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9 1.Introdução O presente relatório tem por finalidade registrar a prática desenvolvida no Estágio Supervisionado em Informática, do aluno Leandro Cavalari, do Instituto Federal Catarinense - Campus Sombrio, no período de 08 de maio de 2008 até 25 de maio de 2009. Foi realizado em forma de Projeto intitulado “Projeto de Microbacias”, elaborado pelo CIEC e EPAGRI, visando colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso Técnico em Informática com Habilitação em Desenvolvimento de Sistemas. O estágio foi desenvolvido no Instituto Federal Catarinense, Campus Sombrio. As cinco turmas eram constituídas por pessoas da comunidade local e cidades vizinhas. Cada turma possui de 20 a 25 alunos. As aulas eram ministradas duas vezes por semana, com duração de 3h/aula, totalizando 40h/aula por turma. O pressuposto básico é de que informática é um conteúdo tão importante quanto os tradicionais do Ensino Fundamental e Médio: a língua materna, a Matemática, as Ciências, a Historia, a Geografia, as Artes, a Educação Física e a Língua Estrangeira. Por esta razão, merece uma atenção especial, no sentido de que é preciso desenvolver um projeto específico de aprendizagem. Outro fator importante é de que a Informática insere-se como conteúdo, tanto como forma de um conjunto de informações que permitem o seu domínio, como também no sentindo de uma habilidade, de uma ferramenta básica, semelhante à língua materna e à Matemática, que se inserem na aprendizagem dos outros conteúdos, como por exemplo, em trabalhos com textos em Historia ou Biologia, ou o uso do cálculos matemáticos em Geografia ou Física. Assim, a Informática requer um aprendizado dos recursos: o funcionamento da máquina, dos programas de uso em criação de textos, de cálculos, de desenhos e acesso a internet. Embasado nos argumentos teóricos a transmissão dos conteúdos foram na seguinte ordem apresentados aos alunos: os primeiros periféricos que são mouse, teclado, monitor, gabinete e também o estabilizador também chamados de Hardware; logo os programas que são os editores de texto Word ou Writer, Power Point ou Impress, planilha de cálculos ou calc que também são chamados de aplicativos entre outros. O aproveitamento dos alunos será medido através da análise dos exercícios propostos nas aulas.

1.Introdução - Informática | By Leandro Cavalari · são os editores de texto Word ou Writer, Power Point ou Impress, ... Vírus cavalo de tróia, que é o mais famoso. Em informática,

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1.Introdução

O presente relatório tem por finalidade registrar a prática desenvolvida no Estágio

Supervisionado em Informática, do aluno Leandro Cavalari, do Instituto Federal Catarinense -

Campus Sombrio, no período de 08 de maio de 2008 até 25 de maio de 2009.

Foi realizado em forma de Projeto intitulado “Projeto de Microbacias”, elaborado pelo

CIEC e EPAGRI, visando colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do

curso Técnico em Informática com Habilitação em Desenvolvimento de Sistemas.

O estágio foi desenvolvido no Instituto Federal Catarinense, Campus Sombrio. As

cinco turmas eram constituídas por pessoas da comunidade local e cidades vizinhas. Cada

turma possui de 20 a 25 alunos. As aulas eram ministradas duas vezes por semana, com

duração de 3h/aula, totalizando 40h/aula por turma.

O pressuposto básico é de que informática é um conteúdo tão importante quanto os

tradicionais do Ensino Fundamental e Médio: a língua materna, a Matemática, as Ciências, a

Historia, a Geografia, as Artes, a Educação Física e a Língua Estrangeira. Por esta razão,

merece uma atenção especial, no sentido de que é preciso desenvolver um projeto específico

de aprendizagem.

Outro fator importante é de que a Informática insere-se como conteúdo, tanto como

forma de um conjunto de informações que permitem o seu domínio, como também no

sentindo de uma habilidade, de uma ferramenta básica, semelhante à língua materna e à

Matemática, que se inserem na aprendizagem dos outros conteúdos, como por exemplo, em

trabalhos com textos em Historia ou Biologia, ou o uso do cálculos matemáticos em

Geografia ou Física. Assim, a Informática requer um aprendizado dos recursos: o

funcionamento da máquina, dos programas de uso em criação de textos, de cálculos, de

desenhos e acesso a internet.

Embasado nos argumentos teóricos a transmissão dos conteúdos foram na seguinte

ordem apresentados aos alunos: os primeiros periféricos que são mouse, teclado, monitor,

gabinete e também o estabilizador também chamados de Hardware; logo os programas que

são os editores de texto Word ou Writer, Power Point ou Impress, planilha de cálculos ou calc

que também são chamados de aplicativos entre outros. O aproveitamento dos alunos será

medido através da análise dos exercícios propostos nas aulas.

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2.O Conteúdo programático • 1 – Microsoft Windows XP • O que é um Windows XP?. • Área de trabalho • Menu iniciar, mouse, teclado as principais teclas de atalho • Maximização, minimização e fechamento. • Organização da Área de trabalho • Obtendo a ajuda do Windows XP • Saída do Windows XP.

2.1 – Pastas e Arquivos • Criar pastas • Nomear arquivos • Localização de pastas e arquivos

2.2 – Multimidia • Requisitos Mínimos • Ajustes de volume • Salvando pastas e arquivos em Cds

2.3 – Internet • Conceitos básicos da internet • Mozila Firefox • Criar e-mail • Anexar arquivos • Enviar e-mail • Conhecendo o MSN meio de comunicação pela internet • Orkut • Acesso à pesquisa na internet

2.4 – Writer – processador e editor de texto • Barra de ferramentas • Barra de formatação • Salvando um arquivo • Digitação • Inserindo figuras • Formatando caracteres • Formando parágrafos • Inserindo tabelas • Configurando pagina

2.5 – Impress – apresentação de slide • Inserir figura • Formatar layout de slides • Painel de tarefas • Paginas mestres • Animação personalizada • Reproduzir • Exibição de slides

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No decorrer das aulas os alunos tiravam suas dúvidas e por muitas vezes à dificuldade

de aprendizagem era visível e para manter o bom andamento das aulas e para que a que a

meta do professor fosse alcançada era necessário que os alunos tivessem confiança no

professor para que as aulas seguissem produtivas.

Sempre surgem perguntas dos alunos para o professor, e este deve considerar e se não

souber responder no próximo encontro deve trazer a resposta para que o aluno possa fica grato

entenda a questão.

Aqui algumas fotos que identificamos os principais componentes de um computador

Figura: 01 periféricos As aulas eram sempre revisadas das anteriormente para que os alunos pudessem

entender melhor o conteúdo dado. Hoje o pessoal procura o cursos básicos para poder

entender melhor o meio de comunicação pela internet, também hoje sem um curso de

computação para ser empregado tem que ter um curso básico e apresentar um certificado,

então à procura é muito grande aqui na escola e é gratuito todo o curso. E isso é muito

gratificante para mim, levar meu conhecimento para essas pessoas.

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2.6 O uso da Internet

No curso de informática, hoje, inclui obrigatoriamente o uso da Internet. Há cincos

anos, a Internet era pouco usada nas escolas como parte do projeto de Informática. Apenas

algumas escolas privadas privilegiadas e as poucas escolas publicam utilizavam seus recursos.

Hoje, ao acesso à internet é um recurso fundamental no trabalho de aprendizagem e na

busca de informações utilizadas sobre qualquer conteúdo. A navegação na Internet tornou-se,

no trabalho escolar, um meio de superar o envelhecimento das informações resultante das

mudanças muito rápidas que ocorrem no mundo contemporâneo.

Mostramos também que internet tem que ter muita segurança, porque tem muitas

pragas virtuais como, por exemplo: Vírus cavalo de tróia, que é o mais famoso. Em

informática, um vírus de computador é um programa malicioso desenvolvido por

programadores que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e

tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios.

O computador tem que estar sempre atualizado com os antivírus, para que possa ter

mais segurança nas navegações quando usar a internet ou clicar em link suspeito.

Figura: 02 Vírus cavalo de Tróia

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2.7 DESKTOP OU AREA DE TRABALHO

Tela Principal do Computador

Ao ligarmos o computador, uma tela nos é apresentada, contendo uma imagem e

alguns botões. Esta é chamada de Área de Trabalho ou Desktop e seus principais itens são:

• Ícones : significam atalhos e nos direcionam de uma maneira mais rápida para os

programas que desejamos. Eles são representados por um desenho e um texto;

• Barra de Tarefas : é a barra mais importante do computador. Nela são exibidos

todos os programas (aplicativos) que estão abertos. Nela também encontramos o botão

Iniciar que ao ser clicado exibe uma lista de opções inclusive a de desligarmos o

computador;

• Papel de Parede : é a imagem exibida na tela principal. No exemplo abaixo temos

a imagem padrão, contudo podemos colocar o que desejarmos até mesmo fotos.

Ícones

Papel de

parede

Barra de

Tarefas

Figura: 03 papel de parede Windows

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3.0 APLICATIVOS EDITORES DE TEXTOS WRITER

O BrOffice.org Writer 2.0 para Windows/Linux e outras plataformas é um poderoso

processador de textos, muito parecido com o Microsoft Word, sendo integrante do pacote de

aplicativos para escritório BrOffice.org 2.0. Ele permite a criação, edição e manipulação de

diversos tipos de textos, permite também o uso de figuras, planilhas e gráficos do

BrOffice.org Calc, que é muito semelhante ao Microsoft Excel, e pode ainda preparar textos

para serem usados no BrOffice.org Impress, ferramenta muito semelhante ao Microsoft

PowerPoint, também integrante da família BrOffice.org.

Figura: 04 Editor de Texto Writer

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3.1 APRESENTAÇAO DE SLIDES IMPRESS

O OpenOffice.org Impress é um programa de apresentação de slides ou

transparências similar em capacidades ao Microsoft PowerPoint.

Figura: 05 Apresentação de Slides Impress

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3.2 ALGUMAS FOTOS DO ESTÁGIO

Figura: 06 Alunos da Escola Irmã Inês Ocliari

Figura: 07 Alunos da Escola Irmã Inês Ocliari

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3.3ALGUMAS FOTOS DO ESTÁGIO

Figura: 08 Alunos de Jacinto Machado

Figura: 09 Alunos de Jacinto Machado

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4. Conclusão

Durante a formação no curso Técnico em Informática com Habilitação em

Desenvolvimento de Sistemas há informações e estudos acerca dos métodos, técnicas e meios

de ensinar, porém é nesta etapa final que a prática nos mostra efetivamente para que serve o

que aprendemos e a importância dos nossos longos anos de estudos, como cita Rubem Alves,

“Conhecimentos são extensões do corpo para a realização dos desejos” (Rubens Alves).

Adquirimos e construímos conceitos e pensamentos, nos tornamos mais críticos,

reflexivos e politizados para que de forma competente nos tornemos cidadãos com formação

política e social. Assim teremos a capacidade e a consciência de repassarmos estes preceitos

aos nossos educandos ao longo de nossa vida profissional.

Esta visão defendida e aplicada no decorrer do projeto intitulado “Projeto de

Microbacias” aborda a importância de unir: educação, homem, sociedade e tecnologia através

de uma linguagem acessível. Desta forma acredito que o aluno passará a criar e não

meramente reproduzir o saber do professor, que servirá de mediador, facilitador para o

encontro com novas descobertas, segundo Paulo Freire, “A prática na sala de aula não pode

estar voltada apenas para a transferência de conteúdos, deve possibilitar a

construção...”(Freire).

A atuação como docente tem muito a nos ensinar, tanto no âmbito profissional como

na vida. Conhecemos pessoas distintas e aprendemos a enxergá-las e respeitá-las desta forma,

indivíduos repletos de culturas e saberes, pessoas em processo de formação, inacabadas como

nós e receptivas a novos conhecimentos.

Proporcionar o contato com o “computador” é apresentar parte do universo a ser

construído por estes alunos, uma nova perspectiva traz consigo uma nova cultura, um mundo

novo a ser descoberto o que favorece indagações e criticidade.

Por isso, em meus planejamentos procurei utilizar uma metodologia que propiciasse

aos meus alunos uma integração com mundo trabalhado: a tecnologia e seus benefícios.

Através da Informática, busquei capacitar os alunos nas habilidades básicas em trabalhos que

necessitam o uso do computador e de seus programas, sem deixar as aulas repetitivas.

Com a experiência de ensinar aprendi muito, estive em contato com realidades

distintas, porém que conviviam muito bem. De acordo com Paulo Freire, “Ensinar inexiste

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sem aprende (...)” (Freire). O esforço dos alunos em comparecerem nas aulas ultrapassando

todas as dificuldades, as superações que pude presenciar o estímulo que passavam um ao

outro e estendiam a mim, o grande interesse pela informática, embora alguns nunca tivessem

tido acesso ao uso de um computador, e o respeito e a valorização do meu trabalho serão

lembranças que acionarei quando estiver planejando uma aula novamente.

Sendo valorizados aprendemos a valorizar, e isto é mútuo no processo de ensino-

aprendizagem. Coloquei muito carinho no material oferecido aos alunos e no contato que

tínhamos todas as semanas, pois também enfrentei algumas dificuldades para concluir o

estágio. Desta forma a garra e o incentivo que os alunos me passavam me foram essenciais.

O ato de “lecionar” proporcionado pelo estágio é fundamental, pois ao concluirmos

esta etapa medimos nosso interesse e capacidade de atuação na prática. Entendo que

“melhorar-se” é sempre necessário e inevitável quando gostamos das nossas atividades

exercidas. Por isso a conclusão do estágio significa apenas o “começo”, que deve ser

aperfeiçoado, prazeroso, além de focalizar-se no ser e em suas percepções.

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5-Referência:

João Ribeiro Professor Fundador e ex-diretor do Colégio Galileu Galilei e do Centro de

Estudos Pedagógicos Galileu e Galilei.

LUCKESI, Cipriano C. Planejamento e avaliação na Escola: articulação e necessária

determinação ideológica. Idéias (FDE), São Paulo, n.8, p.94-105, 1992.

PIMENTA, Selma G. A construção do pedagógico na Escola de 1º grau. Idéias (FDE), São

Paulo, n8, p. 17-24, 1992.

CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação e Cultura. Raízes e Asas. Fascículos

4 . São Paulo, 1994.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. A Construção da Proposta Pedagógica da

Escola. São Paulo, 200.

LEVY, Pierre – “Educação e Cibercultura”, in Cibercultura, Rio, Edições 34, 1998.

LEAO, Lúcia – O labirinto da hipermídia, São Paulo, lluminuras, 1999.