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1ª AULA DE CLINICA MÉDICA I Tema: Processo Saúde Doença II Tema:DisfunçõesCardiocirculat órias Apresentação: Aldycelania Pires

1ª Aula de Clinica Médica

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Clínica Médica

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1ª AULA DE CLINICA MÉDICA I Tema: Processo Saúde Doença

II Tema:DisfunçõesCardiocirculatórias

Apresentação: Aldycelania Pires

Processo Saúde Doença

• Conceito de Doença:• Concepção Ontológica = o aparecimento da doença está

relacionado a um poder externo, capaz de penetrar no organismo sadio e provocar reações e lesões fisiopatológicas. Há apenas um fator responsável pelo aparecimento da doença – Teoria da Unicausalidade ( surgiu fim do sec. XIX).

• Concepção Dinâmica = o aparecimento da doença a partir desequilíbrio entre o organismo e o ambiente, o qual teria alterações patológicas no homem. Teoria da Multicausalidade (vários fatores ou causas associadas) propõe a existência de um processo interativo e de equilíbrio entre três elementos: o agente, o homem e o ambiente, nos quais o surgimento de um desequilíbrio levaria a doença. Desenvolve a noção de risco, risco que a pessoa estaria correndo de ter esta ou aquela doença em função de expor a fatores ( individual, ambiental e do agente).

Conceitos de Doença Aguda, Crônica e Crônico-degenerativa

• Aguda = instala-se abruptamente, tem um curso rápido, produz sinais e sintomas logo após exposição a causa, em um período determinado para sua recuperação. Pode ser decorrente de processos crônicos e infecciosos por bactérias e vírus.

• Crônica = são problemas de longo prazo, devido a distúrbio ou acúmulo de distúrbios irreversíveis, apresenta evolução prolongada e sua resolução ocorre de maneira parcial.

• Crônico-degenerativa = são aquelas em que um conjunto de fatores leva à deterioração progressiva da saúde do ser humano e que não basta um agente transmissível identificável para que elas ocorram. A sua causa é multifatorial. Além disso, sabe-se que existe uma interação entre comportamento, meio ambiente e perfil genético. A assistência objetiva o controle dos fatores desencadeantes.

Assistência da Enfermagem e as relações interpessoais com o cliente, a

família e a equipe multidisciplinar• - Recuperação do corpo biológico dos doentes = modelo

clinico assistencial

• - Orientações diversas a cliente e família: manutenção da autonomia, terapêutica,etc.

 

II Tema: Disfunções Cardiocirculatórias 1. Origem • Congênita = pessoa já nasce com a doença. Ex: deficiência na formação de

válvulas cardíacas• Infecciosa = produzida por bactérias que acometem as vias aéreas

superiores.• Doenças crônico-degenerativas = não têm cura, mas podem ser controladas.

2. Fatores de Riscos das Doenças Cronicas-degenerativas• História familiar, sexo, raça, estilo de vida, dieta rica em sal, gordura,

carboidratos, álcool, fumo e outras drogas e estresse. 3. Base da Formação das doenças Cronicas-degenerativas• - Alteração dos vasos sanguíneos:• Arteriosclerose – endurecimentos precoces das artérias vão perdendo sua

elasticidade.• Ateromas - deposição de placas de gorduras no seu interior.

1. HIPERTENSÃO ARTERIAL

• Pressão arterial = é o resultado da contração do coração a cada batimento e da contração dos vasos quando o sangue passa por eles.

• A medida da Pressão = calibrada em milímetro de mercúrio (mmHg)• Máxima = 1º número é o de maior valor – pressão

arterial sistólica• Mínima = 2º número é o de menor valor – pressão

arterial diastólica • Segundo a OMS a medida normal da pressão arterial (PA) = está

entre os limites de 120 X 80 mmHg a 140 X 90 mmHg.• Local comum =braço, ponto de ausculta da artéria braquial.• Equipamento = esfigmomanômetro e para ausculatar os batimentos

estetoscópio.

O que é Hipertensão Arterial

• Definição - como uma pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e a pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg em pessoas que não estejam fazendo uso de medicamentos anti-hipertensivos.

• OBS.: Esse nível pode ser diferenciado devido as características do individuo, assim caracteriza hipertensão arterial elevação da pressão sistólica > 30 mmHg e da diastólica > 15 mmHg .

• Lesões em órgãos = cérebro (derrame cerebral e demência),olhos (cegueira), coração (infarto e insuficiência cardíaca), rins (insuficiência renal) e artérias (entupimento arterial, rompimento).

• Fatores de Riscos = dieta rica em sal, gordura, obesidade, tabagismo, estresse alguns medicamentos, sedentarismo entre outros

• Incidência = é maior na raça negra, aumenta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos e entre mulheres acima de 50 anos, é maior em diabéticos.

• Sintomas = A maioria das pessoas que tem hipertensão são assintomaticas. Por Isso é chamada de assassino silencioso. Sendo ela a principal causa de insuficiência cardíaca, ataques, doenças dos rins. Quando presentes: dor de cabeça, dor na nuca , sangramento nasal, tontura, palpitação.

• Sintomas que indicam comprometimento dos órgãos: dor no peito, alteração visual, edema, falta de ar, palidez, problemas renais e dores nas pernas.

Tipos de Hipertensão • Hipertensão primária - (hipertensão arterial sistêmica)

caracteriza por não haver causa conhecida, corresponde a 90% dos casos de HAS. É conseqüência de uma interação complexa entre genes e fatores ambientais nomeadamente o consumo de sal

• Hipertensão secundária - possível identificar a causa.• Diagnóstico = é feito através de duas ou mais medidas

da PA em momentos diferentes, com a pessoa deitada ou sentada, em repouso de 10 a 15 minutos.

Níveis de Pressão Arterial

SISTÓLICA DIASTÓLICA NÍVEL

130 85 NORMAL

130 - 139 85 - 89 NORMAL LIMITROFE

140 - 159 90 - 98 HIPERTANSÃO LEVE

160 - 179 100 - 109 HIPERTENSÃO MODERADA

> 180 > 110 HIPERTENSÃO GRAVE

> 140 < 90 HIPERTENSÃO ISOLADA

Tratamento • Uso de medicamento, correção dos fatores de riscos, mudanças no

estilo de vida e dieta alimentar.• Recomendações• HAS grau I = controlar mediante dieta calibrada, diminuir ingestão de

sal, praticar atividade física regular,controlar peso corporal, abandonar o fumo, álcool e outras drogas.

• HAS grau II e III = realizar controle dos fatores de riscos modificáveis, uso de medicamentos por toda a vida.

• Medicamentos • Diuréticos – hidroclorotiazida, furosemida• Inibidores simpáticos – alfametildopa• Beta- bloqueadores – propranolol• Inibidores da Enzima conversora da angiotensina (IECA) – captopril

2. ARRITMIAS CARDÍACAS

• Arritmias = são distúrbios da freqüência e do ritmo cardíacos causado por alterações no sistema de condução do coração.

• A freqüência cardíaca normal varia de acordo com a idade, quanto menor a idade, maior a freqüência.

• No adulto oscila entre 60 a 100 bpm

Causas das arritmias• O coração possui um sistema elétrico que garante que as

contrações aconteçam de forma ordenada.• O impulso elétrico que sinaliza que seu coração deve contrair

começa no nódulo sinoatrial (também chamado de nódulo SA ou nódulo sinusal). Esse é o marcapasso natural do coração.

• O sinal deixa o nódulo SA e viaja através de duas cavidades superiores (átrios).

• Então, o sinal passa por outro nódulo (nódulo AV, ou nódulo atrioventricular). Finalmente, o sinal passa pelas cavidades inferiores (ventrículos).

• Mensagens diferentes enviadas pelos nervos sinalizam para o coração bater mais lento ou mais rápido.

• Arritmia é causada por alterações no sistema de condução do coração

Causas das arritmias

• As arritmias são causadas por problemas com o sistema elétrico de condução do coração.

• Outras áreas do sistema elétrico também podem enviar sinais.

• Em algumas ocasiões, os sinais elétricos não são capazes de se mover tão facilmente ou, até mesmo, completamente.

• Quando a arritmia está presente, o batimento cardíaco pode ser: muito lento (bradicardia); muito rápido (taquicardia) e irregular.

Classificação das Arritmias Taquicardia = é quando o coração bate mais de 100 vezes por minuto. Quando isso

acontece ao fazer esforços é normal e, decorridos alguns minutos, esse número deve voltar ao normal. Quando a taquicardia persiste ou está presente em repouso, pode significar alguma alteração patológica.

Bradicardia: é quando o coração bate menos de 60 vezes por minuto. Isso em pessoas em boa forma física pode ser normal. Com freqüências cardíacas abaixo de 60 vezes por minuto, mesmo que seja uma manifestação transitória, é conveniente que um cardiologista seja consultado.

Fibrilação : existe a auricular e a ventricular, dependendo de onde se originam os batimentos. A fibrilação auricular é a arritmia crônica mais encontrada. Na auricular os estímulos lá originados têm uma freqüência de até 600 batimentos por minuto. Desses estímulos somente alguns chegam a provocar contrações dos ventrículos, pois uma freqüência tão elevada não seria compatível com a sobrevida das pessoas acometidas. Já a fibrilação ventricular é mais grave por só ser tolerada se for de curta duração. O tratamento é medicamentoso ou por cardiovesão.

Classificação das Arritmias• Flutter auricular = é uma arritmia em que em um foco ectópico das

aurículas se origina de 250 a 350 estímulos por minuto, e em que de cada dois ou três, ou quatro estímulos um passa aos ventrículos. O tratamento é medicamentoso ou por cardioversão.

• Parada cardíaca = é quando o coração pára de se contrair. Se a parada for de curta duração pode não ser percebida; se for de maior duração pode provocar tonturas, sincope e até morte súbita. Quando o coração pára de bater por alguns minutos, desencadeiam-se alterações nos órgãos mais sensíveis à falta de oxigênio. Desses o mais sensível é o sistema nervoso. Assim pode o coração voltar à atividade, espontaneamente ou por medidas médicas. Contudo, as alterações neurológicas já estabelecidas serão irreversíveis

Manifestações clinicas das arritmias

• Dor no peito • Palpitações • Falta de ar • Desmaios • Alteração do pulso e ECG• Hipotensão • Insuficiência cardíaca • Choque

• Tratamento• Feito com medicamentos, antiarrítmicos, cardioversão elétrica e

implantação de marcapasso.

• Ações de Enfermagem• Transmitir segurança a pessoa que apresenta arritmia• Proporcionar sono e repouso adequado, oferecendo ambiente livre de

ruídos• Monitorar sinais vitais• Oferecer oxigênio (s/N) para reduzir hipoxia causada pela arritmia• Observar o cuidado com a administração de antiarrítmicos (verificar

pulso antes e após a dosagem prescrita)• Orientar a família e a pessoa acometida sobre os procedimentos a serem

realizados e quando a alta for dada.• Destacar a importância do controle do estresse , de evitar fumo e reduzir

ingestão de cafeína.

3. ANGINA

• Definição = é a dor que se manifesta em toda região torácica. A dor é subesternal ou retroesternal. É devido ao baixo abastecimento de oxigênio (isquemia) ao músculo cardíaco, provocada pela obstrução e espasmo das artérias coronárias.

Angina• Sintomas = a maioria dos pacientes com angina queixam-se

de desconforto no peito, o desconforto é descrito como pressão, peso, aperto, ardor ou sensação de choque.

• A dor pode ser localizada principalmente no centro do peito, costas, pescoço, queixo ou ombros.

• A irradiação da dor ocorre, tipicamente para os braços (principalmente esquerdo), ombros e pescoço.

• Tem duração de 15 minutos.• A dor é ativada pelo esforço, emoção, refeições fartas

(copiosa) e frio. • A dor deve cessar com repouso e uso de nitroglicerina, num

período de 20 minutos, caso contrário é indicativo de IAM.

Localizando a dor anginosa

Irradiação da dor ocorre, tipicamente para os braços (principalmente esquerdo), ombros, pescoço e queixo.

Angina• Fatores de Riscos:• História familiar;• Tabagismo;• Diabetes;• Colesterol alto;• Hipertensão,;• Obesidade;• Sedentarismo.• Classificação: - Angina estável - Angina instável - Angina Variante

Classificação da Angina Angina Estável

A angina estável é o tipo mais prevalente e, normalmente são previsíveis como ele exibe um padrão definido. É comumente induzida pelo exercício ou qualquer outro esforço físico, como correr ou caminhar. A dor no peito é geralmente aliviada depois de descansar por algum tempo.

• Angina InstávelAo contrário de angina estável, angina instável não é desencadeada pela atividade física. É mais grave do que angina estável e pode ocorrer mesmo em repouso. A dor torácica pode durar 10 ou 15 minutos e não pode ser curada com repouso ou medicamentos. Ele não segue um padrão regular previsível como angina estável, e pode ser uma indicação de um ataque cardíaco iminente.

• Angina varianteAngina variante também é conhecido como Angina de Prinzmetal. Angina variante podem ocorrer enquanto você estiver descansando ou dormindo. Ele pode ser aliviada por tomar medicamentos apropriados. Ocorre geralmente entre meia-noite e manhã.

• Diagnóstico = é estabelecido pela avaliação das manifestações clínicas da dor e pela história da pessoa. Podem ser realizados exames diagnósticos como eletrocardiograma, cateterismo cardíaco, etc.

• Tratamento = tratamento clinico, angioplastia coronariana e a cirurgia de revascularização miocárdica. O objetivo do tratamento é aumentar a oferta de oxigênio ao miocárdio, usando nitroglicerina e controlando os fatores de riscos (fumo, obesidade...)

• OBS>: Os nitritos ainda são a principal medida terapêutica no tratamento da angina pectoris, produz dilatação das coronárias com o aumento do fluxo sanguíneo ao miocárdio. É administrada sublingual, alivia a dor em 3 minutos.

• OBS.: A nitroglicerina deve ser guardada em recipiente escuro e fechado, para evitar a luz.

• Ao usar a medicação manter a língua imóvel e não deglutir a saliva até que a medicação dissolva, essa medicação deve está sempre com o paciente. Efeitos indesejáveis: rubor, cefaléia, hipotensão e taquicardia.

• Ações de Enfermagem • Orientar o paciente: para manter-se em repouso ao inicio da dor; participar de um programa de atividades diárias

físicas que não produza desconforto, falta de ar e fadiga alternar atividades diárias com períodos de repouso fracionar alimentação em porções menores e com

freqüência maior evitando esforço físico durante 2 horas após refeições

evitar ingestão de cafeína, uso de drogas para emagrecer, álcool, fumo.

usar roupas adequadas às variações de temperaturas e reorganizar os hábitos de vida.

Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

• Definição = é o processo pelo qual o tecido do miocárdio é destruído em regiões do coração desprovidas de um suprimento sanguíneo suficiente, em virtude da redução do fluxo sanguíneo coronariano.

• Sintomas = é a dor torácica persistente, com início súbito sobre a região inferior do esterno e abdome superior, começa espontaneamente. É a dor subesternal ou sobre o precórdio. Dor incapacitante nos ombros e mãos. Dura um período maior que 15 minutos, pode persistir por horas e dias.

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Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

• Manifestações clínicas = além da dor violenta e constritiva acompanham muitas vezes de taquipnéia, palidez, sudorese fria e pegajosa, tonteira, confusão mental, náuseas e vômitos.

• Diagnóstico • Através da história atual – sintomas;• Realização do ECG (alterações nas ondas Q,

elevação do segmento ST e onda T invertida);• Avaliação dos níveis séricos das enzimas:

creatinoquinase e desidrogenase láctica.

Tratamento do IAM• OBJETIVOS DO TRATAMENTO = busca reduzir a lesão miocárdica através: Repouso Alívio da dor Prevenção das complicações (arritmias fatais, choque cardiogênico).• TRATAMENTO MEDICAMENTOSO:o Vasidilatadores = nitroglicerina endovenosa: promove a vasodilatação das

artérias e veias.o Anticoagulantes = heparina: prolonga o tempo de coagulação e tem a

finalidade de evitar a formação de trombos. o Trombolíticos =estreptoquinase: dissolve os trombos já formados, deve

ser administrado no inicio da dor torácica o Administrar oxigênio = aumenta a saturação de oxigênio no sangueo Analgésicos = sulfato de morfina, usado em pacientes que outros

medicamentos não aliviam a dor. TRATAMENTO CIRURGICOo Angioplastia = desobstrução da artéria ou ramo lesionado, a partir da

colocação de um stent.

Angioplastia

IAM• Assistência de Enfermagem • - Proporcionar ambiente adequado para repouso físico e mental• - Fornecer oxigênio e opiáceos e ansiolíticos prescritos• - Prevenir complicações observando os sinais vitais, estado de consciência,

alimentação, eliminação urinária e intestinal, administração de trombolíticos prescritos

• - Auxiliar nos exames complementares, como ECG, dosagem das enzimas, eco cardiograma...

• -Atuar na reabilitação, fornecendo informações ao paciente para dar continuidade a terapêutica (uso da medicação, controle dos fatores de riscos, minimizarem medos...)

• Principais complicações• Arritmias fatais, choque cardiogênico, edema agudo do pulmão e morte

súbita. A seqüela principal e a insuficiência cardíaca.

Edema Agudo do Pulmão (EAP)

• Definição = é o acumulo anormal de líquido nos pulmões, seja nos espaços intersticiais ou nos alvéolos. A congestão pulmonar decorre da incapacidade do ventrículo esquerdo em bombear o sangue para fora do coração.

• Causas mais comuns = insuficiência ventricular esquerda (principal),algumas patologias coronarianas (IAM, angina), crise hipertensiva, arritmias cardíacas, anemia e intoxicação com digitálico.

• Sintomas = dispnéia, tosse com expectoração branca ou rósea espumosa, taquicardia, pele cianótica, fria e úmida, inquietação, ansiedade, medo, etc.

• Como se diagnostica o EAP:• O diagnóstico se baseia fundamentalmente na exploração

física do enfermo e a radiografia de tórax. • É muito característica a auscultação pulmonar no qual se

ouvem os chamados crepitantes húmidos, em ambas bases pulmonares, devidos à transudação do conteúdo do capilar sanguíneo para o alvéolo.

• A radiografia de tórax é o estudo mais útil para o diagnóstico do edema agudo de pulmão e nos mostra a presença de líquido no espaço pulmonar, em ocasiões também se observa um aumento do tamanho do coração (cardiomegalia).

• Para completar o diagnóstico se realizará um electrocardiograma, que ajudará a identificar se existe uma cardiopatia de base que tenha desencadeado o quadro, e uma analise de sangue e urina.

Tratamento do EAP

• Melhorar a ventilação pulmonar através da administração de oxigénio e fármacos broncodilatadores

• Diminuir a pressão venocapilar para tentar diminuir a

congestão pulmonar com a administração de fármacos diuréticos (que aumentem a eliminação de líquidos através da urina) e fármacos com ação dilatadora das veias (que diminuam a quantidade de sangue que chega ao coração).

• Tratamento da doença causal que desencadeou o quadro.

EAP• Cuidados de enfermagem• Proporcionar conforto ao paciente, colocando-

o em posição elevada para diminuir o retorno venoso

• Monitorar os sinais vitais, administrar oxigenoterapia e medicações (opiáceos, diuréticos e digitálicos.

• Monitorar fluxo urinário, manter via venosa pérvia com gotejamento mínimo.