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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC TEORIA E EXERCÍCIOS - AULA 1 PROFESSOR: ERICK MOURA Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 1 AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS - FCC TEORIA E EXERCÍCIOS - AULA 1 Prof. ERICK MOURA Olá pessoal, Bom revê-los aqui para mais um encontro. Espero que tenham gostado da aula anterior. Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS – FCC - TEORIA E EXERCÍCIOS: => CONCEITO, ESTÁGIOS E CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA DESPESA PÚBLICA. Eventualmente irei inserir alguns temas relacionados para que possamos cercar o assunto da melhor forma possível, ok ? Todos prontos? Então vamos nessa ! AULA 1 ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS 1 – Complementação sobre as Receitas Públicas 2 - Conceito, estágios e classificação econômica da Despesa pública 3 - Revisão em Tópicos e Palavras-Chave 4 – Questões desta aula 1 – Complementação sobre as Receitas Públicas 1.1 – COMPLENTAÇÃO SOBRE AS RECEITAS PÚBLICAS Pessoal, antes de seguirmos, trago um pequeno resumo sobre as categorias das Receitas Orçamentárias, além do comentário de uma questão recente da ESAF.

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Prof. ERICK MOURA

Olá pessoal,

Bom revê-los aqui para mais um encontro. Espero que tenham gostado da aula anterior.

Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de E ORÇAMENTO PÚBLICO PARA TRIBUNAIS – FCC - TEORIA E EXERCÍCIOS:

=> CONCEITO, ESTÁGIOS E CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA DESPESA PÚBLICA.

Eventualmente irei inserir alguns temas relacionados para que possamos cercar o assunto da melhor forma possível, ok ?

Todos prontos?

Então vamos nessa !

AULA 1

ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS

1 – Complementação sobre as Receitas Públicas

2 - Conceito, estágios e classificação econômica da Despesa pública

3 - Revisão em Tópicos e Palavras-Chave

4 – Questões desta aula

1 – Complementação sobre as Receitas Públicas

1.1 – COMPLENTAÇÃO SOBRE AS RECEITAS PÚBLICAS

Pessoal, antes de seguirmos, trago um pequeno resumo sobre as categorias das Receitas Orçamentárias, além do comentário de uma questão recente da ESAF.

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2 – Conceito, estágios e classificação econômica da Despesa pública

2.1 - DESPESAS PÚBLICAS - CONCEITOS

Agora, passaremos a abordar o conceito e as classificações de DEPSESAS PÚBLICAS, segundo a doutrina.

Segundo o Manual de Despesa Nacional (1ª Edição) da STN:

2.1.1 - CONCEITO – ENFOQUE PATRIMONIAL

Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade. (Definição baseada na Resolução do CFC 1.121/2008).

Relembra-se que, de acordo com os princípios da Contabilidade, registra-se a despesa quando ocorrer do seu fato gerador, ocorrendo ou não o seu pagamento.

Desta forma, segundo o Manual a despesa pública sob o enfoque patrimonial pode ser assim classificada:

RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL

Receita Tributária

Receita de Contribuições

Receita Patrimonial

Receita Agropecuária

Receita Industrial

Receita de Serviços

Transferências Correntes

Outras Receitas Correntes

Operações de Crédito

Alienação de Bens

Amortização de Empréstimos

Transferências de Capital

Outras Receitas de Capital

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a) Quanto à entidade que apropria a despesa:

- Despesa Pública – aquela efetuada por entidade pública.

- Despesa Privada – aquela efetuada pela entidade privada.

b) Quanto à dependência da execução orçamentária:

- Despesa resultante da execução orçamentária – aquela que depende de autorização orçamentária para acontecer. Exemplo: despesa com salário, despesa com serviço, etc.

- Despesa independente da execução orçamentária – aquela que independe de autorização orçamentária para acontecer. Exemplo: constituição de provisão, despesa com depreciação, etc.

2.1.2 - CONCEITO – ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO

Importante destacar que orçamento representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período, o que o torna um instrumento fundamental de planejamento para qualquer entidade, pública ou privada.

Assim, Despesa ou Dispêndio orçamentário pode ou não diminuir a situação líquida patrimonial, em razão do fluxo que deriva da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade.

De acordo com o Manual, a despesa orçamentária pode ser assim classificada:

a) Quanto às entidades destinatárias do orçamento:

- Despesa Orçamentária Pública – aquela executada por entidade pública e que depende de autorização legislativa para sua realização, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos Adicionais, pertencendo ao exercício financeiro da emissão do respectivo empenho.

- Despesa Orçamentária Privada – aquela executada por entidade privada e que depende de autorização orçamentária aprovada por ato de conselho superior ou outros procedimentos internos para sua consecução.

b) Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial:

- Despesa Orçamentária Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

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- Despesa Orçamentária Não-Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Neste caso, além da despesa orçamentária, registra-se concomitantemente conta de variação ativa para anular o efeito dessa despesa sobre o patrimônio líquido da entidade.

2.1.3 - OUTROS CONCEITOS DE DESPESA PÚBLICA

Conforme J. Teixeira Machado Júnior:

EM SENTIDO LATO: obrigações a se assumirem quando se adquirirem bens e serviços por empenhos, a fim de se aplicarem nas atividades que serão desenvolvidas ou executadas nas diversas áreas de atuação governamental.

EM SENTIDO ESTRITO: consumo efetivo dos bens e serviços que se destinam às atividades executadas ou desenvolvidas nas diversas áreas de atuação do governo, ou seja, trata-se de despesa real ou custo efetivamente incorrido.

Em um viés mais voltado para Finanças Públicas, Alberto Deodato define assim:

É o gasto da riqueza pública autorizado pelo poder competente, com o fim de socorrer a uma necessidade pública.

2.2 - ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA

Como havíamos comentado sobre os estágios da receita pública em nossa AULA DEMONSTRATIVA, cabe aqui também descrevermos as fases ou estágios da despesa pública que são o “FELP” (de acordo com a doutrina) ou “ELP” (de acordo com os arts. 58, 63 e 62 da Lei nº 4.320/64).

Nada melhor do que resumirmos em um quadro.

ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA

Fixação – é a estimativa que o Poder Público faz de quanto será destinado para um fim específico, em cada quantia consignada em orçamento ou em crédito adicional para fazer frente a determinada despesa;

Empenho – é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de

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condição (art. 58 da Lei nº 4.320/64);

Liquidação – consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito (arts. 63 da Lei nº 4.320/64);

Pagamento – é efetuado quando ordenado após sua regular liquidação (arts. 62 da Lei nº 4.320/64).

Antes de comentar mais algumas questões de prova, queria alertar que os tópicos dessa aula são cobrados de forma repetida nos últimos concursos.

A ideia é fazermos as questões resolvidas, eventualmente de outras Bancas, pois assim iremos economizar tempo de estudo e verificarmos que as Bancas têm trazido os mesmas abordagens.

Isso mesmo, como me ensinaram os grandes mestres que tive, a melhor coisa é fazermos questões resolvidas !

De qualquer forma, ao final das aulas, iremos deixar as questões “limpas” para os que ainda não se adaptaram poderem testar essa metodologia. Claro, no final, teremos o gabarito, sem os comentários.

Eventualmente iremos inserir algumas questões da ESAF, pois elas nos trazem informações mais completas em relação a alguns temas. Além disso, a FCC se espelha muito na metodologia da ESAF, ok ?

Dito isso, vamos em frente.

CAIU NA PROVA !

11- (FCC / PROCURADOR DE CONTAS / TCE-CE / 2006) Segundo Aliomar Baleeiro, a aplicação de certa quantia, em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de uma autorização legislativa, para execução de fim a cargo do governo é a definição de

a) receita pública.

b) despesa pública.

c) orçamento público.

d) crédito adicional.

e) entrada ou ingresso.

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Comentários:

O gabarito é a alternativa (b).

Observem que esta questão abarca os conhecimentos que vimos sobre os diversos conceitos de despesa pública.

Vamos rever....

De acordo com o Manual de Despesa Nacional (1ª Edição) da STN, a despesa pública sob o enfoque patrimonial, quanto à entidade que apropria a despesa, é aquela efetuada por entidade pública.

Além disso, sob o enfoque orçamentário, quanto às entidades destinatárias do orçamento, a Despesa Pública é aquela executada por entidade pública e que depende de autorização legislativa para sua realização, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos Adicionais, pertencendo ao exercício financeiro da emissão do respectivo empenho.

Já o pensamento de J. Teixeira Machado Júnior, a Despesa Pública em SENTIDO LATO corresponde a obrigações a serem assumidas quando se adquirem bens e serviços por empenhos, a fim de serem aplicados nas atividades que serão desenvolvidas ou executadas nas diversas áreas de atuação governamental.

Por fim, Alberto Deodato define Despesa Pública como o gasto da riqueza pública autorizado pelo poder competente, com o fim de socorrer a uma necessidade pública.

Portanto, o pensamento de Aliomar Baleeiro condensa todos esses ensinamentos que vimos até aqui.

Lembrar que em contabilidade, DESPESA corresponde a uma APLICAÇÃO, enquanto que RECEITA a uma ORIGEM.

Desta forma, vamos destacar esse pensamento.

DESPESA PÚBLICA – ALIOMAR BALEEIRO

É A APLICAÇÃO DE CERTA QUANTIA, EM DINHEIRO, POR PARTE DA AUTORIDADE OU AGENTE PÚBLICO COMPETENTE, DENTRO DE UMA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA, PARA EXECUÇÃO DE FIM A CARGO DO GOVERNO

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12 – (FCC/MPE-SE/2009) De acordo com a doutrina majoritária, são estágios da despesa orçamentária:

a) previsão, lançamento, empenho e pagamento.

b) fixação, reserva, empenho e liquidação.

c) previsão, empenho, fixação e pagamento.

d) fixação, liquidação, pagamento e cancelamento.

e) fixação, empenho, liquidação e pagamento.

Comentários:

Gabarito da questão: alternativa (e).

As fases ou estágios da despesa pública que são o “FELP” (de acordo com a doutrina) ou “ELP” (de acordo com os arts. 58, 63 e 62 da Lei nº 4.320/64).

13 - (FCC/TÉCNICO DE CONTROLE INTERNO I - TCE-MG/2007) A despesa pública é processada na seguinte ordem:

a) ordem de pagamento, empenho, pagamento e liquidação.

b) empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento.

c) liquidação, empenho, pagamento e ordem de pagamento.

d) ordem de pagamento, liquidação, pagamento e empenho.

e) pagamento, liquidação, empenho e ordem de pagamento.

Comentários:

Gabarito da questão: alternativa (b).

É o que preveem, respectivamente, os arts. 58, 63, 64 e 62 da Lei nº 4.320/64. Não falamos antes, mas a ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, o qual determina que a despesa seja paga.

Mnemônico: “ELP” ou “FELP” a depender do comando da questão ou das alternativas disponíveis.

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14 - (FCC/TÉCNICO DE CONTROLE INTERNO – MPU/2007) Os estágios da despesa pública são, em ordem cronológica,

a) fixação, liquidação, empenho e pagamento.

b) previsão, lançamento, empenho e pagamento.

c) previsão, empenho, fixação e liquidação.

d) fixação, empenho, liquidação e pagamento.

e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento.

Comentários:

Gabarito da questão: alternativa (d).

Observemos que o enfoque foi outro para o tema. Como há a previsão em uma das alternativas, a banca explorou nosso mnemônico “FELP” (enfoque doutrinário).

2.3 - CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA PÚBLICA

A doutrina classifica a Despesa Pública da seguinte forma: quanto à natureza, quanto à afetação patrimonial e quanto à regularidade.

2.3.1 - Quanto à natureza:

É a que se relaciona à autorização ou não por parte do Poder Legislativo, a fim de se financiarem os dispêndios públicos.

a) Despesas Extraorçamentárias: em adaptação ao parágrafo único do art. 3º da Lei nº 4.320/64, seriam as saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiros, decorrentes de receitas extraorçamentárias.

Também podemos definir como dispêndios que NÃO DEPENDEM de autorização legislativa, ou seja, cuja execução corre fora da lei do orçamento.

Outro enfoque seria que, geralmente, são valores devolvidos pelo Estado em razão de estarem temporariamente em poder estatal. Assim, quando o Estado desembolsa ou “devolve” os valores que se classificaram como receitas extraorçamentária, estaremos diante de uma DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA.

Ex. de Despesas Extraorçamentárias: devolução de cauções, saques de depósitos judiciais, resgates de operações de ingresso provenientes de antecipação de Receita Orçamentária (ARO).

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b) Despesas Orçamentárias: são as que não podem se efetivar sem crédito orçamentário correspondente e que DEPENDEM de autorização do Poder Legislativo para sua realização.

Diz-se que no orçamento público a Despesa é fixada por estar determinada neste instrumento de planejamento.

Outra definição transversa de Despesa Orçamentária é a que diz não ser uma Despesa Extraorçamentária, em razão da definição desta.

Ex. de Despesas Orçamentárias: despesa de custeio, juros e encargos da dívida (essas na categoria econômica “Despesa Corrente”), assim como as Despesas de Investimento e as Despesas de Inversões Financeiras (classificadas na categoria econômica “Despesa de Capital”).

IMPORTANTE!

Somente as Despesas Orçamentárias e Intra-orçamentárias são classificadas quanto às Categorias Econômicas, ou seja, Despesa Orçamentária/Intra-orçamentária Corrente e Despesa Orçamentária/Intra-orçamentária de Capital.

Vamos a um quadro que resume as Despesas Correntes e as Despesas de Capital.

DESPESAS CORRENTES

PeJOu

• Pessoal e Encargos Sociais

• Juros e Encargos da Dívida

• Outras Despesas Correntes

DESPESAS DE CAPITAL

IIA

Investimentos

Inversões Financeiras

Amortização da Dívida

MNEMÔNICO

“A Despesa do PeJOu, ele IIA”

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Colocaremos as definições, segundo a Lei nº 4.320/64 e a Portaria Interministerial nº 163/2001, de cada uma dessas despesas.

DESPESAS CORRENTES

PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

(PORTARIA)

Despesas de natureza remuneratória decorrentes:

do efetivo exercício de cargo, emprego ou função de confiança no setor público

do pagamento dos proventos de aposentadorias, reformas e pensões

das obrigações trabalhistas de responsabilidade do empregador, incidentes sobre a folha de salários, contribuição a entidades fechadas de previdência, outros benefícios assistenciais classificáveis neste grupo de despesa

de soldo, gratificações, adicionais e outros direitos remuneratórios, pertinentes a este grupo de despesa, previstos na estrutura remuneratória dos militares

do ressarcimento de pessoal requisitado

das despesas com a contratação temporária para atender a necessidade de excepcional interesse público

das despesas com contratos de terceirização de mão-de-obra que se refiram à substituição de servidores e empregados públicos, em atendimento ao disposto no art. 18, § 1º , LRF

JUROS E ENCARGOS DA

DÍVIDA (PORTARIA)

Despesas com o pagamento:

de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas

da dívida pública mobiliária

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OUTRAS DESPESAS

CORRENTES (PORTARIA)

Despesas com:

aquisição de material de consumo

pagamento de:

• diárias

• contribuições

• subvenções

• auxílio-alimentação

• auxílio-transporte

outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa

DESPESAS DE CUSTEIO

(LEI Nº 4.320)

Dotações para:

manutenção de serviços anteriormente criados

atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

(LEI Nº 4.320)

Dotações para:

despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços

contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado

Em relação às Despesas de Capital, temos o seguinte quadro:

DESPESAS DE CAPITAL

INVESTIMENTOS (PORTARIA E LEI

Nº 4.320/64)

Despesas com:

o planejamento e a execução de obras

e também com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização das obras

aquisição de instalações, equipamentos e

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material permanente

programas especiais de trabalho - PET

constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro

INVERSÕES FINANCEIRAS

(PORTARIA E LEI Nº 4.320/64)

Despesas com:

aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização

aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital

constituição ou aumento do capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros

AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

(PORTARIA)

Despesas com:

pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

(LEI Nº 4.320/64)

Dotações para:

investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior

amortização da dívida pública

Vamos aproveitar uma questão da ESAF para reforçar esse tema, ok ?

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CAIU NA PROVA !

15 – (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO - ANA / 2009) Considerada a categorização da despesa pública, classificam-se como investimentos as despesas com o:

a) planejamento e a execução de obras.

b) aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.

c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital.

d) constituição ou aumento do capital de empresas.

e) pagamento de contribuições e subvenções.

Comentários:

Gabarito da questão: alternativa (a).

Observem que a Banca procurou verificar os conceitos previstos na Lei nº 4.320/64 mesclados com os da Portaria Interministerial nº 163/2001.

Além disso, temos no art. 12, § 4º, da Lei nº 4.320/64, a seguinte definição sobre INVESTIMENTOS.

“Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.”

Vamos comentar cada uma das alternativas.

Itens (b), (c) e (d) – são hipóteses de INVERSÃO FINANCEIRA, previstas no art. 12, § 5º, I, da Lei nº 4.320/64, transcrito a seguir:

“Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

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III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.”

Observem que nosso quadro resumo já nos facilitou bastante.

Item (e) – os pagamentos da alternativa se referem a Transferências Correntes, segundo o art. 12, § 2º, da Lei nº 4.320/64, transcrito a seguir:

“Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.”

No entanto, a definição da Portaria 163 é a que facilita a resolução da questão.

“Outras Despesas Correntes são despesas com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílioalimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa.”

ERICK, você pode falar sobre o que são Despesas Intra-orçamentárias?

Então... Da mesma forma que as receitas intra-orçamentárias, esse conceito de despesas intra-orçamentárias decorreu da Portaria Interministerial STN/SOF n° 338, de 26 de abril de 2006.

Ocorrem despesas intra-orçamentárias quando órgãos, fundos, autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social efetuam aquisições de materiais, bens e serviços, realizam pagamento de impostos, taxas e contribuições, além de outras operações.

Para ser intra-orçamentária, o recebedor dos recursos do outro lado tem que ser também órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal dependente ou outra entidade constante do orçamento fiscal e da seguridade social, no âmbito da mesma esfera de governo.

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Basta lembrarmo-nos do exemplo que comentamos antes para vocês:

Para o Ministério da Defesa publicar determinado edital de licitação no Diário Oficial da União, ele realizará uma despesa intra-orçamentária simultaneamente a uma receita intra-orçamentária junto à Imprensa Nacional. Quando esta recebe pelo serviço prestado ao Ministério, estamos diante de uma receita intra-orçamentária para a Imprensa Nacional. De outro lado, a contrapartida é uma despesa intra-orçamentária por parte do Ministério da Defesa.

Assim, guardemos que ao ocorrer uma despesa intra-orçamentária, obrigatoriamente ocorrerá uma receita intra-orçamentária em órgão integrante do Orçamento Fiscal e Seguridade Social.

Os registros dessas receitas e despesas intra-orçamentárias não ocorrerão no mesmo momento, em razão de se reconhecer a despesa no momento da apropriação e a receita na hora da arrecadação.

Seguindo adiante.....

2.3.2 - Quanto à afetação patrimonial:

Na mesma linha da receita pública, é nesta classificação que se observa se houve ou não alteração na situação líquida patrimonial do Estado.

a) Efetivas: são as Despesas Públicas em que o Estado “empobrece” em razão de um dispêndio no qual não há contrapartida de aumento do ativo ou de redução do passivo, o que faz o patrimônio estatal reduzir sua situação líquida.

Ex.: despesas de pessoal, juros da dívida pública, etc.

OBSERVAÇÃO

As despesas correntes, em regra, são despesas efetivas, já que reduzem o patrimônio líquido estatal.

Exceção se faz para os dispêndios efetuados na aquisição de materiais para a formação de estoques, pois este fato é permutativo, ou seja, “sai $, mas entra material no estoque” (desculpem-me os contabilistas, mas é só para facilitar o raciocínio).

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b) Não-Efetivas ou por permutação patrimonial ou por mutação patrimonial: no mesmo raciocínio, são as despesas que não alteram a situação líquida de determinado patrimônio estatal, ou seja, são meras permutações contábeis relacionadas a um dispêndio público.

Correspondem a saídas ou alterações compensatórias nas partes que constituem o patrimônio líquido do ente estatal, ou seja, são fatos permutativos e em nada acrescentam na situação líquida patrimonial.

Ex.: empréstimos concedidos, aquisição de bens, pagamento do principal da dívida pública, aquisição de material de consumo, etc.

OBSERVAÇÃO

As despesas de capital, em regra, são despesas não-efetivas, pois não acarretam decréscimo no patrimônio líquido do Estado.

Exceção: nas Transferências de Capital para outras instituições (é uma espécie do gênero Despesa de Capital). É o que ocorre quando a União transfere, por Convênio, recursos para determinado Município construir um hospital municipal.

Como o hospital passa a ser do Município, essa despesa de capital é uma Despesa Efetiva, pois não gerou, para a União, uma contrapartida de natureza patrimonial, mas contribuiu para um decréscimo no patrimônio líquido federal.

2.3.3 - Quanto à regularidade ou duração:

Refere-se à constância ou não de uma Despesa Pública ao longo de um exercício financeiro.

a) Ordinária: é a que se obtém constantemente em cada exercício financeiro, com características de continuidade e que correspondem a dispêndios de valores nos cofres públicos que se repetem em todos os exercícios.

Ex.: Despesas com serviços prestados por terceiros, despesas com pessoal.

b) Extraordinária: é obtida esporadicamente e que não apresentam caráter de continuidade, pois surgem de circunstâncias excepcionais.

Ex.: Despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública.

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CAIU NA PROVA !

16 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) De acordo com a Lei n. 4.320, de 1964, assinale a opção que representa uma transferência corrente.

a) Juros da Dívida Pública.

b) Despesa com serviços de terceiros.

c) Despesa com pessoal civil.

d) Serviços em regime de programação especial.

e) Concessão de empréstimos.

Comentários:

Gabarito da questão: alternativa (a).

Observem que a Banca procurou verificar os conceitos previstos na Lei nº 4.320/64.

Além disso, nosso quadro apresentado anteriormente nos servirá como um mantra para resolvermos questões dessa abordagem.

Temos no art. 12, § 2º, da Lei nº 4.320/64, a seguinte definição sobre TRANSFERÊNCIAS CORRENTES.

“Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.”

No entanto, somentoe com o previsto na Portaria nº 163 é que poderíamos matar a questão.

Ela define Juros e Encargos da Dívida como sendo as despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.

Observe que a Portaria interpretou a Lei nº 4.320/64, sendo que esta define Transferências Correntes, em síntese, como sendo “as que não são Despesas Correntes de Custeio”.

Em razão disso, o PAGAMENTO DOS JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA é considerada uma TRANSFERÊNCIA CORRENTE.

Vamos comentar cada uma das alternativas.

Itens (b) e (c) – são hipóteses de DESPESAS DE CUSTEIO

Observem que nosso quadro resumo já nos facilitou bastante.

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Item (d) – o art. 13 da Lei nº 4.320/64 classifica os Serviços em regime de programação especial como sendo um INVESTIMENTO, ou seja, é uma DESPESA DE CAPITAL.

Cabe um destaque para falarmos sobre o regime de programação especial, mais conhecido como PROGRAMA ESPECIAL DE TRABALHO – PET.

A Lei nº 4.320/64 estabelece o conceito do PET em seu art. 20, § único, conforme a seguir trancrito.

“Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital.”

Exemplo de um programa especial de trabalho: despesas de caráter emergencial para as vítimas das enchentes em Santa Catarina.

Neste exemplo, não há como se prever no orçamento uma tragédia. Em razão disso, as despesas que a União efetuará em socorro às vítimas não observam o rito normal e são denominadas “PETs”.

Item (e) – concerder empréstimos é uma despesa de capital, conforme consta no rol do art. 13 da Lei nº 4.320/64.

17 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) A dotação orçamentária destinada a amortização da dívida pública externa classifica-se como

a) transferência corrente.

b) transferência de capital.

c) inversão financeira.

d) despesa de custeio.

e) investimento.

Comentários:

Gabarito da questão: alternativa (b).

De acordo com o rol do art. 14 da Lei nº 4.320/64, AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA é uma TRNASFERÊNCIA DE CAPITAL.

Vamos resumir o rol dos artigos 13 e 14 que consta na Lei nº 4.320/64.

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ROL DAS DESPESAS CORRENTES – ART. 13 – LEI Nº 4.320/64

DESPESAS DE CUSTEIO

o Pessoal Civil

o Pessoal Militar

o Material de Consumo

o Serviços de Terceiros

o Encargos Diversos

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

o Subvenções Sociais

o Subvenções Econômicas

o Inativos

o Pensionistas

o Salário Família e Abono Familiar

o Juros da Dívida Pública

o Contribuições de Previdência Social

o Diversas Transferências Correntes

ROL DAS DESPESAS DE CAPITAL – ART. 14 – LEI Nº 4.320/64

INVESTIMENTOS

o Obras Públicas

o Serviços em Regime de Programação Especial

o Equipamentos e Instalações

o Material Permanente

o Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

INVERSÕES FINANCEIRAS

o Aquisição de Imóveis

o Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou

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Financeiras

o Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento

o Constituição de Fundos Rotativos

o Concessão de Empréstimos

o Diversas Inversões Financeiras

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

o Amortização da Dívida Pública

o Auxílios para Obras Públicas

o Auxílios para Equipamentos e Instalações

o Auxílios para Inversões Financeiras

o Outras Contribuições

18 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) Quanto ao aspecto legal, a despesa orçamentária pode ser estudada de acordo com os enfoques jurídico, econômico e administrativo-legal. Identifique a única opção falsa no que diz respeito ao enfoque econômico.

a) A despesa orçamentária é dividida em duas categorias básicas, que são as despesas correntes e as despesas de capital.

b) As despesas de capital são despesas sem as quais a máquina administrativa e de serviços do Estado não funcionaria e, neste item, são incluídas as despesas do governo relacionadas com o pagamento dos encargos da dívida pública.

c) Por meio das despesas por categorias econômicas, é possível apurar a capacidade de poupança do governo e o peso de cada componente na estrutura de gastos.

d) As despesas correntes são as que se referem a desembolsos ou aplicações das quais não resulta compensação patrimonial e, conseqüentemente, geram diminuição no patrimônio.

e) Os gastos governamentais por categorias econômicas são apresentados nos balanços gerais de cada unidade que compõe a estrutura governamental.

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Comentários:

Gabarito da questão: alternativa (b).

Questão que abarca conhecimentos doutrinários sobre o tema.

Item (a) – como vimos nesta aula, as categorias econômicas da despesa orçamentária são DESPESAS CORRENTES e DESPESAS DE CAPITAL.

Item (b) – uma forma correta de corrgir o item seria dizer assim:

“As DESPESAS CORRENTES (OU DE CUSTEIO => DA MÁQUINA DO GOVERNO) são despesas sem as quais a máquina administrativa e de serviços do Estado não funcionaria e, neste item, são incluídas as despesas do governo relacionadas com o pagamento dos encargos da dívida pública, POIS ESTAS SE CLASSIFICAM COMO DESPESAS CORRENTES. “

Item (c) – está exatamente sintetizado o conceito econômico que a doutrina utiliza sobre o assunto. É o que assistimos nas notícias e debates constantes entre governo e sociedade.

Item (d) – é uma concequência da definição das despesas de CUSTEIO. Custear nã representa qualquer contrapartida patrimonial para o Estado.

Item (e) – tais balanços são conhecidos como Balanços Orçamentários.

19 - (ESAF/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – ENAP/2006) Classifica-se como despesa de capital:

a) o pagamento de juros e encargos da dívida pública.

b) o pagamento de salários a ativos.

c) o pagamento de salários a inativos.

d) a amortização da dívida pública.

e) o recolhimento de encargos sociais.

Comentários:

Gabarito da questão: alternativa (d).

Observem que as questões se repetem.

Os itens (a), (b), (c) e correspondem a exemplos de Despesas Correntes e o item (e) é uma Receita Corrente.

Sendo mais preciso em relação ao art. 13 da Lei nº 4.320/64, os itens (a) e (c) correspondem a Despesas Correntes – TRANSFERÊNCIAS CORRENTES. Já o item (b) é uma Despesa Corrente – DESPESAS DE CUSTEIO

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Vamos a um extrato do rol das despesas de capital previstas na Lei nº 4.320/64.

EXTRATO DO ROL DAS DESPESAS DE CAPITAL – ART. 14 – LEI Nº 4.320/64

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

o Amortização da Dívida Pública

o Auxílios para Obras Públicas

o Auxílios para Equipamentos e Instalações

o Auxílios para Inversões Financeiras

o Outras Contribuições

Pessoal, vamos debater alguns tópicos preliminares de nosso curso para podermos desenvolver melhor nossos conceitos e entendimentos.

Como dissemos antes, vamos inserir alguns tópicos adicionais de forma a darmos melhor conhecimento à matéria.

2.4 - AGENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL

Antes de abordarmos esse tópico, precisamos comentar sobre o que são Programas e sua Estrutura Programática.

Foi importante que se padronizasse o orçamento para que seja elaborado, aprovado, executado, controlado e avaliado adequadamente.

Assim, adota-se atualmente no Brasil a Estrutura Funcional-Programática, na qual toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período de quatro anos do Plano Plurianual – PPA.

2.4.1 - E o que são PROGRAMAS?

São instrumentos de organização da atuação do governo que articula um conjunto de ações que visam concretizar determinado objetivo comum estabelecido previamente.

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Os programas são mensurados por indicadores instituídos no plano que concorrem para a solução de algum problema ou para atender determinada demanda ou necessidade expressada pela sociedade, por meio de mecanismos democráticos.

Enfim, os programas são orientados para o alcance dos objetivos estratégicos definidos para o período de determinado PPA.

IMPORTANTE !

Nos Manuais Técnicos do Orçamento mais recentes, vigora uma nova classificação para os tipos de programa. Esta classificação está sendo adotada no PPA do quadriênio 2008-2011.

Assim, questões de provas anteriores a 2008, inclusive, abordando os tipos ou modalidades de programas, não devem ser consideradas em seus estudos, pois a classificação em vigor é a seguinte:

- Programas Finalísticos: aqueles em que, por sua implementação, são ofertados bens e serviços diretamente à sociedade e são gerados resultados passíveis de aferição por indicadores, ou seja, cujos resultados sejam passíveis de mensuração; e

- Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: aqueles voltados para a oferta de serviços ao Estado, para a gestão de políticas e para o apoio administrativo. (Definição do PPA 2008-2011).

Conforme a última versão do Manual Técnico do Orçamento – MTO, estes tipos de programas são voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas.

Agora sim, podemos falar nos AGENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO FEDERAL.

A Secretaria de Orçamento Federal – SOF, entre outras atribuições, atua principalmente no que se refere à elaboração, à coordenação e à consolidação da proposta do orçamento federal, o que compreende os orçamentos fiscal e da seguridade social.

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Em síntese, sua tarefa pressupõe a permanente articulação entre os agentes envolvidos na missão de elaborar as propostas orçamentárias setoriais das diversas instâncias da Administração Federal, bem como dos demais Poderes da União.

Tais agentes correspondem aos órgãos e entidades indicados pela CF/88, que, ao dispor sobre a Lei Orçamentária Anual – LOA, assim abarca:

- orçamento fiscal: relacionado aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público;

- orçamento da seguridade social: abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público; e

- orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

No âmbito federal, esses órgãos e entidades constam dos orçamentos da União e são identificados na classificação institucional, que relaciona os órgãos orçamentários e suas respectivas unidades orçamentárias.

Eles são os componentes naturais do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.

OBSERVAÇÃO:

Nem sempre, um órgão orçamentário - OO ou unidade orçamentária - UO corresponde a uma estrutura administrativa, pois pode existir para individualizar determinado conjunto de despesas, de modo a atender à necessidade de clareza e transparência orçamentária.

Exemplos de OO's e UO's “virtuais”, ou seja, que não são uma estrutura administrativa:

“Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios”;

“Encargos Financeiros da União”;

“Operações Oficiais de Crédito”;

“Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal”; e

“Reserva de Contingência”.

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CAIU EM PROVA !

20 - (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANEEL / 2006) O estágio da despesa denominado liquidação consiste em

a) emissão da Nota de Empenho com o valor a ser pago ao fornecedor.

b) verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiária.

c) emissão do documento ordem de liquidação para pagamento.

d) verificação do montante de créditos a serem comprometidos com o fornecedor.

e) emissão de documento bancário para a liquidação de obrigação em banco.

Comentários:

Gabarito da questão: alternativa (b).

As fases ou estágios da despesa pública que são o “FELP” (de acordo com a doutrina) ou “ELP” (de acordo com os arts. 58, 63 e 62 da Lei nº 4.320/64).

Além disso, temos as seguintes definições:

Fixação – é a estimativa que o Poder Público faz de quanto será destinado para um fim específico, em cada quantia consignada em orçamento ou em crédito adicional para fazer frente a determinada despesa;

Empenho – é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição (art. 58 da Lei nº 4.320/64);

Liquidação – consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito (arts. 63 da Lei nº 4.320/64);

Pagamento – é efetuado quando ordenado após sua regular liquidação (arts. 62 da Lei nº 4.320/64).

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2 – Revisão em Tópicos e Palavras-Chave.

DESPESAS PÚBLICAS – CONCEITOS

ENFOQUE PATRIMONIAL

Decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incremento em passivos, que resultem em decréscimo do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.

Segundo o Manual da Despesa Pública:

Despesa Pública – aquela efetuada por entidade pública.

ENFOQUE ORÇAMENTÁRIO

Despesa Orçamentária Pública – aquela executada por entidade pública e que depende de autorização legislativa para sua realização, por meio da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos Adicionais, pertencendo ao exercício financeiro da emissão do respectivo empenho.

OUTROS CONCEITOS DE DESPESA PÚBLICA

EM SENTIDO LATO: obrigações a se assumirem quando se adquirirem bens e serviços por empenhos, a fim de se aplicarem nas atividades que serão desenvolvidas ou executadas nas diversas áreas de atuação governamental.

EM SENTIDO ESTRITO: consumo efetivo dos bens e serviços que se destinam às atividades executadas ou desenvolvidas nas diversas áreas de atuação do governo, ou seja, trata-se de despesa real ou custo efetivamente incorrido.

Com foco em Finanças Públicas:

É o gasto da riqueza pública autorizado pelo poder competente, com o fim de socorrer a uma necessidade pública.

ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA

Fixação – é a estimativa que o Poder Público faz de quanto será destinado para um fim específico, em cada quantia consignada em orçamento ou em crédito adicional para fazer frente a determinada despesa;

Empenho – é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de

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condição (art. 58 da Lei nº 4.320/64);

Liquidação – consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito (arts. 63 da Lei nº 4.320/64);

Pagamento – é efetuado quando ordenado após sua regular liquidação (arts. 62 da Lei nº 4.320/64).

CLASSIFICAÇÕES DA DESPESA PÚBLICA – QUADRO SINÓTICO

1 - Quanto à natureza:

a) Despesas Extraorçamentárias

b) Despesas Orçamentárias:

2 - Quanto à afetação patrimonial:

a) Efetivas

b) Não-Efetivas ou por permutação patrimonial ou por mutação patrimonial

3 - Quanto à regularidade ou duração:

a) Ordinária

b) Extraordinária

DESPESAS CORRENTES

PeJOu

• Pessoal e Encargos Sociais

• Juros e Encargos da Dívida

• Outras Despesas Correntes

DESPESAS DE CAPITAL

IIA

Investimentos

Inversões Financeiras

Amortização da Dívida

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MNEMÔNICO

“A Despesa do PeJOu, ele IIA”

DESPESAS CORRENTES

PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

(PORTARIA)

Despesas de natureza remuneratória decorrentes:

do efetivo exercício de cargo, emprego ou função de confiança no setor público

do pagamento dos proventos de aposentadorias, reformas e pensões

das obrigações trabalhistas de responsabilidade do empregador, incidentes sobre a folha de salários, contribuição a entidades fechadas de previdência, outros benefícios assistenciais classificáveis neste grupo de despesa

de soldo, gratificações, adicionais e outros direitos remuneratórios, pertinentes a este grupo de despesa, previstos na estrutura remuneratória dos militares

do ressarcimento de pessoal requisitado

das despesas com a contratação temporária para atender a necessidade de excepcional interesse público

das despesas com contratos de terceirização de mão-de-obra que se refiram à substituição de servidores e empregados públicos, em atendimento ao disposto no art. 18, § 1º , LRF

JUROS E ENCARGOS DA

DÍVIDA (PORTARIA)

Despesas com o pagamento:

de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas

da dívida pública mobiliária

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OUTRAS DESPESAS

CORRENTES (PORTARIA)

Despesas com:

aquisição de material de consumo

pagamento de:

• diárias

• contribuições

• subvenções

• auxílio-alimentação

• auxílio-transporte

outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa

DESPESAS DE CUSTEIO

(LEI Nº 4.320)

Dotações para:

manutenção de serviços anteriormente criados

atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

(LEI Nº 4.320)

Dotações para:

despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços

contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado

DESPESAS DE CAPITAL

INVESTIMENTOS (PORTARIA E LEI

Nº 4.320/64)

Despesas com:

o planejamento e a execução de obras

e também com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização das obras

aquisição de instalações, equipamentos e material permanente

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programas especiais de trabalho - PET

constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro

INVERSÕES FINANCEIRAS

(PORTARIA E LEI Nº 4.320/64)

Despesas com:

aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização

aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital

constituição ou aumento do capital de empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros

AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA

(PORTARIA)

Despesas com:

pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

(LEI Nº 4.320/64)

Dotações para:

investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior

amortização da dívida pública

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OBSERVAÇÃO

As despesas correntes, em regra, são despesas efetivas, já que reduzem o patrimônio líquido estatal.

Exceção se faz para os dispêndios efetuados na aquisição de materiais para a formação de estoques, pois este fato é permutativo, ou seja, “sai $, mas entra material no estoque” (desculpem-me os contabilistas, mas é só para facilitar o raciocínio).

OBSERVAÇÃO

As despesas de capital, em regra, são despesas não-efetivas, pois não acarretam decréscimo no patrimônio líquido do Estado.

Exceção: nas Transferências de Capital para outras instituições (é uma espécie do gênero Despesa de Capital). É o que ocorre quando a União transfere, por Convênio, recursos para determinado Município construir um hospital municipal.

Como o hospital passa a ser do Município, essa despesa de capital é uma Despesa Efetiva, pois não gerou, para a União, uma contrapartida de natureza patrimonial, mas contribuiu para um decréscimo no patrimônio líquido federal.

ROL DAS DESPESAS CORRENTES – ART. 13 – LEI Nº 4.320/64

DESPESAS DE CUSTEIO

o Pessoal Civil

o Pessoal Militar

o Material de Consumo

o Serviços de Terceiros

o Encargos Diversos

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

o Subvenções Sociais

o Subvenções Econômicas

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o Inativos

o Pensionistas

o Salário Família e Abono Familiar

o Juros da Dívida Pública

o Contribuições de Previdência Social

o Diversas Transferências Correntes

ROL DAS DESPESAS DE CAPITAL – ART. 14 – LEI Nº 4.320/64

INVESTIMENTOS

o Obras Públicas

o Serviços em Regime de Programação Especial

o Equipamentos e Instalações

o Material Permanente

o Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

INVERSÕES FINANCEIRAS

o Aquisição de Imóveis

o Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras

o Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento

o Constituição de Fundos Rotativos

o Concessão de Empréstimos

o Diversas Inversões Financeiras

TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

o Amortização da Dívida Pública

o Auxílios para Obras Públicas

o Auxílios para Equipamentos e Instalações

o Auxílios para Inversões Financeiras

o Outras Contribuições

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IMPORTANTE !

Nos Manuais Técnicos do Orçamento mais recentes, vigora uma nova classificação para os tipos de programa. Esta classificação está sendo adotada no PPA do quadriênio 2008-2011.

Assim, questões de provas anteriores a 2008, inclusive, abordando os tipos ou modalidades de programas, não devem ser consideradas em seus estudos, pois a classificação em vigor é a seguinte:

- Programas Finalísticos: aqueles em que, por sua implementação, são ofertados bens e serviços diretamente à sociedade e são gerados resultados passíveis de aferição por indicadores, ou seja, cujos resultados sejam passíveis de mensuração; e

- Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: aqueles voltados para a oferta de serviços ao Estado, para a gestão de políticas e para o apoio administrativo. (Definição do PPA 2008-2011).

Conforme a última versão do Manual Técnico do Orçamento – MTO, estes tipos de programas são voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas.

Secretaria de Orçamento Federal – SOF: entre outras atribuições, atua principalmente no que se refere à elaboração, à coordenação e à consolidação da proposta do orçamento federal, o que compreende os orçamentos fiscal e da seguridade social.

Sua tarefa pressupõe a permanente articulação entre os agentes envolvidos na missão de elaborar as propostas orçamentárias setoriais das diversas instâncias da Administração Federal, bem como dos demais Poderes da União.

A Lei Orçamentária Anual, segundo a CF/88:

- orçamento fiscal: relacionado aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público;

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- orçamento da seguridade social: abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público; e

- orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

OBSERVAÇÃO:

Nem sempre, um órgão orçamentário - OO ou unidade orçamentária - UO corresponde a uma estrutura administrativa, pois pode existir para individualizar determinado conjunto de despesas, de modo a atender à necessidade de clareza e transparência orçamentária.

Exemplos de OO's e UO's “virtuais”, ou seja, que não são uma estrutura administrativa:

“Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios”;

“Encargos Financeiros da União”;

“Operações Oficiais de Crédito”;

“Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal”; e

“Reserva de Contingência”.

3 – Questões desta Aula

11- (FCC / PROCURADOR DE CONTAS / TCE-CE / 2006) Segundo Aliomar Baleeiro, a aplicação de certa quantia, em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de uma autorização legislativa, para execução de fim a cargo do governo é a definição de

a) receita pública.

b) despesa pública.

c) orçamento público.

d) crédito adicional.

e) entrada ou ingresso.

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12 – (FCC/MPE-SE/2009) De acordo com a doutrina majoritária, são estágios da despesa orçamentária:

a) previsão, lançamento, empenho e pagamento.

b) fixação, reserva, empenho e liquidação.

c) previsão, empenho, fixação e pagamento.

d) fixação, liquidação, pagamento e cancelamento.

e) fixação, empenho, liquidação e pagamento.

13 - (FCC/TÉCNICO DE CONTROLE INTERNO I - TCE-MG/2007) A despesa pública é processada na seguinte ordem:

a) ordem de pagamento, empenho, pagamento e liquidação.

b) empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento.

c) liquidação, empenho, pagamento e ordem de pagamento.

d) ordem de pagamento, liquidação, pagamento e empenho.

e) pagamento, liquidação, empenho e ordem de pagamento.

14 - (FCC/TÉCNICO DE CONTROLE INTERNO – MPU/2007) Os estágios da despesa pública são, em ordem cronológica,

a) fixação, liquidação, empenho e pagamento.

b) previsão, lançamento, empenho e pagamento.

c) previsão, empenho, fixação e liquidação.

d) fixação, empenho, liquidação e pagamento.

e) arrecadação, lançamento, previsão e recolhimento.

15 – (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO - ANA / 2009) Considerada a categorização da despesa pública, classificam-se como investimentos as despesas com o:

a) planejamento e a execução de obras.

b) aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.

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c) aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital.

d) constituição ou aumento do capital de empresas.

e) pagamento de contribuições e subvenções.

16 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) De acordo com a Lei n. 4.320, de 1964, assinale a opção que representa uma transferência corrente.

a) Juros da Dívida Pública.

b) Despesa com serviços de terceiros.

c) Despesa com pessoal civil.

d) Serviços em regime de programação especial.

e) Concessão de empréstimos.

17 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) A dotação orçamentária destinada a amortização da dívida pública externa classifica-se como

a) transferência corrente.

b) transferência de capital.

c) inversão financeira.

d) despesa de custeio.

e) investimento.

18 – (ESAF / AUDITOR TCE-GO / 2007) Quanto ao aspecto legal, a despesa orçamentária pode ser estudada de acordo com os enfoques jurídico, econômico e administrativo-legal. Identifique a única opção falsa no que diz respeito ao enfoque econômico.

a) A despesa orçamentária é dividida em duas categorias básicas, que são as despesas correntes e as despesas de capital.

b) As despesas de capital são despesas sem as quais a máquina administrativa e de serviços do Estado não funcionaria e, neste item, são incluídas as despesas do governo relacionadas com o pagamento dos encargos da dívida pública.

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c) Por meio das despesas por categorias econômicas, é possível apurar a capacidade de poupança do governo e o peso de cada componente na estrutura de gastos.

d) As despesas correntes são as que se referem a desembolsos ou aplicações das quais não resulta compensação patrimonial e, conseqüentemente, geram diminuição no patrimônio.

e) Os gastos governamentais por categorias econômicas são apresentados nos balanços gerais de cada unidade que compõe a estrutura governamental.

19 - (ESAF/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – ENAP/2006) Classifica-se como despesa de capital:

a) o pagamento de juros e encargos da dívida pública.

b) o pagamento de salários a ativos.

c) o pagamento de salários a inativos.

d) a amortização da dívida pública.

e) o recolhimento de encargos sociais.

20 - (ESAF / ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANEEL / 2006) O estágio da despesa denominado liquidação consiste em

a) emissão da Nota de Empenho com o valor a ser pago ao fornecedor.

b) verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiária.

c) emissão do documento ordem de liquidação para pagamento.

d) verificação do montante de créditos a serem comprometidos com o fornecedor.

e) emissão de documento bancário para a liquidação de obrigação em banco.

CARTÃO RESPOSTA

11 12 13 14 15

16 17 18 19 20

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DESEMPENHO

VALOR %

ACERTOS

EQUÍVOCOS

TOTAL RESPONDIDO

GABARITO

11 – B 12 – E 13 – B 14 – D 15 – A

16 – A 17 – B 18 – B 19 – D 20 - B

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

A) MANUAIS

- Manual Técnico do Orçamento – MTO;

- Manual de Despesa Nacional da Secretaria do Tesouro Nacional - 1ª Edição (Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008.);

- Manual de Receita Nacional da Secretaria do Tesouro Nacional - 1ª Edição (Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008.);

- Manual de Procedimentos das Receitas Públicas da Secretaria do Tesouro Nacional - 4ª Edição (Portaria Conjunta STN/SOF nº 2, de 2007.);

- Manual de Demonstrativos Fiscais - 2ª Edição (Portaria STN nº 462, de 2009.);

- Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público - 2ª (Portaria Conjunta STN/SOF nº 2, de 2009.);

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B) LIVROS

- ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA PARA CONCURSOS – AFO – DIREITO FINANCEIRO SIMPLIFICADO – Fábio Furtado – Editora Ferreira – 1ª Edição;

- ORÇAMENTO PÚBLICO – James Giacomoni – Editora Atlas – 14ª Edição;

- AFO & FINANÇAS PÚBLICAS - Antônio D’Ávila Jr. – Editora FDK– 1ª Edição;

- GESTÃO DE FINANÇAS PÚBLICAS – Claudiano Albuquerque, Márcio Medeiros e Paulo Henrique Feijó – Editora Gestão Pública - 2ª Edição.

- LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL COMENTADA. Flávio Cruz. Editora Atlas.

- COMENTÁRIOS À LEI nº 4320. Flávio Cruz. Editora Atlas.

- FUNDAMENTOS DE ORÇAMENTO PÚBLICO E DIREITO FINANCEIRO. Fernando Lima Gama Júnior. Editora Campus Concursos – 1ª Edição;

- DIREITO FINANCEIRO E ORÇAMETO PÚBLICO. Sérgio Jund. Editora Campus Concursos – 2ª Edição.

C) LEGISLAÇÃO

- CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

- Lei nº 4.320/64 - Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

- Decreto-Lei nº 200/67 - Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências.

- Decreto nº 93.872/86 - Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências.

- Lei complementar nº 101/01 - Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.

- Portaria MPOG nº 42/1999 - Atualiza a discriminação da despesa por funções de que tratam o inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do art. 8º, ambos da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, estabelece os conceitos de função,

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subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais, e dá outras providências.

- Decreto nº 3.590/2000 - Dispõe sobre o Sistema de Administração Financeira Federal e dá outras providências.

- Lei nº 10.180/2001 - Organiza e disciplina os Sistemas de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração Financeira Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo Federal, e dá outras providências.

- Portaria Interministerial STN/MPOG nº 163/2001 - Dispõe sobre normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências.

Prezadas(os) colegas Concurseiras(os), chega ao fim esta nossa AULA 1. Gostaram ?

Espero que tenham gostado e coloco-me à disposição para eventuais dúvidas e sugestões, pois elas serão de muita valia para nosso trabalho em conjunto.

Lembrem-se de que com o corpo e a mente em equilíbrio, o sucesso chegará em breve!

Coloco-me à disposição para debatermos qualquer dúvida em nosso fórum ou no email [email protected]

Mãos à obra e saudações a todos.

Bons estudos !

Erick Moura