa, n.O 5.504
32. BRAÇADEIRA/BAKARÁIA Emplumação: arara-vermelha, arara-canga Comp. tranças 29 cm, largo tranças 3 em Coleção Paixão, s/ d Museu Plínio Ayrosa, n.O 5.463
33. BRAÇADEIRA (PAR)/BAKARAIA Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé Aeúleos brancos de ouriço, linha preta de algodão Diâm. 9,5 em e 9 em Coletor: Thek1a Hartmann, 1983 Museu Paulista, n.O 13.778 (a-b)
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BRINCOS (PAR)/ATó BIADÁWU Emplumação: arara-canindé, mutum, pato-selvagem Fibras vegetais Comp. 16,5 cm, diâm. maior 4,5 e 5 cm Coletor: Erich Freundt (entrada em 1950) Museu Paulista, n.O 2.966
BRINCOS Emplumação: arara-canindé Comp. pingente 7 cm, cordel de ligação 86 cm Coletor: Sonia F. Dorta, 1970 Col. parto Sonia F. Dorta
CINTO/KOERÊU ENAWU U-RUGURÊU Emplumação: arara-vermelha, pato-selvagem Coco de tucum da floresta, madrepérola, carapaça de tatuetê Comp. 65,5 cm Col. Instituto de Educação, s/ d Museu Plínio Ayrosa, n.O 521
COLAR Emplumação: periquito, garça Acúleos brancos de ouriço, linha preta de algodão, sementes Comp 83 cm Coletor: Sonia F. Dorta, 1973 Col. parto Sonia F. Dorta
COROAI AEW ÁRA Emplumação: arara-canindé, arara-vermelha Folíolo de palmeira Diâm. 17 cm, largo 4 cm Coletor: Renate Brigitte Viertler, 1970 Col. parto Renate Brigitte Viertler
DIADEMA VERTICAL ROTIFORME/PARIKO Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé, papagaio-verdadei-
ro, papagaio-corneteiro, gavião, pato-selvagem Enverg. 73 cm, alto 44 cm Col. Instituto Histórico de São Paulo, 1951 Museu Plínio Ayrosa, n.O 5.190
DIADEMA VERTICAL ROTIFORME/PARIKO ITXIRA Emplumação: gaviões, papagaio corneteiro Nervuras de folíolos de palmeira Enverg. 70 cm, alto 43 cm Col. Instituto Histórico de São Paulo, 1951 Museu Plínio Ayrosa, n.O 5.191
DIADEMA VERTICAL ROTIFORME/KURUGÚGOE KUGÚRI ETO-IÁGA P ADÚ-REP ARÚ jIWU P ARIKO Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé, pato-selvagem,
papagaio-verdadeiro, papagaio-corneteiro, gaviãozinho
Enverg. 72 cm, alto 48 cm Coletor: Sonia F. Dorta, 1973 Col. parto Sonia F. Dorta
ESPANADOR Emplumação: periquito, galinha-d'angola e outros galináceos Comp. total 30,5 cm Coletor: Neusa Maria Bloemer, 1973 Col. parto Neusa Maria Bloemer
ESTOJO DE PENAS/MARÊGWA Pedaço de pedolo de folhas de buriti, cordel de fibra de buriti Comp.62cm . Coletor: Sonia F. Dorta, 1973 Museu Paulista, n.O 13.365
44. FLAUTIM/PAR1RA TXORÊU Emplumação: mutum, pato-selvagem, arara-vermelha Comp. 32 cm Coletor: Regina Muccillo, 1976 Col. parto Regina Muccillo
45. FLECHA/BUTúIE Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé Madeira, taquara Comp. total 137 cm, comp. parte emplumada 19 cm S/r (adquirido do Sr. João Alves Leite -1947) Museu Paulista, n.O 4.956
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FLECHA/ BUTú IE Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé Madeira, taquara Comp. total 141 cm, comp. parte emplumada 21 cm S/r (adquirido do Sr. João Alves Leite -1947) Museu Paulista, n.O 1.187
FURADOR/BARAGÁRA Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé Acúleos de ouriço, linha preta de algodão Comp. total 38 cm, comp. parte emplumada 33 cm Col. Instituto de Educação, 1937 Museu Plínio Ayrosa, n.O 5. 7
FURADOR/BARAGÁRA óNA BUGOIRÊU Emplumação: mutum, arara-vermelha, arara-canindé Acúleos brancos de ouriço, linha preta de algodão Comp. total 43 cm, comp. parte emplumada 36 cm S/r Museu Paulista, n.O 670
FURADOR/BARAGÁRA Emplumação: mutum, arara-vermelha, arara-canindé Comp. total 49 cm, comp. parte emplumada 44 cm Coletor: S/r, antes de 1922 Museu Nacional, n.O 17.896
GRAMPO DA CABELEIRA/ APóDO óTO Emplumação: mutum Bico de tucanuçu . Comp. vareta mais parte emplumada 20,5 cm, comp. do biCO 17 cm Col. Instituto de Educação, s/ d Museu Plínio Ayrosa, n.O 5.36
GRAMPO DA CABELEIRA/ APóDO óT A Emplumação: arara-canindé, arara-vermelha, mutum Bico de tucanuçu Comp. vareta mais parte emplumada 24 cm, comp. bico 17 cm Col. Instituto de Educação, s/ d Museu Plínio Ayrosa, n.O 5. 35
GRAMPO DA CABELEIRA/BOÊ E-KIGA Emplumação: mutum, arara-vermelha Acúleos brancos de ouriço, linha preta de algodão Comp. total 57 cm, comp. parte emplumada 43 cm S/r (adquirido do Sr. Benedito Estelita Alvares - 1903) Museu Paulista, n.O 1.190
GRAMPO DA CABELEIRA/BARUBÓRU TXORÊU Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé, mutum,
pato-selvagem Comp. total 63 cm, comp. parte emplumada 51 cm, largo da cruz 16,5 cm Col. Instituto de Educação, s/ d Museu Plínio Ayrosa, n.O 5.402
GRAMPO DA CABELEIRA/PóGEA KEjÉWU O-LÁGA Emplumação: mutum, arara-vermelha, gavião-de-penacho Cabelos humanos Comp. total 41 cm, comp. parte emplumada 30 cm S/r Museu Paulista, n.O 5.017a
GRAMPO DA CABELEIRA/ERIGICA Emplumação: arara-vermelha, mutum, arara-eanindé, papagaio,
gaviãozinho Comp. total 68 cm, eomp. parte emplumada 56 em S/r Museu Plínio Ayrosa, n.O 5. 83
56. GRAMPO DA CABELEIRA/ERIGICA TXORÊU Emplumação: arara-vermelha, mutum, japu, arara-canindé Comp. total 67 em, comp. parte emplumada 56 em Museu Plínio Ayrosa, n.O 5.391
57. GRAMPO DA CABELEIRA/AGÁRA J' É KUjAGURÊU Emplumação: arara-vermelha Cabelos humanos, lascas de taquara Haste: comp. total 24 cm, comp. parte emplumada 13 em Pingentes: comp. 26 cm S/r Museu Nacional n.O 4.561
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58. GRAMPO DA CABELEIRA/OKOGERÉU Emplumação: arara-vermelha, mutum, arara-canindé Comp. total 64 cm, comp. parte emplumada 56 cm Coleção Paixão, s/d Museu Plínio Ayrosa, n.O 5.514
59. GRAMPO DA CABELEIRA/PóGEA KEjÉWU O-IÁGA Emplumação: arara-vermelha, gavião-de-penacho, mutum Comp. total 67 cm, comp. parte emplumada 57 cm Co1. Instituto de Educação, 1937 Museu Plínio Ayrosa, n.O 5. 387
60. GRAMPO DA CABELEIRA/PóGEA KEjÉWU O-IÁGA Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé, pato-selvagem,
mutum Comp. total 62 cm, comp. parte emplumada 56 cm Coletor: Manuel Cruz, 1936 Museu Nacional, n.O 32.929
61. GRAMPO DA CABELEIRA Emplumação: arara-canindé, araraúna, mutum, gavião,
colhereiro Taquara Comp. total 41 cm Coletor: Neusa Maria Bloemer, 1974 CoI. parto Neusa Maria Bloemer
62. GRAMPO DA CABELEIRA Emplumação: arara-canindé, arara-vermelha, garça, papagaio Madeira Comp. total 25 cm Coletor: Sonia F. Dorta, 1970 Co1. parto Sonia F. Dorta
63. GRAMPO DA CABELEIRA Emplumação: arara-vermelha, garça, arara-canindé Madeira Comp. total 24,7 cm Coletor: Sonia F. Dorta, 1970 Co1. parto Sonia F. Dorta
64. GRAMPO DA CABELEIRA/FURADOR Emplumação: papagaio, periquito, arara-vermelha,
arara-canindé Acúleos brancos de ouriço, linha preta de algodão, folíolo de palmeira, osso de animal Comp. total 30 cm Coletor: Thekla Hartmann, 1977 Co1. parto Thekla Hartmann
65. GRAMPO DA CABELEIRA/FURADOR Emplumação: papagaio, gaviãozinho, arara-vermelha,
arara-canindé Acúleos brancos de ouriço, linha preta de algodão, folíolo de palmeira, osso de animal Comp. total 29 cm Coletor: Thekla Hartmann, 1977 CoI. parto Thekla Hartmann
66. GRAMPO DA CABELEIRA/FURADOR Emplumação: arara-canindé, papagaio, anu-branco,
arara-vermelha Acúleos brancos de ouriço, linha preta de algodão, folíolo de palmeira, osso de animal Comp. total 32 cm Coletor: Thekla Hartmann, 1977 Co1. parto Thekla Hartmann
67. GRINALDA/TXIBAIWÓDO Emplumação: arara-vermelha Cordel de fibra vegetal Comp. total 124 cm, comp. parte emplumada 92 cm S/r Museu Nacional, n.O 4.670
68. INSTRUMENTO MUSICAL DE SOPRO/IKA Emplumação: arara-canindé, arara-vermelha, cipó-imbé Comp. total 85 cm, comp. parte emplumada 70 cm Co1. Instituto de Educação, s/d Museu Plínio Ayrosa, n.O 5.65
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69. LABRETE/ ARARURÉU Emplumação: arara-vermelha Cabelos humanos, fragmentos de madrepérola Comp. total 40 cm S/r Museu Nacional, n.O 4.705
70. LABRETE/ARARURÉU PÉRA T'ABARÉU Emplumação: arara-vermelha Fragmentos de madrepérola Comp. total 24,5 cm CoI. Instituto de Educação, s/d Museu Plínio Ayrosa, n.O 5. 18
71. LABRETE/IVE óTO U-RUGURÉU Emplumação: arara-vermelha Acúleos brancos de ouriço, linha preta de Comp. total 24 cm Coleção Paixão, s/d Museu Plínio Ayrosa, n.O 5.488
72, PINGENTES DE BRINCO Peles emplumadas do peito de araçaripocas
17 cm s/d, n.O 4.016
1\l3Ir101131. n.O 4.697
73, PULSEIRAS Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé
Acúleos brancos Diâm. 6 cm Coletor: Thekla tlartnlann, Museu Paulista, n.O 13.778
74. TANGA/BÓRO Emplumação: arara-vermelha, pato-selvagem Faixa de algodão Comp. parte emplumada 59 cm, alto maior 41 cm Coletor: Manuel Cruz, 1935 Museu Nacional, n.O 32.859
75. VISEIRA/EBUKEjÉWU KUDÓRA Emplumação: japu, arara-vermelha, mutum, pomba-parári Alt. central 17,5 cm, alt. pena extremidade 22 cm Col. Instituto de Educação, 1937 Museu Plínio Ayrosa, n.O 5.79
76. VISEIRA/EBUKEjÉWU Emplumação: japu, arara-vermelha, anu-branco Comp. parte emplumada 27 cm, alto maior 24 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), s/n, s/d Co1. parto Norberto Nicola
CANELA
Riacho Santo Estevam, afluente direto do rio Corda Município de Barra do Corda Estado do Maranhão
79. ADORNO PARA OCCIPíCIO Emplumação: arara-vermelha, palJag;aic,-vé~rd:lde:ll'o Fibra de palmeira Alt. 83 cm, diâm. 11 cm Coletor: Maria Elisa Ladeira, 1974 Col. part. Maria Elisa Ladeira e Gilberto Azanha
78. COLAR Emplumação: galináceos (tingimento) Sementes, taboca Comp. fio 68 pUlgente 8 cm Coletor: Col. parto
79, COLAR Emplumação: galináceos (tingimento) Sementes, taboca Comp. fio 70 cm, pingente 6 cm Coletor: 1983 Col. parto do Amazonas
GAVIAO
Médio Tocantins Sudeste do Estado do Pará
80. PINGENTE DORSAL/PANJAPY Emplumação: arara-vermelha, papagaio-verdadeiro Comp. 26 em, alt. 58 em Coletor: Lux B. Vidal, 1980 Col. parto Lux B. Vidal
GUAJAJÁRA
Rios Grajaú, Mearin, Pindaré Estado do Maranhão
81. FAIXA FRONTAL Emplumação: arara-vermelha Comp. total 48 em Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Col. parto Norberto Nicola
82. SAIA Emplumação: arara-vermelha, araraúna, mutum, aves não
iden tificadas Tecido Comp. 84 em, largo 43 em Coletor: FUNAI (Artíndia), n.O 25.584, s/d Col. parto Norberto Nicola
83. SAIA Emplumação: arara-vermelha Tecido Comp. 85 em, largo 58 em Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Col. parto Casa do Amazonas
84. SAIA Emplumação: mutum, surucuá, garça, aves não identificadas Tecido Comp. total (c/ cordão sustentação) 159 em, comp. parte emplumada 83 em, largo 45 em Coletor: FUNAI (Artíndia) - n.O 26.431, s/d Col. parto Ulpiano Bezerra de Meneses
GUARANI (Nandéva, Mbüá, Kayová)
Sul de Mato Grosso do Sul, Litoral e Noroeste de São Paulo, Noroeste do Rio Grande do Sul, Norte e Oeste dos Estados de Santa Catarina e Paraná
KAYOVÁ
85. CINTA/KUAKUAHA Emplumação: tucano Comp. total 79 em, largo 16 em S/r Museu Plínio Ayrosa, n.O 6. 60
86. GRINALDA Emplumação: tucano Cordéis de fios de algodão, madeira Comp. total 134 em, comp. parte emplumada 50 cm Coletor: J. J. Philipson, 1948 Museu Plínio Ayrosa, n.O 114
87. PULSEIRA Emplumação: tucano Cordéis de fios de algodão comp. total 50 cm, comp. parte emplumada 16 cm Coletor: J. J. Philipson, 1948 Museu Plínio Ayrosa, n.O 1. 22
88. RECIPIENTE PARA CHICHA Emplumação: tucano Cabaça, fios de algodão Comp. borda 23 em, largo 14 em Coletor: J. J. Philipson, 1948 Museu Plínio Ayrosa, n.O 1. 16
MBÜÁ (provavelmen te)
89. ARCO Emplumação: Galináceos (tingimento) Madeira, plástico, fasquias de taquara, fibra Comp. 49 em Coletor: Paulo Serpa, 1980 Col. parto Paulo Serpa
90. ARTEFATO DE GARRA DE GAVIÃO Emplumação: galináceos (tingimento) Taquara, cipó-imbé Comp. 35 em Coletor: Paulo Serpa, 1980 Col. parto Paulo Serpa
91. BRAÇADEIRA Emplumação: tucano Cordel de fios de algodão Comp. total 100 cm, comp. parte emplumada 26 cm S/r (adquirido do Sr. Afonso de Freitas - 1918) Museu Paulista, n.O 1.583
92. COLAR Emplumação: galináceos (tingimento) Sementes, rabo de tatu, madeira Comp. 104 cm Coletor: Paulo Serpa, 1979 Col. parto Paulo Serpa
93. PULSEIRA Emplumação: tucano Cordel de fios de algodão Comp. total 47 em, comp. parte emplumada 14 cm S/r (adquirido do Sr. Afonso de Freitas - 1918) Museu Paulista, n.O 1.584
LITORAL DE SAO PAULO >\-
94. ARCO E ESTOJO COM FLECHAS Emplumação: galináceos (tingimento) Madeira, taquara, cipó-imbé, plástico, fibras Comp. arco 81 em, comp. flechas 61 em, comp. estojo 46 cm, diâm.3 em Coletor: Antonio Sérgio A. Damy, 1982 Col. parto Antonio Sérgio A. Damy
95. CHOCALHO Emplumação: galináceos (tingimento) Taquara, cabaça, cipó-imbé Comp. total 42 em, circunf. 33 cm Coletor: Antonio Sérgio A. Damy, 1982 Col. parto Antonio Sérgio A. Damy
96. CHOCALHO Emplumação: galináceos (tingimento) Cabaça, taquara, fibras Comp. total 35 cm, circunf. 29,5 cm Coletor: Antonio Sérgio A. Damy, 1982 Col. parto Antonio Sérgio A. Damy
97. COLAR Emplumação: galináceos (tingimento) Sementes, cabaça, taquara Comp. total 95 cm Coletor: Antonio Sérgio A. Damy, 1982 Col. parto Antonio Sérgio A. Damy
98. GRINALDA Emplumação: tucano, papagaio, mutum, cot:m~~ldleos Diâm. lnt. 15 em, comp. pingente 29 cm S/r (adquirido do Sr. Franz Adam - 1909) Museu Paulista, n.O 3.290
99. MANTELETE (imitação da indumentária de padre Emplumação: tucano, araraúna, espécie não identificada Sementes, tecido de algodão Comp. 71 cm, largo 74 cm Coletor: Cia. de Conceição de Itanhaém, s/d (inventariada em
1918) Museu Paulista, n.O 3.294
o~ Inclui peças dos Guarani, sem identificação de subgrupo.
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HISKARIANA
Rio Mapuera Estado do Pará
100. BRINCO Emplumação: arara-canindé Diâm. 6 em Coletor: s/r, 1976 CoI. parto Cláudia Andujar
101. TANGA Emplumação: arara-canindé, arara-vermelha, araracanga Sementes, miçangas e fios de algodão Comp. 30 em, largo 13 em (frente), comp. 20 cm, largo 11 em (costas) Coletor: s/r, 1976 CoI. parto Cláudia Andujar
JURÚNA
Próximo à confluência dos rios Suiá-Míssu e Xingu Parque Indígena do Xingu Norte do Estado de Mato Grosso
102. COIFA Emplumação: maguari, socó, mutum, arara-vermelha Alt. total 41 cm, diâm. int. 20 cm Coletor: FUNAI (Artíndia) n.O 023094, s/d Co1. parto Norberto Nicola
103. COIFA Emplumação: garça, mutum Diâm. 20 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Co1. parto Norberto Nicola
104. MANTO COM CAPUZ/ ABEAT Á Emplumação: papagaio-corneteiro, mutum Algodão, cordel de fios de algodão Comp. total 163, diâm. int. capuz 20 cm Coletor: Orlando Villas Boas, s/d CoI. parto Fernando Silva
KARAJA
Ilha do Bananal, rio Araguaia Estado de Goiás
105. BÁNCO Emplumação: araracanga, arara-canindé Madeira Comp. 75 cm, largo 18 cm Coletor: Odilon João de Souza Filho, 1972 Museu Paulista, n.O 13.407
106. BONECA/COLAR Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé, periquito,
ave não identificada Cabaça, fibras Comp. cordel 66 cm, comp. pingente 19 cm, circunf. cabaça 18 cm S/r, 1983 CoI. parto Casa do Amazonas
107. BRINCOS (PAR) Emplumação: jaburu, colhereiro Dente de capivara Comp. haste 10,5 cm, diâm. parte emplumada 9 cm e 8,5 cm Coletor: Harald Schultz, 1948 Museu Paulista, n.O 876
108. BRINCO (PAR) Emplumação: araracanga
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Dente de capivara, fios e cordel de fios de algodão Comp. haste 8 em e 7,5 cm, diâm. parte emplumada 5,5 cm e 6 cm Coletor: Hoffbauer, 1904 Museu Paulista, n.O 1.443
109. BRINCOS (PAR)/CUÉ Emplumação: arara-vermelha Dente de capivara, fios e cordel de algodão Comp. haste 8 cm, diâm. parte emplumada 6 cm Coletor: Lincoln de Souza (adquiridos em 1948) Museu Nacional, n.O 35.309
110. BRINCOS (PAR) Emplumação: arara-vermelha, araracanga Dente de capivara, cerol, fios e cordel de fios de algodão Comp. haste 13 cm e 12 em, diâm. parte emplumada 13 cm e 14 cm Coletor: Odilon João de Souza Filho, 1972 Museu Paulista, n.O 13 .388
111. BRINCOS (PAR) Emplumação: araracanga(?), tapiragem(?) Madrepérola, cerol Comp. haste 8 cm e 8,5 cm, diâm. parte emplumada 8,5 cm e 9 cm Coletor: Harald Schultz, 1948 Museu Paulista, n.O 2.456
112. BRINCOS (PAR) Emplumação: arara-vermelha, araracanga Cerol, pedaço de azulejo Comp. haste 5 cm, diâm. parte emplumada 6 cm Coletor: Odilon João de Souza Filho, 1972 Museu Paulista, n.O 13.387
113. BRINCO Emplumação: colhereiro Madrepérola, cerol Comp. haste 16 em, diâm. parte emplumada 14 em Coletor: FUNAI (Artíndia), 1981 Co1. parto Norberto Nicola
114. BRINCO Emplumação: colhereiro Madrepérola, cerol Comp. haste 12,5 cm, diâm. parte emplumada 15 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), 1981 CoI. parto Norberto Nicola
115. CINTA/WEKET ANA Emplumação: arara-canindé, pato selvagem, jaburu-moleque,
Ara sp Cipó, fibra de palmeira Comp. 60 cm Coletor: Maria Heloisa Fénelon Costa, s/d Museu Nacional, n.O 12 VI
116. CINTA/HATU KANO Emplumação: arara-canindé, arara-vermelha, araracanga Sementes, tecido de algodão Comp. total 64 em, comp. parte emplumada 44 cm Coletor: Hoffbauer, 1904 Museu Paulista, n.O 1.445
117. CINTA Emplumação: araracanga Sementes, tecido de algodão Comp. total 60 cm Coleção Paixão, s/ d Museu Plínio Ayrosa, n.O 6. 210
118. COIFA/LORI-LORI Emplumação: pato selvagem, jaburu, garça Diâm. 20 cm Coletor: Harald Schultz, 1948 Museu Paulista, n.O 2.432
119. COIFA/LORI-LORI Emplumação: garça Diâm. 9 cm Coletor: Harald Schultz, 1948 Museu Paulista, n.O 2.424
120. COIFA/LORI-LORI Emplumação: maguari, colhereiro, pato selvagem,
cabeça-seca, Amazonas sp Diâm. 19 cm Coletor: Maria Heloisa Fénelon Costa, 1980 Museu Nacional, s/n
121. COIFA/LORI-LORI Emplumação: arara-canindé, colhereiro, gavião Tecido de fibras vegetais Diâm. 17 cm Coleção Paixão, s/ d Museu Plínio Ayrosa, n.O 6. 151
122. COIFA/LORI-LORI Emplumação: japu, papagaio, araracanga, arara-vermelha,
penugem de ave não identificada Diâm. 26 cm Coletor: s/r, s/d Museu Plínio Ayrosa, n.O 6.34
123. COROA VERTICAL Emplumação: arara-canindé, gavião Alt. 41 cm, diâm. maior 17 cm Coletor: Harald Schultz, 1948 Museu Paulista, n.O 2.404
124. ESTOJO DE ADORNOS PLUMÁRIOS E OUTROS OBJETOS Folíolos de palmeira, lasca de taquara, fios de algodão Comp. 63 cm, alt. 15 cm, largo 23 cm Coletor: Hoffbauer, 1905 Museu Paulista, n.O 724
125. J ARRETEIRA Emplumação: arara-vermelha Semente, fibras vegetais Comp. emplumação 8 cm S/r Museu Plínio Ayrosa, n.O 6.33
126. LEQUE PARA O OCCIPfCIO/LAHETô Emplumação: jaburu, pato selvagem, arara-eanindé,
araracanga Algodão, cerol Enverg. 130 cm, alt. 74 cm Coletor: Hoffbauer, 1904 Museu Paulista, n.O 1.461
127. LEQUE PARA O OCCIPfCIO/LAHETô Emplumação: gavião-real, arara-canindé, araracanga, jaburu,
ave não identificada Algodão Enverg. 114 cm, alto 60 em Coletor: Harald Schultz, 1948 Museu Paulista, n.O 430
128. LEQUE PARA O OCCIPfCIO/LAHETÔ Emplumação: jaburu, colhereiro, pato selvagem,
arara-vermelha Algodão Enverg. 118 cm, alt. 70 cm S/r Col. parto Norberto Nicola
129. LEQUE PARA O OCCIPfCIO/LAHETô Emplumação: arara-canindé, jaburu, arara-vermelha,
araracanga, papagaio, pato selvagem Enverg. 135 em, alto 74 cm Coletor: Odilon João de Souza Filho, 1972 Museu Paulista, n.O 13.389
130. LEQUE PARA O OCCIPfCIO/LAHETô Emplumação: colhereiro, arara-vermelha, papagaio-corneteiro, eurica Cipó Enverg. 82 cm, alto 51 em Coletor: FUNAI (Artíndica), n.O 028124, s/d Col. parto Norberto Nicola
131. LEQUE PARA O OCCIPfCIO/LAHETô Emplumação: colhereiro, arara-vermelha, arara-eanindé,
cabeça-seca, pato selvagem Enverg. 112 em, alto 75 cm Coletor: Maria Heloisa Fénelon Costa, s/d Museu Nacional, n.O XIII
132. LEQUE PARA O OCCIPfCIO/LAHETÓ Emplumação: pato selvagem, jaburu Algodão Enverg. 138 em, alt. 88 em S/r Col. parto Norberto Nicola
133. RESPLENDOR Emplumação: ararinha, arara-canindé, papagaio, araraúna Enverg. 48 cm, alto 35 em Coletor: Harald Schultz, 1948 Museu Paulista, n.O 2.417
134. TANGA Emplumação: arara-eanindé, gavião, arara-vermelha Comp. 45 em, largo 19 cm Coleção Paixão, s/d Museu Plínio Ayrosa, n.O 6.232
KAXINÂWA
Rio Curanja, afluente do Alto Purus, fronteira Brasil/Peru Estado do Acre
135. ADORNO DORSAL/TETE TEI Emplumação: gavião-real, araraeanga, arara-eanindé, japu Madeira, fibra vegetal Diâm. 48 cm Coletor: Harald Sehultz, 1950 Museu Paulista, n.O 7.008
136. ADORNO PEITORAL/TEKAKETI Emplumação: diversas espécies de gavião Comp. 138 em, largo 17 em Coletor: Harald Sehultz, 1950 Museu Paulista, n.O 6.968
137. ARO EMPLUMADO/PAKA MAITI DANIGA Emplumação: anambé Diâm. 15 cm Coletor: Harald Sehultz, 1950 Museu Paulista, n.O 6.780
138. COROA/DANI MAITI Emplumação: garça, arara-vermelha, arara-canindé, surueuá,
pavãozinho-do-pará, japu, papagaio, gavião Diâm. 32 cm Coletor: Harald Schultz, 1950 Museu Paulista, n.O 7.018
139. COROA/PEI MAITI Emplumação: garça, japu, gavião-de-penacho, araraeanga,
arara-vermelha, arara-canindé, pele emplumada de um japuim
Diâm. 42 cm, comp. pingente 43 cm Coletor: Haraldo Schultz, 1950 Museu Paulista, n.O 7.015
140. COROA/DANI MAITI Emplumação: garça, arara-eanindé, pavãozinho-do-pará,
papagaio Diâm. 38 em, comp. pingente 47 cm Coletor: Harald Schultz, 1950 Museu Paulista, n.O 7.013
141. COROA RADIAL/PEI MAITI Emplumação: japu, mutum, arara-canindé, tucano Diâm. 46 em Coletor: Harald Schultz, 1950 Museu Paulista, n.O 7.019
142. COROAL RADIAL/NAW AN TETE DANI MAITI Emplumação: harpia, mutum, arara-canindé, arara-vermelha Diâm. 50 cm Coletor: Harald Schultz, 1950 Museu Paulista, n.O 7.012
143. COROA RADIAL/PEI MAITI Emplumação: japu, mutum,
araracanga Diâm. 50 em Coletor: Harald Schultz, 1950 Museu Paulista, n.O 7.022
144. COROA RADIAL/PEI MAIT!
arara-vermelha,
Emplumação: japu, arara-vermelha, araraeanga, mutum, anambé-azul, tucano
Diâm. 50 em Coletor: Harald Schultz, 1950 Museu Paulista, n.O 7.023
63
145. COROA RADIAL/PEl MAITI Emplumação: garça, mutum, tucano, arara-canindé Diâm. 43 cm Coletor: Harald Schultz, 1950 Museu Paulista, n.O 7.017
146. NARIGUEIRA/DEKlNDlTI Emplumação: araracanga, gavião Madeira Comp. 56 cm Coletor: Harald Schultz, 1950 Museu Paulista, n.O 11.097
147. PINGENTE DE DIADEMAS E COROAS/KlNA BlDEM Emplumação: araraeanga, gavião Comp. 55,5 em Coletor: Harald Sehultz, 195Q Museu Paulista, n.O 11.096
148. PINGENTE DE DIADEMAS E COROAS/KINA BIDEM Emplumação: araraeanga, gavião Comp. 62 em Coletor: Harald Sehultz, 1950 Museu Paulista, n.O 11.098
Rio dos Peixes, afluente do Arinos Rio Manitsáua-assu Parque Indígena do Norte do Estado de Mato
149. FIEIRA DE PENAS Emplumação: garça, pavãozinho-do-pará, gavião, coruja e
ipegni (pato) Comp. parte emplumada 50 em, alto 14,5 em Coletor: Pyrineus de Souza, s/ d Museu Nacional, n.O 14.226
150. FIEIRA DE PENAS Emplumação: mutum Comp. 74 em, alt. 36 em Coletor: Georg Grunberg, 1966 Museu Paulista, n.O 12.175
151. FIEIRA DE PENAS Emplumação: mutum Comp. 70 em, alto 25 em Coletor: Maureen Bisilliat, s/d Cal. parto Maureen Bisilliat
152. FIEIRA DE PENAS Emplumação: mutum-eavalo, mutum-pinima Alt. maior 37 em, eomp. parte emplumada 107 em Coletor: FUNAI (Artíndia), n.O 060562 s/d Cal. parto Norberto Nicola
(extintos)
Rio Pau-d' Arco Estado do Pará
153. Emplumação: araracanga, arara-vermelha Comp. total 49 em Coletor: Franz Museu
154. PINGENTE .LI''V·.l,-v.().Lj
Emplumação: Fios de algodão Comp. total 60 em S/r Museu Paulista, n.O 1.325
155. PINGENTE --'--''V·.u-u.L:t .. LJj
Emplumação: araraeanga Comp. total 42 em
64
Coletor: Franz Museu Paulista, n.O
156. PINGENTE DORSAL/ MON-IAMU Emplumação: araraúna, garça, japu, araraeanga Algodão Comp. total 66 em Coletor: Frei Gil de Villanova, 1905 Museu Paulista, n.O 2.848
KUBÉN-KRAN-KEGN
Entre o médio Xingu e seu afluente da margem direita, o rio Fresco Estado do Pará
157. DIADEMA/OKO-PARI Emplumação: papagaio, arara-vermelha, arara-eanindé Madeira, taboea, fios de algodão, fibras Adorno: alt. 56 em, enverg. 28 cm Capacete de sustentação: diâm. 19 em, alto 24 em Coletor: FUNAI (Artíndia), n.O 1893/95, 1983 Col. part. Casa do Amazonas
MEKRANOTI
Rio Iriri Estado do Pará
158. BRINCOS (PAR)/IKREKAKO NGOB Emplumação: arara-vermelha, araraeanga Comp. total 26 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 Cal. parto Lux B. Vidal
159. BRINCOS (PAR)/IKREKAKO Emplumação: arara-vermelha Madeira, sementes Comp. total 10 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 Cal. part. Lux B. Vidal
160. BUZINA/Õ-l Emplumação: papagaio, mutum, arara-canindé, arara-vermelha Taboea, cipó-imbé Comp. total 41 em Coletor: Gustaaf Verwijver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
161. COLAR/ON KRED]E-ANU Emplumação: papagaio, mutum, arara-vermelha Fios de algodão Comp. total 36 em Coletor: Gustaaf Verwijver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
162. DIADEMA/PANlKOTl Emplumação: papagaio, japu, arara-vermelha, araraúna Fios de algodão Alt. 53 em, largo 32 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 Cal. parto Lux B. Vidal
163. FAIXA FRONTAL/KRUA-PU Emplumação: arara-vermelha, araraúna, papagaio, araracanga Fios de algodão Comp. 42 em, alto 44 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
164. FLAUTA/Õ-I Emplumação: araraúna, arara-vermelha Taboca e cipó-imbé Comp. total 36 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
165. GRAMPO PARA A FRONTE Emplumação: araraúna, arara-vermelha, garça, papagaio Comp. 92 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
166. GRINALDA/O-KO Emplumação: arara-vermelha, mutum Trançado de buriú Comp. total 37 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 CoL parto Lux B. Vidal
167. PINGENTE DORSAL/MON-IAMU Emplumação: araraúna, arara-vermelha Comp. total 64 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
168. PINGENTE DORSAL/ MON-IAMU Emplumação: araraúna, arara-vermelha, araraeanga Breu Comp. total 39 em Coletor: Gustaaf Verwijver, 1976 CoL parto Lux B. Vidal
169. PINGENTE DORSAL/ MON-IAMU Emplumação: arara-vermelha, papagaio Comp. total 68 em Coletor: Gustaaf Verwijver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
170. PINGENTE DORSAL/ MON-IAMU Emplumação: arara-vermelha, garça Taquara Comp. total 49 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
171. PULSEIRA Emplumação: arara-vermelha Sementes, cipó-imbé Diâm. 6 em, alto 5,5 em Coletor: Gustaaf Verswjver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
172. TOUCADO/PEIOTI-IAMU Emplumação: papagaio, arara-vermelha Comp. total 95 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
173. TOUCADO/PEIOTI-IAMU Emplumação: japu, arara-vermelha Comp. total 51 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
174. TOUCADO/KROKROK-TI Emplumação: araraúna, arara-eanindé, araraeanga Comp. 123 em, diâm. 166 em Coletor: Gustaaf Verswijver, 1976 Col. parto Lux B. Vidal
175. TOUCADO/KROKROK-TI Emplumação: araraúna, arara-vermelha, garça Comp. 177 em Coletor: FUNAI (Artíndia), n.O 067948, 1982 Col. parto Casa do Amazonas
MUNDURUKÚ
Rios Cururu e Tropas, afluentes do Alto Estado do Pará
176. BANDOLEIRA Emplumação: mutum, arara-eanindé, araraeanga Comp. 170 em S/r (inventariada em 1918) Museu Paulista, n.O 3.650
177. BANDOLEIRA
178.
Emplumação: mutum, arara-eanindé, araraeanga Comp. 178 em S/r (inventariada em 1918) Museu Paulista, n.O 3.651
Comp. total 72 em, eomp. parte emplumada 55 em S/r Museu Nacional, n.O 5.962
179. CETRO/PUT Á Emplumação: mutum, araraeanga, arara-vermelha, papagaio
(tapiragem? ) Comp. total 71 em, eomp. parte emplumada 56 em S/r Museu Nacional, n.O 5.959
180. CETRO/PUT Á Emplumação: mutum, arara-vermelha, araraeanga,
arara-eanindé, papagaio (tapiragem?) Comp. total 69,5 em, eomp. parte emplumada 56 em S/r Museu Nacional, n.O 5.969
PALIKUR
afluente do Uaçá Amapá
181. CAPACETE maguari, garça, japu, arara-lcanlln<le
Cerol, linha de algodão, taquara, raquis de vegetal Alt. total 125 em, diâm. int. 18 em S/r Col. parto Casa do Amazonas
P ARINTINTIN
Rio Marmelos Estado do Amazonas
182. ARO COM PINGENTE DORSAL Emplumação: araraeanga, mutum Fasquias de taquara, fios de algodão Comp. pingente 78 em Coleção Paixão, s/d Museu Plínio Ayrosa, n.O 1132
RIKBÁKTSA
Área entre os rios Juruena e Sangue Noroeste do Estado de Mato Grosso
183. BRAÇADEIRAS Emplumação: mutum, araraeanga,
arara-eanindé Fios de fibra tinta de urueu Comp. total em e 114 em Coletor: Padre Balduino 1980
184. BRAÇADEIRAS Emplumação: mutum, arara-vel:m(~lha,
Comp. total 73 em Emplumação: mutum, arara-vermelha, ar2lra-carllnae.
araraeanga Comp. total 78 em Coletor: Padre Balduino Loebens, 1980
185. BRAÇADEIRAS Emplumação: Comp. total 85 e 88 em Coletor: Padre Balduino Loebens, 1980
186. BRAÇADEIRAS
mutum
Emplumação: mutum, arara-eanindé, surueuá
187.
Comp. total 76 e 70 em Coletor: Padre Balduino Loebens, 1980
.Errlplllm:açao: arara-eanindé, arara-vermelha, araraeanga, mutum
total 65 em Coletor: Padre Balduino Loebens, 1980
65
188. BRINCO/SPI-DÓRO Emplumação: arara-vermelha, araracanga, mutum, papagaio Comp. total 65 em Coletor: Padre Balduino Loebens, 1980
189. BRINCO/SPI-DÓRO Emplumação: mutum, arara-canindé, araracanga Comp. total 59 em Coletor: Padre Balduino Loebens, 1980
190. ENFEITE DE BRAÇO (PAR)/HOKPÓLKTSA Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé, mutum, diversas
espécies de gavião Ossos de jacamim, couro de mamífero Comp. total 83 e 82 em Coletor: Padre Balduino Loebens, 1980
191. GRINALDA COM COBRE-NUCA Emplumação: aracanga, arara-canindé, mutum Tecido, cabelos humanos Diâm. int. 17 em, comp. cobre-nuca 58 em S/r, 1983 Col. parto Norberto Nicola
192. GRINALDA COM COBRE-NUCA Emplumação: araracanga, arara-canindé, mutum Tecido, cabelos humanos Diâm. int. 15 cm, comp. cobre-nuca 48 em Coletor: FUNAI (Artíndia), 1983 Col. parto Casa do Amazonas
193. LANÇA CERIMONIAL Emplumação: arara-canindé, araracanga, arara-vermelha,
mutum, surucuá Madeira, taquara, fios de fibra, cabelos humanos Comp. 146 em Coletor: FUNAI (Artíndia), 1982 Col. parto Casa do Amazonas
194. LANÇA CERIMONIAL Emplumação: arara-canindé, araracanga, mutum, tucano,
arara-vermelha, ave não identificada Sementes, botão de origem industrial, fios de algodão, madeira, taquara Comp. total 155 em, comp. pingente 22 cm Coletor: Harald Schultz, 1962 Museu Paulista, n.O 11.244
195. NARIGUEIRAS (PAR)/TSÚNO-DÓRO Emplumação:: arara-vermelha, arara-canindé, mutum Acúleos de ouriço Comp. total 61 e 62 em, comp. parte emplumada 53 e 54 cm Coletor: Padre Balduino Loebens, 1980
196. NARIGUEIRA (PAR)/TSÚNO-DÓRO Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé, mutum Acúleos de ouriço Comp. total 63 e 67 em, comp. parte emplumada 56 e 67 em Coletor: Padre Balduino Loebens, 1980
TAPIRAPÉ
Rio Tapirapé, tributário do Araguaia Estado de Mato Grosso
197. BOLSA Emplumação: garça, colhereiro, araracanga, pa'pa~sal~J,
arara-canindé, arara-vermelha T aboca, cordéis de algodão Comp. 44 em, largo 23 em, comp. alça 74 cm S/r, 1983 Col. parto Casa do Amazonas
198. CINTO
66
Emplumação: araracanga, arara-canindé, colhereiro, papagaio, garça
T aboca, fibras Comp. total 122 cm, comp. parte emplumada 62 cm S/r, 1983 Col. parto Casa do Amazonas
199. MÁSCARA/YPÉ Emplumação: arara-vermelha, araracanga, papagaio,
pato selvagem, colhereiro Concha fluvial, ossos de animais, linha de algodão, tiras de talo de folha de palmeira, cera de abelha, taquari Larg. 86,5 em, alto 72 em S/r Col. parto Mooni Ezra
200. MÁSCARA/YPÉ Emplumação: arara-vermelha, arara-canindé, araraúna,
araracanga Fasquias de talo de palmeira, linha de algodão, concha fluvial, ossos de animais, cera de abelha, taquari Larg. 86 cm, alt. 72 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), n.O 070772, s/d CoL parto Casa do Amazonas
201. MÁSCARA/YPÉ Emplumação: arara-canindé, colhereiro, papagaio Tiras de talo de folha de palmeira, linha de algodão, cera de abelha, concha fluvial, ossos de animais, taquari Larg. 82 em, alt. 90 em Coletor: FUNAI (Artíndia), n.O 087016, s/d Col. parto Norberto Nicola
202. MÁSCARA/YPÉ Emplumação: papagaio-verdadeiro, eolhereiro Ossos de animais, linha de algodão, tiras de talo de folhas de palmeira, fibra vegetal Lar. 65 cm, alto 37,5 em S/r Col. parto Norberto Nicola
203. MÁSCARA/YPÉ Emplumação: papagaio, arara-vermelha, araracanga,
arara-canindé Tiras de talo de folhas de palmeira, algodão, taquari, cera de abelha, concha fluvial, ossos de animais Lar. 61 cm, alt. 36 em S/r Col. parto Norberto Nicola
204. MÁSCARA/YPÉ Emplumação: ararinha, arara-vermelha, araraeanga Tiras de talo de folhas de palmeira, fibra vegetal, taquari, linha de algodão, concha fluvial Lar. 80 cm, alt. 57 em S/r Col. parto Alayde Aires
205. MÁSCARA/YPÉ Emplumação: arara-vermelha, arara-eanindé, jaburu Concha fluvial, pedaços de taquara, tiras de talo de folhas de palmeira, fios de algodão, cera de abelha Art. 70 em, largo 82 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), n.O 049373, s/d Col. parto Norberto Nicola
206. MÁSCARA/YPÉ Emplumação: araracanga, arara-canindé Madeira, concha fluvial, ossos de animais, tiras de talos de folhas de palmeira, taquari, fios de algodão, cera de abelha Alt. 56,5 cm, largo 82 cm S/r, 1982 Col. parto Casa do Amazonas
TEMBÉ
Rio Gurupi Estado do Pará
207. GRINALDA COM COBRE-NUCA Emplumação: periquito, mutum, arara-vermelha, garça Comp. 43 em, largo 24 cm Coletor: Boris Malkin, 1964 Museu Paulista, n.O 12.394
Rio Paru de Oeste Estado do Pará
208. ADORNO DE CAPACETEjHONA-PETINENO Comp. total 82 em Emplumação: araraeanga Coletor: Protásio Frikel e R. Cortez, 1971 Comp. total 31 em Museu Emílio Goeldi, n.O 7.391 Coletor: Protásio Frikel, 1958
GRAMPO DE BRAÇADEIRAjT ÁXA Museu Emílio Goeldi, n.O 8.351 221. Emplumação: garça, arara-vermelha
209. ARO EMPLUMADOjKURUWÉNPO Pêlos de sagüi Emplumação: tucano, pele emplumada de anambé Comp. total 80 em Diâm. 18 em Coletor: Protásio Frikel e R. Cortez, 1971 Coletor: Protásio Frikel, 1950 Museu Emílio Goeldi, n.O 7.392 Museu Paulista n.O 7.615
222. GRAMPO DE BRAÇADEIRAjT ÁXA 210. ARO EMPLUMADOjKURUWÉNPO Emplumação: garça, arara-eanindé, mutum
Emplumação: tucano, pele emplumada de anambé-roxo Pêlos de sagüi Diâm. 20 em Comp. total 92 em Coletor: Protásio Frikel, 1950 Coletor: Roberto e Ruth Cortez, 1975 Museu Paulista, n.O 7.614 Museu Emílio Goeldi, n.O 9.151
211. BRAÇADEIRAjAPÓYA 223. GRAMPO DE BRAÇADEIRAjT ÁXA Fibras vegetais Emplumação: galo doméstico, tucano, arara-eanindé, Diâm. 10 em, alt. 11 em araraeanga Coletor: Protásio Frikel, 1958 Pêlos de sagüi Museu Emílio Goeldi, n.O 8.157 Comp. total 98 em
Coletor: Protásio Frikel e R. Cortez, 1971 212. CESTO jTIPO TUNÚ KU Museu Emílio Goeldi, n.O 7.390
Emplumação: arara canga F asquias de arumã 224. PENTEj ÃNKAY Comp. 20 em, alto 11 em Emplumação: arara-eanindé Diâm. boca 14 em Fasquias de taboea, fios de algodão e osso Coletor: Roberto e Ruth Cortez, 1975 Comp. 7 em, largo 11 em Museu Emílio Goeldi, n.O 12.491 Coletor: Protásio Frikel e R. Cortez, 1971
Museu Emílio Goeldi, n.O 7.437 213. COROA RADIALjXÁIP ÃN
Emplumação: arara-eanindé, japu, galo doméstico, tucano, 225. PINGENTE DE gavião Emplumação: araraeanga
Pêlos de tamanduá-bandeira Fibras vegetais, fio de algodão Diâm. int. 20 em Comp. 6 em Coletor: Protásio Frikel, 1960 Coletor: Protásio Frikel, 1958 Museu Emílio Goeldi, n.O 8.733 Museu Emílio Goeldi, n.O 8.299
214. COROA RADIALjXÁIPÃN 226. PINGENTE DA CABELEIRAj MANEXORO Emplumação: tucano, araraeanga, papagaio, garça Emplumação: araraeanga Pêlos de tamanduá-bandeira Comp. 8 em Diâm. int. 19 em Coletor: Protásio Frikel, 1958 Coletor: Protásio Frikel, 1960 Museu Emílio Goeldi, n.O 8.300 Museu Emílio Goeldi, n.O 8.732
227. PINGENTE PARA CINTOjOKUND]URO
215. COROA VERTICALjWORI-IFUMÃN Emplumação: arara-eanindé
Emplumação: galo doméstico, arara-vermelha, tucano Comp. 30 em
Fibras vegetais Coletor: Protásio Frikel, 1961
Diâm. int. 20 em, alt. 70 em Museu Emílio Goeldi, n.O 9.364
Coletor: Roberto e Ruth Cortez, 1975 228. SOBRECINTOjOKÚNTOPA Museu Emílio Goeldi, n.O 12.473 Emplumação: arara-vermelha
216. ESTOJO DE ADORNOS PLUMÁRIOS E OUTROS Miçangas Comp. 57 em, largo 11 em
OBJETOSjPAKARÁ Coletor: Protásio Frikel e R. Cor tez , 1971 Pínulas e fibras de euruá Museu Emílio Goeldi, n.O 7.396 Comp. 19 em, alt. 13 em, largo 14 em Coletor: Protásio Frikel, 1950 229. SOBRECINTOjOKÚNXORO Museu Paulista, n.O 7.963 Emplumação: arara-eanindé, arara-vermelha
217. FIEIRA DE PENASjPOMPÓNA Fios de algodão Comp. pingente 11 em
Emplumação: papagaio, arara-vermelha, mutum Coletor: Protásio Frikel, 1958 Comp. total 30 em Museu Emílio Goeldi, n.O 8.316 Coletor: Protásio Frikel, 1960 Musel Emílio Goeldi, n.O 8.740 230. SOBRECINTOjOKÚNXORO
Emplumação: araraeanga,
218. FLAUTAjWITORIYÉ Fo Caudas de sagüi e veado, bicos de e dentes de Emplumação: arara-vermelha onças Osso de veado Comp. pingente 20 em Comp. total 9 em Coletor: Protásio Frikel, 1958 Coletor: Roberto e Ruth Cor tez , 1975 Museu Emílio Goeldi, n.O 8.317 Museu Emílio Goeldi, n.O 12.475 231. SOBRECINTOjOKÚNTOPA
219. GRAMPO DE BRAÇADEIRAj MOT ATü Emplumação: arara-eanindé Miçangas e élitros de besouros
Emplumação: arara-eanindé" e galo doméstico Comp. total 79 em, eomp. 17 em, laterais Comp. total 42 em 8,5 em Coletor: Protásio Frikel e R. Wallaee, 1969 Coletor: Protásio Frikel, 1959 Museu Emílio Goeldi, n.O 7.298 Museu Emílio Goeldi, n.O 8.515
220. GRAMPO DE BRAÇADEIRAjT ÁXA 232. SOBRECINTOjOKÚNXORO Emplumação: galo doméstico, gavião-tesoura, arara-eanindé Emplumação: arara-vermelha, arara-eanindé Pêlos de sagüi Fios de algodão
67
Comp. pingente 8 cm Coletor: Protásio Frike1, 1959 Museu Emílio Goeldi, n.O 8.512
TUKANO
Rio Negro, Uaupés e rio Tiquié Estado do Amazonas
233. BRAÇADEIRA/BAXSÁ-KARÕ-GA Emplumação: japu, tucano, araracanga, mutum Pêlos de jupará Comp. total 52 cm Coleção: Irmã Catarina de Oliveira, s/d Museu Plínio Ayrosa, n.O 9.9
234. CHOCALHO /Y AXSÃ Emplumação: japu Cabaça, taquara, madeira Circunf. 32 cm, comp. total 57 cm S/r, adquirido em 1907 Museu Paulista, n.O 3.944
235. COROA RADIAL/DAXSÉ BÉ-Tó Emplumação: tucano, garça Diâm. 23 cm Coletor: Theodor Koch-Grunberg, 1905 Museu Emílio Goeldi, n.O 2.39
236. COROA RADIAL/DAXSÉ BÉ-Tó Emplumação: tucano Diâm. int. 17 cm Coleção: Irmã Catarina de Oliveira, s/d Museu Plínio Ayrosa, n.O 1. 55
237. FAIXA FRONTAL/MAHÃ POÁ-RI Emplumação: araracanga, papagaio, mutum Pêlos de japurá Comp. 41 cm, largo 14 cm Coletor: Theodor Koch-Grunberg, 1905 Museu Emílio Goeldi, n.O 226
238. FAIXA FRONTAL/MAHÃ POÁ-RI Emplumação: araracanga, mutum Pêlos de japurá, fibra vegetal Comp. 42 cm, largo 13 cm S/r, adquirido do sr. Gal. Almeida de Moura em 1936. Museu Paulista, n.O 3.855
239. FIEIRA DE PENAS PARA FLAUTA Emplumação: galo doméstico Comp. total 31 cm Coletor: Theodor Koch-Grunberg, 1905 Museu Emílio Goeldi, n.O 261
240. FIEIRA DE PENAS PARA FLAUTA/MAHÃ-ITI Emplumação: araracanga, arara-vermelha Pêlos de japurá Comp. emplumação 39 cm Coleção: Irmã Catarina de Oliveira, s/d Museu Plínio Ayrosa, n.O X. 16
241. FLAUTA DE OSSO/W Al-KÜ O' Ã OU PUXTIRI O' Ã Tíbia de mamífero Comp. 20 cm S/r, adquirido do Sr. J. Bech em 1907 Museu Paulista, n.O 3.917
242. GRAMPO/MAHÃ PIXKõ-Rõ Emplumação: mutum, arara-vermelha Comp. total 54 cm Coletor: Theodor Koch-Grunberg, 1905 Museu Emílio Goeldi, n.O 247
243. GRAMPO PARA OCCIPíCIO/UKÁ-PAMÃ Emplumação: gavião-de-penacho
68
Fios de algodão Comp. 26 cm, largo 6 cm Coletor: José Hidasi, 1960 Museu Emílio Goeldi, n.O 8.548
244. GRAMPO PARA OCCIPíCIO/UKÁ-PAMÃ Emplumação: garça, tucano Comp. 75 cm, largo 20 cm S/r Museu Plínio Ayrosa, n.O 4.35
245. PENTE/W AXT Á-U-RO Emplumação: mutum, tucano Lascas de paxiúba e outras fibras vegetais Comp. total 58 cm Coletor: Theodor Koch-Grunberg, 1905 Museu Emílio Goeldi, n.O 250
246. PENTE/W AXT Á-U-RO Emplumação: galo doméstico, mutum, garça, pato selvagem,
japu Comp. total 59 cm Coletor: Theodor Koch-Grunberg, 1905 Museu Emílio Goeldi, n.O 251
247. PENAS ATADAS PARA ARMAZENAMENTO Emplumação: gavião-real Comp. 33 cm Coletor: Theodor Koch-Grunberg, 1905 Museu Emílio Goeldi, n.O 264
248. PINGENTE DE JARRETEIRA (PAR)/YUXTÁ-SE RI Emplumação: tucano, araracanga, mutum Caroço de tucumã Comp. total 14 cm Coletor: Theodor Koch-Grunberg, 1905 Museu Emílio Goeldi, n.O 258
249. PINGENTE DE JARRETEIRA (PAR)/YUXT Á-SE RI Emplumação: tucano, japu Comp. total 9 cm Coletor: Theodor Koch-Grunberg, 1905 Museu Emílio Goeldi, n.O 256
250. PINGENTE PARA MÁSCARA Emplumação: japu, mutum, tucano Fios de tucum Diâm. 9 cm, comp. 16 cm Coletor: José Hidasi, 1960 Museu Emílio Goeldi, n.O 8.553
TUKÚNA
Alto rio Solímões Igarapezinho Santa Rita Estado do Amazonas
251. BRAÇADEIRA Emplumação: tucano, arara-vermelha Tecido Diâm. 9 cm, alt. grampo vertical 42 cm Coletor: Harald Schultz, 1956 Museu Paulista, n.O 10.072
252. BRAÇADEIRAS (PAR) Emplumação: tucano Tecido Diâm. 5 e 6 cm Coletor: Harald Schultz, 1956 Museu Paulista, n.O 9.507
253. FAIXA COM PINGENTES, À GUISA DE COLAR Emplumação: peles emplumadas e caudas de tucanos Comp. 172 em Coletor: Harald Sehultz, 1956 Museu Paulista, n.O 10.067
254. PINGENTE DE BRAÇADEIRA Emplumação: araraeanga Fibras Comp. 59 cm Coletor: Harald Schultz, 1956 Museu Paulista, n.O 10.069
TXUKAHAMÂI
Rio Xingu Parque Indígena do Xingu Norte do Estado de Mato Grosso
255. BRAÇADEIRAS (PAR) Emplumação: papagaio, mutum, arara-canandé, arara-vermelha Comp. emplumação 13 em Coletor: Waldemar de Andrade e Silva, 1972 Co1. parto Waldemar de Andrade e Silva
256. COIFA Emplumação: japu, papagaio, araracanga, arara-vermelha,
mutum Diâm. 23 em Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Co1. parto Norberto Nicola
257. COLAR Emplumação: araracanga, mutum, arara-canindé,
arara-canindé Fios de algodão Comp. total 25 em Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Co1. parto Norberto Nicola
258. DISCO OCCIPITAL/KEIKRU Emplumação: arara-vermelha Miçanga, fios de algodão Diâm. 15 em Coletor: PUNAI (Artíndia), s/d Co1. parto Norberto Nicola
259. GRINALDA/OKOKRÉ Emplumação: arara-canindé, mutum Comp. emplumação 40 em Coletor: FUNAI (Artíndia), s/ d CoI. parto Norberto Nicola
260. GRINALDA/OKOKRÉ Emplumação: araracanga, arara-vermelha, mutum, arara-canindé Comp. emplumação 38 em Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d CoI. parto Norberto Nicola
261. GRINALDA/OKOKRÉ Emplumação: mutum, araraúna, araracanga Comp. emplumação 27 em S/r CoI. parto Alayde Aires
262. TOUCADO/KROKROK-TI Emplumação: japu, arara-vermelha Comp. 196 em, largo 35 em Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Co1. parto Norberto Nicola
URUBUS - KAAPOR
Formadores dos rios Gurupi, Turiassu e Pindaré Estado do Maranhão
263. BRAÇADEIRA/DIW Á-KUAWHAR Emplumação: tucano, mutum fêmea, arara-vermelha Sementes negras e brancas Comp. total 43 em Coletor: Raimundo Lopes, 1930 Museu Nacional, n.O 24.666
264. BRAÇADEIRA/DIW Á-KUAWHAR Emplumação: tucano, mutum fêmea, arara-vermelha Sementes negras Coletor: Raimundo Lopes, 1930 Museu Nacional, n.O 24.670
265. BRAÇADEIRA/IAPU-RUW AI-DIW Á Emplumação: japu, araracanga Sementes Comp. total 37 em S/r, adquirido do Sr. Boris Malkin em 1960 Museu Paulista, n,O 12.326
266. BRAÇADEIRAS (PAR)/IAPU-RUW AI-DIW Á Emplumação: japu, araracanga Comp. total 25 em S/r, adquirido do Sr. Eurico Fernandes em 1950 Museu Paulista, n.O 2.874
267. BRAÇADEIRAS (PAR)/IAPU-RUWAI-DIW Á Emplumação: japu, araracanga Comp. total 30 em S/r, adquirido do Sr. Eurico Fernandes em 1950 Museu Paulista, n.O 8.412
268. BRINCO (PAR)/NAMBI-PORÃ Emplumação: anambé-azul Comp. 5,5 em, largo 2 em Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d CoI. parto Norberto Nicola
269, BRINCOS (PAR)/NAMBI-PORÃ Emplumação: anambé-azul Comp. 5,5 em, largo 1,5 em Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Co1. parto Norberto Nicola
270. BRINCOS (PAR)/NAMBI-PORÃ Emplumação: anambé-roxo, araracanga Comp. 4,5 em, largo 1,5 em Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Co1. parto Norberto Nicola
271. CINTO FEMININO/ARARÁ Emplumação: tucano, mutum fêmea, araracanga Comp.70cm S/r, adquirido do Sr. Eurico Fernandes em 1950 Museu Paulista, n.O 8.423
272. CINTO FEMININO/ARARÁ Emplumação: araracanga e ave não identificada (penas
amarelo-laranja) Comp. 72 em Coletor: Raimundo Nonato Miranda, S.P.I., 1947 Museu Paulista, n.O 1.260
273. CINTO MASCULINO Emplumação: araracanga Tecido Comp. total 104 em, comp. parte emplumada 56 em, largo 5 em Coletor: Eurico Fernandes, 1950 Museu Paulista, n.O 8.421
274. COLAR-APITO/ AW A-TUKANIW AR Emplumação: araracanga, pele emplumada da cabeça de saí,
surucuá, anambé-azul Pingente: anambé-roxo, cúbito de gavião-real Comp. 55 em Coletor: Raimundo Nonato Miranda, S.P.I., 1947 Museu Paulista, n.O 1.267
275. COLAR-APITO/ AW A-TUKANIW AR Emplumação: anambé-azul, surucuá, araracanga, pele
emplumada da cabeça de saí Cúbito de gavião-real Comp. total 52 em Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Co1. parto Norberto Nicola
276. COLAR FEMININO /TUKAN IW AR Emplumação: tucano, anambé-azul, saurá, araracanga,
cotingídeo Comp. total 40 em, comp. medalhão 10,5 em, comp. plaqueta dorsal 11 em Coletor: Raimundo Nonato Miranda, S.P.I., 1947 Museu Paulista, n.O 1.272
277. COLAR FEMININO /TUKANIW AR Emplumação: tucano, saurá, anambé-roxo, anambé-azul,
cotingídeo Comp. total 51 em, comp, medalhão 10,5 em, comp. plaqueta dorsal 11 em Coletor: Raimundo Nonato Miranda, S.P.T., 1947 Coletor: Raimundo Lopes, 1930 Museu Nacional, n.O 24.466
278. DIADEMA HORIZONTAL/ AKANGAT AR Emplumação: japu, pomba-trocaI, araracanga, mutum
69
Pingentes: anambé-azul Comp. total 88 cm, alt. 15 cm, Iarg. 3 cm S/r, adquirido do Sr. Eurico Fernandes Museu Paulista, n.O 2.870
279. DIADEMA HORIZONTAL/ AKANGATAR Emplumação: pomba-trocaI, araracanga, arara-vermelha Pingentes: peles emplumadas e penas de anambé, anambé-roxo, pomba-trocaI, tucano e outras Faixas de algodão Comp. total 103 cm, larg 3,5 cm, alt. 11 cm Coletor: Raimundo Lopes, 1930 Museu Nacional, n.O 24.595
280. DIADEMA HORIZONTAL/ AKANGAT AR Emplumação: pomba-trocaI, araracanga, mutum,
papagaio-verdadeiro, arara-verde Pingentes: peles emplumadas e penas isoladas de anambé, anambé-roxo, araracanga, babaçu-preto, tucano e cerebídeo F aixa de algodão Comp. total 92 cm, alt. 13 cm, largo 4 cm Coletor: Raimundo Lopes, 1930 Museu Nacional, n.O 24.604
281. DIADEMA HORIZONTAL/ AKANGAT AR Emplumação: pomba-trocaI, araracanga, mutum,
papagaio-verdadeiro, garça Pingentes: anambé-azul F aixa de algodão Comp. total 89 cm, alto 13 cm, Iarg. 5 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Col. parto Norberto Nicola
282. LABRETE/REMBÉ-PIPÓ Emplumação: araracanga, pele emplumada de cabeça de saí,
mutum fêmea, anambé-roxo, cotingídeo e ave não-identificada (penas pretas)
Comp. 31 cm, largo 8 cm S/r, 1965 Museu Paulista, n.O 12.232
283. LABRETE/REMBÉ-PIPÓ Emplumação: araracanga, anambé-azul, viuvinha, cotingídeo Comp. 34 cm, largo 22 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), n.O 13.325, s/d Col. parto Norberto Nicola
284. ORNATO FACIAL Emplumação: anambé-azul Comp.7cm Coletor: FUNAI (Artíndia), n.O 13.320, s/d Col. parto Norberto Nicola
285. PENTE/KIW AW-PUTIR Emplumação: anambé-roxo, tucano, mutum Madeira rija Comp. 31 cm S/r, adquirido do sr. Boris Malkin em 1966 Museu Paulista, n.O 12.237
286. PENTE/KIW AW-PUTIR Emplumação: tucano, mutum fêmea, araracanga Madeira rija Comp. 26 cm S/r, adquirido do Sr. Boris Malkin em 1966 Museu Paulista, n.O 12.239
287. TESTEIRA/ AKANG-PUTIR Emplumação: pele emplumada de cabeça de saí, araracanga Comp. 21 cm, largo 3,5 cm S/r, adquirido do Sr. Eurico Fernandes em 1950 Museu Paulista, n.O 8.425
288. TESTEIRA/ AKANG-PUTIR Emplumação: peles emplumadas de cabeça de saí, lacre,
viuvinha Comp. 23 cm, largo maior 4,5 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), n.O 13.323, s/d Col. part. Norberto Nicola
WAIÃPI
Rio Amapari e afluentes Território Federal do Amapá
70
289. ARO EMPLUMADO/AKANETÁ Emplumação: tucano, pele de saí-azul Diâm. 20 cm Coletor: Dominique Gallois, 1978 Museu Plínio Ayrosa, s/n.o
290. ARO EMPLUMADO/AKANETÁ Emplumação: tucano, saí-azul Diâm. 19 cm Coletor: Dominique Gallois, 1980 Col. part. Dominique Gallois
291. ARO EMPLUMADO / AKANET Á Emplumação: tucano, anambé, pássaro não-identificado Diâm. 19 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), s/d Col. part. Norberto Nicola
292. ARO EMPLUMADO/AKANETÁ Emplumação: tucano, anambé-roxo Diâm. 19 em Coletor: Alan Campbell, 1974 Col. parto Lúcia Hussak van Velthem
293. CHOCALHO/MARÁRI Cabaça, madeira, cordel de fios. de algodão, cerol Comp. haste 27 cm, comp. corpo 11,5 cm, circunf. 24,5 cm Coletor: Dominique Gallois, 1977 Museu Plínio Ayrosa, n.O 1. 247
294. CHOCALHO Emplumação: tucano Cabaça, taquara, fios de algodão, tinta de urucu Comp. corpo 13 cm, circunf. 26 cm, comp. total 35 cm Coletor: Dominique Gallois, 1983 Museu Plínio Ayrosa, n.O 1.290
295. COLAR Emplumação: anambé-roxo Acúleos de ouriço, sementes, linha de algodão Comp. cordão 75 cm, comp. pingente 12 cm Coletor: Dominique Gallois, 1983 Col. parto Dominique Gallois
296. COLAR Emplumação: arara-vermelha Sementes, linha de algodão, dentes de macaco Comp. fio de sustentação 64 cm Pingente: comp. 6,5 cm, largo 7,5 cm Coletor: Dominique Gallois, 1977 Col. parto Dominique Gallois
297. COROA VERTICAL/AKANETÁ SARA Emplumação: tucano, araracanga, arara-vermelha Diâm. 20 em, alt. 50 cm Coletor: Dominique Gallois, 1980 Col. parto Lux B. Vidal
298. DIADEMA Emplumação: arara-vermelha, mutum, papagaio, araracanga,
ave não-identificada Enverg. 43 cm, alt. 47 cm Coletor: Dominique Gallois, 1981 Museu Plínio Ayrosa, n.O 1. 287
289. PULSEIRA Emplumação: arara-vermelha Comp. total 50 cm, comp. parte emplumada 17 em, largo 2,3 cm Coletor: Dominique Gallois, 1983 Museu Plínio Ayrosa, n.O 1. 289
WAI-WAI
Rio Mapuera Estado do Pará
300. GRAMPO DE BRAÇADEIRA Emplumação: arara-vermelha, garça Comp. total 73 cm S/r, 1980 Col. part. Casa do Amazonas
301. PINGENTE DA CABELEIRA Emplumação: araracanga, tucano, arara-vermelha Miçangas
Comp. total 20 em S/r, 1980 Cal. part. Casa do Amazonas
302. TANGA Emplumação: arara-vermelha, araraeanga Sementes, fios de algodão Comp. 43 em, largo 25 em Coletor: FUNAI (Artíndia), 1980 Cal. parto Norberto Nicola
WAYANA-APARAI
Rio Paru de Leste Estado do Pará Rio Jari Território Federal do Amapá
303. COROA RADIAL/RAMERE ARMI Emplumação: arara-vermelha, arara-eanindé, galo doméstico Diâm. 25 em Coletor: Jean Lapointe, 1968 Museu Emílio Goeldi, n.O 12.071
304. COROA VERTICAL/OROK Emplumação: arara-vermelha, araraeanga, japu, tucano,
papagaio, galo doméstico, arara-eanindé, ave não-identificada
Comp. total 110 cm Coletor: Schultz-Kampfhenkel, 1935 Museu Emílio Goeldi, n.O 98
305. FLAUTA TRANSVERSAL/ MERAIME-AMOHAVI Emplumação: araraeanga, arara-vermelha, galo doméstico, ave
não-identificada Taquara, unha de tatu, cordéis de algodão Comp. total 82 cm, diâm. tubo 10 em Coletor: FUNAI (Artíndia), 1983 Cal. parto Casa do Amazonas
306. GRAMPO COMPONENTE DE COROA VERTICAL/ ARYTÜTAMPURE Emplumação: araraeanga, tucano, papagaio, japu, surueuá,
arara-vermelha Pêlos de sagüi, élitros de besouro Comp. total 67 cm Coletor: Lúcia Hussak van Velthem, 1975 Museu Emílio Goeldi, n.O 12.806
307. GRAMPO COMPONENTE DE COROA VERTICAL/ ARYTÜTAMPURE Emplumação: araraeanga, papagaio, tucano Pêlos de sagüi Comp. total 74 em Coletor: Lúcia Hussak van Velthem, 1975 Museu Emílio Goeldi, n.O 12.805
308. GRAMPO DE BRAÇADEIRA/POTKE Emplumação: araracanga, galo doméstico, arara-canindé Comp. total 55 cm Coletor: Lúcia Hussak van Velthem, 1975 Museu Emílio Goeldi, n.O 12.802
309. PINGENTE DORSAL/KUPIXI Emplumação: araraeanga, jacamim, tucano, mutum,
arara-canindé, garça-morena Comp. 28 cm, largo 16 cm Coletor: Jean Lapointe, 1968 Museu Emílio Goeldi, n.O 12.072
XAVANTE
Rio das Mortes Estado de Mato Grosso
310. MÁSCARA/W AMNORO Emplumação: arara-canindé, arara-vermelha Unhas de veado, sementes, seda de buriti, cordel de fios de algodão Comp. 171 cm Coletor: FUNAI (Artíndia), n.O 117.842, s/d Cal. parto Norberto Nicola
XI.KRIN
Rio Cateté Estado do Pará
311. ADORNO DE OMBRO/O-KRÃ-KO Emplumação: mutum, arara-vermelha Miçangas Comp. total 70 cm Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
312. ADORNO DE OMBRO/O-KRÃ-KO Emplumação: arara-vermelha Sementes Comp. total 49 cm, pingente 22 cm Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
313. BANDOLEIRA/ ARAPE-j ABU Emplumação: garça e arara canga Miçangas Comp. total 85 cm Coletor Lux B. Vida!, s/d Cal. parto Lux B. Vidal
314. BANDOLEIRA/ ARAPE-jABU Emplumação: japu, arara-vermelha, Miçangas, fios de algodão Comp. total 84 cm Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
315. BANDOLEIRA/UGOKON-IABU Emplumação: araracanga Cabaça e miçangas Comp. total 72 cm Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
316. BRAÇADEIRA (PAR)/PADjÉ-IABU Emplumação: araracanga Fios de algodão Miçangas, sementes Diâm. 9 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
317. BRAÇADEIRA/PADjÉ-KAMOT-IAMU Emplumação: arara-vermelha, araracanga Fios de algodão Comp. total 66 cm Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
318. BRAÇADEIRAS (PAR)/PADjÉ Emplumação: araracanga, arara-vermelha e araraúna Diâm. 9 cm Coletor: Lux B. Vidal, 1973 CaL parto Lux B. Vidal
319. BRAÇADEIRAS (PAR)/PADjÉ Emplumação: arara-vermelha, araracanga Fibras vegetais Diâm. 10 cm Coletor: Lux B. Vidal, s/d Cal. parto Lux B. Vidal
320. CHOCALHO/ MRU-NYU-IAMU Emplumação: papagaio-corneteiro, arara-vermelha, araracanga Unha de porco selvagem, miçangas Comp. total 32 cm Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
321. COLAR/ONKRÉDjÉ Emplumação: araracanga Sementes, miçangas, madrepérola Comp. total 70 cm, comp. pingente 13 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
322. COLAR/ONKRÉDjÉ-AMU Emplumação: araracanga, japu Comp. total 65 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
71
323. COLARjNGOB Emplumação: araraeanga, arara-eanindé, arara-vermelha Fios de algodão, miçangas, madrepérola Enverg. 52 em Coletor: Lux B. Vida!, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
324. COLARjONKRÉ-DjÉ Emplumação: mutum, araraeanga Sementes e miçangas Comp. total 59 em, pingente 22 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
325. COLARjONKRÉ-DjÉ Emplumação: japu, mutum, tucano, arara-vermelha Sementes e miçangas Comp. total 53 em, pingente 18 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
326. DIADEMAjPANIKOTI Emplumação: japu, garça-morena, arara-vermelha Enverg. 49 em, eomp. 95 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
327. DIADEMAjOKO-PARI Emplumação: japu, araraeanga, arara-vermelha, papagaio Comp. 74 em, largo 35 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
328. DIADEMAjPANIKOTI Emplumação: arara-vermelha, araraeanga, mutum, japu Comp. 82 em, largo 54 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. part. Lux B. Vidal
329. DIADEMAjPANI-KOTI Emplumação: papagaio, arara-vermelha Comp. 52 em, alt. 86 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
330. DISCO PARA OCCIPíCIOjKEIKRU Fios de algodão e taquara Diâm. 19 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
331. ESTOJO DE PENASjPOTIK-PU T aboea e trançado de fibras de buriti Comp. 84 em, diâm. 12 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. part. Lux B. Vidal
332. FAIXA FRONTALjKRUA-PU Emplumação: arara-vermelha, araraeanga, araraúna, japu,
gavião Fios de algodão Comp. 46 em, largo 17 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
333. FAIXA FRONTALjKRUA-PU Emplumação: japu, tucano, arara-vermelha, araraeanga Comp. 76 em, largo 53 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
334. FIEIRA DE PENASjPEIOTI-IAMU Emplumação: papagaio, araraeanga, araraúna Comp. total 48 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
335. FIEIRA DE PENASjPEIOTI-IAMU Emplumação: papagaio, japu, arara-vermelha Comp. total 38 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
336. FIEIRA DE PENASjPEIOTI-IAMU Emplumação: araraúna, garça
72
Comp. total 42 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
337. LABRETEjOKAKAKO-IABU Emplumação: araraeanga Miçangas, madeira Comp. total 17 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
338. PINGENTE DORSALj MON-IAMU Emplumação: araraeanga, japu, arara-vermelha Comp. total 47,5 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
339. PINGENTE DORSALjMON-IAMU Emplumação: gavião, araraeanga, papagaio, japu Comp. total 46 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
340. TOUCADOjKROKROK-TI Emplumação: mutum, arara-eanindé, arara-vermelha Comp. total 140 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. part. Lux B. Vidal
341. TOUCADOjKROKROK-TI Emplumação: arara-vermelha, araraúna, garça Comp. total 28 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
342. TOUCADOjKROKROK-TI Emplumação: arara-vermelha, araraúna, araraeanga Comp. total 34 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. part. Lux B. Vidal
343. TOUCADOjKROKROK-TI Emplumação: gavião, arara-vermelha, araraeanga, gavião-real Comp. total 58 em Coletor: Lux B. Vidal, 1973 Cal. parto Lux B. Vidal
YANOMAMI
Vale do rio Catrimani Território Federal de Roraima
344. BRAÇADEIRAjXINARU-HUKU Emplumação: tucano Fios de algodão Comp. pingente 51 em Coletor: Cláudia Andujar, 1976 Cal. parto Cláudia Andujar
345. BRAÇADEIRAjXINARU-HUKU Emplumação: tucano, ave não identificada Comp. pingente 31 em Coletor: Cláudia Andujar, 1976 Cal. parto Cláudia Andujar
346. BRAÇADEIRAS (PAR)jPAARI-SIA Pele emplumada de mutum Diâm. 7 em Coletor: FUNAI (Artíndia), 1980 Cal. part. Norberto Nicola
347. BRAÇADEIRA Emplumação: pele emplumada de Diâm. 7 em Coletor: FUNAI (Artíndia), 1980 Cal. part. Norberto Nicola
348. BRAÇADEIRA Emplumação: mutum, tucano, ararinha Diâm. 9 em, eomp. pingente 36 em Sjr Cal. parto Lux B. Vidal
349. BRINCOS (PAR) Emplumação: pele emplumada de anambé-azul Comp. total 6 em Coletor: Cláudia Andujar, 1976 Col. parto Cláudia Andujar
350. BRINCOS (PAR) Emplumação: pele emplumada de anambé-roxo Comp. tota1. 10 em Coletor: Cláudia Andujar, 1976 Col. parto Cláudia Andujar
351. BRINCOS (PAR) Emplumação: pele emplumada de anambé-azul Comp. total 11 em Coletor: Cláudia Andujar, 1976 Col. parto Cláudia Andujar
352. GRAMPO DE BRAÇADEIRA/ ARAXINEKE Emplumação: garça, araraeanga Comp. total 65 em Coletor: Cláudia Andujar, 1976 Col. parto Cláudia Andujar
353. GRAMPO DE BRAÇADEIRA/ ARAXINEKE Emplumação: tucano, araraeanga Comp. total 58 em Coletor: Cláudia Andujar, 1976 Col. parto Cláudia Andujar
354. GRAMPO DE BRAÇADEIRA/ ARAXINEKE Emplumação: arara, ave não identificada (penas pretas e
brancas) Comp. total 62 em Coletor: Cláudia Andujar, 1976 Col. parto Cláudia Andujar
355. GRAMPO DE BRAÇADEIRA Emplumação: araraeanga, garça Comp. total 66 em S/r Col. parto Lux B. Vidal
356. GRAMPO DE BRAÇADEIRA (PAR)/ENKÊ MEKÁRE Emplumação: garça, mutum Comp. 47 em Coletor: J. Behyne, 1963 Museu Emílio Goeldi, n.O 10.046
357. TANGA FEMININA/BESIMAK Emplumação: tucano Fios de algodão e moluscos Cireunf. 90 em Coletor: Cláudia Andujar, 1976 Col. parto Cláudia Andujar
KARIB
Sem referência
358. CAIXA COM TAMPA ENCAIXANTE Emplumação: papagaio, arara-vermelha, araraeanga Trançado de arumã Comp. 33 em, largo 12 em, alto 13,5 em S/r Col. part. Norberto Nieola
KAYAPÓ
Sem referência
359. COLAR Emplumação: papagaio, araraeanga, mutum Fio de algodão Comp. emplumação 24 em Coletor: Waldemar de Andrade e Silva, 1972 CoIto part. Waldemar de Andrade e Silva
360. COLAR Emplumação: papagaio, araraeanga, arara-eanindé, mutum Algodão e fios de algodão Comp. emplumação 19 em
Coletor: Waldemar de Andrade e Silva, 1972 Colt. parto Waldemar de Andrade e Silva
361. COROA Emplumação: araraeanga, arara-vermelha, arara-eanindé,
garça, gavião Fios de algodão Diâm. 19 em S/r Col. part. Casa do Amazonas
362. FIEIRA DE PENAS Emplumação: papagaio, arara-vermelha Comp. emplumação, 49 em S/r Col. parto Mooni Ezra
363. FIEIRA DE PENAS Emplumação: garça, mutum, araraúna, arara-vermelha Comp. total 53 em S/r Col. parto Norberto Nicola
364. FIEIRA DE PENAS Emplumação: papagaio, arara-vermelha Comp.43em S/r Col. parto Norberto Nicola
365. FIEIRA DE PENAS Emplumação: papagaio, araraeanga, arara-vermelha Comp. parte emplumada 61 em S/r Col. part. Norberto NícoIa
366. GRINALDA Emplumação: arara-vermelha, araraúna, arara-eanindé, mutum Comp. emplumação 40 em Coletor: Waldemar de Andrade e Silva, 1975 Col. parto Waldemar de Andrade e Silva
367. TOUCADO Emplumação: arara-vermelha, arara-eanindé, araralÍna, garça,
gavião Comp. 160 em S/r Col. parto Norberto Nieola
368. TOUCADO Emplumação: papagaio, japu, araraeanga Comp. 157 em, largo 24 em S/r CoI. part. Norberto Nicola
369. TOUCADO Emplumação: arara-eanindé, arara-vermelha, mutum, tucano Comp. 152 em, largo 27 em S/r Col. parto Norberto Nicola
370. TOUCADO Emplumação: arara-vermelha, arara-eanindé Comp. 188 em, largo 27 em S/r Col. part. Norberto Nicola
371. TOUCADO Emplumação: papagaio, arara-vermelha Comp. 178 em S/r Col. part. Mooni Ezra
SEM REFERÊNCIAS
372. COIFA Emplumação: mutum, araraeanga Diâm. 24 em S/r Col. part. Norberto Nicola
374. COIFA Emplumação: garça, gavião Diâm. 22 em S/r Col. part. Casa do Amazonas
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Nota explicativa
Reproduzimos neste catálogo alguns textos publicados inicialmente no catálogo Arte Plumária do Brasil, editado pela Fundação Nacional Pró-Memória, em 1980. São os seguintes os textos reproduzidos:
Introdução, de Sonia Ferraro Dorta e Lúcia Hussak van Velthem; Plumária bororo, de Sonia Ferraro Dorta; A plumária Karaiá, de Maria Heloisa Fénelon Costa; A plumária Kayapó, de Lux B. Vidal; Prumária Tukano, de Lúcia Hussak van Velthem; A arte plumária dos índios Urubus-Kaapor, de Berta G. Ribeiro.
ROTEIRO DA EXPOSIÇÃO *
I. Morfologia: 9, 10,23,40,80, 1 127, 163, 211, 220, 280, 290, 303, 313, 322, 338, 361, 363, 366
lI. Técnica: 14, 18,83, 100, 101, 121, 182, 185, 357, 358, 360, 365, 372
238,251, 271, 291, 305, 308, 324, 325, 332, 349,
III. Funções:
Mito: 76,132,190,278,297,344,345,346,347,348,350,351, 352, 353, 354, 355
Crenças mágico-religiosas: 3,85, 86, 87, 88, 91, 93, 98,99,143,199,200,201,202,203,204,205,240,241,310
Diferenciação social: 33,34,39,48,49,71,77,104,107,109,113,114,116,122, 129, 135, 136, 157, 158,159, 161, 167, 169, 171, 175, 186, 188, 192, 210, 213, 235, 236, 252, 253, 254, 259, 289, 292, 300, 301, 302,314,315,316,318,327,334,341,364,370
e identidade étnica: os estilos a realização estética (seleção): 1, 12,24,29, 41, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 58, 59, 60, 75, 102, 103,
110, 112, 123, 137, 142, 149, 150,174,176,177,178,179, 180, 181, 191,206,207,209, 237, 243, 244, 275, 281, 283, 288, 304, 306, 307, 309, 319, 326, 356, 367, 373
as tradições estilísticas: Alto Xingu: 2, 4, 5, 6, 7, 8, 11, 13, 15, 16, 17, 19, 20, 21, 22 Asurini: 26, 27, 28 Bororo Orientais: 30, 31, 32, 36, 38, 44,45,46,47,57,67,68,69, 70,72,73,74 Guajajára: 81, 82, 84 Karajá: 105, 108, 111, 115, 118, 119, 120, 124, 125, 126, 128, 130, 131, 133, 134 Kaxináwa: 138, 139, 140, 141, 144, 145, 146, 147, 148 Kayabí: 151, 152 Kayapó (extintos): 153, 154, 155, 156 Mekranoti: 160, 162, 164, 165, 166, 168, 170, 172, 173 Rikbáktsa: 183, 184, 187, 189, 193, 194, 195, 196 Tiriyó: 208, 212, 214, 216, 218, 219,221,222,224,225,226,227,228,229,230,231,232 Tukano: 233,234,239,242,245,246,247,248,249,250 Txukahamâi: 255, 256, 257, 258, 260, 261, 262 Urubus-Kaapor: 263, 264, 265, 266,267,268,269,270,272,273,274, 282,284,
285, 286, 287 Xikrin: 311, 312, 317, 320, 321, 323, 328, 329, 330, 331, 333, 335,
342, 343 Kayapó s/ referência: 359, 362, 368, 369, 371
IV. A produção comercial: 25,35,37,42,61,62,63,64,65,66,78,79,89,90,92,94, 95, 96, 97, 106, 198) . 293,294,295,296,298,299
-1: Os números identificam as peças.
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CATÁLOGO
EDITORA
Maria Otilia Bocchini
DIRETORES DE ARTE
Donato Ferrari Julio Plaza Antonio Celso Sparapan
DOCUMENTAÇÃO E CATALOGAÇÃO
Ivo Mesquita
NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Sonia Salzstein-Goldberg
VERSÃO PARA O INGLÊS
Silvia Kempenich
PREPARAÇÃO E REVISÃO DE TEXTO
Amir de Andrade Régine Ferrandis Regina Andrade Tirello
SECRET ÁRIA EDITORIAL
Odete
DATILOGRAFIA
Zelaine Mathias de Carvalho Gidalva Maria Carvalho Costa Ana Lúcia Zincaglia
FOTOGRAFIA
Fotos não creditadas: Leonardo Crescenti Neto/Grafitti
CARTAZ
Hirokazu Ishikawa
COMPOSIÇÃO E FOTOLITOS
Linoart Ltda.
IMPRESSÃO
Pancrom