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1808

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Revista 1808

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Redatoras-chefes:

Bianca Teixeira nº 05

Helena Amorim nº 13

Isabela Vazquez nº 17

Mariana Ramos nº 27

Mariana Fernandes nº 28

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Veja entrevista três personagens célebres da História do Brasil, que trazem respostas

reveladoras: Dom João VI, sua esposa, Carlota Joaquina e o imperador Napoleão Bonaparte.

DOM JOÃO VI

Por que Vossa Alteza realmente veio ao Brasil?

Dom João: Eu vim ao Brasil, pois quando Napoleão declarou o Bloqueio

Continental, fechando os portos europeus para comércio com a

Inglaterra, tive duas escolhas: ou eu aderia ao Bloqueio Continental,

mas os ingleses destruiriam a cidade de Lisboa e nossa frota naval, e

assim não poderíamos ir para a colônia extrair nossas riquezas; ou

recusaríamos o Bloqueio e seríamos atacados pelo exército de

Napoleão, mas pelo menos teríamos a saída de aceitar a oferta dos nossos generosos amigos

ingleses, que têm a melhor frota naval marinha, para nos proteger durante a nossa "fuga"

para o Brasil.

Vossa Alteza fugiu do ataque napoleônico ou foi algo planejado? Fica triste ao saber o que

seu povo pensa sobre sua atitude?

Dom João: Com certeza foi tudo meio planejado, pois já tínhamos a ideia desde os tempos

da Descoberta e a retomávamos toda vez que tínhamos um problema. Eu não fico triste ao

saber o que o povo pensa de mim, pois eu também me sentiria assim. Entendo meu povo e

só fico um pouco chateado em saber que eles não confiam em mim. Meus súditos também

não poderiam saber a total verdade antes, porque se não espiões poderiam falar para

Napoleão sobre a saída de Portugal.

Como Vossa Alteza tomou a decisão de deixar vosso povo em Portugal?

Dom João: Realmente não foi fácil deixar meus súditos, mas seria a única opção para manter

o nosso reino. Apesar de deixá-los, eu mandei afixar nas ruas de Lisboa um aviso que

explicava as razões de minha partida.

Entrevista especial Respostas reveladoras

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NAPOLEÃO BONAPARTE

Vossa Majestade esperava que D. João VI tivesse a astúcia de fugir para o Brasil?

Napoleão: Com certeza, não esperava isso de Portugal,

principalmente. Eu acreditava, até as vésperas da fuga da Corte

Portuguesa, que eles estavam respeitando o Bloqueio Continental

e obedecendo às minhas ordens, mas na verdade foi o único

homem que me enganou.

Fale mais sobre vossa solução para atacar a Inglaterra.

Napoleão: Eu declarei o Bloqueio Continental, uma ideia

brilhante. Fechei os portos europeus ao comércio de produtos

britânicos, e quem não respeitasse minhas ordens seria atacado pelo exército mais poderoso

que a história já viu. Assim, a economia inglesa, baseada nos produtos manufaturados que

exportava, entraria em crise, sua população passaria fome, o país ficaria pobre e fraco e,

assim, eu poderia invadi-lo. Sem essas técnicas, seria impossível invadir a Inglaterra que

possui a melhor marinha, eu admito.

CARLOTA JOAQUINA

Como foi vossa viagem para o Brasil, Alteza?

Carlota Joaquina: A minha viagem foi horrível! Comíamos somente

biscoito, lentilha, azeite, repolho azedo e carne salgada de porco ou

bacalhau, mas tinha que conviver com ratos e baratas. A água já

estava podre, com fungos e bactérias, e não tínhamos frutas

frescas! Passávamos horas e horas expostos ao sol e ao calor de 40°

graus! Eu enjoava todos os dias! Na viagem, também pegamos uma

infestação de piolhos e tive de raspar os cabelos e ficar sem

perucas, pois as jogamos ao mar. E além de tudo, foi para chegar ao

Brasil! Um lugarzinho pobre, nojento e horrível!

Por que se casou com Dom João VI?

Carlota Joaquina: Nós nos casamos por preocupação e para estabilizar a Península Ibérica,

evitando guerras. Conhecemo-nos pessoalmente um mês após o casamento e somos

completamente diferentes. Eu sou hiperativa, tagarela, adoro cavalgar e passear. Já ele é

gordo, chato e preguiçoso! Odeia andar a cavalo e caminhadas, mesmo que sejam curtas, já

o cansam.

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Panorama Veja Essa

“Pedro, se o Brasil se separar, antes que seja para ti, que me hás de respeitar, do que para alguns

desses aventureiros.” D. João, falando para Pedro fazer a independência do Brasil.

“Se Portugal não fizer o que

quero, a Casa de Bragança não

reinará mais na Europa.” Napoleão Bonaparte, ameaçando D. João.

“Foi o único que me enganou.” Napoleão Bonaparte,

fafalando sobre Portugal enquanto estava preso em Santa Helena.

“Deixava, contudo, o Brasil maior do

que o encontrara.” Laurentino Gomes,

falando de D. João quando este deixou o Brasil.

“Mais devagar. Vão pensar que estamos

fugindo.” D. Maria, quando estava indo para o porto para fugir de Portugal.

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Gente

Manias de D.João VI Todo mundo sabe que os nossos

queridos reis têm suas manias.

Confira depois do pulo!

1°referir a si mesmo na 3ª pessoa.

2°repetir a sua rotina

rigorosamente.

3°usar roupas rasgadas e sujas

com preguiça de trocá-las.

4°medo de siris, caranguejos e

trovões.

Moda que não era moda (?) Nossa querida Carlota trollou as

brasileiras!

Ao chegar ao Brasil, Carlota pegou

piolho durante a viagem e se

apresentou aos colonos com um pano

enrolado na cabeça! As brasileiras

acharam que era algum tipo de moda

da Europa e começaram a usar

também! # #stylish. Os árabes

reclamam! WTF?

Sapato ao mar! Carlota não queria

nenhum tipo de

lembrança do Brasil,

então lançou seus sapatos

ao mar! Aff! #xatiada

Coxas de frango Que tal levar essas

gostosuras na sua mala?

Isso mesmo, era nos

bolsos que D. John VI

levava sua “comida

preferida”! #nojo

Mau cheiro Só rolaram alguns banhos

(50 no máximo) nos 13

anos que D. João VI ficou

no Brasil!! #ecaaa! Os

brasileiros reclamam!

Beiços, olhos e corpo Carlota, uma mulher com

lábios carnudos, olhos

marcantes e um belo corpo,

era invejada por mulheres e

desejada por homens! Por

isso era #fogosa!

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v

Aprovado por Dom João VI!

MACIO!

CROCANTE! SUCULENTO!

Todo domingo, no Largo do Rossio.

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Teste

COM QUAL PERSONAGEM VOCÊ SE PARECE?

Descubra neste teste com qual personagem da época do Brasil Colônia

você mais se parece!

1- Seu alimento favorito é:

♥ croissant.

♦ coxa de frango.

♣ feijoada.

♠ gelatina.

2- Seu objeto favorito é:

♦ espelho de ouro.

♠ peteca.

♥ água de colônia.

♣ não tenho objetos.

3- Se você tivesse que fazer uma das escolhas abaixo, qual seria?

♥ tentaria dominar o mundo.

♣ tanto faz, pois morreria mais cedo ou mais tarde.

♠ gritaria: ‘’eu não sou um pepino, pois eu não quico!’’.

♦ fugiria para me defender do ataque.

4- Se você tivesse um escravo ele seria:

♥ negro.

♦ negro.

♠ negro.

♣ não teria um.

5- Seu sonho é:

♣ ser livre.

♥ ser um general imperador.

♦ ser rei.

♠ ser alguém.

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Resultado final:

Se a maioria foi ♥, parabéns! Você é Napoleão Bonaparte, um homem mesquinho,

ganancioso que só pensa em si mesmo e gostaria de dominar o mundo!

Se a maioria foi ♦, bem, não foi tão mal. Você seria Dom João VI, um medroso que só

pensava em coxas de frango mas, de algum modo, tentou pedir perdão a seu povo

português deixado para trás!

Se a maioria foi ♣, ebaa, você seria um lindo escravo! Isso mesmo, gostaria de ser livre,

mas não é, gostaria de comer alimentos sofisticados, mas só come feijoada, alimento

que você criou. Falando nisso: UM SALVE AOS ESCRAVOS PELA FEIJOADA!

Se a maioria foi ♠, relaxa, você é um ser indefinido. Não é um O.V.N.I nem coisa

parecida, é só porque não achamos nenhum personagem da história(1808) com o

mesmo tipo que você! Seja feliz!

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Medicina

Para se livrar de um carrapato, o rei

Dom João VI inaugurou o costume de ir à praia. Ele costuma fazer mergulhos na Praia do Caju, seguindo orientações médicas. Sem querer, Dom João inaugurou o costume de tomar banhos de mar, pois todos da corte começaram a imitá-lo.

O calor, associado à falta de higiene, gerava

problemas de saúde colossais no Rio de Janeiro. Havia doenças epidêmicas como a sarna, erisipela, varíola e tuberculose. Não havia médicos formados em universidades. Thomas O’Neill, tenente da marinha britânica, ficou intrigado com o número de barbearias e os serviços que prestavam: “As barbearias são aqui bastante singulares. O símbolo dessas lojas é uma bacia, e o profissional que aí trabalha acumula três profissões: dentista, cirurgião e barbeiro.”.

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Brasil

Família Real foge para o Brasil

Na manhã do dia 29, a família real e pessoas da nobreza

fugiram para o Brasil. Devido ao Bloqueio Continental, o

exército francês estava entrando em Portugal. Quando

todas as caravelas partiram, os cofres estavam vazios,

juntos com os castelos e bibliotecas. Não se via ninguém

nas ruas, pois a população pobre entrava em suas casas

tentando se defender do exército francês.

Formam-se filas para beijar a mão do rei

O príncipe regente de Portugal, Dom João

VI, chegou a Salvador no dia 22 de Janeiro.

Suas embarcações ancoraram dentro da barra

e houve uma grande recepção do povo

brasileiro. Ele desembarcou no dia 23 e foi

recebido pelos seus súditos com uma grande

festa. O cais da Ribeira estava lotado, ouviam-se disparos de canhões das fortalezas,

gritos de saudações aos monarcas e o badalar dos sinos das igrejas de Salvador. A

noite do rei foi caracterizada como uma grande cerimônia de música, dança e a famosa

cerimônia do beija-mão, na qual o príncipe recebia durante horas e horas seus súditos

Com o Príncipe Regente, chegaram a rainha D. Maria I; seus dois netos, D. Pedro e D.

Miguel, e a princesa Carlota Joaquina.

Eles pretendem partir para o Rio de Janeiro e terminar seus objetivos em fevereiro.

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Moda

As socialites que ditam a moda na corte de D. João VI

Carlota Joaquina

Carlota Joaquina defende ferozmente a superioridade da nobreza sobre

as demais classes sociais e as roupas dela espelham esse sentimento. A

presença de muitas joias e acessórios é marcante no visual de Carlota,

que também usa vestidos de corte império, mas não abandona os

modelos de saias rodadas. Impossível não citar os famosos turbantes,

que logo se tornaram símbolo fashion.

D. Maria I

Suas roupas são as que menos se enquadram no padrão estético

vigente. Mas encontra muitas seguidoras. Várias joias e peles feitas na

França e na Rússia, além de vestidos glamourosos com saias amplas e

corseletes apertados

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E

Exposição da Missão Artística Francesa

Com a presença de Jean Baptiste Debret e

Jacques Luís David

Dia 13 de setembro Local: Entrada do Teatro São João