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1844414) Diario da RepUblica, serie— N.° 58 —22 de margo de 2013 Resolugao do Conselho de Ministros n.° 16-C12013 A Lei n.° 58/2005, de 29 de dezembro, alterada pelos Decretos-Leis n.°s 245/2009, de 22 de tembro, 60/2012, de 14 de marco, e 130/2012, de 22 de junho, aprovou a Lei da Agua e transp6s pa- a a ordem juridica naci °nal a Di retiva n.° 2000/60/CE, do Par lamento Europeu e do Con- sel ho. de 23 de outubro de 2000. que estabelecE urn quadro de agao comuni tai a no dominio da pot itica da agua. dora- vane designada Di retiva-Quadro da Agua (DQA). A DQA tern como objetivo estabelecer urn enquadramento pa - a a protecao das aguas de superficie i nteri ores, de t ransi gab e costeiras e das aguas subterraneas. tendo fixado o ano de 2015 como prazo para os Estacios-Membros ati ngi rem o oborn estacloD e «born potenci >> das massas de aguas. Tais obj etivosambientas devem ser pros.%gui dos at ra- ves da i cacao dos programas de medidas especif icados nos pl anos de gestao d as bad as hi d rogr afi cas. Estes pianos constituem instrumentos de natureza setorial de planea- mento dos recursos hidri cos e visam a gestao. a protecao e a vat on zacao ambiental soda e econ6mica das aguas ao nivel das baci as hidrograficas integradas numa deter- mi nada regiao hidrografi ca. nos termos previstos na Le da Agua. Neste contexto, o Despacho n.° 18201/2009, de 27 de julho. publicado no Diario da Republica. 2! Serie, de 6 de agosto. determinou a elaboragao do pl ano de gestao das baci as hidrograficas (PGBH) que integram a regiao hi drografi ca do Douro, tambem designada por RH 3. A el adoragao do PGBH do Douro obedeceu ao di sposto na DQA, na Lei da Agua, no Decreto-L n.° 77/2006, de 30 de marco. al terado pel o Decreto-Lei n.° 103/2010, de 24 de setembro, que complementa a transposi gab da Di retiva n.° 2000/60/CE, do Pa - lanento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro de 2000, em denvolvi mento do regime fixado na Lei da Agua, no Decreto-Lei n.° 226-A/2007, de 31 de ma o, que estabelece o regime da uti I izacao dos recursos hidri cos, e no Decreto-Lei n.° 97/2008, de 11 de junho, que est adel ece o regi me economic° efi nancei ro da uti I izacao dos recursos hi dri cos. A el aboragao do referi do Pt alo. pa - a dem dos pri nci- pi os estabeleci dos pela Lei de Bases do Ambiente. apro- vada pela Lei n.° 11/87, de 7 de abri I , e aterada pela Lei n.° 13/2002. de 19 de fevereiro, contempl a ainda os pri n- ci pi os da gestab da agua estabelecidos pelo artigo 3. 0 da Lei da A gua. tend° o processo de planeamento obedeci do aos principios do planeamento das aguas defi ni dos pel o arti go 25.° da mesma A elaboragao do PGBH do Douro foi complementada pelo desenrol a- , em paral el o. de um processo de aval i acao ambient estrategi ca, real izado nos termos do D ecreto-L et n.° 232/2007, de 15 de junho, aterado pelo Decreto-Lei n.° 58/2011, de 4 de mao. e do regime j uridi co dos ins- trumentos de gestao territori al aprovado pelo Decreto-L ei n.° 380/99. de 22 de setembro. 0 Plano foi tambern objeto de discussao pUblica no periodo que decorreu de 3 de out ubro de 2011 a 3 de abri I de 2012, corn os resultados eefeitos regi stabs no rel at6ri o da partici pagao pCibl i ca. o PGBH do Douro foi a nda acompanhado pelo Conse- I ho de Regiao Hi drografica do Norte, que emitiu pa - ecer a proposta final do Plano, na sua reuniao de 25 de junho de 2012, e teve a intervencao do Conselho Naci onal da A gua. nos termos da Lei da A gua Contudo, na fasef i na do process° de pl aneamento, en- trou em vigor o novo enquacIramento instituciond do setor do ambiente. especificamente o Decreto-Lei n.° 7/2012, de 17 de janeiro, que aprova a orgaii ca do M ni sten o da Agri cultura. do Ma, do A mbi ente e do Ordenamento do Terri tOri o, o Decreto-Lei n.°56/2012. de 12 de ma - go, que aorova a organ' ca da Agenci a Portuguesa do A mbiente, I P. (A PA.I .P.), e o Decreto-Lei n.°130/2012, de 22 de j unho, que procede a segunda al teragao a Let da Agua. Neste enquadramento. constituem agora atri bui gOes da A PA I .P. as,%gurar a protecao, o planeamento e o orde- namento dos recursos hidri cos e promover o use eficiente da agua e o ordenamento dos usos das uas. A pesar dos documentos que compOem e acompanham o Ha-no re- fl eti rem a orgati zacao i nstitucional vi gente a epoca da sua el dooracao, a gestao, imptennentaço e avaliagao dos PGBH do Douro vao desenrot ar-se de acordo cam a nova estrutura organi ca. A presente rwcol ugao aprova, assim, o PGBH do Douro, que é oonstituido por um rel atOri o tecni co e acompanhado pelo relatOrio de base e pelos relatOrios procedimentai s compl ernentares, bem como o rel atOrio tecni co resumi do referi do na Portari a n.° 1284/2009. de 19 de outubro. Nos termos da DQA, os progra -nas de medidas devem ser revistos e. se necessario, atualizados, o mai s tardar 15 anos a conta da data de entrada em vigor da referida di reti va e. posteri or melte, de %.is an sets anos. For forma a dar cumprimento ao disposto na DQA, e sem prejuizo

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1844414)

Diario da RepUblica, serie— N.° 58 —22 de margo de 2013

Resolugao do Conselho de Ministros n.° 16-C12013

A Lei n.° 58/2005, de 29 de dezembro, alterada pelos Decretos-Leis n.°s 245/2009, de 22 de tembro, 60/2012, de 14 de marco, e 130/2012, de 22 de junho, aprovou a Lei da Agua e transp6s pa-a a ordem juridica naci °nal a Di retiva n.° 2000/60/CE, do Par lamento Europeu e do Con-sel ho. de 23 de outubro de 2000. que estabelecE urn quadro de agao comuni tai a no dominio da pot itica da agua. dora-vane designada Di retiva-Quadro da Agua (DQA). A DQA tern como objetivo estabelecer urn enquadramento pa - a a protecao das aguas de superficie i nteri ores, de t ransi gab e costeiras e das aguas subterraneas. tendo fixado o ano de 2015 como prazo para os Estacios-Membros ati ngi rem o oborn estacloD e «born potenci >> das massas de aguas.

Tais obj etivosambientas devem ser pros.%gui dos at ra-ves da i cacao dos programas de medidas especif icados nos pl anos de gestao d as bad as hi d rogr afi cas. Estes pianos constituem instrumentos de natureza setorial de planea-mento dos recursos hidri cos e visam a gestao. a protecao e a vat on zacao ambiental soda e econ6mica das aguas ao nivel das baci as hidrograficas integradas numa deter-mi nada regiao hidrografi ca. nos termos previstos na Le da Agua.

Neste contexto, o Despacho n.° 18201/2009, de 27 de julho. publicado no Diario da Republica. 2! Serie, de 6 de agosto. determinou a elaboragao do pl ano de gestao

das baci as hidrograficas (PGBH) que integram a regiao hi drografi ca do Douro, tambem designada por RH 3.

A el adoragao do PGBH do Douro obedeceu ao di sposto na DQA, na Lei da Agua, no Decreto-L n.° 77/2006, de 30 de marco. al terado pel o Decreto-Lei n.° 103/2010, de 24 de setembro, que complementa a transposi gab da Di retiva n.° 2000/60/CE, do Pa- lanento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro de 2000, em denvolvi mento do regime fixado na Lei da Agua, no Decreto-Lei n.° 226-A/2007, de 31 de ma o, que estabelece o regime da uti I izacao dos recursos hidri cos, e no Decreto-Lei n.° 97/2008, de 11 de junho, que est adel ece o regi me economic° efi nancei ro da uti I izacao dos recursos hi dri cos.

A el aboragao do referi do Pt alo. pa-a dem dos pri nci-pi os estabeleci dos pela Lei de Bases do Ambiente. apro-vada pela Lei n.° 11/87, de 7 de abri I , e aterada pela Lei n.° 13/2002. de 19 de fevereiro, contempl a ainda os pri n-ci pi os da gestab da agua estabelecidos pelo artigo 3. 0 da Lei da A gua. tend° o processo de planeamento obedeci do aos principios do planeamento das aguas defi ni dos pel o arti go 25.° da mesma

A elaboragao do PGBH do Douro foi complementada pelo desenrol a- , em paral el o. de um processo de aval i acao ambient estrategi ca, real izado nos termos do D ecreto-L et n.° 232/2007, de 15 de junho, aterado pelo Decreto-Lei n.° 58/2011, de 4 de mao. e do regime j uridi co dos ins-trumentos de gestao territori al aprovado pelo Decreto-L ei n.° 380/99. de 22 de setembro.

0 Plano foi tambern objeto de discussao pUblica no periodo que decorreu de 3 de out ubro de 2011 a 3 de abri I de 2012, corn os resultados eefeitos regi stabs no rel at6ri o da partici pagao pCibl i ca.

o PGBH do Douro foi a nda acompanhado pelo Conse-I ho de Regiao Hi drografica do Norte, que emitiu pa -ecer a proposta final do Plano, na sua reuniao de 25 de junho de 2012, e teve a intervencao do Conselho Naci onal da A gua. nos termos da Lei da A gua

Contudo, na fasef i na do process° de pl aneamento, en-trou em vigor o novo enquacIramento instituciond do setor do ambiente. especificamente o Decreto-Lei n.° 7/2012, de 17 de janeiro, que aprova a orgaii ca do M ni sten o da Agri cultura. do Ma, do A mbi ente e do Ordenamento do Terri tOri o, o Decreto-Lei n.°56/2012. de 12 de ma-go, que aorova a organ' ca da Agenci a Portuguesa do A mbiente, I P. (A PA.I .P.), e o Decreto-Lei n.°130/2012, de 22 de j unho, que procede a segunda al teragao a Let da Agua.

Neste enquadramento. constituem agora atri bui gOes da A PA I .P. as,%gurar a protecao, o planeamento e o orde-namento dos recursos hidri cos e promover o use eficiente da agua e o ordenamento dos usos das uas. A pesar dos documentos que compOem e acompanham o Ha-no re-fl eti rem a orgati zacao i nstitucional vi gente a epoca da sua el dooracao, a gestao, imptennentaço e avaliagao dos PGBH do Douro vao desenrot ar-se de acordo cam a nova estrutura organi ca.

A presente rwcol ugao aprova, assim, o PGBH do Douro, que é oonstituido por um rel atOri o tecni co e acompanhado pelo relatOrio de base e pelos relatOrios procedimentai s compl ernentares, bem como o rel atOrio tecni co resumi do referi do na Portari a n.° 1284/2009. de 19 de outubro.

Nos termos da DQA, os progra-nas de medidas devem ser revistos e. se necessario, atualizados, o mai s tardar 15 anos a conta da data de entrada em vigor da referida di reti va e. posteri or melte, de %.is an sets anos. For forma a dar cumprimento ao disposto na DQA, e sem prejuizo

Diario da Republica, t a serie — N.° 58 —22 de margo de 2013

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da regra geral prevista no n.° 3 do arti go 29.° da Lei da A gua, o PGBH do Dourodever revisto decorri dos tres anos apOs a sua aprovacao. atentos os objetivos defi ni dos para 2015 e tendo em consideracao a avaliagao a real izar pelaAPA.I.P

Foi promovida a audigao da Associ agao Nacional de M uni ci pi os Portugueses.

Assim: Nos termos do artigo 41.° do Decreto-L n.° 380/99,

de 22 de tembro, da al inea b) do n.°2 do arti go 24.° e do art i go 29.° da Lei n.° 58/2005, de 29 de dezembro, al terada pelos Decretos-Leis n.°s 245/2009. de 22 de setembro, 60/2012, de 14 de margo, e 130/2012, de 22 de junho, e da al inea g) do artigo 199.° da Constitui gab, o Consel ho de M i ni stros resolve:

1 - A provar o PI ano de Gestao das Baci as Hi drograf i cas que i ntegram a regi ao hi drog raf i ca 3 ( R H3), doravante de-si gnado PGBH do Douro, di sponivel no enderego el etroni co http://www.apanbi ale pt/i ndex pl-p2ref=16& abref .78k staef .9& ab3ref

do siti o na I nternet da A genci a Portuguesa do A mbiente, I .P (A PA ,I .P.). que f az parte i ntegrante da presente resol ugao.

2 - A provar o relOrio tecni co resumi do do PGBH do Douro, que consta do anexo a presente resol ucao e da qua' faz parte i ntegrante.

3- Estabelecer que os el ementos que constituem e acorn-panham o PGBH do Douro se encontram di sponivel s para consulta nas sedes da Di recao-Geral do Territ6ri o e da A PA , I . P.

4 - Determina que. no ambito do acompanharnento da el aboragao. revisao e al teragao dos pianos munici pais de ordenamento do territOrio e dos pianos especiais de orde-namento do tern ton°, a APA .P, enquanto autoridade nad onal da agua. assegura a necessari a compati bi I izagao corn as orienta95ese medidas contidas no PGBH do Douro.

5- Determinar que o PGBH do Douro deveser revisto nos termos e atentos os objeti vos definidos, paa 2015, Oa Di retiva n.° 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Con%.1ho, de 23 de outubro de 2000. tendo ainda em consi deracao a avd i agao a real iza pel a A PA I .P.

6 - Determinar que a assuncao de compromissos para a execucao das medidas do PGBH do Douro depende da exi stenci a de fundos di sponivels por parte das entidades pCibl i cas cornpetentes.

7- Determinar que a presente resolugao entraem vigor no di a seguinte ao da sua publ i cacao.

Presi denci a do Conselho de M inistros, 21 de marco de 2013. — 0 Fri mei ro-M i ni stro, Pedro Passos Coel ho.

ANEXO

RelatOrio Tecnico Resumido

(Douro)

1. I ntroducao 0 Plano de Gestao das Baci as Hidrografi cas do Douro

(PGBH) constitui urn instrumento de pl aneamento que visa fornecer uma abordagem integrada para a gestao dos recursos hidricos. dad° coerenda a informagao para a agao e sistematizando os recursos necessarios paa cum-pri r objetivos. Este PI dio de Gestao, em conj unto corn a promocao de outras agOes e i niciati vas, % ,ra uma das bases para o cumpri mento dos desi gni os daA gend a Portuguesa do Ambiente, I .P. (A PA, I .P.). sej an el es de protegao das componentes ambientais das aguas, ou de valorizacao

dos recursos hidri cos, superfidais e subterraneos, na sua area de jurisdigao. 0 piano foi desenvolvi do corn base na melhor informagao existente e di sponivel nacional e internacional, nomeadamente o conj unto de documentos gui a el aborados no 'ambito da Estrategi a Comum Europei a para a I mpl ementacao da Di retiva n.° 2000/60/CE, do Parlament° Europeu e do Conlho, de 23 de outubro de 2000, (Di retiva-Quadro da Agua) os constantes no Com-munication & I nfor mati on Resource Centre Administra-tor – CI RCA, no sitio da Uniao Europei a e no UK V\, ,later Fr arrework Directive.

A regi ao hi drografica do Douro (RH3) i ntegra uma baci a hi drografi ca internacional, corn uma area de. apro-xi madanente. 79 000 km', sendo que destes, 19 000 km' sfio em territorio nacional. Nesta bacia residern cerca de 4,2 nni I hOes de hdDitantes. di st ri bu i dos em numero aproxi-mado entre Portugal (47%) e Espanha (53%). Esta regiao

constituida por nove sub-baci as hi drografi cas: Agueda, COa. Ribdras Coqdras entre o Douro e o Vouga, Douro, Paiva, Rabagal/Tuel a. Sabor. Tarnega e Tua. Destas. as sub-bad as Agueda, Douro. Rabagal/Tuel a, Sabor e Tarnega sao baci as hi drograf i c,as transfrontei ri gas e a sub-bad a Goa corresponde a uma baci a hi drograf ica f rontei riga.

N a RH 3 encontrann-se deli nnitadas tres massas de agua subterraneas e 383 masses de agua superficiais, di st ri bui-das pet as seguintes categori as: 361 nos (% ,is trogos de rio fortemente modif icadoseduas massas de aqua atifi ci a s), 17 al bufei ras (massas de aqua fortemente modificadas da categori a I agos), 3 ag uas de transi gab (duas fortemente mo-di fi cadas) e duas aquas costeiras. Rd ativamente a di sponi - bi I idade dos recursos hidri cos superfi ciai s, a af I uenci a total media anual di soon i vel na regiao 6 de. aproxi madarnente, 17 023 hm", sendo que 8 023 hnrC sã o gerados pel a 'Dacia portuguesa e 9 000 hm pel a bad a espanhol a. No que di z respei to a di sponi bi Ii dade hidri ca subterrtnea verifi ca-se que esta 6, sensivelmente, 975 hrrrlano no conj unto das tres massas de agua subterranea. As necessidades de aqua paa usos consumptivos, na regiao hi drograf i ca do Douro, esti mam-se em cerca de 628 hrrO/aio, podendo ati ngi r urn vd or maxi mo. ern ano seco, de 725 hrn 3/ano. A agri cul tura é o maior consumidor de agua, sendo responsavel por cerca de 81% das necessidacles totas da regiao. Segue-se o sector urban°, corn urn peso de cerca de 17% das ne-cessidades de aqua totals e a i ndOstri a. corn urn peso de 1,3%. Como uti I izao quantitativarnente nã o consump-ti va, a producao hi droel etri ca assume grande si gni fi cado, exi sti ndo atual mente em expl °raga° 11 aprovei tamentos hidroeletri cos de di mens5o significativa, corn urn total de potenci a instal ada de 1 951 M1/\/, ban como inumeros aproveltanentos de pequena di mensao, e tambem unna central de cid o combi nab.

A anal ise do balango anual entre as necessidades e as disponi bi I idades de aqua superfi dais na RH 3 revel a que, em termos anuais e an dio mecli o. as necessidades esti-madas sao i nf en i ores a 8% das disponi bi Ii dales. A taxa de uti I izagao global dos recursos hidri cos na area da RH 3 6, em ano medic), de 4°/0, correspondendo a urn valor consi de-rado como rdativamente baixo. No entail°, este dado nab si gni f ca que nao possam ocorrer situagOes de escassez de aqua nas zonas i nteri ores da RH 3. A regularizagao axial assume assi m um paoel fundamental nagestao dos recursos hidri cos, para as,%gurar a satisfagao das necessidades de aqua totas da regiao. Neste anbi to, importa referi r que a escassez de aqua para consumo humano afeta, corn par-ti cul a rel evanci a, os concel hos de Braganca e Carrazeda

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Diario da Rep0b1 ica, t a seri e — N.° 58 —22 de marco de 2013

de Ansi aes, em resultado de i nsufi ci enci as nos sistemas de captacao e armazenamento.

No que respeita aos fenOmenos de chei as e i nundagOes. importa sal ientar que as zonas de risco de inundagao que i mpl i cam major potenci al de prejuizos humanose materi ai s sã3 a zona ri bdrinha de Porto. Castdo de Paiva, Rua. ri o Sabor/ri be ra Vii al ca. M i randd a e Chaves. Quanto aos fen6menos de erosao costeira, as areas criticas de mai or risco sao o Cabedelo e a faixa I itora desde Espinho ate Paramostarrinha de Esmoriz.

Rel ati vamente a qualidade da agua em geral os rios apresentam oBornD estado 71%;), estando apenas 29% das massas de agua em incumprimento. Relativamente as massas de agua fortemente modifi cadas oRiosD, ve-rifica-se que 50% apresentam oBorn» Estado e a outra metade possui estado inferior a «Born». Das massas de agua oalbufeiras». 12% apresentam oBorrm estado e 76% apresentam potencid inferior a oBorm. Optou-se por nao classifi car duas massas de agua oal bufei ras» (Crestuma e Carapatel o). dado que os resultados obt i dos nao ref I etem as pressOes altropogenicas sentidas ern ambas as massas de agua. Das duas massas de agua oCosteiras» presentes na RH 3. uma possui estado excel ente e a outra apresenta estado razoavel . Face ao carater preliminar dos cri ten os de classif i cacao e a i nsuf i ci 'end a de dados, as massas de agua detransicao e«alificiaisD apresentam-seoSem CI assifi ca-caoD. As massas de aqua subterràneas apresentam «Born» estado. As pressOes maioritarianente responsavei s pelo estado inferior a «Born»'sac) de origem urbana. pecueri a e industrial nas regiOes prOximm do I itoral e nos grandes cent ros urbanos e de ori gem agricol a no interior.

Relativamente as pressOes quantitativas, identif ica-ram-se 120 captacOes de origem superficial , das quais 86 correspondem a captacoes superfi ciais para abaste-ci mento publ ico, responsaveis por mais de 95% do vo-lume captado. I mporta sdientar que em massas de agua do nordestetransmontano, tern vindo a ocorrer problemas de escas.p2 de agua, col ocando em causa a uti I izacao da aqua paa o consumo humano e atividades econOmicas. As captacOes subterreneas identifi cadas desti nan- fun-damental mente a usos agricol as, e ainda para o dpasteci-mento publ i co de pequenos ag I omeracios, ex i sti ndo apenas pressoes si gni fi cati vas de carater quantitativo, em resposta a per iodos de sea.

No que concerne as pressOes hi dromorf ol Ogi cas, ex i stem 69 grandes barragens (67 ern territOrio portugues e duas em territOrio espanhol), para as quais o efd to de barrdra foi considerado de intensidade elevada. Neste ambito, verifica-se. tambern, uma intense regul arizacao do curso principal do ri o Douro devido, sobretudo, aos armazena-mentos ex i stentes na bad a espalhol a. As sub-baci as onde a pressao biolOgica, nomeadamente a pesca, é superi or, sao as do Tamega e Tua ao nivel da atividade I Odi ca, e a do Douro, essencial mente devi do a pesca prof issional . Por CJI ti MO, identifi caram-se numerosas especi as exOticas, de carater invasor. na sub- bxi a do Tamega e nas al bufeiras presentes ao I ongo do rio Douro.

Tendo em conta as pressOes identificadas, o estado das massas de agua. os cenarios e as medi das previstas esti ma-se que 104 das 383 massas de aqua superficiais nao atinjam os objetivos ambientai s ern 2015. Destas, 23 irao atingir o oBorn» estado em 2021 e as restantes 81 em 2027.

Enquadrando os objetivos ambientais, e corn base na anal i se integracia dos diversos inqrumentos de planea-

mento, nomeadanente pianos e programas nacionais re-levantes para os recursos hidri cos, foram definidos os seguintesobjetivos estrategi cos para a RH 3. apresentados por Area Tematica (AT):

AT1 – Quali dade da Agua AT2 – Quaritidade da A gua AT3 – Gestao de riscos e val orizacao do domini o hidri co AT4 – Quadro institucional e normativo AT5 – Quadro econOrni co e financeiro AT6 – Monitorizagao, investigaão e conhecimento AT7 – Comuni cacao e governalga

No ambito do PGBH do Douro, Sao propostas 122 me-didas, que complementam 94 medidas previstas noutros pianos ou estrategi as j a aprovados, correspondendo a urn total de 216 meclidas. Este programa de medidas, que se detal ha de seguida, devera garantir o cumprimento dos objetivos epresentados anteriormente.

2. Programa de medidas 2.1. Enquadramento Do ponto de vista de enquadramento leg, as medidas

foram ti pi fi cadas da segui nte forma:

M edi das de base – requi sitos mini mos pera cumpri r os objetivos arnbi entai s ao abri go da I egi sl agao em vigor.

M edi das supl ementares – visam garanti r uma mai or protecao ou uma mel hori a adidonal das aquas sempre que tal %.j a necessario, nomeadamente pa a o cumprimento de acordos i nternaci ona s.

M edi das adi cionas – correspondem a medidas que sao aplicadas as massas de aqua em que nao é provavel que sej am al cangados os objetivos ambientas a que se ref ere a parte 5 do anexo da Portari a n.° 1284/2009. de 19 de outubro.

M edi das oomplernentares – tern por objetivo a preven-cao ea protecao contra riscos de chei as e inundac6es, de %.cas e de acidentes graves de rotura de infraestruturas hi draul i cas.

Do ponto de vista, de enquadramento operaci onal as medidas foram enquadradas nos segui ntes programas ope-raci onai s:

• Reducao da contani nacao tOpica (REDUZIRTOP): Este grupo de meclidas visa o controlo e a reducao da contaninagao tOpica, %Tido que grande parte destas me-didas ja esta prevista noutros pianos. em particular, no PEAASA R 11.1 ncl ui medidas do tipo Base. jaque as me-didas que nele se i n%.rem dizem respeito a apl i cacao da regulamentagao desti nada a proibicao de descargas de pol uentes provenientes de fontes pontuais urbanas e i nd us-tri ai s e medidas especificas paa reducao gradual das des-cargas e dasemi ssOes de pol uentes ou grupos de pol uentes. As enti dades gestoras dos say i cos de saneamento ur ba -io sac) as enti dales responsavei s pel a ma or pale das medidas previstas neste programa. encontrando-seja em curs°, ou mesmo executadas. urn nOmero si gni f I cati vo de medi das. As medidas previstas pel a APA, I P. sac, esnci al mente de fiscal izacao e de defi nicao de requisitos das descargas des entidades gestoras dos sistemas de saneamento e da i ndustri a.

• Reduc,ao da poluicao di fusa (REDUZIRDI F): Este grupo de meclidas visa o controlo e a reducao da conta-minacao difusa. I ndui medidas do tipo Base tendentes a protecao, mel hori a e recuperagao das massas de aqua corn o objetivo de at i ngi r o born estado e medi das de TI i cacao

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da regulamentageo desti nada a proibigeo de descargas de poluentes provenientes de fontes di f usas.

• Requal if i cacao hi dromorfolOgi ca (RESTA URA R): Este Programa Operacional di z respei to ao restauro do estado natural de rios e vi sa a melhori a do estado eco-logic° e geomorfol Ogi co de urn conj unto de I ocai s e de espagos hi dri cos que podem sar reabi I i tados corn baixos custos, em resultado do seu i nteresse para a met hori a das fungi:5es ecolOgicas da re-le hi drografi ca. As medidas de restaurageo ecolOgi ca. a requal ifi cacao hi dromorfolOgi ca eai nda a met hori a da conecti vidadefl uvi et e estuarina seo i ncluidas no presente programa.

• Protege° das nnassas de aqua (PROTAGUA): Este Programa Operacional de remedi age° de massas de aqua i nclui o grupo de medi das de protege° das masses de agua, para al ern das medidas de outros Pianos, nomeadamente medidas especif icas dos planos de ordenamento de areas protegidas.

• Val on zageo Energeti ca (VA L EN ER): Este programa visa dotar a regi äo hi drográfi ca do Douro corn urn conj unto de aproveitamentos hi drod etri cos que contribuam para a concucao dos objetivos def i ni dos no PI aio Nacional de Aga° pa- a as Energi as Renovaveis (PNA ER),

• Monitorizageo das masses de aqua e control o de emi s-soes (M ON I TORAR): Este programa i ncl ui di versas me-di das de control o e de monitorizageo das massas de aqua e das respeti vas pressdes. I nclui as medidas propostas de ref orgo das atuais redes de monitorizageo das aquas superfi ci ai s do interior e subterraneas e ai nda de operaci o-nal izagao da rede de monitorizageo das aquas de t ransi geo ecostei ras. Esteo ainda prey i stas medidas especificas para I evantamento de pressOes e de monitorizageo de probl e-mas especifi cos de al gumas massas de aqua I n%t -em-se tambem, no programa MONITORAR, van as medidas ja previstas decorrentes de compromi ssos de empresas produtoras de el etri ci dade.

• Condi d onamento de uti I izagoes ern perimetros de protege° (PROT EGER): I nduem-se neste grupo as me-di das de base que se destinam a condi ci onar, restringir e i nterdi tar as atuagOes e uti I i zaWes suscet ivei s de pert urbar os objeti vos especif i cos em termos de quantidade e de qual idadedas massas de agua nos perimetros de protege° e zonas adjacentes as captagoes, zonas de i nf i I trace° maxima e zonas vul neraveis ou sensiveis.

• Prevengeo ou reduce° do impacte de pot uigeo aci - dental riscos de chei as e inundagOes, de secas e de rotura de i nfraestruturas hi draul i cas (PREVEN I R): I ncl uem-se neste programa as medidas de base a tomar na sequenci a de derrames de hi drocarbonetos ou outras atstanci as perigosas nas aquas ma- i nhas, portos. estuai os e trechos navegavei s dos ri os, as quais deverao sec coordenadas corn o Plano Mar Li mpo. I ncluem-se ainda as medidas previ stas corn vista a preveni r ou reduzi r o impacte de casos de pot ui gab ad dental.

Para at em destas medidas de base. enquadran-seai nda no programa PREV EN I R. at gumas medidasclassificadas. neste document°, como complementares eque visam a pre-venceo e a protege° contra riscos de chei as e inundagoes. de secas e de rotura de infraestruturas hi draul icas.

• Uso efi ciente da aqua e recuperageo de custos (VA-LORAGUA): 0 Plano Nacional para o Uso Eficiente da Aqua incl ui urn conj unto de medidas de base que deverao sec enquadradas no Programa Operacional VAL ORA GUA que inclui tambern al gumas das medidas de recuperageo

de custos. Pretende-se desta forma enquadrar no mesmo programa e de forma concertada os incentivos ao uso efi-dente da aqua e as medidascompensatori as pd a uti I izageo deste mesmo recurso.

• Capacitageo e agOes admi ni strati vas. economicas e fiscai s (CA PA CI TAR): Este Prograna Operaci onal i ncl ui as medidas do tipo Suplementar respeitantes a oAtos e i nstrumentos I egi sl ati vos, admi ni strati vos, econOmi cos e fisca s».

• Protege° e ve orizagao das agues (CONSERVAR): Este programa indui o grupo das medidas respeitantes a protegao e val orizageo das aquas.

• Projetos de obras para gaantir o abastecimento de aqua paaos di ferentes usos (A BASTECER): Neste grupo i ncl uem-se as medidas respei t antes a el aborageo de proje-tos de construgeo. As caacteristicas da mai or pate destas medidas dizem respeito a obras de regularizageo. para a resolugeo dos problemas de escassez no abastecimento urbano e abastecimento agr idol a

• El aborageo e apl i cacao de cOdigos de boas praticas e projetos educativos (SEN SI BI L I ZAR): I ncluem-se neste grupo as medidas do ti po Suplementar respeitantes a el a-borageo e apt i cacao de obdigos de boas praticas e outras respeitantes a projetos educati vos.

• Projetos de reabilitageo (REABI L I TA R): No ambito do programa REA BI L I TAR encontram-se incl uidas as medidas respeitantes a el aboragao de projetos de reabi I i-tageo. Este° tarnbem incluidas medidas previ stas noutros planos nomeadamente para protege° costeira.

• Recarga artif i ci al de aquiferos (AQUI FERO): 0 pro-grama AQUI FERO di z respeito ao grupo des medidas respeitantes a recarga artif i ci al de aqui feros.

• Projetos de i nvest i g age°, desenvolvi mento e demons-trace° (I NOV ECER): I ncluem-se neste grupo as medidas respeitantes a projetos de i nvesti gaga°, desenvolvimento e demonstrageo.

• Defi ni geo de novos cri teri os de cl ass fi cacao das masses de agua, revise° das I ioengas e das autori zagOes relevantes, ajustamento dos programas de control o. esteDeledmento de normas de qualidade ambient e aclequadas (A FERI R): I nd uem- se neste ambito as medi das do ti po Base de def ini - gab de criterios de d assi f i cacao para o potend at ecolOgi w das massas de aqua rios fortemente modificados e massas de aqua artif ci ais. Para al em destas 01 ti mas. i ncl uem-se tambern as medidas do ti po A di d onais correspondentes a revise() das I i cengas e das autori zagOes relevantes, ai us-tamento dos programas de control o e estabeleci mento de normas de qua i dale ambiental adequadas.

2.2 Programacao material efinanceira D as 216 medidas que compoem o programa de medidas,

139 sap de base. 63 sao supl e-nentares. 11 seo adicionais e tres sao complementares.

As medidas debase representam a ti pot ogi a corn mai or i nddenci a de i nvesti mento, esti mando-seque corresponda a cerca de 83% do investimento total.

Foram tambem anal isadas as medidas segundo o tipo de contri buto para o born estado das massas de aqua. nomea-damente oontributos ao nivel do opotenci al ecologicoD, oestado quimi co» e ooutros». Do tote das 216 medidas estabelecidas, 118 tern como objetivo promover a met hori a do potenci al ecolOgi oo das massas de agua. A deli nice° de medidas ma oritariamente focadas no potenci ecolo-gic° éjustificala pelo facto de o problema identificado nas massas de aqua corn estado inferior a bom resultar

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DiáriodaRepUblica, t a seri e — N.° 58 —22 de marco de 2013

de el ementos biol 6gi cos, nomeada -nente as i nvertebra-dos bent6ni cos. Contudo. o programa de medidas indui 90 medidas referentes a" outros" contri butos tend° por base acOres ao nivel , por exemplo, da met hori a do conheci mento de suporte, moni ton zacao, fi scat i zacao. Ii cenciamento, sensi bi I izacao e i nformacao.

A mai or percentagem de investi mento cabera as enti - dades gestoras dos %rvi cos de agua, o que éjustificávd pelo facto de estas serem responsaveis pel a construgao das infraestruturas és quais estao associadas necessi dales superi ores de recursos fi nanceiros.

I denti f i caram- se pot enci ai s f ont es de f i nanci arnento para a implementacao do programa de nnedidas, desde a prOpri a uti I izacao de verbastransferidaspara a APA , I .P, a mobil i zacao de f undos de i ncenti vo / estrutura s especifi cos e a el aboracao de possiveis candidaturas.

A anal i se real izada permi ti u inferir as seguintes con-cl usbes mai s relevantes para efeitos de fi nanci anent° da i mplementacao do Programa de M edidas do PGBH:

– Preve-se a possi bi I idade da A PA , IP.. poder atingir urn grau de autof inanciamento para as tres regiOes hi dro-grafi cas sob a sua j urisdicao:

– Atendendo ao Progra-na de M edi das proposto para a RH 3. considera-se possivel garatir por parte do Fundo Europeu Agricola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e do Banco Europeu de I nvestimento, desde j a. a execucao de di versas medidas. pa- a o period° 2012-2015, nas areas da agri cul tura e da i ntroducao de novas tecnol ogi as:

– No que se refere ao financiamento das medi das A PA . I . P. afi gura-se perti nente admiti r o recurso a uti I izacao de verbas do Quadro de Referencia Erategi co Nacional (OREN), ban como as do pr6ximo ciclo de programagao comunitario (2014-2020).

– Estes i nvesti mentos serao natural mente conjugados. parci al ou i ntegra mente, corn dota95es do Fundo de Pro-tecao dos Recursos H i dri cos e de outras fontes nacionas.

3. Sistema de promocao, de acompanhamento, de control° e de avaliacao

3.1 Defi nicao do sistema A implementacao do PGBH do Douro exige um si sterna

integrado de promocao, acompanhamento e avaliacao que, apoi ado an indic,adores, permita atri buir uma mai or obje-tividade e consistend a ao process° de planeamento. Esse Si sterna estabd ece- se uma estrutura de coordena-cao e acompanhamento e urn sistema orgaiizaci onal que garantem a concretizacao e a consi stenci a da l i cacao do programa de medidas, bem como a sua apl i cacao coorde-nada corn os restantes pl anos e programas sectoriais corn reflexos nas massas de agua e que contempl am os niveis ou os ambitos nacional , I uso-espanhol e europeu. 0 si sterna de promocao, acompanhamento e aval iacao integra urn si sterna de indicadores pa- a averiguar em que medida a implementacao do PGBH do Douro esta em conformidade corn as I i nhas orientaloras e corn os objetivos propostos.

3.1.1 I ndicadores de avaliagao 0 si sterna de promocao. acompalhamento e aval iacao

é operacionalizado atraves da determinacao peri Odi ca, quantitativa ou qualitati va, de cada urn dos indicadores que o compOe. Os indicadores, =gundo o model o D PSI R (Forca motriz – Pressao – Estado – I mpacte– Resposta), sã o os mesmos que foram uti I izados no di agnOsti co, o que possi bi I itara o acompanhamento do PGBH do Douro da forma objeti va e si mpl es, possi bit i tando, si mul taneamente, a comparabi I idade dos resultadose a efetiva monitorizacao

dos i mpactes. Os i ndicadores foram dist ri bu i dos sag undo as areas tematicas de at uacao do PGBH do Douro sendo que. em alguns casos, poderao set- apl icavel s e vat idos para di ferentes ás.

3.1.2 Modelo de promocao e acompanhamento 0 model° de promocao e acompanhanento estabelece

a forma como a evolucao do PGBH do Douro i ra ser mo-nitorizada e o seu conteklo promovi do.

3.1.2.1 Pr inci pais ator es e responsabi I dades A A PA , I .P tan o papel primordial na execucao do

PGBH do Douro, particularmente na promocao. acompa-nhanento e avaliacao de medidas sob a sua responsabi I i - dade, ban como j unto das restantes entidacles abrangidas pel as mesmas. 0 Consel ho de Regi ao Hidrografica (CRH ), Orgao consulti vo da A PA , I .P deve ainda assegurar o envoi vi mento de t odos os interessados na gestao da agua, uti I izando a representatividade das entidades e personal i-dades envol vidas para criar si nergi as e mecanismos que favoregam a adequada implementacao do PG BH do Douro.

3.1.2.2 Ambito do model° 0 model o de promocao e acompanhamento do PGBH

do Douro basei a-se nos seguintes eixos:

– Di namizacao e i mpl ementagao de medi das –A A PA I .P, devera di namizar a implementacao de medi das prove-nientes de outras enti dales, recorrendo ao CRH , bem como i mplementar as medidas da sua responsabi Ii dada

– Moni tori zacao do progresso d a i mplementacao –A rea-1 iza pet a A PA. I .P P. nomeadamente atraves da apt i cacao e atual izacao dos i ndi cadores de aval i acao e dos i ndi cadores especifi cos do programa de medidas. Devi do ao carater transf rontet rico da regi ao hi drograf ica do Douro, devera incentivar-se o dialog() e a troca de informacao de ambas as pales;

– Producao, di vulgagao e di scussao de i nformacao – A A PA, I .P., compi I ara eproduzirá informacao efomentara a sua parti I ha entre as di versas entidades envolvidas, bem como as restantes partes interessadas, tendo em at encao o grau de tecni ci dale e detal he adequado.

3.1.2.3 Produtose prazos A A PA , I .P., procedera a avaliacao anual da i mplemen-

tacao do PGBH do Douro. pelo que produzi ra e di vul garb, anual mente, i nformacao atualizada sobre a respetiva m-pl ementacao, parti cularmente no que toca aos objetivos, ao programa de medidas e ao estado das massas de agua atraves dos i ndicadores de aval iacao. A di ci onal mente, a A PA , I . P. disponi bi I izara uma sintese das pri nci pais i nfor-mag5es subnnetidas a CE no 'rnbito das suas obrigagOes I egai s e, pa-a promover a implementacao efetiva eeficiente do PGBH do Douro, fara a avaliacao qua i tativa di rigi da a afericao da evol ucao das questOes si gni f i cati vas da agua.