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Dezembro EFTH MAGAZINE 17 ª Edição AEHT Lisboa Entrevista a Filipa Oliveira 1º lugar Bar Entrevista a Eliseu Medeiros lugar Restaurante Entrevista a Aléxis Correia 3º lugar Pastelaria Entrevista ao Director do Vila Nova Hotel Sr. Humberto Pavão Ao Sabor de … JOHNSON & WALES Membro Honorário da EFTH Jantar Vínico Wine & Fish In Azores 2010 ExpoTerceira 2010 Workshops WIine & Fish in Azores 2010 Três Medalhas para a EFTH na AEHT

17ª Edição EFTH Magazine

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17ª Edição EFTH Magazine

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Page 1: 17ª Edição EFTH Magazine

Dezembro

EFTH MAGAZINE 17 ª Edição

AEHT Lisboa

Entrevista a Filipa Oliveira

1º lugar Bar

Entrevista a Eliseu Medeiros

3º lugar Restaurante

Entrevista a Aléxis Correia

3º lugar Pastelaria

Entrevista ao Director do Vila Nova

Hotel Sr. Humberto Pavão

Ao Sabor de …

JOHNSON & WALES

Membro Honorário da EFTH

Jantar Vínico Wine & Fish In

Azores 2010

ExpoTerceira 2010

Workshops WIine & Fish in

Azores 2010

Três Medalhas para a EFTH na AEHT

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AEHT Lisboa

A EFTH participou pelo 5º ano consecutivo no concurso anual da Associação Europeia de Escolas de

Hotelaria e Turismo (AEHT). Este ano, as competições decorreram em Lisboa, entre 5 e 10 de Outubro.

Tendo em conta a proximidade, foi possível aumentar a participação da EFTH, que concorreu a 4 provas

(bar, cozinha, pastelaria e serviço de restaurante).

Todas as provas decorreram no Hotel Marriot, à excepção das competições de cozinha e pastelaria que

tiveram lugar na nova Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa.

Depois de em ter conquistado a primeira medalha (prata) em Dubrovnik, Croácia, em 2009, este ano a

participação da EFTH superou as melhores expectativas. De entre cerca de 100 escolas participantes, com

mais de 330 concorrentes em 8 provas, os alunos da EFTH conquistaram 3 medalhas.

O jantar de gala, que decorreu no bonito Convento do Beato, tornou-se num marco para a história da

Escola. Em poucos mais de 10 minutos, 3 dos 4 alunos da EFTH subiram ao palco, em conjunto com os

seus colegas de equipa, para receberem as medalhas.

O primeiro momento de alegria de toda a equipa da EFTH foi o 3º lugar alcançado pelo formando Eliseu

Medeiros na prova de Serviço de Restaurante. Poucos minutos depois a euforia instalou-se quando no ecrã

gigante que anunciava o vencedor da prova de Bar surge o nome da formanda Filipa Oliveira. Ainda a

Filipa descia do palco e já o ecrã anunciava o 3º lugar alcançado pelo formando Alexis Correia na prova de

Pastelaria.

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Entrevista a Filipa Oliveira - 1º lugar Bar

Como colegas de curso, achamos de todo o interesse compreender o processo de competição que

aconteceu em Lisboa, no passado mês de Outubro, organizado pela AEHT, pela qual passaram quatro

formandos desta Escola, dois das área de Restauração – Cozinha / Pastelaria, Aléxis Correia e Daniela

Dutra, e dois da área de Restauração - Restaurante / Bar, Eliseu Medeiros e Filipa Oliveira, tendo esta

última sido galardoada com a medalha de ouro.

Qual a sensação de ganhar um concurso a nível europeu?

Foi uma sensação inexplicável, pois não estava à espera de ganhar o primeiro lugar.

Ficaste surpreendida por teres ganho?

Sim, muito.

De que forma marcaste a diferença para ganhar uma medalha?

Marquei a diferença mostrando uma postura adequada, apresentando as garrafas devidamente certas,

demonstrando um à vontade e dialogando com o júri.

Que provas foram realizadas?

Foram realizadas várias provas, tais como: um teste teórico, uma prova de cheiro, elaboração de dois

cocktails, um clássico e um livre.

Page 4: 17ª Edição EFTH Magazine

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Na tua opinião, houve muita competição?

Não sei, porque não assisti às outras provas.

Que dificuldades encontraste ao trabalhar

com outras nacionalidades?

Senti alguma dificuldade na língua, pois a

minha parceira era Italiana.

Como te sentiste ao estar rodeada de uma

diversidade de nacionalidades?

Senti-me um pouco embaraçada, pois não

sabia como havia de me socializar.

De que forma a escola te ajudou a obter

este prémio?

A escola ajudou-me através dos treinos antes

da prova e através de todo o conhecimento

que tenho vindo a adquirir ao longo do curso.

Que importância terá este concurso na tua vida

profissional?

Poderei desempenhar papéis importantes ao longo da

minha vida profissional, pois fiquei a ter melhores

conhecimentos, podendo vir a aplicá-los no mundo do

trabalho.

Como descreves toda esta experiência?

Foi uma oportunidade única, pois nunca esperei

representar a escola a este nível, conseguindo, então, a

medalha de ouro. Foi, também, uma óptima oportunidade

de interagir com outras nacionalidades, conseguindo fazer

novas amizades.

Entrevista realizado pelos formandos do curso

de TRRB 3º ano à formanda Filipa Oliveira

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Como colegas de curso, achamos de todo o interesse compreender o processo de competição que

aconteceu em Lisboa, no passado mês de Outubro, organizado pela AEHT, pela qual passaram quatro

formandos desta escola, dois das área de Restauração Cozinha/Pastelaria, Aléxis Correia e Daniela Dutra,

e dois da área de Restauração Restaurante/Bar, Filipa Oliveira e Eliseu Medeiros, tendo este último sido

galardoado com a medalha de bronze.

Qual a sensação de ganhar um concurso a nível europeu?

É uma sensação incrível, ouvirmos o nosso nome e subirmos ao palco. É uma grande recompensa, algo

que nunca esquecerei.

Entrevista a Eliseu Medeiros - 3º lugar Restaurante

Ficaste surpreendido por teres ganho?

Sinceramente no fundo eu esperava ganhar algo

e o mínimo para mim era ganhar o terceiro

lugar, sendo que, ao mesmo tempo, também

tinha o sentimento que não iria ganhar nada

devido a tanta concorrência.

De que forma marcaste a diferença para

ganhar uma medalha?

Trabalhei de forma árdua, treinando e pratican-

do sempre que possível. Talvez por ter sido eu

próprio e por ter um grande à vontade com o

público.

Que provas foram realizadas?

Serviço à mesa, essencialmente, em que tinha

de vender aperitivos, apresentar as bebidas, que,

também, estava a vender, a própria decoração

da mesa e o próprio serviço em si.

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Na tua opinião, houve muita competição?

Sim. Muita competitividade, essencialmente por estar a competir com pessoas de diferentes países.

Que dificuldades encontraste ao trabalhar com outras nacionalidades?

No meu caso não senti muita dificuldade. No meu grupo de trabalho todos falavam inglês e não foi

necessário um grande esforço da minha parte para que todos se entendessem. A única coisa em que tive

mais dificuldade foi o teste escrito de equipa, em que tínhamos vários significados para várias palavras,

dificultando o que queremos exprimir.

Como te sentiste ao estar rodeado de uma diversidade de nacionalidades?

Normal. Fui eu próprio, não fez com que me sentisse diferente.

De que forma a escola te ajudou para obteres este prémio?

Através da aplicação prática e teórica. Se a escola não tivesse as condições necessárias para os treinos,

talvez não conseguisse chegar onde cheguei. E acima de tudo o empenho dos formadores e do director da

Escola, pois estes concursos são muito dispendiosos e são oportunidades únicas.

Que importância terá este concurso na tua vida profissional?

Espero que as pessoas dêem valor, pois se não tivesse capacidades não teria sido seleccionado para

participar e não teria ganho o 3º lugar.

Como descreves toda esta experiência?

Absolutamente fantástica. Aprendi imenso a nível cultural e também a nível profissional.

Entrevista realizada pelos

formandos do curso de

TRRB 3º ano ao

formando Eliseu Medeiros

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Entrevista a Aléxis Correia - 3º lugar Pastelaria

Sentiste-te preparado quando foste convidado a participar neste concurso? De que maneira?

Quando fui convidado, depois de cair em mim, sabia que estava preparado fisicamente, mas psicologica-

mente não. Esta falta de preparação psicológica foi devido ao inesperado convite e também por ser a minha

primeira participação num concurso deste tipo.

Durante quanto tempo decorreu a preparação para este concurso?

A preparação decorreu durante os meses de Agosto e de Setembro com muito trabalho e dedicação.

Na tua opinião, achas que este concurso estava bem organizado, e se mereceste este prémio?

Todo o evento estava muitíssimo bem organizado. A gestão de centenas de alunos foi deveras fantástica.

Voltando ao prémio, nunca me passou pela cabeça ficar em 3º lugar no meio de tantos concorrentes,

mesmo sabendo que tanto a prova teórica como a prova prática tinha corrido bastante bem.

Que experiências conseguiste retirar ao participar neste concurso? E em termos de equipa e de

outras diferentes maneiras de trabalhar?

Em termos de equipa a minha parceira era da Noruega, rapariga com muitos conhecimentos em pastelaria,

muito simples e prática facilitando em muito o nosso trabalho, criando uma sobremesa que nos fez subir ao

palco. Falando das experiências que lá vivi, destaco o contacto com várias culturas que me fez ver a Europa

com outros olhos e sentir vontade de visitá-la.

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O que sentiste quando ouviste o teu nome nomeado

a 3º lugar?

Com tanta emoção, foi impossível conter as lágrimas e será um

momento que nunca esquecerei.

Se tivesses oportunidade, voltarias a participar?

Sem dúvida que sim. É uma experiência única, aprendemos

muito e também fazemos novas amizades.

Descreve-nos os objectivos da prova e o tempo para

prepará-la?

A prova consistia na preparação de dezasseis sobremesas, quatro

para amostra, uma quente e três frias e as restantes para a prova

de degustação. A prova prática tinha como tempo limite as 3

horas e 30 minutos, 1 hora e 30 minutos para o preenchimento das

fichas técnicas e 30 minutos para a prova teórica.

Entrevista realizada pelos formandos Henrique Soares e

Ana Sofia Soares do curso de TRCP (3º ano)

Para finalizar, fala-nos das tuas sobremesas vencedoras.

Nas sobremesas que fiz tentei introduzir produtos da Região, por exemplo o ananás. Tentei através da cor e

do sabor torná-las atractivas e únicas. Também utilizei algumas bases clássicas da pastelaria como o

merengue italiano. O uso de porcelana e vidros, empratamentos que aprendi em formações com Chefs

estrangeiros, também enriqueceram muito o meu trabalho.

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Entrevista ao Director do Vila Nova Hotel Sr. Humberto

Toda a formação do Sr. Humberto Pavão foi feita no

Canadá. Esteve sempre ligado ao ramo imobiliário

uma vez que de tenra idade auxiliava o pai nos

negócios da família. Não concluiu a licenciatura em

Gestão porque voltou para os Açores com o

objectivo de construir um Hotel de raiz sendo este

um projecto familiar. Em 1982 foi inaugurado o

Hotel Canadiano e em 1989 a Residencial Central.

No dia em que o Hotel Vila Nova, projecto que

iniciou bem e continua com um padrão elevado,

abriu portas (2002) a Residencial foi encerrada.

O entrevistado crê-se uma pessoa extrovertida e

considera ser um requisito essencial para ser um

bom profissional na área hoteleira “ Quem não

gostar de pessoas não tem vocação para tal”.

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Dada a localização do vosso Hotel, para que tipo de turistas

está vocacionado?

Hotel para vários leques (bom hotel para homens de negócio e

para lazer oferecendo espaços destinados a tal tais como piscina,

sala de jogos, etc.) e fica central o que facilita o acesso do turista

ao centro da cidade.

Que tipo de turistas o vosso hotel acolhe?

Mercado Nacional 50%, Estrangeiros 50% (Alemães, Nórdicos,

Holandeses).

De acordo com as características do hotel, o que vos

diferencia da concorrência? Qual a vossa aposta para se

diferenciar da concorrência em termos de produtos e

serviços?

Para já as infra-estruturas do nosso serviço são sem dúvida

muito boas. Podíamos ter feito mais quartos mas o espaço não

facilitava. Então optou-se por ter 3*. O arquitecto perguntou se

queríamos um hotel de 3* com 100 quartos ou um hotel de 4*

com oitenta quartos. Antes um bom hotel de 3* do que um mau

de 4*. A área dos quartos é maior. Somos dos poucos hotéis nos

Açores que tem porteiro, qualidade na recepção, profissionais,

acolhimento familiar. “Isto acaba por ser a sua casa, fora de

casa”.

Os tratamentos que são feitos nos quartos, a cama feita,

os pijamas dobrados, a roupa arrumada.

Dentro de um hotel aparece de tudo, pessoas arrumadas e

desarrumadas, pessoas civilizadas, outras que não tomam banho

todos os dias. Temos de estar preparados para tudo isso.

Tendo em conta a actual conjuntura nacional (crise), houve alguma quebra em relação à taxa de

ocupação no vosso hotel?

Sim. O Ano de 2008 foi o melhor ano desde a abertura. 2009 foi o pior e 2010 vai ser pior, à excepção do

mês de Julho, Agosto e Setembro que foi melhor que o do ano anterior.

O mês de Outubro teve menos movimento em relação ao ano transacto. A crise não é só nacional como

internacional. As ocupações dos hotéis estão em baixa.

Nós sabemos que a internet é um meio de divulgação no entanto, os acessos para os Açores ainda são

muito escassos. O custo também é elevado, o que não facilita a vinda de turistas.

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O turismo nos Açores apresenta várias dificuldades sendo a sazonalidade um factor de grande

impacto. Quais as acções que promove para combater esse factor?

A iniciativa da C. C. A., em conjunto com um grupo de trabalho restrito que inclui os hoteleiros para

criar algo de diferente e inovador. O Hotel Vila Nova aderiu à campanha Vizitazores que contribuiu para

a abertura de novas portas. É de salientar que o primeiro cliente a utilizar esta campanha turística ficou

hospedado no Hotel Vila Nova. No entanto o Hotel Canadiano não aderiu não por razões comerciais mas

sim porque o objectivo era ter o preço mais baixo possível e não poderia estar a colocar os dois em pé de

igualdade uma vez que a qualidade oferecida num é diferente no outro.

De qualquer forma, não ficará fora de questão aderir à campanha em próximos tempos.

Mantemos uma estreita colaboração com os nossos parceiros. Há um pacote que tem vindo a ser feito há

4 anos pela Agência Abreu (2 noites com carro oferecido) e que tem sido um grande sucesso.

Na sua opinião o que necessita a região, e em particular S. Miguel, para uma maior afluência

turística?

O mercado nórdico é uma mais-valia mesmo sabendo que não temos sol mas temos a natureza como

mais-valia.

Acha que os hotéis da região estão preparados em termos de infra-estruturas e recursos humanos

qualificados para recebermos grandes eventos?

Sim. As Sete Maravilhas foram um óptimo cartão-de-visita e um exemplo do que se pode fazer. Temos o

Açor Arena com capacidade para elevado número de pessoas sentadas.

Na Ilha Terceira existe um grande espaço para receber grandes eventos.

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Uma vez que se fala muito em sustentabilidade e interacção com o meio ambiente, que normas

existem no vosso hotel para salvaguarda do mesmo e do meio envolvente?

Não estamos certificados a nível do ambiente, porque acarreta custos. No entanto, tomamos iniciativas

com vista à sensibilização das pessoas desde o cuidado com as toalhas, reciclagem do lixo do hotel,

recepção e reutilização do papel, utilização de luzes ecológicas, vamos implementar painéis solares,

recolhemos os óleos utilizados e compramos produtos regionais.

Na sua opinião, que reserva o futuro para o turismo açoriano?

O destino sol vai ficar esgotado. Os alertas e a sensibilização em relação aos malefícios do sol farão com

que as pessoas procurem outros destinos tipo natureza, nos quais os Açores estão incluídos.

Os Açores deverão apostar nas famílias mais novas. Na nova geração que não conhecem. As pessoas vão

começar a deixar de vir em grupo e voltam ao inicio (tipo viajante à descoberta).

Entrevista realizada pelas formandas Noélia Bettencourt,

Sónia Botelho e Luísa Sousa

do curso de Recepcionista de Hotel, 1º ano

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Ao Sabor de…

Tofu Salteado em Azeite e Tomilho com Trouxa de Massa

Filo de Cogumelos Salteados ao Alho e Queijo de Cabra dos

Açores em cama de Compota de Laranja

Ingredientes:

0,4 kg de Tofu fresco ou curado

Q.b. de sumo e zestes de limão e

laranja

Q.b. de molho de soja Teriaky

2 dentes de alho

Q.b. de azeite

Q.b. de manteiga

0,4 Kg de Massa Filo

0,2 Kg de cogumelos Paris

0,2 Kg de queijo de cabra dos Açores

Q.b. de tomilho

Compota de laranja:

0,5 Kg de laranja limpa de peles

e casca

0,3 Kg de açúcar

2 unidades de estrela de anis

Preparação:

Tirar as zestes ao limão e à laranja utilizando um

canelador;

Espremer os citrinos e reservar;

Cortar o Tofu em cubinhos e colocar numa tigela

a marinar com o sumo e as zestes dos citrinos

mais o molho de soja Teriaky, até ao dia seguinte;

Para a compota, colocar o interior da laranja,

o açúcar e as estrelas de anis ao lume até atingir

o ponto de geleia;

Limpar os cogumelos, retirando a pele com

as unhas (os cogumelos não se lavam), e cortar

o queijo de cabra em corte jardineira, mantendo-os

separados;

Colocar a manteiga a clarificar em banho-maria;

Aquecer um sauté e quando estiver quente

adicionar 2 colheres de sopa de azeite, os dentes

de alho laminados e assim que estes começarem

a ficar louros juntar os cogumelos e saltear

em lume forte;

Ao fim de 2 minutos, refrescar com vinho branco e

passados 15 segundos estarão prontos;

Estender a massa Filo e cortar em quadrados com

mais ou menos 15 cm;

Pincelar os quadrados de massa Filo com a

manteiga clarificada, no centro destes colocar

uma colher de cogumelos salteados e queijo dos

Açores e fechar de forma a fazer uma trouxa;

Colocar num tabuleiro, pincelar por fora com

manteiga clarificada e levar ao forno pré-aquecido

a 180ºC durante 7 minutos;

Saltear o Tofu em azeite, juntar folhas de tomilho

e refrescar com rum;

Empratar colocando a compota de laranja por

baixo do Tofu e a trouxa ao lado e enfeitar com

um raminho de tomilho.

Receita elaborada pelo Chef Gil Mourão

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Ingredientes:

50 gr frutos vermelhos

1 banana

1 iogurte natural

10 cl de sumo de laranja

2 colheres de chá de mel

Cereja e hortelã ou manjericão para decora-

ção

Ao Sabor de…

Blackberry Smoothie

Elaborado pelo formador Humberto Mendonça

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No passado dia 28 de Setembro, o College of Culinary Arts da Universidade Johnson & Wales foi

agraciado com título de membro honorário da Escola de Formação Turística e Hoteleira. Aproveitando a

visita a S. Miguel do Dean Kevin Duffy, responsável pelo campus de Providence, a Direcção e a

Assembleia-Geral da Escola decidiram agradecer, de forma simbólica, o enorme contributo que aquela

prestigiada instituição de ensino tem dado para o desenvolvimento dos currículos e o enriquecimento

técnico de formadores e formandos da EFTH. Trata-se de uma das maiores universidade do mundo nas

áreas de cozinha e pastelaria, e é um privilégio para os Açores, e em particular para a EFTH, uma

parceria com esta dimensão, que tem contado com o imprescindível apoio do Consulado Americano nos

Açores. A cerimónia decorreu no Anfiteatro Lounge, e contou com a presença do Director Regional do

Trabalho e Qualificação Profissional, Dr. Rui Bettencourt, e com o Vice-Consul dos EUA, Rafael Perez.

JOHNSON & WALES – Membro Honorário da EFTH

Page 17: 17ª Edição EFTH Magazine

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A EFTH preparou e serviu pela primeira vez o jantar vínico de abertura deste evento, que se realizou pelo

segundo ano consecutivo no Pavilhão do Mar. Com o apoio da Associação Comercial e Industrial da Ilha

do Pico, a EFTH elaborou uma ementa que pretendeu inovar e simultaneamente valorizar os produtos

típicos daquela ilha. Num jantar com buffet de vinhos, cerca de 200 pessoas puderam degustar uma

ementa composta por Mousse de Cherne com Abalone; Duo de Sapateira (Boca de Sapateira Marinada

em Soja de Citrinos e 7 Especiarias e Capuccino de Sapateira Aromatizado com Anis); Bonito Corado

com Broa e Grelos e Creme de Couve-Flor; Blanquette de Carne IGP com chips de batata-doce e

Mil-Folhas de Abóbora e Massa Sovada; Trilogia de Queijo São João (Fatia de queijo com Bolacha,

Cheesecake e Queijo Panado com Compota de Figo)

Jantar Vínico Wine & Fish In Azores2010

Page 18: 17ª Edição EFTH Magazine

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A EFTH foi convidada pela Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo para participar na ExpoTerceira

2010, designadamente para a organização de 3 workshops e 1 showcooking.

A tarde começou com os “pequenos chefes”. Sob a orientação do Chef Gil Mourão, cerca de 25 crianças

entre os 6 e os 11 anos participaram com muito empenho e entusiasmo na preparação de algumas

confecções, como o mil-folhas de abóbora e massa sovada, o esparguete de cenoura, o cherne ao vapor com

azeite e tomilho ou a panacotta de ananás.

Seguiu-se um workshop de Esculturas de Frutas e Legumes sob a responsabilidade do formador Álvaro

Loras que durante pouco mais de 1 hora teve oportunidade de partilhar com os participantes algumas das

técnicas básicas nesta área.

Pelas 20h00 teve início um programa coordenado pela jornalista Fátima Parreira, que contou com as

presenças do Senhor Secretário Regional da Saúde, Dr. Miguel Correia, do Presidente da Câmara do

Comércio de Angra do Heroísmo, Sr. Sandro Paim, e do Director da EFTH, Dr. Filipe Rocha. Durante o

programa decorreu um showcooking do Chef Gil Mourão, como o apoio do Terceirense e ex-formando da

Escola Ricardo Pinheiro. Sob o tema alimentação saudável foi apresentado um prato de Tofu Salteado em

azeite e Tomilho, com trouxa de Cogumelos e Queijo de Cabra e Compota de Laranja.

ExpoTerceira 2010

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A EFTH associou-se uma vez mais ao Wine & Fish in Azores, em especial através da organização de

workshops ligados ao vinho, que pelo segundo ano consecutivo contaram com a colaboração do

reconhecido enólogo António Maçanita.

No sábado dia 16 de Outubro decorreu o workshop “O Vinho em Tons e Sabores”, que teve como principal

objectivo o despertar para as provas de vinhos, reconhecendo as suas principais características, e sobretudo

ensinando a provar.

No dia seguinte teve lugar o workshop “Wine & Fish Pairing”. O objectivo principal foi levar os partici-

pantes a reconhecerem as características principais dos pratos servidos e descobrirem a melhor combinação

com os vinhos. Para atingir o objectivo foi definido confeccionar 4 pratos de cherne de formas tão

diferentes que permitissem a ligação com vinhos muito distintos. Este trabalho conjunto com o enólogo foi

feito pela turma do 3º ano do curso de Técnico de Cozinha/Pastelaria (nível III).

Workshops WIine & Fish in Azores 2010

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Mais uma vez o Grupo Disciplinar de Inglês,

constituído pelas formadoras Cristina Furtado, Luciana

Raposo e Teresa Ventura, celebraram o Halloween, no dia

vinte e nove de Outubro, na Escola de Formação Turística

e Hoteleira.

As formadoras promoveram um concurso de chapéus

e melhor fantasia, bem como decoraram a Escola com

motivos alusivos ao tema, tais como fantasmas, teias de

aranhas, abóboras e bruxas.

O Bar foi o local escolhido para se fazer a exposição dos

chapéus concebidos por onze turmas da Escola e onde

decorreu, também, o desfile dos formandos fantasiados e

onde se procedeu à votação quer do chapéu mais original,

quer da melhor fantasia.

Festa do Halloween - Trick or treat

O Bar foi, neste dia, um lugar de convívio onde toda a

comunidade escolar se juntou para eleger o chapéu e a

fantasia mais originais mas também para se deliciar com

bolos, doces de abóbora e outras guloseimas confeccionadas

pelos formandos do Curso Técnico de Restauração-

Cozinha/ Pastelaria do 1º, 2º e 3º

Texto elaborado pela formadora

Teresa Ventura

Após contagem dos votos, a vencedora do concurso de chapéus foi

a turma do Curso Recepcionista de Hotel ( Reactivar ). No que

respeita à melhor fantasia ficou em primeiro lugar o formando

Fábio Silva do Curso Técnico de Restauração- Cozinha/ Pastelaria

( 1º ano ). Os vencedores foram premiados com um Diploma.

A participação de toda a comunidade escolar neste convívio foi

muito significativa o que tornou o dia deveras divertido e muito “

doce “.

Page 21: 17ª Edição EFTH Magazine

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DIRECÇÃO:

Filipe Rocha

COORDENAÇÃO:

Marlene Damião

EDIÇÃO: Luís Medeiros

COLABORAÇÃO:

João Couto Ana Paula Loras Sandro Meireles João Gil Mourão

Formandos T.R.C.P. (3.ºAno) Formandos T.R.R.B. (3.ºAno) Formandos T.R.R.B. (2º ano)

FICHA TÉCNICA

CONSULTE A EFTH E O ANFITEATRO NA WEB

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http://www.facebook.com/EFTH.anfiteatro