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Primeira edição do Catálogo da 1ª Bienal de São Paulo (1951).
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. BIENAL DO MUSEU DE ARTE -MODERNA DE SÃO PAULO
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DO MUSEU DE ARTE MODERNA
DE SÃO PAULO
SÃO PAULO - BRASIL - 1951
DEPARTAMENTO DÁ I BIENAL DE SÂ(}" . PAt~D:' i 1
....",.J~_ ./. ;,' \:,
S~ão de· Imp~enSa e Pró~agáIldá_~ -:,AJàUR, PRoilLI
Secretaria - OLlVEIROS S. FERREIRA !' , \
Arquivo - DULCE BARBOSA DE ALMEiDA
o pavilhiio da exposição projeta,do pelos arqvi- ,_ tetos Luiz Saja e Eduardo Kneese de Mello; O plallo e a supervisão dos interiores' fícaram a cargo do rJYqui-teto J acob Ruchti. .
O catálogo da exposição foi realizado como contribuição do Ministério da Educação e Saúde, pelo Ser-viço de Documentação~,,'f im o icinas do De~ p4itamel~(J 'fie' Ji, d~-'Í.blleiro, sendi/que,.(s,,"$u o lfráf aiJt;ilf cargo do pintor Tomaz Sallta Rosa.
CopyTÍght "Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil"
1." tiragem Outubro, 1951
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DIRETORlA EXECUTIVA
Presidente
Vice~Presidente
- FRANCISCO MATARAZZO SOBRINHO
- CARLOS PINTO ALVES
Primeiro Secretário - SERGIO MU,LIET
Segundo Secretán:o - FRANCISCO LUIS DE ALMEIDA SALU:S
Primeiro Tesoureiro - AiDO MAGNELLi
Segundo Tesoureiro - MARIO BANDEIRA
Diretor Artístico - LOURIVAL GOMES MACHADO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ALDO MAGNEU.I
ANDRÉ DnYFus
ANTONIO CAiiDIDO DE MELI.o E SOUZA
CLOVIS GRACIANO
EDuAIáIo KNEESE DE MELLO
FRANCISCO .,.LUIS DE ALMEIDA SALLES
]. VILLANOVA ARTIGAS
]ACOB "RUCHTI
LUIZ SAIA.
MARIO ~ENTEADO CAMARGO
MÁRCIO GRACIOTTI
MIGimL FOItT~
OSWALD DE ANDRADE FIL1l'Õ
ROBERTO P AlVA MEIRA
SERGio MILLIET
Administrador - BIAGIO MOTTA
5 '\ ..., dICE
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Em S. Paulo, onde tudo se mede pelas dimensi/es da grandeza, o, quadro que or.a sen6s oferece é surpreendente. São Paulo é a terra predestinada aos ímpetos da evolução brasileira.
€< Aqui se evoca inteira - ensina Ruy, o tllestre incomparável - aos olhos do espírito, a história do Brasil."
A Arte Moderna, por définição audaciosa, fatalmente teria clima favoráv.el- neste panorânta, em' que o, surto do progresso'" industrial é um f/e~~tico' esÚ-' n;'utoa tôdas as ousadias. Nâo 'foi sem razao, pois, que nesta Capital, em 1922, irron'ipeu 'o ~'t'aque' ios bandeirantes da Semana da :iJ.rteMod~rna. Por essa 6poca, qu~ q piss'agem vertiginosa do te11"'j6 faz pá:recer re;n,ota, sendi} 'de ontem, aqUi,"j'& p~e.lo~i-~' " ' ' ,'" '", "",
navam os elementos de ação e dinamismo que fizeram de S. Paulo o centro natural do mod:er~i.çn~o"b~~'sileiro.
Beirando por u~ metade de século suas pri-1!leiras ~tanifesiaçQes, a' 'Arte Moderna ainda não encontrou rumos definitivos. '
\ Num mundo atorme;ntado não há como exzgty que o artista guarde a serenidade dos tempos em que
a ,,;da era doce ,ama um, fava de ",,/ da ~
~
Não ea arte qüe~e' ttansfol:mOlt, jo/i.? ,1tfUMo convulsionado, e eLa, como expressão animada da f ida, teria que revelar as inquietudes em que nos debatemos.
Nem por cediço nos seja defeso repetir que a arte acompanha nas minúcias mais caprichosas a história da própria humanidade.
Nessa l"evolução estetica, as correntes em que se subdivide a Arte Moderna são incontáveis, sem
'faltar a que tenta retroceder às fontes do primitivismo para de lá extrair algutna coisa que restitua ao artista, nestes tempos avançados, a sei'lJa do instinto criador.
Porém, creio na unidade da Arte e, dêsse ''modo, crendo que a httmanidade «realiza o sonho dos sábio/', menos co:"" a serenidade dos dogmas ci(!ntí1i~os do 'que com a espiritualidade das fórmulas Serf/1tlS e p'uros dá criação artística, trago o meu louvor ((, essa espiê,ndida demonstração de cultura, quiçá a mais 11~tável que já terá sido cenário o nosso pais.
SIMÕES FILHO
Ministro da Educação e Saúde
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COivHSSÃO DE 'H0NRA
PRESIDtlNCIA
Sua Exaiência Senhor Getúlio Dorneles Vargas Presidente da República d'os Estados Unidos do Brasil'
s. Excia. Sr. Lucas Nogueira Garcez Governador do Estado de São Paulo
S. Excia. Sr. Armando de Arruda fereira Prefeito do 1\1 ullicípio de São Paulo
MEMBROS
S. EXCIA. SR. JOÃO eAF~ FILHO
Vice-Presidente ~áRepública dos Estados, Unidos do Brasil .
s. EXClA. SR. NEREU RAMOS
Presidente da Câmara dos Deputados
s. EXCIA. SR. ALEXANDRE MARCONDES FILHO
Vice-Presidente do Senado 'Federal.. s. nelA. SR. JOÃO NEVES DA roNTOURA ,
, . . Ministro de Estado para os. NegóCios das Relações
Exteriores
s. ÉxeIA. SR. HORACIO LAFER
Ministro de Estado para os Negócios, da Fazenda
s. EXCIA. SR;' 'ERNESTO SIMÕES FII,HO
Ministro de Estado para .os N egóci9S da, E.ducação e Saúde Pública,
S. EXCIA. SR • LOURIVAL FONTES
Chefe da Casa Civil da Presidência da Repúblic
S. EXCtA. sR. ERNANI;DO ·A:MARAi.PhXoT~A
Gover~ad~r do' :Êstad~do : R.io ' de' rj ~~rro ,
S. EXCIA. SR. JUCELINO KUBITSCHECK DE OLIVEIRA
Governador do Estado de Minas Gerais
s. EXCIA. SR. FJ,AVIO GUIMARÃES
Presidente da Comissão de Educação e Cultura Senado Federal
S. EXCIA. SR. EURICO AGUIAR SALLES
do
Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos, Deputados
S. EXCIA. SR. GUSTAVO CAPANEMA
Deputado Federal
s. EXCIA. SR. MARIO GUIMARÃES
'Ministro, Chefe da Divisão G:ültural, Sécretada de Estado das Relações Extérióres
s. EXCIA. SR. DIOGEN~S RIBEIRO DE LIMA
Presidente da Assembléia Législativa do Estado de' São Paulo
S. EXCIA. SR. ÇANUTO MENDES DE ALMEI1lA-
Secretário de Estado para os N egódos do' Goyêrno de São Patito ' '
S. EXCIA. SR. JUVENAL LINO DE MATTOS
Secretário de Estado para os ,Negpçiosó de Educaçjio
s. ExmA. SR. 'ERNESTO LEME
Magnífico Reitor da Univenlidade de São ;,Pa~o
5.' EXCIA. SRA. coNCEIÇÃO SANTAMARtA'" ; , •
Deputado à Assembléia Legislativa de São Paulo
s. EXCIA. SR. RICARDO JAFET
Presidente do Banco do Brasil
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S. EXCIA. SR. RODRIGO M. F. ANDRADE
Diretor da Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
S. EXCIA. SR. JosÉ SIMEÃO LEAL
Diretor do Serviço de Documentação do Ministério ua Educação e Saúde
SI EXCIA. SR. ANDRÉ NUNES JR.
Presidente da Câmara Municipal de São Paulo
S. EX('IA. SR. CANTIDIO NOGUEIRA SAMPAIO
Secretário de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo
s. ~:XdIA., SR. JosÉ SCACCIOTTI
Secretário de Finanças da Prefeitura Municipal de São Paulo
B.EXCIA. SR. DARIO DEl CASTRO BUENO
Secretário de Obras da Prefeitura Municipal de São Paulo
SR. FRANCISCO PATTI
• Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo
ER. RA YMUNDO CASTRO MAIA
Presidente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
SR. SAMUEL RIBEIRO
Presidente do Museu de Arte de São Paulo
SR. ADHEMAR DE BARROS
SR. JOSÉ ARMANDO AFFONSECA
SR. ODILON DE SOUZA
SR. HERBERT MOSES
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•
APRESENTAÇÃO
Fundado o Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornava-se um impcrativo um encontro internacional perió-dico de Artes Plásticas na nossa Capital. A I Bienal é a concretização dêsse objetivo, e evidencia que São Paulo e o Brasil estão à altura de promoverem com êxito, de dois cm dois anos, êste Festival Internacional de Arte. É feliz coin:cidêncÍa '0 fato da I Bienal, inaugurada neste ano, permitir que a segunda se realize por ocasião do quarto centenário da fundação da Cidade.
Desde o primeiro instante foi pressentida a ousadia Ó0 empreendimento, a necessidade de uma vasta colaboração, as dificuldades que teriam de ser vencidas, e os erros inevitáveis de uma primeira experiência. Mas, na verdade, dada a compreensão dos Poderes Públicos e Privados. por
tlma grande conjunção de esforços por parte de to':os os que organizaram a exposição, por uma entusiasta colaboração dos artistas, intelectuais e jornalistas brasileiros, e dos governos das nações amigas que se fizeram representar, a efetivação da I Bienal foi além de qualquer, expectativa.
Devemos, pois, em primeiro lugar, agradecer muito
~inceramel1te o trabalho e a dedicada colaboração de todos
3(jueles que, desde o inicio, deram à I Bienal o melhor de
seus esforços e de sua boa vontade. Do trabalho comum
todos poderão verificar o resultado. Assim, tudo contri
buiu para que, nesta primeira grande manifestação artística no Brasil, pudéssemos ter uma consciência maior c mais explícita dos valores artísticos nalCÍonais em confronto c(,m as grandes realizações artísticas de outrosX~íses.
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Uma expressão do espírito humano só atinge seu ponto de plenitude - e para a arte, isto é da máxima importância - quando enco.ntra projeção e eco, correspondência e compreensão em outros homens, em outros povos. A idéia inspiradora e animadora de todo o esfôrço do Museu de Arte Moderna de São Paulo consistiu ·em concorrer para que se realizasse em nosso meio essa expressiva manifestação de alta cordialidade humana.
FRANCISCO MATARAZZO SOBRINllO
Presidente
Para que, no futuro, melhor se compreenda porque em São Paulo se planejou uma exposição internacional de a.rte destinada a realizar-se cada dois anos, talvez se pre-' cise começar pela história, breve mas ViÍbrante, do Museu de Arte Moderna. Nesta introdução, melhor será deixar de lado a crônica e apenas suMinhar que os próprios objetivos superiores do Museu, em dado momento de sua vida, exigiram o lançamento da I Bienal de São Paulo. Efetivamente, se o núcleo destinado a estimular o desenvolvimento das tendências artístiaas modernas em São Paulo e, de modo geral, no Brasil, crescia de forma que só não se co~sidera desmesurada porque semelhante ao ritmo de crescimento da cidade, necessitava-se eViÍtar que a expansão dos quadros associativos redundasse numa simples multiplicação de atividades rotineiras, o que já seria um comêço de estagnação. Se o público interessado na arte m0-
derna e os artistas que a criam, n㺠cessavam de :wmentar, apenas por isso meréciam um esfôrço de malÍores proporções, a~;"angendo um âmbito mais ,amplo do que o até então
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/
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. freqüentado. Assim, projetou-se um certame artístico internacional.
Por sua própria definição, a Bienal deveria cumprir duas tarefas principais: colocar a arte moderna do Brasil, não em simples confronto, mas em vãvo contacto com a arte do resto do mundo, ao mesmo tempo que para São Paulo se buscaria conquistar a posição de centro a rtístico mundial. -- Era inevitável a referência a Veneza; longe de fugir-se a ela, procurou-se tê-Ia como uma lição digna de estudo e, també1l\ como um estímulo encorajador. Nesse momento impôs-se submeter o Museu de Arte Moderna a uma dura prova porquanto, se no estrangeiro não tivesse ,sua reputação firmada, melhor fôra abandonar seu ousado projeto. A prova terá sido difícil, mas o resultado revelou-se positivo. A jovem organ;zação, mesmo em seus primeiros passos, conseguira tornar-1>e coIthecida no exterior, mercê de realizações signifícativas - como a organização e envio de representação nacional à "XXV Bienmale di Venezia", e o acôrdo bilateral de intercâmbio :com o "Museum of Modern Art", de New York, para apenas citar, ao acaso, dois exemplos - e, em conseqüência, encontrou a mais favorável acolhida no;; meios intelectuais, publicitários e governamentais de todo o mundo, quando lhes apresentou os planos da futura Bienal <!e São Paulo.
No Brasil, a idéia logo mereceu aplausos, mas aos aplausos não faltou o substanaial complemento da colaboração generosa e, freqüentemente, entUlsiástica. Iniciados, leigos e profanos em arte, todos de qüem a Bienal- dependeu, não fugiram à contribuição. Assim, a simpatia da imprensa, a instituição de prêmios, o apoio de entidades pnivadas, o patrocínio moral e a decidida ação corretà~s
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órgãos governamentais possibilitaram ~ execução do plano criginal, ajudando a dar corpo àquela idéia que, ao exprimir-se, pela primeira vez, correspondia tão só à fé na capacidade de realização do país e de seus homens. Quando afinal chegou a fase derradeira dos trabalhos preparatórios, ,não cabe dizer que não surgiram dificuldades e problemns, pois foram numerosos e árduos; quase todos,
contudo, devidos exclusivamente à superação das previsões iniciais.
Transportado na crista da onda sempre crescente,. de
trabalho e entusiasmo, o M;useUl de Arte Moderna nunca se permitiu a ilusão de cumprir obra defintiva. A I Bienal d,e São Paulo planejou-se como uma experiência e, hoje, é ainda como simples experiência que se oferece ao j :lízo do público. O que se quer é aprender, a fim de tr'l!lsmitir a lição a quantos, no futuro, de boa vontade, queiram fazer mais e melhor.
Não há experiência sem percalços. Primeiro, vieram os percalços mate~iais. Projetada
para abrigar-se em locais já existentes ná cidade, antes mesmo que se definissem perfeitamente as representações estramgeiras e quando apenas chegavam as reservas miciais de salas, a exposição exigiu instalações próprias. Depois, iniciada a construção dum pavilhão de vastas dimensões e
. que de provisório só possui as condições de ocupação do sítio, novas adesões revelaram, outra vez, a imperiosa necessidade de renovarem-se os projetos. Agora atendidas as solicitações apresentadas, sem os confortos do luxo mas por certo com a decência da boa vontade, se nada se mostra demasiado grande, êste fato constitwi, para o Museu de Arte Moderna,' um motivo de satisfação, embora j/~boce futuros problemas. Que n㺠se perca a e.."'Cpe-
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f riência e, de futuro, melhor aiuda se agasalhem as exposições internacionais de arte em São Paulo.
:Depois, vieram os percalços da escolha das obras que, apresentadas espontâneamente, deverIam passar pe!o crivo do Juri de Seleção para figurar na Bienal. Nesse ponto, o Museu devia conservar, e conservou, a mais estrita Íleutr:alidade. Recebendo, pelo sufrágio dos próprios artistas, a indicação de dois juízes - Tomaz Santa Rosa e Quinno Campof,iorjto, ambos artista,s e críticos - não trepi-
dou a diretoria executiva do !Museu em confi"r, mais uma vez, no critério dos eleitores, para seus representantes convocando o terceiro nome mais votado na eleição - o pintor Clovis Graciano - e, afinal, um crítico - Luiz Martins - que exprimiria a opÍlnião dos intelectuais especializados no trato dos problemas de arte, de tal forma se compôs o Juri, que seu único membro nato, o <liretorpresidente do Musep, pôde manter-se na posição de simples fiel de balança cU1ja interferência apenas se faria sentir 1I0S poucos momentos de ir resolução nascidos do empate d(' opiniões cootrárias.
Ao trabalho cumprido pelo j uri, sempre poderão levantar-se críticas, como aos trabalhos de todo e qualquer juri que, exprimindo em seu voto final a /Composição de critérios forçosamente dissemelhantes, deverá aproximar-se ar.tes de uma média de conceitos do que de uma verdade irrefutável i: aceita unânimemente. Por menos que ~e concorde com as decisões do J uri, nunca, porém, caberá a menor restrição à honestidade sincera e ao devotamento total dos ajuizadores de quase um milhar e meio de obras, dos quais emergiram as quase quatro centenas que hoje estão nos salões da Bienal. Se êsse conjunto não representar um panorama da arte moderna brasileira, alg~UaSe
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...
impossível num conjunto provindo da apresentaçãél espontânea de trabalhos em número limitado, 'não se lhe negará o caráter de amostra representativa do que se produz hoje no BrasH. E bastaria isso para dizer bem alto tanto do interêsse susdtado pela Bienal, quanto do equilíbrio colÍ! que buscou manter-se, em suas espinhosas funções, o J uri.
Ao lado dos artistas que passaram pelo Juri d~ Seleção, figuram oito convidados especiais. Sua escolha, que mereceu o estudo da diretoria exécutiva do Museu óc Arte Moderna, visou tomar um punhado de artistas br"sileiros cujos nomes e cujas obras tivessem por qualquer forma,
atraído a atenção da crítica estrangeira. Assentado que os convites, nas futuras exposições, assumiriam um caráter rotativo, recaindo sempre pois em novos nomes elegeram-se para a Bienal de 1951 três pintores - Candido Portinari, Lasar Segall e Emiliano Di Cavalcanti - três escilltores - VtÍctor Brecheret, Bruno Giorgi e Maria - Martins - e dois gravadores - Osvaldo Goeldi e LíVlÍo Abramo. Mais -tarde, a composição de muitas das repreSt'utações estrangeiras organizadas ad libitwm dos governos ou instituições convidadas, demonstraram, por sua atenção especial aos mestres vnvos e grandes nomes em foco, que o Museu, com seus convites pelo menos trilhara caminho comum.
Cabe, afinal, ressaltar que a seção geral -- isto é, destinada às apresentações espontâneas selecionadas - se constituída precipuamente para atender aos artistas brasileiros que mais fàcilmente podiam enviar seus trabalhos à sede da exposição, não deixou de atrair, em proporç1!o considerável obras vindas das mais diversas partes do mundo.
/
O núcleo central da exposição, composta pelas seções de T ~,~'tura, escultura e ~ gnavura, além da representação
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brasileira conta com as vinte e uma representações estrangeiras que honraram a Bienal com seu 'Comparecimento.
Se os críticos impenitentes logo anotarão as ausências, ou melhor, detenninadas ausêlllcias, restará sempre " tranqüilizadora certeza de que nenhuma dessás lacunas se deveu a desfalecimentos, em seu trabalho, dos organizadores da Bienal pois tudo se tentou para obter a maior participação possível. As dificuldades eVoidentes da atual situação inter,nacional somadas às naturais dificuldades que cada país encontra ao defrontar-se com os problemas artísticos não prefiguravam um panorama muito animador. Mas. elas foram vencidas por mais de duas dezenas de Estados. Ain'da lastimando a perda de certas revelações e de alguns cspecialíssinros pontos de co.nfronto mesmo os mais exigentes convirão em que 21 delegações estrangeiras equ,iyalem a um índice de participação digno da "Biennale" européia de hoje, depois de vinte e oinco realizações.
,Minito mais, porém, do que a eloqüência dos n,úmeros, diz o alto critério que, sem exceções, presidiu a composição dos envios artísticos dos governos ou' entidades que aceitaram o conV:lte da Bienal, cabendo talvez um aplauso especial ao Museum of Mlodern Art de Nova York, à Kokusai Bunka Shinkokai de Toquio, ao Foyer des Arts PlasLiques, dt' Haiti, aos artistas que integram a representação cubana, que, sabendo não contar com as vantagens e facilidades gozadas peJos órgãos governamentais, ainda assim não quiseram permitir fÍlCassem seus países sem representação. Graças à tenacidade e dedicação de organismos 'dessa espécie, graças ao severo espírito de seleção dos departamentos governamentais especializados de outros Estados, tem-se hoje, em São Paulo, frente às ,glórias consagrada~e aos jovens valores da arte do ocidente eu<ropeu, as expr,"isões
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artísticas da América que se orientam (sem limitar-se -a êles) pelo prodigioso esfôrço em busca da expressão própria e pela vigorosa capacidade de assimilação possibilitadora do mais amplo ecletismo de pesquisas. Poderia, pois, darse por atendida a finalidade internacional da exposição com êsse emocionante confronto de dois continentes, porém a expressiva presença do Japão assegura-,nos que, de futuro, a Bienal de São Paulo está fadada a ser mais do que o palco em que se exibe o encontro artístko - por si só notável - das duas margens do Atlântico.
Não obstante, a crítica e o público não se ba;;tarão, por certo, com presenciar o cotejo dos contingcl'.ies nacionais. Felizmente a arte não se resume a tais competições, por mais sadias e estimulantes que sejam. O visitante da Bienal, como todos os amadores e analistas das moder!las manifestações da arte, capacitar-se-á, já no primeiro contacto com as obras expostas, da extraordi.nária fôrça de penetração das formas de expressões, das pesquisas c tendêI!ICias estéticas que dominam a criação artíst:ca de hoje. Compostas eín condições muito diversas - "ra apelando para coleções já constituídas, ora solicitando a contr,ibuição direta dos artistas, ora bUlscando os contrastes da diversidade, ora desejando traçar linhas evolutivas coe-rentes e contínuas; ora confiando na representatividade de um número -limitado de nomes e de obras, ora baseando-se na puj3!I1ça de um grupo numeroso; ora mantendo-se fiel a um único critério, ora não temendo utilizar -se dos recursos mais abundantes do ecletismo - bastou que as representações nacionais se guiassem pela fundamental fidelidade ao conceito moderno de arte, para que tôdas passasse"", a manifestar-se numa mesma lÍJn'gua comum. Da imJf'~sionante ling~agem interjectiva e minudosa doe li pri-
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mitivos" ao radonalislllD refinador dos não-objetivos que, assim, não deixam também de sublinhar ~ certeza interior, os artistas dêsse nosso mundo difícil, longe de desenten ... derem-se em Babel caótica, constituem-se em pacientes forjadores dum idioma universal que, sem dúvida, já não é mais um simples esbôço. IM-editerrâneos, asiáticos, andinos, os artistas modernos, na mesma medida ~ que re~uestam para sua produção pessoal os galardões de uma maior eloqüência, apenas estão requerendo o título COffil:m de uma cidadamia mundial.
E, quando nos lembramos da tremenda carga Je an-, gústias e esperanças que deve 'revelar-se na :,ute de hoje, não podemos deixar de admirar a sua prodigiosa riqueza vocabular e construtiva. Não só a extensão inédita da área cultural a que atende, mas ainda a profundidade das crises que agitam essa mesma cultura, conferem altos títulos à arte moderna.
Parte constitutiva, embora autônoma, da I Bimal do Museu de Arte Moderua de, São Paulo, a Exposiçãc lnternacional de Arquitetura não temeu obedecer à natureza experimental do conjunto em que se integra. Desde a adoção de uma solução muito' simples para a apresenta,ã<? dos projetos. o objetivo dominante foi o de medirem-se as pos-' sibilidades de reunir-se periOdicamente, em São Paulo, as expressões da arquitetura moderna do mundo inteiro. Valelldo~se dum processo direto de convocação, a direç~o artística da E.LA. cQlli&egU!ira apresentar um conjuntp digno de admiração e estudo onde só os ,fatores de tempo n;pr:esent:tram dificuldades insolúveis. O fato de terem 011
brasileiros acorrido de forma qualitativa e quantita,tivamente apreciável, apenas veiq con'irmar a puiança{a nOssa
~ :"\
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arquitetura, que, cada dia, mais consolida sua posição verdadeiramente singular.
Ainda se efetuarão, no decorrer da atividade da Bienal, alguns concursos complementares.
O Festival Internacional de Cinemil, conquanto limitado em sua pri~!ra realização aos filmes sôbrê artes, desde já se destina a atrair o numeroso público formado pelos estúdios d~ cinematografia e, também, pelos ljue desejam conhecer, em tôda a amplitude, as possibilidades do filme aplicado às artes. O Concurso de Composição MusicaI e o Concurso de Cerâmica, que voluntária e conscientemente se restringliram ao âmbito nacional, são as primeiras indicações de que não dominam na Bienal, limites ou distinções sibilinas entre as artes e, o que seria pior, entre artes "maiores" e "menores"~ Dêsses primeiros delineamentos sairão, sem dúvida os traços vigoroso, com que se riscará, no futuro, a ampliação organizaté na da Bienal de São Baulo.
Aí está a experiência inicial.
As perspectivas 'abertas mostram-se por tudo promis-, soras. O poder dessa impressão não deve, contudo, inibir a lembrança de que a realização partiu do discreto Museu de Arte Moderna que, fundado, também êle, em caráter quase experimental, não temeu atingir plenamente a seus fins ainda quando, para tanto, se sente ãmpelido a um empreendimento de proporções mundiais. HOJe, sabemos não só que a arte brasileira, pelo ardor de seus criadores e pela fidelidade de seus cultores, eJcige um clima internacional para melhor orientar-se pelos confrontos e estimular-se pelos contactos, mas que São Paulo será para sempre, se o quiser, um centro artístico conhecido em tôdas
as par:?
I 22
---.'
As falhas da primeira tentativa, que aqui se declaram existentes e não poucas, dever-se-ão, por certo, à limitada iniciação em emprêsas de tal vulto daqueles que nã0 cederam à timidez e preferiam errar a deixar-se vencer pelas dificuldades. Por mais numerosas que sejam, as falhas pelo menos servirão de tema para os debates e polêmicas que, aperuas iniciadas no momento em que se redigem estas linhas, parecem destinadas a um longo curso e, sobretudo significativas como índices da pronfundidade e alcance da obra inic.iada. Nelas encontrarão estímulo os que, pioneiros da I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, obrigaram-se,_ por isso mesmo à repetição regular do cometimento, pois não é de vã grandiloqüência o nome com que -o batizaram, no desejo de exprimir o melhor (!c seus mais generosos ideais.
Inaugllrada a I Bienal de São Paulo, instah-se, por isso mesmo, o seu julgamento. Deverão depor todos quantos, material ou espiritualmente, c0!lcorreram, de qualquer forma e em qualquer medida, para sua realização. Em úitima instância, decidirá o público. tSeja qual for o resultado do pleito, algo contudo, não poderá ser posto em questão: a comprovada capacidade de São Paulo para promover e manter em permanente atividade uma exposição internacional de arte. E bastaria essa certeza para recompensar os que idearam e realizaram a I Bienal de São Paulo que, desde o instante em que se abriram suas portas, passou a pertencer, tão só e exclusivamente, à cidade que a realizou.
LOURIVAL GOMES MACHADO
Diretor Artístico
23
REGULAMENTOS
Normas Gerais
1. O Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil, institui uma exposiçãlo internacional periódica de artes plás_ ticas, cujo objetivo é oferecer, por via de uma seleção de obras de Il.'rti&tas nacionais e estrangeiros, uma visão de conjunto das mais significativas tendências da arte njoderna. Essa exposIção denomina.r-se_á "BIENAL DO MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO.
A primeira Bienal do Mm,eu de Arte Moderna de São Paulo, correspondente aos anos 1950-1951, observará as Iwrmas conSl1:antes do presente regulamento.
2. O Museu de Arte Mpderna de São Paulo. que por sua diretoria artística estabelecerá Q programa da exposição c lu,i(l.ará da SI la realização, será representado pela sua diretoria executiva no que diz respelito à administraç~o, f ;mll;C'iamento e direção da I Bienal.
Na medida das necessidades e a seu juízo, êsses órgãos dirdores poderão instituir prepostos, individuais ou coletivos, Ul)'OS poderes deverão ser defini'los no ato da nv_ n.eação (' que pod:erão cessar a qualquer mome·l~Ü.
3. No plano geral de orgfanização da Bienal ficam previstos a Exposição Internacional de Au-quitetura e o Fe'stival ir.ternacional de Cinenm, além de l'O,1(.oh'SOS f'J
peciais, t'uja regulamentação se p,ublicará ao mesmo tempo que a íista dos prêmios.
4. Pa!rticiparão da I Bienal:
A rtistas nacionais e estrangeiros, residentes' ou n:io no paÍs,que, independentemente de convite e submetendo~ se às normas regulamentares, âP!eSentarem obras 11 as tiverem aceitas pelo Juri de Seleçãio.
_. :\rtistas nacionais e estrangeiros, residentes ou nilo no paí~·, <,ue sejam convidados expressamente pela direção
i 24 7.a ':'oal do Museu de Arte Moderna de São 'Paulo.
~ ... f
~
- Arti,tas que integr·em representações nacionais, cu,;: organização decorra de solicitação expressa da Direção da Bienal a entidades oficiais ou particulares.
5. Para efeitos de premiação, excluir-se-ão os artistas já falecidos. ConlSider;ar-se-ão em igualdade de condições cr)m as aacio.nais os artistas estrange!iros' residentes no país há mais de 2 anos.
6. C;, artistas nacionais iOU estrangeiros que espon_ tirleamente apresentarem seus trabalhos ao exame lo Juri de Seleção, pOlc'jerão fazê-lo com um máximo de 3 obras de qualquer gênero ou natureza, devendo satisfazer às seguintes coudições:
- Os artistas incumbir-se-ão d~ fazer chegar suas obras à sede ou ao Po.sto de recepção da Bienal, que só responderá pelas despesas de desembalagem e reembalagemo
- - As obras deverã!o estar em perfeito estado e con· venientemente apresentadas ao chegarem à sede da Bienal, que, mcs'J,O prometendo o maior cuidarli) no manuseio c construção das peças, ollão assumirá por elas responsabilidade alguma, cabendo aos artistas a faculdade de segurála~ por S'la própria conta.
- As ,obras de pmtura não deverão exceder, em quaL quer dimensão, a 120 cms., permitindo-se, não obstante, a compensação de tamanho entre as obras de mesmo artista; em quaJquer caso, os trabalhos deverão estar emoldurados convenientemente, tendo os desenhos, gnaches e gravuras de serem protegidos com vidro.
- Cada obra deverá vi.r acompanhada da Hcha de ins_ criç'a,o da obra em três vias e da ficha de identidade do artista.
7. Os artistas convidados individual ou coletivamen'p pela Bienal, se-lo-ão por carta da . direção da Bienal ou de seU~ prepostos', e na qual se fixará o número de peça" Ilue poderão expor, juntando as fichas relativas às peças e a identidade do autor, que devrão ser devolvida!\\., pre-enchidas, acompanhando as obras. . '\
25
8. As representações naoionais, organizadas por entidades oiiciais ou privadas, serão solicitadas pela Bienal e sempre por elas responderá um comissário nomeado pela entidade crganizadora da repres,entação. Em caso de au_ sência, os comissários poderão subestabelecer seus poderes à dirc~oria da própria Bienal.
9. A Bienal estabelecerá um posto de recepção no pôrto de Santo, Estado de 'São Paulo Brasil, a fim facilitar a recepção das obras que foreiTI remet'idas por via marítima.
10. Das fichas de inscrição das obras deverá cons_ tar, expressamente, se o artista as põe à venda e se com elas con .. orre aos prêmios sob cláusulas de aquisição. Err, caso ,algum essa declaração poderá ser anulada por outra postenior, nem poderá ser aumentado o preço declarado inicialmente. Na Secretaria da Bienal funcionará uma seção especialmente destinada à venda da,s' obras e que cobrará uma comissão de 5% sôbre o montante liquido das aquisições. As vendas serão realizadas segundo o dispostc. nas leis, l'egulamentos e instruções oficiais em vigor.
11. Haverá um Juri de Seleção e um Juri de Prefiliação.
12. Constituem o Juri de Seleçã.o, o Hresidente (11 Bienal ou pessoa por êle credenciada, dois membros escolhidos pelos artistas concorrentes e dois membros escolhidos pela diretoria do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Na ficha de inscrição, o concorrente deverá marcar, em ordem de preferência, os nomes de dois artistas que elege para membros do J uiTi de Seleção e que serão escolhidos por maioria de votos.
13. Constituem o Juri de 'Premiação, o diretor artístico do Museu de Arte Moderna de São Paulo, o mais vetado dos dois membros do Juri de Seleção eleitos pelos ar· tistas e, no mínimo, três dos maiores expoentes da crítka j arte internacional IlJi0meados pelfl presidência da Ei .... i.
26 ",I
14. Das resoluções dos Juris não cabe re(l:lrso.
- 15. O Juri de Seleção conduirá seus trabalhos 45 dias antes da maugüraçã'o da Bienal. O Juri de Premiação rcu_ rur-se-á três dias antes da inauguração, comunicando suas deCisões, para a atribuição dos prêmios, 7 dias ap6s a' abertura da exposição.
16. Ficam instituídos ,para a I Bienal sem prejuízo de outros, os seguintes prêmios:
Melhor pintura de autor estrangeiro M ,'Ihor p;ntura de autor nacional •........... Melhor escultura de autor estrangeiro ..... . Melhor escultura de autor nacibnal .•........ Melhor gravador estrangeiro (conjunto da
obra) ..........•....•....•............•.• Meloor glC!vadlor nacional, (conjunto da obra)
Cr$ 50.000,00 50.000,00 50.000,00 50.000,()O
3/).OOO,GO 30.000,00
Todos os demais prêmios, posteriormente institt1ído~, se compreendem como sob c1áusufà de aquisição, pas,sando as cbras adquiridas à plena propriedade do Museu de Arte Mo_ dema dI! São Paulo. "
17. A I Bienal inaugurar-se-á, oficialmente, naprimeira semana de outubro, encerrando-se, no máximo, 90 dias depois.
Os eventuais adiamentos ou prolrrogaçõesl que só po_ derão .ser detenninados pelo Presidente da Bienal, não alterarão nem }imitarão o vigor dêste regulamento.
18. Pela simples assinatura da ficha de inscrição, os artistas 's'ubmetem-se implicitamente à observancia dêste regulamento, submetendo-se à irrecorrível decisão dos J uris e conferindo plenos poderes à direção do Museu de Arte Moderna de São' Paulo no tocante à colocação das SUiiS
obras.
LOfIl'it'al Gomes Machado 'Diretor Artístico
Frallcisco Mafarauo Sobrillho Presidente
São Paulo, dezembro de 1950.
27
NB '- Depois da publicação dêsse' Regulamento, os prêmios céle constantes foram alterados da seguinte maneim:
Melhor pintura de autor estrangeiro MelHor pintura de autor nadanal ....... . Me~hor lsc:ultura de autor estrangeiro ... . Melhor escultu1:"a de autor nacional . ' .... . 1-felhor gravador estrangeiro (conjunto da
obra) ................................ . Melhor gravador nacional (conjunto da obra)
Cr$ 100.000,00 1 ()(). 000,00 100.oo0,CO 100.000,00
3().OOO,OO 30.000,00
EXPOSIÇAO INTERNACIONAL DE ARQUITETURA
REGULAMENTO
1. Integranc',o a I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, realiza-se, de outubro a dezembro de 1951, a Expos;ção Internaoional de Alrquitetura.
2. A direção artística da E. I. A. será exercida por uma comissão composta pelo Diretor Artístico da I Bienal do Museu de Arte Moderna, e dois arquitetos: ou pessoa: de a'econhccida competência no trato da especialidade, no meados, um. pela Diretoria do Museu de Arte Moderna e .outro peio Departamento de São Paulo, dp Inslit.\to dos Arquitetos do Brttsil.
3. Participarão da Exposição Internacional de Arquitetum, :
a) arquitetos nacionais ou estrangeiros, residentes ou não no país, expressamente convidados pela Direção da I Bienal do Museu de Arte MlOdernla de São Paulo, por indiraçãp da Direção Artística da E. I. A.
b) arquitetos nacionais ou estrangeiros, residentes ou não 110 pa!5, que, independente de convite e submetendo-se à,s.JJÜrmas regulamentares, apresentarem um máximo de três}f'1 trabalhos e os tivt'l'em aceitos pelo J llri de Seleção.
/ 28
c) estudantes de escolas de arquitetura do país, que apresentarem um máximo de três (3) trabalhos e os tL verem <,ceitos pelo JUr1 de Seleção.
05 trabalhos apresentados podem ser de autoria individual ou coletiva.
4. A direção artística da E. 1. A. convidará, no máximo, dois 3lN]uitetos de cada país.
5. Para efeitos de premiação, exc1uir-se-ão as arquitetos já falecidos, e os arqüitetos estrangeiros residentes no país serão equiparados aos naciona;s.
6. Os arquitetos --"'" tantos os que se apresentarem espollltaneamente como os convidados - incumbir-se-ão de fazer chegar seus trabalhos à sede ou posto de recepção da Bienal, que se responsabiliza apenas pelas despesaS! de dcs~mbalagem e l'eembalagem.
7. Os trabalhos deverão ser apresentados sob a forma de fotocopias e fotogrnfias, no tamanho padrão de 24x30 cms. A exposição de maquetes está con~.icionada ?! autorização do Juri de Seleção que op;nará sôbre sua conwniêllcia ou não. mediante a apresentação de prévia documentao;5.o fotográfica.
8. Não have,ndo limite para o númel10 de peças que documentem um projeto, a Direção Artística 'da E. I. A. reserva-se o direito de escolha das' peças documentais indispelJsáv~i~ à perfeita compreensão do trabalho.
9. Os trabalhos submetidos ao Juri de Seleção deverão (·star em poder do mesmo até, pelo menos, 45 di,,~ ante.;; da abertura da exposição. ,
10. O Juri de Seleção será constituído pelo Presidente da I Bienal do M'nseu de Arte Moderna ou pessba por éle <credenciada e, no mínimo, por mais 'dois elementos de reconherida competência no trato· cc espeCl.ial~dade, es_ colhidos pela direção da E. I. A. ,.
11. O Juri de Premiação será formado por um representante do Museu de Arte Moderna; um do Il,titu1'o dos Arquitetos do Brasil; um do Departamento de· ,São
29
Pr.tulo do I. A. B ., e no mlrumo, ciUas personalidades die rer.ome internacional no c<limpo de arquitetura, ind6cadas pelo Presidente da Bienal.
12. Para a Expos.ição Internacional de Arquitetura são instituídos os seguintes prêmios :
Grande Prêmio Internacional de Arquitetura. Prêmio para projeto de arl:juiteto estrangeiro não resi
dente ~ país. Prêmio para projeto de habitação (ándividual ou cole_
tiva) . Prêmio para projeto de edifício de uso público (casas
qe t'l'petá, ulos, estações, estádios, Hospitais, escolas, esta-, helecimenh~ comerciais, repartições públicas etc.).
Prêmio para projeto de organização de grandes áreas. dustrial (·fábricas, hangares. armazéns, etc.).
Prêmio para projefu de organizaçã.o de grandes áreas Prêmio para projeto _elaborado por estudantes de w_
quitetura.
Ao grande Prêmio Internacional de Arquitetura, conoor.rem lmigualdade de condições, arquitetbs nacionais ( e~ltrang .. iro", residentes ou não no país. Os demais prêmios são privativos dos arquitetos nacionais e (lOs arquitetbs es_ trangeiros residentes ~o país.
13. Embora a E. L A. esteja orientada no sentido da preferênoia a projetos de obras já executadas ou em vias de execução, poderão ser considerados trabalhos que, embora 11<11) se enquadraoc~ naquelas categorias, revelam preciso sel1SQ de objetividade e representem soluções ar_ quitetônicas de notável interêsse.
14. Os casos omissos no presel1te regulamento serão decididos de acôrdo com o disposto nas no.rrnas gerais d~ I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Pauk. Na hhpótese de tais normas não se aplicarem à s.it~ação específisr1, serão êles resolvidos pela direção da E. L A., cujas deKsÕes serão irrecorríveis.
I <1' 30
15. Pela simples assinatura da ficha de inscriçãb os que particIparem da E. L A. suj citam_se às cláusulas do presente regulamento e às decisões dos J uris, que são inapeláveis.
São Paulo, abril de 1951.
Louri'val Gome~ Machado. Luis Saia Eduardo Kneese de Mello
Diretores Artísnkos
Francisco Mata1"aszo Sobrinho) Presidente
FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA
REGULAMENTO
1. :lntegralli(.1'o a I Bienal do Museu de Alrte Moderna de São Paulo, realiza-se em novembro de 1951, o Festival Internacional de Cinema de São Paulo. ~sse Festival, na sua primeira realização, resum,!r-se-á a filmes sôbre arte, tendo por objetivo nhnir e divulgar as recentes pesquisas e trabalhos realizados no campo do cinema apUcado às outras artes.
2. Serão apresentados 'QO Festval :
c;) Filmes sôbre arte cuja apre.~~nt<\.ção tinha siÍdo wlicitada pela direção artística da I ;3ie~lal du Mu~eu de Arte Moderna de São Paulo.
b) Filmes sôbre arte apresentados espontâneamente por seu~ produtores. diretores ou outras pessoas legalmente autorizadas, e que sejam aceilios pela direçã.) artís_ tica d'o Festival.
3. A Direção .artística do Festival é composta pelo Diretor Artístico da I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, e mais dois elementos de recoJhhccida competência no trato das questões Ge cintm,,· 110_
me'ldos pel" diretoria do Museu de Art~ Moderna.
31
A ela ~te:
a) expedir lOS convites; b) estabelecer o programa de exibição .~ a ag~nda
ue tràbalhos; c) organizar e promover conferências e debates pú
blicos :e'ativos ao filme sôbre arte.
4. Ficé:m estabelecidos para o FPf;tiva!, os prêmios abaixo relacionados, e que consistirão em peças artísticas que distinga as melhores obras nas respectivas categorias:
Prêmio Internacional para o melhor filme apresen-tado 110 festival
PrémllO para o melhor filme bra,sileiro Prêmio para o melhor diretor Prêmio para o melhor roteiro (Script) Prémio para o melhor fotógrafo Prêmio para o tnlelhor texto de nar,ra.;ão Prêmio para o melhor comentário musical.
5. O Jurí de Premiação será formado por Uln rerrc~cl\tante do Museu de Arte Moderna de São Paulo, e por e1'emení')s de I1e1eviO na crít~ca cinematlogrãfica e artística.
6. Os casos omissos ,no presente regulamento serão c!eddidcs de acôrdo dOm o dispos.to nas nor!:l"as gerais áa I Bienal do Museu de Arte M<Xierna de São Paulo. Na bip{tese de tais nonnas 000 se aplicarem à~jtuação eSp'ecif!rnda, serãlo re~Iv!Môs' peladireçãódo Festival, cujas dedooes serão irreconríveis.
São Paulo, Maio de 1951.
Louy .... >al Gomes MacTJado FMcncisco Luis de Almeido Salles l'a'l//o Emílio de Salles Gomes
Diretores Artísticos
Francisco Matarasso Sobrinho P~esidente .
32
CONCURSO DE COMPOSIÇÃO ,MUSICAL
REGULAMENTO
1. Int;egmndo a I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, realizase um Com:ur:so Musical. dc obras, na forma de Sonata, para violino e Piano.
2. Poderão participar do Concurso rompos:túres iJorasilciros ou estrangeiros xesidentes no país.
3. 1\5o.bras, que obedeceroo às especificaçõe., dc' fOrtT!:'l
e instrumentos determinadas no artigo 1.0, deverão ser inéditas c ler a duração máxima de 20 minutlis, nao havend::> • exigêncl~s quanto à tendência, escola ou outras carasterÍs_ ticas da wmposição.
4. Os composlitores partioipantes deverão envhr seus trabalhos r. Secretaria da Bienal até 30 de Setenbro cle 1951.
5. Os trabalhos deverão ser apresentados sob pseudôCada (, ncorente remeterá em' separado, num envelopf? fechado" os dados indispensáveis à identificação do trabalho, e tamh~n! seu nome e enderêço QOmpletos, Só será abNto o envelope correspondente à obra premiada, ficando à dispo~i~ão dos a'.itores os rlemais trabalhos e re3nectivos en_ vc1iipts.
6. A Comissão. Julgado.ra $rá constItUlda, pelo DiretOr Arti~itico da Bienal do Museu de Arte Moderna ou pesSoOa !l0r êle c·redenciada e, no mínimo, do;s c1ementll", brasileiros ou não, de renome no campo da muslca ou da crítica lllusical, indicados pelo. Presidente da Bienal do. Museu de' Arte Moderna.
7. A Sonata premiada será conferida o. prêmio" Nené Med;ci", na importância de Cr$ 20.000,00.
8. A Direção. Artística da Bienal reser T,Lse o direito de fazer executar em 1.a audição pública e em concerto por ela *alizado, a obra premiada, para o qtle c'-nservar;l em séu poder o texto apreSlentado em concur~o.
33
9. Os casos omissos tio presente Regulamento 5erão rc.solvidos pela Diretoria Artística do Museu de .\rte Mo. der~a, ci/as decisões serã.o intlecorriveis.
10. Os eventuais adiamentos ou prorrogações, que só po~erão ser determinados pelo Presidiente da Bie'1al, não ~lterarão nem limitarão o vigor dêste Regulamento.
11. 'I1odos os que participarem do Conc(l,n'o sujeitam. se às cláusulas do Presente Regulamento e às decisões do Juri, que sã;o inapelávais.;
. Louri1Jal Gomes Machado Diretor Artístico
Francisco Matarazzo Sobrinho Presidente
São Paulo, agôsto de 1951.
Para pr,opagallda da 1 Bienal, o Museu de Arte Moderna instituiu um concurso' de cartazes, com o se!"Ui'ilt6 :
REGULAMENTO
1. O Museu de Arte Moderna institui um c"l1curso de car+;nes para propaganda da I B'iel1<!l do M,U5d .• ; .1" Arte Mt derna de São Paulo, e:lq)()sição internacional de artes plá:;ticas, que, sob o patrocínio da Prefeitur" MunL cipal, terá lugar, ~de outubro a dezembro de 1951, na cidade de São Paulo.
2. 05 trabalhos no tamanho padrão de 66x96 cms., deverão ser apresentados prontos pa'ra a reprodução a cores, que nunca pIOdierão ultrapassar o número dt: seis.
3, Os trabalhos apresentados deverão conter, no mÍnimo, as seguintes indicações: "I Bienal do Museu de Arte l{nderna - Outubro a Dezembro de 1951 - Sãó PW.llo, Brasli1".
E' f<,cultado aO$ artistas apresentarem os mesmos trabalhos .é0m legendas em francês ou inglês (além do texto
/ ~
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em çortuguês), OU sugerirem esquemas para a adaptação, r.os tral-alhos o1'Íglinais, dos textlos nas língua:; acima refe_ rida~. Para tal fim, recomenda-se que os textos scj;,m pro_ duzidos e apresentados. separadamente.
4. Cada artista poder. apresentar um máximo de três obras,que deverão ser eut,regues ou endereçadas à Secretaria da Bienal do Museu de Arte :Modfrna, rua 7 (Tr~ abril, 231) - 2.° andar - S'ão Paulo, livres de l!-'aisqt:cr onus 01\ f..mbaraç.os, até, n,o máximp, 31 de m;lÍo de 1951.
5. Os trabalhos dever~ ser apresentadQ.Si sob psecdô .. nimo. Cada artÍ<sta remeterá, em separê.(lo, n' .. I~ envelop.õ fechado, os dados indispe11lsáveis à identificação de seus trabalhos, bem como seu nome e enderêço completos.
6. O Jurí de Premiação sorá for.l:'l.do pelo Presidente d.) Museu d1e Arte 1-f,oderna oU pesso~ tior êJe cre_' dendada, por um crítiico nomeado pela diret(;!'Í:l do Mu_ s,ell, e um membro eleito pelos artistas COr\C(;r!·cntes.
Em enVlelope fechado, iOutr'O que o de identiiica,ão, 05
artistas conconrente5 deverão indicar t) nome d<l vessoa que ('~egem para o J liri da Rremiação.
7. São estabelecic"ps 051 seguintes prêlli05:
1." premio' - Cr$ 15.000,00
2.° prêmio -:... Cr$ 5.000,00.
8. O resultado dos trabalHos do Juri será cor:hecido no decorrer da segunda quin,zena de junho, durante a qual lJS trabalhos ficarão expostos ao público, no M1!~eu de Arte ~I€,,·derna.
9. Os trabalhos premiados revertem :t pIem propriedade dJ 1.1useu de Arte Moderna, que se reserva o direito de fazer dêles o uso que melhor entender.
Os traLalh05 não pr<emiados ficarão :l disposição d,)s artistas até 31 de julho de 1951. depois do que o \.){uscu não assume nenhuma responsabilidade pelo que a êles advir.
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10. Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos pela Diretoria do Museu de Arte M<w,erna, cujas decisões, <lssim domo aquelas do J uri, sã') irrecorríveis.
São l" .. ulo, abril de 1951.
Francisco MatarazzQ Sobrinho Presidente
o Juri de Premiação foi constituí<!o pelos srs. Llvio Abramo, ddegado no Presidente do MU3E.U de Arte M;)_ derna, Mário Pedrosa, indicado pela Diretoria do Museu, k: Rino Lcvü, eleito pelos artistas.' Reunido nos dias 21, 22 e 23 de junho resolveu oonferir o pr,O'neiro prêmio ar, c .. ntaz apresentado sob pSe\:dônimo "Mih 106", dE at\to~ ria do s,r. Antônio Maluf, "pelas, qualidades fundarnell .. tais ... que o diferenciam dos demais, não obstante as rlc· ficiências de orcem secundária que apre~enta·'. O segundo prêmio foi conferido ao cartaz do sr. D:lrci Penteado. SO')
pseudônimo "Whitman" haV!endo duas menções honrosas aos ~1"S. (~rlbs de Almeida Vidal (" Arquiteto") e l.uís Gastão ele Castro Lima (Macunaíma"), "ror corresronderem ao espírito moderno exigido pelo CQl1curso, embora' suas qualidades de cartaz sejam def\icieutcs".
I
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LISTA DE PRfMIOS
Os prêmios para Pintura e Escultura, aqui dados como Regulamentares, são aqueles que, na importância de ...• Cr$ 50.000,00 quando da publicação do Regulamento da I Bienal, foram, posteriormente, aumentados para ....... . Cr$ 100.000,00. Os mencionados em geral, como aquisição, na forma do disposto nas Normas Gerais, revertem a obra premiada à plena propriedade do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Por jovem, para efeito de premiação, entende-se aquele artista ~ascido depois de 1.0 de janeiro de- 1921.
PINTURA
Regu.hmcntar-estrangeiro: .
Banco do Estado de São Paulo Regulamelltar-l1aciol1ál:
Jockey Clube de São Paulo ........... .
Aquisição-estrangeiro: Museu de Arte Moderna de São Paulo
A quis-ição-l1acional : Moinho Santista
A quisiçiio-livre : Bonfiglioli ........................... .
A quisiç(ío-li-vre : Gessy ........................ _ ....... .
A quisição-lIacional : Toddy ............................ _.
A quisição-jovc1II-estrallgeiro : .. Andrade Costa ....................... .
Aqllisição-jove11l-nacional: Arno S.A ........................... .
37
Cr$
100.000,00
50.000,00
50.000,00
30.000,00
25.000,00
10.000,00
1~000,00
ESCULTURA
Regulamentar-estrangeiro:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ............. ; ......... .
Regldamelltar-lIaâonal:
Metalúrgica Matarazzo
Aquisiçtío-estmngeiro:
Familia Morganti
Aquisição-naci01UJ! :
Companhias de Seguro e Capitalização do Grupo Sul-America .............. .
Aquisição-livre: A Equitativa
Aq~tisjção-jo~'e11l-esl rallgcirv : Gilda Makralla ....................... .
A quisição-jovem.-lIaciollal : A. Spilborghs & Cia. Ltda. . ........ .
GRAVURA
Reglllmrrenlar-cstra/lgeiro: Companha de Segl1ms da Bahia
Regulamentar-nacional:
Lanzara ............................. .
A lJllisição-livre :
Nahner .........•.....................
Aqllisif~o-li~re- jovem: . IJ<i;:fustna de Pape'J5 Gomados Lider
38
Cr$
, 100.000,~0
100.000,00
50.000,00
50.000,00
30.000,00
10.000,00
10.000,00
Cr$
30.000,00
30.000,00
10.000,00
5.000,00
AiJllisição-livre-jM1em:
Ferraria Irmãos Santissi
Aquisição-livre-jovem: Antunes Freixo S.A .. -............... .
Aquisição-nacional jovem: • Francisco G. Sp;na (Nadyr Figueiredo
S.A.) .......................... ..
Aquisição-nacional-jovem : Francisco G. Spina (Nodyr Figueiredo
S.A.) .......................... ..
DESENHO
A quisição-brasi:lI!iro-jovem :
Residente em São Paulo - Da. Olivia Guedes Penteado ................. .
Aquisição-nacional:
Francisco G. Spina (Nadyr Figueiredo S.A.) ......................... ..
A quisição-nacional-jovem :
Francis:co G. Spina (Nadyr Figueiredo S.A.) ........................... .
ARQUITETURA
Grande Prêmio Internacional:
Atilio Correa Lima - instituido pelo Governador dQ Estado de ~. Paulo ..
5.000,00
5.000,00
5.000,00
, 5.000,00
Cr$
20.000,00
, 10.000,00
, 5.000,00
Cr$
. 100.000,00
Fara projeto de arquiteto estrangeiro não residente 110 Brasil: Ramenzoni (Cr$ 30.000,00) e Museu de :1\ '
Arte Moderna de São Paulo ..... 5\1.000,00
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Para projeío de habitaçiio - nacional:
Jafet .... " ........... -............... 50.000,00
Para projeto de edificio de liSO público:
Moreira Salles ........................ 50.000,00
Para projeto de edificio de 1/S0 técnico: Cândido Fontoura.. . .. .. . .... . ......... 50.000,~0
Para projeto de organização de grandes áreas:
Cotonificio Guilherme Giorgi .......... 50.000,00
Para projeto de estudante de arquitetura:
Boavista de Seguros .................. .
Para i~rojelo de estudante de Q1'qllitetura: Raymundo Castro Maia .............. .
Para projeto de estudante de arquitetura: Elétrica Real Ltda. . ........ ~_ ...... .
Para projeto de estudante de (l1'qllitetul"O:
Claudio de Carvalho ................. .
Para projeto de estudante de G<rquitetllra:
Textil Ka-lJ.o ........................ .
Para melhor solução estrutural:
Es~acas Beotti
Dante Carraro Cristais Prado
I Nenê :r;,fedici
CERAMICA
MÚSICA
40
25.000,00
1:4.000,00
10.000,00
10.000,00
10.000,00
10.000,00
Cr$
20.000,00 10.000,00
20.000,00
Foram ins~ii4ídos alélJl qêsses, ma.is os ?Çguintes prêmios:
,. Italam) do Rio de Janeiro" - Cr$ 30,000,00
!ste prêmio destina-se a ;l.rtista italiano, não residente no Brasil, CI que não tenha sido contemplado com algum dos prêmios especificados acima.
"Italianos de São Paulo"
Obedece às mesmas condições do anterior "ClT" Duas viagens gratuitas: São Paulo-Roma-São Paulo, e
Roma-São Paulo-Roma, respectivamente para artista nacional e artista italiano.
"Pró Arte"
Três bolsas de estudos para o IH CurSQ Internacional de Férias, destinando-se àqueles jovens cOJllpositores cujas composições apresentadas ao Concurso MU$ic~1 <la Bienal, revelem qualidades dignas de incentivo.
41 ,
I'
REPRESENTAÇÕES ESTRANGEIRAS
Por ordem cronológica de adesão
FRANÇA
CHILE
ESTADOS UNIDOS
ITALIA
GRÃ-BRETANHA
BELGICA
JAPÃO
SUlÇA
URUGUAI
HOLANDA
CUBA
CANADA
BOLIVIA
ALEM_'UmA
PORT,UGAL
ARGENTINA
REPÚBLICA DOMINICANA
PANAMA
EQUADOR
HAITI
AUSTRIA
42
LISTA DE OBRAS
ADVERTÊNCIA
Quando não haja outras indicações, entende-se que as pinturas são em óleo sôbre tela. Havendo algumas delegações remetido na mesma relação as gravuras c os desenhos, são eles arrolados juntos na presente "lista de obras. Sempre que possível, os desenhos vão indicados por .. d", e as gravura~ por "g". Os desenhos são, salvo indicação em contrário, a lapis sôbre papel.
Quando" indicado na obra, o ano de execução segue-se ao título. As dimensões são dadas em centímetros e seguem-se à data de execução ou à técnica usada, conforme o caso. Das esculturas, menciona-se apeuas a aI·. tura. .
As obras que não tragam indicação de proprietário, entende-se como de propriedade do artista.
As datas que se seguem ao nome do artista, referem-se aos anos de nascimen~ e morte.
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43
ARTISTAS ADMITIDOS PELO ]URI
Constituido, de acôrdo com o disposto nas normas gerais da I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, pelos srs. Francisco Matarazzo Sobrinho, presidente do Museu de Arte Moderna, Tomás Santa Rosa e Quirino Campofiorito, eleitos pelos artistas, e Clovis Graciano e Luiz Martins, indicados pela Diretoria do Museu de Arte Moderna, o J uri de Seleção iniciou seus trabalhos em meados de setembro de 1951, prosseguindo até inicios de outubro. Foram submetidos à sua apreciação cêrca de 1.300 obras, de artistas nacionais e estrangeiros, residentes e não residentes no Brasil, cuja admissão, a não ser em poucos casos, foi concordada unânimemente.
Em virtude do J uri ter sido solicitado a manifestar sua opinião sobre algumas" obras vindas do Exterior e que, por motivos inteiramente fortuitC'-!, não puderam chegar a tempo, a relação abaixei não representa a totalidade dos artista~ admitidos à I Blénal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Instada pela premência de tempo, a Secretaria viu-se obrigada a remeter a referida relação para as oficinas tipográficas, antes que' o Juri houvesse podido concluir, de vez, seus trabaíhos.
Pilltura - Julio Uruguay ALPUY, Moussia Pinto ALVES, .Tarsila do AMARAL, Francisco AMJ<:NDOLA, Oswald de AJ6RADE FILHO, Sylvio Ribeiro ARAGÃO, Lula Cardoso
44
AYRES, Sepp BAEND$ECK, Armando ÍlALWNI, Antônio BANDEIRA, Ubi BAVA, Heitor BERNABÓ (Carybé), Enlrico BrANCO, Aldo BONADEI, Tiziana BONAZZOLA, Alice BlULL,
Michel Henri BURTON, Iberê CAMARGO, Ruy Alves CAMPELLO,
Hilda E. Eisenlohl' CAMPOFIOllUTO, Miguel CARNACELLI 50'" br:inho, Flavio de Rezende CARVALHO, Genaro de CARVALHO,
Jacyra CARVALHO, Henrique Campos CAVALHEIRO, Lothar CHAROUX, João Luiz Oliveira CHAVES) Luigi CILLO, Jeanne COPPEL, Rachei de Castro CORRaIA. W aldemar CORD~IRO,
Emilio CORDET, Waldemar da COSTA, José Pedro COSTI
GLEOLO, Carmélio CHUZ, Maria Leontina Fr<lnco DA COSTA,
Milton DACOSTA, Lucia di Bordone Sicilie. Duquesa D'ANCONA, Jerry DAYIS, Arnaldo Pedroso D'ORTA, Danilo DI PRETE, France DUPATY, Fernando FAM, Casimira FEJERZ,
Ariadna B. Americano FREIRE, Tikashi FUKUSHIMA, Paul GATFUNKEL, Rubem GARY, Vittorio GOBIS, Milton GOLDRING"
Antonio Gonçalves GOMIDE, Francis.co Rebolo GONSALES,
Alberto GU/rGNARD, Higaki HAJIME, Tomoo HANDA, Mira HARGESH~IMER, Frederic KARODI,Y, Frans KRA}CBERG,
Emric LANY, Orlando de Toledo LARA, 1.enée LEFEVRE,
Bella Pais LEME, Walter LEWI, Jorge ~e LIMA, Ado MAq.c.oLtr, . Amiíta MALFATI Antônio MALUF, Vicente MARTIN,' Manoel MARTINS; 'Roberto. ~url~ :u,;.n;C:. Takeshi MATSUYAMA, Almir da Silva MÀVIGNlIER, Reynaldo Mi\NZ:ro;;
Polly MCDONELL, Vicente MECOZZI, Gaetano MLANI, Yolanda MOHALI, Jorge MORI, Eidson MOTTA, George NASTUREL,
Nelson NOBREGA, Raymundo José NOGUEIRA" Gastone NOVELLI, Hideomi OHARA, Massao OKINAKA, Henrique Carlos Bicalho OSWALD, José PANc~'!Ir, Miguel A. PAREJA,
Inim. ]. de PAULA, Israel Alves PEDROSA, Giuliana PEpRAZZA
"Valdemar Belisiario PELLIZIARI, Fulvia PENNACCH!l) Fernando Clovis P~REIRA. Djanira Gomes PER$llA, Isa
45
PIcCINNlr, Arthur Luiz PIZA, Hans PLTSCHEK, Bella Ke. raewa PRADO, Carlos da Silva PRADO, Heitor dos PRAZERES,
Nilo PREVIDl, Oscar Garcia REINO, Franta REYL, Maria Helena Andrés RIBEIRO, Juan RIMSA, Paolo RISSONE, Roger Van ROGGER, Paul!} Claudio ROSSI, Aurélia RUBIÃO, Franco SACCHI, Luiz SACILOTTO, José Alberto SAINT-ROMAIN, Fir· mino Fernandes SALDANHA, Zelia SALGADO, Hfiydée SANTIAGO
Manoel SANTIAGO, José Maria dos SANTOS, Frank SCHAEFFER
Lylyan SCHWARTAKOPF Ivan Ferreira SERPA, Durval Alvares' SERRA, Eugenio de Proença SIGAUD, Wilson Vitale Andrade SILVA, José Antônio da SILVA, Orlando Joaquim Correia da SILVA, Sylvio Pinto da SILVA, Jenner Augusto da SILVEIRA, Ladislaw Victor SOOS, Renato SOTOMAYOR,
Margaret SPENCE, Guido STRASSA, Jean-Claude sTHEúr,
Lucia SUANE, Takeshi SUZUIG, Israel SZAJNBRUM, Kaminagai TADASHI, Yoshiya TAKAOKA, Shigeto Walter TANAKA,
Shiró TANAKA, Orlando TERUZ, Augusto TORRES, Juan VENTAYOL, Julio VERDIE, Lisa ~ICKER, João VAGGIANO, Alfredo VOLPI, Anatol WLADYSLAW, Gastão. WORMS, Léon ZACK, Mario ZA:!lNI, Ramiro MARTINS,
Escultura ,;- Max BILL, Flavio de Rezende CARVALHO,
Iris' Thompson de CARVALH1Í, Humberto cozzo, 'Mar'io CRAVO Jr " Vicente UI GRADO, Sonia EDLING, Tereza D' Amico FOURPONE, Caetano FRACCAROLJ, Rosa FRISONI, Max GROSSMANN, Julio GUERRA, Adriana JANACOPULUS, Giandomenico de MARCHIS, Germano. MARIUTTI, Elisabeth NO:a!LING, Pola REZENDE, Margaret SPENCE, Robert TATIN,
Caciporé TORRES. Bassano VACCARINI, Rosa Eugenia VICUNA,
Franz Josef WEISSMANN, Eduardo YEPES, August ZAMOYSKI,
Drlenho e Gravura - Wash;ngton Floriano Ricardo de ,-\LBUQUERQUE Jr" Lisete ALMEIDA, Geraldo de BARROS,
46
Heitor BERNABÓ (Carybé), Rocro l!OREL~, Minna CITRO.N,
Heloisa Fenelon COSTA, Marco CONSTANTINt, Graziela FUENZALIDA, Karola Szilard GABOR, Zoi GLAVA1US, Marcelo GRASSMANN, Karl Heins HANSEN, \Villam Stanley Heyter, Yllen Kerr, José LANZARO, Poty LANZZAROTTO, Ahmés Paula MACHADO, Aldemir MARTINS, Manoel MARTINS,
Anisio Arajo de MEDF1!ROS, Nina NEGRI, Fortunato Camara de OLIVEIRA, Fayga OSTROWER, Euthimio PAPADIMITRlOU,
Adolfo PASTOR, Alice Ardohain SOARES, Luiz Alberto SOíARI, Maria Carmem Porte1a eLe SOSA, Caciporé TORRES,
Hilde WEBER, Italo ZETH, José CUNEO.
\
\
47
ARTISTAS BRASILEIROS CONVIDADOS
..
(Artigo 4.°, ólíll'ea J.&, do ReYlltaillelllto)
ÊRÜNO GIORGt
CANDIDO PORTINARI
b..DI CAVALCANTI
I.ASAR SEGALL
LIVIO ABRAMO
MARIA
OSWALDO GOEl.DI
VICTOR J;lRECHERET
.J
!
Bruno GIORGI
1. Composição para nicho: 1951: gesso
2. Fiandeira: 1951: madeira
3. Mulher deitada: 195'1: madeira
4. Bucólica: 1951: bronze
5. Maternidade: 1944: gesso
6. Figura: 1951: concreto
7. Mulher ajoelhada: 1949: pedra
8. Retrato de Murilo Mendes: terra cota
9. Retrato da D.· Saudad~ Cortesão: terracota
10. Retrato de Aliemir Ma\tins: terracota
11. Retrato da Sra. M. E. : terracota
\
\
49
Candido PORTINARI (1903)
Primeira Missa 110 Brasil - Banco Boavista - 1949 5x270 - Têmpera.
Entêrro na Rêde - Museu de Arte de São Paulo -1944. 300x200 - óleo sobre tela.
Gente - 160x180.
Menino Morto - 160x180 - 1944.
Via Sacra - Igreja da Pampulha, BeJo Horizon~e -60x60 - óleo sobre madeira.
Cangaceiro - Col. Leão Gondim de Oliveira - 1951. 45x54 - óleo s/tela. tI
Sertaneja -- Coleção do artista - 38x46 - óleo s/tela 1950.
50
Emiliano Di CAVALCANTI
Carnaval no cais - 1951.
Mundanas - 1949.
Natureza morta - 1949.
Barqueiros mexicanos 1949.
Pescadores - 1950.
Grande nú à janela - 1950.
Marinha - 1950.
Mulheres na sala - 1948.
Pescadores - 1946.
Maternidade - 1946.
, Carnaval ~m Ouro Preto 1 - 1946.
Carnaval em Ouro Preto 2 - 1946.
Composição - 1945.
51
'.
\
Lasar SEGALL
Condenados - tríptico.
Figura da série "As erradias".
Figura com pers:anas.
Figura da série" O Mangue".
Paisagem.
Floresta.
Figura feminina.
Natureza morta.
Gado em repouso.
52
XILOGRA VURAS
SALA L1VIO ABRAMO
Rio - 1951.
Cubatão - 1947.
Rio - 1951.
Vila Operária - 1935.
Rio - 1951.
Assombramento - 1948 (água tinta).
Negra - 1951.
Santos - 1933. ,
liapicerica - 1938 (linogravura)
Meninas: de fábrica - 1935.
Espànha - 1938.
Composição - 1950.
ltapicirica - 1939.
Passagem Paulista - 1940.
A Esteireira - 1948.
Vaqueiros - 1948.
Assombramento - 1948.
A Fuga - 1948.
A Vila - 148.
Assombramento - 1948.
Pedro Bariqueiro - 1948.
Pedro Barqueiro - 1948. xilogravura
Cavalos - 1948. xilogravura
A Esteireira - 1948. xilogravura
53
Joaquim Mirunga - 1948. xilogravura
Figura - 1948. xilogravura
A Vila - 148. xilogravura
Revolta - 1948. xilogravura.
Espanha - 1939. (Iinogravura)
Operário - 1935 (Iinogravura)
Desellhos
Maria - 1950
Cavalos - 1951 (aqul1Je1a)
Leblon-Rio - 1951 (desenho a pena)
Rio - 1950 (desenho a pena)
Rio - 1950 (desenho a pena)
Cavalo - 19451 (desenho a tinta litográfica)
Mulata - 1948 (desenho a tinta litográfica)
Adélia - 19.8 (desenho a tinta litográfica)
Cubatão - ('48 (desenho a tinta litográfica)
Macumba -r 1950
Rio - 1949
Macumba - 1950
arquiteto Niel1leyer - 1951.
54
MARIA
Prometheus - maquette para o edifício "Cruzeiro", arquiteto Niemeyer.
Uirapiru - 1943.
Imposible - 1945.
La femme qui a perdu son ombre - 1947.
Cobra grande - 1943.
Le huitieme voile - 1948. Museu de Arte de São Paulo.
11 y a tres long temps - 1~9.
Brouillard noir _. 1949.
Totem - 1948.
Le chemin; L'ombre; trop lQn'gs trop estroits.
Le grand sacre - 1947.
Sur doute - 1948.
However - 1947.
Trop-avide - 1949. Coleção do S~À Francisco , razzo Sobrinho.
A dansa - 1951. \\
Serenidade exasperada - 1950.
Mata-
Simples história - maquette para fábrica Peixe -arquiteto Niemeyer - 1951.
,
55
,
XILOGRA VURAS
SALA OSWALDO GOELDI
Pescadores -- 72x54 -- 1937.
Casa Maldita -- 72x54 -- 1951.
Pescador -- 52x42 -- 1937.
Temporal -- 58x42 -- 1938.
Mutum -- 42x58 -- 1938.
Pôr do Sol -- 54x42 --:; 1937.
Lobos do Mar -- 54x4~ -- 1939.
Silêncio -- 58x42 ----;; 1949.
Chuva sem parar -- 42x58 -- 1950.
Chuva e Vento -- 58x42 -- 1938.
Do Fundo do Mar -- 58x42 -- 1950.
Siri -- 42x58 T 1938:"
Luz sobre a lJ,aça -- 58x42 -- 1949.
Peixe Ve·rmf:110 -- 58x42 -- 1938.
Nuvens Ca: rega das -- 58x42 -- 1939.
Garças -- 42x58 -- 1939.
Noturno -- 58x42 -- 1950.
Despedida -- 58x42 -- 1951.
Garça -- 42x58 -- 1940.
Lagoa -- 58x42 -- 1940.
Tubarão -- 58x42 -- 1940.
Lam,,~ão Apagado -- 58x42 -- 1951.
Últii11a Noite do Vagabundo -- 58x42 -- 1951.
Cabeça -- 42x58 -- 1939.
56
A Loucura varre as Ruas -- 58x42 -- 1951.
Chegada da Barca -- 58x42 -- 1940.
Muros e Casas -- 42x58 -- 1951.
Silêncio nas Casas -- 42x58 -- 1951.
Noite do Pescador -- 58x42 -- 1940.
Vento -- 58x42 -- 1946.
Lagoa -- 58x42 -- 1940.
Maldição - 58x42 -1951.
Briga - 52x36 - 1949.
Aurora -- 52x36 -- 1950.
Noturno - 52x36 -- 1950. \
Aventura com Pe-scadores -- 52~ - 195-1.
Trovoada -- 36x52 -- 1951.
Noite Tropical -- 36x52 -- 1924.
Palmeiras -- 36xS2 -- 1948.
Casarão -- 36x52 -- 1948.
Páteo -- 36x52 -- 1949.
Rua Molhada -- 36x52 -- 1950.
Jardim -- 36x52 -- 1924.
Eclipse -- 58x42 -- 1940.
Ventania -- 58x42 -- 1940.
Geleiros -- 58x42 -- 1940.
Todos os trabalhos são gravados em madeira, em preto e branco ou côres.
Concorro a todos os prêmios. Autorizo reproduções para qualque. fim. , Tôdas as estampas são tiradas a mão e em legítimo
papel japonês.
57
Victor BRECHERET
r
Luta de índios kalap"alo.
Mãe terra.
Virgem e o M:enino Jesus.
São Franoisco.
s. José.
índio e a suruatara.
Morte do chefe índio. . M {' Drama da Ilha a~;.r0ara.
Morena.
Mulher ao sol.
oi
" 1I /'
/"
I'
58
•
"
SEÇÃO GERAL
Artistas que apresemaram suas obras e as tiveram aceitas pelo J uri de Seleção :
Pinfura
Julio Uruguay ALPUY (1919)
1. "Arte Construtivo" - 1950. 94x78.
2. "Arte Construtivo" -~50. 99x78.
Moussia Pinto ALVES (191
3. Retrato de Guilherme de A eida. 72x92. 4. Retrato de Carlos Pinto Alves.
Tarsila do AMARAL
5. E.F.C.jB. - 1942. 125xl40. 6. Lago - 1928. 92x75. 7. Fazenda - 1950. l00x75.
Francisco AMENDOLA (1924 -)
S. Figura. 82x74.
Oswald de ANDRADE FILHO (1914 -) . ' 9. "Hic Jacet" - 1951. Têmpera e óleo/tela. 92x73.
10.. :Menina e pomba - 1951. Têmpera e qleo si tela. 92x73.
Sylvio Ribeiro ARAGÃO (1901 -) ,
11. No atelier - 1947. Óleo s/papelão. 56x46.
59
Lula Cardoso A YRES (1910 -)
12. Bois - 1951. Têmpera de caseina s/cartão. 70x52. 13. Mulher com melancia - 1951. 75x95. 14. X}angô - 1951. Tênwera ,de c'llseina s/cartão.
100x70.
Sepp BAENDERECK (1920 -)
15. São Francisco de Assis - 1951. 81x60.
Armando BALLONI (1901 -)
16. Terra roxa - 19;0. 92x65. 17. Paisagem paulist.!? - 1950-51. 81x50. 18. Casas - 1950,: cllx65.
Antonio BANDEIRA (1922 -)
19. Cidade - 1949. 74x661. 20. Árvores - 1949. 88x68. 21. Pa;sagem,JlongÍnqua - 1950. 162x130.
I
'1 U~i BAVA d913 -)
22. Os d1{s capitães. 61x46. 23. Paisagem, 61x466.
Heitor BERNABó (Carybé) (1911 -)
24. Rua - 1951. Óleo s/presswood. 52x656. •
EnricoBIANCO (1918 -)
25. Pastor - 1949. 55x46. n
26.( Pastor com cachorro - 1949. 55x46. 27. Lagosta - 1949, 73x660.
60
I' i
Aldo BONADEI (1906 -)
28. p Bromélia - 1951. 54x656. 29. Imagem - 1951. 60x80. 30. Mundo - 1951. 80x660.
Tiziana BONOZZOLA (1921 -)
31. Bahia - 1950. 91x120. 32. Trabalhador - 1950. 66x72. 33. Paisagem - 1950. 54x66.
Alice BRILL (1920 -) '\
34. Auto-retrato. Gouache s~pel. 72x50.
35. Funuos - 1958. 6OX80~_\
Michel Hemi BURTON (1920 \-)
36. "Angleterre". Gouache s/papel. 45,5x37,5. 37. "Danseur de borde". Goua'Che (papel. 45,5x37,S.
Iberê CAMARGO (1914 -) ~
38. Pintura - 1951. 65x54. 39. Pntura - 1951. 27x22. 40.. Pintura - 1951. 46x38.
Ruy Alves CAMPELLO (1905 -)
,
'\
41. Paisagem - 1951. Têmpera s/tela.
Rilda E. Eiscnlohr CAMPOFIORITO (1J09 -)
42. Rua do Bonfim - 1947. 43. A estação (Aramquara).
61
Miguel CARNICELLI SOBRINHO (1893 ..... )
44. O homem que lê - 1947. 50x660. 45. Pátio de manobras da Sorocabana. SOx62~ ,-46. Subúrbio. 53x43.
Flavio de Rezende CARVALHO (1899 -)
47. Retrato do poeta -Pablo N eruda - 1947. 100x78. 48. Retrato da senhora Ivone Levi - 1951. 100x70.
Genaro de CARVALHO 1926 -)
49.Circo - 1950. 73x660.
I Jacyra CARVALHO (:::)29 -)
50. O circo - 195~'. 81x6S.
Henriqu(e Campos (;AVALLEIRO (1894 -)
51. Léo. 73x60. 52. Eliseu. 73~,H60.
)
,j Lothar CHAR:fdux (1912 -)
53. Compc:ição - 1951. 6Ox73.
João Luiz Oliveira CHAVES (1924 -)
54. Natureza morta - 1951. S.ox60.
55. Flores - 1951. 50x65.
Luigi CILLO (1920 -)
11
56. ~a,isagem. 61x46. ~Iida Cillo Poli.
62
Jeanne COPPEL (1896-). 57. Composição abstrata - 1950. 4(bdOO.
58. Composição abstrata - 1950. 40xl00.
RacheI de Castro CORREIA (1926 -)
59. Figura sentada - 1951. 70x90.
Waldemar CORDEIRO (1925 -)
60. Movin~nto - 1951. Têmpera s/tela. 97x92,5. 61. Espaço duplo - 1951. Têmpera s/tela. 60x196,2.
Emilio CORDET (1905 -)
62. :Máscara na praia - 1951~ 6Ox73.
Waldemar da COSTA (1904 - ..
63. Composição -:- 1944. lOOx81,5.
José Pedro COSTIGLIQLO (1902 - ~
64. Linhas, retângulos e círculos - 19. 1. Óleo s/car~~~ 65x46. .
65. Linha negra e retângulos - 1951. '11.leo s/o:a~tão. 65x46. ,
Carmélio CRUZ (1924 -)
66 .. Viúya - 1950. 51x660. 67. Menina de amarelo - 1951. 82x66.
Maria Leotina Franco DACOST,A (1917 -)
68. Natureza morta - 1951. 92x65. 69. Figura - 1951. 81x60. 70. Natureza morta - 1951. 73x54.
\
63
\
I
Milton DA~OSTA 1915 -)
71. Natureza morta - 1950. 92x65. 72. Menina sentada - 1951. 81x65. 73. Figura - 1951. 73x54.
Lucia di Borbone Sicilie, Duquesa D' ANCONA (1908 -)
74. Lago de Constança - 1951. Aquarela s/papel. 66x56.
Jerry DAVIS (1926 -)
75. Cidade maravil';rsa - 1951. 15P. 76. "Old buildings'~'- 1951. 10R. / .
Arnaldo Pedroso !j'HORTA (1914 -)
77. Paisagem ~m girassol. 63x52.
Danilo
78. 79. 80.
DI PRf~TE (1911 ....:) A .
Naturel i. morta. 6Ox50. Limõei - 6Ox50. Rua Jjo Gasômetro. 6Ox40. ,
I' France DUPATY (1913 -)
81. Composição. 65x54.
Fernando FAM (1919 -)
82. Lapa - Rio de Janeiro; 81x65.
Casirq.;ro FEJltR (1923 --)
83~ Composição. 74x60.
64
Ariadna B Americano FREIRE (1890 --)
84. Nú - 1959. 46x55. 85. Madona - 1951 - 46x55.
Tikashi FUKUSHIMA (1920 -)
86. Paisagem. 73x60.
Paul GARFUNKEL (1900 -)
87. Cais de Santos - Nanquim e Gouache s/papel. 88. Camponesas. Sépia e aquarela. 89. Exéquias do arcebispo. Nanquim e gouache.
Ruben GARY
90. Retrato - 1950. 51x61.
Vittoria GOBBIS (11194 -)
91. Vera - 1951. Óleo s/compensad 92.. Peixe e mar - 1950. Óleo s/co. pensado. 92x71.
Milten GOLDRING (1918 -)
93. Natureza morta - 1950. 38xS5. . ,\ , Antonio Gonçalves GOMIDE (1895 -)
94. Composição. 1l0xllO. 95. A tasca. 104x97. 96. Na praia. 112x.87.
Francisco Rebolo GONSAI.ES (1903 -)
97. MOctma. 76x66. 98. Morumbi. 66x76. \ 99. Morumbi (figuras). 76x66.
65 \
Alberto QUIGNARD (1896 -)
100. Paisagem do parque mu~cipa1. Oleo s/madeira. 101. Retrato de menino - 1947. Oleo s/madeira. 102. Auto-retrato. Oleo s/madeira.
Higaki HAJIME (1908 -)
103. Nú. Oleo s/lCartão. 15P.
TOMOO HANDA (1906 -)
104. Colheita de café - 11.° 1 - 1949. 65x54. 105. Colheita de café - 11.° 2 - 1951. 656x54 .
. ')
Mira . HARGESH~~4ER (1919 -)
106. Paisagem. (Ieo s/.cartão. 71x54.
Fredric KAROJ, Y (1898 -)
107. O grit<> (do desespero - 1950. 7l,$x86,5. lOS. Inter-r'ilação - 1949. 78,5x91.
)( Frans KRA' CBERG (1921 --)
109. C;I,~ça - 1950. Têmpera e óleo s/pap.,l. 54x42. 110. q,mposição - 1950. 73x660.
Emric LANY (1907 -)
111. Três mulheres. 73x92.
Orlando de Toledo LARA (1914 -)
112. Mulheres - 1951. 92x73.
R~e LEFEVRE (1905 -)
113. .. Rue des grands degrées" .- 948. 5Sx46.
Bella Pais LEME (1910 -)
114. Paisagem - 1949. 43x36.
Walter LEWY (1905 -)
115. Composição - 1949. 90x90. 116. Composição - 1950. 55x46. 117. Composição - 1951. Gouache s/papel. 35x26.
Jorge de LIMA (1893 -)
118. Penteado.
Ado MALAGOLI (1908 ~;\.
119. A máscara - 1951. 89x~
Annita MALFATI (1896 -)
120. A mulher de cabelos verd . 70x80. 121. A boba. 72x95. Museu de \ Arte Modeml, São
Paulo. 122. O farol.
Antonio MALUF (1926 -) "
123. Equação dos desenvolvimentos. ~JUache s/papel. 52x37.
Vicente MARTIN (1911 -)
124. Ângulos cinzentos. 73x60. 125. Ritmo circular. 73x60. 126. Forma. verde. 40Jé50.
Manoel MARTINS (1911 -)
127. Parque de diversões - 1951. 1l0x70.
67 \
Roberto Burle MARX (1909 -)
128. Peixes - 1951. 130x98. 129. A fateira - 1951. 130x98. 130. A mesa - 1951. 10x80.
Takeshi MATSUYAMA (1927 -)
131. Auto-retrato - 1951. 55x46.
Almir da Silva MAVIGNIER (1925 -)
132. Formas n.O 17 - 1951. 65x92. I~
ReynaIdo MANZKE (1J~,,6 -)
133. Natureza mortl:~ 1951. 134. Marinha - 19,:1. 135., Favela - 19(".
PoIly MCDONEVi'. (1911 -)
136. Interior _'i 1951. 75x65. 137. N ature7:1,morta - 1951. 70x60. 138. Madonf' de subúrbio - 1950. l00x70.
;)1
Gaetano MIANI (1920 -)
139. Aldeia - 1950. 80xl00. 140. O espôso - 1950. 80xl00. 141. As graças - 1951. 80xl000.
Yolanda MOHALI (1909 -)
142. ~omingo no sítio. Têmpera s/papel. 72x98. 143. Costureira e manequim. Aquarela s/papel. 53,5x70. '.44. Irmãos. Aquarela s/papel. 54x72.
68
JOrge MORI (1932 -)
145. Retrato de papai - 1946. 55x66. 14ó. Natureza morta - 1951. Óleo s/madeira. 46x.38.
Edson MOTTA (1910 -)
147. Maianas - 1948. Óleo s/nl\adeira. 50x60. 148. Macumba - 1949. 5Sx46.
George NASTUREL (1904 -)
149. SlÍghisoara - 1937. Óleo s/cartão. 65x46.
Nelson NOBREGA (1900 ....:\
150. Figura n.O 1. Têmpera i\~VO s/tela. 65,5x50. 151. Figura n.o 2. Têmpera a ovo s/tela. 61,5x50
Raymundo José NOGUEIRA (1 9-)
153. Wasser-stein II - 1951. 50x
Gastone NOVELLI (1924 -)
153. Wasser-stein II - 1951. 50x61. '~ .. ,. 154. Composição - 1951. 50x60. '\
Hideomi OHARA (1925 -)
155. Paisagem. 15P.
Massao OKINAKA (1913 -)
156. Paisagem lI. 12F.
Henrique Carlos Bicalho OSWALD (1918 j) 157. Moça de verde. 78x59.
69 \
José PANCETTI (1905 -)
158. Marinha - 1950. 73x60. 159 •. Brçjo - 1948. lOOx8l. 160. Da janela de meu atelier - 73x60.
Miguel A. PAREJA (1908 -)
161. Natureza morta - 1949. Óleo s/madeira. 61x50. 162. Mulher com guitarra - 1951. Óleo s/madeira.
6Sx46.
Inimá J. de PAULA (1918 -) I~
163. Natureza morta -:9,J949. Óleo s/cartão. 35x.?7. 164. Hospício da Pral Vermelha - 1948. 73x54. 165. Rua Joaquim Si'/a - 1948. IOOx81.
Israel Alves PEDRO~A (1921 -)
166. :Bxodo - 19\;<1. Óleo s/madeira. 147x59.
i I
Giuliana PEDRAtzA (1924 -)
167. Peixe. (r~o s/cartão. -li
Waldemar BeI:sario PELLIZZARI (1900 -)
168. Praça - 1947. 85x75.
Fulvio PENNACCHI (1905 -)
169. Figuras - 1950. Afresco s/ reboque. 80x60,5.
FernandoiltlovisPEREIRA (1917 -)
17Q. Garotos do morro - 1951. 55x46.
70
Djanira Gomes PEREIRA (1914 -)
171. Cnianças - 1951. l00xI20. 172. Tocadores de flauta - 1951. 58x67.
173.
Isa PICCININI (1918 -)
174. Paisagem. 75x87.
Arthlir Luiz PIZA (1928 -)
175. Divagação - 1951. 76x58. "
Hans PLATSCHEK (1922 -) '''\ '\
176. Lagarto, lagarto. 7Ox60. \ 177. Céu povoado. 92x60. .
BeIla Karawaewa PRADO (1918 -)',
178. Pa':sagem - 1948. 65xeO.
Carlos da Silva PRADO (1908 -)
179.
180.
Paisagem com vacas - 1950. Têmpe:;~ óleo s/ papel. 32x46. " Paisagem com trabalhadores - 1950. l'mpcra e óleo s/papel. 34x46.
181. Paisagem com Hguras - 1951. Têmpera e óleo s/papel. 47x34.
Heitor dos PRAZERES (1902 -)
182. Calango - 1951. Óleo s/rnadeira. 42x51. \ 183. Feira-livre - 1951. 54x65. 184. Moenda - 1951. 65x81.
71 \
Nilo PREVIDI (1913 .~)
185. Guerra. Piroxilina s/tritex. 117x90.
Oscar Garcia REINO (1908 -)
186. Abstração. 89x75. 187. Interior. 8Sx69. 188. Figura de mulher com flores. 78x61.
Frantª REYL (1910 -)
189. Pescadores - 1~50. 66x83. 190. Duas mulheres~J- -1950. 49x67.
--Maria Helena Anr/és RIBEIRO (1922 -)
I 191. Domingo ,f:ito parque ;-- 1950. Oleo s/lIlddeira.
50x40. 1';/
,(
Juan RIMSA {1903 -}
192. Ado~scência. 60x60. ·i';
Paol0 RIf.SONE (1925 -)
193. Composição - 1951. 68x98. 194. Composição - 1951. Oleo s/madeira. 36x67.
Roger van ROGGER (1914 -)
195;' Cabeça. Óleo s/papel. 75xSO. 196. Paisagem azul. Têmpera e óleo s/tela. 81x65. 197. A terra. Têmpera s/papel. SOx76.
72
Paulo Claudio ROSSI (189D -)
198. Natureza morta - 1939. Óleo sjcompenFaclo. 7OX6Z.
199. Paisagem da Riviera italiana - 1927. 85xi5.
Aurélia RUBIÁO (1904 -)
Z00. Maria Olímpia Rubião - 1949. 5Sx46.
Franco SACCHI (lg02 -)
201. Baianas - 1950. 80xl00. 202. Natureza morta - 194~. 60x70.
Luiz SACILOTTO (1.924 -)
Z03 .. Pintura I - 1950. 75xS5.
José Alberto SAINT-ROMAIN
204. Composição. SSx6S,5.
Firmino Fernandes SALDANHA
205. Natureza morta - ISP. Z06. Natureza morta. 15P.
Zelia SALGADO (1904 -)
207" Natureza morta. 6Sx5Z. Z08. A bordadeira. 6Sx52.
Haydéa SANTIAGO
Z09. Natureza morta. 61x50.
73
-)
(1906-)
\
\
Manoel SANTIAGO (1897 -)
210. F.i1ha da lavadeira - 1933. 6Ix.f6. 211. Natureza morta - 1939. 54x65.
João Maria dos SANTOS (1909 -)
212. Composição. 73x60. , 212. Composição. 73x60.
Frank SCHAEFFER (1911 -)
214. Paisagem - 1950. 55x38. 215.M:arinha - 1951. 6).x50. 216. Figura - 1951. 4~,i38.
Li1yan SCHWARTZ{:.OPF (1930
217. Músicos, 81x5 •. 1-'1
Ivan Ferreira SE1PA (1923 -)
218. Formas. 71x.92. . 219. Formas. 130x97.
220. Forma, 130x97.
Durval Alvat:s SERRA (1908 -)
221. Na macumba - 1951. 222. No circo-palhaços - 1951.
-)
Eugenio de Proença SIGAUD (1899 -)
223. Os saibreros - 1946.6 Encaustica s/tela. l00x81.
Wilson ~itale Andrade SILVA (1925 -)
4?4. /
Taberna. 67x52.
74
José Antonio da SILVA (1909 -)
225. Espantalho - 1951.
226. Repouso - 1951. 227., F azen\da no sertão - 1951.
Orlando Joaquim Correira da SILVA (1923 -)
228. Figura e coisas. Têmpera s/cartão. 50x6;:;.
Sylvio Pinto da SILVA (1918 -)
229. Marinha - 1951. 81x65.
Jenner Augusto da SILVEIRA (:924 ~) r.,
230. I4adeira da Jaqueira - 19~J, 61eo s/madeira.
49x61. '\
Ladislaw Victor SOOS (1913 -) \
231. Hora de manhã no atelier - 1951. ,OOx~1.
Renato SOTOMAYOR (1921 -)
232. Composição-batuque - 1950. Gouache s/cartão. 68x80.
Margaret SPENCE (1913 -)
233. Fuga da alma - 1951. 105x85.
Guido STRASSA (1922 -)
234. Touro 1951. 6leo s/cartão. 70x61. 235. A manoJete. 49x55.
Jean-Claude STEHLI (1923 -)
236. Natureza morta. 30F.
75
\
\
Lucia SUANE (1900 -)
237. Jesus curando o leproso - 1948. Têmpera a c,vo s/tela. lOOx81,5.
238. Domingo de ramos - 1949. Têmpera a ovo o/tela. lOOx81,5.
Takeshi SUZUKI (1908 -)
239. Paisagem - 1949. 20F. 240. Favela santista. Óleo s/tela e raspagem. 15F. 241. Paisagem - 1951. 25F . .
(
Izrael SZAJNBRUj7 (1924 -)
242. O mercadf 46x55.5
/ -~, Kaminagai TAi JASHI (1899 -)
• !P 243. Campd - 1949. 73x54. 244. Retrato do senhor D 1951. Óleo s/n'adeira
41x43. 245. Drcanso - 1949. lOOx81.
i. r Yoshiya TAKAOKA (1909 -)
246. Marinha - 1951. Aquarela s/papel. 55x46. 247. Retrato de D. J ovina Pessoa - 1951. 55x46.
Shigr;o Walter TANAKA (1910 -) f
248. P",isagem. Aplicação s/seda. 25F. 249. Composição. Aplicação s/seda. 2SF.
76
Shiró TANAKA (1928 -)
250. Auto-retrato. 6lx50. 25lí Frevo. 61x50. 252. Casas. 73x60.
Orlando TERUZ (1902 -)
253. Negra. 254. Cavalos. 255. Cena do morro.
Augústo TORRES (1913 -)
256. Natureza morta - 60x50. r,
Juan VENTAYOL (1915 -)
257. Paisagem. 118x87.
Julio VERDIE (1900 -)
258. Máquina - 1950. 50x61.
Lisa VICKER (1879 -)
259. Composição. Cêra s/papel. 60x80.
João VIGGIANO (1917 -)
260. Alto da Lapa n.o 2 - 1951. lOOx83.
Alfredo VOLPI (1896 -)
261. Casas 81x65. 262. Menrio~ 81x65. 263. Moringa, 81x65.
77
\
\
\
/..
Anatol WLADYSLA W (1913 -)
264. Sasa. 65x54. 265. Caminhos - 1951. 81x54.
Gastão WORMS (1905 -)
266. Composição. 12F.
Léon ZACK (1892 -) 267. -Composição. 73,5x53,S. 268. Grupo. 85x64.
Mario ZAINNI (1907 -) 269. Composição.;4x58.
José CUNEO
Ramiro 270A. 270B.
Escultura
Max B1t.1 (1908 -) 271. l'nidade tripartida ~ 1948-49. Aço inoxidável.
100.
Flavio de Rezende CARVALHO (1899 -) 271A. Auto-retrato psicológico - 1930. Bronze folhado.
555.
Iris '.rhompson de CARVALHO (1911 -) 272. Torso - 1949. Bronze. 85.
78
Humberto COZZO (1900 -)
273. Moisés. Mármore. 130.
Mario CRAVO Jr. (1923 -)
274. Briga de galos. Cobre. 120. 275. Ogum. Cobre repulsée. 71.
Vicente DI GRADO (1922 -)
276. São Sebastião (torso). Gesso. 53. 277., Figura. Gêsso. 70.
Sonia EBLING (1922 -) T,
278. Adolescentes - 1951. GC'$o. 90.
Tereza D'Amico FOURPONE ~19 -)
279. Os inocentes também morr~\ ~ 1950. Gês~'(). 55.
Caetano FRACCAROLI (1911 -)
280. Forma mística. Gêsso. 98.
Rosa FRISONI (1921 -)
281. Auto-retrato. Gêsso. 37.
Max GROSSMANN (1897 -)
282. Primavera. Madeira. 170.
Julio GUERRA (1912 -)
283. Mulher com criança. Bronze. 60.
79
\
\
\
"
Adriana JANACOPULOS (1897 -)
284. Retrato de Me. A. - Cimento.
Giandomenico de MARCHIS (1893 -)
285. Anunciação - 1951. Bronze. 44.
Germano MARIUTTI (1923 -)
286. São Francisco. Terracota. 120. 287. Figura. Gêsso. 110.
Elisabeth NOBILING (1902 -)
288. Retrato - 1949. 25. 289. Retrato - 1949.1 25.
I
Pola REZENDE (lV)6 -)
290. Odete. Bron~<. 291. Ecce homo./ljronze. 292. Geraldo Fr5lraz. Bronze. ,.
Margaret SPENCE (1914 -)
293. Cabeça. 37.
Robert TA'f;;~ (1902 -)
294. Don Quixote - 1951. Louça. 50. 295. Virgem Bretã - 1951. Louça. 120.
Caciporé TORRES (1932 -)
296. O marginal. Gêsso.
Bassanof'VACCARINI (1914-)
297., Menina com peixe. Gêsso. 70,
I ,/ 80 \4
Rosa Eugenia VICUlitA (1922 _)
298. Figura com tlipelho. 1951. Terra:cota.40. 299. Maternidade nO 4 - 1951. Terracota. 60.
Franz Josef WEISSMANN (1911 -)
300. ;Dluas figuras. Barro cozido. 40.
Eduardo YEPES (1916 -)
301. Figura sentada. Bronze. 41. 302. Escultura. Bronze.
1\ August ZAMOYSKI (1893 -)
303. 304. 305.
\ Rhea. Mármore. 200. \ Vierna. Granito. l\ Retrato de 'Sra. P: Wierner. M \~ore.
DeseM(} e gravura
Washington Floriano Ricardo de ALBUQt.'eRQUE Jr. {19Z9 --.> . \
306. Flores (d) - 1950. Bico de pena. 51x72. 307. Plantas (d) - 1950. Bico de pena. 51x73,.
Lisette ALMEIDA (1927 -) \ 308. Iemanjá. gravura em metal. 309. Macumba. gravura em metal.
81 \, •
Geraldo de BARROS
310. Composição (d) 311. Composição (d).
Heitor BERNABO (Carybé) (1911 ....,,)
312. Capoeira (d) - 1950. 35x40.
Rocco BORELLA (1920 -)
313. O filho pródigo - 1951. água-forte. 40x50. 314. Cavaleiros n.o 2 - 1950. água-forte. 4Ox50. 315. Cavaleiros - 1950. água-forte. 4Ox50.
I i
Minna CITRON qM6 -) 316. Marinha -/1948. água-forte colorida. 22,8x15,8.
J Heloisa Fene1on,tC:OSTA (1927 -)
317. Menina é peixe - 1950. xilogravura. 318. Menina e gazela - 1950. linogravura.
Marco COSfl'ANTINI (1915 -)
319. - "Jknura )ombarda'! - 1948. água-Jorte. 52x39. 320. "Paesaggio varesino" - 1950. água-forte. 52x39. 321. "Mercato a laveno" - água-forte. 52x39.
Graciela FUENZALIDA (1916 -)
322. / Via Sacra (XI) - 1948. xilogravura. 22x30. 323. I' Via Sacra (VII) - 1948. xilogravura. 22x30. 324. Via Sacra (IU) - 1948. xilogravura. 22x30.
82
Karola Szillax-d GABOR (1901 -)
325. Cidade baixa, Bahia. xilogravura colorida. 326. Ouro Preto. xilogravura colorida. 327. Feira na Bahia. xilogravura colorida.
Zoi GLAVANIS
328. Conchas - gravura. 329. Azeitonas - gravura. 330. "Nuits des fonds" - gravura.
Karl Heinz HANSEN (1915 -)
331. Mãe e filhos. xilogravl1ra. 6()x80. 332. ResGureição. xilogravura. 30x60.
WiUiam Stanley HEYTER
333. Figura caida. água-forte coj':,rida. 334. Mulher instável. água-forte t?;>lorida.
',~
Yllen KEER (1923 -)
335. Xilogravura - 1951. 72x82. 336. Xilogravura - 1951. 72x82. 337. Xilogravura -- 1951. 82x82. 1\
JOsé LANZARO (1920 -)
338. A avó - 1951. xilogravura. 29x40.
Poty LAZZAROTTO (1924 -)
339. Litografia. 35x50. 340. Cabeça. litografia. 35x50. 341. Gravura. 70x50.
83
Ahmés Paula MACHADO (1921 -)
342. Nu sentado (d) - 1947. monotipia. 26x21. 342A. N ú deitado (d). mOllotipia. 22x21. 342B. Ilustração para Baudelaire (d) - 1950. mono
tipia. 18x23.
Aldemir MARTINS (1922 -)
343. Cangaceiros (d) - 1951. 344. Figura (d) - 1951. 345. Nú (d) - 1951.
Manoel MARTINS (1911 -) I'
346. Trabalhariores - 1951. linogravura. 53x35.
Anisio Araujo de M~PEIROS (1922 -)
347. 1foça (d) ~jI950. 56x46. 348. Fim de rul (d) - 1950. 63x56. 349. I1ustrações!para poesia - 1950. xilogravura. 41x30.
Nina NEGRI (1901 -)
350. GraVllfa verde e azul - 1951. buril a cores. 49x3J'.
Fortun~to Câmara de Oliveira (1916 -)
351. Rillha - 1951. Iinogravura. 28,5x21.
Fayga
352. 353.
/354.
~
OSTROWER (1920 -) t,
tCasal - 1951. xilogravura --a cores. 6Qx76. Lavadeiras. ponta seca e lavis s/papel. 36x52. Floresta - 1950. xilogravura. 52x65.
84
Euthimio PAPADIMITRIOU (1895 -)
355. Copo de cristal.' água-forte.
356. Nu. água-forte.
357. Uvas - água-forte.
Adolfo PASTOR (1898 -)
358. "Ponte vccchio" 18x2S.
1950. litografia a coreS'.
359. Damrak-Amsterdam - ,1950. litografia. 34,5x24,5.
360. Habitação 22 - 1949. litografia. 25,5x39,5.
Alice Ardohain SOARES (1917 -)
361. Menina (d) - 1951. 30x~5. ,I
Luís Alberto SOLARI (1921 -)~
362. Guerrilheiros em descanso (J~~. 93x7..J.
Maria Carmen PorteIa de SOSA (1898 -:-)
363. "La rama de durazno". ponta-seca. 17x31.
364. A menina do lenço. ponta-seca. 20\~ ... 11. 365., As corças. ponta-seca. 30,Sx20,S .,~
Caciporé TORRES (1932 -)
366. Nu (d) - 1950. 45x60.
Hilde WEBER (1913 -)
367. Brás (d).
368. Ouro Preto II - (d) - 43,2x34,S.
85
Itálo ZETTI(1913 -)
369. .. Benedictus fructus ventris tui" - 1%0. xilogravura. 3Sx2S.
370. Ave - 1950. xilogravura. 25x35.
Marcelo GRASSMANN (1925 -)
371. Apocalipse - 1951. xilogravura.
372. Harpias n.O 1 - 1951. xilogravura.
373. Harpias lI.o 2 - 1951. xilogravura.
I l
86
•
França Representação organizada pela "Association Française
d' A~tion Artistique"
ADVERTÊNCIA
Não se pretendeu dar, aqui, uma apresentação exaustiva de tôda a produção artís.tica francêsa, dos últimos SO anos. A uma Bienal que se propõe, antes de tudo, confrontar os mais significativoes e atuai., esforços artísticos de varlos países, pretendemos, principalmente, mostrar a diversidade de correntes que se manifestam, atualmente, no nosso, tendo, sobrd11do, o cuidado de apelar, particularmente, para os ariistl,~ de tôdas as novas teúdências. Eótre os precursores, a '1jscolha recaiu, êste ano, somente sôbre alguns, dos mais ~~notávei5: Leger, Picasso, Gromaire, Masson e um grande que já morreu': Seraphine. Dois dêsses precusores figuram; aqui, unicàmente como gravadores: Rouault e Villon.
"
PREFACIO :;\
Com essa seleção de artistas e tlbras, apresentadas pelo pavilhão francês à Bienal de São Paulo, desejaríamos que reconhecessem duas, qualidades na nossa produção atual: a vitalidade e a' diversidade: -Talve,z, COm 'rázão, ~ público da Bienal gostasse de encontrar, exatamente, n,\;ta produção, uma certa constância na idealização, no prazer de criar, na audácia que. a torna digna do glorioso passado
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que aspira prolongar e renovar. Ao contrário tentou-se mostrar que essa fôrça se exerce em diversas direções' e se manifesta em várias correntes estéticas, quer na arte abstrata como na arte figurativa, como também no lirismo expressivo, sem esquecer êsse realismo minucioso e ingênuo que chamamos arte dos Ingênuos ou Pintores de Domingo, ou dos Mestres populares da Realidade ou Primitivos do séc. xx. Por qualquer t~rmo que se queira designá-la, ali reside uma das tradições mais profundas e vivazes da civilização francêsa. Ela fêz de "Douanier Rousseau" um mestre> admirável, e procurou-se acentuar sua importância, escolhendo-se um de seus sucessores, essa mulher de gênio misterioso que foi a humilde SllRAPHINE de Senlis, rara figurar à frente desta apresentação de artistas vivos. É de praxe, em tais exposições, que cada uma das nações convidadas a delas Jlllrticiparem evoque a memória de um dos seus grandes:;tos. A França os têm bastante numerosos e ilustres pa ' apelar a seu testemunho, e seus l'lomes estão na lembra a de todos. De CEZANNE ou RENOIR a BONNARD ou MARQUET, ela poderia apresentar um, sem provocar a menor surprêsa: tivemos, não obstante, dI: escolher para êsse papel um désses pintores chamados primitivos, e q;r, talvez, não goze ainda de igual notoriedade para dem07/t.rar, dessa forma, o valor que damos a êste gênero der pintura, porque, nela, vemQs manifestarem-se algumas àas virtudes essenciais ao gênio do nosso povo. Assim, desejamos que figure na lista de nosso catálogo, alguns pintores vivos que se classificam sob essa rubrica.
AllrStIS pintores célebres de mais isade foram convidados, fo lado de SERAPHINE, para 1C0roar nossà escolha e se fazerem representar, do me-smo modo que ela, por um número de obras um pouco supenior. São ê1es: LE&ER,
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PICASSO, GLtIZES} GROMAlRE e MASSON. Ainda, aí poder~
se-á notar nosso cuidado em não apresentar um panorama completo de nossa arte atual, mas, de indicar algumas das tendências significativas de nossa produção, e de realçar
alguns mestres entre outros. :2sses: 'Últimos, terão sua oportunidade nas próximas Bienais. Encontrar-se-á, em IlOSSO catálogo, os nomes de dois outros pintores idosos ilustres: ROUAULT e VILLON, cOinstando apenas como gravadores. Ao lado dêsses, ADAM, também escultor e ta~
peceiro e GOERG, também pintor. Ainda uma vez desejamos realçar a múltipla variedade de nossa produção. Alguns dos mestres, acima mencionados, adquiriram glória na criação do cubismo, outros nas invenções dependentes, mais ou menos, do expressionismo ou do surrealismo. Sem dúvida, na série dos artistas mais bvens, aqui e-xpostos, há de encontrar-se t3lis /Conseqüências do seu exemplo e· de sua lição, mas sem nenhuma inten~~o metódica e de ... monstrativa de nossa parte. A apresent~ção que aqui oferecemos é um corte praticado em uma profusão: da não pretende senão mostrar a vida e a riqueza dessa profissão. Dar-nos-iamos por satisfeitos se. isso fôs.se, do mesmo modo, sentido e compreendido no que concer;~ aos escul~
tores que escolhemos na diversidade de geraçõ,,~ e escolas.
É, pois, c<?m modesta e amiga confia,nça que, com esta reunião de artistas da Escola de Paris, - pintores, estcultores, gravadcres - enfrentamos a I Bienal de São Paulo. Não ignoramos o esclarecido conhecimen~ que se tem, ne·sta cidade, da arte moderna de todos G.,\ países, inclusive do nosso. E cometeriamos uma falta, sendo fran~
reses, se nãor:os alegrassemos em ver uma das mais pode-
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rosas e generosas metrópoles do mundo latino, compenetrarse da responsabilidade de sua mi,ião, que a transformará num dos centros dessas grandes competições, onde as nações confrontam suas respectivas produções, pondo-se de acôrdo. ao mesmo tempo, nessa Iingua internacional \que é a Arte.
JEAN LASSON
Conservador-chefe do Musée Nationa' d' Art Moderne
PINTURA
Yvette ALDE
1. Outono na I1e de France - 1951 - 81x65. Z. "Bouquet" com f~gura - 1951 - óleo s/papel -
116x73. I 3. O verão ta "I1e de France - 1951 - 81x.65.
Reynold ARNOULD
4.
5. 6.
Retrato de Camille Renault - óleo s/papel -11.130. . p, ,;sagem de Dordogrl1e - 8lx65 Galerie de France. r Eaisagem de "Ile de France" - Galerie de France -81x65.
Jean ,\PJAME
J '~J
7.tDe-uses dágua - 1951 - 92x73. 8. Lavas à margem da água - 1951 - 92x73. 9. Estudo de nú - 1951 - 73x60.,
90
Jean BAZAINE
10. A estação marítima - 1948 - 92x73 Maeght.
11. Paisagem gelada - 1951 - 130x97 C1ayeux.
Galerie
Louis
12. Arvore e planicie - 116x89 - Coleção particular.
André BEAUDIN
13. a dia - 1947 - 81xl00 - Galeria Louise -Leiris, Pari~.
14. As duas clarabóias - 1949 - 60x92. 1:'. a sol - 1946 - 81x53,S - Gale,ria Louise Leiris,
Paris.
Honoré Marius BERARD
16. a suplício de S. Sebastião - 19J5 - 130x81. 17. Dissonância - 1944 - 130x81. 18. Noturno - op. 17 - 1939 - 92x6S.
Jean BERTHOLLE
19. a cavalo alado - 1949 - óleo s/m;\:leira 81xl00.
~47X97. 20. a rei Lua - 6SxS4. 21. a espírito da terra - óleo s/madeira
Roger BEZOMBES \ 22. a rei do Dahomay - óleo s/madeira - l"lx1l4. 23. Arlequim - óleo s/madeira - 73x3S. 24. "Torero" - óleo s/madeira - 73x35.
91
Francisco BORES
25. Composição sôbre fundo rosa - 1945 - 73x60. 26. Natureza morta com garrafa - 1943 - 73x60. 27. Natureza morta com doces - 1946 - 92x73.
CARZOU
28. O pôrto abandonado -- 130x97.
]ules CA V AILLES
29. Interior com vaso azul - 1948 - 92x65. 30; Natureza morta com jôgo de dama 92x65. 31. Moça com colete verde - 73x6IJ.
RogerCHAPELAIN-MIDY t .
32. O mês de setembro - 1949 - 130x97.
Pierre CHARBONNIER
33. Hterior - 1945 - 130x76. 34. J!{e.prês'a - 1950 - 65x54. 35. '-;Pôrto - 195.0 - óleo s/madeira - 65x50.
Roger CHASTEL 11
3<V- A chícara de chá - 1946 - 95x160 • 37. A aula de música - 1946 - 95x160. 38. Namorados num café - 1950 - 95x160.
.1 92
André CIVET
39. A mulher com a gaiola - 130x97 - Galerie Galanis-Hcntschel, Paris.
40. As árvores - 130x97 - Galerie Galanis-Hcntschel, Paris.
Lucien COUTAUD
41. Moinhos para moer o tempo - 1944 - 130x97.
]acques DESPIERRE
42. Jardineiros, Prove'llça - 1950 - 146x1l4.
Oscar DOMINGUEZ
43. Gaiola de pássaros - 245xl00 - Galerie de France, Paris.
44. O touro 73x50 - Galerie de France, Paris. 45. A lata de sardinhas - 6x5 - Galerie de France.
Paris.
Samson FLEXOR
46.
47. 48.
Jesús crucificado entre os ladrões - ~49 195x145. Je·sús coroado de espinhos - 1950 - lO, x81. Jesús condenado por seus juízes - 1949 - lOOx81.
Albert GLEIZES
49. Natureza morta imaginária - n.o I 92x73. 50. Natureza morta imaginária - n.o 2 - 92x73.
93
51. Figura em majestade - 91x63. S,2. Figura em glória - 142x112. 53. Imaginação - 92x73.
GROMAIRE
54. 55. 56. 57. 58.
Jean HELION
59. Natureza morta 1944 - 89x68. 60. Os dois nús - 1949 - 146x114. 61. Os manequins - 1951. - 100x81.
Henry JANNOT
,
62. Natureza morta de verão em Anjot! - l00x81. 63. Alde-ia da "I1e de France" - 92x73. 64. Verônica apresentando o Sudário - 16Ox120.
Eugene l KERMADEC "
65. ·'0 Atlas amarrotado - 1948 - 100x73 - Galerie Louise Leiris, Paris.
661. O nó górdio - 1946 - l00x65 - Galerie Louise , Leiris, Paris.
67. Janela em Sidi Madani - 1948 - 61x46 - Galerie Louise Le.jris, Paris.
94
Frank KUPPKA
68. Branco sôbre amarelos - 81x65 ~ Galerie Louis Carré E Co., Paris.
69. O plano verde - 93x85 - Galerie Louis Carré E tCo. Paris.
Félix LABISSE
70. A palavra - 1951 - 92x66. 71. As manhães de Ipanema - 92x73 - 1950. 72. Segunda viagem ao inte>rior do país - 1950.
Joseph LACASSE
73. Terceiro dia da criação -o crepúsculo - 1936 - 81x60.
74. Terceiro dia da criação -a aurora - 1936 -92x65.
JacQues LAGRANGE
75. N o restaurante dos Plâtriers - 146x114 - Ga-lerie Galanis-;Henstchel, Paris.
76. Mulheres costurando - 1949 116,\ - Ga-le-rie Galanis-Hentschel, Paris.
Jules LEFRANC
77. Inspirado por Foix - 92x60. \ 78. A velha rua de Tanneurs - 62x40. 79. A casa do Poeta - 62x40.
95
Séraphine LOUISE (1864-1934)
80. "Flores do campo - 76x60 - Galeria Bing, Paris. 81. Amontoado de folhas - 114xl46 - Galeria Bing,
Paris. 82. Margaridas! - 81x60 - Galeria Bing-Paris .. 83. O bOl1ql1et azul - 60x41 --< Galeria Bing, Paris. 84. A árvore vermelha - 1l7x89 ~ Galeria Bing,
Paris. 85. Romãs sôbre fundo verde> - 92x73 - Musée
d'Art Moderne, Paris.
Fernad L~GER
86. O acrobata e sua companheira - 1948 - 13Ox162.
87. O vaso verde - 1947 - 92x665 - Galerie Louise Leiris, Paris.
88. A concha - 1927 - 92x73 - Galerie Louise Leiris, Paris.
89. O vaso azul - 1948 - 73x92 - Galerie Louis Carré, Paris.
90. Composição sôbre fundo cinza - 1937 - 65x92 -Galerie Louis Carré E Co., Paris
Jean LE {vlOAL
91. fatureza tranql1i1a - 146x114 - Musée d'Art (Joder,ne, Paris.
Bernar1 LOR}OU
92. Esbôço para caça aos veados - 1946 - 162x13Q. 93. Natureza morta - 1950 - l00x81. 94. O restaurante - 1940 - 162x130.
96
95. Os flamingo" em vuo -- 195x130.
André MASSON (1896 -)
96. Geleira c turrente -- 1949 --' 102x128 - Galcrie Luube Leiris, Paris.
André MARCHARD (1907 -) 97. A toilette da manhã - 1947 lOOx81 - Galerie
Louic;e Leiris, Paris. 98. Jardim de Mulheres - 1950 -- 8lx100 - Galerie
Louis.e Leiris, Paris. 99. Dun Quixote e os Encantadures - 1935 - I)Cx125.
100. Sumhras - 1947 - 133xlOI.
André MINAUX (1923 -)
101. O cabrito 1110rto - 2S0x130. 102. As trutas - 140x140.
Frands MONTANIER (1895 -)
103. Janela C0111 tvldo - 1949 - 9.::'x73. 104. A janela do pescador - 1949 ----i 92xi'3.
Roland OUDOT (1897)
105. 106. 107.
Michel
108.
109.
110.
A ceifeira - 81x60. Paisagem do rachador de lenha - "Zx73. Aldeia da Ilha dc Fl'o,r;ça _. 92x65. j PATRIX (1917)
Moça morena con~ corpete vermelho - 1948 IOOx81 - Galer:c Drouant-David, Paris Natureza morta - 100x65 - Galerie Iorouant. David, Paris. Moça com gaiola de pássaro - 81x130 - Galerie Drouant-. :>vid, Paris.
97
Jean PIAUBERT (1900)
111. Ponta d'Aube - 1951 - 100x51. 112. Paz das profunldezas - 1951 - 100x51. 113. Parábola - 1951 ~, 13Ox97.
PabIo PICASSO (1881)
114. Mulher detada - 1937 - 73x60 - Galerc LOllise Leris, Paris.
115. Mulher em repouso - 1940 - 60x73 _. Galcrie Louise Leiris, Paris.
116. lIfulher dormindo - 81x65. 117 -
118 -:-
Edol~ard PIGNON
119. Concertando redes - 195xI90 - Galt:rie de Fran- . cc, Paris.
André PLANSON
120. i\ toilette - 19·m - 92x73.
Mario PRASSINOS
121.
122.
123.
o bule n.o 4 - 116x73 - Galeric de France, Pari;. A /~Ozillhcira - 199x81 - Galeric de France, P!4·is. jV, vaca e o touru - llóx89 - Galerie de l'rance, 1 aris.
René RI MBERT
124. 125.
o largo da Igreja - 1950 - 124xlOS. A janela de campo - 1929 - 61x53.
98
126. A encantadora de serpentes - 1948 - óleo si madeira - 52x4J.
Georges ROHNER
127. Nu - 1947 - 146x97.
SHEDLIN
128. A figueira - 1951 - 11(jx8I. 129. Uma porta - 125x58.
Raoul UBAC
130. Os ciclistas - 130x97 - Galeric Maeght, Paris. 131. Natureza morta amarela - 54x100 - Galcric
Maeght, Paris. 132. Gaupo - 1950 - 195x97 - Galcrie Maeght -
Pu,ris.
Gérard SCHNEIDER
133. Opus 443 - 97x146 - 1951. 134. Opus 447 - 1950 - 97x130. 135. Opus 448 - 1951 - 97x130.
ESCULTURAS
\ Henri Georges ADAM
136. Cabeça arrnada -, Bronze - 83.
Maxime ADAM-TESSIER
137. Francisca ~ Bronze - 33. 138. Clara - Mármore - 50. 139. Cinzel - Nogneira.
Robert COUTURIER
140. Moça lameliforme - 1949-1950 - Bronze. 141. Par de pé - Bronze - 1948·- 1,lOx80:d5x75x
x2SxlS. 142. Os utensílios do escultor - Pc,!ra - 1948 -
SOx25x15.
Alberto GIACOMETTI
143. Gaiola - 1950 -- Bronze -- 1,70x34x32. 144. Quatro figuras sôure pcdestal - Bronze 65x
x40x16. 145. Homem que anda Bronze - 47x37x20.
Marie-Thérese PINTO
146. Cabeça de mulher - ~1{mnore rosa de Milão 1949 - H. 45.
147. A esfinge - 1950 Múrmorc - SOxSO.
Gcrmaine RICHIER
1·18. Manta religiosa - Bronzc - A. 1,10. 149. A floresta - Bronze - A. 1,10. 150. Busto - Bronze - A. 40.
" Hubert ytmCESSE
151. f~nhista - 1943 - Bro.!lZe ~ 35. 152. l,.. poesia.
GRAVURAS
I. Henri Georges ADAM
153. Cristo e demônio. 154. Anjos guerreiros.
'4 100
155. Cabeça florida. 156 . Versos domados. 157. ;\IlIlhcr adurmccida. ISi>.\ .\.s bobs pretas. 15Y. M 1I1her adormecida.
Dunoyer DE SEGONZAC
160.
GOERG
161. O inferno - 1930.
162. O castelo sombrio ~
163. Os caminhos estreitos
164. A árvore do caçador
1937.
- 1939.
furtivo - 1938.
165. Salituários e Peregrinos - 1936.
166. Nus com um bouquet branco - 1942. 167. A ilha cio tesouro - 1937.
1GB. i\S ninfas banidas d05 bosques - 194ft
Georges ROUAULT
6 gravuras cio Miserere :
169. P. V Solitário nesta vida de arrnadilhas e de
170. 171. 172. 173.
174.
malída.,\ P. XL - Amanhã ser;L bonito, diz o { ufrago. P. XX - Sou um Jesus em cruz lá es Ilec·(!o. P. XXVLL - Sunt Jacrime rerl1m. P. XXVLLL - Aquêle que crer em 111 n, mesmo morto viver:'i. P. XLI I - Nós devemos morrer, nós e ~t1(10 o que é nosso.
101
VIEILLARD
175. Jardins - L:uril. 17C,. 1\ grande [lnUr(; ~- Buril. 177. O lírio do mar - Bunil. 17R. Conchas - Bmil. 17C). Idílio - Buril. 180. ,"\ casa do ch:-tpel1zinho n-rmelho.
Jacques VILLON
181. Sôhre os porcos - 1909. 182. O ]JCCJi1C'lIO equilibrista - í914 - Ponta 5~C:J.
183. Homem lendo - 1929 - ágl1a forte. lR4. O pintor - 1931 - água forte. !fi5. COllStrtlÇ;tO - 1932 - áglla forte. 181í. .\mendoeira - 1935 - ;lgna [c,r(r. lil7. O l'sfl,rço ~- 1939.
li
102
Chile R.eprcsentação organizada pela "Facultad de CienciaR
y Artes Plásticas", da Universidade do Chile
o ano de 1928 marca !/ma datadecisi'Ua na evolução da arte chilena. Com efeito, o GovêrJlo daquela éPoca acholl qUi? a Escola de Belas Artes não estava bem enquadrada no movimento moderno, fechou-a por dois anos e ell'UiOIl à Europa, em ~'iagem de a.perfeiçoamento, trinta art\stas jo,'OIS de reconhecido ~lOlor,
Essa medida foi de conseqüências fàcil111ente e.1:pli~â,'eis, se se considera o passado histórico, Durante a Colônia, a arte chilena havia sido 11m mC/'o 1'eflexo do barl'OCO hispm/O-a11li'Yicano de Lima e Quito, e depois da Independência, o n:sultado da influência de alguns mestres europeus, rsj'ecialmente frmzceses de tendência acadêmica, ,'I!! cujos "ateliers" se formaram os ]',OIlCOS artistas chileuos que, no sI'culo I'assado, saíram do país,
Apesar de sobressairem, entre hscs artistas do passado, figll1'rts de valor perdurável, era necessário romper com lima Iradição que desconheC'Ía tôdas as possibilidades que o m(J~'imellto pós-cezaneano ha,'i.a aberto para <I arte em'ofl(ia, Assim, aquela peregrinação de artistas chilenos em 11111 momento de excepcional inquietude estética, trouXe ao país uma nO'va atitude, formada pelo contacto C0111 os mais autênticos mestres da, Europa, .,
OUlro fator de capitalimporlância, foi a '~iaçãO da Fácllldade de Belas Artes, no ano de 1930, i fsa nova Faculdade, Íllcorporada. à Uni'uersidade do Chih deu ao rl/siJ1o das orles p~ástica:'i a ?1~t~llomi? c liberdaa de iJue desfrula a cducaçao 111ll",'CrSllana clzllelIa. Graça. a eS~'e 1'17(1 i111 1', a. Escola de Bclas Arfes !'ôde scll'Cionar s:1I corpo docelI/e clltre os ar/i.,I(/s que acabavam de completar sua for1llo,,70 l1a Europa, os quais ·imprimiram a scus ellsil/a'II/Clllos "1/111 sru/ido de "1110'/"1'1/0", d,'i!Iro do qual se for';;J(lralJl os 110','0.\ yc]"nçi;css
103
Ao f/ll1d'ir-sc a T(I(lIfdade de Belas Arfes, cOl1cedclIse-lhes a jJj'crrogati7.'« de urgaiti;;ar os salões ofitiais, (l1/1/ais, sob patrocínio do Esfadu. Os pri1Jleiros salã,'s, oryanizados de acôrdo wm o novo espírito, refletiram lL 'i1lfluência das 'l'árias correntes estéticas dos primeiros decêllios do século XX, e foram um:! rnanifestação de modernismo que os artistas jovens ofereceram (lO público e aos reacionários.
Posteriormeltte, as artes plásticas chilenas lu/aram valorosamente para encontrar sua expressão própria. Sem desconhecer a influência saudável dos mestres e das experiências estrangeiras, pintores e escultores querem interpretar 'oaoq l1JS' ap S'Ot"!,S'JAqXil s:JpOp!SSil:JJU so JIU;nuO:Jys'fIlq Poderia dizer-se que, em um ambiente físico semelhante ao das clilfuras clássicas, neste longínquo país da costa do Pacífico, surgi1t uma arte que traduz uma exaltação d,l nature.~a e üy.z 'l'ida, no lirismo da côr e da gnça das termas, e que mantém uma linha de refinamento Sel/sí'i'el e intimo.
Considerad(L e11l conjunto, a plást·ica chilena oferece uma homogeneidade considerável. Não se procurou imprimir, no Chile, uma tendência determinada à arte nem criar uma escola nacionalista que se assentasse sôbre frJ1'mas autóctones que, no país, não têm sido significativas. Em seu tom geral, a arte chilena pretende ujltstar-se a conceitos de piásrica pura. Sôbre tais bases, desenvoh'('u-se 1IOS últimos tempos 'ltma série múltipla de direções ('stéticas que reslJoJ/dc'III, de WJI e m(iro modo, ao 11l0vimenln artístico contemporâneo e aos problemas da idade pre-
J ROMANO DE DOMINICIS - P. Decano 6
;j- "Faculdml ele Ciências y Artc,Plftsticas"
Pinturas )
Alfredo' ALIAGA S. (1915) I. H.itmo azuL SOx60.
Nlario ALV AREZ J. (1929) 2. Composição. Shl)O.
q: 104
Grada BARRIOS R. (1927)
3. Flautista - 11)51. 00x73.
José BALMES P. (1927)
4. Composição - 1950. 50x61. 5. l'hodo - 1950. 54x63
Pabl0 BURCHARD A. (1919)
6. Pássaro - 1950. Duco s/masonite. 5Sx40. 7. Tempestade - 1950. Duco s/masonite. 60x50.
Hector CACERES O. (1900)
R. Joana - 1943. 46xS5. 9. 1I1oça - 1945. 61eo s/madeira. SOxó1.
Victor CARVACHO H. (rn16)
10. Carnaval-selva - 1949. 97xR3. 11. Paisagem -- 1951. 97x8~.
Ana CORTES J. (1903)
12. _, Pai';:lgem de Puerto Var:ls. 63x71.
Gregorio DE LA FUENTE~. (1910)
13. L:lc1rão de luas - 1951. 73x92. 14. Auto-retrato - 1951. 65x81.
Dinora DOUDTCHITZKY (1914)
1 S. ](flr:lt() li2x7s.
105 '
Augusto EGUILUZ D. (1895)
16. Call1poJl~sas. 54.';65. 17. Pescadores. 54x6S.
Gabriela GARFIAS P. (1922)
18. Crucificação. 50x61
Mireya LAFUENTE
19. Espaço marinho. 62x78.
Sergio MONTECINO M. (1916)
20.. Retrato de Viviam. 92;;75. 21. Vale do H.io H.abtlc
Camilo MORI (1896)
22 . Compo~;ç;;o. 38x4ó. 23. Papagaio. (,Ox73.
Carlos PEDRAZA O. (1913)
24. Pai,~::tgem. 65xRl. 25. N;yureza morta. 65x.'S1.
,t Matilde ~EREZ C. (1916)
26. {Ol1fidêllCia - 1951. 118x100.
Aida Poblete DEL SOLAR (1916)
27. Alicia. 50x61. 28. N atnrez:! Illllrta. ()Ieo si c:.rtão. :16x 55.
". 106
Ines PUYO (1906)
lI). N alnrcza morta. -\(,:;65. 3U. Caheça. 50x61.
Israel ROA V. (1909)
31-. Antônia. 81xl00. 32. As viúvas de Rapa-Nui. 60x73.
Raul SANTELICES (1916)
33. Retrato de meu filho Raul - 194R. 46x55.
Luis TORTEROLO (1909)
34. Dia de chuva (Angclm<',). 73x92.
Arturo VALENZUELA C. (1900)
35. Canal (Ie Tenglo. ôOx70.
Ramon VERGARA G. (1923)
31í. Composição n.o 7 - 1950. 60x73. 37. Composição 11.° g - 1951. 60x73.
Waldo VILA (1894)
3R. O velório do assassinarlo. 100x81.
Reinaldo VILLASE:NOR (1925)
.)9. Figura - 1949. 50x60.
\ 40. Auto-retraIo com "Tongo" .- 1949. 50x60.
107
Escultura , !:
Hcbcrt ALFARO (1928)
41. Gabriela - terracota. :;i ;.
Marta COLVIN (1915)
42. Pirrcoya - bronze. 43. Oceânida - bronze. 44. Pompa da paz - bronze.
!. /- "
Arturo M. EDWARDS (1906)
45. Basta - terracota. 75.
Maria FUENTEALBA (1914)
46. Repouso - Mármore. 20. 47. Ol'!ental - Már;n~e.:45 i :,j:.:- , . .' i 1.\ '.' . , /. 48. Cariátide. mármore. 35
Lily GARAFULIC (1914)
49. O profeta - Márm~re:·70. 50. O heroi - Mármpre. 35. SI. Torso - MármOre. GO.
J J
Berta EJERRERA (1919) ~
52. t,Cabcça - Pedra. 45.
t Sergio MALLOL (1922)
53. 54.
Figura sentada - Ylármore., 48. Auto-retrato - Mármore. 33.
108
José PEROTTI (l898~
55. Retrato de família-terracota. ;35., 56. O arrieiro -' te'tbcoti 70.,' 57. Panchita - bronze. 55.
SamueI ROMAN (1907)
58. A noiva do ventu - terracuta. 120. ' 59. Sonho do oleiro - terracota. 55. 60. A feiticeira- - terracuta. 30.
J~io VASQUEZ (1900)
61. Noscio prc:,cntc - Gêssu. 80. 62. Maternida(le - Gêsso, 50. 63. Composiçãu - Gêsso. 50.
Gr,:','/tra e Desenho
';" ;.,,1 'j
Gracia BARRIOS (1927)
64. Figura - 1951. d. 20x30.
PabIo BURCHARD A. (1919)
65. 66. 67.
"Cuernavaca" - 1950 - litografia. 40x60. "La tortillería" - 1950. g. 30x40. "Ufto\\'n" - 1950. g. 30x40.
Ana CORTES J. (1903)
68. 69.
Dança da 1ibertação. d. 40x60. " Monocopia". d. 40x60.
Medardo ESPINOZA G. (1918)
70. Cabaré. g. SOx40.
1-09 J
71. Natureza morta. g. SOx40.
Carlos HERMOSILLA A. (1905)
72. O mineiro cansado. Agua-forte. 40x51.
Ivan LAMBERG (1930)
73. Perfil - 1950. d. 40x32. 74. O velho músico - 1951. d. 28x36.
Francisco OTTA (1908)
75. Amsterdam - 1950. d. 50x70.
Francisco PARADA (1910)
76. Gravura. Gravura em cobre. 40x50. 77. Gravura. Gravura em cobre. 4Ox50.
Lilo SALBERG (1903)
78. Cena bíblica. d. 30x40 ..
I 110
E.slado.s U nido.s Ecpresentação organizada peJo." Museum of :tIf0dcrn
Art", de New York
Em novcmbro de 1950, o !I{t/seu de Arte 1I{ odema de Silo Palllo e o "J1l1scum of 1I10dern Art", de N e'w York, firmaram um acôrdo de assistêllcia e cooperação mútua, tendo em vista um posterior intercâmbio internacion.al no call1/)o das artes, O "MuseU1/! of !V10dem Art" congratula-se com a oportundade qUI! a I Bienal de Silo Palllo lhe ofereceu para que êle pudesse participar da efetivação daq:;/éle acôrdo,
A pedido da direçiio da Biellal, nosso "!vlnseum", com a assistência de um I Itri de especialistas, sdeciollou t/m gmpo de obras de relh'o 110 campo da pintura, da eSCltltura e das artes gráficas dos Estados Unidos, para 11Iaudá-lo li c.t'poJ'ição. Ao fazer sua seleção" o luri considerou a necessidade de representarem-se nela, l1a maior quantidade possí1.'el, os' dh'eYsos mm'imentos artísticos atuall1lm/e existelltes nos Estados Unidos, bem assim a de escolher-se artistas que fôssem líderes ,-econhecidos el1t seus campos, Dado às Imitações de espaço, o 11lri Ilão pode incluir ob1'OS de todos os artistas que êle considerava devessem expôr, Andrew C. Ritchie, diretor do Departamento de Pintura e Escultura do « lI{useum of 1I{ odern Art", organizon e presidi1~ as duas comissões para a seleção das obras. A comissão para pintura e escultura foi composta 111' Robert JJer<'el:v i-J'ale, COllservador-adjunto de arte al1le.i~Ha. da "Ivl etropolitan Nluseum of AI,t",. Lloyd Good,'ich,iretor-adjunto do "Whitney Museum of American Ar! ,. JO'.ltn I, H. Bmlr, C ol1servador de Pintura e Escu ura do "Brooklíll Museum" e Dorothy C. Miller, Conservadora das coleções do "1I1use!tt1f of ~M oderl! Art". A Comissão de artes gráficas foi integrada por Carl Zigrosser, Conser7'(1(lor de Gra71uras do "Philadelphia Museum ot Art":
111
l
Hyatt lIlllJer, Conscr'i/Od6r de Grç/Vurqs do, "M etropoNtall MuseulII of Art""; Uilá 1 dhoIlSoIt,collsiÍ-l"tlodor de Gravuras e Desenhos do "Brr,oklyn Jj!useun", e Dorothy Lytle, da Seção de GrO'i.'1lras do "llIuscl!11b of kf odern Art".
Os pill/ores estão repre::clI/ados por obras cujo 1I1Í1IIerO 't'aria de 11111 a três, é'ariação essa depelldente do se!! ta-1I/(1Il1J.O; os escultores por 1//1/0, e os gravadores por três. N o caso daqueles artistas que apresentam mais de uma oúra, o luri telltou escolher peças que i;((strassc1/! o desen~'olvi1nento e 71aricdade do seu estilo. De um 1/lodo r;cral, as obras in/er;rantes da 1'epresentação norte-americana foram COllclllidas 110 últ1ll0 decênio. mas, em alguns casos, ho/we necessidade de illcluir-se oúras mais antigas. A representação é composta tanto de artistas nascidos 1I0S Estados Unidas como daqueles que nasccnlur no ex/erior, mas ao'ui fixaram SUl! residêncil! e prodj(,~iram 1I1111! parte considerâ~'el de SUl! obra.
HENÉ D' lIARNoNcoüRT
Diretor do "Ml1scl1m of Modern i\rt" - New York
J5INTURA
Ivan Le Lorraine ALBRIGHT (EE. UU. 1897 -)
1. Mulher - 1928. 84x:1Ú. Musctllll of Modern Art, I ew York
Willia1 BAZIOTES (EE. UU. 1911 -)
2. Natureza morta - mascaras - 1946. 91x122, Philip C. Pohnson, N t?-& Y ork
3, O sonâmbulo - 1951. 122xl02. The Kootz Gallery, New YOl'k
112
Hyman BLOOM (Latvia, 1913, -)
4. A noiva - 1945. 127x63,S. Durlacher Brothers, New Yark
5. Tesouro escondido 1947. l09x109. Durlacher Brothers, N ew Yark
Peter BLUME (Russia, 1906 -)
6. O rochedo - 1948. 147x188. Edgar Kaufmalln Jr., New York .
Charles BURCHFIELD (EE. UU. 1893 -)
7. Inverno - 1930~4J. Aquarela. 81x104. Intematíoaal Business Machincs Comoration
8. Um dia de meio~illverno - 1945. aquarela. 72x64. Frank K.M. Hehn Galleries, New Yorlt
9. Esfinge c via-Jáctea - 1946. aquarela s/papel. 134xl14. Muson Williams Practar Institutr, Utica, N.Y.
Stuart DA VIS (EE. UU. 1894 -)
10. "Ursine Park" - 1942. 50,8x103. International Business Machines Corporation
11. "Arborerum by f1ashbuld" - 1942. 45,7x91. Sr. e Sra. Milton Lowenthal, N ew Yark
12. Vistos - 1951. 101,6x132. The Down,.\ .WII Gal-lery, N ew Yark .
Max ERNEST (Alemanha, 1891 -)
13. Núpcias químicas -- 1947-48. 66xJ50.4.M. Knoedler & Co., New Yorl~
14. A festa etos deuses - 1948. lOG,6x152A. M. KnoedJer & Co., Ncw y,irk
113 l
Philip EVERGOOD (EE. UU. 1901 _)
15. Natureza morta -- 1944. 88,9xl0í. Srs. e Sra. Hl1lbon D. \\~a!ker, Ne10 York
1ú.
17.
Os homl'n'< e a montanha - 1945. Herbert SmaIl, Takoma Park. iH ll1'ylalld
.\lc:.;ria CllI ~:C\V ]crscy -- 1951. 88,9x102. A.C.A. Gallcry, 1\'! e10 Yorl~
Lyonel FEININGER (EE. UU. 1871 -)
18. A co:'ta do nunca-,mas - 19:14. 48,2x81. Curt Valentin, N C'W Y orl~
19. Ao. ilha distante - 19:tú-47. 50,8xS8,9. Tlle Buchholz Gaiicry, N c10 F ork
20. ,. Vita non" - 1947. 79,9x100,3. The Buchho!z GalIery. N C'w Y ork
Fritz GLARNER (Suiça, 1899 -)
21.
22.
MOITis
23.
24.
25. arros.
Pintura relaciona! - Todo - 11.° 20 - 1950-51. óleo s/ma'cnite. Diâmetro 121. Rosa Friw! GalJery, N ew Y ork Pintura relacional - 1950. 147x122. Rose Fried Gallery, N cw Y or/,
" iRA VES (EE. UU. 1910 -)
I~ássaro cego - 1950. gouache. 76,5x68,5. M tIjeUI11 of Modern Art, New York Pinheiro jovem c alegre 1944. aquarela e gouache. 136x68,S. 1'1'1 ttseum of Modem Art, j\T ('"(Cf }~ 01'/,
"BotHjl1C(' enfeitiçadu - 1944. têmpera s/papel 7(Ôx7lJ. Wíl1arc1 Gallery, N cw York
114
George GROSZ (Alemanha, 1893 -)
26. O sobrevivente -- 1944 .. 96,5x80. Associateu Al1lcrican Artists Galleries, N cw York
27. ÜI1l pedaço de meu mundo, n.o 1 - 1944. 96,5xI37. Associeted American Arti,ts Gallerics, N ew Y ork
28. O pintor do buraco, segunda versão - 1948. 51x71. AS50cicted Amcric<ln Artis(s Galleries, New Yorl,
Edward HOPPER (EE. UU. 1882 -)
2'). Gás - 1940. 67xlO.2. Funuo Sra. Simon Guggcnheim
30. Madrugada em PCl1nsylvania - 1942. 62x112. Sr. e Sra. Olto L. Spaeth, N ew Y ork
31. .Manhã no Cabo Coel - 1950. 86.3xI02. Frank K.M. Hehn Galleries, Ncw York
WilIcm de KOONING (Holanda, 1904 -)
32. Atice) - 1949-50. 1 56x204. Egan GaIlery. N cw Jiork
Yasuo KUNIYOSHI (Japão, 1893 -)
33. Cav~.Io sem cabeça querendo pular -- 1945. 145x89. :tv! useum of the Granbrook Academy of Art
34. Peixe voador - 1950. 76x127. The Downtown GalIery, N ew Y ork
Jacob LA WRENCE (EE. UU. 1917 -) ., 35.
36.
37.
Pedras (ul1lulares - 1942. gouache :~ s/papel. 74x53. The vVhitncy Museul1l of American Art Sedação -- 1950. caseina. 79x58. Museum of ).foelern Art. Nr1(l York C(lrtiço - 1951. caseil)a s/papC'l. 63,Sx55. The D(nmtow Gallery, N ew Yor!,
115 )
Jack LEVINE (EE. UU. 1915 -)
38. O banquete - 1941. 64x76. Srs. e Sra. Roy R. Neuberger, 'New York
39. Apteka - 1947. 102x152. Thc Downtwon Gallery, New York
40. O fim da linha - 1948. 91x61. Thc Phillills Gallery, TVashington, D.C.
Loren MACIVER (EE. UU. 909 -)
41. Planta - 1945. 102x66. Sr. e Sra. James Thrall Soby, Farmingto.ll Conn.
42. Emmet Kelly - '1947. 102x81. Sr. e Sra. Roy R. Neuberger, New York
43. Carvão e madeira - 1949. 102x157. Pierre Ma-. tisse Gallery. N ew Y ork
John MARIN (EE. UU. 1870 -)
44. Movimento, bote, mar, rochedos e céu, Maillc -1941. aqnarela s/papel. 39x5S.S. The V,Thitney l'vfnsenl1l of American Art, N("il' }"ork
45. Adirondacks no baixo lago Ausablc - 1947. aqua-rela. 37x51. Thc Phillills .Gallery. Washington, D. C.
46. Movimento em cinza, verde, vermelho n.o 2 -1949. 56x71. The Downtown Gallery, New York
Regina1d~,MARSH (França, 1898 -)
47. r adando para além do mercado ocidental de Vashington - 1940. aquarela. 68x102. Albright
Art Gallery, Buffalo 48. Verificado pejos olhos - 1944. aguada s/papel.
77x56. F rallk K. M. Rehn Galleries, N fW Yorle 49. Esportes aqnáticos - 148. agnada s/papel. 42x76.
Frank K.M. Rehn GaJ1eries, New Y(lrl,
116
Georgia O'KEEFE (EE. UU. 1887 -)
:'0. Penhascos além do 1\biquíu 1'.143. 76x6l. \V;dtcr lI. Luric. New Furk
51. Papuulas -- 1%0. 9Jx76. TlJe Du\Vutuwl1 Gallery, New Yurk
Irene Rice Pereira (EE. UU. 1907 -)
5.2. .. T\Vo up" - 1946. 86x l'õ'7. Durlacher Br.others, Nrw Yark
53. .. Transflux" - 1948 "Mixed media" s/dois planos de vidro. 27x57. Durlacher Brothers N ew Yark
54. Progressões em vermelho - 1950. 9'lx107. Durlacher Brothers, N eru Yarl?
~lton PICKENS (EE, UU. 1917 -)
55. 1\ boneca azul - 1942. 109x89. Museum of Modem Art, Neru Yal"k
56. O ator c sua familia. 109x89. The Bl1rchholz GaIlery, N ew Yark
57. Carnaval 1949. 137x101. Líncoln Kirstein, Ncw YOl"k
Jackson POLLOCK (EE. UU. 1912 -)
58. Lucifer - 1947. 102x267. Bctty Parson Gal1ery Ncw York
Mark ROTHKO (Russia, 1903 -)
59. Número 6 - 1951. lery, N cw Y ork
239x137 Betty Par.;ons' Gal-.~
Ben SHAHN (Russia, 1698 -)
60. O cego tocador de acórdeão 1945. têmpera. 65x07. Srs. e Sra. Roy R. Neuberger, New York
117 ,
"
01. PrillPvt:ra ~ 1~,17. t~lJiPer<l s/ma~()lIite. 43x76 . . \Ibright Art Gallery, Buffalo, N. Y. .
62. ~I ;ie e criança - 1947. têmpera. 1IJ2x6<í. The Dowtowll Gallery. New YOl'k
Charles SHEELER (EE. UU. 1883 -)
63. Abstração de cdciro - 1946. têmpera s/papel 126xS4,5. Sr. e Sra. Robcrt D. Straus, H oustoJ/, Texas
'64. O pas,eio 00 gato - 1947. 51x61. Charles Ba·uer, W ooobridge, Conn.
65. Improvisação sôbre uma .cidade fabril -- 1949. 74x56. The Dowtown Gallery, New YOl'k
Yves TANGUY (França, 1900 -) •
66. Lentamente para o norte - 1942. 107x91. Museum of Modem Art, N cw Y ork
67. Divsibilidade indefinida - 1942. l02x89. Albríht Art GaJlery, Buffalo, N .Y. -<,
68. Os transparentes - 1951. 99x~l. Pierre Matislle Gallery. N cw Y orTl
Pavel TCHELlTCHEW (Russia, 1898 -)
69. O labirinto de Dédalo - 1945. gouache s/papel. 57x39. Durlacher Brothers, N ew Y O1'k
70. Cabeça crepuscular - 1948. gouache s/papel. 56,5x39. Durlachcr Brothers, New York
Mark T4BEY (EE. UU. 1890 -)
71. IÀrena de civilização - 1945. têmpe;a. 50x35,5. ~~ra. Mariha K. Jackson, New York
72. Ritmos pacííicos :- 1948. têmperas s7masonite. 66xSl. Willord Gal1ery, N ew Y ork
73. Extensões visuais - 1950. têmpera. 48x65. Willard Gallery, N ew York
118
Bradley Walker TOMLIN (EE. UU. 1899 -)
N. Entêrro - 1943. - 76x1l2. Metropolitan Muscum of Art, New Yorh
75. Número 18 - 19:'0. 199x124. 11ctty Parsbns Gallery, N ew Y orh
Max WEBER (Russia, 1881 ~)
76. Dança chassídica - 1940. 81x102. Sr. c Sra. :Miltoll Lowcnthal New J'ork
77. Adora,:ão da 1;1:1 '- 1944. 123x81. 'lhe Whitncy Musc1111l of A1l1t'ric~n art, iVe7C' J '01'1:
78. Três cavalheiros literatos - 1945. 7Gx91. A.P. f{osenhcrg & Co., Inc., NC1(' VorlJ
ESCULTURAS
Sau lBAIZERMAN (Russia, 1889 -)
79. Eva - 1947. cobre. 122. The New Gallery, Ne'w Vork
Alexander CALDER (EE .. UU. 1898 -)
80. "Ogunql1it" - 1946. móbile metálico. 274. The Bl1chholz Gallery, Ncw YOl'k
José de CREEFT (Espanha, 1884 -)
81. Atlantis -. 1945. Pedra de serpentina \·C·de. 86
Herbert FERBER (EE. UU. 1906 -)
82. O arco - 1950. cl1mbo. 1224 Betty Parsons Gallery, N i'W Y ork
119
}
Chaim GROSS (Austria, 1904 -)
tu. .\rtl~t;!~ de l'irt'D _ ... 11J.·i L ·~Ll(lt:jf~1. 1U7. l\~)sv(ktt:J
Americctn Arli~ts GaJ!eries, N ew York
David HARE (EE. UU. 1917 -)
tiL J'vfulhcl' e janelas - 1950. Chul11oo. 8. The Kootz Ga1Jery, Nc7V Forl~
Minna HARKAVY (Estonia, 1895 -)
85. A última prece - 1949. bronze. 46. The Midtown Gallery, Ne·w York
Robel't B. HOWARD (EE. UU: 1896 -)
86. Eyrie - 1946. pau brasil. 162,5
Jacques LIPCHITZ (França, 1891 -)
87. Agar - 1948. bronze. 58. The Buchholz GaJlery, Ncw York
Richard LIPPOLD EE. UU. 1915 -)
88. Acrobata caído - 1948. aço, latão, prata e fio de cobre. 76 (com}}.) Wj)]ard Gallery, N ew Y ork
Oronzio ~ALDARELLI (Italia, 1892 -)
89. ~ anca, n.o 2 - 1950. bronze. 33. Midtown GalI(;,y, New York
Isamu NOGUCHI (EE. UU: 1904 -)
90., Os Gunas - 1948. mármore. 185. Egan Gallery, New York
120
Hugo ROBUS (EE. UU: 1885 -)
~)1. '\f(']j!IJ:t ,ad'HIJIl'cirb --- 1'!31. prata. :;1 (COlllp.) GraIJd em!ral Mudems Gall~ries, N ew Yurk
Theodore RO::'7.AK (Polonia, 1907 -)
92. Jovem fúria - 1948. aço e cobre bronzeado. 81 comp.) Pierre Matisse Gallery, N ew Y ork
David SMITH (EE. UU. 1906-)
'Xl. Gaiola de estrela - 1950. aço 134. \V illard GaIJery, N ew Y ork
WilIiam ZORACH (Russia, 1887 -)
(comp. )
94. O descanso do bailarino - 1950. mármore. 84 TIl( Downtowll Gallery, N ew Y 01'11
GRAVURAS
Federico CASTELLON (Espanha, 1914 -)
95. D;a terra e mar' - 1939. litografia 96. :vfelancolia - 1949. 'água-forte 97. Retrato -do artista "quando velho - 1950 .. água
forte
Adolf DEHN (EE. UU. 1895 -)
98. Ballet - 1945. litografia 99. A selva à noite - 1945. litografia
100. Procissão haitiana - 1949 - litografia
121
Suc FULLER (EE. UU. 1914 _)
101. Ondas da cidade - 1945. água-forte a cures 102. Bordão - 1946. água-forte a cores 103. Bola - 1948. água- forte a cores .
Robert GWATHMEY (EE. UU. 1903 -)
104. Plantações de fumo - 1947. serigra fia. National Serigraph Society
105. Colhendo fumo - 1947. serigra fia. National Serigraph Socicty
lOC. Anel à yolta (la rosa - 1949. National Serigraf So<:Íciy
Max Kahn (EE. UU. 1904 -)
107. A janela aberta Kraushaar Gallrries
1944. litografia a cores.
1I)S. Cidade nas montanhas - 1950. litografia a cOres. \V c\'lhe Gallerv
IOf). Cnr'l1jas na úr~'ore. - xilografia afores. Weylhe Gallery
Misch KOHN (EE. UU. 1916 -)
110. Tourada - 1949. xilogravura. \Veyhe Gallery 111. A morte cavalga um corcel negro - 1949. xilo
gTavura. vVeyhe Gallery 112. Assoprador de vidro,L: 1950. xilogravura. \Velhe
Callery
Armin tANDECK (EE.UU. 1905 -)
113. 114. 115.
Estação de "subwa/' - 1951. Kennedy & Co. Luar - 1949. Kennedy & Co. Vestíbulo de escada - 1950. Kennedy & Co.
122
,-I ..
Mauricio LASANSKY (Argenti~a, 1914 -)
116. c\uto-rclrato - 1945 117. .. Pietà·' - 1947. água-forte a cores 118. O pássaro de fogo - 1951. água-forte
Boris MARGO (Russia, 1902 -)
119. Judeus em levitação - 1948-49. "Cellocut"' (molde em celuloide) Batty ParSOll GaIlery, N C'W York
120. ·:,Telecast" - 1949." Cellocut" Betty Parsol1s Gallery, N ew Y or k
121. Carnaval - 1946. "Cellocut". Betty Parson Gallery, NetlJ York
Louis SCHANKER (EE. UU. 1903 -)
122. Paisagem abstrata, n.o 1 - 1946. xilogravura a cores
123. Arranjo de formas - 1949. xilogravura a cores 124. Pássaros em vôo. xilogravura a cores
"
123
Itália
Representação organizada pela "Biennale di Venezia" por incumbência do Ministério das Relações. Exteriores c do M~nistério da Instrução Pública, e selecionada por Constal/tmo Ba.roni, Diretor do "Mw;eu Civici", Milão; Fernando Corsi, Representante do Ministério do Exterior; Roberto LOllghi, Professor de Hist6ria da Arte na Universidade de Florença; MarceUo Mascherini, escultor; Rodolfo PallJlcchini~ Professor de Hist6ria da Arte na Universidade de Bolonha; Gi1lo Sevcrini, pintor.
A Bimal de Vme.r:a, que há seis allos celebrou meio século de e:t:istência, saúda a II Bienal de São Paulo. Brasi!., que se inaugura por iniciativa do Mtlseu de Arle Moderna com fillJlidades e caractcrísticas semclhantes. cls que I1Ispi~ raram a atividade da m/idade vene.r:iaIJa. Assim como Velleza apresm/a, a um público, 1/a sua maioria europell, f{nr vasto pallorama da arte 1IIm/dial" fazemos votos de ql/e a Bienal de São Paulo realize o ,;tesmo para a América do Sul, OI/de lima vida rica dc talcntos e múltiplas e f·?(fllldas realizações está ansiosa por conquistar se11 fJapel 110 campo da cultura, onde já se distingu·iram testemunhos. definidos e apreciados.
A "Biennale di Venezia" sente-se realmente orgubÃosa em constatar como a idéia de reunir, lado a lado. em nobre .oll/petição, as forçaS. artísticas dos mais diversos países, encontrou um tão digno e apai.'rollado continuador" por que, além de tudo, está convencida de que q1tanto maiores a difUSt-e o cOllhedmento da arte, 1IIaiores a compreensão e a co unhão mtre os povos, que nela se expressam, revelan o SIlO mais autêntica e íntima verdade. Essa verdade livre das angústias e vínculos das l!ecessidades. cot-idian~s, foi mais e mais vêzes. evidenC'iad'a e admi'r!JJa em Veneza; em 1950, tivemos a oportunidade de conhecer també", o retrato artístico do Brasil, atrlJ'lJés da seleção
124
apresentada lia XXV Exposição Internacional da Bienal Venezial1a.
Este ano, a U Biennale di Venezia", por hOllrosa illcu1nL'é~ncia do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Instrução Púb,iw, envia ao Brasil IH/I grupo de artistas italiauos, de idades e tendê1wias diversa9, a fim de que sejalll conhecidas algumas entre as suas expresóões lJi\u'S significa/h'as.
Niío cra possÍ'i.'el - e nem isso era intenção dos organ;::,adorcs brasileiros - apresentar, de uma só VZ:::, tod"s (/(jucles dcsem'oh!imcll!tos que a orle italiana experimelltolt 1!esses últimos cillqiicl/ta alios. LimitamO-lias, então, a seguir /til! critério sclccti'i'o, resermndo-lIos para a próxima Bie1/al Brasileira (l apresclIfaçilo de outros digl/os mestres e artistas. Que a escolha se ca1'acleri=01l pela maior objetividade" demonstra-o o fato de que se parte de artistas de idade, como Carlo Carrà, nascido em 1881, para chegar-se aos 1Ilais jo,!el/s, até Sergio Vacchi, l1ascido em 1925. Assim, represellta1ll0s, através de exemPlos, as características e as _ instâncias das gerações que se sllcedera'm 1/0S últi1/1oS dcs IlIs/1'os.
Faço 'i'otos para que este grupo de obras composta de pil/tura!'. esculturas e gravuras deixe entendei', com suficicnte clarc=(f.. a cllcrgia vital que anima nossos artistas, os q1lais trabalfllllll dClltro de llIn culturamundiaf, le'i'ando a essa a contribui,iio diferenciada de suas li'i'res i/ldividualidades.
AFRO (1912)
GIOVAN:-<'I PONTI
"Presidente da "Biennale di Venezia"
PINTURA
I. NQVO test;imento 1949. desenho. 120,5x90 2: "Passcgg'iata an~he.ológica" - 1951. 70x101 3. O terceiro disparo cta bateria - 1951. 100x70
125
Giuseppe A]MONE (1923)
4. Casa na colina - Monferrato - 1949. 54x65. Carlo Pi~ni. Novara
5. Marinha - 1949. 55x46
Colcçiio particular, /Ililiio
6. Casa na praia - 1949-50. 130x81
Luigi BARTOLINI (1892)
7. O peixe de creme 1948. 55x72 8. Leitor ~10 bosquc de Villa Madama 1951.
62,Sx82 9. O Colecionador - 1951. óleo s/madeira. 66x84
10. Síntese da Via Oslavia. Roma 1951. óleo s/madeira. 75,5x89,5 .
11. Luciana no Lido de Roma - 1951. 97,5x73 12. "Fumismo" - 1951. 71x100
Renato BIROLLI (1906)
13. Moça à jancla - 1947. 63x76. Achil1c Cayellini. Breseia
14. :Moça à janela, n.o 2 - 1947. 6Sx50. Achii1e Ca,"clliai, Bn'sc;a
15. Mulher bretã - 1950. IlOx115
Corrado CAGLI (1910)
16. "Lo ~'icJcciapcnsieri" - 1950. 72xlOZ 17. Escalas crom;Íticas dc Viena - 1950. 68,5x116 18, Moti\'os e idéiéls do 59 1951. l00x150
]26 ..
Carlo CARRA (1881)
19.
20.
21.
22. 23. 21. 25. 26. 27. 23.
Velas no porto - 1924. 52xG7,5. H.')berto Longhi, F!orença Varallo - 1938. óleo s/cartão. 32x42. Carla Carc1azzu, V CIIC.~(! O último banhista - 1938. 107;.;80,5. Carla Cardazzo, Vellc:::a Vitoria - 19·10. 87xú2 Nu fcminina .:..- 1947. 6úx90 Banhi,itas - 1948. 75x60 Deposição - 19-18. 80x70 i\ familia do pcscador - 1950. 65-,10 O rio - 1950. 40x50 ;\ volta da pcsca - 1950. 4,Ox50
Massimo CAMPIGLI (la95)
29. Seis cabeças - 1949. 65x92 30. Quatro tceeuorcs - 1950. 116x89 31. .logo de cartas - 19:.0. 73x92 32. .'\ cantora - 1950. 57x68 33. Bl1Sío - 1950. GOx40 .14. Duas atrizes - 1950-51. 62x80 35. A torre e a roela - 1951. 146x114 36. "Diabôlo" - 1951. 8Jx60 37. Nu - 1950. 61x39
Domenico CANTATORE (1906)
38. Figura de homem - 1937. 70x55. Conde Italo Bottazzi, N M/i LifJllrc
39. O frango - 1944. - 36x49,5. Viccnzo ,\nnella. Nor,i Ligure
40. O galo preto - ]C)-15. 44x55. Gil1lio LimE. a, ROl//a
127
Antonio CORPORA (1909)
41. Composição - 1949. 100x81 42. Rcdesna madrugada - 1951. 70x60 43. Pcsca noturna - t"95.1. 70x60. Lioncllo Venturi,
Roma
FiJippo DE PISIS (1896)
44. Natureza morta na rua Scrvam!<Jni - 1932. 60x73. Virgilio Dali' Acqua, Alih70
45. Porta mágica - 1935. 100x80. Liollcllo Vento ri, R011l<l
46. Rctrato de velho - 1941. 40x37. Colcção particular, V mcsa.
47. Natureza morta com moinho de café vcrde 1945. - 60x65. GaIleria d'Arte Modcrna, V Cllcza
48. Burano - 1946. 50x72. Arturo Dca,D'a, Vel1ezo. 49. Os pússaros empalhados - 1947. 45x55. Arturo
ticular. Veneza 50. Modelo em repouso - 1947. 65x45. Ida Gcigcr,
Vene:::a 51. O turco - 1948. 76x50. Ida Geigcr, Vellcza 52. "La COllrt de Com." - 1949. 49,5x64,5. Ida
Geiger, Vencza S3. Casas em Brllgherio - 1949. 70x60. Ida Geiger,
Veneza
Virgilio GUIDI (1892)
54. Fguras no espaço - 1947. 70x115. ManHo Cappelin, Venezia
55. Encontro de homens - 1949. 70x90 56. Marinha - 1950. 60x90. L;l Bicnnale di Venezia,
Velle::;a 57. Figura - 1950. 70x90 58. Marinha - 1950. 70x90. Berto lforl1cchio, VeJle::;o
128
Renato GOTUSO (1912)
.'9. Trabalhaunr na enxofreira - 1947. 92,5x72 (,O. Camponês em marcha no feudo - 1948. óleo
s/papl'1 forrado de tela. 140:-:68,5
Osvaldo L1CINI (1894)
61. Amalassl1lJta, 11.° 3 ~ 1950. óleo s/madeira . .14x44,S. Cesare Tosi, Milao
/)3. AmalasslIllta, n." 8 - 19.10. óleo s/madeira. 18x32. Cole,ão partin,lar, J[;I""
Alberto MAGNELLI (1888)
64. "Grande voyagc" - 1937. 81x65 65. "Formes rebondissantes" - 1938. 130x97 66. "Assuran<:e répeté" - 1941. 100x8l 67. •. Violence contelllle" - 1944. l00x81 68. "Hellres dn matin" - 1945. I30x97 69. "Invitation" - 1949. 73x60 íO. "Lnmierc oblifjlle" - 1949. 100x81 71. "A\'fc mesllre" - 1950. 100x81 72. Composição - 19+1. I )(i:d31. Coleção particular
Pompilio MANDELLI (1912)
74. Fig-ura em cinza - 1950. 110x75 75. Pai~agem - 1950. 60x80 76. Colina -- 19.11. 65x80
Pietro MARTINA (1912)
77. Paisagem (mineme - 1949. 117x50,5. Gabriele 1farelli, Roma
78. O ateljer -- 1951. T"mpera. 130x129. 71), Retrato _. 1951. Têmptra. 96xl00
129
I
Francesco MENZIO (1899)
80. ;\Iulher !]ue cose - 1951. iOx100 81. :\lulher que faz tricô - 1951 70x100 K? l\'Jtureza morta 1931. óleo s/madeira. 70:dOO 83. Janela e cst:rt11a -- 1951. ()leo s/ma(leira. 127x80
Giorgio MORANDI (1890)
84.. Natureza mor!:r C0111 trapo :llllareló - 1929. (,3x70. l~oherto Longhi, Florell(a
SS. Xatureza morta de obj etos flll violeta - 193i. 76x61.5. Hoberto Longhi, FloJ'i'll(il
M. Paisagem 19.:10. 35x31,5. Hokrto l.onghi, FloreJlça
Ri. Natureza morta com bilha vermclh:l - 19-10. 43,,50. \'isccnde Franco :,! onnont. Mimo
88. :-\atureza morta - 1941. 40,5x47,5. Ricardo JlIcker, JJi!ão
f.,"). Paisagem 1943. 49x53. Coleção particuhr. Miliio
90. Natureza morta - 19-13. 40x.:l9. Ces:!n: Gnudi, lJolonha
91. N atl1reza morta 1943. 50x45. Cokç;'io particuhr. Jliliio
92. :\ atllreza morta 1948. 32x40. Coleção particular. J/ilão
(J3. nores - 1%1. 37x43,5. Robertl1 LI1nghi, Flore1lçil
Mattia MORENI (1920)
94. Barcos nrmelhos - 1951. 70x7S. "Galeria Jl ~rilione", J/ilí'ío
95. No molhe - 1951. 92x74. Gal1ería II :Miliont. Milão
96. Motivo noturno -- 1951. ('5x75. Galleria Il ?\filioue, Miliio.
130
Ennio MORLOTTI (1910)
'fJ7, Solid~o - 1')-19. lOQ,,/9, Guido Sambond. .1!iliio
'):~. Crnnposiçã,) íi.é'l1:·a 19~8, 90x70. C,,<lre Tn,i, :lIi/üo
'.I'J. Composição -. I,)·i'). 90,,70. Sergio Cu lJ1:m i, .I/iliio.
Enrico PAULUCCI (1901)
1fi0. O f",rto - 11);,0 . .'ih72 . 101, ,\ b:'lrra -- --1950. S4"í2
lO':;', \. ela.; - 1951. (,6" 1 (;O
Fausto PIRANDELLO (1899)
)(13. nanhistas c peixes - 19-'19. 71x93 104. Jjallhi,ta - 1930. ()lx81
Mauro REGGIANI (1897)
105. Cc III J>0S i ç:ü', O) - I')SI. 7·1.,80 106. Compo.,iç?10 19 - 19$1. (,3x80
107. Composição 24 - 19.;i. 65x80
Giuseppe SANTOMASO (1907)
10;-;' I ntcri .. ;r cvll1 Cl",ta - 1 9-'17 .. ;í.x/I 100. l'\:lIlir('za Illorta - 19--18. iclx.'i4 110. ):wcb - 1949. 70:;100
Toti SCIALOJA (191ó)
111. Pai,Jgem de Paris - 1950 . .J~x6<) 112. Pai,;agrm de Paris - 1950. 70x4') 113. Xatureza morta - 19'=;1. 50,5x85
131
Luigi SPAZZAPAN (1890)
114. Um santo - estudo - 1945. Têmp~ra c óleo. 36x28. Angelo Stanglino, Turim
115. Flores - 19-11). Desenho - SOx32. _'\ngelo Stangliono, Turi/ll
116. Oficial persa - 1950. Têmpera. lóOxl00.
Sergio VACCHI (1825)
117. Jnterior - 19-19. 115xl70 lI~. I'ais:wc-1ll - 19sn. l1SxlúO
Emilio VEDOVA (1919)
119. O incêndio de Varsórvia n.o 1 -- 19-19. 91x70 120. Imagem do tempo 11.° 1 1951. Têmpera. 95xl30 121. Imagem do tempo 11." 2 - 1951. Têmpera. 95x130
"-"'CULTURA
Ptricle FAZZINI (1913)
122. Hetrat ... de \'a1.:ria - 1933. ~[a(k·i\"a. 60 Pr;nce~:l '.1 argherita Caetani di Bassiano. Rom"
12.1. Figura q(!~ :lilda - 1933. ~~:\(Ieira. 200 12-1. O ka!.) - 1947. Brrmze. 4n 125 . ~f llIhe-r 'cIltada -- 1947. (;e'50. 100 12(;. (jll('(!a <In ranJo - 1950. Gr-sso. 100
Lucia FONTANA (1899)
127. lli"po - 10-18. Tl'H:\rOl:1. 3~ L)~, l":'l1t:lsia esi~ri(:a - 1930, Terracota. 80
~ 132
Berto LADERA (1811)
119. E~cultura - 1946. Cobre. 100.
130. Escultura - 1<)48. Cubre c ferro . .:;1)0
131. E,{"ultm<l. - 1950. Ferro. 120
Giacomo MANZü (1908)
132. D,n·irl - 1930. nrullzc. 60. Paolo Larnpugilani. Jlilüo
133. Susana -- 1942. J~runzc. IS5. Primo 11ineryino. Jlilüo
134. Retratu de Fr,lIlecsca - 1942. Bronze _ 135. Earone Blanc. Jí iliio
135. Seis esbuços de estátua para um portal -- 1943. Bronle 37. Ricardu Guano. Roma.
136. Crilnde ntrato de senhura -- 1946. Urunlc. P,lulil1o ] .;tmpugnal1i. Jl iliio
137. :\lcninu Culll m<l rrcca - J9~6. Brunze. 57. Cív ico )'11\:;cu l~C\-ulh:lla, Trics!e
1.30. Passu de dança - 1946. Brunze. Garcia Victoria Buenos :\ircs
139. Cabtça de minha lllulher -- 19-17. Brunze. ::0. Guido Tadim, HerDa/llo
HU. Busto femininu - 19-18. Brunze. 60. Pa'J!u Lamjlugnani, M i/iio
141. Cardeal - 1918. Brollze. 60 112. Depusiç;lu - J')50. erunze. !LO
LucianQ MINGUZZI (1911)
143. Eva - 1938. Cêra. 175 144. Bailarina japunêsa - 1943. Eronze. 100. I4S. Gato persa - 1949. Brunze. 100
133 r y
GR.'1VURA
Luiígi BARTOLINI (1892)
146. H7. H8. lf!). 15U. 151. 1'=;2. , -, A''''t,).
IS·L 1'=;5. E6.
Bcrholctas embalsamadas - 192-1. :\;;ua-forle. O peituril -- In\). Agu<l-forte Fonte ~a'n G<:1JtJarc'- 1932. Agll<t-fortc Gcncianas na ,:ol111>ra - 1932 .. \gua-fortc ~ludêJo ú espera para pos:!r - 1933. :\glla-fortc .\11118. e E 111 111 a nos husqnc;i - 1'>33 .. \;~lla-fortc O bezollru e a rosa - 1<)39 .. \gua-furtc Síntese ela Via Oslavia. Huma - 19-19 .. \gua-fortc ChaIc-t na prai::t ,h Liguria - 10SU. ;\.~lla-fortc I't;cta ao longo do rio - \950 .. \glla-fort': \'cranistas e111 Cd1c Ligurc - 1950 .. \gua-func
Amoldo CIARROCCHI (1916)
157. P:ti"agelll, cio atclicr de ,\chíllc - 19-19. :\sua-forte JSR. .\s úrvure, da Villa Borghcsc -- 19~9 .. \gua-fortc 15~). A abelha - 1950 - .\gua-iorte 100. /\ csta(:~1O com a viga de f erro -- 1950. :\gua-fortc> 1 (,1. Os amantes da Pi\s"aggiata archeol':'gica 1950 .
.-\gua-iortc 1(,2 .. Os ;J111antcs da Vi:! Valle Del\e Call1cnc 1950.
,Água-forte 163. :\ uto-rctrato - 1950. :\gua- forte J6-1. Veneza - 1930. ,\gua-fortc )(,5. O, amantes ';\lrprccllllidos pelo guarda -- 19::'~ .
. \gua-fol'lc 106. Dclia - 1951. .\gua-iortc
Mino MACCARI (1898)
167. J~l'trato d" pintur ).rüra~li - 1928. Pu!!ta ,('ca 'j(,tl. .-\1egoria --- 1945. Linogra"l1fa 169. :\ última batalha - 1946. Linugravura 170. J ligh Life - 19-16. Um'gravura
134
111. A nova escola ~ 1949, Linogravura 172. Positivista - 19-19. Linogravura 173. Guerra e paz - 1950. Linogravura 174. Champagne - 1950. Litografia 175. 'Menina que dorme - 1951. Agua-forte 176. 13aiJarina, - 1951. .'\gl1a-forte
Giorgi MORANDI (1890)
177. :\:.tlureza morta - 1917. Aguà-forte. ~Iantio Cappelin. Vel1eza
178. País - 1927. água-forte. Romolo Bazzoni, Vene:::a
179. Natureza morta com cortina à esquerda - 1927 Arturo Deana, V cllc:;a
180. Natm-cza morta 19'::'8. Ag-ua-furtc. Arturo Dca-na; V cllcza
H;I, N;ltureza morta 1928. Água-furte. Manlio Cap-pelin, VeJIC:;a
182, Paisagem 1929. .\gua-fórlc. :'\rturo Deana, VCl1c:;u
184. Flores - 1929. Agua-forlc. Arturo Dram, Vel1eza
185. Natureza morta - 1930. l\gua-forlc. Coleção par-ticular, V c/rcza '
ISÚ. Flores, - 1931. Ag\la-forte. ,'\rturo Deana, Vme:::a
Renzo VESPIGNANI (1924)
187. A cOlivaJesct.'!1te - 19-18. Desenho a pena. UmDerto Ortolan, Roma
PiS. Cais 2 - 1950. Desenho a pena 189. Colheita - 1951. Desenho a pena. Gallcria uell'
Obelisco. R01l1a
190. O Gcifador _ .. 1951. Desenho a pena 191. Cais I - 1951. Descnho a pcna. Galleria deI!'
Obelisco. ROl/la
135
Giuscppe VIVIANI (1898)
192. Bati,téI"Ío de Pisa - 1937. Agua-forte 193. Figos c campanário - 1937. Agua-forte (prova) 194. Doces e sementes - 1937. Água-forte 195. )'[dallcia no terraço - 1938. Água-forte 196. Bicicleta e casa - 1940. Água-forte 197. Cão e flores - 1942. Agua-forte 198. Batistério, yela, mar - 19-12. Água-forte 199. ,\Iabastrino c faIna - 1947. Agua-forte (proya) 200. Seis gravuras - 19-17. ,\gua-forte 201. Castanhas e folhas - 19·19. Ág\la-fortc
'!'ono ZANCANARO (19Ó6)
202. O tocador de vitrola - 1942. Água-forte 203. O fósforo lunar ~ 1942. Água-forte 204.. ~Ieu. pai - -19-12. 5.gua-forte 2'05. Os porta-chapl-us - 1942. Agua-forte 206. Santa J ustina de Pádua - 1942. Água-forte 207. Fantasia - 1590. Água-forte 208. Composição - 1950. ,\gua-fortc 209. .. i\Iarghcritoll<l a bifata" - 1950. ,\gua-furtc 210. As obras ua guerra - 1950. Agua-fortc 211. O enforcado - 1950. Água-forte
116
'. Grã-Bretanha
Reprc;,entação organizada pt;r "The BíÍtbh Coum:il"
A C'rti-Brdaillw SOltc-S!' IlUilrada COIll o (oll'i'ite do JillSClt de _lrlc Jledenw úe Sã.o Paulo, "ara participar da I BicHal, e o .. lJritisil COl/llci!", cllwrrc:)ado de seleciOl/ar as obra"' que i/ltc!}ram a representaçiio britâl/ica, /IIal/ifesta ;'C/I si/lccl'o aprêço PI'la coopc.;z'açiio elltusiasta e eficiCllte da 1.:01l1iSS"O urga/li:;adora,
lllfeli::;/Ilwl'e, C01l10 a Bicllal de São Palllo (oincidi" (0111 o fieslh'al da Grii Bretanha, mio fvi l'ossÍFI:I obter, 1''-'r cmpréstimo, (iS obras pertencentes 11 wleçües públicas (1/1 tartiC/llarcs "fi Grã Brt?!úlIlza, nelll cn-;/Í;Jrlllll't (ulllr;blliç"u ({iv numerosa 011 reprcsel1f(/tl:~'a co'i/ta seria de desejar,
.·{ssim sCIldo, o COlllisstlo de Bc/as Arles du .. British Cu ({Ilei!" decidiu ,:i/t·iar 1I/11a peque/1a 1/1oslra, sclaiollada el/tre as obns dispulli~'cis que integram a sua coleção, ql/e f ai formada ({ fill/ de auxiliar o COllse/flo a tornar collhe.. idas, em outros pais,>" as rcali:::açõcs brÜâ/licas 1/V setor elas belas ar/t's, Os trubal1lOs adquiridos pura a coleçt/o, !.fera/mente. srio usados para suplemcntar Olt ~'alori:;(1r ('.\','osiçücs que se }'eali.~am com empréstimos de Oll/ras 1'1'0-
redê/lâas; Ó'sse mudo, li colcção particular do .. JJri/ish Cou/lcil" IUIO pode, por si só, figurar C0/l10 /Ilustra repres'l1tatÍ'i.'a da arte brilti/lica em SCIt conjullto. .t1lém dissu, :i''Ulide parle das obras dessa euler/lU CI1Colltra-se 110
HiU/I1.Cnto, (111 uulras c.r/'usiçõcs fura du pais, de 101 f 01'11/'1
'/'Il', dos trabalhos resta/ltes, foi -impossível selecionar-se i"n aspe(/o represel/latit'o da piulllra úritâl1icu cOl/lemporÚllCU.
Nii" oúslO/ltc, os trillta c 'lllalro lJuadros csevlhidos tara li I lJicHal co/lslituCl/1 bUl1s c.1'cmrlas da ob/'a de cad'l
137
1I11! c.'bs (/,'ti5tas que integram nossa representação. e ilustram ,atos aspectos da. tintura britânicamodcma. Alguns tra')(//I,US indiell1n al!jllmas das origens mais rcc<!ntes da {rudllção 11 IOdc!"lfll , j>rincipal1llcntc OS tra[/aUIOS de Sictcrl, 'l'le foi li fi(JI:ra mais importunfe /IV CO/ll,:ço do sécl/li!. Onlrus, silo 1 ralll1lhos de Gillllllll " Gin:lcr, companheiros de Sickerl, ulém dos quadros de .UlltI!CW Smi/h (o lillicu ill!Jlh relllfllOlle ftW,'c) , di Puul iVlIsh e JJII1/WH Gnll1l. A farle princif'al d,'ssa sclcçiio indui 'll/edru'\" de Gr(/h!l/1 Sufhcrlllnd e Bel/. 'vicho{soll c de certo ntÍmero de ar/isíos uta;:: .Í07'CllS, cuJos trabalho,r;; sllycrcll1 1fl11 drS(,l1·t,·vh.dJ1l1..~llt() fu/uro .•
Tendo sido ;Ii!/,ossr~'cl cJ1'4/iar rtJil JliÍJI!cro suficicI!lr de obras 'IIIC illlstrassel1l tI 'riqllc:::a c a <'Ilricdadc de artistas UIH!U Sdh,'r!o/ld c Nichulsol!, ou quc re,hrescnlassel/l eO/ldiaIII f l/l<'nle a f'intllra britânica moderna cm gera!. a C 01/lissi1(1 d~ Hcfas Art,s {lco'lre" com, s;mf'atia a s"!jcslrlo que tire fui f,'ila /,e!a sra. Yo!a1!dll Penteadu :1{,(lara:;::;u. no se/!lido de que se do'ia acrescelltu,. /I/lW colcçt'io de li/oflrafias tlri.'lillais ,ell/, cúrcs, como conlribuiçiio britâllicil à seção di' ,I;rávuras. Essas {itoilnrfias palllitem ta-se uma idéio mais completa da (Ibm de a/yul/s artistas c, pelo, mellos, indicar dgllllS aspc .. tos da produçüo de! ol,\lros, 11() campo da pinIIrra. f' 01'011/ i/lelnidos trabolllOs de fI cnri ,H 001'1', Joll1/
Pipcr e de vários artistas com mel/us dc quarenta a/lOS 't.k idade.
() .. JJrit;sh COll/1c;l" espera que tallto os quadros (/ ,í,'"O (umo as {i!oyrl1/ias sil''i:am para dar 1/1/10. idéia da ,';Ill{i(/adc da ,'rle britÚl/ica atual, la/llel/tando Ililo fer sido /'ussÍ7.·cl i'tdll;r, I/a alual mostra, li csclIll:cra, que aprcsmta um as/,uto ;!jlto//Ile/lle 'i.'i,.'o C illlportu/!tc da arte britâllica.
"IH. G.C.B. D.S.D., O.E.E., Presidente
do "British Council"
138
PINTURA
T ouos o., quadros desta "eção foram selecionados da UJlcç?'t) do .; Bl'iúÍl Coul1cil", por Sil Eric :'IIaclagan e peiu ~I'. Hcrbcrt Hecd.
Michac\ A YRTON (1921 -)
I. T,;rdc e111 r schia - g147. 100.5x152 C> Lua ch:.,i;], _ .. 1t)..j8. glx122
Edward BURRA (1905 -)
.1. o figo \cnlc - 1930 .. \ollarcb s/papel. 57.,7')
Prunella CLOUGH (1919 -)
Robcrt COLQUHOUN (1914 -)
~. ~J coilla C0111 11m'! cabra de circo IY-!8. 7GxG·l (I. Tecendu pano Jlara fardas - 1t)..jS. 7GxlOl,S
John CRAXTON (1922 -)
7. GaIatas - IY-I7. 7GxlO1.5 g. Pai,:agcl11 gTcça negra rom figuras - 1950.
119,5x15-1
Lucien FREUD (1922 -)
I). j,1Cllina com rDsas - 1947 .. 18. 7Gx1UG,5
Harold GILMAN (1876-1919)
10. Li,ta de compras - Clrca 1912. 61,Sx51
139
Charles GINNER (1879 -)
11. O aquedutu, Bath. 76x66 1
Duncan GRANT (1885 -)
12. 1\ atul'cza murta cum (·stantes de IhT05 - circo -1925. 61xlOI,5
Patrick HERON (1920 -)
13. Cozinha à Iluitc - J950. 76,,63,5 H. Retratu de llerbcrt Rcetl - )950. 76x63.5
Ivon HITCHENS (1893 -)
15. Arvures 110 outono COIl1 colina distante. S3.5x132 16. Lõlgoa CUIlI alg,\s - 19-1ú. 6Zx1OJ,5
L. S. LOWRY (1887 -)
17. Cidadc:J!(lustrial - 01'«/ 1 'J·ta. 63.5x76
Robcrt MACBRYDE (1913 -)
W. Mesa com 1I1,jctlls n." 1 - cji't:a I1}47. 61eo s/mllgno. S'1x46
Paul NASH (1889-1916)
'19. Paisagem ti ruida - óI'm 1938. 61eo s/canâo. S8.5x-lO,5
20. Plata·foJ'Il'" de: salttl , - 19';'3. 81x53,5
Ben NICHOLSON (1891 -)
21. 22. 23.
Relêvu - 1'135. Óleo s/madeira entõllhada. 54,5x80 Natmua murta Zennor Hcad _. 1946 Peixes - 1932. 'Óleo s/madeira. 56,6x6'J
140
W. R. SICKERT (1860-1942)
24. S~lO ~Iar~os de Vel'!eza - cirra 1903. 100,5x151 25. Cic.ely Hay - cir,'1l 1914. (,-Ix77
Matthew SMITH (1879 -)
2(,. Fitzrol Stret'Í, ,n." 2 - 1916. 101,5x76 27. Estra,!a com \"('tttn - \YJisa.g·ctli da COI"lIl.1alh:l
1920. 53.5x65 2S. lXdia hranca IlIlm \":1S0 :t2ll1 J').37. 81.5x(,S
Graham SUT~RLAND (1903 -)
29. Fonn:t de árvOI'e ven\c - 10~0. m.Sx5·1.3 30. P:tlmtira sôhrt' lima pareele - 1948. 31. Grande parreira 11.° 2 - 194R 94x173.5
)ohn TUNNARD (1900 -)
32. Projeto __ o 104(,. 77,5xJO.l :U. ~lf,lHlll1('nl0 - 1047. Oleo/papelão. 43".52
John WELLS (1907 -)
LI TOGRAFI.cl:·;
Robert ADAM (1917 -)
:15. }?':gnras em pf - 194f). 44x33 36. l1ua,; iif!l1raS - 1949. 23x20 :'\7. Fip;t1f:l ~om :irvores .- 19,19, 4CxJl
141.
Brian ASQUITH (1930 -)
:lH. Duas iiguras (primeira nrsão) - 1950. 53x32,5 39. Duas iig'llr:lS (SC'!!'I111<1a versào) - 1950. 4flx32
;víichael A YRTON (1921 -)
'lO. O p:,"tor - 19-t9, 33x.:1./ 41. Criam:a COI1\ Ralr) - I'H9 . .:1,1.5xJ.?,S ~.? .. :-;i(','<I:'" - 19:,0 .. Bx51
Prunell" CLOUCH (1919 -)
-13. .:\:ltllreza morta com per" - ]fi50. IS.5,d~
-1-1. Pbnta l1uma ('stuh - 1950. 3Rx25.5
45. Pai,:tl{C'm geométrica - 19-1'J. 14:d9 4(,. noia -, 1949. 39.:1x22 47. ~lill]() - 19'+9. 19,5x23 .:1~. Rê',L para engnias - 19-19. 35.5x2t, -10. Peixe g'eJcia -- 19.:19. 25.5x32,5
Robert COLQUHON (1914 -)
50. 51.
53. -, :'J-r.
~1111her ;;clltada - 19.:19. 3;)X5x52
)'lnlher co111\gato - 19.:19. 38x26 :\1ari(>f)pü" em Moderna - 19-19. -I3x37 :>'í \\111 l-r com ,;lhr:l - 199'+. 3'h2R Figllr:lS mascaradas (' c;lI':110 - 1950. -I'):d./.5
WiIliam GEAR (1915 -)
55. .:;Ó. 57.
COlllposiç:io UH preto e púrpnr:l - 1950. 5Jx3g
Composiç;t0 - 1949. 40.5x5ó,5 .'\hstrato em verde c :ll1nre1ú - 1950. 51x3x
Robert MACBRYDE (1913 -)
5~. O palhaço - 1950. 53x39.5 59. .. Buffet" com frula - 1950. 2R.5x3il
(,ü. \1 u1her à lHe,:! - 1949. 38:-:.10.5
61. :\ al.me/a morta amarela -- 1949. 2ilx38 (,2. S:to Cri,t!;,,:,,) - jl)-i9. 42x3·1
Kenneth MARTIN 1905 -)
63. c\ ostrato .--- 1930. 32.:'x2G
Henry MOORE (1898 -)
64. F'gnr:!s de :;6 -- 1950. 27x20,5 (;~. Figura, de pé e deit:Hlas - 1930. 2'h23.5
Eduardo PAOLOZZI (1924 -)
(,c,. \farinha - 1950. 34xS3
John PIPER (1903 -)
(,7. \fOIlUIllCllto a Yartoll. Oxford - 1949. 39x.tl
ó.'L Sutton WaldroIl - 1949. 46,Sx34,5 m. 'lImalha de pedra --- 1950. ·1(}x51
Cery RICHARDS (19C3 -)
70. Pianista - 1949. 34,Sx48,S 71. \·fulhl'r ao pi;iIlo - 1949. 39.:x56.5 72. Duas lIIuihcrcs - 1949. 50x39,5 73. 501ll;m.\ awl - 1950. 33,Sx53.5 74. As Sahill:1s - 1949. 4Jx54
113
,. .
Michael ROTHENSTEIN (1908 -)
75. O g-alo - 1950. 46,Sx73 76. Frango 1l11IlH paisagem - 19-+9. 20,Sx40,5 77. POlllhos - 1950. 46.5x74
William SCOTT (1913 -)
í8. Natmcza morta - 19·19. 32,5x44,S 79. l{dr:dl) cle moça - 1949. 4~x32j ~O. Peixe' -- 1950. 3Sx49,5
Matthew SIvIITH (1879) ....,.)
~1. ~atnreza mort:! Ii.o 1 -'- 19-19. 3J,5x42,5
Graham SUTHERLAND (1903 -)
X2. ~fJho - 1949 . .37,5x55 Rl. Formas articnladas - 1950, 30,5x5S,5 g-l. Forma torcida - 1949. 3S,5x56
Keith VAUGHAM (1912 -)
~:5. o co>ittiro - \040. 4~~'(2i)
Denis WIRTHMYLLER (1916 -)
hrian WINTER (1915 -)
~7. O t:atidlU -- 1949. :?5.5x16,5
IH
Bélgica
Rt>pre,,'ut:l"ção organizada pdo Secretariado de Propaganda Artístic3, do :'Iinistério da- Instruçãó PÚhliC3
.,1 participac,io belga à I Bicnal de ,Seio Palllo limita-si' a IIr/istas -,'i,'os. E.;so restriçeio impunho-se, 1':11 primeiro lugar, l~dos limites da me/ragem linear e, depois, pelo fato de qlle o.obra do grande prcC/trsor da arte moderna 110 Bél
'glerr. f ames Ellsar, 1110rto em 1949, é atuallllwte al'po de limo gral/dio.·o lW/IIl'llagem em quatro importalltes nwsells dos Estados Unidos. E' 1'or isso quI' reser-.'amos para o próxima Bienal e cnda dos quadros de todos os artistas d.~.mfll/ruidos - tais como Custm'e de Smet, Nenr; E •. 'enepol'l, facob Smits. FritS' Van Der Herg"e, ClIstm'e Van dc lVoestijll", Valeril/1II De Saedelerr e ol/tros - qlle OSSCl!
tarrrm. de certa forma. as bases da pint1lra crmte11lporfmeo' ,:11 Bélgica.
Essa é dominada. desde o fim da primeira guerra 1I1lm
dial, Pela figura possante de COll.'tOllt Permeke, de '65 atlas tie 'idade e sempre em plena posse de seus dons naturais de artista alldacioso e patético. f/limo sob'rn>i'C'ente da céId,re "escola de Laethem-Saint-Jlartin" e .fundador do J:.rpressionismo flamengo, Ne concllli o ciclo majestoso dos cam!'olleses, dos pescadores da pai,sage11l, do mar e do ctu de Flandres. POIlCOS l~il1to;'es f:"níungos escaparam às il1fluências de Per!1'<el'c, mas, entre os jovenS', tais C07110
Luc Peire, Rik Slabbink. Jan Vaertell e Joseph Zabeall, iJuc herdaram seu. e~tilo. manifesta-se a ''C'ontade de I1'1l1a i'ersonalidade indcpClldente.
ndiJartl T'J'lgat (1879) é considera(lo C01/l0 Ifma das figuras mais características da arte -belga dos dias presentes, SlIa pintura, iJ/gêllu<1mente erótica, sai dos limites d .. 1/1/11Ior, e slla palheta é de lIma estranha riqllezOi d;? tonalidades, Éle é citado. lJl'raÍlilente, ao lado de Jfall Brllsulll1l1/1s (1884). que OCII/,II, atualml'lIte, P01' sell estilo COIIS-
145 ,
tr;iti~'ista, SilO rôr frWlrà e sua colliPosição a·lIs!crá.,tlÍl; lugar de-primeiro planQ,. ' . \ ~ ~ \ '
Elltre (lS surrealista':;; a )NIDlca tonta com duas figllTOS de projcçüo internacioua/: René Magl'itte (1898) c POIII Deh'Ollx (1897), O primeiro ,ou rin HO. a e.1pantar-llos j>or sua imagillaçtio cxtra'i'asautc c pc/a rique,;;a sllrlJrulldenle de suas imagens; o ó'Cg1!l1do ,riou-se 1/1/1. mUI/do à parfl'. Iji/e SilO fantasia PO'<.'OOIl de seres silenciosos, mergulhados 1'/11 1/111 sonho ctcmo. A critica sal/dou llele "o único acontecimento l1a pintllra belga depois do nascimento do expressionismo flall/cngo ", isto é, depois de 1917.
Os pintores que vieram illlcdiata11lellte depois da geraçiio dos grandes pioneiros - H em'i rVoh!ells, TVillem PaCYels, Marstboolll, Villccll c facf]ues Aiaes - COlltilllHl1ll 11 be:'a tradiçilo da piutul'tl lJcllcrosa, a/ta em cô;-es, grara/e . na factura e cheia de cllloções. 0,,- jO'i'CIlS que se afir1ll0/'am depois da Libertaç(io agntl'aram-se em Ui/Ia associação chamada "Jo'i1el1l Pintjl.ra Belga". Herdeiros do expressiol1iS1ll0 flamengo, do surrealismo c do cubismo francês, com lima tendência para a arte abstrata, Lotlis VOlt Lint, Edgard Seauf/ail'e, Gastoll Bertrand, fan Cos e lrlellde/son COIl
tom já entre os melhorcs pintorcs! de 1I0SS0 país. Graças [(. Ult - talento.. à SlUJ -imaginação e à SilO audácia, éles t-taIlSformaram, de maneira radical, (> problema) aa pintura moderna na Bélgica; ·rompo/do com a. forma em.favor da côr e buscando, antes de 11/ais nado, o efeito subjetivo illuis qlU a representação objeth1a. O nível geral da jovem pintura belga é nitidamente mais elevado que aq-uêle M geração precedente, que gerlllinou- à sombra das grandcs figuras de Pcrmeke, DeSmet, Vali Dea Berghe' e, sobrel1ldo, f ames' Ensor. O futuro da pintura be.lga está já assegurado.
Ao conjullto dos quadros, acrescentamos as obras de três gra'uadores e três escultores mais em evidência: Oscar f espcrs. !fue fo;' o fU1Idador da eSCl/ltura expressionista 110
Bélgica,' Charles. Leplae, que se liberto!4 dasinflllêllcias de Despiau, sem nada perder de SilO graça, e Georges Grard, CJtj(!S figuras de mulher l'e#iram uma .sadia sensualidade imr mna plenitude plástica possante e sCllsívela 1mt te1llpo. E1ltre - os gravadores, J osef C autrê, . que cOllstru·iu lima' SÓ
liM reputação <ltra~lés de sua :rilografia expressionista;
146
MarcSêbérin, célebre .por:suas iluSirações delVadas- e 1,11-morís/icas, e, sobre/ildo, FraJ/S Jlasereel, C1tjo 1'ellOme illferuaciOlwl já esfá afirmado, comPletam êsse panorama da arte belga. -
Fica bem mtclldido ql/e os artistás aqui apresl'1ltados foram I'scolhidos em fUtlção do espírito da Bienal de Siio PaI/lo . . -1 Bélgica I:?rra extrl'mameute rica em lall'u/os. poderict org<1lli;;ar 1IIuilos oI/Iras coujuntos da mesma qllalidade. l? o qUt? espe!'(jlllos reali.~ar nas IHturas I'xposiÇÕ,.s 110 Brasil.
Eu. LA);GUI
Conselheiro para a Propaganda Artística. Ministério da Instrm;iio Pública,
Bruxelas
Pintura
Gaston BERTRAND (1910)
1. O hangar - 1951. 65x81. 2. Composição de triângnlos br~,ncos - 19:i1. 81x65. 3. Pintura - 1951. 100x150.
Jean-Baptiste BRUSSELMANS (1884)
4. Volta do trahalho - 1929. 115xlOO. 5. Incêndio em Dilbeek - 1949. 122x1l2. 6. Ir.terior (Dama no sofá) - 1938. 150x150. 7. As gaiyotas - 1930. lOOx80. il. Paisagem - 1935. 122x1l2. 9. A mansard;! - 1939. I 22xll 2. Toni Herhert, COII
II·ai. 10. Retrato de mulher- - 1935. IJOxilO.
P~ul DELVAUX (1897)
lI. Esqueletos em um interior 1943. Aquarela, 85x107. Coleção particular, Paris.
12. A VenllS ao espêlho - 1946. 122xl83. Coleção particular, Paris.
]3. 'As paf.seantes ]947. ti7x183. Coleção pa!"ficUlar, Br11.1"eias.
14. O elogio da melancolia - 1948. p"inel 152x252. Coleção particular, Paris.
15. O museu de o~tcolog'ia - 1949. Aquarela. 57x76. Coleção particular, Bruxelas
Jacques MAES (1905)
16 .. N:\turcza morta exótica - 1950. 80x65 (+ moldura) .
17. O prato de pêssegos - 1950. 18. lvlulhcr e ·flores - 1950. 90x120 (+ moldnra).
René MAGRITTE (1898)
19. A perspectiva amorosa 1935. 100xRO. Robert Giron, Bruxelas.
20. A liberdade de espírito 1948. loox85. "Musée des Beallx··Arts··, C/rc11·leroi.
21. O pão de cada dia. M. Vau Haclen, Brllxt'la." 22. O carnaval do súbio ~ 1945. illlx65. Robert
De Keyn, Brwrclas. -
Antoine MARSTBOOM (1905)
23. Pequ~no jardim. 77x92 "Mllsée Royal des Beaux Arts", Am'crs.
24. Nu. 53,,68. ,. M usée Royal des Beaux-Art~, AJI-'L'crs.
is. Paisagem. 81,,100. Proprie:'.ade 00 Estado B~lga.
Mare MENDELSON (1915)
26.
27.
28.
A lanterna mág-ica - 1950. 81x1oo. Propr.:edade do Estado Belga. Os músicos - 1948. 19Sx97. Propriedade do Estado Belga. Estatuetas no atelicr - 1946. 90,,125. Philippe Dotrcmont, B rllxe/as.
148
29. l\I atureza morta' com frutas /amarélas '- 1.9415. 81xl00. Gtrstave Van Gcluwe, Bm.relas.
30. Nu no atelier - lY46. 130x200.
Wíllem PAERELS (1878)
.31. Retrato - 19.;0. 32. Natureza murta - 19·U. HJOx50, 33. Neve sôbrc o Se na - 1938. 71x7..\. -3..\. "ista de Collioure - 1938. 71x7·1.
Luc PEIRE (1916)
35. .\1l1p:.ro ~ lC;:,SO. SOxiO . .36. J\fliç50 - IY50. 100x150. 37. A viúva - 1951. 130xlOO.
Constant PERMEKE (1886)
38. "Over Permekc" - 1922. Ók'J s/pano. lSOxl')S. 39. Marinha - 19.33. 80xlOO. 40. A vila - 1938. 80xlOO. 41. Cabeça de camponês -- 1943. 70x55. 42. Cabeça de mulher - 1944. 75x55. 43. Paisagem com céu amarelo - lY45. 100~d30. 44. Colheita - 1947. ISOxl00.
Edgar SCAUFLAIRE (1893)
.45. Figura para um conto uriental - 1950. Painel. 120x90.
46. Natureza morta com vaso am'arelo '- 1950. Painél. IOOx80. ,. Museés Royaux des Bcanx Arts de Belgique", Bruxelas
47. Os gatos - I 95U. Óleo s/madeira. lOOx80. Ernest van Zuylcn, Liêge.
'48. Natureza morta com cântaro - 1951. P.fnel. lOOx80.
49. Natl1rcza morta em rosa - 1951, p.ainel. 120x90.
119
Rik SLABBINCK (1'914)
50.
;-;1.
Mu!her repousando - 1950. 130xlOO - K. 'Roremaus, A /l-'i/ers. Natureza morta vermelha - 19-19. lOUxSO. Erneót '-ali Zuylcn. Li,'gc. }o\'em - 1951. 100x80. Natureza llIorta no aleljer ~ 1950. J30xlUO. O 1.'JI1cador - 1950. J.lOxJOO.
Edgard TYTGAT (1879)
55. A galan!e- vencida c o belo caulor - 1927. 73x9Z. Paul Haesarts, Brwrclas.
56. A ;írvore do bem c do mal - 1946. 89x116 . .17. ;\5 Ijuatro donzelas - 194G. 81x1OO. 58. A mulher adúltera - 1949. 81x1OO. 59. As ~cis princesas' - 1949. 73x92. , 60. Viagem sem razão, - 1949. 116x89. Ernest vaI)
ZUylc1J, Liegc. ól. O cllJbanjue de Iíigênia para a ilha do sacrifí- ' "
do - 1950. 130x97 ... Musécs Rovi\uX dcs Beaux-c\rh de Bc\giql1c·'. n/í,x':/as. -
Jan VAERTEN (1909)
6.2 .• A queda - 1950. l00x80., E. Erlen~al!l, ..1117,'crs. (;.L A mulher - J950. SOx100:' 64. A fuga - 1951. lOOx80.
'LQuií; VAN LINT (1909)
65. ~IÚ5ic<1. no illfemo - 1949. lOOxt'O. Gttstave "all Ge-Iuwc, Bruxelas .
. 66. Curiosa metamorfose - 1949. 115x90. Gustavc Van Geluwe, Bruxelas.
67. Composição mágica - 1949. 120xJ05. Gnstave Vctn
Geluwé, Bruxelas.
150
68. Fim da j6rnada - 1950-: Gouadú!"§/!>apH.55xdS. Gustave van Geluwe, Bruxc·as.
69. Cortina5 e luz - 1950~ Gouache· s/papel. 55x65. Gustave yan Ge\uwc, B'·uxelas.
]oseph VINCK (1900)
70. O jardim de meu vizinho - 1949. 63x90. 71. .. Faubourg'" - 1944. 65x78.
72. A janela - 1945. 70x58. 1\1. de Groa!, AI/vers.
Henri WOLVENS (1896)
73. .Marinha cinzenta. JlOx85.,-,." Musée :.«5) B~ux-:\rts", Allvers. . O".
74. Peras já passadas - 1944. 50x71. Philippe Douemont; Bruo.l?/tiJ'.
75. Fiacre sôbre o dique - 1934. 100x . Proptiedade do Estado Belga.
]oseph ZABEAU (1901)
76. Crucificaçã\) - 1947. UnaJit. 100x80. 77. Fcota de quarteirão - 1950. Vnalit.40x60 .. 78. Toureiro - 1950. Unalit. 60x70.
ESCULTU'RA'
Georgcs GRARD (1901)
'O
79. Plenitude - 1948. Bronze. 100, "Musêes Royaux des Bcaux-Arts de Belgique", Bruxelas;
80. Moç" de tranças - 1948. Bronze. 60. .. Musée des Beaux-Arts", Liegl'.
81. Naiade - 1948. 70 ... .\Iusée Royal dcs BeauxArts o,, A ll'C'ers.
151
<)
Oscar JESPERS(1887)
82. Nu de pé - 1934. Mármore, 110. 83. Torso de mulher - 1935. Granito. 78. IH. Turw dc· mulher'- 1933. Granito. 12j.
Carles LEPLAE (1903)
85. 86. 87.
Hcnry - 1940. Bronze 33. Esboço de mulher grávida - 1945. Bronze. 60, UUJt? de mulher grávida - 1946. Gêsso. 81Jx70.
GRAVURA
Jozef CANTRE (1890)
88. 89. 90. 91. 92. 93. 94. 95.
96.
Mark
97. 98. 99.
100.
101.
Dois seres - 1925. Xilogravura. 65x50. Sonho - 1926. Xilogravura. 65x50. A serpente - 1929. Xilogravura. 65x50, Cozinha de feiticeira .- 1932. Xilogravura. 58x47. Agua e o ar - 1934 - Xilogravura. 58x47. l\lúsico da rua - 1935. Xilogravura. 6:lX50. Violinis·ta - 1935. Xilogravura. 65x50. Camponês e mulher casada - 1936. Xilogravura. 75x59. Mulher deitada - 1936, Xilogravufil. 65x95.
SEVERIN (1906)
Os dois Tjalks. Xilogravura . .. Appolo and the sirells", Xilogravura. Esquina de Florença (de uma. vista do seco XV). Xilogravura. Página de título" The Hymn to Aphrodite". Xilogravura. Publ'cano por "The Golden Cockrel Press", LOlldres. Fronstispício .. The Hymn to Aphroditc". Xilogravura.
152
102: Ihrasilustrações para "The Hymll to Aphrodite", Xilogravura.
i03. A lenda da Licor. Xilogravura. lO-L Ex-lihris. Gravura em cubre. 105. Ex-libris. Gravura em cobre.
li'rans MASEREEL ( )
10G. O glutãfJ - 1929. Xilvgravura. 26,4xI9,7. "Cabind des Estampes de la Bibliothcque Royale de BeI-g-íCjue", Bruxelas.' .
107. Acordeo:lista - 1930. Xilogravura. 45,7x31.2. "Cabinet des Estampes de la Bibliothcque Royalc de Bclgi<Jue", Bruxelas.
103. O engenhlúo - 1922. Xilogravura. 26,5x19,3. "Cabinet" des Estampes de la Bibliothequc Ruyale <ie Belgique", Bruxelas.
109. O pugilista - 1921. Xilogravura. 26,5xI9,3. "Cabinet des Estampes de la Bibliothcque Royale de Bclgiquc", Bruxelas.
1 lO. Fumaças - 1920. Xilogravura. 33,7x32,9. "Cabinet dcs Estampes de la Bihliotheque Royale de Bdgiquc", Bruxelas.
1 l1 . A vigia. Xilogravura. 46,2x31.7. "Cah:net des Estampes de la Bihliotheqt:e. Royale de _ Belgique" i Hruxclas. -
112. Desespero - 1930. Xilogravura. 45,8x31,3. "Cabinet des Estampes de la Bibliothcque Royale de BcIgiquc", Bnl.l'clas. .
113. .. Spleen" - 1924. Xilogravura. 45;2x29.' "'C(rl't/itt tlcs Estampes de la Bibliothequc Royale de Bel-giquc". Bruxelils. - _ -
I H. O beijo - 192·f, Xilogravura. 46,8x32,9. "Cabinet dcs Estampes de la n:bliothcfjlle ROY31e de Bel-gi(jl1c", Bruxelas. >t
153
.,
Japão Representação organizada pela Kokn~aí Bunka Shinkokai
\
PINTURA ~'J.
Nobuya ABIl': (1913)
1. .Mitu - 1951 - 96.Sx76,2.
Toyoshirô FUKUDA (1904)
2. Crt<pÍlscnlu IJU pàntanu - Pintura em' papel _ 91,Sxl06.
khiro FUKUZA WA (1898)
3. Aínu esculpindo UI1I llrso de made·ira 122xlOl.
Iwami FURUZAWA (1912)
4. Filha de Plutiío - 104x68,6.
Senjin GOKURA (1892)
"
19[0
5. l\tat,hã de il1yerno na baía - Pintura em sêda - 91,5x78,7.
Kazubo HIEDA (1920)
Ó. Charco - 1951 - Pintura em pàpcl '-- 91,lx68,6.
Kaii HIGASHIYAMA (1908)
7. elsa azul - Pintura em sêda - 71,lx61.
:154
8. A família do g;!to - 108,5x94,4.
Shimmí ITO (1898)
9. Cabelos I!egros -- 1951-- Pintura em sêrla --11·lxlU.
Eizô KATO
lO. Coruja p\'(]uena '- Pintnra em papr-l - 71,1x53,3.
Yasuo KAZUKI (1911)
11. lllleriur - 1951 .- I 22xi6,2 .
Minoni KAWABATA (1911)
1,1. Lapidadur - 1951 - 94,4x68,6.
Yoshinori KINOSHITA (1898)
13. Estalagens do estreito (la HJOutaliha Magomc lllx94,4.
Kibo KODAMA (1898)
H. Natureza I11ôrta -l'illlurà énl·i;edà -'SL3x76,2.
Zenzaburo KO JIMA (1693)
15. 1larinha de Izll - 1%1 - 128x106,5. ; t,' P f :'; .'~~ ;
Setzuko MIGISHI (1909)
166. Flores - 71,lx61.
Saburo MIYAMOTO (1905)
17. Camarões' - 81,3x73.7.
155
Shunko MOCHUZUKl (1893) f,.", 'I
18. Cl-.'sta uc galo - Pintura empapeI 1l4x!08.
Hakuo MORI (1898)
}9. Casa rcruc - Pintura em seda - 1011'%,5.
Ye:shio MORI (1908)
20. ,\ meditação do Orentc 1951 53,3x47
Masanari MURAI (1905)
21. Mauull<l c Santo - 91,5x76;Z.
Yataro NOGUCHI (1899)
22. Pôrto a contra luz (Saseho) 1949 1O~80,3.
Chou OT A (1896)
23. Dctósa da Miscri-cúrdia 114x73,7.
Pintura C}11 seda --
Tatsushiro. TAKABATAKE (1895)
24. Em" Atami Spo" - 108x80,3;
Tatsuo T AKA Y AMA (1912)
25. Mãe e filha - Pintura em seda -'-' I 29x99;1.
Shintaro SUZUKI (1895)
26. Natureza morta 80,3x73,7.
156
27'. PlanQ -:- Pintura em seda l04x78,7.
Y.enji YOSHIOKA (1906)'
:2'.~. Arbustos - Pnlura em ,eela ~ 71.1x66. '
Kazu W AKIT A (1908)
29. Carnaval de crianças 12lx%6.S.
ESCULTURA
Kazuo KIKUCHI (1908)
30. Nú - Bronze - 61,m.
Yoshi KINO'OUCHI (1892)
31. :Mulher sel:ltada - 1951 Terracota ~ 'i'Ui?,
Na'ondo NAKAMURA (1905)
32. Issa, u111 poeta I!aka; - "ladeira -- 43.2.
Takaji SHIMIZU
33. Menina - Bronze 61.
Takezo SHINKAI (1897)
34., Busto de homem velho - 1fa(lei1'3 - 38.12.
Toyoichi Y AMAMOTO (1899)
35. M nlher de pé - Bronze - 33,4.
Yoshitatsu YANAGIWARA (1910),
36. Cabeça dt\ mulher - Bronze - 43,2.
157
Kôhyô EZAKI (1903)
37. Flores estivais 9I.5x106.
1951
Un'ichi HIRATSUKA (1895)
Desmho em papel·
3ª,. N li e Vajracchedikaprajnaparamit:lsutra (ilustr:l-ção de .Satra) - Xilogravura' -- 96.5)(7g.7~
Shigeru HATSUYAMA (1897)
39. Bebendo água - Xilogravura - 99,lxRI,3.
Hide KA W ANISHI (1894)
40. Jardim do 1 ú1l1ulo de lIeian - Xilogravura· 78.7x66.
Tetsuro KOMAI (1920)
41. Fantasia momentânea 50,Rx43.2.
Sempan MAEKA W A (1888)
42. Vendedoras de flores em Kyoto 48,28x43,20 Xilogravura.
Shiko MUNAKATA (1903)
43. Donzela do antigo Japão em qlt;lfro estações J\:ilogravl1ra - 122xll1.
Koshiro ONCHI (1891),
44. Lírica !l.O 11 - Xilogravura - 76.24x63,:<1.
Kiyoshi SAlTO (1907)
45.' Espanto - Xlogravura 76,2x53,3.
158
-, , Sülçci"
Representação orgarúad.a pela Comissão Federal de llel:l$ Artes, Ministério do Interior
]),/ malleira pela qual foi orfJaHi,~ada, a seção SllíÇCl~ di! I nicHal de S,io Paulo dá 11111 apallhado da cOlltribuição da Sílica ao dcsl'll'i.'oh';/IlC/lto da OI·te 1Jwderlla. 111 os , ,iiío. 11m IJlIadro da criaçiio artística. moderna em, 1l0SSO país. Falia, /)01' exemPlo, )'a1l1 Kll!e, 1J1Ie está intimamente ligado " Suiça, se não por .1110 cid[rdOllÍa" ao me/lOS pelo lIasci'1IIell/o', ill1'elltllde e os últimos anos de sua, ~,ida; fllllam, também, os dois artistas dI! "aVallt-[Jl/lll·de". Le Corvflsier e Alberto Giacomelti qlle 1Jivem em Paris. Sobre/lido, a seção suíça não dá 1I';'{l idéia da extllesão qUe o 1II0dmen/o, {ta arte lIão-figurati~'a >IIlcançOlt em nosso país. IV osso, esforço, ao proceder à escolha das obras, tendeu essellcialmel//e a mostrar QlIais são, atualmente, 110 SlIiçac;· nesse. domínio as tClldêncis características e as persollalidal.les mais marcantes.
Soplde Taeuber (I/ascida ('In 1889, 1'111 Davos, e mario 1'111 Zllrich, C1II 1943) está entre aqueles modernos da primeira hora, com Naus Arp, seU marido" com Hugo, Bati, Trisan T::ara e os ollll'os, artistas e poetas que graz'aram /'til
1'oltado U Cabaret Voltaire"; ela foi, em 1916, 1fa cidade de Zllrjrh. uma das criadoras do dadaísmo. J.fas, enqual/fo a corrente principal do dadaL'l/!o de1'el'ia chegar ao SIIrrl'illismo, a arte de Sophie Tae1/bef cOlltiliuou dl'se1l!l'0Ivemlà"st' de lima maneira cOllseqlli'ntc em direção da arte concreta, para atilloi}', finalmente, sobre o 1'10110 de espi.,.iJualióadc pura e 110 sentido dI! mua extrema severidalfc, objr/ú'os pró:rimos daquc!l!s dos ad~ptós do 1l1!0Plasticismo. _,
Parece que essa tendência' à constrllção e geomHrica I~ pa}~ticlllarJlJeutl! adequ-ada ao temperamento dos de ZuricÍl. Porque é.t'Íste. hoje nessa cidade- f'lf,e Sophie ToeI/bel' deixOII In 1926 - l/m dos grupos dI? -combate mClis ativos
159
, . ...... ',
. ~drult~lr~ .. absdlÚfas. Cll/. 1908, elll Wjllierl"lt~i .'t; \~ .. dú'vida, 20 anos mais
. jm'em que SoPhie Tacber: entretanto, o caminho dêssc ar/is!(/., que foi de 1927 a 1929 aluno de c. Ba1l1w'lIs", I}
condu::: com Imui tal resolllç/ío Y arte 1I0,<·a, que êle já se illtegra na 7,pngttarda ilJ,ternaciona!, por C1Ija cansa lI/In iufati.iJtJ.;,c/11lellte como escultor, pillt01', gra'<lOdor,. arquiteto, desl'llhistailldustrial c PIll>1icista. Pertcllcem, 19l1allllcn/c. 110 I)I'!II~O da "A1limlcc" Leo Leupp; (nascido /11 Zurich, 110 ano de 1893) e Richard Pa1/1 Lohl'C (nascido em 1902, em Z1Ir;c"" os quois, 1II/I como pÚltor i' antro como gra,,'ador são partidários da arte cO/lcreta, LoTlu 110 srnt;,Jo lIe m;, r;'ooro$o cOlltra."onlo d«s formas. Leu"p mais 110
lia m/lar/ia e lia !tarmoll;a. . Se, nas composições cle Leo L('II/,pi percrbe-se 1/1IIá
7.';bração pessoal (colltràrialllente à despcrsolla!izaçüo /la ar/I' I'slri/amtul? concreta), esse ele'mc/lto i/Ufi'1'idualisla Si'
reforça 110.1 0'1111'0.1 membros de /'>1111'0.1 agrupamentos. IVal/u Bollmer (nascido em Basiléia, em 1903) saiu (lI' 1/111 'meio fOf'mado em parte de O1'[ista'i) 'i//'>/tados à arte Ct'>1!C1'/'la, em parte de p'intores inclinados ao surrealismo., Ele mesmo I,cllde para a forma absoluta; elltre/01!'!/'>, de.rto/Jr.'-se em suas pinturas e seus quadros em fio lIl' ferr/'> ~;ma sCllsibilillade lírica e um movimento espontâ1/eo qlle la:xllI apfU:eccr, igualmellte, relações interlla~' com a POI'S;/I i';ctáriea de ml/.. Paul Klee. A influência dêsse líltimo sôbre os artistás r/a 1107'/1 geração é aillda mais 1IIatcado em
. OskarDal'i"it (nnscido em 1911, em, ZlwiC'.:I). Sem dlÍ'uida, tôda associaçciode objetos .é banida,. da mesma forma. IIcsse artista; I/'>davia, efeitos da l1Wtéf::i<l, alla!/'>gi,is de tI'IMJimclI//'>.: (' cores despertam a idéia de fôrças lt..~turais qlll' estão em q;iió /w. crescimento dOll/.1I11do orgân.iC(>, I.'a mesma maneira . que 1l0eosmos.
Dafao sur1'calismo não há senão 1/111 paSso. E êssa passo ,iell-o OUo Tschumi (Berna. 1904). Com e!e11lentns do Jlll1tndo I'xterior em três dimellsões, Ne ill'seYe~'e os s/'>nllos tormentosos' que sofre' com lima rl'signaçao 111i'io ell,oleri:::ada, meio jlli11torísticlT.
'Poderíamos a;eresCl'llfar algitns sl/1'realistos de Ba; siléi/I e de LUCl'rlla. Ao lado disso, (I seção sl/'iça IIwstra
160
ainda dois. representantes do 1iiulldo dós jàve/lS artistas, I'articularmente ativos nesse momento. da cidade de La Chaux-de-Fonds, berço de Le CorbltSier. Georges Froide-1!allX (nascido em 1911) e Claude Loewer (1917) volfaram no sentido nos inícios da arte abstrata, a evocações do mundo figurativo. Se eles es'tão geogràficamente mais pró.rimos de Pàris, também o estão' do palito de vista artístico. Em suas composições e suas "mises elt page", (01110 em sUa busca da bela matéria colorida, eles se encOIl/ram com a j07xm Escola de Paris.
HEINS K.ELLER
Conservador do ]l.fuseu de Belas Artes de W'interthur
Membro da Comissão Federal de Belas Artes
PINTURA
Walter -BODMER (1903 -)
1. Imagem em fio de ferro - fio de ferro s/madeira compensada. 70x62x4,5
2. Imagem em fio de ferro. Ho de ferro~/madeira; compensada. 69,8x62x4,2 .
,3. O encarceramento.- 1950. 105x90 4. "Reprise" - 1949. lOOx80 . 5. Em festa - 1948. óleo sjpavatex. 76,8x50 6. Composição sôbrc fundo branco - 1939. 95x73
Oskar DALVIT (1911 -)
7. Desdobramento e partida - 1951. 80xIÍO 8. Desdobramento - 1951. 8Ox110 9. Crescimento - 1948. 85x110
10. Estrutura rítmica - 1951. 93x81
16/
Georges FltOIDEVAUX. (1911 -)
11. A máquina de costura - 1950. 80x131 12. O crânio de porco - 19~O. 80x131 13. Os rebocadores - 1951. l00x80 14. Os peixes - 1949. 92x65 15. Mulher apoiada nos cotovelos - 1950. 73x60
Leo LEUPPI (1893 -)
16. Movimento I - 1950. 87xll0 17. Crescimento I - 1950. 12Ox81 18. Subida e descida - 1951. SOx1l2 19. Desordem - 1950. 87x1l0 20. Transformação - 1950. 6Ox80
Claude LOEWER (1917 -)
21. A sesta - 1949. 130x89 22. Os peixes vermelhos - 1951. 92,5x92,5 23. O papagaio - 1951.5Q;5x115\ 24. N.atureza morta - 1948. 73,5x50 25. Pintura (paisagem de inverno) 1950. 92xl00
Richard PaUl LOHSE(~902-)
26. Tema em duas dimensões. óleos/pavatex'. 50x50 27. Concreção l. óleó's/pavatex. 69,8x69,8 28. Temas lineares emara.-lhando-se (1947). 60x64 29. Quatro temas de metima forma. 64xSO
Otto TSCHUMI (1904 -)
30. Navios abandonados 1945. óleo s/cartão. 43,2x24,4
31. Guerreiro - 1946. óleo s/madeira compensada. 34,3x47,8
162
32. Cão da lua, mais tarde -,1947. 54x21 33. "Matador:" - 1947. 31,7x39 34. "Prospector town (death vaJley)"
';cartão. 51,8x30,7 35. Os acrobatas - 1950. 50x64,8
Sophie H. TAEUBER-ARP (1889-1943)
1947. óleo .
36, Composição em círculos a braços superpostos. 6Sx50
37. Composição em retângulos e círculos, 92x4,5 38. Triângulos' ponto sôbre ponto, retângulo, {jua-
drados, barras. 65x81 39. Seis espaços em quatro pequenas cntzes. lOOxG5 40. E'calonamento. 50x65 41. Linhas de verão. 38x46 (medidas aproximodas)
42. Cons:rução em um círc!J1o. 44x52 43. Construção dinâmica. 35x46 (medidas aproximadas)
GRAVURAS
Oskar DALVIT (1911 -)
44. Preto, azul, branco 43x61
1949. xilogravura a cores.
45. Vermelho, preto - 1950. xilogravura a cores. SOx68
46. Som de trompa (escuro e branco) - 1950. xilogravura a cores, SOx68,5
47. Preto, vermelho, branco - 1949. xilogravura a ,ores, 43x61
163
Claude LOEWER(1917 -)
48. Os cavaletes - 1951. água-forte., 29.7x24,6 49. Sub-bosque - 19SiJ. água-forte. 30x24.5 50. Natureza morta. água-forte. 24,5x29 7 51. "La toilette" - 1948. água-forte. 24;5x29
Qtto TSCHUMI (1904 -)
52. Navios do Mississipi - 1944. litografia. 50x70, 1 53. O gato em pé - 1947. xilogravura. 42.5x60.8 54. O gato louco - 1948. xilogravura. 42x60,8 55. Retrato do artista - 1951. xilogravura. 6lx52,5
1M
Uruguai
Representação or~anizada pela .. Comisiém Nacional de Be1las Artes"
Pedro FIGARI (1871-1938)
1. "Pericon" no pátio da estância. óleo s/cartão. 70xlúO. Museu Nacional de Belas Artes.
2. A casa do governador. óleo s/cartão. 70x35. Mu,seu Nacional de Belas Artes
3. A vida. óleo s/cartão. e,9x39. Museu Nacional de Belas Artes
4. De viagem. óleo s/cartão. 80x59. Museu Nacional de Belas Artes
5. Pic-Nic. óleo s/cartão. 65x80 6. "Candomblé". óleo s/cartão. 62x82. Museu, Na
cional de Belas Artes.
Rafael PEREZ BARRADAS (1890-1929)
7. Rua da aldeia. 64x80. Câmara dos Deputados
8. Operários no café. llOx175. Câmara dos Deputados
9. A anunciação, 68x90. Museu Nacional de Belas Artes
10. A anunciação aos pastores. 68x90. Museu Nacional ne Belas Artes
11. Casa rio com figuras. 89x59. Círculo de la Prensa 12. Gaucho uruguaio. óleo, guache e lápis. 63x46.
Cipriano Santiago Vitureira.
165
Joaquim TORREZ~pA~C;IA (18~7-1949)
13. Rabelais. 38x46. Manuela Pina de Torres-Garcia
14. Peixes. 79xS4. Manuela Pina de Torres-Garcia
15. Construção. 72x79. Manuela Pina de TorresGarcia
16. Construção. têmpera s/tela. 123x72. Manuelo Piíía de Torres-Garcia
17. Pintura construtiva. óleo s/cartão. 75,SxSl,S. Manuela Piria de Torres-Garcia
ESCULTURA
Antonio PENA (1894-1947)
18. Nu de mulher - terracota ISx20. Felicia Costa de Pena
19. Cabeça de criança. bronze. 13x13. F elicia Costa de Pena
20. Rio. bronze. 14x20. Felicia Costa da Pena
21. Niobe. bronze. 14x20. Felicia Cos·ta de Pena
'22. O flautista. bronze. 38x12. Felicia Costa de Pena
23. Flora. bronze. 33x12. Felicia Costa de Pena
24. Cabeça de Hernandarias. bronze. SOx40. Felicia Costa de Pena
25. O lavrador. bronze. 60x30. Felicia Costa de Pena
26. Eralo. bronze. 38x38. "Valter e Amoldo MeerhoH
27. Orfeu. bronze. 40x25. Walter 1oieerhoH
166
GRAVURA E DEsENHO· ." .' -
Antonio PENA (1894-1947)
28. Flautista. desenho a pena. ·Z2x36. Felicia Costa da Pena
29. Mulheres. desenho a lapis. 33x24. Felicia Costa da Pena
30. Cena mitológica. desenho a lapis. 47x63. Felicia Costa da Pena
31. Figura. desenho a pena. 28x40. Felicia Costa da Pena
32. Cena de baile!. desenho a pena. 26x34. Felicia Costa da Pena
33. Nu de mulher. desenho a lápis. 17,5xZ5,5. Felicia Costa da Pena
34. Figuras. desenho a pena. 24x34. Felicia Costa da Pena
35. Ninfa e centauro .. desenho a tinta chinesa. 20x27. Felicia Costa dá ·Pena .
36. Calíope. água-forte. 20xI3,5. Felicia Costa da Pena
37. Descida. água-forte. 20x20. Felicia Costa da Pena
38. Cena de balIet. desenho a pena. 22x30. F elicia Costa da Pena
Holanda
Representação organizada pelo Ministério do Fllsino, Artes e Ciências
E' motivo de grande satisfação para mim, O fato de a Holanda ter aquiescido ao honroso convite dos arganizadores. da Primeira Bienal de São Paulo, para participar dêsse il1rportante cel·tame internacional de arte.
Através dessa participação, com obras de sete artistas que podem ser contados entre os melhores da Hola1Jdá, I!OSSO país tem, pela primeira vez. a oportunidacfe de dar, aos seus amigos do Brasil, uma mostra do ní~!el da arte pictórica holandesa contemporânea.
Espero que as obras expostas, em número forçosamente limitado, despertem liaS visitantes da I Bienal de São Paulo o desejo de 'melhor conhecerem a nossa arte, animando-nos a virem apreciar a nossa pinfura lia própria pátria de Rembrandt. Podem os visitantes do Brasil estarem certos da calorosa recepção que lhes será rese'rvada na Holanda.
O govêmo holandês, com grande prazer, aproveitozt a oportunidade proporcionada pela louvável 'iniciativa do Musett de Arte Moderna de São Paulo para fortalecer os laços entre o Brasil e a Holanda" especialmente 110 setor artístico.
Dr. J. M. I,. Th. Cals Ministro de Estado do Ensino, Artes e
Ciências
PINTURA
Charles EYCK (1897 -)
1. Retrato da senhora S. Nicolas - 1932. 1l0x100 2. A,nne Margit. 80.65. J. Bergmans, Waalwijk 3. O comitê de homenagem 1942. 194x250
168
4. Setubal (Portugal) - J947.. aOJÇ90 ' 5. Retrato do sr. W.G.A':'van Sonsbeek - 1947
200xloo. Govêrno. pr.ovincial . de' Lít)lburgia , 6. "II novembre, fête national e - Paris, 1949"
1949. 80.90 " . 7. O Juramento - 1949. 200x300. Propriedade do
Estado dos Países Babws 8. Retrato do burgomestre van Grunsvell' - 19511-
200x100. Burgomestre van Grunsven, Heerden
Jan SLUIJTERS (1881 -)
9. Natureza morta com tulipas. 132x116. Museu Municipal, A11lslerdan
10. Porto de Rotterdan ~ 1920. 169x45 ,lI. Mulher em frente ao espelho. 130x115. M'tlseu
Municipal, A'msterdam .. 12. Natureza morta com tamancos. 106x126 13. Natureza morta com jarro branco - 1940. 96x 127.
Ministério do Ensino. Artés e Ciêncíils;:Haià
Kees VERWEY (1900 -)
14. Natureza morta. 61x80 15. Auto-retrato - 1948. 61x50 16. Velho. 6Ox56 17. Bonecas russas. 75x97 18. ]eanne. l00x80 19. No atelier - 1951. 200x126
Jan WIEGERS (1893 -)
20. A árvore vermelha. tinta.com cera. 7ox70. Museu Municipal, Amsterdam .
21. Paisagem suiça - 1925. tinta com Cera. 59x72. Srta. G.].A. ten Holte, AmstertlanJ.'
22. Natureza morta com frutas .contra fundo vermelho - 1945. tinta. com cera .. 44x61. Museu Municipal AUlsferda'm
169
23. Passadas mont~nhas da Suíça ,~ 1950. tinta com cera. 45x55
24. ,Pahagem na Holanda Setentrional....:.... 195'0. 54x74 25. O" Treek" -' 1950. tinta com cera. 65x55 26. Jacintos contra fundo amarelo. tinta 'com cera.
68x52 " , 27. Natureza morta com boccalino. tinta com cera.
55x38. DI'. H.E. Tenkink, Amsterdam
H. WIEGERSMA (1891 -)
28. O documento. 112x124 29. Retrato da sra. Wiegersma, em amarelo - 1933.
86x65 30. Mulher com guarda-chuva - 1937. 150x115 31. Auto-retrato com paleta - 1947. 85x65 32. O cantor. 130x92 33. Francisco. 127xlOO
Mathhieu ,WEIGMAN (1886 -)
34. Ridiculizando. 160x96 35. Os três reis. 9Ox90. Sra. t.. de Munck-Éoska;np,
Bloe'mendaal , 36, Jovem com cordeiro'. 82x65. Abadia, Egmol1t 37. Menina com pombos. 82x65 Abadia, Egmont 38. Nu. 9Zx74 39. Nu. 8Ox130
Piet WIEGMAN (1885 -)
40. Campon!ezinha sentada -- 1915. llOx85. "N.V. Bank voor Onroerende Zaken" Amsterdam
41. Paisagem de dunas; 69x94. Museu Municipal, Amsterdam
42. Pai e filho. 110x80 43. Portão em Thorn. lOOx120. "N. V. Bank voor
OnroerendeZaken", Amsterdam 44. Tocador de acordeão. 119x105 45. Bode preto. 60x71
170
Cuba Representação organizada pela -"Visual Arts Se<:tion"
da União Pan-Americana
U ma curiosidade criltiva pela arle universal COíl
temporânea, uma profunda deDoção pelo legado da m'fe espanhola da época colonial na ilha, e uma contag:iante cGlIvivência cal/! a alegria do negro, são os ekmeMos que particiParam 110 criação de mil grupo ativo e' cresce}!te de pintura e11l C IIba.
Assim co·mo podem, notar-se influências euroPéias (princiPalmente da Escola de Paris) na obra dêstes artistas que representam,_ pela primeira ~'ez no Brasil, a pintura cuballa, pode ser encontrada na pr~ocupação formJ:."ta de todos êles, um Profu;,do desdém pelo convencional, pelo anedótico; c unI ódio sincero pelo superficial e turístico.
-Entretanto, encolltrámos, nestas obras, um sedimento CIIbano, lima síntese_ do espírito rebelde, iml'içoso' e i-rÔllico que a mescla racial e o c/im,;J do Itróp-ico criaram em nossa ilha e que já na -musica popular se distingue nttidaml'1lte.
O extenso grupo de artistas de vangttúda a ql.e p.:rfel/cem êstes pintores que representam Cuba 1/a Primeira BiiVlal de São Paulo, surgiu como uma necessidade con.~ra
fi estagnação acadêmica. Des,'e 1821, qW:A1ldf} se furldou a Academia de San Alejandro, eni Haz;ai,a, poucos pm[ll'essos alcançou a arte oficial de Cuba. A Academi;j produziu pintores eficientes, conhecedore,s do ofício, #I,H só os que se rebelamm contra a esterilidade dos prillcípios rstéti .. os que ali Si' oferecem como única possibilidade de cria-
171
o'
ção, conseguiram obter uma dirt:ção saudá'uel para t1 arte nacional.
As primeiras divergênâas sôbrc o academúmo, tiveram lugar, há mais de 25 anos, em Havana. O 11Io~:jl/leI1t!J
progressista cubano, acaba, pois, de apenas transpor a maioridade. Na juventude em que se e1ICOI~tra, deparamos com indícios de qlle chegará a 11111a, vigorosa 1I1(!(uridade não só (I'través da obra dês~es poucos ar(istt1.~ qu.e hoje' s~ apresen,tam no Brasil, como,' també'm, pelo esfôrço tlos jovensqlle cada dia a êles se unem, com novos brios, engrandecendo. assim o campo de projeção da p'intura de Ct.'Ja. Dêstes pintores que aqui a represellta'1II agora, somente Pc· láez e Carrefí·o passaram por mn aprendizado acadêmico Aos outros, podemos chamár de autodidatas . .. Todos, pode-11'10S afirmar, aprelldemm a -investigar por si mesmo nas forinas, lIá luz e lIa côr de sua ilha.
Conl unia formação étttica semelhante à do Brasil, com t/ma atitude igual pela ironia, o otimismo e a alllgre e fmnca eX'pressão humana diante da vida, se àpresentam ês~.:s l~i!l
tores pelO primeira vez na acolhedora terra brasileirLl,
JosÉ GOMEZ-SICRE
Diretor - Visual Arts Section -- L'niã,) Pan-Amenicana
PINTURA
Cundo BERMUDEZ
1. Interior ao meio dia - 1949 -- 78x104. 2. O espêlho preto - 57x77, 4. Retrato de Gertrudis - 1950 - 58x89, 5. Retrato de Júlia - 1950 - 5Sx73,
172
Mario CARRE:li3'O
6. 'Miúsicos cubanos - 1950 - 220x104. 7. Sob o sol - 1951 - 79x104. 8. O Zoológico - 1950 - 61x76.
Luiz MARTINEZ PEDRO
9. Figura com tambor - 1951 - 61eo s/cartii·.) -66x91.
10. Personagem em azul -1951 - 61eo s/cart~o
- 74x98. 11. Figuras de comparsa 195·1 - 81x102. 12. Figura ~ 1950 - 61eo s/cartão - 67x93. 13. Figuras com mariposas - 1951 - 6Ieos/c'l:tão
- 53x78.
Amelia PELÁEZ
14. Natureza morta - 1947 - Gonache - llx90. 15. Natureza morta - 1948 - Gouache- 103x89. 16. Mulher - 1950 ..,.... Gouachc - 105x966.
René PORTOCARRERO
17. Figuras em verde - 1951 - 56x72. l8. Figuras em 'Cinzento - 1951 - 56x74.' 19. Figuras em amarelo - 1951 -'- 56x72. 20. Figuras em rosa - 1951 - 48x626. 21. Fignras em azul ~ -1951 - 58x76.
17.1
'Canadá
Representação organizada pela "National Galll'ry of Cana da" , Ottawa
A arte canadense teve uma longa illfâJJcia, que abrangeu 11m periodo de mais de trezentos a1l0s. Desde seu nasc·imenta, 1/0 séC1tlo XVII, sofreu as sltcessit1as influências da • arte francesa e inglesa, e só neste séwlo deu sinais de maturidade 011 indepelldência. Como os nossos primeiros artistas estavdnr interessado",,, principalmente, nas artes decorativas, a exemplo da escldtura em madeira, adomo e trabalhos em metal, a primeira forte influência 110 campo da pinflura 'veio dos paisagistas ingleses do século dezenove. Não é de espantar-se, pois, que o primei1'0 m01.'imento nitidamente ca1ladense na pintura se tenha manifestado no campo da paisagem. .
Duas importantes figuras deram início, 110- correr deste sécJllo, às. correntes decorat·j'm e representativa,. seguidas, daí por diante, por desen'i/oh'Ímcntos. posteriores, correntes essas quc correspondem, de maneira rwde, respectivamC1lte às e.-rpressões dos elementos franceses e ingleses em nossa popJllaçã-ll. lames Wilson ],f orriü;' émiiora ,angl(J.~anade1ts-e -:IÍveu a maior parte de sua vida em Paris; e represymtott o ideal de decoração apurada, tanfo quanto Jeu amlqo Mat-isse. E' iwturq/ ql/e os. nossos e.-rpoentes da pintf~j'a "pura" de hoje o C1Icare1?1 como um santo padroeiro. Por OI!tro lado, lIfattrice ClIllcn, influente professor em Montreal, frmat"a-se pela· representação na pintura. Conseguiu dar 11m forte sabor regional em suas amplas paisagens, com suas cores claras e brilhalltes. O impulso dado por Cullell foi enltlsiastícamellle recebido por uma 1I0'Va geração de pintores, por voltas de 1913, qúe mais tarde foram conhecidos como o Grupo dos Sete. Seus trabalhos eram dominados por lmra e.rpre~\5ão frallcallll!llfe.regional, 011 nacional.
174
De seu quartel-general, em Toronto, lançaram-se C011l0 exploradores das regões do Camklá:,. até então 1Illll-ca pintadas, particularmente as do austero norte, que eles cOl~siderara11! como a parte mais tipicamente "canadense". O Grupo dos Sete, que incluiu A. Y. Jackson, J. E. B. MacDollald. Arthur Lisnll'r Lau'Ten Harris e F. H. Varley entre seus' membroS' origi';{Iis, e alguns contemporâneos indePClldentes co'irro Clarence A. Gagnon e Emily Carr, exprimiu o espírito de sI/a terra natal, atrav.?s de um tratamento estilizado e muitas vêzes dinâmico de suas paisagens. Essa espécie de pintura dominou a arte canadense 1I0S alias de 1919. os de 20 e os de 30.
Apesar de algumas o'missões inevitar·eis, .a .presente mo::tra representa as principais correntes da pintura canadense de hoje. Três gr01tdes divisões wrgiram por volta dos. dez últimos anos. A primeira inclui os pintol'es pro'iJeniel/tes do Grupo dos Sete. Desenvol~'eram Sita 'maneira regioiwl e muitas vezes audera, por caminhos de simPlicidade e subjetividade, mas mantiveram sua dl?'i->oção pela pintura paisagista. Essa corrente está aqui representada pelós trabalhos de a1ltigos membros' do Grupo .dos Sete, como A.F. Jackson Artur Lismer, LawrenHat'ris e L. L. Fitzgcrald. Entre o; mais jo'uens, Carl Schaefer é ilm exemplo da paisagem regional desenvohoida em linhas mais eSpecializadas e íntimas.
Uma divisão intermediária inclui o número crescente de pintores independentes que ilustram a riqueza e variedade de nossa arte hodiprna. David 1.1ill1e. c01!tempor~neo do Grupo dos Sete, é (11;1'10; •. decorati~,o e eX1lramente sensível em sua arfe. Um tal refinamento de técnica, combinado com uma controlada força de express'ão, pode tambem ser vista em pintres como T-ViU Ogi/vie e Lilliani, Freiman. As versões canadenses. de corrente,s contemporâneas como o abstracionis1/l{/ e o e,rpressionislrro aparecem nos trabalhos de Frifz Bralldtner, Marian ScoU, Molly Bobak e B.C. Binning. Uma tenttltiva de e: .. pres:::ãodo espetáculo' humano de iI1na maneira contemporânea -é feita pór Paraskeva Clark e H enri M assou, fllqltanto Godridge R{)berst e Stanley Gosgrm>e lIti/i.::am slla 111atéria-subjetiz!a prillci-
175
paim ente C011l0' 1/111 meio dereÍtt.terpretação dos velhos problemas de mQ1Hlmentaíiddde e harmonia formal.
Mas, talvez o novo movimento em Montreal seja o mais interessante fenômenos da arte contemporânea. De SItas dllas alas, uma é liderada por Alfred Peitan (infelizmente não represeI/todo nesta coleção), que teve uma dramática volta ao Canadá, em 1940, trazendo cal/sigo todo o elã da Escola de Paris. Entre seus membros, está Jacques de TOll1wlIcour cue foi aluno de Roberts. A outra ala, as a Autonwti,!les,,'i chefiada por Pauf-E'1Ili Bordtlas, e incl1li 11m gnlpo interessante de jovens pintores, dos quais Jean-Paul Riopelle, Leoit Bel/eflel/rs e Albert Dwnollchel estão aqui representados.
Esses movi1lle1!tos são U100 indicação da ferf1êC1ltação artíst'Íca que aumenta cada ano. Um elemento importante 'nesse processo - e issoi1iteressará 1IOSSOS amigos da. América do Sul - é o desp,!rtar do gênio latillO, durll1tte tantos allos adormecido 1111 pintl$ra canadense . .observou-se que a /ltSão dos A1IgI0-sa.-rões com a contribuição dos franceses, pode ser mais fàcilmenJe expresSa lia pintura ollde não há dificuldades de lingua, que na maioria dos outro::! campos. E,' 11a pintura, pois, que nós no (anollá podemos obter lima visão do possível futllro de nossa cultura. Afinal de contas, apenas alcançamos os umbrais de JI(lSsa l:a.tllralidade.
R. H. Hubbard
C011servador de Arte Canadense "National' Art Gallery''', Oitava
Léon BELLEFLEUR (1910 -)
1. Dança dos' afogados - 1950. óleo s/cartão. 81x61
176
2. Dois navios em tempo irtsÚvel -.i 1948. óleo /cartão. 78,7xl22
Molly Lamb BOBAK (1922 -)
3. Um bar em Paris. óleo s/cartiío. 81x61 4. O pequeno Moreton Hall, Cheshire -- 1951. óieo
s/cartão. 30,4x81
Paul-Emile BORDUAS (1950 -)
5. A erupção imprevi-sta - 1950-51. 85,7x147
Pierre. de Ligny BOUDREAU (1923 ,,;-)
6. ~\fulher vermelha - 1950. 45,7x54,5 7. Interior com prato amarelo. 45,7x54,5
Fritz BARNDTNER (1895 -)
8. Cidade à beira do rio. 61,2x76,S
Paraskeva CLARK (1898 -)
9. Barcos em Tadol1ssac - 1946. 92!6x116,8
Stanley MoreI COSGROVE (1911 -2:)
10. Paisagem - 1948. ófeo s/papel. 66xl03. Na-tional Gallery of Canada, Ottawa
, ~_i . t I, . \.': < -.
Albert DUMOUCHEL (1916 -)
.11.. O beijo de Júdas. óleo s/papel. 35,5;';56 12. Os estandartes de pont"as drapejantes .-:- 1950. óleo
s/papel. 53,3x43
177
13. Composição. SO,8x5ú
Lillian FREIMAN (1908,-)
14. ~ruscos de rua
Alexander Young ]ACKSON, C. M. a., (LL: D: 1882 -)
15, EJ:seada de Drywood, Alberta. 64Jx133.3. Do·' miniolJ Gallery, .U ou/real
Arthur LISMER, L. C.D., R.C.A. (1885 -)
16.
17.
"Bush Altar, Georgian .. Bay·· - 1949. óleo s/cartão. 50.8x40,6 Pinheiros negros, Georgl;an Bay" 1950. 66x53,3
Henri MASSON (1907 -)
18. Alegrias de verão - circa 1950. 66xi6,2
David Broce MILNE (1882 -)
19. O trenó. aquarela. 53.3x36,7 20. Torre. aquarela. 53,3x36,7
William Aberneth ÓGILVIE, M. B. E. (19{)1 -)
21. "Dragou Fly'·. aquarela. 33,6x45,7 22. Calmaria após a tempestane. guache s/papel.
SO,8x76,2
. tiS
Jean-Pail\l RIOPELLl(O~2,~ \ f\" ! , 4_,~ , ~. '7' ~ .• ' ~" ]i.
23. Oleo - 1950. 30,6x222. Pi"rre ue Ligny Boudreau, Olta7('a
" Willlam Goodridge ROBERTS (1004 _) ,
24. Paisagem lourenciana - 1950. óleQ s/madeira. _ 62,lxSO,8. Domínion Gallery, 11Jontreai
25. Retrato ne um pintor. óleo s/pano. 60,9x91,4. Dominion Gallery, AfoHlreal
26. Natureza morta. Dominion Gallery, Mon1real
Carl Fellman SCHAEFER, (A. R. C. A: (1903 -)
2'7. Achas queimados,M;:tdawaska - 1949., aquarela. 58,4x40
28. As ruinas do primeiro n1ini5tro. KingslIlere 1947. 58,4x40,6
Marian Dale SCOTT (1906 -)
29. Campo, n.o 4. óleo s/madeira. 60,9x56
Jacq~s Godofrey de TONNANCOU~ (1917 _)
30. Mulher de pé - 1945. 91,4x137
179
f)
,1 ilida qft!' no mlNl/t'nto pr,'sellfe a estética ,lht/walista
careça da t~IJidad( ~,tc SCC lhe,rettmlrcCl!u, e"m. U1H, tcmp-;; 114,
elaborarão a" julgamento (om relação a um!l obra de artt"
,lU ti al'le rc:'rocnlati'l/a de um: pai.s, fm'çoso.é recof~1zeca,
no caso validemo, (! 'LligéllciCl Ii't certos falores determifu1IIIes
da criaJlja: istf) Part:cula-hllcnte naquilo que se 1'efcrl! co
11',<io, O ar'ista dilici11l1C1!te poderá sllbl1'air-se d ·influNI/'ia
poderosa d,l paisagem, li iôtça, tell;l'Íca ,e li sugestão d" milndo eil'(//l1dante,
Jlolltclllias ciclópicas que, com SCII,S ritl/los 'L'aslos, . SI/C!
lrcso/ça o/lrrssh'CI e sI/a e1lergia 'vilal, cstão a.ssiual,mdo
normas e atitudes espirituais; lzol"ibollfes lmnlÍlosos" lIIi
l{!!jl'J1S de sOllho e tO'l'i'dinllOs de eôr que coloe(lltl cOlIslall
tClllm./e problemas téwicos; um sopro de etemidade quc
.mcode o espírito, e 'L'O:;I'S cxtrctClrll1lumas 'e' a1/Jogià 'dó 'meta
físico à/li! eS~lIa.gtim o espectador.
DClí a ra:;ão de ser e a realidade do indo-állle'ricallismo 'Jllif,. SC'/I! cOlrexões, ';;("In, a Ii?ndêucia, 'lIlc,rkalJa ,dos Ri:.xra, Siquciros e Oros~o,. foi" do;;tri'~L 1lCJ paim.i·a· ~;'drmte do bo/h-ia/lo G/!,cmiÍn de Rojas '/!, ação em sua gran.de (l1'te .
• Hoie si/o dl/as os correntes qlt,e dispttiam o predomínio no
campo do plrisíim: ('/ indo-amnicalla, que tem se;, merls a1t9' a.Tor "1/1 .UiTl-i1llt Nlííic.:: dei Prado, inth'pretc admirá~'cl a. h~lIlem e da paisageín altipl.ânicas, esClt/tora que pôs em 1//(l7:iI/lClllo a lII(mtallJra eSfática e dO'HIOII as fÔI:ças imJte
l'iosos da. lerra, para clt/r-llles substância e beleza seI'L'agellJ Oi/. Slla.~ ct'iaçõcs. E a· corrente que se nutre das idéias /'5-rrticas do mrtlldo ocid"I!lal, Irad1f,:;idas nobre1i/Clrte lUl líll
!/!'('/gcm Plástica de á7,tistas de ta/cl/to, como Jtaria Lllisá
.... -,
,de' PddlecO, lcrgcCarras20 NlÍfk::: ,tel Pr~áo eos qlíe. 'i:hn al,ri-ndo camhlhôf': '(?'n~fç\á,Sff~os,\~c1iedos c atravessando JJitdtrJ::1Jl(lItc os abislHo .. ~'~
HENRIQGE S,\XCnEZ ~.\nvAES
Diretor da Escola de Belas Artes, La Paz
PINTUR:\
Hugo ALMARAZ 1. .'\mérica Judia. ? .. Diablada" . 3. Pa;sagcm altiplânica.
Maria Luiza de PACHECO (1920 -) 4, Plenitude - 1951. 75x95. 5. Crioula - 1951'. 4Ox50. 6. ,J)am;a indígena - 19$1, 53,:-.:63.,
Mada Esther Ballivan de PERRIN (1927 -,-) 7. i\Iulhcres do povoado - ] 951. S. Adolescente -1949.
Jorge Carrasco Nú~ez De] PRADO (1919 -) 9. Figuras da planície - 195'1. 100:-;'76. ','
,lO. Os cães '- 1951. lOOx70. 11. Dança - 1951. lGúxiO.
Mario 12. 13. 14.
UNZUETA Deus do vento. I'lorcs' do vale, Huallumhá.
ES,C;VL Tt::I,LI" > ~ ) .: " .' ; : r"".
Madna Núõiez d.eI PRADO 15. "Pacha mama" - granito. 50: 16. .. Amattla" -- granito.. 40. 17. Com a "ida nos ombro.,; - granito. 69,
181
..
PINTURA
Willi BAUMEISTER (1889 -)
1. Gesto cômico - 1950 - Óleo s/pranch:l de iibra 8lx100.
2. Contacto - 1950 - Óleo /prancha de fibra 8lxlOü.
3. Verde - 1950 - óleo s/prancha, (lé fi:~r:\
65x54.,
Alexander CAMARO (1901 -)
4. Co;nposição ~: Óleo s/papel. 69x4..~. 5. Composição - Óleo s/papel - 4Sx69. 6. Composição - Óleo s/paPel - 48,5x68;5.
Werner GILLES (1894 -)
7. Pedreira - 1948 - Óleo s/papel - 32,5x-14,.5. S. O violinista - 1949 ...:..:,' Técnica misü - 45xSí,S
- Sra. Ellcll MomIn; Mllnicl!. . ..
9. K atlll"C7a morta com dois limões - 1949 - T éc-nica mjsta - 44,Sx57,5 - Sra. Ellcll MOI11!11, 1.f1Ouirll.
Georg MEISTERMANN (1911 -)
'-'
10. Natureza morta -1~49 ..t,., 70,s':,"<93,5. lI. Peixe em pé - 1951 :.... 8Oxl02; 1.2 Hocha COIJI conchas - 1951 - 71x100 - C~lli'çii()
parti,clllar.
182,
Einst Wilhelm NA Y 092 ,-)
13. Dança - 1951 - 140x120. 14. l\lúsico - 1951 - 105x70, lS. Hamus de Sternblatt - 1951 90x90.
Karl SCHMIDT-ROTTLUFF (1844 -)
16. ÁITorc morta nas dunas - 1939 - Coleçãú !J:irt;·· cular, Fral/cforl s/:1[Cl/o.
17. Natureza morta.
]ohanna SCHUETZ-WOLFF (1896 _)
18. 1Iulher debaixo de ;Irvores - 19-19 -- Tápeçar:;l - 140x180.
Theodor WERNER (1?86 -)
19. B 16 - 1950 - 81xlOO:
20. Signo - 1950. Oleo s/cartão. 72x10Z. 21. Irradiações azuis. 81 x 100.
Woty WERNER (1903 _)
22. Quadro com trl's anéis - 1948 - Tapeçaria. 54:...50. 23. Festa - 1951 - Tapeçaria - 87x57.
24 .. " L'accent jaune" - 1951 - Tapeçaria' - 78x('3.
Fritz WINTER (1905 _)
25. 26. 27.
"Kommendes lII'. Composição. Composição.
28., Composição.
183
,
1', ,
~::::;~
Carlo HARTUNG (lg()s -) "
29. 30. 31.
Pomba - B"ronzer - 33 (comp.). • C-úmposição - 1947 - ~Iadeira ,- )7,5. Figura: - BrOI17.C "'- 54' (COIUp.).
Carl KNAPPE (1884'-)
32. ~fenino 'llas montanhas - 1943 - Madeiról; lO:? 33. ~a floresta -, )oIadeira - 41,5.
Gerhard MARCKS
34. Cenerentola - 1941 - Bronze - 40. 35'. Moça de camisa - 1945 :.-.- Bronze - 111. . 36. Omoll - 1949 - Bronze - 86.
Ewald MATARt (1888 -)
37 - Galo _ 1950 - Bronze c;;nosaico - 52. 38. Vaca - Bronze - 466 (comp.). 39. Cabeça feminina - :M.-adeira - 21.
Hans UHLMANN (1900'-)
40. Composição - Arame - 100.
, DESENHO E GRAVURA
Heinz BATTKE (1900 -)
41. Arapuca na orla da floresta (d) - 1949 - 47x67, 42. C,idade de cristal CvIn uma linha viva (d) - 19,t')
-.47x67. 43. A ye1ha e a 110Y~~ rua (d) - 1950 -' 45xtií.
'184
I I I
, -ti
'L-~A
r ,.
Hap GRIESHA~E.R (19~ '-),
44. Verão - 1950 - Xilogravura em côres - 92x80. 45. Meio dia - 1950 - Xilogravura em côres -
62x72. ~
46. Achalm - 1951 ~ Xilogravura em côres -'- 8~"iOO.
Johana SHUETZ.WOLFF (1896 -)
47. A árvore da vida - 1950 - XilogTavul'a __ 40,7x47,5.
48. Mulheres com crianças - 1951 - Xilogravur.l e.1J côres - 49,5x46,7.
Hans UHLMANN (1900 -)
49. Composlçao (d) - 1950 - 70,5xl00. 50. Composição (d) - 1950 - 62x68,5.
185
•
Portugál';
Celestino ALVES
1. Paisagem da Beira Litoral - 1946 - O,55x0,46. 2. Natureza morta - 1947 -O,61xO,51.
Antônio A YRES
3. Pescadores - 1950 - 0,81xO,66.
Carlos BOTELHO (1899)
4. Lisboa·- 1951 - 1951 - 0,73xO,54.
5. Lisboa-Panorâmica - 1951 - 1,60xO,97.
Maria Madalena CABRAL
6. Aquarela n.o 1 - aquarela. 7. Aquarela n.o 2 - aquarela.
Carlos CARNEIRO (1900)
8. Interior - 1951 - 0,65xO,54.
Ayres de CARVALHO (1911)
9. Canal de Veneza - 1950 - óleo contraplacado -052xO,41.
Dulce D' AGRO
10. Nú - 19S0 - O,80xO,65.
186
, I
I .
Mário ELOY (1900)
11. Varina - 1,16xO,81.
Estrêla FARIA (1910)
12. Trabalh'o noturno 1949 -- 1.17.xO,f)(J.
Guilherme FILIPE (1897)
13. Mar de· Nazaré - O,64xO,54.
Dordio GOMES (1890)
14. Pintura - 1932 - 0,76xO,67,
Lino ANTONIO (1899)
15. Santa Clara-Lisboa - 1946 - O,56x0,49.
Joaquim LOPES (1886)
. 16. Margens do rio Douro em Convelinhas.
João .MARTINS DA COSTA (1921)
17. Flores e frutos - 1951 - óleo contraplacado _ O,S6xO,46.
18. PIar." Sainl Annré nes Arts - 1950 - O,56xO,46;
Francisco MA YA (1915)
-19. Ida para· o mar - 1949 O,65x(),50.
187
óleo ô/madeira
Jorge OLIVEIRA (1924)
20. Hoje -:- 1950 - óleo-.Unitex 1 ,22xl,15. 21. Quietude - 1950 - óleo Unite·x - 1,22xl,00 .•
Cândido COSTA PINTO (1911)
22. Sem poder deixar - 0,70xO,50. 23. Coisas espanholas - 1947 - 0,81xO,60.
Mily POSSQz..
24. Chaminé em l\'Iorilinho - 1950 - óleo s/cartão -O,7OxO,6() .
25. Rapaz com barrete - 19S:() - gouache-papel O,67x0,49.
26. João Reis Tricana - 1948 - 0,94x081.
Júlio RESENDE (1917)
27. Mulheres' com milhas - 1951 - O,81xO,65. 28. Mulhe·res na fonte - 1951 - 1,12xO.93.
Luciano SANTOS (1911)
29. Nazaré - A Lota - 1946 - óleo s/cartão O.59xO.51.
30. Oratório da Rua Nova-Guimarães - 1947 - óleo s/cartão - 0,58xO,53.
Silva LINO
31. Barcaças no rio Douro - 195{) - óleo-Unitex 0,50xO,40.
188
Antônio SOARES (1894)
32. Jarra com flores - 1949 - óleo s/cartão 0,57xO,70.
ESCULTURA
Salvador BARATA FEYO (1902)
33. José Tagarro - 1931 - bronze - 0,33.
Alvaro de BRltE (193)
34. Cabeça do pai do artista - bronze - 0,44.
Antônio DUARTE (1912)
35. Eça de Queiroz - 1950 '- bronze.
João FRAGOSO .(1913)
36. Jovem de Castela - 1947 - bronze- - 0,40 .
. Delfim MA Y A (1886)
37. Na Leziria - bronze.
J. MARTINS CORREIA (l!nO)
38. Camponesa - 1941 - bronze - 0,40.
Maria Amélia CARVALHEIRA DA SILVA
39. S. Lucas - 1951 - bronze patinado - õ,54xO,25.
189
o
· ,- ,-
GRAVURA
Aires de CARVALHO (1911)
40. O Paço de Mafra - 1951 - Ponta sêca e monotipo - 0,88xO,60.
João de SOUSA ARAUJO (1929)
41. A Música - 1951 - papel - 0,61xO,50.
Guilherme CASQUILHO
42. Gravura - 1951 - papel - 0,90xO.70.
VITORBHECHERET
1. Torso·- 1939. bronze.
2. :Morcna - 1951. gesso.
3. Luta de imlios Kalapalo - 1951. terracota.
4. Indio e a Suaçuapara - 1951. terracota.
5. Morte do chefe indio - 1951. terracota.
6. Drama da ilha Marajoara - 1951. terracota.
7. Mãe terra - 1951. terracota.
8. São Francisco - 1951. ttrracota.
9. Virgem e o menÍ!lO Jesus - 1951. te-rracol à .
19U
Argenfina
Represent<lção organizada pelo Instituto de Arte MOllcrn:l
de Buenos Ares
PINTURA
Hans AEBI
I. Composição - 65.x100.
Héctor BASALDU A
Li. Mulher de vermelho - 78x100.
Antonio BERNI
3. Figura - looxeo.
Picrre de BERROET A'
4. Gatos - 112x8S.
Bernard BOUTS
5. Wikita - 89xlOS.
Horacio BUTLER
6. Os pescadores - lOOOx80.
Juan Carlos CASTAGNINO
7. D. Nati - 75xll0.
191
Ger~ine DERBECQ
8 - Anunciação _ 120x85.
DIOMEDE
9. Figura - 87x67.
Vilma DUSTIR
10. Pintura - 91x665.
Raquel FORNER
11. O rei da Fome - SOxl0S,
Vicente FORTE
12. Os pescados - 66x107.
Sara GRILO
13. Figura - lOOxSO.
D. Victor MAGARIíiíOS
14. Pintura - 9Ox70.
Luis Gowland MORENO
15. Igreja de Santa Rosa - 74x9S.
Antonio Fernandez MURO
16. M.oinho de café - llOx90.'
Miguel OCAMPO
17. Bichos de luz 97x84.
192
j
Juan OTANO
18. Pintura - 91x65.
Homero PANAGIOTOPULOS
19. Natmeza morta - 77x65.
Juan BalIester PENA
20. A estancicira
Orlando PIERRE
63x91.
21. As gôndolas - 100x120.
Juan deI PRETE
22. Composição abstrata - 104x50.
Fernandez de los REYES
23. 'Fmncisca ídolo - 100x77.
Armando SICA
24. A lua negra - 112x78.
Raúl SOLDI
25. . Figura - 102x88.
Carlos TORRALLARDONA
26. Composição - 97x93.
Bruno VENIER
27. Arlequim - 65Gx85.
19.1 •
"- '; !,~,,~~' ~ ''''', .~ ,
ESCULTURA
Alfredo BIGATTI
28. Composição funerãria - 50x52.
Carlos Garcia GONZALEZ
29, Jovem - 2~x43.
Pablo Curatella MANES
30. Terra argentina - 100x65.
Manuel F. TEIJEIRO
31. Mãe à j;anc1a.
GRAVURA
Bernard BOUTS
32. A bela - 47x56.
Bruno VENIER
33. A italiana - 62x81.
/
RepúbLica Do,ninicána
EIsa DI V ANNA SARUBBI (1927)
1. Troncos
Joseph FULOP (1898)
2. As ?lf.onfitas.
Jose GAUSACHS ARMENGOL (1889)
3. Moça de- perfil - gO'uache. 4. Moça. comovida, C0111 flores gouachc.
Paul GUIDICELLI PALMIERI (1918)
S. Fantasmas. 6. A mer1sagcm dos Cemis.
Gilberto HERNANDEZ ORTEGA (1923)
7. Carregadoras - óleo.
Andre MOUNTA (1911)
8. -As pequenas freiras. _ 9. São Francisco.'
Marcial Emilio SCHOBORGH JAVALERA (1931)
10. Tamboreiros óleo.
195
-,; r,', ~~ < .. ~.o; . -,,', , "t, "I
/
José VELA ZAME'fTI (1913)
11. O palhaço mulato - duco
Celeste WOOS Y GIL (1899)
12. Jovem sentada - óleo.
)')(,
Haili Representação organizada pelo "Foyér des Arls
" P lastiql1es"
PINTURA
Dieudonnê L. CEDOR (1925)
1. Depois do trabalho -1951 - 91,4x60,9,
Spencer DESPAS (1925)
2. O corte - 1951
Dênis i!:MILE (1919)
AquarcIa - 25,4x35,5.
3. Angústia - 1951 - 58,4x7~6.
Joseph EUSTACHE (1923)
4. Estudo - Aquarela - 27,9x35,5. 5. Estuldo - Aquarela - 27,9x35,5.
Rene EXUME (1929)
6. O tamboreiro - 1951 - 61eo s/cartão - 60,9x50,9.
Enguerrand GOURGUE (1930)
7. Visão -:- 1951 - 6leo s/cartão - 40,Gx50,8.
Joseph JACOB (1924) f" . • ~
8. Sessão de youdou - 1951 - 55,8x71,J ..
197
..
! I
Alexandre JEANTY O~33) , '.
9. Recanto de Bizoton 1951 Aquarela' 55,8x38,1.
10. Paisagem - 1951 - Aquarela 27,9x30,4.
Emmanqel JOLICOEUR (1929)
11. Família camponesa - 1951 - Têmpe:'a --29,2x36,8.
Luckner LAZARD (1929)
12. A fuga - 1951 - Aqu2.rela - 36,8x25,4. 13. Vendedor de, peixes 1951 - 5Q,8x60,9.
Gabriel LEVii:QUE (1926)
14. Tecelagem - 1951 - Óleo s/cartão - 50,8x60,9.
Lusimons MERELUS (1925)
15. Corte dé cana - 1951 - Aquarela - 31,7~Z8.5.
Max L. PINCHINAT (1925)
16. As duas cabeças - 6O,9x72,1.
Elzire MALLEBRANCHE PINCllINAT (1919)
-17. Ret,rato - 1950 - 40,6x50,8. ,'- ' ..
Denis VÉRGIN (1928)
18. Acalanto - 1951 - 60,9x76,1.
198
... .-1
(
DESENHO
Spencer DESPAS (1925)
19. Peixes - 1951 - Nanquim s/papel - 22,8x30A.
Rene EXUME (1929)
20. Antepassado 27,9x31,7.
Lucien PRIClj: (1914)
1951 - Nanquim s!paI;el -
21. A família - 1949 - 27,9x36,8. 22. Mitologia - 1950 - 34,2x51,4. 23. Estudo - 1950 - 36,8x50,8.
199
•
•
REPRODUÇÕES
NOTA - Em virtude do atraso na remeSsa do material de di1.'lflgação, deixan-l. de fig1/rar reproduções de "-'árias países repre· sentados na Bienal.
•
ERASIl
Portinari - Cangaceiro •
BRASIL
~asar Sega II -- Painel do TrÍptico "Os Condenados"
BRASIL
Victor Erecherct - S. Fr.=ncj~co
BRASIL
Bruno GiorgÍ -- Composicão n." 3
BRASIL
Maria - O Ímpossí,'el
FRANÇA
Picasso - Femme repOS8t1t
FRANÇA.
Felix L2bi::,s? - fvJanhas de IpanEma
FRANÇA
Robert Couturier - Joven
ITÁLIA
Giorgio Morandi --- Natura morta
ITÁLIA
Carla Carrá ~ Banhista
GRÃ-BRETANHA
Sen Nicholson - "StilJ Li/e, Zennof Head"
GRÃ-BRETANHA
}ohn Tunnard - Projeto
GRÃ-BRETANHA
John Wells - Paisagem
- BI~LGJCA
Cí'!I.<.;!éJIJt Perr]1f'k(, ..
BELGTCA
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BÉLGICA
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